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Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


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Desculpa a demora Fabricio, mas é que realmente tá corrido...

 

Nem comento nada /evil

 

Você está ganhando mais que eu sei... EU SEI /evil

Meus comentários podem tardar, mas não falhar! XD

 

Nem vou entrar nesse mérito, Edu... Canalha ¬¬

Bom, o que posso te dizer é que, não sei por que, masestou torcendo para Fênice,

 

Todo o Mundo Submarino, em particular o Exousia do Oceano Antártico, também estão... Fênice atrai paixões XD

E olha, não é porque ele se mostrou ter um possível passado triste.

 

Eu sei. O jeitão "foda-se o mundo que eu não me chamo raimundo" de Fênice é bem legal.

Ele é o que mais se mostrou (sendo originalmente marina) alguém realmente imponente, pelo menos em campo de batalha. Para mim ainda mais que Arion.

 

Arion é imponente de um modo mais... Lírico. Ele é lider e transmite uma aura de "majestade". Porém, Fênice é aquele monstro, o tanque que vem derrubando tudo em seu caminho e nos faz respeita-lo exatamente por que ele evoca isso: medo e respeito... O símbolo vivo do jacobinismo Robespierrista na forma do "Sem terror não ha virtude".

 

Fênice é o bicho papão hehehe

Mas seu passado, até onde foi contado, não deixa de ser muito interessante... Quero saber o que vai acontecer com ele... /pensa

 

Algo bem forte, Edu.

Ilana é uma personagem muito bacana, e suas técnicas são ótimas, criativas e mortais... Mas, espero que Proteu supere tudo isso e mostre porque o chamam de monstro!

 

Vou dizer novamente sem medo de Spoiler... Ilana não é oponente para Proteu.

Ele não pode cair agora!!!

 

E não cairá XD

Vai Fênice!!! /evil

 

É... Vai Mundo Submarino... Vai, Kethea Tagma.

Abraços!!!

 

Abraços... Canalha /evil

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Apesar de Piotr sentir a dor do seu adversário, mostrou a sua versão da realidade face à ilusão do Lord Marina.   O capítulo mostrou que o Cavaleiro de Cefeu viveu para proteger as futuras gerações sa

.

.

.

SAINT SEIYA MIDDLE AGE

Capítulo # 79 : Fênice


Arco - Invasão do Santuário

__________________________________

 

Pallas de Arion mal consegue se manter de pé.

 

Após a colossal luta que travou contra Piotr de Cefeu e, a qual, para sua imensa vergonha, fora derrotado; o Lorde Marinho sente toda a extensão de seus ferimentos. As pernas trêmulas, a terrível dor no corpo e a hemorragia – que se esforça para esconder – se tornam evidentes.

 

E é exatamente a extensão destes ferimentos que se comprovam quando o Cavalo Supremo tenta dar um passo na direção de Fênice de Proteu, seu irmão de armas, mas desaba no chão enlameado e cheio de gelo. Exatamente diante a Ilana de Camaleão que ensaia um riso de deboche, mas é impedida por uma crise de tosse que a faz perder, completamente, a linha de raciocínio e o controle do próprio corpo.

 

- Camaleão... O que... O que você fez com Fênice?

 

Ilana aperta os próprios braços para comprimir o pulmão e conter a tosse. Respirando devagar, a Amazona processa a pergunta do Marina que enfrentou seu pai... Seu mestre... E reconhece preocupação legítima em sua voz.

 

Contudo...

 

- Esmaguei sua alma, Arion. - Responde a Amazona.

 

- O que?

 

- Proteu está preso dentro de suas lembranças... De minha Apoteose de Matizes. Constantemente revivendo sua recordação mais forte... Eternamente.

 

- Não... Você não sabe o que está fazendo. Tem que Parar e...

 

- Parar? – Ilana ri – Vocês matam meu pai, meu irmão... Ferem centenas e querem que eu pare? Vá para o inferno Marina.

 

Pallas de Arion força os braços para se erguer e finalmente se põe de joelhos. Seus músculos queimam. O guerreiro, arfante tenta argumentar com Camaleão, que mesmo caída e tentando se levantar usando os joelhos como apoio, tão debilitada quanto o Lorde Marinho, se nega prontamente.

 

- Fênice... Ilana... Fênice é...

 

- CALE A BOCA – Grita Camaleão – Quem te deu o direito de me chamar pelo primeiro nome? Eu sou a Amazona de Camaleão para você Pallas de Arion... E fui eu quem acabou com esse monstro chamado Proteu.

 

- Ilana... Não...

 

- E minha vida é um preço pequeno que pago com prazer...

 

Mente de Fênice de Proteu.

Palestina, anos atrás.

 

- FENICE

 

O grito ensurdecedor chama atenção do imenso homem de cabelos vermelhos chamado Fênice, fazendo com que o escravo corra para dentro da casa imediatamente, largando seus afazeres. Ele estava preparando a carroça para levar as caixas e encomendas de seu senhor para o porto, separando-as como lhe fora ordenado, mas então escutou o grito...

 

As fortes pisadas logo o fazem adentrar a sala. Cabeça baixa, corpo curvado, quase prostrado... Semelhante um cão.

 

- Chamou senhora?

 

A resposta que obtém é um vaso que se quebra em sua cabeça fazendo com que o sangue escorra. A testa arde com o corte, mas a primeira ação do escravo e colocar imediatamente as mãos para que seu sangue não suje os tapetes...

 

Para não irritá-la ainda mais.

 

- S-Senhora.

 

Ela treme de raiva. Os cabelos pretos escondidos sob um lenço pérola de seda, vestidos vermelhos com adereços em ouro e cetim, pulseiras, colares e demais joias. Semblante rosado como o do marido e um pouco acima do peso... Altiva e extremamente impaciente.

 

- Seu desgraçado – Grita sua mestra – Onde está meu banho? As compras que pedi?

 

- Senhora... Eu...

 

- CALE A BOCA. Desde que sua filha nasceu você está negligente, Fênice. Erra, falta, esquece... É assim que quer a liberdade dela? Que aprenda a ler? Meu marido me contou a promessa, mas se continuar assim...

 

- Senhora... Me desculpe, por favor... Eu...

 

- JÁ MANDEI CALAR A BOCA SEU CÃO... Faça seu trabalho direito ou peço para que meu marido venda sua filha no primeiro leilão de escravos que houver, entendeu?

 

- NÃO!

 

Fênice grita e se ergue... Sua senhora recua dois passos, espantada, assustada com a presença e ousadia do imenso homem que se agiganta diante de si.

 

Quem esse escravo desgraçado pensa que é? Sua mestra rapidamente se recobra do susto, cerra o semblante e joga uma pequena estátua de mármore contra a face de seu servo.

 

Novamente sangue... Fênice sente o gosto em sua boca levando instintivamente a mão aos lábios.

 

- O QUE ESTÁ FAZENDO? COMO OUSA? COLOQUE-SE EM SEU LUGAR

 

Ela ruge de raiva chutando o corpo de Fênice que se encolhe. O gigante mal sente os chutes, não há dor alguma... Mas seu desespero é por conta de Jamilah... De sua filha... Não quer vê-la escrava. Seu mestre prometeu.

 

- Senhora – Clama Fênice de cabeça baixa – eu vou tomar mais cuidado. Vou ser melhor, a senhora vai ver... Mas por favor, pelo amor de Deus, não venda minha menina. Vou trabalhar ainda mais e não vou falhar... Eu prometo. EU JURO.

 

Os olhos do escravo, vermelhos e sujos do sangue que verte da testa fazem a senhora sorrir. Ele sabe seu lugar... Compreende que sua vida está atrelada aos desejos da família a quem serve. E se continuar falhando...

 

- Assim espero cão... – Responde sua mestra olhando-o com extremo desprezo.

 

As semanas seguintes apenas mostraram que Fênice não conseguira cumprir a com sua promessa. Jamilah brincava longe da casa, nunca entrava, a não ser quando era chamada pelo mestre para entregar algo a seu pai, mas mesmo assim a senhora continuava a reclamar.

 

A agua do banho

 

O cheiro da comida

 

Areia nos tapetes

 

Lentidão nas entregas

 

Sessões diárias de chibata aconteciam ao fim da tarde, quando ela avaliava que suas ordens não eram cumpridas a contento.

 

Fênice, amarrado a um tronco, sendo açoitado com um longo chicote com ponta de metal. Costas vertendo sangue, pele rasgada e atraindo moscas... Marcado como um dos cavalos da família aos risos de sua senhora.

 

Jamilah chorava quando o via tremendo de frio, dor e fome após um dia extenuante de trabalho que, no fim, só resultava em mais dor e humilhação.

