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Guardiões de Gaia!


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Capitulo 3 – Osíris, o atlante esquartejado

Guardiões

 

- Me explique um pouco melhor como os pedaços de meu pai poderão nos ajudar... – Hórus parecia inquieto. Já havia pesquisado muitas lendas que os homens contavam sobre seu pai e muitas histórias que sua mãe lhe contava enquanto o colocava para dormir quando menor. Sabia que seu pai era um dos líderes atlantes que partiram de Atlântida antes de sua destruição com intuito de controlar os seres humanos, mesmo que de forma indireta, mundo afora. Osíris e Seth eram os líderes e braços direito de Rá no domínio do Egito, porém Seth nunca fora tão respeitado como tal. Após a morte de Rá, Osíris tomou para si o posto de líder do Egito.

 

- Como deve saber Hórus, seu pai foi traído por Seth. – Pierre que até então estava sentado levanta-se e vai até a janela da pequena casa. Lá fora o sol parecia tão forte e intenso que apostaria que poucas pessoas sobreviveriam muito tempo do lado de fora, mesmo dentro da casa sentia suas roupas coladas ao corpo e suor descendo de sua testa. Definitivamente o mundo estava muito estranho. – Porém Seth não conhecia inteiramente o poder de Osíris e não previa que ele havia sido um dos atlantes criados diretamente por Tártaro. – Zéfiro poderia jurar que viu Hórus tremer ao ouvir o nome de Tártaro, porém fingiu não ter reparado nada. – Osíris era um atlante, ou deus como os humanos costumavam chama-lo, tão poderoso que havia descoberto uma forma de manter corpo e alma imortais. Na primeira tentativa de assassinato Seth presenteou Osíris com um belo sarcófago dourado, porém com uma armadilha mortal dentro dela, pensou que havia destruído Osíris por completo quando Isis apareceu chorando a morte do marido, no entanto alguns dias depois ele estava de volta a vida. Temendo que Osíris desconfiasse de sua traição e contasse para os outros resolveu ele mesmo enfrenta-lo. Dizem que a batalha foi intensa, porém Seth como de costume com artimanhas pouco gloriosas venceu Osíris e voltou a mata-lo. Para garantir que Osíris não voltaria a vida o esquartejou em quatorze partes e as espalhou por todo o deserto do Egito, com exceção de uma. Em respeito a Isis deixou seu órgão sexual para que a sua senhora pudesse ter parte de seu marido consigo. Tempos depois utilizou de seu poder para impedir que qualquer pessoa pudesse encontrar as partes esquartejadas de Osíris.

 

Hórus sabia de tudo isso, porém entendeu que Zéfiro estava na realidade explicando para Atlas e Yuri o que estava acontencendo.

 

- Como deve saber Gaia utilizou do órgão sexual de Osíris para fecundar sua mãe. Mesmo tantos milênios após a morte de Osíris ele continua vivo, porém espalhado por ai. Se conseguirmos unir todas as treze partes provavelmente conseguiremos despertar o poder de Osíris. Desde forma teremos uma grande força a nosso favor e desta forma não precisaremos nem mesmo dos bruxos para nos apoiar nessa missão.

 

- Entendo. – Hórus estava pensativo. – Mas como você mesmo disse Seth espalhou os pedaços de meu pai por aí, o deserto é gigante e não tenho ideia de onde começar. Como espera ter sucesso nessa?!

 

Pela primeira vez desde a aparição dos guardiões Hórus viu um sorriso verdadeiro no rosto de Zéfiro, parecia ter perguntado exatamente o que ele esperava

 

- Eu posso acha-las. Um dos meus poderes é da vidência, era impossível pra mim conseguir antes pois preciso de algo que tenha uma ligação com o que procuro, e no caso é você.

 

- Entendi! – Yuri que até então estava calado ouvindo a história parecia ter ficado empolgado. – Mas... Funciona mesmo? – Definitivamente o garoto estava surpreso. – Consegue descobrir a localização de algo no meio desse deserto somente com a presença de Hórus?

 

- Sim! – Zéfiro parecia ter ficado um pouco encabulado com o interesse e olhar de empolgação de Yuri, mas tentou não transparecer isso. – Acho que o ideal é não perdermos mais tempo.

 

 

 

 

Pouco tempo depois os quatro estavam frente ao deserto do Saara. O infinito oceano de areia estendia-se a frente deles e o sol queimava intensamente suas peles.

 

- Vamos logo Zéfiro, por favor. – disse Yuri olhando no entanto para Atlas, o garoto parecia estar demasiadamente fraco por conta do sol, porém estava calado. – Acho que nosso amigo aqui não está passando muito bem.

 

- Ok...

 

Zéfiro desembainhou sua espada e apontou-a para o céu. Seus olhos estavam fechados, sua respiração calma e serena, pegou algumas poucas pétalas de rosa que estavam em um dos seus bolsos. Os outros três observavam Zéfiro que não parecia se mover, como se esperasse algo... Foi quando então uma brisa de ar pareceu agitar os cabelos do bruxo do vento e as pétalas foram jogadas ao vento.

 

- Me dê sua mão Hórus. – disse por fim. Continuou na mesma posição porém estendeu a mão que até então estava com as pétalas de rosa. Hórus atende seu pedido e coloca sua mão sobre a de Zéfiro agarrando-a, nesse momento Hórus começa a sentir uma brisa gelada envolvendo-o. Era uma sensação tão gostosa em contraste aquele calor infernal... E antes que pudesse saborear tal alivio, ele se termina. Somente o calor. – Encontrei. – disse, por fim, Zéfiro. - Temos duas partes bem próximas de nós, acho que seria ideal começarmos por lá.

 

Bruxos

 

Os três bruxos ainda na França observavam agora um enorme espelho. Dois metros de altura e, pelo menos, uns quatro metros de largura. Runas estavam desenhadas em diversas partes do espelho evocando poderes desconhecidos.

 

- Espelho... – Pierre estava agora com uma de suas mãos tocando a superfície do espelho. Sentindo o poder que fluía daquele lugar. Não tinha ideia do poder que o tal de Dream possuía, mas com certeza era algo muito útil dado por Gaia. Não previa que os guardiões tivessem tal facilidade a seu favor. – Irmãs, precisaremos nós três juntarmos nosso poder para ativar nossa travessia.

 

Bellona e Electra que até então apenas olhavam o espelho se juntaram a Pierre e tocaram o enorme espelho. Suas runas começaram a brilhar intensamente e então o reflexo do espelho se transformou num enorme deserto.

 

- Vamos. – disse Bellona e os três então atravessaram o espelho. A sensação era de entrar em algo gelatinoso e frio e então os três bruxos estavam no Deserto do Saara.

