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On The Edge of Breaking Down


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Sinopse


O continente de Maxia vive em um momento de paz como nunca antes. Lendas de guerreiros do passado que teriam garantido a sobrevivência da humanidade percorrem as cidades através das gerações, ganhando contornos heroicos.

Os Vestígios de Maxia, como eram chamados, são ditos como portadores de forças sobre-humanas, capazes de controlar o clima, despertar vulcões e invocar grandes nevascas. Porém, não há registros de sua existência nos dias atuais. Teriam perecido em batalha? As pessoas não saberiam dizer. As lendas não relatavam esta parte, tampouco receberiam tal credibilidade com o passar de tantos anos, passando a ser em muitos casos tratadas apenas como contos infantis.

Porém, em um dia aparentemente comum, a pacata cidade de Nia Khera se vê envolta por um mal inesperado. Uma aura negra a abraça, rogando por consumir qualquer resquício de vida que ali habite. Era o prenúncio de que nada mais seria como antes.

Não se sabe se os guerreiros mitológicos surgirão para mais uma vez proteger a humanidade. Não se sabe se isso algum dia de fato aconteceu, ou mesmo se alguém, ainda que com tal poder, teria a capacidade de combater esta ameaça.

Afinal... Todos possuem suas fraquezas. Todos, em qualquer um dos lados de uma batalha, possuem suas inseguranças e temores. Todos possuem suas próprias histórias, e nelas sempre haverá um vazio ao qual se anseia por preencher.

Até que ponto apenas o nível de poder poderia decidir algo, então?

Uma guerra que testará os limites em que as almas e corações dos guerreiros suportam até que se despedacem está para começar.

 

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

 

Estilo: Fic Original
Gênero: Aventura, Fantasia, Romance.
Classificação: PG-16

Espero que gostem e acompanhem! Conto com o feedback de vocês para estar sempre aprimorando a história e também minha escrita!

Abraço a todos, e desde já muito obrigado por dedicarem um pouco do seu tempo por aqui!

Índice:

Capítulo 1 - Neve ao Pôr-do-Sol
Capítulo 2 - O Sol e o Trovão
Capítulo 3 - Memórias ao Vento
Capítulo 4 - A Tempestade de Fogo
Capítulo 5 - Passos no Escuro
Capítulo 6 - Rumo ao Desconhecido
Capítulo 7 - A Névoa que Reveste o Amanhã
Capítulo 8 - Lendas que Criamos
Capítulo 9 - Descontrole

Capítulo 10 - Novas Vidas

Capítulo 11 - Tomado Pelo Vazio
Capítulo 12 - Aprendendo a Recomeçar

Capítulo 13 - Resgate o Destino
Capítulo 14 - A Alvorada do Julgamento

Capítulo 15 - O Arquiteto e o Caos

Capítulo 16 - Colisão de Correntezas

Capítulo 17 - Eternamente a Nos Guiar

Capítulo 18 - Inabalável

Capítulo 19 - A Busca Pelo Que Restou

Capítulo 20 - Caminho Sem Volta

 

Downloads:

Fic em formato PDF (material extra incluso) - Atualizado com prévia do capítulo 21

Resumos:

Capítulos 1 a 7

Capítulos 8 a 16

Material extra:

 

Pronúncias de nomes e traduções de golpes

Imagens: Hanzo e Emma
Imagens: Elize e cidade de Fenmont

Imagens: Rein, Seth e cidade de Sharilton

Imagens: Yaeger, Yan e cidade de Kanbalar

Imagens: Baltoro, Luke, Hanzo, Emma e Elize

Imagens: Argos, Hubbard e cidade de Leronde

Imagens: Sotyr, Gurad, Weiss e Templo da Água

FAQ (Atualizado em 09/06/2015)

Editado por Bizzy
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Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!   Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo   Bom saber que

Bom pessoal, não tenho intenção de postar fichas dos personagens, embora isso possa vir a acontecer futuramente. Postarei apenas imagens de alguns personagens. Alguns serão criados, e outros são visua

Bem, cá estamos nós com mais um post de imagens. Como de costume, posts assim antecedem em poucos dias o próximo capítulo! Então vamos lá, desta vez com muitas imagens! De personagens inéditos teremos

Capítulo 1 - Neve ao Pôr-do-Sol

 

Caminhava com dificuldade. Apoiava-se com as mãos na parede tentando compensar a perna direita que se arrastava, sem muito sucesso. Arfava e esperava por uma luz que compensasse tudo aquilo. Um sinal.

 

De relance, admira por alguns segundos a vista à sua frente. Montanhas cobertas de neve repousavam sob feixes de luz que vinham do Sol, vermelhos como o fogo, buscando seu caminho em meio às nuvens densas que se formavam no céu.

 

- Heh…o fogo e a neve podem viver em harmonia, afinal… - disse esboçando um sorriso, quase imperceptível, enquanto os olhos se fechavam com pesar.

 

Poucas horas haviam se passado desde o ocorrido. Os acontecimentos ficaram girando em sua mente, e em meio ao desespero de tentar entender o que havia acontecido, sem chegar a conclusão alguma, olhou para o céu como quem busca por alguma esperança.

As ruínas o cercavam. O único som que se ouvia era o dos ventos que canalizavam nos corredores daquele imenso salão. Os cabelos vermelhos, de tom parecido ao do sangue que escorria pelo lado de sua face, esvoaçavam com força com as correntes de ar. E estas correntes levavam algo mais consigo.

 

Qualquer propósito que houvesse restado. Qualquer desejo de lutar. Qualquer esperança.

 

Perdia as forças, até porque já não via motivos para continuar indo em frente. Deu com as costas de encontro à parede, e deixou o peso de seu corpo levá-lo ao chão lentamente. Sentado, ombros caídos, feição derrotada. Sentiu que uma lágrima começava a se formar, quando viu um solitário floco de neve caindo lentamente.

- …eu sei que sempre estará ao meu lado.

Estendeu a palma de sua mão para acolher o floco de neve. Foi a última coisa que fez antes de perder por completo todas as forças.

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

 

 

Cidade de Kanbalar

 

Kanbalar é uma das principais cidades do continente de Maxia. Se situa bem ao norte, aonde normalmente o clima é frio durante todo o ano, alternando períodos de bastante neve com épocas chuvosas. Raramente há um dia em que seus habitantes possam ver o sol ou sentir calor, mas apesar disso a cidade é sempre bastante movimentada.

- Quem é o responsável por isso? - perguntava um senhor bastante alterado, em meio à rua de comércio mais intenso da região.

Os passantes olhavam curiosos para entender o motivo da agitação, e percebiam que a loja do Sr. Gus, uma das mais tradicionais do centro comercial de Kanbalar, estava totalmente revirada. A cerca de uma quadra dali, dois policiais se erguiam do chão com dificuldades, nitidamente atordoados.

- S-senhor Gus…eu acho que…foi ela… - um dos empregados tentava ajudar ao mesmo tempo em que quase pedia desculpas por se pronunciar diretamente ao chefe.

- Quando você ousar aparecer por aqui de novo… - bravejava Sr. Gus com a veia saltando de sua testa.

 

Momentos mais tarde, adentrava em um dos bairros mais humildes da cidade uma jovem de aparência simples. Sua pele era muito clara até para os padrões étnicos da região, e contrastava com seus longos cabelos lisos e negros. Trajava uma jaqueta preta já bastante desgastada por cima de uma blusa branca. Suas calças também eram pretas, porém já bem acinzentadas pelo tempo. Recebia diversos cumprimentos conforme avançava em direção à sua casa, em uma das ruas mais recuadas. Mesmo não sendo uma pessoa de muitas palavras, normalmente os retribuiria com cortesia. Mas não naquele dia.

 

- Finalmente, estou em casa… - pensa aliviada, expirando todo o ar de seus pulmões.

- Emma, finalmente! - um rapaz de cabelos castanhos escuros, repicados e de certa forma bagunçados surge ao final do corredor, apenas com meio corpo para fora da porta. Utilizava uma jaqueta bege por cima de uma camisa branca. Suas calças eram azuis escuras e bastante surradas. - Venha, rápido.

 

Ela hesita por um segundo. Olha para as chamas acesas na lareira, respira fundo e se dirige ao quarto de seu irmão. Ao entrar, retira lentamente a bolsa de suas costas e a coloca sobre uma cadeira.

Na cama, um homem jazia desacordado. Possuía a pele clara, mas não tanto quanto à de Emma, e seus cabelos eram de um vermelho escuro bastante intenso. Tinha um certo comprimento, mas não chegava a passar da altura de seu queixo. Curativos e faixas cobriam boa parte de seu corpo. Emma fixa seu olhar, sem esboçar reação alguma.

 

- Trouxe o remédio que me pediu. - a garota diz enquanto se vira em direção à porta.

- Você…está bem? Tenho te achado estranha desde o dia em que…

- Baltoro. - interrompe com tom ríspido na voz, sem desviar o olhar da porta. - Faça o que acha que deve fazer. Não é problema meu.

 

Baltoro, que estava ao pé da cama tratando o rapaz ferido, dá um passo em direção à sua irmã.

 

- Ouvi dizer que houve uma confusão na cidade…

- Não houve outra forma.

- Emma, eles virão atrás de você. E não pouparão esforços desta vez.

- Fiz o que fiz por você, irmão. É a única família que tenho. - Emma mantinha o semblante sério e em palavra alguma alterava o tom de voz.

 

Baltoro conhece Emma como ninguém. Levavam uma vida difícil, principalmente após perderem seus pais para uma doença fulminante que havia se alastrado por Kanbalar há dez anos. Tinham um irmão menor que, com a saúde bastante frágil, também não resistiu. Sobreviviam apenas com o mais básico, em uma sociedade que não lhes dava chances para conquistas ou qualquer crescimento. Ele era o mais novo, e também o mais inseguro. Não era tímido, porém era introspectivo. Por várias vezes era protegido pela irmã, forçada a amadurecer rapidamente para garantir a sobrevivência dos dois.

 

- Você já fez tanto por mim… Se houver algo que eu possa fazer, então… - o rapaz não consegue continuar sua frase.

 

Emma desvia o olhar por um breve momento em direção ao homem de cabelos vermelhos, e mais uma vez olha em direção à lareira. As chamas brandiam vivas e refletiam em seus olhos negros.

 

- Só não faça com que eu me arrependa.

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

Cidade de Nia Khera


Nia Khera é uma típica cidade do campo. Seus habitantes levam uma vida simples, porém feliz. Por ser bastante isolada dos grandes centros urbanos do continente de Maxia, nunca acontece nada de incomum, porém as pessoas se bastam por terem seus amigos e familiares por perto.

“Preciso me apressar."

Se há um costume bem característico entre os habitantes de Nia Khera, é contar histórias. Contos entonados com a imponência de grandes lendas, remetendo aos primórdios daquelas terras, aonde grandes guerreiros protegiam e conduziam os seres humanos ao futuro. Normalmente eram contadas às crianças por seus pais, antes de dormir ou em animadas rodas de conversa em torno de uma acolhedora fogueira.

