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OS CAVALEIROS DO ZODÍACO - A SAGA FINAL


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Phoenix No Ankaa, obrigado pelos comentários. Bom, vou tentando responder sem dar spoilers kkkk

 

Brahm, Odin e Amon-Rá não são "criações" de Athena, mas humanos que alcançaram a Vontade Divina e receberam a permissão de Athena para serem cultuados como Deuses. Asgard, Devas e Tebas possuem um vinculo muito grande com o Santuário e isso será demonstrado mais a frente!

 

Os Cavaleiros de Amon-Rá são os Legionários. Ficaria um pouco cansativo, nessa parte da história, ficar diferenciando Cavaleiros de Athena e Legionários. Mais pra frente eles serão apresentados!

 

 

Assim que tiver um tempo maior, lerei sua fic tb. Tenho que me atualizar com muitas fics e ainda tem o ultimo semestre de facul!

 

 

Continue acompanhando e comentando!

 

Boa estória.

 

Uma nova ação no submundo, com novos personagens. Gostei da parte do diário dos grandes mestres.

 

Achei criativa a parte de Brahma, Odin e Amon-Ra serem cavaleiros de Atena que atingiram o nono sentido. Achei estranha a associação de Odin (Nordicos) e Brahma (hindu) como "criações" de Atena e suas batalhas, mas a ideia de uma fic é trazer novidades. Você poderia criar um Gaiden contando como esses cavaleiros atingiram o nono sentido, e montaram exercito e tals.

 

Ter uma nova trupe é interessante, mas eles teriam que passar por todo o caminho de cosmo que os 05 passaram. Como creio que Leviathan e Quimera são nível prata deve rolar bem a batalha.

 

Uma coisa achei estranha, a expressão "Cavaleiro de Amon-Ra". Sei que foi uma associação mais livre, mas eles poderiam ter um título como tiveram Marinas, Espectros, Guerreiros Deuses, Anjos, etc. Fica a dica.

 

Gostei do uso de personagens, tanto do Santuário quanto os dois de fora.

 

Quanto ao tamanho do capítulo acho tranquilo, pois a minha fic tem capítulos bem grandes. Acho só que deveria lançar o capitulo inteiro de uma vez, em vez de pedaços. Se a elaboração demorar sugiro que espero mais tempo pra publicar.

 

Estou acompanhando.

 

Acompanhe a minha. Ela ja está desenvolvida, mas opiniões podem ajudar a contribuir com os capítulos futuros.

http://www.cdz.com.br/forum/topic/9921-a-ordem-de-serpentario-a-lenda-dos-guardioes-de-atena/

http://osguardioesdeatena-rpna.blogspot.com.br/ (Blog da estória com a fic atualizada)

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Cara, obrigado pelas palavras! Não sabia que vc curtia tanto assim.   Estou me estabilizando de novo, emprego novo, viajando muito e além disso o jogo CDZ (que já estou enjoando kkkk), mas aos poucos

• Asgard – Nas Proximidades do Palácio Valhalla De longe, os servos de Jánes, os outros Amores de Afrodite, viram e sentiram aquela enorme explosão. Um dos Amores, vestido com uma armadura dou

Fala galera! De volta a ativa. Encontrei um pequeno erro de personagem no capitulo 5. Não muda nada nos capitulos anteriores, mas já estou corrigindo para colocar a continuação aqui

Boa continuação.

 

A estória ganha nuances próprios, e o que se esperava se conclui: Apolo leva Atena.

Boa construção do papo entre os deuses, os perfis são bem colocados.

A busca por Atena, e Ares (só de sacanagem) abrir a trilha do cosmo de Apolo para o rastreamento do santuário foi ótima.

E esse conselho aguarda grandes emoções, vamos esperar.

 

 

 

Brahm, Odin e Amon-Rá não são "criações" de Athena, mas humanos que alcançaram a Vontade Divina e receberam a permissão de Athena para serem cultuados como Deuses. Asgard, Devas e Tebas possuem um vinculo muito grande com o Santuário e isso será demonstrado mais a frente!

 

Os Cavaleiros de Amon-Rá são os Legionários. Ficaria um pouco cansativo, nessa parte da história, ficar diferenciando Cavaleiros de Athena e Legionários. Mais pra frente eles serão apresentados!

 

 

 

Com relação as "criações" de Atena quis dizer que a fic os explica como deuses fora das mitologias Nórdica, Hindu e Egipcia que tem toda uma estória de gerações divina própria. Voce recria a teogonia desses deuses através de Atena, foi nesse sentido.

 

Quanto ao tempo esquenta não. Vida de fã de CDZ é assim, sempre cheia, mas sempre presente no universo Kurumada.

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  • 3 semanas depois...

• Japão – Mansão Kido

Alguns dias se passaram desde de que os Cavaleiros de Bronze retornaram do Mundos dos Mortos. Athena havia sido levada por Apolo e o Santuário lutava para encontrar uma pista sobre a localização dos Deuses. Enquanto isso, Shun havia retornado ao Japão, a pedido da Fundação Graad. A Mansão Kido já não era a mesma. Sem a presença de Saori, a alegria parecia ter desaparecido daquele lugar. Antes, aquela casa era cheia de pessoas correndo para cima e para baixo. Mas agora, somente três pessoas viviam naquele lugar. Melhor dizendo, quatro pessoas. Enquanto Tatsumi cuidava da mansão, Shun era o responsável pelos assuntos que envolviam a poderosa Fundação Graad e Minu cuidava de Seiya, que estava vegetando em uma cama. Shun e Minu mantinham a esperança de que Seiya poderia se levantar a qualquer momento.

 

Aquele dia amanheceu diferente. Alguma coisa estava para acontecer, por isso, Shun havia ficado em casa. Já fazia algum tempo que ele sentia uma distorção cósmica pairando sobre a Terra, para ser mais exato, desde o desaparecimento de Athena. Shun estava no jardim, olhando para o novo céu que surgia sobre ele, mas sua atenção foi desviada quando Minu abriu a porta. Ela percebe que havia desconcentrado o Cavaleiro de Athena e fala:

 

- Perdão Shun, não sabia que estava ocupado.

 

- Não se preocupe Minu, não estou. Posso ajudar em alguma coisa?

 

- Apenas vim avisar que o café está pronto.

 

Shun começa a andar em direção a Minu e fala:

 

- Já disse Minu, você não precisa se preocupar com os afazeres aqui da mansão. Isso é trabalho de Tatsumi, aqui você é uma hóspede, que ajuda a cuidar de Seiya.

 

Minu levanta a mão pedindo silêncio e fala:

 

- Por favor, não me censure, gosto de fazer isso, me ajuda a sentir útil...

 

- Entendo...a propósito, como vai meu querido amigo?

 

Minu olha em direção ao Sol nascendo e fala:

 

- Não houve mudanças, Shun. Ele continua do mesmo jeito. Já estou ficando preocupada.

 

- Acalme-se, Minu, acredito que em breve, tudo irá se resolver...

 

Minu olha com um sorriso para Shun e fala:

 

- E Saori, alguma notícia?

 

Shun dá um suspiro e fala:

 

- Ainda não. Apolo escondeu seu Cosmo, estamos tendo dificuldades de rastreá-lo...

 

- Isso era o esperado, não era? Apolo é um Deus, ele pode fazer o que bem entende...

 

- Eu sei, mas gostaria de ter uma pista, apenas uma. Ela ainda está viva, eu acredito nisso...

 

Minu dá um abraço em Shun e fala:

 

- Vamos, antes que o café esfrie...

 

Shun e Minu começam a andar em direção a Mansão, mas antes de entrarem na casa, Shun sente a presença muito poderosa. Era um Cosmo bastante poderoso, mas não era maligno. Ele trazia uma sensação de paz, de tranquilidade. Durante alguns segundos, Shun contemplou aquele Cosmo, mas rapidamente, ele desapareceu. Perdido em seus pensamentos, Shun fala consigo mesmo:

 

“- Será que foi Athena? Esse Cosmo é muito parecido com o dela...”.

 

A porta se fecha e os dois andam até a cozinha. Ocupados com o café da manhã, Shun e Minu nem perceberam que alguém fazia uma visita ao quarto de Seiya, no andar superior. Seiya estava deitado em sua cama quando estranhamente, um brilho dourado envolve seu corpo. Rapidamente, aquele estranho brilho começa a reagir com o Cosmo de Seiya, fazendo o Cosmo do garoto despertar. Ao sentir o Cosmo de Seiya crescendo, Shun levanta rapidamente da mesa e corre em direção ao quarto. Sem saber o que se passava, Minu corre desesperada atrás de Shun. Shun entra no quarto e vê o corpo de seu amigo envolvido em uma poderosa energia. O Cavaleiro de Andrômeda corre até Seiya e tenta tocá-lo, quando uma voz interrompe:

 

- Não toque nele, Shun...

 

Shun olha para trás e vê Amon-Rá se aproximando dele:

 

- Estou entrando na mente Seiya para trazê-lo de volta a esse mundo. O corpo de Seiya está presente, mas sua alma continua presa no Mundo dos Mortos por causa da Maldição de Hades.

 

- Maldição de Hades?

 

- Sim. Ao ser atingido pela espada de Hades, o Cosmo maligno do Deus conseguiu afetar o corpo de Seiya, afastando sua alma. A maldição de Hades impede que um ser humano

retorne a vida. Vou fazer com que o próprio corpo de Seiya encaminhe de volta sua alma para o nosso mundo. Para que isso aconteça, preciso ficar a sós com ele.

 

Amon-Rá fecha seus olhos e seu Cosmo começa a fluir intensamente de seu corpo, envolvendo o corpo do Seiya. Shun sai do quarto, mas ele ficou esperando do lado de fora do quarto.

 

Tudo estava escuro. Era como se a mente de Seiya estivesse envolvido em uma escuridão total. Um jovem corria por todos os lados, mas ele apenas andava em círculos. Ele parecia sofrer, parecia confuso, era uma agonia que o consumia a cada instante. Um silêncio mortal pairava sobre aquele lugar, apenas os passos do jovem ecoavam por todos os lados. De repente, algo interrompe aquele silêncio. Uma voz doce e suave começa a ecoar pela mente de Seiya.

 

“- Reaja Seiya! REAJA!”

 

O Cavaleiro começa a olhar para todos lados tentando encontrar o dono daquela voz.

 

- Quem está ai? Apareça!

 

Uma pequena luz começa a se manifestar naquela imensa escuridão. Aquela luz começa a se aproximar rapidamente do Cavaleiro de Athena, tomando a forma de um humano. Quando Seiya menos esperava, um jovem de cabelos roxos aparece na sua frente. Ele olha para o Cavaleiro e fala:

 

- Não temas, estou aqui para ajudá-lo.

 

- Me ajudar em que? Estou preso neste lugar, não conseguirei sair mais.

 

O jovem levanta seu braço e uma poderosa luz envolve Seiya. De repente ele aparece em frente a uma casa com uma grande torre e um sino soando. Várias crianças corriam por todos os lados. O jovem se aproxima de Seiya e fala:

 

- Reconhece este lugar?

 

- Sim, é o Orfanato onde eu e minha irmã passamos nossa infância.

 

- Seiya, eu posso te ajudar a se libertar dessa prisão, mas precisamos trabalhar juntos. Esqueça por completo os seus problemas e centralize seus pensamentos em sua vida. Relembre os caminhos por onde você passou e tudo àquilo que você enfrentou e venceu.

 

- É difícil, não consigo lembrar...

 

- Se você conseguiu visualizar uma lembrança mais antiga que seu treinamento, você consegue sair dessa escuridão. Reaja Seiya!

 

Naquele momento, a imagem do orfanato começa a desaparecer e vários flashes da vida de Seiya começam a surgir em sua frente, como se alguém estivesse contando sua história. Lembranças de sua época de treinamento com Marin, a lembrança de quando ganhou a Armadura de Bronze de Pégasus.

 

- Eu me lembro, Marin, minha Mestre. Ela que me treinou para que eu me tornasse o Cavaleiro de Pégasus.

 

- Isso mesmo, Seiya. Continue se esforçando para lembrar de tudo!

 

As imagens que apareciam agora eram da Guerra Galáctica. Seiya lutando contra Shiryu, salvando seu melhor amigo da morte. Seiya se lembra das lutas contra os Cavaleiros Negros, dos Cavaleiros de Prata e, principalmente, se lembra de todos os seus amigos:

 

- Shiryu... Hyoga... Shun... Ikki...

 

Amon-Rá eleva mais seu Cosmo e começa a falar

 

- Levante-se, Seiya. Você e seus amigos enfrentaram grandes desafios. Lutaram contra a rebelião do Cavaleiro de Ouro de Gêmeos e o derrotaram. Salvaram Asgard da perdição e ainda conseguiram controlar os Mares e o Mundo dos Mortos. Seiya, você conseguiu o impossível...

 

Naquele momento, o Cavaleiro de Athena olha em direção ao jovem que estava ao seu lado e fala:

 

- Hades... eu me lembro da batalha contra Hades. Lembro que quando estávamos lutando contra Thanathos e Hypnos...

 

- O que aconteceu nessa luta de tão importante?

 

Nesse momento, Seiya se lembra de quando estava lutando contra Thanathos e depois de muito tempo, ele ouviu a voz de sua irmã, a quem tanto procurava:

 

“- Seiya...”

 

Nesse momento, o Cosmo de Seiya começa a se elevar. Amon-Rá havia acessado uma informação muito importante para Seiya, pois sua irmã havia sido encontrada depois de muitos anos e ele estava ansioso para se encontrar com ela. Uma outra imagem aparece diante do Cavaleiro de Pégasus e Amon-Rá se atreve a falar com o Cavaleiro:

 

- Seiya, Athena... Saori precisa de você...

 

Incentivado pelas palavras daquele jovem, Seiya junta as forças do interior do seu corpo e solta um grito:

 

- SAORI!

 

Naquele instante, o Cosmo de Seiya explodiu como nunca. O Deus Egípcio observava Seiya se libertando da maldição imposta pela Espada de Hades quando de repente, ele percebeu algo:

 

“- Esses olhos....eu conheço esses olhos!!!”

 

Naquele instante os olhos de Seiya tinham um brilho diferente. Amon-Rá foi dominado praticamente pelo brilho que os olhos de Seiya demonstravam. O Ex-Cavaleiro de Athena não acreditava no que via:

 

“- Mas como? Só pode ter sido Athena...”.

 

Foi exatamente nesse momento que uma explosão cósmica toma todo aquele lugar. Uma luz tão intensa obriga Amon-Rá, o próprio Rei da Luz, a fechar e proteger seus olhos, pois ele não aguentava aquela claridade.

 

Após aquela explosão de luz, Seiya abre os olhos e percebe que estava em seu quarto, na Mansão Kido. Ele começa a olhar em volta e vê Shun e Minu, que entraram no quarto quando o Cosmo de Seiya explodiu. Eles estavam totalmente espantados com a recuperação milagrosa de Seiya. Coçando a cabeça, Seiya Solta um sorriso e fala:

 

- E ai amigos?

 

- Seiya!

 

Com lágrimas nos olhos, Minu corre até a cama e abraça Seiya. Era um abraço tão caloroso, tão aconchegante que Seiya apenas conseguiu dizer uma coisa:

 

- Minu... Obrigado...

 

Shun se aproxima dos dois e fala:

 

- Seiya, que bom que você acordou. Já estávamos ficando preocupados. Como se sente?

 

Seiya levanta os braços e fala:

 

- Estranhamente bem...

 

Seiya levanta da cama e começa a andar pelo quarto. Ele anda até um espelho e vê o resultado do tempo que ficou deitado na cama. Ele estava mais magro e com os cabelos um poucos maiores que o normal.

 

- Shun, e Saori?

 

Shun começa a andar em direção a porta, quando Seiya segura ele pelo braço e fala novamente:

 

- Me responde, e Saori?

 

Shun olha para cima, suspira e fala:

 

- Tudo bem, acho que você tem direito de saber. Após a batalha contra Hades, Saori usou seu Cosmo para nos proteger contra a destruição dos Campos Elísios. Hades reagiu, usando seu Cosmo final para nos aprisionar em seus domínios. Ficamos presos naquele lugar por seis meses, Seiya. Saori sustentou a barreira por seis meses.

 

Seiya abaixa sua cabeça e fala:

 

- Isso é muito tempo, até mesmo para uma Deusa...

 

- Fomos resgatados por alguns Cavaleiros de Bronze que conseguiram entrar nos Campos Elíseos com a ajuda de Amon-Rá, Deus Supremo do Egito. Eles enfrentaram alguns Espectros, mas o inesperado aconteceu. Apolo aproveitou a nossa invasão e desceu até o Mundo dos Mortos. Derrotou os últimos Espectros, aniquilou o Cosmo final de Hades e levou Athena. Desde então, estamos sem pistas, nada que possa nos levar até ela.

 

Seiya se enfurece e diz:

 

- COMO ASSIM APOLO LEVOU ATHENA?! Shun! Temos que ir atrás dela! Temos que resgatá-la!

 

- Na verdade, temos a localização de Athena...

 

Imediatamente os três olham para trás e veem Amon-Rá se aproximando deles.

 

- Quem é você? O que está fazendo aqui?

 

Rapidamente, Seiya assume posição de ataque, mas Shun levanta sua mão e fala:

 

- Acalme-se, Seiya. Este é Amon-Rá, o Deus do Egito que nos resgatou dos Campos Elíseos. Ele está do nosso lado.

 

- Exatamente, Seiya. Demorei alguns dias para encontra a exata localização do Templo de Apolo, mas já consegui encontrar o Deus do Sol. Vim para libertar Seiya da Maldição de Hades, para que possamos reunir os Cinco Grandes Cavaleiros de Bronze e resgatarem.

 

Seiya encaram Amon-Rá e fala:

 

- Espere, eu me lembro de você... Você estava em meu sonho...

 

- Sim, era eu. Desculpe por invadir sua mente, mas precisava incentivar seu Cosmo a despertar de novo, criando um caminho para sua alma retornar do Mundo dos Mortos.

 

Seiya olha espantado para Amon-Rá e fala:

 

- Obrigado... O que mais você pode nos dizer sobre o Templo de Apolo?

 

Amon-Rá sorri e fala:

 

- Por alguns segundos pude sentir o Cosmo de Athena, e assim consegui encontrar a exata localização. Está nos arredores da Libéria.

 

- Então vamos imediatamente para lá!

 

- Calma Seiya. Você acabou de despertar, precisa se recuperar primeiro!

 

Amon-Rá se aproxima deles e fala:

 

- Senti algo a mais também.

 

Seiya e Shun olham para o Deus e o Cavaleiro de Andrômeda fala:

 

- O que mais você pode sentir?

 

- Senti a presença de seus companheiros de batalha naquele Templo.

 

Shun se espanta e fala:

 

- Companheiros de Batalhas, quais companheiros?

 

Amon-Rá começa a andar em direção a janela do quarto e fala:

 

- Aqueles que abriram o caminho do Elíseos para vocês!

 

Os dois Cavaleiros de Bronze se assustam e Shun fala:

 

- Você quer dizer os Cavaleiros de Ouro?!

 

- Pude sentir os Cosmos dos Cavaleiros de Ouro fluindo de dentro do Templo de Apolo.

 

- O que Apolo quer com os Cavaleiros de Ouro?

 

- Não sei, mas provavelmente eles devem estar sendo punidos por terem desafiado os Deuses.

 

Seiya olha para o Deus Egípcio e fala:

 

- O que Apolo quer com Athena?

 

Amon-Rá suspira e fala

 

- Eu e Apolo tivemos um rápido confronto enquanto estávamos nos domínios de Hades. Ele confessou que entregaria a cabeça de Athena os pés do Grande Imperador.

 

Seiya e Shun ficam assustados com os objetivos de Apolo. Rapidamente, o Cavaleiro de Pégasus veste sua camisa e começa a andar em direção a porta de seu quarto. Minu tenta segurá-lo, mas ele se desvencilha das mãos da garota e fala:

 

- Amon-Rá, temos que ir agora para o Templo de Apolo. Não sabemos quanto tempo Saori ainda pode aguentar nas mãos dele, e também não sabemos o que está acontecendo com os Cavaleiros de Ouro.

 

Amon-Rá levanta sua mão, pedindo para que Seiya acalma-se e fala:

 

- Primeiramente, preciso que vocês retornem ao Santuário. Mestre Nikol está aguardando vocês e seus companheiros.

 

Seiya fica impaciente e fala:

 

- Amon-Rá, nos envie agora para o Templo de Apolo!

 

- Não! Encontrei o Cosmo de Apolo meditando no Templo de Athena, no Santuário. Temos que partir de lá. Não quero arriscar perder a única pista que temos de Athena por causa

de um portal aberto apressadamente.

