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Saint Seiya - Saga de Pallas


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Capítulo 32 lido.

 

Clear e Philip estão em Jamiel buscando restaurar suas armaduras, e encontram-se com Hamal de Áries, que ao contrário de suas contrapartes clássicas não é nenhum pouco amável.

 

Gostei de cara do personagem Rodin (Lê-se: Rodan?). Legal que mesmo inferior hierarquicamente a Áries, ele chama o dourado na xinxa (Nem sei se é assim que se escreve)...

 

No começo achei que o ariano estivesse fazendo um teste de persistência aos garotos, mas isso não aconteceu... Se o Escultor não tivesse chegado provavelmente não haveria sucesso algum dos Bronze boys...

 

Aliás, fiquei curioso para saber o efeito da técnica de Clear na CW, mas não deveria ser provavelmente sucesso afinal há uma discrepância grande de poder.

 

A atuação deles foi boa, dentro de suas personalidades... Acho que é muito claro visualizá-los como personagens, mas ainda não conquistaram muito a minha afeição... Tenho outros prediletos na Saga de Pallas, mas também não estão comprometendo de forma negativa.

 

Eles vêm evoluindo, mas acho que muita coisa ainda vai acontecer e eles vão passar por muita coisa.

 

Já quanto a Halimede, gosto quando trabalha, quase que com divisão de tempo igual, ambos os lados da guerra. Pandora é uma personagem legal, e vê-la sorrir com o desespero de Ramos enrolados foi curioso...

 

Quanto a Europa e a Entidade foi algo um pouco esperado, dado a Omega, a relação deles ser próxima... Só não sei se terá mais coisa ai na origem do Pallasito.

 

Vamos pro próximo que hoje eu to com tempo maior!

 

Capítulo 33 lido.

 

Aqui temos um início movimentado com o embate verbal de Europa e Titan. Titan, apesar de não querer se exaltar muito com as provocações o secundário, também não se rebaixa e inclusive ameaça o subordinado de punição.

 

Enquanto isso Europa ficava só provocando e enchendo a paciência do primário. Ele faz isso porque tem as costas quentes...

 

Vale ressaltar aqui que você retratou muito bem a personalidade deles. Foi muito fácil visualizá-los como suas contrapartes animadas.

 

Depois temos um diálogo curioso entre Fenrir e Skoll. Sendo o último mais maléfico, talvez sádico, e o primeiro é pacífico e se perguntando os porquês daquilo tudo, e se importando com inocentes... Achei legal Skoll dizer que a humanidade é maligna... Assim como ele... /evil

 

Ai vemos os retorno de Simba, agora marombado hehe... A interação deles foi legal. Ele ainda tentou atacar o Pallasito pelas costas e foi repreendido pelo outro

 

Um embate duplo se aproxima... Quero ver se Simba vai ficar quieto ou se vai se manifestar

 

Hamal deixou os garotos na fogueira e gostei disso.

 

Abraços!!!

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e ae Gustavo como sabe sou novo por aqui mas queria dizer que acompanho todos os seus capitulos desde os primordios, são em minha opinião dezenas de milhares de vezes melhor do que saga de Pallas do anime.

Espero continuar lendo seus maravilhosos capitulo.

Olá Splash! Prazer em conhecê-lo e seja bem vindo a aba!

 

Obrigado pelos elogios e pretendo continuar lançando-a quando puder! Abraço!

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Capítulo 32 lido.

 

Clear e Philip estão em Jamiel buscando restaurar suas armaduras, e encontram-se com Hamal de Áries, que ao contrário de suas contrapartes clássicas não é nenhum pouco amável.

 

Gostei de cara do personagem Rodin (Lê-se: Rodan?). Legal que mesmo inferior hierarquicamente a Áries, ele chama o dourado na xinxa (Nem sei se é assim que se escreve)...

 

No começo achei que o ariano estivesse fazendo um teste de persistência aos garotos, mas isso não aconteceu... Se o Escultor não tivesse chegado provavelmente não haveria sucesso algum dos Bronze boys...

 

Aliás, fiquei curioso para saber o efeito da técnica de Clear na CW, mas não deveria ser provavelmente sucesso afinal há uma discrepância grande de poder.

 

A atuação deles foi boa, dentro de suas personalidades... Acho que é muito claro visualizá-los como personagens, mas ainda não conquistaram muito a minha afeição... Tenho outros prediletos na Saga de Pallas, mas também não estão comprometendo de forma negativa.

 

Eles vêm evoluindo, mas acho que muita coisa ainda vai acontecer e eles vão passar por muita coisa.

 

Já quanto a Halimede, gosto quando trabalha, quase que com divisão de tempo igual, ambos os lados da guerra. Pandora é uma personagem legal, e vê-la sorrir com o desespero de Ramos enrolados foi curioso...

 

Quanto a Europa e a Entidade foi algo um pouco esperado, dado a Omega, a relação deles ser próxima... Só não sei se terá mais coisa ai na origem do Pallasito.

 

Vamos pro próximo que hoje eu to com tempo maior!

Olá Kagaho! Gostei de vê-lo por aqui novamente! Saudades de Insurrection!

 

Hamal é bem mau humorado mesmo. Diferente dos outros Muvianos da franquia né? As vezes é bom quebrar certos estereótipos pra não manter a fic um pouco previsível em seus eventos.

 

É porque Rodin é mais maduro que o mestre. Pode perceber que Hamal é bem infantil as vezes e irritadiço, enquanto que o discípulo é mais sensato e, portanto, acaba sendo a "voz da razão" do local. E se lê "Rodin" mesmo, do jeito que se escreve hehehe

 

Notou isso? Eu posso afirmar já que o evento não terá mais grande importância daqui pra frente. Hamal estava testando sim os Cavaleiros de Bronze, pra saber se eles são realmente dignos de merecerem a restauração de suas vestes. Mas não posso dizer se é assim com todos os que vão pra lá. hehe

 

Provavelmente não funcionaria. Clear não tem poder suficiente pra quebrar a Muralha de Cristal haha

 

Pelo menos eles não são mais desagradáveis a sua vista, né? Lembro que antes você os achava chatos, agora já estão numa questão de 'indiferença', digamos assim... Espero que em breve eles conquistem sua afeição, pois irão amadurecer bastante conforma a fic progrida.

 

Pandora tem uns requintes meio sádicos mesmo. E Halimede, coitado, vai ter que superar o poder de uma Arma que deveria pertencer a alguém de segunda classe. Será que ele é capaz?

 

Aguarde os próximos capítulos e suas perguntas serão respondidas!

 

Capítulo 33 lido.

 

Aqui temos um início movimentado com o embate verbal de Europa e Titan. Titan, apesar de não querer se exaltar muito com as provocações o secundário, também não se rebaixa e inclusive ameaça o subordinado de punição.

 

Enquanto isso Europa ficava só provocando e enchendo a paciência do primário. Ele faz isso porque tem as costas quentes...

 

Vale ressaltar aqui que você retratou muito bem a personalidade deles. Foi muito fácil visualizá-los como suas contrapartes animadas.

 

Depois temos um diálogo curioso entre Fenrir e Skoll. Sendo o último mais maléfico, talvez sádico, e o primeiro é pacífico e se perguntando os porquês daquilo tudo, e se importando com inocentes... Achei legal Skoll dizer que a humanidade é maligna... Assim como ele... /evil

 

Ai vemos os retorno de Simba, agora marombado hehe... A interação deles foi legal. Ele ainda tentou atacar o Pallasito pelas costas e foi repreendido pelo outro

 

Um embate duplo se aproxima... Quero ver se Simba vai ficar quieto ou se vai se manifestar

 

Hamal deixou os garotos na fogueira e gostei disso.

 

Abraços!!!

A minha maior intenção foi de fazer eles se assemelharem ao máximo com suas contrapartes no anime, ao ponto de fazer com que vocês visualizassem-nos assim como em Omega. Fico feliz de ver que consegui cumprir esse objetivo, pois foi dificil de fazer esse trecho adquirir a tensão necessária.

 

Skoll e Fenrir são amigos, mas possuem personalidades bem diferentes. O primeiro é mais violento e sádico, enquanto que o segundo é mais justo e honrado. Vejamos onde isso vai dar...

 

Simba veio mais poderoso, no entanto ainda não é suficiente para vencer um Terciário hehehe

 

Abraços e nos vemos depois!

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Olá Gustavo,

Achei bem peculiar o teu capítulo. Continuou um fato que havia acontecido há algum tempo (pareceu mais pelo teu hiato) e mostrou-se uma das melhores batalhas desse arco de proteger os relógios.

Já temos desde já uma personagem bastante peculiar: Natália, cuja escolha do nome acho que não foi a toa, já que se assemelha muito à Natássia, de Graad Azul. Ela se mostra uma versão feminina do Misty e com um grau muito mais elevado. Gostei dela, prinicpalmente porque estava mais preocupada com a perda da sua aparência do que simplesmente com os danos que a perda do seu dente poderia lhe causar, ou até mesmo com a invasão.

O cavaleiro de urso, apesar de esforçado, não conseguiu fazer frente ao palasito. Aliás, destaco que gostei desse guerreiro de Pallas também, não pelas suas habilidades, mas pela frieza como ele tratava tudo. Foi ótimo!

Mas o grande destaque do capítulo foi a aparição do Guerreiro Azul. Adoro muito essa classe e fico com pena que no clássico não foram muito bem trabalhados. Nem em Lost Canvas foram tão bem, apesar de eu ter adorado o arco. Achei bem interessante a sua postura de proteger a discípula e só por isso abandonar um posto que lhe foi dado.

Suas habilidades, porém, não fizeram juz à sua imponência e ele acbou sendo sucumbido à força do palasito secundário. Gostei da descrição do Impulso Azul, ficou bem "Shido". Mas o melhor foi o grande conhecimento que ele apresentou sobre os palasitos. Ele fez de tudo para congelar a arma, aparentemente sabendo da honra dele. Ele não matou o adversário, mas o venceu, o destruiu por dentro, fez aquilo que ele menos esperava. Isso me faz lembrar Lost Canvas, porque Graad Azul tem uma grande biblioteca infinita. Será que ele descobriu sobre os palasitos por aí? Tá, estou viajando de mais.

Aparentemente ninguém morreu e todos os personagens devem ter algum destaque. Aliás, Natália será que virará a amazona de Cisne? Confesso que quando ela saiu correndo, achei que tava indo quebrar a parede de gelo eterno e pegar a armadura, mas me frustrei. kkkk


Uma crítica: eu achei que a paret onde o Guerreiro Azul apareceu ficou um pouco confusa, aquela dos monumentos de gelo. Não sei, talvez tenha sido falta de atenção, porque pareceu que tudo aquilo veio meio rápido de mais.


Agora voltando à história, temos a reunião dos palasitos primários e a revelação que Europa já descobriu tudo. Parece que as paredes internas de PallasBelda estão prestes a receber um grande impacto e uma implosão pode vir a surgir! Será?? Estou ansioso.

Valeu Gustavo, continue assim e não demore para postar o próximo. kkk


Abração

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Olá Gustavo,

 

Achei bem peculiar o teu capítulo. Continuou um fato que havia acontecido há algum tempo (pareceu mais pelo teu hiato) e mostrou-se uma das melhores batalhas desse arco de proteger os relógios.

 

Já temos desde já uma personagem bastante peculiar: Natália, cuja escolha do nome acho que não foi a toa, já que se assemelha muito à Natássia, de Graad Azul. Ela se mostra uma versão feminina do Misty e com um grau muito mais elevado. Gostei dela, prinicpalmente porque estava mais preocupada com a perda da sua aparência do que simplesmente com os danos que a perda do seu dente poderia lhe causar, ou até mesmo com a invasão.

Olá Nikos! Saudades. /sex

 

Sério que gostou tanto? Fico feliz por ter agradado! E sim, pareceu bastante tempo mesmo. Torço para que mantenha a regularidade.

 

Natalia na verdade tem um significado em russo sim. A escolha foi proposital. Ao que parece ela é sim mais narcisista que o Misty ou o Afrodite em alguns casos. Ela se preocupa demais com a beleza própria e procura sempre se manter bela, independente das circunstâncias que a rodeiam.

 

O cavaleiro de urso, apesar de esforçado, não conseguiu fazer frente ao palasito. Aliás, destaco que gostei desse guerreiro de Pallas também, não pelas suas habilidades, mas pela frieza como ele tratava tudo. Foi ótimo!

 

Mas o grande destaque do capítulo foi a aparição do Guerreiro Azul. Adoro muito essa classe e fico com pena que no clássico não foram muito bem trabalhados. Nem em Lost Canvas foram tão bem, apesar de eu ter adorado o arco. Achei bem interessante a sua postura de proteger a discípula e só por isso abandonar um posto que lhe foi dado.

Voytek é bem fraco e não possui poder suficiente para combater Triton, que como você bem disse, é frio, objetivo e centrado. Faz as coisas sem enrolação e não gosta de perder tempo, principalmente fazendo algo que não lhe agrada tanto.

 

Illych é um cara que é neutro nessa guerra. Não apoia Pallas e nem Atena. Mas apenas uma coisa faz ele tomar partido e é a sua discípula. Independente de quem a atacar, ele irá tomar a iniciativa e fará de tudo para protegê-la. Ouso a dizer que é um sentimento até que paternal.

 

E concordo que os Guerreiros Azuis são muito mal explorados nas vertentes oficiais de SS. Uma pena, pois eles tem bastante potencial.

 

Suas habilidades, porém, não fizeram juz à sua imponência e ele acbou sendo sucumbido à força do palasito secundário. Gostei da descrição do Impulso Azul, ficou bem "Shido". Mas o melhor foi o grande conhecimento que ele apresentou sobre os palasitos. Ele fez de tudo para congelar a arma, aparentemente sabendo da honra dele. Ele não matou o adversário, mas o venceu, o destruiu por dentro, fez aquilo que ele menos esperava. Isso me faz lembrar Lost Canvas, porque Graad Azul tem uma grande biblioteca infinita. Será que ele descobriu sobre os palasitos por aí? Tá, estou viajando de mais.

Nos documentos de Star Hill, na biblioteca do templo de Touro e nos aposentos de Blue Graad existem informações peculiares sobre todo o tipo de Deuses e seus guerreiros. Nisso incluem-se seus fundamentos básicos, como armamentos, nome das vestimentas, suas resistências, etc. Por isso que Illych aparentou saber a respeito dos Palasitos usarem armas em suas batalhas. E esse foi o ponto chave do capítulo! Triton cumpriu sua missão e venceu as batalhas que travou, porém, foi derrotado internamente. Seu orgulho foi ferido. Então ele saiu com tal sensação, mesmo após ter feito tudo corretamente.

 

Aparentemente ninguém morreu e todos os personagens devem ter algum destaque. Aliás, Natália será que virará a amazona de Cisne? Confesso que quando ela saiu correndo, achei que tava indo quebrar a parede de gelo eterno e pegar a armadura, mas me frustrei. kkkk

 

 

Uma crítica: eu achei que a paret onde o Guerreiro Azul apareceu ficou um pouco confusa, aquela dos monumentos de gelo. Não sei, talvez tenha sido falta de atenção, porque pareceu que tudo aquilo veio meio rápido de mais.

Caramba Nikos! hahaha Que pensamento fértil! XD Nem pensei nisso, confesso. Natalia tá em fase inicial de treinamento ainda. Deve nem saber elevar seu Cosmo, apesar de ter uma poderosa energia, já que não foi petrificada pelo ataque dos Palasitos à Sibéria.

 

Hmm... Mesmo? Depois vou reler tal trecho e procurarei evitar tais descrições confusas.

 

Agora voltando à história, temos a reunião dos palasitos primários e a revelação que Europa já descobriu tudo. Parece que as paredes internas de PallasBelda estão prestes a receber um grande impacto e uma implosão pode vir a surgir! Será?? Estou ansioso.

 

Valeu Gustavo, continue assim e não demore para postar o próximo. kkk

 

 

Abração

Será? Não posso contar! Mas dando um spoiler de leve... O próximo lhe responderá! kkkk

 

Abraço!

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  • 1 mês depois...