 

- Imagino que eles começaram as buscas, Electra. – disse Pierre. – Como não estou na mente de Zéfiro não tenho ideia de onde essas entradas estão, portanto precisamos de sua ajuda.

 

- Ok, Ok irmãozinho. – Electra se pôs a frente deles erguendo seu cetro com sua mão direita enquanto abriu a palma da mão esquerda voltada pra cima. Então uma chama ali apareceu sob sua mão. Os olhos vermelhos de Electra então se tornaram completamente brancos como se estivesse entrando num transe profundo.

 

- Odeio quando ela faz isso. – disse Bellona desviando o olhar. – Precisa ficar com esses olhos sinistros pra conseguir voltar no tempo?

 

- Não reclame, Bellona. – Pierre estava dentro da mente de Electra vendo ela voltar milhares de anos atrás, viu a época em que o Egito ainda existia, viu antes deles, viu a construção das pirâmides até o momento que Seth escondia uma das partes de Osíris. Antes mesmo de Electra retomar a consciência Pierre já estava se direcionando ao lugar que havia visto na mente da irmã.

 

 

Guardiões

 

Os quatro guardiões se direcionavam até o local onde Zéfiro havia observado através de sua visão. O lugar parecia nada diferente dos outros que haviam andado até então, haviam caminhado mais de quarenta minutos para chegar ali.

 

- Agora que estamos aqui. – disse Atlas pensativo. – Como é que vamos encontra-las? Estão enterradas?

 

- De certa forma sim. – respondeu Zéfiros. – Porém só existe uma forma de abrir essa passagens. Alguém que saiba a língua atlante, não sei muito sobre ela porém aprendi o suficiente com Gaia para conseguir abrir esses portais. Observem. – Zéfiro se abaixa em direção a areia e sussurra. – Tojuk, Seth Notaai. (Abra, Portões de Seth!)

 

A frente deles a areia começava a se mexer parecia que estava sendo sugada pelo chão rapidamente, e então antes que percebessem o que estava acontecendo viam abrindo a sua frente uma passagem. Uma escada que descia para o meio da escuridão no meio do deserto.

 

- Incrível! – disse Yuri excitado. Estava muito empolgado com tudo aquilo! – Vamos logo, quero ver o que tem lá dentro!

 

- Acalme-se Yuri. – Zéfiro segura o garoto pelo braço antes que ele comece a descer as escadas. – Vamos nos dividir, não podemos perder muito tempo. Hórus, tudo bem você e Atlas irem atrás dessa parte enquanto eu e Yuri vamos até a outra?

 

- Ótima ideia. Nos vemos aqui novamente então.

 

Zéfiro e Yuri

 

Os dois garotos andaram por mais alguns cinco minutos até encontrar a outra entrada. Zéfiro repetiu novamente as palavras em atlante quando a passagem abriu-se a sua frente da mesma forma que a outra. Começaram a descer a escada, diferente do clima do lado de fora ali dentro o frio era grande e perturbador.

 

Hórus e Atlas

 

Hórus ia na frente observando o local, apesar de escuro e de um dos seus olhos estar tapado conseguia enxergar muito bem, porém aquela escuridão não era normal. Continuaram descer as escadas até chegar a um corredor iluminado por tochas. Era deverás estranho aquilo, porém tratando das magias atlantes não era algo impossível que aquelas tochas continuavam queimando a tanto tempo.

 

Atlas estava perdido em seus pensamentos. Tojuk. Notaai. Aquelas palavras ditas por Zéfiro o havia deixado perturbado, lembrava-se bem delas e conhecia bem sua pronuncia e significado, porém não sabia onde havia aprendido e nem de mais nada. Atlas se sentia muito mal por não conseguir se lembrar de nada, parecia inútil para ajudar em qualquer coisa, além disse era tão frágil... Tentou não reclamar em momento algum, mas via os outros três guardiões andarem imponentes naquele deserto quase incansáveis, porém havia sido pra ele um sacrifício tão grande...

 

Seus pensamentos foram cortados quando chegaram ao fim do corredor, os olhos de Atlas estava arregalados para o cenário a sua frente. Hórus parecia igualmente perturbado.

 

Frente a eles havia um salão. As paredes estavam repletas de hieróglifos desenhados de cor dourada. Enormes tochas estavam penduradas em todo o salão o que deixava um brilho magnifico nos desenhos egípcios. No final do salão bem a frente e na visão de ambos havia um altar e sobre ele flutuava uma pedra vermelha. Uma das partes de Osíris. Porém o que havia os surpreendido era o que estava no chão. O chão do salão estava repleto de sangue, era um mar de sangue que cobria toda a sala e nenhum dos dois sabiam dizer o quão profundo aquilo poderia ser, o sangue se movimentava como se tivesse vida e o cheiro de ferrugem chegava a ser nauseante. Em quatro pontos diferentes daquele mar de sangue podia-se ver cabelos flutuando como se houvessem quatro pessoas ali dentro mergulhadas no sangue e somente seus cabelos pudessem ser visíveis. Cabelos negros e longos que com a movimentação do sangue lembrava tentáculos de um polvo.

 

- Mas o que diabos...?! - antes que Atlas pudesse concluir sua pergunta o sangue começou a se movimentar ainda mais, porém em direções especificas. O mar de sangue parecia estar diminuindo sendo sugado para dentro dos quatro seres milenares que ali residiam.

Editado por .Mark
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Pessoal, dae! Como tenho visto muita gente escrevendo e tals comecei a ler várias e várias coisas e me empolguei a reescrever essa história. Não é de SS, é uma história 110% original. Comecei a escrev

Por fim, uma missão dada que terá duas equipas opostas em força à procura do lendário Osíris.

 

Mark, a tua escrita e a forma como tratas o teu texto é digna de ti como também da história da fic em si.

 

A última parte do capítulo agradou-me a cena violenta e sanguinário e refiro também o estado de espírito das personagens quando viram aquele cenário desagradável.

 

Excelente, Mark. Abraços e até à próxima.

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Por fim, uma missão dada que terá duas equipas opostas em força à procura do lendário Osíris.

 

Mark, a tua escrita e a forma como tratas o teu texto é digna de ti como também da história da fic em si.

 

A última parte do capítulo agradou-me a cena violenta e sanguinário e refiro também o estado de espírito das personagens quando viram aquele cenário desagradável.

 

Excelente, Mark. Abraços e até à próxima.

 

Agora a missão deles enfim começa de verdade hehehe

 

Muito obrigado pelos elogios da escrita, nem acho que escrevo bem assim, mas enfim hehehe

 

A parte final é a entrada pro começo da aventura deles rs

Valeu por acompanhar!

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Ola Mark, o começo do capitulo foi ótimo, esta missão para a procura de Osíris me deixou bem empolgado.

