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A Era do Ragnarok


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Capitulo 38: Duelo de Dragões

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Prólogo 1: Se trata de quem eu sou!

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Passado há 13 anos-----------------------------------

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Dois meninos de aproximadamente sete anos estão num campo de neve, rodeado por muros altos e próximo a um castelo. Aquele era o “jardim” do palácio Valhalla, onde residiam os governantes de Asgard, a terra sagrada dos nórdicos, o local que fazia a ligação com o reino dos deuses, a Asgard verdadeira. Nesta terra fria que não via a luz do sol, viviam alguns dos candidatos a guerreiros deuses, os defensores dos povos nórdicos. Infelizmente por causa de um recente conflito com um deus grego, o número de Spirithrills, as vestes sagradas destes guerreiros, havia diminuído consideravelmente, as sete vestimentas da guarda de Odin estavam lacradas por uma maldição do deus grego dos mares. Uma maldição que só poderia ser quebrada pelo próprio deus, o qual estava adormecido e lacrado por um selo de outra deusa grega. Mesmo assim acreditava-se que quando fosse necessário estas armaduras voltariam a proteger Asgard

Os dois garotos eram de famílias muito tradicionais de Asgard, ambas tinham guardado a posse de duas vestes sagradas, por muitas gerações. Porém infelizmente nenhuma das crianças tinha perspectiva de usar estas armaduras um dia. Um deles se chamava Siegfried, cuja família guardava a posse da poderosa Spirithrill de Dubhe que atualmente estava lacrada. O outro se chamava Fimbul, o irmão mais novo do poderoso guerreiro de Nidhogg Ogen e que, portanto não poderia ficar com esta veste a não ser que o irmão morresse.

Siegfried estava olhando para seu adversário com certo ar de superioridade, suas roupas de treino estavam sujas, sua camisa bege possuía alguns rasgos, sua calça azul clara estava cheia de neve, suas botas e proteções de couro possuíam algumas marcas, acusado seu tempo de uso considerável. Porém, mesmo com estas marcas nas vestimentas o garoto não possuía nenhum arranhão.

Por outro lado Fimbul estava acabado, suas pernas protegidas por calças pretas estavam tremendo, sua camisa laranja já rasgada expunha seu peito ofegante e suas proteções de couro preto já não escondiam seus hematomas e cortes. O garoto estava muito machucado seus membros estavam sagrando, com se tivessem batido inúmeras vezes em algo muito duro. Seu braço esquerdo já estava inutilizável, os ossos estavam quebrados, por tentar defender um chute. O braço direito também não estava nas melhores condições possuía vários cortes e hematomas. Seu rosto também estava roxo, sangue escorria pela boca e nariz. Mesmo assim o garoto não parecia querer desistir, mostrava uma face preocupada e séria, mas ainda com alguma energia

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Siegfried dá um suspiro, estava cansado desta troca de golpes inútil.

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Siegfried: Fimbul, eu não sei por que você ainda insiste. Nós podíamos estar no mesmo nível até pouco tempo, mas agora que meu pai faleceu e me passou a defesa lendária de meu ancestral. Eu não sou mais um bom parceiro de treino para você, tudo que vai conseguir comigo é se machucar. Porque você não treina com alguém com um nível semelhante ao seu, como o Hagen?

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Fimbul olha para baixo e empurra a neve com os pés para firmá-los no chão. Depois olha para seu braço quebrado, pensa em como foi idiota em não esquivar daquele chute, mas agora não era hora de ficar reclamando. Então olha para seu adversário

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Fimbul: Siegfried você sabe muito bem que gosto de um desafio, o quê eu poderia tirar de bom ao lutar com o Hagen? Eu já conheço todos os golpes dele e ele os meus, diga-se de passagem. Mas treinar com você sempre foi mais desafiador, você sempre foi melhor do que eu e por isso mesmo quando perdia, me sentia bem se pelo desse um pouco de trabalho a você. E agora com esta sua nova defesa, tudo se torna mais interessante, ela é tão eficiente que se eu conseguir encostar, em você já será uma imensa superação para mim, e uma grande conquista, por isso treinar com você me dá muito mais satisfação.

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Siegfried já estava começando a ficar irritado, aquilo não era um treino, era uma sessão de pancadas! Fimbul já tinha levado muitos golpes, para sequer pensar numa estratégia minimamente útil, era obvio que todas as forças dele estavam concentradas em mantê-lo de pé. Por que será que não percebia que já tinha perdido está luta mesmo antes dela começar?!

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Siegfried: Desde que esta luta começou, tudo o que você fez foi apanhar de mim! Diga-me o quê você pretende alcançar com isso?

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Fimbul enche seus pulmões e começa a avançar contra Siegfried

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Fimbul: Isso você vai ver quando eu acabar!

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Fimbul tenta acertar o rosto de Siegfried com um soco com o braço direito, porém este defende o golpe com muita facilidade segurando o punho do adversário. Depois se abaixa e dá uma cotovelada no abdômen do garoto de cabelos azuis, ao mesmo tempo em que puxa o braço deste tornando o impacto muito maior e fazendo o adversário cair no chão cuspindo sangue.

Siegfried se vira e começa a se afastar. Fimbul ainda está acordado no chão, o gosto de sangue preenchia toda sua boca, queria descansar mais do que tudo, mas não podia... Não queria decepcionar a si mesmo, se não conseguisse agüentar a isso, como poderia ser um guerreiro deus um dia? Como poderia ajudar seu irmão e seu país? Como poderia ser útil? Um calor de dentro de seu ser começa a preenchê-lo, uma aura laranja envolve seu corpo e o aquece algo dentro dele lhe incentiva, lhe dá forças para se levantar... Podia até perder agora, não importava, só não podia desistir, não importava quantas vezes ele tivesse que perder, um dia ele ia superar Siegfried!... Um dia ele iria superar seu irmão!

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Fimbul: Siegfried espera!

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Siegfried vira-se e se surpreende, não por Fimbul levantar, a teimosia daquele idiota não tinha limites, mas sim pelo cosmo que este estava mostrando. A aura laranja do garoto rugia como um dragão raivoso e pulsava ficando cada vez maior.

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Siegfried: Fimbul por que...

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Fimbul responde antes mesmo de ouvir a pergunta inteira

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Fimbul: Porque estou fazendo isso? Siegfried eu sou o segundo filho da minha família, eu só vou conseguir a armadura de Nidhogg se meu irmão morrer e nunca que vou desejar isso! Mas eu ainda quero ser um guerreiro deus, ainda quero proteger Asgard ao lado de meu irmão, ainda quero ajudar os seres daqui e o único jeito de eu fazer isso, é conseguir o meu posto por mérito próprio! E para isso eu tenho que provar aos deuses que sou capaz! Tenho mostrar que para eles e para mim mesmo que sou forte para me levantar sempre que for necessário! Tenho que provar que posso fazer coisas que nunca foram feitas! Provar que posso fazer o impossível! E se é impossível vencer sua defesa... É exatamente isso que eu tenho que fazer! E não vou me dar por satisfeito enquanto não conseguir!

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Siegfried estava sem palavras, aquilo era loucura! Este era o verdadeiro objetivo de Fimbul, ao começar a luta? Ele acreditava mesmo que poderia quebrar a defesa lendária? De súbito percebe... A questão não era se Fimbul acreditava se aquilo era possível ou não... A questão era que na cabeça daquele garoto teimoso aquilo era algo que ele tinha que fazer!

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Fimbul: Entendeu Siegfried? Não se trata de lógica!

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Fimbul firma seus pés no chão, sua aura cresce e começa a tomar forma de um dragão.

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Fimbul:.... Não se trata de Dever! De Honra! Ou de mesmo do que é Certo!

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Siegfried está paralisado, nunca se sentiu assim, nunca tinha sentido está sensação que fazia seu corpo tremer e sua mente duvidar de tudo! Nunca tinha sentido este frio vergonhoso que agora subia sua espinha! Seu pai havia lhe ensinado a superar-lo, a não deixar-se levar por ele! Mas todos os ensinamentos pareciam ter desaparecido, enquanto aquela sensação tomava seu corpo. Nunca tinha sentido... Nunca tinha sentido este medo!

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Fimbul:....Se trata de quem EU SOU!

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A aura em forma de dragão de Fimbul para de pulsar e começa a emitir um intenso brilho laranja, seus olhos adquirem a mesma luz, o sangue que cobre todo seu corpo começa a brilhar da mesma cor que seu cosmo, o líquido parece se reunir em volta do punho direito do garoto, fazendo o membro recobrar suas forças!

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Siegfried: Mas o que é isso? O que é este poder?

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Fimbul salta e avança contra seu adversário paralisado, com seu punho direito coberto por sangue e cosmo soca o rosto de Siegfried. Um estrondo pode ser ouvido! As árvores tremem e pássaros voam assustados. Uma menina de cabelos da cor do gelo observa a cena ao longe... Ela também fica paralisada! Muito longe dali um guerreiro vestindo uma armadura de dragão laranja, pára de voar e olha para sua terra natal, dá um pequeno sorriso e volta a ir para aquela que seria sua ultima missão.

Voltando ao jardim de neve. Fimbul cai no chão desmaiado... Enquanto um pequeno fio de sangue escorre pela boca aberta de Siegfried

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Fim do Prólogo 1

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Prólogo 2: Uma dívida escrita no frio

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Passado há 3 anos------------------------------------

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(Hugin): Isso não é natural!

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Uma onda gigantesca de neve se propagava pelas montanhas de Asgard, consumindo tudo em seu caminho, Hugin de Corvo Direito observava o fenômeno com certa apreensão. Aquela avalanche era muito estranha,parecia mudar de direção quando bem entendesse, aumentava sua força e seu tamanho enquanto descia, parecendo alimentar-se da neve! E, além disso, parecia querer ir na direção dos seres vivos, todos os animais atingidos por ela se tornavam gelo puro! O guerreiro de Odin averiguava tudo de longe, ainda estava na sua forma de corvo, para não chamar a atenção e quem quer que esteja controlando aquilo. Podia constatar que não se tratava de uma pessoa, seu poder de ler os pensamentos não tinha detectado ninguém na área, não era também um deus, a avalanche emitia certo cosmo, que apesar de grande, era fraco comparado ao de um deus. Só restava uma alternativa:

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(Hugin): Deve ser algum espírito da neve. Um ser que não possui corpo físico, mas consegue controlar fenômenos da natureza

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Independente do que fosse aquilo deveria ser parado, estava se aproximando de uma aldeia e poderia causar muitas vitimas... Não havia tempo de pedir ajuda, Hugin teria que fazer isso sozinho. O corvo de olhos azuis começa a voar até passar da avalanche, então toma a forma humana e pousa se colocando no caminho da grande onda de neve.

Hugin aumenta seu cosmo uma aura branca começa a rodeiá-lo, o guerreiro então junta as mãos ao corpo e fecha os olhos se concentrando ao máximo enquanto a onda de neve vinha em sua direção.

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Hugin: FROSTY INTERIOR (INTERIOR GLACIAL)

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A aura cósmica que o envolvia congela-se, prendendo o guerreiro num esquife de gelo em forma de chama. Começam a surgir rachaduras no gelo e de súbito a chama de gelo entra em colapso e explode soltando pedaços de gelo pra todas as direções. No centro desta explosão surgi Hugin, seu corpo está coberto por uma fina camada de gelo e sua respiração é fria como um vento ártico.

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(Hugin): Agora que congelei meu cosmo, posso parar esta avalanche.

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A avalanche estava a 10 metros de distancia de Hugin. O guerreiro então forma uma grande bola de gelo cósmica, acima de sua cabeça e a lança contra a onda de neve.

Uma grande boca feita de neve parece surgir no meio da avalanche, então está pega a grande bola de gelo cósmico e a consome por completo de uma vez só, então a onda de neve continua seu caminho e está prestes a engolir Hugin quando este projeta seu punho direito fechado para frente e então o abre, ao mesmo tempo que fala

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Hugin: Agora! COSMO EXPLOSION (ESPLOSÃO CÓSMICA)

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Algumas áreas dentro a avalanche começam a emitir um brilho branco, depois estas explodem espalhando muita neve para todos os lados, a explosões são tão gigantes que fazem a onda de neve sumir de uma hora para outra.

Hugin não perde a seriedade com a aparente vitória. Em vez disso olha para onde costumava ser o centro da avalanche, para tentar encontrar o espírito que deveria estar controlando-a

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Hugin: Mas o quê?

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No centro da destruição parece não haver nada, porém de súbito Hugin ouve um, por um segundo na sua frente parece surgir um fantasma em forma de um cão que desaparece tão subitamente quanto surgiu. O guerreiro de Odin logo entende o que aquilo quer dizer, o que lhe deixa apreensivo

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(Hugin): Droga...... isso não é um espírito qualquer...isso é...

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Hugin interrompe seu pensamento, consegue ouvir mais um uivo que manifesta como uma grande rajada de vento. A neve que cobre seus pés começa a tremer, de súbito nove grandes colonas de neve surgem por toda sua volta, Hugin tenta voar, mas a neve envolta de seus pés o envolve e começa a sugar sua energia. Enquanto suas forças se esvaem as colunas de neve a sua volta começam a fechar como se fossem os dentes de uma grande boca. Então uma delas cresce ficando acima de todas as outras, começa a mudar de forma adquirindo as feições de uma cabeça canina, que olha para Hugin e começa a rosnar

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(Hugin): Não é possível, está é a manifestação do espírito cão do submundo, Garm(1)!

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A cabeça de neve abre a boca e desce para engolir Hugin, tudo parece estar perdido, não há como escapar! O cosmo do guerreiro não quer aumentar! E está preso! Porém segundos antes do guerreiro ser engolido pelo devorador de mortos, um buraco surge no meio de uma das colunas de neve, então o quê parece ser um anjo branco voa para dentro da cúpula e agarra o guerreiro, salvando-o da morte certa! E voando para longe!

Hugin ainda está atordoado, mas consegue ver quem é seu salvador. Trata-se de uma guerreira com uma armadura azul clara com detalhes brancos, que possui duas grandes asas que parecem ser feitas por cristais de gelo. Possui uma longa cabeleira prateada e olhos azuis claros como duas estrelas do norte. Sua expressão é mais fria ainda do que a dele. O guerreiro não a reconhece, mas sabe o quê ela é por causa da armadura, que parecia feita de um misto de metal e gelo, uma combinação única que só uma Disgae poderia ter

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Hugin: Você é uma Wave Nikr

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A Wave Nikr faz um sinal positivo com a cabeça e pousa com Hugin numa montanha próxima, o local era bem alto e era possível ver o campo de neve onde a explosão cósmica de Hugin ocorreu. A avalanche estava voltando a se formar e a ir em direção a aldeia

Hugin aproxima de sua salvadora, ainda está muito fraco, mal consegue andar, mas graças a ela estava vivo!

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Hugin: Obrigado...

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A Wave Nikr nem olha para Hugin, ela simplesmente fica de costas para ele e observa a avalanche se formar

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Wave Nikr: Você deveria tomar mais cuidado guerreiro de Odin.

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Hugin percebe que foi um tanto descuidado, mas aquele monstro tinha o surpreendido, tudo aconteceu muito rápido, para ter tempo de reagir

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Hugin: Tem razão...é que ainda não sou muito experiente

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A Wave Nikr não exibe qualquer reação com as palavras de Hugin, é como se ele nem estivesse lá. Logo percebe que inútil perguntar o nome dela, por isso usa seus poderes mentais para vasculhar a mente dela. Não consegue ver muita coisa, todos os pensamentos dela pareciam estar congelados, mas consegue descobrir um nome: Driffa de Nevasca Norte.

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Hugin: Você é Driffa de Navasca Norte, certo? Eu sou Hugin de Corvo Direito. O quê está fazendo aqui?

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Ainda sem demonstrar nenhum sentimento Driffa responde

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Driffa: Gostaria que não lesse minha mente sem permissão guerreiro... Eu estou aqui porque meu mestre Njord me pediu para impedir este monstro, ele disse que eu seria a única capaz de fazer isso...Mas e você o quê está fazendo aqui?

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Hugin era uma pessoa fria, mas mesmo assim não conseguia entender como alguém podia ser tão sem expressão quanto Driffa, ela parecia ser feita de gelo...então se lembra, as Wave Nikr são seres elementais, seus corpos e suas mentes são feitos de seus elementos

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Hugin: Eu estava fazendo a minha ronda, é meu dever como corvo de Odin, observar os acontecimentos do mundo, para reportá-los ao meu senhor. Mas quando vi esta avalanche estranha...tinha que fazer alguma coisa.

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Driffa: Agradeça aos deuses por eu estar por perto. Mas agora fique aqui eu vou cuidar deste monstro.

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Hugin protesta. Será que ela não sabia com o quê estava lidando? Ninguém poderia resolver aquilo sozinho!

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Hugin: Espere aquilo não é um monstro qualquer, trata-se de...

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Driffa: Garm o cão do submundo, o guardião do Helheim. Eu sei. Seu espírito que deveria estar lacrado, mas foi solto por uma força desconhecida... Ele se alimenta de almas, por isso deve ter se fundido a neve para consumir os seres mais rapidamente. Não vai parar até saciar sua fome e não acredito que esta tenha algum limite

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Hugin não tinha tempo de se preocupar como Driffa sabia disso

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Hugin: Se sabe quem ele é, deve saber que é muito poderoso para você derrotá-lo sozinha!

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Driffa: Você não pode me ajudar guerreiro, Garm consumiu quase todo o seu cosmo, além disso, a única forma de parar este monstro é separá-lo da neve e lacrar seu espírito novamente, com isso

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Driffa mostra a Hugin uma pequena urna feita de prata, quase tão branca quanto o gelo, sua superfície estava coberta por runas e possui no centro um selo escrito Skadi

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Driffa: Este recipiente foi dado a mim por Skadi a deusa do gelo, possui o poder de lacrar espíritos de gelo como Garm. Por isso fique aqui. Você só vai me atrapalhar

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Driffa não dá tempo para Hugin responder, ela voa na direção da avalanche deixando-o para traz. Quando chega se posiciona na frente da onda de neve e começa a se concentrar.

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(Driffa): Hora de usar a ajuda que me deram

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Driffa coloca a urna de Skadi no chão, depois abre os dois braços e pode-se ver que entre seus dedos estão duas pequenas bolas: uma em cada mão. A bola da mão direita é cinza, olhando bem de perto é possível ver que dentro dela existe um verdadeiro vendaval. A outra bola é azul marinho, dentro dela parece existir um oceano. Driffa começa a recitar um encantamento a cada palavra e faz movimentos coordenados com as bolas

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Driffa: Pedras elementais do vento e da água me concedam o poder de minhas irmãs, para fortalecer o meu cosmo!

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As bolas começam a brilhar, deixando pequenos rastros de luz enquanto a guerreira as move.

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Driffa: Ao leste o vento!

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Driffa estica o braço direito, apontando-o para a direita, então solta a bola do vento, que fica flutuando no ar e brilhando cada vez mais.

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Driffa: Ao noroeste a água!

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Ela então aponta o braço esquerdo para a esquerda e para cima, fazendo um ângulo de 45º graus com seu corpo, depois solta a bola da água, a qual começar a flutuar no ar e a aumentar seu brilho

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Driffa: Ao norte o gelo!

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Driffa junta as duas mãos acima de sua cabeça, uma bola de luz azul clara se forma entre seus dedos

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Driffa: União dos elementos frios!

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As bolas elementais vão até a bola de luz, então as três esferas começam a girar em torno dos braços de Driffa

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Driffa: ELEMENTAL BLIZARD (NEVASCA ELEMENTAL)!

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As bolas giram cada vez mais rápido e começam a levantar a neve abaixo dos pés de Driffa, aos poucos se forma um verdadeiro furacão de neve em volta da guerreira, duas vezes mais forte do furacão que ela poderia fazer sozinha. O tornado é muito grande só o seu “olho” possui 100 metros de raio, é tão extenso que impede o avanço da avalanche. Então Driffa aproxima as mãos do queixo somente com os indicadores estendidos, uma pequena aura azul clara começa a circulá-los, com ajuda dos poderes de suas irmãs ela poderia controlar o fenômeno, ao mesmo tempo em que concentra outro golpe.

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(Driffa): Muito bem, só mais um pouco...droga

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Driffa sente algo e olha para cima, vendo que uma coluna de neve se formava acima do furacão a sua volta, a ponta da coluna logo adquire a forma de uma cabeça canina e abre a boca, com a intenção clara de atacar Driffa. A guerreira não pode se mexer, manter o furacão ativo e continuar a concentrar a outra técnica exige muito esforço, se ela deixar de concentrar o furacão pode parar e ela seria engolida pela avalanche em volta do fenômeno, e se mover-se pode perder a concentração de cosmo. A cabeça canina parece não ser afetada pelo tornado de neve e começa a avançar contra Driffa, quando esta não tem mais como escapar, a fera de neve é atingida por duas pequenas lanças de gelo que explodem logo em seguida fazendo a cabeça se desintegrar.

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Driffa: Hugin!

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O Guerreiro de reaparece e voa para dentro do furacão de neve ficando costa a costa com Driffa

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Driffa: Hugin, o que esta fazendo aqui?

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Hugin: Estou lhe ajudando ora? Não importa o que diga você não vai conseguir vencer este monstro sozinha! Eu vou te proteger! Continue concentrando seu golpe

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Driffa parece estar pela primeira vez, realmente preocupada com Hugin, o quê a faz sentir certa dor

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Driffa:Hugh... Mas você esta fraco demais para lutar!

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Hugin assume uma posição de luta e eleva o pouco cosmo que tem

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Hugin: Deixe que eu me preocupe com isso. Acabe logo este encantamento!

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Driffa vê que não tem muita escolha e volta concentrar o cosmo

A coluna de neve volta a surgir acima do furacão, porém desta vez, ela atira vários montes de neve para dentro do fenômeno, estes cercam os dois guerreiros, então começam a se mexer e a mudar de forma, se tornando verdadeiros lobos de neve. A estranha matilha rosna para os guerreiros e se prepara para atacar

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(Hugin): Interessante... Ele esta nos atacando aqui dentro, enquanto nos cerca por fora, para uma fera irracional, é um bom plano

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Hugin cria duas laminas de gelo cósmico em suas mãos e começa a enfrentar as feras, usando sua velocidade, as destrói rapidamente.

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(Hugin): Consegui!

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Porém antes mesmo que Hugin possa comemorar, os lobos voltam a se formar a partir da neve do chão e recomeçam o ataque. O guerreiro está cada vez mais cansando, suas forças estão lhe abandonando, não vai agüentar muito mais tempo, mas não pode abandonar Driffa! Se fizer isso, tudo estará perdido!

Hugin continua a lutar, porém um dos lobos morde seu braço deixando este coberto de neve, esta começa a aumentar e a tomar todo o membro, a neve parece sugar as energias do guerreiro. Sem agüentar mais cai de joelhos no chão, as feras começam a rodeiá-lo preparando o golpe final

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(Hugin): Droga! Estou com muito pouco cosmo para fazer a Explosão Cósmica, o que posso fazer?

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Tudo parece estar perdido para Hugin, porém neste momento os lobos param de se mexer, a neve que os compõe começa a vibrar, o furacão a sua volta para de girar, os montes de neve que o compõe ficam parados no ar e a avalanche de Garm está igualmente paralisada

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(Hugin): O que é isso?

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Hugin não entende, mas então olha para Driffa e vê que esta está rodeada por uma aura cósmica muito intensa. A voz da Wave Nikr soa um ultimato, toda a neve parece ressoar enquanto fala.

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Driffa: Neve do norte...me escute, me compreenda, me obedeça! Eu Driffa de Nevasca Norte, a senhora do frio, do gelo e da neve. Ordeno que se afaste!

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Driffa abre os braços, um grande tremor se manifesta por toda a área, de subido toda a neve de todo o lugar começa a se mover e a se afastar. A neve do chão voa para longe expondo a terra negra de Asgard, a neve que cobre os pinheiros também se afasta, a neve que cobre Hugin adquire vida e voa, deixando de sugar seu poder, os lobos de neve se desintegram assim como a avalanche e o tornado de neve. Toda a neve num raio de 500 metros se afasta e um verdadeiro campo de terra se forma no meio da terra do gelo.

No meio de tudo isso estão Driffa e Hugin. A guerreira permanece com os braços estendidos e com o cosmo elevando, como estivesse tentando manter a neve afastada a todo o custo.

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Driffa: Hugin rápido! Abra a urna! Garm está chamando a neve para ele, eu não sei tempo eu vou agüentar mantê-la afastada

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Neste momento na frente de Driffa surge um espírito de cão feito completamente de uma energia azul clara, que começa a uivar e a chamar a neve. De súbito Hugin entende o plano de Driffa, ela estava se concentrando todo este tempo para vencer o controle de Garm sobre a neve da região. Quando conseguiu, afastou toda a neve para longe do espírito, assim este ficou mais fraco e agora pode ser lacrado pela urna de Skadi

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Hugin: Certo!