 

Mas seu alento residia nos olhos de sua menina. A fada que os deuses lhe deram... E o importante é que o mestre havia reafirmado que ela não seria uma escrava, que sua esposa deveria estar com ciúmes por não ter filhos ou qualquer coisa assim.

 

Pedira, inclusive, desculpas por seus modos “intempestivos” que, claro, Fênice aceitou de bom grado. Tudo por sua menina...

 

A promessa estava de pé... Jamilah iria aprender a ler e escrever. Conheceria um bom rapaz e se casaria. Talvez seu mestre permitisse que ele fosse assistir, de longe, o casamento. Talvez chamasse um ancião para realizar a cerimônia.

 

Fênice deitado na palha do estábulo chora ao imaginar a cena.

 

- Papai ta choanu di novo?

 

E sua atenção se volta a fada de sua vida...

 

As mãozinhas tocam as lágrimas que aumentam sem controle. Ele quer abraça-la, mas não tem forças. Além disso, seus braços estão tão marcados pelas chicotadas que só iria suja-la com seu sangue... Então, a saída... A melhor é tocar seu nariz no dela e mexer de um lado para o outro, brincando.

 

Jamilah sorri... E é isso que importa. Os dedinhos tocando meus lábios rachados, brincando com sua orelha e puxando os cabelos que ela chama de “cabeio di fogu du papai”.

 

Mas a criança vê o semblante de sofrimento, a dor... A menina abraça a cabeça de Fênice, os ombros e beija sua testa enquanto faz carinho nos cabelos.

 

- Ti amu

 

“Meu amor... “

 

- Papai te ama Jamilah...

 

“As lagrimas não cessam. Vamos, parem... Não chore na frente dela”.

 

- Tá duenu? – Pergunta a criança acariciando o rosto do pai.

 

- Nunca – Responde em meio a um sorriso.

 

“Eu sou um mentiroso”.

 

 

Santuário.

 

Ilana de Camaleão finalmente se ergue e recosta-se em uma rocha maior. O cosmo da guerreira, aos poucos, retorna... É nítido o quanto sua técnica a consome.

 

Arion força as pernas ao extremo para dar um passo. E outro. Impressionando a Amazona enquanto deixa um rastro com seu sangue no caminho.

 

As passadas trêmulas do Cavalo Supremo são interrompidas por crises de dor e escarros de sangue, além de tombos ocasionais que aumentam sobremaneira a dificuldade do Marina de chegar até seu companheiro de Tagma.

 

Não. Seu amigo.

 

- F-Fênice...

 

Pallas agarra os ombros de Proteu e desaba. As pernas, como que de um boneco de pano estão bambas e sem forças... Mas os braços e mãos firmes do guerreiro, como suas lágrimas de dor e medo, são o suporte necessário para fazer seu cosmo arder.

 

- ACORDE FÊNICE

 

 

Mente de Proteu.

 

Os gritos dentro da casa... A lembrança final.

 

- Não... Deixe minha menina... – Desespera-se Fênice.

 

“O mestre sentado no tapete segurando uma taça com algo rubro e viscoso... Algo que parece... Sangue? A senhora vestida com uma toga púrpura, as mãos firmes que seguram o chicote que estala sobre minha pele”.

 

“Mal consigo escutar... Ouço novamente os gritos de que não estou fazendo meu trabalho, que a casa está suja, as entregas atrasadas... Mas não pode ser”.

 

“A casa está limpa... As entregas, feitas... O que é...”

 

O senhor...

 

- Me desculpe Fênice... Mas minha esposa não está mais gostando de seu trabalho aqui em casa. Imagino que entenda, ela é mulher e muito exigente... E não está satisfeita com sua devoção a Jamilah.

 

Jamilah? Por quê? O que minha filha tem haver com isso? Que lembrança é essa?

 

‘ACORDE FENICE’

 

“Essa voz? Pallas?

 

Quem... É Pallas?”

 

- Eu não admito que uma menininha suja e vulgar tire atenção de meus escravos, Fênice... Sou a senhora dessas terras, SUA senhora... E serei a mãe de Chamosh renascido...

 

“Do que ela está falando?”

 

- E não admito outra madre nessa casa... Esta honra é minha.

 

“Chamosh?”

 

Fênice cai. Cinco outros escravos cravam lanças em suas pernas e pés. O grande homem mal consegue conter a dor e os grunhidos quando sente os tendões e artelhos se romperem. Seus mestres, de púrpura, sorriem inebriados com seu sofrimento.

 

- Por quê? Senhor... Senhora... O que eu fiz?

 

Mas o gigante se cala quando é inclementemente espancado pelos outros escravos: Sua clavícula se quebra, assim como os ossos do radio e ulna, por ter erguido os braços para se defender. Três costelas se romperam, uma delas perfurando o pulmão e mergulhando seus alvéolos com a agua da pleura, subindo pelo esôfago e o fazendo vomitar para que e não afogue nos próprios fluidos. A tíbia esquerda se parte virando o pé para trás. A face do escravo de confiança se torna um amontoado de carne disforme, hematomas em vermelho e roxo.

 

Fênice mantém a consciência por milagre... Ou maldição.

 

Seu senhor levanta-se e vai até o forno chaminé. Sorrindo, joga um espesso líquido dentro do forno para, em seguida, bater duas pedras, uma na outra e conclamar as chamas rubras e intensas.

 

- Esse óleo é especial Fênice – Diz o mestre – Veio naquelas caixas que Cipriano me mandou. Você vai adorar.

 

Do que ele está falando e... Não... Deus, não...

 

Sua mestra trás Jamilah amarrada. A criança fora espancada brutalmente... Os ferimentos se amontoam no pequeno rostinho enquanto chora, mas sem pronunciar som algum.

 

- Nunca mais essa fedelha vai me perturbar com sua voz irritante, cão. E sabe por quê? Por isso...

 

A mulher abre a boca da criança... Cuja língua fora cortada. Fênice se ergue com fúria, rangendo os dentes e urrando, apenas para ser massacrado por mais e mais golpes.

 

Sua menina chora, tenta correr para junto do pai... Mas em vão,

 

“ACORDE FENICE”

 

Pallas?

 

- Diga “Adeus” para sua bruxinha, Fenice...

 

- NÃO SENHORA... JAMILAHHHHHHHHHHHHHHHHH

 

A mestra sorri maliciosamente esticando a mão para seu esposo que sorri... A mulher puxa a garotinha pela corda. A cabeça de Jamilah bate nos moveis machucando-a, mas sem som. A menina se debate quando é erguida por sua proprietária, que estapeia inclementemente seu rosto, deixando-o imensamente ferido.

 

Jamilah tenta gritar, mas não há som...

 

Minha menina esticou os bracinhos para mim... Me chamou, implorou. As lágrimas em seus olhinhos caiam como chuva no piso frio. Eu me debatida, apenas para sentir o aço das lanças se cravando em minhas costas, coxas e joelho... Quando tentei gritar, uma mão surgiu e bateu meu queixo contra o chão... Até isso me foi negado.

 

Então... Sorrindo, ela jogou minha filha no forno. As chamas a devoraram enquanto a pobrezinha se remexia em desespero. Sequer gritar podia, pois sem língua, apenas os murmúrios podiam ser ouvidos...

 

A todo tempo seus olhos estavam nos meus... Ela chorava, perguntava o porquê.

 

- “Papai tá choanu?”

 

- Jamilah

 

- MORRA MENININHA IMUNDA. MORRA POR CHAMOSH

 

- Querida... Admita, Chamosh é apenas uma desculpa. Você não suporta é a garotinha. Desculpe Fênice, mas sua filha vai queimar e eu não me importo... Até gosto.

 

- JAMILAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH

 

“ACORDE FENICE”

 

 

Santuário.

 

- Você não pode ajuda-lo, Arion – Sentencia Camaleão.

 

- IDIOTA EU ESTAVA TENTANDO SALVAR VOCÊ E...

 

Pallas de Arion não chega a terminar sua frase. Os guerreiros são engolidos por uma explosão sem precedente que fulmina a tudo em um raio de quinhentos metros. Camaleão é apanhada na onda de choque do poder descomunal e lançada, como um brinquedo ou graveto ao ar, caindo violentamente e tendo seu corpo batendo repetidas vezes no solo.

 

A cada impacto partes da armadura de bronze de Camaleão ficam pelo caminho, mas Ilana sequer percebe, pois sua mente está absolutamente imersa na surpresa, dor e medo pelo poder abrasador que testemunhara. Ela, santa de Atena, já vira o poder de seu mestre. Também observou – e sentiu – gigantescos cosmos neste dia de batalhas.

 

E se em algum momento de sua vida Ilana já se arrependeu de algo, arrependeu de forma intensa... Amargamente, este dia é hoje.

 

- A-Atena... – Sussurra a Amazona.