 

O ultimo trecho onde aparece os 4 seres desconhecidos foi uma das melhores partes, a tua escrita é ótima

 

consegues retratar muito bem o que esta acontecendo deixando a leitura fluir naturalmente.

 

Que venha o próximo, Forte abraço!

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Ola Mark, o começo do capitulo foi ótimo, esta missão para a procura de Osíris me deixou bem empolgado.

 

O ultimo trecho onde aparece os 4 seres desconhecidos foi uma das melhores partes, a tua escrita é ótima

 

consegues retratar muito bem o que esta acontecendo deixando a leitura fluir naturalmente.

 

Que venha o próximo, Forte abraço!

 

Cada uma das partes de Osíris é defendida por coisas bem diferentes uma da outra, gosto muito dessa parte da história.

Os quatro seres desconhecidos...Gosto muito >_

Acho a cena na minha mente bem marcante e interessante, deveria ter descrito melhor, mas enfim, farei no próximo.

Mas imaginar um mar de sangue e cabelos flutuando e o sangue se movimentando em direção a eles foi uma das primeiras coisas que pensei quando comecei a escrever a história hehe

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Desculpe a demora. Trabalhei no final de semana... Tenso.

 

Kito, como sempre uma narrativa incrível, mas diferente das demais, ficou mais densa e centrada nas explicações, o que é perfeitamente natural.

Horus continua sendo o personagem. Pode ser impressão minha, mas ele vai crescendo a cada capítulo e sua personalidade sendo delineada. A todo momento ha uma sensação de "o que estou fazendo aqui?" vindo dele, um estranhamento e mal estar que saem da fic e se tornam vívidos, o que é ótimo.

 

A descrição da "pena" de Seth para com Isis foi... Constrangedora XD. Mais pareceu uma zombaria pesada. Algo do tipo "Não vou te deixar na mão" XD. Entendo que é mitológico, que não ha nada (muito) de saliência nisso, mas que é estranho, é.... 8-0

 

Abraços. Grande capítulo e estou no aguardo do próximo.

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Desculpe a demora. Trabalhei no final de semana... Tenso.

 

Kito, como sempre uma narrativa incrível, mas diferente das demais, ficou mais densa e centrada nas explicações, o que é perfeitamente natural.

Horus continua sendo o personagem. Pode ser impressão minha, mas ele vai crescendo a cada capítulo e sua personalidade sendo delineada. A todo momento ha uma sensação de "o que estou fazendo aqui?" vindo dele, um estranhamento e mal estar que saem da fic e se tornam vívidos, o que é ótimo.

 

A descrição da "pena" de Seth para com Isis foi... Constrangedora XD. Mais pareceu uma zombaria pesada. Algo do tipo "Não vou te deixar na mão" XD. Entendo que é mitológico, que não ha nada (muito) de saliência nisso, mas que é estranho, é.... 8-0

 

Abraços. Grande capítulo e estou no aguardo do próximo.

 

O próximo capitulo será 80% centrado no Hórus e o que o motiva e tals. Essa primeira parte da história tem o foco nele realmente hehe

Apesar de parecer próximo a sensação do personagem é mais 'Não gostaria de estar aqui' do que 'O que estou fazendo aqui?' hahaha

 

Quanto ao 'presente de Seth' hahaha Pois é >_

E o pior é que não foi zombaria não hehehe Foi mesmo um sinal de respeito para que Isis tivesse algo a que velar hehe Seth era um invejoso, mas pensou estar fazendo o 'bem' ao presentea-la.

Enfim rs é estranho, ainda mais imagina a pessoa receber um orgão sexual hahaha

 

Obrigado por acompanhar Sensei.

Editado por .Mark
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Novo leitor se apresentando e comentando! :D

É incrível como quanto menos tempo eu tenho, mais fics eu acompanho. XD hahaha, mas com certeza, com o nível dos autores aqui do fórum, vale muito apena! ^_^

 

Bom, vc está de "muitos" parabéns pelo trabalho. ;D hahaah, vou explicar:

 

Primeiro de tudo, o enredo história. Mesmo com poucos capítulos postados até agora, ele já apresentou-se muito interessante e promissor. Vc criou um "universo" com muito potencial de exploração, e isso aliado a criatividade que vc já demonstrou ter, só pode resultar em uma fanfic excelente! Primeiro dos "parabéns".

 

Depois, o seu estilo de escrita. Esse fórum realmente é um núcleo de "diversidade literária" /kaka Cada um escreve de um modo diferente, e todos, ao seu estilo, são muito, mas muito bons. Saint Mystic, Hiyuuga, Jeu, Inuyasha e vc (só citei as que acompanhei até agora, claro que temos muito mais ^_^). Escrita fantástica, estilo novela, com "pontos de vista". Muito, mas muito bom mesmo. ;) Segundo dos "parabéns".

 

Os "mistérios" que envolvem a trama. Eu gosto de mistério. /rock (principalmente quando a resposta nunca passou pela cabeça de nenhum leitor. Imprevisibilidade). vc "esconde" esses segredos muito bem, e espero que as respostas ao longo da história sejam bem surpreendentes. /evil Terceiro dos "parabéns".

 

Bom, citei alguns pontos só, pro comentário não ficar gigante. :lol: Ah, e eu não poderia me esquecer. Como a Jeu falou, todo a fic me lembre um pouco (bem mais que um pouco :a:) um RPG mesmo. hahaha, isso é mais um ponto positivo. Quarto dos "parabéns". XD

 

 

PS: Hum, quer dizer que faz 5 anos que vc começou a escrever essa história, e com personagens inspirados em antigos membros daqui? hahaahaha, que legal! Bem pensado!

 

Mas por fim, só somo meu comentário aos vários elogios que vc já recebeu. Continue assim. Meus vários "parabéns".

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Novo leitor se apresentando e comentando! :D

É incrível como quanto menos tempo eu tenho, mais fics eu acompanho. XD hahaha, mas com certeza, com o nível dos autores aqui do fórum, vale muito apena! ^_^

 

Bom, vc está de "muitos" parabéns pelo trabalho. ;D hahaah, vou explicar:

 

Ah, fico tão feliz em saber! hehe Obrigado mesmo por acompanhar :D

 

 

 

Primeiro de tudo, o enredo história. Mesmo com poucos capítulos postados até agora, ele já apresentou-se muito interessante e promissor. Vc criou um "universo" com muito potencial de exploração, e isso aliado a criatividade que vc já demonstrou ter, só pode resultar em uma fanfic excelente! Primeiro dos "parabéns".

