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Saint Seiya - Saga de Pallas


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Capítulo 30 lido...

 

Achei o flash back bonitinho. Mostrando o início da amizade de Clear e Philip.

 

O menino já era bem bruto, mesmo aos oito anos. E Clear já mostrou uma postura mais positiva, semelhante com a que teve quando achou que Cavalo Menor tinha morrido.

 

Legal saber que Mary era a psicóloga... Em minha cabeça surgiram teorias.

 

Mas eu não sei se isso é uma mera informação bônus de curiosidade que não tem importância, ou se tem um significado maior...

 

Eu também não sei se isso é uma coisa que você possa comentar... Hehhehe... /evil

Olá Kagaho! Saudades suas!

 

Isso mesmo. Esse flashback foi bom para poder mostrar mais da amizade dos protagonistas. E também procurei explicitar um pouco mais da personalidade de ambos nesse pequeno trecho.

 

Não é uma coisa que posso comentar a princípio... Porém, eu digo que tem um significado maior sim. Mais para a história da Mary em si do que pela dos garotos.

 

Bom, não sei o que pensar de início do Rosa Noturna... Gostei da alcunha, mas é cedo para analisar sua personalidade...

 

Apareceu uma figura misteriosa ali... Sera que é uma personagem nova?

Ele já havia aparecido no capítulo 8 conversando com Kyoma após a Reunião Dourada. Lembra-se? Em combate é a primeira vez que ele aparece, mesmo.

 

Quanto a personagem nova... hehehe não posso revelar quem é agora...

 

Robert foi bem sacana tentando enganar o Pallasito... É legal ver um Cavaleiro sendo trapaceiro, e nem sempre um poço de virtudes... Essa variação é bacana.

 

 

Até a próxima!

 

 

Abraços!!!

Sim, eu gosto desse contraste. Nem sempre os Cavaleiros serão anjos em pessoa e nem sempre os Palasitos serão pessoas altamente malignas. Gosto desse tipo de coisa, pois deixa tudo mais imprevisível.

 

Até a próxima! Abraços!

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Saint Seiya – Saga de Pallas


Capítulo 36 – Determinação.


Philip avança um passo para a frente, com um olhar determinado. Havia contido a investida mortal de Fenrir usando uma de suas mãos e consequentemente, salvou seu companheiro Simba, que estava a mercê da morte.


Sua Armadura reluzia em um tom alvo que iluminava o local do combate. As nuvens escuras que tomavam conta de Jamiel passaram a emitir um som estridente, indicando que uma tempestade se aproximava.


O Palasito observava a expressão firme do seu adversário e sorriu em resposta. Era esse tipo de oponente que ele esperava encontrar depois de tanto tempo servindo Pallas. Queria dar sua vida na intenção de enfrentar alguém que valesse a pena. E esse alguém era Philip.


- Vamos colocar um fim nisso? – Perguntou Fenrir, elevando seu Cosmo. A aura alaranjada que o envolvia ascendeu aos céus como um pilar de energia, perfurando a sequência de nuvens que se agrupavam no céu.


- Philip... – Chamou Simba, levantando-se com um pouco de dificuldade e caminhando até o lado do seu companheiro – Podemos enfrentá-lo juntos. Mesmo sem minha Armadura, se unirmos nossas forças...


- Ele é meu oponente – Respondeu secamente o garoto, pressionando seu punho direito como comprovante de sua vontade em enfrentar o servo da Deusa da Tragédia sozinho.


Philip avançou logo após concluir sua frase, concentrando sua energia cósmica em seu punho, prestes a aplicar um soco em seu inimigo. Fenrir cerrou os olhos para acompanhar os movimentos do Cavaleiro e se esquivou daquela investida.


O golpe do Bronzeado se chocou contra a Muralha de Cristal que estava atrás do Palasito, provocando um barulho ensurdecedor de dois metais altamente resistentes se chocando. O Terciário aproveitou aquele instante para aplicar um chute na lateral esquerda do tórax de Philip, projetando-o para o mesmo lado.


O santo arrastou suas mãos no chão para recuperar o equilíbrio e disparou uma chuva de meteoros que se materializaram a partir do seu punho, que avançaram velozmente na direção do seu alvo.


Fenrir conteve todas as investidas do seu oponente com facilidade, usando seus enormes braços alaranjados para ricochetear as esferas alvas de energia que insistiam em tentar atingí-lo de alguma forma.


Simba observava a tudo, contemplando com seus olhos negros a ferocidade do combate. Pareciam que eles lutavam não apenas para vencer o combate, mas por algo a mais. Algo além da simples vitória. E isso era refletido na intensidade de seus Cosmos.


Cão Asterion voou na direção de Philip, com seu corpo se assemelhando a uma caldeira humana, disposto a acertar o seu rival. Conforme o Palasito se aproximava ainda mais do seu alvo, ficava cada vez mais nítida a diferença de estatura entre ambos os combatentes.


O Cavaleiro se defendeu do golpe do seu inimigo cruzando os braços a frente do seu corpo, contendo os sucessivos ataques do Terciário. Os golpes de Fenrir pareciam ter o mesmo peso que uma chuva de maças de ferro atingindo seus membros franzinos.


A proteção da Armadura de Cavalo Menor não sucumbia aos socos, mostrando sua resistência fora do normal depois da restauração de Hamal. Philip, percebendo que seu corpo não suportaria mais tantos ataques, se abaixou para tentar chutá-lo no abdômen, mas Fenrir saltou para trás e tomou distância do seu inimigo.


- Você luta bem... – Elogia o Palasito, com um pouco de suor escorrendo de sua testa.


- Digo o mesmo de você – Retruca o amigo de Clear, balançando seus cabelos negros para retirar alguns fios que obstruiam sua visão.


Passada a adrenalina do intenso confronto físico, uma sensação estranha invadiu seus corações, fazendo com que seus semblantes, outrora determinados, ficassem repletos de preocupação e angústia.


- O Cosmo de Clear... – Balbuciou, incrédulo, o Cavaleiro de Bronze – Não pode ser...


- O de Skoll também... – Fenrir abaixou a cabeça e trincou os dentes. Apesar dos pensamentos conflitantes que ele e seu amigo possuiam, no fundo eles sabiam que a amizade que possuiam era verdadeira.


Um sentimento de dor inundou o coração de Cão Asterion, que relaxou os músculos de seu corpo e respirou fundo. O rosto do seu companheiro de batalha formou-se em sua mente e ele fechou os olhos, decepcionado.


Philip observava seu oponente, compreendendo o motivo dele estar agindo assim. Ele se portaria da mesma forma que Fenrir, caso Clear estivesse morta. Entretanto, ainda havia uma centelha do Cosmo da Amazona acesa e isso comprovava que ela estava viva, apesar de gravemente ferida.


- Sinto muito pelo seu amigo... – Conseguiu dizer, finalmente, Cavalo Menor. O Terciário abriu seus olhos mais uma vez e fitou seriamente seu rival, como se estivesse reunindo forças para dizer alguma coisa.


- Você sabe o porque de nós, os Irmãos Caninos, não usarmos armas? – Questionou ele, fazendo uma dúvida crescer no cérebro de Philip, que se sentiu um idiota por não ter percebido algo tão óbvio.


- N-Não faço ideia... – O Cavaleiro foi pego de surpresa por aquela pergunta repentina e ficou curioso pela resposta.


- Nós sempre prezamos a lealdade em uma batalha e por isso treinamos arduamente até conseguirmos desenvolver estas técnicas. Os outros Palasitos nos viam com desprezo por não usarmos uma arma física, mas nossas armas eram, na verdade, nossos próprios corpos! – O Cosmo de Fenrir explodiu subitamente e ele foi tomado por um sentimento estranho. Não desejava despejar sua tristeza em Philip. O que ele desejava era vencer o santo como um último presente para seu amigo Skoll, que sempre esteve ao seu lado, não importava qual era a situação.


- Fenrir! – Gritou o Brônzeo, completamente surpreso com a resposta. As teorias que ele tinha em sua mente quando ouviu a história do seu oponente finalmente se confirmaram depois daquela frase. Fenrir não nasceu para ser um Palasito. Seus princípios de vida e a motivação pela qual ele luta eram dignas de ser um verdadeiro...


Cavaleiro de Atena.


- Prepare-se! – Bradou Cão Asterion, que juntou as mãos em formato de concha e passou a concentrar sua energia cósmica em um único ponto, criando uma esfera alaranjada de puro poder – Heavy Heracles!


Fenrir disparou com toda sua força uma rajada de puro Cosmo na direção de Philip. Apesar de ser a mesma técnica que ele usou para derrotar Simba, o tamanho daquela torrente de energia era praticamente o dobro da anterior.


- Equuleus Ryu Sei Ken! – Lançou a partir de seu punho inúmeros meteoros brancos, que se chocaram com o golpe do seu adversário. As duas investidas colidiram-se no meio dos dois guerreiros e pareciam estar igualadas.


Ambos gritavam cada vez mais alto, denotando que empregavam o máximo de suas energias em seus respectivos ataques. A técnica de Fenrir aos poucos começou a demonstrar superioridade e passou a engolir os fugazes meteoros.


- Não posso perder aqui! – Exclamou o Terciário, no mesmo instante em que seu golpe repeliu os ataques múltiplos de Philip e atingiu o Cavaleiro de Bronze em cheio, provocando uma violenta explosão no local onde o garoto estava.


Uma cortina de fumaça espalhou-se por todo o lugar, atrapalhando a visão de Fenrir. Simba avançou um passo para frente, preocupado com seu amigo. Algo passou pela mente do Leão Menor. O Palasito estava de costas para ele, o que abria a brecha de um ataque mortal vindo de sua retaguarda.


Seria a forma dele exterminar aquela ameaça e finalizar o confronto, trazendo paz a Jamiel.


Simba correu na direção de Fenrir, envolvendo seu corpo com chamas conjuradas por seu Cosmo. Quando estava prestes a atingir o inimigo de Philip com um soco, subitamente um buraco negro formou-se às suas costas e o capturou silenciosamente, sem que pudesse ao menos gritar ou pedir por socorro.


O servo de Pallas permaneceu focado no combate, não percebendo o sumiço do outro Bronzeado que também estava ali. Seus olhos se estreitaram quando visualizou uma silhueta humana erguendo-se da fumaça que havia se formado.


Philip cambaleou momentaneamente, mas firmou os pés para se manter de pé no solo irregular de Jamiel. Os fios de cabelo negros escorriam pelo seu rosto, tampando sua visão.


- Ainda está vivo? – Perguntou retoricamente Fenrir, observando seu oponente.


- Não posso cair aqui... – Murmurou o discípulo de Mary, limpando com as costas da mão o sangue que escorria de seus lábios – Eu preciso sobreviver para continuar lutan-


Uma tosse crônica interrompeu a frase de Philip. Cão Asterion tossia compulsivamente e tentava conter aquela estranha sensação colocando as mãos na frente da boca, numa tentativa falha de voltar a se sentir bem.


Percebendo que não havia como resistir, Fenrir acabou vomitando uma quantidade considerável de sangue, que formou uma pequena poça do líquido rubro sobre seus pés. Aos poucos ele voltava ao normal e respirava lentamente para recobrar o fôlego.


Aquele fenômeno com toda certeza não era algo normal. E a feição de dor que Philip trazia em seu rosto deu espaço a uma de preocupação com o estado de saúde do seu adversário.


- O-O que está havendo...? – Procurou saber o santo, tentando reunir forças para seguir em frente até Fenrir.


- Não... Não é nada – Respondeu de imediato o Palasito, observando o seu próprio sangue no chão – Parece que estou ultrapassando os limites ao usar essa técnica mais de uma vez... – Murmurou para si mesmo, tão baixo que Philip não conseguiu ouvir àquela distância.


- Eu não posso lutar contra alguém nesse estado! – Cavalo Menor prezava também por uma luta justa, pois esse era o código de batalha de um Cavaleiro.


- Não se preocupe comigo, garoto! – Gritou Fenrir, se sentindo levemente incomodado com aquela preocupação. Não desejava que seu oponente sentisse pena dele e deixasse de enfrentá-lo – Eu posso lutar!


Cão Asterion, contrariando sua condição física debilitada, elevou mais uma vez seu Cosmo e concentrou energia em suas mãos para disparar seu principal golpe novamente. Philip pressionou seus punhos e trincou os dentes. Ele não poderia receber aquele golpe de forma direta de novo, caso contrário, seria seu fim.


- Heavy... – Seu tom de voz era pausado, não conseguindo falar por conta de uma esquisita fadiga que tomou conta de seu corpo musculoso – Heracles!


A rajada fulminante de energia avançou pelo solo acidentado de Jamiel, abrindo uma trilha por onde passa. A concentração de energia em sua parte dianteira assumiu a forma da boca de um cão furioso, que avançava até sua presa.


- Droga! Equuleus Ryu Sei Ken! – Mais meteoros foram disparados de seus punhos e outro choque entre as mesmas técnicas de antes ocorreu no mesmo lugar.


No entanto, dessa vez era o golpe de Philip que levava vantagem. Os múltiplos globos de energia superavam com folga o poder da rajada única de Cosmo do Palasito, que sentia seus joelhos tremerem e irem até o chão, dado o esforço que estava submetendo seu próprio corpo ao aplicar aquele ataque pela terceira vez.


- Eu não posso... – Sangue começava a brotar de seu nariz e inúmeras veias cresciam de seus braços repletos de músculos bem definidos, explicitando o empenho que empregava à luta em que participava – Pelo Skoll... Pela...


A imagem de uma menina com cabelos negros longos formou-se em sua mente, fazendo com que todo o tempo ao seu redor se estagnasse momentaneamente. Ele faria de tudo para poder visualizar e principalmente, tocar àquele rosto novamente. Mesmo que tenha que usar todo o seu Cosmo. Mesmo que tenha que se sacrificar.


Uma determinação inigualável banhou toda a extensão de seu corpo, fazendo com que ele se levantasse e passasse a igualar a intensidade de seu ataque com o de Philip, novamente formando um equilíbrio entre os poderes de ambos.


- Eu também tenho pessoas importantes para proteger!!!! – O Cavaleiro explodiu seu Cosmo e voltou a adquirir a superioridade do confronto entre seus dois principais golpes. Os meteoros se multiplicaram de forma absurda, superando completamente o Heavy Heracles do servo de Pallas e golpeando-o sucessivamente em cheio, despedaçando o elmo da Chronotector de Cão Asterion e lançando-o a grandes distâncias.


O garoto fechou inconscientemente seus olhos e ameaçou cair, mas ele se manteve de pé. Fenrir estava a alguns metros a sua frente, caído no chão. Ele respirava vagarosamente, tentando trazer ar fresco a seus pulmões.


O Palasito voltou a se levantar. Novamente as tosses compulsivas apareceram e mais sangue foi expelido de seus lábios.


- Hel... – Murmurou Fenrir, olhando para o firmamento cheio de nuvens escuras – Será que você está vendo esse céu tão triste...?


- Fenrir! – Chamou Philip, gritando para que o servo da Deusa da Tragédia desse atenção a ele – O que está acontecendo com você? Porque está vomitando tanto sangue?


- Não é nada... – Deu a mesma resposta, Cão Asterion – Os Deuses fizeram com que nossos destinos se cruzassem. E é do desejo deles que lutemos até que um de nós sucumba.


- Do que está falando? – Rugiu o santo, descontrolado – Não precisamos nos matar! Conforme lutávamos, eu percebi que você não é uma pessoa má como os outros Palasitos que encontrei! Podemos proteger as pessoas que amamos juntos!


- Meu destino já foi traçado! – Fenrir voltou a elevar seu Cosmo, ignorando a dor que seu corpo sentia a cada esforço que fazia, por mais simples que fosse.