 

No epicentro da luz o semblante de um monstro amparando alguém sobre seus ombros se faz notar. Não há mais colinas, relevo ou particularidades no solo... Na verdade, o que existe é apenas e unicamente um local devastado, cuja terra fora calcinada pelo poder de alguém que transcende o significado da própria palavra.

 

Da luz, carregando Pallas de Arion apoiado em seus ombros, com um semblante sério e chorando copiosamente, surge Fênice de Proteu.

 

E para Ilana, há somente a certeza de que é o fim.

 

 

 

Próximo capítulo: Embate.

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Tipo, comecei a leitura calma, mas do meio pro fim o coração bateu forte e intenso e no fim terminei com os olhos bem abertos e a boca também... Mesmo sabendo o que iria acontecer não estragou a surpresa de COMO aconteceu...

 

Cinho, coitado do Fênice... Ilana, minha filha, seu fim está próximo!

 

Eu fiquei chocada com o tamanho da crueldade dos mestres de Fênice com a menininha... Com ele que sempre trabalhou direito... Sonhos destruídos... Enfim, tudo muito intenso, doído...

 

Nossa, parabéns pelo capítulo e pela coragem em escrever algo assim...

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Capítulo lido da Middle Age clássica.

 

Quem diria que Fênice teria uma das histórias mais triste, cruel, macabra, impensável, reveladora e forte de toda o universo das personagens Middle Age.

 

O que fizeram à sua menina foi desumano e a referência e o nome de Chamosh lembrou dos infanticídios que faziam os amonitas faziam em homenagem ao seu deus, Moloch. Agora entendo e simpatizo por esta personagem, um passado bem triste e doloroso de ser recordado e também porque é tão temido pelo próprio Pallas e o quanto ele tentou salvar Ilana de uma morte certa.

 

Ilana cavaste a tua própria sepultura.

 

Excelente meu velho amigo, superaste e muito, abraços.

 

Saint Mystic é um leitor antigo da Middlea Age e agora um fã assumido de Fênice de Proteu e pelo seu passado

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Ainda bem que não li esse capítulo enquanto jantava.

 

Achei o capítulo muito bom! Porém, a cena final dele foi aquela em que não só te toca, como também te deixa revoltado com tamanha crueldade e barbaridade.

 

Os sentimentos de Fenice ficaram palpáveis neste capítulo. Deu pra sentir o quanto ele amava a sua filha e o seu sentimento de devoção idem. Pelo que pude entender, não era Fenice que fazia as coisas erradas, eram os mestres que alegavam isso para ter pretexto para agredí-lo, estou certo? E infelizmente, isso foi também aumentado e Jamilah, a pobre Jamilah, acabou sofrendo ainda mais.

 

Considerei a cena forte. Porém, para justificar o porque de Proteu ser assim, tinha que ser algo de muito brutal. E esse objetivo foi conquistado. A cena de tortura me lembrou bastante coisas de filme de terror, literalmente.

 

Pallas, coitado, tentando acordar o amigo a todo custo. Fenice se tornando a personificação do próprio diabo em ter suas lembranças de volta a tona.

 

R.I.P Ilana.

 

Abraços e parabéns [/)] pelo capítulo!

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Tipo, comecei a leitura calma, mas do meio pro fim o coração bateu forte e intenso e no fim terminei com os olhos bem abertos e a boca também... Mesmo sabendo o que iria acontecer não estragou a surpresa de COMO aconteceu...

 

Retcons e flashbacks tem a estranha mania de nos surpreender mesmo quando já sabemos, de antemão, o que acontecerá.

 

Jamilah morrer estava obvio, mas o modo... A crueldade na forma de pura maldade sádica... Não ha sequer descrição para isso.

 

E antes que pensem que sou louco, essa história é baseada no modo como a escrava Constancia de Angola perdeu o filho em uma fazenda aqui no Espírito Santo. Um modo torpe e doentio.

 

A plena malignidade do coração humano.

Cinho, coitado do Fênice... Ilana, minha filha, seu fim está próximo!

 

Fênice teve que digerir novamente aquilo que o faz viver... A sua força condutora. Por incrível que pareça, não ha como aumentar ainda mais seu ódio. O que Ilana fez foi desperdar o Lorde Marinho para aquilo que ele é: Um monstro.

Eu fiquei chocada com o tamanho da crueldade dos mestres de Fênice com a menininha... Com ele que sempre trabalhou direito... Sonhos destruídos... Enfim, tudo muito intenso, doído...

 

Quando li sobre Constancia de Angola também fiquei chocado. O norte do ES tem histórias aterradoras quanto a senhores de terras que aterrorizavam seus escravos e comunidade. O mais triste é que troquei os sexos dos protagonistas... De resto, basicamente, está tudo aí.

Nossa, parabéns pelo capítulo e pela coragem em escrever algo assim...

 

Obrigado. Depois de escrever outras coisas em estilo HARD MAX, não pensei que algo me faria tão mal ao ponto de sequer revisar o texto.

 

Foi... Tenso.

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Capítulo lido da Middle Age clássica.

 

Quem diria que Fênice teria uma das histórias mais triste, cruel, macabra, impensável, reveladora e forte de toda o universo das personagens Middle Age.

 

O que fizeram à sua menina foi desumano e a referência e o nome de Chamosh lembrou dos infanticídios que faziam os amonitas faziam em homenagem ao seu deus, Moloch. Agora entendo e simpatizo por esta personagem, um passado bem triste e doloroso de ser recordado e também porque é tão temido pelo próprio Pallas e o quanto ele tentou salvar Ilana de uma morte certa.

 

Ilana cavaste a tua própria sepultura.

 

Excelente meu velho amigo, superaste e muito, abraços.

 

 

Se eu tivesse pesquisado com mais calma teria batido nesse muro XD

 

Mas é isso. Infelizmente Fênice é um personagem com passado trágico e embebido em ódio. Uma pena.

 

Obrigado pelo comentário, Johnny /bye

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Capitulo lido meu caro.

 

Camaleão vai morrer, acho que isso não resta duvida... Ela foi brincar com o que não devia, foi demasiada crueldade, confesso que pensei que ela fosse a filha de Fenice, iria ser brutal, ver uma luta dessa.

 

Eu já fiz imensas crueldades na minha fic, mas acho que essa foi do pior, dificil não sentir pena da menina e mesmo de proteu, que deu a sua vida para servir o seu mestre...

 

Quando falasse oleo, imaginei que farias a menina beber, ainda bem que não o fizeste, iria ser demasiado forte, mas mesmo assim, ja foi forte.

 

Depois de tudo isso, fica difícil, viver tudo o que ele viveu... Eu também iria querer acabar com tudo.

 

Acho que não a mais nda a dizer...

 

Parabens.

 

Forte abraço

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Ainda bem que não li esse capítulo enquanto jantava.

 

Não fazia ideia de que era tão impressionável, Gu...

Achei o capítulo muito bom! Porém, a cena final dele foi aquela em que não só te toca, como também te deixa revoltado com tamanha crueldade e barbaridade.

 

Pois é... E para aumentar sua raiva, esta cena foi semelhante a uma que realmente ocorreu aqui no ES com uma escrava. Como disse, apenas alterei o sexo dos envolvidos transportando a situação para o mundo da EM, mas a crueldade é a mesma.

 

Ha histórias sobre fazendas na região que até hoje são assombradas pelas almas daqueles que morreram violentamente apenas para saciar o sadismo dos senhores de engenho e suas esposas.

Os sentimentos de Fenice ficaram palpáveis neste capítulo. Deu pra sentir o quanto ele amava a sua filha e o seu sentimento de devoção idem. Pelo que pude entender, não era Fenice que fazia as coisas erradas, eram os mestres que alegavam isso para ter pretexto para agredí-lo, estou certo? E infelizmente, isso foi também aumentado e Jamilah, a pobre Jamilah, acabou sofrendo ainda mais.

 

Você está certo, Gu.

 

Certíssimo.

 

Fênice e Ábia (sua falecida esposa) eram escravos dedicados e seus mestres não tinham absolutamente nada do que reclamar. Porém, eles iniciaram um romance (o que não era proibido, apenas não incentivado) e, em um momento de "bondade" de seu senhor, ele os permitiu casar (Até aí, não mudaria nada). Mas Ábia engravidou de Jamilah... E a inveja da senhora da casa explodiu.

 

A mestra não pode ter filhos. Na verdade, ambos são estéreis, secos e maldosos. A felicidade de Ábia e Fênice a incomodava demais, irritava demais... Despertou seu ódio.

 

Ábia morreu subitamente. Uma doença a consumiu em questão de horas e Fênice assumiu as funções da esposa na casa, mas sem deixar de ser feliz ao lado de Jamilah... E o ódio da senhora alcançou extremos inimagináveis, os que acarretaram a morte da menina.

