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On The Edge of Breaking Down


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Então Bizzy, minha ausência aqui do Fórum se deu por causa de um acidente que sofri em novembro do ano passado. Devido a ele, fiquei impossibilitado de realizar muitas coisas, entre elas, digitar.

 

Acredito que seja mais por desatenção minha mesmo. Mas agradeço, por demais, seu esclarecimento.

 

Nem precisava pedir (rsrs) e é bom saber que mais dos gêmeos já será mostrado em seguida. Particularmente, gosto muito do Yaeger.

 

Agradeço as gentis palavras. E eu estou muito contente por poder voltar. Já era grande a saudade daqui e de vocês.

 

Certamente. Inclusive, já foi postado um capítulo inédito do Livro 1. Aproveito, para convidá-lo a acompanhar.

 

Quanto a isso, não se preocupe. Claro, que sua audiência me é cara, mas se sinta sempre à vontade.

 

Que péssima notícia, Leandro! Espero que já esteja bem recuperado e apto a realizar todas suas atividades!

 

Legal que goste do Yaeger. Fico desde já ansioso, então, pelo seu parecer quanto a sequência dos eventos da trama.

 

Vi que postou novo capítulo. Me programarei para me atualizar até o ponto atual da sua história o quanto antes, e então deixar meu parecer, como de costume! ^^

 

Até a próxima, e mais uma vez, melhoras!

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Kagaho! Bom "vê-lo" por aqui novamente!   Pois é, mistérios. Início de fic, né? É um bom combustível para prender o leitor, e porque não me manter empolgado para continuar escrevendo   Bom saber que

Bom pessoal, não tenho intenção de postar fichas dos personagens, embora isso possa vir a acontecer futuramente. Postarei apenas imagens de alguns personagens. Alguns serão criados, e outros são visua

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Bem, cá estamos nós com mais um post de imagens. Como de costume, posts assim antecedem em poucos dias o próximo capítulo! Então vamos lá, desta vez com muitas imagens! De personagens inéditos teremos Baltoro e Luke, além de novas imagens para Hanzo, Emma e Elize! Desta vez não teremos imagens de cidades, visto que as principais localidades retratadas até o momento na fic já foram devidamente ilustradas.

 

 

- Baltoro

 

Busquei imagens que retratassem não só a aparência, como a expressividade que imaginei e descrevi para o personagem. Encontrei as imagens abaixo que se assemelham muito ao que tenho em mente, mas assumo não conhecer os personagens. Caso os conheça, favor me dizer para que eu faça as devidas menções!

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Baltoro2RandomIllustration_zps2c1b27cc.jpg

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Baltororandomillustration_zps61c00f8d.jpg

 

 

No caso desta segunda imagem, favor desconsiderar a vestimenta cavalheiresca, bem como a espada.

 

 

- Luke

 

Em mais esta imagem encontrada randomicamente no Google, me deparei com um personagem que retrata exatamente a forma como visualizo Luke. A única sutil diferença seria que os cabelos precisariam ser um pouco mais longos na parte de trás, mas apenas o suficiente para alcançarem os ombros.

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Luke_zps3d844ab0.jpeg

- Hanzo

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Hanzo_zpsmn0uj5em.jpg

Havia dito nas outras imagens que postei do personagem, mas reforço aqui que este é Tonikazi Takuma, personagem do anime Hiiro no Kakera, que se aproxima muito de como imagino Hanzo. Vale ressaltar que os olhos do personagem da fic são verdes.

 

- Emma

 

As imagens que eu havia postado anteriormente não faziam de forma alguma justiça a como visualizo a personagem. Encontrei então uma (bem) melhor, além de muito mais fiel a como a imagino.

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Emma%202_zpsl3huviuj.jpg

 

- Elize

 

Da mesma forma, sentia que a imagem que havia disponibilizado para Elize não fazia nem sombra a como a imagino. Segue então algo bem mais digno de sua beleza.

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Elize_zpswe5ayouy.jpg

Editado por bizzyderyck
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Gostei das imagens. O Baltoro acho ainda que pegasse alguém um pouco mais velho do que eu imaginava. A Elize pegasse uma imagem de alguém com a mesma aura que quisesse retratar. Não que a imaginei exatamente assim, mas foi mais ou menos com a mesma imponência.

 

Quanto ao PDF, fiz os comentários já em off, mas reforço aqui o parabéns pela capa e pelo capricho em geral.

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Belas imagens, Bizzy!

 

Baltoro é bem jovial e com feições sutis e delicadas. Falando do personagem em si, minha teoria é de que ele não vai se tornar um guerreiro, porque sinto que ele não tem a aptidão para isso. Ele é muito gentil e delicado, não acho que cairia bem nele um papel mais ativo nas batalhas. Claro que, é possível, tendo em vista o nosso tão conhecido Shun, mas não creio que Baltoro seguirá o mesmo caminho. Creio que Emma será uma Vestígia (Do ar. /sex) e que vai ficar com o papel de proteger seu irmão, que permanecerá sendo um civil comum.