- Não seja estúpido, Fenrir! – Philip apontou seu dedo indicador para a Chronotector de Cão Asterion – Por causa de sua teimosia, as pessoas estão tendo seus tempos roubados! Será que não entende?! O simples fato de você estar usando essa maldita Chronotector faz com que os humanos do planeta sejam punidos injustamente!


Assim que as palavras adentraram nos tímpanos do servo de Pallas, o namorado de Hel deu um sonoro grito e retirou sua couraça protetora, fazendo-a assumir a forma de um cão sem crânio que se apoiou no chão.


- M-Me desculpe... – Suplicou ele, com lágrimas nascendo de seus olhos – Eu não sabia que... Usar esse traje fazia eu retirar o tempo das pessoas... Eu só aceitei ser um guerreiro para proteger a Hel...


Cavalo Menor respirou fundo, aliviado. Sentia em seu interior que conseguiu convencer seu rival de que aquela batalha era inútil e o fez retirar sua Chronotector, fazendo com que finalmente eles pudessem se acertar.


- ... Eu fui enganado durante todo esse tempo... – Continuou Fenrir – Me perdoem, humanos que eu retirei o tempo de vida enquanto servia à Pallas. Hoje eu, Fenrir, renuncio completamente ao posto de Palasito Terciário de Cão Asterion!


- Então...


- Não se engane, garoto – Respondeu, como se adivinhasse os pensamentos de Philip – Eu ainda quero enfrentá-lo com todo meu poder. Preciso vencê-lo, caso contrário, não poderei rever o rosto da minha amada Hel...


- Eu também não posso perder aqui... – O Cavaleiro fez a mesma coisa que seu oponente e retirou sua Armadura de Bronze, fazendo-a assumir o formato de um cavalo com a pata direita dianteira levemente levantada.


- Então também retirou sua Armadura... – Sorriu Fenrir com aquela atitude.


- O código de batalha dos Cavaleiros exige que nós lutemos de forma justa contra nossos adversários – Respondeu Philip. Apesar de tudo que ocorreu, ele não conseguia considerar o homem a sua frente como um inimigo.


Os Cosmos de ambos explodiram violentamente no solo de Jamiel, ascendendo em pilares de energia até o céu. As nuvens escuras eram perfuradas com a concentração de poder que fluia dos dois combatentes, que estavam cada vez mais determinados em acabar com aquela luta.


- Por Hel! – Bradou pela última vez o ex-Palasito antes de avançar até seu oponente.


Eles corriam um até o outro. Seus punhos em riste. O tempo ao redor deles desacelerava conforme continuavam seguindo em frente. Philip não via nada além de Fenrir. Fenrir não via nada além de Philip.


Subitamente eles gritaram e aplicaram seus socos em seus respectivos adversários, passando por eles. Começou a chover naquele ambiente e as gotículas de água que caiam do firmamento umedeciam os rostos dos rivais.


O corpo de Fenrir começava a perder a coloração alaranjada e voltava ao tamanho normal. Alguns fios de cabelos ruivos se juntavam por conta de estarem molhados e colavam em sua testa.


- Philip... – Pôs-se a falar o antigo representante da Constelação de Cão Asterion – Obrigado por me brindar com uma excelente luta. Peço para que me perdoe pelos ferimentos que causei – Sua voz falhou e um filete de sangue se formou em sua boca – E por favor... Se encontrar com a Hel... – Seus olhos começaram a se fechar e ele começou a cair – Diga que eu a amo.


O santo permanecia imóvel, com o punho direito apontado para o vazio. Seus ombros tremeram levemente e lágrimas começaram a escapar pelos seus olhos, mesclando com as gotas de chuva que caiam em seu rosto e escorriam por ele até caírem no chão.


- Fenrir... – O garoto abaixou a cabeça e sorriu, antes de sua visão ficar turva e seu corpo começar a cair também sobre uma poça de água que se formou – Talvez, em uma próxima reencarnação, podemos renascer como... Amigos.


Ambos caíram no solo irregular de Jamiel. A chuva que caia insistentemente sobre o local parecia fazer juz a toda tristeza que permeou o ambiente nesses últimos instantes. Da enorme e icônica Torre que estava oculta atrás da Muralha de Cristal, Hamal observava a tudo com seus olhos negros como o ébano.


- Parece que esses garotos venceram... – Disse o Ariano, que perdeu a feição mal humorada e irônica de sempre para dar lugar a uma de felicidade pelos Cavaleiros terem cumprido com suas expectativas – E então, Rodin, como está indo o processo de reparação da Armadura de Leão Menor?


O Cavaleiro de Ouro virou-se para trás e fitou seu discípulo, Rodin de Escultor, restaurando a vestimenta de Simba, que estava dentro daquela estrutura com um olhar de preocupação ao sentir o Cosmo de Philip ser reduzido drasticamente.


- O-O Philip venceu? - Questionou o garoto, angustiado.


- Preocupe-se com sua Armadura e não com os outros – Repreendeu Hamal, voltando a ser o mesmo homem rabugento de sempre.


Os corpos de Philip e de Fenrir estavam caídos no solo, totalmente inertes. As crateras e fendas que foram formadas durante o confronto comprovam que ali, em Jamiel, houve um intenso confronto de pessoas que lutavam para proteger quem amavam.


Todavia, uma figura feminina apareceu repentinamente no céu, flutuando naturalmente, como se estivesse apoiada em algo sólido. Usava uma Chronotector marrom com detalhes em vermelho e seus olhos castanhos eram semelhantes a uma noz. O elmo de sua couraça possuia dois espaços semelhantes às orelhas de um animal fofo, que protegiam os cabelos negros de sua portadora penteados em estilo pom-pom. Além disso, haviam proteções simples para os seios quase inexistentes da menina e alguns acessórios em suas costas que lembravam vagamente um par de asas.


- Ei, ei! – Dizia animadamente, o que contrastava com todo o clima de batalha que houvera naquele lugar. Sua aparência era infantil, assemelhando-se a uma criança de dez anos – Parece que os Palasitos fracassaram! Eu, Nolli de Esquilo Voador, me assegurarei de contar ao senhor Titan sobre essas novidades!


Glossário

Heavy Heracles - Hércules Pesado.


Equuleus Ryu Sei Ken - Meteoros de Cavalo Menor

Editado por Gustavo Fernandes
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Capítulo 36 lido.

 

Que grande desenvolvimento está tendo Philip, além de estar amadurecendo como pessoa e guerreiro, tanto que demonstrou empatia e preocupação pelo seu adversário como este também mostrou sua honra e dignidade, além de revelar tamanha senso de igualdade e justiça no que tocava ao uso de não armas, algo que em que este capítulo ganhou a minha atenção e admiração e também acrescento minha tamanha distracção de nunca ter notado semelhante coisa (uma vergonha minha).

 

Veio na minha cabeça, uma das cenas mais emblemáticas de CDZ, o confronto entre Shiryu e Seiya lembrou-se ao ser sobre o retirar da Chronotector de Fenrir e a Armadura de Philip.

 

Pobre Fenrir, enganado pelos Palasitos, guerreiro com alma de Cavaleiro.

 

E agora surgiu uma agradável surpresa sobre um novo Palasito, sendo esta uma mulher e um esquilo, que kawai, esperarei com impaciência para saber mais sobre ela.

 

Parabéns por este capítulo e abraços.

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Capitulo lido meu amigo. Desculpa a demora por comentar.

 

Vamos ao caipitulo.

 

O ponei deu mais um passo para me agradar. A luta foi bastante interessante, Philip mostrou-se um pouco mais maduro e lutou feito um bom cavaleiro, diria que se continuar assim não vou reclamar muito, só um pouquinho XD

 

Cada vez mais gostava desse palasito. Pena ele ser cego ao ponto de não perceber o erro dele mais cedo, o que fez ele lutar até a morte. Mas ele ele lutou com imensa honra. Para mim valeu. gostei mesmo da maneira como desenvolvesse tudo sobre este personagem.

 

Philip no final superou o seu inimigo, de forma muito boa, mostrando a sua evolução.

 

Mas a parte mais tocante foi quando eles tiram as suas armaduras e lutam assim, foi muito Show. No final vemos um guerreiro que morreu da melhor maneira possível. E no final eis que aparece uma mulher.

 

Parece que o pau vai pegar.

 

Forte abraço amigo

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Parabéns pelo capítulo Gustavo,

Se antes mostrasse uma bela luta de Clear, agora Philip que teve todo o destaque. Gostei da maneira como fluiu o capítulo, sendo muito bnoa a leitura, mesclando boas descrições e diálogos na hora certa. Outra coisa que se destacou foi a emoção dos dois guerreiros, ambos bem humanos e lutando sempre pensando nos outros. Fenrir realmente é um palasito que me agradou muito.

A luta começou novamente com Fenrir dominando, mostrando, novamente a sua superioridade inicial. Enquanto isso, Simba observava tudo. Gostei que não esquecesse do Leão menor durante toda a batalha. Isso mostra uma visão bem ampla do ambiente.


Então veio a primeira mudança. A luta entre Clear e Skoll acabou (acabou bem amis rápido heim? Nem pareceu) e Fenrir descobriu que predeu seu amigo. Gostei da compaixão de Philip e mais ainda da explicação do porquê de Fenrir não usar armas.


Lutando agora pelo amigo falecido, Fenrir voltou a superar Philip nos ataques, sobrepujando os meteoros. Sujmente, Simba tentou interferir na luta, mas algo interferiu na sua interferência. kkk. Philip se levantou de novo, quando... Fenrir começou a tossir, mostrando falhas na sua saúde.


O embate se repete, mas dessa vez Philip começa a ter vantagem. Mesmo com a leve reviravolta de Fenrir, o cavaleiro de cavalo o supera pelos meteoros.

Aqui vai a minha crítica a esse capítulo. Eu achei um pouco repetitivo essa troca de golpes e me pareceu muito o Seiya pós-doze casas, onde fica atacando até conseguir. Penso que a luta da Clear foi bem mais trabalhada nesse ponto e vencida na estratégia. Mas essa teve muita carga emocional, em contrapartida, o que foi bom.

Em seguida, há a revelação por parte de Philip do poder da Cronothector. Achei bem rápida a reação de Fenrir. Ele poderia ver os efeitos e daí (ao som de Dilema, Shadow is aproaching) ele cair na real. Mas claro que isso é um pequeno detalhe.

Por fim, ambos tiram a armadura e Philip vence novamente. Gostei da pequena apariçaõ do cavaleiro de áries e mais ainda do final com a apriação da esquilo.

Agora a luta dos teus caçulas terminaram, veremos o que acontecerá.

Abração Gustavo e continue assim

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Oi Gustavo td bem? Este cap foi bem interessante

 

Diferente da luta entre onde ela venceu usando estrategia, Philip venceu por pura superação cósmica. O que foi bem legal pq mostrou que os dois são completamente opostos na sua forma de lutar, estou gostando cada vez mais dessa dupla, já que eles se completam!

 

Quanto o combate, acredito que tenha ficado bem simplista , foi uma simples troca de golpes vendo quem era o mias forte, mas isso foi compensado pela grande carga emocional apresentada

 

Vimos que Fenrir agir com muita honra, tanto na sua forma de lutar qto na de agir. O fato dele tirar a chronector assim o soube o que esta causava às pessoas me surpreendeu. Mas uma coisa que me intriga, isso não mostra que o cara é pouco Burro? Quer dizer eles estava servindo a Pallas, deveria saber que o tempo do mundo estava sendo roubado, como poderia pensar que não estava contribuindo para isso? Acho que era algo bem obvio, ok ele poderia estar sendo enganado mas mesmo assim ficou estranho

Mas o que gostei mesmo do Fenrir é que ele se manteve fiel a Hel até o fim, eu me pergunto como ela reagirá quando souber que ele esta morto. Espero que ela apareça mais na historia que seu amado, para mim os eram os Pallasitas com mais potencial

 

Outro coisa que gostaria de destacar nessa luta é que o Pallasita de Cão Asterion ganhou até o respeito do cav de Aries, já que este impediu que o Simba p atacasse injustamente, achei muito legal pq mostrou que o cav de ouro é justo apesar de arrogante

 

Quanto ao Philip achei sua luta bem tipica de sua personalidade(que lembra um pouco a do Seiya vale ressaltar), afinal ele só atacou todas suas forças esperando que seu cosmo tivesse evoluido sufieciente para garantir a vitória e o fato dele conseguir mostra o seu potencial como cavaleiro, além disso suas atitudes tb foram bem honrosas

 

No final vimos o surgimento de uma nova inimiga a Pallasita de esquilo voador. Engraçado que a aparência dela me fez lembrar uma Wave Nikr da minha fic(ela ainda não apareceu, mas qdo aparecer acho que a semelhança vai ficar bem obvio), vamos ver se a atitude é parecida tb

 

Bom Parabéns pelo cap Gustavo e até a prox

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Capítulo 36 lido.

 

Que grande desenvolvimento está tendo Philip, além de estar amadurecendo como pessoa e guerreiro, tanto que demonstrou empatia e preocupação pelo seu adversário como este também mostrou sua honra e dignidade, além de revelar tamanha senso de igualdade e justiça no que tocava ao uso de não armas, algo que em que este capítulo ganhou a minha atenção e admiração e também acrescento minha tamanha distracção de nunca ter notado semelhante coisa (uma vergonha minha).

 

Veio na minha cabeça, uma das cenas mais emblemáticas de CDZ, o confronto entre Shiryu e Seiya lembrou-se ao ser sobre o retirar da Chronotector de Fenrir e a Armadura de Philip.

 

Pobre Fenrir, enganado pelos Palasitos, guerreiro com alma de Cavaleiro.

 

E agora surgiu uma agradável surpresa sobre um novo Palasito, sendo esta uma mulher e um esquilo, que kawai, esperarei com impaciência para saber mais sobre ela.

 

Parabéns por este capítulo e abraços.

Olá Mystic! Bom vê-lo por aqui!

 

Sobre Philip... É, aos poucos ele vai amadurecendo mais e passando a deixar aquela personalidade infantil de lado. É como falei, estou trabalhando a longo prazo com eles, procurando ao máximo não forçar muito a barra com o desenvolvimento dos protagonistas para que não fique artificial.

 

Captou muito bem a ideia, pois pensei o mesmo quando escrevia. /sex

 

Infelizmente Fenrir estava no lugar errado e na hora errada no momento em que tudo aconteceu. Uma pena.

 

Fico feliz que tenha gostado dela logo em sua primeira aparição. haha

 

Obrigado, abraços!

 

Capitulo lido meu amigo. Desculpa a demora por comentar.

 

Vamos ao caipitulo.

 

O ponei deu mais um passo para me agradar. A luta foi bastante interessante, Philip mostrou-se um pouco mais maduro e lutou feito um bom cavaleiro, diria que se continuar assim não vou reclamar muito, só um pouquinho XD

 

Cada vez mais gostava desse palasito. Pena ele ser cego ao ponto de não perceber o erro dele mais cedo, o que fez ele lutar até a morte. Mas ele ele lutou com imensa honra. Para mim valeu. gostei mesmo da maneira como desenvolvesse tudo sobre este personagem.

 

Philip no final superou o seu inimigo, de forma muito boa, mostrando a sua evolução.

 

Mas a parte mais tocante foi quando eles tiram as suas armaduras e lutam assim, foi muito Show. No final vemos um guerreiro que morreu da melhor maneira possível. E no final eis que aparece uma mulher.

 

Parece que o pau vai pegar.

 

Forte abraço amigo

Olá Dégel!

 

Pare de graça homi! Ele lutou bem dessa vez, admita. /sex

 

Sobre o Fenrir, a ideia era fazer vocês simpatizarem e se importarem com o personagem ao ponto de não desejarem sua morte. Ele é como se fosse um protagonista do lado de lá, mas infelizmente morreu de forma prematura.

 

Eu adoro quando os Cavaleiros tiram suas Armaduras. Dá uma sensação de tensão muito forte, pois eles estão arriscando suas vidas para finalizar o combate e manter suas ideologias de pé.