Capítulo 36

 

Simplesmente fenomenal o derradeiro desfecho do combate entre Cavalo Menor e Cão Asterion.

 

Na minha insuportável opinião um dos melhores, senão o melhor, duelo de toda Saga de Pallas até aqui.

 

Tanto a ação, refletida num embate alucinante envolvendo troca de golpes e técnicas, como o drama, nesse caso, representado aqui pela motivação e determinação de ambos envolvidos, tiveram a medida certa.

 

Realmente ficou incrível!

 

Impossível para o leitor não se envolver (entenda “eu”), ou mesmo determinar quem ele quer que vença o combate.

 

Tanto um como outro têm fortes convicções para estar ali apostando suas vidas e a cá ressalto o talento e empenho do autor que soube como ninguém expor isso.

 

A forma cativante como se empenham nos faz querer que eles interrompam a luta e deem as mãos como se fossem verdadeiros amigos.

 

Pena que o combate carecesse de um vencedor.

 

Enfim, particularmente gostei muito...

 

Philip, sem duvida, merecia protagonizar algo deste tipo.

 

Contudo, e o autor aqui me perdoe por subestimá-lo, não esperava algo assim tão caprichado.

 

Está de parabéns, Gustavo!

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Capítulo 37

 

Fabulosa, e não menos engraçada, ficou a abordagem sua, Gustavo, com relação à “futura” Amazona de Bronze de Cisne, Natalia. Ri horrores com ela se admirando no espelho e quando a mesma perdeu um dente.

 

Lamentável que no decorrer do capítulo, em principal na luta contra o Palasito de Segunda Classe, ela não tenha se apresentando com o mesmo brilho.

 

Já o Cavaleiro de Bronze de Urso combateu dignamente, mesmo diante de um adversário formidável.

 

A participação, e inclusão, dos Guerreiros Azuis, chamou a atenção.

 

O desfecho do combate culminou em perdas para ambos os lados.

 

Mais uma vez o autor se saiu bem, trazendo até nós leitores, cenas de ação bem construídas. A mescla de bons diálogos, golpes simples, técnicas e aproveitamento do cenário, dão o toque de qualidade que já se tornou uma das máximas da Saga de Pallas.

 

Parabéns!

 

Para terminarmos, a interação dos Palasitos Primários, com a revelação de Titan, foi à “cereja” do bolo neste capítulo.

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Capítulo 36

 

Simplesmente fenomenal o derradeiro desfecho do combate entre Cavalo Menor e Cão Asterion.

 

Na minha insuportável opinião um dos melhores, senão o melhor, duelo de toda Saga de Pallas até aqui.

 

Tanto a ação, refletida num embate alucinante envolvendo troca de golpes e técnicas, como o drama, nesse caso, representado aqui pela motivação e determinação de ambos envolvidos, tiveram a medida certa.

 

Realmente ficou incrível!

Leandro! A quanto tempo! O que houve contigo, fiquei sabendo que sofreu um acidente. Depois poderia me contar os detalhes, caso queira, com calma, no privado?

 

Fico feliz de ter conseguido fazer você e os demais gostarem desse confronto. Foi uma batalha na qual empreguei todos os meus sentimentos na hora de escrever, pois são dois personagens dos quais gosto muito e foi duro pra mim ter que tirar um deles de cena logo neste momento tão "precoce".

 

Impossível para o leitor não se envolver (entenda “eu”), ou mesmo determinar quem ele quer que vença o combate.

 

Tanto um como outro têm fortes convicções para estar ali apostando suas vidas e a cá ressalto o talento e empenho do autor que soube como ninguém expor isso.

 

A forma cativante como se empenham nos faz querer que eles interrompam a luta e deem as mãos como se fossem verdadeiros amigos.

 

Pena que o combate carecesse de um vencedor.

 

Enfim, particularmente gostei muito...

 

Philip, sem duvida, merecia protagonizar algo deste tipo.

 

Contudo, e o autor aqui me perdoe por subestimá-lo, não esperava algo assim tão caprichado.

 

Está de parabéns, Gustavo!

Essa foi a intenção! Quis criar um contraponto: Fazer os leitores torcerem pelo que deveria ser o "antagonista". Fazer com que se importem com ele e fiquem em dúvida sobre qual dos dois escolher para serem o vencedor. Ambos tem convicções firmes, motivações fortes e não desistiram em nenhum momento.

 

Philip, assim como Clear, precisavam de um momento onde colocasse sua força e suas motivações a prova. Literalmente, uma ocasião onde pudessem agir como verdadeiros protagonistas e superarem inimigos mais poderosos que eles, no melhor estilo Saint Seiya de ser. Acredito que esse arco servirá muito para amadurecer os "filhotes", em especial Philip, que provavelmente passará a ser menos impulsivo e mais centrado depois de refletir sobre a batalha contra Fenrir.

 

Obrigado mesmo pelos elogios, Leandro!

 

Capítulo 37

 

Fabulosa, e não menos engraçada, ficou a abordagem sua, Gustavo, com relação à “futura” Amazona de Bronze de Cisne, Natalia. Ri horrores com ela se admirando no espelho e quando a mesma perdeu um dente.

 

Lamentável que no decorrer do capítulo, em principal na luta contra o Palasito de Segunda Classe, ela não tenha se apresentando com o mesmo brilho.

 

Já o Cavaleiro de Bronze de Urso combateu dignamente, mesmo diante de um adversário formidável.

 

A participação, e inclusão, dos Guerreiros Azuis, chamou a atenção.

Sério que gostou? hehehe Não posso revelar quando, exatamente, mas Natalia terá uma participação importante na trama. Em breve... Ela perdendo um dente foi uma ironia mesmo para quebrar o arquétipo intocável de beleza absoluta que ela crê possuir hahahaha

 

Voytek não tinha como vencer o Triton. Não importa o quanto tentasse, os níveis de diferença de poder eram absurdos. Illych, um Guerreiro Azul e mestre da Natalia precisou surgir para confrontar a ameaça de Pallas. Esse conceito dos moradores de Blue Graad será abordado com mais clareza na próxima temporada, não iria incluir mais uma classe de guerreiros na fic sem que pudesse desenvolvê-los, mesmo que seja apenas um pouco.

 

O desfecho do combate culminou em perdas para ambos os lados.

 

Mais uma vez o autor se saiu bem, trazendo até nós leitores, cenas de ação bem construídas. A mescla de bons diálogos, golpes simples, técnicas e aproveitamento do cenário, dão o toque de qualidade que já se tornou uma das máximas da Saga de Pallas.

 

Parabéns!

 

Para terminarmos, a interação dos Palasitos Primários, com a revelação de Titan, foi à “cereja” do bolo neste capítulo.

Obrigado novamente pelos elogios! E em breve (mesmo, não é um blefe hahhaa) sairá o próximo capítulo, agora que to com tempo suficiente. Forte abraço!

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  • 3 semanas depois...

Capítulo 34 lido.

 

Aqui começa a porradaria.

 

Gostei da dinâmica das lutas. Foram bem construídas e coreografadas, principalmente no que se refere a luta física com trocas de golpes corporais.

 

Realmente os protagonistas não estavam conseguindo fazer frente aos dois pallasitos. Cavalo Menor chegou a ficar desacordado.

 

Quando Clear foi subjugada e digamos, "levada" o garoto de olhos pretos ficou bem abalado. Mas talvez pela honra de seu adversário, o Fenrir, o garoto tenha conseguido voltar a luta. Gostei da cena e consegui entender o sentimento dele ali... Por mais que a luta seja um contra um, as vezes não dá para ficar só olhando.

 

Gostei de Fenrir ter um passado e não ser simplesmente mal. Ele luta por Hel. Mas ele acabou se entregando as forças de Pallas. Acredito que ainda nessa luta ele se arrependa e resolva não lutar mais.

 

Até tinha esquecido de Simba, hehehehe... Até achei que você ia esquecer também. Ele teve um bom ataque, mas também não conseguiu muita coisa. No fim Philip se levanta determinado a lutar com o Cão Asteryon...

 

Gostei do capítulo bem movimentado.

 

 

Capítulo 35 lido.

 

 

Aqui temos a luta de Clear e Skoll. A luta foi bem bacana e a amazona de Golfinho esteve várias vezes a beira da derrota. Como você fez questão de dizer, a armadura restaurada foi crucial.

 

Gostei que, em determinado momento, eu imaginei que ela já tinha apanhado o suficiente para não levantar mais, tipo... Já tava bem detonada, e obtive a contrapartida da fic... Foi boa a medida de nível de ferimento.

 

Mas Clear usou estratégia e superação e venceu. Me agradou ver Skoll transtornado durante a luta por não conseguir derrubar a lôra... hehehe..

 

Embora eu concorde que você poderia não ter comentado o pensamento de Skoll onde ele se perguntava se poderia estar mais lento... Não que seja ruim ou errado, mas se fosse apenas revelado pela lôra no fim, traria mais impacto.

 

 

Temos uma cena nas terras geladas da sibéria, um pouco mais leve... Com uma menina vaidosa que chamou atenção e o fato do mestre dela não se cavaleiro... /pensa...

 

 

Enfim, gostei de ambos, muito bem movimentados e com lutas bem feitas e na medida certa de tempo.

 

Grande abraço!!!

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 34 lido.

 

Aqui começa a porradaria.

 

Gostei da dinâmica das lutas. Foram bem construídas e coreografadas, principalmente no que se refere a luta física com trocas de golpes corporais.

 

Realmente os protagonistas não estavam conseguindo fazer frente aos dois pallasitos. Cavalo Menor chegou a ficar desacordado.

 

Quando Clear foi subjugada e digamos, "levada" o garoto de olhos pretos ficou bem abalado. Mas talvez pela honra de seu adversário, o Fenrir, o garoto tenha conseguido voltar a luta. Gostei da cena e consegui entender o sentimento dele ali... Por mais que a luta seja um contra um, as vezes não dá para ficar só olhando.

 

Gostei de Fenrir ter um passado e não ser simplesmente mal. Ele luta por Hel. Mas ele acabou se entregando as forças de Pallas. Acredito que ainda nessa luta ele se arrependa e resolva não lutar mais.

 

Até tinha esquecido de Simba, hehehehe... Até achei que você ia esquecer também. Ele teve um bom ataque, mas também não conseguiu muita coisa. No fim Philip se levanta determinado a lutar com o Cão Asteryon...

 

Gostei do capítulo bem movimentado.

Fico feliz que tenha gostado do capítulo, Kagaho.

 

Me sinto mais a vontade escrevendo cenas de lutas. Parece que me identifico mais, então acabo me empolgando e a escrita flui melhor em tais trechos. Saber que um leitor curtiu isso é reconfortante para mim.

 

Olha, a intenção foi justamente essa. Provar que Fenrir não é apenas um vilão conforme os outros que apareceram e sim alguém que tenha personalidade própria, um passado e uma motivação fixas. Quis que vocês se apegassem tanto a ele que passassem a torcer ao seu favor. E pelo visto, a grande maioria acabou seguindo esse rumo durante o combate.

 

Será que ele vai se redimir? /pensa

 

Não, não poderia esquecer do Simba. Tenho um certo TOC quando vou escrever de não me esquecer de ninguém que esteja nas cenas, por mais irrelevantes que os personagens sejam para o evento central que estou relatando. Então, tive que dar uma serventia ao Simba. hahahaha

 

Obrigado pelos elogios!

 

Capítulo 35 lido.

 

 

Aqui temos a luta de Clear e Skoll. A luta foi bem bacana e a amazona de Golfinho esteve várias vezes a beira da derrota. Como você fez questão de dizer, a armadura restaurada foi crucial.

 

Gostei que, em determinado momento, eu imaginei que ela já tinha apanhado o suficiente para não levantar mais, tipo... Já tava bem detonada, e obtive a contrapartida da fic... Foi boa a medida de nível de ferimento.

 

Mas Clear usou estratégia e superação e venceu. Me agradou ver Skoll transtornado durante a luta por não conseguir derrubar a lôra... hehehe..

 

Embora eu concorde que você poderia não ter comentado o pensamento de Skoll onde ele se perguntava se poderia estar mais lento... Não que seja ruim ou errado, mas se fosse apenas revelado pela lôra no fim, traria mais impacto.

 

 

Temos uma cena nas terras geladas da sibéria, um pouco mais leve... Com uma menina vaidosa que chamou atenção e o fato do mestre dela não se cavaleiro... /pensa...

 

 

Enfim, gostei de ambos, muito bem movimentados e com lutas bem feitas e na medida certa de tempo.

 

Grande abraço!!!

Esse foi um dos capítulos em que mais me senti a vontade de escrever. Confesso que tudo envolvendo Clear me deixa mais animado e disposto. Demorou, mas ela finalmente teve um momento de clímax onde pode expressar todo seu potencial em batalha, lutando até a morte, se ferindo gravemente e conseguindo vencer mesmo depois de tanto custo.

 

A estratégia que ela elaborou acabou sendo muito bem articulada e graças a ela, Clear saiu vencedora do confronto.

 

Fico me perguntando o que vai achar da cena da Sibéria. /pensa

 

Abraços e obrigado pelo comentário!

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Saint Seiya – Saga de Pallas



Capítulo 38 – Encontros inusitados.



Aos poucos o garoto de cabelos desgrenhados de cor negra desperta. Estava no centro de uma ampla planície, coberta de um gramado esverdeado que parecia brilhar ao toque da luminescência do sol. Não havia o menor sinal de vida ao redor, era como se estivesse totalmente isolado em meio a um paraíso.


Ergue-se do solo e percorre o olhar por toda a região, procurando por companhia. Quando constata que está solitário, seu rosto adquire uma feição confusa. Instantes atrás, enfrentava formidavelmente um dos guerreiros de Pallas, Fenrir de Cão Asterion, em Jamiel. O solo daquele local era pedregoso e irregular, totalmente diferente deste em que se encontra.



Não tinha ideia do que aconteceu após a queda do seu oponente no chão. Apenas lembrava-se de sua visão ficando turva e em sequência, havia acordado sob tais circunstâncias. Sua mente borbulhava de questionamentos acerca de onde estava, ou até mesmo do paradeiro de sua melhor amiga.



Clear. Somente o fato de se lembrar do rosto dela o fez ficar automaticamente mais determinado a sair dali. Começou a caminhar com firmeza para frente, disposto a descobrir um meio de escapar do local e de finalmente encontrá-la.



Conforme avançava, uma brisa suave soprou contra seu corpo e o refrescou momentaneamente do calor. A temperatura parecia estar aumentando a cada passo e qualquer movimento que fazia era suficiente para que gotas de suor aparecessem por todo seu rosto.



Subitamente percebeu com seus olhos enegrecidos um agrupamento de montanhas de pico branco, tão altas que pareciam estar perfurando o firmamento celeste. A paisagem o lembrava do ponto de entrada para Jamiel, onde havia um caminho acidentado que o levava diretamente até o Túmulo das Armaduras.



Independentemente do desconforto que sentia provindo da intensidade solar, Philip abriu um grande sorriso e correu em direção à cordilheira, certo de que poderia encontrar sua inseparável companheira, além de Hamal e Rodin.



No entanto, uma sensação estranha tomou conta do seu peito e abruptamente deteve sua corrida, estagnando próximo à rota que havia entre os dois primeiros montes. Sua consciência o atentava para alguns detalhes que fariam toda a diferença em sua percepção dos fatos: Não havia um campo com gramado baixo e brilhante durante sua viagem.



O Cavaleiro novamente observou ao redor, certo de que encontraria mais minúcias que o fariam decifrar a verdade. Seu corpo não estava revestido por sua sagrada Armadura de Bronze e isso o deixou intrigado quanto a seu estado de saúde.



Certa vez na Escola para Cavaleiros, ouvira de sua tutora, a Amazona Schedir de Cassiopeia, sobre um local muito belo e utópico que era considerado como o paraíso no Mundo dos Mortos, dado a sua beleza e também a transmissão de paz que toda a atmosfera da região parecia emitir. Chamava-se Campos Elíseos.