 

Shun se aproxima de Seiya e fala:

 

- Ele tem razão. Vamos para o Santuário.

 

- Por favor, não demorem a chegarem ao Santuário, o tempo está correndo.

 

Amon-Rá começa a andar em direção a janela quando o Deus para e olha para Seiya:

 

- Fique tranquilo Seiya, em breve encontrarás aquilo que procuras muito antes do que você espera.

 

Amon-Rá desaparece envolvido na luz do Sol. Shun olha para Seiya e fala:

 

- Ele estava falando de Seika, não é mesmo?

 

- Não sei. Alguma coisa me diz que eu já me encontrei com esse cara antes de tê-lo visto em meu sonho ou aqui na mansão.

 

Shun coloca a mão no ombro do amigo e fala:

 

- Não se preocupe Seiya. Vamos para a Fundação, de lá pegaremos um avião para o Santuário. Creio que Amon-Rá já avisou os outros. Minu, você poderia cuidar da Mansão para nós?

 

- Sem problemas, Shun, só espero que vocês não se machuquem...

 

Shun e Seiya começam a sair do quarto quando Minu fala:

 

- E Seiya, por favor, tenha cuidado...

 

- Pode deixar Minu, dessa vez não morrerei...

 

Shun e Seiya deixam a Mansão Kido aos cuidados de Tatsumi e Minu e partem para o Santuário, onde eles encontrariam os outros e sairiam em mais uma missão arriscada. Dessa vez, o inimigo era mais poderoso do que eles poderiam imaginar.

 

• Santuário de Apolo – Templo do Sol

O Templo do Sol, uma grande torre que subia pelos céus até tocar a orla inferior do Sol. Era dali que Apolo comandava o astro Solar a se erguer sobre a Terra. Correndo por um longo corredor, um oficial de Apolo, vestindo uma bela Armadura dourada, entra em um grande átrio cercado por nove estátuas e se ajoelha diante do trono de Apolo. O Deus do Sol estava sentado em seu trono, observando atentamente as última movimentações do Santuário de Athena. Olhando para seu oficial, o Deus fala:

 

- Aquele maldito ser conseguiu romper a maldição de Hades?

 

- Sim, meu Mestre. Amon-Rá conseguiu resgatar Pégasus e eles estão se preparando para invadir o Templo do Sol. Devemos retornar ao Olimpo imediatamente.

 

Apolo levanta de seu trono e encara Athena, que estava acorrentada logo acima de seu trono.

 

- Você é realmente espantosa, irmãzinha. Mesmo longe de seus queridos Cavaleiros você continua incentivando eles a lutarem. Que ousadia, que determinação!

 

Apolo olha para seu oficial e fala:

 

- Preparem as tropas.

 

O jovem oficial olha para o Deus e fala:

 

- Vamos atacar?

 

- Não, vamos recuar...

 

O oficial de Apolo se assusta e fala:

 

- Como assim, Mestre?

 

Apolo dá as costas para o oficial e, olhando para Athena, ele diz:

 

- Amon-Rá vai trazer os Cavaleiros de Athena direto para o nosso Santuário. Quero cuidar disso pessoalmente. Leve as tropas de volta para o Olimpo. Tenho outro planos para os Cavaleiros de Athena.

 

Ainda um pouco assustado, o oficial ajoelha e diz:

 

- Seja feita Tua vontade, meu Senhor...

 

De repente, o oficial desaparece, deixando Apolo sozinho em seu Templo. Apolo encarava Athena quando uma grande pintura que representava o Sol aparece atrás dela. Aquela pintura era tão perfeita que parecia ser real. Ela se movimentava como as labaredas de fogo do Sol. Seus pensamentos são interrompidos por uma voz feminina:

 

- Está se arriscando demais, não acha meu irmão?

 

- Não, não me conformo com a derrota de Poseidon e Hades. Preciso ver com meus próprios olhos a força que essa raça humana possui.

 

- Não provoque a ira dos humanos, Apolo. Você sabe muito bem o que pode acontecer. Além do mais, o Grande Imperador não ficará satisfeito com isso.

 

- Deixe que do velho, cuido eu...

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  • 1 mês depois...

• Grécia - Santuário de Athena

O retorno da Estátua de Athena e dos Cavaleiros de Bronze trouxe uma nova esperança para o Santuário. Tudo parecia diferente. Soldados, Aprendizes e Aspirantes à Cavaleiros trabalhavam incansavelmente na reconstrução do Santuário.

Completamente curado e restabelecido, Seiya atravessa o grande Arco da Vitória, o portal para os limites do Santuário. Ele começa a caminhar pelo vilarejo e após alguns minutos, subia as escadarias que levavam a primeira Casa, a Casa de Áries. Após algum tempo subindo as escadas de pedra, Seiya para e olha para cima. Diante dele estava à Casa de Áries, que era protegida pelo seu amigo, Mú. Naquele instante, as lembranças das lutas e batalhas que eles haviam passado começam a ser reanimadas na sua mente. Perdido em seus pensamentos, Seiya não percebe a chegada dos outros Cavaleiros. Shun percebe que ele estava distraído e chama por ele:

- Tudo bem, Seiya?

Voltando a realidade, Seiya vê Shun ao seu lado e fala:

- Sim, sim, só estava relembrando os momentos que tivemos aqui no Santuário. As lutas, as batalhas e os amigos que fizemos. Sinto falta deles.

Shun sorri e fala:

- Mas lembre-se do que Amon-Rá disse, podemos liberta-los. Vamos, temos que encontrar com os outros, eles também nos ajudarão nessa missão.

- Tem razão, não podemos perder tempo, pois Saori e os Cavaleiros de Ouro esperam por nós.

Seiya e Shun começam a entrar na primeira Casa. Estava tudo calmo, tranquilo, como a Casa de Mú deveria ser. Eles caminhavam tranquilamente, carregando em suas costas as Caixas de Pandora, com suas Armaduras Sagradas.

- Seiya... Você se lembra do que aconteceu no momento em que você atacou Hades?

- Para ser sincero, não. Só lembro-me da estranha sensação do aço frio e maligno atravessando minha Armadura e meu corpo, depois só me lembro de acordar na Mansão.

- Entendo...

Os dois continuam caminhando em silêncio quando eles ouvem uma voz familiar, fazendo-os virar para trás:

- Seiya? Você está bem?

Saindo de trás de uma pilastra, Shiryu aparece, levando sua Armadura nas costas. Seiya sorri e fala:

- Achou que ia ficar livre de mim? Sim, estou bem sim, pronto para mais uma luta.

Outra voz ecoa na Casa de Áries, chamando a atenção dos três Cavaleiros:

- Vocês sabem por que fomos chamados ao Santuário?

- Hyoga!

O Cavaleiro de Cisne chega naquele momento, juntando-se aos seus amigos.

- Bom, tem uma pessoa especial que vai nos ajudar a recuperar Athena e libertar os Cavaleiros de Ouro.

- Cavaleiros de Ouro? Achei que eles estivessem mortos!

- Não, Hyoga. Eles estão dentro do Templo de Apolo.

- E quem é essa pessoa que pode nos ajudar?

- Sou eu...

Uma poderosa luz enche toda a Casa de Áries. Um Cosmo pacífico e muito doce invade todo lugar. Amon-Rá aparece na Casa de Áries, sendo seguido pelo Mestre Substituto Nikol.

- Deixei vocês esperando por muito tempo?

- Não, mas já estamos todos aqui.

Shun olha para o Mestre e fala:

- Estamos prontos. Qual é a nossa missão, Mestre?

Nikol olha para os Cavaleiros e fala:

- Sinto muito convoca-los assim, com tanta urgência, mesmo pouco tempo depois que vocês retornaram do Mundo dos Mortos, mas precisamos agir depressa. Como vocês sabem, Amon-Rá é o responsável pelo resgate de vocês. Quando Amon-Rá e alguns Cavaleiros conseguiram entrar no Mundo dos Mortos, Apolo se aproveitou da fragilidade do momento e raptou Athena para levá-la de volta ao Olimpo.

- Então, Mestre, Saori ainda continua nas mãos do inimigo?

- Sim. Amon-Rá conseguiu encontrar o Templo de Apolo. Vou deixá-lo explicar melhor a missão.

- Obrigado, Mestre. A missão é simples, porem, extremamente perigosa. Nossa primeira missão é infiltrar no Templo do Sol. Apolo tem o objetivo de levar Athena para o Olimpo. Em minha luta, ele comentou que os Deuses estão ansiosos para o retorno de Athena. Nós precisamos impedir que isso aconteça. Se Athena cair nas mãos dos Deuses do Olimpo, o mundo correrá perigo. É de extrema necessidade resgatarmos Athena.

- E os Cavaleiros de Ouro? Shun comentou que você disse que eles ainda estão vivos?

- Sim, estão. Algumas semanas atrás, consegui encontrar os rastros do Cosmo de Apolo e consegui localizar seu Templo. Ao rastreá-lo, pude sentir os Cosmos de seus companheiros. Os Cavaleiros de Ouro estão em algum lugar dentro do Templo de Apolo. Temos que ser rápidos. Athena foi levada por Apolo e a Terra já está começando a sentir sua falta. A missão de vocês é resgatar Athena e libertar os Cavaleiros de Ouro. Assim, poderemos nos preparar para uma batalha muito maior que está por vir.

- Outra batalha?

- Sim. Quando os Cavaleiros de Bronze foram aos meus domínios me despertarem, eles foram atacados por Fantasmas. Creio que Apolo é apenas um dos Deuses que retornaram para a Terra.

- Então quer dizer que, além de Apolo, outros Deuses estão na Terra?

- Sim. Athena ficou seis meses presa nos Campos Elíseos. Os Deuses já começaram a disputar entre si os domínios terrestres. Somente com Athena podemos proteger nosso mundo. Precisamos de Athena, para que ela nos guie a vitória.

Hyoga olha para Amon-Rá e fala:

- Mas como chegaremos até o Templo de Apolo?

- Não se preocupem com isso. Consegui abrir um caminho do Templo de Athena até os domínios de Apolo. Vocês poderão atravessar por esse caminho. Eu não posso ir, pois devo manter o portal aberto, além de ser domínio dos Deuses Gregos. Serei apenas um peso morto para vocês naquele lugar. O Templo de Apolo é muito perigoso. Ele é protegido pelas Musas, Guerreiras poderosas, que foram treinadas pelo próprio Deus Apolo. Athena deve estar no salão principal de Apolo que se encontra na parte mais alta do Templo, onde a Torre toca a orla do Sol.

Nikol olha para os Cavaleiros de Bronze e fala:

- Nesse exato momento, Marin e alguns Agentes do Santuário estão percorrendo o mundo atrás daqueles Cavaleiros que não retornaram ao Santuário durante a revolta de Saga. Portanto, não se preocupem com a segurança do Santuário, se preocupem em resgatar Athena o mais rápido possível.

- Cavaleiros, vocês estão prontos?

- Sim, estamos!

Amon-Rá começa a elevar seu Cosmo e uma estranha fenda se abre diante dos Cavaleiros de Bronze. O Deus Egípcio olha para eles e fala:

- Essa fenda dimensional os levará diretamente para o Templo do Sol. Por favor, resgatem Athena!

Rapidamente, Seiya e seus amigos entram naquela fenda. Quando os Cavaleiros de Bronze atravessam a estranha fenda, ela se fecha instantaneamente. Um pouco preocupado, Nikol fala:

- Isso dará certo, Amon-Rá?

- Creio que sim. Não se preocupe Mestre, eles conseguiram trazer Athena de volta...

Mestre Nikol e Amon-Rá saem da Casa de Áries confiantes que Seiya e seus amigos conseguiram realizar a missão e trazer Athena e os Cavaleiros de Ouro de volta ao Santuário.

 

 

• Santuário de Apolo – Templo do Sol

Já haviam se passado alguns minutos desde que Seiya e os outros caminhavam por um longo caminho de pedras brancas. O Santuário de Apolo era diferente dos outros Templos em que eles já haviam estado. Ele tinha um tom dourado e marrom e parecia mais com um palácio do que com um Santuário de pedra. Várias torres estavam espalhadas pela chamada Dimensão de Apolo. Mas, de longe, eles conseguiam diferenciar uma torre mais alta que as outras. Shun olha para Seiya e aponta para a torre:

- Athena deve estar naquela torre.

Shiryu dá um passa a frente e fala:

- Estou preocupado. Está tudo muito calmo. Não sinto o Cosmo ou a presença de ninguém neste lugar...

- Shiryu tem razão. Será que estamos sendo enganados?

Shun olha para Seiya e diz:

- Como assim, Seiya?

- Acho estranho Apolo ter conseguido sequestrar Athena quando os Cavaleiros estavam protegidos pelo Cosmo de Amon-Rá.

Hyoga se aproxima dos amigos e fala:

- Acha que Amon-Rá e Apolo estão juntos?

Seiya abaixa a cabeça e fala:

- Não, estou apenas achando tudo isso muito estranho...

Shun olha para seus amigos e fala:

- Acho melhor continuarmos a caminhada até a Torre, nossas dúvidas serão respondidas em breve, mas nesse exato momento, não devemos perder tempo...

Mesmo desconfiados, eles continuaram o caminho. O caminho de pedras brancas levou os Cavaleiros até uma praça central, onde havia uma enorme estuda de Apolo em bronze e cobre. O caminho se dividia em dez caminhos, nove caminhos secundários e um caminho principal. Shiryu olha para seus amigos e fala:

- Nove caminhos menores...pelo que Amon-Rá disse, Apolo é protegido por 9 musas, portanto, esses caminhos menores devem levar até seus respectivos templos. Já, o caminho maior que se inicia logo atrás da estátua deve nos levar a Torre de Apolo.

Seiya começa a andar em direção ao caminho principal e fala:

- Vamos!

Todos eles pegaram o caminho principal, indo em direção a Grande Torre. A caminhada já durava uma hora. Eles andavam em silêncio, prestando a atenção em tudo que acontecia ao redor, pois estavam em território inimigo.

Depois de um longo tempo de caminhada, os Cavaleiros de Athena chega novamente a uma praça, desse vez menor que a anterior, mas muito mais bonita e trabalhada. Logo a frente deles havia um lance de escadas e mais a frente a Grande Torre de Apolo. Apenas trocando olhares, os Cavaleiros começaram a correr em direção a Torre. Atravessaram os enormes portais de bronze e começaram a subir em direção ao topo da Torre. Quanto mais eles subiam as escadas, mais iluminado aquele lugar ficava. Era como se eles estivessem correndo rumo ao Sol. De repente, uma luz muito poderosa ofusca a visão deles. Os Cavaleiros de Bronze rapidamente protegem seus olhos e ficam um tempo com eles fechados. Pouco ao pouco, a visão de cada um vai se acostumando com a claridade do local. Olhando em volta, eles perceberam que estavam em um grande salão revestido de ouro. Era algo maravilhoso. Além do ouro, havia outro metal que refletia a luz do Sol. Era um metal de cor escura, mas que foi reconhecido rapidamente pelos Cavaleiros. Era o cobre. Shun olha para cima e vê um grande feixe de luz cortando o teto ao meio.

- Acho que estamos literalmente abaixo do Sol, vejam!

Aquele feixe de luz era a orla mais baixa do Sol, ou seja, eles estavam a poucos metros do Sol. Realmente era a morada do Deus do Sol. Era um salão maravilhoso. Tudo bem arrumado e organizado. Maravilhados com aquele lugar, Seiya e seus amigos começaram a andar mais devagar. Faltava o último lance de escadas, que levaria ao átrio principal. Sem perder mais nenhum minuto, eles subiram rapidamente as escadas e finalmente chegam ao átrio de Apolo. Era uma sala bem grande, com nove estátuas espalhadas pelo lugar. Shiryu olha para elas e fala:

- Nove estátuas...as musas, seguidoras fiéis do cortejo de Apolo.

Cada um começou a prestar a atenção nos detalhes das estátuas. Em cada uma delas havia uma inscrição contendo nome e característica de cada uma das Musas. Hyoga anda até a última estátua. Era uma bela mulher, mas seu rosto estava triste.

- Tragédia...realmente, ela tem cara de alguém que está sofrendo...

Algo chama atenção de Hyoga. Logo atrás daquela estátua havia uma parede e bem no meio dessa parede havia um desenho. Um desenho bem bonito. Era o desenho do Sol. Hyoga se sente atraído pelo desenho e começa a andar em direção a ele. Mas uma voz ecoa em sua mente:

“- Não se aproxime Hyoga...”.

- HAN? O que foi isso?

Olhando para cima, buscando o dono daquela voz, Hyoga encontra a pessoa que eles procuravam, presa em correntes douradas.

- Amigos...VEJAM!

Rapidamente, a atenção deles é desviada para o lugar onde Hyoga apontava. O astro Solar desenhado na parede dos fundos do Templo era uma réplica perfeita do Sol. Aquele desenho parecia estar vivo, mas o que chamou a atenção dos Cavaleiros foi o fato de que no centro daquele desenho havia alguém preso. Era Athena.

- Amon-Rá tinha razão. Lá está Athena!

Hyoga percebe que havia algo estranho por ali:

- Aquele Sol, aquela pintura parece que está sugando as energias de Athena!

- Vamos, amigos, temos que libertar Athena!

De repente, uma forte energia se manifesta impedindo que eles continuem o caminho.

- O que é isso?

- Parece uma barreira!

Furioso, Seiya eleva seu Cosmo e ataca:

- METEORO DE PÉGASUS!

Os Meteoros de Seiya rapidamente se desfizeram no ar. Uma barreira começou a brilhar, revelando aos Cavaleiros que havia um outro poder sobre-humano naquele local. A cada meteoro disparado que atingia aquela barreira, ela começava a brilhar com mais intensidade. De repente, aquele brilho é revertido em vários raios de energia que começam a cair sobre os Cavaleiros. Eles tentavam se defender, mas era inútil. Eles são arrasados pelo poderoso ataque de energia. Uma risada começa a ecoar por todo o Templo.

- HAHAHAHAHA...LEVANTEM-SE!

O contra-ataque da barreira de energia foi tão poderoso que os Cavaleiros tiveram queimaduras espalhadas pelo corpo. Mesmo com o corpo dolorido, eles levantam e finalmente ficam frente a frente com o Deus do Sol, Apolo. Ele vestia um longo e belo manto vermelho. Uma capa branca rodeava seu corpo e seus cabelos vermelhos fumegavam como se fossem chamas de fogo. O Deus olha com desprezo para os Cavaleiros e fala:

- Estava esperando por vocês...

Seiya encara o Deus e fala:

- Apolo...entregue-nos Athena e nada acontecerá a você!

Apolo começa a rir, encarando o Cavaleiro de Pégasus e fala:

- HAHAHAHA...esqueceu que eu sou um Deus? Esqueceu que sou imortal? Mas infelizmente terão que me vencer para levar Athena de volta a Terra. Quero ver do que vocês são capazes. Não importa o resultado, Athena será levada para o Olimpo, de qualquer jeito.

- Não permitiremos!

- Não seja tão prepotente, Cavaleiro. Isso não cabe a vocês decidirem. Já foi decidido e não há como voltar para trás.

- Mesmo assim, lutaremos e se for necessário, sacrificaremos nossas vidas para salvar Athena!

- Não sejam tolos! É uma decisão divina!

Apolo começa a andar em direção aos Cavaleiros e fala:

- Não importa o que vocês façam. O Destino de Athena já está traçado. Ela deverá retornar para o Olimpo e nunca mais retornará para a Terra!

Hyoga levanta furioso. Ele encara o Deus e grita:

- NUNCA! Não permitiremos que leve Athena! TROVÃO AURORA!

O ar gelado sai dos punhos de Hyoga, mas Apolo nem se mexe. Antes que o turbilhão de gelo pudesse acertar o Deus, ele consegue reverter o fluxo do poder de Hyoga. Os Cavaleiros são atacados pelo poder de Hyoga. Apolo começa a andar em direção a eles e fala:

- É inútil, vocês sabem que qualquer poder disparado contra um Deus será repelido e devolvido a vocês. Não adianta me atacarem. Seus poderes ridículos nunca conseguiram atravessar a barreira do meu Cosmo!

Ouvindo as palavras de Apolo, Seiya se inflama em raiva e começa a se levanta vagarosamente. Apolo encara o Cavaleiro de Athena e fala:

- Seiya...vejo que você conseguiu quebrar a maldição de Hades. Tenho que reconhecer você realmente é poderoso, mas, infelizmente, seus esforços, dessa vez, serão em vão...

