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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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Tenho uma curiosidade... Qual a frente (margem) de capítulos escritos que você tem?

 

Encontrei pontos que remetem a um comentário meu sobre termos exageradamente empolados ou formais. Não vou citá-los por conta de ser deselegante, mas faça uma releitura dos capítulos antes de postá-los e vai se surpreender com o poder do "menos".

 

Quanto ao capítulo em si, bem escrito independente dos pontos citados. Ha uma estranheza nas personalidades que ainda nãos estão nítidas ao meu ver. Pode (e deve) ser coisa minha, mas...

 

No mais, parabéns.

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Capítulo 00 – Prelúdio de um conflito Há 175 anos atrás de uma data indefinida da Era dos Mitos, Poseidon, um deus que tinha uma fortaleza de tamanho grandioso de nome Atlântida, foi derrotado e lac

Caros leitores, comentaristas, amigos e colegas do fórum venho por este meio de texto de agradecimento, compartimento, elogioso e mérito agradecendo seu sucesso não individual, mas a par, estou a fala

Muito bom, estava com saudades de ler sua fic, sou suspeito a falar, pois já sabes que reconheço seu excelente trabalho na escrita, narrativa, enfim, tive a sorte de receber algumas instruções suas qu

mais um grande capitulo =)

 

fiquei curioso para ver quais planos ele terá, provavelmente um impostor com certeza.

 

abraços

 

Verás como os planos dele que podem ser complexos, mas na verdade serão simples.

 

Ótimo capítulo!

 

Gostei da situação envolvendo o Exército de Ares. Também gostei bastante da parte do Eklegetai visualizando as Constelações no céu, eu sempre curto essas coisas mais simples.

 

Na espera do próximo!

 

Obrigado, tava à espera de uma "desculpa" para puder usar em papel.

 

Aguarda e verás os resultados.

 

Tenho uma curiosidade... Qual a frente (margem) de capítulos escritos que você tem?

 

Encontrei pontos que remetem a um comentário meu sobre termos exageradamente empolados ou formais. Não vou citá-los por conta de ser deselegante, mas faça uma releitura dos capítulos antes de postá-los e vai se surpreender com o poder do "menos".

 

Quanto ao capítulo em si, bem escrito independente dos pontos citados. Ha uma estranheza nas personalidades que ainda nãos estão nítidas ao meu ver. Pode (e deve) ser coisa minha, mas...

 

No mais, parabéns.

Compreendo onde querias chegar e vou dar uma revisão antes de postar cada um.

 

As coisas irão tomar um bom rumo e agradeço muito a tua ajuda.

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Capítulo 13 – Aristocracia dourada

 

Pela primeira vez desde a consagração de cada Cavaleiro de Ouro jamais se tinha reunido uma única vez, sem dúvida, esta marcaria a primeira de muitas reuniões para futuras guerras ou crises inevitáveis como estava a decorrer.

 

O local estava situado no centro do Santuário, um delubro construído com exclusividade para a elite, nas laterais do edifício tinha seis portas indicando o símbolo do Zodíaco correspondente ao seu representante, na frente destinava-se ao Grande Mestre, dentro da imensa estrutura encontrava-se doze estatuetas sobre os pedestais iluminados no total de sete, enquanto as outras obscureciam na espera do seu diplomata, o teto pintado de constelações sobre uma abóboda celestial, indicando setenta e seis no total, um sistema autómato composto por nove esferas com símbolos parecidos com os signos, presente no centro um outro globo de forte brilho iluminado como uma Armadura de Ouro chamando a atenção de todos.

 

- Que invenção invulgar é esta?

 

A pergunta vinha de Dédalo de Taurus, helénico oriundo da Ilha de Minos com um sotaque distinto cuja sua estatura declarava como o mais alto de todos os presentes, 175 cm, cabelos curtos castanhos e olhos da mesma revelando uma expressão facial alegre e descontraído, um porte físico absurdo possuindo a maior força do exército ateniense com vinte anos.

 

- A tua insipiência é um dom de bênção, meu caro Dédalo.

 

A voz vinha do mais antigo da ordem dourada, Aposafi de Libra, um quarentão, com várias funções acumuladas como decisor, erudita, conselheiro, mestre, tutor e um poliglota, aparência envelhecida que marcava sinais de um tempo imparcial, cabelos longos e brancos como seda, tinha barba comprida que tapava o peito, os olhos não tinham um cor definida, media acerca de 160 cm, trazia como hábito, um livro para qualquer lado indicando sua falta de tempo, desta vez era um pedaço de cartografia desenhado por ele.

 

- O senhor do conhecimento absoluto, não, eu digo o segundo lugar.

 

O comentário ofensivo vinha da Nebrasca Rubra, um título dado a Vougan de Aquarius, celta e aprendiz do Grande Mestre, cujo seu semblante físico designava o mais baixinho de todos, os pelos capilares eram ruivos com um contraste nos olhos de verde como sua terra natal, o mais desbocado e impaciência deles, o contrário do seu instrutor, suas habilidades eram uma contradição para a dualidade dos elementos que manipulava como o gelo e fogo. O fogo era uma herança da sua tribo, enquanto o gelo era a erudição de Eklegetai que tanto demorou em aprender, ele nunca gostou das subtilezas e costumes helénicos, via neles uma carência de orgulho de guerreiro.

 

- A tua boca é desproporcional ao teu tamanho, Nebrasca Rubra! Mostra respeito ao nosso camarada mais antigo e reverenciado por todos os Cavaleiros.