 

Jamilah foi uma vítima. Fênice desperta seu cosmo e causa uma carnificina na casa para, a seguir, ouvir o Chamado das Ondas de Proteu. Ao conhecer a história dos Cavaleiros e que são eles que permitem que a escravidão ainda exista no mundo (Já que possuem poder para impedir), seu ódio ganhou um alvo... Uma direção.

Considerei a cena forte. Porém, para justificar o porque de Proteu ser assim, tinha que ser algo de muito brutal. E esse objetivo foi conquistado. A cena de tortura me lembrou bastante coisas de filme de terror, literalmente.

 

Sério? Odeio filmes de terror.

 

Nunca assisti nenhum, acredita?

Pallas, coitado, tentando acordar o amigo a todo custo. Fenice se tornando a personificação do próprio diabo em ter suas lembranças de volta a tona.

 

R.I.P Ilana.

 

Pallas mal consegue ficar de pé, Gu...

 

Quanto a Ilana... eita XD

Abraços e parabéns [/)] pelo capítulo!

 

Obrigado, Gu.

 

Imenso abraço.

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Capítulo intenso e brutal também, parece que alguém gosta de matar seus personagens de forma horrível /evil.

 

Primeiramente desculpa pela demora em comentar, ando com muita preguiça de comentar qualquer Fanfic que seja.

 

Bem... Posso dizer que me surpreendeu, pensei que Fenice teria um passado meio clichê, mas não. A historia foi muito bem feita, fugiu de qualquer teoria que eu criei. Jamilah é uma personagem carismática, teve um fim trágico, mas diria que sua morte foi importante para Fenice amadurecer, e se tornar um guerreiro de Poseidon.

 

Falando em se tornar um marina, vai mostrar como isso ocorreu no próximo?

 

Não posso deixar de dizer que os ''donos'' de Fenice são muito cruéis, principalmente aquela mulher.

 

Parece que alguma amazona vai morrer no próximo... /evil

 

É isso, estou bastante empolgado com esse arco. Tchau Hiyuuga!

Editado por Perseu
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Caracas tio! /evil

 

Bom, o capítulo foi foda hein!

 

Foi quase todo concentrado no fléxibequi de Fênice, mas vou comentar dele depois.

 

Legal que Arion provavelmente sabe do passado do amigo e resolveu alertar Ilana que aquilo era um enorme erro. A técnica já é meio cruel, mas no caso de Fênice seria algo assombroso!... O Lorde sabia que Fênice ia despertar, talvez, ou ele estava compadecido por todo o sofrimento que seu companheiro iria reviver... Se Proteu já é bruto imagina agora... Tenho pena do destino da Amazona.

 

Ao mesmo tempo tudo leva a crer que ela morrerá, mas e Eric e Procion? Sinceramente eu não queria que eles morressem agora, mas é difícil imaginar o que vai acontecer com eles.

 

Quanto ao passado de Fênice, é... Não achei que ia ser tão forte... E foi sadismo mesmo (Procurei Chamosh no Google e não encontrei nada).

 

Imagino a dor dele, muito grande no físico, mas ainda maior na alma... Cheguei a ficar bem tenso com a sequencia da descrição até o sacrificio de Jamilah. Fiquei bastante tocado, e saber que foi inspirado em algo real é chocante, mas... Infelizmente não é inacreditável...

 

 

Parabéns, amigo! Abraços!!!

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Capitulo lido meu caro.

 

Opa, o começo de frase que tanto gosto XD

Camaleão vai morrer, acho que isso não resta duvida... Ela foi brincar com o que não devia, foi demasiada crueldade, confesso que pensei que ela fosse a filha de Fenice, iria ser brutal, ver uma luta dessa.

 

 

Ilana filha de Fênice? 0/

 

Rapaz, que teoria louca... Mas não, infelizmente, Jamilah morreu.

Eu já fiz imensas crueldades na minha fic, mas acho que essa foi do pior, dificil não sentir pena da menina e mesmo de proteu, que deu a sua vida para servir o seu mestre...

 

A crueldade não é minha, Tha-kun. Como disse, me baseei em uma história verídica do tempo colonial de meu estado. Grandes fazendas, escravos, quilombos, crueldade e terras assombradas.

Quando falasse oleo, imaginei que farias a menina beber, ainda bem que não o fizeste, iria ser demasiado forte, mas mesmo assim, ja foi forte.

 

Eita, beber óleo? oO

 

Pobrezinha. Acho que ela já sofreu demais...

Depois de tudo isso, fica difícil, viver tudo o que ele viveu... Eu também iria querer acabar com tudo.

 

 

Fênice não quer acabar com tudo... Apenas com o que é fraco, reticente, maligno e inútil. Em sua visão, o Santuário representa perfeitamente bem o inimigo que combate.

Acho que não a mais nda a dizer...

 

Parabens.

 

Forte abraço

 

Outro imenso abraço, Tha-kun.

 

Fique com Deus.

 

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

Capítulo # 80 : Embate


Arco - Invasão do Santuário

No dia em que dominou as técnicas dos matizes, Ilana de Camaleão foi avisada que elas seria tão fortes quanto sua detentora.

 

Em suma, quanto maior fosse o cosmo, obstinação, determinação e força de vontade de Ilana, mais intenso seria o poder.

 

Mas ela não contava que enfrentaria Fênice de Proteu.

 

 

Antiga colina de acesso ao contorno do Santuário. Atualmente, um deserto fumegante em vermelho e cinza.

 

- Não... Como...

 

Proteu coloca o corpo ferido de Pallas de Arion no chão. Gentilmente, contrastando com suas atitudes irascíveis até o momento, o Lorde Marinho balança o companheiro de armas pelos ombros, como que buscasse sua consciência.

 

Contudo, ela não vem.

 

O guerreiro levanta-se em silêncio e majestade. O ar parece se deter por medo ou respeito. A atmosfera que o cerca é intimidadora... Mesmo o menor dos movimentos exala ameaça.

 

- Camaleão – Chama o Lorde Marinho pausadamente

 

Ilana não responde de imediato... Não consegue. As pernas da guerreira tremem incontrolavelmente enquanto seu cosmo esmorece.

 

- Tem alguma noção do que me fez? – Insiste o Marina.

 

- Eu... Eu...

 

Camaleão balbucia o ininteligível. Se ela imaginava ou acalentava esperanças de vencer Proteu o prendendo na própria mente, o modo como destruiu a Apoteose de Matizes e, em seguida, todo o platô, demonstra, em alto e bom tom, que o Santo de Poseidon está em um nível completamente diferente dela.

 

- Tem noção do que me fez passar outra vez?

 

A voz de Fênice não está grave como antes, igual ao rugido de leão. Muito pelo contrário. Está séria, firme e tomada por intenso pesar, mas nem por isso com menor fúria ou imponência.

 

E agora, enquanto se esforça para recuar um passo, a Amazona de Atena percebe que não há mais escapatória...

 

- Jamilah morreu Camaleão.

 

- J-Jamilah...

 

- Minha filha... Minha menina... Ela morreu nas mãos de meus ex-mestres... Mas eu os matei um por um.

 

As lágrimas descem pelo rosto marcado do guerreiro. Por um instante fugidio, Camaleão pode jurar ter vislumbrado algo mais... Que se perde quando as feições do Lorde Marinho se confundem indo da mais profunda dor até a cólera nítida, ao ponto de morder os lábios e gerar um filete de sangue que corre pelo canto da boca.

 

- O que? Do que...

 

- Do que estou falando? – Interrompe Fênice dando um passo adiante - Então seu poder covarde não lhe permite ver o sofrimento de sua vítima?

 

- N-Não...

 

- Minha filha de dois anos morreu queimada na minha frente, Camaleão... Enquanto eu estava sendo espancado por outros empregados de meus “donos”. Ela era linda, minha pequena Jamilah... Morreu nas mãos de dois adoradores de um maldito deus esquecido Moabita chamado Chamosh. E para que? Apenas para fazer que eu, seu escravo, não “perdesse mais tempo”.

 

- A-Atena...

 

- Não Camaleão, não há Atena nenhuma – Interpele Proteu – Atena, em sua hipócrita, demagógica e sádica “justiça” não veio me ajudar... Nenhum de vocês, Cavaleiros, se coloca contra a escravidão. Não, vocês fazem acordos, se escondem nesse pardieiro herege que chamam de “santuário” e brincam de guerrinha enquanto as pessoas comuns sofrem, sangram e morrem... Enquanto crianças como a minha Jamilah morrem queimadas, chamando pelo pai... Por mim, que não pude socorrê-la. Eu nem pude enterrar minha menina, Camaleão... Não sobrou o que enterrar...