- …e foi assim que finalmente os demônios que atormentavam nossos ancestrais foram derrotados pelos grandes heróis de Maxia. Nunca mais se ouviu falar neles depois disso.

- Mas…o mundo realmente está em paz, mamãe? - um garotinho aparentando ter seus cinco anos questiona, preocupado.

“Eu sei…ele está lá."

- Hahaha…é, Yanne…crianças realmente se envolvem nessas histórias. - disse o pai, que assistia à cena em pé na porta do quarto, apenas admirando a bela cena envolvendo sua família, com um sorriso no rosto. - Mas não se preocupe, Tommy…tudo está bem!

Mas mais alguém assistia à cena, e não havia sido notado até então.

- Vocês não deveriam mentir assim para uma criança, não acham? - o ser possuía cabelos azuis escuros, e uma capa completamente negra que cobria seu corpo, aparentemente magro, por completo.

- Q-quem é você? - pergunta a mãe aterrorizada, tentando oferecer ao filho uma proteção da qual não é capaz.

- Vá embora! Não há nada para vocês aq.. - dizia o pai, em tom firme e decidido, até ser abruptamente arremessado contra a parede por algo que seus olhos não puderam acompanhar.

De repente, a criatura que até então estava nas sombras, sentado de forma bastante despojada na janela do quarto, com um rápido movimento se colocou ao lado do homem, que se levantava com dificuldades.

“Não…não vou chegar a tempo…”


- Hum…você…você não deveria estar conseguindo se levantar. - coloca a mão no queixo e sorri ironicamente - Interessante. Bem que ouvi rumores sobre isso. Você é um dos Vestígios de Maxia, Sotyr.

Neste momento, Sotyr, com os olhos em fúria, emanava uma aura em tom de cobre.

- Eu ja disse…que não há nada aqui para vocês! Desapareça, Yaeger!

Se fez um barulho estrondoso. O chão tremia como se um terremoto estivesse se manifestando em Nia Khera subitamente, e com isso muita poeira subiu. Yanne e Tommy, ainda em choque com o que acontecia, não conseguiam ver nada.

E melhor seria se permanecesse assim.


“É tarde demais. Eu falhei.”


A poeira baixava.

O punho direito de Sotyr atingia em cheio o rosto de seu oponente.

O braço esquerdo de Yaeger transpassava seu peito.

- Você sabia quem eu era. Heh… Mesmo confinado neste fim de mundo, ainda conseguiu este tipo de informação. - sorria sarcasticamente enquanto mantinha seu braço no corpo de Sotyr. O sangue pintava o chão do lar antes cheio de vida e amor daquela família, que há poucos minutos ria e se divertia.

- Por favor, PARE! - Yanne grita desesperadamente em meio às lágrimas. Seu estado não permitia que se desse conta de que não havia mais volta ao que havia acontecido. - Ele não é mais um dos Vestígios! Deixe-o em paz!

- Então é isso. Com este nível patético de poder, eu deveria ter desconfiado. É inaceitável que uma geração de fracassados como foi a de vocês tenha conseguido durar tanto. Mas eu repararei este erro pessoalmente.

Yaeger retira seu braço com um movimento lento, fazendo com que Sotyr sofra ainda mais. O ex-guerreiro vai ao chão. Seu último gesto em vida foi, com um esforço comparável ao de suas maiores superações em batalhas, virar o rosto para onde sua família estava. Só precisava admirá-los por mais um segundo antes de partir. E assim foi.

- Papai, não!!! - Tommy se desespera ao contemplar a cena.

- Bem, como sou misericordioso, não deixarei que vocês sofram pela ausência deste bom homem.

Yanne e Tommy se abraçam o mais forte que podem. Só tinham um ao outro ali, e nada poderiam fazer.

- Desapareçam, junto com toda esta cidade.

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~


Nia Khera era uma típica cidade do campo. Isolada e solitária no continente, emite uma luz viva, se fazendo notar como nunca havia feito em sua existência. Seus habitantes não mais conversarão em torno da fogueira. Suas lendas de heróis e vitórias gloriosas não mais serão repassadas.

Suas casas, seu campo, e sua alegria agora ardem em chamas.

“Sotyr…eu falhei com você. Não pude chegar a tempo. Falhei com todos vocês…”

Um homem solitário deixava uma lágrima escorrer por seu rosto ao presenciar, do alto de uma colina, sua cidade em ruínas.

"Minha cidade…meus amigos…tudo o que me tinha valor neste mundo. Você me tirou tudo.”

Seu olhar estava fixo, contido de uma mistura de dor e raiva, e seus dentes cerrados.

O grito enfurecido que veio a seguir pôde ser ouvido por seus falecidos amigos, aonde quer que suas almas estivessem.

Editado por bizzyderyck
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Oi. Prazer em conhecê-lo, Bizzyderyck, bem vindo a esta nova aba! Sou Gustavo Fernandes, Moderador do Fórum CDZ.

 

Sua iniciativa foi louvável. Histórias originais são sempre bem vindas, gosto sempre de lê-las e ver até que ponto a criatividade das pessoas se expande para criar novas ideias, conceitos e situações inéditas.

 

Emma até agora me conquistou. Personagem que precisou amadurecer rápido para poder manter o que restou de sua família e proteger seu irmãozinho. Sua personalidade é daquelas que me agradam, bem fria e objetiva. Direta.

 

E o visual dela também me agradou. Tenho quedas por garotas morenas. /sex

 

Hmmm... Acho que o homem que desabou logo no início do capítulo é o que Baltoro e Emma estão cuidando. Vi a semelhança pelo cabelo vermelho.

 

E ah, só uma "crítica" que devo fazer:

 

- O visual de Tommy e de sua mãe, Yanne, não foram mostrados. Não sei se foi intencional, ou se passou "batido" como acontece as vezes e é normal, mas senti falta, até para podermos visualizar o acontecimento mentalmente.

 

E só, acho. De resto, achei a narrativa fluente, com descrições simples, porém objetivas e que foram fáceis de visualização. Agora, é só aguardar os próximos. /sex

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Oi. Prazer em conhecê-lo, Bizzyderyck, bem vindo a esta nova aba! Sou Gustavo Fernandes, Moderador do Fórum CDZ.

 

Sua iniciativa foi louvável. Histórias originais são sempre bem vindas, gosto sempre de lê-las e ver até que ponto a criatividade das pessoas se expande para criar novas ideias, conceitos e situações inéditas.

 

Emma até agora me conquistou. Personagem que precisou amadurecer rápido para poder manter o que restou de sua família e proteger seu irmãozinho. Sua personalidade é daquelas que me agradam, bem fria e objetiva. Direta.

 

E o visual dela também me agradou. Tenho quedas por garotas morenas. /sex

 

Hmmm... Acho que o homem que desabou logo no início do capítulo é o que Baltoro e Emma estão cuidando. Vi a semelhança pelo cabelo vermelho.

 

E ah, só uma "crítica" que devo fazer:

 

- O visual de Tommy e de sua mãe, Yanne, não foram mostrados. Não sei se foi intencional, ou se passou "batido" como acontece as vezes e é normal, mas senti falta, até para podermos visualizar o acontecimento mentalmente.

 

E só, acho. De resto, achei a narrativa fluente, com descrições simples, porém objetivas e que foram fáceis de visualização. Agora, é só aguardar os próximos. /sex

GF! Obrigado pelas boas vindas hahah.

 

Pois é. Como te disse no shout, inicialmente estava tendendo a escrever sobre Saint Seiya por conta da praticidade de poder trabalhar com um universo todo pronto. Posteriormente mudei de idéia, por conta deste mesmo motivo. Senti que as coisas que eu queria retratar ficariam sempre brigando com conceitos do universo SS, e preferi começar algo meu mesmo, por mais trabalhoso que esteja sendo.

 

Que bom que curtiu a Emma! Também gosto muito de personagens femininas com o perfil dela. O que pode ter ajudado à sua preferência foi o fato de ter sido a que mais teve características expostas neste capítulo inicial. Minha idéia é que vocês possam ir conhecendo os personagens gradualmente, sem dar muita informação logo de cara.

 

A descrição bateu, não é? Hahah XD em breve a resposta virá.

 

Sobre a crítica, realmente isso poderia ter ajudado a retratar melhor a cena. Concordo com você. Até havia cogitado isso, mas resolvi deixar as descrições para os personagens mais atuantes da cena. Foram quatro personagens introduzidos, e o evento demandava uma certa dinâmica para ter o efeito que eu imaginava (e que nem sei se atingi hehe). Se eu colocasse quatro descrições em um curto espaço, poderia parecer um pouco "travado", e optei por reservar este privilégio a Sotyr e Yaeger. Mas lembrarei do seu conselho em futuras situações!

 

Sobre as descrições, eu tento achar um equilíbrio entre a ambientação, os sentimentos do personagem no momento, e a ação. Gosto de ambientar bem, mas sem chegar ao nível das gotas de orvalho que pingam das flores de cinco pétalas que desabrocham somente no Verão e etc etc.

 

E isso também não é fixo. Algumas situações serão mais ambientadas do que outras, dependendo do quanto eu achar que elas podem interferir na dinâmica ou não. Vamos ver no que isso dá, né? Hahaha

 

Valeu mesmo pelo comentário! :D

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Bizzderyck,

 

Ótimo começo de história. Suspense e ação na medida certa!

Não tenho muito o que comentar sobre o capítulo ainda. Vou esperar mais um pouco.

 

Apenas fazendo coro às palavras de GF, achei que tu poderias ter investido umas palavras a mais na descrição. Principalmente do lugar. A cidade, assim como o mundo em que a fic se passa é medieval? Moderno? Mágico? Fiquei sem poder imaginar o ambiente em volta dos fatos.

 

Mas é isso ai cara! Começastes com o pé direito!

 

Parabéns e abraço.

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Bizzderyck,

 

Ótimo começo de história. Suspense e ação na medida certa!

Não tenho muito o que comentar sobre o capítulo ainda. Vou esperar mais um pouco.

 

Apenas fazendo coro às palavras de GF, achei que tu poderias ter investido umas palavras a mais na descrição. Principalmente do lugar. A cidade, assim como o mundo em que a fic se passa é medieval? Moderno? Mágico? Fiquei sem poder imaginar o ambiente em volta dos fatos.

 

Mas é isso ai cara! Começastes com o pé direito!

 

Parabéns e abraço.

Bethoveen, obrigado por passar por aqui e deixar seu comentário!

 

Entendi. Realmente, após reler o capítulo levando em consideração os comentários de vocês, percebi que faltou eu me colocar um pouco mais nos "sapatos" do leitor. Como na minha mente os cenários estavam definidos, acabei não atentando a incluir mais detalhes quanto à ambientação, e foquei muito mais nos acontecimentos em si.

 

O mundo se passará em um ambiente mais medieval. Não há tecnologia envolvida, embora algo assim possa surgir mais adiante, visto que esta é uma história com fantasia envolvida. Quem já jogou alguns RPG´s japoneses sabe como funciona esta mistura rss.

 

Espero que essa questão não tenha pesado a ponto de atrapalhar na leitura!

 

Abração, e aguardo você no próximo capítulo!