 

A repreensão era de Egle de Pisces, conhecido pelo Filho das Rosas, educado pelo próprio Patriarca e Atena que fizeram o papel de pais adotivos, homem de feições belíssimas que pareciam ter sido esculpidas pelo melhor escultor do mundo, seus cabelos verdes como olhos eram de cor da natureza pura e viva em todo o seu esplendor, media acerca de 165 cm, inalava um aroma de fusões das rosas, um perfume natural que desenvolveu, na sua mão destra trazia uma rosa dourada.

 

- Egle, este não é o momento indicado para uma briga interna. – Virou para o Cavaleiro de Taurus. - Dédalo, este descobrimento é o resultado do maior dos ensinamentos da deusa Atena, estas esferas são chamadas de estrelas errantes.

 

A quinta vinha de Anankasei de Gemini, discípulo dos conhecimentos de Aposafi e atual mestre de um aspirante, seu irmão mais novo. Estimado por muitos como o mais forte, sua anatomia humana de 160 cm, porte físico bem cuidado, cabelos negros e olhos da cor da terra fértil.

 

- Obrigado pela introdução à explicação, o nome destes objetos estranhados pelo Homem comum é planeta, são corpos celestiais de massas suficientes para gerar sua própria gravidade, atualmente têm nove em descobertas, começando pelo Stilbon; Ishtar;Ge; Nergal; Mardurk;Faínon; Urano; Neptuno e Plutão.

 

Explicava o mais velho da ordem dourada.

 

- O facto de estes planetas estarem sobre o signo de cada um não é uma mera coincidência que tem influência nas nossas personalidades.

 

A observação despertou a atenção deles, excepto uma que estava encostada num canto com pouca iluminação era Elen de Cancer, a outra Amazona de Ouro que se encontra anos aprisionada pela sua própria casa zodiacal pela transgressão das normas atenienses, esta guerreira media 160 cm, de pele pálida com cabelos outrora negros agora maltratados com uma cor grisalhada pelos anos de má nutrição que causou a ela própria.

 

- Como o teu povo é tão prestigiado desta ciência e compreensão em superação ao ser humano como eu. Aries tem Nergal como seu regente de elemento fogo; Taurus tem Ishtar de elemento terra; Gemini tem Stilbon de elemento Ar; Cancer tem Selene com elemento água; Leo é Helios com fogo; Virgo tem Ge e terra; Libra possui o mesmo que Taurus e também o ar; Scorpio é Plutão e água; Sagittarius é Marduk com fogo; Capricorn tem o planeta Faínon com terra, Aquarius tem Urano com ar e Pisces é Neptuno com água.

 

- Mestre Aposafi, o senhor sabe qual destes planetas é que pertencemos? – Perguntava Egle maravilhado com o conhecimento dele.

 

Libra apontou com o dedo indicador esquerdino para o terceiro de esfera azulada com branco misturado.

 

- Então Ge é o nosso lar, imaginava outro como Faínon. – Comentava Dédalo sorrindo do seu conhecimento muito limitado sem dar muita importância a isso.

 

- Esta não é a verdade absoluta de todos e nem minha, a verdade de hoje torna-se a mentira de amanhã. Uma realidade baseada numa sabedoria que se tornará única e certa, se não fosse pela nossa deusa Atena, jamais seria possível. Enquanto devem existir outros povos de outras culturas, religiões e costumes que conhecem por outros nomes ou talvez nem sabem.

 

- Senhor Aposafi, o que significa o fenómeno dos doze signos que presenciamos ontem no sol noturno, um sinal que teremos em completo a ordem completa desta classe?

O Cavaleiro de Gemini questionava diretamente para o erudito.

 

- Esta é um dos temas para a reunião de hoje e entre outras, tenho a certeza que o nosso Patriarca irá presenciar-nos com notícias interessantes.

 

Neste momento entrou o líder dos Dourados pela porta da frente, todos prestaram continência retirando os elmos, excepto Vougan que mantinha de braços cruzados e olhos fechados, ele odiava a presença do seu professor e jamais tinha o aceitado. Eklegetai não fazia caso de atitude dele, era o único incapaz de o ouvir, para ele era apenas uma questão de tempo.

 

- Cavaleiros e Amazonas de Ouro, a razão desta súbita reunião será para discutir os seguintes passos para o avanço desta guerra contra Ares.

 

Todos ficaram sérios com aquela notícia, o primeiro a manifestar uma opinião sem ser convidado para falar foi Vougan.

 

- O que passou pela cabeça em manter um prisioneiro do exército inimigo? – Questionava-o sem papas na língua. – Se fosse o meu povo, arrancámos a cabeça ainda viva e usaríamos o crânio como troféu.

 

- Vougan, este “inimigo” como afirmas é na verdade, uma das várias vitimas que Ares forçou a aceitá-lo para esta disputa contra a nossa deusa.

 

- A tua deusa! – Respondeu com agressão. - Não, a minha! Não prestei fidelidade e aceito como divindade de guerra que ela diz que é, ao contrário da minha, Andraste, a verdadeira imortal da conflagração.

 

Os presentes não aceitaram aquela afirmação hostil e irreligião contra aquela que acolhia a todos no Santuário e os tratava como igual.

 

- O teu povo carece de sensatez e precaução, uma palavra que os defina é serem levianos.

