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Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


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A todos, saudações.

 

Sou o Hiyuuga. A maioria aqui no Fórum já me conhece dos debates sobre CDZ, Animes diversos e afins, porem, minha presença na pasta de Fanfics acaba sendo mais... Esporádica.

 

Entretanto, já fui Fanfiqueiro, mas não de CDZ. Mas, em uma outra época, tempo e situação, me veio uma idéia de Fanfic que acalentei durante muito, muito tempo. Essa idéia ganhou forma, contornos, personagens... Com o tempo e minha estadia aqui, a confiança (ou cara de pau) de mostrar essa história foi se reforçando até que, em uma conversa com o Denki no Senshi, tomei coragem para estruturar essa história de um modo mais coeso, centrado... Um “mundo”, “cenário” onde possa trabalhar alguns conceitos que acho legal e outros clássicos que são o motivo primaz de estarmos aqui nesse Fórum.

 

Porem, não vou trabalhar com o que não considero interessante. O conceito de reencarnação é um. Se esperarem ver os tais famosos “Pasts”, desistam. Os Cavaleiros e guerreiros que habitam a “Era Média” são tais como eu acho sensato: Pessoas das mais variadas etnias que treinam arduamente para se sagrarem Cavaleiros de Athena, alem de outras pequenas particularidades que perceberão no decorrer da Fic.

 

A história se passa em 1846, cem anos depois da Guerra Santa contra Hades ocorrida em 1743. O cenário mundial é outro completamente diferente: Os países da América estão independentes, a Europa está passando por um processo de reunificação, criando os países que hoje conhecemos. A escravidão de negros começa a encontrar maior resistência nas antigas colônias... A revolução industrial Inglesa se inicia. O mundo é outro, mas esta virtualmente em paz já que Hades e as 108 estrelas malignas estão seladas na Terra Enclausurada, vigidas pelo Cavaleiro de Ouro da Casa de Libra Dohko, que, após cem anos, sentado em Rosan, já é chamado pelos habitantes locais de “Roshi”. O Santuário de Athena não conta com todos os Cavaleiros que possuía há cem anos. Shion, antigo Cavaleiro de Ouro da Casa de Áries e atual Grande Mestre, é o grande artífice dessa Era Media, procurando, educando e treinando os Aspirantes a Cavaleiro e os Cavaleiros que existem no Santuário propriamente dito.

 

Cem anos se passaram. Nesses anos, Shion viu nascer, florescer e morrer Guerreiros que encheriam o coração de Athena de orgulho. Poderosos Cavaleiros que não encontraram uma Guerra Santa para combater, mas voltaram suas habilidades para a manutenção da paz, apenas intrometendo-se em conflitos cujo saldo de mortos inocentes seria imenso. Esses Cavaleiros e seus mestres, normalmente Cavaleiros mais experientes ou Tutores, vivem para auxiliar a paz no mundo e o Santuário como um todo.

 

Porem, a paz que esses Cavaleiros da Era Média mantém acaba de terminar...

 

FICHAS DE PERSONAGENS:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=144409

 

LINKS DIRETOS PARA OS CAPÍTULOS POSTADOS

 

Revolta Erinie em PDF

http://www.4shared.com/document/oDywECub/Saint_Seiya_Middle_Age_-_Revol.html

 

Arco Mohri de Perseu em PDF

http://www.4shared.com/document/B2INcqA6/Harmatiamachia_-_Arco_Perseu.html

 

Arco Mutu de Hercules em PDF

http://www.4shared.com/file/iAMT_1Oy/Saint_Seiya_Middle_Age_-_Tomo_.html

 

Prólogo:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=113537

 

Capítulo Um - O Peregrino Argento:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=115473

 

Capitulo Dois - Encontro em Oron:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=116728

 

Capítulo Três - Vitória Debalde:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=118098

 

Capítulo Quatro - O Fim da Armadura:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=119486

 

Caítulo Cinco - Peregrinação:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=120999

 

Capítulo Seis - Tabatha, a Ferreira de Armaduras:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=122653

 

Capítulo Sete - Tabatha Vs Orgulho:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=124568

 

Capítulo Oito - O Cavaleiro Derradeiro:

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=125864

 

Capítulo Nove - A Fúria

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=126821

 

Capítulo Dez - O Erro

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=127842

 

Capítulo Onze - O Filho das Tormentas

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=128707

 

Capítulo Doze - O Devorador

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=130235

 

Capítulo Treze - A Tormenta Real

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=131109

 

Capítulo Quatorze - O Cemitério do Amaldiçoado

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=132021

 

Capítulo Quinze - Legados

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=132944

 

Interlúdio - Ayame

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=133842

 

Capítulo Dezesseis - Retorno ao Santuário

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=134918

 

Capítulo Dezessete - Julgamento de Valores

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=136225

 

Capítulo Dezoito - A Masmorra

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=137668

 

Capítulo Dezenove - O Especialista

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=139238

 

Capitulo Vinte - Jericho Age!