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Hugin faz um grande esforço para se levantar, a neve de Garm tinha sugado quase toda a sua energia, mas não podia desistir agora! Cambaleia em direção à urna enquanto ouve o uivo do lobo e sente o cosmo de Driffa enfraquecer aos poucos. Sua visão esta turva mal consegue ver a urna, mas mesmo assim chega até ela e então a abre

O espírito de Garm então percebe o que está acontecendo, mas já é tarde, ele é sugado para dentro da urna enquanto grita de dor, ao fim Hugin fecha o recipiente enquanto ouve o ultimo ganido do cão do submundo.

Driffa relaxa seu cosmo ao perceber que cumpriu sua missão, então olha para Hugin, não consegue deixar de sentir dor ao falar

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Driffa: Obrigado Hugin, você foi de grande auxilio no final!

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Hugin não responde, na verdade nem se quer se vira para Driffa, o guerreiro está muito cansado.

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Hugin: Driffa...

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Hugin só consegue dizer isso antes de no chão, suas forças tinham se esvaído.

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Driffa: Hugin!

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Hugin ouve os passos de Driffa se aproximando de seu corpo, sente ela tocado seu peito, sua visão vai ficando cada vez mais turva, enquanto olha para rosto da guerreira. Antes de fechar os olhos nota a cicatriz na face dela, como se já a conhecesse.

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Driffa: Não se preocupe não vou deixar você morrer.

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Uma voz fria e ao mesmo tempo acolhedora esta é ultima coisa que Hugin ouve antes de cair inconsciente

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Fim do Prólogo 2

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Garm: Segundo a mitologia este era nome do cão monstruoso que guarda o Helheim (algumas fontes dizem que ela feito de gelo). Durante o Ragnarok ele lutaria contra Tyr, o deus da guerra, e o mataria

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Li o capítulo 37 e estou em choque com ele. Nossa Fimbul. Achei de longe o melhor capítulo da sua fic, tanto em narrativa, que só evolui, quanto em enredo e simbolismo, que foram os pontos fortes deste em especial.

 

Fimbul e Siegfried protagonizaram o que foi a melhor luta do Ragnarok até aqui pra mim. Muito movimentação, recheada de bons golpes e diálogos bastante ricos, o que já se tornou uma característica da sua fic, estiveram muito presentes neste capítulo em específico, ditando o tom de qualidade que este estava tendo.

 

Momentos marcantes como Fimbul tentando impedir Siegfried, ou quando o Guerreiro Deus da Estrela Alpha usa o argumento de que Fimbul estaria agindo da mesma forma caso fosse Munin quem estivesse sofrendo no lugar de Hilda e recebe uma resposta inesperada de Fimbul, que aponta o fato de que Siegfried iria detê-lo, a alusão do título do capítulo com todo o enredo principal do mesmo (como apontado pelo Leandro) e o modo como Nidhogg destruiu a defesa de Siegfried foram, na minha humilde opinião, épicos.

 

Mas um evento em especial roubou minha atenção e não pude deixar de me arrepiar ao ler. Foi o trecho em que Siegfried se levanta bastante ferido e repete as mesmas palavras que o próprio Fimbul havia dito anteriormente. Cara. Que foda. Perfeito esse capítulo, meus parabéns! Lerei os novos em breve!

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Prólogo 1

 

Bruno (saudações)...

 

Não sei se você, ou os outros leitores que acompanham seu trabalho, percebem o que eu percebo, mas é incrível como o nível de sua escrita se eleva quando se tratam de Siegfried e Fimbul na mesma cena.

 

Suas falhas habituais, que se remete a erros ortográficos, repetições e diálogos, muitas vezes redundantes, ficam tão minimizados, que sequer pode ser dito que estão lá.

 

Surpreendente!

 

Falando da história em si...

 

Encaro-a como magistral. Desde a concepção das ideias até a execução. Siegfried e Fimbul foram formidáveis, cada qual em seu papel.

 

A adição de Hilda e Ogen no final foi de tirar o fôlego.

 

Parabéns!

 

Prólogo 2

 

Confesso que não esperava que Dimitri e Driffa pudessem ter tanta química ao trabalharem juntos.

 

A dupla se saiu tão bem que deixou aquele gostinho de “quero mais”.

 

Outro que se destacou, foi Garm.

 

E isso ocorreu pela forma como o autor trabalhou seus poderes, incorporando-o muitíssimo bem a criatura mitológica.

 

A cena com a Wave Nikr afastando a neve dele, sua projeção espírita uivando para que o gelo retornasse e Hugin, o lacrando na urna de Skaddi, dando fim a sua ameaça, foi épica.

 

Um detalhe sutil que também merece nota, é Driffa, em seus lampejos de sentimentos, sendo acometida de dores por fazê-lo.

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Capítulo 1 a 3 lidos.

 

 

Gostei dos capítulos, do rumo que a história está seguindo. Muita coisa aconteceu. Hilda apareceu e morreu já apareceu o vilão e temos o despertar do herói.

 

Fimbul então é um oitavo guerreiro deus. Acredito que a menção do irmão dele também não deve ficar por aí e deve ter a ver com os planos de Loki.

 

Já podemos ter uma noção do poder dele... Que é tão forte quanto Kanon, e só foi vencido porque enfrentou dois guerreiros deuses o mesmo tempo... Fiquei feliz de ele ter sido derrotado, mesmo que temporariamente, do contrário ele seria muito overpower.

 

A espada dele é “par” da Balmung, e no final, usando os chifres ele criou uma nova espada. Achei a ideia interessante, embora eu tenha pensado que talvez o elmo dele fique estranho sem os chifres... hehehe... Brinks...

 

Também achei a cena de Munin e Fimbul meio fria pelo que li nos gaidens, mas também não sei o que aconteceu entre os intervalos de tempo, por isso vou aguardar.

 

Eles seguem direções distintas.

 

Munin luta com o irmão dela que está possuído. Achei bacana ele extrair os sentimentos dela, porém ela usou a memória para recuperá-los... Ela hesitou muito pouco para matar o irmão, talvez por ainda estar sem seus sentimentos, mas a luta em geral foi boa e contou com estratégia.

 

Fimbul luta com Folstag, aqui uma luta mais cdzística com um bom toque de superação. Folstag foge e deixe Fimbul prosseguir.

 

Munin tem sucesso toca trompa... Gostei disso não demorar muito tempo. Por fim é mostrado que Loki tem planos escondidos.

 

Fimbul, num geral gostei desse início de história apesar de ser meio corrido, mas nada demais. Só tenho algumas ressalvas, se me permite.

 

Achei que em algumas passagens os personagens descobriram muito rapidamente as coisas... Como quando Fimbul percebe que Loki o teleportou ou quando Hugin percebeu toda a estratégia da irmã... Acho que seria mais interessante se eles simplesmente ficassem sem saber, ou descobrissem de outras formas depois...

Vejo que isso é um zelo seu, que quer explicar como funcionam as coisas para o leitor. Isso é positivo com certeza, mas você poderia deixar isso um pouco mais natural... Como por exemplo, Hugin não entendesse o que aconteceu e fosse explicado pela própria irmã... E Fimbul simplesmente não soubesse o que aconteceu. Talvez isso seja algo pontual na fic e não se repita com frequência também, ainda é cedo para dizer.

 

A outra coisa na verdade ainda não ocorreu, mas suponho que possa a vir a ocorrer: A superexposição e valorização de Fimbul. Isso ainda não aconteceu, até porque ainda nem deu tempo. Tipo como Aiolia em EpiG... Não tendo a achar isso muito legal, mas vamos ver como vai ser.

 

Talvez esses comentários nem façam mais sentido, afinal você avançou muito na história e as coisas podem ter sido diferentes, mas resolvi dizer isso, pois poderia ajudar de alguma forma.

 

Também não posso deixar de congratulá-lo pela excelente plano de fundo e utilização criativa da mitologia nórdica. Isso dá muita riqueza ao texto parabéns. Estou muito curioso para saber como vão se desenrolar esses nós de Raganarok

 

Era isso, bom trabalho e me aguarde que em breve estarei de volta.

 

Abraços

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Gustavo

Li o capítulo 37 e estou em choque com ele. Nossa Fimbul. Achei de longe o melhor capítulo da sua fic, tanto em narrativa, que só evolui, quanto em enredo e simbolismo, que foram os pontos fortes deste em especial.

Fimbul e Siegfried protagonizaram o que foi a melhor luta do Ragnarok até aqui pra mim. Muito movimentação, recheada de bons golpes e diálogos bastante ricos, o que já se tornou uma característica da sua fic, estiveram muito presentes neste capítulo em específico, ditando o tom de qualidade que este estava tendo.

Oi Gustavo obrigado por ler e comentar

Fico feliz q vc tenha gostado tanto do cap, realmente o arco do duelo dos dragões é o meu favorito da fic e foi por isso que acho que consegui desenvolve-lo tão bem.

Realmente foi uma luta rica! Eu queria mesmo que ela fosse a melhor da fic, por isso me esforcei muito na descrição das cenas e dos golpes. E nos diálogos Tb eu tentei fazer que com eles justificassem o combate entre dois aliados. E agora q estão em igualdade e o combate bem justificado o verdadeiro duelo começa espero que goste

Momentos marcantes como Fimbul tentando impedir Siegfried, ou quando o Guerreiro Deus da Estrela Alpha usa o argumento de que Fimbul estaria agindo da mesma forma caso fosse Munum bom in quem estivesse sofrendo no lugar de Hilda e recebe uma resposta inesperada de Fimbul, que aponta o fato de que Siegfried iria detê-lo, a alusão do título do capítulo com todo o enredo principal do mesmo (como apontado pelo Leandro) e o modo como Nidhogg destruiu a defesa de Siegfried foram, na minha humilde opinião, épicos.

Sim eu Tb achei todos estes pontos épicos! Dei tudo de mim em cada um deles e acho que eles ficaram bem legais. Queria mostrar como os dois eram parecidos nas filosofias de luta, mostrar a lógica simples Fimbul e finalmente mostrar algo que parecia ser impossível de ser feito.

Mas um evento em especial roubou minha atenção e não pude deixar de me arrepiar ao ler. Foi o trecho em que Siegfried se levanta bastante ferido e repete as mesmas palavras que o próprio Fimbul havia dito anteriormente. Cara. Que foda. Perfeito esse capítulo, meus parabéns! Lerei os novos em breve!

Eu gostei muito como esta parte saiu, estranho que é o final do cap, mas serviu como introdução para o primeiro Prologo do cap 38, sempre fico feliz qdo consigo fazer este gancho, acho que da um bom sentido de continuidade para a historia

Obrigado pelos parabéns e até a prox

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Leandro

Prólogo 1

 

Bruno (saudações)...

 

Não sei se você, ou os outros leitores que acompanham seu trabalho, percebem o que eu percebo, mas é incrível como o nível de sua escrita se eleva quando se tratam de Siegfried e Fimbul na mesma cena.

 

Suas falhas habituais, que se remete a erros ortográficos, repetições e diálogos, muitas vezes redundantes, ficam tão minimizados, que sequer pode ser dito que estão lá.

 

Surpreendente!

 

Falando da história em si...

 

Encaro-a como magistral. Desde a concepção das ideias até a execução. Siegfried e Fimbul foram formidáveis, cada qual em seu papel.

 

A adição de Hilda e Ogen no final foi de tirar o fôlego.

 

Parabéns!

Saudações Leandro obrigado por comentar

.

Realmente eu admito que consigo me desenvolver muito mais, qdo trabalho com estes dois, afinal eles são meus personagens favoritos, eu sei que meu texto tem estas falhas mais e me desculpo por elas, mas sempre tento melhorar isso, para dar uma historia mais agradável de ler para vcs. Fico feliz que desta vez eles foram bem minimizados

.

Comecei este prólogo para explicar como o Fimbul quebrou a defesa lendária, mas enquanto escrevia deu para inserir muito mais coisas, como as personalidades dos dois e a primeira vez que o guerreiro de Nidhogg, revelou seu dragão e como a arrogância de um guerreiro as vezes pode seu pior inimigo

 

Eu quis colocar os dois, para mostrar como momento foi impactante para as pessoas próximas aos dois garotos. Foi legal que consegui fazer referencia a ultima missão do Ogen também, algo que definiu o destino do Fimbul

 

Obrigado pelos parabéns

 

 

 

 

Prólogo 2

 

Confesso que não esperava que Dimitri e Driffa pudessem ter tanta química ao trabalharem juntos.

 

A dupla se saiu tão bem que deixou aquele gostinho de “quero mais”.

 

Outro que se destacou, foi Garm.

 

E isso ocorreu pela forma como o autor trabalhou seus poderes, incorporando-o muitíssimo bem a criatura mitológica.

 

A cena com a Wave Nikr afastando a neve dele, sua projeção espírita uivando para que o gelo retornasse e Hugin, o lacrando na urna de Skaddi, dando fim a sua ameaça, foi épica.

 

Um detalhe sutil que também merece nota, é Driffa, em seus lampejos de sentimentos, sendo acometida de dores por fazê-lo.

Eu sempre achei que estes dois poderiam se dar muito bem juntos por isso qdo decidi que o Hugin iria enfrentar Loki que esta controlando a Driffa. Vi como uma boa oportunidade de desenvolver um passado para os dois fico feliz que tenha gostado

Desde que descobri quem era o Garm fiquei procurando um lugar para inseri-lo, achei que esta fera tinha muito potencial e espero conseguir trabalha-lo mais um pouco , talvez na quarta saga da fic

 

Eu Tb gosto muito desta cena final ela tem tensão, superação e principalmente trabalho de equipe. Fico feliz que tenha achado ela épica

 

Eu sempre acho Driffa alguém difícil de trabalhar, afinal não quero que ela fique simplista e sem sentimentos, porém o elemento dela dita exatamente isso, por este motivo coloco esta dor sempre que descrevo um lampejo de sentimento, assim não faço contradições nem deixo ela simplista. É legal vc ter notado isso, quis que ficasse como uma marca da personagem

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Kagaho

 

Capítulo 1 a 3 lidos.

 

 

Gostei dos capítulos, do rumo que a história está seguindo. Muita coisa aconteceu. Hilda apareceu e morreu já apareceu o vilão e temos o despertar do herói.

 

Fimbul então é um oitavo guerreiro deus. Acredito que a menção do irmão dele também não deve ficar por aí e deve ter a ver com os planos de Loki.

 

Já podemos ter uma noção do poder dele... Que é tão forte quanto Kanon, e só foi vencido porque enfrentou dois guerreiros deuses o mesmo tempo... Fiquei feliz de ele ter sido derrotado, mesmo que temporariamente, do contrário ele seria muito overpower.

 

A espada dele é “par” da Balmung, e no final, usando os chifres ele criou uma nova espada. Achei a ideia interessante, embora eu tenha pensado que talvez o elmo dele fique estranho sem os chifres... hehehe... Brinks...

 

Oi Kagaho é bom vê-lo novamente por aqui, obrigado pelo coment

Que bom que esta gostando do rumo da historia, realmente ocorre muitas coisa definitivas nestes caps não? Acho que foi um bom jeito de contextualizar sobre o que seria a historia

 

Ainda bem que não achou o Fimbul tão poderoso assim, principalmente no inicio eu me empolgava muito com poderes dele e esquecia de por limitações ou falhas, mas ach que melhorei com o tempo

 

Bom na verdade o elmo dele ainda tem chifres, o que aconteceu aqui foi que ele usou o cabo da sua antiga espada para fazer a nova e originalmente este era formado por uma parte extra dos chifres que só aparece quando a armadura esta montada na forma de dragão,deixando os chifres um pouco maiores nesta forma. Desculpe por não ter descrito isso na historia eu realmente era muito inexperiente nessa época e não sabia como descrever as cenas direito. Ach que agora estou um pouco melhor

 

Também achei a cena de Munin e Fimbul meio fria pelo que li nos gaidens, mas também não sei o que aconteceu entre os intervalos de tempo, por isso vou aguardar.

 

Isso também uma falha minha da época, eu não sabia descrever os sentimentos dos dois, como consegui fazer nos gaidens ( que foram feitos bem depois dos primeiros caps). Sinto muito mesmo, mas prometo que as próximas interações deles são bem mais ricas

.

Eles seguem direções distintas.

 

Munin luta com o irmão dela que está possuído. Achei bacana ele extrair os sentimentos dela, porém ela usou a memória para recuperá-los... Ela hesitou muito pouco para matar o irmão, talvez por ainda estar sem seus sentimentos, mas a luta em geral foi boa e contou com estratégia.

 

Fimbul luta com Folstag, aqui uma luta mais cdzística com um bom toque de superação. Folstag foge e deixe Fimbul prosseguir.

 

Munin tem sucesso toca trompa... Gostei disso não demorar muito tempo. Por fim é mostrado que Loki tem planos escondidos.

 

Gosto da primeira luta da Munin, mas sinto que ela tenha muito potencial, talves um dia eu a reescreva de forma mais sentimental. Sei que ela hesitou pouco para dar o golpe final do irmão, mas ach que isso se deve a muitas coisas, o golpe do hugin, o fato dela ter recuperado os sentimentos através de memórias de outras pessoas e mesmo pelo fato de que na visão dela estava libertando o irmão e ainda tinha esperança que ele volta-se ao tocar a trompa.

 

Eu tentho um fraco por momentos de superação, para mim esta era a melhor marca de cdz e influenciou muito na minha vida. Por isso deve notá-los com frequência na minha fic, mas sempre tento fazer algo interessante, espero que goste

 

Não queria que esta parte durasse muito mesmo, já que estava anciosos para trabalhr com os guerreiros deuses originais e agora poderemos vê-los novamente! Loki sempre tem alguma coisa escondida esta é uma característica que sempre tentei colocar nele o que será desta vez?

 

Fimbul, num geral gostei desse início de história apesar de ser meio corrido, mas nada demais. Só tenho algumas ressalvas, se me permite.

Claro quero sempre tds se sintam livres para fazer ressalvas aqui, elas sempre me ajudaram a evoluir minha escrita

.

Achei que em algumas passagens os personagens descobriram muito rapidamente as coisas... Como quando Fimbul percebe que Loki o teleportou ou quando Hugin percebeu toda a estratégia da irmã... Acho que seria mais interessante se eles simplesmente ficassem sem saber, ou descobrissem de outras formas depois...

Vejo que isso é um zelo seu, que quer explicar como funcionam as coisas para o leitor. Isso é positivo com certeza, mas você poderia deixar isso um pouco mais natural... Como por exemplo, Hugin não entendesse o que aconteceu e fosse explicado pela própria irmã... E Fimbul simplesmente não soubesse o que aconteceu. Talvez isso seja algo pontual na fic e não se repita com frequência também, ainda é cedo para dizer.

Entendo realmente eu sempre tento deixar as coisas com sentido, mas as vezes isso tira um pouco do mistério e da tensão da situação. Acho que preciso de um Timing melhor para saber onde por estes elementos. Obrigado pelo toque vou tentar aplicar isso das próximas vezes

 

 

A outra coisa na verdade ainda não ocorreu, mas suponho que possa a vir a ocorrer: A superexposição e valorização de Fimbul. Isso ainda não aconteceu, até porque ainda nem deu tempo. Tipo como Aiolia em EpiG... Não tendo a achar isso muito legal, mas vamos ver como vai ser.

Realmente isso é algo que tenho tomar cuidado, como gosto muito do Fimbul as vezes ele acaba por aparecer demais,porém sempre tento corrigir isso, para não ficar o EpiG, isso ocorre muito no inicio, mas pq o grupo ainda esta pequeno, agora que os outros vão aparecer eles Tb serão desenvolvidos e o Fimbul fica um pouco mais de lado. Realmente não quero fazer um protagonismo excessivo espero que vc não fique com esta impressão

 

Talvez esses comentários nem façam mais sentido, afinal você avançou muito na história e as coisas podem ter sido diferentes, mas resolvi dizer isso, pois poderia ajudar de alguma forma.

Acredito que criticas construtivas sempre me ajudam independe do momento em que eu estiver, eu agradeço por elas Kagaho, por favor sinta-se sempre livre para fazê-las

 

Também não posso deixar de congratulá-lo pela excelente plano de fundo e utilização criativa da mitologia nórdica. Isso dá muita riqueza ao texto parabéns. Estou muito curioso para saber como vão se desenrolar esses nós de Raganarok

 

Obrigado eu sempre gostei desta mitologia e sempre achei que ela tinha potencial muito bom para cdz. Por isso sempre tento usar o máximo de elementos que consigo. É legal vc ter notado isso

 

Era isso, bom trabalho e me aguarde que em breve estarei de volta.

 

Abraços

 

Obrigado pelos elogios e criticas Kagaho estou aguardando ansioso pelo seu prox coment, espero que goste da minha historia

 

Abraço

E até a prox

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Respondendo aos coments do Nikos

 

Cap 36 Parte1

Em relação ao motivo do coment estar em formato de vídeo

Entendo perfeitamente que esteja postando em formato de video pelo fato de seu dedo estar quebrado, deve mesmo ser difícil digitar assim, porém vc me perguntou se eu gostaria que continuasse a comentar assim depois que estivesse recuperado. Então se não se importa eu preferia que postasse coment escritos, o porque disso é que gosto de ler o coment das pessoas varias vezes antes de reponde-los, muitas vezes inclusive eu os copio para o word, para responder no lugar onde costumo escrever meus caps, um local que não possui internet, dentro do ônibus. Não é possível fazer isso com o video, por isso acredito que poderei dar uma resposta muito melhor se vc escrever, obviamente não vou exigir que faça isso enquanto esta se recuperando da fratura, peço apenas que qdo se sentir confortável para escrever novamente, se possivel volte a digitar seus coments sobre a minha fic. Certo? Muito Obrigado

 

Em relação a separação

Muitos dos meu cap daq para frente acabaram saindo bem grandes, então eu tento separa-los sempre que da mais de 30 paginas do word, para a leitura não ficar tão cansativa

 

Em relação ao prologo

Que bom gostasse do prologo eu queria tentar um coisa diferente colocando a narrativa completamente na visão de um personagem neste caso a Sibia, realmente ela rouba a cena no prologo e na parte um como um todo, acho que ela tem uma pesonalidade muito cativante. Com este prologo eu queria exatamente isso desenvolver um pouco mais das particularidades de cada um dos guerreiros de Thor, para que assim vc se se lembrem bem de cada um deles qdo este arco acabar. Concordo realmente que a piada e o precoceito do Raed tenham sido desnecessarios e exagerados, mas eu quis colocar estes elementos para desvolver mais a personalidade deste guerreiros de Thor, queria que ele fosse debochado e criador de intrigas, por isto inseri estes elementos

 

Em relação a parte 1

Fico feliz que tenha gostado do combate da Sibia sei que foi curto mas acho que deu para mostrar bem como ela luta, realmente a parte que os dois sobem para o ceu foi inspirada na luta entre o Sieg e o Sorento, na verdade no inicio o guerreiro de Thor da estrela eta aparecia somente para fazer isso mesmo, mas com o tempo ele se tornou a Sibia, o par do Nimbul, a partir ela cresceu cada vez mais e me surpreendeu como saiu. A Ideia do combate era exatemente esta, ou seja alguém dando o máximo de si para vencer um adversario superior, mas ach que não pensei tanto assim nas dose casas, é claro que Sibia tb pd ser tem um pouco de inspiração no Seiya, afinal os dois atacam com socos que viram meteoros ou estrelas e a persistência deles é bem parecida, interessante vc ter pegado de onde eu me inspirei.