- Bonitas palavras para alguém inexperiente em combate, ao contrário ti, temos um historial escrito pelo sangue da minha tribo.

 

O Cavaleio de Pisces estava a roer-se por dentro devido à descortesia, porém o Grande Mestre intervém ao antever possíveis desentendimentos.

 

- Cavaleiro de Aquarius esta conduta não é digno de um guerreiro seja qual for a subfamília que vem, permanece do princípio até fim em silêncio e nem mais uma palavra vã contra os teus camaradas. – Expressava o cabecilha com uma calma fria.

 

- Se pensa que irei ficar por mais um minuto que seja, vou embora desta reunião. Se ainda fosse um plano de ataque toleraria, mas não.

 

Virou as costas saindo pela sua porta zodiacal deixando os outros atónitos pelas atitudes deles, nenhum deles aprovaria pessoalmente a Armadura e título que ele tanto repugna e desconsidera.

 

- Grande Mestre como o senhor permite uma ofensa deste tamanho sem fim, ele devia ser punido por este comportamento.

 

- Compreendo muito bem o que sentes, Egle. Não és o único que partilha esta opinião, porém a Armadura que ele traja é aceitação da própria Atena, jamais esqueces que estas vestes atenienses são a vontade personificada dela, ou seja têm a mesma sabedoria. Vamos prosseguir começando com os acontecimentos de ontem: Cerberus lutou bravamente contra um Agoge arriscando a sua própria ao vencê-lo e ainda Canis Major que foi expulso pela Atena. – Iniciou Eklegetai com os assuntos a tratar.

 

- Se bem me lembro, ele era candidato a Cavaleiro de Ouro e o Lorde Aposafi era o seu instrutor e nosso, o que impediu de o ser um de nós? – Perguntava Gemini para o mais velho.

 

- Instabilidade, desequilibrado e caótica no seu poder. Segundo o meu relatório nos registos dos Cavaleiros, porém na sua consagração foi escolhido pela oportuna proteção. O seu destino era ser um seguidor prateado. – Respondeu o homem de cabelos brancos.

 

- Ontem, ele conseguiu alcançar o sétimo sentido, a força máxima e a fonte do nosso poder ao derrotar o inimigo, é impossível desviar este facto, mas pergunto: porque nenhuma das cinco douradas veio ter com ele?

 

A observação vinha do guerreiro altíssimo.

 

- O seu destino é certo e inegável, nada fará mudar isso. Além de mais, Blake, agora terá uma outra missão para além de ser um guerreiro. Quanto ao prisioneiro, o nome dele é Avalon e um Ex Agoge, as couraças que vestem são chamadas de Oplos.

 

Eklegetai mandou transportar a Caledflwch enrolado em panos selados pelo cosmo de Atena por duas guardas que aguardavam a ordem, deixaram no meio deles.

 

- Desenrolam a superfície.

 

Assim o fizeram, os dourados sentiram uma força em conflito com as suas Armaduras, um imenso ódio profundo que os levaria a lutar sem pensar duas vezes.

 

- O que foi isto? Senti uma certa familiaridade, como se fosse um irmão.

 

- Diz antes, um irmão bastardo, Anankasei. A verdade é que foram feitas pelo meu povo.

 

Os restantes ficaram chocados com aquela verdade, ninguém imaginava aquela revelação.

 

Vougan de Aquário - É de criação de Tenoh Hyuuga, ajudou a criar esta personagem com a intenção de ser distinto dos Aquário frios, calculistas e calmas, enquanto este é impulsivo e uma cabeça quente, os critérios, comentários e elogios são para ele

Editado por Saint Mystic
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gostei do teu cavaleiro de aquário, um pouco diferente, me deixou a impressão que ele age por impulso. ele deve ser poderoso ou ao menos muito sabio, ele demonstrou não se importar muito com o facto da existência de Atena. mistério e saber o porque ele faz tão pouco caso com tudo isso.

Acho que o facto de ele me ter chamado a atenção foi que ele e muito parecido com o meu.

 

abraços amigo

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Muito interessante esse Aquário, com sua irreverência e atitude sem rédeas. Mas se Eklegetai o treinou, é porque deve haver algo louvável nele.

 

Os outros Cavaleiros de Ourotem personalidades mais familiares, mas também são interessantes.

 

Perdoe minha fata de memória, mas Virgem, Escorpião e Capricórnio já foram anunciados?

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Você pediu e cá estou Saint.

Eu já vinha a algum tempo lendo sua fic e log iria comentar.

 

Gostei do que você tem feito até o momento e concordo em certo pontos com os comentários do Hiyuuga.

 

Continue escrevendo que isso só faz melhorar o texto.

 

Até a próxima.

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Muito obrigado aos três pelo vosso comentário dando do vosso tempo e disponilbidade para lerem esta fic de um membro lusitano.

 

E ao Bysshe, um especial obrigado pela tua presa e antigo companheirismo de fic, espero ver-te em breve no próximo novo capítulo.

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Li o capítulo e gostei!

 

Gostei das personalidades dos Santos de Ouro, muito bem delineadas e foi uma surpresa termos um Santo de Aquário mais rebelde e impulsivo.

 

A propósito, não sei se eu não prestei atenção, mas senti a falta da Amazona de Sagitário na Reunião... /pensa

 

Continue assim e estou na espera do próximo!