 

Opa, obrigado. hehe É um universo amplo realmente apesar de meio restrito nos tempos atuais, porém vai dar pra mostrar durante a história muitas vertentes dessa 'mitologia' vista por um novo ponto de vista rs

 

 

Depois, o seu estilo de escrita. Esse fórum realmente é um núcleo de "diversidade literária" /kaka Cada um escreve de um modo diferente, e todos, ao seu estilo, são muito, mas muito bons. Saint Mystic, Hiyuuga, Jeu, Inuyasha e vc (só citei as que acompanhei até agora, claro que temos muito mais ^_^). Escrita fantástica, estilo novela, com "pontos de vista". Muito, mas muito bom mesmo. ;) Segundo dos "parabéns".

 

Realmente. O forum é repleto de formas diferentes de escrita e acho que isso é a cereja do bolo hehe

Inicialmente anos atrás quando comecei a escrever a história ela era menos 'dividida', mais voltado para o Zéfiro como narrador de tudo. Porém depois pensei que talvez mostrar vários acontecimentos diferentes ao mesmo tempo fosse favorável a história mesmo que individualmente as vezes elas não avancem tanto.

 

 

Os "mistérios" que envolvem a trama. Eu gosto de mistério. /rock (principalmente quando a resposta nunca passou pela cabeça de nenhum leitor. Imprevisibilidade). vc "esconde" esses segredos muito bem, e espero que as respostas ao longo da história sejam bem surpreendentes. /evil Terceiro dos "parabéns".

 

Inicialmente estava um pouco preocupado por que por ser algo totalmente novo eu teria que explicar tudo isso e ainda criar esses mistérios que envolvem a história. Porém a ideia é revelá-las pouco a pouco mesmo, agora se vai surpreender ou não... Não sei hehehe

Espero que sim rs

 

 

 

Bom, citei alguns pontos só, pro comentário não ficar ggante. :lol: Ah, e eu não poderia me esquecer. Como a Jeu falou, todo a fic me lembre um pouco (bem mais que um pouco :a:) um RPG mesmo. hahaha, isso é mais um ponto positivo. Quarto dos "parabéns". XD

 

Eu amo RPG hahaha

 

 

 

PS: Hum, quer dizer que faz 5 anos que vc começou a escrever essa história, e com personagens inspirados em antigos membros daqui? hahaahaha, que legal! Bem pensado!

 

Mas por fim, só somo meu comentário aos vários elogios que vc já recebeu. Continue assim. Meus vários "parabéns".

 

Sim, sim hehe

Infelizmente nenhum mais está no forum.

Yuripon (Yuri), Rafa (Hórus), Darsh (Pierre) e Atlas (Pi!).

 

Fiquei muito feliz por seu comentários e pelos tantos parabéns hehe Mesmo. Ganhei o dia! :D

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Gostei muito desse capítulo.

 

Apesar de ter parágrafos grandes, mais uma vez a leitura foi leve. Mérito todo seu.

 

Gostei das descrições tanto do cenário, como das emoções dos personagens enquanto se relacionavam.

 

A cena final foi um show a parte. Sinistra!!! *-* Essa combinação de sangue com cabelo foi tensa... E depois o sangue entrando nos corpos?! Vish...

 

 

Abraços!!!

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Gostei muito desse capítulo.

 

Apesar de ter parágrafos grandes, mais uma vez a leitura foi leve. Mérito todo seu.

 

Gostei das descrições tanto do cenário, como das emoções dos personagens enquanto se relacionavam.

 

A cena final foi um show a parte. Sinistra!!! *-* Essa combinação de sangue com cabelo foi tensa... E depois o sangue entrando nos corpos?! Vish...

 

 

 

Abraços!!!

 

É, vi que os parágrafos ficaram um pouco 'além' hehe Vou tentar não repetir isso.

Que bom que tá curtindo hehehe E o final era pra ter esse impacto mesmo, que bom que deu certo hehe

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Gostei muito do capítulo Mark!

 

As buscas pelas partes de Osíris me deixou muito empolgado. Tenho certeza que vai rolar umas pancadaria por aí. hehe

 

Gostei do estilo 'Scooby-Doo' desse capítulo, de vamos nos separar para procurar pistas as partes de Osíris.

 

Os personagens estão sende muito bem desenvolvidos ao longo dos capítulos. Atlas até agora é meu preferido,goto bastante do estilo 'sentimental' em personagens.

 

A última parte foi sensacional! É sempre bom ver sangue, espero que tenha muito muito mais sangue Hihihihihehehehahhah

 

Bom, até o próximo capítulo. Abraços

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Gostei muito do capítulo Mark!

 

As buscas pelas partes de Osíris me deixou muito empolgado. Tenho certeza que vai rolar umas pancadaria por aí. hehe

 

Gostei do estilo 'Scooby-Doo' desse capítulo, de vamos nos separar para procurar pistas as partes de Osíris.

 

Os personagens estão sende muito bem desenvolvidos ao longo dos capítulos. Atlas até agora é meu preferido,goto bastante do estilo 'sentimental' em personagens.

 

A última parte foi sensacional! É sempre bom ver sangue, espero que tenha muito muito mais sangue Hihihihihehehehahhah

 

Bom, até o próximo capítulo. Abraços

 

Vai ter pancadaria haha E vai ter bastante outras coisas também hahaha

A parte de separar na verdade era necessária para agilizar. A ideia seria separar os quatro, porém Atlas ainda não recorda de suas habilidades e Yuri ainda não está apto para ir sozinho hehe Por isso dividi em dois grupos.

 

Atlas é o personagem mais misterioso do livro. Tem umas coisas bombásticas por ai hehe

 

Povo sanguinário D: hauhsahuas

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Mark, ainda não li o capítulo, mas gostaria de saber: quantas páginas ele dá no Word, e com qual tamanho de letra e com qual fonte?

 

Lerei assim que possível.

 

Abs.

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Mark, ainda não li o capítulo, mas gostaria de saber: quantas páginas ele dá no Word, e com qual tamanho de letra e com qual fonte?

 

Lerei assim que possível.

 

Abs.

 

De todos capitulos? No total deu 15 folhas mais ou menos de word, sendo;

Prologo: 3 paginas

Cap 1: 3 e meio

Cap 2: 5 e meio

Cap 3: 4 paginas

 

Tamanho 11 Fonte Calibri. Só que no forum eu posto um 'enter' entre cada parágrafo, jó no word não.

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Muito bom!

 

Esse capítulo superou e muito o anterior! Escrita fluída, cenas bem descritas... Muito bom!

 

Estou começando a achar que os irmãos de Zéfiros tem muita vantagem em relação aos guardiões. A habilidade de Electra foi bem legal.

 

Olha, acho essa fragilidade do Atlas muito suspeita... Acho que ele é muito mais do que foi descrito até agora /pensa

 

Ponto para cena final que ficou perfeita... Mark, foi tão bem descrita que senti até um pouco de medo rss

 

Enfim, gostei bastante e aguardo o próximo!

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Muito bom!

 

Esse capítulo superou e muito o anterior! Escrita fluída, cenas bem descritas... Muito bom!