 

Fênice estica a mão e encosta o dedo na máscara de Ilana, que se parte em duas. O semblante da Amazona se desnuda diante do Marina: Pele morena, olhos castanhos que combinam harmoniosamente com os cabelos pretos encaracolados. Contudo, são as lágrimas que vertem sem controle pelo rosto de Ilana que falam por ela.

 

- Você tem olhos parecidos com o de Jamilah, Camaleão.

 

Ilana soluça. A mão na boca tenta segurar o pranto de imaginar uma criança de dois anos queimando até a morte, chamando por seu pai que nada pode fazer... Pelo motivo mais banal que ouvira. Proteu arde em cosmo, mas a Amazona de Atena só consegue imaginar a cena enquanto o Lorde Marinho aproxima o rosto, pousando a boca ao lado do ouvido da guerreira, continuando:

 

- Eu os matei um a um, Camaleão... Desmembrei cada lacaio que transpassou lanças em minha carne. Arranquei a cabeça de meu mestre, o esviscerei com minhas mãos nuas... E tive o prazer de enforcar minha mestra com as vísceras de seu marido... Gargalhando, inclusive. Depois, explodi seus olhos com meus polegares, arranquei sua pele e joguei para os porcos comerem... E assim que a Escama de Proteu me honrou como seu escolhido, peregrinei pelo mundo matando, um a um, todos os últimos adoradores de Chamosh da “comunidade” da qual meu mestre fazia parte. Todos. E sabe por quê?

 

As lágrimas de Ilana cessam. A guerreira, trêmula, encara Fênice olhando dentro de seus olhos. Não vai fugir, não haveria como. Respirando pesadamente, Camaleão responde.

 

- Não Marina... Por quê?

 

Proteu cerra o semblante.

 

- Para que ninguém mais sofresse o que Jamilah sofreu Amazona de Atena. Por que ISSO é se responsabilizar pelas pessoas, buscar a verdadeira “justiça e paz na terra”, não um discurso cego que não muda nada... É BUSCAR A UTOPIA E SANGRAR POR ELA.

 

A mão de Fênice envolve a cabeça de Ilana que não reage. O semblante da Amazona é sereno e meio que... Distante. Enquanto os longos dedos obscurecem a luz ante seus olhos, Camaleão não parece se importar.

 

- Aceitou a morte Mulher? – Indaga Proteu.

 

- Não.

 

- Então por que está tão tranquila?

 

- Por que... Ela tem a mim... Marina.

 

- O que?

 

Para o espanto de Fênice, Procion está de pé. Queimando em cosmo, segurando Eric que se apoia em seus ombros, Cão Menor cintila ferozmente diante ao Lorde Marinho que mal acredita em seus olhos.

 

- Cão... Menor – Rosna Proteu entre os dentes.

 

Cuidadosamente, Procion ajuda Cetus a ajoelhar. O guerreiro fecha os olhos, respira fundo e volta-se para o algoz de seu pai e mestre, aquele que alquebrou seus irmãos e é a sentença de morte para si se continuar lutando.

 

Mas não há problema. Nenhum, aliás... Cão Menor dá um passo para diante de Fênice causando um estrondo em sua pisada. O Lorde Marinho sorri, pois percebe que o intenso cosmo que sente não é energia pura e simples, mas está imbuída de outra coisa, a obstinação do guerreiro...

 

Aquilo que o Santo de Poseidon tanto respeita.

 

- Vai dar tudo de si nessa luta, verme? Até sua vida?

 

Procion não responde. O Cavaleiro resplandece como um farol em bronze, obrigando Fênice, em meio a um doentio sorriso, a proteger os olhos. Exultante... Extasiado com a coragem de Cão Menor que corre em sua direção.

 

- ISSO, VENHA FILHOTE. MOSTRE-ME SUA FORÇA

 

O Santo de Bronze arqueia o braço queimando seu cosmo no punho: O prenuncio de sua técnica mais forte, o poder destrutivo supremo que um Cavaleiro de Bronze pode chegar... Aquilo que o caracteriza como aluno de Piotr de Cefeu.

 

“Dínamo Impactante”

 

O cosmo do Lorde Marinho explode tão colérico quanto antes. Abrasador... Mortal. Ilana é obrigada a se abaixar para não ter o corpo tragado pelo vácuo do poder que permeia Fênice, o colosso do Kethea Tagma, aquele que não perdoa fraqueza nem reticencia de ninguém. Nem mesmo seus pares.

 

Tremores ecoam a cada passo de Proteu que corre em direção à Cão Menor. Não há mais hierarquia ou ideologia de combate. O que existe são dois guerreiros... Dois homens que estão em rota de colisão em um embate final.

 

E para Fênice, que gargalha em êxtase, esta sim é a glória.

 

- ADEUS PROCION: FURIA DE GIGANTES

 

A técnica suprema do Lorde Marinho do Exousia do Oceano Antartico. Fogo, relâmpagos e cosmo no mesmo poder; girando na forma de um redemoinho monstruoso que assume a forma de torrente. O golpe sem igual do Santo de Poseidon que avança consumindo e destruindo tudo ao seu alcance... E fazendo a terra gritar. A colossal esfera de energia transforma tudo em luz... Não há como Cão Menor evadir ou bloquear. Diante de si, o Cavaleiro de Bronze vê a morte sorrir enquanto seus olhos refletem a imagem do poder que o engole.

 

- Morra garoto. – Sorri Fênice.

 

O som ensurdecedor da Fúria de Gigantes se faz surdo quando o rompante devora Procion por completo, que desaparece no vermelho vivo e brilhante da técnica do Marina.

 

Camaleão se desespera, mas nada pode fazer... A não ser esticar inutilmente a mão, como que tentando agarrar ou empurrar seu amigo... Protege-lo do abraço fatal da Fúria de Gigantes.

 

O colosso rubro se expande e avança. Proteu se detém, cerra os olhos e alarga o sorriso. Cão Menor lutou e morreu como homem, como um guerreiro. Talvez ele faça uma exceção e peça para um dos cronistas do Kethea Tagma escrever que houve sim um Cavaleiro de Atena que lutou com valor.

 

Mas a empáfia de Fênice é vazia.

 

- O QUE?

 

Do meio da esfera da Fúria de Gigantes, explodindo-a como um projétil abrasador que voa em sua direção, Procion surge. Proteu sequer tem tempo de racionalizar o que está havendo, sua surpresa é total... Ainda mais com o brilho que se agiganta aos seus olhos.

 

Fênice não reage... E paga o preço.

 

- DÍNAMO IMPACTANTE

 

- N-Não...

 

A técnica suprema do Cavaleiro da Constelação de Cão Menor. Seu punho brilhante tal qual uma estrela, que atinge o plexo solar de Proteu destruindo sua Escama e cravando metade do antebraço no peito do Marina.

 

Fênice grunhe e treme... O sangue jorra de sua boca e nariz. O todo poderoso Lorde Marinho tenta afastar o corpo de Cão Menor, mas não consegue. Suas mãos queimam em contato com a armadura do Santo de Atena, que encosta a palma da mão esquerda junto ao abdome de Proteu...

 

- P-Pare...

 

- DÍNAMO IMPACTANTE.

 

Novamente a técnica. As ondas de choque do impacto são tão intensas que arremessam o Santo de Poseidon contra o solo arrastando-o por vinte metros. Fênice vomita sangue deixando marcas pelo caminho.

 

Procion gira o corpo no ar caindo de costas para o Lorde Marinho. O semblante do guerreiro de Atena está encoberto pela penumbra da dor que acomete Proteu.

 

“Mas, como Cão Menor sobreviveu à Fúria de Gigantes? Isso é impossível”... A mente de Fênice tenta racionalizar em meio à dor e escarros de sangue... Ao ódio que o incendeia. Jamais um Cavaleirinho desse nível conseguiria suportar o poder avassalador que a tudo consome. Então... Como?

 

A resposta de Proteu surge no momento em que vê as costas de Procion: Armadura completamente destruída, a pele e carne calcinadas... Os ossos das costelas e espinha se evidenciando em meio ao preto fumegante e partes inteiras da derme que se desprendem.

 

E pelo canto dos olhos, de soslaio, antes que seu poder desvaneça Proteu enxerga através de sua Fúria de Gigantes: Pelo buraco causado pelo Cavaleiro de Bronze, em um instante que parece eterno tudo se faz claro e o Marina compreende o que houve...

 

- E-Eric... – Balbucia Fênice ardendo em ódio.

 

Cetus. Enquanto corria, Cão Menor se envolveu na aura de sua própria técnica, concentrando-se para se proteger o suficiente enquanto Eric, de joelhos, usou seu cosmo para lança-lo contra a Fúria. Atingindo-o, nas costas, de forma mortal, mas servindo de empuxo para que Cão Menor atravessasse o inferno... Em um instante.