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Tenho defeitos como todo ser humano, mas nunca imaginei que seria tão possessivo como me vi agora rs

 

Vougan é celta, jovem e cabeça quente. Não posso falar mais nada por que ele é um personagem dado de presente ao meu estimado camarada Saint Mystic, mas que dá um apertozinho no coração, isso dá hahaha

Johnny gostei muito. Ha pontos meio obscuros, confusos por não fazer referência a quem fala, mas como todo capítulo que mostra os personagens (principalmente Cavaleiros de Ouro), foi ótimo. Espero muito dessa fic, dos combates e o trabalho de caracterização de personalidades que faz toda a diferença.

 

Toda.

 

Abraços e até a próxima.

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Li o capítulo e gostei!

 

Gostei das personalidades dos Santos de Ouro, muito bem delineadas e foi uma surpresa termos um Santo de Aquário mais rebelde e impulsivo.

 

A propósito, não sei se eu não prestei atenção, mas senti a falta da Amazona de Sagitário na Reunião... /pensa

 

Continue assim e estou na espera do próximo!

Nem acredito sinceramente que Vougan tenha sido a estrela dos comentários dos meus habituais leitores e apoiantes.

 

Obrigado e até à próxima.

Tenho defeitos como todo ser humano, mas nunca imaginei que seria tão possessivo como me vi agora rs

 

Vougan é celta, jovem e cabeça quente. Não posso falar mais nada por que ele é um personagem dado de presente ao meu estimado camarada Saint Mystic, mas que dá um apertozinho no coração, isso dá hahaha

 

Johnny gostei muito. Ha pontos meio obscuros, confusos por não fazer referência a quem fala, mas como todo capítulo que mostra os personagens (principalmente Cavaleiros de Ouro), foi ótimo. Espero muito dessa fic, dos combates e o trabalho de caracterização de personalidades que faz toda a diferença.

 

Toda.

 

Abraços e até a próxima.

Obrigado sensei por estas simples palavras de força e apoio.

 

Sim tens razão, é o que acontece quando trabalhámos com muitas personagens num só capítulo.

 

Obrigado e vejo-te na próxima.

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Capítulo 14 – Erguer a cabeça

 

No templo de Nike, Avalon trajava as roupas típicas helénicas como uma túnica branca e sandálias, embora ele estivesse acostumado com vestuário rasgado e sujo do treino espartano, era uma novidade para ele estar integrado numa outra cultura que não conhecia nada, as suas cicatrizes eram notáveis assim como o corpo esculpido pela severidade das provas de uma sobrevivência cruel e impiedosa. Encontrava-se a passear entre os delubros de Atena observando a arquitetura grega e as pinturas como uma biografia da deusa, deparou-se numa sala reservada para os feridos mais graves e urgentes.

 

- Ouço vozes dentro desta sala.

 

Tocou na porta de bronze gravada por um desenho de uma taça que transbordava um líquido medicinal lavando as pessoas sobre a base do objeto, empurrou a pesada porta ao olhar para um espaço dedicado e preparado para um grande número de lacerados, no momentos estavam várias assistentes ao serviço de uma mulher que utilizava uma máscara de cor prateada e uma Armadura de Prata da constelação do equador celeste de Crater, a líder cuidava pessoalmente do jovem muviano que Avalon ainda não tinha tirado olho algum.

 

- Alto! Este lugar é de uso restrito, somente os únicos que podem entrar são os feridos e Atena, quem és tu? – Exigiu ela apontando o dedo indicador no meio da cara dele.

 

- És uma Amazona. – Comentou ao reconhecer de imediato. – E tens uma Armadura igual à do Cerberus.

 

- Que observação tola! – Resmungou. – Responda imediatamente ou serei forçado atacar um desconhecido!

 

O tom da seriedade das palavras dela serviu de obediência.

 

- O meu nome é Avalon, estava a trilhar quando deparei com este lugar e as vozes lideradas por ti, interpretarei como um local para curar os escoriados. Peço humildemente para deixar ver aquela criança que vocês dizem ser um muviano como aquela que utiliza uma veste dourada.

 

Os olhos azuis do homem de cabelos brancos espelhavam um arrependimento e uma vontade inquebrável, a Amazona jamais vira um olhar tão puro e honesto. Nem por isso, decidiu nem abrir exceção.

 

- Como tinha dito antes, só entra…

 

- Amazona de Crater atende a este pedido pela minha responsabilidade.

 

A voz vinha da deusa da vitória que chegou a tempo.

 

- Senhora Nike. – Ajoelhou-se em sinal de respeito para com ela. – Considera-te sortudo, Avalon.

 

Observou com muita atenção para o moço que ainda estava de olhos fechados desde que entrou no recinto ateniense, tinha ligaduras no corpo, respirava fracamente.

 

- Como pode ser uma aberração? Se é igual a nós. – Perguntava para si mesmo. – Eu juro que irei resgatar os outros da prisão que Brotoloigos Ares os mantém enclausurados.

 

Uma mão suave foi sentida sobre o ombro calejado em empatia com o guerreiro.

 

- O teu espírito sente amargura pela tua ignorância, carece a paz. Estás em constante sofrimento ao veres, o teu sentimento é tão palpável e visível aos olhos de muitos.

 

- Não consigo esconder esta fraqueza minha, enquanto estou parado. Eu devia era estar no campo da batalha ao vosso lado, mesmo que estivesse que usar aquela amaldiçoada Oplo!

 

Apertou os punhos de raiva golpeando o ar à sua volta.

 

- Ainda é cedo para atirar de cabeça quente, acredita na Atena e em mim.