 

Estou começando a achar que os irmãos de Zéfiros tem muita vantagem em relação aos guardiões. A habilidade de Electra foi bem legal.

 

Olha, acho essa fragilidade do Atlas muito suspeita... Acho que ele é muito mais do que foi descrito até agora /pensa

 

Ponto para cena final que ficou perfeita... Mark, foi tão bem descrita que senti até um pouco de medo rss

 

Enfim, gostei bastante e aguardo o próximo!

 

Os irmãos de Zéfiro definitivamente tem vantagem hehehe

Por isso eles estão desesperados atrás das partes de Osiris, coisa que infelizmente os irmãos dele já estão atrás também >_

Electra tem poder sobre o tempo, porém não é tão livre para usa-lo assim, porém regredir no tempo ela pode a vontade.

 

A fragilidade de Atlas... hehehe Sim, sim. Acho que esse tipo de fragilidade já não 'cola' em lugar nenhum praticamente ainda mais num dos protagonistas.

Atlas é o personagem com mais mistérios na história e um dos pilares do enredo principal.

 

A cena final era o ápice do capitulo mesmo.

 

O próximo será de matar /evil

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Capitulo 4 – Os filhos de Sekhmet, Fogo e Sangue.

 

Hórus e Atlas

 

Atlas estava atônito com o que estava acontecendo a sua frente. O mar de sangue estava desaparecendo rapidamente, era ilógico que todo aquele sangue pudesse caber dentro de quatro corpos que estavam ali presentes. Os quatro seres possuíam longos cabelos lisos e negros como as trevas... Porém as características não eram só parecidas, pode perceber que enquanto o grande rio de sangue desaparecia que não só seus cabelos, mas sua aparência era idêntica. Eram a replica um do outro. Corpos magros, porém definidos. O sangue parecia adentrar os poros das criaturas.

 

Não havia mais marca de sangue em lugar nenhum. As paredes brancas não tinham mancha alguma, os cabelos que agora podia-se ver que eram da altura da cintura e seus corpos estavam limpos e sem resquício algum de que estiveram algum momento cobertos de sangue. E então por fim tudo ficou em silencio. Somente os quatro homens ali de olhos fechados, parados como estátua. Usavam somente uma calça simples e desgastada. No chão do enorme salão que parecia ter a profundidade de dois metros estava desenhado o símbolo Ankh.

 

Hórus e Atlas apenas observavam toda aquela cena em silencio imaginando que algo iria acontecer após, porém nada parecia se mover.

 

- Sei que está sem memória, porém sabe se tem alguma habilidade caso precise lutar? – Hórus perguntou para Atlas de forma direta. O garoto parecia frágil demais para conseguir fazer algo.

 

- Eu... Eu não me lembro. – disse por fim Atlas, parecia extremamente envergonhado. E realmente estava.

 

- Portanto não desça. Será mais fácil caso não tenha que proteger algo enquanto luto. – disse Hórus já pulando para o chão do salão abaixo dele.

 

Ao tocar os pés no chão os símbolos desenhados em todo o local começaram a brilhar numa cor avermelhada. E então os corpos começaram a se mover. Os quatro ao mesmo tempo abriram seus os olhos, tão negros quanto seus cabelos. Observavam tudo com curiosidade, o salão, os desenhos do hieróglifos, olharam para a pedra que representava uma das partes de Osíris, Atlas e por fim Hórus.

 

- Oh... Se não é o filho de Osiris! – as quatro vocês falavam simultaneamente. O eco do salão vazia com que suas vozes parecessem mais fortes e assustadoras ainda. – Seth nos prendeu aqui e durante milênios temos destruído todos que tentaram resgatar novamente as partes de Osíris. Aquele maldito nos trancafiou com estas malditas forças mágicas. – Os quatro ao mesmo tempo apontaram para pontos diferentes dos hieróglifos. Possuíam uma sincronia perfeita, era como se fossem apenas um. – Porém nos disse que no dia que destruíssemos o filho de Osíris estaríamos livres desta maldição que nos aprisiona. Pensei que havia morrido a milênios atrás, garoto Hórus. Ficamos felizes que ainda esteja vivo. – E então sorriram mostrando enormes caninos afiados.

 

- Vampiros...

 

- Filhos de Sekhmet. – corrigiram as vozes. – Mas realmente insistem em nos dar esse apelido, mas isso é o de menos. Seremos sinceros em dizer o quão excitados estamos em lhe enfrentar e voltar a nossa vida do lado de fora daqui. Já faz tanto tempo...

 

- Pensei que tinham sido destruídos juntos com sua mãe...

 

- Seth deu um jeito de nos salvar. Porém, infelizmente, quando nos demos conta já havíamos sido presos a esse lugar. Ele nos atraiu para esse salão nos prometendo um enorme banquete de sangue e como devem ter visto realmente havia um, o sangue eterno que nunca acaba. No entanto olha no que nos metemos... Deveríamos ter previsto...

 

- Só preciso daquela pedra. Entreguem-na pra mim e os mantenho vivos.

 

- Oh! Claro, Sr. Hórus. Teríamos o prazer de lhe entregá-la em troca de sua vida! – O tom irônico seguiu-se de gargalhadas que encheram todo o salão.

 

- Então terei que arrancá-la a força! – O olho direito de Hórus começou a brilhar. A cor vermelha de seu olho começou a ficar cada vez mais intensa até que toda a orbita ocular estava preenchida do puro fogo. Fechou sua mão direita fazendo com seu punho flamejasse. Correu em direção ao primeiro vampiro a sua frente tentando soca-lo, porém antes que pudesse acertá-lo recebeu um chute no estomago de um dos outros adversários. Eles eram muito rápidos, sequer conseguia vê-los se mover.

 

- Que falta de educação! – disseram sarcasticamente as vozes. – Deveria respeitar os mais velhos!

 

Os quatro vampiros avançaram em direção a Hórus numa velocidade que ele nunca pudera prever. Recebeu vários ataques ao mesmo tempo. Em seu rosto, estomago, perna. Estava em total desvantagem. Preciso afastá-los de mim! Pensou e concentrou o fogo em seu punho para todo seu corpo ficando assim envolto em chamas. Os vampiros assustados com tal coisa pularam para trás evitando o contato direto.

 

- Interessante. – disseram. Não pareciam surpresos. – Obviamente não esperávamos menos de você, criança. Mas isso não será o suficiente!

 

Enquanto os quadrigêmeos falavam Hórus que tinha todo o corpo revestido de fogo levantou sua mão esquerda e estalou os dedos. Nada aconteceu.