Com relação ao Hyoga e Alberich XIII, as vezes cara gosto de definir de qual Alberich estamos falando pelo contexto da cena mesmo, afinal não acho que o XIII não era chamado sempre assim qdo estava vivo, pelo mesmo motivo pelo qual o atual não sempre chamado de Alberich XVI. Mas enfim toemarie mais cuidado, e o mesmo vale para os erros de português, realmente eles sempre aparecem mesmo eu revisando varias vezes os caps antes de postar, este é relamente um defeito meu, mas eu sempre tento melhorar

 

Muito obrigado pela parabéns Nikos fico feliz que tenha gostado tanto deste combate entre a Sibia e o Sieg e fico no aguardo para seus prox coments. Melhoras para o dedo

Até a prox

Editado por Fimbul
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Respondendo o coment do Nikos da parte 2 do cap 36

 

Em relação as interrupções

Interessante vc ter gostado delas, eu realmente queria fazer isso quebrar o ritmo, varias vezes de forma que surpreendesse os leitores, além de fazer algo diferente das minha lutas habituais, nem tds gostaram mas enfim

 

Em relação ao Shun

Bom entendo sua critica em relação a Tempestade Nebulosa do Shun, realmente ela difere da versão classica dela. Mas não é sempre que o Shun arma a correnteza antes se for ver, posso me lembrar de pelos menos umas tres vezes que ele soltou a tempestade direto: Na luta dos cavs de bronze contra o Saga, Qdo ele atacou Radamantys junto com Shiryu e o Hyoga e qdo ele vestiu a armadura virgem e atacou Thanatos em Eliseos. Ok estas tres cenas aconteceram somente no anime, mas como a saga de Asgard tb só acontece no anime, eu estou seguindo mais os elementos dele para fazer a minha fic. Outro motivo pelo qual o Shun ter usado este golpe é que ele estava sem muita opção, afinal já tinha usado a onda relâmpago para atacar o Dagno, chamar a corrente triangular novamente poderia demorar muito e usar somente a corrente de andrômeda na forma simples poderia não ser forte o suficiente. Assim encurralado ele usou a tempestade, claro que como ele não armou (como vc observou) ela saiu um pouco mais fraca e foi por isso que a Mani não morreu com o golpe. Foi isso que eu pensei. Mas entendo seu lado tb afinal ele é seu personagem favorito e vc quer que ele tenha o destaque merecido e acredite ele terá! Logo Shun vai ter um papel fundamental para o desenvolvimento da historia, espero que goste

 

Em relação a reaparição da Sibia

Fico feliz que tenha se surpreendido realmente a missão da Sibia não estava completa ela ainda tinha que salvar o Nimbul, na verdade esta a ideia original do guerreiro da estre Eta, então seria difícil fugir dela. Mas fico feliz que tenha gostado e claro que esta parte tb foi inspirada, na subida para ceu de Sorento e Siegfried. Será que o Sieg lendário morreu com isso ou será que eu tenho outra coisa guardada para ele

 

Em relação a interrupção do Ikki

Eu sei que é um clichê e sei que muitas pessoas não gostam disso, mas eu sempre gostei deste aspecto da obra, sempre gostei do jeito que o Ikki aparecia "de surpresa"para ajudar o Shun, acredito que esta seja uma marca de cdz, que eu pessoalmente ficaria decepcionado se não ocorresse. Vc fala que é uma coisa que ocorre na saga classica, mas ela ocorre sim, ocorre na saga clássica do anime e é o anime que eu estou seguindo. Entendo perfeitamente sua opinião e respeito ela, mas esta é minha. Não quero te ofender nem nada e desculpe se fui direto. Fora isso o Shun já tinha lutado com o Raed e levou um golpe covarde e extremamente forte do Nimbul, então acredito realmente que ele precisava de ajuda naquela hora. Além disso existe outro motivo pelo qual o Shun não podia lutar com o Nimbul, mais para frente ficará mais claro o porque, basicamente precisava que ele ficasse livre para outra coisa. Espero que goste da continuação Nikos e mais uma vez desculpe se fui sincero, mas acredito que todos devem ter o direito de ser assim no tópico da minha fic sem ser julgados, assim é mais justo não concorda?

 

Aguardo ansiosamente pelo seu prox coment

Abraço

E até a prox

Editado por Fimbul
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Capitulo 38: Duelo de Dragões

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Siegfried:...Não se trata de Dever! De Honra! Ou de mesmo do que é Certo!

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Siegfried levanta sua cabeça, sangue escorre pela sua testa, seus olhos expressam a mais pura determinação. Sua aura dourada começa a rugir

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Fimbul sorri... ele já tinha estado numa situação parecida e já tinha ouvido isso, mas desta vez os papeis estavam invertidos

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Siegfried: Se trata de quem EU SOU!

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As lembranças daquele dia onde aquelas palavras foram ditas pela primeira vez, há 13 anos, passam na mente dos dois guerreiros. Fimbul sorri, o fato do companheiro ter dito aquilo significava que Siegfried tinha entendido o motivo da defesa lendária ter se quebrado

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Fimbul: Então, você entendeu como quebrei sua defesa Siegfried?

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Siegfried: Sim Fimbul eu senti seu sangue, quente como o fogo de um dragão, impregnado por todo seu golpe. Você deve ter banhado sua lâmina com ele. Agora entendi como você pôde rachar minha defesa daquela vez e como conseguiu quebrá-la hoje! Mas me diga, você tinha certeza que isso iria funcionar?

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Fimbul fecha os olhos com certa vergonha, claro que ele não tinha certeza. Não tinha como ter baseado só naquele único evento do passado, mas isso não era motivo para não tentar.

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Fimbul: Bom não... Eu tinha um palpite

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Desta vez é Siegfried que sorri

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Siegfried: E eu que pensei que você estava inconsciente, há 13 anos, no momento que tudo aconteceu. Parece que lendas são verdadeiras... Dizem que sua família carrega a armadura de Nidhogg desde que esta foi criada, sua ligação com o dragão é muito antiga. Alguns ainda afirmam que vocês descendem do próprio dragão!

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Fimbul: Exatamente!... Eu pensei que se eu conseguisse despertar o poder do meu ancestral dragão, presente no meu sangue, este ficaria tão forte quanto sua defesa que também vem do sangue de um dragão, e assim as duas se eliminariam e meu ataque poderia atingi-lo

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Siegfried estava impressionado, Fimbul tinha um plano nos final das contas... Não estava atacando só por atacar, como fazia no passado. Tinha evoluído muito. Então era hora do guerreiro de Dubhe mostrar que também tinha evoluído!

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Siegfried: Muito bem Fimbul... Você me mostrou do que capaz agora é minha vez!

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A aura dourada do guerreiro começa a aumentar e muito! O chão a sua volta treme, o céu coberto pela tempestade da fúria, reage o poder soltando vários relâmpagos. Todo o corpo de Siegfried pulsa de poder. Todas as Wave Nikr sentem o estrondo assustadas, os outros guerreiros deuses também observam, paralisados com tanto poder! O até mesmo Njord se impressiona com o cosmo

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Siegfried: Fafnir! Grabak! Juntem seu espírito ao meu!

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Fimbul fica apreensivo, ele conhecia aquele poder! Conhecia aquelas palavras! Sabia o que significavam!

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(Fimbul): Como ele conseguiu chegar neste nível, em tão pouco tempo?!

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Siegfried: DRAGON AURA (AURA DE DRAGÃO)!

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Um universo surge, no centro dele existe algo parecido com um ovo de energia dourada. Rugidos podem ser ouvidos! Aos poucos a casca do ovo começa a rachar e depois explode subitamente! Um dragão de duas cabeças e com escamas douradas surge de dentro do ovo. Ele ruge e todo o universo parece responder, as estrelas, os planetas e até mesmo as galáxias adquirem a mesma cor do dragão. A fera emite um pulso de energia e tudo se torna dourado. A visão se afasta, e então é possível ver que tudo aquilo aconteceu dentro do olho de Siegfried que agora emite um grande brilho daquela mesma cor. A aura que o envolve adquire a forma de um dragão de duas cabeças, o mesmo que surgiu no centro de seu cosmo. O poder para de aumentar, seu nível é gigantesco

Fimbul mal consegue falar

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Fimbul: Desde quando pode fazer isso?

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Siegfried fala, seus olhos pararam de brilhar, sua voz está diferente, o tom parece com de um dragão.

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Siegfried: Os espíritos de Fafnir e Grabak, falaram que eu estava pronto, para esta técnica... Eles me guiaram, me disseram o que fazer

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Fimbul: Você por acaso conhece os riscos desta técnica? Está disposto mesmo disposto a fazer isso?

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Siegfried abre e fecha os olhos e dá um suspiro

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Siegfried: Preciso mesmo responder?

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Fimbul percebe que Siegfried tinha razão, depois de tudo que o guerreiro fez, era obvio que arriscaria tudo o que fosse preciso para salvar Hilda

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Fimbul: Muito bem Siegfried... Se quiser correr este risco, saiba que eu também farei qualquer coisa para mantê-lo aqui!

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Fimbul se envolve por uma poderosa aura laranja, esta começa a crescer! Todo o mundo parece responder a ela, mais uma vez todos se impressionam, quando ela atinge o mesmo nível que a aura de Siegfried!

No castelo de Munin dá um passo para traz, impressionada.

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(Munin): Você pretende usar isso?... Mas o seu corpo está muito fraco para suportar tanto poder! Fimbul... Por favor, não!

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Fimbul parece não ouvir o apelo de sua amada, seu corpo começa a pulsar por causa da energia.

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Fimbul: Nidhogg! Junte seu espírito ao meu!

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Siegfried se surpreende

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(Siegfried): Ele... Ele... também consegue?

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Fimbul: DRAGON AURA (AURA DE DRAGÃO)

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Um universo surge, no centro dele existe um dragão laranja envolvido por suas grandes asas. A fera parece estar adormecida, porém parece ouvir algo e então abre seu olho vermelho, este está cheio de raiva! Ela abre as asas e mostra seu majestoso corpo e sua bela cabeça adornada por dois chifres. O dragão dá um rugido e todo o universo parece responder! Os planetas, as estrelas, as galáxias... Tudo adquire a mesma cor que o dragão! Este então solta um pulso de energia e tudo se torna laranja. A visão se afasta e então é possível ver que tudo aquilo ocorreu dentro do olho de Fimbul, que agora emite um brilho daquela mesma cor. Sua aura adquiriu a forma do dragão com chifres que estava no centro de seu universo.

Siegfried não sabe o que dizer

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Fimbul fala com o mesmo tom de voz draconiano de Siegfried

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Fimbul: Eu estou com Nidhogg há anos... Achou mesmo que eu não poderia fazer isso?!

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----------------------------------------

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No castelo dos Vanir, Munin não consegue tirar os olhos de Fimbul, é como se ela estivesse num transe. Njord também está impressionado, já tinha visto aquela técnica há muito tempo, mas não se lembrava que era tão grandiosa

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Njord: Munin... Aquilo é o que eu penso que é?

.
Munin responde a Njord sem olhar para ele, normalmente não faria isso... Afinal ele é um deus, mas estava tão impressionada com a situação que sua mente só consegue pensar naquilo.

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Munin: Sim... Aquilo é a Aura de Dragão a técnica suprema dos dragões da Yggdrasil

.

Munin continua a falar, mas parece não se dirigir a Njord. Fala o que se passa em sua mente, não consegue parar de dizer aquilo, as lendas daquela técnica a prendiam!

.

Munin: Existem, no total, cinco dragões da Yggdrasil: Grabak, Goin, Moin Grafvouth e Nidhogg. Os guerreiros que usam as Spirithrills deles possuem dois ataques que em comum. O primeiro é a Fúria do Dragão, um ataque poderoso e furioso que cria inúmeras lâminas cósmicas para atacar o adversário. Quando duas fúrias se confrontam, elas se eliminam. O segundo é a Aura de Dragão, uma técnica poderosíssima que une o espírito do dragão ao do guerreiro, dando a este todo o poder lendário que o dragão tinha em vida...Uma técnica dessas requer que tanto guerreiro quanto dragão estejam prontos para juntar seus espíritos senão ambos podem ser destruídos. Mas este não é único risco, com o uso prolongado o espírito do dragão pode tomar o guerreiro e assim ele perderá a razão se tornando tão furioso quanto à fera lendária. Quanto mais poder do dragão o guerreiro usar mais acelera este processo. Com a experiência o guerreiro pode conseguir controlar mais poder sem perder a razão, mas no final isto acaba sendo inevitável! Além disso, a técnica exige muito do corpo... Não sei se o Fimbul pode aguentar muito tempo no estado em que está!

.

Njord entende porque a guerreira estava falando daquele jeito então a interrompe, mas não pode deixar de fazer uma constatação.

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Njord: Siegfried não deve poder agüentar muito tempo também, seu ferimento é muito extenso! Sua proteção lendária deve se reconstituir com o tempo, mas por enquanto ele está vulnerável!

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Munin não parece ouvir, todo seu ser está concentrado em Fimbul, estava praticamente isolada do mundo.

Só consegue sussurrar

.

Munin: Fimbul, não quero te perder de novo!

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Os dois dragões se olham, Siegfried tira as garras dos seus punhos, Fimbul estranha, mas não fala nada.

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Siegfried: Se este vai ser um duelo de Dragões é melhor só usarmos eles para atacar não acha?

.

Fimbul entende finca sua espada no chão

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Fimbul: Concordo... Siegfried você sabe o que pode acontecer se está luta for longa?

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Siegfried coloca-se em posição de luta, sente o calor correndo por todo o corpo, vozes estranhas o mandam atacar, ao piscar os olhos vê Fimbul como se fosse uma presa e não um inimigo, se assusta. Pisca mais uma vez e tudo parece voltar ao normal.

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Siegfried: Sei sim Fimbul, mas não pretendo me estender tanto.

.

Fimbul também se posiciona, normalmente não ficaria irritado com aquela situação, mas o dragão dentro dele pensa o contrário.

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Fimbul: Está me subestimando Siegfried?

.

Siegfried: Nunca faria isso depois do que você fez Fimbul. Estou subestimando seu motivo!

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Ataque! Mate-o! É o que Nidhogg sussurra nos ouvidos de Fimbul. O dragão sempre ficava mais irritado quando o guerreiro estava usando esta técnica. Mas o guerreiro já tinha aprendido a não dar ouvidos a ele naquela situação

.

Fimbul: Meu motivo?

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Siegfried: Sim, eu estou lutando por uma coisa supera meu deus e meu dever. Estou lutando por uma promessa, por um sentimento! Estou lutando por Hilda! Enquanto você está lutando somente pelo seu dever!

.

Siegfried estranha suas próprias palavras, ele estava mais emotivo que o normal! Será que era por causa da técnica?... Não tinha tempo para pensar nisso! Voa em direção a Fimbul, sua velocidade está muito maior e se sente muito mais forte! A terra levanta enquanto voa e as arvores ao redor são destruídas. O guerreiro move o braço direito e a cabeça direita do seu dragão segue o movimento, quando chega até seu adversário, projeta a cabeça para atacar. Porém Fimbul defende o ataque com asa esquerda de seu espírito

.

Fimbul: Muito bem Siegfried! Mas você deveria explorar melhor as capacidades de seu espírito

.

Dizendo isso Fimbul retrai seu braço direito e a cabeça de seu dragão faz o mesmo, quando abre a mão o espírito abre a boca e quando projeta seu membro para frente a cabeça o segue e solta uma grande rajada de fogo que atinge Siegfried e o joga para longe. Porém o guerreiro logo se estabiliza no ar e fecha seus braços, seu dragão fecha suas asas e o protege das chamas contínua. Depois pousa no chão concentra o poder em suas mãos e as projeta para frente, cada boca de seu espírito acompanha o movimento e lança duas rajadas cósmicas que se juntam e avançam contra o inimigo.

O guerreiro de Nidhogg para de atirar sua rajada, mas logo cria outro raio de fogo e o lança contra a rajada cósmica do adversário. Os dois poderes colidem e param no meio do caminho dos dois guerreiros, ambos usam todas suas forças para tentar superar o raio de seu adversário.

.

(Siegfried): Ele está muito forte! É impressionante o controle que tem sobre o espírito, mas eu vou vencer!

.

Siegfried concentra mais do seu poder para vencer a disputa, porém parece não dar certo, usa mais poder então. Algo estranho começa a acontecer, ele começa a sentir certo prazer na luta, um sentimento bestial que faz com que ele queira usar mais e mais deste poder viciante e grandioso! Fimbul percebe o que está acontecendo com seu amigo

.

(Fimbul): Ele está usando o poder do dragão cada vez mais, se esta disputa continuar ele pode perder o controle! Tenho que acabar com isso!

.

Fimbul então para de lançar seu golpe e salta para cima desviando assim da rajada de Siegfried que avançava contra ele. Quando fica exatamente acima de seu adversário começa a concentrar todo o poder que tem

.

(Fimbul): Tenho que pará-lo agora antes que ele perca a razão!

.

O dragão de Fimbul lança um grande pulso de energia contra Siegfried, que sem poder raciocinar direito já voava e avançava contra seu adversário, assim recebe diretamente o poderoso golpe.

O pulso é tão forte que todo o espírito dourado desaparece de uma vez só! O guerreiro da estrela alfa é jogado contra o chão, abrindo uma grande cratera!

No centro deste buraco ele ainda tenta ficar acordado

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(Siegfried): Nidhogg é realmente poderoso, não é a toa que ele é chamado de o rei dos dragões! Pensei que se eu fundisse os espíritos de Fafnir e Grabak conseguiria um poder semelhante... Será que estava errado ou não estou conseguindo usar todo o poder que tenho?

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Uma voz reptiliana surge na mente de Siegfried, ela tem um tom intimidador e exala uma energia sedutora

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Voz: Claro que você tem mais poder Siegfried!

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(Siegfried): Quem é?

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Voz: Eu sou aquele que pode te ajudar, eu sou fusão dos espíritos de seus dragões! Escute vai deixar que ele te impeça? Você que já enfrentou dois deuses! Você não quer salvar Hilda não quer cumprir sua promessa!

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Claro que Siegfried queria fazer isso! Mas algo lhe dizia que não deveria confiar nesta voz, não desta vez! Ela estava soando diferente, estava mais forte, mais raivosa! Mas mesmo assim nada disso parecia lhe importar ele queria salvar Hilda! Faria qualquer coisa para conseguir isso!

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Ele começa a se levantar a aura do dragão volta a surgir a sua volta, o guerreiro sente seu poder aumentando junto com a aura. Tudo começa a ficar mais simples, os conflitos de sua mente começam a sumir e só seu objetivo permanece! Fimbul percebe o que está acontecendo e pousa perto do companheiro

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Fimbul: Siegfried pare! Não ouça ele! Está é a primeira vez que você usa este golpe, seu dragão ainda muito irracional para que você confiar! Se você fizer isso não haverá mais volta!

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Siegfried se levanta sua aura de dragão voltou a ficar grande, sua voz está mais raivosa.

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Siegfried: Acha que me importo com isso?! Eu vou fazer qualquer coisa para salvar Hilda!

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Siegfried voa para cima de Fimbul, e começa uma sequência de ataques raivosos. O guerreiro de Nidhogg tenta se defender como pode, mas seu adversário está muito forte e muito rápido! Porém ainda assim consegue segurar um soco do punho direito dele, e depois defende o outro punho com a outra mão, e também o segura. Os espíritos parecem seguir o movimento e também pressionam seus punhos, ambos ficam medindo forças parados no ar. O guerreiro laranja tenta chamar a atenção do amigo antes que seja tarde

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Fimbul: Siegfried!

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Não há resposta o companheiro parece não conseguir ouvi-lo. Siegfried apenas rosna e pressiona ainda mais seus punhos contra as mãos de Fimbul

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Fimbul: Droga!

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Fimbul da um chute na cabeça de Siegfried, com sua perna direita. Nidhogg segue seu guerreiro e da uma rabada no espírito de FafnirGrabak. Isso joga o adversário para a esquerda. Então guerreiro de Nidhogg aproxima suas duas mãos como estivesse segurando uma grande bola, o dragão abre a boca e uma grande bola de fogo surge dentro dela

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Fimbul: Isso tem que acabar aqui!

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Fimbul lança sua bola de fogo contra Siegfried, que projeta suas duas mãos e segura o golpe. Então o guerreiro de Dubhe começa a tentar empurrar a esfera, mas esta é muito poderosa! Então reúne mais força!

De súbito a sua visão do que esta acontecendo fica diferente, não vê mais Fimbul, só vê Nidhogg, um adversário, um inimigo! Vê o dragão laranja na sua frente, consegue sentir a respiração dele, vê o calor que ele exala como se fosse uma aura vermelha. Além dele vê uma luz safira, esta é hipnotizante, sente que de alguma forma ela está sofrendo e ele precisa salva-la! O nome da luz surge na sua mente! Hilda!... Tudo parece se tornar um inimigo que lhe impede de alcançar a luz! Ele grita o nome dela, mas o som sai diferente, parece mais um rugido!

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Siegfried: HIIILDAAAGGGGGGRAUUUUUU!

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Siegfried destrói a bola de fogo de Fimbul. A aura de dragão que o envolvia desapareceu. Porém seu cosmo esta muito maior, muito mais raivoso!

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(Fimbul): Droga! Ele se perdeu!

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Siegfried dá mais um rugido, asas cósmicas douradas surgem em suas costas! Garras cósmicas surgem em suas mãos e pés, seu corpo é envolvido por uma camada de escamas cósmicas douradas, dois rabos dourados surgem em suas costas, sua cabeça é envolvida por um crânio cósmico de dragão! E seus olhos se tornam parecidos com um de um réptil!

O Guerreiro continua parado no meio do céu, seu corpo solta uma grande onda de energia, que faz todo o Vanaheim temer!

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Não muito longe dali Thor e Mime estão indo em direção à ilha central. O guerreiro loiro corre por cima de suas cordas de luz que parecem flutuar a centímetros da superfície da água, enquanto o outro, esta de pé sobre seus machados, que voam sobre a água pela força eletromagnética que estão gerando. Ambos olham para cima, preocupados com a batalha dos dragões. Logo à frente eles veem Hagen e Shido, os dois estão correndo sobre caminhos de gelo, gerados pelos seus cosmos frios

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Mime: Hagen! Shido! Aqui!

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Mime chama a atenção dos dois que param de andar, ele Thor sobem nos caminhos de gelo e cumprimentam rapidamente seus companheiros.

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Mime: Parece que todos nós conseguimos vencer nossos adversários.

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Shido concorda, mas parece que sua atenção está voltada para o que está acontecendo acima deles.

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Shido: Sim, mas o que acha que está acontecendo lá em cima, Por quê Fimbul e Siegfried estão lutando?

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Mime responde também preocupado

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Mime: Eu não sei, mas eles estão fazendo isso há algum tempo e parece que o nível de poder só está aumentando!

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Hagen chama a atenção dos companheiros, ele parecia estar mais preocupado que os outros.

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Hagen: Acho que sei por que. Lembram-se de como Siegfried, ficou quando encontramos com Loki?

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Todos se lembram de como Siegfried investiu contra o deus traiçoeiro sem pensar, para descobrir onde estava Hilda

Hagen lembrava muito bem dos sentimentos, que o compaheiro tinha por Hilda, pois o conhecia desde criança. Por isso sabia que só uma coisa faria o guerreiro de Dubhe, agir daquela forma.

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Hagen: Ele está muito culpado pelo o que aconteceu com Hilda... E todos nós sabemos a ligação que os dois têm, é provável que ele queira sair deste mundo para ir salva-la. Ele não deve mais estar aguentando esperar!

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Thor entende o argumento de Hagen, mas ainda está confuso.

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Thor: Mas se é assim, porque Fimbul está tentando impedi-lo?

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Hagen responde sem parar de olhar para cima

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Hagen: Porque Fimbul deve saber que estaremos perdidos se Siegfried sair daqui!

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Todos se surpreendem com a fala de Hagen, mas é Mime que consegue fazer um pergunta.

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Mime: O quê? Mas por quê? Isso não era só um teste?

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Hagen fecha os olhos e dá um suspiro, lembra-se do que Goll lhe disse, fala num tom sério.

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Hagen: Isso já deixou de ser um teste há muito tempo! Algo de muito grave aconteceu! Depois da minha luta com a Wave Nikr da Onda Noroeste, ela me contou...

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Todos ficam nervosos e ansiosos, para saber o Hagen vai dizer, mas o guerreiro faz uma pequena pausa... Para ele era muito difícil aceitar a situação

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Hagen:... Loki está possuindo uma Wave Nikr! Driffa de Nevasca Norte!

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Todos se surpreendem ficam sem palavras com a terrível revelação! Hagen continua

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Hagen: Siegfried foi quem lutou com ela, e ele parece ter desenvolvido uma ligação indireta com ela... Por isso ele pode ser o único que pode salvá-la! Mas o pior não é isso... O fato de Loki estar possuindo uma Wave Nikr está causando a fúria da mãe delas, a deusa da morte no mar, Ran! Estas nuvens de tempestade são prova disso... Aegir o deus do Mar está tentando conter a fúria dela, mas parece que não está dando muito certo. Se ela sair do controle pode destruir tudo!

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Todos sabiam da fama de Ran. A fúria dela podia causar uma grande tempestade que poderia destruir tudo. Thor fica com raiva ao saber da situação

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Thor: Então não podemos ficar aqui! Temos que ir impedir Loki!

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Mime: Espera Thor! Não podemos nos precipitar, a última vez, que nos precipitamos com Loki, quase morremos! Temos que analisar melhor a situação

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Thor pára e percebe que Mime está certo, porém muito difícil conter seus sentimentos, por isso não diz uma palavra. Porém Shido que estava pensando até este momento se pronuncia

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Shido: Mime tem razão! Mas acho que alguém já precipitou!

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Mime olha para Shido sem entender

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Mime: Como assim?

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Shido: Tentem sentir os cosmos dos guerreiros de Odin. Nós quatro estamos aqui, Fimbul e Siegfried estão lutando, eu posso sentir o cosmo de Munin na torre do castelo dos Vanir. Quase todos os escudos de Aegir que cobriam as ilhas desapareceram, só falta um que esta recobrindo a floresta da ilha central. Isso significa que alguém esta lutando lá!

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Hagen completa o pensamento de Shido

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Hagen: Será que não é aquele guerreiro que nos ajudou no castelo de Thrym? Aquele que representava o corvo direito de Odin

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Shido: Acho que não, eu consegui sentir o cosmo dele há pouco tempo...