Tais informações surgiram em sua mente e o fizeram refletir se havia realmente morrido em batalha. Philip olha dessa vez para seu corpo e nota que sua aparência está translúcida, quase como se fosse uma alma vagando em direção de um lugar para descansar.



- O-O que está... acontecendo... – As palavras engasgaram e não foram capazes de sair. Uma profunda sensação de dor preencheu seu peito, um sentimento indescritível que parecia consumí-lo a cada segundo que se passava.



Como se estivesse se adaptando ao estado de espírito do guerreiro de Atena, a paisagem mudou bruscamente para um céu obscuro repleto de nuvens que retumbavam sucessivamente de acordo com a intensidade dos trovões que as compunham. O gramado aos seus pés desapareceu, dando origem a um cenário desolador e inabitável.



Não desista, garoto.



Uma voz soou diretamente no cérebro de Philip, fazendo-o perder repentinamente a solidão para entender como conseguiu ouvir tais palavras mesmo estando sozinho. Percorreu seu olhar novamente diante do lugar e não encontrou ninguém, concluindo que tudo não passava de um fruto da sua imaginação.



O garoto cai de joelhos no solo, voltando a ter as mesmas dúvidas de antes. Cada alternativa que surgia era mais desanimadora do que a outra, e a possibilidade de estar morto tão precocemente o deixava desesperado.



Um dos trovões que insistia em se manifestar nos céus, desceu como uma coluna de luz e chocou-se violentamente contra o solo, próximo aos pés do Cavaleiro. O sinistro fenômeno cessou e o amigo de Clear retirou as mãos da frente do rosto, chocado com o que acabara de acontecer.



Nesse instante seus olhos negros não conseguiam identificar o que estava a sua frente. Uma figura quadrúpede, de pêlos tão brancos como a neve e uma majestosa crina azulada surgiu imponentemente, relinchando ainda mais alto que o barulho da chuva que começou a despencar do firmamento de forma furiosa.



- Q-Quem é você...? – Indagou, com sua voz ainda transmitindo a incredulidade da cena.



Eu sou a Constelação de Cavalo Menor.



A informação que acabara de chegar aos seus ouvidos era fora do comum. Philip não podia acreditar que a sua constelação guardiã havia se materializado e estava diante de seu campo de visão. Rapidamente levou as mãos à cabeça e começou a afagá-la numa tentativa vã de confirmar que isso tudo era um sonho.



Não é um sonho – Diz o animal com sua voz firme e austera – Você está realmente aqui.



- O que significa isso? – Mesmo estando completamente desorientado, o jovem foi capaz de dizer uma das várias perguntas que surgiam aleatoriamente em sua mente – Onde eu estou? Eu morri?



Tudo será explicado no momento certo. Você está agora em um espaço de seu coração onde seus sentimentos estão localizados.



- Mas... – Philip respira fundo e tenta manter a compostura, mesmo que a situação tomasse contornos realmente estranhos – Por que estou aqui? Tenho que voltar para Jamiel o mais rápido possível! Clear deve estar em perigo!



Você está aqui por uma razão – Os olhos celestiais penetrantes do equino eram dotados de grande sabedoria, como se o portador que o representa não tivesse como esconder nenhum segredo dele – Lhe trouxe aqui porque você não pode perder o foco, Philip. Não se deve deixar consumir.



- Consumir pelo que? – Até então o Cavaleiro estava tomado pela impaciência, mas acabou se lembrando de algo: Em mais uma das aulas de Schedir, ela havia mencionado que as Armaduras possuem vida e senso de justiça próprios, o que lhes outorgava vontade e capacidade de protegerem ou até mesmo abandonarem seus respectivos donos. No entanto, logicamente Philip não estava esperando que, na realidade, era assim que as coisas funcionassem – Espere um pouco... Isso quer dizer que...



Exato – Antecipa-se a voz da criatura, que ressoa diretamente no cérebro do seu companheiro – Graças ao poder de Atena, nós, as constelações, ganhamos vida e passamos a repousar nossas consciências nas Armaduras sagradas. Entretanto, a partir do momento que encontramos um dono que seja apto a usar nossos poderes para o bem, passamos a viver também no coração de nossos portadores, estando suscetíveis a todas as variações de humor que vocês têm durante a vida.



- Compreendo – O Cavaleiro de Bronze observa o cavalo com certo interesse. Ver a imagem viva de sua vestimenta protetora e, principalmente, interagir com ela era algo totalmente surreal à primeira vista – Mas não devo me deixar consumir... Consumir pelo que?



Observe este local – Ao erguer a cabeça para direcionar o olhar do discípulo de Mary, involuntariamente acaba relinchando e balançando sua crina conforme sentia as gotas da chuva pingarem em sua face – Tudo isso aqui é reflexo dos seus próprios sentimentos. A chuva começou a cair por sua tristeza em achar que está morto. A imagem de entrada para o Túmulo das Armaduras em Jamiel surgiu porque você quer encontrar esse lugar e salvar sua amiga.



Philip ouve cada palavra atentamente, movendo sua cabeça positivamente a cada frase dita pelo ser. Misteriosamente tais palavras começaram a trazer paz para seu interior e isso se reflete no espaço onde se encontra. A chuva finalmente deteve seu progresso e as nuvens negras deram novamente espaço para um céu limpo e ensolarado.



- Ainda não entendo... – Sua voz dessa vez se misturava com o farfalhar das árvores que estavam às suas costas e que ele não havia notado inicialmente. Pássaros também surgiram no céu e piavam, rumando ao horizonte.



Em breve Philip. Em breve irá entender. Por enquanto, lembre-se: Não se deixe consumir.



Da mesma forma que chegou, o cavalo simplesmente tornou-se um feixe de luz e partiu em direção ao firmamento, exatamente no mesmo local onde, à noite, a constelação de Cavalo Menor aparece na abóbada celeste.



Várias das perguntas que o jovem guerreiro tinha foram dissipadas com esse encontro, mas outras mais surgiram. As palavras misteriosas da consciência de seu traje metálico ecoavam em sua cabeça insistentemente.



Entretanto, um forte brilho dourado surgiu diante de seus olhos, seguido de uma voz bastante familiar. A tonalidade angelical com que as palavras eram soadas por aquela pessoa foi suficiente para atrair o corpo de Philip até o fim da rota que existia entre as duas montanhas, que simbolizam a entrada para o Túmulo das Armaduras.



Philip! Philip! – O chamado sucessivo indicava urgência, como se o clamor da menina estivesse indicando aflição com algo.



O garoto de cabelos e olhos escuros finalmente acorda, ainda um pouco desorientado. O rosto preocupado de Clear tomava todo seu campo de visão e um sorriso se formou inconscientemente em seus lábios ao rever sua amiga.



- Seu idiota! Nunca mais nos dê esse susto! – Grita a jovem, suspirando pesadamente.



- O-O que houve...?– Aos poucos sua mente consegue decodificar o que seus olhos visualizavam. Estava em uma das instalações internas da Torre de Jamiel. Cada centímetro do seu corpo doia por conta da fadiga proveniente do confronto que participara momentos atrás, somado com seus ferimentos, tanto internos quanto externos.



- Você estava se debatendo como um louco aqui! – O tom aflito de voz da Amazona permanecia. Seu rosto possuia alguns curativos em ambas as bochechas e uma faixa branca localizava-se em torno de sua testa – Você passou uma noite inteira desacordado. Ficamos preocupados.



Após terminar de dizer a frase, Clear se afasta do companheiro e senta-se ao lado das duas urnas de suas respectivas Armaduras de Bronze, que estavam em estado de repouso dentro de seus compartimentos.



O cérebro de Philip ainda processava os últimos acontecimentos. Como se fosse uma retrospectiva, ele começou a se lembrar do momento em que combateu Fenrir solitariamente, venceu seu adversário e caiu no chão. Ao girar sua cabeça para olhar em direção à janela do templo, notou que o sol estava prestes a nascer, confirmando a informação de Clear.



- V-Você... Venceu? – Questiona o guerreiro de Atena – Senti seu Cosmo oscilar e ficar quase inexistente...



- Não me subestime! – Golfinho piscou um de seus olhos azuis e sorriu confiantemente, dessa vez abandonando a atmosfera tensa que a envolvia e passando a agir de acordo com sua personalidade – Mas não foi fácil... O senhor Rodin teve que buscar o senhor Caladrius para cuidar de nós a tempo de salvar nossas vidas.



Hamal repentinamente entrou no recinto, cortando o assunto com sua presença. Trajava um manto alvo que envolvia todo seu corpo. A ausência de sombrancelhas era substituída pelos dois pontos característicos, ritual típico dos descendentes do Continente de Mu para se sagrar o reparador de Armaduras sagradas.



- Finalmente acordou garoto – Seus olhos negros penetrantes fitavam toda a extensão do corpo de Philip, como se ele fosse uma nova descoberta científica pronta para ser avaliada e testada – Preciso falar com você.



A severidade presente em cada sílaba proferida pelo Cavaleiro de Ouro de Áries foi intimidadora. Clear abaixou a cabeça, enrolou um dos fios de seu cabelo loiro ainda sujo pela lama do solo acidentado de Jamiel e se retirou do espaço, deixando ambos a sós.



Uma brisa soprou da janela do templo, trazendo consigo o frescor da manhã. O combatente da mais baixa classe dos súditos de Atena reuniu suas forças para que pudesse se levantar. Apesar da dificuldade de manter seus joelhos firmes, o garoto conseguiu se equilibrar, mesmo que tenha cambaleado por alguns segundos.



- Philip – O guardião da primeira casa do zodíaco respira fundo antes de começar a falar. Parecia estar reunindo forças para proferir mais palavras. Um silêncio constrangedor abraçou o ambiente em que se encontravam – Os restauradores de Armaduras, desde as Eras Mitológicas, possuem a habilidade de acessar as memórias que estas guardam apenas ao tocá-las. Em alguns casos, os mais hábeis nessa função conseguem até mesmo ouvir e decifrar os sons que elas emitem.



Uma sensação estranha cresce no peito do Cavaleiro de Cavalo Menor e novamente, ele fica imerso em seus pensamentos. As estranhas palavras que a materialização de sua constelação lhe disse permaneciam insistentemente em seu cérebro.



"Não se deixe consumir."



A vontade que tinha de tentar entender o recado parecia consumí-lo internamente. Tudo que ele vivenciou nos últimos instantes era praticamente inacreditável. De repente, uma ideia surgiu, clareando e abrindo sua mente como se fosse um leque enorme, cheio de possibilidades para descobrir o que, de fato, aconteceu durante seu período inconsciente.



- Senhor Hamal... – Disse, respeitosamente o guerreiro de Bronze, com um temor inexplicável em sua voz – Alguma vez o senhor... Conversou com a sua constelação guardiã?



Tal revelação caiu como um meteoro em uma floresta, devastando tudo ao redor sem deixar rastros. Os olhos do Ariano se arregalaram em descrença, como se o que acabara de ouvir fosse uma brincadeira de mau gosto.



- O-O que está dizendo...? – O rosto até então impassível e severo do mestre de Rodin se tornou tão incrédulo que Philip se perguntou se havia dito algo de errado.



- Enquanto estava inconsciente... – Começou a relatar, engolindo um pouco de saliva para lhe dar forças a continuar - Encontrei-me com Cavalo Menor, minha constelação protetora. Ele me disse que não era para eu me deixar consumir, mas não entendi o que isso quer dizer, então pensei que o senhor teria alguma resposta.



- Entendo – Aos poucos Hamal tomava o controle das sensações múltiplas que pareciam lutar dentro de si para transparecerem em seu rosto. Novamente a rispidez surgiu em sua face e ele soltou um longo e demorado suspiro antes de prosseguir com seu relato – É uma pena que eu não possa lhe ajudar com isso. O motivo do meu contato foi para dizer sobre a ressonância incompreensível que sua Armadura emitiu enquanto estava desacordado. Mas agora...



As peças do quebra-cabeça pareciam ter se encaixado. Áries fechou seus olhos e ponderou a respeito das últimas informações que lhe foram apresentadas. Apesar de ter se tornado um legítimo restaurador de trajes sagrados a alguns anos, era a primeira vez que algum Cavaleiro lhe disse que havia feito contato direto com sua constelação.



Durante seu treinamento especial para se graduar em tal função, havia lido durante muito tempo diversos livros que continham anotações fundamentais a respeito das couraças metálicas forjadas nas Eras Mitológicas pelos seus ancestrais. Cada vez mais que aprofundava seus conhecimentos em tais registros, mais encantado ficava e mais convicção tinha a respeito de que era nisso que queria se especializar dentro do exército de Atena.



Mas em nenhum momento de suas pesquisas, ele tinha encontrado algo que poderia sequer sugerir que algum Cavaleiro pudesse contactar e interagir com seu aglomerado de estrelas correspondente. Percebendo que a situação era mais importante do que aparentava, Áries focaliza seus olhos negros em Philip e, por mais complicado que fosse admitir isso em voz alta, principalmente para um santo de Bronze, ele se pôs a falar.



- Garoto – Começou o guerreiro da mais alta patente da confraria da filha de Zeus – Você aparentemente é o primeiro e talvez único Cavaleiro que conseguiu obter contato com a constelação guardiã que o protege. E precisaremos estudar mais sobre essa conexão entre vocês.



O silêncio fúnebre que se formou no ambiente em que estavam após tal frase, aos ouvidos de Philip, parecia ainda mais barulhento do que se houvessem milhões de pássaros piando ao mesmo tempo.



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A atmosfera em torno do recinto enclausurado por cortinas vermelhas do Templo Real era pesada e obscura. De forma incólume e com um semblante impassível, Titan caminhou até seu trono adornado com detalhes esverdeados sem dizer mais nenhuma palavra depois da bombástica acusação que proferiu em voz alta para seus companheiros.



Aegaeon esboçou um sorriso satisfeito com o canto de seus lábios e bebeu um pouco mais de seu vinho. O fato de Europa saber tudo a respeito dos planos arquitetados por aquela pessoa era algo que o deixava particularmente animado, tendo em vista que as coisas em torno de PallasBelda estavam um pouco pacatas demais.



- Interessante... – Disse o portador da Espada dos Grandes Trovões, mantendo seus olhos fechados – O que iremos fazer a respeito?



- Foi por esse motivo que lhes reuni aqui hoje – Titan retruca, percorrendo com seus olhos inexpressivos todo o ambiente para checar as expressões dos demais participantes do debate – Preciso da opinião de todos vocês antes de tomar uma atitude mais drástica.



- Acho que estamos nos preocupando demais com isso... Quem é Europa mesmo? - A ironia presente no tom de voz de Gallia deixou o fiel guardião de Pallas visivelmente irritado. A situação era urgente e importante demais para que ela não levasse seu recado a sério – Como tudo isso aconteceu?



Respirando fundo, o Primário segurou com certa rigidez a garrafa da bebida e serviu-se de um pouco da mesma para que umedecesse seus lábios antes de começar a falar. Seus aliados não tinham conhecimento de que a Deusa da Tragédia havia tomado conhecimento daquela pessoa antes do tempo proposto e isso poderia causar divergência na conversa.



- Ontem à noite, a senhora Pallas vagou por seu castelo e encontrou a Muralha do Tempo – Tal nomenclatura foi um termo usado pelos Reis para se referirem à estrutura no qual seu senhor havia sido selado por Atena – Ele lhe forneceu uma Chronotector exclusiva para ser portada por ela e, de alguma forma, Europa ficou sabendo de tudo.



- O fato dele saber que Pallas conhece nosso Deus não significa que conheça nossos planos – A única mulher entre o grupo continua a ironizar. Parecia estar forçando cada centímetro do seu rosto para evitar de cair em gargalhada com os relatos vindos de Titan.



Hyperion, que até então estava de pé desde a chegada do seu rival, recolheu-se em seu assento e continuou a observá-lo com seu olhar penetrante e violento. Considerava um erro típico de um iniciante o fato de alguém ter descoberto toda a esquematização formulada entre eles por anos.



O quarteto foi escolhido por aquela pessoa minuciosamente nos tempos imemoriais e desde então, cresceram e passaram a compartilhar momentos, lembranças e conversas que permaneceriam para sempre em suas memórias, mesmo que estas se mantivessem ocultas na mais profunda zona de seus corações.



