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Saint Seiya - Saga de Pallas


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Tenho duas opiniões divididas aqui. O capítulo foi realmente muito bom, de verdade. Ao mesmo tempo que continuo não entendo por que as pessoas gostam tanto de criar histórias paralelas quando se ainda está no começo da 'história-clássica'. Ok, não são Gaidens. São simplesmente histórias paralelas (e felizmente bem interessantes) que passam meio que simultaneamente com a história, mas sei lá. Enfim XD

 

Gostei de Fraz, de verdade. E gostei da ideia do poder dele ser tão danoso (ele me pareceu um Albafica nesse sentido) a ponto de querer ficar longe de tudo e todos. E o que mais me impressionou é saber que mesmo sem uma história de 'vida antes de desistir de ser cavaleiro' já conseguimos saber através da preocupação de Hiyuuga (e depois de Atena) que ele era realmente um cavaleiro adorado por seus parceiros de batalha.

 

De cara não gostei muito do Terciário não, nem de seus poderes. E muito menos dele ter uma vontade tão superficial de conhecer o cavaleiro de prata para vencê-lo e provar sua 'imortalidade'. Alias, de onde veio essa 'fama' de Fraz? já que é um personagem que aparece e morre no mesmo capítulo talvez fosse interessante mostrar esse lado. Por que ele era tão amado e por que seu poder representava tanto a ponto de um inimigo ter o 'sonho' de enfrentá-lo?

 

Também seria legal ver o tipo de dano que Fraz causou a alguém próximo para ter tomado a decisão que tomou, mas enfim XD

 

A ideia do bracelete é bem interessante, apesar de ter achado estranho que Atena e Hiyuuga tenham conseguido algo só dois anos depois. Mais estranho ainda o artefato ter sido retirado dele tão facilmente. Mas pelo menos isso acabou nos mostrando o verdadeiro poder destruidor de Mosca. E isso foi algo realmente gratificante. O poder de Fraz é realmente destruidor o.o

 

Enfim, gostei. Mas acho que algumas pontas jogadas aqui ficaram a desejar. Digo, o bracelete demorar dois anos pra ser feito e Fraz o perder horas depois e morrer. (Logo não adiantou muito terem criado ele XD ). Ou o mistério por de trás do que fez Mosca ficar assim a ponto de desistir de ser cavaleiro e por que era tão conhecido pelos seus poderes.

 

Mas no geral ótimo trabalho. Parabéns.

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Obrigado pelos elogios Mark. Fico feliz que tenha vindo e comentado (a força)   Acabou que o período de palpites para a Constelação da Mary acabou. Hoje eu postarei um capítulo novo e confesso que ne

Opa \o Feliz com sua presença.   São os chamados Milagres Cósmicos. haha' acontecem em todas as obras.   Foi ele que quis ser um personagem, não pude evitar de colocá-lo nesse posto... UHUSAHUS'   E

Kagaho... \o   UHUHUHAUSHUAHSUAHSU' A reação do Specter foi exatamente a mesma. Ele não entendeu foi nada também. Depois é que explicou-se que era uma premonição da Mary.   A ideia era pra ficar subj

Gustavo,

 

Outro ótimo capítulo. Bem escrito, cenas de ação bem descritias e um belo personagem.

 

Aqui eu engrosso o coro de opiniões sobre a precocidade da morte do protagonista. Achei realmente que tu criastes um belo personagem. O melhor até aqui. Penso também que tu poderias tê-lo aproveitado mais. Talvez intronduzindo-o antes na fic ou postergando sua morte. Gostaria de vê-lo tendo um papel mais ativo na saga e sendo mais explorado.

 

Mas enfim... o que esta morto não pode ser ressussitado... Ou pode?? Novamente, parabéns pelo trabalho.

 

Forte abraço.

Opa, Beto. Seja bem vindo!

 

Fico muito feliz que tenha gostado do capítulo. Trabalhei bastante para formulá-lo.

 

Hmmm... Compreendo! Acho que o público gostou mesmo do Franz. O problema é que por causa de sua habilidade, ele não poderia durar muito tempo, por isso fiz a sua participação ser exclusiva deste Interlúdio.

 

Neste caso não. /sex Obrigado mesmo pelo elogio e um grande abraço!

 

Gostei bastante hehe. Como te disse sua escrita evoluiu demais, mesmo, nem parece que é a mesma pessoa, o hiato te ajudou demais.

 

Enredo: Olha, o plot que você deu foi muito bem feito, na minha opinião o melhor capítulo até agora. Tanto em historia como em personagens, pena que você acabou cometendo um deslize no final que foi matar o Franz.

 

Gostei da participação da Atena e do Hiyuuga, achei que eles agiram muito bem. Mesmo após o cavaleiro ter partido eles continuaram procurando algo que sela-se o poder de Franz, isso foi uma bela sacada, mostrou que Atena se importa até com aqueles que negaram seu posto, parabéns!

Haha valeu o elogio, Perseu! ^^

 

Novamente, muito obrigado. Como citei, foi uma ideia meio que repentina que tive enquanto estava nos meus períodos de ócio e fico bem feliz que tenha conseguido agradar a todos que leram. Sobre a morte de Franz, é como já citei, a história dele foi feita mesmo para o Interlúdio, não planejei e nem tinha a intenção de jogá-lo para a fic clássica.

 

Eles tinham que agir como pessoas que se importam com seus súditos. Não lembro quem disse aí atrás, mas é como se Atena fosse a mãe e Hyuuga fosse o pai. Eles realmente possuem esse apreço por seus comandados.

 

Personagens: Franz é um personagem muito foda, um dos melhores que você criou, e olha que a Fic já teve vários personagens marcantes. Pelo visto todos os personagens que você cria em Interludios ganham a simpatia do publico, e não foi diferente com o cavaleiro de prata.

 

O personagem poderia ser muito bem explorado, principalmente por causa de seu poder, mas você já me explicou o motivo de te-lo matado. Mas seria bem legal se ele permanece-se vivo. :kosumo:

Pois é, espero manter um padrão futuramente com o próximo Interlúdio que vai demorar bastaaante ainda para chegar. Gostei bastante em saber que gostaram dele. Realmente muito me deixou feliz.

 

Proteus tem uma personalidade legal, é o tipico dos vilões, sempre convencido quando o seu poder, mas que no fim sempre morre. Deu pra perceber que Mosca tem uma fama já que o palasito sabia do poder dele, e o desafiou para saber qual poder era mais foda. Aliás, gostei do poder dele também.

 

É isso, parabéns pelo trabalho!

Proteus é isso mesmo, um vilão típico. Não tem nada que o diferencie dos outros, chamaria ele até mesmo de genérico. XD

 

Obrigado pelo comentário e até a próxima!

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Interlúdio lido.

 

De inicio eu fiquei espantado, e me indagando sobre o porque dele ter subido até ao grande mestre.

 

durante o dialogo deles eu pude perceber o amor que o cavaleiro de mosca tinha pela causa de Atena, e também pelos humanos. De certo modo me fez lembrar Albafica.

 

Aparentemente a única maneira dele sobreviver realmente era esta, ficar la escondido, pois realmente ele era uma ameaça, mesmo sem ele querer ele poderia acabar matando algum inocente.

 

Mas graças a Atena, ele pode mais uma vez vestir a armadura de Mosca e ir lutar.

 

Ele não teve dificuldades durante a batalha, pelo menos eu não senti isso, senti tudo muito controlado. Mas infelizmente acho que a maneira de derrotar o inimigo dele seria aquela.

 

O palasito por sinal teve o que mereceu, ele cavou a propria cova XD

 

Seria meio triste se ele sobrevivesse, pois acho que ele iria acabar vivendo meio isolado do mesmo jeito.

 

A vitoria pode não ter sido completa, como o Palasto disse, mas o sacrificio que ele fez foi muito valido.

 

Gostei de mais desse cavaleiro.

 

abraço

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Tenho duas opiniões divididas aqui. O capítulo foi realmente muito bom, de verdade. Ao mesmo tempo que continuo não entendo por que as pessoas gostam tanto de criar histórias paralelas quando se ainda está no começo da 'história-clássica'. Ok, não são Gaidens. São simplesmente histórias paralelas (e felizmente bem interessantes) que passam meio que simultaneamente com a história, mas sei lá. Enfim XD

 

Gostei de Fraz, de verdade. E gostei da ideia do poder dele ser tão danoso (ele me pareceu um Albafica nesse sentido) a ponto de querer ficar longe de tudo e todos. E o que mais me impressionou é saber que mesmo sem uma história de 'vida antes de desistir de ser cavaleiro' já conseguimos saber através da preocupação de Hiyuuga (e depois de Atena) que ele era realmente um cavaleiro adorado por seus parceiros de batalha.