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Shido faz uma pausa, a conclusão que havia chegando o deixava preocupado.

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Shido: Só resta uma opção quem está naquela ilha está neste desde o começo de tudo isso... Se Fenrir está com Loki, não pode ser ele e eu sentiria se Bado estivesse neste mundo por causa de nossa ligação de irmãos gêmeos... Então só sobra Alberich!

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Hagen não entende

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Hagen: Alberich? Como aquele traidor foi revivido? Ele nunca foi fiel a Hilda!

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Shido continua a falar

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Shido: Isso não importa muito agora Hagen... O que estou preocupado é que a ultima vez que senti o cosmo de Hugin de Corvo Direito, ele estava indo para o Norte! Na direção onde está Loki!

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Hugin se lembra muito bem daquele dia, o dia em que teve sua vida salva por Driffa, o dia que sentiu calor no espírito da Elemental do gelo. Desde daquele momento, passou a ter certa admiração por aquela guerreira, ver Loki tomando o corpo dela lhe deixava com muita raiva.

O deus traiçoeiro vasculha as memórias da Wave Nikr e vê o dia em que ela conheceu o guerreiro de Odin. Como sempre fala através de Driffa num tom provocativo

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Driffa: Hum... Então foi assim que vocês se conheceram... No incidente com Garm. Desculpe decepcionar você Dimitri, mas segundo as memórias de Driffa aquilo não passou de uma missão comum.

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Hugin não se deixa abalar pela provocação de Loki, se quisesse ajudar Driffa, teria que ser cuidadoso.

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Hugin: Pode dizer o que quiser maligno! Eu sei muito bem o que foi aquele dia! Driffa usou seu cosmo para me salvar, naquele momento nossas mentes ficaram conectadas e quando eu acordei me senti como se já a conhecesse há anos! Acho que deve saber Loki, uma Wave Nikr fica fraca longe de seu elemento, quando me salvou Driffa estava longe da neve e ainda assim doou seu cosmo para mim! Ela arriscou sua própria vida para me salvar! Naquele dia eu entendi, ela teve um passado sofrido e por isso se tornou uma pessoa fria, mas ainda se importava muito com todos, acima de tudo queria impedir as pessoas de sofrerem o que ela sofreu! Sempre quis ajudar o maior número de pessoas possível! Este era o seu maior desejo! Não se importava em arriscar sua própria vida para isso! Então eu sei que ela é a ultima pessoa que ficaria do seu lado Loki! E é por isso que eu vou salva-la!

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Loki achava estes sentimentos humanos comoventes, mas inúteis! Hugin não tinha como vencê-lo, conhecia todos os golpes do guerreiro, afinal já tinha controlado a mente dele.

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Driffa: Hum... E como pretende fazer isso? Ou se esqueceu que eu já conheço todos seus movimentos?

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Hugin: Infelizmente para você existe um golpe que eu não podia usar enquanto você estava me controlando. E é com técnica esta que irei salvar Driffa!

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Hugin aumenta seu cosmo, uma aura branca em forma de chama começa a rodeiá-lo.

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Hugin: FROSTY INTERIOR (INTERIOR GLACIAL)

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A chama cósmica que envolvia Hugin se congela e depois se quebra, o guerreiro está coberto agora por uma fina camada de gelo. Loki com sua astucia logo percebe do que aquilo se tratava

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Driffa: Impressionante Hugin, você consegue congelar seu próprio cosmo! Só vi alguns seres que eram capazes disso! Hum...pelo o que eu sei para fazer isso é preciso ter uma grande sintonia entre cosmo, mente e espírito, não é a toa que não podia usar esta técnica quando eu estava te controlando! Mas isso não vai te salvar! Não tenho tempo para ficar brincando com você!

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Driffa comandada por Loki aproxima suas duas mãos como se estivesse segurando uma bola. Uma luz de cor safira aparece entre estas, ela é tomada por uma energia negra e assim uma poderosa bola de energia negra se forma

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Driffa: CORRUPED LIGHT (LUZ CORROMPIDA)

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Driffa projeta suas mãos para frente, um raio negro surge a partir da esfera de energia que ela tinha criado.

Hugin conhece aquele golpe, sabe que se for atingido seu espírito e seu corpo serão destruídos. Mas felizmente já sabia o que fazer!

No momento em o raio iria atingi-lo o corvo salta para cima e deixa para traz uma cópia exata do seu corpo, feita de gelo cósmico, a cópia ainda possuí dentro de si parte do espírito do guerreiro. O raio negro atinge a cópia a consome. Dimitri aproveita o momento de distração de Loki e atira nele cinco espinhos de gelo cósmico. Ao atingirem o corpo de Driffa estes explodem e deixam vários buracos em seu peito, sangue frio jorra dos ferimentos enquanto o guerreiro pousa atrás de sua adversária de costas para ela.

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Hugin: Seu golpe pode ser terrível! Mas eu já o vi uma vez e sei muito bem como evitá-lo!

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Driffa: Você me feriu!

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Uma aura negra e furiosa começa a circundar o corpo de Driffa, tudo a sua volta começa a tremer, as árvores que estavam em volta são destruídas pelo poder. Ela se vira seu rosto expressa a terrível fúria do deus traiçoeiro, os ferimentos de seu peito são curados instantaneamente pela neve da ilha.

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Driffa: Não importa que seja um corpo dominado, o fato que alguém como você me ferir é um insulto! Eu fazer você sofrer, terá uma morte dolorosa e seu espírito será destruído!

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A aura negra de Driffa começa a aumentar, começa a espalhar por todo o local. Como uma cortina de escuridão, transforma toda a área em volta dos dois num vazio negro! Não há mais árvores, neve ou mesmo chão! Só existe o escuro!

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Driffa: DIMENSION OF THE IMMORTALS BEASTS (DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS)

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Hugin pode ouvir rugidos vindos do vazio negro, não existe nenhuma fonte de luz, não consegue sentir onde Driffa está. O cosmo negro que ela emitia parece estar por todo o lugar, como se todo aquele local fosse feito de daquele poder! Subitamente vê uma chama verde ao longe, esta está voando em sua direção, quanto mais se aproxima, mais é possível ver seus detalhes, trata-se de um cometa de fogo verde, que estranhamente parece ter uma boca cheia de dentes, semelhante à de um lobo, possui também olhos vermelhos e aterrorizantes e duas orelhas de chamas que se confundem com o misto de corpo e cauda de fogo verde. A fera não possui membros ou pescoço, trata-se apenas de uma grande cabeça de lobo, com um grande corpo de chamas que a impulsiona. Hugin percebe que o monstro quer atacá-lo, por isso salta para trás e joga um disco de gelo cósmico em sua direção. Porém o projétil passa pelo lobo de chamas como se ele não estivesse lá

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(Hugin): Isso não é uma fera de fogo! É um fantasma!

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Hugin voa para cima para escapar do espírito flamejante, porém este o segue! O guerreiro é mais rápido que o fantasma por isso se sente seguro, porém logo na sua frente surge outro espírito de lobo! Este é igual ao primeiro, porém seu corpo feito de chamas azuis e seus olhos são amarelos. O corvo esquiva da segunda fera voando para a direita, porém a centímetros o seu corpo surge uma terceira fera, está é roxa com olhos rosa, ela vem por baixo e está muito perto para escapar.

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(Hugin): Droga!

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A terceira fera engole Hugin, porém como não tem forma física, o guerreiro simplesmente passa por todo o corpo do monstro e sai por traz dele. Ele não possui nenhum ferimento, porém se sente mais fraco! Parte de seu cosmo parece ter sido consumida

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(Hugin): Estes espíritos de lobo podem consumir cosmo!

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Hugin sente muita dor, como se tivesse um grande buraco e seu peito, por onde toda sua energia jorrava para fora

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Hugin: Hugh!

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Tinha que sair de lá! Aquelas feras iam consumir todo seu cosmo e não havia como vencê-las!

Hugin ouve mais rugidos e logo as três feras ressurgem, acompanhadas por outras sete, cada uma com uma cor diferente. Todos os espíritos de lobos voam em sua direção

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(Hugin): Como vou vencê-las se nem consigo tocá-las! Espera! Porque será que Loki invocou esta dimensão de cosmo negro, para fazer este ataque? Porque ele não o fez onde estávamos? É isso! Loki não deve poder usar todos os seus poderes no mundo dos Vanir, por isso criou esta dimensão!

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Hugin se coloca em posição fetal e se envolve por suas grandes asas negras.

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O guerreiro concentra todo o cosmo que tem seu corpo e suas asas são envolvidos por uma grande camada de gelo cósmico, este ainda se expande para todos os lados, formando um gigantesco cristal de gelo cósmico!

As feras continuam a avançar e enquanto voam consomem parte do gelo cósmico. Estão chegando cada vez mais perto de Hugin, não há como ele escapar! Porém neste momento ouve-se sua voz por todo cristal de gelo que ele criou.

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Hugin: COSMO EXPLOSION (EXPLOSÃO COSMICA)!

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Hugin abre suas grandes asas congeladas e todo o gelo cósmico que o envolvia explode liberando uma grande onda de energia que se alastra por todo cristal de gelo e faz com que este exploda também! Toda a dimensão negra treme com a explosão. Um pequeno pedaço do cosmo de Loki que a forma é envolvido pela explosão de gelo cósmico, se congela e se quebra, abrindo assim um pequeno buraco na dimensão negra. O corvo voa e passa por este voltando para a ilha do norte. Quando chega lá cai de joelhos no chão, estava muito cansado!

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(Hugin): Deu certo! Aquela dimensão foi feita pelo cosmo negro de Loki, então eu sabia que se expandisse meu cosmo por toda sua extensão poderia conseguir congelar uma parte e assim poderia abrir uma passagem para que eu pudesse sair!

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Do lado de fora, a dimensão sombria, parece com uma gigantesca cúpula negra, que agora possuía um minúsculo buraco por onde o guerreiro tinha saído.

O deus desfaz a dimensão negra que criou, volta para ilha e se aproxima lentamente de seu inimigo

 

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Driffa: Seu cosmo congelado parece ser seu grande trunfo Dimitri, com ele você conseguiu ferir este corpo e conseguiu abrir um buraco na minha dimensão divina, não sei se conseguiu fazer isso por mérito próprio ou por outro motivo.

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No fundo Loki sabia que Hugin só tinha conseguido fazer aquilo porque era muito difícil, manter a dimensão negra num mundo que a rejeitava completamente! Na verdade todo o cosmo dos Vanir presente neste mundo tentava destruí-la a todo custo. O golpe do guerreiro só tinha ajudado neste processo. Mas não podia admitir esta fraqueza para o inimigo. Era melhor que ele pensasse que tinha feito aquilo por mérito próprio. Porém era provável que o guerreiro de Odin já soubesse disso, senão não teria tentado tal loucura!

Dimitri estava se provando um inimigo muito engenhoso, e talvez até um pouco perigoso, tinha que usa-lo para o que pretendia logo!

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Hugin: Não importa como eu fiz! O que importa é consegui vencer dois dos seus maiores golpes! Por isso eu digo que vou conseguir salvar Driffa! Pouco importa se meu adversário é um deus! Eu sou um guerreiro de Odin, enquanto existirem pessoas que acreditam em mim e dependem e mim eu vou lutar!

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Loki fala num tom provocativo e intimidador

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Driffa: Vamos ver se vai ficar tão confiante quando seu maior trunfo se tornar a fonte de seu sofrimento!

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Medo! É tudo que Fimbul consegue sentir! Sua confiança tinha acabado! Sua preocupação havia sido suprimida! Até mesmo sua melhor qualidade, sua persistência parecia ter-lhe abandonado. Só sentia o terror, tudo por causa daquele monstro que via na sua frente. Já tinha enfrentado inclusive deuses, mas nunca sentira um poder assim! A grandeza deste só era superada, pela fúria escaldante que emitia. Era difícil de acreditar que aquilo já havia sido Siegfried, seu companheiro, seu amigo, seu irmão de armas! Havia também uma parte do seu ser que desejava aquele poder, queria ser poderoso assim, ninguém o se colocaria no seu caminho! Poderia ser um deus!

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(Fimbul): Pare de pensar assim! Isso é o seu dragão falando!

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Será mesmo que era? Ou será que era seu desejo ser...

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Fimbul: AH!

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Tudo é irrompido pela dor! Sente suas vísceras vibrando. Sente um misto de sangue e vomito vir à sua boca! Vê fragmentos de sua armadura voando na sua frente, junto com o sangue que sai de seu abdômen, sua aura de dragão some como uma nevoa! Tinha levado um golpe! Um poderoso soco! Sentia o cosmo de Siegfried perto si, ele era o autor do soco. Mas como?!

Fimbul ainda via a imagem do outro dragão ao longe, dezenas de metros a frente de seu corpo, como ele poderia ter dado um soco nele sem sair do lugar? Aos poucos começa a entender, a imagem do seu adversário começa sumir. Ao mesmo tempo outra imagem dele surge perto de si, socando seu abdômen, milésimos de segundos depois está também desaparece e o guerreiro Dubhe surge na sua frente

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(Fimbul): Ele se moveu mais rápido que a luz! Muito mais rápido! Mais rápido que eu possa acompanhar!

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Fimbul leva outro golpe desta vez, na sua cabeça, seu elmo se quebra em milhões de fragmentos enquanto ele voa para longe. Pouco depois disso a imagem de Siegfried some novamente, e volta a surgir por um milésimo de segundo, dando um chute onde a cabeça do guerreiro de Nidhogg estava para depois sumir mais uma vez!

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Fimbul continua a voar por alguns metros, quando sente ser golpeado nas costas. O golpe é tão forte que destrói as asas de sua armadura e o impulsiona para cima! Mais uma vez a imagem de Siegfried surge onde ele estava, dando um gancho com a mão direita, depois disso some. Antes que o guerreiro de Nidhogg possa reagir, sente outro golpe em seu abdômen, este o joga para baixo, em direção ao oceano do Vanaheim!

Quando atinge a água a força do impacto é tão grande que uma imensa quantidade de água, peixes e algas voam para cima e uma cratera se forma no fundo! O guerreiro fica visível no centro deste caos por alguns segundos, para depois sumir no meio da água que volta a cair. O dragão dourado e roxo aparece onde o dragão laranja foi golpeado, olhando fixamente para baixo, para onde tinha jogado seu adversário

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Munin: FIMBUL! NÃO!

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Munin só pode gritar ao ver seu amado sumir no meio do oceano, depois cai de joelhos. Njord se aproxima dela

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Njord: Munin você está bem?

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O deus olha nos olhos dela, porém ela não o vê, está num estado catatônico pelo choque. Njord tenta tirá-la do transe

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Njord: Munin! Acorde!

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Munin não responde, só fica como a mesma expressão perdida, para depois sussurrar.

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Munin: Ele....ele ainda está vivo!

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Realmente Fimbul ainda estava vivo, no fundo do oceano, não podia respirar, não tinha forças para se levantar, nem se quer estava consciente, mas estava vivo! Uma voz começa a chamá-lo

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Voz: Fimbul! Desperte!

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Fimbul reconhece a voz e desperta parcialmente

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Fimbul: Nidhogg! Onde eu estou?

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Fimbul não estava mais no fundo do mar, estava num lugar escuro e vazio! Estava sem sua armadura, de inicio não conseguia ver nada! Mas depois aos poucos, sua visão começa a se acostumar com escuridão e consegue ver a silueta de uma criatura gigantesca! Esta solta uma pequena chama pelo nariz iluminando-se parcialmente por um segundo. Tratava-se de um dragão, suas escamas eram laranjas como o cosmo do guerreiro, e possuía dois chifres dourados

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Fimbul: Nidhogg! Você? Eu estou morto?

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O dragão responde sem falar, suas palavras parecem vir à mente de Fimbul por telepatia

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Nidhogg: Não Fimbul! Mas logo estará se não deixar eu te ajudar!

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Fimbul entende onde está, estava nas profundezas de seu espírito, aquele dragão era a manifestação de Nidhogg, que estava tentando lhe seduzir a se entregar ao poder da fera

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Fimbul: Sinto muito Nidhogg, mas não posso confiar em você, enquanto estou usando a Aura de Dragão! Você se torna muito irracional, e embriagado pelo poder! E eu não posso matar Siegfried, não posso ficar como ele!

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Nidhogg fica zangado, ele solta uma chama que ilumina todo seu gigantesco corpo no vazio! Ele era majestoso! Um réptil com escamas brilhantes e asas gigantescas e belas

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Nidhogg: Não me compare a aqueles dragões pretensiosos e sedentos de poder! Durante a revolta dos dragões eu fui o único que mantive minha honra e meu posto! Eu não lutei ao lado deles! Eu apoiei os deuses!

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Era verdade, durante a mais antiga das guerras, onde os dragões se rebelaram contra seus criadores, os deuses, Nidhogg foi único que não aderiu. Por isso ele ficou conhecido como o único dragão, que manteve sua honra de protetor da grande árvore.

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Fimbul: Mesmo assim Nidhogg. Meu mestre Freki me disse...

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As palavras do mestre de Fimbul ecoam no vazio das profundezas do seu espírito

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Freki: Agora que você conseguiu realizar a técnica suprema dos dragões da Yggdrasil, você deve saber de suas restrições. Lembre-se com o tempo de uso o espírito do dragão se tronará mais racional e será mais fácil de usar a técnica! Mas você nunca deve se entregar ao espírito! Se fizer isso perderá toda sua razão. O seu espírito e o dele farão uma união que nunca poderá ser desfeita. E você nunca poderá voltar ao normal! Prometa-me Fimbul! Que nunca fará isso! Mesmo que seja uma questão de vida ou morte! Se um dragão voltar a surgir neste mundo com força total, causará uma destruição indescritível!

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Sempre que Fimbul usava a Aura do Dragão, mantinha em sua mente aquela promessa que fez Freki, aquilo impedia que ele se perdesse. Mesmo ouvindo isso Nidhogg protesta

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Nidhogg: Fimbul, isso não vai acontecer! Eu nunca iria consumi-lo, eu sempre cuidei de sua família, acha mesmo que eu o trairia desta forma?

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Fimbul sabia que aquilo era verdade, mas não podia ir contra os ensinamentos de seu mestre, além disso, Freki era muito sábio, ele nunca poderia estar errado!

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Fimbul: Sinto muito Nidhogg, mas não posso!

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O dragão responde firmemente

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Nidhogg: Fimbul. Você vai morrer!

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Desta vez é Fimbul que se zanga, ele não ia morrer, não ia desistir! Nunca se perdoaria se isso acontecesse, ainda tinha alguma vida para queimar!

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Fimbul: Eu não vou MORRER!

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Fimbul grita e todo o vazio treme! De súbito acorda no fundo do oceano, só um pensamento passa por sua mente!

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Fimbul: Eu não vou morrer! Eu não posso morrer!

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Na superfície da água começam a surgir bolhas de calor, uma fumaça branca sai do oceano, as bolhas se espalham por uma grande área de súbito toda a água evapora! Uma aura ardente em forma de dragão ascende em meio a fumaça! Fimbul esta no meio dela, todo o seu cosmo está queimando!

Siegfried olha para aquilo, e só tem a reação irracional que uma fera teria, fica com raiva! Então voa para baixo em direção ao guerreiro

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Toda a visão esta em Fimbul, ele voa cada vez mais rápido, todo seu braço direito está envolto por chamas cósmicas, quando chega perto de Siegfried da um poderosíssimo soco e um grande clarão laranja toma tudo!

Por alguns segundos nada acontece, porém depois se pode ouvir um grito de dor

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Fimbul: AAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!

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Toda a sua poderosa aura tinha sumido, uma dor imensa se propaga por todo o braço direito, enquanto a proteção deste se desintegra! Seu radio e sua ulna (ossos do braço) são esmigalhados junto com ossos de sua mão, enquanto o úmero(osso do ante-braço) se quebra ao meio e perfura músculos e pele, expondo-se para fora, em meio ao sangue que jorra.

Siegfried tinha parado o soco de Fimbul sem muita dificuldade, segurando seu punho com a mão direita. A força do impacto foi tão grande que o guerreiro de Nidhogg fraturou seu braço em diversos pontos. O poder do dragão parecia estar aumentando a resistência do guerreiro de Dubhe, por isso não sofreu nada!

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Fimbul: Como isso é possível?

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Os olhos reptilianos de Siegfried, não lhe dão resposta alguma. O guerreiro de Dubhe pega seu pulso e o suspende. Dando logo em seguida um soco em seu peito.

Enquanto e sua armadura e suas costelas se quebram Fimbul voa para longe, a fera logo voa na sua direção e começa a lhe dar milhares de golpes em seqüência, cheios de força e fúria! Não há como o guerreiro de Nidhogg se defender, está muito fraco e o adversário está muito veloz!

Fimbul não sabe por quanto tempo mais vai agüentar! Neste momento a voz de seu dragão volta a surgir em sua mente

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Nidhogg: Fimbul, por favor, me deixe ajudá-lo!

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Em meio à chuva de golpes de Siegfried, Fimbul responde com seus pensamentos, sua voz não sai mais.

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(Fimbul): Não posso!

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Nidhogg responde desesperadamente

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Nidhogg: Mas você vai morrer!

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Fimbul responde com toda a convicção que lhe resta

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(Fimbul): Não importa! Eu não posso quebrar a promessa que fiz ao meu mestre!

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Nidhogg: Não posso deixar que isso aconteça! Eu prometi a Odin proteger sua família!

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(Fimbul): Mesmo assim eu....

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Nidhogg interrompe com um grito que imunda toda a mente de Fimbul

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Nidhogg: Fimbul! O quê você prometeu à Hina?!

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Fimbul fica sem resposta, então Nidhogg responde sua própria pergunta.

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Nidhogg: Você prometeu que nunca abandonaria, lembra-se? Como você acha que ela vai ficar se você morrer assim?!

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(Fimbul): Eu....

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Fimbul pensa em Hina, a imagem de sua amada em choque surge em sua mente.

Nidhogg continua, sua voz soa cada vez mais alta e mais cheia de razão.

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Nidhogg: Siegfried está disposto a arriscar tudo por Hilda! E você? Não disse que faria o mesmo por Hina?

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Fimbul só consegue pensar numa resposta simples, está era única coisa que ele sempre teria certeza!

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(Fimbul): Sim!

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Nidhogg: Então se quiser ficar com ela, confie em mim! Por favor, Fimbul! Se quiser manter uma promessa, mantenha a promessa que fez à pessoa que você mais se importa!

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Siegfried as mais um soco no rosto de Fimbul, jogando o guerreiro um pouco para frente, o golpe acertou a sua face direito , o que fez o corpo dele rodar e ficar com seu lado esquerdo, voltado para o inimigo. Seu elmo tinha voado para longe

Sua cabeça esta abaixada e seus olhos estão cobertos pelo seu cabelo

O dragão roxo parte cima de seu adversário e dá outro soco, porém este não atinge seu alvo. O guerreiro de Nidhogg defendeu o golpe segurando o pulso de seu oponente! Ele fala ofegante, mas muita com decisão.

.

Fimbul: Siegfried.... não sei se está me ouvindo....mas eu tenho que dizer uma coisa!

.

Fimbul continua a falar, sua voz parece mudar de tom, ficando cada vez mais parecida com a de um réptil!

.

Fimbul: Se você está....disposto a arriscar sua humanidade....para manter a promessa de salvar Hilda...

.

Fimbul revela seus olhos, estes estão diferentes, as pupilas estão iguais às de um dragão! Não está mais ofegante! Não está mais cansado!

.

Fimbul: Saiba que, eu disposto ao mesmo, para manter a minha promessa!

.

Quando Fimbul fala isso sua cabeça é envolvia por uma aura laranja, que possui a forma de um crânio de dragão com chifres.

.

Fim do Capitulo 38

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Oi pessoal gostaram do novo cap?

Bom ao final de sua leitura gostaria de recomendar outra historia para vcs acompanharem, trata-se de um fan zine que foi postado aq na comu o Another Saga. Eu tb contribui um pouco para o trab deles já que vendi as revistas num evento, além disso o desenhista desta fanzine o Leandro Mendes fez o desenho do Fimbul que eu uso na foto do meu perfil. Por estes motivos eu estou divulgando o tópico deles no meu, como iniciativa própria. Gostaria muito que vcs lessem e comentassem esta historia se possível

Segue o link

 

http://www.cdz.com.br/forum/topic/9508-fanzine-another-saga/

 

Espero que gostem deste fan zine

Até a prox

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Então Fimbul, deixa só eu me desculpa pela exaltação. kkk

Na realidade, essa aparição do Ikki eu poderia te rebater ainda mais, mas não é o caso da tua fic. A questão principal é que a gente escreve uma fic para si mesmo e não para os outros, portanto tens todo o direito de fazer como quiseres desdeq ue isso te dê mais prazer. Mas também, ao fazer isso, aguentarás críticas dos leitores, como ocorreu comigo, com o Leandro e com o Gustavo. Claro que eu critiquei mais porque o Shun é o meu favorito! Mas claro, a decisão final é tua!