 

- Mas o que é isso, garoto? Hahaha! – A risada daqueles seres preenchia o salão e faziam com que o coração de Hórus disparasse. Eles pareciam muito confiantes de seu poder. Não ajudou em nada quando viu a mão dos vampiros começarem a ficar avermelhadas. O sangue deles estava fluindo dali e caindo em uma torrente em direção ao chão, porém o sangue parecia firme e não aquoso. Por fim os quatro vampiros estavam com longos chicotes feitos de sangue em suas mãos.

 

Atlas observava a lutas deles de longe surpreso. Não só com suas técnicas, mas via quão claramente Hórus estava em desvantagem. Não sabia o que fazer, estava desesperado. Foi então que viu atrás de si um barulho se aproximando... Se encostou na parede direita do corredor quando percebeu que uma pequena tempestade de areia estava adentrando o lugar. Uma das invocações de Hórus.

 

Os quatro vampiros avançaram com seus chicotes em direção a Hórus, eles eram muito rápidos e sincronizados. Hórus conseguia se esquivar de alguns ataques porém grande parte deles acertava sua pele cortando-o. Felizmente sua armadura de fogo diminuía o impacto dos golpes e cicatrizava rapidamente seus ferimentos, porém sabia que se continuasse daquela forma perderia para eles antes que pudesse reagir. Apertou novamente seu punho flamejante, seu olho começou a brilhar mais intensamente. Esperou os vampiros atacarem novamente juntos quando usou toda a aura de fogo que lhe cobria e a explodiu para o lado de fora. Uma onda de energia flamejante saiu de Hórus fazendo com que os quatro vampiros fossem jogados ao longe para pontos diferentes do salão.

 

Atlas observou os vampiros serem jogados ao longe com a explosão causada por Hórus no momento que a tempestade de areia adentrou o salão. Isso o deixou desesperado, não conseguia enxergar nada e teve que arrancar um pedaço de sua roupa para cobrir o rosto. Atlas esperava que Hórus conseguisse enxergar em meio àquela tempestade de areia.

 

E ele conseguia.

 

Para Hórus era como se a areia fizesse parte de seu corpo também. Conseguia enxergar perfeitamente e via os quatro vampiros perdidos olhando para todos os lados sem entender o que estava acontecendo.

 

- MALDITO! – gritaram tentando proteger o rosto. Hórus avançou em direção ao mais próximo dos vampiros. Concentrou o máximo de poder que tinha no seu pé direito e deu um chute direto no rosto de um dos vampiros. Sua força foi tão grande que a cabeça dele se separou do pescoço e foi parar metros de distância dali.

 

Ouviu o grito de dor dos outros três vampiros.

 

- NOSSO IRMÃO! – gritaram eles. Hórus podia sentir a fúria deles a distância, era um ódio quase palpável. Foi quando percebeu o corpo dos vampiros ficarem vermelhos. O sangue estava fugindo de seus corpos.

 

Hórus não entendia bem o que estava acontecendo, em primeiro momento imaginou que estavam morrendo por ter matado um deles, porém só foi perceber a realidade tarde demais. O sangue começou a jorrar para todos os lados de uma forma tão rápida e poderosa que Hórus foi jogado a metros de distância até bater em uma das paredes do lugar. O sangue estava enchendo novamente o salão, antes que pudesse reagir já sentia que o sangue batia na altura de seu joelho.

 

Criou uma barreira de fogo em torno de si, mas era impossível. Se continuasse dessa forma morreria afogado naquele lugar. Quando o sangue chegou ao seu peito tentou nadar para correr em direção a saída. Se chegasse até lá dissiparia a tempestade de areia e pediria para Atlas tirá-lo dali, porém antes que pudesse começar sentiu mãos segurando seu pé debaixo do mar de sangue puxando-o para baixo. Hórus estava começando a se afogar.

 

Atlas que estava até então sem entender nada viu a tempestade de areia desaparecer como se nunca tivesse estado presente e o que viu ali o espantou. O mar de sangue estava de volta e via ao longe Hórus se debatendo tentando subir para a superfície respirar, era desesperador. Sem pensar duas vezes se jogou em direção ao sangue. Atlas não sabia o que poderia fazer, mas tinha que salvá-lo.

 

Começou a nadar em direção a Hórus. Utilizava de toda pouca força que tinha para chegar o mais rápido possível. Quando sentiu mãos agarrando seus pés, tentou chutar aquelas mãos, mas parecia ser impossível se soltar. E então sentiu uma mordida em sua panturrilha direita, a dor era indescritivelmente forte. Começou a gritar o que fez com que sangue entrasse em sua boca e começasse a se afogar.

 

Hórus que estava tentando até então se manter vivo ouviu o grito do garoto. Olhou na direção de onde ouvira o grito de desespero e seu corpo gelou.

 

- NÃO! – gritou Hórus. A única coisa que sentia era uma dor enorme em seu coração. Sua mente estava voltando no passado. Quando vira sua mãe morrer na sua frente. Viu ela desfalecer sem que nada pudesse fazer. E era tudo culpa dele, por ser fraco. Atlas estava ali para ajuda-lo, tinha certeza. E estava morrendo por ele. – NÃO! DE NOVO NÃO! – Lagrimas começaram a brotar dos olhos dele. Aquela dor estava voltando. A culpa. A fraqueza. Naquele momento ele não pudera fazer nada, mas agora não poderia falhar novamente... – EU PROMETI A ELA! – gritou Hórus. – NUNCA MAIS ALGUÉM MORRERIA PARA ME PROTEGER! MÃE...

 

Hórus fechou seus olhos. Potencializou ao máximo o fogo em suas pernas fazendo com que o vampiro a solta-se. Estalou os dedos e ao mesmo tempo explodiu com todo seu poder o fogo que cobria agora seu corpo. Era tudo fogo e sangue. Hórus estava usando tudo de si para aquela última investida, mesmo que morresse ali levaria os vampiros com ele.

 

O fogo estava destruindo o sangue, evaporando-o de forma milagrosa até que nada mais restasse. E então o fogo havia consumido tudo. Não havia mais sangue nenhum ali.

 

Viu o corpo de mais dois vampiros caídos no chão, imóveis. Mortos novamente, porém um deles ainda estava vivo. Estava fraco e cambaleante mas ainda estava vivo.

 

Hórus olhou para seu lado direito e viu Atlas, parecia muito fraco, mas estava intacto. Ao redor dele estava uma ‘bolha’ de areia que havia invocado impedindo que o garoto fosse queimado como todo o resto. Caiu de joelhos sem forças. Não conseguia se mover, porém via o vampiro a sua frente caminhar com ódio em seus olhos.

 

- Eu... Não posso morrer aqui. – disse Hórus, no entanto as palavras saíram fracas e inaudíveis. Tentou se levantar, porém era impossível. Não tinha mais forças. O vampiro estava agora a sua frente, suas mãos em direção ao seu pescoço. Fechou os olhos. Me desculpe, mãe. Eu não tenho mais forças e não consigo usar aquilo... Eu sou um covarde. E aceitou que morreria ali. Sentiu sua traqueia sendo destruída quando então tudo parou.