 

Tamanha a velocidade, poder e magnitude que o Cavaleiro de Bronze pôde se proteger e surpreender o Lorde Marinho.

 

Mas ao custo de sua própria carne...

 

O corpo gigante de Proteu treme convulsionando de dor e surpresa. Fênice vomita sangue, mal acredita que o rato e a víbora traidora conseguiram pensar em um plano suicida desse tipo. Os braços fraquejam, não conseguem suportar o peso do próprio corpo.

 

- Eu... E-E-Eu... N-N-Não...

 

Tomado por dores lancinantes, Fênice de Proteu... Cai.

 

E, pela primeira vez desde que a invasão começou, Ilana pode escutar o ensurdecedor som do silêncio.

 

- Procion... Eric...

 

Camaleão mal acredita em seus olhos... Seu amigo... Seus irmãos derrotaram um Lorde Marinho.

 

A amazona sorri, grita e acena para o companheiro que silenciosamente arde amparado nos próprios joelhos.

 

A armadura de Cão Menor está completamente destruída. Suas peças caem do corpo de Procion que não possui força ou cosmo sequer para segura-las. Seus ferimentos são tão intensos que podem ser vistos de longe: Fraturas expostas, queimaduras de terceiro grau... Lacerações e hematomas que matariam um ser humano comum em questão de instantes.

 

Não há como se enganar. A voz embargada pela dor apenas reforça o que o Santo de Atena já sabe: Sua batalha acabou.

 

Mas não há arrependimento, pois ele é Procion de Cão Menor, discípulo de Piotr de Cefeu... E um Cavaleiro de Atena. Tudo o que quer é virar o maldito corpo que não o obedece para ver sua irmã, acenar para ela. Mentir dizendo que está tudo bem.

 

Em meio à dor excruciante, Procion se vira para Ilana e sorri.

 

E este será o último sorriso que ela recordará de seu irmão.

 

- PROCIOOOOOOOOOOOOOOON

 

O corpo de Cão Menor lentamente se congela. O guerreiro de Atena, tão ferido e cansado sequer esboça reação enquanto se torna uma estátua de gelo... E se quebra em milhares de pedaços.

 

Camaleão engasga. Os dedos cravam no chão de puro ódio e desespero... Gelo... Ele... Traidor...

 

- ERIC – Grita salivando a Amazona se voltando para Cetus completamente furiosa.

Porém...

 

- Eric? Está confundindo meu Deserto Álgido com o poder de um traidor, meretriz de Atena?

 

- Não... Você não é... – Espanta-se Ilana

 

- É claro que não, vadia. Então você finalmente mostrou sua verdadeira face, hein traidor?

 

Um homem. Escama Lisa, elmo fechado em forma de cabeça de animal, ombreiras arredondadas e brilhando em prata e preto. Cosmo aceso e agressivo que gera uma intensa nevasca no local, tingindo novamente tudo de branco...

 

Para Eric, ajoelhado seu desespero se torna ainda pior.

 

- N-Não... Você... – Balbucia Cetus.

 

- Vocês, lixos desgraçados ousaram ferir meu senhor e merecem a morte... Uma dolorosa e lenta morte, malditos.

 

A nevasca aumenta.

 

- Marina do Exousia do Oceano Antartico. Guerreiro do Tagma de Proteu: Erebus de Foca Leopardo.

 

Em meio ao sangue, Proteu morde os lábios.

 

 

Próximo capítulo: Lágrimas

 

 

 

 

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Saint Seiya Middle Age - Gaiden

Ficha de Personagem

Procion de Cão Menor

Nome: Procion

Classificação: Cavaleiro de Bronze

Constelação Protetora: Cão Menor

Nascimento: 22/03

Signo: Áries

Local de nascimento: El Salvador

Local de treinamento: Ilha de Andrômeda

Mestre: Piotr de Cefeu

Cabelos: Pretos

Olhos: Pretos

Altura: 1m78cm

 

Técnicas Especiais: Dínamo Impactante.

 

Histórico:

 

“Quando não se tem pais e ninguém te quer por perto, uma criança precisa aprender a sobreviver”.

 

Foi ouvindo essa frase de Ismael, menino um pouco mais velho que ele que Procion aprendeu a mais dura lição de sua vida, que precisava roubar para viver.

 

Procion sempre foi um sobrevivente. Órfão, vivia sob os cuidados de um orfanato jesuíta até que, aos oito anos, fugiu com outros meninos para viver nas ruas.

 

Sobrevivendo de pequenos furtos e por conta de ser o menor, era normalmente era usado como distração fazendo com que as vítimas se concentrassem nele para serem assaltadas... Ou lojas e quitandas. Porém, agindo de tal modo, o grupo fatalmente acabaria chamando atenção de alguma guilda de ladrões ou morreria nos conflitos fronteiriços e políticos que assolavam o país

 

E foi exatamente em um desses conflitos que o menino quase perdeu a vida.

 

Uma disputa entre liberais e conservadores no centro de San Salvador saiu do controle. Um dos militantes, bêbado e enfurecido, ateou fogo no prédio abandonado em que Procion vivia com as outras crianças enquanto o menino dormia.

 

As chamas se alastraram rapidamente por conta do estado deteriorado e antigo do local.

 

Alguns garotos conseguiram sair imediatamente, mas a fumaça acabou cegando os outros que ficaram presos entre as vigas e paredes que ardiam.

 

Aquilo seria o fim. Ninguém se importava com ladrõezinhos.

 

Ninguém a não ser ele. O homem negro que surgiu como que de dentro do fogo sem se queimar.

 

Como que por encanto ele tirou todos do prédio sem nenhuma dificuldade.

 

Entretanto, os meninos não esperaram para agradecer. Assustados com o ocorrido fugiram para os becos deixando Procion para trás.

 

Ferido, com queimaduras de terceiro grau e às portas da morte.

 

O tutor tinha duas opções, deixava o menino em um hospital decadente da tumultuada cidade, o que acarretaria sua morte, ou o levava para o Santuário para ser tratado pelas curandeiras, o único modo de garantir sua vida.

 

Ele optou pela segunda.

 

Semanas se passaram até que Procion acordou. Tudo era estranho, as pessoas falavam uma língua incompreensível para ele, eram esquisitas, com roupas diferentes e algumas mulheres usavam mascaras.

 

Assustado, ele apenas observou quando uma mulher de cabelos pretos e máscara prateada entrou no quarto com um homem ao seu lado. Ele era alto, com um olhar sereno e sorriso discreto. Olharam os ferimentos que desapareceram do corpo de Procion e continuaram a conversar.

 

Até que ele perguntou, em espanhol, onde estava.

 

Os dois se entreolharam e sorriram. A mulher tocou-lhe a testa com o dedo indicador e médio e aquilo aconteceu. Não há como explicar, para uma criança de nove anos nem havia uma forma, mas Procion passou a entender o que eles diziam e o mais incrível: Falar.

 

Eles se apresentaram. A mulher era Althea e o homem Piotr. Contaram o que houve, de como ele quase morreu e foi salvo por um dos membros do Santuário.

Depois mostraram o lugar para ele.

 

Naquele instante Procion deixou por completo sua vida anterior, seus erros, acertos, dúvidas e sofrimentos para trás.

 

Ali nascia um aspirante à Cavaleiro.

 

Levado para a Ilha de Andrômeda, Procion conheceu os demais aspirantes do lugar: Misha, filho de Piotr; Mairon, como ele recém chegado e Eric. No navio que o trouxe da Grécia ainda havia duas crianças com quem logo fez amizade, Stallion e Bianca.

 

O treinamento com Cefeu era extenuante. Em nenhum momento, nem em seus piores sonhos, Procion imaginou que seria assim. Porém, encontrava algo que faltava em sua vida nas ruas de San Salvador: Um lugar de verdade para estar.

 

Ele havia encontrado uma missão e família.

 

Aos poucos, com muita dificuldade, até a personalidade do menino foi mudando.

 

Procion se mostrou alegre, meio bobo até... Pelo menos no trato com os outros.

Todavia, quando tinha que treinar, quase sempre em uma pequena e rochosa ilha mais afastada, ele mostrava uma determinação e tenacidade que impressionavam seu mestre.

 

Procion dominou o Dínamo Impactante em três anos. Mais que isso, passou a refinar a técnica à exaustão. Chegou a um ponto que, em treinamento com Piotr, usou o golpe contra seu mestre e destruiu todo o peitoral e cintura escapular da Armadura de Cefeu: ombreiras, braço, proteção do cotovelo e partes do antebraço.

 

A Armadura precisou ir para Jamiel.

 

Poucas vezes Piotr ficou tão orgulhoso de um discípulo.