E, como eu tirei a tala do dedo, posso te responder por escrito, já que é assim que preferes.

Agora vamos para o interlúdio do Dragão.



Cara, esse capítulo me deixou tenso com medo do rumo em que a luta entre Frey e Siegfried poderia tomar, mas acabasse conduzindo de um modo Saint Seiya e até que coindizente com o nível de poder. Tipo, um humano faz de tudo para afetar um deus, e, quando consegue, faz no máximo ferir a criatura Divina e isso com muito esforço e determinação... e, no teu caso, com um belo apelo mitológico.

Antes, não posso deixar de citar a batalha entre Siegfried e Gunn, vencida novamente pela estratégia e com uma boa dosagem. Dessa vez tivemos uma boa batalha que acabou não sendo extensa (o mesmo vale para o Frey e para as tuas últimas batalhas). Estou gostando agora bem mais das batalhas porque elas não estão se tornando cansativas, estão terminando na medida certa. Antes elas duravam vários capítulos e, por mais que fossem estrategicamente calculadas e épicas, acabam um pouco exaustivas. Mas creio que estás evoluindo bastante nesse ponto. Está muito bom acompanhar as tuas lutas agora. Parabéns.

Gunnr foi um dos destaques do capítulo, que, mesmo perdendo, foi diva ao extremo ao ficar receosa com Siegfried. Senti uma grande humanidade nela a partir dali. Claro que ela é "do bem" e seria natural, mas gostei que questionou inclusive a vontade do Frey.

A cena da cabeça decaptada foi algo forte, mas, diferentemente dos outros, não achei desnecessário. Deu um grande choque na hora e fiquei mais surpreendido ainda com seu retorno.

O Siegfried e seu amor pela Hilda também foi bem CDZ, com a devoção do Seiya pela Saori. Gostei basnttante disso e mostrando o que Atena sempre defende, que o amor (não importa em que sentido) pode realmente deixar os hjumanos num patamar acima. Parabéns por conseguir retratar bem isso.

Nem comento a imponência de Njord, que, para mim, se sobressaiu acima de tudo. A parte do remo foi muito boa e o desafio sendo interrompido por Fimbul também.

Agora deve começar o Batman x Superman na tua fic. kkkk. Teus dois personagens favoritos (peloq ue eu entendi até agora) vão se enfrentar.


Então é isso Fimbul, mal de novo pelo comentário anterior, mas é que fã é fã. auha


Falouz.

 

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Estou agora nos prólogos Fimbul! Falta só teu capítulo atual para eu te alcançar.


Prólogos interessantes, principalmetne o segundo.

O primeiro nos deu ainda mais suporte para conhecermos a relação entre Fimbul e Siegfried. A princípio, parece ser normal, mas tendo em vista o confronto que talvez ocorra nos próximos capítulos, será de grande importância e talvez alguns detalhes venham muito a tona a partir dessa retrospectiva.

Toda a determinação de Fimbul, sua ânsia por lutar com alguém mais forte me parecem muito coindizentes com sua personalidade. Gostei disso! Gostei também de ele citar Hagen e, com isso, mostrar mais ou menos, o nível de poder que o guerreiro de Nidhogg possui (ou piossuía). É interessante vermos isso. Sabemos que o Sieg é o mais forte de todos, mas não conseguia avaliar o nível de poder do Fimbul em comparação aos outros guerreiros deuses.

Outra coisa que me agradou foi que o Sieg finalmetne sentiu medo. Interessante isso.


Agora vamos para o segundo que, no início, me pareceu um pouco deslocado, apesar da boa história. claro que acho que ele não estará deslocado de verdade e que isso terá muito pano nos próximos momentos.


Me agradou que, em toda o evento, Hugin não viu a face de Driffa, só nos últimos instantes. Isso foi umd etalhe muito importante, devido ao fato de ela ser gêmea de Hilda e poria toda a revelação.

A aparição do monstro, sua imponência, tudo me pareceu muito realista e imponente. Parabéns por isso! Gostei ainda mais da estratégia e da relação entre Driffa e Hugin. Será que acontecerá alguma coisa a partir daí? Veremos então!

Ah, parabéns mesmo por inserir mais um conceito da mitologia nórdica. Sua fic é muito rica nisso e, cada vez mais, se expande nesse quesito.

Valeu então e estou te alcançando agora. Abraços

Editado por Nikos
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Nikos rapindinho eu já responderei teu coment, mas tem uma coisa, acho q vc esqueceu de ler o cap 37 ele está antes do prólogos do cap 38 estou te avisando isso para q não fiques perdido ao ler o cap 38 ok?

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Estava aqui para comentar agora sobre o Capítulo 38: Duelo de Dragões, quando, por sorte, eu li a tua resposta. Eu realmente não tinha lido o Capítulo 37 (eu achei acho que os prólogos eram o Capítulo 37, por isso tinha ficado levemente perdido, como por exemplo a aparição de Munin ou o encontro de Hugin e Driffa. Portanto, retiro as minhas críticas com os prólogos terem sido jogados.


Vou fazer um comentário universal dos dois capítulos, dividindo-o nas secções que os compuseram:

Fimbul x Siegfried:

Luta épica e muito dramática, principalmetne pelo lado do Fimbul. Gostei, no entando, muito mais da abordagem do Capítulo 38, com todo o dilema enfrentado pelo guerreiro de Nidhog em fundir ou não com seu dragão. Achei bem coerente ele ter cedido no fim.

No entanto, no capítulo 38, diferenemente do 37, quem roubou a cena foi Siegfried e toda a sua inconsistência emocional. Dava para sentir o dragão ea irracionalidade no guerreiro de Duhbe e euq uero te dar os parabens por isso. Foi muito coerente e até assustador.

Gostei da inversão de valores quanto ao fato de sentir medo. No prólogo, o Sieg sentiu um medo com a crescente força de Fimbul, enquanto no Cap. 38, quem acabou demonstrando esse sentimento foi o fimbul, por mais que o seu dragão tivesse influenciando seus pensamentos.

A explicação de Munin foi bem coerente e gostaria de saber até que ponto fica a mitologia e entra a sua história. Uma curiosidade mesmo.

Quanto à duração, volto a fazer a crítica de antes. Acho que a luta já está durando de mais (está indo para o terceiro capítulo e não tenho certeza se acabará naquele. Tipo. Lutas longas podem ser épicas, mas tendem a criar uma cosntante, fazendo com que o cenário não se altere. Isso é um pouco ruim. Pelo menos, as tuas estratégias e dramas dão um que a mais nas batalhas, o que ajudam a amenizar a situaçaão.

Hugin x Driffa:

Gostei bastante dessa parte, muito humana e de superação. O flashback agora fez todo o sentido e deu um sentimento maior apra tudo isso. Me agradou muito os poderes de Hugin e o modo como ele escapou da dimensão criada por Loki e de como houve um jogo psicológico nisso tudo. A parte que Loki pensou em ocultar a influência dos vanires foi muito boa.

Estou sentindo um que a mais na rela~ção desses dois e acho que vai chegar em algum lugar. Só um palpite, mas acredito realmente nisso.


Guerreiros deuses, Rand e Rao:

Melhor parte dos dois capítulos! Foi muito foda ver Randgrior abandonando sua estabilidade para salvar o Mime, retribuindo-lhe o favor. As duas wave são minhas favoritas e fico feliz que elas reapareceram, bem como Thor e Mime. Foi algo bem emocionante. parabéns por isso! continue focando bastante nessas questões.

Outra coisa que me agradou foi a união dos guerreiros deuses, discutindo sobre o que estava acontecendo em Vanaheim. Os testes desapareceram e o que sobrou agora foi a destruição e o prenuncio de algo muito maior, como foi alertado.

O Shido citou Bado e estou sentindo falta dele! Faz tempo que não cita o arco onde ele apareceu! Fiquei com saudades!

Por fim, não deixo de citar Alberich, que teve uma ação marcante e enigmática em capítulos longíquos.


No mais é isso Fimbul, desculpa o comentário mais enxuto, é que ter lido fora da ordem me impediu de fazer comentários separados. Ia ficar muito estranhho.


Mas então tá, agora estou em dia contigo, desculpa realmenteo atraso!

A gente se fala!

Um abração

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Li o capítulo quando estava indo pra casa da minha namorada e não me arrependi. Excelente do começo ao fim! Estou achando até agora esse arco envolvendo o combate entre Siegfried e Fimbul o melhor da sua fic, sem sombra de dúvidas. Cada parágrafo, cada descrição, cada diálogo, tudo harmoniza de tal forma que é impossível não se sentir imerso na trama. Ambos os guerreiros dão um show com suas convicções firmes e suas motivações no ápice.

 

O momento em que Siegfried usa a Aura do Dragão, pensei "Acabou a luta. Não tem como Fimbul vencer." Nisso você me surpreende e mostra que ele também sabe utilizar o mesmo ataque, tornando ambos equivalentes. Foi o primeiro momento em que constatei mais ainda que a luta teria proporções realmente fora dos padrões do que nos foi apresentado. Eles digladiam entre si, comprovando minha teoria, quando Siegfried leva a melhor por um instante e sucumbe perante as falas do Dragão com o qual havia fundido seu espírito, transformando-se em uma fera tão cruel quanto.

 

Vemos então o reencontro de todos os Guerreiros Deus, com exceção do misterioso Alberich. Finalmente nos foi dada uma pista sobre seu paradeiro, onde supostamente ele estaria confrontando Loki diretamente sem avisar a ninguém. Bem típico dele. Mas não sei, fico no aguardo. É a frente mais misteriosa da sua fic até aqui, tanto quanto o personagens e seus anseios, afinal não sabemos muito sobre ele. Inclusive não duvido que Alberich traia seus companheiros e apoie Loki não, vindo dele tudo é possível.

 

Hugin me surpreendeu ao conseguir, mesmo que por um instante, ferir Loki, mesmo estando esse possuindo uma hospedeira. O Corvo pelo visto está evoluindo bastante depois que aprendeu a congelar o seu Cosmo (Poderia me explicar mais a respeito disso?) e conseguiu manter um confronto com o Deus. O interessante é que os eventos mostrados no prólogo anterior serviram bastante para dar mais profundidade aos dois eventos centrais deste capítulo, a luta de Siegfried vs Fimbul, com a origem daquela icônica frase da qual sou fã e da relação entre Hugin e Driffa.

 

E o trecho final, com Fimbul apanhando brutalmente do antigo companheiro, completamente entregue a bestialidade e resistindo bravamente, além de manter Nidhogg sem tomar o controle foi a melhor parte do capítulo, onde realmente pude sentir o desespero do protagonista em não encontrar formas naturais de vencer, a não ser que sucumbisse às palavras do Dragão e aceitasse seu poder. E foi o que ele fez, motivado a proteger Munin com sua vida, da mesma forma que Siegfried também o faz por Hilda. Esse confronto entre ambos os Dragões, repletos de bestialidade, crueldade e sentimentos insanos promete cada vez mais, estou MUITO ansioso pro que virá. Parabéns e abraços!

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Capítulo 38

 

O capítulo começa trazendo a tona a inversão de papéis entre Fimbul e Siegfried, e do “porque” do Guerreiro-Deus de Nidhogg ter passado pela defesa intransponível do Guerreiro-Deus de Dubhe. Aqui elogios se fazem merecidos pela forma como o autor trabalhou os argumentos, ajustando-os aos fatos de forma, praticamente impecável.

 

A descrição em torno da AURA DO DRAGÃO, sendo usada por Siegfried, e depois por Fimbul, ficou maravilhosa. Tanto pela grandiosidade de ambas, como através da estética deslumbrante, e a forma como impactou os que estavam presenciando-a, seja de perto ou longe. E nesse ponto aproveito para parabenizar o autor, que apesar de descrever a técnica com a mesma base para os dois personagens, soube distingui-las com sutilezas que foram decisivas para a distinção.

 

Munin e Njord...

 

Um detalhe que não me passou despercebido foi à maneira como Munin se dirigiu a Njord (sem a devida reverência por ele ser um Deus, mas não sendo deliberado, já que a tensão das circunstancias tornavam frívolas, tais coisas) no momento que as auras de Fimbul e Siegfried se manifestavam e ela falava da mesma.

 

Mime e Thor...

 

Destaco a forma interessante, e original, apresentada pelo autor na locomoção desses personagens (Mime com suas cordas e Thor com seus machados).

 

Hagen e Shido...

 

Discreta a participação de ambos, (e aqui o autor, de forma alguma, tome essa observação minha como uma crítica desfavorável), com Hagen tomando a frente dos fatos seguido pelas observações pertinentes de Shido.

 

Hugin e Driffa/Loki...

 

O arco começa, assim como foi com Fimbul e Siegfried, estabelecendo a conexão entre os personagens devido ao incidente com Garm no Prólogo 2 deste mesmo capítulo. Mais uma vez o autor nos brinda com um ótimo relacionamento de suas ideias.

 

Gostei muito da mecânica por de trás da técnica de Loki: DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS. A estética da mesma também não ficou a desejar.

 

Outro ponto que julguei interessante, nesta passagem, foi Loki afirmar, para si mesmo, as adversidades que enfrentava por se manter ali no Mundo dos Vanir. Tanto que isso havia favorecido Hugin.

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Nikos

Então Fimbul, deixa só eu me desculpa pela exaltação. kkk

Na realidade, essa aparição do Ikki eu poderia te rebater ainda mais, mas não é o caso da tua fic. A questão principal é que a gente escreve uma fic para si mesmo e não para os outros, portanto tens todo o direito de fazer como quiseres desdeq ue isso te dê mais prazer. Mas também, ao fazer isso, aguentarás críticas dos leitores, como ocorreu comigo, com o Leandro e com o Gustavo. Claro que eu critiquei mais porque o Shun é o meu favorito! Mas claro, a decisão final é tua!


E, como eu tirei a tala do dedo, posso te responder por escrito, já que é assim que preferes.

 

Oi Nikos obrigado por comentar, que bom que tirou a tala dedo e obrigado por voltar a escrever, espero que não seja muito incomodo para vc

 

Qto ao Ikki, Tb acredito no que vc falou, mas se sinta a vontade para comentar como quiser ok, afinal eu tb farei a mesma coisa ao responder

 


Agora vamos para o interlúdio do Dragão.

Cara, esse capítulo me deixou tenso com medo do rumo em que a luta entre Frey e Siegfried poderia tomar, mas acabasse conduzindo de um modo Saint Seiya e até que coindizente com o nível de poder. Tipo, um humano faz de tudo para afetar um deus, e, quando consegue, faz no máximo ferir a criatura Divina e isso com muito esforço e determinação... e, no teu caso, com um belo apelo mitológico.

 

Acho que sempre que um herói enfrenta um deus é algo arriscado, afinal todos esperam que seja uma luta no mínimo difícil para o herói, a maioria dos humanos morreria ao fazer isso.Pelo fato de um deus estar naturalmente num patamar muito acima de um humano. Enfim é um embate desafiador para ser feito, mas acho que gostei deste, foi simples, mas deu para mostrar a força dos dois combatentes. Siegfried conseguiu um milagre de ferir um deus e ganhou a admiração da Gunnr e do Njord, o que lhe permitiu seguir frente

Antes, não posso deixar de citar a batalha entre Siegfried e Gunn, vencida novamente pela estratégia e com uma boa dosagem. Dessa vez tivemos uma boa batalha que acabou não sendo extensa (o mesmo vale para o Frey e para as tuas últimas batalhas). Estou gostando agora bem mais das batalhas porque elas não estão se tornando cansativas, estão terminando na medida certa. Antes elas duravam vários capítulos e, por mais que fossem estrategicamente calculadas e épicas, acabam um pouco exaustivas. Mas creio que estás evoluindo bastante nesse ponto. Está muito bom acompanhar as tuas lutas agora. Parabéns.

Bom na verdade vou admitir que esta é uma exceção nos meus combates, adimito que eles extensos, as vezes até demais eu concordo, tento não não torn-los cansativos, deixando-os detalhados e cehios de reviravoltas e surpresas, Faço assim por gosto pessoal mesmo, lembro que qdo era pequeno via animes que as lutas duravam vários caps e sempre acbavam sendo marcantes, pq davam o a impressão de serem acirradas e para mim lutas assim são muito mais emocinantes, mesmo sendo cansativas as vezes. Por isso tento fazer com que a maioria das minhas lutas sejam assim. Pode me chamar de antiquado tudo bem

Gunnr foi um dos destaques do capítulo, que, mesmo perdendo, foi diva ao extremo ao ficar receosa com Siegfried. Senti uma grande humanidade nela a partir dali. Claro que ela é "do bem" e seria natural, mas gostei que questionou inclusive a vontade do Frey.

A cena da cabeça decaptada foi algo forte, mas, diferentemente dos outros, não achei desnecessário. Deu um grande choque na hora e fiquei mais surpreendido ainda com seu retorno.

 

Eu gosto da personalidade que a Gunnr adiquiriu durante a historia, ela realmente me surpreendeu com suas atitudes, ele se tornou um personagem muito fácil de trabalhar. Então estou feliz que q tenha gostado dela neste cap eu Tb gostei, ela se mostrou alguém humano e teimoso capaz de desafiar até mesmo seu deus pelo que acredita.

 

Eu Tb gosto desta cena apesar de tudo acho que ela foi impactante e mostra como alguém pode ser tratado mal por ser "indestrutível", um lado meio sombrio da vida se Wave Nikr

O Siegfried e seu amor pela Hilda também foi bem CDZ, com a devoção do Seiya pela Saori. Gostei bastante disso e mostrando o que Atena sempre defende, que o amor (não importa em que sentido) pode realmente deixar os hjumanos num patamar acima. Parabéns por conseguir retratar bem isso.

Realmente esta parte foi bem dentro a doutrina de Atena, a qual não é a mesma de Odin, mas Tb é boa. Ach que a pessoa consegue o seu maior poder quando luta para salvar alguém importante, muito mais do que qdo luta pelo que acredita. E foi isso que quis mostrar com o Siegfried.

 



Nem comento a imponência de Njord, que, para mim, se sobressaiu acima de tudo. A parte do remo foi muito boa e o desafio sendo interrompido por Fimbul também.

Agora deve começar o Batman x Superman na tua fic. kkkk. Teus dois personagens favoritos (peloq ue eu entendi até agora) vão se enfrentar.


Então é isso Fimbul, mal de novo pelo comentário anterior, mas é que fã é fã. auha


Falouz.

Acjh que todo deus deve ser no mínimo isso imponente! Então que bom que acertei com Njord mesmo ele aparecendo pouco

 

Realmente são meus dois personagens favoritos e realmente parece que eles vão se enfrentar. Mas é engraçado vc comparar isso com Batman X Superman XD, me imaginar quem seria quem, ainda não consegui me decidir, mas é algo interessante de se pensar e vc o que acha quem é o Batman quem é o Superman

 

 

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Estou agora nos prólogos Fimbul! Falta só teu capítulo atual para eu te alcançar.

Prólogos interessantes, principalmetne o segundo.

O primeiro nos deu ainda mais suporte para conhecermos a relação entre Fimbul e Siegfried. A princípio, parece ser normal, mas tendo em vista o confronto que talvez ocorra nos próximos capítulos, será de grande importância e talvez alguns detalhes venham muito a tona a partir dessa retrospectiva.


Toda a determinação de Fimbul, sua ânsia por lutar com alguém mais forte me parecem muito coindizentes com sua personalidade. Gostei disso! Gostei também de ele citar Hagen e, com isso, mostrar mais ou menos, o nível de poder que o guerreiro de Nidhogg possui (ou piossuía). É interessante vermos isso. Sabemos que o Sieg é o mais forte de todos, mas não conseguia avaliar o nível de poder do Fimbul em comparação aos outros guerreiros deuses.

Outra coisa que me agradou foi que o Sieg finalmetne sentiu medo. Interessante isso.

 

Sim na verdade este prólogo foi para fazer uma conexão entre os caps 37 e 38, se for ele justifica os acontecimentos do final do 37 e é referenciado no 38.

 

O Fimbul é realmente muito determinado e persistente, não sei se é o mais forte de tds os guerreiros, mas realmente o mais teimoso, mas Tb não gosto de fazer muitas comparações, é tipo comparar Saga e o Shaka os dois são muito fortes e lutam de formas diferentes para ficarmos comparando, ach que as lutas não são determinadas só por quem é mais forte, dependem do espírito, do treinamento e Tb da sorte. É difícil definir quem é mais forte só por um empate ou algo parecido. E é isso que quis mostrar com esta parte, era obvio que o Sieg era mais forte e com mais recursos, porém com determinação e um pouco de sorte, o Fimbul conseguiu vencer a defesa dele. Será que o mesmo vai acontecer no prox embate difícil dizer

 

Sieg pode sentir medo Tb né afinal ele é humano, acho que tds podem sentir medo de algo mesmo que tenham uma defesa impenetrável e foi isso que quis mostrar com esta parte

 


Agora vamos para o segundo que, no início, me pareceu um pouco deslocado, apesar da boa história. claro que acho que ele não estará deslocado de verdade e que isso terá muito pano nos próximos momentos.

Me agradou que, em toda o evento, Hugin não viu a face de Driffa, só nos últimos instantes. Isso foi umd etalhe muito importante, devido ao fato de ela ser gêmea de Hilda e poria toda a revelação.

A aparição do monstro, sua imponência, tudo me pareceu muito realista e imponente. Parabéns por isso! Gostei ainda mais da estratégia e da relação entre Driffa e Hugin. Será que acontecerá alguma coisa a partir daí? Veremos então!

Ah, parabéns mesmo por inserir mais um conceito da mitologia nórdica. Sua fic é muito rica nisso e, cada vez mais, se expande nesse quesito.

 

Bom ach que o Hugin soube quem ela era qdo leu a mente dela, mas como ele servia diretamente a Odin, não tinha muita relação com a Hilda, por isso ele não deu tanta importância a isso no momento

 

Que bom gostaste do Garm ele é realmente um monstro com muito potencial e gostei muito de usa-lo aqui espero conseguir inseri-lo mais para frente Tb ,

 

Hugin tem uma divida com a Driffa além de uma certa admiração pela personalidade dela, ach que os dois combinam , agora se isso vai dar em alguma coisa eu não sei

 

Sempre que dá eu insiro mais um conceito desta mitologia que gosto tanto, gostaria de poder dar o enfoque merecido a cada um deles,nem sempre dá, mas é legal vc ter notado isso. Obrigado pelos parabéns

 


Valeu então e estou te alcançando agora. Abraços

Abraço Nikos e até a prox (no caso logo aqui em baixo XD)

 

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Então Fimbul, só comentando a tua comentada no meu comentário...

Lembra-te sempre de que uma história escrita é sempre diferente de uma história animada. Na animação a ação é algo que normalmente prende através de musicas, de boa movimentação de câmeras. Por isso que DBZ fez tanto sucesso mesmo com lutas demorando quase 20 episódios (vide Saga de Freeza).

 

Aqui, numa fic em Saint Seiya, fique a vontade para se divertir e escrever da maneira que achar melhor. Mas, se um dia resolveres fazer uma história original, com finalidade de publicação, pensa nisso. Em um livro, quanto mais a trama avança rapidamente, mais prende o leitor, na minha opinião! E luta muito longa, querendo ou não, acaba parando a sequência da trama.

O que conta a favor é que tu inseres sempre uma trama no meio e algo interessante, de intrigas e etcétera. Isso já ajuda bastante a oxigenar.

Mas só uma dica realmente caso resolvas avançar mais. Tens um universo rico aqui de mitologia nórdica, que poderia ser expandido.

No mais é isso, aguardo as últimas respostas.

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Nikos

Estava aqui para comentar agora sobre o Capítulo 38: Duelo de Dragões, quando, por sorte, eu li a tua resposta. Eu realmente não tinha lido o Capítulo 37 (eu achei acho que os prólogos eram o Capítulo 37, por isso tinha ficado levemente perdido, como por exemplo a aparição de Munin ou o encontro de Hugin e Driffa. Portanto, retiro as minhas críticas com os prólogos terem sido jogados.
Desculpe pela confusão Nikos realmente com os prólogos e interlúdio, ach que pode ter ficado confuso para quem não acompanhou o lançamento, assim que der vou deixar o índice mais organizado, para não este tipo de confusão

Vou fazer um comentário universal dos dois capítulos, dividindo-o nas secções que os compuseram:


Fimbul x Siegfried:


Luta épica e muito dramática, principalmetne pelo lado do Fimbul. Gostei, no entando, muito mais da abordagem do Capítulo 38, com todo o dilema enfrentado pelo guerreiro de Nidhog em fundir ou não com seu dragão. Achei bem coerente ele ter cedido no fim.


No entanto, no capítulo 38, diferenemente do 37, quem roubou a cena foi Siegfried e toda a sua inconsistência emocional. Dava para sentir o dragão ea irracionalidade no guerreiro de Duhbe e euq uero te dar os parabens por isso. Foi muito coerente e até assustador.