Seiya começa a andar em direção a Apolo:

- Você poder ser um Deus poderoso, Apolo, mas não se esqueça de que muitas vezes já conseguimos elevar nosso Cosmo ao máximo e conseguimos derrotar vários Deuses. Foi assim que vencemos Poseidon e Hades, e é assim que vamos vencer você!

- HAHAHAHAHA! Te desafio, Seiya, te desafio a apenas tocar em minhas vestes...se você for capaz...

Seiya começa a elevar seu Cosmo e fala:

- Vou cortar sua cabeça...MALDITO!

Apolo se inflama de raiva e ódio e elevando seu Cosmo, ele fala com os Cavaleiros:

- VOU COLOCAR VOCÊS EM SEUS DEVIDOS LUGARES, INSETOS ASQUEROSOS! MORRAM!

Apolo levanta sua mão e novamente a barreira de energia começa a liberar seus raios sobre os Cavaleiros de Bronze. Com os Cavaleiros estirados no chão, Apolo eleva seu Cosmo e joga seu poder sobre eles, demonstrando toda a sua força e majestade, esmagando-os com apenas a manifestação de seu Cosmo divino. Seiya tenta se levantar, mas Apolo não permite. Rapidamente, o Deus agarra o Cavaleiro de Pégasus pelo pescoço e fala:

- Olhe bem para o meu rosto, moleque! Meus olhos serão a última coisas que você verá em vida!

Apolo joga Seiya com violência na barreira de energia. Instantaneamente, o corpo de Seiya começa a receber toda a energia que Apolo utilizou para elevar aquela barreira. Uma forte explosão joga Seiya no chão e toda aquela energia cai em cima de Seiya. Ao ver seu amigo sucumbindo, Shiryu grita:

- SEIYA!

O corpo de Seiya estava inerte no chão, praticamente morto. Furioso, Shiryu levanta atacando o Deus do Sol:

- MALDITO! CÓLERA DO DRAGÃO!

Mas o Deus do Sol era muito mais poderoso que o Cavaleiro de Dragão. Com apenas uma de suas mãos, Apolo desvia o golpe de Shiryu, fazendo o “Cólera do Dragão” acertar Shun, que se preparava para atacar. O Cavaleiro de Andrômeda tenta defender, mas o ataque foi certeiro.

- SHUN!

Shiryu começa a correr em direção ao seu amigo, quando Apolo aparece diante dele e dispara um poderoso raio, fazendo o Cavaleiro de Dragão voar e cair em cima de uma das estátuas, destruindo-a. Apolo olha para Hyoga. Ele era o único que ainda estava de pé.

- Você será o próximo...

Naquele momento, Apolo concentra seu Cosmo sobre Hyoga esmagando ele. De repente, outro Cosmo invade aquele Templo, anulando o poder que Apolo exercia sobre o Cavaleiro de Cisne. Apolo olha para trás e encarando Athena, ele fala:

- MALDITA! NÃO SE INTROMETA!

Furioso, Apolo dispara um raio contra Athena. Aquele raio deixa várias queimaduras espalhadas pelo corpo da Deusa.

- Isso é para você aprender a ser inteligente... VOCÊ NÃO ESTÁ EM POSIÇÃO DE DEFENDER SEUS AMADOS CAVALEIROS! VAI TER O QUE MERECE!

Rapidamente, Apolo começa a desenvolver seu Cosmo e se prepara para atacar Athena quando, de repente, um poderoso Cosmo acerta as costas do Deus, fazendo-o se mover por um breve milésimo de segundo. Furioso, Apolo olha para trás e vê mais um Cavaleiro, o Cavaleiro de Fênix. Ikki olha para o Deus e fala:

- Não seja tão covarde em atacar alguém que não possa se defender...

Apolo começa a caminhar em direção a Ikki e fala:

- Vou me contentar com você então...

Apolo eleva seu Cosmo, disparando uma esfera de energia sobre Ikki. O Cavaleiro de Fênix tenta defender o ataque do Deus, mas suas tentativas foram inúteis. O poder de Apolo era visivelmente superior ao dos Cavaleiros de Bronze. Ikki tem sua Armadura consumida em instantes pela esfera de Apolo. O Deus se aproxima do Cavaleiro, agarra seus cabelos e o levanta. Olhando dentro dos olhos de Ikki, o Deus fala:

- Vamos, Cavaleiro... Me mostre aquele sorriso cínico de novo... Vou ter o prazer de arrancá-lo com minhas próprias mãos...

Apolo se prepara para golpear fatalmente Ikki quando uma poderosa corrente agarra o punho de Apolo. O Deus olha para trás e vê os Cavaleiros de Bronze trajando as suas respectivas Kameis. As Armaduras que permitiram eles vencerem Hades. Apolo joga Ikki em cima de seus amigos e fica encarando os Cavaleiros. Com um sorriso nos lábios, o Deus fala:

- Então essas são as Kameis, as Armaduras Divinas que se assemelham as Kamuis dos Deuses...Impressionante...Vamos ver o quanto essas Armaduras se semelham as Armaduras dos Deuses!

- Prepare-se, Apolo, pois não vamos perdoar o que fizeste contra Athena!

Apolo começa a rir e fala:

- Venham!
Rapidamente, os Cavaleiros saltam em direção a Apolo. Seiya eleva seu Cosmo ao máximo e dispara o primeiro ataque contra o Deus do Sol:

- METEOROS DE PÉGASUS!

Apolo rapidamente desvia dos meteoros de Seiya e fica frente a frente com o Cavaleiro de Pégasus. Antes que Seiya pudesse fazer alguma coisa, Apolo dispara contra ele um poderoso raio, arrastando-o para trás. Graças a Kamei, Seiya consegue conter o golpe e usando suas forças, ele consegue lançar aquela energia contra uma das paredes do Templo. Abrindo as asas de sua Armadura, Seiya eleva seu Cosmo mais uma vez e voa em direção ao Deus, atacando-o. Shiryu aproveita que Seiya mantinha Apolo ocupado e eleva seu Cosmo, disparando seu golpe contra o Deus:

- CÓLERA DO DRAGÃO!

Apolo segura Seiya pelas as asas de sua Armadura e usa o próprio Cavaleiro como escudo, para se defender do golpe de Shiryu. A força do ataque do Dragão lança Seiya contra o teto, fazendo-o cair aos pés de Apolo. Shiryu rapidamente salta para trás e prepara mais um ataque, mas antes mesmo que o Cavaleiro pudesse atacar, Apolo segura o punho do Dragão, queimando-o com seu Cosmo. Shun lança suas correntes em socorro ao amigo. Ao atingirem o corpo do Deus, as correntes são envolvidas pelo Cosmo de Apolo. Shun tenta recolher as correntes, mas o Deus aproveita aquela oportunidade e utiliza as correntes como condutores de energia, atingindo o Cavaleiro de Andrômeda com seu Cosmo flamejante. Assim como a ave mitológica, a Armadura de Fênix renasce novamente no corpo de Ikki, mas dessa vez, é a Kamei de Fênix que aparece. Ikki salta em direção a Apolo, disparando seu golpe:

- AVE FÊNIX!

Com uma agilidade incrível e uma rapidez sobre-humana, Apolo atravessa o Cosmo de Ikki, desfazendo as chamas do Cavaleiro de Athena. Segurando Ikki novamente pelos cabelos, Apolo fala:

- Suas chamas não são nada para mim! Não se esqueça Cavaleiro, EU SOU O PRÓPRIO SOL!
Em seguida Apolo dispara um poderoso raio em Ikki, jogando-o longe. A força do raio foi tão grande que Ikki foi lançado contra o teto. Apolo se preparava para atacar Fênix mais uma vez, quando Hyoga grita:

- TROVÃO AURORA!

O grito de Hyoga ecoa pelo salão antes que o poderoso turbilhão de gelo acertasse as costas de Apolo. O Deus olha para trás e vê Hyoga em posição de ataque. Com um sorriso no rosto, ele diz:

- Já disse, é inútil!

- É o que veremos!

Hyoga começa a elevar seu Cosmo. Um vento gelado começa a passar pelo Templo de Apolo.
- Prepare-se para receber o golpe mais poderoso dos Cavaleiros de Gelo: EXECUÇÃO AURORA!

Toda energia que Hyoga concentrava em suas mãos sai como um poderoso turbilhão que passa rasgando tudo o que havia pela frente. Apolo salta em direção a Hyoga. Com facilidade, ele escapa da “Execução Aurora” e continua correndo em direção ao Cavaleiro.

“- Droga... Ele é muito rápido!”

Hyoga eleva seu Cosmos de novo e dispara mais uma vez seu poder máximo contra o Deus do Sol:

- EXECUÇÃO AURORA!

O turbilhão de gelo sai com tanta intensidade dos punhos de Hyoga que se transforma em um terrível furacão. Apolo não se intimida com o ataque e continua correndo, dessa vez em direção ao furacão. A “Execução Aurora” de Hyoga e o Cosmo flamejante de Apolo se chocam, criando uma rápida explosão. Hyoga cai de joelhos e vê Apolo preso dentro de um bloco de gelo. Ele olha para seus companheiros e fala:

- CONSEGUIMOS?

O Cosmo de Apolo começa a brilhar e uma voz sai de dentro do bloco de gelo:

- HAHAHAHA HAHAHAHAHAHA! INÚTEIS!

Um calor terrível começa a invadir o Templo do Sol. Mesmo estando bastantes feridos, os Cinco Cavaleiros se colocam de pé e começam a elevar seus Cosmos. O calor era tão intenso que o bloco de gelo a se derreter. De repente, o bloco começa a brilhar e explode, lançando cristais de gelo para todos os lados. Os Cavaleiros tentam escapar dos cristais inflamados com o Cosmo de Apolo, mas eles eram muitos e acabam sendo atingidos por grande parte deles. Apolo aparece diante dos Cavaleiros e os ataca novamente. Com apenas um movimento de suas mãos, o Deus do Sol consegue imobilizar todos os Cavaleiros, jogando-os ao chão. Apolo anda até Hyoga e o agarra pelos cabelos. Levantando o Cavaleiro de Cisne, o Deus fala:

- IDIOTA! Está querendo congelar o Sol? É impossível!

Os olhos de Apolo brilham e Hyoga é lançado violentamente contra a parede.

- Seres humanos idiotas! Parece que ainda não entenderam que é perda de tempo lutar contra um Deus? Não importa o tamanho do Cosmo de vocês, não importa a Armadura que vocês utilizam... VOCÊS CONTINUAM SENDO HUMANOS!

Os Cavaleiros começam a se levantar com grande dificuldade. Graças as Kameis, eles estavam vivos. Seus corpos estavam machucados, mas suas Armaduras estavam praticamente inteiras. Shiryu olha para seus amigos e fala:

- Só existe uma maneira de vencermos Apolo, meus amigos. Não podemos nos dar por vencidos. Vamos queimar nossos Cosmos ao infinito e vamos destruí-lo... Nem que para isso devemos sacrificar nossas vidas!

- Shiryu tem razão, pessoal. Vamos unir nossos Cosmos. Juntos conseguimos vencer Poseidon e Hades. Se juntarmos nossas forças, vamos poder vencer Apolo também.

Shun olha para Seiya e fala:

- Estamos com você, Seiya.

Os Cavaleiros de Bronze começam a queimar seus Cosmos. Uma força cósmica muito poderosa começa a invadir o Templo do Sol. Apolo fica surpreso. Rapidamente, ele olha para Athena e pensa:

“- Realmente, esses Cavaleiros são poderosos. Não sei o que Athena fez para que eles tenham essa força de vontade enorme...”.

- AMIGOS! JUNTOS VAMOS VENCER! COMETA DE PÉGASUS!

- CÓLERA DOS 100 DRAGÕES!

- EXECUÇÃO AURORA!

- TEMPESTADE NEBULOSA!

- AVE FÊNIX!

Apolo fica surpreso com o tamanho poder desenvolvido pelos simples Cavaleiros de Athena. Rapidamente, o Deus cria um escudo para se proteger dos ataques. Uma enorme esfera de energia voa na direção de Apolo. Quando o golpe dos cinco Cavaleiros de Athena colide com a poderosa barreira de Apolo, uma terrível disputa de forças começa. O inimaginável acontece. A pressão exercida pelos cinco poderes dos Cavaleiros começa a neutralizar a barreira de Apolo, fazendo com que a proteção do Deus comece a ceder. Indignado, Apolo eleva seu Cosmo e dispara seus poderosos raios contra os Cavaleiros de Athena.

“- IMPOSSÍVEL! ELES NÃO PODEM ROMPER MINHA BARREIRA! É IMPOSSÍVEL!”

Os Cavaleiros de Athena foram arrasados pelos raios Solares de Apolo. Seiya cai totalmente machucado aos pés do Deus. Levantando seus olhos, o Cavaleiro vê Athena, presa naquela pintura, perdendo suas forças. Ele entra em desespero. Seu Cosmo e seu corpo estavam esgotados.

“- Se ao menos eu tivesse mais forças, eu poderia...”.

De repente, algo chama a atenção de Seiya. Logo abaixo de Athena havia um altar, um altar com duas estátuas nas pontas. Pelo que Seiya podia ver, eram dois pequenos sois de ouro e, no meio desse altar, havia uma pequena caixa dourada, com um selo semelhante ao selo que Athena utilizou para selar a Ânfora com o Espírito de Poseidon. Os olhos de Seiya se enchem de esperança.

“- SERÁ QUE...AQUELA CAIXA...CAVALEIROS DE OURO! TENHO QUE CHEGAR ATÉ AQUELE ALTAR!”

Reunindo as últimas forças que tinha em seu corpo, Seiya fica de pé e começa a andar em direção ao altar, enfrentando a poderosa barreira de Apolo.

- Não seja teimoso, Seiya!

O Cavaleiro não deu ouvidos as palavras do Deus. Ele apenas continuou andando, tentando atravessar a barreira. Apolo se enfurece com o atrevimento do Servo de Athena e pela primeira vez, ele invoca o seu poder:

- MORRA SEIYA! ENERGIA DAS TREVAS!

O Deus se aproxima de Seiya e, segurando-o pelos cabelos, dispara a poderosa esfera de energia sobre ele. Algo incrível acontece. Aquela esfera consegue atravessar a couraça da Armadura Divina e atinge o corpo de Seiya. Caindo de joelhos e com as mãos no local da ferida, Seiya sente seu corpo sendo queimado, pouco a pouco, sendo consumido pela energia de Apolo. Naquele instante, todas as forças de Seiya desaparecem. Apolo começa a andar em sua direção e o derruba no chão:

- Não insista mais. Acabou Cavaleiros. Eu venci...

Levantando sua mão esquerda, Apolo fala:

- Vou fazer aquilo que deveria ter feito antes...

O Deus começa a queimar seu Cosmo. Com sua mão estendida para Seiya, ele começa a queimar o corpo de Seiya, fazendo-o gritar de dor.

- Sofra humano... Sofra INSETO!

- SEIYA!

- SEIYA!

Rapidamente, Shiryu e Ikki atacam Apolo, tentando proteger o amigo. Utilizando as asas de suas Kameis, eles voam em direção ao Deus e disparam seus poderosos ataques:

- AVE FÊNIX!

- CÓLERA DO DRAGÃO!

Os dois poderes acertam Apolo, mas nada acontece. O Deus do Sol levanta seu braço e arrasta os dois Cavaleiros pelo chão. Intensificando ainda mais seu Cosmo, Apolo se prepara para disparar o golpe de misericórdia sobre Seiya. Os olhos do Deus brilhavam diante daquele momento. Um sorriso maléfico toma conta do rosto de Apolo e quando ele dispara o golpe, as correntes de Andrômeda protegem Seiya.

- Mas o que é isso?

Apolo olha para sua direita e vê Shun em pé, usando suas correntes para formar um escudo sobre Seiya.

- Não permitirei que você machuque Seiya!

- Não fale besteiras, garoto! O que podes fazer para me impedir?

- CORRENTES DE ANDRÔMEDA!

Shun lança suas correntes contra o Deus, mas antes que elas pudessem encostar em Apolo, seu Cosmo inflamado faz com que as correntes se derretam como se fossem simples pedaços de metal.

- MINHAS CORRENTES! IMPOSSÍVEL!

Encarando Shun, Apolo apenas expande seu Cosmo, jogando o Cavaleiro no chão. De repente, o Deus sente algo escorrendo em seu rosto.

“- Mas o que é isso?”

Ao passar a mão e leva-la diante de seus olhos, Apolo vê uma mancha vermelha, vermelha como o sangue.

“- Sangue? Mas como?”

- Você baixou sua guarda. Se preocupou demais com os inimigos que estavam distantes de você e nem se lembrou de que eu estava bem próximo.

Apolo olha para o chão e vê Seiya se levantando com muita dificuldade. O Cavaleiro de Pégasus aproveitou o momento de distração que seus amigos tinha criado e acertou o rosto de Apolo, ferindo-o. Apolo ficou atônito, imóvel diante de um simples humano.

“- MALDITO! COMO...COMO ELE CONSEGUIU ME ATINGIR SEM QUE EU PERCEBESSE!”

Seiya começa a elevar seu fraco Cosmo e encara Apolo, que estava furioso:

- Inseto persistente! Percebeu que não vai dar certo? VOCÊ IRÁ MORRER!

- NUNCA! Não posso desistir! Todos estão contando comigo... Meu amigos, os Cavaleiros de Ouro e Athena... EU NÃO VOU MORRER AQUI!

O Cosmo de Seiya começa a queimar intensamente. Ele força seu corpo contra o campo e consegue destruí-lo. Apolo se espanta e não consegue entender como aquilo pôde ocorrer. Rapidamente, o Cavaleiro de Pégasus dá um salto indo em direção a Apolo quando de repente, uma explosão acontece. Os outros Cavaleiros não acreditam no que acabaram de presenciar. Novamente, Seiya conseguiu acertar Apolo. O golpe foi tão forte que o Deus do Sol foi lançado contra algumas estátuas que estavam a sua esquerda. Seiya, mesmo tendo acertado Apolo, cai no chão se contorcendo de dor, sob o efeito do poder de Apolo. Mesmo envolvido em dor, Pégasus levanta e começa a se arrastar em direção ao altar que estava logo a sua frente. Furioso e com o rosto sangrando, Apolo levanta demonstrando toda a sua ira:

- Maldito Seiya! IREI DESTRUIR SUA ALMA PARA QUE NUNCA MAIS POSSA RESSUSCITAR!

Quando Apolo se prepara para atingir Seiya com um poderoso raio Solar, Shiryu aparece e o protege com seu escudo. Mas até o mais resistente escudo começa a derreter com o tamanho poder que Apolo liberava sobre ele. O Escudo do Dragão se desintegra por completo e Shiryu é atingido pelo raio de Apolo.
- SHIRYU!
O Cavaleiro de Dragão olha para Seiya e fala:

- Não se preocupe comigo, Seiya, vamos, continue!

Apolo dispara outro raio, mas dessa vez Hyoga e Ikki surgem diante de Seiya para protegê-lo. O Cosmo de Apolo era muito forte e quando os dois estavam quase sucumbindo às forças de Apolo, Shun aparece por trás e os ajuda.

- Seiya! Depressa!

- VAMOS! VOCÊ CONSEGUE!

Seiya se aproxima do altar, mas não consegue alcançar a caixa dourada, pois ele tem que se levantar. Seu corpo estava bastante dolorido e ferido. Aquela dor consumia todas as suas forças. Apolo percebe que Seiya havia alcançado o altar e, intensificando o seu Cosmo, joga os outros Cavaleiros no chão, praticamente mortos. Seiya fica totalmente enfurecido. Aquela raiva se transforma em força e ele consegue se coloca em pé. Desesperado, Apolo grita:
- NÃO SE ATREVA, SEIYA!

Mais uma vez, Apolo dispara seu raio sobre Seiya. Uma explosão acontece e o Cavaleiro de Pégasus é lançado para o alto. Quando Seiya cai no chão, ele estava totalmente fraco, sem energia, desmaiado no chão. Um silêncio toma conta daquele lugar. Apolo olha em volta e vê os cinco Cavaleiros de Athena praticamente sem vida. Com um sorriso no rosto, Apolo fala:

- Vocês tentaram levar minha honra por água abaixo, mas não conseguiram. Admiro vocês, Cavaleiros, pois mostraram ser superiores aos míseros humanos. Vocês terão o que merece...

De repente, um barulho repetitivo chama atenção de Apolo. Era um barulho estranho e longe, mas que chamou a atenção do Deus.

- Han? O que é isso? Que barulho é esse?

Aquele barulho começava a ficar mais intenso e mais próximo.

- São...passos?