Editado por bizzyderyck
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Como comentei certeza vez quando li esse capitulo, volto a dizer que me parece algo a se tornar um épico e isso me empolgou bastante logo de cara.

Vi uma certa semelhança entre nossa forma de descrever. Damos um foco grande a emoção dos personagens e as vezes deixamos passar certas descrições de cenário, porém tenho que ser sincero que não sou tão detalhista com cenário e assim como você prefiro focar nos personagens e no que passa em suas cabeças.

 

Pra mim é claro que o personagem que aparece caindo no inicio do capitulo é o mesmo que foi resgatado por Baltoro. E como já comentei uma vez acho que ele é o protagonista da história. Ao que indica ele amava alguém (imagino que morreu ou foi assassinada) e que não tinha muito mais o que perder, por isso meio que se entregou ali no começo do capitulo, não tenho ideia o que ele enfrentou antes disso, mas com certeza falará sobre.

 

Baltoro e Emma já me cativaram de inicio, é bem o tipo de dupla que se dá super bem e que 'trocam' de papeis. Baltoro para ser mais coração e emoção (como as mulheres normalmente são retratadas) e Emma mais direta, tem pulso firme e aura defensiva (como um homem). Legal que mesmo ela aparentemente discordando aceitou que o estranho fosse tratado em sua casa. Imagino que Baltoro seja o tipo de personagem que é difícil se dizer 'não'. hahaha

 

Já o que acontece com Sotyr e sua familia foi bem tenso. O cara está sendo caçado por algo de seu passado, provavelmente algum grupo com poderes que extermina algum tipo de criatura. O cara, porém parece ser fraco... Ou ser adversário que é muito forte? Enfim, é tensa a morte dele e sua familia inteira vendo isso. Portanto o mais 'interessante' são as falas que aparecem enquanto tudo acontece. De alguém de longe tentando chegar ao local sem sucesso.

 

Porém no final do capitulo ele aparece. Vendo tudo destruido e que realmente não chegou a tempo. Vai querer se vingar hahaha

 

Bem, eu chutaria logo de cara que Baltoro, Emma, o Ruivo e o 'Atrasado' sejam protagonistas da história XD

 

Re, gostei muito do que escreveu e do clima que deu pra história até então. Não dá pra falar muito, é claro, pois estamos na introdução da história ainda, mas gostei do que vi até aqui. Parabéns!

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Como comentei certeza vez quando li esse capitulo, volto a dizer que me parece algo a se tornar um épico e isso me empolgou bastante logo de cara.

Vi uma certa semelhança entre nossa forma de descrever. Damos um foco grande a emoção dos personagens e as vezes deixamos passar certas descrições de cenário, porém tenho que ser sincero que não sou tão detalhista com cenário e assim como você prefiro focar nos personagens e no que passa em suas cabeças.

Mark, o beta tester! Seja bem vindo por aqui de forma oficial agora hehe.

 

Fico feliz que tenha gerado este primeiro impacto, e ao mesmo tempo gera agora a responsabilidade de fazer jus às expectativas! E como já tinha te falado, realmente eu acho descrições algo bom até certo ponto. A partir de um ponto, na minha humilde opinião, atrapalha. Gosto que o leitor tenha as informações que julgo essenciais sobre os lugares, personagens, etc, e que caso ele imagine errado possa distorcer a trama. MAS, contudo, todavia, faço questão de deixar espaço para que o leitor faça suas próprias interpretações, crie suas imagens, etc. Acho isso essencial. Mastigar demais tira um pouco o poder do cara visualizar as coisas ao seu modo.

 

 

Pra mim é claro que o personagem que aparece caindo no inicio do capitulo é o mesmo que foi resgatado por Baltoro. E como já comentei uma vez acho que ele é o protagonista da história. Ao que indica ele amava alguém (imagino que morreu ou foi assassinada) e que não tinha muito mais o que perder, por isso meio que se entregou ali no começo do capitulo, não tenho ideia o que ele enfrentou antes disso, mas com certeza falará sobre.

Bem, como eu disse para o GF, as descrições batem né? rss Em breve a resposta virá! Sobre suas teorias, certas coisas ai podem demorar um pouquinho a serem respondidas, mas informações estarão sempre surgindo.

 

Gostei do caminho de suas interpretações. O espírito da fic é esse! Fazer a mente do leitor ir trabalhando desta forma, além do mais importante de tudo e que mais me esforço para conseguir, que é fazê-lo passar por diversas sensações durante os acontecimentos, mesmo os aparentemente mais simples. Este sempre será meu maior objetivo nesta fic!

 

Baltoro e Emma já me cativaram de inicio, é bem o tipo de dupla que se dá super bem e que 'trocam' de papeis. Baltoro para ser mais coração e emoção (como as mulheres normalmente são retratadas) e Emma mais direta, tem pulso firme e aura defensiva (como um homem). Legal que mesmo ela aparentemente discordando aceitou que o estranho fosse tratado em sua casa. Imagino que Baltoro seja o tipo de personagem que é difícil se dizer 'não'. hahaha

É por ai mesmo, Mark. Você pegou bem o espírito dos dois, mesmo com uma participação tão pequena. Sinto então que sucedi nesta parte do capítulo, pois era justamente isso que eu queria passar! Baltoro se tornou bastante introspectivo como reflexo de toda a dificuldade que passaram, mas apesar disso tem um grande coração! Emma não teve escolha: ou tomava a frente, ou não teriam ido muito longe. Quero explorar o desenvolvimento de ambos gradualmente, e posso dizer que estou gostando bastante de trabalhá-los!

 

 

Já o que acontece com Sotyr e sua familia foi bem tenso. O cara está sendo caçado por algo de seu passado, provavelmente algum grupo com poderes que extermina algum tipo de criatura. O cara, porém parece ser fraco... Ou ser adversário que é muito forte? Enfim, é tensa a morte dele e sua familia inteira vendo isso. Portanto o mais 'interessante' são as falas que aparecem enquanto tudo acontece. De alguém de longe tentando chegar ao local sem sucesso.

Porém no final do capitulo ele aparece. Vendo tudo destruido e que realmente não chegou a tempo. Vai querer se vingar hahaha

Cara, na minha visão a cena em Nia Khera foi o cartão de visitas do espírito da fic. Não sei se você se lembra que eu estava bem travado no desenvolvimento do capítulo (isso bem antes de te mandar a versão beta). Eu estava neste ponto. Mas quando a cena fluiu e ficou como ficou, eu senti que tinha conseguido retratar a essência do que haverá na fic. O estilo da batalha, de diálogos, e porque não, a tristeza (afinal o primeiro elemento que usei para descrever a fic não foi 'angst' à toa. #todossofre ).

 

Sotyr pertence/pertencia a "algo" ("algo" é para não dar pistas hehe) chamado de "Os Vestígios de Maxia", lembrando que Maxia é o continente aonde a trama se passa. Sua esposa diz que ele não é mais um dos Vestígios. Teria isso a ver com tamanha diferença de poder entre ambos durante a batalha? Nesta sexta, no Discovery Channel.

 

E que bom que curtiu as falas do "Atrasado" que foram intercalando todo o evento. Realmente foi desafiador criar isso de forma que, sem ficar confuso, agregasse à tensão da batalha, criasse um ar de suspense, e também somasse à consumação da tragédia no final.

 

 

Bem, eu chutaria logo de cara que Baltoro, Emma, o Ruivo e o 'Atrasado' sejam protagonistas da história XD

 

Re, gostei muito do que escreveu e do clima que deu pra história até então. Não dá pra falar muito, é claro, pois estamos na introdução da história ainda, mas gostei do que vi até aqui. Parabéns!

Bom, eles já tiveram destaque logo de cara né? Aguardemos XD

 

Valeu pelo comentário no estilo "ponto a ponto". Isso ajuda DEMAIS a saber o que o leitor está pensando/sentindo com a fic.

 

Semana que vem tem mais :D

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Bom, chegou a hora! XD]

 

Então, vamos lá, vou comentar...

 

Capítulo lido.

 

Agora vou falar as minhas opiniões...

 

/evil

 

 

Então bizzyderick, gostei bastante desse primeiro capítulo.

 

A função do primeiro capítulo é de cartão de visitas. Mostrar um pouco do espírito, e ir abrindo aos poucos as linhas do enredo.

 

O que posso dizer é que o resultado foi muito bom. Com relação a técnica, não tenho queixas. Acho que vocês boas descrições, sem se apegar demais a detalhes, do jeito que eu gosto... O pessoal sentiu falta de mais, mas vou ser sincero, eu não senti não, para mim tava no ponto.

 

E os mistérios! Já temos vários de começo, e isso instiga a querer saber mais! Também gostei dos diálogos, os dois irmãos foram bem legais... O ruivo ainda é uma incógnita, mas gostei do jeito que ele se "entregou" de certa forma... Deve ser algo sério.

 

 

A pequena luta também foi bem feita. Gostei do termo: Vestígios, fugiu do óbvio... E imagino que a derrota do pai, seja por causa de sua aposentadoria mesmo.

 

Ainda é cedo para dizer mais, mas, com certeza foi um capítulo muito agradável de se ler.

 

 

Seja bem vindo!

 

Acompanharei!

 

 

Abraços!!!

Editado por Kagaho de Benu
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Bem, eu gostei muito do que li.


Sou partidária declarada para que a aba de fics tenha mais histórias originais. Todavia, eu sei bem o quanto é complicado escrever uma. Afinal, ter a ideia é uma coisa, passar para o papel outra bem diferente!


Criar todo um universo do nada exige muito trabalho e dedicação, afinal, estamos transmitindo através da escrita como as pessoas que estão lendo a nossa história devem enxergar esse universo. Como elas devem enxergar nossos personagens. Personagens estes que precisam ganhar toda uma gama e características, ter uma personalidade e um objetivo. Como se não bastasse, precisamos nos atentar a estrutura, visual, boa escrita, colocar os fatos de forma lógica e fugir dos furos! Mas então, quando você esta tão envolvido com a história que passa a se divertir a escrevendo, você vê que tudo vale a pena.


Sobre a história, confesso que de cara gostei muito da personagem Emma pois curto personagens femininas com esse tipo de personalidade. Entretanto, foi com a tentativa de combate de Sotyr que pudemos ter uma pequena noção do que esperar em termos de combate na sua fic e, pelo que aconteceu naquele lugar, teremos grandes poderes em ação.


Te incentivo e te parabenizo!


Abraço

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Bom, chegou a hora! XD]

 

Então, vamos lá, vou comentar...

 

Capítulo lido.

 

Agora vou falar as minhas opiniões...

 

/evil

 

 

Então bizzyderick, gostei bastante desse primeiro capítulo.

 

A função do primeiro capítulo é de cartão de visitas. Mostrar um pouco do espírito, e ir abrindo aos poucos as linhas do enredo.

 

O que posso dizer é que o resultado foi muito bom. Com relação a técnica, não tenho queixas. Acho que vocês boas descrições, sem se apegar demais a detalhes, do jeito que eu gosto... O pessoal sentiu falta de mais, mas vou ser sincero, eu não senti não, para mim tava no ponto.