 

De cara não gostei muito do Terciário não, nem de seus poderes. E muito menos dele ter uma vontade tão superficial de conhecer o cavaleiro de prata para vencê-lo e provar sua 'imortalidade'. Alias, de onde veio essa 'fama' de Fraz? já que é um personagem que aparece e morre no mesmo capítulo talvez fosse interessante mostrar esse lado. Por que ele era tão amado e por que seu poder representava tanto a ponto de um inimigo ter o 'sonho' de enfrentá-lo?

Interlúdios > Gaidens. u_u É porque as histórias paralelas são legais e quando a gente tem ideia de um personagem cujo qual a gente não sabe como seguir com ele dentro da história, então nós jogamos ele dentro de um Interlúdio e está tudo certo. :v

 

Franz tem similaridades sim com Albafica. E você explicitou bem quais são, no entanto, preferi modificar um pouco a causa de seu isolamento e principalmente, a Constelação protetora. Eu acho Mosca mais bem condizente com poderes tóxicos do que Peixes. XD Mas saber que você gostou do Franz muito me deixa feliz!

 

Na verdade, ele explicou. Segundo Proteus, ele sabia já que existia um Cavaleiro ali naquela região e que ele possui poderes corrosivos e tóxicos. E esse foi o principal motivo dele ter feito o ataque lá. Ele sabia que Franz, na condição de Cavaleiro de Atena não permitiria que aquele monte de pessoas inocentes morreriam a toa, não é? rs

 

Também seria legal ver o tipo de dano que Fraz causou a alguém próximo para ter tomado a decisão que tomou, mas enfim XD

 

A ideia do bracelete é bem interessante, apesar de ter achado estranho que Atena e Hiyuuga tenham conseguido algo só dois anos depois. Mais estranho ainda o artefato ter sido retirado dele tão facilmente. Mas pelo menos isso acabou nos mostrando o verdadeiro poder destruidor de Mosca. E isso foi algo realmente gratificante. O poder de Fraz é realmente destruidor o.o

 

Enfim, gostei. Mas acho que algumas pontas jogadas aqui ficaram a desejar. Digo, o bracelete demorar dois anos pra ser feito e Fraz o perder horas depois e morrer. (Logo não adiantou muito terem criado ele XD ). Ou o mistério por de trás do que fez Mosca ficar assim a ponto de desistir de ser cavaleiro e por que era tão conhecido pelos seus poderes.

 

Mas no geral ótimo trabalho. Parabéns.

Prefiri deixar implícito, mas pelo menos você já tem algo como base. Veja o que ele fez com seu barraco, com o tapete vermelho do Grande Mestre e com o corpo de Proteus e do próprio Franz. XD

 

Será que não expliquei bem? /pensa É que, os braceletes dados por Atena meio que se mesclam com o Cosmo argento de Franz e suprime os poderes nocivos deste. Ao ter o seu Cosmo sugado, o que sobrou foi a energia corrosiva, que se manifestou e expulsou o poder do bracelete, permitindo que eles fossem retirados.

 

Entendo seu ponto de vista. Muito obrigado pelo comentário e até a próxima!

 

Interlúdio lido.

 

De inicio eu fiquei espantado, e me indagando sobre o porque dele ter subido até ao grande mestre.

 

durante o dialogo deles eu pude perceber o amor que o cavaleiro de mosca tinha pela causa de Atena, e também pelos humanos. De certo modo me fez lembrar Albafica.

 

Aparentemente a única maneira dele sobreviver realmente era esta, ficar la escondido, pois realmente ele era uma ameaça, mesmo sem ele querer ele poderia acabar matando algum inocente.

 

Mas graças a Atena, ele pode mais uma vez vestir a armadura de Mosca e ir lutar.

 

Ele não teve dificuldades durante a batalha, pelo menos eu não senti isso, senti tudo muito controlado. Mas infelizmente acho que a maneira de derrotar o inimigo dele seria aquela.

 

O palasito por sinal teve o que mereceu, ele cavou a propria cova XD

 

Seria meio triste se ele sobrevivesse, pois acho que ele iria acabar vivendo meio isolado do mesmo jeito.

 

A vitoria pode não ter sido completa, como o Palasto disse, mas o sacrificio que ele fez foi muito valido.

 

Gostei de mais desse cavaleiro.

 

abraço

Exatamente. Seu sonho era o de ser um Cavaleiro normal, porém ao desenvolver esse poder maligno ele não pode concretizar este desejo, se tornando uma aberração aos seus próprios olhos.

 

Atena ajudou bastante a recuperar a confiança de Mosca de volta. E ele é eternamente grato a ela por isso.

 

Mosca é mais poderoso que Proteus. O que aconteceu é que a manipulação de seus poderes Aquáticos é muito extensa e isso o deixou numa condição confortável durante o combate. Mas em nível de poder, Franz é superior.

 

Na verdade, ele poderia lutar ainda assim com os braceletes. O problema é que ele geralmente se manteria precavido mesmo assim por medo de ferir os outros. Ou seja, uma espécie de complexo psicológico.

 

Abraços!

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Saint Seiya – Saga de Pallas

Capítulo 21 – Progressos e Regressos

 

O Hospital do Santuário foi criado nas Eras Mitológicas por Atena, Deusa protetora da Terra para restaurar a condição física dos seus Cavaleiros, curar suas feridas e deixá-los aptos para os incessantes combates que castigam o planeta.

 

O estabelecimento possui uma inscrição em grego logo na entrada: μια ζωή για μια ζωή, que significa Uma vida por uma vida. Esse é o lema principal de todos os responsáveis por manter a instalação em perfeitas condições para o melhor atendimento possível a seus companheiros de confraria.

 

Cada quarto possui uma janela que permite a seus pacientes a visualização do ambiente lá fora. As camas são separadas por uma cortina branca, dando-lhes uma certa privacidade. Deitado em uma delas, está Philip, com trajes típicos de aspirante a Cavaleiro, desacordado e com um pano molhado na testa.

 

Movimentava bastante seu rosto de um lado para o outro e as vezes debatia seus braços sobre o colchão, como se quisesse despertar e se livrar das lembranças que se formam em sua mente.

 

Ele podia ver um vulto indecifrável em sua cabeça. Vulto esse que se tornava mais e mais nítido até ser possível ver a moça de cabelos negros e que vergava aquela Armadura de Ouro intimidadora, com duas faces no elmo.

 

- A... Traidora... – Murmura, ainda inconsciente – Preciso... Avisar...

 

Ele está sozinho naquele quarto. O responsável pelo Hospital no momento é o Cavaleiro de Bronze de Ave do Paraíso, Caladrius, que está ocupado curando as feridas de alguns aspirantes que chegaram para serem atendidos no aposento ao lado.

 

Conforme Philip conseguia recordar-se dos ocorridos com mais detalhismo, mais palavras eram balbuciadas por ele, ainda de forma inconclusiva.

 

- ... O Santuário... Os Cavaleiros de Ouro...

 

Enquanto sussurava, a janela se abre com a força de uma ventania repentina que açoitou o lugar. E vindo com ela, um jovem garoto aparece e entra pela vidraça, com um sorriso de escárnio característico e usando a inconfundível Armadura de Gêmeos.

 

- Então ele sobreviveu... – Diz Juno, observando toda a extensão do corpo do Cavaleiro de Bronze, enquanto se aproxima, passo a passo – Maldito Barrows... - Em sua mão direita uma aura dourada se manifesta, envolvendo-a.

 

- Janus... Traidora... – O corpo de Philip começa a se mover mais intensamente. Os espasmos ficam mais ferozes e uma tênue aura de Cosmo começa a envolver o corpo do Bronzeado.

 

- Silêncio! – Juno segura o timbre de sua voz para não gritar e põe sua mão na testa de Cavalo, que começa a ter extraído de sua cabeça uma aura branca – Eu não queria ter que fazer isso, então me desculpe, Cavalo Menor – Sorri ironicamente com a missão cumprida, escapando sorrateiramente pelo mesmo local de onde veio.

 

Alguns minutos depois, Caladrius aparece no cômodo onde houve todo o ocorrido e vê a janela aberta.

 

- Ah, foi só o vento... – Diz ele, enquanto fecha a janela e volta a prestar atendimento aos treinandos.

 

---------------------------------------------------------------------------

 

No Templo de Atena, Mark de Virgem está recebendo seu devido atendimento médico com Martha de Lagarto, que teve a presença solicitada pelo Grande Mestre para checar a condição física do Cavaleiro de Ouro.

 

- Ele parece estar bem, só vai precisar ficar de repouso em alguns dias – Afirma a Amazona de Lagarto, que usa o traje típico dos médicos do Santuário, enquanto tem as mãos envoltas em uma aura esverdeada para avaliar seu paciente.

 

- E tudo isso... Para me ajudar... – Atena demonstra tristeza em sua voz. Ela sabe que o que aconteceu com Mark foi sua culpa e ela pretende compensar isso – Obrigado pelos seus esforços, Martha! Já sei o que devo fazer, graças a ele.