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=141140

 

Capítulo Vinte e Um - Momento de Decisão

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=143491

 

Capítulo Vinte e Dois - O Inimigo que se mostra

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=145480

 

Capítulo Vinte e Três - Espíritos e Amazonas

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=147579

 

Capítulo Vinte e Quatro - A Fúria verdadeira

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=151201

 

Capítulo Vinte e Cinco - A Motivação da Amazona

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=152815

 

Capítulo Vinte e Seis - O Inimigo mais poderoso.

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=156593

 

Capítulo Vinte e Sete - Aquele que detém o poder.

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=161683

 

Capítulo Vinte e Oito - Sacrifícios

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=167111

 

Capítulo Vinte e Nove - Verdades

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=169837

 

Capítulo Trinta - Casualidades de Guerra

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=171888

 

Capítulo Trinta e um - Revolta Erinie, Epílogo: Interlúdio Ajax.

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=173870

 

Capítulo Trinta e dois - Escuro como a noite

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=177274

 

Capítulo Trinta e três - Sombras noturnas

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=179587

 

Capítulo Trinta e quatro - Reencontro

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=182478

 

Capítulo Trinta e cinco - Laços e verdades

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=187465

 

Capítulo Trinta e Seis - Sinistra Companhia

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=191194

 

Capítulo Trinta e Sete - O Real Herdeiro

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=194929

 

Capítulo Trinta e Oito - Megaira, o Oponente do Pesadelo.

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=200190

 

Capítulo Trinta e Nove - Nada mais que a missão.

http://www.cdz.com.br/index.php?s=&a...st&p=210117

 

Capítulo Quarenta - O Mais Real dos Pesadelos

http://www.cdz.com.br/index.php?/topic/4055-fanfic-saint-seiya-middle-age/page__view__findpost__p__217899

 

Capítulo Quarenta e Um - A Sombra de Tisífone

http://www.cdz.com.br/index.php?/topic/4055-saint-seiya-middle-age/page__view__findpost__p__226336

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Você pode imaginar o vazio?

 

Agora, imagine-se preso nesse vazio...

 

Selo Divino: Mundo Obsidiano.

 

- Chegou o tempo. A era média é agora. – Diz uma voz no perene vazio escuro que permeia o local.

 

- Sim... Todos eles dormem. Bons ou maus, protetores ou dominadores... Neutros, não existe nenhum deus desperto para nos impedir... O mundo será nosso. – Rebate uma segunda voz na escuridão.

 

- O selo já está quebrado. Podemos descer e criar o reino perfeito, apócrifa... Onde somente nós reinaremos como divindades. – Uma terceira voz.

 

- Novas terras foram descobertas pelos humanos... Podemos dividir o mundo entre nós... – Quarta voz.

 

- Dividir? Se não teremos que agüentar a importunação dos “deuses”... Nenhum deles... Nem os três pilares... Por que “dividiremos” a Terra? – Quinta voz.

 

- É o mais certo, nós... – Sibila a sexta voz.

 

- Não. Vamos fazer o embate supremo. Apenas um de nós haverá de ser o regente absoluto... O mundo será de apenas UM, não de sete. Esse mesmo erro é que nos relegou a essa clausura milenar... Essa humilhação que sofremos desde a eternidade. Se vamos ser magnânimos, que sejamos banhados no sangue... E fora do oblivio ao qual estamos relegados agora – Brada a sétima voz.

 

O mundo é tomado por nuvens. Não há nação, reino ou povo que não tenha a luz do sol roubada de si por densas e grossas nuvens... Trazendo relâmpagos, chuva e granizo; vendaval que gera ondas e o silvo agudo da morte que se mostra aparente diante dos homens e mulheres que tentam escapar do cataclismo diante de si, em todos os lugares conhecidos do mundo... Onde houver um par de olhos humanos, a tormenta irresistível se faz presente.

 

As vozes, uivos, gritos e imagens de cavalos flamejantes correndo pelo céu serão motivos para pesadelos eternos nessa geração.

 

África, costa leste – Oceano Índico.

Ilha de Madagascar.

 

Anos atrás, essa ilha era reduto de piratas e corsários que singravam o Índico atrás de pilhagens. A pequena vila de Oron foi reduto desses navios, mas hoje, seus mil e cem habitantes vivem da pesca e da agricultura de subsistência... Em paz, longe de qualquer conflito, os cidadãos de Oron apenas viviam suas vidas.

 

Até que ele chegou... E todas as mil e cem pessoas da vila morreram.

 

Sentado no meio do que restou da praça pública de Oron, em cima de um tronco cortado está a criatura responsável pela chacina: um homem que aparenta trinta anos, trajando manto púrpura. Cabelos curtos, uma tatuagem na face esquerda, parecendo um símbolo tribal. Ele segura o crânio de uma pessoa olhando com um macabro interesse, perscrutando cada cavidade e extremidade até que o vento chama sua atenção. Ele se levanta, sorri e arremessa o crânio no mar, tão longe que nenhuma vista alcançaria.