Eu queria isso mesmo que esta luta fosse a mais épica das que aconteceram até agora, acho que é por isso que ela é tão longa, Acho que o pessoal gosta mais do cap 38, pq foi aq que as coisas começaram a ficar mais serias, antes era um combate "amistoso", mas com o riscos da Aura do Dragão tudo começou a ficar mais serio. Fimbul cedeu no final pelo seu instinto mais fundamental a alto preservasão, percebeu que este o único jeito dele não abandonar sua amada. Agora a luta ficou pessoal dos dois lados, o que será que vai partir daí?
Gostei da inversão de valores quanto ao fato de sentir medo. No prólogo, o Sieg sentiu um medo com a crescente força de Fimbul, enquanto no Cap. 38, quem acabou demonstrando esse sentimento foi o fimbul, por mais que o seu dragão tivesse influenciando seus pensamentos.

 

Interessante vc ter notado esta inversão de valores Nikos juro que ela não foi intencional XD. Fimbul sentiu um medo primitivo que todos sentem ao perceberam que o seu adversário é muito mais forte que ele, mas como eu já disse não é isso que determina a luta

A explicação de Munin foi bem coerente e gostaria de saber até que ponto fica a mitologia e entra a sua história. Uma curiosidade mesmo.

Bom a Aura do Dragão é uma técnica que eu criei, pensando na junsão máxima entre o espírito de Sprithrill e seu Usuário. Qto a revolta dos dragões, Tb é algo que eu criei, estas feras desempenharão um papel muito maior , na criação desse mundo, em relação ao papel delas mitologia original. Por gosto pessoal mesmo. Então respondendo sua pergunta de forma simplista, praticamente todos estes conceitos são meus mesmo
Quanto à duração, volto a fazer a crítica de antes. Acho que a luta já está durando de mais (está indo para o terceiro capítulo e não tenho certeza se acabará naquele. Tipo. Lutas longas podem ser épicas, mas tendem a criar uma cosntante, fazendo com que o cenário não se altere. Isso é um pouco ruim. Pelo menos, as tuas estratégias e dramas dão um que a mais nas batalhas, o que ajudam a amenizar a situaçaão.

 

Bom eu já dei minhas justificativas lá em cima na resposta, esta luta é ;longa mesmo, mas acredito que ela ficou muito boa, espero que goste das surpresas que ela trará

Hugin x Driffa:

Gostei bastante dessa parte, muito humana e de superação. O flashback agora fez todo o sentido e deu um sentimento maior apra tudo isso. Me agradou muito os poderes de Hugin e o modo como ele escapou da dimensão criada por Loki e de como houve um jogo psicológico nisso tudo. A parte que Loki pensou em ocultar a influência dos vanires foi muito boa.


Estou sentindo um que a mais na rela~ção desses dois e acho que vai chegar em algum lugar. Só um palpite, mas acredito realmente nisso.

Fico feliz que tenha gostado, apesar desta luta ficar meio que em segundo plano em relação ao Duelo do Dragões, ainda vão ocorrer coisas muito importantes nela que influenciarão toda a saga espero que goste.

Gostei do fato do Hugin ter conseguido escapar através de estratégia e não simplesmente força. Acho que com os pensamentos de Loki tentei deixar justificar o fato do corvo ter conseguido superar um golpe divino

Será que Hugin e Driffa vão se tornar um casal do gelo? Seria legal não? Vamos ver o que deve acontecer
Guerreiros deuses, Rand e Rao:


Melhor parte dos dois capítulos! Foi muito foda ver Randgrior abandonando sua estabilidade para salvar o Mime, retribuindo-lhe o favor. As duas wave são minhas favoritas e fico feliz que elas reapareceram, bem como Thor e Mime. Foi algo bem emocionante. parabéns por isso! continue focando bastante nessas questões.


Outra coisa que me agradou foi a união dos guerreiros deuses, discutindo sobre o que estava acontecendo em Vanaheim. Os testes desapareceram e o que sobrou agora foi a destruição e o prenuncio de algo muito maior, como foi alertado.

 

Coloquei esta parte das wave Nikr gêmeas, porque senti que algumas coisas ficaram inacabadas, mesmo com o final do arco delas, como o fato da Randgrior ainda estar "normal". Filo feliz que tenha gostado da conclusão, interessante que elas tenham se torando suas favoritas, eu Tb gosto muito delas, espero conseguir usa-las novamente no futuro

 

Bom nem todos os testes desapareceram, o Alberich ainda esta no seu teste contra a ultima Wave Nikr. Porém realmente parece que algo muito maior esta se revelando, parece que a fúria de Ran esta ficando cada vez evidente pelo mundo. Vamos ter que esperar para ver onde isso vai dar

O Shido citou Bado e estou sentindo falta dele! Faz tempo que não cita o arco onde ele apareceu! Fiquei com saudades!


Por fim, não deixo de citar Alberich, que teve uma ação marcante e enigmática em capítulos longíquos.

Bom infelizmente, como o Bado ainda esta em outro mundo ele ficara um pouco apagado por enquanto, porém depois desse mundo os guerreiros deuses irão para o planeta onde Bado esta, lá ocorrerá algo decisivo para os tigres gêmeos

Alberich logo será abordado, ele ainda tem que derrotar a sua Wave Nikr a do Metal, será que ela tem alguma ligação com a máscara que ele achou?

No mais é isso Fimbul, desculpa o comentário mais enxuto, é que ter lido fora da ordem me impediu de fazer comentários separados. Ia ficar muito estranhho.



Mas então tá, agora estou em dia contigo, desculpa realmenteo atraso!


A gente se fala!


Um abração

 

Tudo bem eu entendo e desculpe pela confusão com os caps, vou fazer o máximo para não se repetir, nem esquenta com o atraso cara, eu Tb ainda não comentei os últimos caps da sua fic, porém prometo que assim que der farei isso

 

Abraço

E até a prox

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Gustavo

Li o capítulo quando estava indo pra casa da minha namorada e não me arrependi. Excelente do começo ao fim! Estou achando até agora esse arco envolvendo o combate entre Siegfried e Fimbul o melhor da sua fic, sem sombra de dúvidas. Cada parágrafo, cada descrição, cada diálogo, tudo harmoniza de tal forma que é impossível não se sentir imerso na trama. Ambos os guerreiros dão um show com suas convicções firmes e suas motivações no ápice.

Obrigado pelos elogios Gustavo realmente me esforcei para cada parágrafo ficasse perfeito já que esta é minha luta favorita da fic. Vc pegou bem a ideia, este combate é acima de tudo um confronto de convicções, pelo menos por enquanto, agora veremos qual guerreiro se mantém mais firme nas suas

 

O momento em que Siegfried usa a Aura do Dragão, pensei "Acabou a luta. Não tem como Fimbul vencer." Nisso você me surpreende e mostra que ele também sabe utilizar o mesmo ataque, tornando ambos equivalentes. Foi o primeiro momento em que constatei mais ainda que a luta teria proporções realmente fora dos padrões do que nos foi apresentado. Eles digladiam entre si, comprovando minha teoria, quando Siegfried leva a melhor por um instante e sucumbe perante as falas do Dragão com o qual havia fundido seu espírito, transformando-se em uma fera tão cruel quanto.

Realmente esta um surpresa né, quem diria que os dois recorreriam a mesma técnica? Se bem que o Fimbul já tinha usado a Aura no gaiden dele, mas Tb isso foi a tanto tempo, é compreensível que não se lembre.Siegfried foi o primeiro a sucumbir aos seus dragões o que é compreensível já que ele tinha menos experiência na técnica, o que torna o uso dela muito mais arriscado. Agora que ele esta perdido na fera ele tem acesso a muito mais poder, mas isso não quer dizer o combater já esta decidido

 

Vemos então o reencontro de todos os Guerreiros Deus, com exceção do misterioso Alberich. Finalmente nos foi dada uma pista sobre seu paradeiro, onde supostamente ele estaria confrontando Loki diretamente sem avisar a ninguém. Bem típico dele. Mas não sei, fico no aguardo. É a frente mais misteriosa da sua fic até aqui, tanto quanto o personagens e seus anseios, afinal não sabemos muito sobre ele. Inclusive não duvido que Alberich traia seus companheiros e apoie Loki não, vindo dele tudo é possível.

Bom na verdade desculpe se houve confusão, quem os guerreiros deuses sentiram indo em direção a ilha do Norte foi o Hugin. O Alberich ainda esta preso na ilha central realizando seu teste contra a ultima Wave Nikr. Acho que os dois foram mencionados próximos teve esta confusão e por isso eu sinto muito se meu texto esta confuso, as vezes isso acontece. Então espero que tenha esclarecido esta parte, o Hugin foi enfrentar Loki e o Alberich esta na ilha central, ok?

 

Hugin me surpreendeu ao conseguir, mesmo que por um instante, ferir Loki, mesmo estando esse possuindo uma hospedeira. O Corvo pelo visto está evoluindo bastante depois que aprendeu a congelar o seu Cosmo (Poderia me explicar mais a respeito disso?) e conseguiu manter um confronto com o Deus. O interessante é que os eventos mostrados no prólogo anterior serviram bastante para dar mais profundidade aos dois eventos centrais deste capítulo, a luta de Siegfried vs Fimbul, com a origem daquela icônica frase da qual sou fã e da relação entre Hugin e Driffa.

 

Hugin esta mostrando cada vez mias que possui um grande potencial, realmente não é qualquer um que consegue ferir um deus, é só ver a dificuldade que o Sieg passou contra o Frey

 

Qto a técnica do Hugin, claro que eu posso te explicar. Bom segundo a visão nórdica do cosmo, todo o ser vivo possui um local no centro do seu corpo onde se origina o cosmo e vida daquele ser este ponto é chamado de Semente Cósmica, dela se origina o Sistema Cósmico( o que é este sistema será esclarecido nos proxs caps), A técnica do Corvo Direito consiste em criar um "arco congelante" em volta dessa semente assim todo o cosmo emitido por ela passa por este arco e fica congelado, isso possibilita que o guerreiro crie um gelo muito mais poderoso que pode se moldar como ele quiser e liberar a energia cósmica de seu interior quando o ele desejar, isso causa a Explosão Cósmica. Apesar de ser uma técnica muito poderosa é também muito perigosa, isso porque é difícil manter este arco estável em volta da semente se o guerreiro não se concentrar e manter sua mente e sentimentos íntegros, a estabilidade se perde e a semente cósmica, a origem da vida pode se congelada, se isso ocorrer o usuário morre. Foi por isso que Hugin não usou este golpe quando estava sendo controlado por Loki, sua mente estava isntavel demais para poder controlar o arco. Espero ter esclarecido suas duvidas, me avise se tiver mais alguma

 

Interessante vc ter notado esta relação entre os prólogos e o cap 38 Gustavo eles eram exatamente para isso, dar mais profundidade as duas tramas, agora é esperar para ver o que isso acarretará no futuro

 

E o trecho final, com Fimbul apanhando brutalmente do antigo companheiro, completamente entregue a bestialidade e resistindo bravamente, além de manter Nidhogg sem tomar o controle foi a melhor parte do capítulo, onde realmente pude sentir o desespero do protagonista em não encontrar formas naturais de vencer, a não ser que sucumbisse às palavras do Dragão e aceitasse seu poder. E foi o que ele fez, motivado a proteger Munin com sua vida, da mesma forma que Siegfried também o faz por Hilda. Esse confronto entre ambos os Dragões, repletos de bestialidade, crueldade e sentimentos insanos promete cada vez mais, estou MUITO ansioso pro que virá. Parabéns e abraços!

Bom eu ach que os dois dragões ainda são companheiros só estão resolvendo as diferenças XD. Enfim fico feliz de ter gostado dessa ultima parte, queria que ela fosse emocionante, foi por isso até mostrei o Nidhogg qse se deseperando ao ver seu protegido morrendo em teimosia então o dragão da um Tapa na cara de realidade na do Fimbul e finalmente sede. Agora que os dois sucumbiram a coisa ficou seria, agora veremos toda a extensão da Aura do Dragão

 

Obrigado pelos Parabéns Gustavo

 

Até a Prox

 

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  • 2 semanas depois...

Leandro

Capítulo 38

O capítulo começa trazendo a tona a inversão de papéis entre Fimbul e Siegfried, e do “porque” do Guerreiro-Deus de Nidhogg ter passado pela defesa intransponível do Guerreiro-Deus de Dubhe. Aqui elogios se fazem merecidos pela forma como o autor trabalhou os argumentos, ajustando-os aos fatos de forma, praticamente impecável.

A descrição em torno da AURA DO DRAGÃO, sendo usada por Siegfried, e depois por Fimbul, ficou maravilhosa. Tanto pela grandiosidade de ambas, como através da estética deslumbrante, e a forma como impactou os que estavam presenciando-a, seja de perto ou longe. E nesse ponto aproveito para parabenizar o autor, que apesar de descrever a técnica com a mesma base para os dois personagens, soube distingui-las com sutilezas que foram decisivas para a distinção.

 

Oi Leandro obrigado por ler e comentar

 

 

Interessante vc notado a justifica para a defesa lendaria se quebrar, realmente uma das maiores preocupações em relação a historia é torna-la o mais plausível possível dentro do universo de cdz, por qdo faço algo diferente e contestador tento ao máximo justificar, como foi o caso da defesa

 

Quando pensei no Inicio da Aura do Dragão queria que fosse algo impactante e marcante, como a cena do Seiya desenhando a constelação de pegasus com as mãos, acho difícil alguém cansar de ver aquilo mesmo sendo repetida varias vezes.Pensando nisso fiz a cena do universo e ach que consegui meu objetivo, pelo menos eu não me canso de ler esta descrição!(XD) Fico feliz que vc tenha sentido algo parecido e obrigado pelo elogio

 

Munin e Njord...

Um detalhe que não me passou despercebido foi à maneira como Munin se dirigiu a Njord (sem a devida reverência por ele ser um Deus, mas não sendo deliberado, já que a tensão das circunstancias tornavam frívolas, tais coisas) no momento que as auras de Fimbul e Siegfried se manifestavam e ela falava da mesma.

Bom acho, que a Munin estava em choque com tudo que estva acontecendo, nesse estado acredito que seja difícil falar com formalidade, além disso, não acho que ela estivesse falando para o Njord, acredito que ela estava mais pensando em voz alta, tudo devido ao seu estado mental consideravelmente alterado, mas no final é bem como vc falou, qdo estamos em choque esquecemos do mundo a nossa volta, por isso as formalidades na fala desapareceram

 

Mime e Thor...

Destaco a forma interessante, e original, apresentada pelo autor na locomoção desses personagens (Mime com suas cordas e Thor com seus machados).

Sempre me divirto, pensado em formas mais "utilitárias" do guerreiros deuses usarem suas técnicas, acredito que uma habilidade como manipular relâmpagos e criar cordas de luz, pode ser usado de outras formas além do ataque. Não é a primeira vez que faço isso se for ver, o Sieg já usou a sua técnica espada de Odin para impulsionar a si mesmo ou a um companheiro, mas acho que desta vez foi mais pronunciado.

 

 

Hagen e Shido...

Discreta a participação de ambos, (e aqui o autor, de forma alguma, tome essa observação minha como uma crítica desfavorável), com Hagen tomando a frente dos fatos seguido pelas observações pertinentes de Shido.

 

Nessa parte achei que faria mais sentido o Shido deduzir as questões das ligações cósmicas já que ele já tinha sentido esta força com seu irmão. Além disso, acho que o Hagen é um dos guerreiros deuses mais fáceis de trabalhar, já que ele tem uma personalidade impaciente bem marcante.

 

Hugin e Driffa/Loki...

O arco começa, assim como foi com Fimbul e Siegfried, estabelecendo a conexão entre os personagens devido ao incidente com Garm no Prólogo 2 deste mesmo capítulo. Mais uma vez o autor nos brinda com um ótimo relacionamento de suas ideias.

Gostei muito da mecânica por de trás da técnica de Loki: DIMENSÃO DAS FERAS IMORTAIS. A estética da mesma também não ficou a desejar.

Outro ponto que julguei interessante, nesta passagem, foi Loki afirmar, para si mesmo, as adversidades que enfrentava por se manter ali no Mundo dos Vanir. Tanto que isso havia favorecido Hugin.

Obrigado pelos elogios Leandro. Acredito Dimensão das Feras Imortais foi a minha primeira técnica realmente divina em relação a sua grandiosidade e complexidade, acredito que só um deus poderia fazer um técnica assim(com excessão talvez do Aspros de Gemeos do LC). Acho que é por isso que gosto tanto dela, Hugin parece ter escapado com realativa facilidade mas, tempos que lembrar que ela não foi usada em sua plenitude, em seu poder máximo se torna muito mais mortal!

 

Está parte das adversidades, foi para justificar a escapada do Hugin, mas acho que combinou bem com a personalidade do Loki esconder suas próprias fraquezas. Então tudo acabou saindo bem mais natural do que eu pensava de inicio

 

Obrigado pelo coment e pelos elogios Leandro

 

Até a prox

 

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Nikos

Então Fimbul, só comentando a tua comentada no meu comentário...

Lembra-te sempre de que uma história escrita é sempre diferente de uma história animada. Na animação a ação é algo que normalmente prende através de musicas, de boa movimentação de câmeras. Por isso que DBZ fez tanto sucesso mesmo com lutas demorando quase 20 episódios (vide Saga de Freeza).

 

Aqui, numa fic em Saint Seiya, fique a vontade para se divertir e escrever da maneira que achar melhor. Mas, se um dia resolveres fazer uma história original, com finalidade de publicação, pensa nisso. Em um livro, quanto mais a trama avança rapidamente, mais prende o leitor, na minha opinião! E luta muito longa, querendo ou não, acaba parando a sequência da trama.

 

Oi Nikos então respondendo o seu comentário, da minha comentada no seu comentário (XD só repeti pq gostei da redundância)

 

Entendo esta questão, mas Tb já vi historia escritas(como no caso de livros como as Cronicas de Gelo e Fogo) que errolavam consideravelmente alguns assuntos e mesmo ficando cansativo as vezes, ressaltava a importância do arco, e para mim isso acabava compensando o tamanho, como é o caso do Duelo dos Dragões

O que conta a favor é que tu inseres sempre uma trama no meio e algo interessante, de intrigas e etcétera. Isso já ajuda bastante a oxigenar.

Mas só uma dica realmente caso resolvas avançar mais. Tens um universo rico aqui de mitologia nórdica, que poderia ser expandido.

 

Obrigado pela dica, eu bem sei que as vezes me empolgo em alguns assuntos e acabo estendendo além da conta.

No mais é isso, aguardo as últimas respostas.

 

Com este acredito que acabei os coments, logo postarei o cap 39

 

Até a prox

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Capitulo 39: Laços de Amizade, de Amor e de Sangue

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Fimbul: Siegfried.... não sei se está me ouvindo....mas eu tenho que dizer uma coisa!

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Fimbul continua a falar, sua voz parece mudar de tom, ficando cada vez mais parecida com a de um réptil!

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Fimbul: Se você está....disposto a arriscar sua humanidade....para manter a promessa de salvar Hilda...

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Fimbul mostra seus olhos revela seus olhos, estes estão diferentes, as pupilas estão iguais às de um dragão! Não está mais ofegante! Não está mais cansado!

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Fimbul: Saiba que, eu disposto ao mesmo, para manter a minha promessa!

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Quando Fimbul fala isso sua cabeça é envolvia por uma aura laranja, que possui a forma de um crânio de dragão com chifres

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Uma força imensa toma de todo seu corpo, escamas cósmicas laranjas, cobrem seu braço esquerdo, subitamente aperta o pulso de Siegfried com uma força que nem sabia que tinha, a armadura de sue adversário se quebra em sua mão como se fosse vidro. Depois aperta mais e ouve rugidos de dor do guerreiro de Dubhe e antes que perceba está quebrando os ossos dele como se fossem galhos secos.

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(Fimbul): Sim! Ele quebrou meu braço, agora quebrarei o dele!

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Vingança! Ele merece pela dor que me causou!É com este pensamento que destrói o braço de seu amigo e o chuta para longe!

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Fimbul respira fundo, asas cósmicas crescem sem suas costas, consegue mover movimentar seu braço direito, com o outro braço ele força o umero a volta para o lugar certo,com o estalo a dor é imensa mas aos poucos vi diminuindo, enquanto o osso se cura, radio e ulna se reconstituem, a ferida no seu ante braço se fecha.

Lembranças de milhares de anos inundam sua mente, batalhas, guerras e mortes, tudo em meio ao fogo! Tudo aquilo se torna parte dele

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(Fimbul): Estas são lembranças de Nidhogg?

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Alguém parece corrigi-lo

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(Fimbul): Não! Agora estas são nossas lembranças... Espere porque será que estou conseguindo pensar?

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Nidhogg responde a pergunta e Fimbul, a voz do dragão parece estar mais próxima do que nunca.

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Nidhogg: Porque eu não te consumi Fimbul, eu meu uni a você!

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Siegfried dá outro rugido, seu braço também se cura, depois volta a avançar contra Fimbul. Que também ruge para voltar a lutar

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Shido, Hagen, Thor e Mime correm para do Norte. Eles tinham concordado que o melhor a se fazer era ir tentar ajudar Hugin, o guerreiro de corvo direito não conseguiria vencer Loki sozinho.

Porém quanto mais se aproximam da ilha de Driffa, mais negra fica a atmosfera, o ar está pesado, é difícil respirar, todos parecem estar cansados, mas não tem intenção de parar

Até que uma barreira de energia negra surge na frente deles

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Hagen: Mas o que é isso?

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Mime logo entende do que se trata

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Mime: Isso é uma barreira divina, Loki deve ter formado uma para impedir que alguém entrasse.

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Hagen soca a barreira de energia, a raiva tinha tomado seu corpo.

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Hagen: Droga! Aquele maldito! Mas espera, mas se é assim como Hugin conseguiu entrar?

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Shido logo dá resposta ao companheiro

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Shido: É obvio que Loki permitiu a entrada dele, mas por quê?

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Mime logo completa o pensamento de Shido

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Mime: Acho que a pergunta certa, não é porque Loki deixou Hugin entrar, mas sim o que pretende fazer com ele... Mas infelizmente esta barreira significa que não podemos ajudá-lo!

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Loki e Hugin ainda se encaram, o guerreiro de Odin já está muito cansado, os últimos golpes consumiram muito do seu cosmo, além disso, ainda não tinha se recuperado completamente da luta com Hrist. Porém nada disso parecia lhe importar, como se sua vitória não dependesse de seu poder. Loki não parece se importar com a pretensão do seu adversário. Como sempre, o deus parecia estar no completo controle da situação.

As palavras de Loki ainda ecoavam na cabeça de Hugin: “Vamos ver se vai ficar tão confiante quando seu maior trunfo se tornar a fonte de seu sofrimento!” O quê será que ele queria dizer com aquilo?

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Hugin: Meu maior...

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De repente Hugin não consegue mais falar, sente uma grande dor crescendo em seu peito, seus braços e suas pernas não se mexem, mas mesmo assim continua de pé como uma estatua viva. Loki sorri

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Driffa: Muito bem, já está paralisado! Agora veja o poder da minha maldição!

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(Hugin): Maldição?Será que a mesma que ele jogou antes, nos guerreiros deuses? Aquela que lhes deixa com um décimo da força?

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Não parecia ser Loki estava concentrando muito mais energia, parecia ser algo pior! Mais terrível. Hugin não consegue ler a mente do deus, simplesmente porque este não estava lá realmente. Só conseguia ler a mente de Driffa e esta estava vazia, por mais que se esforçasse não conseguia saber o Loki ia fazer, o que lhe deixava preocupado, sua confiança parecia ter desaparecido!

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Driffa: Desespere-se diante da mais terrível maldição que você já viu! DARK RUNE (RUNA NEGRA)!

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Driffa reúne uma energia negra no seu dedo indicador direito, com isto ela desenha um símbolo negro no ar, trata-se de Jera a Runa de Hugin!

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A runa solta um brilho negro, Hugin sente um medo incontrolável tomar sua mente, de súbito o símbolo negro vai até o guerreiro e gruda em seu peito. O gelo cósmico que cobria seu corpo desaparece de uma vez só, seus movimentos voltam, porém tudo que consegue fazer é se ajoelhar. Sente uma dor terrível em seu peito, e aos poucos esta começa a se alastrar por todo seu corpo, como se fios de ferventes o envolvessem. Só consegue gritar

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Hugin: AAAAAAAAHHHHHH!

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Loki ri malignamente, a dor de Hugin parece lhe dar prazer.

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Driffa: HAHAHAHAHAHA! Sinta a dor! Sinta a dor causada pelo seu próprio poder!

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Hugin tenta pensar numa forma de sair disso, mas a dor é muito grande para poder se concentrar, a única estratégia que consegue pensar é explodir seu cosmo na esperança de tirar a Runa Negra de seu peito. Mas ao tentar fazer isso a dor aumenta ainda mais!