 

- O que pretende fazer, senhora?

 

- Eu vou... – A Deusa acaricia o rosto de Virgem. Seus cabelos em tonalidade lilás se movem com a brisa que adentra a câmara que fica na base da sua estátua. O Cavaleiro está deitado na cama de mármore onde originalmente é onde Atena deveria descansar – Eu vou tomar uma atitude neste momento. Não posso ver mais Cavaleiros se sacrificando para me proteger e eu não fazer nada.

 

- Atena...

 

No Templo do Grande Mestre, Hyuuga está sentado em seu trono – como de costume – enquanto conversa com o Cavaleiro de Bronze de Relógio, conhecido por todos como o Cientista oficial do Santuário, Barrows.

 

- Você tem certeza de que dará certo mesmo? – Pergunta Hyuuga fitando seu companheiro.

 

- Tenho – Barrows está ajoelhado perante o Pontífice. Vergando sua Armadura de Bronze de cor azul, ele levanta a cabeça e observa o Grande Mestre enquanto argumenta – Fiz um teste com algumas das pessoas de uma cidade vizinha que tiveram o tempo roubado e o resultado foi positivo.

 

- Compreendo... Então realmente há um jeito de reverter o tempo roubado das pessoas...

 

- Os Palasitos só podem usar a técnica Chrono Delayed com suas Chronotectors. Então, coletei uma amostra de uma delas que estava no Santuário e comecei a fazer alguns experimentos... – Barrows abre sua mão direita e revela um pedaço roxo de Chronotector, cujo qual é muito familiar.

 

- Isso é...?

 

- Exato. Um fragmento da Chronotector do Palasito Dione que invadiu o Santuário a dois anos atrás – Barrows se levanta e recolhe o objeto, pondo-o no bolso de sua roupa – Graças a ele, criei alguns mecanismos para reverter o tempo paralisado das pessoas ao longo da Terra.

 

- Impressionante! – Hyuuga abre um largo sorriso e levanta de seu trono – Mas e você, tem certeza de que dará conta disto sozinho?

 

- Infelizmente não. Por isso estou aqui. Para lhe pedir permissão para levar comigo alguns Cavaleiros de Bronze e de Prata.

 

- Tem minha total permissão, Barrows. Sua missão será de suma importância para o Exército de Atena, conto com você.

 

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Mary é a única dos doze Cavaleiros de Ouro que não tem suas instalações pessoais seu Templo Zodiacal. O motivo é desconhecido, mas ela prefere viver junto as residências dos outros Soldados e aspirantes a Cavaleiro.

 

A casa é pequena, a cozinha é junto com a sala de estar e só há dois quartos. As mobílias são totalmente rústicas e o local não possui nenhum tipo de luxo.

Clear está sentada em uma cadeira de madeira. Com um olhar vago e sem foco, ela começa a se lembrar dos momentos difíceis que passou na missão comandada por Altair. Desde o momento em que foi capturada por Telesto, passando pelo primeiro momento em que lutou lado a lado com seu melhor amigo, até a ocasião em que ele é sugado e principalmente, a sua volta nos braços de Barrows.

 

Ao se lembrar da imensa felicidade que lhe acometeu naquele instante, um sorriso simples, porém bem sincero se forma em seu rosto. Seus olhos brilham por ter seu amigo de volta. Porém, tudo isso é quebrado.

 

- Então você está pensando no Philip de novo, hein? – A dona da voz é Mary, que acabara de aparecer e quebrar as recordações de sua filha adotiva. Seus longos cabelos negros estão presos em estilo rabo de cavalo e sua sonora gargalhada deixa Clear envergonhada.

 

- Eu... Eu não estou pensando nele! – Discorda, com as bochechas coradas. Mas logo depois, admite que Mary estava correta – Sim, eu estava...

 

- Esses meus olhos podem ver muito mais do que você imagina, Clear. – Diz Câncer, enquanto se prepara para fazer o almoço. Como sempre, legumes. Prato favorito da Amazona Dourada.

 

- Acho que deveriamos fazer uma visita a ele... Ver se ele já despertou.

 

- Hoje eu não vou poder ir, tenho um chamado do Grande Mestre e preciso ir até lá.

 

- Tudo bem, eu posso ficar com ele – Clear se levanta da cadeira e move algumas mechas de seu cabelo com seus dedos – Mas o senhor Caladrius não deve deixar eu ficar muito tempo, pois Philip precisa descansar.

 

- Exatamente. Você poderia ir treinar um pouco após a visita. Estou só esperando ele estar apto pois vou submetê-los a um rigoroso treinamento!

 

- Mas... – Clear tenta discordar, mas se lembra que seu poder não foi suficiente para muita coisa na missão. Ela tem consciência de que precisa evoluir e muito – Tem razão...

 

- Bom, após o almoço você pode ir até o Hospital. Torço para que tenhamos novidades...

 

- Eu também... Não vejo a hora dele acordar logo...

 

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O Templo Real é uma enorme construção que fica ao lado do Castelo de Pallas. Como o nome já diz, é um monumento incrivelmente bem decorado, tanto por dentro, quanto por fora.

 

No interior do mesmo, há uma elevação denotada por alguns lances de degraus, em que se encontra a mesa de forma retangular onde os Palasitos Primários se reúnem constantemente para decidirem democraticamente qual será o próximo passo dado por eles.

 

Um majestoso tapete vermelho decora a entrada e contrasta com um piso dourado admirável. Nas paredes, há gravuras dos Palasitos Primários nas Eras Mitológicas, brandindo suas Espadas Divinas e aterrorizando os seus adversários com seu monstruoso poder.

 

Apenas dois Primários estão no local atualmente. Hyperion, sentado em seu trono vermelho e Titan, recolhido no seu trono verde. Ambos compartilham de uma garrafa de vinho, na qual se servem com pequenos cálices.

 

- Onde estão Gallia e Aegaeon? – Hyperion parecia estar impaciente e não estava gostando da ausência de ambos.

 

- Não se preocupe, em breve eles aparecerão. – Responde Titan, bebendo um gole de vinho, enquanto mantém sua postura serena e calma.

 

- Como está sua missão com aquela garota?

 

- Tudo dentro do planejamento. Ela ainda não desconfia de nada.

 

- Acho melhor tomar cuidado Titan... – Hyperion fecha os olhos em profundo desânimo e sua expressão facial denota um asco quase palpável – Você pode acabar nutrindo outros sentimentos por ela e poderá passar por cima da ordem do nosso Grande Senhor.

 

- Do que está falando Hyperion? – Titan abre os olhos pela primeira vez, nitidamente incomodado por este comentário – Ele me deu esta missão e eu vou cumprí-la até o fim.

 

- Espero que esteja falando a verdade. Se você for corrompido por esta garota, eu terei que ser obrigado a matá-lo.

 

- Então temos uma discussão acalorada por aqui, não é? - A voz feminina que pronunciou a frase pertence a Gallia, que havia acabado de chegar ao Templo Real. Ela sorri enquanto senta-se em seu trono e observa ambos os companheiros.

 

- Onde estava, Gallia? – Pergunta Titan, curioso.

 

- Estava dando uma nova chance para uns velhos conhecidos... – Gallia sorri friamente enquanto se serve com o vinho.

- Então quer dizer que você... – Hyperion demonstra gostar da novidade, contrastando com Titan, que claramente mostra-se contra a essa ideia – Eles aceitaram a sua proposta?

 

- É claro que sim, Hyperion... Apesar de seus poderes, eles são facilmente manipuláveis.

 

- Não era necessário que desse liberdade para aqueles Guerreiros desonrados. Todos sabemos o que eles fizeram no passado.

 

- Isso é uma Guerra, Titan! – Mais alguém adentra no recinto. Com seu manto negro característico e ombreiras azuis com detalhes em negro, Aegaeon finalmente chega a seu destino e completa a reunião – Não importa o caráter dos peões, eles tem que ser formidáveis e estar do nosso lado.

 

- Aegaeon... Onde você estava? A Deusa Pallas ficou muito furiosa com sua ausência.

 

- Fui deter a tropa dos Cavaleiros que se dirigiam até PallasBelda – O Palasito senta-se em seu trono e fita seu companheiro Titan, completando sua resposta – Eles estavam em um número pequeno, mas ainda assim eram uma ameaça.

 

- Quantos eram ao todo? – Gallia mantém a frieza em seu olhar, embora esteja curiosa.

 

- Eram quatro – Aegaeon toma um gole do vinho – Aqueles humanos ainda não são o que procuro. Eram fracos e sem determinação... Mas por outro lado, meu encontro com eles não foi de todo inútil. Arranjei uma nova estátua para enfeitar nossa galeria... - Ri sarcasticamente Aegaeon, referindo-se ao Cavaleiro que outrora portava o lendário escudo da Medusa.