 

Naquele dia ele disse a Procion que seu Dínamo Impactante, com absoluta certeza, era a técnica com maior poder destrutivo bruto entre os Cavaleiros de Bronze de sua época... E mais, pediu que ele protegesse o sonho de Atena e seus irmãos.

 

“Proteja a todos, Procion”

 

E foi o que Procion de Cão Menor fez até o fim.

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Não gostei e você sabe!

 

De verdade, estava esperando algo totalmente diferente. Queria Ilana destroçada, Eric empalado e Procion esmagado, por que? Porque eu torço por Poseidon. Torço pelo Fênice e para mim, a motivação dele é muito maior do qualquer uns dos três ali presentes.

 

Sério, que raiva que senti do momento que um cavaleirosinho de bronze, pode ferir Fênice daquele jeito... Pelo visto a injustiça continua na vida do Marina e isso meu deu muita raiva.

 

Esse trio já me cansou, tanto por não morrerem (pelo menos um já foi) quanto pelos golpes apelões. Não curti... Aff

 

Enfim, na espera do próximo e torcendo por coisas mais agradáveis ao meus olhos /evil

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Capítulo lido... E que capítulo hein?

 

Quando as coisas pareciam se encaminhar para um desfecho cruel para Ilana, eis que temos uma mudança radical. Já tinha achado Procion um personagem incrível, agora acho ainda mais. Toda sua determinação durante a luta me fizeram sorrir o tempo todo, mesmo nas descrições nojentas - digo nojenta me referindo a forma como ele ficou após receber o ataque de Eric.

 

Ilana sobreviveu. Foi impressão minha ou Proteu tava um pouco diferente?Não que ele tenha tido uma grande mudança após ter visto sua filha morrer outra vez, mas pelo fato dele ter conversado como a amazona... Imaginava que ele ia matar Camaleão sem nem ao menos ela ter chance de gritar. Mas foi legal o diálogo, deu pra ver como ele ficou triste, mesmo mostrando estar completamente furioso.

 

Fenice se... Literalmente, não sei se ele já foi derrotado, mas naquele estado acho que ele já não pode fazer mais muita coisa. Acredito que a próxima a morrer é Ilana, morrendo ao lutar com Erebos. Não acho que ela vá o vencer, mas vamos ver.

 

É isso . Até mais Fabricio, parabéns pelo capítulo! E quando puder da uma passada lá na minha nova Fic. XD

Editado por Perseu
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É... Esse capítulo teve tanto impacto pra mim quanto aquele longinquo arco das Erínias, com Tabatha vs ELA. Me senti torcendo inconscientemente pelo lado mal com aspas e novamente - e compreensívelmente - aconteceu o inverso.

 

Confessar, fiquei meio chateado quando vi Fênice sendo superado por Procion, principalmente depois de tudo o que aconteceu. Eu pensei que ele se tornaria um trator e esmagaria completamente todo mundo ali, sendo parado só por um milagre, definitivamente.

 

Acho que a mana resumiu bem o que eu senti. Não curti muito. Estava bem descrito, tudo estava ótimo, mas o desfecho do capítulo não me agradou.

 

E curioso para ver como Foca Leopardo vai ser abordado e contra quem ele vai lutar (Eric!!!!)

 

E uma curiosidade, eu imaginava Ilana de cabelos loiros, não me pergunte porque. Influência da June, talvez. /pensa

 

Abraços!

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Capítulo lido da Middle Age clássica lida.

 

Tenho a mesma opinião que os leitores anteriores, Proteu foi muito injustiçado e sempre posto nas situações mais desumanas e difíceis de suportar, jamais imaginei o background de embasamento para a sua história, antes era apenas um Lorde Marinho com pouco significado para mim, agora visto ao lado de Pallas, é um dos melhores, não em nível de poder bruto ou monstruosidade, mas ao nivelar da sua importância, força, determinação, superação e convição.

 

Sua missão não tinha acabado, ainda foi atrás dos seguidores de Chamosh (ou Moloch segundo a versão bíblica que conheço), em minha opinião não se revela uma má pessoa, mas uma forte e persistente em carregar seu fardo e esquecer que era feliz.

 

Procion devia ser um Cão Maior em vez de Menor, sua incrível permitiu derrotar um Lorde Marinha, uma técnica como esta era impensável em imaginar, ainda superou Stallion na sua vitória contra o Megalodon e sua ficha ficou ainda melhor conhecendo seu passado num país como El Salvador e depois de ter visto com outros olhos o que o resto do mundo poderia proporcionar-lhe.

 

Excelente capítulo, apesar de Proteu ter sido derrotado por um bronzeado.

 

Saint Mystic é um leitor da Middle Age e fã de Fênice de Proteu

Editado por Saint Mystic
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Capítulo intenso e brutal também, parece que alguém gosta de matar seus personagens de forma horrível /evil.

 

Primeiramente desculpa pela demora em comentar, ando com muita preguiça de comentar qualquer Fanfic que seja.

 

Bem... Posso dizer que me surpreendeu, pensei que Fenice teria um passado meio clichê, mas não. A historia foi muito bem feita, fugiu de qualquer teoria que eu criei. Jamilah é uma personagem carismática, teve um fim trágico, mas diria que sua morte foi importante para Fenice amadurecer, e se tornar um guerreiro de Poseidon.

kjhgfd

 

Falando em se tornar um marina, vai mostrar como isso ocorreu no próximo?

 

Não posso deixar de dizer que os ''donos'' de Fenice são muito cruéis, principalmente aquela mulher.

 

Parece que alguma amazona vai morrer no próximo... /evil

 

É isso, estou bastante empolgado com esse arco. Tchau Hiyuuga!

 

Oi, Nilton.

 

Desculpe a demora em responder, por favor...

 

Fico imensamente feliz de que tenha "gostado" do passado de Fênice. Infelizmente, o clichê é necessário, mas desta vez fui buscar uma crueldade real, algo que conheci e muito me impressionou na época.

 

Abraço

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Caracas tio! /evil

 

Bom, o capítulo foi foda hein!

 

Tio é o %¨¨&*( XD

 

Que bom que gostou *-*

Foi quase todo concentrado no fléxibequi de Fênice, mas vou comentar dele depois.

 

Legal que Arion provavelmente sabe do passado do amigo e resolveu alertar Ilana que aquilo era um enorme erro. A técnica já é meio cruel, mas no caso de Fênice seria algo assombroso!... O Lorde sabia que Fênice ia despertar, talvez, ou ele estava compadecido por todo o sofrimento que seu companheiro iria reviver... Se Proteu já é bruto imagina agora... Tenho pena do destino da Amazona.

 

Acabei por não mostrar, pois, inicialmente, havia a pretensão de um Gaiden para cada Lorde Marinho.

 

Pallas soube da história de Fênice pelo próprio, logo após voltar de sua luta contra Turisas. Seria assim o final de capítulo, com Proteu sentando ao lado da cama de Arion e dizendo... "Um dia eu tive uma filha chamada Jamilah, e..."

Ao mesmo tempo tudo leva a crer que ela morrerá, mas e Eric e Procion? Sinceramente eu não queria que eles morressem agora, mas é difícil imaginar o que vai acontecer com eles.

 

Como dizia Didi mocó: "aguarde e confie, jovem"

Quanto ao passado de Fênice, é... Não achei que ia ser tão forte... E foi sadismo mesmo (Procurei Chamosh no Google e não encontrei nada).

 

Sério que não encontrou? /pensa

 

Olhe isso: http://en.wikipedia.org/wiki/Chemosh

 

E sim, foi sadismo. Puro e simples, aliás.

Imagino a dor dele, muito grande no físico, mas ainda maior na alma... Cheguei a ficar bem tenso com a sequencia da descrição até o sacrificio de Jamilah. Fiquei bastante tocado, e saber que foi inspirado em algo real é chocante, mas... Infelizmente não é inacreditável...

 

Parabéns, amigo! Abraços!!!

 

Sabe Eduardo, você é uma pessoa essencialmente boa.

 

Pessoas assim podem esquecer o quanto o mundo é cruel. Não ha maldade nenhuma que eu vá descrever na EM ou outra fic que seja inédita.

 

A maldade humana é algo aterradora.

 

Imenso abraço e obrigado

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Não gostei e você sabe!

 

Eu até posso imaginar o motivo /evil

De verdade, estava esperando algo totalmente diferente. Queria Ilana destroçada, Eric empalado e Procion esmagado, por que? Porque eu torço por Poseidon. Torço pelo Fênice e para mim, a motivação dele é muito maior do qualquer uns dos três ali presentes.