 

Abraço!

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Parabéns pelo capítulo Gustavo,

 

Se antes mostrasse uma bela luta de Clear, agora Philip que teve todo o destaque. Gostei da maneira como fluiu o capítulo, sendo muito bnoa a leitura, mesclando boas descrições e diálogos na hora certa. Outra coisa que se destacou foi a emoção dos dois guerreiros, ambos bem humanos e lutando sempre pensando nos outros. Fenrir realmente é um palasito que me agradou muito.

 

A luta começou novamente com Fenrir dominando, mostrando, novamente a sua superioridade inicial. Enquanto isso, Simba observava tudo. Gostei que não esquecesse do Leão menor durante toda a batalha. Isso mostra uma visão bem ampla do ambiente.

 

 

Então veio a primeira mudança. A luta entre Clear e Skoll acabou (acabou bem amis rápido heim? Nem pareceu) e Fenrir descobriu que predeu seu amigo. Gostei da compaixão de Philip e mais ainda da explicação do porquê de Fenrir não usar armas.

 

 

Lutando agora pelo amigo falecido, Fenrir voltou a superar Philip nos ataques, sobrepujando os meteoros. Sujmente, Simba tentou interferir na luta, mas algo interferiu na sua interferência. kkk. Philip se levantou de novo, quando... Fenrir começou a tossir, mostrando falhas na sua saúde.

Nikos, o agoniado. /sex

 

Gostei de saber que curtiu a batalha, a narrativa e os personagens. A intenção de criar um personagem como o Fenrir é o de justamente fazer vocês gostarem e se importarem com ele. Saber que ele agradou vocês me faz ter a sensação de dever cumprido.

 

Não poderia esquecer do Simba pois ele estava no local. Gosto de não deixar passar nenhum detalhe, procuro sempre descrever tudo que há ao redor, incluindo personagens que foram deixados de lado por conta desta batalha.

 

Esse momento teve uma carga dramática bacana. Gostei de escrevê-lo. Deve ser realmente muito triste perder seu amigo e você não poder fazer nada ajudar.

 

Sobre as tosses... Eu não expliquei no capítulo. Preferi deixar para explicar futuramente, quando a ocasião for oportuna. Mas claro que não deixarei isso de lado, pois envolve a história de dois personagens que, de certa forma, são importantes para a fic como um todo.

 

O embate se repete, mas dessa vez Philip começa a ter vantagem. Mesmo com a leve reviravolta de Fenrir, o cavaleiro de cavalo o supera pelos meteoros.

 

Aqui vai a minha crítica a esse capítulo. Eu achei um pouco repetitivo essa troca de golpes e me pareceu muito o Seiya pós-doze casas, onde fica atacando até conseguir. Penso que a luta da Clear foi bem mais trabalhada nesse ponto e vencida na estratégia. Mas essa teve muita carga emocional, em contrapartida, o que foi bom.

 

Em seguida, há a revelação por parte de Philip do poder da Cronothector. Achei bem rápida a reação de Fenrir. Ele poderia ver os efeitos e daí (ao som de Dilema, Shadow is aproaching) ele cair na real. Mas claro que isso é um pequeno detalhe.

 

Por fim, ambos tiram a armadura e Philip vence novamente. Gostei da pequena apariçaõ do cavaleiro de áries e mais ainda do final com a apriação da esquilo.

 

Agora a luta dos teus caçulas terminaram, veremos o que acontecerá.

 

Abração Gustavo e continue assim

 

Mas pode apostar que foi algo proposital. Como o Fimbul notou, a dupla de protagonistas possuem modos distintos de lutar. Clear é mais observadora, calculista e procura sempre uma melhor estratégia para compensar a ausência de poder bruto que possui, enquanto Philip é o completo oposto. Inclusive isso foi até dito no diário dela, no capítulo 9 se bem me recordo, no qual ela comenta que só conseguiu sua Armadura porque precisou criar uma tática de batalha para superar sua oponente, ao contrário de Philip que já era mais forte que seu rival.

 

Sabe porque não fiz do modo que você disse? Porque ele é uma pessoa boa. E por ser assim, ao descobrir que ele estava fazendo mal as pessoas pelo simples fato de usar uma Chronotector, ele se livrou daquela proteção o mais rápido possível, pois não queria punir ninguém, já que sua intenção era a de proteger sua amada.

 

Abraços Nikos e até a próxima!

 

Oi Gustavo td bem? Este cap foi bem interessante

 

Diferente da luta entre onde ela venceu usando estrategia, Philip venceu por pura superação cósmica. O que foi bem legal pq mostrou que os dois são completamente opostos na sua forma de lutar, estou gostando cada vez mais dessa dupla, já que eles se completam!

 

Quanto o combate, acredito que tenha ficado bem simplista , foi uma simples troca de golpes vendo quem era o mias forte, mas isso foi compensado pela grande carga emocional apresentada

Isso mesmo, Fimbul. Agradeço sua presença e digo que seu pensamento em relação a eles lutarem de formas distintas é totalmente certo! Parabéns pela observação!

 

É, nem sempre será assim, simples. Haverão alternâncias entre combates onde a estratégia se mostrará bem presente, quanto haverá confrontos onde o elevar de Cosmo e a troca de golpes será uma marca característica.

 

Vimos que Fenrir agir com muita honra, tanto na sua forma de lutar qto na de agir. O fato dele tirar a chronector assim o soube o que esta causava às pessoas me surpreendeu. Mas uma coisa que me intriga, isso não mostra que o cara é pouco Burro? Quer dizer eles estava servindo a Pallas, deveria saber que o tempo do mundo estava sendo roubado, como poderia pensar que não estava contribuindo para isso? Acho que era algo bem obvio, ok ele poderia estar sendo enganado mas mesmo assim ficou estranho

Mas o que gostei mesmo do Fenrir é que ele se manteve fiel a Hel até o fim, eu me pergunto como ela reagirá quando souber que ele esta morto. Espero que ela apareça mais na historia que seu amado, para mim os eram os Pallasitas com mais potencial

 

Outro coisa que gostaria de destacar nessa luta é que o Pallasita de Cão Asterion ganhou até o respeito do cav de Aries, já que este impediu que o Simba p atacasse injustamente, achei muito legal pq mostrou que o cav de ouro é justo apesar de arrogante

Bem, como foi dito, ele servia Pallas pelo simples fato de querer proteger sua amada. A habilidade de fazer com que os humanos tenham seus tempos roubados é algo próprio de todas as Chronotectors. Assim que elas encontram um portador, as proteções agem para esse propósito, mesmo que seu usuário não saiba que está fazendo isso. É algo que vou explicar na fic conforme ela prosseguir, afinal ainda estamos na segunda temporada. Talvez esse ponto fique melhor explicado para você no futuro.

 

Sobre a Hel aparecer mais... Pode apostar que sim. Ela é uma personagem que terá um certo destaque do lado de lá, apesar da morte do amado.

 

Apesar de terem suas personalidades meio "duvidosas" em alguns casos, os Cavaleiros ainda assim se mantém fieis às regras de Atena e por isso agem conforme elas. Mas claro que haverão exceções.

 

Quanto ao Philip achei sua luta bem tipica de sua personalidade(que lembra um pouco a do Seiya vale ressaltar), afinal ele só atacou todas suas forças esperando que seu cosmo tivesse evoluido sufieciente para garantir a vitória e o fato dele conseguir mostra o seu potencial como cavaleiro, além disso suas atitudes tb foram bem honrosas

 

No final vimos o surgimento de uma nova inimiga a Pallasita de esquilo voador. Engraçado que a aparência dela me fez lembrar uma Wave Nikr da minha fic(ela ainda não apareceu, mas qdo aparecer acho que a semelhança vai ficar bem obvio), vamos ver se a atitude é parecida tb

 

Bom Parabéns pelo cap Gustavo e até a prox

Fico realmente feliz em ver o quanto você analisou com cuidado o desempenho de Philip e o fato de ter gostado.

 

Veremos. Inicialmente ela me lembra a Xiao Ling de Urso Menor de Saintia Shô (/love), mas quando encontrar a sua Wave Nikr da sua fic eu verei se encontro a semelhança.

 

Abraços e até mais!

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Olá Dégel!

 

Pare de graça homi! Ele lutou bem dessa vez, admita. /sex

 

Sobre o Fenrir, a ideia era fazer vocês simpatizarem e se importarem com o personagem ao ponto de não desejarem sua morte. Ele é como se fosse um protagonista do lado de lá, mas infelizmente morreu de forma prematura.

 

Eu adoro quando os Cavaleiros tiram suas Armaduras. Dá uma sensação de tensão muito forte, pois eles estão arriscando suas vidas para finalizar o combate e manter suas ideologias de pé.

 

Abraço!

 

Amigo ele lutou bem, se continuar assim vai cada vez mais me agradar, mas sabe como é, não posso perder a oportunidade de da uma cornetada no Ponei *-*

 

Só que eu sou chato com ele ^_^

 

Simpatizava com ele, para mim ele era o segundo dos palasitos que eu gosto, só ficando atrás da diva pandora :wub:

 

lol tens que fazer as amazonas tirarem as suas armaduras /sex

 

Abração amigo

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Capítulo 31 lido mano...

 

Temos a luta de Robert e Ijiraq. Muito bem eu gostei da luta. Foi muito física com trocas e trocas de ataques. Depois vemos que o Pallasito levava uma pequena vantagem por conta de sua arma.

 

Porém, o Santo de Bronze, foi bem esperto, como já havia agido antes, ele não teve qualquer pudor de se levar de uma artimanha de honra duvidosa para derrotar seu oponente... Apesar de constantemente atormentado pela sombra (A passagem da aparição dela foi bem interessante... Ah, uma pergunta, para a sombra se tornar viva é necessário o sangue do atingido?) conseguiu alguns instantes, o suficiente para superar o Rena e vencê-lo com sua própria arma. Bem legal.

 

Tal qual a vitória de Raposa, o sucesso de Clear e Philip vou totalmente baseado em estratégia e astúcia (daí o nome do capítulo) onde trabalharam em equipe para eliminar a ameaça dos esqueletos.

 

Depois eles se deparam com o cavaleiro de Áries, Hamal. ele também é um lemuriano. Isso não me incomoda não, mas vamos ver como se dará esse desenvolvimento.

 

Até o próximo

 

Abraços!!!

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Amigo ele lutou bem, se continuar assim vai cada vez mais me agradar, mas sabe como é, não posso perder a oportunidade de da uma cornetada no Ponei *-*

 

Só que eu sou chato com ele ^_^

 

Simpatizava com ele, para mim ele era o segundo dos palasitos que eu gosto, só ficando atrás da diva pandora :wub:

 

lol tens que fazer as amazonas tirarem as suas armaduras /sex

 

Abração amigo

Indiretas fazem bem a saúde as vezes... /evil

 

Eu sei que você é o único. Mas isso vai mudar. No fundo, é amor.

 

Fico feliz que Fenrir tenha agradado tanto. Ele surgiu de uma ideia 'do momento' conforme escrevia o capítulo 26 e acabou se tornando um dos personagens mais carismáticos da fic segundo os leitores.

 

Tarado. /sex

 

Abraço!

 

Capítulo 31 lido mano...

 

Temos a luta de Robert e Ijiraq. Muito bem eu gostei da luta. Foi muito física com trocas e trocas de ataques. Depois vemos que o Pallasito levava uma pequena vantagem por conta de sua arma.

 

Porém, o Santo de Bronze, foi bem esperto, como já havia agido antes, ele não teve qualquer pudor de se levar de uma artimanha de honra duvidosa para derrotar seu oponente... Apesar de constantemente atormentado pela sombra (A passagem da aparição dela foi bem interessante... Ah, uma pergunta, para a sombra se tornar viva é necessário o sangue do atingido?) conseguiu alguns instantes, o suficiente para superar o Rena e vencê-lo com sua própria arma. Bem legal.

 

Tal qual a vitória de Raposa, o sucesso de Clear e Philip vou totalmente baseado em estratégia e astúcia (daí o nome do capítulo) onde trabalharam em equipe para eliminar a ameaça dos esqueletos.

 

Depois eles se deparam com o cavaleiro de Áries, Hamal. ele também é um lemuriano. Isso não me incomoda não, mas vamos ver como se dará esse desenvolvimento.

 

Até o próximo

 

Abraços!!!

Olá Kagaho! Muito bom vê-lo aqui novamente!

 

Isso mesmo, to procurando contrabalancear mais os estilos de luta, sendo alguns mais voltados para o lado físico, outros pro lado cósmico, até pra quebrar a previsibilidade dos confrontos que virão a seguir na fic.

 

Na verdade, o golpe do Ijiraq funciona da seguinte maneira: Assim que seu machado Hunting Shadows toca em qualquer sombra que seja, ela recria e dá vida a mesma. É uma habilidade interessante, mas que não funcionou com a astúcia de Robert, que se mostrou mais esperto que seu adversário.

 

Curioso para saber o que vai achar do Hamal. Ele é bem diferente dos outros muvianos da franquia hehe

 

Abraços!

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  • 1 mês depois...
Saint Seiya – Saga de Pallas

Capítulo 37 – Orgulho


A tempestade de neve que açoita a região da Sibéria aumenta sua intensidade. Flocos de neve viajam pelo ar acrescidos de uma forte corrente de vento que balança as vestimentas das duas únicas pessoas ainda conscientes naquele lugar.


Grossas camadas de gelo se acumulam nas simples moradias que compõem o vilarejo. Dentro das residências, os humanos que nelas viviam estão com o tempo roubado, expressando em seus rostos estáticos uma feição aterrorizada.


- Como assim seu mestre não é um Cavaleiro? – Questiona de forma incrédula o guerreiro responsável por devolver o tempo das pessoas no continente Asiático. A sua feição séria indicava que ele era um rapaz que não tinha um senso de humor muito apurado, caso essa fosse uma brincadeira de mal gosto.


- Eu treino para ser uma Amazona de Atena, mas meu tutor não é igual a vocês – Esclarece a jovem que aparenta ser uma das poucas pessoas ativas naquela área que certamente fora alvo dos Palasitos anteriormente – Não sei se ele gostaria que eu revelasse algo a respeito de sua identidade, pois ele é um homem muito reservado.


Voytek relaxou os seus músculos, respirou fundo e procurou se acalmar diante daquelas informações. Era ilógico pensar que existe alguém capaz de ignorar a situação atual da humanidade por conta das ordens de uma pessoa que nem mesmo era um Cavaleiro.


- Espere um instante – Pediu educadamente o guerreiro sagrado, que virou-se e caminhou em direção ao relógio de Barrows.


A réplica do Big-Ben, instrumento necessário para ajudar os humanos, estava a poucos metros de distância a suas costas. Já havia um pouco de neve cobrindo o artefato, mas ainda podia-se visualizar suas engrenagens em funcionamento.


Natalia retirou o capuz de seu casaco marrom e novamente pegou, em um dos bolsos de sua veste, um espelho no qual voltou a observar sua face refletida no mesmo. Tinha uma obsessão em permanecer esteticamente linda, independente do local ou das circunstâncias que a rodeiam.


Os cabelos loiros da aprendiz estavam amarrados em uma presilha azulada e regularmente ela fazia movimentos com os lábios similares a beijos, admirando a cor rosa do seu batom, que combinava com a cor branca de sua pele, deixando-a ainda mais bela.


- Eu sou Natalia, futura Amazona de Bronze de Cisne e sou fabulosa! – Dizia para si mesmo, demonstrando possuir uma confiança enorme em si mesma. Considerava-se a moça mais linda do universo e sempre procurava manter-se com uma aparência digna de receber tal título.