 

- Exatamente... os humanos são como insetos. Ambos tem almas e são fáceis de esmagar. A verdadeira beleza deles estão em suas expressões quando caem em desespero – Gallia sorri de forma doentia enquanto se refere ao ‘desespero’ e a reação dos humanos.

 

- Deixemos isso de lado... – Titan toma a atitude e começa a dar início ao planejamento para as próximas ações deles – Atena e seus Cavaleiros estão bastante desfalcados. Isso se reflete no número escasso de Cavaleiros que estão indo em missão para os outros locais do planeta. Acho que nosso objetivo está aos poucos sendo concluído.

 

- Death Watch foi derrotado, Titan. Não podemos ficar para sempre na defensiva. Temos que atacar! – Hyperion estava impaciente e aborrecido com a cautela de Titan.

 

- Exatamente por isso devemos ficar na defensiva – Aegaeon questiona, na condição de Palasito mais racional entre os Quatro Grandes – O Portal do Tempo está enfraquecido devido ao fato de seu Guardião ter sido derrotado. Agora mais do que nunca precisaremos de calma para analisarmos o nosso próximo passo.

 

O Palasito sentado em seu trono vermelho fica inconformado, pressionando seus punhos contra a região de apoio do assento e apertando os lábios, mas se contém ao repensar sobre seu ato e prefere ficar em silêncio, mesmo desaprovando essa atitude.

 

- Então está decidido de forma unânime? – O defensor da Deusa Pallas pergunta, ignorando o seu rival – Vamos nos precaver um pouco mais e esperar que eles dêem o primeiro passo.

 

- Tomando a frente ou não, a vitória será nossa – Gallia diz confiantemente.

 

- Eu aprovo – Consente Aegaeon.

 

- Não tenho outra escolha... – Hyperion diz, ainda incomodado com a decisão tomada.

 

Titan se levanta do seu assento e se dirige até a saída do Templo Real, indo até o Castelo de Pallas cuidar da Deusa de mesmo nome, conforme a missão lhe foi passada. Gallia e Aegaeon vão a seus respectivos aposentos enquanto Hyperion permanece pensativo observando o local por onde seu aliado passou.

 

Mas apesar do portador da Espada da Destruição ter concordado com a ideia de Titan na presença dos outros, sua mente ávida por combate deseja uma atitude imediata. Ele não ficaria ali parado esperando. Não, o grande militar entre os Quatro Grandes assumiria a linha de frente. Mostraria ao Santuário o verdadeiro poder dos Palasitos...

 

- Titan... Espero que você não desobedeça as ordens do Grande Senhor... Caso contrário, exterminarei você e ela – Ele retira de seu manto a Tenchihometsuzan, uma pesada espada com a forma tradicional das empunhadas pelos antigos cavaleiros medievais. A cor avermelhada de sua lâmina inspira medo aos que a vislumbram, além de possuir uma parte roxa na região interna que complementa a cor rubra característica – Com a minha Lâmina Destruidora do Céu e da Terra!

 

 

 

Continua...

 

 

 

Glossário

 

Chrono DelayedTempo Atrasado.

TenchihometsuzanEspada da Destruição do Céu e da Terra.

Editado por Gustavo Fernandes
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Interlúdio 2 – Franz de Mosca

 

Desculpa se eu soar repetitivo, mas eu vou endossar o coro do povão: Você melhorou na escrita, criou uma boa trama e enredo, mas não pode mais repetir a fórmula! XD

 

Franz foi um excelente personagem, realmente acharia que ficaria ainda mais foda se sobrevivesse mesmo que todo detonado. A técnica dele parece uma mistura de Peixes e Nasu... A ideia de isso afetar ele mesmo, foi uma boa sacada... Também achei meio estranho os braceletes serem, depois de tanto tempo de estudo, descartados com tamanha rapidez, porém, se houvesse uma nova utilização para os mesmos, desde que bem feitas, isso seria dissipado com certeza! ^^

 

Também lembrei de Piotr de Cefeu! XD

 

No fim ele teve que se aceitar o que ele era... Mesmo que a contra gosto, né? Deixou ele mesmo de lado para salvar o povo... E não é isso que os Cavaleiros acabam fazendo mesmo?

 

Capítulo 21

 

Tava torcendo para que os Primários decidissem atacar para valer! Mas a decisão no fim foi bem coerente...

 

 

Então Juno apagou a mente de Philip... Bem providencial isso hein safado! XD

 

Tipo, vai ter um romance entre os dois protagonistas ou é impressão minha? Sei lá, vejo os dois muito como irmãozinhos ainda...

 

Curioso para saber qual é a ideia do Barrowss e o que Atena pretende fazer para acabar com a Guerra.

 

Hyperion e Titan: Seria interessante vê-los lutar...

 

 

Abraços!!!

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Interlúdio 2 – Franz de Mosca

 

Desculpa se eu soar repetitivo, mas eu vou endossar o coro do povão: Você melhorou na escrita, criou uma boa trama e enredo, mas não pode mais repetir a fórmula! XD

 

Franz foi um excelente personagem, realmente acharia que ficaria ainda mais foda se sobrevivesse mesmo que todo detonado. A técnica dele parece uma mistura de Peixes e Nasu... A ideia de isso afetar ele mesmo, foi uma boa sacada... Também achei meio estranho os braceletes serem, depois de tanto tempo de estudo, descartados com tamanha rapidez, porém, se houvesse uma nova utilização para os mesmos, desde que bem feitas, isso seria dissipado com certeza! ^^

 

Também lembrei de Piotr de Cefeu! XD

 

No fim ele teve que se aceitar o que ele era... Mesmo que a contra gosto, né? Deixou ele mesmo de lado para salvar o povo... E não é isso que os Cavaleiros acabam fazendo mesmo?

Hahahaha entendi! Esse pelo visto foi um dos poucos, ou até mesmo único ponto em que houve críticas. Mas eu compreendo o sentimento de vocês e não foi nada repetitivo.

 

O problema é que ele foi realmente criado para o Interlúdio. Diferentemente do Hoe, que eu criei para a fic clássica e o usei no Interlúdio por não ter lugar para encaixá-lo, o Franz já foi criado com esse propósito de morrer nesta história paralela, principalmente por causa de seu poder.

 

Chegou a ler a explicação que dei ao Mark? XD Ela é bem complexa. Os braceletes se mesclam com o Cosmo de Franz para suprimir o seu poder corrosivo. Quando o Cosmo de Mosca foi sugado pelas serpentes, só sobrou o poder corrosivo que meio que 'expulsou' os braceletes. Acho que não expliquei isso bem. haha

 

Pois é, acabou aceitando que aquela era sua essência e que não podia mudar o que era. E acabou se sacrificando por isso.

 

 

Capítulo 21

 

Tava torcendo para que os Primários decidissem atacar para valer! Mas a decisão no fim foi bem coerente...

 

 

Então Juno apagou a mente de Philip... Bem providencial isso hein safado! XD

 

Tipo, vai ter um romance entre os dois protagonistas ou é impressão minha? Sei lá, vejo os dois muito como irmãozinhos ainda...

 

Curioso para saber qual é a ideia do Barrowss e o que Atena pretende fazer para acabar com a Guerra.

 

Hyperion e Titan: Seria interessante vê-los lutar...

 

 

Abraços!!!

Eles ainda não vão atacar por causa do Portal do Tempo, que está enfraquecido. Mas claro, pode ser que alguém possa desobedecer o que foi decidido e atacar os Cavaleiros. Resta esperar pra ver. XD

 

Juno não pode permitir que as informações que Philip descobriu sobre Janus fossem espalhadas pelo Santuário. /sex

 

Isso eu não posso revelar, mas... Quem sabe? ^^

 

Isso será explicado nos capítulos vindouros!

 

Danadinho você. Será que isso realmente vai acontecer? /sex

 

Abraços!

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Capitulo lido meu amigo.

 

Só senti falta de uma personagem... XD

 

Gostei bastante, bom para uma volta de hiato, ja tinha saldades da tua fic =)

 

A parte onde juno apaga as memorias do Philp foi meia tensa, eu estava a espera que alguem aparecesse e pegasse , mas não foi XD

 

Finalmente vejo alguem tendo a ideia de tentar alguma coisa para impedir que as pessoas continuem a ter o tempo roubado. Mas tou meio tenso com essa missão.

 

Queria ver logo uma batalha cruel entre palasitos e cavaleiro, onde sangue rolasse por todo o planeta, mas os primarios não querem assim, espero que que foram libertos me realizem esse desejo XD

 

Como assim só agora a amazona de cancer quer dar um treino mais puxado pros dois? Ja é meio tarde, o cavalo menor quase se foi. Mas vou torcer por eles, espero que eles sejam mais maduros da proxima vez.

 

Possivelmente teremos um romance...

 

Me esquecia, espero que Atena tome atitude e va a luta, seja uma verdadeira deusa, e que faça valer o que Mark fez.