 

- Depois de tantos anos, esperava mais satisfação. – Diz olhando as casas apodrecidas, colheita perdida e milhares de corpos que jazem no chão, infestando o local com um odor pútrido e infinitas moscas.

 

Testando suas habilidades?” – Uma voz trazida pelo vento.

 

- Sim – responde o homem – Pensei em ir até uma grande cidade, mas eu me encantei por essa ilha bucólica. Farei dela meu trono quando o mundo for meu. – Diz gargalhando.

 

Hahahaha... Claro... Os outros estão fazendo quase o mesmo. A maioria está estudando esse novo mundo, a era média... Aprendendo e arregimentando mais poder”

 

- E você não tem medo de me contar o plano dos outros, inclusive os seus?

 

Não

 

- E ainda diz com essa calma?

 

Não tenho o que esconder. Meu plano é o mais simples: Almejo apenas uma coisa.”

 

- Poder, como todos os outros.

 

Não. O que almejo é a morte de tudo que vive... Apenas eu andarei pelo Jardim que é a Terra. Depois, criarei uma raça digna de me servir... Apenas isso.”

 

- Isso “se” conseguir derrotar a mim...

 

O homem de manto púrpura ergueu a mão... Uma energia da mesma cor do manto toma seu corpo. O chão treme... Vento se atiça. A aura toma toda a vila...

 

Não me impressiono com os seus poderes... Seu cosmo ainda é muito imaturo”.

 

- Como OUSA? – O homem de manto gira os braços gerando um vendaval sibilante que destrói tudo o que toca. O som é ensurdecedor, nada na terra se iguala... O vendaval parece feito de lâminas invisíveis que retalham tudo ao redor do homem de púrpura.

 

Tudo se transforma em destruição, vento, som e caos.

 

- SCYTHER VIBE !!! *

 

A fúria dos ventos ceifadores se aquieta. O homem sorri ao ver a destruição que perpetrou. Nada permanece inteiro, apenas fragmentos de rocha, madeira e folhas podem ser vistos no local onde outrora fora a vila de Oron.

 

- Está vendo? Viu do que sou capaz? Ninguém pode deter o meu cosmo... Não o cosmo que anuncia o som da morte. Está me ESCUTANDO?

 

Não há resposta. O vento que trazia a voz cessou assim como o som que conduzia.

 

- Desgraçado... Ele vai pagar... Todos pagarão... – Fúria. O homem de manto cerra os punhos junto ao rosto tremendo de ódio. – Todos os outros seis verão o meu poder... Todos.

 

O estranho de manto volta a sentar-se... Sozinho, ele murmura:

 

- Pagarão...

 

Ele se vira sentando-se novamente no pequeno tronco... O vento o rodeia como serpentes escravas.

 

 

 

Próxima edição: O peregrino argento

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Visitante Denki no Senshi

Hiyuuga-san, parabéns!!!!

 

Sua fanfic tem o principal aspecto de um texto na minha opinião: prender o leitor de tal modo a deixá-lo complemente imerso na leitura, fazendo-o esperar ansiosamente pela continuação. Inclusive, gostaria que esse capítulo fosse maior!!! Com certeza, a fluência de seu texto é ótima. Os trechos descritivos, por exemplo, ficaram excelentes. Além disso, os personagens já se mostram muito interessantes.

 

Aguardo pelo próximo capítulo com grandes expectativas!!!

Editado por Denki no Senshi
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Gostei muito do mistério que cerca os personagens e a fic. A descrição do ambiente e do mundo tal como era àquela época também foi perfeita.

 

Veremos como tudo se desenvolve, eu particularmente fiquei bastante curiosos para saber quem são as seis entidades e quem era o carinha que matou todos na vila de Oron.

 

Parabéns! XD

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Definitivamente, não sou o maior fã de fanfics.

 

No entanto, quando Hiyuuga me disse que havia postado uma de sua autoria, fiquei curioso, já que sua forma de escrever e expôr as idéias é sempre interessante de se ler.

 

Claro, não me arrependi de gastar uns minutinhos lendo o capítulo inicial. A aura de mistério que envolve os personagens é um tom interessante, que apreciei muito, como no mangá de Hades-Santuário, quando eu não fazia a menor idéia de quem era sob os mantos.

 

As cenas descritivas também são um detalhe à parte, ausente em muito lixo que as pessoas taxam como bom. Aqui no entanto, esse é um recurso bastante explorado, o que é muito bom, para uma imaginação melhor do cenário onde os personagens estão inseridos.

 

Então, a conclusão é que o texto está muito bom, os detalhes são ótimos e a forma de escrever como disse o Denki, realmente consegue prender o leitor fã da série, devido à uma boa construção e forma de comunicação das idéias que se quer passar.

 

Parabéns, Hiyuuga e continue o bom trabalho!

 

Um abraço de aço!

 

Shô

 

C*

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Parece que as ameaças foram inúmeras XD

 

Porém, válidas. Diante do que já disseram, devo conc0ordar, está bem interessante meu caro. Gostei mesmo, apesar de não ser ávido por fics. No aguardo do próximo capítulo...