Rapidamente, o Deus do Sol olha em direção a entrada de seu Templo. Aqueles passos estavam cada vez mais pesados e mais próximo. Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki estavam praticamente mortos e Apolo teria vencido aquela batalha se não fosse por um pequeno detalhe. Apavorado e bastante indignado, Apolo olha para o altar e vê algo que o deixa totalmente revoltado. O Selo dos Deuses havia sido violado.

- MAS COMO? EU DESTRUÍ SEIYA!

Rapidamente, Apolo corre até o corpo de Seiya e vê em suas mãos o selo, totalmente queimado.

- Miserável! Você foi esperto, Seiya! Usou meu próprio poder para queimar o selo... AAAHHHHHHH MALDITO!

Apolo levanta sua mão e começa a concentrar seu Cosmo. Ele ia matar Seiya. Quando o Deus se preparava para disparar, uma poderosa esfera de energia o atinge, arrastando-o para trás. O Deus olha em direção a entrada de seu tempo e não acredita no que vê. Ali estavam, diante dele, os mais poderosos Cavaleiros de Athena. Seiya havia conseguido libertar os Cavaleiros de Ouro.

Shion, Mú, Aldebaran, Saga, Máscara da Morte, Aiolia, Shaka, Dohko, Milo, Shura, Camus, Afrodite e Kanon, mas nenhum deles vestiam suas Armaduras. Todos se preparam para lutar contra Apolo. O Deus, um pouco nervoso, começa a falar:

- Não adianta... Mesmo que sejam um número incontável de Cavaleiros, VOCÊS JAMAIS ME VENCERÃO!

Shion olha para seus companheiros e fala com Apolo:

- Porque você acha que um Deus como você não pode ser derrotado por Cavaleiros como nós? Lembre-se: Poseidon e Hades, dois Deuses de forças superiores a você foram destruídos por Cavaleiros mais fracos que nós...

- MAS QUE ABSURDO! Malditos... Nunca deve comparar o poder de um Deus com o poder de míseros Cavaleiros humanos! Poseidon e Hades foram fracos e perderam as batalhas por incompetência! Eu não permitirei que vocês se comparem aos Deus! Vou mostrar para vocês que isso que estão dizendo é um ABSURDO!

Apolo dispara um poderoso raio contra os Cavaleiros de Ouro, mas antes que o raio pudesse atingi-los, algo o contem.

- HANN??!

Os Cavaleiros de Ouro olham para cima e veem a Armadura de Sagitário protegendo eles. Um poderoso Cosmo, agressivo, mas bastante pacífico invade aquele Templo. Apolo sente aquele Cosmo e logo o reconhece. Olhando para cima, ele começa a praguejar:

- EU DEVERIA SABER QUE VOCÊ ESTAVA POR TRÁS DISSO! MALDITO AMON-RÁ!

Estranhamente, uma luz começa a envolver o corpo dos Cavaleiros de Ouro e as poderosas Armaduras de Ouro aparecem apenas Shion e Kanon não usavam Armaduras. Apolo encara os Cavaleiros e fala:

- Não adianta vestirem suas Armaduras. Elas não são poderosas o suficiente para protegê-los de mim!

Furioso, o Deus do Sol levanta seu braço e dispara vários raios Solares sobre eles. Usando a velocidade da luz, os Cavaleiros de Ouro conseguem escapar da investida de Apolo, que fica furioso com tamanho atrevimento. Queimando seu Cosmo, mais raios Solares começam a cair sobre os Cavaleiros. Alguns Cavaleiros são atingidos, mas mesmo assim eles continuam em pé, enfrentando Apolo. A cada investida do Deus, os Cavaleiros conseguiam escapar e se aproximarem mais e mais dele. Vendo aquela chuva de raios Solares sobre os Cavaleiros, Shion eleva seu Cosmos e cria uma poderosa barreia que começa a bloquear os raios de Apolo. Atrás de Shion, Dohko eleva seu Cosmo e ataca Apolo:

- CÓLERA DOS 100 DRAGÕES!

Apolo tenta segurar o golpe de Dohko, mas não consegue contê-lo e acaba sendo arremessado para trás. Furioso, Apolo levanta e dispara um raio certeiro sobre os Cavaleiros. Percebendo que aquele raio foi disparado na direção de Saga, Kanon salta a frente de seu irmão e o protege, usando seu próprio corpo. Caindo ferido no chão, Saga segura Kanon:

- Por que fez isso, Kanon... Eu estou usando a Armadura e não você!

- Você é meu irmão, Saga, devo protegê-lo...

Com um suspiro, Kanon desmaia. Saga levanta furioso e ataca Apolo:

- MORRA! EXPLOSÃO GALÁCTICA!

Apolo cruza seus braços defendendo o ataque de Saga e lançando ele de volta contra os Cavaleiros de Ouro. Uma enorme explosão acontece quando o poder de Saga atinge a “Parede de Cristal” criada por Shion. Uma densa fumaça toma conta do Templo do Sol. Aquela fumaça deu aos Cavaleiros certa vantagem sobre o Deus. Aproveitando essa situação, Afrodite e Shura atacam.

- ROSAS DIABÓLICAS REAIS!

- EXCALIBUR!

As “Rosas Reais” de Afrodite atravessam a fumaça e acertam Apolo em cheio. Eram rosa envenenadas que começaram a afetar o corpo de Apolo. Elas conseguem enfraquecer os sentidos do Deus e a poderosa navalha de Shura faz um corte profundo em seu ombro, que rapidamente se cura.

- GRANDE CHIFRE!

Se recuperando do corte no ombro, Apolo levanta os olhos e vê Aldebaran atacando. Ele tenta se defender, mas é lançado para o alto. Apolo é soterrado pelos destroços das estátuas que ele destruiu. Máscara da Morte se prepara para atacar, mas Shaka segura seu braço e fala:

- Não adianta... Veja...

Incrivelmente, Apolo levanta totalmente recuperado. Andando por entre os escombros, ele começa a falar:

- Acho que vocês ainda não entenderam... Eu não posso ser vencido ou deposto por ninguém...

Saga olha para seus amigos e fala:

- Isso é verdade. Não há nenhum registro histórico sobre alguém que tenha vencido Apolo. Somente alguém com um poder semelhante ao poder do Sol poderia derrotá-lo...

- Então podemos fazer isso...

Naquele instante, todos os Cavaleiros de Ouro olham para trás e veem Seiya vestido com a Armadura de Ouro de Sagitário. Ele levanta o arco e aponta a Flecha de Sagitário em direção a Apolo.

- Sendo Deus ou não, nós produziremos a força do Sol...

Apolo se assusta ao ver Seiya vestindo a Armadura Dourada.

- MAS COMO ISSO É POSSÍVEL? Ele estava praticamente morto, caído no chão... TOTALMENTE INERTE! COMO AINDA PODE SE LEVANTAR?!

Seiya, muito fraco e com o corpo bastante debilitado, fala para seus amigos:

- Me ajudem... Preciso da força de vocês... conseguiremos reproduzir a força do Sol e assim derrotaremos Apolo! Vamos repetir o que vocês fizeram no Muro das Lamentações!

- Se vocês fizerem isso... Todos morrerão!

- Eu não me importo... Nós precisamos acabar com você para podermos salvar Athena!

- Salvar Athena? HAHAHAHAHA Ela já está praticamente sobre meu domínio! O pouco de Cosmo que ainda restava no corpo dela, ela usou estupidamente para salvar você e seus amigos naquele momento em que vocês vestiram suas Kameis.

- Mas vamos salvá-la mesmo assim! Vamos acabar com essa ambição dos Deuses de destruir o mundo! Sabemos que esse mundo é bastante corrupto, mas nem todos são terríveis assim como vocês pensão que são, seres superiores. Alias, quando vocês, Deuses, começam a invadir a Terra criando mortes desnecessárias, vocês se tornam tão corruptos quanto a esses humanos que mancham de sangue o Solo em que vivemos...

Ao ouvir aquela comparação, Apolo enlouquece. Ele começa a queimar seu Cosmo. Os Cavaleiros de Ouro também começam a desenvolver seus Cosmos.

- MALDITOS!

Apolo dispara sobre os Cavaleiros de Ouro uma gigantesca esfera de energia com seu Cosmo concentrado. Os Cavaleiros de Ouro unificam seus Cosmos na ponta da Flecha de Sagitário. Seiya eleva o pouco do Cosmo que ainda lhe restava e dispara a Flecha contra a enorme esfera de Apolo.

- SAOOOORRRIIIII!

Aquela Flecha se transforma em um poderoso raio de luz e perfura a esfera. Uma enorme explosão acontece. Uma explosão tão poderosa que joga a todos os Cavaleiros para lados diferentes. Parte do Templo do Sol vem abaixo. Tudo estava destruído. Os Cavaleiros de Athena começam a se levantar, limpando os escombros que haviam caído sobre eles. Shion levanta Seiya e os dois começam a andar em direção a parede do altar de Apolo. Quando Shion avista o altar, ele para, totalmente assustado. Seiya abre os olhos com dificuldade e não acredita no que via.

- Você mirou no lugar errado, Seiya...

Apolo ainda estava de pé. O Deus do Sol estava totalmente recuperado, se nenhum arranhão, a não ser o arranhão que Seiya havia feito em seu rosto. Seiya encara o Deus e fala:

- Não, Apolo, eu não estava mirando em você...

Naquele momento, todos os Cavaleiros se assustam com a confissão de Seiya. Shion olha para o Cavaleiro de Pégasus e fala:

- Mas Seiya, para onde você mirou?

- APOLO...

De repente, uma voz ecoa pelo salão destruído.

- JÁ CHEGA!

Apolo olha para trás e não acredita no que estava vendo. Athena aparece, empunhando seu báculo e vestindo sua Armadura. Os Cavaleiros se alegraram em ver que Athena estava bem. Seiya havia usado a Flecha de Sagitário para quebrar as correntes que seguravam Athena naquela pintura. Indignado, Apolo olha em direção a Athena:

- Mas... Como?

- Quando a flecha de Sagitário quebrou a primeira corrente, o fluxo que sugava meu Cosmo inverteu.

Apolo olha para Athena e depois olha para os Cavaleiros. O Deus do Sol não podia acreditar que aqueles simples humanos haviam conseguido vencê-lo. Apolo encara cada um dos Cavaleiros.

“- Que força de vontade... Que espírito de luta! Se todos fossem assim...”.

De repente, sem nenhuma explicação, Apolo dá as costas para eles e fala:

- Isso ainda não terminou Athena... Em breve, voltarei...

Saori caminha até seus Cavaleiros e fala:

- Estaremos esperando, meu irmão...

Uma luz muito poderosa começa a brilhar. Athena e os Cavaleiros são obrigados a protegerem seus olhos. Quando a luz cessa, Apolo havia desaparecido. Athena começa a elevar seu Cosmo. Era um Cosmo doce, amável e muito tranquilo. Envolvidos naquele Cosmo, os Cavaleiros e Athena desaparecem.

Uma sombra aparece atrás do altar de Apolo. Essa sombra começa a caminhar por entre os escombros do Templo do Sol.

- Achei que dessa vez você iria destruí-los?

- Tentei, mas alguma coisa me impediu... Algo que nunca senti antes... Eles são diferentes, Ártemis. Não lutam por interesses próprios, lutam por devoção... É isso que dá forças a eles...

- Por que permitiu que eles fosse embora? Estava disposto a matá-los, às vezes não te entendo Apolo...

- Isso não é do seu interesse... Tenho os meus motivos...

- Será que meu irmão está tendo compaixão pelos humanos?

- Pense o que quiser... Não me importo...

Apolo dá as costas para Ártemis e desaparece. Banhada pela luz da lua, Ártemis desaparece, deixando o Templo do Sol, retornando para o Olimpo, onde ela e Apolo recuperariam suas forças.

 

• Santuário de Athena – Sala do Grande Mestre

Nikol e Amon-Rá esperavam ansiosamente pelo retorno dos Cavaleiros com notícias sobre a missão.

- Será que está tudo dando certo?

- Não se afobe Mestre. Pelo que eu senti, Seiya e os outros conseguiram libertar os Cavaleiros de Ouro. Usando meu Cosmo consegui mandar as Armaduras Douradas para eles utilizarem, mas depois que Apolo descobriu minha intervenção, ele selou seu Templo. Só vamos poder saber alguma coisa com o passar do tempo.

- Estou com um péssimo pressentimento...

De repente, um poderoso Cosmo começa a se manifestar sobre o Santuário. Era um Cosmo muito intenso, muito poderoso. O Cosmo era tão intenso que começou a abalar as estruturas do Santuário. Nikol olha para Amon-Rá e fala:

- MAS O QUE É ISSO?

- ESTÁ VINDO DO TEMPLO, VAMOS!

Rapidamente, os dois correm até o Templo de Athena, onde eles viram a enorme estátua de Athena brilhar intensamente. Nikol olha para Amon-Rá e fala:

- A ESTÁTUA!

Uma poderosa luz encheu todo o Templo e por onde ela passava, ela restaurava. O Vilarejo, os Templos, as Casas, escadas, tudo era reconstruído pela misteriosa luz. Ao sentirem o Cosmo se acumulando sobre a Estátua, Amon-Rá e Nikol se ajoelham perante a Estátua de Athena. Misteriosamente, Athena sai de dentro da luz, sendo seguida pelos Cavaleiros de Ouro, com os Cavaleiros de Bronze e Kanon em seus braços. Aquele Cosmo que emanava de Athena era tão puro, tão reconfortante que Nikol e Amon-Rá não conseguiram se conter. Os dois começaram a chorar. Prostrado, Nikol fala:

- Minha Deusa! Minha Rainha! Graças a Deus que retornastes!

Envolvido por uma forte emoção, Amon-Rá fala:

- Athena... Tu és Athena, a única soberana sobre a Terra...

Ao ver o dois ajoelhados, Athena começa a sorrir e fala gentilmente:

- Por favor, levantem-se...

Os dois ficam de pé e Athena se aproxima deles. Olhando dentro dos olhos de Nikol, ela fala:

- Nikol, estou bastante satisfeita com seu trabalho aqui no Santuário. Foi obediente a Mestre Dohko e ao Cavaleiro Mú quando os dois lhe pediram para manter longe do Santuário os novos Cavaleiros, a fim de protegê-los da ganância do mal. Foi fervoroso ao começar a reconstrução do Santuário e permaneceu fiel até o dia da minha volta. Fostes fiel no pouco, sobre o muito te colocarei...

Nikol reverência Athena e diz:

- Farei tudo de novo se for preciso, minha Deusa...

Athena olha para Amon-Rá e lágrimas escorrem de seus olhos.

- Meu Cavaleiro...

Foi a única coisa que Athena conseguiu dizer antes que a emoção humana tomasse conta de seu corpo e ela começasse a chorar. Amon-Rá reverência a Deusa e fala:

- Não precisa dizer nada, Deusa minha, apenas permita que eu lute novamente ao seu lado...

Athena sorri e colocando a mão no rosto de Amon-Rá, ela diz:

- É bom vê-lo são e salvo... És bem vindo ao Santuário...

Shion dá um passo à frente e fala:

- Athena, precisamos levar Seiya e os outros para o centro médico, eles precisam de cuidados com urgência.

Limpado seu rosto, Athena diz:

- Sim, sim, claro, não podemos nos esquecer. Mestre Nikol...

- Sim, Athena?

- Providencie um avião para levar os Cavaleiros de Bronze e Kanon para o Japão. Eles não podem ficar aqui no Santuário. Precisam de cuidados médicos.

- Sim, Deusa Athena. Cavaleiros, por aqui...

Nikol começa a descer as escadas do Templo, sendo seguido pelos Cavaleiros de Ouro, que carregavam Seiya e os outros. Shion começa a descer as escadas quando Athena fala:

- Shion, espere...

O Cavaleiro olha para Athena:

- Sim, Minha Deusa...

- Gostaria que assumisse a posição de Mestre novamente, seu mandando não foi concluído.

- Mas... E Mestre Nikol?

- Não se preocupe com ele. Apesar de parecer satisfeito, ele odeia ser o Mestre...

- Seja feita a Tua vontade, Athena.

- Convoque os Cavaleiros de Ouro para uma reunião mais à tarde. Precisamos discutir sobre o que fazer com a ameaça que está se aproximando.

- Sim, Athena.

Shion reverência Athena e sai do Templo, indo cumprir aquilo que Athena havia ordenado. Somente Amon-Rá e Athena permanecem no Templo. A Deusa da Sabedoria olha para seu fiel Cavaleiro e fala:

- Está sabendo de alguma coisa?

- Não. Estou completamente perdido. Sei que há algo terrível para acontecer. Durante essas semanas que renasci, apenas reconheci o Cosmo de Apolo. Existem outros dois que ainda não consegui identificar.

- Sim, estou sentindo eles também. Hades não queria apenas o domínio da Terra. Ele tinha como objetivo me levar de volta ao Olimpo, assim como Apolo havia dito. O que será que está acontecendo no Olimpo?

Athena anda até os pés da Estátua e fala:

- Apolo...ainda não consigo entender o que se passou naquela batalha. Por que ele permitiu nossa fuga?

- Minha Deusa, não vamos pensar no pior. É fato que alguma coisa está acontecendo no mundo divino e precisamos nos preparar. O Complexo está quase pronto e com a reconstrução do Santuário já teremos condições de nos defendermos dos próximos ataques.

Saori olha para Amon-Rá e fala:

- Sim, devemos nos preparar. Conheço muito bem os meus irmãos.

Amon-Rá se aproxima de Athena e fala:

- Estás receosa por alguma coisa que possa acontecer com a Terra e os Humanos?

Olhando para o horizonte, vendo o Sol se pôr, Athena fala:

- Sim...

A Deusa da Sabedoria olha para seu eterno Cavaleiro e fala:

- Alguma coisa me diz que algo muito maior está por vir. Poseidon e Hades foram apenas o começo. Devemos reunir Tebas, Devas, Asgard e o Santuário novamente. Preciso dos três Cavaleiros Supremos. Descubra o que aconteceu com eles.

- Sim, minha Deusa. Irei fazer isso imediatamente.

- Boa sorte...

Amon-Rá desaparece, deixando Athena sozinha no Templo. A Deusa olha em direção ao pôr-do-Sol e fala:

- Por que...porque o Olimpo decidiu por minha volta? Não consigo entender...

Após algum tempo admirando o horizonte, Athena se retira para seus aposentos, onde iria descansar um pouco. Ela também precisava recuperar suas energias.

 

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  • 1 mês depois...
  • 3 semanas depois...
  • 4 meses depois...

Muito bom.

 

Boa batalha contra Apolo, e boa amarração com os outros deuses ocultos. O plano maior do Olimpo traz muitas possibilidades.

Bom mesmo. Vamos aguardar por boas batalhas e enredo envolvente.

 

Aproveitando, visite as minhas fics. Além daquela que eu tinha e retomei com nova versão, tem um gaiden dela.

A Ordem de Serpentario: A lenda dos Guardioes de Atena

A Ordem de Serpentario: Preludio - Memorias da primeira guerra santa

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  • 1 mês depois...

CAPÍTULO III - OS FANTASMAS

 

• Grécia – Esparta

Ares, o terrível Deus da Guerra, estava inquieto em seus aposentos. Olhando pela janela, ele observava o sol se pondo no horizonte. Levantando uma bela taça de cristal, o Deus bebe um pouco do líquido escuro que tinha dentro da taça e apoiando o artefato de cristal em uma cômoda a sua frente, ele diz:

- Apolo...

Duas batidas na porta de madeira ecoa pelo cômodo. Ares olha em direção a porta e fala:

- Entre...

A porta se abre e Aquiles, servo do Deus da Guerra, entra nos aposentos, reverenciado o seu Mestre.

- Mestre, ela está aqui...

Pegando a taça de cristal e andando em direção a Aquiles, Ares diz:

- Ótimo. Mande-a atacar o Santuário. Aproveite a oportunidade e diga que não aceitarei falhas. Caso os Fantasmas venham falhar, que ela pessoalmente atravesse as Dozes Casas e traga Athena para mim. Não quero vê-la aqui sem Athena.

- Farei conforme seus mandamentos, Mestre Ares...

Aquiles reverência Ares novamente e sai dos aposentos do Deus, fechando a porta logo em seguida. Ares anda até a janela e fala:

- Biakko...

Uma jovem de longos cabelos roxos sai das sombras e se ajoelha diante de Ares. Sem olhar para a jovem, Ares diz:

- Fique perto de Éris. Se ela falhar, quero que você complete a missão.

- Será meu prazer, Imperador Ares...

Os olhos de Biakko brilham como sangue e ela desaparece. Ares esboça um sorriso e novamente bebe mais um gole daquela bebida escura, enquanto observa o sol descer, dando lugar para a fria noite da Grécia.