 

Luke me parece o cara que transparece ser frio, mas que no fundo possui sentimentos intensos. Imagino que a garota de suas constantes lembranças seja alguém que era muito importante para ele e ai fico com duas opções: Ou irmã, ou namorada. E eu não sei porque (ou se já foi descrito e ficou no meu subconsciente), mas imagino essa menina sendo loira igual a Maya. Será que...? /sex

 

Emma é a minha personagem preferida e a mais bonita até o momento. Tenho uma queda (um abismo, na verdade) por garotas de cabelos e olhos negros. Então ela já caiu automaticamente no meu gosto pessoal e sua personalidade também muito me agrada.

 

Elize é bonita, mas é aquela beleza "sensual", se é que me entende. Ao contrário da Emma, que é algo mais puro e natural. De qualquer forma, fico pensando em quando a veremos novamente em ação. É uma personagem que tem muito a oferecer, principalmente por ler e adentrar nas emoções e mente dos seus rivais.

 

Parabéns e abraços, Bizzy! No aguardo do capitulo!

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Belas imagens, Bizzy!

 

Baltoro é bem jovial e com feições sutis e delicadas. Falando do personagem em si, minha teoria é de que ele não vai se tornar um guerreiro, porque sinto que ele não tem a aptidão para isso. Ele é muito gentil e delicado, não acho que cairia bem nele um papel mais ativo nas batalhas. Claro que, é possível, tendo em vista o nosso tão conhecido Shun, mas não creio que Baltoro seguirá o mesmo caminho. Creio que Emma será uma Vestígia (Do ar. /sex) e que vai ficar com o papel de proteger seu irmão, que permanecerá sendo um civil comum.

 

Luke me parece o cara que transparece ser frio, mas que no fundo possui sentimentos intensos. Imagino que a garota de suas constantes lembranças seja alguém que era muito importante para ele e ai fico com duas opções: Ou irmã, ou namorada. E eu não sei porque (ou se já foi descrito e ficou no meu subconsciente), mas imagino essa menina sendo loira igual a Maya. Será que...? /sex

 

Emma é a minha personagem preferida e a mais bonita até o momento. Tenho uma queda (um abismo, na verdade) por garotas de cabelos e olhos negros. Então ela já caiu automaticamente no meu gosto pessoal e sua personalidade também muito me agrada.

 

Elize é bonita, mas é aquela beleza "sensual", se é que me entende. Ao contrário da Emma, que é algo mais puro e natural. De qualquer forma, fico pensando em quando a veremos novamente em ação. É uma personagem que tem muito a oferecer, principalmente por ler e adentrar nas emoções e mente dos seus rivais.

 

Parabéns e abraços, Bizzy! No aguardo do capitulo!

 

GF, olar. /jubileu

 

No geral, você pegou bem o espírito dos personagens. A ideia de usar as imagens era justamente essa: reforçar o 'jeitão' deles aos leitores, já que muitas vezes uma imagem diz mais que mil palavras. Até por isso foi meio chatinho achar imagens que simbolizassem bem cada um deles, mas acho que valeu a pena, visto que você fez boas interpretações das 'auras' do Baltoro, Luke, Elize e etc.

 

Baltoro ficou com a imagem de Shun por aqui, mesmo, não tem jeito. XD Mas não deixa de ter bastante a ver sim. Quanto as suposições sobre o futuro dele e Emma como guerreiros ou pessoas comuns, só o futuro dirá (frase super complexa).

 

Luke é bastante frio, e dificilmente se altera. É preciso um Yaeger para fazê-lo quebrar seu semblante neutro. Mas claro, como já foi dado a entender algumas vezes, que há algo mais por trás disso. Quanto à Luna, não tivemos ainda descrições de sua aparência. Curioso que a esteja relacionando a Maya. /sex

 

Tou com você na predileção a mulheres de cabelos e olhos negros, como a Emma. A diferença é que eu não possuo apenas esse tipo predileto. Curto muito tanto alguém com o tipo de personalidade dela, mais fechada, delicada e por vezes fria, como também o de Elize, mais voltada a fazer o tipo mulherão, mesmo. Mais sensual e bem mais intensa na forma de agir. Não a toa eu as utilizo nesta fic: tentei retratar meus arquétipos preferidos de personagens na fic, e eliminar os que não suporto (personagens teimosos e birrentos, e criancinhas ultra-meigas).

 

Quanto a próxima aparição da Paradigma das Sombras, não é para demorar, ao menos em número de capítulos. Em termos de tempo, depende basicamente de eu parar de enrolar e publicar capítulos novos com mais frequência hahah.

 

Quero postar o 13 até o fim do Carnaval. Ele está 80% pronto, então é apenas questão de eu me focar nisso e tirar uma noite para terminá-lo.

 

Valeu pela passagem e pelos ótimos comentários, GF!

Editado por bizzyderyck
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  • 2 semanas depois...

Capítulo 12 lido.

 

Trevor é um cara bem preocupado. Ele parece ser uma boa pessoa, e fica a todo momento pensando no impacto de suas palavras nos habitantes... Mas ao mesmo tempo deixa o ego de lado e se foca apenas na segurança de todos... Achei legal essa personalidade altruísta dele... Embora me parece que ele se preocupa muito com a aprovação externa do que faz... Vamos ver o que o futuro reserva a ele.