- Fabulosa? – Questionou uma voz tão fria como as montanhas indestrutíveis da Sibéria. Os olhos verdes da aspirante arregalaram-se em espanto e os pêlos de sua nuca eriçaram de medo. Ao tentar virar-se para trás no intento de descobrir quem havia dito tal coisa, fora brutalmente golpeada com um soco no rosto que acabou custando-lhe um dente.


O som daquele golpe, somado com a queda da jovem garota, chamaram a atenção de Voytek, que instantaneamente sentiu um poderoso Cosmo tomado por uma intenção assassina facilmente perceptível.


Rapidamente a urna de seu traje sagrado se abriu, revelando o ícone da Armadura de Bronze de Urso. Com uma coloração enegrecida, a vestimenta se dividiu em inúmeras partes e cobriu o corpo de seu portador perfeitamente.


- Quem é você?! – Questionou furiosamente para o inimigo que acabara de chegar. Os seus olhos azuis fitaram o corpo caído de Natalia no solo congelado, manchando os pequenos montes de neve com o sangue que saía de seus lábios.


- Não há necessidade de saber o meu nome – Respondeu duramente o rapaz. Possuía cabelos cinzentos curtos, como se houvessem sido descoloridos. Segurava em sua mão direita um belo Arpão com uma ponta extremamente afiada – O que você precisa saber é que vai morrer em instantes.


Sua Chronotector era azulada e possuia diversos pontilhados brancos em sua composição, lembrando vagamente flocos de neve. Em regiões pontuais das joelheiras, ombreiras e peitoral havia uma inscrição que indicava a classe que o guerreiro possuia dentro do exército de Pallas. O elmo tinha formato de um capacete fechado, com duas elevações brancas nas laterais.


- Eu sou Voytek, Cavaleiro de Bronze de Urso! – Apresentou-se formalmente, colocando a mão direita próxima ao peito – Sou natural dessa região, um siberiano nato. Foi você quem roubou o tempo dos habitantes dessa região?!


- E se tiver sido? O que você irá fazer? – O arpão que o Palasito segura segue os mesmos padrões estéticos do resto de seu traje. Totalmente azulado com vários pontos brancos em sua extensão.


- É lógico que irei derrotá-lo! – Afirmou o Cavaleiro, com bastante convicção em suas palavras. Afastou as pernas uma da outra e se colocou em posição de combate, preparando-se para a batalha que estava prestes a ser iniciada.


O combatente da Deusa da Tragédia sorriu com tamanha determinação e recuou uma de suas pernas. Em seguida apontou a mão esquerda para o adversário e com a direita, segurou sua arma como se fosse dispará-la com toda sua força.


- Esta é a Freezing Pulse. Não existe nada nesse mundo que não possa ser perfurado pela sua lâmina – Vangloriou-se o guerreiro, observando com seus olhos alvos como uma nuvem a feição firme do seu oponente.


Voytek fechou lentamente seus olhos e procurou se concentrar ao máximo em seus instintos de batalha para que pudesse sobreviver àquela investida. Em sua retaguarda encontrava-se o objeto que deveria proteger com sua vida. Isso tornava impossível que ele se esquivasse, caso contrário o relógio seria destruído e a sua missão desfecharia em fracasso.


O Palasito atirou seu arpão na direção do Bronzeado, que elevou seu Cosmo no mesmo instante e cruzou os braços a frente do corpo. Precisava conter o avanço daquela arma, mesmo que fosse morto na tentativa.


A colisão aconteceu. Os pés do Cavaleiro começaram a ser arrastados para trás devido a potência do disparo. Os braços da Armadura de Urso começaram a trincar devido a sua resistência não ser tão grande.


Natalia, que até então estava desacordada, abriu seus olhos e visualizou o esforço do siberiano em conter o ataque inimigo. Suas mãos tateavam o próprio rosto até que sentiu o gosto de sangue em seus lábios e notou a ausência de um dos seus dentes.


Uma enorme fúria cresceu no fundo de sua alma. Pressionou os punhos com violência e atirou-se impensadamente no responsável por ferir a integridade de sua beleza incondicional.


- Seu desgraçado!!!! – Exclamou a garota quando saltou na direção do Palasito, que a observou com desdém e não fez nenhum movimento para desviar-se do golpe desferido por ela. Quando a aprendiz estava a poucos centímetros de atingir o rosto do seu algoz, uma parede de gelo foi materializada e se colocou entre ambos, bloqueando a investida.


Enquanto isso, a frágil vestimenta de Bronze de Voytek não conseguiu suportar tamanha pressão e cedeu, estilhaçando-se em inúmeros pedaços negros de metal, mesclando-se aos flocos de neve que caíam na região.


O arpão do Palasito atravessou os dois braços do Cavaleiro e por muito pouco não alcançou seu tórax. O corpo do siberiano fora projetado para trás, chocando-se diretamente contra o relógio e destruindo-o instantaneamente.


- E pensar que o maldito do Rhea me chamou para cumprir uma missão tão simples – Murmurou para si mesmo o servo de Pallas, que em poucos minutos, conseguiu realizar facilmente o que lhe fora ordenado sem se ferir uma única vez.


A parede de gelo que havia conjurado apenas com seu Cosmo foi despedaçada e esse ato jogou o corpo de Natalia contra o chão, deixando-a ainda mais impotente do que já estava se sentindo.


O Bronzeado se ergue do solo congelado com bastante dificuldade. Seus braços estavam imóveis e perfurados profundamente pelo arpão do inimigo. Estava desarmado para um combate justo, pois não podia usar suas mãos, que são seus trunfos dentro de uma batalha.


Velozmente o Palasito apareceu diante do Cavaleiro, movendo-se de uma forma que os olhos azuis do siberiano não puderam acompanhar. Agindo de forma impiedosa e sem nenhum resquício de compaixão, o portador do Freezing Pulse retirou seu equipamento de luta dos braços cruzados do Urso, que rugiu de dor e caiu de joelhos logo em seguida.


- Meu dever está encerrado – Comenta de forma imponente o servo de Pallas, sem esboçar nenhum sentimento em sua frase – Como você foi capaz de resistir a um golpe tão poderoso, devo lhe dizer meu nome: Sou Triton de Guardião do Pólo. Palasito de Segunda Classe, portador do Arpão Freezing Pulse.


- N-Nossa luta... Ainda... Não acabou! – Bradou Voytek, que rapidamente se levantou e segurou o pescoço do seu adversário com suas mãos. Os ferimentos em seus braços eram cobertos por uma fina camada de gelo e, estranhamente, não saía sangue das lesões que lhe foram feitas – Hanging Bear!


- O que pensa que está fazendo? – Indagou desdenhosamente Triton, não acreditando que seria ferido com um golpe tão simples como aquele. Ao redor do seu corpo brotavam anéis circulares de gelo que impediam seus movimentos.


Observando a tudo de uma distância segura, Natalia apoia sua mão no chão e tenta se levantar para ajudar seu conterrâneo a vencer àquele inimigo. Sabia que não tinha poder suficiente para dar suporte ao companheiro, mas ela não podia ficar ali parada apenas observando passivamente o rumo do combate.


- O-O que eu faço? – Gritou a aprendiz, preocupada com o que poderia acontecer no confronto que visualizava. A presilha azulada estava destruída e seus cabelos loiros apresentavam-se como sendo lisos em sua maioria, excetuando-se as pontas, que eram levemente cacheadas.


- Fuja daqui! – Ordenou Urso, preocupado com a jovem. Ainda possuía uma pequena desconfiança com relação à ela, mas a situação na qual se encontrava era mais preocupante do que os assuntos que tem pendentes com a aspirante.


Voytek eleva seu Cosmo e pressiona ainda mais o pescoço do seu inimigo, que mantém o mesmo olhar frígido e sem expressão desde que chegou. Não aparentava estar nem um pouco preocupado com a pressão exercida sobre ele.


Desesperada, Natalia abaixou a cabeça e começou a correr em direção às enormes montanhas de gelo que pareciam tocar o céu dado o seu descomunal tamanho e majestosidade.


- É gratificante ver o esforço que os fracos fazem para sobreviver – Sorriu desdenhosamente Triton, que começou a elevar seu Cosmo. A intensidade de sua aura foi suficiente para desintegrar os anéis de gelo circulares que envolviam seu corpo, deixando seu adversário totalmente impotente a sua frente.


O Bronzeado tentou aplicar ainda mais força em suas mãos para enforcar o Palasito mais rapidamente. No entanto, teve uma sensação de dormência em seus membros e percebeu que eles não respondiam mais aos seus comandos.


- O-O que...? – Ao olhar para seus braços musculosos, notou algo aterrador. Eles estavam totalmente cobertos por uma camada branca que parecia se estender para além dos seus ombros, indo até o tórax e chegando ao pescoço.


- A principal habilidade do Freezing Pulse é a de congelar tudo que toca – Explica Guardião do Pólo enquanto se afasta do oponente e aponta a lâmina de sua arma na direção do coração de Voytek – Além disso, ao ser trespassado pelo arpão, seu corpo é marcado por uma camada de gelo que se expande à medida que você aumentar seu cosmo. Não irá demorar até que a marca cubra todo seu corpo.


- O relógio que eu deveria proteger já foi destruído... – Comenta o Cavaleiro, se esforçando para tentar movimentar as partes do corpo recém congeladas, sem sucesso – Então o que eu posso fazer é derrotá-lo!


- Não me vencerá com um Cosmo desse nível! – Triton recua o braço que segurava seu arpão e em seguida efetua o movimento de ataque empregando toda sua força. O barulho de metal se partindo e o brilho carmesim do sangue do Santo se propagam pelo ar, misturando-se com a forte tempestade de neve siberiana.


Sequencialmente ao ato, seis pilares de gelo ergueram-se do chão, formando uma espécie de prisão. Voytek fora trespassado pela arma do seu adversário, e no entanto, ainda mostrava possuir uma fraca centelha de vida.


Com os braços inutilizados, o Cavaleiro apenas abaixou a cabeça e passou a aguardar a morte iminente. Não havia maneira de escapar do guerreiro inimigo e aos poucos sentia seu corpo inteiro ficar ainda mais entorpecido.


Triton levantou a cabeça e observou ao seu redor. Movia o pescoço de um lado para o outro em busca do responsável por erigir tais monumentos, que pareciam brilhar cada vez mais, denotando sua beleza incomparável.


- Você que está fazendo isto? – Indagou o Palasito, firmando sua mão direita no seu equipamento de batalha. Caso recebesse a afirmativa como resposta, ele não hesitaria em dar o golpe final no coração do homem a sua frente.


O único som audível era o soprar da forte tempestade de neve, que parecia aumentar sua intensidade a cada minuto. Os curtos fios de cabelo cinzentos de Triton balançavam-se com a força da agressiva nevasca.


Alguns segundos se passaram e nenhuma resposta fora obtida. Os sinais vitais de Urso estavam bastante fracos e seu coração aparentava parar a cada instante. Seus órgãos internos congelavam-se por conta da baixa temperatura da afiada lâmina do belo arpão portado pelo Secundário.


Subitamente uma forte rajada congelante formou-se e atingiu Triton em cheio pelas costas, levando-o aos céus. Desorientado, ele se reequilibrou em pleno ar e percebeu que havia soltado a arma que lhe fora entregue pessoalmente pela Deusa Pallas.


- Quem está ai?! – Inquiriu Guardião do Pólo, demonstrando o incômodo de ter sido atacado pela retaguarda.


Ao tocar os pés no solo congelado, percebeu que estes pareciam dormentes. Estava fora da zona de alcance dos pilares alvos edificados recentemente, porém isso não impedia-o de se sentir acuado perante as investidas misteriosas.


Notou então que havia uma densa camada de gelo cobrindo seus pés e subindo até envolver totalmente seus membros inferiores. Seus olhos alvos se espantaram ao perceber que fora capturado de forma tão infantil.


- Apareça, covarde! – Bradou Triton, novamente não obtendo resposta. Seus sensos de batalha lhe indicaram que a temperatura dessa prisão congelante que o envolve é superior a que ele controla para efetuar seus ataques.


- Covarde? – Uma voz surgiu em meio a forte ventania que carregava grandes flocos de neve. Não pertencia a Voytek, que a julgar pela fraca intensidade do seu Cosmo, provavelmente não teria forças sequer para falar – Admito a sua coragem em me insultar, mas acredito que está enganado quando usa esse termo a meu respeito.


Passos puderam ser ouvidos. Caminhando a partir do interior da prisão hexagonal de pilares de gelo, surge um homem de aparência gélida e que mantinha seus olhos fechados, como se não considerasse o servo de Pallas a sua frente uma pessoa digna de ser derrotada por suas mãos.


Trajava uma vestimenta azulada em sua totalidade, contendo também alguns detalhes em coloração branca. Tinha cabelos curtos de cor castanha e em sua cabeça não havia nenhum tipo de proteção. As ombreiras de sua couraça eram levemente arredondadas nas pontas.


- Q-Quem é você?! – Demonstrava temor em sua voz. Triton estava se sentindo como uma presa impotente diante de um predador faminto. Era uma sensação que a muito tempo não havia experimentado em um campo de batalha.


- Meu nome é Illych – Respondeu o homem, que possuia uma aparência de uma pessoa de meia idade. Não tinha feições tão joviais, mas não carregava em seu semblante um rosto muito envelhecido – Sou descendente de um dos sagrados guerreiros que Atena enviou até uma civilização próxima daqui para impedir que Poseidon retorne a vida.


- Poseidon...? – O Palasito não compreendia o motivo pelo qual o Imperador dos Sete Mares havia sido mencionado – O que está querendo dizer com isso?


- Eu sou um Guerreiro Azul! – Ao dizer o nome de sua classe, redemoinhos congelantes brotaram ao redor do seu corpo, como se toda e qualquer manifestação de ar frio fosse oriunda de seu poder – Minha missão é apenas a de garantir que Poseidon não rompa o lacre de Atena e volte a vida. Não tenho nada a ver com esta guerra contra Pallas.


- Então por que está me atacando se não deseja se envolver nesta batalha? – O Secundário explodiu seu Cosmo na sequência da frase e destruiu a camada de gelo que o envolvia, voltando a ter controle dos movimentos de seu corpo.


- A garota da qual você quebrou um dente – Diz Illych, concentrando uma massa esférica de gelo em cada uma das mãos. Logo depois ele abre seus olhos azulados como safiras e brada furiosamente – Ela é minha discípula!


Disparou os golpes na direção de Triton, que girou seu corpo para os lados e esquivou-se das investidas. Enquanto os dois batalhavam, Natalia adentra na prisão de seis pilares e se aproxima do corpo de Voytek, que estava desacordado.


- Ei, reaja! Ei! – Tentou chamar a jovem menina, preocupada com seu conterrâneo. A pele do Cavaleiro estava bastante pálida e isso denotava que a temperatura de seu corpo estava caindo drasticamente, podendo levá-lo à morte por hipotermia a qualquer momento.


Explosões sequenciais de energia levantam uma grande quantidade de neve para os céus. Illych continuava a lançar esferas de Cosmo na direção do oponente, que mesmo sem sua arma, conseguia desviar-se e bloquear os ataques com certa facilidade.


Triton firmou os pés no chão e avançou correndo até seu inimigo. Frequentemente pendia seu corpo para os lados para continuar a se esquivar das ofensivas desferidas por aquele guerreiro misterioso recém chegado.


Concentrou energia em seu punho e desferiu-lhe um soco, no entanto o Guerreiro Azul conteve-o com uma de suas mãos e contra atacou em seguida, aplicando um potente gancho que projetou o corpo do Palasito para cima. Em seguida, Illych segurou uma das pernas do seu adversário e lançou o corpo dele para longe.


Triton foi arremessado a uma longa distância e seu corpo criava uma trilha no solo congelado conforme passava por ele. Teve sua trajetória detida ao se chocar contra a base de uma simples moradia siberiana, destruindo-a com o impacto.