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Mais um ameaçado se apresentando! <_>

 

Eu não sou muito de ler fics, já li um ou outra por curiosidade e gostei de algumas, mas normalmente eu não leio pq gasta muito tempo normalmente... pelo menos sempre pego fics grandes...

 

Ai pensei... porra... vou ler por causa da ameaça /evil

 

Pressão!

 

Mas como foi o Hyuuga que escreveu... então...

 

Porra!!!

 

Escreva mais pq vc me deixou curioso!!!

hahaha

 

Gostei bastante... todos os dados tecnicos de uma boa fic vc fez e a galera já falou! Faça o resto!

 

Isto é uma ordem! /evil

Editado por Battousai
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Excelente trabalho.É uma fic que foge do trivial,é algo mais original.Além de bem redigida,não há um cansaço que impera quando normalmente se lê fics enfadonhas ou de capítulos muito grandes.O Prólogo atiçou muito minha curiosidade e me prendeu em cada linha escrita.Gostei da mistura do passado(Guerra de Hades) com o presente e que não há uma deturpação do original.

 

Pode postar o resto que do jeito que está indo vai ser um sucesso.

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Saint Seiya - Middle Age.

 

Capítulo Um: O Peregrino Argento

 

 

 

Fronteira norte do Sudão.

Rio Nilo.

 

O maior Rio da África... Corredeiras capazes de destruir um tronco de carvalho dado à força da água. Nesse cenário inóspito, um jovem rapaz está no meio do rio, deixando que as corredeiras do maior rio Africano açoitem seu corpo. Pedras, galhos e a própria água golpeiam-no fortemente. Seus olhos fechados é a única demonstração de incomodo que é aparente. Seu nome é Mohri. Nasceu originalmente em Angola, mas os caçadores de escravos que levaram sua família quando ainda tinha apenas cinco anos o forçaram a fugir. Durante todo o tempo que andou, a fome, sede e medo foram suas companheiras mais constantes... Até que, como por encanto, sua sorte mudou ao encontrar seu mestre... O homem de longas barbas brancas que o adotou e trouxe para essa região inóspita ao norte do continente. Fora ele quem ensinou que o mundo é um local onde sacrifícios se fazem necessários. Contou sobre as guerras secretas travadas pelos deuses para obter o controle do mundo... E falou sobre ela, a deusa... Aquela a qual todos os santos e justos guerreiros veneram e defendem com suas vidas: Athena.

 

Seu mestre ensinou mais: Falou sobre a essência infinita que todo ser humano tem em seu corpo, o Cosmo. Algumas culturas chamam o Cosmo de “ki”, “Sohma”... A vida que os Egípcios denominam de “Ka” ou mesmo, o “kundalini” que os Hindus tanto almejam.

 

Mas o Cosmo é muito maior, supremo... Total. Tudo é alcançável através do Cosmo. Um milagre se faz possível através do Cosmo... Que, simplesmente, como diz seu mestre: “É a essência divina que une o homem ao universo”. Isso... Puramente isso.

Mas seu mestre se foi.

 

Mesmo o poderoso mestre que o ensinou os segredos da vida e do clima se foi... Vitimado por algo simples, que todo ser humano fatalmente encontrará um dia: A idade avançada.

 

Mas não ha dor... Somente a saudade que vive no peito do aspirante Mohri, lembrando das palavras do “mestre” e suas explicações para o mundo em que eles fariam parte se tivessem nascido a 100 anos atrás, ou 100 no futuro... Não nessa era média.

 

“Há oitenta e oito constelações no céu, jovem Mohri. Athena permitiu que houvesse um guerreiro sacramentado como seu santo para cada uma dessas constelações. Dentro da confraria dos Cavaleiros, há três categorias distintas, mas não intransponíveis: Os Cavaleiros de Bronze, aqueles com um controle mínimo do seu cosmo interior... Capazes de lutar e acessar as maravilhas do cosmo, mas ainda em sua intensidade e fulgor mais simples... Os Cavaleiros de Ouro, a elite. Semideuses em corpo humano. São doze ao todo, cada um representando um dos signos solares, o zodíaco... Aqueles que podem destruir e recriar com a facilidade dos deuses”.

Então seu mestre parou de falar e tomou um copo de água, olhando fixamente para seu discípulo.

 

“E qual a terceira categoria, mestre?”. Perguntou Mohri olhando fixamente para o homem que o tem treinado pelos últimos dez anos...

 

“Claro... – Diz seu mestre colocando o copo no chão – A terceira categoria é a força média dos cavaleiros. Seus tenentes e capitães... Aqueles com seu cosmo quase ao alcance dos semideuses Cavaleiros de ouro... Eles são os Cavaleiros de Prata e, seu poder, o que te ensinei até hoje, se aplica nessa categoria”.