 

E os mistérios! Já temos vários de começo, e isso instiga a querer saber mais! Também gostei dos diálogos, os dois irmãos foram bem legais... O ruivo ainda é uma incógnita, mas gostei do jeito que ele se "entregou" de certa forma... Deve ser algo sério.

 

 

A pequena luta também foi bem feita. Gostei do termo: Vestígios, fugiu do óbvio... E imagino que a derrota do pai, seja por causa de sua aposentadoria mesmo.

 

Ainda é cedo para dizer mais, mas, com certeza foi um capítulo muito agradável de se ler.

 

 

Seja bem vindo!

 

Acompanharei!

 

 

Abraços!!!

Kagaho! Achei que não viria mais hahah XD "sua opinião é muito importante para nós"!

 

Exato! Como disse na resposta ao comentário do Mark, procurei realmente fazer deste capítulo um cartão de visitas do que tenho em mente para a fic. Claro que em termos de história não havia como acontecer muita coisa, mas dentro do possível quis já jogar alguns "ingredientes", e transmitir o espírito de tudo o que quero colocar na sequência. Fico feliz que tenha gostado!

 

A questão das descrições é como eu disse nas outras respostas também. Gosto delas, mas a minha concepção é de que elas não precisem ter um "nível X de detalhamento" que seria fixo a tudo o que precisasse ser descrito. Isso na minha cabeça tem que variar de acordo com a necessidade, e de forma que não seja um anti-clímax. Só não curto mesmo as descrições no estilo "os campos, que eram preenchidos por flores de três tonalidades diferentes de vermelho, eram banhados pela luz da lua. Naquela época do ano brilhava ainda mais intensamente, em tons degradê de amarelo-vômito-de-neném." Esse tipo de ultra-detalhamento vocês nunca verão na minha fic (nada contra quem usa, só não é meu estilo). Outro ponto que também já havia citado é que gosto de deixar uma margem de aspectos a serem imaginados pelo leitor. Não quero forçá-los a visualizar tudo do jeito que eu quero que seja. Isso tira um pouco da graça da coisa, na minha opinião.

 

Que bom que se sentiu interessado em saber da sequência dos eventos, e que tenha curtido o diálogo entre os irmãos e da participação do tal cara ruivo. Perdi a conta do tanto de vezes que reli estas cenas para deixar cada frase do jeito que eu queria mesmo! Hahah XD

 

Sobre a luta, realmente foi rápida. Mas este será o estilo da maioria das batalhas. Não curto muito escrever trocações infinitas de golpes, e ficar dizendo aonde o soco pegou, e etc. Normalmente serão poucos golpes. Gosto de focar mais na tensão do momento, nas reações, pensamentos e sensações dos personagens. Quem estiver esperando por pancadaria frenética, bem...vai ficar esperando hahaha. (Pode até surgir aqui e ali em um momento mais intensos, mas não será a regra).

 

Ah, o termo Vestígios veio depois de umas 3 ou 4 trocas de termos hahahah.

 

É isso. Lhe aguardo no próximo capítulo!

 

Abraço!

 

 

 

 

Bem, eu gostei muito do que li.
Sou partidária declarada para que a aba de fics tenha mais histórias originais. Todavia, eu sei bem o quanto é complicado escrever uma. Afinal, ter a ideia é uma coisa, passar para o papel outra bem diferente!
Criar todo um universo do nada exige muito trabalho e dedicação, afinal, estamos transmitindo através da escrita como as pessoas que estão lendo a nossa história devem enxergar esse universo. Como elas devem enxergar nossos personagens. Personagens estes que precisam ganhar toda uma gama e características, ter uma personalidade e um objetivo. Como se não bastasse, precisamos nos atentar a estrutura, visual, boa escrita, colocar os fatos de forma lógica e fugir dos furos! Mas então, quando você esta tão envolvido com a história que passa a se divertir a escrevendo, você vê que tudo vale a pena.
Sobre a história, confesso que de cara gostei muito da personagem Emma pois curto personagens femininas com esse tipo de personalidade. Entretanto, foi com a tentativa de combate de Sotyr que pudemos ter uma pequena noção do que esperar em termos de combate na sua fic e, pelo que aconteceu naquele lugar, teremos grandes poderes em ação.
Te incentivo e te parabenizo!
Abraço

 

Jeu! Que surpresa boa /sex

 

Putz, nem me fale! Já comentei antes, mas é isso ai que vc falou mesmo. Antes minha idéia era trabalhar com SS mesmo, pela facilidade, mas depois vi que ficaria muito limitado (para as idéias que eu tinha, afinal é possível criar histórias excelentes no universo SS, como várias aqui do fórum).

 

Quando vc faz uma fic de SS, está trabalhando com personagens que todos aqui já gostam e se interessam. Quando cria algo novo, precisará passar pelo processo de conquistar o leitor e mostrar que aquele universo e aqueles personagens valem o tempo dele. E isso é difícil demais, nuss....hahaha. Mas sem dúvida, concordo com vc...tenho me divertido muito enquanto escrevo!

 

Uma coisa que acho que pode pesar é que, por este ser um fórum de SS, presume-se que muitos querem ler fics de SS, e meio que ignoram as outras. Mas mesmo que cinco leiam e acompanhem, me darei por satisfeito (embora torça para mais pessoas se darem a chance de passar por aqui haha).

 

Exato! O espírito da batalha (?) de Sotyr é uma amostra do que vem por ai. Sobre o que aconteceu com a cidade dele e todos seus habitantes...o mundo é cruel /evil

 

Obrigado pela força e pelo comentário, Jeu! Te aguardo nos próximos XD

 

Abraço!

 

Editado por bizzyderyck
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FAQ - 1.4, e sujeito a alterações.

 

[NEW] Por quê 'On the Edge of Breaking Down'? - Não é um nome lá muito 'comercial', né? Comprido, complicadinho de decorar e pronunciar... Entendo vocês. MAS! Primeiro que não vejo necessidade de criar um nome comercial, visto que não pretendo lucrar com isso aqui - embora eu particularmente curta a sonoridade e o "estilão" do nome -, e segundo que ele simboliza perfeitamente o espírito da fic. Significa "no limite de se quebrar", em uma tradução beeem ao pé da letra. “Breaking down” é uma expressão em inglês meio difícil de se traduzir perfeitamente para o nosso idioma. Bem, ele simboliza os dois temas centrais que sustentam a trama: os dramas pessoais que cada personagem enfrenta em sua jornada e que os levam aos seus limites, e também o próprio mundo, que sofre com ameaças e desastres, e também se aproxima de seu limite. Até que ponto tudo isso conseguirá se sustentar? Por isso, “no limite de se quebrar”. Uma adaptação mais agradável e que transmitiria a mesma mensagem seria “À beira do colapso”.

 

** Curiosidade: no capítulo 15, no diálogo que ocorre no trecho inicial, as palavras “no limite de se quebrar” são ditas.

 

Sobre clichês - Esta fic se passa em um universo próprio. Porém naturalmente, e mais do que isso, propositadamente, surgirão clichês. Acho muita pretensão, e muito forçado alguém querer evitar clichês a todo custo como se fossem um câncer, até porque muitos deles não são tão reutilizados à toa, e eu particularmente gosto de vários e não abriria mão. Nem preciso citar quais serão. Basta ler a fic, e vocês se darão conta. Porém, a idia é utilizar estes conceitos sob uma roupagem própria, de forma a criarem apenas um dos pilares para que a fic tenha sua identidade.

Por que diabos o título da Fic e nomes de golpes são em inglês? Você não ama nosso idioma/pátria/tradições/[inclua sua pachecada aqui]? - bem, isso é muito simples. Julgo este idioma muito mais “musical” do que o nosso. É algo subjetivo. As palavras em português muitas vezes soam bruscas demais. Inclusive em músicas, diversas palavras não ficam bem em português, enquanto em inglês soam suaves e agradáveis. É uma opinião minha e respeito quem pense o contrário. Imaginem o título da fic: “No limite de se quebrar”? Ficaria bizarro, até porque “breaking down” é uma expressão sem tradução exata para o nosso idioma.


Referências - Os nomes de alguns golpes, cidades e do próprio continente em que a trama se passa foram extraídos do game Tales of Xillia, RPG japonês para PS3 que joguei há pouco tempo. Achei o jogo fantástico e quis prestar uma pequena homenagem. Mas apenas quanto a isso: os nomes das cidades, dos continentes e de alguns golpes. Não envolvi os conceitos do universo do jogo, personagens, nem nenhum outro aspecto. No mais, até por conta do aspecto já citado sobre a utilização de alguns clichês, inevitavelmente ideias vindas de outras obras existentes estarão servindo como inspiração, mesmo que passivamente, sem eu de fato me dar conta disso no momento em que escrever.

Nomes alterados - Eu havia dito em algumas respostas que divulgaria nomes e eventos que, inicialmente seriam de uma forma diferente, mas que acabaram sendo alterados. Vamos a eles: Luke, inicialmente se chamaria Alexis, e posteriormente Duke. A primeira mudança foi por ter outros planos para o nome Alexis, e a segunda foi por remeter a ‘Duque’, o que eu não havia pensado à primeira vista. Seth foi um que levou um tempo para eu definir o nome. Não vinha nenhuma ideia que me agradasse, e depois de um tempo de pesquisas acabei gostando do nome Fjodor. Apesar de ter gostado, achei que por ser um personagem importante na trama seria melhor que tivesse algo mais fácil de pronunciar, que marcasse mais. A mudança para Seth veio minutos antes de publicar o capítulo! Hanzo foi um que me deu bastante trabalho, pois por ser o protagonista eu queria um nome bastante forte e marcante. Inicialmente eu pesquisei nomes de vulcões, depois busquei traduções nórdicas de palavras como “chamas”, “fogo”, “lava”, entre outros termos do gênero, mas todos soavam bruscos e/ou complicados demais. “Hanzo” veio realmente do nada, e desde o momento em que isso aconteceu tive certeza de que assim ele seria chamado!

Poderes Elementais - Bem, aqui eu gostaria apenas de registrar algo: não pretendo utilizar na fic conceitos Pokémon, ou seja, água vence fogo, planta vence água, fogo vence planta. NÃO! Os elementos são as formas como o poder de cada personagem se manifesta, mas não é porque um controla a água e o outro o fogo que necessariamente o primeiro levará vantagem sobre o segundo. O poder deles vai além de controlar elementos. Vencerá o combate quem possuir o maior nível de poder, e não quem tiver uma vantagem elemental sobre o adversário. Por conta disso, não esperem batalhas “certinhas”, como “Luz contra Sombras”, por exemplo, como é de praxe. Como puderam ver no capítulo Passos no Escuro, tivemos um embate Água versus Sombras. Ou seja, não se apeguem tanto aos conceitos elementais da forma como são normalmente utilizados, ok? ^^

 

Sobre batalhas, momentos de ação e similares - A fic contém ação de forma dosada. Vou explicar. Mesmo correndo risco de estar fazendo um anti-marketing, preciso ser transparente aqui: se ação frenética e batalhas que duram capítulos e capítulos com milhares de trocações de golpes são absolutamente indispensáveis para você, pode parar a leitura neste FAQ mesmo (mentira, não faça isso hahah). Há batalhas na fic sim, até com uma frequência maior do que eu imaginava inicialmente, porém o aspecto dos golpes será sempre o menos importante, dando espaço à tensão, ambientação, temores e sentimentos dos personagens. O aspecto psicológico sempre será priorizado em relação à ação. Se não sempre, em 90% dos casos. Mas convido-os a ler e tirar suas próprias conclusões sobre tudo isso! O lema da fic é: "o importante é a jornada, e não o destino final". Então curtam a viagem, sem pressa de saber aonde ela os levará! Curta os personagens, suas interações, as cidades que visitam, e a forma como os eventos vão se desdobrando gradualmente.