 

Abraço

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Capitulo lido meu amigo.

 

Só senti falta de uma personagem... XD

 

Gostei bastante, bom para uma volta de hiato, ja tinha saldades da tua fic =)

 

A parte onde juno apaga as memorias do Philp foi meia tensa, eu estava a espera que alguem aparecesse e pegasse , mas não foi XD

Olá Dégel!

 

Falando nela, engraçado que, como haverão mais capítulos de transição, ela vai aparecer frequentemente. Não se preocupe! XD

 

Fico feliz em saber que estava com saudades da minha fic. /sex

 

O lugar estava meio desprotegido. Digo, só tinha o Caladrius lá. Mesmo que ele visse, tava arriscado ele apanhar e ter a memória extraída junto com o Philip! haha

 

Finalmente vejo alguem tendo a ideia de tentar alguma coisa para impedir que as pessoas continuem a ter o tempo roubado. Mas tou meio tenso com essa missão.

 

Queria ver logo uma batalha cruel entre palasitos e cavaleiro, onde sangue rolasse por todo o planeta, mas os primarios não querem assim, espero que que foram libertos me realizem esse desejo XD

 

Como assim só agora a amazona de cancer quer dar um treino mais puxado pros dois? Ja é meio tarde, o cavalo menor quase se foi. Mas vou torcer por eles, espero que eles sejam mais maduros da proxima vez.

 

Possivelmente teremos um romance...

 

Me esquecia, espero que Atena tome atitude e va a luta, seja uma verdadeira deusa, e que faça valer o que Mark fez.

 

Abraço

Barrows conseguiu isso após anos e anos de estudo. Será que vai dar certo? :v

 

hahahaha sádico! As batalhas chegarão, mas o momento agora é o de tranquilidade e de transição para as verdadeiras batalhas.

 

Um treino mais puxado porque ela achou que eles já estavam em um bom nível. Ao ver que Clear e Philip não fizeram quase nada em missão e quase morreram, ela vai querer alavancar mais o poder deles. E isso será benéfico. haha

 

Romance? /sex

 

Atena não será a donzela a ser resgatada. Pode ficar tranquilo que aqui ela vai agir como uma verdadeira Deusa.

 

Abraços!

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Capítulo movimentado, Gustavo...

 

Entre as tantas coisas mostradas destaco uma vez mais a interação dos Palasitos Primários. Cada um aqui, a sua própria maneira e características, foi muito bem retratado e nesse ponto o autor merece todos os elogios por estar desenvolvendo bem o núcleo principal da Deusa Palas.

 

A única ressalva aqui é o ponto onde o autor lança mão da mesma velha fórmula que sempre cria uma espécie de desunião no grupo dos vilões enquanto do outro lado, os mocinhos são solidários a si e preso a ideais como amizade que tornam sua ação conjunta sempre mais efetiva. Eu entendo que fugir desse paradigma é complicado, quase improvável devido ao fato disto ter sido incutido em nós desde a nossa meninice, chega quase a ser uma questão de moralidade, o politicamente correto, não sei se me entende. Particularmente não gosto nem desgosto. Acho que ambas situações, se invertidas ou não, e se bem trabalhadas, podem se tornar algo extremamente interessante e até apoteótico.

 

Bem...

 

Voltando ao capítulo...

 

A breve descrição do Hospital do Santuário não me passou desapercebido e foi muito inteligente da sua parte abordá-lo já que mostraria Philip em suas dependências.

 

Achei mesmo que Janus faria algo para deter o Cavaleiro de Bronze de Cavalo Menor, até cogitei algumas possibilidades, contudo apagar a mente deste foi para a trama, e o autor imagino, uma boa saída para o impasse.

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Capítulo movimentado, Gustavo...

 

Entre as tantas coisas mostradas destaco uma vez mais a interação dos Palasitos Primários. Cada um aqui, a sua própria maneira e características, foi muito bem retratado e nesse ponto o autor merece todos os elogios por estar desenvolvendo bem o núcleo principal da Deusa Palas.

Opa Leandro. Bem vindo seja. ^^

 

No Anime eles quase não interagem democraticamente e em grupo. Eles são mais 'cada um por si', se é que me entende. Então, como eu senti falta disso lá, abordo aqui na minha fic. E saber que você e os outros estão gostando é um baita de um elogio.

 

A única ressalva aqui é o ponto onde o autor lança mão da mesma velha fórmula que sempre cria uma espécie de desunião no grupo dos vilões enquanto do outro lado, os mocinhos são solidários a si e preso a ideais como amizade que tornam sua ação conjunta sempre mais efetiva. Eu entendo que fugir desse paradigma é complicado, quase improvável devido ao fato disto ter sido incutido em nós desde a nossa meninice, chega quase a ser uma questão de moralidade, o politicamente correto, não sei se me entende. Particularmente não gosto nem desgosto. Acho que ambas situações, se invertidas ou não, e se bem trabalhadas, podem se tornar algo extremamente interessante e até apoteótico.

Hehehe eu te entendo, porém discordo. Haverão sim algumas discordâncias e desuniões sim em vários pontos do lado de lá (Dos Cavaleiros). Os próximos capítulos mostrarão isso. O Santuário não é tão unido assim quanto você pensa. /sex hahahahaha

 

Mas no momento, realmente não houve nada disso ainda. /sex /sex

 

Bem...

 

Voltando ao capítulo...

 

A breve descrição do Hospital do Santuário não me passou desapercebido e foi muito inteligente da sua parte abordá-lo já que mostraria Philip em suas dependências.

 

Achei mesmo que Janus faria algo para deter o Cavaleiro de Bronze de Cavalo Menor, até cogitei algumas possibilidades, contudo apagar a mente deste foi para a trama, e o autor imagino, uma boa saída para o impasse.

Não foi Janus, foi Juno. /sex

 

A intenção e ideias eram outros. Ainda vou fazer um post com curiosidades sobre as ideias que tive e que não foram para a frente. E aqui, foi um improviso de última hora, diria eu. Mudei porque talvez a ideia ficaria meio incongruente. rss

 

E a descrição do Hospital do Santuário se fez necessária mesmo, porque quase não disse nada a respeito dessa instalação, então.. Tive que descrevê-la aqui.

 

Abraços e até a próxima!

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Capítulo lido.

 

Curti demais a cena entre Mary e Clear como se fosse uma conversa entre mãe e filha, porém Celar nutria sentimentos mais além de simples amigos.

 

O plano de contra medida da paralisação do tempo está a cargo de um Cavaleiro de Bronze, imagino o quanto sua missão seja importante e perigosa para descobrir os segredos de Chrono Delayed.

 

E gostei da reunião dos Primários, respeitaste muito bem as suas personalidades.

 

Tás de parabéns, continua assim.

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Capítulo lido.

 

Curti demais a cena entre Mary e Clear como se fosse uma conversa entre mãe e filha, porém Celar nutria sentimentos mais além de simples amigos.

 

O plano de contra medida da paralisação do tempo está a cargo de um Cavaleiro de Bronze, imagino o quanto sua missão seja importante e perigosa para descobrir os segredos de Chrono Delayed.

 

E gostei da reunião dos Primários, respeitaste muito bem as suas personalidades.

 

Tás de parabéns, continua assim.

Obrigado, Mystic.

 

Será que Clear realmente nutre algo a mais? /sex O tempo dirá.

 

Ele já descobriu como deter, porém precisa de fazer algo a longo alcance para toda a população do planeta. E isso será bem complicado.

 

Não é mais que minha obrigação respeitar as suas personalidades. rss

 

Muito obrigado mesmo pelo comentário e até!

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Seus gêmeos sempre me confudem... U.Ú

Saber que a reação dos leitores é essa me faz ficar muito feliz. A intenção com Gêmeos é a de confundir os leitores a ponto de não saber discernir quem é quem. /evil

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Bom o capítulo, cheio de conversas e planejamentos...

 

Junte apagando a mente de Little horse foi o ponto alto na minha opinião. Acho até que Gêmeos poderia ter usado seu "Satã Imperial" em Philip, não??? Seria uma boa referência ao anime.

 

A relação entre Mary e Clear é que esta me incomodando. Não consigo tragar essas cenas de Cavaleiros levando uma vida normal de dona de casa, cozinhando legumes e afins... Sei lá, me remete muito a Sailor Moon e animes de meninas, hehe.

 

No mais era isso... Curioso quanto ao plano de Barrow.

 

Valeu!!

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Bom o capítulo, cheio de conversas e planejamentos...

 

Junte apagando a mente de Little horse foi o ponto alto na minha opinião. Acho até que Gêmeos poderia ter usado seu "Satã Imperial" em Philip, não??? Seria uma boa referência ao anime.

 

A relação entre Mary e Clear é que esta me incomodando. Não consigo tragar essas cenas de Cavaleiros levando uma vida normal de dona de casa, cozinhando legumes e afins... Sei lá, me remete muito a Sailor Moon e animes de meninas, hehe.