Sua Chronotector permaneceu intacta, mas ele sabia que a sua proteção não resistiria por muito tempo. O mestre de Natalia possuia um Cosmo bastante poderoso, podendo equiparar-se com os dos mais experientes Cavaleiros de Prata do Santuário.


Estranhamente Guardião do Pólo se levantou, fechou os olhos e se concentrou em alguma coisa. Próximo dali, Natalia tentava retirar o arpão do coração do seu amigo quando se surpreendeu ao notar que este estava revestido por um poderoso Cosmo.


- Como está quente! – Espantou-se a aspirante a Amazona, soltando imediatamente a arma. Em seguida ela saiu do tórax do Cavaleiro de Urso controlada pelo poder telepático do seu portador e voou até seu dono.


Ao segurar novamente o equipamento de combate, uma poderosa energia Cósmica emanou de seu corpo. Triton parecia completamente revigorado, como se estivesse finalmente pronto para a batalha que iria travar novamente.


- Se você é um descendente de um guerreiro de Atena, por qual motivo não fez nada para impedir o ataque dos Palasitos a esta cidade? – Questionou de forma sincera o servo de Pallas. Não tinha conhecimento dos Guerreiros Azuis, então estava curioso para descobrir mais a respeito.


- Já disse que minha única missão é a de impedir que o lacre que aprisiona Poseidon se rompa – Respondeu diretamente Illych, carregando em sua voz um misto de fúria com um sentimento de vingança nítido em seu olhar agressivo.


- Então quer dizer que saiu de sua posição de neutralidade apenas porque sua discípula insignificante perdeu um dente? – Ironizou o Secundário, o que contrastava com sua voz firme e austera – Os Cavaleiros de Atena são mesmo criaturas fascinantes, no fim, acabam lutando apenas para satisfazer suas próprias vontades, não se importando com a paz na Terra.


- Não tenho motivos para me envolver neste conflito pois não sou um Cavaleiro de Atena – Rebate o tutor de Natalia – Sou um Guerreiro Azul com muito orgulho e se caso as tropas de Pallas machuquem a única pessoa com a qual me importo, eu juro que irei matar cada um de vocês sem exceção!


O Cosmo de Illych explodiu violentamente e os pilares de gelo que havia erguido anteriormente começaram a se soltar do solo, flutuando no céu e ficando em posição horizontal, como se apontasse suas afiadas pontas em uma única direção.


- Vejamos o que pode fazer... – Triton arqueou uma de suas sombrancelhas e se colocou em posição defensiva. Pensava consigo mesmo em uma forma de se desviar daqueles golpes sequenciais. Sabia que não poderia gastar energia desnecessariamente, pois seu inimigo atual, ao contrário de Voytek, é dono de um poder de alto nível.


Illych apontou a mão para frente e, a partir do seu comando, as estacas de gelo avançaram na direção do Palasito. Sorrindo confiantemente, Guardião do Pólo desviou-se dos dois primeiros golpes saltando para cima.


Os outros quatro pilares seguiram em seu intento e foram todos repelidos pelo poder perfurador do seu arpão. Ainda em pleno ar, Triton direcionou a palma de sua mão esquerda para o adversário e disparou uma rajada de energia até ele.


O Guerreiro Azul deslizou para trás e desviou-se do golpe, que atingiu o chão. Arrastando os pés sobre o solo, ele chegou próximo de onde estava sua aluna e Voytek, ainda desacordado e com o pulso bastante fraco.


- Natalia, leve-o até meus aposentos – Ordenou ele, sem tirar os olhos do inimigo – Eu vou cuidar dessa luta. Rápido!


Ao perceber que a aspirante se preparava para fugir, Triton concentrou Cosmo nos pés e se moveu velozmente até o trio. Segurava ameaçadoramente sua arma, no intento de perfurar alguém com ela.


- Mas mestre... – Tentou retrucar a garota, mas finalmente entendeu sua missão naquele lugar e passou a cumprir o que lhe fora ordenado. Apoiou o musculoso corpo de Voytek no seu e pôs-se a caminhar lentamente até o local indicado.


Illych preparou-se para se defender da investida do Palasito, no entanto, notou que ele avançava até sua aluna, que por estar de costas, não teria como se defender do ataque. Pressionando os punhos com força, ele toma rapidamente uma decisão e corre até Natalia.


- Cuidado! – Gritou o Guerreiro Azul quando fora atingido em cheio no abdômen pelo arpão de Triton. A aprendiz vira-se para trás e observa o corpo do seu mestre formando uma barreira para protegê-la de um golpe que lhe seria fatal.


Um pouco de sangue brota dos lábios de Illych, que suspira de cansaço em seguida. O servo de Pallas sorri, estando seguro da sua vitória e enterra mais ainda sua arma no corpo do adversário.


- Parece que eu venci novamente! – Vangloriou-se o Secundário, focando seu olhar frígido na menina loira – A próxima será você.


Natalia entrega-se ao desespero e leva as mãos aos lábios, estando completamente chocada com os acontecimentos recentes. Nem mesmo seu tutor, que ela considerava como uma das pessoas mais poderosas do universo, pode fazer frente ao guerreiro da Deusa da Tragédia.


O corpo de Voytek cai no solo, totalmente inerte. As beiras da morte, com a Armadura seriamente danificada e com os batimentos cardíacos irregulares. Se permanecesse mais quinze minutos sob tais condições climáticas, certamente não resistiria e morreria no local.


- Quem será a próxima? – Perguntou retoricamente uma voz conhecida. Illych ainda permanecia consciente e segurou a arma do seu inimigo com as mãos trêmulas de dor – Seu oponente sou eu...


- Não adianta resistir, seu corpo está sendo congelado de dentro para fora por causa da minha Freezing Pulse – Explica Triton – Em breve no local perfurado nascerá uma marca branca que crescerá por todo o seu corpo a medida que elevar seu Cosmo. Suas chances de vitória são completamente nulas!


- Não pense que a luta acabou ainda... – O Guerreiro Azul intensifica sua aura cósmica, apesar das condições adversas e canaliza o poder do seu ar frio em suas mãos, numa tentativa desesperada de congelar a arma do seu oponente.


Entendendo a nova proposta de combate de Illych, o Secundário tenta retirar seu arpão do corpo do inimigo quando percebe que não está conseguindo realizar seu intento.


Ao invés do equipamento de batalha ser extraído do local onde está fincado, parece que ele está sendo sugado ainda mais para seu interior. Incrédulo, Triton balança a cabeça negativamente e observa o quanto tal esforço é inútil.


- Com esse ato você está apenas adiantando sua morte! Observe o local do seu ferimento e veja o quanto já deve est-


- Contemple isso, Natalia... – Pede o protetor do lacre de Atena que mantém Poseidon selado. Seu rosto apresenta um semblante orgulhoso por estar finalmente demonstrando sua técnica para que sua aluna a visualize em um combate – A mais baixa temperatura do universo...


Guardião do Pólo arregalou os olhos em espanto. Mas já era tarde demais.


- ... Blue Impulse! – Um grito seguido de um jorro de sangue e seu ataque foi desferido. Na mão esquerda, Illych estava concentrando uma massa de ar congelante em formato de átomo e a chocou em cheio contra o abdômen do seu inimigo, provocando uma grandiosa explosão a curta distância.


Os corpos de Natalia e Voytek foram lançados para longe por conta da intensidade do impacto daquele choque. Ambos rolaram pelo chão até que finalmente os movimentos desordenados cessaram. A aprendiz conseguiu levantar o olhar a tempo de ver o corpo do seu tutor caindo para trás sem forças no solo coberto por neve, ainda empalado pelo arpão do Palasito.


Do outro lado, podia-se ver Triton com a mão na região do estômago. Sua Chronotector havia sido danificada no peitoral e na proteção do abdômen, apresentando diversas rachaduras que somente um reparador poderia restaurar.


Estampando no rosto um semblante furioso, o servo de Pallas caminhou até o corpo do seu adversário e segurou sua arma. Estava seguro de sua vitória e não sentia mais necessidade de lutar, pois seus dois inimigos estavam supostamente mortos.


Surpreendentemente os olhos alvos do Secundário se arregalaram em descrença. Trincou os dentes esboçando uma sensação visível de raiva e seu semblante indicava uma completa surpresa com o que aconteceu.


Aquela mistura de sentimentos tinha um motivo: Seu arpão havia sido totalmente congelado.


- Como isso... – Não conseguia sequer formular uma frase tamanha era sua incredulidade com o fato. Sua mente trabalhava em diversas possibilidades de fazer seu inimigo sofrer por ter danificado seu equipamento.


- Não importa o que aconteça... - Murmurou o Guerreiro Azul, utilizando o pouco de energia que lhe resta para continuar falando - Eu utilizei a essência do poder congelante neste arpão... O Zero Absoluto! A temperatura que a tudo congela. Será impossível fazê-lo funcionar normalmente.


Uma das leis que existem no exército de Pallas é a de que nós, os Palasitos, não devemos combater sem as nossas armas. Elas são como o nosso orgulho de guerreiro. Qualquer um que ouse lutar sem estar levando um armamento abençoado pela própria Deusa Pallas, não merece estar em nossas tropas!


Ao ouvir a frase de Illych, Triton lembrou-se das palavras de seu superior quando ingressou na confraria de Pallas. Desde seu primeiro dia como guerreiro, sempre prezou pelo bem estar do seu arpão e era inviável pensar que um dia ele pudesse ser danificado.


Tanto o Freezing Pulse quanto sua Chronotector de Guardião do Pólo lhe foram entregues pela própria Deusa da Tragédia, que havia visto seu belo desempenho durante os treinos e resolveu prestigiá-lo pessoalmente, promovendo-o para seu seleto grupo de guerreiros especializados em coordenar o funcionamento de PallasBelda.


Vangloriando-se por ter sido abençoado e agraciado por uma divindade em pessoa, ele jurou a si mesmo que jamais permitiria que sua vestimenta sagrada ou que sua arma fosse avariada, nem que sua vida lhe fosse custada.


E agora, na Sibéria, em meio a uma violenta nevasca capaz de congelar até mesmo ossos humanos, estava Triton. A sua frente, seu belo arpão pontilhado em branco com uma coloração azulada estava totalmente coberto por uma fina, porém resistente camada de gelo criada por Illych, um homem que conseguiu provar seu valor dentro do campo de batalha.


O Guerreiro Azul então acaba sucumbindo aos ferimentos e desmaia. Ainda chocado com a revelação de que sua bela arma fora completamente inutilizada por um poder congelante além da sua compreensão, Guardião do Pólo avançou até seu adversário com os olhos brilhando de ódio.


- Desgraçado! – Bradou o Palasito de Segunda Classe antes de puxar seu arpão e teletransportar-se de volta para seu quartel general, onde pretende repensar sobre seus próximos atos a partir de hoje. Carregava em suas costas o fato de ter cumprido sua missão de destruir o artefato de Barrows. No entanto, um peso ainda maior em seu coração tornava impossível qualquer manifestação de felicidade diante do cumprimento de seu dever.


E esse peso atende pelo nome de: Orgulho ferido.


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O Portal do Tempo é uma estrutura realmente colossal que impede qualquer pessoa sem autorização ou um intruso de adentrar no ponto mais importante de PallasBelda.


Consiste em ser formado por uma enorme muralha que rodeia por completo os três palácios centrais da cidade, onde somente os guerreiros de grande importância podem adentrar sem receberem nenhuma espécie de punição.


Um dos templos é conhecido como o Castelo de Pallas. É o local onde a divindade tem seus aposentos recobertos por bastante luxúria e conforto, digno de ser considerado como um espaço reservado para uma Deusa tão bela.


O outro estabelecimento é chamado por todos como o Templo de Reparação. É onde Pandora, a Palasita Secundária de Cérbero, utiliza suas ferramentas para restaurar as Chronotectors avariadas. Dentro deste recinto também se localiza trajes que não estão sendo utilizados no momento, assim como armamentos novos criados por ela no intuito de fortalecer a linha de frente do exército.


O último deles é conhecido como o Templo Real. É um espaço no qual apenas os quatro grandes Palasitos Primários podem adentrar. Justamente neste recinto são realizadas as reuniões nas quais o quarteto define os rumos da guerra, os próximos passos do exército, entre outras questões políticas e bélicas, tanto da cidade quanto do exército em si.


Dentro desse espaço sagrado, há uma enorme mesa em formato retangular com dois tronos de cada lado onde os Reis Palasitos costumam sentar-se para debaterem a respeito do assunto escolhido por algum deles.


- Me pergunto porque Titan solicitou nossa presença neste local – Toma a palavra Aegaeon. Estava recostado em seu assento negro, com estofado e braços azulados, assim como o padrão de suas ombreiras angulares nas pontas. Segurava uma taça de vinho e ocasionalmente dava um gole em sua bebida.


- Ultimamente percebo que ele está preocupado com alguma coisa... – Gallia, a única moça dentre os Primários, também estava presente. Suas ombreiras eram curvadas para baixo, com detalhes em amarelo – Acho que é culpa daquela garota. Cuidar de uma criança tão mimada deve ser cansativo...


- Titan sempre foi o mais calado do nosso grupo – Rebate Aegaeon, bebendo mais um pouco – Certamente ele deve estar querendo relatar algo a respeito da missão de Rhea e dos demais Palasitos, como se nós não estivéssemos cientes disso.


- A guerra não vai avançar enquanto continuarmos com ataques isolados ao redor do mundo – Pela primeira vez se expressa o Palasito Hyperion. Apresentando uma feição séria e implacável, portava ombreiras similares às de sua companheira Gallia, com predominâncias vermelhas. Aparenta ser o mais violento dos Reis – Devemos reunir todos os Cavaleiros em um único ponto e preparar um ataque massivo para destruí-los de uma só vez.


- Sempre tão impaciente, Hyperion... – Diz Gallia, que em seguida se serve do vinho que estava no centro da mesa e o bebe bem devagar, como se apreciasse cada gota daquela bebida luxuosa – Os humanos são criaturas efêmeras. Não há necessidade de apressar o inevitável.


- Eu já tive o prazer de confrontá-los pessoalmente uma vez – Aegaeon fecha os olhos azuis e se recorda de quando enfrentou Kyoma de Aquário numa floresta europeia que levava a PallasBelda. Em seguida suas lembranças o transportam para quando conseguiu derrotá-lo juntamente de dois Cavaleiros de Bronze com sua poderosa Espada – Reconheço a tenacidade dos humanos, eles são criaturas formidáveis. Pretendo analisá-los com mais afinco.


Um pequeno silêncio formou-se no recinto. Todos os três passaram a beber sem continuarem o debate. Aguardavam a chegada de Titan, que havia solicitado a presença deles no Templo Real pois queria lhes dar um comunicado importante.


Passado alguns minutos, subitamente o enorme portão duplo que dava a entrada para o recinto se abriu e revelou o comandante oficial das tropas de Pallas. Assim como seus companheiros, trajava seu manto negro característico e portava suas ombreiras sutilmente arrebitadas nas pontas de cor negra, com detalhes em verde.


Instantaneamente, Hyperion se ergueu de seu trono com detalhes em vermelho e fulminou o recém chegado com seus penetrantes olhos cor de púrpura. Era visível a antipatia e a rivalidade que existia entre ambos os Reis Palasitos.


- Porque nos trouxe aqui Titan?! – Indagou com um tom de voz ameaçador.


- Tenho algo para dizer a todos vocês – Disse com cautela o responsável pela segurança da Deusa da Tragédia. Todos os Primários o fitaram e ficaram aflitos para saber do que se tratava. O ar parecia mais pesado para Titan, mas ele precisava falar, caso contrário, o plano de manter a identidade do Deus que estava selado no fim das escadarias do Castelo em sigilo poderia vir a se tornar algo de conhecimento de todos – Europa sabe de tudo!


GLOSSÁRIO


Freezing Pulse - Pulso Congelante.

Hanging Bear - Abraço do Urso.