 

No The Voice Saint Seiya o Team Poseidon tem muitos fãs /evil

 

Mas, fico imensamente feliz de saber que fugi da obviedade. Todos cantavam algo como certo e se esqueceram que havia mais dois guerreiros em cena, capazes de tudo para proteger os outros.

 

Até optar por morrer nas mãos de um irmão para salva-los de Proteu.

Sério, que raiva que senti do momento que um cavaleirosinho de bronze, pode ferir Fênice daquele jeito... Pelo visto a injustiça continua na vida do Marina e isso meu deu muita raiva.

 

Desde o começo (ainda em 2010, creio), disse que o Dínamo Impactante era a técnica bruta mais poderosa que um Cavaleiro de Bronze não abençoado pelo Kurumadismo poderia chegar em seu próprio nível. Fênice mesmo, lá atrás, havia elogiado o poder de Prócion antes de esmaga-lo (E Cão Menor aprendeu a lição).

 

Não foi nada impensado, muito pelo contrário... Cão Menor morreu para aplicar dois golpes certeiros no Lorde Marinho. Concentrou toda sua vida nisso e o Colosso do Kethea Tagma havia reconhecido esta obstinação no momento em que o viu de pé.

Esse trio já me cansou, tanto por não morrerem (pelo menos um já foi) quanto pelos golpes apelões. Não curti... Aff

 

Pobre Procion, de "Cavaleiro legal" a "já encheu" XD

 

Golpes "apelo" eu até posso concordar em partes. Mas nenhum é apelo, apelão e vencedor de lutas apenas por isso... Mairon morreu ao usar o Muralhas do Castelo repetidas vezes, Ilana não consegue sustentar o Apoteose de Matizes sem cair em dores mortificantes e Procion... Bem, ele morreu para concentrar sua habilidade ao ponto de atravessar uma Escama de Lorde Marinho com seu Dínamo Impactante.

 

Em suma... Ah, por que estou tentando? Você não gostou e pronto XD

Enfim, na espera do próximo e torcendo por coisas mais agradáveis ao meus olhos /evil

 

Prefere Arial ou Times Roman? ^^

 

Abraço querida hehehe

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Capitulo lido meu caro amigo.

 

Proteu ficou diferente, eu imaginava ele cheio de odio e que fosse matar todos ali presentes, mas ao contrario ele foi la e fez um discurso. Foi tudo ao contrario do que eu imaginava.

 

Queria que ele matasse a amazona de camaleão, ela merecia a morte.

 

Ele teve de passar por tudo outra vez, ver toda a injustiça uma segunda vez. Ele não merecia uma morte desse jeito, ele tinha uma causa digna para lutar, ao contrario dos guerreiros atenienses...

 

Eu espero que agora eles morram e que fenice tenha uma segunda chance, onde ele possa recomeçar sua vida.

 

forte abraço amigo

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Capítulo lido... E que capítulo hein?

 

Sério? Alguns querem meu fígado por causa dele /evil

Quando as coisas pareciam se encaminhar para um desfecho cruel para Ilana, eis que temos uma mudança radical. Já tinha achado Procion um personagem incrível, agora acho ainda mais. Toda sua determinação durante a luta me fizeram sorrir o tempo todo, mesmo nas descrições nojentas - digo nojenta me referindo a forma como ele ficou após receber o ataque de Eric.

 

Procion estava moribumbo após sofrer o ataque de Eric, optando por morrer nas mãos do irmão e dar cabo de Fênice. Cão Menor teve que fazer a escolha derradeira e isso é triste...

Ilana sobreviveu. Foi impressão minha ou Proteu tava um pouco diferente?Não que ele tenha tido uma grande mudança após ter visto sua filha morrer outra vez, mas pelo fato dele ter conversado como a amazona... Imaginava que ele ia matar Camaleão sem nem ao menos ela ter chance de gritar. Mas foi legal o diálogo, deu pra ver como ele ficou triste, mesmo mostrando estar completamente furioso.

 

Sim, Proteu estava diferente. Não a fúria alucinada, mas algo mais íntimo e doído. Talvez não tenham percebido, mas a morte de Jamilah não é algo que tira atenção ou enfurece Fênice... Mas é o que lhe dá foco. Seu único motivo.

 

No momento em que reviveu seu motivo, o ódio do Lorde Marinho ganhou contornos de determinação... Mas nem por isso menos colérico.

Fenice se... Literalmente, não sei se ele já foi derrotado, mas naquele estado acho que ele já não pode fazer mais muita coisa. Acredito que a próxima a morrer é Ilana, morrendo ao lutar com Erebos. Não acho que ela vá o vencer, mas vamos ver.

 

Não Nilton, Proteu ainda não foi derrotado. A chegada de Foca Leopardo é uma ajuda...

É isso . Até mais Fabricio, parabéns pelo capítulo! E quando puder da uma passada lá na minha nova Fic. XD

 

Apareço sim. Abraço Nilton

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É... Esse capítulo teve tanto impacto pra mim quanto aquele longinquo arco das Erínias, com Tabatha vs ELA. Me senti torcendo inconscientemente pelo lado mal com aspas e novamente - e compreensívelmente - aconteceu o inverso.

 

"Ela"? Por que chamou Medeia de "Ela", Gu? XD

 

Ah, mas o inverso é bom em alguns momentos hehehe

Confessar, fiquei meio chateado quando vi Fênice sendo superado por Procion, principalmente depois de tudo o que aconteceu. Eu pensei que ele se tornaria um trator e esmagaria completamente todo mundo ali, sendo parado só por um milagre, definitivamente.

 

Não, Gu. O erro comum é achar que Fênice é uma máquina acéfala destruidora e assassina... Não assim. Proteu tem uma motivação, aquilo que o faz ser quem é. Agir como age... A morte de Jamilah é o motivo da existência do Lorde Marinho e, no instante em que ele estava se perdendo para sua fúria, eis que ela ressurge.

 

E é Jamilah que reconduz Fênice para seu caminho.

Acho que a mana resumiu bem o que eu senti. Não curti muito. Estava bem descrito, tudo estava ótimo, mas o desfecho do capítulo não me agradou.

 

É, você esperava algo mais simples e sangrento. Perdeu, Gu /evil

E curioso para ver como Foca Leopardo vai ser abordado e contra quem ele vai lutar (Eric!!!!)

 

E lá vai você de novo... =)

E uma curiosidade, eu imaginava Ilana de cabelos loiros, não me pergunte porque. Influência da June, talvez. /pensa

 

Abraços!

 

Não... Ilana é uma morena lindona. /love

 

Tchau, Gu /bye

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Isso pode soar atrasado, mas acabei de ler o prólogo!

Acho que serei o único que está tão atrás da tua fanfic e nem sei se lembras direito dos detalhes deste pedaço. Mas vamos lá! kkkk. Assim é bom para tu recordares do início e dos detalhes que ainda o cercam.

Tá tá tá! Deu de enrolation e vamos para o que interessa. O teu início é... um início. Apresentou de cara um (ou mais vilões) que pretendem dominar a terra de alguma forma. Seria algo simplesmente padrão se não fossem por vários pormenores.

O primeiro é que não me parecem ser um vilão e sim vários e, como o prólogo já disse, eles vão competir entre si. A competição entre eles pode gerar várias reviravoltas na história, que me parece que será muito interessante.

Agora outra questão é o período abordado. Desse um aval histórico, um contexto real, além de imersar sua história num período curioso da linha de Saint Seiya: os principais deuses estão selados ou mortos (como Atena). Assim os cavaleiros que estão se reerguendo terão que lutar no fio da meada para se proteger. Estou muito curioso para saber como isso vai se desenrolar.

Por fim, a parte final que trata de um dos sete, sua personalidade, arrogância e raiva de um dos outros ("a voz do vento").

Em suma, gostei muito desse início e espero curtir o resto da história. Convido também para continuar lendo a minha Fic, que já está no segundo capítulo (o Capítulo 1).


Abração. Falouzes!

Editado por Nikos
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Realmente o capítulo surpreendeu!

 

Esperava ou um massacre ou um salvador!

 

 

 

Mas Proteu não surtou, como eu supus, ele mudou, mas não se descontrolou.

 

Procion deu tudo de si, o que o deixou semi-morto, mas vulnerável ao poder da Foca Leopardo.

 

Erica já tava só o caco, agora eu sei menos ainda o que se dará... Afinal Proteu apesar de bem ferido está vivo.

 

 

Gostei da ficha de Procion! Até gostei do Bronze, apesar de Stallion e Marion estarem a frente dele no meu top Bronzes...

 

 

Achei bonitinho Ilana chorando, e agora sem máscara, pelo sofrimento da criança inocente.

 

 

 

Aliás Proteu se tornou o monstro nesse dia (da morte de Jamilah) ... E apesar de toda a carnificina gore que ele fez, nada mais me pareceu além de justiça...

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