 

No mais era isso... Curioso quanto ao plano de Barrow.

 

Valeu!!

Bem vindo seja, Bethoveen!

 

Eu até pensei no uso do Satã Imperial, mas repensei e achei que seria melhor usar a vertente de que os Grandes Mestres é que o possuam, unicamente. Por isso fiz Juno apagar a mente de Philip tal como Defteros fez com Dohko em Lost Canvas.

 

Hahaha eu te entendo. Como disse no post inicial da fic, os momentos de humanização dos personagens aqui será com um clima totalmente diferente do que estamos acostumados a temática Saint Seiya. Sempre achei interessante colocarmos um toque mais humano em um local sagrado como o Santuário, acho esse um contraste bem interessante. rss

 

Abraços e obrigado pelo comentário!

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Saint Seiya – Saga de Pallas

Capítulo 22 – Planos para o futuro.

 

Existem quatro rotas após o Portal do Tempo que levam diretamente ao Castelo de Pallas, local onde a Deusa homônima descansa em seus aposentos. Cada uma delas possue uma entrada adornada com as cores referentes aos Palasitos Primários, os seus servos mais poderosos.

 

O terceiro caminho, chamado Dvergr, é o local onde Hyperion protege, juntamente com sua guarda pessoal. Ele é conhecido por ser o mais implacável dos Quatro Grandes e sua tropa é respeitada em toda PallasBelda como a mais violenta e poderosa em comparação com as outras.

 

Dentro dessa passagem, há uma enorme arena de formato circular onde os servos diretos de Hyperion treinam diariamente para aumentarem suas forças e também por terem uma reputação a zelar. Esse espaço se chama Arianhod (Do Celta, Círculo de Prata). A escolha desse nome se deu pelas arquibancadas serem justamente de cor prateada.

 

Do centro do chão emergem ao todo dez pilares de um material azul, usado para a confecção das Armaduras dos Cavaleiros e até mesmo das Escamas dos Marinas. O Oricalco. Atrás deles, estão dois Palasitos que estão em treinamento. Seus corpos estão encharcados de suor e suas feições estão exaustas. Mas mesmo assim eles se mantém de pé para concluírem o seu treino.

 

- Pelo senhor Hyperion! – Exclama o primeiro, que veste uma camisa de cor verde musgo e uma calça vermelha. Seus cabelos são longos e ondulados, de cor verde escuro. Duas mechas se sobrepõem a seu rosto, apartadas para lados opostos. Estava sem sua vestimenta protetora, mas usava algo em sua mão direita, uma enorme manopla vermelha com vários adornos verdes.

 

Sua arma brilha ao reagir com seu Cosmo. O rapaz aponta sua mão para os obstáculos a sua frente e uma cúpula de Cosmo é conjurada, envolvendo as torres e quebrando-as ao reproduzir uma intensa pressão.

 

- Consegui... – Ele respira ofegantemente, enquanto é observado com desdém pelo seu companheiro de treino.

 

- Isso é o máximo que pode fazer com essas frágeis torres de Oricalco, Aegir? – Questiona o outro, que sorri sarcasticamente caçoando do seu rival – Vou te mostrar o verdadeiro poder de um servo do senhor Hyperion!

 

Mais algumas colunas nascem do solo novamente. O Palasito faz vários movimentos acrobáticos com sua arma, uma lança de dois gumes. Sua cor é predominantemente vermelha, com alguns detalhes em verde também. Seus cabelos são amarelados como os raios de sol, porém curtos. Seus olhos azuis brilham em rubro enquanto eleva seu Cosmo para destruir os pilares a sua frente.

 

Com movimentos extremamente velozes e potentes, ele transpassa várias vezes os minerais, que são fatiados sequencialmente por sua poderosa arma. Ao finalizar, ele finca a sua lança no chão e se apoia nela, também demonstrando um grande cansaço.

 

- Ainda... Não acabou... – Aegir sorri enquanto fica na espera de mais obstáculos surgirem.

 

- Não cansou ainda, Aegir?

 

- É claro que não, Helios. Eu não vou descansar até ser reconhecido pelo senhor Hyperion!

 

- Esse reconhecimento será meu – Helios fita seu rival e ambos começam a se encarar mutuamente. Porém, o clima tenso é quebrado pelos passos que se aproximam, seguidos de uma voz imponente e aterrorizante.

 

- O que pensam que estão fazendo?! – Hyperion em pessoa chega até Arianhod. Ambos os Guerreiros se ajoelham perante ele em sinal de respeito, ou até mesmo de temor, colocando as cabeças no chão.

 

Nenhum deles tem a menor coragem de responder o seu amo, que os observa com nojo e segue seu caminho, não sem antes deixar uma ordem a eles.

 

- Preparem nossas tropas! Juntem toda nossa força disponível. Vamos destruir o Santuário.

 

----------------------------------------------------------

 

- Você já está melhor? – Clear está no Hospital do Santuário, fazendo uma visita a Philip, que já estava acordado, porém ainda estava de repouso, aguardando Caladrius reavaliá-lo.

 

- Est- Philip tosse um pouco e precisa ser amparado pela sua amiga, que lhe dá uns tapas nas costas para recobrar o fôlego – Estou melhor sim. Mas estou um pouco tonto...

 

- É melhor descansar – Sugere Clear – A Mary vai reforçar mais ainda nosso treinamento.

 

- Se é assim, não quero nem mesmo sair da cama. – Philip sorri enquanto põe a cabeça no travesseiro e observa o teto, pensativo.

 

- Não seja preguiçoso! – Repreende ela – Nossa performance nessa missão foi desastrosa. Precisamos ficar mais fortes para não precisarmos ser protegidos pelos outros.

 

Cavalo Menor vira o rosto para o outro lado e não dá atenção para o que Clear está tentando dizer. Ela balança a cabeça em sinal de reprovação, mas continua a falar.

 

- ... Por falar na nossa missão, para onde você foi mandado? Como o senhor Barrows te encontrou? O que aconteceu para estar tão ferido?

 

- Eu fui mandado para um lugar esquisito... – Ele tenta se lembrar do nome, mas não consegue. Sua consciência parece estar bloqueada – Não me recordo o nome...

Caladrius entra no recinto, disposto a reavaliar a condição física de Philip e ver se ele já tem condições de receber alta e sair do Hospital.

 

O Cavaleiro de Bronze de Ave do Paraíso envolve sua mão direita com sua Cosmo energia e a põe na testa do seu paciente. O discípulo de Martha fecha os olhos e se concentra unicamente em sua habilidade medicinal e dá o seu veredicto.

 

- Você está liberado – Diz o rapaz, sorrindo, enquanto vê a reação feliz de Clear e de Philip, que se levanta da cama rapidamente e fica frente a frente com ele.

 

- Muito obrigado. Por tudo – Cavalo Menor agradece enquanto sai correndo do Hospital energicamente. Clear fica para trás, sorrindo ao ver seu amigo bem novamente e também faz o mesmo.

 

- Obrigado, senhor Caladrius.

 

- De nada, Clear. Se cuidem e sempre que precisarem, o Hospital estará de portas abertas!

 

Golfinho sorri enquanto vai embora do local. Ave do Paraíso fica observando vagamente ambos pela janela do recinto e algumas palavras escapam pela sua boca enquanto solta um sorriso sincero, por poder ter ajudado seu companheiro.

 

- Espero que minha família esteja bem...

 

------------------------------------------------

 

O Templo de Capricórnio é o décimo dos doze que formam a fortaleza do Santuário e a última proteção que o Grande Mestre e Atena possuem dentro de seu quartel general. O seu guardião é o discípulo do Grande Mestre, o que segundo ele, lhe dá um certo conforto em relação aos outros companheiros.

 

Mammon, Cavaleiro de Ouro da Constelação de Capricórnio, possui uma sala alternativa à principal onde guarda inúmeros tesouros que ele recolhe ao longo de suas missões. E todos os objetos possuem algo em comum.

 

O Ouro.

 

Todos os itens que adornam aquele local são banhados no mais puro Ouro. Correntes, pulseiras, ou até mesmo pedaços inteiros desse metal são encontrados ali. Há um altar que separa um artefato em especial dos demais. E é esse artefato cujo qual ele observa com nítido prazer e satisfação, como um troféu altamente valioso que ele conquistou.

 

A Armadura de Ouro de Capricórnio, dentro de sua urna Dourada.

 

- O ouro... – Sorri o Cavaleiro, enquanto deleita-se de sua coleção peculiar – o Ouro é a coisa mais perfeita do mundo.

 

- Mestre Mammon? – Um Cavaleiro de Bronze se ajoelha perante ele. É seu discípulo e cuida da Casa de Capricórnio durante a ausência de seu senhor.

 

- Pode dizer, Regis.