 

As lembranças cessam... Mohri se vê totalmente submerso nas corredeiras destruidoras do Nilo Azul. Seu corpo sente a falta de ar... Bolhas de ar formam em sua boca até que uma aura azulada o toma... Crescendo e brilhando como o maior de todos os relâmpagos, a aura faz com que o poderoso rio Nilo pare de correr em toda sua extremidade. O jovem negro de longas tranças treme... Seu corpo reverbera no brilho azulado e nuvens carregadas que se forma acima de sua cabeça. Abrindo os olhos, Mohri vê uma caixa prateada presa nas rochas do leito do rio Nilo... Um símbolo em alto relevo que sugere um homem... E atrás desse homem, uma sombra.

 

- A caixa de pandora... – Sussurra Mohri totalmente molhado.

 

Lagrimas nos olhos e o brilho irresistível que gera fazem que pequenas faíscas elétricas desçam das nuvens e criem colunas de trovão ao redor do cavaleiro, cujo olhar inocente é trocado por uma determinação. Esperou durante dez anos por isso...

 

- Venha.

 

A caixa de Pandora se abre em uma explosão cegante de luzes. O brilho prateado que ela emana e o som, como uma canção cósmica, o brado orgulhoso de exaltação a deusa, toca todo o mundo. A lagrima fugidia, a emoção inexplicável que todos os seres viventes sentem nesse instante é por conta da alegria da deusa... Um de seus guerreiros renasceu. A luz prateada que guia e protege os oprimidos será novamente um farol no mundo. Rejubilem-se. O Cavaleiro de Prata é vivente mais uma vez.

 

Os quatro ventos se encontram... A estátua prateada diante de si se fragmenta levada pelo vento até seu corpo, fundindo-se a ele, queimando a cada toque como que se o metal acabasse de sair da forja, brilhando igual aos raios do sol matutino. Os olhos de Mohri contemplam o infinito... Seu corpo flutua sendo tomado pelo cosmo, sentindo os segredos e histórias da prova viva que é digno de se chamar “cavaleiro”. O abraço trovejante das nuvens, a saudação do sol... As corredeiras do Nilo que retornam a seu milenar caminho... Uma miríade de sentimentos, sensações e poderes que tomam o jovem cavaleiro... Até que tudo cessa e a harmonia prevalece.

 

Não há peso. A armadura prateada que envolve o corpo de Mohri é perfeita. Ele chora. Lembra-se de seu mestre e das historias que contou para ele...

Tudo é magnânimo... Ímpar. Nada tão maravilhosamente lindo e perfeito pode ter falhas.

Mas ele sente um cosmo estranho que o chama...

 

Ele gira o corpo atrás do tal cosmo... Uma voz que sibila em seu espírito palavras malignas e sedenta de sangue.

 

Use-me... Mostre-me... Faça-os sofrer...”

 

- Quem?

 

Poder... Infinito... Todos perecerão...”

 

A voz toca seu cosmo igual a dedos invisíveis, acariciando, arranhando... Tentando cravar suas sedutoras garras na alma de Mohri... Porem, o jovem tem um coração puro. Expandindo seu cosmo, ele brilha como um sol de prata, calando a voz.

 

Mas algo cai de suas costas.

 

Um escudo... A face para baixo. Mohri sente seu corpo tremer de repulsa ao artefato... E lembra-se da missão que seu mestre disse que todo o cavaleiro dessa constelação teria que carregar.

 

Mohri pega o escudo, envolve-o em suas roupas que estavam na margem do rio e o coloca novamente em suas costas... Ele não vai usa-lo e, enquanto puder, vai manter a demoníaca e sedutora voz calada com seu cosmo. Pois agora, ele é um Cavaleiro de Athena... Um cavaleiro de prata.

 

Mohri, o Cavaleiro de Prata da Constelação de Perseu.

 

 

Próxima Edição: Encontro em Oron

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Visitante Denki no Senshi

Mais uma vez, parabéns, Hiyuuga-sensei.

 

Esse capítulo também foi excelente. Novamente, o uso da descrição foi primoroso. Durante todo o transcorrer do texto, definitivamente, o leitor se sente imerso nos pensamentos do personagem, participando ativamente de suas lembranças, sentindo suas emoções. Enfim, só posso elogiar!!!

 

Continue assim, Hiyuuga!!!

Editado por Denki no Senshi
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Excelente. Água é um elemento de purificação. Começar a narração assim já caracterizou a personagem como alguém relacionado a pureza/miasma, gostei mesmo!

 

Eu acho bacana a mistura que você faz na sua narração: um texto com cara de anime ("Rejubilem-se. O Cavaleiro de Prata é vivente mais uma vez.") mesclado à narrativa mais convencional.

 

Continue, Hiyuuga! Gambate!

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Excelente,o nível da fic aumenta a cada capítulo.A atmosfera é envolvente,a descrição é genuína,a escolha do cavaleiro foi ímpar.Como disse foge do padrão e consegue ser magnifíco.

A mistura da alma pura do cavaleiro relacionado com escudo maligno da medusa fazem um equilibrio que gosto de ver em personagens.

 

Pode continuar que está mandando muito bem Hiyuuga.