 

• Grécia - Santuário de Athena

Haviam se passado alguns dias desde que Seiya e os outros invadiram o Santuário de Apolo e resgataram Athena. Mesmo sem entender porque Apolo deixou eles escaparem, Athena sabia que os Deuses planejavam alguma coisa e rapidamente ordenou que o Santuário e seus Guerreiros se preparassem para o que pudesse acontecer. Marin, Shina, Jabú e Nachi estavam espalhados pelo mundo, convocando os últimos Cavaleiros para retornarem ao Santuário. Aqueles que não haviam terminado seus treinamentos por causa da rebelião de Saga, iriam concluir seus ensinos no Santuário, na presença de Athena e Mestre Shion. Mestre Nikol assume a posição de seu antigo Mestre, Ares, e passa a ser auxiliar de Shion, agora, rejuvenescido graças a Athena.

Após um longo dia de viagem, Mú chega ao Santuário e vai imediatamente a Sala do Grande Mestre. Athena e Mestre Shion aguardavam por ele. Ajoelhado na presença de Athena, Mú dá o relatório final sobre as Armaduras que estavam em Jamiel. Shion se aproxima de Mú e pede para ele se levantar. Apertando a mão de seu antigo pupilo, Mestre Shion fala:

- Cavaleiro Mú, Athena e eu estamos satisfeitos com seus serviços. Você é uma peça valiosa para nossa organização.

Mú abaixa seu cabeça em gratidão aos elogios do Mestre. Athena se aproxima do Cavaleiro de Ouro e fala:

- Estou muito contente com seu retorno, Mú. Seu cosmo me trás paz e tranquilidade. Muito obrigado por trazer essas preciosas Armaduras de volta a vida.

Novamente, Mú abaixa sua cabeça em respeito. Após uma longa conversa com o Mestre e Athena, o Cavaleiro de Ouro deixa a Sala do Grande Mestre e desce até a Casa de Virgem, onde se encontrou com Shaka, que meditava. Mú anda até a entrada da Sexta Casa e aguarda Shaka terminar sua meditação. Quando o Cavaleiro de Virgem terminou suas orações, ele vai ao encontro de Mú. Os dois ficam lado a lado, encarando as estrelas que começavam a surgir no manto negro do céu. Após alguns minutos em silêncio, Shaka começa a falar:

- Mú, é bom vê-lo, meu amigo...

Mú demonstrava uma certa preocupação. Shaka percebe que algo o incomodava e pergunta:

- Alguma coisa errada, meu amigo?

- Estou preocupado com o que virá em seguida. Creio que o fim está próximo.

O Cavaleiro de Virgem encara seu companheiro e fala:

- Mú, você sabe melhor do que eu que tudo na vida tem um fim, seja ele bom ou ruim. É o ciclo natural da vida. O que irá definir qual tipo de fim que teremos, é a forma como vamos enfrenta-lo.

- Então você também crê que o fim está próximo?

- Creio que já estamos vivendo o fim...

Aquela fala de Shaka fez Mú ficar calado. Voltando seus olhos para o céu, Mú começa a observar as estrelas.

- Engraçado, as constelações estão com um brilho diferente hoje, não acha?

- Sim, percebi isso. Minha constelação está com o brilho muito fraco, como se ela quisesse me alertar de alguma coisa, algo fora do comum.

De repente, a atenção de Mú é atraída por uma chuva de estrelas cadentes. Shaka percebe a chuva e fala com Mú:

- Não gosto de chuvas de estrelas... São um mau presságio...

Mú sorri disfarçadamente e fala:

- Você acredita em maus presságios?

- Não, mas para nós, Cavaleiros de Athena, chuvas de estrelas não são bons sinais. Acho melhor nos prepararmos para uma tormenta...

Mú olha para seu amigo e fala:

- É uma boa ideia...

Mú dá as costas para Shaka e começa a descer as longas escadarias. Antes que Mú desaparecesse na escuridão, ele para e chama por Shaka:

- Shaka...

O Cavaleiro Dourado olha para Mú e ele continua falando:

- Espero que eu esteja errado...

- Sobre o que?

- Sobre o fim...

O Cavaleiro de Áries continua seu caminho. A noite estava ficando cada vez mais escura, e aquele era o momento em que os Cavaleiros precisavam ficar mais atentos.

 

• Santuário de Athena - Templo de Athena

No ponto mais alto do Santuário, Athena observava a estranha chuva de estrelas. Olhando atentamente para o céu, a Deusa se perde em seus pensamentos:

“- Tenho que me preparar. Se o Olimpo realmente decidiu pelo meu retorno, em breve terei visitas indesejadas...“

A terrível guerra entre o Deus do Mundo dos Mortos e Athena foi o prelúdio para algo muito maior. O aparecimento de Apolo e sua estranha reação naquela batalha mostrou para Athena que algo muito maior estava por vir.

Na varanda de seus aposentos, Athena pega uma flor em seu jardim e aproxima de seu rosto. Fechando seus olhos, Saori começa a apreciar o perfume daquela delicada tulipa, mas algo estranho acontece. A medida que Saori inalava o perfume da flor, ela ia murchando e apodrecendo. Ao abrir seus olhos e ver o que aconteceu com a delicada flor, Saori a lança da varanda, deixando ela se despedaçar na escuridão. A delicada brisa que tocava a sua pele divina, rapidamente se agitou, levantando as folhas que estavam se acumulando na varanda. Saori percebe que as 88 constelações emitiam um brilho diferente, como se elas quisessem anunciar a chegada de um novo tempo. Sob a luz das estrelas e da lua, tendo sua face tocada pelo vento, Saori fecha os olhos e fala:
- Podem vir...estou preparada...
Grandes nuvens se acumulam sobre o Santuário, anunciando uma grande tempestade. As chuvas começam e Saori continuava na varanda. Cada gota de água era como se fossem lágrimas do céu. Saori se entristece e retorna para seus aposentos. Aquela seria mais uma noite em claro.

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  • 4 meses depois...

Grande Fic, leve de se ler, bem detalhada e empolgante. Espero que algum dia ela seja continuada, pois estou ansioso para ver os exércitos de Odin e Brahma.

 

Parabé,s pela fic.

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  • 2 semanas depois...

Vim seco achando que tinha atualizado kkk.

 

 

Gente, obrigado pelos retornos e comentários. Sim sim, tenho planos de retornar a continuação ainda essa semana.

 

Estamos no aguardo, a fic está ótima e a leitura segue empolgante, detalhista, de fácil entendimento e não está cansativa. Parabéns.

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• Santuário de Athena - Casa de Áries

A tranquilidade da Casa de Áries foi interrompida pelo barulho da chuva que começava a cair sobre o Santuário. Em pé, na entrada da Casa de Áries, Mú continuava observando as estrelas quando sua mente é dominada por uma estranha sensação. O Cavaleiro de Ouro olha para as escadarias de sua Casa e fala:

“- Estranho, parece que estou sendo observado...”

Mú começa a descer o primeiro lance de escadas quando uma pequena manifestação cósmica chama a sua atenção.

“- Um cosmo...de onde será que ele vem?”

Mú fixa seu olhar no horizonte, observando a movimentação daquele misterioso cosmo. De repente, aquele minúsculo cosmo se transforma em uma força agressiva e ataca Mú, arrastando-o para trás. Rapidamente, Mú eleva seu cosmo e assumindo posição de ataque, ele comanda:

- Quem está ai?

Não houve respostas. Apenas o barulho da chuva que continuava a quebrar o silêncio. Atento a tudo que aconteceu ao seu redor, Mú começa a retornar para a entrada de sua casa quando aquele cosmo começa a se manifestar novamente. O Cavaleiro de Ouro olha para trás, em direção as escadarias e vê um vulto envolvido em um manto vermelho, vermelho como o sangue. Era dele que saia aquele cosmo agressivo. Os olhos do vulto brilhavam dentro daquele manto escarlate. Eram olhos vermelhos, embebidos em ódio e colocavam sobre Mú um olhar fulminante de morte. Como um rugido, um grunhido, a voz daquele misterioso ser ecoa naquele lugar:

- Me leve até a presença de Athena...

- Quem é você?

O vulto dá dois passos em direção a Mú e fala novamente:

- Me leve até a presença de Athena!

- Temo que isso não seja possível. Enquanto você não se identificar e me disser quais são suas intenções, não permitirei sua passagem por esta casa...
Mú abre seus braços, expandindo seu cosmo e elevando a poderosa “Parede de Cristal”, uma das técnicas ensinadas pelo Mestre Shion. Concentrando seu cosmo em suas mãos, o vulto cria uma esfera de energia. Aquela esfera começa a emitir um brilho vermelho, era uma energia sinistra, carregada de ódio. Em um determinado momento, quando o cosmo daquele misterioso ser parecia que ia explodir, ele levanta seus braços e lança a poderosa esfera contra Mú. Como um poderoso turbilhão, aquela esfera abre uma fenda nas escadarias da Casa de Áries mas uma explosão de luz ocorre ao atingir a “Parede de Cristal”. Após dissipar a energia da explosão, Mú encara seu inimigo e começa a descer pelo que sobrou das escadas de Áries. Olhando dentro dos olhos avermelhados daquele ser, o Cavaleiro de Ouro fala:

- Creio que já sei quais são as suas intenções. Não permitirei sua passagem por essa casa. Peço que se retire do Santuário sem criar mais problemas...

O vulto não se intimida com as palavras de Mú e começa a subir as escadas em direção ao Cavaleiro de Ouro. Ao ficar lado a lado com o Cavaleiro de Athena, o vulto encara Mú e fala:

- Saia da minha frente...

O invasor dá um passo em direção a Casa de Áries, passando pelo Cavaleiro de Ouro quando, de repente, o cosmo de Mú se manifesta, jogando o invasor escada abaixo. Furioso, aquele vulto levanta, aponta o dedo para Mú e grita:

- SAIA DA MINHA FRENTE, CAVALEIRO!

- Você ainda não entendeu que não permitirei sua passagem pela Casa de Áries? Terás que me vencer para chegar até Athena!

- Que assim seja... FORÇAS VAMPÍRICAS!

Novamente, o poderoso turbilhão de energia sai dos punhos daquele invasor rasgando tudo que havia a sua frente. Apenas com um simples passo para sua direita, Mú consegue desviar do ataque. Olhando para o vulto, Mú pensa:

“- Estranho, ele me atacou sem a intenção de me acertar. Por que?”

Naquele instante, Mú sente várias cosmos surgindo de dentro da Casa de Áries. Aterrorizado, o Cavaleiro de Ouro olha para trás e fala:

- MAS COMO ELES CONSEGUIRAM PASSAR POR MIM SEM QUE EU OS PERCEBESSE?! TENHO QUE IMPEDI-LOS!

Mú sai correndo em direção aos misteriosos cosmos, mas antes que o Cavaleiro de Ouro pudesse entrar em sua própria Casa, o misterioso vulto dispara seu poder novamente, fazendo a entrada da Casa de Áries desmoronar diante de Mú. O Cavaleiro de Ouro olha para trás e vê o vulto subindo as escadas em direção a ele.

- Dessa vez, Mú de Áries, serei eu quem não permitirá a sua passagem por essa Casa...

- Han?!

Mú se assusta ao ouvir o vulto pronunciar seu nome. O invasor para em frente a Mú e começa a tirar sua capa. Quando a luz da lua bate sobre o corpo daquele ser, Mú percebe que ele usava uma Armadura negra com detalhes em vermelho. Mú se assusta ao ver aquela Armadura.

“- Essa Armadura, eu já a vi em algum lugar...”

Com um sorriso no rosto, o Cavaleiro diz:

- Sou Rustin de Tzimisce, aquele que irá destruí-lo...
Mú se assusta ao ouvir aquele nome:
- TZIMISCE?! VOCÊS SÃO FANTASMAS!
- Por que o espanto, Mú de Áries?
- Agora entendo como conseguiram passar pela minha barreira. Vocês possuem a habilidade de esconderem tanto os seus cosmos como seus corpos, ficando imperceptíveis, até mesmo para mim...

- Sim, Mú. Era a única forma de atravessar sua Casa sem que fossemos capturados por seus poderes extra-sensoriais.

- Vocês foram destruídos anos atrás, quando tentaram invadir o Santuário a mando de Ares... O QUE QUEREM DESSA VEZ?

- Athena...QUEREMOS ATHENA!

O Cavaleiro de Ouro encara seu oponente. Elevando seu cosmo, ele diz com autoridade:

- Esta Casa será seu túmulo!
Mú ergue seu braço e uma poderosa força cósmica acerta Rustin, lançando-o escada abaixo. Rustin levanta, meio tonto por causa do golpe de Mú e fala com o Cavaleiro:

- Vocês, Cavaleiros de Ouro, são realmente fortes. Se eu não estivesse usando meu Manto Fantasma, com certeza, esse seu ataque teria me aniquilado.

O Fantasma começa a elevar seu cosmo, chamando a atenção de Mú para o seu pequeno poder de luta.

“- Esse Fantasma não é muito poderoso, nem muito hábil. Seu cosmo se equivale aos Cavaleiros de Prata, mas, tem algo estranho por trás desse Fantasma. Parece que existe um outro cosmo agindo através dele...”

Rustin olha para Mú e fala, chamando sua atenção:

- Ficou calado, Mú. Será que você aceitou sua derrota?

- Não seja tão convencido, Rustin. Descobri algo sobre você.

Mú sai de sua posição de ataque e começa a andar em direção ao Fantasma.

- Vou reduzir meu cosmo pela metade. Será o suficiente para vencê-lo.

Rustin fica furioso com o comentário de Mú e grita com o Cavaleiro de Athena:

- Não me despreze, Cavaleiro! FORÇAS VAMPÍRICAS!

Mú defende o golpe de Rustin e ambos começam a lutar corpo-a-corpo. Mú demonstra toda a técnica de um Cavaleiro Dourado lutando com suas próprias mãos. Rustin tenta disparar seu golpe mas, rapidamente, Mú acerta um chute lançando seu inimigo para trás. Com Rustin fora do caminho, Mú desbloqueia a entrada da Casa de Áries com seus poderes telecinéticos e começa a correr em direção aos outros Fantasmas. Ele atravessa a Casa de Áries e corre em direção as escadarias que levariam a Casa de Touro.

“- Posso intercepta-los antes mesmo que eles cheguem a Casa de Aldebaran.”

Antes que Mú colocasse seus pés no primeiro degrau da escada, um novo turbilhão atinge a parede rochosa, fazendo-a desabar. Olhando para trás, Mú vê Rustin em pé, limpando o sangue que escorria de seu rosto. O Fantasma encara Mú e fala:
- Aonde vai, Cavaleiro? Ainda não terminei com você.

Nesse momento, Rustin eleva seu cosmo e repete os mesmo movimentos de antes, disparando sua terrível técnica:
- FORÇAS VAMPÍRICAS!
Novamente, o Fantasma lança seu poderoso turbilhão contra o Cavaleiro de Ouro. Rapidamente, Mú desvia daquele ataque e começa a correr em direção ao seu oponente. Rustin dispara novamente as suas “Forças Vampíricas” e Mú desvia do ataque utilizando o teletransporte. Essa técnica permite que Mú fique frente a frente com o Rustin. Sem perder tempo e a oportunidade gerada pelo teletransporte, Mú disfere um golpe contra o Fantasma, arrastando-o pelo chão até atingir um rochedo perto da saída da Casa de Áries. Rustin levanta e encara o Cavaleiro de Athena.

“- Cavaleiros de Ouro...a Rainha tinha razão...eles são poderosos, mas estou aqui para cumprir minha missão, não importar se tiver que morrer...”

Gradativamente, Rustin aumenta seu cosmo. Com a velocidade de um raio, o Fantasma ataca Mú, liberando um poderoso golpe. Com uma esquiva igualmente veloz, semelhante ao ataque de Rustin, o Cavaleiro de Áries se desloca para o lado, desaparecendo do campo de visão do Fantasma. O poderoso turbilhão acerta um rochedo, fazendo-o desintegrar. Rustin olha para trás e ataca novamente:
- MORRA MÚ! FORÇAS VAMPÍRICAS!
- REVOLUÇÃO ESTELAR!
Os poderes se chocam e uma explosão acontece naquele lugar. Rustin é lançado em cima das paredes e pilastras daquela Casa. O silêncio invade aquele lugar. Mú olha para todos os lados e não vê nenhum sinal de Rustin. Mú começa a andar em direção a saída da Casa quando uma voz chama sua atenção:

- Não se atreva a abandonar a luta, Cavaleiro de Áries. Ainda estou vivo...

Ao ver Rustin cheio de escoriações e machucados, Mú fala:
- Desista, Rustin, seu corpo está fraco e você não conseguirá defender ou se esquivar de meu próximo ataque.

Rustin começa a rir e fala:

- Não me importo em morrer para te vencer, Cavaleiro. Mas eu vou cumprir minha missão...

Mú fecha seus olhos, abaixa a cabeça e fala:

- Seus companheiros apenas conseguiram atravessar essa Casa por que eu estava distraído. Mas tenho certeza que não conseguiram atravessar a Casa de Touro. Se você já está tendo dificuldades em lutar comigo, não deveria nem prosseguir para as próximas Casas. Não queira morrer nas mãos dos outros Cavaleiros de Ouro. Em comparação a eles, digamos que sou o Cavaleiro mais tranquilo...
Rustin se enfurece:
- CALA A BOCA! MORRA INSETO! FORÇAS VAMPÍRICAS!
Rustin disparar sua técnica mas Mú se teletransporta e utiliza seu cosmo para reverter o golpe de Rustin contra ele mesmo. Rustin foi completamente desarmado pelo Cavaleiro de Ouro e nem teve tempo para se defender. O impacto era inevitável. Uma enorme explosão ocorre, jogando o Fantasma no chão. Se aquela explosão tivesse atingido humanos normais, ninguém havia sobrevivido. Mú levanta sua voz e fala:

- LEVANTE-SE RUSTIN! EU POSSO SENTIR SEU COSMO! SEI QUE ESSA EXPLOSÃO NÃO FOI O SUFICIENTE PARA TE DESTRUIR!

Quando a poeira e a fumaça se dissipam, o Cavaleiro Dourado pode ver Rustin, saindo do meio dos escombros, um pouco machucado por causa da explosão.

- Maldito...

- Ainda há tempo de desistir. Você pode sobreviver a esse ataque e me contar quem está por trás dele. Tenho certeza que se nos ajudar, Athena lhe perdoará e lhe dará uma nova vida.

- Não seja ridículo, Mú. Acha que sou estúpido o bastante para acreditar nas palavras de meu inimigo? Vou continuar subindo. Quero ver os olhos de Athena fecharem quando eu arrancar a sua cabeça.

Sem tempo a perder, Rustin parte para cima de Mú. Rapidamente, o Cavaleiro de Ouro assume sua posição de defesa. A medida que o Fantasma reunia energia para criar mais um poderoso ataque, Mú confirma suas suspeitas. Um outro cosmo invade a Casa de Áries. Era um cosmo terrível, cheio de sede por sangue e vingança. Era o mesmo poder que Mú havia sentido momentos atrás, envolvendo o cosmo de Rustin.

“- De onde vem esse o cosmo? Está quase imperceptível mas mesmo assim é poderoso! É como se fosse um Deus!”

Aquele misterioso cosmo envolve o corpo de Rustin e ele, com um sorriso estampado no rosto, ataca o Cavaleiro de Ouro:

- MORRA CAVALEIRO! FORÇAS VAMPÍRICAS!

- PAREDE DE CRISTAL!
Foi um ataque muito rápido. Mú só teve tempo para levantar a “Parede de Cristal” e defender sua vida daquele ataque.
"- Mas que golpe foi esse! Aquele cosmo aumentou o poder de Rustin! Não conseguirei suportar por muito tempo!"
Incrivelmente, a "Parede de Cristal" começa a ceder. O Cavaleiro de Áries é lançado contra o chão, mas graças a Armadura Dourada, os danos em seu corpo foram mínimos. Levantando e encarado seu oponente, Mú fala:
- Estou impressionado, Rustin. Esse ataque foi realmente esplendido. Infelizmente, você precisou da ajuda de outra pessoa para realizá-lo, não é mesmo? Me diga, quem está te ajudando? De quem é esse cosmos?

Rustin fica em silêncio. Ele assume posição de ataque e começa a concentrar seu cosmo. Mú faz o mesmo.