 

- O senhor precisa de mais alguma coisa? – Regis é o Cavaleiro de Bronze da Constelação de Coroa Austral. Neste momento ele está vestindo apenas trajes comuns de aspirante. Possui cabelos verdes e um porte físico esguio.

 

- Observe, Regis – Mammon diz, ainda sem voltar seu rosto para o seu aluno. Seu prazer em observar o ouro que possui supera qualquer coisa, inclusive o respeito por Atena. – Não é linda minha coleção?

 

Coroa Austral levanta seu olhar para o salão e fica nitidamente espantado em ver tamanha beleza e resplandecência a sua frente. Seus olhos brilham surpresos ao ver pela primeira vez a coleção de seu mestre.

 

- L-Lindo... – Balbucia, incrédulo com tamanha beleza, o Brônzeo.

 

- Não se preocupe, isso tudo será seu um dia... – Mammon sorri enquanto os pedaços de sua Armadura de Capricórnio voam em sua direção, revestindo seu corpo e protegendo o seu portador uma vez mais – Mas antes, preciso ampliar minhas riquezas.

 

- M-Meu senhor... Porque possui uma sala repleta de Ouro dentro de seu templo? Nunca poderia imaginar, o senhor nunca permitiu que eu entrasse naquele lugar...

 

- Você quer ser poderoso e me suceder como Cavaleiro de Capricórnio? – Mammon fecha os enormes portões daquele local e pela primeira vez observa seu discípulo.

 

- S-sim...

 

- Então aprenda uma lição e leve-a para a vida toda. O poder vem da ambição. E não existe uma ambição maior do que a riqueza.

 

- Ambição... – Murmura Regis, enquanto fita seu mestre saindo de seu Templo vergando o majestoso Traje de Capricórnio e sua altiva capa alva.

 

---------------------------------------------------

 

A noite caia no Santuário. A lua brilhava intensamente sobre toda a extensão de um lugar sagrado cujo qual é desconhecido e inacessível por todos os outros seres humanos comuns.

 

Próximo ao Coliseu, local onde os aspirantes lutam afim de conquistar uma Armadura, está um espaço reservado e protegido pelo Cavaleiro de Bronze de Telescópio. O Planetário do Santuário.

 

O templo é amplo e belo, com uma estrutura similar a dos doze templos do zodíaco. Ao adentrar nele é possível ver uma representação fiel de toda a extensão das estrelas do céu, que convergem e ficam nas mesmas posições que elas estão no universo. Chamam o Planetário de Universo em miniatura.

 

Clear e Philip estão nesse recinto e se encantam sempre que vão até lá. Até hoje a memória do dia em que eles viram as suas Constelações protetoras aparecerem de forma mais brilhante nesse lugar é vívida e marcante. Como Golfinho diz, é uma experiência única.

 

- Uau... – Clear fica maravilhada ao ver tudo aquilo a tão poucos metros dela. É como se ela estivesse fora do planeta Terra, observando com seus olhos azuis toda a galáxia que corresponde ao nosso sistema solar.

 

- Incrível... – Os olhos de Philip brilham intensamente, seja pela beleza do local, seja pela nostalgia que tem por estar lá novamente.

 

No centro do planetário, há uma estrela de cor rosa que é chamada de A Estrela de Atena. Pela ótica do Planetário, todas as outras estrelas estão em volta desta, fazendo uma alusão as Constelações que representam seus Cavaleiros, que tem que proteger a Deusa Atena, comandante e protetora da Terra.

 

Os dois amigos e agora, Cavaleiros de Bronze, sentam-se nas escadas enquanto contemplam a beleza do local.

 

- Esse lugar é lindo... É como se estivessemos vendo o Universo diante de nossos olhos.

 

- Até hoje me lembro do dia em que viemos aqui com a Mary para sabermos qual é nossa Constelação protetora, lembra-se disso? – Philip observa com carinho sua Constelação protetora, Cavalo Menor, enquanto sorri.

 

- Claro que lembro, Philip – Clear observa a Constelação de Golfinho – Já percebeu uma coisa curiosa?

 

- O que?

 

- As Constelações de Golfinho e de Cavalo Menor são bem próximas no céu. E nós somos bem próximos, afinal, somos amigos de infância e estamos juntos desde os quatro anos de idade.

 

- É realmente algo a se pensar... Será que nossos destinos já estavam definidos desde o começo?

 

- Eu acho que somos nós que fazemos nosso destino, abrindo caminho para o futuro conforme nossas atitudes. Acho que seríamos muito limitados caso tivesse alguém que nos monitorasse e nos comandasse o tempo inteiro...

 

Philip olha para sua amiga enquanto ela expõe seu ponto de vista. Ele esboça um sorriso, estando orgulhoso do quanto ela amadureceu.

 

- ... E você? – Clear pergunta virando-se para ele – O que pensa sobre isso?

 

- Eu não sei... – Para não ficar abaixo de sua amiga, ele tenta desconversar o assunto – Você é inteligente demais para uma garota! – Provoca, mantendo seu olhar fixamente nos olhos azuis dela.

 

- E você é idiota demais para um garoto! – Contra argumenta ela, caindo em gargalhada logo em seguida ao ver o rosto irritado de Philip – Enfim, nós temos que descansar. Amanhã teremos que focar exclusivamente no nosso treinamento.

 

- Já estava quase me esquecendo disso – Ele se levanta, a contragosto, enquanto segue com ela para fora do recinto.

 

O casal de amigos sai do planetário e se dirige até a casa onde moram, sorrindo e aproveitando o tempo em que possuem juntos. O momento de preparação para a Guerra exige concentração e esforço, então momentos de lazer como esse serão feitos de forma bem esporádica.

 

Porém, no topo do Planetário, estão duas pessoas, que observam a ida de Clear e Philip a seus aposentos sorrateiramente.

 

- Heh, quem poderia imaginar que Golfinho e Cavalo Menor são duas crianças ingênuas e inocentes? – Ironiza o primeiro, enquanto mantém um semblante de nojo.

 

- Não os subestime. Eles foram escolhidos pelo Altair em uma missão de reconhecimento. Não devem ser tão fracos assim – Dizia o outro, de forma mais sensata.

 

- Está falando sério? Eles não levam o título de Cavaleiro a sério. Agem como crianças imaturas e não sabem o que é ser um Cavaleiro. Eu vou ensiná-lo pessoalmente a essência de um Cavaleiro de verdade.

 

- O que pretende fazer com eles, então?

 

- Eles não, ele! – Aponta para a silhueta de Cavalo Menor, enquanto se distancia mais e mais – Não posso bater em garotas, elas são meu ponto fraco – Diz, maliciosamente.

 

- O que pretende fazer com ele, afinal? – Se corrige enquanto demonstra impaciência.

 

- Vou lutar contra ele. E ensiná-lo pessoalmente do que é feito um verdadeiro Cavaleiro. Ele vai sentir na pele, o terror do poder de Juan de Unicórnio!

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Cavalo Menor VS Unicórnio (façam suas apostas...rs)

 

Felicitações, Gustavo... o capítulo já começou com uma descrição incrível do Caminho de Hyperion (Dvergr)... como de hábito as descrições suas com relação ao cenário saltaram aos olhos, parabéns!

 

Contudo, penso, que você deveria ter escolhido um momento melhor para lançar mão disso (sei lá, quando o local fosse invadido pelos Cavaleiros, por exemplo).

 

Me entenda...

 

Não ficou de mal tom, apenas poderia ter tido um melhor impacto e se feito mais necessário...

 

Falando de Clear e Philip...

 

Sua ligação, que já se mostrava forte, vai ganhando mais espaço na história e eu realmente gosto do que você faz com eles. Me soa como algo de sua inteira satisfação. Em cada linha dá para sentir seu apreço sua dedicação em fazê-los humanos... e memoráveis.

 

Termino o comentário como comecei...

 

 

Cavalo Menor VS Unicórnio (façam suas apostas!)

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Antes de começar a responder, quero lhe deixar meus mais sinceros agradecimentos pelo comentário. Não foi muito diferente dos que você já fez anteriormente, mas tocou em um ponto em que eu particularmente gostei demais de responder. Sem mais delongas, c´mon!

 

Cavalo Menor VS Unicórnio (façam suas apostas...rs)

 

Felicitações, Gustavo... o capítulo já começou com uma descrição incrível do Caminho de Hyperion (Dvergr)... como de hábito as descrições suas com relação ao cenário saltaram aos olhos, parabéns!

Cá entre nós, em quem votaria? Hein? /evil

 

Fiquei feliz que tenha gostado. Dei meu máximo para descrever esse local da melhor forma possível e gostei do resultado. Saber que você gostou, também me deixou muito contente.

 

Contudo, penso, que você deveria ter escolhido um momento melhor para lançar mão disso (sei lá, quando o local fosse invadido pelos Cavaleiros, por exemplo).

 

Me entenda...