Blue Impulse - Impulso Azul.

Editado por Gustavo Fernandes
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Capitulo 37 lido.

 

Apesar de ter demorado muito tempo a ser postado, veio bem longo com uma descrição soberba de interna e externa. Então a luta do Palasito Triton, teve um início, desenvolvimento e fim num só.

 

Vou por partes:

Natalia, parecia sofrer de um complexo narcisismo e isso comprovou ao descobrir quando ela perdeu seu dente e ainda não era um guerreira consagrada, mas uma aspirante, quem diria.

 

Por um lado, Voytek teve uma luta bem difícil e mortal contra um Pallasito Secundário, apesar dos seus esforços foram em vão contra um adversário armado, ouso dizer que foi um combate muito injusto e desigual, porém o que se podia esperar de um seguidor de Pallas.

 

Eis a grande surpresa de todo o capítulo, um Guerreiro Azul, é sempre tão pouco divulgado nas fics e muitas das vezes são apenas mencionados ou referenciados pela obra canónica, fez lembrar-me da fic de Hyuuga sobre as suas atitudes neutras e gélidas em que seu dever era proteger o lacre de Poseidon, no entanto, quebrou e diferenciar porque ele se importava com a sua discípula, mostrou forte sem uma armadura estando ao nível de um Prateado poderoso e outra coisa foi a esquecida técnica que Alexei usava, a Blue Impulse e também a ideia de utilizar o Zero Absoluto.

 

Sobre o Triton, a sua constelação extinta foi bem escolhida tal como a sua arma e a personalidade foi bem condizente ao nome dele, para alguém como ele saiu de uma vitória amarga e um orgulho ferido que foi bem explicado e apresentado.

 

Quanto à última parte, deixou um gosto na boca ao parecer que a sobremesa ainda não tinha acabado.

 

Meus parabéns e abraços.

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Capitulo 37 lido.

 

Apesar de ter demorado muito tempo a ser postado, veio bem longo com uma descrição soberba de interna e externa. Então a luta do Palasito Triton, teve um início, desenvolvimento e fim num só.

Exatamente. Não posso me alongar muito neste arco dos relógios, pois a temporada já está acabando.

 

Natalia, parecia sofrer de um complexo narcisismo e isso comprovou ao descobrir quando ela perdeu seu dente e ainda não era um guerreira consagrada, mas uma aspirante, quem diria.

 

Por um lado, Voytek teve uma luta bem difícil e mortal contra um Pallasito Secundário, apesar dos seus esforços foram em vão contra um adversário armado, ouso dizer que foi um combate muito injusto e desigual, porém o que se podia esperar de um seguidor de Pallas.

Isso. Natalia é ainda aspirante a Armadura de Bronze de Cisne. E possui um grande complexo narcisista. Ela se considera a pessoa mais linda de todo o universo. E o fato de ter perdido um dente a deixou em completo estado de fúria, pois isso acabaria destruindo o perfeito equilíbrio de sua aparência.

 

Só o fato dos Palasitos usarem armas e os Cavaleiros não já é algo injusto. Principalmente quando é um Secundário, cujo próprio poder já é bastante grande. Voytek não teve a menor chance diante desse inimigo e falhou em sua missão.

 

Eis a grande surpresa de todo o capítulo, um Guerreiro Azul, é sempre tão pouco divulgado nas fics e muitas das vezes são apenas mencionados ou referenciados pela obra canónica, fez lembrar-me da fic de Hyuuga sobre as suas atitudes neutras e gélidas em que seu dever era proteger o lacre de Poseidon, no entanto, quebrou e diferenciar porque ele se importava com a sua discípula, mostrou forte sem uma armadura estando ao nível de um Prateado poderoso e outra coisa foi a esquecida técnica que Alexei usava, a Blue Impulse e também a ideia de utilizar o Zero Absoluto.

Pois é. Illych é um Guerreiro Azul e ele não deseja se envolver nos conflitos que Atena trava, procurando manter-se ao máximo em sua posição de neutralidade. Ele leva muito a sério seu dever e apenas se preocupa com sua discípula, não medindo esforços para lutar caso esta seja machucada em combate.

 

Sobre o Triton, a sua constelação extinta foi bem escolhida tal como a sua arma e a personalidade foi bem condizente ao nome dele, para alguém como ele saiu de uma vitória amarga e um orgulho ferido que foi bem explicado e apresentado.

 

Quanto à última parte, deixou um gosto na boca ao parecer que a sobremesa ainda não tinha acabado.

 

Meus parabéns e abraços.

Triton é um rapaz sério, frio e objetivo. Não é um cara que fala muito. E tem um grande capricho por sua Chronotector e pela sua arma.

 

Próximo capítulo trará a resolução desta reunião entre os Reis envolvendo Europa.

 

Obrigado e abraços!

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Estamos de volta. Como te disse, havia escrito o comentário todo do cap. 34 e o Chrome travou, então vou tentar refazê-lo.

 

Cap. 34

 

Inicialmente, gostaria de destacar uma coisa: por mais que a narrativa da fic tenha se expandido muito em termos de qualidade e de vertentes, é nítido que a 'área' em que você se sente mais a vontade é retratando momentos de ação. O cuidado com que descreve movimentos, alternâncias, golpes, reações e tudo mais mostra o quanto você se diverte nestes trechos. Isso faz com que eu acabe gostando bastante destes momentos (só não faça batalhas de 4 capítulos, pls /evil ).

 

Bem vamos aos eventos em si. Curti as duas batalhas simultâneas. Nenhum dos cavaleiros conseguia fazer frente a seus oponentes, embora Phillip tivesse momentos de um certo equilíbrio com Fenrir. No fim das contas, Skoll ter levado Clear para outra localidade (não sei com que objetivo ainda) foi a melhor coisa que poderia acontecer para o casal de amigos (de AMIGOS /arma /lua ). Isso porque um se desconcentrava vendo o outro apanhar, e não conseguindo se focar no adversário.

 

Após ver a determinação de Phillip em relação à amiga, Fenrir se identificou e decidiu relatar seu passado. Gostei bastante deste trecho e de como justificou a entrada dele e de Hel ao exército de Pallas. Eles possuíam um cosmo suficiente para que não fossem transformados em pedra. Teriam talvez potencial para serem cavaleiros, dadas outras circunstâncias? Hum.. Bem, flashback contado, a luta ganhou muito mais significado para mim. Me peguei inevitavelmente torcendo por Fenrir, embora saiba que o "momento explosão de cosmo" deve chegar em breve, dando a vitória a Phillip. Espero que o Pallasite ao menos sobreviva.

 

E Simba, o marombeiro, retorna. Finalmente pudemos ter noção do quanto se aprimorou. Porém rapidamente Fenrir reverteria o quadro a seu favor, se não fosse.... [toca musiquinha da vitória] Phillip entrar triunfalmente bloqueando com facilidade aquela técnica. Bem, aguardemos o que está por vir.

 

Cap. 35

 

Bem, não tivemos a continuação direta de Phillip vs Fenrir. Tudo bem, eu estava mesmo curioso para ver o lado de Clear vs Skoll.

 

A batalha foi bem intensa e repleta de alternâncias. Skoll continuou o espancamento ininterrupto, até chegar o ponto aonde Clear conseguiu aplicar seu Delphinus Bomb. Algo me dizia que esta técnica teria efeitos posteriores. Clear a partir deste momento conseguiu desviar dos ataques e evitas as réplicas do Pallasite, e isso teve uma explicação baseada em seu golpe. Gostei disso.

 

Skoll teve dois grandes momentos em que poderia ter finalizado sua adversária mas dormiu no ponto (como vilões normalmente fazem). Um quando tinha seu pé no peito da garota, mas preferiu saborear o momento do que ser rápido e acabar com tudo, dando tempo de que ela disparasse sua técnica. Posteriormente quando a tinha em suas mãos, mas ficou furioso com as palavras que ouviu e a jogou no chão. Mais uma vez poderia ter liquidado tudo ali. Assim, permitiu que ela se reerguesse e aplicasse seu Heaven's Maelström. Fiquei me perguntando em que estado ficou o corpo do cara depois disso...

 

Gostei bastante da batalha. O resultado foi convincente, e mesmo as vaciladas do Skoll podem ser explicadas por seu temperamento irracional. Fosse um guerreiro mais 'pensante', teria finalizado tudo quando pôde.

 

E vamos à Sibéria, retornando aos eventos dos relógios de Barrows. Voytec, um cavaleiro de bronze nativo do local, será o protagonista. De cara encontra Natalia, a quem não conhecia apesar de ser de lá, que teve uma atitude para lá de bizarra: se maquiar no meio da conversa. Seu mestre aparentemente não é um cavaleiro, mas ela treina para ser uma amazona... /pensa Curioso. Espero boas coisas deste trecho. Simpatizei com o cavaleiro, e seu contexto se difere bem das outras duas "batalhas dos relógios" que tivemos anteriormente.

 

Capítulo Especial

 

De cara, temos uma interação de Clear e Phillip aparentemente com Barrows no momento em que localizou um pedaço da Chronotector de Diona. Mas se tiver mesmo sido ele, e não outro homem que estivesse sob seu comando, eles teriam ao menos um sentimento de "já vi este homem em algum lugar" quando se reencontram posteriormente na trama.

 

Bem, que trecho inesperado veio a seguir. Durante a leitura dos últimos capítulos eu já vinha sentindo falta da Mary, e embora em um momento no passado, tivemos aqui sua reaparição. Foi tudo bem 'na lata', bem objetivo, mas achei bacana. Clear revela a seu amigo o segredo de sua mãe adotiva, que em seguida entra no recinto e já fica sabendo o que houve. Em poucas frases, a canceriana é convencida a quebrar as regras que tanto havia zelado até ali, o que me pareceu meio súbito, mas compreensível. Levando em conta que ela realmente ame Kait, que é um sentimento que por si só já nos deixa meio instintivos e adormece a razão, talvez faltasse só aquele empurrão dado por Clear para que decidisse revelar seus sentimentos.

 

Olha... Foi triste ver o que aconteceu. Até porque escorpianos são bem impulsivos e passionais, e achei aquela postura frígida e certinha dele meio atípica do signo. Ainda assim, fico na esperança de que ele tenha adotado tal postura por outros motivos que não o que disse à amazona. Talvez por ter receio do que poderia acontecer a ela por infringir as regras, ou por receio do que poderia acontecer a ambos caso mantivessem um relacionamento às escuras. Ou quem sabe o cavaleiro tenha receio de ter no amor uma fraqueza que atrapalhe seu foco total na guerra. Torcerei por qualquer uma destas alternativas, mas principalmente para que este quadro se inverta futuramente. Não curti o fora. -_-

 

E... Momento DUALIDADE de Mary ao final do capítulo? O que simboliza aquilo? Uma personalidade rancorosa que cresce dentro dela? Ansioso por mais revelações sobre isso, e também por mais aparições do finalmente revelado cavaleiro de Escorpião. :kosumo:

Editado por bizzyderyck
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Capitulo lido. Desculpa a demora, li ele uma vez na emoção de ter saido e agora voltei e vim aqui, para saborear a obra.

 

Ja estava quase me chateando contigo, porque a tua obra é especial para mim, (desculpa aos outros colegas, mas a saga de palas me fez voltar a escrever) Se um dia parares com ela vou ai ao Brasil e acabo contigo XD

 

Foi um capitulo bem extenso, um pouco cansativo, acho que daria para dividir em duas partes, mas adorei dele ser assim, pk o tempo de demora que teve entre o anterior foi demasiado grande e mereciamos um capitulo de tal proporção.

 

Um capitulo dedicado aos senhores do gelo. Interessante. Ao inicio não gostei muito da candidata, me pareceu muito mimada e como assim não usa mascara? No santuario isso não tem vez menina...

 

No inicio pensava que o mestre dela era o palasito. Seria fantastico ahahahahahha (imaginação fértil a minha XD

 

Mas na hora que ela foi golpeada e perdeu um dente eu ri e disse bem alto "benfeito" (nessa parte eu intendi que foi o bronzeado que tinha atacado ela) Achei o cavaleiro de urso bem esforçado, mas ele não consegui-o terminar a sua missão, pelo contrario, simplismente sucumbio que até deu pena. Foi quando entremamos na segunda parte da historia, um guerreiro azul apareceu e meteu porrada, lutou de igual para igual contra um adiversario mais forte que se não estivesse armado teria morrido.

 

ele possuía um grande domínio pelo zero absoluto. Controlar tal poder sem congelar tudo em volta e notalvel. Me fez lembrar a amazona de Cisne da minha fic, onde ela congelava apenas algumas partes do corpo dos imortais XD

 

Quero só ver o que os 4 vão fazer com o Europa,

 

Abraço

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Estamos de volta. Como te disse, havia escrito o comentário todo do cap. 34 e o Chrome travou, então vou tentar refazê-lo.

 

Cap. 34

 

Inicialmente, gostaria de destacar uma coisa: por mais que a narrativa da fic tenha se expandido muito em termos de qualidade e de vertentes, é nítido que a 'área' em que você se sente mais a vontade é retratando momentos de ação. O cuidado com que descreve movimentos, alternâncias, golpes, reações e tudo mais mostra o quanto você se diverte nestes trechos. Isso faz com que eu acabe gostando bastante destes momentos (só não faça batalhas de 4 capítulos, pls /evil ).

 

Bem vamos aos eventos em si. Curti as duas batalhas simultâneas. Nenhum dos cavaleiros conseguia fazer frente a seus oponentes, embora Phillip tivesse momentos de um certo equilíbrio com Fenrir. No fim das contas, Skoll ter levado Clear para outra localidade (não sei com que objetivo ainda) foi a melhor coisa que poderia acontecer para o casal de amigos (de AMIGOS /arma /lua ). Isso porque um se desconcentrava vendo o outro apanhar, e não conseguindo se focar no adversário.

 

Após ver a determinação de Phillip em relação à amiga, Fenrir se identificou e decidiu relatar seu passado. Gostei bastante deste trecho e de como justificou a entrada dele e de Hel ao exército de Pallas. Eles possuíam um cosmo suficiente para que não fossem transformados em pedra. Teriam talvez potencial para serem cavaleiros, dadas outras circunstâncias? Hum.. Bem, flashback contado, a luta ganhou muito mais significado para mim. Me peguei inevitavelmente torcendo por Fenrir, embora saiba que o "momento explosão de cosmo" deve chegar em breve, dando a vitória a Phillip. Espero que o Pallasite ao menos sobreviva.

 

E Simba, o marombeiro, retorna. Finalmente pudemos ter noção do quanto se aprimorou. Porém rapidamente Fenrir reverteria o quadro a seu favor, se não fosse.... [toca musiquinha da vitória] Phillip entrar triunfalmente bloqueando com facilidade aquela técnica. Bem, aguardemos o que está por vir.

Olá Renato! Bom vê-lo aqui novamente. ^^

 

Realmente eu me sinto mais a vontade com descrições de combates, principalmente os físicos. Os momentos mais calmos ainda carecem de um pouco mais de "costume" para que eu possa manter uma regularidade na qualidade. Mas, como a próxima temporada não deve ter quase nenhuma luta, talvez eu consiga adquirir um bom rendimento nesse quesito.

 

Exatamente. O grau de consideração que eles possuem um com o outro é tamanha. E justamente por isso eles não conseguiam focar em seus respectivos adversários. Skoll ter levado Clear para longe acabou sendo o passo para a vitória dos protagonistas. Curiosamente hehe

 

Fenrir é, sem modéstia alguma, um dos meus melhores Palasitos. Gosto bastante dele! E sim, talvez sob outras circunstâncias, ele não teria se tornado um Palasito, afinal ele só seguiu esse rumo para proteger Hel e não porque realmente desejou participar do exército de Pallas. Ou seja, ele é uma pessoa bem... "Triste".