Ao abrir seus braços, o Cavaleiro de Ouro começa a concentrar seu cosmo em ambas as suas mãos. Ele percebe que a medida que Rustin invocava sua energia cósmica, o misterioso poder o fortalecia a cada vez mais. Mú aumenta mais ainda seu cosmo e dispara sua técnica:
- REVOLUÇÃO ESTELAR!
Milhares de feixes de luz atacam Rustin. Mesmo tentando se defender, o Fantasma é atingido pelo golpe. Novamente, uma explosão acontece. Perdido em meio a explosão, tendo sua Armadura consumida aos poucos, Rustin reuni forças o suficiente para disparar mais uma vez o seu poder:
- FORÇAS VAMPÍRICAS!
Uma luz intensa toma conta de todo o lugar. De repente, o último golpe de Rustin surge em meio à luz indo a direção ao Cavaleiro de Áries.
- Não acredito! Mesmo recebendo meu golpe ele ainda conseguiu contra-atacar!
O Cavaleiro de Áries sabia que não poderia receber todo aquele poder diretamente, por isso, rapidamente, ele age:
- REVOLUÇÃO ESTELAR!
Mú defendeu o golpe de seu inimigo usando uma técnica de ataque. Os dois golpes se chocam gerando um terrível duelo de poderes entre Mú e Rustin. O Fantasmas tentava sustentar suas “Forças Vampíricas” enquanto Mú utilizava seu cosmo para manter a “Revolução Estelar”. Mas o cosmo que estava agindo sobre Rustin consegue envolver o cosmo de Mú e começa a agir sobre o poder do Cavaleiro de Ouro, enfraquecendo-o.

- Não vou desistir!

Mú explode seu cosmo, fazendo com que a bela Armadura de Ouro brilhe como o sol em plena escuridão noturna. O cosmo de Athena invade a primeira Casa se unindo ao cosmo de Mú. Como um verdadeiro turbilhão de energia, a "Revolução Estelar" de Mú anula todos os efeitos do cosmo que envolvia o Fantasma. Sem ao menos ter tempo para se defender, Rustin é atingido pela enorme massa de energia. Uma grande explosão acontece proveniente do choque entre os dois golpes. Mú é bruscamente lançado contra um dos pilares de sua Casa, caindo no chão. O barulho e a luz da enorme explosão ecoou pelos enormes corredores do Santuário, chamando a atenção dos outros Cavaleiros.

Aos poucos, o silêncio predominava novamente sobre a noite escura e fria no Santuário. A única coisa que se ouvia era a chuva que caia naquela noite. Na Casa de Áries, Mú levanta um pouco tonto. Graças ao cosmo de Athena que veio em sua ajuda no último minuto, ele estava vivo e sua Armadura estava intacta, sem nenhum arranhão. Se recuperando rapidamente, Mú começa a correr em direção as escadarias para a segunda Casa, mas o barulho de passos arrastados chamam a sua atenção. Olhando para trás, Mú vê Rustin caminhado com muita dificuldade em sua direção. O poder de Mú concentrado com o cosmo de Athena havia traspassado o corpo do Fantasma. Ele era apenas um morto vivo. Caindo aos pés de Mú, Rustin começa a balbuciar algumas palavras:
- Ainda não é o fim, Cavaleiro... Você pode ter me vencido... Mas os outros... Eles chegarão a... Athena...
Rustin começa a agonizar de dor e seu corpo desaparece em meio ao vento que soprava sobre aquele lugar. Mú olha em direção a Casa de Touro e fala:
- Fantasmas... A força deles vem desse cosmo que está escondido nas sombras. De quem será esse cosmo? Aldebaran, aguente firme...
Mú começa a correr em direção a Casa de Touro. Ele salta sobre a barreira de pedras criada por Rustin e continua subindo para a segunda Casa.

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Agora sim!

 

No aguardo para ver se Aldebaran também terá problemas com seu(s) adversários. Finalmente um pouco de ação para os cavaleiros de ouro.

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• Santuário de Athena – Casa de Touro

A chuva continuava intensa quando Aldebaran apareceu na porta de sua Casa. Com os braços cruzados, ele observava a Casa de Áries:

"- O que será que entrou no Santuário? Agora a pouco senti vários cosmos malignos se infiltrando pela primeira casa. Será que Mú conseguiu acabar com todos eles?"
Aldebaran olha para a sua direita e vê o Relógio de Fogo. A chama da primeira Casa já havia se apagado.

"- Acho melhor me preparar. Há alguma coisa muito estranha acontecendo na Casa de Mú."

Aldebaran começa a entrar em sua Casa quando vários cosmos aparecem atrás dele. Rapidamente, o Cavaleiro de Touro eleva seu cosmo e uma poderosa barreira impede que os cosmos entrem em sua Casa.

- Quem são vocês? Apareçam!

Várias sombras emanando cosmos malignos aparecem diante de Aldebaran. O Cavaleiro de Ouro se espanta pois eram muitos.

“- Como todos esses Cavaleiros conseguiram passar por Mú sem que ele os percebesse?”

Os vários invasores começam a andar em direção a Aldebaran, quando o Cavaleiro Dourado fala:

- Nem pensem nisso. Vocês não sairão dessa Casa.

Uma voz fina e estridente ecoa pelas paredes da Casa de Touro, chamando a atenção de Aldebaran:
- Então vamos ter que acabar com você, Cavaleiro...

Dois vultos saltam a frente do grupo e retiram seus mantos, demonstrando as Armaduras de Ébano, usadas pelos Fantasmas. Os dois Fantasmas começam a elevar seus cosmos e uma poderosa força cósmica começa a envolver a Casa de Touro. O Fantasma que utilizava uma Armadura toda negra levanta suas mãos e fala:

- SAIA DA NOSSA FRENTE! SOMBRAS DO CORAÇÃO NEGRO!

Uma poderosa sombra negra sai dos olhos daquele Fantasma e ataca Aldebaran. O Cavaleiro de Ouro tenta se defender, mas a sombra desvia de seu golpe. A sombra envolve o corpo de Aldebaran, prendendo-o em uma dimensão negra. Rapidamente, o Cavaleiro de Ouro eleva seu cosmo neutralizando aquela mancha negra. Aldebaran começa a olhar a sua volta e a Casa de Touro estava em silêncio. Os vultos tinham desaparecido. Aldebaran eleva seu cosmo furioso e fala:

- MALDITOS!

Rapidamente, Aldebaran começa a correr em direção a saída da Casa de Touro, mas quando ele tenta sair da segunda Casa, várias ondas de energia atacam o Cavaleiro de Ouro, impedindo que ele seguisse os Fantasmas. Dois cosmos negros começam a se manifestar na frente de Aldebaran e aquele Fantasma que atacou o Cavaleiro aparece novamente, sendo seguido por um outro Fantasma. O Cavaleiro de Ouro sorri e fala:

- Então vocês dois ficaram para lutar comigo?

O Fantasma que atacou Aldebaran, que vestia uma Armadura toda negra, começa a andar em direção ao Cavaleiro de Ouro e fala:

- Na verdade, estamos aqui para impedir que você vá atrás de nossos companheiros. Como consequência, vou roubar sua sombra. Sou Meier de Lasombra, o Fantasma protegido pelas Sombras.

O outro Fantasma, de Armadura Negra e Azul, se aproxima de Meier e fala:

- Sou Lecran de Giovanni, o Fantasma protegido pelas Almas.

Meier começa a elevar seu cosmo novamente e fala:

- Lecran, abra seu vórtice, por que após retirar a sombra de Aldebaran, vou manda-lo para o Mundo dos Mortos. PREPARE-SE PARA MORRER, CAVALEIRO DE TOURO!

Lecran também começa a elevar seu cosmo e uma estranha fenda dimensional começa a aparecer sobre seus pés. Meier começa a rir. Ele encara Aldebaran e fala:
- Finalmente, depois de tanto tempo presos dentro daquela maldita ânfora, estamos livres! Agora terei a oportunidade de roubar as sombras dos Cavaleiros de Athena e assim me vingarei pelos anos perdidos.

A medida que Meier ia concentrando seu cosmos, uma grande sombra negra começa a sair de seu corpo. Aldebaran ouvia Meier pronunciando algumas palavras, mas ele não conseguia entende-las. Mesmo com o ataque eminente de Meier, Aldebaran não se moveu. Ficou parado com sua posição de ataque-defesa, aguardando o momento certo para disferir seu ataque. O cosmo de Meier começa a aumentar cada vez mais e a medida que ele aumentava aquela enorme mancha negra se movimentava como se estivesse viva. Um grito ecoa pelos átrios da Casa de Touro:
- SOMBRAS DO CORAÇÃO NEGRO!
Com o grito de Meier, a mancha negra se move rapidamente e com uma incrível força, ela entra no corpo de Aldebaran, fazendo a Armadura Dourada ficar negra como o céu da noite. Aldebaran cai no chão, aparentemente sem vida.

- Lecran! Abra seu vórtice e mande este Cavaleiro para o Mundo dos Mortos!

Lecran estende suas mãos em direção a Aldebaran. Com seu cosmo concentrado em suas mãos, Lecran parecia rasgar o ar, abrindo um estranho vórtice bem em cima de Aldebaran. Levantando um de suas mãos, o Fantasma fala:

- VÓRTICE DAS ALMAS!

O portal aberto por Lecran começa a sugar o corpo inerte de Aldebaran e em questões de segundos, o vórtice desaparece, deixando a Casa de Touro em silêncio novamente. Meier se aproxima de seu companheiro e fala:

- Estou impressionado, Lecran. Seu Vórtice está cada vez mais poderoso.

Meier olha em direção a saída da segunda Casa e fala:

- Vamos. Nossos companheiros irão precisar de nossa ajuda.

Os dois Fantasmas começam a andar em direção a saída, quando uma voz ecoa naquele lugar:

“- Já disse... Vocês não sairão dessa Casa...”

Assustados, os dois olham para trás e veem uma estranha mancha azul pairando sobre o local onde Aldebaran foi sugado pelo vórtice de Lecran. Aquela mancha se transforma em uma rachadura e com uma força incrível, Aldebaran consegue quebrar a barreira entre as dimensões daquele vórtice e aparece diante dos dois Fantasmas, vestindo uma Armadura de Touro totalmente escurecida pelas sombras de Meier. Assustado, Lecran encara seu oponente e fala:

- COMO VOCÊ CONSEGUIU SAIR DO MEU VÓRTICE?!

Meier começa a elevar seu cosmo novamente e fala:

- Não se preocupe, Lecran, as minhas sombras ainda estão fazendo efeito sobre ele. Veja sua Armadura, está escura como a noite.

De repente, sem que os Fantasmas pudessem perceber e com uma incrível velocidade, Aldebaran avança sobre eles. Ele acerta um golpe poderoso em Lecran, jogando-o em cima de algumas pilastras e agarra Meier pelo pescoço, apertando-o com grande força. Encarando o Fantasma, Aldebaran fala, olhando dentro dos olhos de Meier:
- Vou repetir mais uma vez: Você não vai atravessar essa casa sem antes me vencer.

Sorrindo, Meier fala:

- Meus amigos atravessaram...

Aldebaran aperta mais ainda o pescoço de Meier.

- Seu amigos atravessaram porque você me distraiu com seu ataque. Agora, vou garantir que ratos como você e Lecran não saiam vivos da Casa de Touro.

Erguendo Meier acima de sua cabeça, Aldebaran lança ele com toda sua força no chão. Lecran tenta defender Meier, mas Aldebaran rapidamente desvia do ataque do Fantasma e também o golpeia, jogando-o em cima de Meier. Parado diante dos dois Fantasmas, Aldebaran eleva seu cosmo e a Armadura de Touro volta a ter o brilho dourado. Encarando o Cavaleiro Dourado, Meier limpa o sangue que escorria de seu nariz e fala:
- Você devia ter morrido com as minhas sombras! Deveria ter sido aprisionado no Vórtice de Lecran. Como conseguiu escapar do domínio das trevas?!

- Aquilo foi um domínio das trevas? HAHAHAHA! Para um Cavaleiro que já esteve no Mundo dos Mortos, aquilo não foi nada...
Meier se enfurece com o comentário zombador de Aldebaran e fala:
- MORRA SEU INSOLENTE! ONDAS EXPLOSIVAS DA MORTE!

Meier dispara um outro golpe, mas Aldebaran revida com sua poderosa técnica de ataque/defesa:
- GRANDE CHIFRE!

Com o choque dos dois golpes, Meier e Lecran são lançados para trás. Lecran salta em direção ao Cavaleiro de Touro, aplicando novamente a sua técnica:

- VÓRTICE DAS ALMAS!

Aldebaran sorri e fala:

- Tem certeza que irá me atacar novamente com o mesmo golpe? Não seja tá idiota! GRANDE CHIFRE!

Com a força de um poderoso touro, Aldebaran atravessa o ataque de Lecran e o atinge em cheio, estraçalhando completamente a Armadura Negra de Lecran. O Fantasma cai no chão praticamente morto. Meier corre até seu companheiro e vê o estrago feito pelo golpe de Aldebaran. Meier olha para o Cavaleiro de Touro e percebe que ele estava sem nenhum arranhão. Furioso, o Fantasma fala:

- Como?! COMO VOCÊ AINDA PODE ESTAR VIVO DEPOIS DE TER RECEBIDO AS MINHAS SOMBRAS?!

Com um sorriso no rosto, Aldebaran começa a falar:

- Meier... Seu cosmo é ridículo. Seu poder se iguala a um Cavaleiro de Prata, ou melhor, a um Aspirante a Cavaleiro de Bronze.

- MALDITO! ONDAS EXPLOSIVAS DA MORTE!

- GRANDE CHIFRE!

Novamente, os dois poderes se chocam, e Aldebaran aproveita a oportunidade para prender Meier em seus braços. O Cavaleiro Dourado começa a apertar o corpo de Meier. O Fantasma não acredita no que estava acontecendo. Ele conseguia ouvir seus ossos estalarem com apenas a força física de seu oponente. Rapidamente, Meier consegue libertar suas mãos e as apoia no peito de Aldebaran. Concentrando seu cosmo, o Fantasma libera um carga de energia extremamente grande, arremessando Aldebaran para trás, conseguindo se libertar do ataque do Touro. De joelhos, Meier recupera seu fôlego e, passando a mão em sua Armadura, ele percebe que ela estava trincada.

“- Que força incrível! Apenas com sua força física ele foi capaz de trincar meu Manto Sagrado... Tenho que ter cuidado...”

Com a cabeça baixa, Meier começa a falar:
- Até que você é um Cavaleiro resistente, mas te garanto, dessa vez você já era!

Meier fica em pé e começa a concentrar uma energia negra, muito maior que as outras vezes. Os olhos do Fantasma ficam totalmente negros e seu cosmo começa a se elevar infinitamente. Tudo ao redor de Meier começa a tremer.
- Receba novamente as SOMBRAS DO CORAÇÃO NEGRO!

Sem perder tempo, Aldebaran salta em direção ao Fantasma liberando seu poder:

- GRANDE CHIFRE!

Os dois poderes se chocam, mas o poder de Aldebaran prevalece sobre o poder do Fantasma, jogando-o no chão. Meier levanta atordoado e vê Aldebaran andando em sua direção.
- Você acha que eu seria estúpido o bastante para cair em seu golpe novamente?

- Cala a boca, idiota!
Meier corre em direção a Aldebaran, preparando para atacá-lo. O Fantasma eleva seu cosmo, mas Aldebaran defende com apenas uma de suas mãos, jogando Meier novamente no chão. Aproveitando a oportunidade de fragilidade de seu oponente, Aldebaran eleva seu cosmo e o ataca:
- GRANDE CHIFRE!
Aldebaran dispara seu poder novamente em cima do Fantasma, mas antes que ele pudesse atingir Meier, Lecran se coloca na frente de seu companheiro e recebe toda a força cósmica liberada por Aldebaran. Sem a proteção do Manto de Giovanni, Lecran cai sem vida no chão, consumido pelo golpe de Aldebaran.

- LECRAN!

Meier corre ate seu companheiro e segurando sua mão, o Fantasma fala suas últimas palavras:

- Mestre... Pela Rainha...

Lecran fecha seus olhos e seu corpo desaparece em meio a escuridão. Meier levanta e olha furioso para Aldebaran. Elevando seu cosmo, ele ataca novamente:

- ONDAS EXPLOSIVAS DA MORTE!

- GRANDE CHIFRE!

Os dois poderes se chocam, mas o golpe de Aldebaran foi mais poderoso do que o de Meier. Após anular o cosmo do Fantasma, Aldebaran aplica mais um golpe acertando seu oponente em cheio, destruindo por completo a sua Armadura. Aldebaran começa a andar em direção a saída de sua Casa, quando um barulho de passos chama a atenção do Cavaleiro Dourado. Aldebaran olha para trás e vê Meier se aproximando com sua Armadura totalmente destruída e com vários ferimentos espalhados pelo corpo.

- Desista, Meier, você já foi vencido!

- NUNCA! PELA MINHA RAINHA E POR LECRAN! ONDAS EXPLOSIVAS DA MORTE!

Aldebaran eleva seu cosmo e cria uma barreira, protegendo seu corpo contra o ataque do Fantasma. Uma pequena explosão acontece quando o golpe de Meier atinge a barreira de Aldebaran. O Fantasma cai de joelhos após seu último golpe. Aldebaran se aproxima do Fantasma e fala:

- Acabarei com seu sofrimento, Meier...

Aldebaran eleva seu cosmo e ataca friamente o Fantasma, aniquilando completamente o restante de vida que ele tinha. Após o ataque, Meier cai sem vida no chão. É nesse momento que Mú entra na Casa de Touro e encontra Aldebaran. Ele se aproxima de seu amigo e fala:

- Ainda bem que você está bem. Por causa do meu descuido, eles conseguiram entrar no Santuário.

- Não se preocupe, Mú. Eles também me enganaram.

- Meu amigo, continuarei meu caminho atrás dos Fantasmas. Tenho que corrigir meu erro.

- Irei com você!

- Não... Minha Casa está desprotegida. Você precisa ficar aqui.

Aldebaran anda até a entrada da Casa de Touro e fala:

- Não se preocupe, Mú, ficarei de prontidão.

Mú corre até a saída da Casa de Touro, fecha seus olhos e eleva seu cosmo. Ao abrir seus olhos, ele olha em direção a Casa de Gêmeos e fala:
- Aguente firme, Saga...
O Cavaleiro Dourado parte em direção a terceira Casa.

 

• Santuário de Athena – Sala do Grande Mestre

A meditação do Mestre é interrompida quando as enormes portas douradas da sala se movimentam. Levantando seus olhos, o Mestre do Santuário pôde ver seu velho amigo entrando.
- Esses não são os mesmos cosmos que sentimos antes da Batalha contra Ares séculos atrás?

O Mestre levanta e se aproxima do Cavaleiro de Libra:
- Sim, são os mesmos cosmos. Alguém deve ter violado a sepultura onde estava à Ânfora de Athena. O que será que eles querem dessa vez?
Uma voz ecoa pela Sala do Grande Mestre, chamando a atenção de Shion e Dohko, que rapidamente olham para trás, para as escadas que levavam ao Templo de Athena:

- Ainda não sei o que eles querem, mas creio que querem a mesma coisa que vieram buscar a mais de 200 anos atrás...
Os dois Cavaleiros veem Saori descendo as escadas, com o báculo de Niké em sua mão. Rapidamente, eles ajoelham em reverência a Deusa Athena.

- Vocês não conseguiram perceber ainda, mas existe um outro cosmo, muito maior que estes que estão no Santuário. Este cosmo é inconfundível. É dele que emana toda a discórdia lançada na Terra, o único cosmo que consegue colocar os humanos contra si mesmos.

- Éris, a Deusa da Discórdia. O que ela quer no Santuário?

Saori anda até o trono de Shion e, dando as costas para seus dois Cavaleiros, ela fala:

- Vieram aqui por minha causa. Mestre Shion, Mestre Dohko, foi por esse motivo que pedi a todos os Cavaleiros de Ouro permanecerem no Santuário. Sei que tudo está acontecendo muito rápido, mas a luta contra Poseidon, Hades e até mesmo contra Apolo foi apenas o começo da próxima Guerra Santa.
- Seria Éris a autora da próxima Guerra Santa?
- Não. Éris não possui influência o suficiente para desencadear uma Guerra Santa. Mas ela está nos atacando a mando de outro Deus, um Deus do Olimpo, assim como Poseidon, Hades e Apolo.

Dohko anda até Saori e fala:

- E quem seria este Deus?

- Ares...

Shion e Dohko se assustam ao ouvirem o nome de Ares, o Deus da Guerra e o Deus mais sanguinário entre os Deuses do Olimpo.

- Enquanto estive encarcerada no Templo de Apolo, pude presenciar um encontro entre Apolo e Ares.

- Então será ele nosso próximo inimigo?