Infelizmente com o passar do tempo, todos acabaram adquirindo contornos distintos em suas personalidades e a relação entre eles deixou de ser como a de irmãos de criação para apenas companheiros distantes. Atualmente, nenhum deles hesitaria em acabar um com o outro caso fosse necessário para a conclusão de seus ambições individuais.



Apesar de tudo, a relação que Hyperion mantinha com Titan era algo a parte. Ambos sempre disputavam por qualquer motivo que fosse, independente de sua relevância. As linhas de pensamento que carregavam eram, na maioria das vezes, diferentes e o temperamento explosivo do portador da Espada da Destruição tornava a convivência cada vez mais difícil.



- Como você pode cometer um erro tão infantil? – Questionou o guardião da rota Dvergr, demonstrando todo seu asco para com seu companheiro em um tom de voz sibilante.



- As evidências que foram apresentadas não são tão convincentes – Murmurou Aegaeon, contornando o possível início de uma desnecessária discussão – Por que acredita tanto na hipótese de Europa ter conhecimento sobre tudo?



- Porque ele demonstrou claramente conhecer a entidade selada por trás das cortinas – Titan respira fundo antes de prosseguir – Precisamos fazer algo. Se Europa revelar tal segredo para todos os outros Secundários e Terciários...



- Tenha calma – Pede Gallia, de forma desinteressada – Se essa possibilidade o incomoda tanto, precisamos de um plano infalível e que ninguém descubra – Novamente ela ironiza durante a frase – para capturá-lo. Sugiro levá-lo até os Confins do Tempo. Nem mesmo os rebeldes Palasitos de Classe Zero escaparam por dois anos.



- Poderia dar certo, desde que alguém não o libertasse depois de um tempo... – O clima em torno do Templo Real ficava cada vez mais tenso com as respostas sarcásticas vindas de cada um dos presentes na reunião. Dessa vez, era o fiel guardião da Deusa da Tragédia que estava com a palavra – Não precisamos de uma rebelião interna ocorrendo por aqui, principalmente diante de uma Guerra Santa.



Hyperion arqueou uma de suas sombrancelhas e focalizou sua atenção para a única mulher entre os guerreiros Primários, que neste momento apenas esboçava um sorriso satisfeito em seu semblante.



- Você libertou os Palasitos Classe Zero? – Indagou o mais violento dos Reis de forma ríspida. Sua voz tão cortante quanto uma lâmina.



- Sim – Confirma ela, levantando-se de seu assento e dando as costas para seus companheiros – Esta guerra estava precisando de algo a mais. As coisas estão muito monótonas por aqui – Então olhou por cima do ombro e direcionou seus olhos azuis para Titan – Decidam o que farão e me avisem a respeito. Tenho outros assuntos a resolver.



Em seguida, Gallia abriu as portas duplas que davam acesso a um longo corredor que indicava a saída do templo. Velas crepitavam com chamas no topo para reproduzir uma parca, porém eficiente iluminação diante de um escuro saguão.



Conforme caminhava, o som metálico de sua couraça protetora que revestia seus pés chocava-se contra o chão ladrilhado por blocos de mármore perfeitamente cortados em quadrados. O mesmo padrão seguia-se nas paredes e teto do recinto, adornando-o de forma competente e bela.



Ao sair do recinto, seguiu por um caminho alternativo de pedra que dava acesso direto às quatro rotas, a última e mais poderosa fortaleza que guardava o Castelo de Pallas. A única forma de chegar lá era escolhendo um desses trajetos, cada um contando com um Palasito Primário como seu guardião final.



A tríade de templos que se localizava no interior do perímetro de proteção do Portal do Tempo crescia sob sua retaguarda. Ela se distanciava cada vez mais de tais instalações e finalmente chegou até seu destino.



Após observar cautelosamente cada um dos portais, que são meticulosamente revestidos com as cores correspondentes de seus respectivos protetores, Gallia sorriu ao fitar a estrutura que tinha o nome Nilfheim escrito em alto relevo.



Como se fosse algo previamente combinado, surgem de tal corredor sombrio duas figuras com sorrisos expressando uma felicidade mórbida em seus rostos.



O primeiro deles trajava uma Chronotector esverdeada com detalhes em tons de laranja em regiões pontuais. A inscrição do número 3, típica dos guerreiros de Pallas pertencentes a terceira classe, se apresentava em suas joelheiras, peitoral e ombreiras. Seu elmo remetia ao crânio de um artrópode e segurava nas mãos duas enormes tesouras com a mesma combinação de cores que o resto de sua vestimenta sagrada, portando-as como se fossem pinças de caranguejo.



- Senhora Gallia - Este ser ajoelha-se respeitosamente e faz uma reverência simples a sua mestra – Eu, Sianarq de Câncer Menor, estou me apresentando. Peço sua permissão para enfrentar e retalhar aquela maldita Amazona de Ouro.



- Janus, você o treinou como eu lhe ordenei? – Questiona a Primária, desprezando seu súdito e observando atentamente para a garota a sua frente, que ainda mantinha seu cabelo cortado de forma curta para ficar idêntica ao irmão gêmeo quando ambos trocassem de posição nos exércitos que participavam.



- Sim senhora – Respondeu enfaticamente a Palasita. Fazia muito tempo que ela não utilizava novamente a sua Chronotector de Cor Caroli. Por estar desde sua tenra infância treinando junto de seu irmão Juno, seu corpo e seu Cosmo tinham se fortalecido o suficiente para a proteção de Segunda Classe não rejeitá-la no momento de se consagrar como uma participante das tropas da Deusa da Tragédia – Ele está pronto para enfrentar a sua oponente.



- Muito bem – Diz Gallia, finalmente observando Sianarq, ainda mantendo a soberba em seu rosto – Não ouse retornar até aqui sem ter cumprido sua missão. Está dispensado...



Dito isso, Câncer Menor levantou-se e prosseguiu, saindo do limite do Portal do Tempo em direção ao Santuário.



- ... Quanto a você, Janus... – Um sorriso sádico formou-se em seus lábios. Somando isso com a escuridão característica da noite, os contornos faciais da Primária adquiriram um aspecto diabólico e sinistro – Tenho uma missão especial para lhe dar.


Editado por Gustavo Fernandes
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Capítulo 38

 

Começamos com os elogios de sempre: (ou quase de sempre, já que muitas vezes esses, por incorpora-se ao cotidiano da leitura, acabam esquecidos e não mencionados, o que não serve de desculpas, mas que lamentavelmente transforma-se num fato)

 

No que diz respeito ao texto, este continua a exibir-se com uma ortografia e coesão que beira o impecável, o mesmo se aplica a formatação e estética. A única ressalva nesse sentido, recaí sobre a repetição da palavra “conhecimento”, no parágrafo sexto, do arco com os servos de Palas.

 

As descrições, excelentes por sinal, foram decisivas para a apreciação da leitura, e principalmente, no que se refere à diversão.

 

Passando para a trama...

 

O começo do capítulo, com aquelas cenas aleatórias de Philip que culminaram na aparição do “espírito” de sua Armadura foram, para mim, o ponto mais alto.

 

Assim, como o amigo de Clear, me senti confuso e apreensivo a cada descoberta.

 

Falando do conceito do “espírito” da Armadura o argumento foi bem trabalhado, até dotado de certa originalidade, com uma profundidade que nos remete a conjecturas e expectativas já que além de desenvolver algo interessante, que apenas ficara a margem em Lost Canvas, conferirá a Philip, o up que ele tanto precisava sem precisar apelar para uma descendência divina ou algo do tipo.

 

Uma última observação sobre esse assunto, é que já acompanhei algo bastante parecido, numa outra fic, inclusive postada aqui mesmo no Fórum, apesar de já acompanhá-la antes disso, me refiro a Era do Ragnarok do autor Bruno/Fimbul.

 

Respeitando o estilo de cada um, afirmo com convicção que ambos estão de parabéns por dar contornos tão originais a essa ideia.

 

A inserção de Clear e Hamal neste arco com Philip, só vieram a somar... multiplicar...

 

Do lado de lá...

 

Continuando a “reunião” dos Palasitos Primários em vista do “problema” Europa, e aqui já aproveito para expressar meu desagrado com a falta de resolução do autor, pois, tal acontecimento arrastou-se, passando por dois capítulos sem uma definição, logo, seja provável, que a essência, e o impacto gerado do mesmo, seja perdido e até esquecido quando retomado...

 

Enfim...

 

Mais uma vez, ficou notório a personalidade, os conflitos e as picuinhas entre os quatro Reis.

 

Achei bastante pertinente a observação de Hyperion quanto a seus outros irmãos, o que já foram, e o que são agora, e como isso os apartou e até trouxe a tona a possibilidade, de assassinato entre eles.

 

Contudo, aquilo que mais foi de meu interesse nessa parte, foi à cena com Câncer Menor.

 

Já espero, algum tempo, por sua luta com a Amazona de Ouro de Câncer, presumindo, que esta, culminará em revelações e acontecimentos decisivos, e até mesmo, traumáticos.

 

Isso sem mencionar a batalha em si, que de antemão, imagino, pelo que já pude acompanhar por aqui, será formidável!

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Capítulo 38

 

Começamos com os elogios de sempre: (ou quase de sempre, já que muitas vezes esses, por incorpora-se ao cotidiano da leitura, acabam esquecidos e não mencionados, o que não serve de desculpas, mas que lamentavelmente transforma-se num fato)

 

No que diz respeito ao texto, este continua a exibir-se com uma ortografia e coesão que beira o impecável, o mesmo se aplica a formatação e estética. A única ressalva nesse sentido, recaí sobre a repetição da palavra “conhecimento”, no parágrafo sexto, do arco com os servos de Palas.

 

As descrições, excelentes por sinal, foram decisivas para a apreciação da leitura, e principalmente, no que se refere à diversão.

Olá Leandro. Fico feliz que tenha vindo comentar o capítulo!

 

Obrigado pelos elogios, primeiramente. Gosto quando ressaltam este ponto, pois ele é o que praticamente transporta o leitor para os eventos relatados e os faz imergir. Saber que estou conseguindo escrever de forma coesa e com uma ortografia adequada me deixa realmente bem envaidecido.

 

Sobre o toque dado a repetição de palavras, irei melhorar nesse quesito. São descuidos que acabam "passando" em meio a empolgação de postar novamente um capítulo da minha fic depois de tanto tempo. Mas ficarei mais atento para evitar a repetição deste "defeito".

 

Passando para a trama...

 

O começo do capítulo, com aquelas cenas aleatórias de Philip que culminaram na aparição do “espírito” de sua Armadura foram, para mim, o ponto mais alto.

 

Assim, como o amigo de Clear, me senti confuso e apreensivo a cada descoberta.

 

Falando do conceito do “espírito” da Armadura o argumento foi bem trabalhado, até dotado de certa originalidade, com uma profundidade que nos remete a conjecturas e expectativas já que além de desenvolver algo interessante, que apenas ficara a margem em Lost Canvas, conferirá a Philip, o up que ele tanto precisava sem precisar apelar para uma descendência divina ou algo do tipo.

 

Uma última observação sobre esse assunto, é que já acompanhei algo bastante parecido, numa outra fic, inclusive postada aqui mesmo no Fórum, apesar de já acompanhá-la antes disso, me refiro a Era do Ragnarok do autor Bruno/Fimbul.

 

Respeitando o estilo de cada um, afirmo com convicção que ambos estão de parabéns por dar contornos tão originais a essa ideia.

 

A inserção de Clear e Hamal neste arco com Philip, só vieram a somar... multiplicar...

Olha. Só agora mesmo que percebi a relação entre o conceito de "espírito" da Armadura que eu fiz com o do Fimbul. Ele até pode pensar que usei a ideia dele sem avisar, mas é que não foi isso. Na verdade, não sei se conhece, me inspirei no anime Bleach, onde o protagonista Ichigo vira e mexe tá conversando com a alma de sua Espada. Como lá as lâminas dos personagens são mostradas em um filler como pessoas, achei válido importar isso para a fic, principalmente porque desde o clássico é dito que as Armaduras possuem vida, então nada mais adequado inovar neste conceito, não concorda? XD

 

Sobre o up que ele precisa... Veremos se a aparição de Cavalo Menor realmente trará algum benefício para Philip. Mas já adianto de antemão que tal relação dará realmente o que falar!

 

Do lado de lá...

 

Continuando a “reunião” dos Palasitos Primários em vista do “problema” Europa, e aqui já aproveito para expressar meu desagrado com a falta de resolução do autor, pois, tal acontecimento arrastou-se, passando por dois capítulos sem uma definição, logo, seja provável, que a essência, e o impacto gerado do mesmo, seja perdido e até esquecido quando retomado...

 

Enfim...

 

Mais uma vez, ficou notório a personalidade, os conflitos e as picuinhas entre os quatro Reis.

 

Achei bastante pertinente a observação de Hyperion quanto a seus outros irmãos, o que já foram, e o que são agora, e como isso os apartou e até trouxe a tona a possibilidade, de assassinato entre eles.

 

Contudo, aquilo que mais foi de meu interesse nessa parte, foi à cena com Câncer Menor.

 

Já espero, algum tempo, por sua luta com a Amazona de Ouro de Câncer, presumindo, que esta, culminará em revelações e acontecimentos decisivos, e até mesmo, traumáticos.

 

Isso sem mencionar a batalha em si, que de antemão, imagino, pelo que já pude acompanhar por aqui, será formidável!

Entendo seu ponto. Neste caso, isso acho que se deve mais a meu tempo inativo sem escrever do que do número de capítulos em si. Devo até pedir desculpas aos leitores por deixarem tanto tempo esperando, já que o evento da descoberta de Europa sobre os planos dos Reis terá um grande foco nos próximos capítulos e eu não posso mais atrasar os capítulos para justamente compensar esse impacto.

 

Essa parte já deixa claro uma "deixa" para eu esmiuçar melhor as personalidades e passado deles. Porque no anime não temos nada nesse sentido e eu vou procurar dar uma aprofundada neste quesito, explicando o porque da mudança de personalidade deles, o porque do egoísmo que possuem e o motivo deles terem se "afastado" uns dos outros e passado a ter apenas uma relação bem parca de cumplicidade, ao contrário de antes.

 

Esse embate entre Câncer Menor e Câncer de Ouro será o momento em que Mary realmente mostrará o seu poderio em batalha, já que ela não fez nada demais no primeiro confronto entre eles. E como ela é uma personagem que tá desde o começo da fic e nunca batalhou de fato, acho que ela está merecendo um momento de foco só nela, tanto quanto Philip e Clear precisavam anteriormente.

 

Abraço Leandro e novamente obrigado pelos elogios!

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Olha. Só agora mesmo que percebi a relação entre o conceito de "espírito" da Armadura que eu fiz com o do Fimbul. Ele até pode pensar que usei a ideia dele sem avisar, mas é que não foi isso. Na verdade, não sei se conhece, me inspirei no anime Bleach, onde o protagonista Ichigo vira e mexe tá conversando com a alma de sua Espada. Como lá as lâminas dos personagens são mostradas em um filler como pessoas, achei válido importar isso para a fic, principalmente porque desde o clássico é dito que as Armaduras possuem vida, então nada mais adequado inovar neste conceito, não concorda?

 

Claro que concordo, Gustavo e novamente o parabenizo pela iniciativa e pelo ótimo pontapé de início. E sim, conheço Bleach, mas acompanhei somente a Saga da Seireitei, as demais não me empolgaram. Quanto a similaridade com a Fic do Bruno/Fimbul nessa parte, imaginei mesmo que fora coencidência, mas como conheço ambas as histórias, não teve como associá-las e fazer a menção.

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Claro que concordo, Gustavo e novamente o parabenizo pela iniciativa e pelo ótimo pontapé de início. E sim, conheço Bleach, mas acompanhei somente a Saga da Seireitei, as demais não me empolgaram. Quanto a similaridade com a Fic do Bruno/Fimbul nessa parte, imaginei mesmo que fora coencidência, mas como conheço ambas as histórias, não teve como associá-las e fazer a menção.