P

Depois temos uma parte que chamou bastante atenção...

 

É um sonho-lembrança de Rein. Ele lembra de uma conversa com Sotyr. Sotyr me parece ser um cara mais leve, meio Hasgard de LC, e decide pendurar as chuteiras... Rein também queria, mas teria ele que cuidar de tudo com Hanzo... Pela primeira vez temos a confirmação de que eles trabalharam juntos.

 

Sotyr - Terra

Hanzo - Fogo

Rein - Água

???? - Ar

 

Mas um detalhe interessante é sobre Hanzo... O que será que ele fez? Será que isso tem a ver com sua perda de memória?

 

Quando o vestígio da água citou que Hanzo mudou, já relacionei com a pessagem na floresta onde ele "muda" um pouco seu jeito... Parecendo meio sádico... Não sei... Aí tem...

 

Toda a parte em Nia khera foi bacana, mas acho que estou esperando mesmo para ver os papos de Gurad e Rein... E o treinamento de Seth. Seria ele o Vestígio da água... Ou ...

 

 

Maya deixou seu chefe de lado hehehe... Queria descobrir mais... Gosto dessa coragem/curiosidade dela... O cenário que ela vê é intrigante... Imagino que seja responsabilidade de Yaeger...

 

 

Belo capítulo!

 

Abraços!!!

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  • 3 semanas depois...

Capítulo 12 lido.

 

Trevor é um cara bem preocupado. Ele parece ser uma boa pessoa, e fica a todo momento pensando no impacto de suas palavras nos habitantes... Mas ao mesmo tempo deixa o ego de lado e se foca apenas na segurança de todos... Achei legal essa personalidade altruísta dele... Embora me parece que ele se preocupa muito com a aprovação externa do que faz... Vamos ver o que o futuro reserva a ele.

P

Depois temos uma parte que chamou bastante atenção...

 

É um sonho-lembrança de Rein. Ele lembra de uma conversa com Sotyr. Sotyr me parece ser um cara mais leve, meio Hasgard de LC, e decide pendurar as chuteiras... Rein também queria, mas teria ele que cuidar de tudo com Hanzo... Pela primeira vez temos a confirmação de que eles trabalharam juntos.

 

Sotyr - Terra

Hanzo - Fogo

Rein - Água

???? - Ar

 

Mas um detalhe interessante é sobre Hanzo... O que será que ele fez? Será que isso tem a ver com sua perda de memória?

 

Quando o vestígio da água citou que Hanzo mudou, já relacionei com a pessagem na floresta onde ele "muda" um pouco seu jeito... Parecendo meio sádico... Não sei... Aí tem...

 

Toda a parte em Nia khera foi bacana, mas acho que estou esperando mesmo para ver os papos de Gurad e Rein... E o treinamento de Seth. Seria ele o Vestígio da água... Ou ...

 

 

Maya deixou seu chefe de lado hehehe... Queria descobrir mais... Gosto dessa coragem/curiosidade dela... O cenário que ela vê é intrigante... Imagino que seja responsabilidade de Yaeger...

 

 

Belo capítulo!

 

Abraços!!!

 

Fala, Kagaho! Malz pela demora em responder. Estou aos poucos retomando minha participação aqui no fórum, mesmo que esteja entrando nesses próximos dias em um período bem acelerado na minha vida. Vamos lá!

 

Quanto ao Trevor, não vejo como se ele se importasse com a aprovação, pelo menos não no sentido de sentir necessidade de ser aceito. Tanto que seu último pensamento neste trecho segue a linha de que fará o que for preciso para ver os habitantes do Norte mais felizes, mesmo que nem o notem ou não venham a reconhecê-lo como seu autêntico líder (como era com Hubbard). Ele só quer fazer o que estiver ao seu alcance em nome dos seus protegidos.

 

Hasgard foi uma boa comparação em relação a Sotyr. Ele é mesmo esse cara mais experiente, mas o veja como alguém ai na faixa dos 35 anos, e não um coroa por favor, haha. Um dos motivos que o levaram a ser um líder simbólico dos Vestígios era justamente isso: a forma de encarar as coisas, de revigorar a moral de seus aliados, e assim tirar um pouco o peso de suas responsabilidades, porém sem nunca ser irresponsável.

 

E quem disse que há algum Vestígio restando? E por que seria do Ar? /evil (note que também não disse que não é isso haha)

 

Sobre o que Hanzo fez, e as dificuldades que passava (como mencionado pelo Rein neste diálogo), fica para o desenrolar da trama.

 

Seth ser o Vestígio da Água? Creio que você tenha se confundido ai, afinal o posto já é de Rein. Quanto aos diálogos entre Rein e Gurad, no próximo capítulo já veremos algo neste sentido. Siga conosco.

 

Maya é curiosa, mas não fez o que fez por conta disso somente, e sim por sentir uma necessidade de saber a real situação do mundo. É uma forma de curiosidade, mas não pelo puro "fetiche" de saber por saber, e sim porque isso vem acabando com a paz de Maxia, tomando inclusive a vida de seu amado. Ela tentou viver sem saber a causa disso, tentando deixar tudo de lado, mas simplesmente não foi possível.