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Hugin: Hugh! O que isso? Quanto mais eu tento me livrar dela, mais a dor aumenta!

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Só havia explicação plausível

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Hugin: Isso está se alimento do meu cosmo, para causar dor!

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Loki sorri e se aproxima de Hugin, o guerreiro estava numa posição patética, de joelhos com uma mão no chão e a outra no peito, como todos aqueles que recebiam esta maldição ficavam.

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Driffa: Muito bem Dimitri! É isso mesmo...a Runa Negra drena e acumula seu cosmo, quanto mais cosmo você elevar seu poder, mais ela vai lhe causar dor! Se você não morrer por causa da dor que te inflige, ela continua sugando seu cosmo até que não sobre nada! Não há como se livrar dela, é uma maldição que ficará em você até que sua vida patética acabe!

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Hugin sente que Loki estava falando a verdade, estava condenado a sentir esta dor para o resto de sua vida... Mas mesmo assim não podia abandonar Driffa! Tinha que haver uma solução precisava pensar e talvez houvesse uma forma de fazer isso, com um pouco menos de dor!

Aos poucos Dimitri tenta se acalmar, tenta ficar tranqüilo, no controle, se o alimento da Runa Negra era o cosmo, então se diminuísse o seu a um nível quase nulo talvez a dor diminuisse também. Parece que dá certo à medida que torna seu cosmo nulo a dor se torna suportável e pode se levantar. Mesmo sem poder tenta parecer seguro e olha nos olhos do inimigo com uma expressão determinada

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Driffa: Hum...parece que entendeu o truque para diminuir seu sofrimento, realmente se diminuir seu cosmo a dor diminuirá, mas mesmo assim a Runa não vai parar de sugar seu poder até que você morra!

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Estranhamente Hugin sorri diante de sua morte certa

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Hugin: Parece que mais uma vez você tem o controle de tudo não Loki? Diga-me, você ainda pensa que eu não sei o que está fazendo aqui?

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Pela primeira vez Loki parece ficar confuso, será mesmo que o guerreiro tinha decifrado suas verdadeiras intenções? Hugin continua a falar, mantendo o tom de confiança o qual começava a irritar o deus.

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Hugin: Mesmo você se considerando o deus mais poderoso é que não vai conseguir derrotar todos os Vanir no estado que está... Afinal este mundo rejeita a sua presença constantemente e o corpo da Driffa não combina com você que entre outras coisas é considerado o deus do Fogo. Mas porque você importaria com isso não é afinal derrotá-los diretamente nunca foi a sua intenção...

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Loki pensa seriamente em matar Hugin e silenciar sua insolência para sempre, mas mesmo este descobrindo e falando seus planos em voz alta, ninguém poderia ouvi-lo afinal o cosmo do deus já tinha formado uma barreira em volta da ilha norte, o que a isolava do resto do mundo, então deixa o guerreiro continuar, afinal este estava quase morrendo, que diferença poderia fazer?

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Hugin: ....Não...o que você quer é fazer com eles se destruam sozinhos! Acha que eu não notei que esta tempestade furiosa é obra de Ran? Eu conheço muito bem a fama dela! Sei que nada pode pará-la uma vez que despertar! Mas você mesmo sabendo disso parece não se importar! Só existe uma explicação, você quer que isso aconteça! Você veio para este mundo possuindo Driffa simplesmente para provocar a fúria da mãe dela! Você sabe que se ela sair do controle destruirá todo este mundo! E é isso que você quer!

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Loki se impressiona com a capacidade de dedução de Hugin. Os humanos as vezes podiam ser mais do que simples seres patéticos, sabia haviam algumas exceções, e parecia que Dimitri era uma delas. Mas aparentemente o guerreiro não tinha deduzido o mais importante!

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Driffa: Muito bem Dimitri... Parece que você entendeu tudo, menos a parte que envolve você!

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Hugin perde sua confiança por um momento, como assim a parte que envolvia ele?

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Hugin: Minha parte?

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Driffa: Sim... eu te ouvi e agora é sua vez! Porque acha que você veio aqui?

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Hugin sempre soube esta resposta, estava lá para salvar Driffa é claro, mas o que eu Loki estava tentando dizer?

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Driffa: Não acha que foi um pouco imprudente da sua parte, vir lutar comigo sozinho? E ainda mais estando cansado depois de sua luta com a Wave Nikr do Fogo. Pense um pouco meu caro Dimitri, você é calculista demais para se arriscar tanto... Só por uma pessoa que você só viu uma vez!

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Hugin se sente cada vez mais inseguro

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Hugin: O quê quer dizer?

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Driffa: Neste momento Fimbul e Siegfried estão lutando... Eu sabia que isso ia acontecer, estava observando os dois há muito tempo! E foi por isso que eu trouxe você para cá!

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Hugin: Como assim me trouxe para cá?

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Driffa se aproxima casa vez mais de Hugin, a figura de Loki nos seus olhos parece cada vez mais assustadora.

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Driffa: Não se esqueça Dimitri que eu já controlei sua mente uma vez! Achou mesmo que ia escapar de mim tão facilmente? Mesmo depois que você foi perdoado reviveu junto com os outros guerreiros, sua mente continuou parcialmente ligada a mim... por isso eu consigo facilmente influenciar suas ações! Por isso eu revivi esta memória que você tem de Driffa e fiz com o quê você sentia por ela crescer, a ponto de você querer salva-la!

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Ele estava mentindo! Claro ele era o deus da trapaça! Como Hugin poderia acreditar no que ele diz? Mas mesmo pensando assim, aqueles olhos malignos não o deixavam ter certeza de que seus sentimentos por Driffa eram verdadeiros. Mas como o deus poderia estar falando a verdade? Loki tinha tanto poder assim?

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Hugin: Está mentindo!

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Driffa sorri malignamente parece ter conseguido o quê queria

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Driffa: Pense um pouco... Desde que você chegou aqui não está muito mais emotivo do que o costume, acha que isso é só por causa de Driffa? Pare de se iludir Dimitri!

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Hugin dá um passo para trás, o medo e duvida que sente são muito grandes

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Hugin: Mesmo que isso fosse verdade... Porque você faria isso?

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Loki fica cada vez mais provocador

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Driffa: Hum... Ora mais eu acabei de dizer... Tem haver com luta dos dois dragões! Eu sei que Siegfried tem acesso à ligação entre Hilda e Driffa, já que ele possui uma ligação de mesma intensidade com Hilda... Como é por esta ligação que estou aqui... Ele é o único que pode tirar Driffa de meu controle! Então preciso que ele morra!

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A insegurança de Hugin se torna raiva!

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Hugin: O que você pretende fazer com Siegfried?!

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Loki sorri malignamente, seu plano era perfeito demais para ele não ficar feliz com sua genialidade.

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Driffa: Ora nada... Eu não preciso se quer tocar nele... Fimbul fará tudo por mim!

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Hugin não entende

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Hugin: Do que está falando Fimbul nunca mataria Siegfried!

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Driffa: De fato mesmo agora que ele perdeu sua racionalidade, seria muito difícil ele matar o seu grande amigo de infância.

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Loki fala isso num tom irônico e de deboche, aqueles conceitos de amizade eram patéticos para ele.

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Driffa: A não ser é claro, que uma vida que ele considere mais importante esteja em jogo... E é exatamente por isso que você está aqui! Pense um pouco com quem Fimbul mais se importa?

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Hugin pensa e logo percebe de quem Loki está falando, então tudo fica claro em sua mente! Tinha entendido qual era a intenção do deus! E tinha que impedir a qualquer custo!

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Hugin: Eu não vou permitir que você faça isso!

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Loki da mais um passo para frente e sorri malignamente

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Driffa: Hum e como você vai me impedir... Logo você estará morto e meu plano irá se concretizar!

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Hugin tenta afastar as dúvidas sobre Driffa da sua mente, Loki era realmente esperto a induzi-lo a questionar dos seus motivos, para assim retirar sua confiança, mas ele só não contava com uma coisa.

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Hugin: Só tem um problema neste seu plano Loki...

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Usando um tom sarcástico e levemente curioso, Loki pergunta.

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Driffa: E qual seria?

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Hugin: Eu não vim aqui para morrer, eu vim aqui para de derrotar!

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Hugin fala isso com toda a confiança que possui, esta luta estava longe de acabar!

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No céu do Vanaheim a luta entre os dois dragões está finalmente equilibrada, Fimbul e Siegfried estão lutando com grande selvageria, nenhum deles parece querer desistir, mas ambos sabem que nesta combate só haverá um vencedor

Depois de uma grande seqüência de colisões os dois começam a se encarar, O dragão laranja sente a raiva de um dragão correndo por suas veias, mas ainda assim não pode deixar de pensar no seu amigo.

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(Fimbul): Nidhogg se ainda está ai pode me responder uma pergunta?

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A voz do seu dragão ecoa em sua mente

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Nidhogg: Claro Fimbul, mas tem certeza que está é melhor hora?

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Fimbul sabia que não era o melhor momento, mas a pergunta tinha que ser feita

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(Fimbul): Apenas responda! Se você se uniu a mim, é possível que tenha acontecido o mesmo com Siegfried? Quer dizer será que ele foi mesmo completamente consumido pelo seu dragão? Ainda há alguma chance de salva-lo?

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Nidhogg responde com preocupação

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Nidhogg: Eu não sei Fimbul, talvez seja possível. Mas isso nunca aconteceu, sempre que um guerreiro foi completamente consumido pelo seu dragão ele nunca mais voltou ao normal!

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Fimbul pensa no conceito que o motivou a quebrar a defesa de Siegfried

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(Fimbul): Só porque nunca foi feito... Não quer dizer que seja impossível..

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O guerreiro de Nidhogg interrompe seu pensamento ao ouvir o rugido de Siegfried.

O guerreiro de Dubhe estava aumentando cada vez mais seu cosmo, sua Spirithrill começa a brilhar de súbito todas as rachaduras e falhas acumuladas das batalhas anteriores simplesmente somem! Como se não fosse suficiente a armadura começa a mudar! Asas novas crescem nas costas um novo capacete surge e toma toda a cobeça do guerreiro como se fosse uma máscara de dragão, criam-se novas proteções para as mãos, estas possuem grandes garras nas pontas dos dedos. A aura dourada que cobria todo seu corpo é substituída por está nova armadura! Agora Siegfried parece mais um dragão do que um homem!

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(Fimbul): Mas o que é...

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Fimbul não tem tempo de pensar no significado daquela transformação, pois em um instante Siegfried está na sua frente dando um poderoso golpe vertical com sua garra direita. Os movimentos são muito rápidos, porém o dragão laranja consegue perceber todos eles, como se todo mundo estivesse numa velocidade diminuída! Com um reflexo de defesa ele coloca seu braço esquerdo no caminho do golpe do adversário. Sua proteção deste braço está muito avariada e parece que não vai agüentar, porém subitamente sua armadura começa a brilhar e um escudo redondo se forma em seu braço esquerdo! A proteção segura o golpe do adversário. Neste momento o guerreiro de Nidhogg retrai seu braço direito para trás, este também brilha e uma nova proteção surge nele, esta possui uma grande lamina que se projeta para frente, ultrapassando a mão, como uma grande garra única em forma de espada. Ele então a usa para atacar o inimigo com um golpe reto e perfurante, a lamina solta um raio de energia laranja quando atinge seu alvo, jogando-o para longe

Fimbul reagiu por instinto, por isso quando percebe o que aconteceu fica confuso

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(Fimbul): Mas o que é isso? Como estas armas surgiram?

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Seu dragão responde sua pergunta
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Nidhogg: Este é o poder da segunda fase da Dragon Aura (Aura de Dragão)! Agora que seu cosmo está idêntico ao de um dragão sua Spirithrill se tornou praticamente uma segunda pele! Como a base delas são escamas de dragão estas agora se tornaram células vivas! E por isso agora você pode controlá-las a se multiplicar como bem entender usando seu cosmo para energizá-las!

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(Fimbul): Então foi assim que Siegfried formou esta nova armadura! Espera isso quer dizer que eu também posso...

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Fimbul deixa seus instintos guiá-lo mais uma vez, seu cosmo aumenta e sua Spirithrill reage, formando novas asas e um novo capacete que cobre todo seu rosto, as rachaduras desparecem e a armadura se torna mais maleável como uma segunda pele! O guerreiro nunca tinha se sentido tão solto! Agora que podia respirar um pouco percebe que seu braço não estava mais fraturado como antes, seus outros ferimentos também sumido

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(Fimbul): Impressionante... Mas porque meu braço se curou?

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O dragão responde mais uma vez, mas é como se Fimbul já soubesse a resposta

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Nidhogg: Seu metabolismo se tornou igual ao de um dragão, ou seja, ele varia com a temperatura do seu corpo, quanto mais queimar seu cosmo, mais vai aumentar sua velocidade de cicatrização e cura.

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Matar! Tenho que matá-lo para salvar a Hilda! Este é único pensamento que se passa na mente quase irracional da fera dourada e roxa! Mal se lembrava de quem aquele dragão laranja era, sabia que o conhecia, só não se lembrava de onde e há quanto tempo. Por quê?! Porque era tão difícil lembrar-se de quem aquele ser era?! Seus pensamentos pareciam mais atrapalhar do que ajudar! Claro pensar só ia lhe desviar de seu objetivo! Não importava quem era seu adversário, se alguém se colocasse em seu caminho ele iria eliminar!

Afastando todos estes pensamentos inúteis Siegfried concentra seu cosmo em sua mão direita, a proteção do seu braço emite um brilho dourado, e então começa a mudar de forma, uma lamina surge, depois um cabo, e assim uma grande espada nórdica de dois gumes se forma na mão do guerreiro. Esta é relativamente simples, o cabo parece ser formado por varias escamas de dragão, e a lâmina é lisa e prateada. Ele a pega com as duas mãos e se posiciona para batalha. Fimbul se impressiona com os acontecimentos

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(Fimbul): Ele criou uma espada! E aquela posição é...

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Fimbul entende o que aquilo quer dizer, então cria uma espada e dois gumes com o Mithrill do seu braço direito. No braço esquerdo cria outra espada, esta é menor, tem a metade do tamanho da primeira, mas também tem dois gumes. Os cabos das armas também parecem ser feito de escamas de dragão. Então toma a sua posição de luta, com a espada pequena a sua frente

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(Fimbul): Siegfried e eu fomos treinados, nas artes nórdicas das espadas, eu por meu irmão, e ele pelo pai dele... Está posição que ele tomou é a mesma daquela época! Então isso quer dizer que ele não se perdeu totalmente! Se eu lutar como naquela época ele pode se lembrar!

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Passado e presente parecem se misturar enquanto os dois guerreiros preparam-se para lutar pela vida. No passado os dois lutavam no chão com espadas de madeira, agora lutam no ar com espadas feitas de escamas de dragão. Muito mais está em jogo, mas isso não impede a sensação de deja-vu

Ambos partem para atacar e cruzam suas espadas, o metal colide assim como a madeira colidiu há mais de uma década. Passado e presente vão se alternando enquanto a luta continua. Fimbul tem movimentos mais coordenados, por isso leva vantagem, em um momento usa sua espada pequena para bloquear a arma de Siegfried, usando está vantagem golpeia o adversário no abdômen com arma mais longa. Uma lembrança surge sua mente, a do dia em que ele usando o mesmo movimento que tinha usado agora, tinha conseguido acertar seu amigo, aquela foi uma das únicas vezes que ele conseguiu fazer aquilo, lembrava-se de como treinou o movimento por dias, só para usá-lo contra seu rival. Então diz a mesma coisa que disse naquele dia

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Fimbul: Eu te acertei Siegfried!

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De súbito toda lembrança daquele dia vem na cabeça do guerreiro de Dubhe, logo se lembra do nome de seu adversário.

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Siegfried: Fimbul...

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Fimbul se impressiona, esta era a primeira vez que o adversário tinha falado desde que se entregou ao dragão.

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Fimbul: Siegfried...você se...

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Fimbul não tem tempo de completar. Siegfried solta sua espada e segura o braço esquerdo do adversário, depois usa isso como apoio para girar e dar um chute com sua perna esquerda no rosto do guerreiro de Nidhogg, jogando-o para longe! Depois chama sua espada de volta, a arma voa até sua mão como se fosse parte de seu corpo, então ele avança novamente contra Fimbul e a luta continua

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(Fimbul): Já é um começo... Se continuar assim, talvez ele acorde

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Porém é impossível continuar, Siegfried fica muito mais raivoso e seus movimentos ficam mais rápidos . A cada golpe ele ficava mais furioso e mais perdido na irracionalidade do dragão, a cada segundo que perdia naquela luta, sentia que se distanciava mais de seu objetivo! O que o deixava com muita raiva. Isso não seria um problema, mas o dragão de Dubhe parecia ficar mais forte também! Além disso, o próprio guerreiro de Nidhogg estava começando a se mover mais por instinto, era a única forma de continuar a luta... se continuasse assim Fimbul teria sérios problemas!

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No castelo de Njord, Munin tinha conseguido sair de seu estado de choque, estava muito preocupada com seu amado para ficar parada agora... Temia pelo pior! Afinal as memórias de suas antecessoras que residiam em sua mente, lhe mostravam que sempre que um guerreiro entregava-se completamente ao seu dragão, não havia mais volta! O guerreiro estava condenado a se tornar um monstro, que destruiria tudo que vê! Na verdade em muitas ocasiões, em que isso aconteceu, muitos guerreiros deuses corajosos perderam sua vida para tentar parar o dragão... Em outras foi necessário que um deus interferisse e matasse o monstro. A guerreira temia que talvez este fosse o destino de seu amado e de Siegfried... Mas não! Não podia perder as esperanças, talvez houvesse um jeito, outra solução! E agora só lhe ocorria um ser, que podia lhe responder se tudo estava realmente perdido, Njord

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Munin: Senhor Njord...se permite lhe dirigir a palavra... O quê o senhor acha que devemos fazer agora?

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Njord olha para os olhos vermelhos da guerreira, vê neles a preocupação com um ser amado... Os humanos prezavam muito estes sentimentos... Será que deveria lhe falar a verdade? Será que agüentaria? No fim decide que era melhor ser realista para prepará-la, para o que podia acontecer.

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Njord: Não sei se podemos fazer algo... Munin. Sempre que houve um despertar de um dragão, foi muito difícil conter a criatura, na verdade muitos deuses tiveram dificuldade de parar tal monstro... Imagine para dois!...E, além disso, não podemos gastar muito do nosso poder em tempos de crise como estes.

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Não fazer nada? No que ele estava pensando? Era difícil para Munin pensar que um deus estava errado... Mas ela não podia aceitar a possibilidade dele estar certo! Não quando Fimbul corria perigo!... Tinha que fazer algo! Talvez seu poder da memória pudesse parar seu amado... Não podia ficar parada! Tinha que pelo menos tentar!

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Munin: Está dizendo que devemos ficar parados? Que não existe mais esperança para Fimbul e Siegfried?! Desculpe senhor, mas eu não posso aceitar isso!

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Quando ela já ia saindo para tentar salvar Fimbul, Njord chama sua atenção.

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Njord: Espere Munin eu não disse que não havia esperança! Existe uma coisa que diferencia esta situação de outros despertares de dragões!

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Munin: E o quê seria?

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Njord: Nunca houve um guerreiro de Nidhogg que fosse consumido pelo seu dragão! E você deve saber que Nidhogg, o último dragão honrado, é diferente!

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Realmente Nidhogg era diferente! Ele foi o único que foi fiel aos deuses até morrer

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Munin: E o quê isso significa senhor?

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Njord: Significa que talvez ainda haja uma esperança, não acredito que um ser tão honrado quanto Nidhogg iria trair seu próprio sangue! Veja!

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Njord aponta para batalha entre Fimbul e Siegfried. Munin pode perceber que seu amado está muito mais coordenado que o outro guerreiro, seus movimentos parecem mais racionais!

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Munin: Será que Fimbul ainda está consciente?

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Njord se aproxima de Munin

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Njord: Acho que o melhor a fazer é confiar nestes nobres guerreiros. Enquanto houver esperança dos dois voltarem ao normal, nossa interferência só atrapalharia!

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Realmente, talvez fosse hora de confiar em Fimbul e Siegfried, afinal só um dragão consegue entender um dragão!

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Loki olha para Hugin com muito desdém, realmente o guerreiro de Odin era um humano fascinante, ele ainda acreditava que poderia vencer? Tudo o que guerreiro alcançou até agora foi porque o deus permitiu tudo fazia parte de seu plano... Os humanos eram tão fáceis de ser iludidos... Era hora de colocá-lo em seu lugar!

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Driffa: Acha mesmo que pode me vencer? Hum... Acha que fez muita coisa até agora! Você não fez nada!

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Hugin contesta a mentira de Loki

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Hugin: Como assim eu...

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Loki completa num tom de deboche

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Driffa: Você superou duas das minhas técnicas? Foi isso? Hah... Acha mesmo que usaria deliberadamente técnicas enfraquecidas por este mundo, só por usar ou só para te torturar? Acha que sou tão burro?! Não, tudo que você conseguiu alcançar até agora, foi porque eu permiti! Foi para que eu ganhasse tempo! Foi por este motivo também que eu ouvi sua dedução obvia! Eu queria esperar até o momento certo... Agora que todos os peões estão posicionados é hora de você cumprir sua parte!

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Driffa projeta sua mão aberta em direção ao guerreiro de Odin. Seus olhos se tornam vermelhos e assustadores, o mundo atrás dela parece escurecer, tudo que é vivo parece enfraquecer. Hugin sente o que era aquilo... Não era uma técnica, ou mesmo um poder... Era um comando! Loki estava comandando que ele, um humano morresse para servir a vontade dos deuses!

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Driffa: Morra!

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Hugin se ajoelha, não porque se sente fraco, ou porque algo o forçou, só de ouvir comando de Loki teve que fazer isso! Era a reação natural a um comando divino! Então dá um suspiro como se fosse seu um ultimo...

Porém não é! Não estava morto! Tinha funcionado! Seu plano tinha funcionado! Então sorri

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Hugin: Hum... O quê foi Loki?

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Loki estranha, porque Hugin não tinha morrido? A runa negra que tinha plantado no peito dele, deveria lhe dar a possibilidade de tirar a vida do guerreiro quando bem entendesse! Porque ele ainda respirando?

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Driffa: O que esta acontecendo?

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Hugin se força a levantar, o que iria fazer era incrivelmente arriscado, mas não tinha outro jeito... Não importava porque estava ali!... Se aqueles sentimentos eram mesmo dele ou foram plantados por Loki!... Não era certo deixar o deus fazer o que pretendia! Isso ia além de seu dever de Guerreiro Deus... Era seu dever como ser humano!

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Hugin: Eu também tive um motivo muito maior para falar tudo aquilo! Eu não gastaria tempo com conversas, se não fosse absolutamente necessário! Eu sei que não tenho muito tempo, se quiser impedir você antes que Ran acorde! Mas eu precisava de tempo para preparar isso!

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Hugin cruza seus braços na frente de seu rosto, depois os descruza de súbito seu corpo é tomado por uma energia diferente! No centro de seu corpo surge uma luz azul clara, quase branca, desta começam a surgir fios de luz da mesma cor, estes se ramificam inúmeras vezes e se espalham por todo seu corpo, logo se forma uma malha de fios parecida com o sistema circulatório humano, com os fios de luz no lugar dos vasos sanguíneos e a luz branca inicial no lugar do coração! Quando o sistema se completa, pode-se ver que os fios são formados por gelo cósmico!

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Driffa: O que isso? A Runa negra deveria impedir que você eleva-se seu cosmo sem sentir dor!

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Hugin sorri

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Hugin: E quem disse que eu elevei meu cosmo? Ele continua tão baixo quanto antes! Estes fios sempre estiveram aqui, eu apenas os tornei visíveis congelando-os! Este é meu sistema cósmico!

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Loki não pode deixar de repetir

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Driffa: Seu sistema cósmico? Você o congelou?

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Hugin: Exatamente! Como deve saber Loki, todo o ser vivo possui o que chamamos de semente cósmica! Dizem que esta semente é na verdade uma semente de vida que foi dada a nós pela grande árvore mãe Yggdrasil! Quando nascemos esta semente começa a germinar, a crescer e a espalhar seus ramos por todo nosso corpo, nos seres não conhecedores do cosmo ela pára de crescer em certo momento da vida. Mas em seres que conseguiram despertar o cosmo, estes ramos continuam a crescer e a se multiplicar, quanto mais desenvolvemos nosso cosmo mais ramos surgem e estes permitem que controlemos melhor esta força!

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Loki gostaria de matar Hugin, mas agora este parecia estar imune ao seu poder! Até que entendesse o que o guerreiro pretendia e achasse um jeito de driblar isso, tinha que permanecer calmo e analítico

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Driffa: Mas o que pretende congelando seu sistema cósmico?!

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Hugin: Por que assim é muito mais fácil de fazer isso!