Entendo e até fico feliz e honrado de ter algum conceito meu comparado com a obra do Fimbul, que é de altíssima qualidade.

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Olá Gustavo, depois do teu hiato e da minha viagem, finalmente cheguei para comentar teu novo capítulo.

Aliás, devo iniciar não falando da história, mas do ponto da narrativa e das descrições, que ficaram muito bem articulada. Acho que esse foi um dos teus melhores capítulos, inclusive, em termo do equilíbrio entre fluidez e densidade na hora de escrever. Em resumo, foi o que escrevesse melhor, na minha opinião. As falas foram postas na medida certa e para dar algo a mais, pois o texto que guiou todo o capítulo. Gostei bastante.

O único ponto negativo que eu vi na tua narração foi que alternasse muito os tempos verbais. Uma hora a narrativa está no presente, como é de costume na tua fic, mas outra hora vai para o passado e depois no parágrafo seguinte volta para o presente. Isso não foi drástico, mas só algo que me chamou a atenção.

A história já começa em um mistério que aos poucos vai sendo solucionado (ou não). Consegui me imergir com o personagem para entrar no universo junto com ele e isso foi mais um ponto positivo da tua narrativa. O próprio personagem, apesar das pistas, só é revelado depois, apesar de ele ser (re)construído aos poucos. Passamos por uma hipotese de morte, até encontrar com a constelação.

Gostei da referência a Clear e ela ser o fato de Philip agir. Aliás, sabes que eu adoro o Philip, então um capítulo focado nele já me é agradável de início. Gostei do drama dele, imerso em toda a confusão mental. Aliás, voltando a falar da constelação, também me veio à cabeça a fic do FImbul, só que a condução a partir daí se mostrou bem diferente e misteriosa. Aliás, interessante a explicação da constelação viver no coração da pessoa.

Ele desperta mais confuso do que nunca, tal como o leitor. Sabemos algumas coisas, mas estamos no mesmo barco que o personagem. Como eu falei antes, isso é um ponto postivo, pois ocnseguimos nos colocar mais fácil no pensamento e nos sentimentos do protagonista.

Áries começa a discursar, tentando falar da ressonância da armadura, pegando um conceito de Lost Canvas, em saber o passado pela armadura. Mas é interrompido por Philip e sua pergunta. Achei bem curiosa a reação do Ariano diante daquela informação e a curiosidade depois em saber mais. Também estou querendo saber. kkk



Em seguida, o ar muda completamente para Pallas Belda. Esse trecho teve uma situação completamente diferente, um estilo de narrativa um pouco diferente, apesar de manter o bom ritmo. Porém, a trama deu um gás, mostrando a instabilidade cada vez maior e o antagonismo de Palas ficando cada vez mais para trás.

O que conduziu mais essa parte foi as diverg~encias entre os primários, cada um com uma personalidade distinta, mostrando posições diferents. Quem eu mais gostei foi Gallia, parecendo não dar a mínima. Imagino que ela também tenha um objetivo próprio e que nem seja referente ao verdadeiro "Deus" deles.

Por fim, vemos quem estava distante há muuuuuuuuito tempo. Os Palasitos da Classe Zero. Havias liberado eles, mas faz um tempo que isso não ganhava frutos.

Além do mais, outros que voltaram foram o primeiro palasito que apareceu e JANUS!!!! (se é que é Janus naquele momentol kkkk, apesar de sua narrativa dizer que é, mas sempre mantenho desconfiado). Sabes que a dupla de Gêmeos é a minha favorita na trama, e espero que essa missão seja desempeenhada de uma forma que nem mesmo Gallia espere! Se bem que acho que provavelmente será ela enfrentar o irmão.


Bem Gustavo, ótimo capítulo e espero que os p´roximos sigam esse bom ritmo.

Abraços

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Olá Gustavo, depois do teu hiato e da minha viagem, finalmente cheguei para comentar teu novo capítulo.

 

Aliás, devo iniciar não falando da história, mas do ponto da narrativa e das descrições, que ficaram muito bem articulada. Acho que esse foi um dos teus melhores capítulos, inclusive, em termo do equilíbrio entre fluidez e densidade na hora de escrever. Em resumo, foi o que escrevesse melhor, na minha opinião. As falas foram postas na medida certa e para dar algo a mais, pois o texto que guiou todo o capítulo. Gostei bastante.

 

O único ponto negativo que eu vi na tua narração foi que alternasse muito os tempos verbais. Uma hora a narrativa está no presente, como é de costume na tua fic, mas outra hora vai para o passado e depois no parágrafo seguinte volta para o presente. Isso não foi drástico, mas só algo que me chamou a atenção.

NINOS!

 

Obrigado pelos elogios quanto a parte técnica do capítulo. Achei que não iria conseguir ser capaz de transmitir a mesma qualidade dos anteriores neste por causa do tempo realmente longo do hiato e ler este comentário me fez ficar mais seguro quanto ao meu trabalho.

 

Hmmm... Irei procurar trabalhar mais nisso. Lendo o capítulo eu realmente não noto essas coisas e como meu revisor também não corrigiu (/lua), então acabei deixando isso passar. Mas ficarei mais atento para evitar esses erros de tempos verbais, que são tão bobinhos mas que fazem diferença.

 

A história já começa em um mistério que aos poucos vai sendo solucionado (ou não). Consegui me imergir com o personagem para entrar no universo junto com ele e isso foi mais um ponto positivo da tua narrativa. O próprio personagem, apesar das pistas, só é revelado depois, apesar de ele ser (re)construído aos poucos. Passamos por uma hipotese de morte, até encontrar com a constelação.

 

Gostei da referência a Clear e ela ser o fato de Philip agir. Aliás, sabes que eu adoro o Philip, então um capítulo focado nele já me é agradável de início. Gostei do drama dele, imerso em toda a confusão mental. Aliás, voltando a falar da constelação, também me veio à cabeça a fic do FImbul, só que a condução a partir daí se mostrou bem diferente e misteriosa. Aliás, interessante a explicação da constelação viver no coração da pessoa.

 

Ele desperta mais confuso do que nunca, tal como o leitor. Sabemos algumas coisas, mas estamos no mesmo barco que o personagem. Como eu falei antes, isso é um ponto postivo, pois ocnseguimos nos colocar mais fácil no pensamento e nos sentimentos do protagonista.

 

Áries começa a discursar, tentando falar da ressonância da armadura, pegando um conceito de Lost Canvas, em saber o passado pela armadura. Mas é interrompido por Philip e sua pergunta. Achei bem curiosa a reação do Ariano diante daquela informação e a curiosidade depois em saber mais. Também estou querendo saber. kkk

É exatamente este o ponto. Explicar o que estava acontecendo não teria o mesmo impacto do que se eu deixasse todos tão confusos quanto o personagem. Philip praticamente não sabia nada a respeito do que estava ocorrendo com ele e Cavalo Menor lhe deu algumas poucas dicas. Em breve isso será explicado de forma mais eficiente, mas por enquanto só posso deixar vocês na curiosidade acerca do que essa relação tão próxima entre Cavaleiro e constelação pode trazer de útil para a trama.

 

Hamal foi totalmente quebrado nessa parte. Ele também não sabia do que Philip estava dizendo e todos nós sabemos o quanto ele é arrogante e preconceituoso com guerreiros de classes inferiores. O fato de um Cavaleiro de Bronze ter estipulado este tipo de comunicação pela primeira vez na história o deixou até com certa inveja pois ele não esperava que alguém tão inferior pudesse fazer o que ele não conseguiu mesmo depois de tanto tempo estudando.

 

Em seguida, o ar muda completamente para Pallas Belda. Esse trecho teve uma situação completamente diferente, um estilo de narrativa um pouco diferente, apesar de manter o bom ritmo. Porém, a trama deu um gás, mostrando a instabilidade cada vez maior e o antagonismo de Palas ficando cada vez mais para trás.

 

O que conduziu mais essa parte foi as diverg~encias entre os primários, cada um com uma personalidade distinta, mostrando posições diferents. Quem eu mais gostei foi Gallia, parecendo não dar a mínima. Imagino que ela também tenha um objetivo próprio e que nem seja referente ao verdadeiro "Deus" deles.

Pallas acaba sendo uma vítima nisso tudo também. Ela é totalmente manipulada pelo Deus atrás das cortinas e pelos Primários, apesar de Titan ter mudado sua postura com o passar do tempo. Me pergunto como ela reagirá quando descobrir toda a verdade... /pensa

 

Os Reis são assim: Eles trabalham para o Deus deles, mas não são companheiros e agem juntos. Cada um deles tem seus próprios anseios e objetivos. Apesar do foco maior ser a divindade que eles servem, há também uma certa dose de egoísmo e ambição neles, sem exceção. No entanto, não é impossível vermos Gallia tramando algo sozinha, ou Aegaeon, ou até mesmo Hyperion fazendo o mesmo. Apenas Titan que está realmente mudado e os Reis já perceberam isso.

 

Por fim, vemos quem estava distante há muuuuuuuuito tempo. Os Palasitos da Classe Zero. Havias liberado eles, mas faz um tempo que isso não ganhava frutos.

 

Além do mais, outros que voltaram foram o primeiro palasito que apareceu e JANUS!!!! (se é que é Janus naquele momentol kkkk, apesar de sua narrativa dizer que é, mas sempre mantenho desconfiado). Sabes que a dupla de Gêmeos é a minha favorita na trama, e espero que essa missão seja desempeenhada de uma forma que nem mesmo Gallia espere! Se bem que acho que provavelmente será ela enfrentar o irmão.

 

 

Bem Gustavo, ótimo capítulo e espero que os p´roximos sigam esse bom ritmo.

 

Abraços

Ninos, onde cê viu Palasitos Classe Zero neste capítulo? .-.

 

Posso confirmar que é Janus sim! Hahahahaha. Eu sempre faço questão de identificá-los justamente para evitar esse tipo de coisa. Mas claro, pode ser que eu esteja enganando vocês, mas não neste caso. Sobre sua hipótese dela enfrentar o irmão Juno... Hmm... Não revelarei. :X

 

O próximo será postado agora e conto com seu comentário. /sex

 

Abraços!

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Saint Seiya – Saga de Pallas


Capítulo 39 – Relação Rompida



Titan finalmente sai do Templo Real e caminha a passos lentos em direção ao Castelo de Pallas. Ainda tinha lembranças bem vívidas do que foi debatido e concluído durante a reunião que propora a respeito da traição de Europa.


O céu estava claro e a lua permanecia impávida, iluminando com seu tênue brilho prateado toda a extensão da antiga cidade de Florença, na Itália, que atualmente serve como um campo de concentração militar no qual os servos de Pallas estão instalados.



Cada vez mais residências eram demolidas em prol da construção de mais arenas de treinamento, estas equipadas com compartimentos subterrâneos os quais podem emergir à superfície trazendo estátuas de Oricalco puro para servirem de alvos durante os exercícios físicos dos guerreiros.



Enquanto caminha em direção a seus aposentos, uma brisa suave percorre pelo caminho a ser seguido por ele, balançando fracamente seu manto negro característico. O olhar sério e pacato do comandante oficial das tropas da Deusa da Tragédia havia finalmente retornado a seu semblante, após alguns momentos de tensão que havia vivenciado durante as últimas horas.



Ficou definido após a conferência entre os Reis que um esquadrão especial de soldados, considerados e respeitados por todos os outros companheiros da mesma classe como os mais aptos e bem preparados para missões de espionagem e captura, fosse acionado para encontrar o traidor e, assim, levá-lo sob custódia para receber a devida punição.



Temendo que, mesmo com toda a reputação que carregam, eles não sejam capazes de realizar tal missão, Titan ordenou que Dione de Enguia os siga de forma silenciosa e apenas intervenha caso realmente seja necessário.



Seus olhos esverdeados transmitem, por uma fração de segundo, um sentimento de confiança. Repetia para si mesmo a respeito do quanto seu plano parecia impecável e que Pallas jamais iria descobrir que, um dia, ele foi a favor de manipulá-la a para realizar os planos de seu Deus, mesmo que tenha mudado de ideia posteriormente.



Finalmente Titan chega até os portões duplos de cor negra que dão acesso direto ao salão principal do Castelo. Hesitantemente ele os abre, esperando encontrar o recinto vazio como sempre. Durante a madrugada, costumava ficar solitariamente na sacada do recinto, observando o horizonte enquanto permanecia absorto em seus pensamentos.



Tal sensação de paz era usada por ele como uma forma de reorganizar os planejamentos da guerra. Um pouco antes de Pallas vir à terra sob a forma de uma criança, o Primário foi escolhido pelo seu Deus como o comandante dos Palasitos. Era uma tarefa complicada para alguém de personalidade tão calma e tranquila, mas não havia outra opção senão aceitar de bom grado o cargo que lhe foi confiado.



Além desta responsabilidade, precisava conviver diariamente com seus companheiros de confraria. Em alguns instantes, seu peito doia ao se lembrar dos momentos em que tinha com eles, onde se divertiam, brincavam e interagiam de forma natural e agradável. Conforme o tempo passou, cada um havia aflorado uma nuance específica de suas personalidades e isso fez com que se distanciassem uns dos outros, tornando-se egocêntricos e individualistas.



Seus devaneios foram quebrados ao ouvir o som de duas moças gargalhando de felicidade. A sua frente, estava de joelhos uma guerreira de Terceira Classe que portava uma Chronotector de tonalidade marrom. Sua estatura e o modo como discursava era facilmente associável com o de uma criança de 10 anos de idade.



- Nolli? – Chamou Titan, surpreso com a presença da garota em tais aposentos a esta hora da noite – O que faz aqui?



Respeitosamente a Palasita se levantou e fez uma referência ao seu comandante antes de ajoelhar-se novamente diante de sua enorme imponência.



- Oh, eu estou aqui porque tenho novidades! – Exclama em voz alta a representante da extinta constelação de Esquilo Voador. Seus cabelos estavam penteados em estilo pompom e o elmo de sua vestimenta sagrada possuia uma tiara que lembrava vagamente as orelhas de um animal filhote – Os Irmãos Caninos foram vencidos em Jamiel por uma dupla de Cavaleiros de Bronze!



A Deusa Pallas estava sentada em seu belo trono com estofado púrpura e apenas se movimentou para que pudesse adquirir uma posição mais confortável. Suas pernas estavam cruzadas de modo sensual e o vestido branco que usava apenas complementava sua exuberante beleza, acentuada por seus cabelos loiros perfeitamente bem penteados.



Apesar da sua aparência sugerir o perfil de uma adolescente de 16 anos, exibia ainda assim seios fartos para sua idade e um corpo com curvas bem delineadas. O Anel Espiral enrolado em seu pulso esquerdo sob a forma de uma serpente brilha um pouco, indicando que o Cosmo de sua irmã Atena está sendo sugado neste instante por seu artefato.



- Esta informação é verdadeira, Nolli? – Indaga o Rei, um pouco cético quanto a veracidade dos eventos recém ditos.



- Sim! Claro que sim! – Responde de forma enfática a jovem combatente – Eu mesma vi os corpos deles!



Titan respira fundo, absorvendo o que acabara de ouvir. Mesmo que não portassem armas físicas, Fenrir e Skoll nunca haviam falhado em cumprir seus deveres quando estavam vivos. Quem quer que fossem seus algozes, deveriam ser Cavaleiros formidáveis, independente de sua patente no exército da filha de Zeus.



- Então Jamiel não foi destruída ainda? – Após fazer a pergunta, ele fita rapidamente a divindade sentada no trono e lembra-se de quando chegou no salão e a viu sorrindo tão expontaneamente. Provavelmente nunca iria admitir isso em voz alta, mas esta imagem ficará marcada para sempre em sua mente como a coisa mais bela que já viu em vida.



- Ainda não, senhor! Estou as suas ordens! Me diga o que fazer e eu o faço! – Nolli diz energicamente, erguendo seus punhos e os pressiona com força, disposta a cumprir qualquer dever que a outorguem.



- Chame Bebhion e Pan – Ordena o Palasito de Primeira Classe – Mande-os destruir Jamiel de uma vez por todas. Sem o reparador de Armaduras, os Cavaleiros ficarão desfalcados e serão presa fácil para nossas tropas.