 

A divindade olhou em meio dele ao refletir sua luz na dele.

 

- Desculpa pela minha rudeza, mas não aceitarei ficar quieto. O meu lugar é no calor da batalha pela verdade e justiça, quanto mais tempo ficar aqui, maior será a gravidade da minha transgressão.

 

Avalon saiu pela porta em direção à reunião dos Cavaleiros de Ouro, ambas presenciaram a atitude de um Paladino em penitência que desejava a redimir a todo o custo perante as crenças tatuadas fortemente na alma dele.

 

- Senhora Nike, ele era mesmo um inimigo nosso? Esta atitude, personalidade e determinação são as qualidades naturais de um Cavaleiro de Ouro?

 

A imortal personificação do triunfo sorriu levemente por crer nele, ela sabia deste possível evento.

 

Quando chegou ao edifício, dirigiu para a entrada, porém nada aconteceu. Socou a porta com força, inútil foi. Nem cedeu à teimosia dele.

 

- Abram esta porta!

 

- É inútil! Ela só abrirá quando a reunião terminará ou que um saía de lá.

 

A informação vinda de Vougan que se encontrava a descansar no cimo de um pilar ao observar todo o Santuário.

 

- Esta Armadura significa que és um dos Cavaleiros de Ouro como aquela que traja uma igual.

 

- Bravo! – Bateu palmas sarcasticamente. – Então, o prisioneiro é também um celta como eu, que tribo vem?

 

 

- Este sotaque é-me familiar, mas pertence a outro clã. – Pensou ao ter sido apanhado de surpresa. - Sou um Paladino, da tribo Setantii. Agora é a tua vez.

 

- Já ouvi falar da tua classe na minha infância, o meu nome é Vougan, celta da tribo Ebdani. Sou afortunado em encontrar-te, não esperava que fosse tão cedo.

 

O pequeno combatente desceu do pilar.

 

- Preciso da tua ajuda, peço que entres naquela reunião para dar-me aquela veste escarlate para combater os Agoges.

 

- Recuso. – Respondeu secamente.

 

- O quê? Mas não és um Cavaleiro de Ouro como os outros?

 

- Não sou da mesma farinha que eles. Estou aqui para combater contigo, nem ousas recusar!

 

Avalon sabia que não tina escolha, na tradição céltica, era impensável recusar uma disputa entre clãs. Enquanto, Vougan rejeitou a Armadura do corpo para ter um combate justo e decente.

 

- Não preciso desta proteção para vencer-te, assim não poderás lamentar pela tua derrota e morte!

 

- És muito confiante, até demais. Esta atitude parece digna de um dos Agoges, és muito semelhante com eles neste aspeto.

 

- Que irritante! Assemelhas muito a eles, já começas a mexer com os meus nervos!

 

Na mão direita materializou uma lança de gelo, enquanto na esquerda fez uma outra de fogo. Correu na velocidade na luz, mas o homem de cabelos brancos desviou com facilidade.

 

- Que invulgar criar dois elementos tão contrários sem entrar em conflito um com o outro.

 

- Estou apenas a aquecer!

 

Na esquerda aumentava a temperatura a um nível suportável, usando sua destreza física adquirida nos treinos com Eklegetai.

 

Avalon sabia que não teria vantagem contra ele desarmado, portanto materializou pelo cosmo a espada mítica, Caledflwch, desta vez saiu numa cor quase branca ainda com contornos pretos.

 

- Assim ficou mais interessante! A minha vitória terá mais valor!

 

Atacou com a direita manifestando uma temperatura fria em graus negativos, Avalon sentia que estava em simultâneo contra o Verão e Inverno.

 

- Os seus elementos estão em harmonia, não será um combate fácil.

 

- Esta é a minha habilidade e a minha força, eu sou a Nevasca Rubra! Conheça a minha força! - Brandia com voz violenta.

 

No caminho para a entrada para o Santuário, vinha um homem de cor escura usando uma túnica vermelha com longo cabelo trançado negro medindo 170 cm de altura de olhos pretos da tribo Maasai carregado uma caixa retângula tapada em panos.

 

- Então, este é o Santuário que os muvianos falavam e a deusa Atena encontra-se neste lugar, estou ansioso por vê-la.

 

Do nada, vinha um cosmo ameaçador acompanhado por dois animais que tentaram atacá-lo, porém escapou habilmente dos predadores sem sombra de dúvida.

 

- São dois leões, uma subespécie Panthera leo leo. O cosmo não provém deles, isto só pode ser obra de um ser humano.

 

- Tens razão, homem escuro. Estes dois leõezinhos são meus súbitos e eu, o Rei deles, Abbas.

 

Apresentou-se um homem de grande cabelo que parecia ser uma juba preta como também os olhos tinham a mesma cor, comportava-se como um animal, o corpulento para um homem de 170 cm, andando como um leão e trajava uma Armadura de Ouro, o signo zodiacal de Leo.

 

- O meu nome é Abubakar, pertenço à tribo Maasai na qual, os homens têm a tradição de lutar contra um leão e não pretendo desonrar a minha herança tribal, quando acabar com os teus súbitos farei das suas jubas o meu Cocar Negro.

 

Elevando o cosmo a um alto nível, a misteriosa caixa envolvida em panos era na verdade, a Caixa de Pandora de Aries, dentro do objeto a Armadura foi desmontada e cobriu o corpo de Abubakar, revelando como o legitimo Cavaleiro de Aries.