 

E é isso! Esta semana vou focar na fic para o Torneio, mas na semana que vem finalizo e posto o Capítulo 13!

 

Abraços e até a próxima!

Editado por bizzyderyck
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  • 2 semanas depois...

Bizzy, li o último capítulo da fic.

 

Nossa, estava com muitas saudades de On The Edge of Breaking Down! :kosumo:

 

Bom, antes de começar os comentários ao capítulo 12 propriamente dito, gostaria de falar que gostei das ilustrações que você postou, especialmente da cidade de Kanbalar. Achei o lugar muito lindo *_*

 

Gostei da parte inicial do capítulo, pois mostrou a reação dos cidadãos enquanto eles reconstruíam Kanbalar. Isso é bem positivo, pois mostra como as pessoas comuns se sentiram a respeito do fato. 😊

 

Depois, é dito que o novo general, Trevor, está na região, com a missão de repetir as palavras de Nero para a população local. Gostei do fato de você ter nos mostrado os pensamentos de Trevor depois dele repetir as palavras do imperador. Eu achei as suposições dele razoáveis, mas fiquei pensando que o fato deles não terem se exaltado não se deu por nenhum dos motivos suscitados, mas sim pelo motivo de grande parte dos habitantes ter testemunhado o ataque dos Paradigmas. Posso estar enganado, mas, pelo o que me lembro, Elize tinha se apresentado como Paradigma para os habitantes.

 

Fiquei imaginando como seria a reação de Trevor ao descobrir a verdade.

 

Bom, depois, somos apresentados a Tiz, que aparenta ser um velho amigo de infância de Trevor e ambos resolvem ir até uma taverna parra beberem algo e, após isso, conversarem. Confesso que estou muito curioso para ler a conversa entre ambos, pois, assim que li este trecho, tive a sensação de que Tiz falaria para Trevor a verdade.

 

Na sequência, a cena muda para um sonho/flashback que Rein teve. Aqui, devo te elogiar novamente, Bizzy. Adoro quando você intercala as falas das personagens com os pensamentos delas. Eu amo este tipo de recurso 😉

 

Gostei de saber que Sotyr era como um líder dos Vestígios. Conforme ia lendo, eu o associei ao Aiolos/Sísifo, pois ele, apesar de não ser tão velho, tinha o respeito dos outros Vestígios. Ademais, adoro quando os personagens de uma classe interagem. Salvo engano, esta foi a primeira vez com os Vestígios, né?

 

Fiquei curioso em saber o que Hanzo fez naquele dia. Fiquei com a sensação de que isto pode ter sido a causa propulsora do problema de memória dele.

 

Gostei de Alexis. Achei ele bem carismático. Espero que o referido personagem tenha uma participação maior no desenvolvimento da trama 😊

 

Estou ansioso para descobrir qual será o teor da conversa entre Rein e Gurad :kosumo:

 

Sobre o último trecho do capítulo, temo Maya se dirigindo até o local onde estava o general. Pelo visto, aconteceram mais coisas do que a luta entre os irmãos. Ah, falando nisso, achei a teoria do Gustavo sobre o destino de Maya muito legal 😊

 

O capítulo foi excelente, Bizzy. 😃

 

No aguardo do próximo :kosumo:

 

Forte abraço!

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  • 2 semanas depois...

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Cap.%2013%20Logo_zpsopgmxydk.png

Cidade de Nia Khera, região centro-oeste de Maxia



http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/NiaKhera_zps257f3866.jpg

Junto a seu mentor, Rein se dirige a uma área afastada. Chegaram então aos limites de um caminho que culminava em um dos pontos mais elevados daquela região. De lá era possível contemplar os rios, que brilhavam ao refletir os raios do sol, os vastos campos das Planícies Rakorum, tingidos pelos mais vivos tons de verde, e as montanhas que se agrupavam no limiar do horizonte.

“Heh... Seu velho astuto. De todos os lugares, me trouxe exatamente para cá. Você sabe muito bem que foi aqui que Sotyr me contou sobre sua decisão."

- O que foi? Você parece estar resmungando algo… - Gurad questiona em tom provocativo.

- Não se faça de desentendido. Mas isso não importa. Conte-me… Como foram esses dois anos, mestre?

- Nada fáceis. Você sabia bem que éramos poucos, quando decidiu partir. Tínhamos apenas aqueles que estavam envolvidos na expedição de caça a que eu e você havíamos sido enviados, além das poucas famílias que nos acompanharam como suporte. Alguns que estavam em viagens a comércio deram sorte de estarem ausentes. Bem, sorte não é o melhor termo a se usar quando ao retornar se tem o impacto de ver sua cidade completamente incinerada… Mas conforme progredíamos, moradores de pequenos povoados próximos acabaram migrando para cá, o que acelerou significativamente o processo, e…

Enquanto descrevia os eventos que se sucederam durante a ausência de seu discípulo, percebia uma expressão vaga no rosto de Rein. Seus olhos estavam furtivos, como se buscassem refúgio em algum ponto do gramado em que pisavam. Seu corpo estava visivelmente tenso.