- Certo! Irei acioná-los imediatamente! – Esquilo Voador se levanta e se retira educadamente do espaço, saltitando como uma criança feliz que acabara de ganhar um doce. Um silêncio fúnebre se formou após sua saída. Desconfortavelmente Titan caminha até sua Deusa e se põe de joelhos perante ela, demonstrando estar disponível para receber qualquer ordem.



- Senhora Pallas... – Chama ele, parecendo constrangido em iniciar uma conversa depois de vê-la tão contente antes – Sobre o que estavam conversando antes da minha chegada?



- Ela apenas estava me contando algumas coisas bem engraçadas – Durante o período de convivência que teve com Pallas, Titan havia descoberto que ela ainda não era completamente uma divindade, em todos os sentidos. Mesmo se alimentando gradativamente da energia de Atena e crescendo fisicamente, ainda havia um certo teor de ingenuidade e simplicidade em sua personalidade que a diferenciava de um Deus. E é justamente por conta disso que ele passou a nutrir sentimentos que vão além da relação comum entre mestre e subordinado.



- Creio que seja melhor você voltar ao seu quarto – O tom de voz amargurado do Primário era nítido. Desde que começou a realmente proteger Pallas por sua própria vontade e não por obrigação, ele lutou a cada dia para fazê-la feliz. Seu posto como o comandante geral do exército acabava-o deixando sobrecarregado de responsabilidades que o impediam de dar uma maior atenção à garota, porém sempre que podia, tentava fazer-lhe companhia para animá-la.



Entretanto, nunca havia conseguido deixá-la tão sorridente quanto Nolli conseguiu em apenas um momento de interação.



Subitamente os portões duplos novamente se abrem, chamando a atenção de ambos os presentes no salão do Castelo. Caminhando de forma cambaleante pelo tapete carmesim que enfeitava o recinto, se apresenta um dos soldados da equipe de espionagem com um corte transversal grave em seu tórax.



A Chronotector enegrecida que portava se dissolvia em vários minúsculos pedaços de metal que caiam no solo provocando sucessivos ruídos. Energicamente Titan se levanta e avança até ele, sua expressão repleta de preocupação.



- O que aconteceu com você? – Questionou o Palasito, colocando de forma cuidadosa o corpo do seu súdito no chão.



- S-Senhor... – Murmurou o soldado à beira da morte. Sua respiração estava oscilante e o ferimento era muito grave – Toda a tropa foi... Dizimada... Europa está... Planejando... Fugir...



Pallas se ergueu do seu confortável assento, claramente confusa com tudo o que estava acontecendo. Seus olhos percorriam desde seu mais fiel guardião até o cadáver do guerreiro a sua frente e várias perguntas surgiram em sua mente.



- O que está acontecendo aqui? – Pergunta de forma autoritária e imponente, seu Cosmo furioso causando tremores nas estruturas do Castelo – Está escondendo algo de mim, Titan?



- Senhora! – Brada de forma suplicante o protetor da rota Vanaheim – Eu explicarei tudo mais tarde. Por favor... Tenha um pouco de paciência!



Sua voz era inútil perante o som das colunas de mármore que sustentavam o teto do recinto se rachando em vários pedaços. A Deusa da Tragédia age realmente de acordo com sua idade adolescente, cujos sentimentos estão sempre instáveis e intensos. Em fração de segundos ela modifica seu humor drasticamente e isso sempre traz algumas consequências.



- Até quando pretende continuar omitindo as coisas de mim? – A energia da garota se intensifica cada vez mais. Caso não fosse detida, todo o Castelo ou talvez até mesmo todos os templos que estão dentro do perímetro do Portal do Tempo poderiam ser pulverizados em questão de segundos.



- Me perdoe! – Implora Titan enquanto tenta se aproximar de sua amada – Eu vou lhe contar tudo! Confie em mim!



Gotas de suor salpicavam seu rosto a medida que tentava convencer Pallas com suas palavras. A divindade parecia completamente convicta em continuar com seu acesso de raiva sem se importar com o que existe ao seu redor.



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Uma figura com o semblante oculto pela escuridão inerente do local onde se encontra caminha tranquilamente, pigarreando alguns risos e respirando pesadamente com cada passo. Parecia cansado, no entanto não deixava de expressar sua satisfação com algo que fez.



Conforme dava seus passos em direção ao lugar onde deseja chegar, suas lembranças lhe transportam aos eventos que ocorreram minutos atrás. Seu plano foi um sucesso. A inteligência que possuia não poderia ser superada nem mesmo por um plano em equipe dos Reis Palasitos e ele estava cada vez mais certo disso.



No momento em que os soldados da equipe de espionagem começaram a invadir cada residência restante em PallasBelda para procurá-lo, ele rapidamente pediu para que seus discípulos Ymir e Methone dissessem que ele estava tentando fugir, pois assim poderia orquestrar sem o menor incômodo suas ideias infalíveis.



Ambos os Terciários fizeram tudo que ele solicitou da melhor forma possível, fingindo estarem realmente surpresos com o fato de seu mestre agora ser considerado um desertor e, principalmente, tiveram a capacidade de mentir de forma tão convincente que até mesmo ele acreditaria em tais palavras.



Enquanto a tropa enviada por Titan continuava sua busca, sorrateiramente ele havia matado um por um da forma mais furtiva que conseguiu. Deixou que houvesse um sobrevivente para que retornasse ao Castelo e contasse ao seu superior sobre o quão fracassada foi sua missão em encontrar aquele que representa a constelação extinta de Cetro e Mãos da Justiça.



Um feixe de luz alvo despencou do teto em sua direção, iluminando completamente seu corpo. Trajava uma Chronotector com o padrão bicolor tradicional, azulada na metade direita e vermelha na metade esquerda. Da mesma forma que seus olhos e cabelos, que seguem o mesmo arquétipo de sua couraça protetora.



Sua expressão prazerosa e satisfeita tinha um motivo. Ele estava de pé em um espaço que havia construído a anos, no subsolo, localizado de forma correspondente ao ponto onde as quatro rotas que dão acesso ao Castelo de Pallas se unem em um único caminho para o portão duplo cor de ébano que antecede a sala do trono.



Os Primários nunca descobriram a existência de tal lugar porque o mesmo era envolto pelo Cosmo supremo do Deus que estava selado atrás das cortinas, que criava uma espécie de distorção no espaço-tempo justamente naquela região, conferindo a tal esconderijo uma sensação de sigilo impressionante.



Qualquer um que passasse por tal trajeto sem ter conhecimento deste espaço não iria sequer suspeitar de nada. Apenas uma pessoa tinha acesso a tal refúgio e isso lhe dava total liberdade para a articulação meticulosa de seus planos.



- Ooooooh – Exclama animado Europa, abrindo os braços como se fosse um maestro regendo uma orquestra – Parece que a senhora Pallas e o senhor Titan estão tendo algumas desavenças! Eu realmente acho que deveriam focar em mim, ao invés. Eu sou a estrela deste espetáculo e preciso de atenção!



O Secundário exibe um sorriso diabólico quando estala seus dedos. Em sequência, quatro bolas de cristal surgem ao seu redor e cada uma delas está instalada em um espaço secreto dentro das quatro rotas, onde ele pode monitorar o que cada Rei Palasito está fazendo sem que eles desconfiem de nada.



Em Alfheim, Aegaeon está sentado em seu trono azulado lendo um livro sobre os sentimentos humanos. Hyperion imponentemente se localiza no centro da arena que existe em Dvergr, onde observa o progresso dos seus súditos mais fieis, Aegir e Helios, no treinamento para destruição das torres de Oricalco.



Gallia aparentemente não se encontrava em Nilfheim e a rota Vanaheim estava solitária pois Titan está no Castelo.



- Sempre estão fazendo as mesmas coisas! – Balbucia descontente o mestre dos guerreiros Ymir e Methone – Onde será que pode estar a senhora Gallia? Oh! Ela sempre foi mais inteligente que os outros, mas não pode me superar ainda. Aconselho que venham me procurar pessoalmente ó grandes Reis! Caso contrário, eu permanecerei estando sempre um passo a frente de vocês!



Europa gargalha de felicidade enquanto se diverte saboreando cada instante da sensação de onipresença que vivencia.



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Titan tentava alcançar o trono onde sua Deusa estava sentada até poucos instantes atrás. O Cosmo poderoso e violento que ela emana provocava um forte vendaval dentro do recinto, impedindo-o de se aproximar.



Fissuras multiplicavam-se em torno do piso perfeitamente lustrado do Castelo. Da mesma forma, as colunas de sustentação trepidavam frequentemente, fazendo com que alguns pedaços de mármore do teto começassem a despencar.



- P-Por favor... – Chamou o Primário, dando um passo cauteloso por vez, na esperança de cessar o mal entendido – Deixe-me explicar... Senhora Pallas!



As vozes não pareciam alcançá-la. Os olhos da menina brilhavam em um fantasmagórico púrpura, determinados a destruírem tudo que estivesse em seu raio de alcance. Não podia suportar o fato de seu fiel guardião estar escondendo informações tão importantes dela, principalmente no que se refere ao exército que comandava.



Dada a intensidade do seu poder, seus cabelos loiros sacudiam-se violentamente, sendo açoitados pelo chicotear incessante e furioso dos ventos. Inesperadamente um dos pilares que firmavam o revestimento superior do monumento soltou-se e cambaleou até cair na direção da divindade, que permanecia em estado de fúria sem notar a proximidade do perigo que a acometia.



Prevendo o que estaria prestes a acontecer, Titan explodiu sua aura cósmica, que se apresentou em um tom esverdeado e avançou até a Deusa da Tragédia, erguendo sua mão direita para conter a pilastra que estava prestes a desabar sobre ela.



Sem a menor dificuldade, o Rei conseguiu repelí-la impulsionando-a com toda sua força física. Diante da ameaça que poderia ter lhe oferecido alguns danos em seu corpo divino, Pallas conseguiu se recompor, acalmando seu Cosmo e passando a respirar fundo, como se tivesse ficado extremamente exausta depois de tudo que aconteceu.



- A senhora está bem? – Indagou o protetor da rota Vanaheim, preocupado com o estado em que sua companheira se encontra – Está ferida?



- E-Está tudo bem... – Responde a deusa, olhando para suas mãos de forma assustada, como se nelas houvesse sangue de uma pessoa inocente que acabara de matar – Por que eu sou assim? Por que não consigo controlar meus sentimentos?



Lágrimas materializaram-se em seus olhos e cascatearam encharcando seu rosto suave e delicado. Titan se aproxima e sem a menor hesitação envolve seus braços ao redor do corpo dela, disposto a protegê-la de qualquer perigo.



Naquele momento, o Primário apenas confirma o que suspeitava. Apesar de ser uma Deusa, Pallas ainda assim era uma menina carente e confusa, tão indefesa e necessitada de proteção como uma pessoa comum.



E silenciosamente, ele sorriu e reforçou o juramento que havia feito a anos atrás. Não importa quem tente machucá-la, seja este indivíduo um humano ou um Deus, irá conhecer sua verdadeira fúria. Pois o que está movendo sua determinação agora não é a lealdade que tinha pelo seu senhor e sim o amor por aquela garota.



Que demonstração de amor mais linda!



Uma voz jocosa, carregada de imenso asco, se manifestou sobre o Castelo chamando a atenção de ambos. Enquanto procuram pelo responsável por deixar tal mensagem, uma nebulosa formação de energia cósmica se apresentou a distância, trazendo diante dos olhares atônitos dos presentes naquele recinto uma figura com aparência similar a de um palhaço.



- Olá, senhoras e senhores – Apresenta-se Europa. Sua imagem tremeluzia e tinha aspecto transparente, parecendo-se com uma alma penada vagando em busca de um caminho para o Mundo dos Mortos – Venho até aqui dizer para esta bela moça sobre o verdadeiro plano dos Primários!



- Verdadeiro plano? – Repete a irmã de Atena, confusa com toda a situação – O que está fazendo aqui, Europa? Não deveria vigiar o perímetro do Portal do Tempo durante a noite?



- Oh, minha função não é mais esta, senhora! – O Secundário ironiza durante a resposta, fitando diretamente o homem de manto negro que estava com o corpo totalmente enrijecido e que transparecia uma expressão profundamente incomodada – Pergunte ao companheiro do seu lado o que ele tem a dizer sobre o Deus selado atrás destas cortinas.



Titan aproxima-se da imagem residual do traidor, dando um passo para a frente. Com seus olhos esverdeados, fitou por cima dos seus ombros o rosto duvidoso de sua mestra e sorriu, transmitindo uma sensação de paz durante a troca de olhares entre eles que não poderia ser decifrada por ninguém.



Em seguida, virou-se, focando sua raiva unicamente no Palasito que estava flutuando um pouco acima do tapete vermelho danificado por conta do Cosmo destrutivo de Pallas.



- Maldito – Rosnou o Primário, cada palavra soando com um ódio que nunca havia sentido antes – Onde está minha tropa de soldados? O que fez com eles?!



- Mantenha a compostura, ó líder de todos os guerreiros de Pallas – Caçoa o mestre de Ymir e Methone, arqueando uma de suas sobrancelhas e colocando a mão sobre a boca para não rir com o que havia dito – Apenas fiz o que eles fariam comigo caso eu fosse tão estúpido quanto vocês.



- O que está insinuando? – De forma impaciente, Titan põe a mão em seu manto obscuro, pronto para retirá-lo e usar sua vestimenta sagrada caso a situação ficasse mais preocupante.



- Mas não é óbvio? – Europa sorri de forma maligna e materializa em suas mãos dois Chakrans, armas circulares dotadas de lâminas afiadas em suas extremidades, feitos de pura energia – Matei todos eles sem nenhuma exceção. Agora farei o mesmo com esta pobre e iludida garota para que nosso Deus possa finalmente renascer, não concorda?



Pallas se assusta com tais palavras e recua alguns passos, colocando-se cautelosamente atrás do seu trono. Além de estar sendo ameaçada de morte, sua mente rodopiava de forma aleatória quanto às palavras que o Secundário disse.



- “Nosso Deus”? – Questiona ela, temendo a resposta que poderia receber caso suas previsões estivessem corretas. Seu coração batia de forma acelerada e isso se refletia no Anel Espiral no braço, que brilhava intensamente a cada alternância de sentimentos que possuia, enfraquecendo cada vez mais sua irmã no longínquo Santuário na Grécia.



Conforme os anos foram passando e sua mentalidade foi evoluindo a medida que sugava a energia de Atena, aos poucos sentia algo cada vez mais forte no interior de seu peito e que crescia de forma avassaladora a cada dia. Passou a admirar o quanto Titan se esforçava para protegê-la, para fazê-la sorrir e principalmente, o quanto sua simples presença a deixava animada e contente.



Se fosse necessário, ela daria a vida para protegê-lo. E de alguma forma, sabia também que o inverso era recíproco.



A hipótese de que estava sendo enganada por todo esse tempo iria fazê-la enlouquecer. E ela, acima de tudo, sabia o que poderia acontecer caso isso realmente fosse verdade.



- Pallas... – Chamou Titan, estando nítida a preocupação em torno de sua voz pausada – Ele é um traidor do nosso exército. Não se deixe enganar pelas palavras dele.



- Ela merece saber a verdade! – Brada Europa, em seguida, pondo-se a gargalhar. O modo como ele enxergava o mundo ao redor era como uma peça de teatro. E baseado nisso, sem sombra de dúvidas nesta ocasião se considerava o antagonista que venceria o rival e instauraria o caos por todo o mundo – Senhora Pallas... – Começa, saboreando cada segundo do terror que se estampava no rosto do Primário – Ele e todos os outros Reis são servos do Deus atrás de suas cortinas. Eles apenas aceitaram serví-la para que pudessem matar Atena e também a senhora-



Em uma fração de segundo Titan avançou furiosamente na direção do inimigo e dissipou sua imagem residual com um soco potencializado com sua energia cósmica. Seu ódio era tamanho que não conseguiu conter a rajada de energia que fluiu de seu punho. Esta seguiu violentamente em direção aos portões duplos negros e os despedaçou facilmente.