 

Uma nota importante de meu esquecimento:

Abubakar de Aries e Abbas de Leo são da criação e da autoria de Hyuuga, os parabéns vão para ele

Editado por Saint Mystic
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Li todos os capítulos lançados e posso dizer que gostei muito da sua fic!

 

Achei ela muito bem elaborada, personagens interessantes... Fiquei impressionada em como você é detalhista!

 

Teve muitos momentos que apreciei, como os escritos muvianos, Hipólita, o ardiloso Anteros, a inversão de lado de Avalon e Adhara, o diálogo de Blake e sua constelação, a leitura das estrelas pelo Grande Mestre e Vougan fugindo dos padrões aquarianos de SS.

 

Estou curiosa referente a luta dos celtas e quero saber a respeito do Cavaleiro de Aries. Eu interpretei como sendo de origem africana, é isso mesmo?

 

Sem mais, parabéns e vou continuar acompanhando!

Editado por *Jeu*
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o combate entre avalon e aquário para que será interessante, mas acho que será tipo a purificação dele, tipo algo que o milo fez com o kanon.

 

to louco para ver ele invadir a sala e ganhar uma armadura dourada =) principalmente depois da conversa que Nike teve.

 

na espera de mais.

 

forte abraço amigo

 

gostei do teu cavaleiro de aries =)

Editado por Gustavo Fernandes
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o combate entre avalon e aquário para que será interessante, mas acho que será tipo a purificação dele, tipo algo que o milo fez com o kanon.

 

to louco para ver ele invadir a sala e ganhar uma armadura dourada =) principalmente depois da conversa que Nike teve.

 

na espera de mais.

 

forte abraço amigo

Será mesmo? O próximo capítulo dirá seu veredicto.

 

Obrigado e aguardarei teu apoio e um forte abraço igualmente.

 

 

Li todos os capítulos lançados e posso dizer que gostei muito da sua fic!

 

Achei ela muito bem elaborada, personagens interessantes... Fiquei impressionada em como você é detalhista!

 

Teve muitos momentos que apreciei, como os escritos muvianos, Hipólita, o ardiloso Anteros, a inversão de lado de Avalon e Adhara, o diálogo de Blake e sua constelação, a leitura das estrelas pelo Grande Mestre e Vougan fugindo dos padrões aquarianos de SS.

 

Estou curiosa referente a luta dos celtas e quero saber a respeito do Cavaleiro de Aries. Eu interpretei como sendo de origem africana, é isso mesmo?

 

Sem mais, parabéns e vou continuar acompanhando!

Obrigado por leres a meu convite "forçado", teu feedback está a ajudar muito.

 

Se gostaste deste conceitos, ideias e planos na fic, irás adorar os próximos. Ideias não estão a faltar, porém é difícil colocar em papel.

 

Abubakar de Aries, é africano sim, pertence à tribo dos maasai.

 

Obrigado mais uma vez e irei esperar pela tua presença aqui.

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Ótimo Capítulo, Mystic.

 

Um Santo de Áries que não é Muviano, foi uma ideia bem acertada, assim como também, ele ser de origem africana. Gostei do Santo de Leão, que por sinal, tem dois Leões sob seu comando, me lembrou vagamente o Kaiser com o Goldie.

 

Também gostei da Amazona de Crateris, de fato, seria MUITO bem vindo a participação dela com maior destaque futuramente.

 

E bem, na espera do combate entre Avalon e Vougan \o

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Cadê os créditos para o Hiyuuga na criação de Aries e Leão? Que coisa mais deselegante, Lusitano Ilhéu ¬¬

 

Bem, tirando meu nítido e obvio descontentamento por esse 'esquecimento', o capítulo foi muito bom. Vougan, meu filhote, continua roubando cenas (\o/\o/\o/\o/\o/) e já posso antever cenas e momentos ímpares com ele. Mas tenho que me render a Abubakar que já mostra uma incrível majestade como personagem, o que é ótimo.

 

Abraços e... Coisa nenhuma, estou chateado ¬¬

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Obrigado aos quatro pelos comentários e vosso apoio.

 

Fico contente por teres gostado deste capítulo.

 

Cadê os créditos para o Hiyuuga na criação de Aries e Leão? Que coisa mais deselegante, Lusitano Ilhéu ¬¬

 

Bem, tirando meu nítido e obvio descontentamento por esse 'esquecimento', o capítulo foi muito bom. Vougan, meu filhote, continua roubando cenas (\o/\o/\o/\o/\o/) e já posso antever cenas e momentos ímpares com ele. Mas tenho que me render a Abubakar que já mostra uma incrível majestade como personagem, o que é ótimo.

 

Abraços e... Coisa nenhuma, estou chateado ¬¬

Editei em cima para dar-te os critério, coisa que foi esquecimento meu. As minhas sinceras desculpas, sensei.

 

A ideia era mesmo essa, dar-lhe um destaque e assim roubar algumas cenas importantes e indispensáveis para a história.

 

E muito obrigado e desculpa pelo meu descuido, lol

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Fiquei sumido do fórum por um tempinho....mas agora voltei XD. Capítulos excelentes! Mas não é toa que são desse nível, afinal, eu sei o quanto se esforças em pesquisas e tudo o mais para chegar a este patamar. Fico muito feliz em ver esta qualidade, e extremamente grato em fazeres parte de nosso grupo "ainda sem nome" XD. Parabéns e continue a evoluir! Nos falamos mais por face....=)

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Capítulo 15 - Zodíaco

 

No mesmo tempo em diferentes espaços ocorria duas disputas, a primeira era sobre uma rivalidade de clãs, enquanto na outra foi por obra de uma caprichosa coincidência numa tradição de tribo, enquanto na reunião decorria, Dédalo observou duas estatuetas que acenderam ao indicar a existência de dois Cavaleiros de Ouro: Aries e Leo.