- … Vamos, me conte de uma vez o que há, Rein. Desde que chegou aqui tenho notado que está carregando algo dentro de si. Algo que talvez esteja contendo por um bom tempo.

Alguns segundos se passaram, em um silêncio quebrado apenas pelos sons da natureza. Até que subitamente o Vestígio se vira na direção de Gurad, e com postura firme se curva em reverência ao homem com quem tanto havia aprendido durante a vida.

- Mestre, me perdoe! - Sua voz adota tons mais profundos, como se as palavras carregassem um peso maior do que pudessem suportar. - Me perdoe por não ter estado presente, e por não ter ajudado em nada. Desde que nosso lar foi destruído, eu… Eu não consigo pensar em mais nada que não seja caçar e destruir os responsáveis!

- Ora, vamos. Erga-se, Rein. Se culpar não lhe fará bem algum. - Gurad o interrompe com uma voz firme, mas ainda assim acolhedora. - Você fez o que achava correto ao partir. Não é como se todos nós que sobrevivemos não tivéssemos esta mesma ambição, mas isso estaria além dos limites de nossas forças. Decidimos então que o mais importante seria simplesmente sobrevivermos.

- Vocês fizeram a escolha correta, e serei eternamente grato a todos por terem chegado até aqui. - O guerreiro, que até então havia se mantinha-se prostrado, respirou profundamente e ergueu o rosto o suficiente para que pudesse olhar Gurad nos olhos. - E é para proteger as vidas que os habitantes de Nia Khera lutaram tanto para reconquistar que eu ainda não poderei permanecer aqui.

O líder do vilarejo nada disse em resposta. Percebendo o quanto Rein deve ter se sentido culpado por ter deixado seus companheiros para trás em um momento de necessidade, e o quanto deve ter aguardado pelo dia em que poderia finalmente lhe fazer aquele pedido de perdão, apenas manteve-se quieto, disposto a ouvir tudo o que houvesse a ser dito.

- Mestre. Certa vez o senhor me disse que o passado nos traz aprendizados importantes, mas é o quanto nos esforçamos no dia de hoje que realmente faz a diferença. - Por um breve instante, Gurad teve a sensação de ter visto os olhos de seu pupilo marejarem. - Durante muito tempo eu me esqueci disso. Estive cego pelo meu ódio. Mas hoje me lembro bem.

- Sim, também me recordo daquele dia. Quando lhe disse isso, você fingiu ter pego no sono para que eu parasse de falar.

Diante do terno sorriso do grande homem a sua frente, e se sentindo mais leve após libertar-se das palavras o sufocavam a tanto tempo, Rein retoma sua postura normal.

- Desde aqueles tempos eu abdiquei do meu papel como Vestígio, e talvez por isso eu até hoje não tenha sucedido em meu propósito. Agora eu entendo bem. Desta vez, sem renegar minha real função neste mundo, nem a missão que me foi concedida como um dos herdeiros dos poderes de Maxia… Eu irei conseguir, meu mestre.

“Rein… Então finalmente se decidiu.” - Gurad, sem alterar seu semblante, se mantém apenas observando.

- Se os Paradigmas existem para interferir na paz da humanidade, então… Eu irei encontrá-los. E desta vez, quando isso acontecer, não será um homem tomado pelo ódio que terão a frente. Será um Vestígio de Maxia, que carrega as vontades de todas estas pessoas em seus punhos!


~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

Cidade de Kanbalar, norte de Maxia

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Kanbalar_zps1020c46a.jpg


Haviam andado algumas quadras até alcançarem aquele local. A brisa gélida, tão costumeira naquela parte do continente, não os incomodava. Ambos eram nascidos em um vilarejo próximo, o que fez com que se habituassem às baixíssimas temperaturas e à neve.

Passaram por diversas vias estreitas que entrecortavam as ruas principais. Em alguns trechos, os caminhos emaranhavam-se quase como um labirinto, o que naturalmente servia como uma barreira a quem fosse de fora. A taverna aonde chegaram, chamada de O Fim do Mundo, era conhecida unicamente por quem habitava aquela área.

- Bem animado aqui, não acha? Achei que fosse melhor conversarmos em um lugar assim. Gosto de vir aqui para me lembrar que ainda somos capazes de sorrir, mesmo nestes tempos difíceis.

Trevor estava absorto em seus pensamentos no momento em que Tiz pronunciava tais palavras. Ainda refletia sobre seu pronunciamento de momentos atrás, e de como a população não demonstrara ânimo algum diante de sua apresentação como o novo General do Norte.

"- Novato… Prove a que veio. Mostre a estas pessoas… Não, não apenas estas, mas as de sua região também… Mostre que é digno de representá-las. Lute por elas!"

Os conselhos recebidos de Argos, o General do Leste, momentos antes de sua nomeação em Fenmont vinham à sua mente espontaneamente. O sucessor de Hubbard estava decidido a segui-los, trajando o Manto Imperial Esmeralda com orgulho em nome daqueles a quem deveria proteger.

- Muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, não é? - O rapaz magro que o fazia companhia volta a se pronunciar em tom compreensivo, desta vez conseguindo sua atenção.

- Ah, me desculpe Tiz. Estou exausto pelo dia de hoje. Espero que não se incomode de dividir uma bebida com alguém tão sem graça… - O líder do Norte sorria amigavelmente, tentando compensar seu silêncio de até então.

- Farei um esforço. Mas precisarei de algo forte para aguentar esse seu mal humor!

Alguns momentos se passaram, e uma funcionária do local os trouxe duas grandes canecas com sua melhor cerveja artesanal. As pessoas ao redor mal notavam a presença do General no recinto, e mesmo as que se davam conta não agiam de forma diferente por conta disso. Era como se ali dentro todos fossem iguais. Patentes e classes sociais eram deixadas do lado de fora.

Os dois amigos conversaram demoradamente, e riam e se exaltavam progressivamente a medida que seus copos eram preenchidos. Lembravam-se dos tempos de infância, das brincadeiras, de seus treinamentos, e de como alimentaram juntos o sonho de servir ao exército Imperial.

- Tiz… Aqueles foram os melhores anos de toda a minha vida. Gostaria muito que todos pudéssemos estar juntos defendendo Maxia. Eu, você, Lynn e Erik. - Disse com um melancólico sorriso. - Eu... Sinto muito que não tenha dado certo para vocês.

- Não há pelo que sentir, meu amigo. As coisas são como são. Eu… Eu gosto da minha vida, assim como ela é. Simples, mas com menos preocupações. Já sobre Lynn e Erik… - Seus olhos estavam furtivos, evitando os do homem a sua frente.

- O que houve?

- Eles… Foram mortos, Trevor. - Respondeu, de forma quase inaudível. O General arregalava os olhos, como se tal notícia tivesse lhe recobrado da embriaguez instantaneamente. - Nós morávamos nos subúrbios da cidade, justamente aonde os ataques foram mais intensos. Eu apenas dei sorte de ter viajado para levar mantimentos ao nosso antigo vilarejo naquele dia.

Após algum silêncio, o guerreiro que servia a Nero entornou todo o líquido que restava em sua caneca. De olhos fechados, inspira todo o ar que caberia em seus pulmões e então se pronuncia.

- Entendo. Eu temi por algo assim desde que as notícias dos ataques chegaram à capital. - Sua voz era calma, porém carregava um profundo pesar. - Tiz… Por Lynn, Erik, e também por todos os que sofrem, eu lhe prometo que não descansarei até que estejamos livres destas ameaças!

- E quais são essas ameaças, exatamente? - Questionava o amigo de infância em tom desafiador. - Os lendários Vestígios de Maxia?

- Sim. Ninguém mais seria capaz de reproduzir as manifestações de poder que foram presenciadas aqui. Nada mais poderia causar tamanha destruição.

- Foi isso que Nero lhe disse? E como ele poderia ter tanta certeza? - O homem de roupas simples e cabelos curtos e negros colocava seu punho fechado sobre a mesa, e parecia se exaltar conforme prosseguia. - Muitos aqui citam que no dia dos ataques, uma mulher exibindo grandes poderes se apresentou como sendo uma Paradigma, seja lá o que isso for. E hoje você vem nos dizer que estamos adentrando uma era aonde devemos ser os paradigmas da humanidade? O que diabos está acontecendo, Trevor?!

O General ficou estático por um momento, apenas fitando os olhos de seu amigo. Olhos confusos, repletos de medo e de angústia. Repletos de ódio. Sentimentos que ele provavelmente abafava dentro de si, enquanto se forçava a viver da melhor forma possível no dia a dia.

Entendia, então, que era desta forma que todos ali vinham vivendo desde o trágico incidente. Não iria jamais conseguir plantar qualquer otimismo ou entusiasmo em seus corações somente com discursos.

- Tiz… Me desculpe. Desde que decidimos, todos juntos, que nos dedicaríamos a entrar no exército, nosso objetivo sempre foi o de fazermos diferença neste mundo. De ajudarmos a todos que precisassem! Mas… Ainda não sou capaz disso. Infelizmente, também não sei bem o que está acontecendo. Mas lhe prometo que farei tudo o que estiver ao meu alcance!

A sinceridade nos dizeres do guerreiro de cabelos castanho-escuros pareceu desarmar a raiva de seu colega. Antes que pudesse ter alguma reação, ouviu o portador do Manto Esmeralda prosseguir.

- Lhe agradeço pela informação a respeito desta pessoa que se apresentou como uma Paradigma. Estarei em Fenmont novamente em dois dias para uma reunião geral entre o Imperador e os Generais, e com certeza isso me ajudará a desvendar algo a respeito destes ataques. E por ter me sido tão útil, e também pela confiança que tenho em você… - Fez uma pequena pausa, enquanto estendeu a mão direita ao amigo. - … Peço que seja meu Conselheiro oficial, Tiz. Seja meu representante durante minhas ausências.