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Gosteyyyy!:)

Embora esse não seja o meu estilo de fic, gostei porquê não deturpou o original e não tem OC chatos que ficam com os seus entes desejados e são deuses pefeitinhos~...

 

Continue?

 

->Yes!Yes!Yeeeeeeees!

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Mais uma vez, parabéns, Hiyuuga-sensei.

 

Esse capítulo também foi excelente. Novamente, o uso da descrição foi primoroso. Durante todo o transcorrer do texto, definitivamente, o leitor se sente imerso nos pensamentos do personagem, participando ativamente de suas lembranças, sentindo suas emoções. Enfim, só posso elogiar!!!

Carl, amigo, obrigado... Mais do que ninguém você sabe a "dificuldade" que estou tendo para boltar a escrever, desenferrujar as engrenagens, ter coragem para retomar um sonho que terminou de forma abrupta, porem, acabou encontrando um lugar aqui, no Forum.

 

Agradeço demais sua amizade e apoio... Obrigado por ler, comentar e gostar. Não sabe o quanto isso me emociona e deixa feliz.

 

Grande Abraço.

 

Excelente. Água é um elemento de purificação. Começar a narração assim já caracterizou a personagem como alguém relacionado a pureza/miasma, gostei mesmo!

 

Eu acho bacana a mistura que você faz na sua narração: um texto com cara de anime ("Rejubilem-se. O Cavaleiro de Prata é vivente mais uma vez.") mesclado à narrativa mais convencional.

 

Continue, Hiyuuga! Gambate!

 

Fernando... Antes de qualquer coisa eu gostaria de agradecer e tonar publica minha admiração quando a sua pessoa e o profissional que é. Seus auxilios discretos quanto a ortografia e concordancia tem sido de suma importancia para o melhor desenvolvimento da Era Media, o qual, acredite, ainda encontrarei um meio de te "homenagear" nela.. rs

 

Fico contente que tenha gostado da narrativa, do desenvolvimento. Agora, com mais cuidados, tenho certeza que a desenrolar narrativo vai se tornar mais agradavel... Obrigado e grande abraço.

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Excelente,o nível da fic aumenta a cada capítulo.A atmosfera é envolvente,a descrição é genuína,a escolha do cavaleiro foi ímpar.Como disse foge do padrão e consegue ser magnifíco.

A mistura da alma pura do cavaleiro relacionado com escudo maligno da medusa fazem um equilibrio que gosto de ver em personagens.

 

Pode continuar que está mandando muito bem Hiyuuga.

Obrigado, Kazekage-sama... Vindo de uma pessoa como você, com o respaldo com que fala, é mais do que um elogio...

 

Grande Abraço

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Não sei se já ressaltei isso antes, mas gosto dos Cavaleiros de Prata. Começar com um deles, de fato, me deixa muito interessado.

 

Como já comentei sobre o prólogo, o nível de detalhamento das cenas e expressões é muito bom. Gosto disto.

 

Enfim, continue, Hiyuuga. Fico feliz que seu trabalho tenha tanto feedback dos colegas do fórum. Como Rodrigo Shin me ensinou uma vez, "não existe pior coisa para um trabalho como este do que a indiferença". Não foram estas as palavras exatas, mas a idéia é esta.

 

Um grande abraço, força, e lenha na locomotiva aí.

 

Shô

 

C*

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Saint Seiya - Middle Age

 

Capítulo Dois: Encontro em Oron.

 

 

Diante do mar, o cavaleiro de Perseu entende o quão é pequeno e efêmero no mundo. Mohri lembra de seu mestre, a quem nunca teve oportunidade de dizer que amava como a um pai... E agora, enquanto põe a caixa de sua armadura no pequeno bote, ele se pergunta se está realmente pronto para enfrentar seu destino como Cavaleiro.

 

As ondas do oceano índico fustigam a pequena embarcação, mas em nada assustam o guerreiro de longas tranças... Seu olhar compenetrado e concentrado denota o tamanho de sua introspecção... Mohri logo entrará em combate para proteger o mundo que sua deusa ama... A qual ele suportou dez longos e extenuantes anos de treinamento para que pudesse defender. O cavaleiro é chamado às armas.

 

As horas de travessia até Madagascar passam como segundos... Mohri coloca a caixa de pandora em suas costas, salta do pequeno barco na praia, molhando seus artelhos e indo a direção ao escuro e maligno cosmo que sente no extremo oposto da ilha, entrando na espessa floresta diante de si e sumindo entre as folhagens.

 

Extremo oposto de Madagascar, aldeia morta de Oron.

 

De pé, o algoz de mil e cem pessoas, adultos, idosos e crianças; queima seu cosmo... A aura negra que se manifesta toma todo o céu, trazendo pesadas nuvens, vendaval e chuva. A destruída vegetação queima por conta das faíscas de energia que escapa do homem de púrpura. Seus olhos ganham uma tonalidade carmesim, sorrindo, ele ergue os braços criando lâminas invisíveis com o vento, cortando o solo, causando um grande sulco no chão, abrindo a vila em duas partes distintas.