- Creio que ele será apenas o primeiro dos nossos próximos inimigos. Dessa vez será a Batalha Final. Nem mesmo eu irei sobreviver...
Shion e Dohko se assustam com aquelas palavras de Saori. Novamente, Athena corria perigo de vida. Parece que mais uma nova batalha estava começando naquele exato momento.

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Finalmente enfrentarão o cavaleiro com a técnica mais destrutiva dentre os cavaleiros de Atena. Saga não costuma ter misericórdia. No aguardo.

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• Santuário de Athena – Casa de Gêmeos

Ao entrarem na Terceira Casa, a Casa de Gêmeos, os Fantasmas puderam perceber que aquela Casa era diferente das outras duas que eles passaram. Havia um poderoso cosmo pairando naquele lugar e por causa desse poder, os Fantasmas não conseguiam usar a habilidade de Camuflagem. Mesmo assim, eles continuam o caminho. Não precisaram andar muito para encontra o Cavaleiro Dourado que protegia a Terceira Casa. Ele aguardava os invasores bem no átrio central da Casa. Era Saga, o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos e um dos mais poderosos Cavaleiros de Athena. Era dele que emanava aquele grande poder. Saga encara seus inimigos e fala:
- Sejam bem vindos, Fantasmas. Como já devem saber, não permitirei a passagem de vocês por esta Casa.

Um dos Fantasmas se coloca à frente do grupo e fala:
- Já vencemos dois Cavaleiros de Ouro. Não será você que nos impedirá de chegarmos ao Templo de Athena.
Saga começa a emanar todo seu poder. Os Fantasmas ignoram seus aviso e continuam caminhando em direção a saída da Casa de Gêmeos. Com um sorriso malicioso em seus lábios, o Cavaleiro de Ouro fala:

- Tolos! Já disse, vocês não irão passar pela terceira Casa sem me enfrentar! Não permitirei que vocês cheguem à próxima Casa. Enganaram Mú e Aldebaran, por isso conseguiram chegar até aqui, mas graças a Mú, que me avisou sobre o pequeno truque de vocês, consegui preparar uma armadilha perfeita para que vocês não usassem mais esse truque.

- É o que veremos, Cavaleiro de Ouro. Godron! Trinit! Continuem a subida para o Templo de Athena. Eu vou cuidar pessoalmente desse Cavaleiro.
O Fantasma chamado Godron olha para seu companheiro e fala:

- Tem certeza disso, Austin?
- Vão, não se preocupem comigo.
Godron lidera o restante dos Fantasmas em direção a saída da Casa de Gêmeos. Encarando Austin, Saga fala:
- Eu os avisei. Não adianta correrem em direção a saída, pois eles nunca a encontrarão. Todos vocês estão presos dentro do Labirinto da Casa de Gêmeos.
Uma estrondosa cosmo-energia começa a agir sobre a Casa de Gêmeos. Era algo incrível, como se a própria Casa reagisse com o cosmo de Saga. Ela vibrava intensamente com a manifestação daquele cosmo. Austin olha para seu companheiros se afastando do Cavaleiro de Ouro e pensa:

“- Tenho que dar um jeito nesse Cavaleiro, senão todos os nossos planos falharão...”

Austin fecha seus olhos e começa a elevar seu cosmo. De repente, o cosmo de Saga é anulado.

- MAS O QUE FOI ISSO?!

Um poderoso cosmo começa a crescer naquele lugar. Saga abra seus olhos e encara Austin, que concentrava sua energia.

- Isso é o poder de um Fantasma?

Assustado com aquele imenso poder que vinha de Austin, Saga tenta atacá-lo, mas seu corpo não se movimentava.

“- Mas o que é isso? Não consigo me movimentar! É como se esse cosmo estivesse invadindo meu corpo...”

Saga sente seu corpo sendo dominado por um magnífico poder. Ele tenta se mexer, mas seu corpo estava totalmente paralisado. Austin começa a sorri e fala:

- Sou Austin de Kiasyd, o Fantasma protegido pelas Forças Psíquicas!

 

• Santuário de Athena – Caminho para Casa de Gêmeos

O cosmo de Austin revela um grande poder psíquico que chamou a atenção de Mú:

“- Mas que poder é esse? Uma poderosa força psíquica se manifestando dentro do Santuário. Achei que isso era impossível...”

Olhando em direção a terceira Casa, Mú fala:

- Saga, cuidado...

 

• Santuário de Athena – Casa de Gêmeos

O cosmo de Austin envolveu totalmente o corpo de Saga. O Cavaleiro de Athena não conseguia se mover.

- Mas o que é isso?! Que poder é esse?!
Encarando seu oponente, Austin apenas movimenta uma de suas mãos, jogando o corpo de Saga contra as paredes da Casa de Gêmeos. Austin fecha seus olhos e telepaticamente se comunica com seus companheiros:

“- Podem prosseguir, as armadilhas desse Cavaleiro já foram desfeitas...”

Após as palavras de Austin, Godron e os outros Fantasmas conseguem sair da Casa de Gêmeos. Antes que eles desaparecessem completamente na escuridão da noite, Godron fecha seus olhos e se comunica com Austin:

“- Austin, acabe com ele...”

Com essas palavras, o líder dos Fantasmas desaparece. Com Saga preso em suas forças psíquicas, Austin caminha em direção ao seu inimigo e fala:

- O que foi, Cavaleiro? Parece um pouco assustado?

- MALDITO!

- Entenda, Saga. Não tenho nada contra os Cavaleiros de Athena, mas estou aqui para cumprir minha missão, dada pela minha Rainha. Se for necessário, utilizarei meus poderes ao máximo para cumprir essa missão.

Austin joga Saga novamente contra as paredes da Casa de Gêmeos, utilizando apenas seus poderes psíquicos, mas por um pequeno descuido do Fantasma, o Cavaleiro de Ouro consegue se livrar do poder de Austin. Elevando seu cosmo, Saga dispara uma rajada de energia, deixando Austin atordoado e rapidamente começa a correr em direção a saída da Terceira Casa.

“- Tenho que impedir que esses Fantasmas asquerosos cheguem a Quarta Casa!”

Antes que o Cavaleiro de Athena pudesse colocar os pés para fora do Terceiro Templo, Austin utiliza novamente seu poder psíquico, lançando o Cavaleiro de Gêmeos no chão. Saga levanta e vê Austin, com o rosto arranhado, barrando a saída de sua Casa.

- Desista, Saga. Vou acabar com você aqui mesmo, em sua própria Casa!

- Saia do meu caminho, Fantasma!

Austin eleva seu cosmo, paralisando o corpo de Saga novamente.
"- Maldição! Não consigo me mexer!"
- Fique sabendo que você lutará com o pior dos seus inimigos.

O cosmo de Austin começa a se expandir mostrando toda sua monstruosidade. Era um poder diferente do poder dos outros Fantasmas. Saga sentia um estranho poder negro fluindo de Austin.
"- Que cosmo horrível! Tenho que descobrir um jeito de anular esse poder antes que algo pior possa acontecer..."
Nas mãos do Fantasma aparecem dois grandes aros de metal, cobertos com espinhos mortais e pontiagudos. Ele levanta os aros acima de sua cabeça e começa a concentrar toda sua energia neles. Encarando Saga, Austin fala:
- Vou te destruir, Saga: COROA DE ESPINHOS!
Os dois aros são lançando em altíssima velocidade contra Saga. O Cavaleiro Dourado tenta elevar seu cosmo mas aquele poder psíquico emanado por Austin anula todas as suas tentativas. A única opção que lhe restava era receber aquele golpe diretamente. Saga fecha seus olhos e os dois aros acertam a poderosa Armadura de Gêmeos, criando choques e raios por toda a Casa. Quanto mais Austin concentrava seu cosmo, mais os aros giravam em contato com a Armadura de Ouro. Após algum tempo, Saga cai no chão e os aros retornam para as mãos de Austin. Saga levanta um pouco tonto e fala:
- Estou impressionado. Você realmente é poderoso. Tem uma defesa inquebrável e um ataque devastador. Se não fosse pela Sagrada Armadura de Ouro, eu estaria em pedaços...
- É tarde demais para isso. Dei uma chance para você viver, por que não aproveitou?

- Não fujo de minhas responsabilidades...

- Responsabilidades, não me interesso por suas responsabilidades. No próximo ataque sua Armadura não resistirá por muito tempo...
Novamente, Austin levanta os dois aros acima da cabeça e ao entrarem em contato com o cosmo do Fantasma já começam a girar. Saga começa a concentrar seu cosmo, aproveitando a oportunidade que seu corpo estava sem a influência de Austin. Encarando Saga, Austin lança sua técnica novamente:
- COROA DE ESPINHOS!

Quando os dois aros estavam prestes a acertar Saga, o Cavaleiro Dourado ergue seus braços e dispara seu poder:
- OUTRA DIMENSÃO!
Austin se assusta ao ver que suas “coroas” foram sugadas para dentro de uma fenda dimensional aberta por Saga. Sorrindo, Saga diz a seu oponente:
- Acredito que você não poderá usar suas coroas por um bom tempo. Agora você está sem...
Antes de completar sua frase, algo acerta Saga pelas costas e o joga no chão. Austin demonstra um pequeno sorriso de satisfação.
- Não sabia que você poderia ser tão ingênuo a esse ponto, Saga. Esperava mais de você. Minhas coroas são controladas através de meu cosmo. Não adianta enviar elas para outro lugar, elas sempre retornaram para mim, enquanto meu cosmo brilhar.
- Isso é IMPOSSÍVEL! Enviei elas para outra dimensão! Não deveriam ter retornado para a Casa de Gêmeos!
Austin assume sua posição de ataque novamente e fala:
- Elas podem estar até mesmo em outro planeta, mas ao sentirem meu cosmo, retornarão para mim, independentemente da distância que estiverem...
Austin levanta os dois braços, cada um com uma coroa, e ataca Saga:
- É O SEU FIM! COROA DE ESPINHOS!
As coroas de Austin voam na direção de Saga, que rapidamente levanta uma barreira com seu cosmo. As duas coroas chocam contra a barreira e um tremendo choque começa naquele lugar. Saga liberava cada vez mais energia para manter aquela barreira em pé, mas o ataque de Austin era interminável.
- Vamos ver o quanto você aguenta!
Austin intensifica seu cosmo, fazendo as duas coroas aumentarem a velocidade. O Cavaleiro de Ouro começa a sentir sua energia sendo drenada pelas coroas. Caindo de joelhos, Saga ainda mantinha a barreira em pé, mas as coroas já estavam bem perto de atingi-lo.
- HAHAHAHAHA! O que foi Saga?! Já está cansado? Eu ainda nem comecei a brincadeira!
Austin levanta a outra mão, aumentando mais ainda a intensidade de seu cosmo. Naquele momento, a pressão entre os dois golpes era tão forte, que Saga cedeu por um milésimo de segundo e as coroas conseguiram atravessar sua barreira. Saga é arrastado pelo chão e atinge a parede, que cai sobre ele. Levantando seus braços, Austin recolhe as coroas e começa a se aproximar dos destroços que soterravam Saga.
- Até que você era poderoso, Saga...
Austin chuta o capacete da Armadura de Gêmeos e começa a andar em direção a saída da Casa. Antes que pudesse colocar seus pés para fora da Casa, uma terrível explosão o atinge pelas costas, arrastando-o pelo chão. Austin levanta e olha para trás. Era Saga. Ele estava vivo. Sua Armadura tinha alguns arranhões, mas ele estava vivo e pronto para atacar novamente. Um filete de sangue escorria de sua testa e de seus lábios. Austin estava assustado. Depois de ter recebido seu golpe por três vezes, aquele Cavaleiro ainda estava de pé.
- Admito, Saga de Gêmeos. Você é o adversário mais difícil com quem já lutei. Diga-me, por que lutas?
Saga continuava em sua posição de ataque. Encarando o Fantasma, ele fala:
- Por que luto? Luto para redimir os pecados que cometi no passado contra Athena. Todas as ações terríveis que fiz contra ela e que não existe perdão. Por isso estou entregando minha vida como sacrifício. Se eu morrer, não tem importância. Mas vocês não tocarão em Athena, nem chegarão perto dela.
Austin começa a andar em direção a Saga e fala:
- Bonitas palavras, Cavaleiro. Mas elas não irão te salvar.
Os olhos de Austin começam a emitir aquele brilho negro novamente. O Fantasma eleva seu cosmos, levanta seus braços e grita:
- COROA DE ESPINHOS!
Mais uma vez, as coroas de Austin voam na direção de Saga. O Cavaleiro Dourado se prepara para defender quando, de repente, as duas coroas param no ar, simplesmente pararam entre Austin e Saga.
- MAS QUE DROGA É ESSA?
Girando na direção contrária e mais rápida do que antes, as coroas começam a voar na direção de Austin. Assustado, o Fantasma começa a queimar seu cosmo imediatamente, criando um campo energético. As duas coroas acertam o campo de energia de Austin e um intenso choque começa a ecoar pela Casa de Gêmeos. Ele foi sendo arrastado para trás até encontrar a parede, quando as coroas pararam e caíram no chão. Saga olha para cima e pensa:
"- Esse cosmos é de..."
Saga começa a concentrar seu cosmo, mas dessa vez era diferente. O cosmo de Saga estava mais forte, mais poderoso que o cosmo do Fantasma. Austin começa a fazer o mesmo e suas duas coroas começam a flutuar ao seu redor. Saga levanta seu braço e grita:
- EXPLOSÃO GALÁCTICA!
- COROA DE ESPINHOS!
Os dois golpes se chocam e os Cavaleiros são atingidos pela grande explosão que resultou desse choque. Após alguns segundos no chão, Austin levanta e sente uma enorme dor latente em seu corpo. Ao olhar para seu peito, ele percebe que uma parte de sua Armadura foi destruída. Ele olha a sua volta e não vê os dois aros de metal. Eles foram destruídas por causa daquela grande explosão. Austin olha para frente e fica atônito em ver que Saga ainda continuava de pé. Sua Armadura estava inteira. Naquele momento, o Fantasma pôde perceber que as Armaduras de Ouro eram mais poderosas que os Mantos Sagrados. O Cavaleiro de Athena encara seu inimigo e fala:
- Suas coroas já eram, Austin. Agora estamos de igual para igual. Que o mais forte vença...
Novamente, Saga começou a elevar seu cosmo, se preparando para invocar a "Explosão Galáctica". Austin faz o mesmo. O Fantasma começa a desenvolver seu cosmo, mas dessa vez, vários pequenos pontos brilhantes aparecem ao redor de seu corpo. Ele encara Saga e fala:
- Morra...TEMPESTADE DE ESPINHOS!
- EXPLOSÃO GALÁCTICA!
Os espinhos de Austin penetram bem fundo na Armadura de Gêmeos, abrindo vários ferimentos no corpo de Saga. A explosão cósmica de Saga também consumiu várias partes da Armadura de Kiasyd, fazendo Austin se enfraquecer mais ainda. Em desvantagem, Austin não conseguiu utilizar seu poder psíquico para atacar Saga e com isso, o Cavaleiro de Ouro conseguiu destruir a Armadura de Kiasyd. O Fantasma ainda não tinha desistido. Em pé, diante de Saga, Austin começou a invocar seu cosmo novamente. Os pequenos pontos brilhantes reapareceram ao lado de seu corpo. Saga começa a liberar energia para formar uma nova barreira.
- TEMPESTADE DE ESPINHOS!
O golpe foi lançado, mas os espinhos de Austin não responderam ao seu comando. Eles não saíram do lugar. O Fantasma se assusta com aquilo e tenta desenvolver mais ainda seu cosmo, mas agora era seu corpo que não respondia aos seus comandos. Austin percebe que havia mais um cosmo ali, além do cosmo de Saga. Um cosmo conhecido, que ele já havia sentindo antes, horas atrás. A única coisa que o Fantasma conseguiu ouvir foi:
- REVOLUÇÃO ESTELAR!
As costas da Armadura Fantasma foi totalmente destruída pelo poder de Mú, que saia da escuridão da Casa de Gêmeos.
- MÚ!
- Você está bem, Saga?
- Sim, graça a você.
Os dois Cavaleiros de Athena começam a ouvir Austin agonizar de dor.
- Saga...
Saga se prepara para aplicar o golpe final, mas Mú o impede. Austin consegue se arrastar até a parede e encosta nela. Ele olha para os dois Cavaleiros e fala:
- Saga, você é um grande Cavaleiro. O fato de você ter voltado à vida já demonstra que Athena o perdoou de seus erros no passado...
- Austin...
- Queria poder dizer as mesmas coisas que você disse sobre minha Deusa, mas infelizmente, ela busca apenas a guerra e o sofrimento. Ela procura espalhar a discórdia em toda a humanidade, inclusive entre os Deuses. Sinto muito pelos problemas que causei e espero renascer como Cavaleiro de Athena, não para lutar contra você, mas para lutar com você...
Austin solta uma golfada de sangue pela boca, mas ele não para de falar:
- Tenho que alertá-los...o que está acontecendo aqui é apenas o começo...os Deuses estão planejando algo maior que apenas uma invasão...nossa Deusa foi liberta de sua prisão apenas para abrir o caminho para os Deuses do Olimpo... Eles estão atrás de Athena... Ela precisar fazer algo para eles...

Austin começa a tossir. Rapidamente, Saga segura o corpo do Fantasma e fala:

- Austin...

- Não se preocupe... Mereço passar pelo que estou passando... Apenas deixo esse aviso... A guerra dos séculos está se aproximando... PROTEJAM ATHENA... NÃO A DEIXEM CAIR NAS MÃOS DO INIMIGO!
Naquele momento, a vida de Austin se esvaziou. Saga e Mú estavam um pouco confusos com aquela confissão de Austin.
- O que ele quis dizer com isso, Mú?

- Não sei, mas pelo que ele disse, essa invasão não é nada em comparação ao que está por vir...
- Guerra dos Séculos... Precisamos alertar Athena. Ele disse que os Deuses estão atrás de Athena para que ela possa fazer algo por eles... O que seria isso?

- Somente Athena pode nos responder.

- Então vamos! Os outros Fantasmas já devem estar entrando na Casa de Câncer.
- Já avisei ao Máscara da Morte sobre o disfarce deles. Acho que não terá problemas em impedi-los...
- Não sei... Alguma coisa me diz que ele não irá impedi-los...

- Mesmo com seu passado negro, eu confio em Máscara da Morte, Saga.

Saga e Mú saem correndo em direção a quarta Casa, onde eles tinham intenção de ajudar Máscara da Morte.

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  • 2 semanas depois...

• Santuário de Athena - Casa de Câncer

Ao entrarem na quarta Casa, os Fantasmas sentem a presença do Cavaleiro de Ouro de Câncer. Era um cosmo mortal, frio e insensível. A medida que eles andavam para o interior da Casa de Câncer, o cosmo do Cavaleiro de Ouro ficava mais intenso. Sem perder tempo, o grupo de invasores começa a correr nos corredores escuros daquela casa. Godron ia na frente, liderando aquele grupo, quando de repente, ele para. Trinit se aproxima do líder e percebe em seu rosto uma expressão de terror e espanto. A Fantasma questiona seu líder:

- O que foi, Godron? Alguma coisa errada?

Godron começa a andar vagarosamente para frente e começa a falar:

- Nem no Mundo dos Mortos eu vi coisa tão terrível como essa...

Godron aponta em direção ao grande átrio da Casa de Câncer. Trinit e os outros Fantasmas olham para onde Godron apontava e também ficaram aterrorizados. Haviam cabeças espalhadas por todos os lados. Cabeças no chão, nas paredes e até mesmo no teto. De repente, uma voz chama a atenção dos Fantasmas, fazendo eles se assustarem e assumirem posição de defesa:

- HAHAHAHA! Vejo que vocês gostaram da decoração da minha Casa. HAHAHAHAHA!

Máscara da Morte sai das sombras, se revelando aos Fantasmas. O Cavaleiro de Ouro aponta para o teto e fala:

- Guardei aquele lugar exclusivamente para exibir as suas cabeças...

Sem que os Fantasmas pudessem ter tempo de reagir, Máscara da Morte eleva seu cosmo e ataca os invasores:

- ONDAS DO INFERNO!

Aquele golpe joga todos os Fantasmas no chão. Máscara da Morte salta em direção ao seus inimigos mas várias esferas negras começam a explodir a sua volta. Máscara da Morte se afasta criando uma barreira com seu cosmo. Um Fantasma, vestindo uma Armadura negra e prata, segurando uma esfera de energia em uma de suas mãos, aparece diante do Cavaleiro de Ouro e fala:

- Não importa quantas cabeças existem nesse local, você não conseguiu me assustar com esse truque barato. Eu, Melcon de Assamite, Fantasma protegido pelo poder das Pérolas, vou acabar com você, Cavaleiro de Ouro.