Surpreso, o morador dos subúrbios de Kanbalar tenta disfarçar o fato de estar comovido. Somente agora se dava conta do quanto havia sentido falta de seu amigo. Não precisou sequer pensar na questão. Poderiam novamente atuar lado a lado, ajudando-o a alcançar o objetivo que traçaram juntos anos antes.

- Heh… Sem conhecer mais praticamente ninguém nesta cidade, o que você iria conseguir fazer sem mim? - Estende sua mão, selando o pacto. - Tudo bem, eu o ajudarei. Conte comigo para ser sua voz e ouvidos nas ruas da cidade.

Fazendo apenas um breve aceno positivo com a cabeça, Trevor sorri e se encaminha à saída da taverna, como se nada mais precisasse ser dito naquela noite.

Observando-o caminhar porta afora, o recém-nomeado Conselheiro tem a certeza:

“- Trevor… Você se tornará exatamente o líder que nós precisamos."

~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~


Cidade de Sharilton, extremo oeste de Maxia

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/MapaCap10-2_zps32d6af5a.jpg

“Mas o que… Como… "

Maya estava perplexa com o cenário a sua frente.

"Eles estão… mortos!"

- Ei! O que está fazendo ai? Saia da frente, garota! - Um dos soldados a surpreende em meio ao devaneio. Arrastava com muito esforço um dos corpos pelos braços. Sem mais dar atenção a quem o havia obstruído, se dirige aos seus companheiros. - Vamos, homens! Deixem todos ao lado de nossos transportes!

Prontamente todos acatam a ordem. Alguns tinham a feição nitidamente apavorada, enquanto outros exibiam sua ira. Mas todos se empenhavam ao máximo na busca de seus companheiros abatidos, mesmo que com lágrimas nos olhos.

- Não deixaremos ninguém para trás! Eles retornarão conosco para Fenmont! - Prossegue com firmeza o soldado, que aparentava exercer uma certa liderança frente aos demais.

- Com licença, mas… O senhor pode me dizer o que houve?

- Não tenho tempo para isso, garota. Não vê que perdemos muitos dos nossos? - Sem olhá-la nos olhos, ele volta a amparar o corpo de seu colega pelos braços.

Sem obter resposta alguma, ela caminha a passos inseguros rumo aonde estavam as inúmeras carroças e demais cavalos do exército. Perto dali estavam sendo posicionados os corpos inertes.

Dois outros soldados se aproximavam, cada um trazendo mais um de seus ex-companheiros. Concluída a tarefa, um deles imediatamente retoma para mais uma busca, enquanto o outro permanece, estático, observando o corpo que havia acabado de trazer.

- Me desculpe, meu amigo. Me… desculpe… - Com a cabeça baixa, seus olhos ficavam obstruídos pelas mechas de seus cabelos, mas Maya pôde perceber quando lágrimas rolaram em seu rosto.

No que a garota de cabelos dourados fez menção de se aproximar, acabou sendo notada. Lentamente o homem vira o rosto em sua direção, fazendo com que ela instintivamente recuasse um passo.

- Sabe… Não era para ter sido assim. Este não era o turno dele na guarda do alojamento. - O soldado se dirige à Maya. - Eu havia tido um mal estar após nossa viagem, e estava precisando me recuperar. Éramos muito próximos, então… O pedi que ficasse no turno da madrugada em meu lugar.

“Como devo reagir? Este homem… Ele está se dirigindo a mim, mas sinto como se falasse consigo mesmo. Talvez ele simplesmente precise dizer isso a alguém. A qualquer um."

- Este corpo… Deveria ser o meu.

Alguns segundos de silêncio prosseguem. Maya então decide tentar, mais uma vez, descobrir algo.

- Sinto muito por sua perda. Mas… se ele era mesmo seu amigo, e se teve a preocupação de lhe ajudar a se recuperar após a viagem, tenho certeza de que estaria feliz em saber que você sobreviveu. - Neste momento, Maya se recorda de quando, por conta de sua vontade em salvar uma pessoa em perigo em Kanbalar, acabou fazendo com que Hubbard precisasse protegê-la com sua própria vida. - Não jogue isso fora! Jamais se envergonhe por estar vivo!

O soldado observa a garota. Suas palavras eram cheias de paixão e convicção. Não pôde evitar que um leve sorriso se formasse em seu rosto.

- Obrigado. Eu carregarei para sempre o que aconteceu aqui, e sempre que me lembrar deste dia viverei mais intensamente ainda. Afinal… Precisarei viver por mim e por ele, também.

A jovem saída de Kanbalar adota uma feição mais leve em relação à expressão firme de alguns segundos. Decide então perguntá-lo sobre o acontecido, mas eis que o soldado se pronuncia mais uma vez.

- Malditos Vestígios… Quem mais teria poder para fazer algo assim, em tão pouco tempo? É tudo como o General Yan havia dito em seu pronunciamento, afinal. - Falava em tom sereno. Dirigindo seu olhar para o belo céu daquela manhã, prossegue. - General… Aonde o senhor está?

Maya é pega de surpresa por tais palavras.