 

Mapa de Maxia - A fic aborda uma grande jornada através do vasto continente de Maxia. Por vezes os personagens rumam por caminhos diferentes, e frequentemente vinha citando as localizações geográficas das cidades descritivamente. Porém, quanto mais os personagens viajam, mais vai ficando confuso ao leitor entender exatamente aonde está cada um. Continuarei citando as localizações no texto, porém antes de cada trecho incluirei a localização específica dos personagens em questão, até traçando sua rota quando isso for ilustrar melhor seus percursos. Com isso, espero que gostem desta inovação que trouxe à fic no momento da postagem do Capítulo 10! Abaixo, dentro do spoiler, está o mapa completo com todas as localizações reveladas até o momento.

 

 

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Mapa%20Completo_zps9om1kjvg.jpg

 

 

Editado por Bizzy
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Ponto a ponto... /evil

 

- Sobre os clichês, também não me incomodo muito e não me importo, seja em lê-los, ou em usá-los. Particularmente, acho que eles são inevitáveis em alguns casos. Portanto, não vai me incomodar sua fic ter ou não tais clichês.

 

- Outro ponto que concordo. Não que eu desgoste da lingua portuguesa, mas não a uso pra muita coisa, justamente por achar a Inglesa mais elegante. Aliás, bem mais elegante e vistosa. Por isso que os golpes em minha fic são usados em idioma estrangeiro. Portanto, isso não vai me incomodar, pelo contrário, vou até gostar desse detalhe.

 

- Curto pancadaria generalizada. :3 Mas acho interessante termos momentos mais simples, com diálogos, coisas mais lights mesmo. No caso, gosto só em fics. Em Animes, curto não. haha

 

- Sobre referências, também não ligo muito.. Eu também uso bastante e caso venha a escrever uma história original, também o faria, me baseando em algumas partes de obras, filmes, jogos, tanto faz, usando alguns plots, mas sempre acrescentando o toque do escritor na história, pra não ficar um Ctrl C Ctrl V. E nesse caso, tenho absoluta certeza de que isso não acontecerá.

 

/sex

 

Abraço!

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Ponto a ponto... /evil

 

- Sobre os clichês, também não me incomodo muito e não me importo, seja em lê-los, ou em usá-los. Particularmente, acho que eles são inevitáveis em alguns casos. Portanto, não vai me incomodar sua fic ter ou não tais clichês.

 

- Outro ponto que concordo. Não que eu desgoste da lingua portuguesa, mas não a uso pra muita coisa, justamente por achar a Inglesa mais elegante. Aliás, bem mais elegante e vistosa. Por isso que os golpes em minha fic são usados em idioma estrangeiro. Portanto, isso não vai me incomodar, pelo contrário, vou até gostar desse detalhe.

 

- Curto pancadaria generalizada. :3 Mas acho interessante termos momentos mais simples, com diálogos, coisas mais lights mesmo. No caso, gosto só em fics. Em Animes, curto não. haha

 

- Sobre referências, também não ligo muito.. Eu também uso bastante e caso venha a escrever uma história original, também o faria, me baseando em algumas partes de obras, filmes, jogos, tanto faz, usando alguns plots, mas sempre acrescentando o toque do escritor na história, pra não ficar um Ctrl C Ctrl V. E nesse caso, tenho absoluta certeza de que isso não acontecerá.

 

/sex

 

Abraço!

Sobre os clichês, não é nem questão de serem inevitáveis. Isso é fato, mas o que quis dizer é que há alguns que eu realmente gosto e faço questão de "abraçar" em minha fic.

 

Haverá batalhas com frequência, mas momentos de pancadaria contínua e desenfreada, com mais descrições de golpes e etc serão mais raros.

 

O tópico de referências está ligado ao de clichês. Algumas serão propositais, como os nomes de cidades do jogo que eu mencionei, enquanto outras serão utilizadas sem eu nem me dar conta. Conforme lemos e assistimos animes/fics/mangás/seriados/filmes, algumas coisas vão se instalando em nosso subconsciente, e irão aflorar de forma espontânea durante a escrita. Isso é normal e acontece com todo mundo, mesmo com quem jure de pés juntos o contrário.

 

Abraço!

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Capítulo 2: O Sol e o Trovão


“…e um grito ecoou pela noite dos Campos de Gandala. As sombras dançavam conforme as chamas se moviam à sua frente, incansáveis. Não havia ninguém ali para confortá-lo, ou ao menos retirá-lo daquele local aonde nada mais restava.”

- Fazem dois anos desde que Nia Khera deixou de fazer parte deste mundo.

- Eu sei que esta é apenas uma história, e que ninguém sabe de fato como isso aconteceu, mas ainda assim… é tudo muito triste, Hubbard. Imagine estar presente em meio a todo o terror que deve ter se passado?

- Com certeza, Maya. Provavelmente tenha sido como a sensação de se estar no Inferno.

-
Mas, devo dizer que apesar de trágico…acho tudo isso incrível, de um certo modo!

O casal conversava na praça central da cidade de Kanbalar. Quando estavam assim, o dia se passava sem que se dessem conta.

- Por que diz isso, Maya? - Hubbard era bastante alto, e aparentava ter pouco mais de trinta anos. Possuía uma respeitosa barba, mais volumosa na região central. Seus cabelos eram compridos e negros, e ficavam para trás de forma a não cobrirem seus olhos esverdeados. Apesar do vasto manto verde escuro que o cobria com sobras, ainda era possível perceber que possuía um físico bastante forte. Após uma pequena pausa, prosseguiu: - O que haveria de incrível em uma tragédia como esta?

- Bem…eu creio que há beleza em todas as coisas deste mundo. Muitas vezes, as maiores belezas só podem ser apreciadas diante de um grande sacrifício. - encerrou e contemplou o céu, normalmente repleto de nuvens negras com suas incessantes chuvas, mas que estava surpreendentemente azul naquele dia, como poucos dias durante o ano.

Hubbard permaneceu em silêncio, admirando sua amada. Usava um vestido branco até os joelhos, e seus cabelos cacheados e loiros se moviam com o vento, refletindo a luz do sol. Respirou fundo, e prosseguiu:

- Apesar de todos os esforços, até agora não sabemos a causa do que ocorreu. Inclusive podem haver outras cidades correndo riscos semelhantes neste exato momento.

 

- Sei disso….você tem razão. Apesar do período de paz em que vivemos, sempre me pergunto até quando irá durar. Eu…não quero que você tenha que partir mais uma vez.

 

- Maya…

Se abraçaram forte, e assim poderiam ficar o restante do dia. “Que estes dias durem para sempre”, realizou Hubbard.

Porém, um forte estrondo impediu que se pudesse ouvir qualquer outro som senão o dele. O que veio a seguir, por sua vez, fez com que qualquer sorriso ou expressão de felicidade se sustentasse.


~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~


Subúrbio de Kanbalar, momentos antes.


Baltoro seguia cuidando dos ferimentos de seu hóspede, que permanecia desacordado.

- Heh…você realmente passou por sérias dificuldades… não é, meu amigo? - ia retirando as faixas de seu braço esquerdo com cuidado. - Nem todo mundo tem a sorte de se ferir desta forma e ainda continuar respirando. Você com certeza é um guerreiro, não é? Do exército, talvez? Não, não pode ser…esses caras não se colocam em situações de risco por nada.

Eram raras as situações em que podia ter uma conversa com alguém além de sua irmã, já que nunca teve muita facilidade para fazer amigos. Mesmo não sabendo nem o nome da pessoa a sua frente, e mesmo ela estando inconsciente, Baltoro aproveitava para falar abertamente.

Abriu a bolsa trazida por Emma e de seu interior retirou novas ataduras, bem como remédios cicatrizantes e anti-inflamatórios. Não havia meios de conseguirem dinheiro para pagar por tudo aquilo, mas Emma os havia providenciado à sua própria maneira.

- Muito bem, está tudo aqui. A Emma deu duro para conseguir estes medicamentos, então é bom que você se recupere logo! - volta a se sentar ao lado da cama e então inicia os novos curativos - Sabe…eu bem que queria entender o que aconteceu com você. Tenho certeza de que no mínimo ouviria uma ótima história! Tudo aqui é tão…igual. Todos os dias, tudo igual….

Após terminar de passar as ataduras, vai até a janela e observa o dia lá fora com um sorriso de conformação. Fazia isso com bastante frequência. Observava a vista de sua cidade, enquanto ficava desejando qualquer outro cenário que não aquele.

- Eu te invejo, sabe. Não me entenda mal, não gostaria de ficar no seu estado. Mas poder conhecer o mundo lá fora, novas pessoas… Só o que temos por aqui são histórias. É o nosso modo de ultrapassar as barreiras desta cidade. Por isso, vê se acorda logo, e então me recompense por este tratamento com algo que me tire desta maldita rotina! - disse com um sorriso amigável no rosto. De alguma forma que só ele entendia, estava fazendo um bom amigo.

- A Emma costumava me contar diversas histórias quando éramos mais novos. Bom, isso antes da vida lhe tomar o sorriso… - Baltoro lembra de quando perderam seus pais e seu irmão, e suas vidas mudaram para sempre - Bom, isso não importa! Temos um ao outro, e isso é bom o suficiente para mim. Aliás, saiba que foi ela quem…

Foi quando percebeu que a respiração do rapaz ferido ficou mais forte. Seus dedos começaram a se mexer de forma como se estivessem se retorcendo. Começou a ter espasmos por seu corpo, e aparentava se engasgar com sua própria saliva. Baltoro corria em sua direção, quando de repente o homem abriu seus olhos. Verdes de um tom bastante claro, estavam fixos olhando para o teto, com as pupilas retraídas. Baltoro se assusta com a cena e corre para acudi-lo, quando, com muita dificuldade, ele sussurra:

- Fu…ja…

- Está se sentindo melhor? Você me deu um sust-

O clarão que se fez, e os pedaços das paredes de seu quarto vindo em sua direção foram a última visão que Baltoro teria diante daquela janela.

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

Praça Central de Kanbalar


- O Sol…por que está indo embora?

- Maya, não há tempo para isso! Venha, precisamos sair daqui!