 

Não ficou de mal tom, apenas poderia ter tido um melhor impacto e se feito mais necessário...

Eu te entendo. É que a ideia de rivalidade entre ambos os Palasitos surgiu ocasionalmente graças a um spoiler fake do Omega. Nele dizia que haveria um guardião da rota Dvergr, cuja arma seria uma lança de dois gumes e que se chamaria Helios. Então, reciclei essa ideia e usei como um Palasito rival do Aegir, que existe originalmente no Anime.

 

E a escolha em si de colocá-los treinando ali, foi para acentuar que eles lutam pelo reconhecimento do Mestre deles. Mas, entendo o seu ponto. ^^

 

Falando de Clear e Philip...

 

Sua ligação, que já se mostrava forte, vai ganhando mais espaço na história e eu realmente gosto do que você faz com eles. Me soa como algo de sua inteira satisfação. Em cada linha dá para sentir seu apreço sua dedicação em fazê-los humanos... e memoráveis.

Clear e Philip. O ponto em que mais gosto de comentar, quando falado de forma construtiva.

 

Serei sincero. O projeto não teria protagonistas. O foco seria balanceado em várias frentes, o que de fato é, se pensarmos por outro ponto de vista. Mas aí é que mora o ponto. Clear e Philip seriam personagens de apoio e não protagonistas. Enquanto o Specter me passou a lista de personagens que ele se dispôs a criar, eu vi o nome deles dois e automaticamente fiz algumas referências.

 

1 - Não sei se conhece, mas já ouviu falar de Ponte para Terabítia? Pois bem, é meu filme favorito disparadamente. Ele tem como protagonistas um garoto chamado Jess e uma garota chamada Leslie. E aí nasceu a ideia de fazer dois protagonistas, homenageando eles em tudo. Desde aparência, até alguns maneirismos. É como se Clear e Philip fossem espelhos do que Jess e Leslie são dentro do filme.

 

2- Mas aí você se pergunta. Tá, mas porque Clear e Philip? Não poderia ser outros dois? Como eu disse, Cavalo Menor e Golfinho são muito próximas no céu. E foi daí que nasceu a escolha deles dois. Fazendo alusão a proximidade deles desde a infância.

 

3 - E sim, com absoluta certeza escrever sobre eles é um prazer ímpar. AMO de coração escrever eles na minha fic, tanto que apelido-os carinhosamente de "Meus filhotes." Já me importei muito com os comentários negativos sobre eles, hoje em dia não ligo. Até respeito quem não goste, ninguém é obrigado a gostar de nada e nem é minha intenção forçar ninguém a gostar deles. Mas desde que comentem isso de forma construtiva e respeitosa, eu vou aceitar e continuar com meu trabalho. Comentários ofensivos sobre eles estão tendo relevância zero pra mim atualmente.

 

Isso foi mais um desabafo, não está ligado a seu comentário não. XD

 

Termino o comentário como comecei...

 

Cavalo Menor VS Unicórnio (façam suas apostas!)

Sobre eles dois, deixo o suspense. Mas, espero que vocês gostem de como o combate vai se desenrolar, bem como seu desfecho.

 

Obrigado mesmo pelo comentário e abraços!

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Capítulo longo, Gutinho...

 

Vou me centrar no que chamou mais atenção: Mammon. O que o diferencia de sua contraparte "maligna" e "mitológica"?

 

Ha algo estranho no Cavaleiro de Ouro que não consigo descrever com palavras, pura e simplesmente... Mostrar ouro para Coroa Austral é como que se quisesse corromper o Cavaleiro de Bronze.

 

Deixe, melhor não confabular ainda... No aguardo.

 

Abraço

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Capítulo lido.

 

Do principio do capítulo, curti imenso sobre a descrição de um Pallasite Primária em particular e mais os seus dois subordinados. Depois sobre o Cavaleiro de Capricórnio com a sua mania material de Ouro, tal como o seu nome indica e começo as duvidar da sua devoção por quem ama mais o ouro do que servir para propósitos altruístas e por cima tem uma Armadura de Ouro, sendo o seu maior troféu e por último foi a descrição de um planetário e mais o Cavaleiro de Unicórnio com um nome de mulherengo e um conquistador de mulheres.

 

Excelente capítulo.

 

Parabéns e continua assim.

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Capítulo longo, Gutinho...

 

Vou me centrar no que chamou mais atenção: Mammon. O que o diferencia de sua contraparte "maligna" e "mitológica"?

 

Ha algo estranho no Cavaleiro de Ouro que não consigo descrever com palavras, pura e simplesmente... Mostrar ouro para Coroa Austral é como que se quisesse corromper o Cavaleiro de Bronze.

 

Deixe, melhor não confabular ainda... No aguardo.

 

Abraço

Bem vindo seja. ^^

 

Hehe absolutamente nada. Mammon foi criado para ser o espelho do demônio homônimo que representa a Avareza. E bom, essa característica é bem nítida, principalmente se notarmos a sala alternativa que tem em seu Templo.

 

Acertou! É isso mesmo! Mammon quer corromper seu discípulo com o Ouro. Vejamos se Regis vai seguir os passos de seu mestre, ou se vai se mostrar averso a isso.

 

Abraços!

 

Capítulo lido.

 

Do principio do capítulo, curti imenso sobre a descrição de um Pallasite Primária em particular e mais os seus dois subordinados. Depois sobre o Cavaleiro de Capricórnio com a sua mania material de Ouro, tal como o seu nome indica e começo as duvidar da sua devoção por quem ama mais o ouro do que servir para propósitos altruístas e por cima tem uma Armadura de Ouro, sendo o seu maior troféu e por último foi a descrição de um planetário e mais o Cavaleiro de Unicórnio com um nome de mulherengo e um conquistador de mulheres.

 

Excelente capítulo.

 

Parabéns e continua assim.

Opa, Mystic!

 

Sim, eu precisei fazer isso, justamente para humanizar mais os Palasitos e mostrar um pouco mais do cotidiano deles. O que fazem? Qual seus objetivos? Pretendo ir mostrando isso aos poucos com o desenrolar da fic, já que Omega não se dispôs a fazê-lo.

 

Mammon realmente tem uma coisa esquisita com ele. Agora, é aguardar pra ver o que é. ^^

 

O Cavaleiro de Unicórnio já tinha sido apresentado bem cedo na fic, acho que o Dégel vai lembrar quando. XD

 

Obrigado e abraços!

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Gustavo...

 

Eu, sinceramente, não saberia em quem apostar (Unicórnio ou Cavalo Menor)... mas espero que o protagonismo não favoreça Philip, caso ele venha mesmo a enfrentar o Juan.

 

Achei muito interessante, e válido, você comentar a fonte de inspiração com relação a Philip e Clear. Confesso que ainda não assisti ao filme (Ponte para Terabítia). A alusão do laço de amizade vindo da proximidade das duas constelações (Golfinho e respectivamente Cavalo Menor) também foi uma ótima sacada. Na verdade, um detalhe primoroso.

 

E, Gustavo...

 

Eu entendo o mal estar com relação a comentários depreciativos... principalmente no tocante aquilo que nos é caro... e seu desabafo, nesse sentido, é mais que justificado.

 

Contudo, a melhor resposta é a que vem já dando em sua história.

 

É inegável, mesmo para os mais exigentes e implicantes, que a dupla, Clear e Philip, conquistaram seus lugares de respeito e notoriedade na trama.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Gustavo...

 

Eu, sinceramente, não saberia em quem apostar (Unicórnio ou Cavalo Menor)... mas espero que o protagonismo não favoreça Philip, caso ele venha mesmo a enfrentar o Juan.

Não me subestime. Não sou tão adepto a protagonismos. hahaha /sex

 

Achei muito interessante, e válido, você comentar a fonte de inspiração com relação a Philip e Clear. Confesso que ainda não assisti ao filme (Ponte para Terabítia). A alusão do laço de amizade vindo da proximidade das duas constelações (Golfinho e respectivamente Cavalo Menor) também foi uma ótima sacada. Na verdade, um detalhe primoroso.

 

E, Gustavo...

 

Eu entendo o mal estar com relação a comentários depreciativos... principalmente no tocante aquilo que nos é caro... e seu desabafo, nesse sentido, é mais que justificado.

 

Contudo, a melhor resposta é a que vem já dando em sua história.

 

É inegável, mesmo para os mais exigentes e implicantes, que a dupla, Clear e Philip, conquistaram seus lugares de respeito e notoriedade na trama.

Achei necessário o comentário porque você realmente gosta deles. Então, já aproveitando o embalo, fiz o comentário sobre a fonte de inspiração deles e de suas criações. Fico feliz que tenha gostado!

 

E fico bem feliz que tenha gostado deles, pelos motivos que eu já expus de carinho que tenho com eles, saber que outra pessoa entende e gosta também me deixa muito satisfeito!

 

Obrigado pelo comentário e até a próxima!

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