Sorrindo, Máscara da Morte diz:

- Então venha...

Melcon ergue a esfera negra que estava em suas mãos e dispara seu poder contra o Cavaleiro Dourado:

- PÉROLAS NEGRAS!

Várias esferas de energia começam a sair dos punhos de Melcon e voam em direção ao Cavaleiro Dourado. Enquanto Máscara da Morte era distraído pelo golpe de Melcon, Godron olha para seus companheiros e fala:

- VAMOS! ESSA É A OPORTUNIDADE QUE PRECISAMOS!

Os Fantasmas começam a correr em direção a saída da Casa de Câncer. Ao ver os outros Fantasmas correndo, Máscara da Morte eleva seu cosmo e, com uma velocidade incrível, ataca Melcon, jogando-o no chão. Rapidamente, o Cavaleiro de Athena corre atrás dos outros Fantasmas. Olhando para trás, Godron vê Máscara da Morte se aproximando. O Líder dos Fantasmas eleva seu cosmo e dispara um poderoso golpe, atingindo o teto da Casa de Câncer e fazendo-o desabar. Godron olha para seus liderados e fala:

- Isso deve nos dar tempo para sairmos desse lugar.

Eles voltam a correm mas aquelas pedras não impediram Máscara da Morte. Como um poderoso furacão, o Cavaleiro Dourado atravessa a barreira criada por Godron e agarra o Fantasma pelo pescoço, erguendo-o acima de sua cabeça. Olhando dentro de seus olhos, Máscara da Morte fala:

- Você achou que essas pedrinhas iam me impedir de aproximar de vocês? Não seja tão ingênuo, seu idiota!

Elevando seu cosmo, Máscara da Morte lança Godron contra as escadas da saída da Casa de Câncer. Sem que o Fantasma tivesse tempo para se recuperar, Máscara da Morte salta em direção ao seu oponente, mas antes que ele pudesse se aproximar de Godron, vários feixes de energia circulam o corpo do Cavaleiro de Ouro, prendendo-o em uma estranha grade de energia. Máscara da Morte tenta destruir a grade de energia, mas ao encostar em um dos feixes, uma explosão de choque o joga para trás. Um outro Fantasma aparece diante de Godron e fala:

- Passem, deixe que eu cuido dele...

Rapidamente, Godron e os outros Fantasmas saem correndo em direção as escadarias que levavam para a Casa de Leão. Máscara da Morte levanta e tenta atacar seus inimigos, mas o Fantasma lança sua grade de energia novamente, interrompendo o ataque do Cavaleiro Dourado. Olhando para trás, o Fantasma grita:

- ANDA GODRON! SAIA DAQUI!

Enquanto Máscara da Morte estava cercado pela misteriosa grade de energia, o grupo de Fantasmas consegue sair da Casa de Câncer. Quando os Fantasmas desapareceram no horizonte, a grade de energia desaparece. Máscara da Morte olha para o lado e vê um Fantasma de Armadura vermelha e azul se aproximando. Ele para na frente do Cavaleiro de Ouro e fala:

- Sou Oton de Toreador, o Fantasma protegido pelo poder do Ódio!

Os dois se preparavam para lutar quando uma voz interrompe a concentração deles:

- ESPERE OTON!

Os dois olham para a Casa de Câncer e veem Melcon saindo com algumas escoriações. Oton olha espantado para o amigo Fantasma:

- Melcon?! Você ainda está vivo?

O Fantasma se aproxima dos dois e fala:

- Essa luta é minha, afaste-se Oton...

- Você tem certeza disso Melcon?

- Saia do meu caminho, Oton, eu vou acabar com esse Cavaleiro maldito!

Máscara da Morte apenas resmunga:

- Tanto faz...

Os dois Fantasmas olham para Máscara da Morte, que andava em direção a eles:

- Como assim tanto faz?

Máscara da Morte começa a elevar seu cosmo e fala:

- Tanto faz qual dos dois irá lutar comigo, os dois perderão... MORRAM!

O Cavaleiro de Athena salta em direção aos dois Fantasmas, acertando eles em cheio com poderosos golpes. Oton é arremessado fortemente contra algumas pilastras e paredes da Casa de Câncer. Melcon tenta defender o ataque mas foi em vão. Máscara da Morte acerta um soco em Melcon, jogando-o no chão.

- Vocês, Fantasmas, são corajosos! Acham que poderão atravessar as 12 Casas com esses poderes ridículos? Farei um favor à vocês; destruirei os dois e nem exibirei suas cabeças em minha Casa.

Melcon levanta furioso com aquelas palavras e começa a concentrar seu cosmo. Máscara da Morte sorri ao ver Melcon em pé e fala:

- Você pode levantar quantas vezes quiser, mas se continuar utilizando esse poder de merda, nunca conseguirá me vencer.

- SEU IDIOTA! MORRA! PÉROLAS NEGRAS!

Melcon ataca o Cavaleiro Dourado, mas seu poder nem se comparava ao poder de Máscara da Morte. Com uma simples esquiva, o Cavaleiro de Ouro desvia do golpe de Melcon e agarra seu pescoço. O Guerreiro Dourado arrasta o Fantasma pelo chão até pressiona-lo contra uma pilastra. Elevando seu cosmo, Máscara da Morte começa a apertar o pescoço de Melcon. Oton levanta e ataca Máscara da Morte, chamando a atenção do defensor da Casa de Câncer:

- Solte Melcon! Essa luta é entre você e eu!

Sorrindo, Máscara da Morte fala:

- Tudo bem, como você quiser...

Com um simples movimento, Máscara da Morte quebra o pescoço de Melcon, acabando por completo com sua vida. Oton se enfurece elevando seu cosmo negro ao máximo, demonstrando o poder de um Fantasma da Classe Camarilla. Em um determinando momento, Oton começa a flutuar e encarando Máscara da Morte, ele ataca:

- FULGOR ESPIRAL!

Novamente, aquela estranha energia azulada sai dos dedos de Oton, dessa vez não como uma grade de energia, mas como um poderoso furacão em espiral. Máscara da Morte eleva seu cosmo, criando uma barreira de defesa. Os dois poderes se chocam, criando uma explosão que joga o Cavaleiro de Câncer para trás. Oton se aproxima do corpo de Melcon e percebe que ele já estava sem vida. Fechando os olhos de seu amigo, Oton fala:

- Meu amigo, me perdoe...

Oton começa a ouvir passos e rapidamente olha para trás. Máscara da Morte estava de pé. Sua Armadura estava intacta, apenas seu elmo havia sido arrancado com o golpe. Um pequeno filete de sangue escorria da boca de Máscara da Morte, e por isso, ele estava furioso. O Cavaleiro de Athena começa a eleva seu cosmo, demonstrando toda a sua força cósmica. Uma densa névoa começa a se espalhar pela Casa de Câncer. A medida que Máscara da Morte concentrava seu cosmo, mais densa aquela névoa ficava. Oton se assusta com o tamanho do poder daquele Cavaleiro de Ouro. Sorrindo, Máscara da Morte começa a falar:

- Prepare-se Fantasma...

Pisando na cabeça de Melcon e encarando Oton, Máscara da Morte começa a falar:

- O aglomerado de estrelas da constelação de Câncer é chamado na China de Sekishiki. Sekishiki é o nome do fogo fátuo que se eleva dos cadáveres no cemitério. Portanto, acredita-se que lá fica o buraco por onde as almas humanas deixam a Terra e sobem ao céu.

Aterrorizado, Oton começa a se arrastar para trás, tentando se afastar de Máscara da Morte. O Cavaleiro de Ouro ergue seus braços e um estranho portal começa a se abrir. Aquela névoa começa a ser sugada através daquele portal e logo Oton percebe que seu corpo também estava sendo sugado.

“- NÃO CONSIGO ME MEXER! PARECE QUE ESTOU SENDO SUGADO POR ALGUMA FORÇA EXISTENTE NAQUELE MISTERIOSO PORTAL!”

Encarando Oton, o Cavaleiro Dourado fala:

- Vou mandar você para o Mundo dos Mortos através do Sekishiki...

Máscara da Morte abaixa seus braços e levantando seu dedo contra Oton, ele finaliza a invocação de seu golpe:

- ONDAS DO INFERNO!

A névoa branca que pairava sobre aquele lugar começa a circular o corpo de Oton e uma poderosa força elétrica circula pelo corpo de Oton. O elmo da Armadura Fantasma foi destruído e o corpo de Oton é lançado dentro do portal criado por Máscara da Morte. O portal se fecha, aprisionando o Fantasma.

- Vamos acabar com essa luta...

Máscara da Morte é envolvido pela escuridão e desaparece em meio as trevas. Após alguns minutos desacordado, Oton levanta um pouco tonto:

- Tenho que ter mais cui...MAS O QUE É ISSO?!
Oton não acreditava no que via. Ele não estava mais na Casa de Câncer. Era um lugar escuro, mal cheiroso, terrível. A sua frente havia um enorme buraco e uma grande fila de zumbis que caminhavam em direção aquele abismo. Assustado, Oton fala:

- ONDE ESTOU?! QUE LUGAR É ESSE?!
Uma risada começa a ecoar por todo aquele lugar. Brilhando como o sol, Máscara da Morte chama a atenção de seu oponente.
- Esta é a passagem do mundo dos vivos para o Mundo dos Mortos. Como você poder ver, aquelas são as pessoas que morrem todos os dias e elas caminham em direção ao buraco, o grande Yomotsu. Caindo naquele buraco, você nunca mais voltará a vida.
- ME TIRE DAQUI, ESTÚPIDO!
- Está com medo? Acredito que eles estão com mais medo que você...
Oton olha para onde Máscara da Morte apontava e se assusta com o que viu:
- RUSTIN!

Oton corre até o Fantasma e tenta fazê-lo sair daquela fila, mas de nada adiantou, pois Rustin não se moveu. Oton olha para trás e vê Meier, Lecran, Austin e Melcon na mesma fila. Ele tenta correr em direção a Melcon, mas Máscara da Morte aparece na sua frente e fala:

- Não adianta. Eles já morreram. Suas almas estão caminhando em direção ao Mundo dos Mortos, onde receberão o destino merecido.

Oton se enfurece:

-AAAHHHH MALDITO! Não importa o lugar onde estamos, vou acabar com você!
Oton começa a emanar seu cosmo e, sorrindo, Máscara da Morte também começa a concentrar seu poder. A Armadura vermelha do Fantasma se transformou em uma Armadura negra e novamente seu corpo começa a flutuar. Oton levanta suas mãos em direção a Máscara da Morte e grita:

- FULGOR ESPIRAL!
O furacão de energia ataca o Cavaleiro Dourado em altíssima velocidade. Máscara da Morte eleva seu cosmo criando uma poderosa barreira que anula aquele furacão de Oton.
- MALDIÇÃO! COMO VOCÊ CONSEGUIU DEFENDER MEU GOLPE?!
- Preste atenção, Fantasma. Estou em meu território. Aqui seu poder é reduzido pela metade.
Máscara da Morte começa a concentrar seu cosmo e fala:
- Prepare-se, pois enviarei sua alma para dentro do Yomotsu e de lá você nunca mais sairá! ONDAS DO INFERNO!
Uma turbulência violentíssima que vinha do cosmo de Máscara da Morte começou a carregar Oton em direção ao Yomotsu. O Fantasma tentava se defender, mas o Cavaleiro Dourado já havia falado que naquele local, o seu poder era reduzido. Com um rápido movimento, Máscara da Morte joga Oton no Yomotsu. O Fantasma estava prestes a cair no Yomotsu, mas ele conseguiu se segurar e apoiar nas paredes do buraco. Temendo por sua vida, Oton utiliza a técnica da camuflagem, que havia enganado Mú, para esconder seu cosmo de Máscara da Morte, simulando sua morte. Não sentindo mais a presença de seu adversário, o Cavaleiro de Athena se prepara para sair do Sekishiki quando uma poderosa energia explode dentro do Yomotsu, jogando Máscara da Morte no chão e fulminando com a fila de zumbis.

- MAS QUE PODER MONSTRUOSO É ESSE?!

Um poderoso cosmo começa a se manifestar no Sekishiki. Máscara da Morte olhava por todos os lados tentando encontrar a fonte daquele poder, mas não sentia a presença de ninguém naquele lugar. Concentrando mais ainda seu cosmo, Máscara da Morte e o poderoso cosmo começam a duelar:

- QUEM ESTÁ AI?! APAREÇA!
Sem que o Cavaleiro Dourado pudesse se proteger, o cosmo ataca novamente, arrastando ele pelo chão. Aquele misterioso cosmo joga Máscara da Morte pelos ares e com uma força incrível, arremessa Máscara da Morte no chão, seguido por uma explosão terrível. Após aquela sessão de ataques, Máscara da Morte levanta com o corpo dolorido e ao olhar a sua volta, ele percebe que estava de volta a Casa de Câncer. Ele levanta e começa a andar em direção a saída de sua casa, quando alguns barulhos chamam a sua atenção. Olhando para trás, o Cavaleiro de Athena vê Oton saindo da escuridão como se nada tivesse acontecido:

- MAS COMO?! Vi você cair no Yomotsu!
- Você só se esqueceu de algo, Máscara, EU JÁ ESTOU MORTO!
O Fantasma começa a queimar a sua energia cósmica, demonstrando toda aquela energia novamente.
- MORRA CAVALEIRO! FULGOR ESPIRAL!

Oton utiliza seus furacões novamente, mas dessa vez, seu poder estava maior. Máscara da Morte eleva seu cosmo, criando uma barreira para se defender. Naquele momento, os cosmos de Oton e Máscara da Morte se igualaram. Um duelo de cosmo começa naquele lugar no momento em que o furacão de Oton atinge a barreira de Máscara da Morte.

- Ouça o que eu vou lhe dizer: Após acabar com você, irei cortar a cabeça de Athena!
Ao ouvir aquele comentário sobre Athena, Máscara da Morte encara Oton. Naquele mesmo instante, o cosmo negro do Cavaleiro de Câncer começou a se elevar. Uma densa energia envolveu toda a Casa de Câncer. Os olhos de Máscara da Morte tinham um brilho estranho. A Casa escureceu e não havia nenhuma manifestação de luz naquele lugar. O Cavaleiro Dourado fala:
- Como se atreve a falar de Athena sem o devido respeito!

- ATHENA IRÁ PERECER! EU A MATAREI!
- Morra seu VERME...
- FULGOR ESPIRAL!
Desta vez, Máscara da Morte não fez nenhum movimento. Os furacões de Oton acertaram seu corpo, mas não fizeram nenhum arranhão. Ao contrário do que Oton esperava, a Armadura de Câncer começou a brilhar mais e mais. O Fantasma estava perplexo e não sabia como agir. Máscara da Morte agarrou rapidamente o braço de Oton e começou a apertá-lo. O Fantasma tentava se livrar das mãos do Cavaleiro de Athena, mas o Cavaleiro apertava seu braço ainda mais. Elevando seu cosmo, Máscara da Morte fala:
- Você vai morrer! ONDAS DO INFERNO!
O cosmo do Cavaleiro Dourado começou a tomar conta da Casa de Câncer. Oton tentava soltar seu braço, mas não conseguira. O calor aumentava cada vez mais, porém Máscara da Morte não tinha piedade. A Armadura de Oton começou a derreter com apenas o calor do cosmo do Cavaleiro Dourado. Dessa vez, uma forte explosão ocorreu. Os dois foram lançados em direções opostas. Oton levanta e percebe que seu braço direito estava queimado, portanto inutilizado. O Fantasma estava desesperado por ter despertado a irá de Máscara da Morte. O Cavaleiro de Athena aparece atrás de Oton e o joga contra a parede. O Fantasma levanta com dificuldade e Máscara da Morte fala:
- Seu tolo! Por que não desiste? Veja só como você está! Recebeu minhas “Ondas do Inferno” três vezes, acha que pode me destruir?
- Não acho, eu vou destruí-lo! Nem que isso curte minha vida!
Oton eleva sua energia novamente. Dessa vez, Máscara da Morte pôde sentir aquele terrível cosmo. Aquele mesmo cosmo que instantes atrás havia invadido o Mundo dos Mortos.
- Eu sabia... Vocês não passam de apenas fantoches nas mãos de seus tiranos Deuses. São bichinhos de pelúcia...

Furioso, Oton começa a concentrar mais e mais o seu cosmo, que estava misturado naquela massa negra de ódio. Encarando o Cavaleiro Dourado, o Fantasma grita:

- MORRA! FULGOR ESPIRAL!

Oton utilizou sua técnica novamente e dessa vez ele conseguiu derrubar Máscara da Morte. Esgotado e com o braço quebrado, Oton começa a caminha em direção ao Cavaleiro de Athena, que para o desespero do Fantasma, levanta, sem nenhum arranhão. Olhando dentro dos olhos de Oton, Máscara da Morte eleva seu cosmo e ataca:

- ONDAS DO INFERNO!
Novamente, Oton é golpeado pelo Cavaleiro de Câncer. Em seu corpo abriram várias feridas e ele começa a perder muito sangue. Máscara da Morte acreditava que havia feito Oton desistir, mas estava enganado. O Fantasma ficou em pé e com muito dificuldade, preparou mais um ataque:
- Dessa vez, você não sairá vivo...

- Idiota!
Oton encara Máscara da Morte e fala:
- FULGOR ESPIRAL!
Os furacões atacam Máscara da Morte, mas o Fantasma estava muito debilitado e o Cavaleiro de Câncer consegue conter a maioria dos seus golpes. Vendo seu oponente caindo de joelhos no chão, Máscara da Morte fala:
- Abreviarei seu sofrimento....
Levantando seu dedo, ele eleva seu cosmos e fala:
- ONDAS DO INFERNO!
Dessa vez, Oton foi atingido em cheio e seu corpo desfalece ao golpe de Máscara da Morte. Mú e Saga chegam aquele momento na quarta Casa:
- Máscara da Morte! Você está bem?
- Sim...
Saga encara seu amigo e fala:
- Onde está o Fantasma que te atacou?
Máscara da Morte esboça um sorriso e fala:
- Digamos que ele se encontrou com Austin, Meier e Rustin...
Mú e Saga entendem o que Máscara da Morte falava. O Cavaleiro de Câncer veste sua capa branca e desaparece em meio a escuridão da Casa de Câncer. Mú e Saga partem em direção a Casa protegida por Aiolia.

• Yomotsu - Mundo dos Mortos

Enquanto isso, Oton aparece vivo dentro o Mundo dos Mortos. Ele olha a sua volta e não sabia como voltar para a Casa de Câncer.
- Maldição, aquele idiota me mandou pra cá novamente!

O Fantasma começa a se afastar do Yomotsu quando ele sente algo segurando sua perna. Ao olhar para baixo ele se assusta:
- MAS O QUE É ISSO?!
Um morto o segurava, puxando ele. Em desespero, Oton não percebe outros quatro mortos se aproximando. Ele tenta se defender, mas os zumbis não davam chance. Aqueles mortos agarram Oton e o arrastam até a boca do Yomotsu. Desesperado, Oton começa a gritar, tentando se livrar daqueles seres, mas de nada adiantou. Os cincos zumbis levantam Oton e o jogam no Yomotsu. Depois de realizarem esse ato, os zumbis se jogam no buraco. Oton, o Fantasma de Toreador, foi destruído pelos seus próprios companheiros. Aqueles zumbis eram Rustin, Meier, Lecran, Austin e Melcon.

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Boa.

 

Lutas interessantes mostrando sagacidade de Mascara da Morte (mal explorada no clássico), e igualando Saga aos demais mortais.

 

Vamos acompanhando.

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Detalhe que eu percebi é que diferente dos espectros de Hades, os fantasmas dão muito mais trabalho aos cavaleiros de ouro (talvez tenham uma motivação maior), vimos até mesmo Saga (tido como o mais poderoso por muita gente) tendo que receber a ajuda de Mu para vencer (pode ser que seu adversário tenha sido o mais poderoso dos fantasmas, embora eu duvide disso). O bom é que desde o começo os cavaleiros de ouro estão tendo que utilizar todo o seu potencial.

 

Outro detalhe é que vários fantasmas estão passando e diferente da Saga de Hades, onde só tinham 6 casas com cavaleiros (contando com Kanon), dessa vez todos os 12 estão protegendo o Santuário. Talvez seja a hora de Aphrodite brilhar, levando um grande número de fantasmas e deixando poucos para Shion batalhar.

 

No aguardo dos combates de Aiolia, Shaka e Dohko.

Editado por Raul
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