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Os ramos cósmicos que agora cobrem todo o corpo de Hugin começam a crescer e a se projetar para fora de seu corpo, depois crescem no ar e se conectam com outros ramos maiores que pareciam já estar pelo ambiente, estes ramos maiores também começam a se congelar tornando-se assim visíveis. Mais e mais ramos congelados começam a surgir e logo se forma uma verdadeira malha de ramos congelados em volta de Hugin e Driffa. Era como se os dois estivessem no meio de uma árvore de gelo, sem folhas ou troncos somente milhões de galhos que estendiam por todo o lugar. Loki logo percebe o que era aquilo

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Driffa: Estes ramos maiores não são seus! Eles já estavam espalhados por todo o ambiente eles são...

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Hugin completa

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Hugin:Estes são os ramos cósmicos da própria Yggdrasil! A grande árvore mãe possui um corpo cósmico com ramos que se estendem por todos os Nove Mundos, periodicamente eles se conectam com cada ser vivo para compartilhar sua energia com a dele, assim o fluxo de cosmo continuo que existe desde o inicio dos tempos continua. Nós conhecedores de cosmo podemos conectar nossos ramos cósmicos aos ramos da Yggdrasil quando bem entendermos e usando está conexão podemos interagir com tudo deste mundo. Podemos controlar os elementos, nos comunicar com os espíritos, com os outros seres vivos e uns com os outros. Fortalecer nosso o poder cósmico e de nossos aliados. Resumindo podemos fazer tudo que se possa imaginar! Esta é a origem do poder dos guerreiros deuses!

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Loki ainda está confuso, um humano não deveria poder congelar o cosmo da Yggdrasil, o fluxo de energia era simplesmente muito grande para poder ser parado e congelado por uma criatura tão ínfima! Principalmente uma com o poder limitado por uma maldição como Hugin... Não fazia sentido! A não ser que...

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Driffa: Mas um humano não deveria poder congelar este cosmo! A não ser que...

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Hugin completa novamente

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Hugin: A não ser que a própria árvore mãe quisesse assim! Isso mesmo Loki, até ela está contra você! E é por causa disso que não pode me vencer! Um poder muito maior que o seu , muito maior que qualquer deus, está me protegendo!

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Hugin projeta seu braço para frente, e os ramos cósmicos congelados da Yggdrasil se estendem até Driffa, logo os próprios ramos cósmicos da guerreira começam a se congelar! O próprio sistema cósmico dela fica visível e congelado... Loki não consegue mais mover o corpo da Wave Nikr

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Driffa: Como você consegue fazer isso com um deus?

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Hugin continua com o mesmo tom de seriedade, não sente satisfação pelo feito acabou de fazer, era apenas seu dever! Tinha que pensar assim senão quisesse morrer por causa do seu próprio golpe! Congelar o sistema cósmico era algo muito arriscado, de perdesse a concentração sua semente cósmica, a origem do todo seu cosmo e de toda sua vida, podia ser congelada completamente e isso significava a morte! E pesando nisso continua

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Hugin: E aí é que se engana Loki é só porque você é um deus que eu posso fazer isso! Este golpe explora a única fraqueza que todo o deus possui!

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Loki fica confuso como assim a única fraqueza? Deuses não possuem fraquezas!

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Driffa: Única fraqueza de um deus? Do que está falando? Isto não existe!

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Hugin tinha o todo conhecimento de todos seus antecessores, por isso sabia muito mais que um humano deveria saber.... E por isso sabia qual era esta fraqueza

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Hugin: Está errado! Como eu disse antes, guerreiros como eu ou Driffa podem unir temporariamente nosso cosmo ao da árvore mãe. E quando um ser morre seu espírito se torna energia e viaja pela Yggdrasil, até o mundo que ele é destinado, Helheim, Asgard, ou mesmo aqui no Vanaheim, independente do destino todos passam pelo mesmo caminho! Porque este é o caminho que toda a energia vital faz, tanto que todos os espíritos dos seres irracionais quando estes morrem se tornam energia vital e voltam a fazer parte da grande mãe, para depois se tornar, mais uma vez, uma semente de vida que será dada a outro ser-vivo. E um dia, mesmo os nossos espíritos vão voltar para ela, já que é nela que toda a vida se originou e é nela que toda vida, de certa forma, acaba. Mas os deuses são diferentes! Os Deuses têm uma ligação permanente com a Yggdrasil, isso permite a vocês controlar muito mais poder e interagir com o meio de uma forma que nós nem sequer podemos imaginar...

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Existe um pouco de ironia nesta fala de Hugin, afinal a grande superioridade dos deuses sobre os homens era uma ideia de Loki. Ele por outro lado acreditava mais na ideia de Odin, a de que os humanos estão relativamente próximos aos deuses neste aspecto

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Hugin:... Além disso, está ligação também permite que vocês sejam imortais, já que mesmo quando seu corpo é destruído, ela permite que sua alma permaneça intacta! E assim vocês podem formar um novo corpo. Mas isso significa que a sua imortalidade depende desta ligação, ou seja, ela é talvez o seu único ponto vulnerável. E é por isso que golpe funciona melhor em deuses, afinal um humano poderia simplesmente retrair seu cosmo e desfazer sua ligação, mas um deus não pode fazer isso! Porque a ligação divina é algo permanente e praticamente indestrutível!

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Driffa: Então é isso que você pretende? Destruir uma ligação divina? Que patético!

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Loki fala com certo sarcasmo, sabia que esta não era a intenção de Hugin, o guerreiro infelizmente não era tão burro.

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Hugin: Não Loki! Mesmo com um pouco do poder da Yggdrasil do meu lado destruir está ligação é praticamente impossível. Mas este nunca foi meu objetivo!

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Quando Hugin diz isso os fios cósmicos congelados que evolvem o corpo de Driffa começam a se estender a partir das costas dela, continuam a crescer por alguns metros e depois somem como o resto deles passasse para outra dimensão. Num local fora dos limites do nosso universo existe uma gigantesca árvore feita de puro cosmo verde, seus inúmeros galhos e estendem por milhões de quilômetros para depois desaparecer em portais dimensionais. Existe uma coluna de cosmo safira conectando dois destes portais. Vindos de um dos portais os fios cósmicos congelados surgem e começam a envolver parte desta coluna, depois continuam a crescer pela sua extensão até entrar no outro portal, indo assim para outra dimensão. Nesta estão Loki e Hilda, os dois ainda permanecem no quarto simples das servas, que possui paredes de pedras negras e camas simples fitas de madeira e pele. O deus ainda estava com a mão sobre a cabeça da serva transmitindo seu poder para dominar Driffa. Como se viessem do nada os fios cósmicos congelados surgem no local e estendem até envolver parte da cabeça da antiga representante de Odin, depois tentam se estender para envolver a mão de senhor da trapaça, mas não conseguem

Voltando ao Vanaheim, Loki não consegue deixar de demonstrar surpresa, através do corpo de Driffa.

Hugin parece satisfeito com seu feito, porém a dor que estava escondendo até agora começa a aparecer. Para não demonstrar sua fraqueza ao deus da Traição, tentou não expressar a dor que a maldição lhe causava, afinal estava usando um pouco do seu cosmo para transmitir sua técnica e suas vontades, para a grande mãe e ao fazer isso a Runa Negra reagia lhe causando uma crescente dor. No começo era suportável, mas agora estava ficando difícil ignorá-la. Além disso, manter a concentração que garantia sua vida estava ficando cada vez mais difícil com está dor gigantesca em seu peito. Sua visão já estava embaçada, mal ouvia sua voz, mal sentia o chão em seus pés, seus sentidos estavam lhe abandonando e tudo que lhe sobrava era a dor negra e latejante que agora começa a confundir seus pensamentos. Mais um pouco e iria desmaiar e com seu cosmo congelado, sabia que isso significava a morte!

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Hugin: Loki....eu Hugh!

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Concentre-se, elas dependem de você! Era isso que Hugin pensava enquanto agitava sua cabeça para se manter consciente

Loki começa a perceber a fraqueza de Hugin... esta era sua chance, mas o que poderia fazer com seu cosmo contido pela grande mãe? Só havia uma forma, tirar a concentração do guerreiro.

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Driffa: O que foi Dimitri? ...Está difícil...

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Hugin usa todo fôlego que tem para afastar o para silenciar Loki

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Hugin: CALADO! Eu sei como funciona sua possessão Hugh! Eu já fui acometido por ela! Você separa uma pequena parte de seu cosmo infinito e a implanta no centro do sistema cósmico da sua vítima, dali este pedaço começa a se ramificar e contaminar todo sistema cósmico como um vírus! A partir disso você consegue criar seus próprios ramos cósmicos, quantos você desejar na verdade, assim consegue inclusive recriar a sua ligação divina com a Yggdrasil naquele corpo. E assim você pode controlar as ações do ser, ou se manifestar através dele. Mas com isso acaba criando uma ligação cósmica entre você e sua vitima. Uma ligação semelhante a que existe entre dois irmãos gêmeos ou duas pessoas que tem sentimentos muito fortes uma pela outra. Como não pode entrar neste mundo, por causa do cosmo dos Vanir, você deve ter usado a ligação entre Hilda e Driffa para transmitir um pedaço do seu cosmo conseguindo assim controlar Driffa! Mas... Agora que eu congelei está ligação entre você e a Driffa, eu vou poder libertá-la!

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Loki não pode deixar de sentir certa admiração pelo que Hugin acabou de fazer, ajudado pela Yggdrasil ou não, aquela técnica necessitava de muita concentração e dedicação, mas era inútil! O guerreiro não iria conseguir nem manter isso por muito tempo no estado em que estava! Imagine então atacar! Era impossível! Logo Loki conseguiria controlar Driffa novamente! E Hugin não tinha mais forças para tentar qualquer coisa

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Driffa: Impressionante Hugin! Com esta técnica você conseguiu ter acesso a ligação entre duas almas, normalmente só os usuários desta ligação podem fazer isso! Mas o que pretende fazer agora?! Você não tem mais força nem para manter o congelamento! Como pretende destruir a ligação entre eu a Driffa?

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Hugin se esforça para sorrir, a dor era muito forte, mas logo nada disso importaria.

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Hugin: Hum...A beleza da minha técnica é que eu não preciso mais fazer nada para destruir está ligação! Sabe como eu já disse existe um fluxo de energia constante entre todos os seres vivos e a Yggdrasil. Mas o que você acha que acontece quando se congela este sistema?

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Neste momento surgem pequenos pontos brilhantes em meio ao emaranhado de fios cósmicos que envolvem Hugin, os ramos a Yggdrasil e Driffa. Pontos semelhantes surgem na ligação entre as duas gêmeas e na cabeça de Hilda

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Hugin: Como este sistema está recebendo energia dos seres vivos constantemente, quando o sistema se congela, a energia começa a acumular em diversos pontos, este acumulo de poder cresce cada vez mais com o tempo. E chega uma hora que não é possível conte-lo! E o que acha que acontece neste momento?

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Os pontos de luz na malha de gelo cósmico brilham cada vez mais! A energia é tão grande que tudo começa a tremer, pequenas rachaduras começas a surgir no gelo cósmico, destas começam a sair verdadeiros feixes de energia que queimam tudo que tocam! Loki fica apreensivo

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Driffa: Impossível! Isso vai...

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Hugin: Já entendeu? Quando a energia não pode ser mais contida e ela se solta numa grande explosão! Este é poder da minha técnica!

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Hugin abre os braços e os pontos de luz também surgem em seu sistema cósmico e no de Driffa. Loki não tem o que fazer, mesmo que conseguisse destruir o gelo, isso só ia causar a explosão do mesmo jeito!

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Hugin: FROZEN GALAXY (GALAXIA CONGELADA)

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Cada ponto de luz explode, causando um grande clarão de luz branca! De longe pode-se ver a ilha do gelo sendo tomada por uma grande bola de energia branca, a qual possui vários anéis de detritos azuis claros em volta, ela pode ser vista por todo Vanaheim. Todos param para contemplar a destruição que chega até ser bela de tão grandiosa! De longe a figura parece uma pequena galáxia branca e azul clara. No espaço entre espaços, onde existe a árvore de cosmo verde, varias explosões ocorrem na coluna safira que liga os dois portais dimensionais. No Helheim a cabeça se Hilda libera muita energia e Loki afasta a mão da serva

No Vanaheim aos poucos a galáxia desaparece e a ilha do norte volta surgir uma fina camada de gelo cobre todo o ambiente, o chão, as árvores, tudo está coberto por um manto branco. Fragmentos de gelo caem do céu, no centro da ilha existe uma grande cratera, lá nada estava vivo! Tudo que existe é um chão queimado pela grande explosão de energia, no centro desta destruição está Hugin. Usando a ultima força que tinha ele criou uma explosão cósmica envolta de si mesmo o que lhe protegeu da sua própria técnica. Sempre fazia isso quando a usava, mas não sabia se ia dar certo desta vez. Afinal era a primeira vez que usava a explosão numa área tão grande e tudo ainda estava imensamente fortalecido pela força da Yggdrasil. Sem ela nunca teria conseguido fazer nada disso. Parece que no final a vontade da grande mãe foi de lhe proteger também. Ele sabia que existia o risco de destruir Hilda com esta técnica, mas também sabia que a grande árvore, que controlava toda a energia cósmica, só iria ferir quem fosse necessário. A vida de alguma forma havia sido poupada, apesar disso não poder ser visto agora, a vontade dela era sempre justa... Aos poucos as árvores que povoavam este local voltariam a crescer tudo voltaria a ser como deveria ser.

Não havia sinal de Driffa, o guerreiro já esperava por isso, a explosão era forte o suficiente para destruir o corpo da Wave Nikr e como esta podia se reconstituir com seu elemento não havia por que Yggdrasil se preocupar com ela. Mas com certeza Dimitri tinha conseguido o mais importante, conseguiu destruir a ligação entre Loki e Driffa, agora tudo estava acabado. Ele contempla a chuva de gelo cósmico que ele mesmo criou com certa alegria e satisfação, até se dá ao luxo de sentar no chão para descansar um pouco

Porém algo está errado! O corvo começa a sentir uma dor gigantesca em seu peito, então percebe que Runa Negra ainda estava lá! Ela parecia estar mais forte, algo estava fortalecendo a terrível maldição, mas o que? Loki não estava mais lá! Não poderia estar!

Porém o terror de Hugin aumenta quando vê os fragmentos de gelo cósmico que estão caindo se juntarem envolta de uma aura negra, a neve que ainda preenche parte da ilha também vai até o local. No centro do poder negro um corpo começa a surgir. Quando este se torna reconhecível é possível ver que se trata de Driffa, porém esta ainda estava alterada , seu cosmo ainda era negro e assustador, seu olhos ainda possuíam escleras negras que ainda exalavam terror! De alguma forma Loki permanecia nela! O guerreiro usa toda a força que lhe resta para se levantar

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Hugin: Como?

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Loki responde através de Driffa, sua voz tem um pouco de raiva, mas era difícil dizer o que eu exatamente estava sentindo, pois era um misto de inúmeras sensações, como ódio, surpresa, frustração, pena, desdém e muitas outras... Tudo no mesmo ser ao mesmo tempo

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Driffa: Devo dizer Hugin...isso foi impressionante...se ao menos você pudesse ficar vivo... Eu teria um grande uso para você!

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Hugin expressa sua raiva, enquanto a runa lhe causa mais dor

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Hugin: Eu nunca mais Hugh!....Serei usando por você! Ah!

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Loki sorri

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Driffa: É ai que você se engana! Eu posso usar quem eu quiser, de uma forma ou de outra tudo sai como eu quero... Hum você pode ter destruído a minha ligação com este corpo, mas você não conseguiu destruir a ligação entre Hilda e Driffa. Está ligação entre dois seres gêmeos é tão forte, que até um deus teria dificuldade de destruir, algumas coisas dos humanos tem se provado extremamente uteis não? E uma vez que está ligação permanecer, não é difícil para eu fazer outra ligação com Driffa! Hu

No final Hugin todo seu esforço foi inútil! Na verdade só me ajudou há ganhar mais tempo!

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Loki aponta sua mão aberta para o guerreiro

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Driffa: Agora tem algo a dizer antes que eu coloque você onde é necessário?

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Hugin estranhamente sorri! De alguma forma parece estar satisfeito

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Hugin: Eu consegui Loki... Eu venci!

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Loki se enfurece com a pretensão de Hugin

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Driffa: Seu idiota... Morra de uma vez!

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Ao ouvir este comando Hugin sente a vida sair de seu corpo, uma força invisível o empurra para longe da ilha, seu corpo voa por cima do oceano do Vanaheim por vários quilômetros, ao passar pelo final da nuvem negra que envolvia a ilha do Norte sua visão começa a escurecer, enquanto perde a consciência, só consegue pensar mais uma coisa antes de cair no sono eterno.

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(Hugin): Se pode me ouvir, por favor, me ajude!

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O corpo do guerreiro continua a voar pelo céu até que cai no meio do oceano, sua armadura o puxa para baixo, ao chegar ao fundo não se mexe. Dimitri, o guerreiro de Corvo Direito, está morto!

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No Castelo de Njord, Munin tinha acabado de contemplar toda a beleza da galáxia de seu irmão. O que será que teria acontecido para ele usar um recurso tão perigoso? Porém pouco depois disso a guerreira sente um calafrio na espinha! De subido surge um grande vazio em seu peito, antes mesmo de entender o que está acontecendo, começa a chorar. Depois cai de joelhos, é então que percebe que algo está faltando.

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Munin: Ele...ele...está...Não! DIMITRI!

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Antes que Njord poça entender o que aconteceu, a guerreira voa para longe! Como um raio de luz vermelho ela voa pelo céu para o norte, onde sabia que ia encontrar o que se recusava a acreditar com todas as forças, era a segunda vez que sentia isso... Mas não podia aceitar desta vez, desta vez seria para sempre! Njord sente algo e tenta chamar Munin de volta

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Njord: Não Munin não vá! Volte! Droga!

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Munin não ouve o apelo do deus dos mares, apesar da voz chegar até sua mente, como se fosse uma ordem. Não pode seguir! Tem que ver! Tem que encontrar seu irmão!

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Munin: Dimitri não pode ser, por favor....não!

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Enquanto tenta negar a verdade Munin nem percebe que Loki a observa

Um sorriso maligno surge na face do deus traiçoeiro

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Driffa: Muito bem Munin... sabia que ia sair do castelo por causa do seu irmão....Agora que está desprotegida... Sofra pelo seu erro! LIFE PRISON SEAL (SELO PRISÃO DA VIDA)

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Munin continua a voar, porém de súbito uma força parece agarrá-la, um campo de energia vermelho e negro a envolve formando uma bola. Este lhe causa muita dor e parece sugar toda sua energia

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Munin: AAAAAAAAHHHHHHHH!

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Munin se ajoelha de dor, a superfície do campo de energia queima sua pele, mas não consegue se levantar. Seu corpo parece estar mais pesado, está ofegante, uma memória de uma antecessora, faz com que reconheça o que aquilo é! O quê lhe deixa aterrorizada e muito preocupada!

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Munin: Hugh! Isso é um....selo de Loki... Isso quer dizer que ele está mesmo aqui! Então foi ele que...

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Não consegue terminar a frase, sua mente se recusa a acreditar que seu irmão morreu, mas no fundo ela sabe qual é a verdade.

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Munin:...Dimitri.... Porque não pediu ajuda?! Seu idiota!

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Lágrimas correm do rosto de Munin e evaporam ao entrar em contato com o campo de energia. Ao longe Loki só sorri!

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Fimbul ainda lutava contra Siegfried. Estava cada vez mais imerso na luta, era difícil usar todo poder de Nidhogg e pensar ao mesmo tempo! Seus movimentos estavam ficando cada vez mais instintivos e seus sentimentos, cada vez mais primitivos! Mesmo sem perceber e talvez mesmo que não fosse a intenção do nobre dragão, ele estava se perdendo!

Nada podia tirá-lo da luta, é como se os dois estivessem num universo paralelo onde só existe o inimigo e vazio, nem mesmo a grande galáxia que se formou foi capaz chamar sua atenção.

Porém algo que ocorre pouco depois de um cosmo gelado desaparecer chama a do dragão laranja!

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Munin: AAAAAAAAAHHHHHHHH!

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Fimbul: Hina!

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O grito de sua amada tira sua atenção da luta por segundo, tempo mais que suficiente para Siegfried aproveitar a brecha e lhe dar um golpe horizontal de espada no seu abdômen. O ataque é tão forte destrói parte de sua armadura e o joga a quilômetros de distancia, em direção ao oeste. Chega voando até a ilha da Terra onde bate numa montanha, enquanto é enterrado na superfície dela, sangue sai pela sua boca, dores imensas se estendem por todo seu corpo, e pedaços mínimos da segunda pele voam na sua frente. Mas nada disso importa, sua raiva aumenta quando percebe o quê aquele grito significava. Hina estava em perigo! A pessoa que lhe era mais importante estava sofrendo! Seu cosmo aumenta todas suas feridas se curam instantaneamente, sua armadura se reconstrói. Dá um rugido alto que destrói toda a montanha de uma vez só! Em um segundo voa para o norte e encontra onde sua amada esta presa

Quando chega ao local, uma espada feita de Mithrill instantaneamente surge em sua mão, então prepara-se para golpear o campo de força que prende Munin. A guerreira percebe a intenção e tenta alertá-lo

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Munin: Fimbul não! Espere!

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Fimbul não ouve e investe sua espada contra a esfera de energia. Quando sua lâmina toca no campo de força, raios vermelhos se propagam pela sua arma e chegam ao seu corpo, lhe causam muita dor, queimando sua pede e carbonizando sua armadura, mas não se importa com isso! Não se importava com a dor desde que pudesse salvar sua amada. Porém algo o detém

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Munin: Fimbul Hugh! Pare! Isso só vai ferir nós dois!

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Enquanto Fimbul ainda tentava destruir a esfera, esta reagia soltando raios não só nele, mas também em Munin. Seu golpe só estava ferindo ele mesmo e a guerreira! Depois de vários apelos de Hina, a mente quase perdida do Drgão laranja percebe o que está acontecendo e então se afasta. O guerreiro fala com uma voz reptiliana, mas cheia de preocupação

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Fimbul: Hina...eu...

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Queria dizer mais! Queria dizer que sente muito, por tê-la machucado, por ter se descuidado e usado uma técnica proibida, por tê-la preocupado, por tê-la envolvido nisso e principalmente por não poder salva-la! Mas as palavras não vêm a sua mente! Tudo está enevoado, só consegue pensar em Hina. Felizmente ela entende o que está acontecendo e tenta mentir para acalmá-lo

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Munin: Tudo bem Fimbul, eu estou bem, se acalme!

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Uma voz surge vida do vazio do céu, um som assustador, cheio de malicia, mas que os dois conhecem bem.

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????: Bom parece irracional o suficiente para mim

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Munin: Loki!

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Apesar de também reconhecer a voz, Fimbul não consegue ver de onde vem. Mesmo com sua audição melhorada pelos sentidos de dragão, a voz parece vir de todo o lugar. Por isso apenas rosna para cima e fica apreensivo

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Loki: Muito bem meu caro dragão, eu quero que ouça atentamente, pois só vou falar uma vez! Este campo de força em volta de Munin é uma representação do meu Selo Prisão da Vida, algo muito útil para meus objetivos! Está prisão sugará a vida de sua amada pouco a pouco enquanto lhe causa muita dor!

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Quando Loki diz isso Hina começa a sentir uma dor imensa que para vir de todo seu corpo, ela grita

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Munin: AAAAAAAAHHHH!

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O que só deixa Fimbul mais zangado, mas sem saber como agir, fica simplesmente parado! Suas mãos tremem, seus pés também, sua boca solta grunhidos selvagens de uma fera que não está gostando de ser provocada!

Percebendo que teve sucesso, em irritar o dragão Loki continua.

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Loki: Se quiser soltá-la, tudo que tem que fazer é matar Siegfried! No momento que ele parar de respirar a prisão desaparecerá! Porém se você perder a luta e morrer, a vida de Munin acabará! E nem tente quebrar este campo você mesmo! Se tentar fazer isso sua preciosa Hina também morrerá!

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Fimbul pode estar com sua racionalidade diminuída, mas entende o Loki pretende.

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Fimbul: Você... Vai pagar!

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Loki se diverte com irritação de Fimbul

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Loki: Humhumhumhum....Percebi que Siegfried escolheu Hilda em vez de seu dever... Gostaria de saber o que você escolheria Fimbul? O seu dever para com seu deus... Ou sua amada Hina? Escolha sabiamente e rápido, ela não vai durar muito mais que meia hora nesta prisão!

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Enquanto Loki ri malignamente e Hina grita de dor, o dragão ruge de raiva! Sua aura laranja volta a surgir. Desta vez ela é maior e mais raivosa, mas ainda permanece com a forma de um dragão!

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Fim do capitulo 39

 

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Editado por Fimbul
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