 

Simba evoluiu bastante, mas ainda não é páreo para um Terciário. Quanto a musiquinha da vitória... Foi necessário. /sex

 

Cap. 35

 

Bem, não tivemos a continuação direta de Phillip vs Fenrir. Tudo bem, eu estava mesmo curioso para ver o lado de Clear vs Skoll.

 

A batalha foi bem intensa e repleta de alternâncias. Skoll continuou o espancamento ininterrupto, até chegar o ponto aonde Clear conseguiu aplicar seu Delphinus Bomb. Algo me dizia que esta técnica teria efeitos posteriores. Clear a partir deste momento conseguiu desviar dos ataques e evitas as réplicas do Pallasite, e isso teve uma explicação baseada em seu golpe. Gostei disso.

 

Skoll teve dois grandes momentos em que poderia ter finalizado sua adversária mas dormiu no ponto (como vilões normalmente fazem). Um quando tinha seu pé no peito da garota, mas preferiu saborear o momento do que ser rápido e acabar com tudo, dando tempo de que ela disparasse sua técnica. Posteriormente quando a tinha em suas mãos, mas ficou furioso com as palavras que ouviu e a jogou no chão. Mais uma vez poderia ter liquidado tudo ali. Assim, permitiu que ela se reerguesse e aplicasse seu Heaven's Maelström. Fiquei me perguntando em que estado ficou o corpo do cara depois disso...

 

Gostei bastante da batalha. O resultado foi convincente, e mesmo as vaciladas do Skoll podem ser explicadas por seu temperamento irracional. Fosse um guerreiro mais 'pensante', teria finalizado tudo quando pôde.

 

E vamos à Sibéria, retornando aos eventos dos relógios de Barrows. Voytec, um cavaleiro de bronze nativo do local, será o protagonista. De cara encontra Natalia, a quem não conhecia apesar de ser de lá, que teve uma atitude para lá de bizarra: se maquiar no meio da conversa. Seu mestre aparentemente não é um cavaleiro, mas ela treina para ser uma amazona... /pensa Curioso. Espero boas coisas deste trecho. Simpatizei com o cavaleiro, e seu contexto se difere bem das outras duas "batalhas dos relógios" que tivemos anteriormente.

Eu sei que queria ver Clear... Ela é mais interessante pra você do que o Philip... /evil

 

Skoll é um cara completamente irracional mesmo. Tipo, é alguém que pensa com as "presas". Apenas quer saciar seu desejo de combate, usufruindo de artimanhas violentas ao invés de refletir a respeito do rumo da batalha. Clear sempre demonstrou um lado mais estrategista em lutas (Lembrando que o modo como ela conquistou a Armadura de Golfinho foi de um jeito estratégico, ou na gíria, numa "cagada.") e isso culminou em ter combinado duas técnicas de alto nível para vencer.

 

Fico curioso para saber o que pensou da Natalia. Ela é uma personagem que terá um papel importante em aparições vindouras (embora esteja longe pra isso). Quanto ao trecho da Sibéria, o contexto é realmente um pouco diferente mesmo. Vejamos como isso se dará.

 

Capítulo Especial

 

De cara, temos uma interação de Clear e Phillip aparentemente com Barrows no momento em que localizou um pedaço da Chronotector de Diona. Mas se tiver mesmo sido ele, e não outro homem que estivesse sob seu comando, eles teriam ao menos um sentimento de "já vi este homem em algum lugar" quando se reencontram posteriormente na trama.

 

Bem, que trecho inesperado veio a seguir. Durante a leitura dos últimos capítulos eu já vinha sentindo falta da Mary, e embora em um momento no passado, tivemos aqui sua reaparição. Foi tudo bem 'na lata', bem objetivo, mas achei bacana. Clear revela a seu amigo o segredo de sua mãe adotiva, que em seguida entra no recinto e já fica sabendo o que houve. Em poucas frases, a canceriana é convencida a quebrar as regras que tanto havia zelado até ali, o que me pareceu meio súbito, mas compreensível. Levando em conta que ela realmente ame Kait, que é um sentimento que por si só já nos deixa meio instintivos e adormece a razão, talvez faltasse só aquele empurrão dado por Clear para que decidisse revelar seus sentimentos.

 

Olha... Foi triste ver o que aconteceu. Até porque escorpianos são bem impulsivos e passionais, e achei aquela postura frígida e certinha dele meio atípica do signo. Ainda assim, fico na esperança de que ele tenha adotado tal postura por outros motivos que não o que disse à amazona. Talvez por ter receio do que poderia acontecer a ela por infringir as regras, ou por receio do que poderia acontecer a ambos caso mantivessem um relacionamento às escuras. Ou quem sabe o cavaleiro tenha receio de ter no amor uma fraqueza que atrapalhe seu foco total na guerra. Torcerei por qualquer uma destas alternativas, mas principalmente para que este quadro se inverta futuramente. Não curti o fora. -_-

 

E... Momento DUALIDADE de Mary ao final do capítulo? O que simboliza aquilo? Uma personalidade rancorosa que cresce dentro dela? Ansioso por mais revelações sobre isso, e também por mais aparições do finalmente revelado cavaleiro de Escorpião. :kosumo:

Eles não prestaram muita atenção em Barrows, tanto que saíram logo em seguida do local. Ele é quem deveria ter se lembrado dos garotos, mas é provável que não tenha associado de primeira aquelas crianças com a dupla de amigos com a qual interagiu.

 

Esse plot será muito melhor abordado durante a fic. O capítulo especial serviu para introduzir um indício de relação entre eles, mas não se resumirá a isso. Saberemos mais sobre de onde começou esse sentimento, como eles se conheceram e também veremos em como vai terminar isso. Não sei se terá um final feliz ou não. /lua

 

Sobre seus palpites a respeito do motivo que fez Kalt rejeitar Mary... Tem um deles que está quase certo. Mas não poderei responder. No entanto, posso garantir que interações futuras entre eles e alguns flashbacks talvez possam elucidar esse ponto em questão.

 

Já tá shippando Kalt e Mary? /sex

 

E por fim, o brilho diabólico no olhar dela pode significar muitas coisas. Posso dizer que em breve você descobrirá alguns dos motivos. ^^

 

Abraços e volte sempre! /luanegra

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GF. /sex

 

Olha, não tenho muita base ainda para achar nada sobre a Natalia. A impressão inicial que causou foi a de ser meio perturbada da cabeça. O lance da maquiagem foi muito bizarro. Mas gosto de personagens bizarros. Eles são imprevisíveis. Mas de novo, talvez não seja nada disso. Foi uma participação muito curta até aqui.

 

Sobre Kait e Mary, bem... Shippei, mas sua resposta me deixou extremamente pessimista, apesar de você ter tentado dar uma resposta neutra. Já não prevejo mesmo nenhum momento aonde o relacionamento deles possa vir a dar certo. Que ao menos tenham um momento antes que alguma tragédia mate um dos dois, ou os dois, sabe-se lá. E fico no aguardo então sobre as explicações para o fora que Kait deu em Mary, para que eu entenda mais a postura frígida do escorpiano. Ainda tou chateado com a resolução da cena. -_-

 

Mais tarde tento ler e comentar pelo menos o capítulo 36.

 

Abraço!

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Capitulo lido. Desculpa a demora, li ele uma vez na emoção de ter saido e agora voltei e vim aqui, para saborear a obra.

 

Ja estava quase me chateando contigo, porque a tua obra é especial para mim, (desculpa aos outros colegas, mas a saga de palas me fez voltar a escrever) Se um dia parares com ela vou ai ao Brasil e acabo contigo XD

 

Foi um capitulo bem extenso, um pouco cansativo, acho que daria para dividir em duas partes, mas adorei dele ser assim, pk o tempo de demora que teve entre o anterior foi demasiado grande e mereciamos um capitulo de tal proporção.

 

Um capitulo dedicado aos senhores do gelo. Interessante. Ao inicio não gostei muito da candidata, me pareceu muito mimada e como assim não usa mascara? No santuario isso não tem vez menina...

Tudo bem Dégel. Compreendo. E nem demorou tanto haha

 

Eu não vou parar de escrever a Saga de Pallas. Pode demorar a sair alguns capítulos, como recentemente ocorreu, mas prometo dar uma periodicidade mais fixa a ela e se Deus quiser pra semana teremos um novo capítulo!

 

Ela não usa máscara a princípio porque treina em um local totalmente isolado do mundo e com uma pessoa que nem é um Cavaleiro.

 

No inicio pensava que o mestre dela era o palasito. Seria fantastico ahahahahahha (imaginação fértil a minha XD

 

Mas na hora que ela foi golpeada e perdeu um dente eu ri e disse bem alto "benfeito" (nessa parte eu intendi que foi o bronzeado que tinha atacado ela) Achei o cavaleiro de urso bem esforçado, mas ele não consegui-o terminar a sua missão, pelo contrario, simplismente sucumbio que até deu pena. Foi quando entremamos na segunda parte da historia, um guerreiro azul apareceu e meteu porrada, lutou de igual para igual contra um adiversario mais forte que se não estivesse armado teria morrido.

 

ele possuía um grande domínio pelo zero absoluto. Controlar tal poder sem congelar tudo em volta e notalvel. Me fez lembrar a amazona de Cisne da minha fic, onde ela congelava apenas algumas partes do corpo dos imortais XD

 

Quero só ver o que os 4 vão fazer com o Europa,

 

Abraço

Imaginação fértil mesmo! Embora, eu cheguei a cogitar tal possibilidade! XD

 

Curiosamente você não foi o primeiro a fazer isso. hahahaha mas bem, é inegável que Triton está em um nível absurdamente superior ao de Voytek e da Natalia. Acabou que foi necessário a chegada do Guerreiro Azul pra equilibrar as coisas.

 

Os Guerreiros Azuis são combatentes que apenas focam no uso do controle do ar frio. Portanto achei coerente que ele pudesse alcançar tal temperatura. Em compensação, Triton manipula o ar frio, mas não conhece quase nada a respeito dos fundamentos do ar gélido e isso acabou determinando sua derrota.

 

Próximo capítulo trará a resposta. Abraço!

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GF. /sex

 

Olha, não tenho muita base ainda para achar nada sobre a Natalia. A impressão inicial que causou foi a de ser meio perturbada da cabeça. O lance da maquiagem foi muito bizarro. Mas gosto de personagens bizarros. Eles são imprevisíveis. Mas de novo, talvez não seja nada disso. Foi uma participação muito curta até aqui.

 

Sobre Kait e Mary, bem... Shippei, mas sua resposta me deixou extremamente pessimista, apesar de você ter tentado dar uma resposta neutra. Já não prevejo mesmo nenhum momento aonde o relacionamento deles possa vir a dar certo. Que ao menos tenham um momento antes que alguma tragédia mate um dos dois, ou os dois, sabe-se lá. E fico no aguardo então sobre as explicações para o fora que Kait deu em Mary, para que eu entenda mais a postura frígida do escorpiano. Ainda tou chateado com a resolução da cena. -_-

 

Mais tarde tento ler e comentar pelo menos o capítulo 36.

 

Abraço!

Renato. /sex

 

Acho que esse último capítulo que lancei pode esclarecer algo mais a respeito dela. hehehe Sobre ela ser doida da cabeça... Hum. Não posso responder. /sol

 

Gostei de saber que tem mais um casal que shippa. Não vou dar mais detalhes a respeito. Mas com certeza haverá explicações a respeito da relação entre eles dois. O problema mesmo é aguardar. /lua

 

Ok! Abraço!

Editado por Gustavo Fernandes
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E enfim me atualizei. Havia lido ontem antes de dormir, mas me faltaram forças para escrever. /lua Mas antes de falar de cada capítulo individualmente, um pitaco geral.



Ao ler o 36 e o 37 de uma vez, talvez mais do que em outros capítulos, notei uma atmosfera totalmente Saint Seiya durante os acontecimentos. Elementos marcantes da franquia estiveram presentes, como Phillip recusando a ajuda de Simba, denotando o característico um contra um que marca Saint Seiya clássico (algo que foi jogado no lixo em Omega, mas enfim), ou o momento em que Phillip opta por retirar sua armadura, respeitando o código dos cavaleiros. No capítulo seguinte, tivemos a cena em que Illych prende a Freezing Pulse em seu corpo, remetendo às clássica cena de Shiryu contra Shura.



Pontos para você pela forma como tem usado elementos que, mesmo tão conhecidos, sempre terão seu charme quando usados na hora e na dose certa. Foram dois ótimos capítulos!



Cap. 36



Ao invés de comentar lance a lance a batalha, farei um comentário geral sobre ela. Acho que assim consigo fazer um texto mais coeso.



Foi bacana acompanhar a evolução do confronto. Me arrisco a dizer que foi o melhor da fic até aqui. Foi o de maior peso, com mais reviravoltas, mais carga dramática, e com a resolução mais satisfatória e convincente.



Phillip teve uma progressão nítida durante a luta, porém tive a sensação que sua motivação não teve nem metade do peso da de Fenrir. Ao menos durante a leitura, por conta dos atos e falas de ambos, foi o que deu a entender. Me arrisco a dizer também que a vitória moral foi do Pallasite. Não fosse a fraqueza que o abateu junto à tosse crônica, teria saído vitorioso. Foi um fator “extra campo” que deu a Phillip uma vitória que ele não aparentava estar próximo de conseguir por conta própria até aquele momento.



Claro, eu sabia que Fenrir não venceria o protagonista da fic. Se sim, seria uma vitória simbólica. Me peguei torcendo para Hamal interferir e encerrar a batalha antes que o Pallasite perdesse a vida, após ouvir tudo o que ele disse e perceber que não havia um real inimigo de Athena ali, logo não havia porque alguém perder a vida. Mas ele ficou comento pipoca a lá Michael Jackson. /luanegra



Me peguei em vários momentos fazendo as mesmas perguntas de Phillip: não parecia mesmo necessário que Fenrir prosseguisse batalhando. Ele já havia sido esclarecido sobre tudo, pedido desculpas por ter causado algum mal à humanidade pelo uso da Chronotector, já tinha afeição por seu adversário, enfim… Mesmo que ele se sentisse obrigado por questão de honra a levar a luta até o fim, chegou um ponto aonde isso não me pareceu mais necessário de forma alguma. A não ser que realmente, caso ele traísse Pallas se aliando aos cavaleiros, Hel fosse ser punida de alguma forma, mas isso não foi mencionado na fic. Hel não teria traído Pallas, então não necessariamente precisaria ser punida pelo que seu namorado havia feito.



Mas estes questionamentos não me fizeram curtir menos tudo o que aconteceu, senão não teria achado esta a melhor batalha da fic.



E por fim, temos a chegada de Nolli de Esquilo Voador. O ar kawaii da descrição da garota combinou com o animal, que é mesmo muito fofo hahaha. E as orelhinhas foram inspiradas em Saintia? Me veio isso à mente na mesma hora.



Cap. 37



Bem, e Natalia não era mesmo perturbada da cabeça, ou ao menos não como eu havia cogitado. Só extremamente narcisista. Ainda assim, não era egoísta nem fria, devido as suas atitudes durante a batalha de Voytek. E ela treina para ser a mulher-cavaleiro de Cisne! Será que aos poucos teremos todas as armaduras 'lendárias' surgindo, mesmo que sem destaque na fic? Seria legal como fanservice. XD



E Voytek é o cavaleiro de Urso, mais uma armadura bem familiar. Mas putz, não deu nem para o cheiro. Foi bem canônico, para um cavaleiro de Urso. /lua Como tudo o que é canônico é bom, gostei. /evil Ainda mais porque mesmo depois de tudo o que passou, aparentemente ele conseguirá sobreviver. Torcerei por isso.. Apesar de fraco, fui com a cara dele.