 

Sentiu pedaços do vampiro voar em sua direção. Os olhos, pedaços de ossos, músculos e sangue empurraram seu corpo para trás.

 

Hórus caiu com as mãos do vampiro ainda em sua garganta, porém as mesmas estavam separadas do corpo da criatura milenar. O corpo do vampiro havia explodido em centenas de pedaços e não havia sido ele o autor daquele golpe. Antes de desmaiar viu ao longe Atlas segurando o cristal que carregava sempre consigo.

Editado por .Mark
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Primeiro a comentar dessa vez! \o/

 

Parabéns mais uma vez Mark! Grande capítulo! Muito bom mesmo!

 

Vi no shout que vc estava preocupado em escrever esta luta... /pensa

 

Mas pode se despreocupar, vc a desenvolveu muito bem! ^^ Intensa, criativa e mantinha um certo nível de suspense. Muito bom!

 

Confesso que por vc ser fã de GOT, eu imaginei nas ultimas linhas que Atlas tivesse morrido. /evil Seria bem trágico, mas ao mesmo tempo seria bacana. :eyebrow:

 

haha, eu normalmente faço associações quando leio os capítulos das fics que acompanho, e agora não será diferente. Enquanto lia esse, me lembrei de Thundercats (nostalgia agora :P ). Parecia aquelas partes em que o "Mum-Há" atacava o Lion em sua pirâmide com aquelas estátuas que se moviam... Nossa, essa veio do fundo do baú da felicidade, má oeee! XD Aliás, tudo que é egípcio me lembra isso. :D

 

Mas em fim, muito bom capítulo, Mark. (só pra tirar uma dúvida, quanto vc demora para escrever um?)

 

Ah, e pra ser um pouquinho chato, só vou dar um conselhozinho . ;) Tente usar alguns sinônimos para algumas palavras, afim de evitar a demasiada repetição. Nesse caso, as palavras "vampiro" e "sangue" apareceram muitas vezes. Monstro e liquido escarlate podem ajudar. ^_^

 

Desculpe se fui muito perfeccionista, mas é com o intuito de ajudar. XD Até breve, e parabéns de novo! :)

 

Nossa, eu coloco mais emoticons que palavras quase...XD

Editado por RPM1995
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Primeiro a comentar dessa vez! \o/

 

Parabéns mais uma vez Mark! Grande capítulo! Muito bom mesmo!

 

Vi no shout que vc estava preocupado em escrever esta luta... /pensa

 

Mas pode se despreocupar, vc a desenvolveu muito bem! ^^ Intensa, criativa e mantinha um certo nível de suspense. Muito bom!

 

Confesso que por vc ser fã de GOT, eu imaginei nas ultimas linhas que Atlas tivesse morrido. /evil Seria bem trágico, mas ao mesmo tempo seria bacana. :eyebrow:

 

haha, eu normalmente faço associações quando leio os capítulos das fics que acompanho, e agora não será diferente. Enquanto lia esse, me lembrei de Thundercats (nostalgia agora :P ). Parecia aquelas partes em que o "Mum-Há" atacava o Lion em sua pirâmide com aquelas estátuas que se moviam... Nossa, essa veio do fundo do baú da felicidade, má oeee! XD Aliás, tudo que é egípcio me lembra isso. :D

 

Mas em fim, muito bom capítulo, Mark. (só pra tirar uma dúvida, quanto vc demora para escrever um?)

 

Ah, e pra ser um pouquinho chato, só vou dar um conselhozinho . ;) Tente usar alguns sinônimos para algumas palavras, afim de evitar a demasiada repetição. Nesse caso, as palavras "vampiro" e "sangue" apareceram muitas vezes. Monstro e liquido escarlate podem ajudar. ^_^

 

Desculpe se fui muito perfeccionista, mas é com o intuito de ajudar. XD Até breve, e parabéns de novo! :)

 

Hahaha Demorou uma hora mais ou menos pra escrever um capitulo.

E obrigado pelos sempre vários elogios hahaha Eu não pensei em nenhuma dessas referências pra ser sincero hahaha Nem assisti Thundercats, não gostava hausuahuhasuh Mas enfim, não posso já matar os personagens assim de cara. Eles já estão ferrados hahaha. Atlas tem muito o que mostrar ainda >_

 

Quanto aos sinônimos, concordo contigo. Pra ser sincero fui escrevendo e escrevendo e nem me dei conta disso. Vou melhorar nos próximos, é uma promessa.

E pior que já tinha dado o nome de filhos de Sekhmet para eles, o que era um ótimo nome pra colocar no nome de vampiros e acabei esquecendo kkkk

Shit!

 

Obrigado RPM! :3 Muito feliz que esteja acompanhando.

 

Alias, a luta ficou boa mesmo? Sempre me preocupo com isso, acho que não sei desenvolver bem uma luta.

As técnicas de fogo e controle de areia convenceram?

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Hahaha Demorou uma hora mais ou menos pra escrever um capitulo.

 

Alias, a luta ficou boa mesmo? Sempre me preocupo com isso, acho que não sei desenvolver bem uma luta.

As técnicas de fogo e controle de areia convenceram?

Uma hora só? :wacko: Muito bom XD

 

A luta ficou muito boa sim, e as técnicas, idem. Eu tbm acho lutas a parte mais difícil de se escrever, mas vc fez direitinho. Ficou realmente muito boa XD

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Ha algumas coisas. Nem sei se "algumas" mesmo ou apenas interpretações fantasiosas de minha mente banhada por anos de Storyteller e contos Vampirescos de Anne Rice.

 

Vou começar citando os Vampiros oriundos do Egito. Enkil e Akasha? Seth? Quanto do que lemos está nos influenciando agora? Me senti em um turbilhão de lembranças e "homenagens". Em certo momento quase vi um "Jutsu Vampírico: Oceano de Sangue", mas isso seria forçar a barra.

 

Em demasia, até.

 

Kito, o quanto de "A Ranha dos Condenados" ha nessas linhas?

 

Horus lutou com um desespero palpável, um desconforto que, creio, estava mais atrelado ao "medo" (Aspas) do autor do que propriamente do personagem. O que estou dizendo, e é claro, com todo o respeito que nutro por você, é que passou quase uma semana alardeando que estava receoso de seu primeiro capítulo com combate e, esse receio, acabou explícito nas linhas, principalmente com a ausencia do uso de sinônimos ou sujeito oculto quanto a frase "quatro vampiros" e o termo em si, que aparece 17 vezes no texto. Quatro, apenas em um parágrafo apenas... Demônios, mortos vivos, sugadores de sangue, criaturas... Todos poderiam ter sido aplicado com sucesso, mas, novamente, senti o "aviso da shout" bem forte.