Os primeiros pingos de chuva começavam a cair quando tudo aconteceu. O que parecia ter sido uma grande explosão havia atingido boa parte daquela região da cidade. Casas foram destruídas, e várias pessoas perderam suas vidas em questão de segundos. Tudo foi muito rápido, e os habitantes, tomados pelo desespero, corriam, mesmo sem saber para onde. Afinal, o que havia acontecido? Que local seria seguro o suficiente caso surgisse uma segunda explosão?

Hubbard costumava ter bastante controle emocional diante de situações extremas, graças às batalhas que travou pelo exército de Maxia, do qual é um dos generais. Porém, aquele dia era diferente: alguém muito importante para ele corria perigo, e manter a frieza seria impossível. Na verdade foi muito além disso: ele se viu extremamente tenso com a situação, sem saber ao certo como reagir.

- Vamos, por aqui! Vamos nos afastar o máximo possível deste lugar! - segurou em um dos braços de Maya e a conduzia apressadamente.

- Hubbard, veja! Há uma pessoa presa nos escombros daquela casa! Precisamos ajudá-la! - A cerca de um quarteirão de distância, ela havia notado os braços e a cabeça de uma mulher ainda se movendo sob os restos do que provavelmente havia sido a sua casa. Apesar de toda a urgência da situação, Maya mantinha seu ar doce e bondoso.

- Mas… - ele sabe que o correto a fazer seria socorrer alguém que estivesse em apuros. Sua natureza era de proteger as pessoas. Havia se alistado no exército para isso. Mas Maya era sua prioridade, e isso seria um risco muito grande. - …não temos tempo! Maya, você está me ouvindo? Volte para cá!

Maya já havia ido em direção à casa. Apesar de sua fragilidade física, isso não a impediu de ir ao seu limite de forças para tentar retirar os destroços dali. Suas mãos rapidamente começaram a sangrar. As pedras que formavam a parede daquela casa mal se moviam, mas ela não desistiria.

- Pare com isso, Maya, é impossível! Você só irá se ferir! - Hubbard se sentia envergonhado por dizer aquilo, desistindo de salvar uma pessoa sem ao menos tentar. Mesmo com todo o seu porte físico e experiência, não conseguia ter uma parcela sequer da determinação de sua amada.

- Por favor, Hubbard, me ajude! Não podemos deixá-la! - Maya finalmente perdia seu tom de voz sereno - Como…como viveríamos, sabendo que negamos ajuda a alguém nestas condições? Como, estando bem aqui na nossa frente? Não podemos simplesmente dar as costas e fugir. Se fosse assim, teríamos que continuar fugindo para sempre! Então, eu…eu vou…

Fez-se um silêncio de poucos segundos, enquanto ela soluçava em meio às lágrimas.

- EU VOU CONSEGUIR!

Hubbard, perplexo, observa o movimento das mãos de Maya. Completamente esfoladas e cobertas de sangue, finalmente retiravam uma das pedras que estavam por cima, fazendo-a ir ao chão. Ele se convence então: teria que ajudá-la, mesmo que nenhum deles saísse vivo dali. Seria mais do que apenas salvar aquela mulher; seria pela alegria de Maya.

As pessoas passavam por eles correndo, e os gritos não cessavam. Ninguém entendia o que estava acontecendo. O porquê de toda morte e destruição ao seu redor.

Não muito longe dali, um raio surge repentinamente, causando um novo impacto e criando uma enorme cratera no chão. Muitos que estavam ali no momento foram arremessados para longe. Do centro da cratera, alguém emerge.

- Se não há outra forma, então que seja. Acabarei com isso de uma vez.

Falava sem demonstrar emoção alguma diante de suas ações. Sua voz e seu olhar eram frios, e aparentava estar relativamente desinteressado no que estava fazendo. Possuía cabelos brancos até a linha dos ombros, olhos avermelhados, e utilizava uma capa de um cinza bem escuro por cima de suas roupas pretas. Saía da área da cratera e caminhava calmamente em direção à multidão, desorientada em sua fuga.

Foi neste momento que avistou à distância Hubbard e Maya em sua tentativa de libertar alguém que havia sido soterrado pelos escombros do que havia sido sua casa.

- Eu posso jurar que…senti algo vindo dali. Mas por que são os únicos que não estão se distanciando? Será que…?

Então foi obrigado a parar. Alguém surgiu à sua frente, interrompendo seu trajeto e seus pensamentos.

- Já chega. Você não irá tirar a vida de mais ninguém nesta cidade.

A aparência delicada contrastava com a decisão em seu olhar e a firmeza de sua voz. Emma nunca hesitava diante do seu objetivo.

- Garota, saia da minha frente. Você evidentemente não está medindo suas ações. Mas não faz diferença. Perderá a vida, assim como todos os outros desta cidade. - de olhos fechados, fala de forma bem calma, tendo a situação toda sob seu controle. - Sou o Paradigma do Trovão, Luke. O que você pensa que pode fazer?

Emma cerra os punhos, e avança em velocidade em direção ao seu oponente.

- Eu já disse. - Luke havia desviado facilmente da investida, fazendo com que Emma atingisse o vazio. - Todos vocês estão condenados.

Não houve tempo para enxergar de onde veio o golpe. Foi atingida no estômago, com uma força que parecia que a partiria ao meio.

- Aaaghh… - caiu de joelhos, e se apoiou com uma mão no chão. Passou a outra em seu rosto, tirando parte do sangue que havia saído de sua boca com o golpe. Era difícil recuperar o ar enquanto se engasgava e tossia. - Nunca senti…uma dor assim. Quem é este homem? O que significa ser o… Paradigma do Trovão?

Curvou o rosto o suficiente para conseguir ver Luke erguendo seu braço direito em direção ao céu. Seu semblante calmo permanecia inalterado. Tudo aquilo não passava de uma banalidade. Uma tarefa comum.

- Vejo que desistiu. Não se preocupe, será rápido.

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

Baltoro aos poucos ia se levantando, se desvencilhando dos escombros do que havia sido o lugar que aprendeu a chamar de lar. Tinha o rosto e os braços com diversos cortes, e sua roupa estava em trapos. Ao tentar se por em pé, uma dor lancinante o fez gritar - sua perna esquerda havia quebrado. Mais uma vez foi ao chão. Bastante ofegante, finalmente parou para olhar ao seu redor.

- Minha casa….meu lar….as pessoas…para onde…foram…

Não conseguia raciocinar com clareza, devido ao grande impacto que havia recebido. Quando de repente lhe veio um lampejo de lucidez:

- EMMA!

Editado por bizzyderyck
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Opa! hahaha

 

Esse capítulo foi muito bom! Eu curti bastante.

 

A conversa no início do capítulo me lembrou muito Shingeki no Kyojin. Não me leve a mal, é que vê-los conversando calmamente enquanto o dia se encaminhava para ser um qualquer, até a queda daquele estrondo me remeteu diretamente a primeira aparição do Titã Colossal. hehe

 

Mas falando sério agora. Gostei bastante da personalidade da Maya (/sex). Ela é do tipo bondosa e pacífica. A propósito, ela me lembrou a Leslie Burke de Ponte para Terabítia quando disse que tudo aquilo que foi contado pelo seu companheiro tinha sido incrível, de um certo modo. Achei interessante pois ela me pareceu ser uma pessoa do tipo que é bem otimista e sempre tenta ver o lado bom das coisas, sem se apegar ao lado ruim das mesmas. E isso só com uma frase que ela disse. hehe

 

Mas acredito que após a experiência que ela passou ao tentar salvar a moça dos escombros, tendo esfolado a mão deve meio que moldar a personalidade dela para algo mais "realista" e menos "sonhador", se é que me entende.

 

Hubbard de um certo modo me pareceu ser algum Vestígio, logo de cara. Ele parecia estar convicto do que contava à sua amada e isso meio que me instigou. Porém, se ele for e ainda mais sendo um General, só acho que ele precisa mudar suas atitudes. Ele viu a companheira quase se matando pra salvar uma pessoa inocente e ficou indeciso? Absurdo. Não gostei. u_u

 

A cena de Baltoro conversando sozinho ( [/)]) com o ruivo foi bem interessante. Porque ela meio que me fez se aproximar mais do personagem em si, vendo como é o seu jeito, sua opinião sobre aquilo que o cerca. Achei bacana da sua parte, expor algo assim em uma cena tão natural e leve como você fez.

 

Paradigma do Trovão...

 

Só por curiosidade. Eles são os inimigos, certo? Considerando um sim na resposta, então eles seguirão um elemento específico? Tipo, um Paradigma da Água, um do Fogo, um da Terra, um do Coração...

 

E pera ai. O capítulo se encaminhava para o fim quando... Emma surgiu! Sou fã dela igual da Alys. Minha tara por personagens femininos é incrível, sempre me afeiçoo a uma dentro de uma fic e faço dela meu xodozinho. /fifo

 

Ela apanhou. -_-

 

Mas deixando o fanboyzismo de lado com ela, achei interessante a sua atitude de peitar um oponente contra o qual ela não teria teoricamente a menor chance. Eu gostei disso, muito embora estive ciente o tempo todo de que ela não era páreo pra ele. -_-

 

E ah, antes que esqueça. Luke é um bruto insensível por ter machucado a Emma.

 

E estou sentindo longe o cheiro de gente que vai se tornar Vestígio futuramente... Cof cof Emma cof cof Baltoro cof cof

 

Excelente capítulo. As descrições estavam na medida certa, tudo numa boa. Parabéns pelo trabalho!

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Opa! hahaha

 

Esse capítulo foi muito bom! Eu curti bastante.

 

A conversa no início do capítulo me lembrou muito Shingeki no Kyojin. Não me leve a mal, é que vê-los conversando calmamente enquanto o dia se encaminhava para ser um qualquer, até a queda daquele estrondo me remeteu diretamente a primeira aparição do Titã Colossal. hehe

Opa XD

 

Que bom que gostou. Não tem jeito: em começo de fic, você fica o tempo todo se perguntando "e agora? Para onde vou?", e ter uma resposta como a sua me ajuda a mostrar que estou em um bom caminho. Sobre a referência a SnK, se consegui fazer o clima ficar semelhante, não poderia haver elogio maior! Não foi proposital, mas como eu disse no FAQ...com certeza inspirações surgirão de forma passiva em minha fic, afinal, ficam no subconsciente.

 

 

 

 

Mas falando sério agora. Gostei bastante da personalidade da Maya ( /sex). Ela é do tipo bondosa e pacífica. A propósito, ela me lembrou a Leslie Burke de Ponte para Terabítia quando disse que tudo aquilo que foi contado pelo seu companheiro tinha sido incrível, de um certo modo. Achei interessante pois ela me pareceu ser uma pessoa do tipo que é bem otimista e sempre tenta ver o lado bom das coisas, sem se apegar ao lado ruim das mesmas. E isso só com uma frase que ela disse. hehe

 

Mas acredito que após a experiência que ela passou ao tentar salvar a moça dos escombros, tendo esfolado a mão deve meio que moldar a personalidade dela para algo mais "realista" e menos "sonhador", se é que me entende.