 

- Isso... Hahahahaha. Isso... Quem tem o cosmo “imaturo” agora? Sou um deus... Farei essa terra sangrar... Hahaha

 

O vendaval cessa... Abaixando os braços ele sente uma presença que manipula o cosmo. E essa presença vem em sua direção.

 

- O que? Não pode ser nenhum dos outros... Não está na hora. Quem é então? Quem nessa era média poderia ter um cosmo assim?

 

O sorriso se fecha. Seu semblante assume tons de fúria...

 

- Quem está aí? – Grita afastando os braços e gerando um novo vendaval cortante que destrói as árvores restantes a um quilometro de onde está.

 

As árvores cortadas voam pelos céus... Tronco que se torna pequenas farpas, a folhagem se transforma em pó... Apenas o negro reverbera.

Até que uma luz argenta cancela o monstruoso vendável e traz a serenidade nos passos de um jovem que trás consigo uma urna em suas costas. Seu cosmo emana uma tranqüilidade que contrasta com o ambiente hostil e fedendo a morte que se encontra. O homem de púrpura dá um passo para trás ao ver o jovem brilhante como uma tocha prateada se aproximando. Olhos serenos... Não há nenhum sentimento negativo na alma do rapaz que se aproxima. Nada.

 

- Quem... Quem é você? – pergunta o homem de púrpura.

 

O jovem rapaz para a dez metros do outro. Mãos postas nas alças da caixa que carrega, cabeça baixa que ergue... Os olhos, outrora pacíficos, agora demonstram uma vontade intensa, férrea. A determinação dos grandes.

Sem tirar as mãos das alças, encarando-o firmemente, responde:

 

- Sou um dos santos guerreiros de Athena. Um Cavaleiro de Prata: Mohri da Constelação de Perseu.

 

O cosmo brando de Mohri atinge o homem de púrpura que não acredita no que ouve...

 

- Impossível... Um Cavaleiro? Na era média? Aqui? Não pode... Isso é impossível.

 

- Não. Eu segui o cosmo negro que se mostrou aqui, nesse lugar... Vim em resposta as suplicas das almas inocentes que chacinou, seja você quem for.

 

- Um cavaleiro... Hahahahaha... Então existem cavaleiros perdidos na era média. Pois bem, “Mohri de Perseu”, seu infortúnio foi ter seguido o meu cosmo... Agora terá o mesmo destino desses infelizes... A morte agonizante... TOME!!

 

O homem de púrpura estica o braço esquerdo. Uma torrente negra é disparada em direção a Mohri, que sequer tem tempo de esquivar. O vendaval seguido por pequenos destroços e energia ébano cria uma explosão que gera uma vala no rastro do golpe... Apenas o negro, novamente, se faz presente.

 

- Hahahahahaha... Um cavaleiro? Hahahaha... Como são fracos os cavaleiros perdidos da era média... hahahahaha

 

Ele se rejubila gargalhando... Seu manto estalando ao capricho dos ventos... Até que a energia obsidiana que gerou começa a diminuir, diminuir, tornando-se uma pequena esfera de poder prateado... Sumindo no ar como por encanto.

 

- Não sei do que se trata essa “Era Média”, mas os Cavaleiros de Athena não são fracos...

Mohri responde sem nenhum alteração em sua voz. A caixa de Pandora abre-se em suas costas liberando a armadura argenta de Perseu, que em segundos toma seu corpo, armando-o para o combate.

 

- Mohri, Cavaleiro de Prata de Athena... Constelação de Perseu.

 

Os ventos cessam na metade da ilha. O sol brilha sobre a armadura cintilante do Cavaleiro que olha para seu oponente com o olhar de justiça dos verdadeiros guerreiros sagrados... Um Cavaleiro.

 

- M-Meu Poder... V-Você cerrou meu poder... Não... NÃO... (Imaturo... A voz trazida anteriormente pelo vento ecoa em sua mente) Nãaaaaaaaaaaoooooooooooooooo. Eu... Eu... = Cof = Eu sou um deus, moleque... Um deus. Entende o que isso significa?

 

- Não. E nem me importo. – Responde Mohri tranquilamente.

 

- Então farei com que se importe...

 

O homem de púrpura abre os braços... Novamente o vento uivante é invocado. Nuvens negras, chuva, granizo e uma pressão terrível atingem Mohri de Perseu, que se impressiona com o aumento surpreendente do cosmo de seu agressor...

 

- Morra garoto, SCHYTER VIBE!!

 

Como lobos furiosos, o vento se transforma em vendaval... Mohri começa a ser arrastado para trás, as partes de seu corpo que não estão cobertos pela santa armadura de prata se cortam como que vitimadas pela mais afiada das espadas. O cavaleiro cruza os braços diante do rosto, perdendo completamente o equilíbrio e sendo arremessado contra um pequeno rochedo, que é destruído pela força cortante do vento... E do uivo ensurdecedor, como o maior e mais demoníaco dos gritos infernais.