 

- Grande Mestre! - Interrompeu por meio de uma anotação curiosa.

 

- Apercebi esse teu olhar invulgar, tal como as estrelas disseram-me sem grandes pormenores e pela manifestação de quatro cosmos, dois próximos da entrada parecem que estão em confronto, se não houver uma intervenção rápida, irão entrar numa Guerra dos 1000 Dias.

 

Num impasse veloz aconteceu o impensável, um confronto entre os mais poderosos entre si e como hábito, Aposafi deu ao trabalho de explicar-se.

 

- A Guerra dos 1000 Dias ocorre somente num confronto entre dois Dourados, embora seus poderes e habilidades sejam distintos, sua força é idêntica, em teoria concluiu-se em dois possíveis resultados: um empate ou ambos são derrotados sem vencedor. No meu tempo de jovem testemunhei tal feito, porém num segundo depois os vi desacordados e mais tarde foram excomungados pela destruição incalculável.

 

O esclarecimento surtiu amarguras pela má utilização e violação dos deveres do exército ateniense, para alguns eram um dever e outros, um sentido de vida.

 

- Grande Mestre é imperativo impedir esta ação, a reputação deste dois desconhecidos vai manchar!

 

- Não será necessário para estes dois, porém Vougan é o mais preocupante e neste momento encontra-se a combater contra Avalon enquanto falámos, mesmo debaixo dos nossos narizes, não notaram duas temperaturas contraditórias.

 

- Agora que o senhor fala nisso. Sinto frio e calor ao nosso tempo. - Comentou o Cavaleiro de Taurus.

 

Próximo à entrada do recinto de Atena, Abubakar, agora revelado sua identidade como guardião do primeiro signo zodiacal lutando calmamente contra dois leões. Distanciava dos felinos na espera de uma oportunidade, num confronto desvantajoso em números era necessário ser paciente para destruir a coordenação e assim o fez, num ataque direto, os subordinados de Abbas chocaram seus focinhos mutuamente, o guerreiro negro golpeou em seco na nuca dos animais para os adormecer.

 

- É injusto confrontar contra alguém que tem o domínio do cosmo, fica descansado que não os matei, estão a dormir e nem tenho a intenção de fazer um Cocar negro. Meu caro Abbas, não tenho desejo de lutar, apenas vim a este lugar combater ao lado da deusa Atena para impedir o avanço de um deus maligno chamado Ares, és um guerreiro de Ouro como eu. Um escolhido entre as 12 Armaduras Douradas.

 

- Falas muito, homem escuro! Sou um rei, um soberano absoluto, não um subordinado ou lacaio de uma deusa que desconheço, senti uma força igual à minha, não aceito rivais para a minha coroa e vou provar-te!

 

O homem prostrado de quatro patas levantou-se ao mostrar as unhas que pareciam garras, elevou os membros superiores para cima da cabeça, surgindo uma coroa magnífica em energia pura ofuscante.

 

- Com esta coroa vai destrui-te! سلالة الأسد (Dinastia do Leão)

 

Direcionou a mão em frente do adversário, a técnica transformou o objeto de coroação numa panthera leo que rugia majestosamente, Abubakar defendeu com uma técnica defensiva a Crystal Wall (Parede de Cristal), um murro transparente cristalizado que rebateu o ataque virando contra seu executante e com eficácia derrubando-o.

 

- A tua arrogância limita-te a reconhecer a tua ignorância contra outros guerreiros assim como eu, jamais vais conseguir penetrar a minha defesa, de contrário arriscar a magoar a ti próprio. Sê razoável e junta-te a esta causa nobre. - Aries estendeu a mão em sinal de paz cuspindo na palma como tradição maasaiana.

 

Do nada, apareceu um jovem Cavaleiro de Bronze no meio da batalha indicando para terminar a disputa.

 

- Identifique a tua constelação, mancebo combatente.

 

- Guardião da constelação do céu celestial boreal, Leo Minor. Senhor Cavaleiro de Aries foi ordenado pelo Grande Mestre na procura da Armadura de Leo que desapareceu misteriosamente há quatro anos. - Respondeu de forma obediente e respeitadora.

 

Era um simples homem de 19 anos, de pele morena, cabelos negros longos, olhos verdes de feições sérias e um sorriso sincero, medindo 162 cm e musculado.

 

- Parece que a tua missão foi concluída, diz-me conduziste-o até ao território de Atena durante este tempo? - Perguntava com base na observação.

 

- Como o senhor sabia? - Interrogava surpreendido.

 

- Desenvolvi as minhas capacidades psiônica, graças aos muvianos e vi algumas passagens durante a meditação em psi-gamma...

 

Sem aviso, Abubakar joelhou-se devido a uma forte cabeça que destruiu a concentração, seus olhos branquearam, dentro da mente via várias imagens dos muvianos como escravos e eventos futurísticos perturbadores, Abbas aproveitou a brecha para atacá-lo.

 

- A confiança numa batalha deve ser firme e tu ousas a dar-me um sermão a mim, um rei!