 

Hubbard de um certo modo me pareceu ser algum Vestígio, logo de cara. Ele parecia estar convicto do que contava à sua amada e isso meio que me instigou. Porém, se ele for e ainda mais sendo um General, só acho que ele precisa mudar suas atitudes. Ele viu a companheira quase se matando pra salvar uma pessoa inocente e ficou indeciso? Absurdo. Não gostei. u_u

Falando sério por que? Antes estava brincando? RISOS.

 

Hmm...não conheço a personagem que citou. Mas é bem por ai ai mesmo. Maya tem um fascínio por histórias (aliás, "história" é um termo recorrente na fic), e a forma como Hubbard contou sobre Nia Khera a fez imaginar um cenário repleto de magia e seres portadores de grandes poderes, e por isso julgou que havia algo de belo em meio à tragédia. E sim, ela é o tipo de pessoa que vê a metade cheia do copo, vamos dizer assim. Sobre as mudanças que pode vir a sofrer, aguardemos /sex

 

Quanto ao Hubbard, eu quis realmente contrastar este aspecto dele ser um general que sempre tem tudo sob controle e com vasta experiência de campo, com seu lado inseguro por ter uma pessoa amada em uma situação de perigo por perto. Isso o fez lidar com uma sensação totalmente nova e que ele não soube lidar no momento. Ele queria ajudar, mas sua prioridade era tirar Maya dali a qualquer custo. Isso acabou deixando-o paralisado, sem ação. Mas mesmo no decorrer do capítulo ele já chegou à uma resolução, e estava decidido a ajudar a salvar a moça soterrada, mesmo sabendo dos riscos que corriam.

 

 

 

 

A cena de Baltoro conversando sozinho ( [/)]) com o ruivo foi bem interessante. Porque ela meio que me fez se aproximar mais do personagem em si, vendo como é o seu jeito, sua opinião sobre aquilo que o cerca. Achei bacana da sua parte, expor algo assim em uma cena tão natural e leve como você fez.

Cena natural e leve que aproxima o leitor do personagem = slice-of-life XD

 

É por isso que gosto tanto desde estilo. Vou além: esta foi a parte do capítulo que mais me diverti escrevendo. Até eu mesmo me afeiçoei mais pelo Baltoro depois disso. Fico feliz de saber que consegui lhe agradar com este trecho!

 

 

 

 

Paradigma do Trovão...

 

Só por curiosidade. Eles são os inimigos, certo? Considerando um sim na resposta, então eles seguirão um elemento específico? Tipo, um Paradigma da Água, um do Fogo, um da Terra, um do Coração...

 

E pera ai. O capítulo se encaminhava para o fim quando... Emma surgiu! Sou fã dela igual da Alys. Minha tara por personagens femininos é incrível, sempre me afeiçoo a uma dentro de uma fic e faço dela meu xodozinho. /fifo

 

Ela apanhou. -_-

 

Mas deixando o fanboyzismo de lado com ela, achei interessante a sua atitude de peitar um oponente contra o qual ela não teria teoricamente a menor chance. Eu gostei disso, muito embora estive ciente o tempo todo de que ela não era páreo pra ele. -_-

 

E ah, antes que esqueça. Luke é um bruto insensível por ter machucado a Emma.

Bem, até o momento o Paradigma foi apresentado como o destruidor de uma pacata cidade, não foi? Tire suas conclusões hahah. Mas, apesar de até o momento eles pouco terem mostrado além de seu poder destrutivo, haverá bastante foco em suas personalidades e motivações. Apenas não houve tempo para isso ainda XD

 

Quanto aos elementos, serão parte chave na fonte do poder deles, sim.

 

Emma foi a primeira personagem que concebi mentalmente para a fic. Bom saber que está agradando :D Este tipo de atitude é bem característico de sua personalidade mesmo, e pretendo aprofundar e embasar isso melhor com o decorrer dos capítulos.

 

Luke estava decidido a cumprir sua missão, e Emma foi uma inconveniência, então...

 

-----------

 

E é isso. Valeu pelo comentário, e até a próxima :D

Editado por bizzyderyck
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Estou nervoso por que escrevi um BIG comentário, porém fechei a tela sem querer e perdi tudo... Bem... O que me resta é começar de novo :(

 

Inicia-se o capítulo com Maya e Hubbard falando sobre o que aconteceu dois anos atrás em Nia Khera e seu desastre. Porém Maya tem uma forma de visão bem diferente do padrão o que a tornou logo de cara uma personagem intrigante. Ela diz ver coisas belas até mesmo em tragédias, sacrificios, mesmo parecendo ser meiga e calma. Me espantou de certa forma essa opinião dela. Mas aqui nesse ponto algo me incomodou: A baita coincidência. Por que pensa comigo: A cidade foi destruída dois anos atrás, é tempo pra caramba. Bem naquele dia os dois resolver falam sobre isso e bem na hora que se questionam quando tudo iria mudar? Tipo pareceu uma coincidência acima do padrão XD

 

Baltoro definitivamente é uma pessoa sozinha e bondosa. Ele me lembra muito o Shun mesmo. Ele parece ter sobre os ombros um peso muito grande de ter perdido seus familiares e da vida que tem. Parece infeliz apesar de reconhecer o amor e o carinho de sua irmã. Emma não deve ser tão presente quanto gostaria de ser pelo que entendi. Afinal ela parece ser o 'homem de casa'. Achei de extremo bom gosto o fato dele falar sozinho e logo de cara imagino que ele faria isso mesmo que o homem não estivesse lá. Falar deve diminuir um pouco essa 'solidão' dele, posso estar enganado, mas é o que me parece. Isso fica ainda mais claro quando ele diz ter certa inveja do homem pelas coisas que ele já deve ter visto e conhecido por aí.

 

Pegando já com a parte final vemos o homem ruivo acordando do nada pra avisar do perigo que Baltoro corria na casa. Explosão causada. Coitado, ele levanta desesperado procurando por sua irmã! Já ansioso para o próximo para ver onde está o ruivo e se ele acordou realmente ou foi só uma forma de avisar XD

 

E voltamos então para Maya e Hubbard. Aqui tenho que dizer que Maya me surpreendeu demais em se propor a salvar a mulher. Mesmo sem força e mesmo com Hubbard pedindo para ela parar e segui-la ela não olhou pra trás e começou se esforçando, mesmo que sozinha e mesmo que se machucasse, para tirar a mulher dali. Da mesma forma que gostei disso achei Hubbard um bocó. Entendo que ele estava com medo de perdê-la. E entendo que ficou paralisado, porém acho que a reação dele foi muito extrema. Se ele queria realmente salvá-la ele deveria pegá-la pelo braço e sair dali, mas ele ficou olhando Maya se machucar e tirar várias pedras para só no final ajudar. Achei que ele demorou demais pra agir.

 

E então enfim sabemos que é o autor de tamanha destruição. O Paradigma do Trovão, provavelmente um dos vilões da fanfic. E já achei ele um personagem interessante e o fato de Emma ficar frente a frente me deixou ainda mais com visões positivas para futuros embates. Emma coitada, jamais conseguir peitá-lo, não agora. Mas espero que tenha sua vingança!

 

Enfim. O capítulo foi MUITO bom. A melhor parte foi claramente a do Baltoro, adorei mesmo essa parte e estou ansioso para saber mais sobre ele. /love

 

Parabéns Re!!

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Muito bom capítulo!

 

Mais uma vez, mistérios...!

 

Achei a construção das cenas muito boas! Fazendo cortes nas goras certas para deixar curioso! Como no caso de Baltoro com o ruivo, deu um corte na cena e já mostra outra frente... Aliás, também faço coro co os colegas, a conversa "deles" foi muito legal... Bem humana, e deu para sentir uma certa amargura do personagem, embora isso não o tenha deixado amargo.

 

A cena onde ele é mostrado, tentando se encontrar no meio da destruição e sentindo a perna quebrada me deu uma certa agonia ao ler.

 

Maya e Hubbard foi legal também... Eles parecem bem diferentes um do outro. Quero ver o que vai dar dessa parte que acho que vai desencobar na cena de Emma e o Paradigma do Trovão. Gostei do personagem, e a quase luta deles foi interessante... Quero ver o que vai dar...

 

 

Abração!

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Estou nervoso por que escrevi um BIG comentário, porém fechei a tela sem querer e perdi tudo... Bem... O que me resta é começar de novo :(

 

Inicia-se o capítulo com Maya e Hubbard falando sobre o que aconteceu dois anos atrás em Nia Khera e seu desastre. Porém Maya tem uma forma de visão bem diferente do padrão o que a tornou logo de cara uma personagem intrigante. Ela diz ver coisas belas até mesmo em tragédias, sacrificios, mesmo parecendo ser meiga e calma. Me espantou de certa forma essa opinião dela. Mas aqui nesse ponto algo me incomodou: A baita coincidência. Por que pensa comigo: A cidade foi destruída dois anos atrás, é tempo pra caramba. Bem naquele dia os dois resolver falam sobre isso e bem na hora que se questionam quando tudo iria mudar? Tipo pareceu uma coincidência acima do padrão XD

Acontece. Tava tão difícil desse comentário sair, que até isso aconteceu XD ahahaha No mais, diga-me do que discorda que eu lhe provarei o quão errado está /evil Não, brincadeira (repetida).

 

Estou surpreso quanto a receptividade que a Maya teve. Não esperava mesmo! Ela foi uma personagem que surgiu bem espontaneamente, dentro de um contexto que eu já havia pré-definido para o Hubbard. E isso dela enxergar beleza em tragédias soou meio creepy né? rss..mas é isso ai mesmo que tinha que ser :D

 

Sobre a coincidência, uma palavra...roteirismo /evil...

 

....ou não? /evil

 

 

 

Baltoro definitivamente é uma pessoa sozinha e bondosa. Ele me lembra muito o Shun mesmo. Ele parece ter sobre os ombros um peso muito grande de ter perdido seus familiares e da vida que tem. Parece infeliz apesar de reconhecer o amor e o carinho de sua irmã. Emma não deve ser tão presente quanto gostaria de ser pelo que entendi. Afinal ela parece ser o 'homem de casa'. Achei de extremo bom gosto o fato dele falar sozinho e logo de cara imagino que ele faria isso mesmo que o homem não estivesse lá. Falar deve diminuir um pouco essa 'solidão' dele, posso estar enganado, mas é o que me parece. Isso fica ainda mais claro quando ele diz ter certa inveja do homem pelas coisas que ele já deve ter visto e conhecido por aí.

 

Pegando já com a parte final vemos o homem ruivo acordando do nada pra avisar do perigo que Baltoro corria na casa. Explosão causada. Coitado, ele levanta desesperado procurando por sua irmã! Já ansioso para o próximo para ver onde está o ruivo e se ele acordou realmente ou foi só uma forma de avisar XD

Esta cena do Baltoro, como eu disse na resposta ao GF, serviu até para que eu mesmo me afeiçoasse mais ao personagem, e foi a parte que mais curti escrever deste capítulo (embora tenha gostado bastante de escrever a cena com a Emma também). Bom, ele é bem isso ai que você disse, mesmo. Foi o personagem que dei mais informações até este ponto, então já é possível ao leitor perceber mais ou menos o seu perfil. Mas claro que há muito o que se desenvolver. Se analisarmos friamente, desde o começo da fic ele ainda não saiu de seu quarto XD hahahaha (embora agora ele não exista mais). A interação com o ruivo foi útil tanto para a construção do Baltoro quanto para já começar a trabalhar o ruivo em si. Estava ansioso por isso!