Putz, Triton é um cavalo. Destruiu o relógio e deixou Voytek fora de combate no primeiro ataque! Sem saber, conseguiu acertá-lo bem em suas principais ‘armas’, que são seus braços. Posteriormente o acertou em cheio novamente, mas ao final do capítulo ele ainda estava vivo, e pelas falas de Illych deu a entender que há chances de salvá-lo.



Illych causou uma primeira impressão de ter muita força, e que prevaleceria sem muita dificuldade, mas não conseguiu comprovar isso durante a luta. Mesmo utilizando seu principal golpe, Triton ainda conseguiu se levantar e caminhar sem aparente esforço, mesmo que ferido.



Sobre o código dos Pallasites a respeito de portarem sua arma, me fez pensar sobre o caso dos Irmãos Caninos. Segundo Triton, quem não batalhasse utilizando suas armas não mereceria pertencer a tal exército. Por que então Fenrir e Skoll puderam permanecer? Eram menosprezados pelos outros Pallasites, tudo bem, mas puderam permanecer. E isso ser tratado como algo tão sério entre o exército de Pallas me fez questionar o porquê de ser algo tão primordial entre eles, e um motivo tão grande de vergonha caso desobedecido. /pensa



Por fim, Illych desmaiou, mas não morreu. Não acharia coerente mesmo ele morrer, visto que Voytek, bem menos poderoso e mais ferido, ainda sobrevivia. Isso me deu esperanças de que consiga se recuperar, mesmo que sofrendo alguma consequência. Acharia um desperdício termos um Guerreiro Azul morrendo no mesmo capítulo que surge, pois há muito a explorar ai. Me fez questionar até se o contexto de Poseidon e seus Marinas será agregado a trama, seja durante ou depois da Guerra contra Pallas.



E por fim é isso, GF! Finalmente atualizado. Fico no aguardo da continuidade!



Falous. /luanegra / \ /lua


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E enfim me atualizei. Havia lido ontem antes de dormir, mas me faltaram forças para escrever. /lua Mas antes de falar de cada capítulo individualmente, um pitaco geral.

 

Ao ler o 36 e o 37 de uma vez, talvez mais do que em outros capítulos, notei uma atmosfera totalmente Saint Seiya durante os acontecimentos. Elementos marcantes da franquia estiveram presentes, como Phillip recusando a ajuda de Simba, denotando o característico um contra um que marca Saint Seiya clássico (algo que foi jogado no lixo em Omega, mas enfim), ou o momento em que Phillip opta por retirar sua armadura, respeitando o código dos cavaleiros. No capítulo seguinte, tivemos a cena em que Illych prende a Freezing Pulse em seu corpo, remetendo às clássica cena de Shiryu contra Shura.

 

Pontos para você pela forma como tem usado elementos que, mesmo tão conhecidos, sempre terão seu charme quando usados na hora e na dose certa. Foram dois ótimos capítulos!

Olá Renato. /lua

 

Não vou negar que realmente me inspirei em alguns elementos clássicos de SS durante a execução destes últimos dois capítulos. Mas gostei de escrevê-los. Uma coisa que tava sentindo falta na fic eram desses momentos em que a atmosfera da franquia estivesse presente em alguns atos, cenas, momentos, que possam remeter diretamente a obra de Masami.

 

E eu gostei do resultado. /sex

 

Cap. 36

 

Ao invés de comentar lance a lance a batalha, farei um comentário geral sobre ela. Acho que assim consigo fazer um texto mais coeso.

 

Foi bacana acompanhar a evolução do confronto. Me arrisco a dizer que foi o melhor da fic até aqui. Foi o de maior peso, com mais reviravoltas, mais carga dramática, e com a resolução mais satisfatória e convincente.

 

Phillip teve uma progressão nítida durante a luta, porém tive a sensação que sua motivação não teve nem metade do peso da de Fenrir. Ao menos durante a leitura, por conta dos atos e falas de ambos, foi o que deu a entender. Me arrisco a dizer também que a vitória moral foi do Pallasite. Não fosse a fraqueza que o abateu junto à tosse crônica, teria saído vitorioso. Foi um fator “extra campo” que deu a Phillip uma vitória que ele não aparentava estar próximo de conseguir por conta própria até aquele momento.

 

Claro, eu sabia que Fenrir não venceria o protagonista da fic. Se sim, seria uma vitória simbólica. Me peguei torcendo para Hamal interferir e encerrar a batalha antes que o Pallasite perdesse a vida, após ouvir tudo o que ele disse e perceber que não havia um real inimigo de Athena ali, logo não havia porque alguém perder a vida. Mas ele ficou comento pipoca a lá Michael Jackson. /luanegra

 

Me peguei em vários momentos fazendo as mesmas perguntas de Phillip: não parecia mesmo necessário que Fenrir prosseguisse batalhando. Ele já havia sido esclarecido sobre tudo, pedido desculpas por ter causado algum mal à humanidade pelo uso da Chronotector, já tinha afeição por seu adversário, enfim… Mesmo que ele se sentisse obrigado por questão de honra a levar a luta até o fim, chegou um ponto aonde isso não me pareceu mais necessário de forma alguma. A não ser que realmente, caso ele traísse Pallas se aliando aos cavaleiros, Hel fosse ser punida de alguma forma, mas isso não foi mencionado na fic. Hel não teria traído Pallas, então não necessariamente precisaria ser punida pelo que seu namorado havia feito.

 

Mas estes questionamentos não me fizeram curtir menos tudo o que aconteceu, senão não teria achado esta a melhor batalha da fic.

 

E por fim, temos a chegada de Nolli de Esquilo Voador. O ar kawaii da descrição da garota combinou com o animal, que é mesmo muito fofo hahaha. E as orelhinhas foram inspiradas em Saintia? Me veio isso à mente na mesma hora.

Achou esse confronto o melhor mesmo? Puxa! Fico feliz em ler essas palavras. Curioso que foi com um dos personagens que não nutrem de sua simpatia. Aposto que Fenrir carregou o confronto nas costas para que gostasse desse trecho. /luadireita

 

Realmente! O que eu procurei deixar bem explicitado é que as motivações de Fenrir eram muito mais fortes que as do protagonista. O que é, no mínimo, curioso, dado que ele deveria ser o vilão da luta. Gostei de ver que vocês, leitores, acabaram torcendo mais pelo Palasito do que para o Philip. É uma "inversão" de valores bacana, se analisarmos todo o contexto.

 

Então. Fenrir é um daqueles homens teimosos que possuem seu próprio código de conduta, raramente aceitando estar errado por determinado motivo. Eu não vou poder revelar se Hel sofreria as consequências ou não de uma provável rebeldia vinda de seu namorado, porque isso vai ser abordado conforme a fic seguir em frente, apesar da morte de Fenrir. Pode não parecer, mas ela será uma personagem com uma sutil importância na história, independente de ser uma "mera" Soldada.

 

Xiao Ling de Pallas? Hahahahaha Posso dizer que aparência realmente foi inspirada nela, mas a personalidade, não muito. Nolli é uma criança realmente fofinha, assim como sua Constelação. Espero. /lua

 

Cap. 37

 

Bem, e Natalia não era mesmo perturbada da cabeça, ou ao menos não como eu havia cogitado. Só extremamente narcisista. Ainda assim, não era egoísta nem fria, devido as suas atitudes durante a batalha de Voytek. E ela treina para ser a mulher-cavaleiro de Cisne! Será que aos poucos teremos todas as armaduras 'lendárias' surgindo, mesmo que sem destaque na fic? Seria legal como fanservice. XD

 

E Voytek é o cavaleiro de Urso, mais uma armadura bem familiar. Mas putz, não deu nem para o cheiro. Foi bem canônico, para um cavaleiro de Urso. /lua Como tudo o que é canônico é bom, gostei. /evil Ainda mais porque mesmo depois de tudo o que passou, aparentemente ele conseguirá sobreviver. Torcerei por isso.. Apesar de fraco, fui com a cara dele.

 

Putz, Triton é um cavalo. Destruiu o relógio e deixou Voytek fora de combate no primeiro ataque! Sem saber, conseguiu acertá-lo bem em suas principais ‘armas’, que são seus braços. Posteriormente o acertou em cheio novamente, mas ao final do capítulo ele ainda estava vivo, e pelas falas de Illych deu a entender que há chances de salvá-lo.

 

Illych causou uma primeira impressão de ter muita força, e que prevaleceria sem muita dificuldade, mas não conseguiu comprovar isso durante a luta. Mesmo utilizando seu principal golpe, Triton ainda conseguiu se levantar e caminhar sem aparente esforço, mesmo que ferido.

 

Sobre o código dos Pallasites a respeito de portarem sua arma, me fez pensar sobre o caso dos Irmãos Caninos. Segundo Triton, quem não batalhasse utilizando suas armas não mereceria pertencer a tal exército. Por que então Fenrir e Skoll puderam permanecer? Eram menosprezados pelos outros Pallasites, tudo bem, mas puderam permanecer. E isso ser tratado como algo tão sério entre o exército de Pallas me fez questionar o porquê de ser algo tão primordial entre eles, e um motivo tão grande de vergonha caso desobedecido. /pensa

 

Por fim, Illych desmaiou, mas não morreu. Não acharia coerente mesmo ele morrer, visto que Voytek, bem menos poderoso e mais ferido, ainda sobrevivia. Isso me deu esperanças de que consiga se recuperar, mesmo que sofrendo alguma consequência. Acharia um desperdício termos um Guerreiro Azul morrendo no mesmo capítulo que surge, pois há muito a explorar ai. Me fez questionar até se o contexto de Poseidon e seus Marinas será agregado a trama, seja durante ou depois da Guerra contra Pallas.

 

E por fim é isso, GF! Finalmente atualizado. Fico no aguardo da continuidade!

 

Falous. /luanegra / \ /lua

 

Natalia é extremamente narcisista mesmo! haha! Mas bem. Quanto a sua pergunta, não revelarei agora. Na verdade, não posso. Espere pela conclusão da fic, em 2059! /sol

 

Voytek é um siberiano nato e, coitado, não possui um poder tão grande. Com base no capítulo, sim, ele ainda está vivo! Apesar de gravemente ferido e com grande parte do interior de seu corpo totalmente congelado. Será que vai sobreviver?

 

Triton é brutal, né? Impressionante a facilidade com a qual cumpriu sua missão. Nem precisou se esforçar. Ele possui um nível de poder grandioso, no entanto, peca em não possuir uma grande extensão de conhecimentos referentes ao ar congelante, o que proporcionou a Illych a brecha para inutilizar por completo sua arma.

 

Sobre os Irmãos Caninos, foi interessante seu questionamento. Fenrir foi recrutado para o exército de Pallas pelo próprio Titan em pessoa, que é o comandante oficial da confraria da Deusa da Tragédia. Ele recebeu autorização para permanecer sendo um Palasito, apesar de não cumprir com uma regra tão importante. Mesmo assim, Fenrir, assim como Skoll, eram menosprezados pelos demais por não seguirem com tal regra, mas não podiam ser punidos por causa de Titan.

 

Quanto ao motivo de vergonha e o fato dessa regra ser tão importante... Hmm... Aguarde os próximos. /sex

 

E realmente seria um desperdício de potencial caso matasse Illych neste capítulo. Os Guerreiros Azuis são personagens que dão margem para muita coisa acontecer no decorrer da fic. Mas, pode ser que aconteça e pode ser que não. Quanto aos Marinas e uma possível aparição de Poseidon... Infelizmente quebro suas expectativas ao informar que não há possibilidade deles aparecem nessa Guerra.

 

"Nessa".

 

/lua

 

Abraços! XD E até a próxima!

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Oi Gustavo td bem?

Então li seu ultimo cap

Ele foi interessante porque mostrou um guerreiro azul e um bem Forte por sinal Illych se mostrou um grande guerreiro afinal consegue atingir o Zero Absoluto, e o mais legal, ele fez isso usando o impulso azul, golpe que eu sempre vou relacionar ao Shido ^^

 

Gostei também da aprendiz de cisne ela se mostrou um pouco vaidosa, mas ainda assim se preocupa com seus companheiros. Só espero ver ela lutar futuramente

Também tivemos uma pequena participação de Voytek, o cavaleiro de Urso se mostrou dedicado apesar de não ser forte

 

Uma coisa que estou percebendo é quase nenhum dos relógios ficou funcionando por muito tempo, me pergunto então qual seria sua intenção ao cria-los, já que até agora os aparelhos não fizeram muita diferença na historia

 

Falando um pouco do confronto gostei de como o guerreiro azul luta, e espero que vc explore melhor a relação que ele possui com a discípula

Triton se mostrou um adversario poderoso e orgulhoso, mas o cara é dependente demais de sua arma não, achas? Quer dizer ele foi embora, considerando que havia três inimigos lá sem condições de lutar, me pergunto por que o pallasita não acabou com o serviço

 

Bom parabéns pelo cap cara e até a prox

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Oi Gustavo td bem?

Então li seu ultimo cap

Ele foi interessante porque mostrou um guerreiro azul e um bem Forte por sinal Illych se mostrou um grande guerreiro afinal consegue atingir o Zero Absoluto, e o mais legal, ele fez isso usando o impulso azul, golpe que eu sempre vou relacionar ao Shido ^^

Sim, está tudo bem e contigo?

 

É, Illych é bem poderoso, podendo ser comparado com os Cavaleiros de Prata mais poderosos do Santuário. Ele já é detentor do Zero Absoluto, a temperatura mais baixa existente e a sua técnica do Impulso Azul foi a prova disso.

 

Gostei também da aprendiz de cisne ela se mostrou um pouco vaidosa, mas ainda assim se preocupa com seus companheiros. Só espero ver ela lutar futuramente

Também tivemos uma pequena participação de Voytek, o cavaleiro de Urso se mostrou dedicado apesar de não ser forte

Um pouco? XD Ela é extremamente vaidosa e narcisista. Talvez você a verá com maior participação, embora este momento esteja bem longe ainda.

 

Voytek, coitado, é um simples Cavaleiro de Bronze. É impossível que ele pudesse vencer Triton. Ele é determinado e dedicado, mas isso não foi suficiente para que vencesse a batalha.

 

Uma coisa que estou percebendo é quase nenhum dos relógios ficou funcionando por muito tempo, me pergunto então qual seria sua intenção ao cria-los, já que até agora os aparelhos não fizeram muita diferença na historia

A função dos Relógios é a de devolver o tempo para a humanidade. O da Isis ficou ligado por um período suficiente para devolver o tempo para 1/4 dos habitantes do Continente Americano. O do Robert ainda está ligado, então ele vai conseguir salvar as pessoas da África. Já o de Voytek nem vai ajudar ninguém, pois nem ao menos foi ligado.

 

Falando um pouco do confronto gostei de como o guerreiro azul luta, e espero que vc explore melhor a relação que ele possui com a discípula

Triton se mostrou um adversario poderoso e orgulhoso, mas o cara é dependente demais de sua arma não, achas? Quer dizer ele foi embora, considerando que havia três inimigos lá sem condições de lutar, me pergunto por que o pallasita não acabou com o serviço

 

Bom parabéns pelo cap cara e até a prox

A relação de Illych e Natalia será bem explorada conforme a fic progride, apesar de não ser o foco agora.

 

Sobre Triton... Ele segue estritamente o que seu superior disse. Entre os Palasitos há uma lei de que qualquer servo de Pallas que lute sem suas armas, é considerado desonrado e passível de punição. Fenrir e Skoll não foram punidos pois o próprio Titan os nomeou. Mas independente disso, Triton é uma pessoa orgulhosa e não iria jamais passar por cima de uma lei. Sua missão já estava cumprida e ele não teria porque matar todos ali, principalmente sem seu arpão.

 

Obrigado pelo comentário e até a próxima!

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e ae Gustavo como sabe sou novo por aqui mas queria dizer que acompanho todos os seus capitulos desde os primordios, são em minha opinião dezenas de milhares de vezes melhor do que saga de Pallas do anime.

Espero continuar lendo seus maravilhosos capitulo.

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