 

Voltando ao personagem central, Horus é realmente o protagonista. Interessante como não ha como fugir de um, mesmo quando um coadjuvante assume esse papel. A inquietação e ação impensada de Atlas só elevou o nível de desespero (novamente esse termo /pensa) de Horus que transpira essa sensação de que a qualquer momento ele vai explodir, se sacrificar apenas para se ver livre. E, novamente a frase, isso é estranho.

 

E Atlas, que parágrafos antes parecia ter agido de "sopetão", rouba a cena em um gancho para o próximo capítulo.

 

Em suma, um bom capítulo... Porém, não seu melhor. Seu receio e "bloqueio" te fizeram meio que se assustar com o próprio texto, com pontos como aqueles que citei, repetição de termos e ausencia de sinônimos que pesaram na descrição. Agora, os pontos fortes e, orgulhe-se disso, é que sua honestidade enquanto escreve e a facilidade de transmitir sentimentos com palavras, linhas que são bem mais que escritas, mas sim, narrativas que transmite cenas visuais tão claras e limpas que são um deleite para quem lê.

 

Abraços.

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Ha algumas coisas. Nem sei se "algumas" mesmo ou apenas interpretações fantasiosas de minha mente banhada por anos de Storyteller e contos Vampirescos de Anne Rice.

 

Vou começar citando os Vampiros oriundos do Egito. Enkil e Akasha? Seth? Quanto do que lemos está nos influenciando agora? Me senti em um turbilhão de lembranças e "homenagens". Em certo momento quase vi um "Jutsu Vampírico: Oceano de Sangue", mas isso seria forçar a barra.

 

Em demasia, até.

 

Kito, o quanto de "A Ranha dos Condenados" ha nessas linhas?

 

hahaha Eu não costumo me basear em nada, Mestre, pra ser bem sincero. O problema é que sei que inconscientemente muito do que já vi em storytellers e histórias de vampiros ou qualquer outro tipo de coisa 'materializem' no que escrevo. Mas não saberia citar explicitamente o que me influenciou, diria que tudo hehe

 

 

Horus lutou com um desespero palpável, um desconforto que, creio, estava mais atrelado ao "medo" (Aspas) do autor do que propriamente do personagem. O que estou dizendo, e é claro, com todo o respeito que nutro por você, é que passou quase uma semana alardeando que estava receoso de seu primeiro capítulo com combate e, esse receio, acabou explícito nas linhas, principalmente com a ausencia do uso de sinônimos ou sujeito oculto quanto a frase "quatro vampiros" e o termo em si, que aparece 17 vezes no texto. Quatro, apenas em um parágrafo apenas... Demônios, mortos vivos, sugadores de sangue, criaturas... Todos poderiam ter sido aplicado com sucesso, mas, novamente, senti o "aviso da shout" bem forte.

 

Sim, isso é verdade. Acho que meu maior problema aqui, além do 'medo' de escrever a luta foi de não ter revisado o texto antes. Esse meio receio fez com que eu escrevesse e já postasse antes de perceber essas falhas que poderia ser facilmente arrumadas como você mesmo disse. Mas estava meio ansioso de saber a opinião das pessoas sobre isso. E por fim, acabei falhando em pontos que não deveria. (E que acho não costumo falhar).

O desespero era algo que eu queria passar mesmo. A situação era bem complicada e Hórus não estava preparado para adversários como aqueles.

 

 

 

Voltando ao personagem central, Horus é realmente o protagonista. Interessante como não ha como fugir de um, mesmo quando um coadjuvante assume esse papel. A inquietação e ação impensada de Atlas só elevou o nível de desespero (novamente esse termo /pensa) de Horus que transpira essa sensação de que a qualquer momento ele vai explodir, se sacrificar apenas para se ver livre. E, novamente a frase, isso é estranho.

 

Minha ideia é fazer de todos protagonistas hehe Porém é inegável que cada um terá seu momento. Nesse capitulo claramente é Hórus.

Hórus tem uma passado bem complicado envolvendo a morte da mãe e carrega esse fardo consigo em tudo que faz. Ele não aceita bem falhar muito menos quando envolve alguém que ele tem como 'protegido'. Talvez seja o mais emocional dos personagens, mesmo que seja também o mais fechado. (Vejo ele uma mistura de Hyoga e Ikki hehe).

Atlas (ainda) é um coitado. Só queria ajudar e deu no que deu hehe

 

 

 

E Atlas, que parágrafos antes parecia ter agido de "sopetão", rouba a cena em um gancho para o próximo capítulo.

 

\o/

 

 

 

Em suma, um bom capítulo... Porém, não seu melhor. Seu receio e "bloqueio" te fizeram meio que se assustar com o próprio texto, com pontos como aqueles que citei, repetição de termos e ausencia de sinônimos que pesaram na descrição. Agora, os pontos fortes e, orgulhe-se disso, é que sua honestidade enquanto escreve e a facilidade de transmitir sentimentos com palavras, linhas que são bem mais que escritas, mas sim, narrativas que transmite cenas visuais tão claras e limpas que são um deleite para quem lê.

 

Felizmente entendo bem onde errei e como faço em cada capitulo tento mudar para melhor essas falhas. Vou melhorar no próximo, ir mais com calma, analisar o texto bem antes e parar de temer esse tipo de coisa hehe

Quanto ao elogio, fiquei muito feliz realmente. O principal pra mim é transmitir o sentimento dos personagens. Espero ter conseguido mostrar o desespero de Hórus principalmente no final quando viu Atlas se afogando.

 

Obrigado, Mestre.

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Primeiro queria lhe parabenizar por este capítulo Mark, que esta repleto de ação, a luta de Hórus contra os vampiros sugadores de sangue foi bem tensa e ao mesmo tempo bem feita, Hórus o protagonista não queria que ninguém mas se sacrificasse por ele acho que isto levou ele a vitoria, mas também sua força o ajudou nesta luta, bom só isso que tenho a comentar, Forte abraço!

Editado por perseu
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Primeiro queria lhe parabenizar por este capítulo Mark, que esta repleto de ação, a luta de Hórus contra os vampiros sugadores de sangue foi bem tensa e ao mesmo tempo bem feita, Hórus o protagonista não queria que ninguém mas se sacrificasse por ele acho que isto levou ele a vitoria, mas também sua força o ajudou nesta luta, bom só isso que tenho a comentar, Forte abraço!

 

Hórus é forte e foi colocado numa situação bem complicada contra quatro ao mesmo tempo.

Mas disse bem. Hórus não aceita a ideia de pessoas morrerem por ele. E sempre que isso acontece ele consegue se tornar mais forte de certa forma.

 

Obrigado pelo elogio. Valeu, perseu

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