 

Falando nele, veremos no próximo capítulo que papel irá desempenhar /sex

 

 

E voltamos então para Maya e Hubbard. Aqui tenho que dizer que Maya me surpreendeu demais em se propor a salvar a mulher. Mesmo sem força e mesmo com Hubbard pedindo para ela parar e segui-la ela não olhou pra trás e começou se esforçando, mesmo que sozinha e mesmo que se machucasse, para tirar a mulher dali. Da mesma forma que gostei disso achei Hubbard um bocó. Entendo que ele estava com medo de perdê-la. E entendo que ficou paralisado, porém acho que a reação dele foi muito extrema. Se ele queria realmente salvá-la ele deveria pegá-la pelo braço e sair dali, mas ele ficou olhando Maya se machucar e tirar várias pedras para só no final ajudar. Achei que ele demorou demais pra agir.

As pessoas admiram mais os fortes mesmo, não tem jeito. Ela foi forte, e ele o oposto. Porém, como tentei te justificar no FB, todos nós temos momentos de fraqueza. Mesmo os mais velhos e experientes, que servem de modelo a outras pessoas, em algum momento terão de lidar com algo que nunca haviam imaginado, e ficarão travados pelo medo e incerteza. PORÉM, concordo com a crítica. A intenção era expor isso que acabei de dizer. Traçar o contraste mesmo. Mas talvez (e pelo visto com certeza) tenha faltado fundamentar melhor este momento, ou talvez ele devesse ter reagido um pouco antes.

 

 

 

 

E então enfim sabemos que é o autor de tamanha destruição. O Paradigma do Trovão, provavelmente um dos vilões da fanfic. E já achei ele um personagem interessante e o fato de Emma ficar frente a frente me deixou ainda mais com visões positivas para futuros embates. Emma coitada, jamais conseguir peitá-lo, não agora. Mas espero que tenha sua vingança!

Legal saber que mesmo tendo sido apresentado de forma tão superficial, o Luke tenha te causado uma boa primeira impressão!

 

Sobre a Emma...como eu havia dito também, esta foi uma amostra de sua personalidade. Pretendo deixar isso mais detalhado também. Na medida do possível, não deixarei ponto sem nó (e caso eu deixe, me avisem hahaha).

 

 

Enfim. O capítulo foi MUITO bom. A melhor parte foi claramente a do Baltoro, adorei mesmo essa parte e estou ansioso para saber mais sobre ele. /love

 

Parabéns Re!!

Valeu, Mark! Já tou sacando mais ou menos o tipo de narrativa que você prefere hahah. A idéia é ter mais cenas com esta atmosfera, e na medida do possível ir equilibrando a dinâmica dos eventos.

 

Abraço!

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Muito bom capítulo!

 

Mais uma vez, mistérios...!

 

Achei a construção das cenas muito boas! Fazendo cortes nas goras certas para deixar curioso! Como no caso de Baltoro com o ruivo, deu um corte na cena e já mostra outra frente... Aliás, também faço coro co os colegas, a conversa "deles" foi muito legal... Bem humana, e deu para sentir uma certa amargura do personagem, embora isso não o tenha deixado amargo.

 

A cena onde ele é mostrado, tentando se encontrar no meio da destruição e sentindo a perna quebrada me deu uma certa agonia ao ler.

Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!

 

Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo :D

 

Bom saber que a estrutura da narrativa está agradando! Eu gosto bastante de distribuir cliffhangers durante os capítulos, e não só em seus finais. Acho que isso mantém a leitura mais interessante. Ficamos curiosos pelo que vem a seguir. Ou pelo menos é o que venho tentando fazer hahah. Legal que você tenha curtido!

 

Sobre o Baltoro...bem, apesar de ele ser cheio de sentimentos bons, seu passado é cheio de tristeza, dificuldades e perdas. É até natural que ele carregue este tom amargo em suas palavras, como você disse. E deu uma agonia ao ler o trecho final? ÓTIMO /evil a idéia era bem por ai mesmo hahahah.

 

 

 

 

Maya e Hubbard foi legal também... Eles parecem bem diferentes um do outro. Quero ver o que vai dar dessa parte que acho que vai desencobar na cena de Emma e o Paradigma do Trovão. Gostei do personagem, e a quase luta deles foi interessante... Quero ver o que vai dar...

 

 

Abração!

Apesar de terem o mesmo passado, cada um reagiu à sua maneira. Hmm.."quase luta" foi um termo bem apropriado ahhaahah. Haverá muito disso ao longo da fic (a não ser que eu mude de idéia rsss), porque como disse no FAQ e em outros posts, não curto gastar muitas linhas com pancadaria não. Isso deve acontecer em cenas aonde haver uma sequência brutal de golpes realmente, realmente agregue à batalha.

 

E mais um que curtiu o Luke, apesar do pouco que foi mostrado. Que bom, porque também gosto bastante dele!

 

Grande abraço!

 

Obs: vou começar a leitura da sua fic amanhã!

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Capítulo 01 - Neve ao Pôr- do-sol.

 

Cara, eu gostei. O seu estilo de escrita me agradou, nada exagerado, mas também não tão simples, me lembrou a escrita de alguns contos que eu li pela Internet, bem focado nos sentimentos dos personagens, o que de certo modo é muito bom.

 

As cidades inventadas também me agradaram, inclusive o nome dado a elas foram excelentes, foi você que criou ou pegou de algum lugar?

 

Não tenho muito o que falar dos personagens, os únicos que me deixaram curioso foram: Emma, por sua personalidade e determinação.

 

E Sotyr, um dos "vestígios" de Maxia, que, infelizmente morreu muito rápido.

 

É isso, daqui a pouco leio o capítulo 2, e quem sabe comento ainda hoje.

 

(Muito ocupado XD)

 

Tchau!

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Capítulo muito bom, Renato!

 

Então pelo visto os inimigos estão atacando cidade por cidade... Ainda é cedo para que eu tente interpretar seus objetivos mas, pelo que você foi colocando até agora, não é algo apenas por fazer... Deve ter um grande propósito por trás.

 

Gostei muito do diálogo do inicio do capítulo... Chega a ser irônico que eles estivessem conversando sobre o que aconteceu a outra cidade, sendo que a deles estava para ser atacada em seguida.

 

Maya foi muito mais corajosa do que o companheiro quando parou para salvar aquela mulher... Isso foi interessante pois, ele que sempre foi o soldado, o herói, aquele que queria salvar vidas, e diante do medo de que algo acontecesse a Maya, foi completamente egoísta. Algo me diz que se ele tivesse ajudado logo. um suposto acontecimento futuro poderia ter sido evitado...

 

Senti uma grande tristeza, solidão nas falas de Baltoro... Eu o vejo como um garoto que precisa urgentemente mudar sua realidade e entrar em alguma aventura... E viu essa possibilidade, ou criou uma ilusão sobre essa possibilidade ao cuidar de um hóspede que sequer sabe o nome.

 

Emma me impressionou! Caramba, ela foi encarar o inimigo mesmo sem ter poder algum... Imprudente, mas muito corajosa. Mas e agora, como ela vai conseguir se safar? Ou será que não vai? Enfim, só vendo rss

 

Agora vou incorporar o corretor ortográfico: Mesmo em frases que tenham reticências para dar uma pausa mais dramática, a continuação precisa começar com letra maiúscula. Ex: - Eu não acredito que você... Que você... Corrigiu o MEU TEXTO! XD

 

Gostei muito do capítulo, mais mistérios surgem, curiosidade aumenta....

 

Parabéns!

 

Beijo da Debena /sex

Editado por *Jeu*
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Capítulo 01 - Neve ao Pôr- do-sol.

 

Cara, eu gostei. O seu estilo de escrita me agradou, nada exagerado, mas também não tão simples, me lembrou a escrita de alguns contos que eu li pela Internet, bem focado nos sentimentos dos personagens, o que de certo modo é muito bom.

 

As cidades inventadas também me agradaram, inclusive o nome dado a elas foram excelentes, foi você que criou ou pegou de algum lugar?

 

Não tenho muito o que falar dos personagens, os únicos que me deixaram curioso foram: Emma, por sua personalidade e determinação.

 

E Sotyr, um dos "vestígios" de Maxia, que, infelizmente morreu muito rápido.

 

É isso, daqui a pouco leio o capítulo 2, e quem sabe comento ainda hoje.

 

(Muito ocupado XD)

 

Tchau!

Perseu! Que bom que deu uma passada por aqui :D

 

Que bom que gostou do meu estilo de escrever. Às vezes não é nem questão da pessoa escrever excepcionalmente bem e nem o oposto, e sim se possui determinadas características que ressoam com o nosso gosto pessoal.

 

Sobre "nada exagerado, mas também não tão simples", é algo que sempre busco: equilíbrio! Na minha ótica como leitor, muitos detalhes se tornam cansativos, enquanto poucos não sustentam a narrativa. E o foco nos sentimentos dos personagens é algo que já deixei explícito desde o post inicial, e também no FAQ. Este aspecto sempre será o que irei priorizar.

 

Quanto aos nomes das cidades, expliquei no FAQ que são de um JRPG para PS3 chamado Tales of Xillia. Porém eu utilizei apenas os nomes em si, dispensando qualquer conceito do jogo ou de seu universo e história. Foi uma pequena homenagem a um jogo que eu gostei demais e recomendo a qualquer um que aprecie o estilo! O nome do continente na verdade é Rieze Maxia, mas para a fic eu simplifiquei para Maxia.

 

Emma foi a primeira personagem que mentalizei antes de iniciar a fic. Pode-se dizer que ela faz parte do pilar principal que sustenta o fato de eu ter começado a escrever, então fico bem feliz que tenha curtido!

 

E o Sotyr...legal ver que ele recebeu um elogio, mesmo com uma participação curta. Dentro das enormes limitações que um primeiro capítulo impõe, tentei ao máximo dar uma "cara" ao personagem. De repente ele apareça futuramente em flashbacks ou algo assim XD

 

Fico no aguardo de seu comentário pelo segundo capítulo! Abraço!

 

 

 

Ótimo capítulo!

 

Diálogos inteligentes e belas descrições das cenas!

 

Paradigma do Trovão... Épico! Combina com o nome Luke (nome inclusive do meu primeiro personagem da Classe Cavaleiro do Zodíaco em AD&D).

 

Parabéns!

Bethoveen, bem vindo novamente!

 

Hahah, você foi o primeiro a fazer um comentário mais específico quanto ao termo "Paradigma" e sua impressão sobre ele! Eu estava ficando apreensivo por ninguém dizer nada XD E sobre o nome, Luke...sabe-se lá quantas vezes mudei seu nome. Mais para frente farei um post com curiosidades (algo feito em outras fics aqui do fórum e que muito me agrada), e posso citar quais nomes eu cogitei para ele.

 

Até a próxima! Abraço!

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