A Deusa da Tragédia ficou espantada com tal manifestação de poder vinda do seu fiel guardião. Os olhos dele brilhavam tamanho era seu aborrecimento por ter deixado a situação chegar a tal ponto.



- Desgraçado... – Disse o Rei por entre os dentes, sua energia ainda fluindo todas as sensações adversas que sentia – Ele vai pagar por isso, maldito.



- Titan... – A voz de Pallas quebrou completamente a raiva que ele sentia. Ao virar-se para ela, seu rosto emitia uma tristeza comovente, como se estivesse reunindo todas as forças que possuia para não chorar diante de sua Deusa – Qual o seu verdadeiro plano? Diga-me a verdade.



A compreensão vinda de cada palavra da divindade era atípica, principalmente considerando tudo que ocorreu. Por mais que Europa não tenha completado sua frase, a mensagem que quis passar foi nítida e poderia significar o fim da relação entre eles.



Titan respirou fundo e relaxou seus músculos, procurando a melhor forma de explicar o que estava prestes a dizer sem que a menina loira a sua frente retornasse ao estado de fúria anterior. Por um instante, lágrimas banharam seus olhos, mas elas rapidamente foram limpadas pelas costas de sua própria mão.



- Na Era Mitológica eu fui recrutado pelo meu senhor para serví-lo. Ele conhece toda a história sobre a senhora e sua irmã Atena e procurou se aproveitar do seu ódio por ela para concluir seus desejos pessoais de tomar a Terra. Nós, os Palasitos Primários, somos seus servos desde muito tempo atrás e fingimos ser seus fieis guardiões para levar o plano dele adiante. No entanto... Não pensei que fosse... Me apaixonar por você.



Um sorriso esboçou-se no rosto de Pallas, mas logo foi desfeito por uma expressão amarga em seu rosto. Novamente havia sido enganada por uma pessoa que amava incondicionalmente. Na era dos Deuses, havia distribuido todo seu amor para Atena e ela lhe matou de forma brutal apenas para ficar ao lado dos humanos.



- Eu não sei se poderei confiar em você novamente... – Responde a divindade, com uma voz embargada. Procurou manter a compostura acima de tudo, não deixando transparecer em nenhum momento que estava sofrendo por ter sido traída por alguém que considerou tão especial – Irei retornar aos meus aposentos.



- Então eu vou com você e-



- Não me siga! – Bradou de forma imponente a garota loira de vestidos brancos, elevando por um mísero instante sua energia cósmica, com o intuito de paralisar seu servo mais próximo – Deixe-me em paz, traidor.



Sem mais palavras seguiu por uma porta lateral nas paredes acidentadas do Castelo, indo em direção ao seu quarto. Titan abaixou a cabeça, chateado, mas respeitou a decisão de sua amada mesmo que ela estivesse decepcionada com ele.



Novamente uma sensação de vazio preencheu seu coração. Nutria este incômodo vácuo desde a Era Mitológica, quando, sob a condição de órfão abandonado, vagou sem rumo solitariamente em busca de alguém que preenchesse este espaço em seu peito.



Até que finalmente encontrou aquela pessoa. E então sua vida mudou drasticamente.



No entanto, apesar de todas as experiências que vivenciara, o desconforto ainda insistia em permanecer fazendo-lhe companhia, não o abandonando de nenhuma maneira. Nem quando conheceu seus companheiros Hyperion, Gallia e Aegaeon durante a infância tal percepção havia desaparecido. Mesmo estando ao redor de todos eles, brincando e se divertindo, Titan ainda assim se sentia só.



Apenas uma pessoa foi capaz de lhe tirar da solidão e o ensinou a amar, como nunca havia experimentado antes.



Essa pessoa era a Deusa da Tragédia, Pallas.



E agora Europa havia estragado a única fonte de sua felicidade, o único motivo que ele possuia em seu interior para continuar lutando e se esforçando para vencer esta guerra e cumprir a vingança de sua amada.



- Europa de Cetro e Mãos da Justiça... – Murmurou raivosamente o Primário, elevando seu Cosmo de uma maneira que nunca havia experimentado antes. Seu manto negro evaporou-se completamente, revelando a vestimenta sagrada ofertada por seu senhor, a Genesistector, que representava um híbrido entre as Constelações de Gêmeos, Virgem e Sagitário. O traje predominantemente branco encrustado com gemas verdes e adornos dourados, contrastava completamente com suas vestes habituais. As grandes asas alvas da armadura o faziam parecer um anjo. Pelo simples fato de está-la usando agora, Titan sabia que não havia espaço para hesitação. – Eu juro pelo amor que sinto por Pallas que irei encontrá-lo e lhe esmagarei com minha própria força!


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Parabéns GF pela Fic, está muito boa :D

 

Comecei a ler nesse fim de semana e estou no capítulo 12. Muito bom ter usado constelações extintas para os Palasitos, lembro que foi uma discussão durante a Saga de Palas se eles representariam essas constelações ou não... no final não disseram nada e possivelmente não tinham relação alguma.

 

Achei estranho você ter mudado nome dos cavaleiros mas mantido o dos Palasitos. Você não quis botar os cavaleiros com os mesmos nomes para evitar comparação, mas deixou os do palasitos. De resto estou gostando muito. Usando elementos de outras séries também como Saintia e tudo mais.

 

Só uma coisa até agora achei muito forçado ou nada haver: As crianças no orfanato na Inglaterra já sabiam usar golpes com cosmo e "coincidentemente" usaram a mesma constelação na qual receberam armaduras 2 anos depois. Achei isso meio bizarro. Tipo, tudo bem a constelação aparecer por trás durante o golpe e tal, porque ai remeteria a constelação protetora... mas eles usaram golpes com nomes mesmo, foi bem estranho :P

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Duas cenas marcaram, não só esse capítulo, mas como toda a Saga de Palas até aqui (meus cumprimentos ao autor).

 

Falarei delas em separado e tentarei ser sucinto para que não me estenda em demasia...

 

Cena com Titan dirigindo-se até Palas

 

Costumo dizer que o mérito real de uma história se reflete quando esta consegue transportar, mesmo que por um átimo, o leitor para seu mundo.

 

Já li textos impecáveis, obras consagradas pela crítica, onde isto simplesmente não aconteceu.

 

“E por que isso ocorre?” (alguém deve se perguntar)

 

Ocorre pela falta de empatia entre o cenário e seus personagens.

 

“Não basta ter uma boa história e os meios necessários para apresentá-la, é preciso saber contá-la.” (disse certo alguém)

 

Muitos acreditam que isso depende de preferências pessoais.

 

Ou de técnica.

 

Claro que ambas ajudam, mas se a “química” não existir, mesmo que esteja lendo algo do seu gosto ou repleto de descrições minuciosas e bem elaboradas, dificilmente conseguirá vivenciar o que palavras lhe sugerem.

 

Quando estava lendo despretensiosamente a cena sugerida no subtítulo acima, me vi subitamente ao lado do Palasito Primário das constelações de Gêmeos, Virgem e Sagitário.

 

E como ele, acabei totalmente arrebatado pela presença da Deusa da Tragédia.

 

A mescla do cenário, a maneira como Palas foi descrita, tanto como seus gestos mais sutis, tinham uma harmonia que sincronizava cada linha textual como se tudo estivesse de fato na minha frente.

 

Não eram mais palavras dentro de um contexto, e sim imagens... sensações reais!

 

Algo assim, aqui no Fórum, apenas tive o privilégio de testemunhar na Pégaso Shinwa.

 

Tanto que em tom de descontração ao me dirigir ao autor da mesma, falava que este usava de uma linguagem literária que considerava como sendo animematográfica (uma alusão a cinematográfica) onde o leitor (entenda “eu”) tinha a impressão de estar diante de um anime e não de uma história escrita.

 

Passamos para a próxima cena com Palas liberando seu poder de maneira desenfreada...

 

Como a anterior, percebi inadvertidamente que aquilo que estava escrito tomava contornos bem verossímeis a minha frente.

 

Só que dessa vez eu não estava lá ao lado de Titan, eu me sentia o próprio.

 

E à medida que o autor descrevia seus sentimentos mais arraigados pela Deusa, pude por um instante, amá-la como o personagem a ama.

 

Tal sensação chega a ser inexplicável.

 

E efêmera...

 

Pois desaparece tão rapidamente quanto se apresenta.

 

Achei formidável aquela parte com a coluna desabando sobre Palas e Titan se prontificando em salvaguardá-la.

 

Poderia comentar daquilo mais que acontecera no capítulo (Europa e suas maquinações, a ira desperta de Titan e a revelação de sua vestimenta...) contudo, a maneira como essas coisas acabaram eclipsadas pelas duas cenas que falei logo acima, torna isso quase que desnecessário.

 

Mas deixo a ressalva que tais componentes, mesmo que ofuscados, mostraram-se com alta qualidade.

 

Para encerrarmos tenho uma pergunta:

 

O termo Genesistector foi algo inventado pelo autor, ou já havia no Ômega?

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Capítulo 38 lido.

 

Há muito tempo que não postavas um capítulo teu e ainda vens com esta qualidade, valeu muito o tempo de espera para este efeito, começarei a comentar as partes integrantes deste trigésimo oitavo da Saga de Pallas.

 

Começando pela ideia da conversa entre a constelação materializada e seu portador numa conversa franca, porém nada concreta ou precisa, com apenas uma grande pista vital.

 

A ideia do plano onde se situava os dois era numa mundo de sentimentos, lembrando de um anime como Bleach em que o protagonista, Ichigo conversa com a sua Zanpakutou “humana” num plano psíquico e que muitas das vezes ocorria quando ele se encontrava em perigo e partindo desta observação, a ideia parecia idêntica e isso sempre o trazia com novos poderes.

 

A outra situação foi o aproveitamento do conceito dito pelo clássico que as Armaduras possuem consciência e senso de justiça como a Armadura de Caranguejo que abandonou Máscara da Morte pela sua conduta e atitudes impróprias da justiça e também da Armadura de Sagitário que protegeu Seiya das várias situações perigosas.

 

O aproveitamento do gaiden de Shion e o conceito de ele ver às memórias das vestes sagradas também rendeu um excelente ponto de inserção e suas características pela explicação da ausência das sobrancelhas nos lemurianos, embora pessoalmente, acho que nem todos os lemurianos precisariam de ser reparados, mas é apenas uma opinião minha.

 

Depois a conversa interessou ainda mais um experiente e duro reparador de Armaduras por uma pergunta jamais feita e como Philip é o protagonista desta fic, nada poderia ser do que justo.

 

Agora se segue a segunda parte: o lado dos Primários.

 

Galia parece a única que subestima os planos e a astúcia de Europa, cometendo o grande erro de achar os mortais como meros peões, enquanto Titan mantém sua postura de um general preocupado e dedicado nas suas tarefas. Hyperion tem uma personalidade de um vulcão ativo.

Há muito tempo que não aparecia Sianarq de Cancer Menor e ainda a sua vingança pessoal contra Mary e ainda grandes surpresas na menção dos gémeos que me fazem lembras dos irmãos gémeos de Yu Gi Oh 5Ds, a Ruka e Rua.

 

Capítulo 39 lido.

 

A começar por este, vão dois seguidos lidos.

 

Uma parte focada em Titan em sua rotina como representante máximo e também o protector da deusa Pallas e apaixonado por ela.

 

A esquilinha voltou com más notícia e no pior ainda foi a menção da fuga de Europa, a raiva de Pallas pelo ocultamento de informação ao somar um temível cosmo assustador de uma deusa.

 

Depois uma revelação bombástica e muito cruel do servo mais fiel, astuto e sem escrúpulos do deus dos quatro Primários, de tal maneira que fez com que Pallas jamais pudesse confiar em Titan e em toda a sua confiança desfeita.

 

Sem dúvida começou uma guerra interna dentro desta confraria.

 

Europa será caçado como uma presa perante o furioso e poderoso Titan.

 

Parabéns por estes dois capítulos, Gustavo e continua assim.

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Oi Gustavo tudo bem?

Bom parece que depois de uma grande pausa vc postou dois caps, com pouco intervalo, espero que continue assim ja que sua historia é bem interessante

Cap 38

Gostei da conversa do Philip com sua constelação (isso ate me lembrou um pouco a minha Fic XD). Me pergunto no que ele tem risco de se perder. A conversa dele com Hamal também foi interessante, só achei meio estranho que o ele foi o único a conseguir considerando que lele é um cav de bronze, sera que a constelação dele tem algo de especial?

A discussão dos Primarios foi bem elaborada, cada um reagiu de uma forma a nova informação, ao final parece que isso vai divergir bastante da serie original, o que torna tudo mais emocionante

Agora parece que cancer menor terá sua revanche contra Mary, fico ansioso para ver ela lutar a serio desta vez.

E qual sera a tarefa, da gemeos infiltrada?

 

Cap 39

Até este cap ficava me perguntando o que aconteceu com a esquilo voador, na minha cabeça ela foi para Jamiel para lutar e não apenas para coletar informações, alias agora que vc viu a Goll da minha fic, gostaria de saber, na sua opinião elas se parecem tb?

O poder de Pallas esta se tornando cada vez mais impressionante e incontrolável e Tita esta cada vez mais proximo a ela, gosto da relação destes dois, espero que vá para frente

Europa deu uma de Loki e jogou m* no ventilador! Legal! Agora realmente estou curioso para ver onde isso vai dar! Será que o exercito de Pallas vai se dividir? Seria interessante algum dos Pallasitas ficarem fieis a deusa enquanto outro ficam do lado do outro deus, mas tb posso estar viajando né XD

 

Parabéns pelos caps Gustavo!

E até a prox

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Parabéns GF pela Fic, está muito boa :D

 

Comecei a ler nesse fim de semana e estou no capítulo 12. Muito bom ter usado constelações extintas para os Palasitos, lembro que foi uma discussão durante a Saga de Palas se eles representariam essas constelações ou não... no final não disseram nada e possivelmente não tinham relação alguma.

Oi Libra, seu fofo!

 

Fico feliz que tenha vindo ler minha fic. Peço um pouco de paciência porque no início a minha escrita é bem ruim, mas conforme for lendo os capítulos vindouros, perceberá uma certa evolução na narrativa que tornará a leitura mais agradável. :D

 

Sobre as Constelações Extintas, sempre achei uma excelente ideia utilizá-las para representar os Palasitos, pois reforça o aspecto de rivalidade entre Atena e Pallas. Então achei muito legal importar isso para a fic, pena que o anime não seguiu a mesma linha de raciocínio.

 

Achei estranho você ter mudado nome dos cavaleiros mas mantido o dos Palasitos. Você não quis botar os cavaleiros com os mesmos nomes para evitar comparação, mas deixou os do palasitos. De resto estou gostando muito. Usando elementos de outras séries também como Saintia e tudo mais.

 

Só uma coisa até agora achei muito forçado ou nada haver: As crianças no orfanato na Inglaterra já sabiam usar golpes com cosmo e "coincidentemente" usaram a mesma constelação na qual receberam armaduras 2 anos depois. Achei isso meio bizarro. Tipo, tudo bem a constelação aparecer por trás durante o golpe e tal, porque ai remeteria a constelação protetora... mas eles usaram golpes com nomes mesmo, foi bem estranho :P

É porque eu quis manter os mesmos nomes, da mesma forma que os Espectros também são sempre representados como os mesmos, para que haja familiaridade com quem inicie a leitura da fic e associe os personagens com Omega. Conforme mencionei no início da fic, a história se situa em um universo paralelo, então os Cavaleiros foram mudados mesmo até para que eu possa ter mais liberdade para abordar personagens originais sem estar preso aos do anime.

 

Ah, quanto a isso, me inspirei na cena do Kouga usando os Meteoros de Pégaso mesmo nunca tendo os visto antes, exceto quando era um bebê. E bem... Roteirismo existe em fics, amigo. /evil

 

Espero que continue conosco. Abraço e aguardo seus próximos comentários!

 

Duas cenas marcaram, não só esse capítulo, mas como toda a Saga de Palas até aqui (meus cumprimentos ao autor).