O corpo do Cavaleiro de prata é soterrado sobre centenas de rochas... O homem de púrpura arregala os olhos e abre um largo e jocoso sorriso.

 

- SIM. Eu disse... Disse que ia te matar, garoto... Eu sou um deus... Um deus... Não sou imaturo, ou o mais fraco... Sou um dos sete demônios primordiais: O Banshee da destruição, Lassidão (*).

 

Ele gargalha. Um sifão de vento se forma sobre sua cabeça. Nuvens carregadas irradiam lampejos e clarões... O trovão insinua-se para seu mestre.

Porem, enquanto Lassidão continua seu devaneio em gargalhadas, as rochas começam a brilhar... As nuvens que estavam sobre a cabeça do demônio primordial espalham-se pelo ambiente. Clarões de relâmpagos estalam pelo céu escuro trazendo luz, brilho e uma imponente beleza para o firmamento...

 

- O que? – Espanta-se Lassidão.

 

O ressoar dos trovões explode em um relâmpago cegante que cai exatamente onde o Cavaleiro de Prata havia sido soterrado, arremessando as pedras em um estrondo poderoso para longe... Apenas uma cratera fumegante pode ser vista e, no centro dela, um homem de cabeça baixa, mão direita aberta diante do peito e, nela, uma teia de eletricidade percorre sua palma com um pequeno fio de relâmpago que o une as nuvens... O Cavaleiro olha para seu inimigo com o olhar determinado de antes... Sangrando, ferido... Mas não derrotado.

 

- Um demônio primordial... Um dos sete pecados. Então eu não luto contra um “deus”, e sim, contra um espírito maléfico e, menor.

 

- MENOR? Vou lhe mostrar o que é MENOR, cavaleiro esquecido de Athena... SCHYT...

 

- Não adianta mais. – Diz Mohri fazendo um sinal de “pare” com a mão esquerda.

 

- O que?

 

- Eu já conheço sua técnica... Desculpe, mas ela vai ser inútil contra mim. Ainda mais uma técnica que usa dos fenômenos do ar...

 

- Moleque humano desgraçado... Está tentando me humilhar? A mim, um demônio ancestral?

 

- O mesmo golpe não funciona duas vezes contra um Cavaleiro de Athena... Sei que sabe disso.

 

- Mesmo golpe? Acha mesmo que meu próximo Schyter Vibe poderá ser detido por você?

 

Mohri se posiciona... O cosmo do Cavaleiro de Prata começa a queimar. Nuvens ressoam com trovões... O brilho anuncia que o santo guerreiro de Athena irá lutar seriamente.

 

- Então tente, demônio...

 

- Vai morrer ceifado pelos ventos e o grito letal do Banshee... SCHYTER VIBE!!

 

O vento cortante avança novamente... O uivo ensurdecedor toma o ambiente. O vendaval atinge em cheio Mohri, que, com o braço direito protegendo o rosto, queima seu cosmo intensamente...

 

Não há mais nada para ser destruído, então, o vento começa a abrir sulcos profundos na terra, fazendo com que a areia, rochas e sedimentos sejam arremessados contra o jovem cavaleiro que, em um movimento brusco, abre os braços gerando um clarão titânico, fazendo com que uma coluna de luz suba aos céus...

As nuvens, vento e chuva desaparecem... O sol brilha novamente.

 

- Meu... Meu cosmo... Minha técnica... – Balbucia Lassidão recuando.

 

Mohri brilha como um farol prateado. Seu cosmo, uma aura serena que traz harmonia e serenidade ao ambiente, mas sem aviso, os olhos do guerreiro se abrem para o combate... Seu poder se eleva, o cosmo queima de uma maneira que faz com que Lassidão tropece em um dos sulcos abertos e, vendo que não tem para aonde correr, sua copiosamente.

 

- N-Não... Impossível...

 

O Cavaleiro de Prata começa a se mover... Seu rastro é seguido por feixes de eletricidade... Relâmpagos bradam quando ele ergue o punho, vira o corpo e desfere sua técnica, ensinada por seu mestre...

 

- TROVÃO HARMÔNICO

 

Apenas luz...

 

Próxima edição: Vitória debalde.

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Visitante Denki no Senshi

Novamente, parabéns, Hiyuuga-senpai!!!

 

Mais uma vez, os elogios anteriores estão presentes. Desta vez, vocês nos brindou com uma seqüência de ação muito interessante. Nesse aspecto, gostei do tipo de técnica de Mohri: eletricidade. Realmente, o final do capítulo promete. A única ressalva seria quanto a utilizar o fato de que uma técnica não funciona duas vezes contra o mesmo cavaleiro... hehehe

 

Então, sucesso, Hiyuuga!!!

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Como prometi, aqui estou.

 

Hyuuga, meu parabéns pelo vocabulário variado e extremamente bem aplicado. Lendo duas linhas vejo que conheço muito pouco de nosso idioma, hehe. ^^

 

As reflexões e descrições à la Episódio G também são muito boas, eu gosto desse estilo.

 

Continue, estou acompanhando. o/

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