 

O punho dele estava pronto para esmurrar a cara dele, porém uma força superior aos dois imobilizou a ambos.

 

- Quem é o responsável por esta intervenção? - Exigiu o soberano colérico.

 

- Este cosmo é benevolente, poderoso, sábio e divino. Será a deusa Atena?

 

Enquanto no outro lado, Eklegetai interrompeu o confronto com um tecnicismo de defesa, a Frozen Shield (Escudo Congelado), a capacidade de impenetrável era admirável nem mesmo um arranhão tinha, a idade avançada não tinha cedido perante o poder que conservou durante sua juventude contra os Marinas de Poseidon.

 

- Já chega! A vossa tola discussão podia por em causa a estabilidade do Santuário e assim, o inimigo aproveitaria esta jogada de ouro!

 

- Seu enrugado! Tens noção do que fizeste? - Brandia Vougan com uma voz trovejada de fúria. - O confronto entre tribos é sagrado, a violação leva à morte não importa quem seja a pessoa e vais pagar por esta afronta!

 

O celta ruivo atacou com tudo, enquanto o Grande Mestre aplicou com o dedo indicador direito, uma outra técnica gélida, a Gran Kolisto (Grande Anel de Gelo), esta consistia em imobilizar o adversário com várias horas.

 

- Seu maldito! A usar estas artes contra mim é um jogo sujo, quando seu efeito passar, vais sentir a minha raiva na tua pele velha!

 

O representante de Atena virou-se para Avalon com um olhar severo e pesado, enquanto o homem de cabelos brancos em resposta de culpa e fraqueza.

 

- Espero que esta seja a última vez que tolero este comportamento. Se fosse outro Cavaleiro de Ouro estaria morto sem resposta.

 

O Paladino abaixou a cabeça em arrependimento, enquanto no outro lado, Aposafi veio pessoalmente para dar as boas vindas aos novos Cavaleiros de Ouro.

 

- Digam os vossos nomes e constelações, camaradas de ouro.

 

O Leo estava raivoso por não consegui mexer-se e ainda mais por ter encontrado mais um que usava uma proteção do mesmo brilho e poder.

 

- O nome é Abubakar, recentemente nomeado Cavaleiro de Aries e este meu parceiro intempestivo é Abbas, guardião de Leo.

 

O mais antigo seguidor ateniense anotava num livro de registo sobre novos guerreiros e suas distintas classes.

 

- Leo Minor é bom voltar a ver-te. - Alegrava o residente da sexta casa zodiacal. - Bom trabalho em voltares com um aliado, certamente honra a tua classe e teu nome.

 

O batalhador do rango bronzeado prestou continência em agradecimento a uma rara oportunidade em estar presente da elite.

 

- Mestre Aposafi, tenho um relatório oral para entregar ao Patriarca. Com licença, senhor.

 

Assim o Bronze encaminhou para o Templo, três cosmos desconhecidos e poderosos vieram ao encontro do representante de Libra. O trio era de origem distinta cada, Aposafi deduziu pelas vestes e aparência de cada um deles.

 

O primeiro era um sacerdote careca com a cara do lado direita tatuado em hieróglifos da deusa Selket, vestia uma proteção chamada Kalasiris de cor Tesheret usando acessórios como colares, pulseiras e tornilheiras, os pormenores eram ricos em detalhes profundos da divindade que idolatrava, sua pele era morena, media 160 cm, olhos negros pintados com um expressão séria e firme; o segundo era um monge budista esquelético usando uma veste dourada de olhos fechados com um ponto no meio da testa no sexto ponto da chacra: a Ajna de primórdio da terra dos Vedas, media 159 cm, cabelos negros trançados e o terceiro era uma mulher, uma Valquíria oriunda do Reino de Odin transportava uma lança trajando uma couraça titulada de Runa de cor prateada muito belo e radiante, tinha cabelos loiros trançados nos lados, olhos azuis belos, sua postura assemelhava uma guerreira experiente pronta para lutar, todos eles tinham uma razão.

 

- Sejam bem-vindo ao território da deusa Atena, o nome é Aposafi de Libra, combatente ao dispor e diplomata, podem dizer os vossos nomes.

 

Falava nas três línguas: egípcio, sânscrito e nórdico para os forasteiros.

 

- O meu nome é Khereq Selkis, sacerdote da deusa escorpião Selket, como podes ver, heleno sei falar a vossa linguagem. - Afirmava confiante sem papas na língua.

 

- Chamo-me Dheva, nobre ancião, sou um mensageiro das terras do oriente para auxiliar Atena na guerra que irá travar. - Falava com cortesia e respeito.

 

- Brunilda é o nome, filha de Odin e uma orgulhosa Valquíria venho do Reino de Asgard, para Midgard para encontrar-me com um Einherjar. - Respondia como um grito de guerra.

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nossa muito bom capitulo ehehehehe, sempre bem escrito

 

 

espera um pouquinho mais da lutaa entre Volgan e Avalon mas tudo bem. ele deve tar todo lixado com o mestre,

 

a eminente luta entre os dourados foi brutal. Abubakar ao lado do volgan são meus preferidos =)

 

abraços

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E a Confraria dos Doze brande seus cosmos em uníssono. E o melhor, heterogeneidade absoluta, o que cria verdadeiros personagens tridimensionais, não criaturas estáticas que falam com os olhos fechados.

 

Bom. Muito bom.

Editado por Hiyuuga
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