 

Falarei delas em separado e tentarei ser sucinto para que não me estenda em demasia...

 

Cena com Titan dirigindo-se até Palas

 

Costumo dizer que o mérito real de uma história se reflete quando esta consegue transportar, mesmo que por um átimo, o leitor para seu mundo.

 

Já li textos impecáveis, obras consagradas pela crítica, onde isto simplesmente não aconteceu.

 

“E por que isso ocorre?” (alguém deve se perguntar)

 

Ocorre pela falta de empatia entre o cenário e seus personagens.

 

“Não basta ter uma boa história e os meios necessários para apresentá-la, é preciso saber contá-la.” (disse certo alguém)

 

Muitos acreditam que isso depende de preferências pessoais.

 

Ou de técnica.

 

Claro que ambas ajudam, mas se a “química” não existir, mesmo que esteja lendo algo do seu gosto ou repleto de descrições minuciosas e bem elaboradas, dificilmente conseguirá vivenciar o que palavras lhe sugerem.

 

Quando estava lendo despretensiosamente a cena sugerida no subtítulo acima, me vi subitamente ao lado do Palasito Primário das constelações de Gêmeos, Virgem e Sagitário.

 

E como ele, acabei totalmente arrebatado pela presença da Deusa da Tragédia.

 

A mescla do cenário, a maneira como Palas foi descrita, tanto como seus gestos mais sutis, tinham uma harmonia que sincronizava cada linha textual como se tudo estivesse de fato na minha frente.

 

Não eram mais palavras dentro de um contexto, e sim imagens... sensações reais!

 

Algo assim, aqui no Fórum, apenas tive o privilégio de testemunhar na Pégaso Shinwa.

 

Tanto que em tom de descontração ao me dirigir ao autor da mesma, falava que este usava de uma linguagem literária que considerava como sendo animematográfica (uma alusão a cinematográfica) onde o leitor (entenda “eu”) tinha a impressão de estar diante de um anime e não de uma história escrita

Meu Deus, Leandro, muito feliz com seu comentário! Sério! Não esperava que esse capítulo fosse lhe impactar tanto positivamente. Eu não sei nem como responder, mas saber que consegui lhe transportar de forma tão intensa em direção à trama da fic me deixa muito agradecido, de verdade. Muito obrigado pelas palavras!

 

Passamos para a próxima cena com Palas liberando seu poder de maneira desenfreada...

 

Como a anterior, percebi inadvertidamente que aquilo que estava escrito tomava contornos bem verossímeis a minha frente.

 

Só que dessa vez eu não estava lá ao lado de Titan, eu me sentia o próprio.

 

E à medida que o autor descrevia seus sentimentos mais arraigados pela Deusa, pude por um instante, amá-la como o personagem a ama.

 

Tal sensação chega a ser inexplicável.

 

E efêmera...

 

Pois desaparece tão rapidamente quanto se apresenta.

 

Achei formidável aquela parte com a coluna desabando sobre Palas e Titan se prontificando em salvaguardá-la.

 

Poderia comentar daquilo mais que acontecera no capítulo (Europa e suas maquinações, a ira desperta de Titan e a revelação de sua vestimenta...) contudo, a maneira como essas coisas acabaram eclipsadas pelas duas cenas que falei logo acima, torna isso quase que desnecessário.

 

Mas deixo a ressalva que tais componentes, mesmo que ofuscados, mostraram-se com alta qualidade.

 

Para encerrarmos tenho uma pergunta:

 

O termo Genesistector foi algo inventado pelo autor, ou já havia no Ômega?

Uma coisa que irei lhe confessar: Eu também senti o mesmo! Assim, geralmente quando escrevo não me sinto muito envolvido. Claro que tenho um carinho muito grande pelos personagens e pela trama inteira, mas não é uma sensação tão intensa. Philip e Clear, quando estão em foco, me deixa muito animado e ansioso para contar e desenvolvê-los, mesma coisa com Mary. Mas nunca tive a sensação de estar junto de determinado personagem e sentir o que ele está sentindo até escrever esse capítulo.

 

No final do capítulo, quando escrevi Pallas chamando Titan de traidor, senti de verdade um nó na garganta. Porque eu conheço a história do anime e acompanhei-o semanalmente, mas, modéstia a parte, na minha fic eu tento ampliar isso a outro grau. Algo mais profundo e desenvolvido. Não sei se consigo, mas esse capítulo me deixou bem triste ao escrever porque Titan acabou se saindo como o incompreendido na história. Lembro-me que ele teve a oportunidade de falar tudo para Pallas logo após ela ganhar sua Chronotector, mas teve medo da reação dela e se calou.

 

Talvez se ele tivesse dito tudo naquele momento, de repente ela agiria diferente agora.

 

E esse arrependimento vai consumí-lo nos próximos capítulos.

 

O termo Genesistector é usado em Omega sim. Mas a habilidade que a Espada dele terá será completamente original.

 

Abraços Leandro e estou verdadeiramente lisonjeado com os elogios. Obrigado pelo comentário e abraços!

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Capítulo 38 lido.

 

Há muito tempo que não postavas um capítulo teu e ainda vens com esta qualidade, valeu muito o tempo de espera para este efeito, começarei a comentar as partes integrantes deste trigésimo oitavo da Saga de Pallas.

 

Começando pela ideia da conversa entre a constelação materializada e seu portador numa conversa franca, porém nada concreta ou precisa, com apenas uma grande pista vital.

 

A ideia do plano onde se situava os dois era numa mundo de sentimentos, lembrando de um anime como Bleach em que o protagonista, Ichigo conversa com a sua Zanpakutou “humana” num plano psíquico e que muitas das vezes ocorria quando ele se encontrava em perigo e partindo desta observação, a ideia parecia idêntica e isso sempre o trazia com novos poderes.

 

A outra situação foi o aproveitamento do conceito dito pelo clássico que as Armaduras possuem consciência e senso de justiça como a Armadura de Caranguejo que abandonou Máscara da Morte pela sua conduta e atitudes impróprias da justiça e também da Armadura de Sagitário que protegeu Seiya das várias situações perigosas.

 

O aproveitamento do gaiden de Shion e o conceito de ele ver às memórias das vestes sagradas também rendeu um excelente ponto de inserção e suas características pela explicação da ausência das sobrancelhas nos lemurianos, embora pessoalmente, acho que nem todos os lemurianos precisariam de ser reparados, mas é apenas uma opinião minha.

 

Depois a conversa interessou ainda mais um experiente e duro reparador de Armaduras por uma pergunta jamais feita e como Philip é o protagonista desta fic, nada poderia ser do que justo.

 

Agora se segue a segunda parte: o lado dos Primários.

 

Galia parece a única que subestima os planos e a astúcia de Europa, cometendo o grande erro de achar os mortais como meros peões, enquanto Titan mantém sua postura de um general preocupado e dedicado nas suas tarefas. Hyperion tem uma personalidade de um vulcão ativo.

Há muito tempo que não aparecia Sianarq de Cancer Menor e ainda a sua vingança pessoal contra Mary e ainda grandes surpresas na menção dos gémeos que me fazem lembras dos irmãos gémeos de Yu Gi Oh 5Ds, a Ruka e Rua.

Oi Mystic! Demorou, não foi? Mas espero conseguir continuar postando sempre que puder, sem deixar um hiato tão grande para vocês, leitores.

 

Captou bem a referência. Me inspirei em Ichigo e Zangetsu de Bleach para construir este trecho. Mas não posso responder se isso trará poderes ou não para Philip, mas posso garantir que servirá como principal condutor do amadurecimento dele como guerreiro.

 

Quanto a todos os Muvianos... Talvez não tenha me feito entender. Quis dizer que, quem quiser se tornar um reparador, precisa passar pelo ritual dos dois pontos no lugar das sobrancelhas, conforme apresentado em Gigantomaquia. Já a habilidade de leitura das memórias das Armaduras foi tirado sim de Lost Canvas, acho muito legal esse conceito.

 

Me divirto muito escrevendo as partes dos Primários, porque a química deles é muito boa, justamente pelas personalidades conflitantes. Não é anormal vermos eles conversando, e de repente vermos eles dando alfinetadas uns nos outros, muito interessante. Sianarq vai atrás de Mary finalmente, será que conseguirá concluir sua vingança?

 

 

Capítulo 39 lido.

 

A começar por este, vão dois seguidos lidos.

 

Uma parte focada em Titan em sua rotina como representante máximo e também o protector da deusa Pallas e apaixonado por ela.

 

A esquilinha voltou com más notícia e no pior ainda foi a menção da fuga de Europa, a raiva de Pallas pelo ocultamento de informação ao somar um temível cosmo assustador de uma deusa.

 

Depois uma revelação bombástica e muito cruel do servo mais fiel, astuto e sem escrúpulos do deus dos quatro Primários, de tal maneira que fez com que Pallas jamais pudesse confiar em Titan e em toda a sua confiança desfeita.

 

Sem dúvida começou uma guerra interna dentro desta confraria.

 

Europa será caçado como uma presa perante o furioso e poderoso Titan.

 

Parabéns por estes dois capítulos, Gustavo e continua assim.

Europa é um verdadeiro fdp, pode admitir. Ele simplesmente quebrou toda a união que existia entre Pallas e Titan, além de praticamente revelar todo o plano dos Primários antes do tempo. Quero só ver no que isso vai dar, certamente as consequências dessa revelação causará muita discórdia e desavenças entre o Exército de Pallas.

 

Obrigado pelo comentário e até a próxima!

 

Oi Gustavo tudo bem?

Bom parece que depois de uma grande pausa vc postou dois caps, com pouco intervalo, espero que continue assim ja que sua historia é bem interessante

Cap 38

Gostei da conversa do Philip com sua constelação (isso ate me lembrou um pouco a minha Fic XD). Me pergunto no que ele tem risco de se perder. A conversa dele com Hamal também foi interessante, só achei meio estranho que o ele foi o único a conseguir considerando que lele é um cav de bronze, sera que a constelação dele tem algo de especial?

A discussão dos Primarios foi bem elaborada, cada um reagiu de uma forma a nova informação, ao final parece que isso vai divergir bastante da serie original, o que torna tudo mais emocionante

Agora parece que cancer menor terá sua revanche contra Mary, fico ansioso para ver ela lutar a serio desta vez.

E qual sera a tarefa, da gemeos infiltrada?

Olá Fimbul! Tudo bem sim e contigo?

 

Realmente, depois do comentário do Leandro, percebi que a semelhança entre nossas fics nesse ponto é bem notável. Quanto as informações que Cavalo Menor passou para ele, não posso revelar nada a respeito, mas isso terá uma boa justificativa no futuro. Sua reação de estranheza é exatamente a mesma que Hamal sentiu, amigo... /evil

 

Com certeza, minha intenção é modificar ao máximo a fic de Omega. Claro que usarei os elementos de tal obra, mas sempre que puder estarei alterando certas coisas para que minha fic tome contornos próprios e originais.

 

Mary vs Sianarq, façam suas apostas. \ /evil /

 

Continue acompanhando. /sex

 

Cap 39

Até este cap ficava me perguntando o que aconteceu com a esquilo voador, na minha cabeça ela foi para Jamiel para lutar e não apenas para coletar informações, alias agora que vc viu a Goll da minha fic, gostaria de saber, na sua opinião elas se parecem tb?

O poder de Pallas esta se tornando cada vez mais impressionante e incontrolável e Tita esta cada vez mais proximo a ela, gosto da relação destes dois, espero que vá para frente

Europa deu uma de Loki e jogou m* no ventilador! Legal! Agora realmente estou curioso para ver onde isso vai dar! Será que o exercito de Pallas vai se dividir? Seria interessante algum dos Pallasitas ficarem fieis a deusa enquanto outro ficam do lado do outro deus, mas tb posso estar viajando né XD

 

Parabéns pelos caps Gustavo!

E até a prox

Oh, não, Nolli não foi até Jamiel pra lutar. Ela nunca está presente pra lutar, a não ser que alguém a veja. Ela é o que naturalmente nós chamaríamos de fofoqueira jahashashuahuahaus

 

As semelhanças entre Goll e Nolli são bem visíveis sim. Pelo menos aparentemente falando. Acho que em questão de poder sua Wave Nikr é bem mais poderosa, além dela ser mais importante para sua trama do que a Nolli para a minha. XD

 

Quanto a divisão do exército de Pallas, sua ideia não é tão descabida assim. Porém, basta ver se Europa irá dizer tudo isso para todos os outros ou se ele vai continuar em sua zona de conforto caçoando dos Primários sem que eles saibam onde ele está.

 

Obrigado pelo comentário e até a próxima!

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Gu, que atraso o meu! Eu tinha iniciado a responder semana passada, daí desliguei o computador e fiquei adiando até agora! Mal aí mesmo! Mas vamos ao comentário!

Esse teu capítulo foi excelente, em vários aspectos: trama, descrições, empolgação, tensão, surpresa. Eu adoro ver essa rede de intrigas que instalasse e estou dmorto de curiosidade para saber o que acontecerá a seguir. Parabéns mesmo por esse grande capítulo.

O início já foi focado na preocupação de Titan, afinal ele havia mudado de opinião em relação as suas intenções com Pallas, passando a gostar dela de verdade e não como apenas um instrumento de trabalho. Esse aliás, foi o ponto mais bem trabalhado de todo o capítulo. Consegui sentir bem todo esse sentimento que foi se manifestando de modo cadav ez mais realista.

Falando em Titan, gostei como os próprios pensamentos dele foram evoluindo, tranzendo-nos a tona mais do passado dos primários, rapidamente de sua seleção como líder e por fim, a separação. Tudo isso interrompido por más notícias sobre Jamiel, com as devidas ordens necessárias.

O engraçado é que esse início não está nem perto de representar a grande tensão que englobaria o restante do capítulo. apenas foi, digamos assim, um bom aquecimento. Conseguisse fazer uma situação normal ter uma grande reviravolta rapidamente e isso me foi muito de agrado.

Depois de todo o papo sobre Jamiel e a provável deixa para uma batalha por lá, eis que há o início da relação se aflorando entre ambos. Muito me agradou o fato de Titan ficar levemente desapontado por Pallas não ter tido um momento de descontração e felicidade perto dele. Foi uma cena tão simples, mas tão humana e agradável.

Eis que entra um dos soldados e o capítulo ganha um gás incrível. Reviravolta total na situação tranquila e, apesar de já estar sendo indicado que algo ocorreria, nunca imaginei que fosse lançada dessa maneira tão brusca. Gostei muito!

A ira de Pallas, aliás, por temer estar sendo enganada, foi outro ponto forte. Deu para sentir medo, inclusive da Deusa da Tragédia e de sua grande força. Aliás, é sempre interessante a representação do poder de um Deus. É algo muito difícil de mostrar.

Então... vemos Europa e outra reviravolta. Ele não fugira, apenas estava armando mais coisas. ADoro quando há mentiras ou artimanhas na trama e o leitor só descobre depois. Tem bem mais impacto do que simplesmente revelarem todo o plano antes. Assim nos transportamos mais facilmente para a fic.

A ira de Pallas novamente se manifesta e dessa vez de maneira ainda mais brusca e realista. Esse, então, é o poder de um deus? Tudo encerrado graças à bela atitude de Titan de savá-la e a demonstração de carinho segue até que...

Mais uma reviravolta! Europa profere suas palavras que causa de vez as intrigas com Pallas e revela em partes o verdadeiro plano dos primários. Vemos também o apreço de Pallas por Titan, que foi parcialmente rompido por essa revelação.

Titan tenta se explicar, conta a verdade e admite seu amor por ela, mas isso não basta para Pallas, traumatizada por mais uma suposta traição.

Os sentimentos de Titan foram muito bem trabalhados nesse pedaço e em todos, só achei que os de Pallas, nesse trecho final, foram muito rápidos! Ela soube da verdade e, do nada partiu! Essa é a crítica que eu faço ao capítulo, por enquanto.


No mais é isso, aguardando pela vingança de Titan e como a revelação de Europa alterará os rumos da Guerra Santa.

Parabéns Gustavo e abraços

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