- O General… Para onde ele foi? Eu havia vindo justamente para esclarecer algo com ele, e -

- Ele desapareceu. Nenhum de nós o viu, e todos os que estavam de guarda foram mortos. O alojamento em que ele estava foi completamente destruído, mas não havia nenhum sinal de seu corpo. O que nos preocupa é que… - O homem detém suas palavras momentaneamente, enquanto volta a dirigir seu olhar à garota. - … havia muito sangue nos destroços do aposento em que ele permanecia. Então tememos pelo pior.

Mais uma vez Maya se vê em meio a uma tragédia. Mais uma vez muitos perderam suas vidas. Mais uma vez um General também havia sido abatido enquanto, provavelmente, lutava por seus protegidos. Estava perplexa, e ao mesmo tempo com medo. Medo este que, conforme todos aqueles eventos giravam em sua mente, ia sendo suprimido por uma fúria que jamais havia sentido.

“Então foram eles. Finalmente descobri os causadores de todos estes atos covardes. Vestígios de Maxia… E pensar que seus nomes foram entoados durante tanto tempo em lendas e canções pelos mesmos humanos que vocês viriam a aniquilar… Para que motivo estão fazendo isso? Se possuem tamanho poder… Por que não utilizar para o bem de todos?"

Respira profundamente antes de voltar a se dirigir ao soldado.

- Lhe agradeço por dividir isso comigo. Neste caso, tenho um favor a lhe pedir. Eu estou disposta a ajudar o Império no que for preciso. Claro, eu não poderia entrar no exército, mas… Se puder ir à capital, tenho certeza que poderei ser útil em algo! Mesmo que minha parte seja pequena, não posso ficar parada enquanto coisas assim acontecem ao meu redor!

Maya cerrava seus punhos enquanto olhava firmemente nos olhos do homem. Somente sua expressão seria suficiente para demonstrar o quanto realmente queria dizer cada uma daquelas palavras.

- Então… Por favor! Me deixe seguir com vocês! Prometo ser leal ao Império de Maxia, e desempenhar a função que me concederem com o máximo de dedicação e esforço!

O soldado ficou sem saber como reagir. Mas foi então que outra pessoa interveio.

- Belas palavras. Eu gostaria que mais pessoas fossem determinadas a servir nosso Imperador Nero como você.

A voz era familiar. Ao se virar, reconhece o soldado que a havia mandado grosseiramente que saísse de seu caminho.

- Meu nome é Sebastian, e sou o Conselheiro do General Yan. - Seu tom de voz era bem mais ameno do que inicialmente. - Tenho certeza de que haverá alguma vaga para você em um de nossos setores. Aliás, ouvi rumores de que Argos, o General do Leste, estaria selecionando recrutas para sua equipe de apoio. Se for conosco à Fenmont, terá a oportunidade de vê-lo.

- Seria uma honra, senhor Sebastian! - Maya quase chega a prestar uma reverência ao soldado, tamanho a sua surpresa com a aceitação e a possibilidade de servir outro dos grandes Generais.

- Não é preciso de tanta formalidade. Sou apenas um Conselheiro, afinal.

O braço direito de Yan então se dirige a todos os outros soldados, elevando seu tom de voz.

- Agora vamos, reúnam-se todos! Posicionem os nossos companheiros para o transporte! Vamos levá-los o quanto antes para suas famílias, para que possam se despedir com dignidade! Que todos se lembrem da honra destes homens, que empunharam suas armas contra os Vestígios!

Maya observa quando todos bradam em resposta às palavras do Conselheiro.



“Hubbard. Eu não imagino aonde este caminho irá me levar. Mas sabe… Eu me sinto melhor, agora! Não soube bem como reagir ou pensar, tanto naquele dia como hoje. Eu senti medo. Mas diante do que pude ouvir destes homens…

Me diga, não há um certo encanto em tudo isso?

Alguém que carregará a vida de um amigo com a sua, a qual só possui graças a uma forte amizade. Um exército que perde seu líder, mas carrega corpos e sonhos em seus ombros.

Eu também lutarei. Da forma que puder. Eu carregarei sua alma comigo."




Por um breve instante, seus olhos azulados pareciam ter visto uma silhueta de braços abertos à sua frente, sempre a lhe proteger.



~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~ ~~~

Informações

Bem, assim se conclui o décimo terceiro capítulo de On the Edge of Breaking Down. Espero que tenham gostado!

Informo aos leitores que sobrevivem por aqui mesmo com meus longos hiatos que acabo de fazer uma "pequena" mudança, saindo de Fortaleza-CE para morar em Campo Grande-MS. O processo todo aconteceu muito de repente, tive que providenciar um milhão de coisas, e ainda está tudo muito corrido. Para terem uma ideia, estou sem casa (ficando em casa de conhecidos), sem carro (usando um alugado), sem minhas coisas (aguardando o caminhão de mudanças) e etc.

Os próximos períodos tendem a ainda serem levemente conturbados, até porque começarei em um trabalho e em uma pós-graduação novas no próximo mês.

Porém, como sempre reforço, OTEOBD (sigla zuadíssima) terá continuidade sempre, até que alcance seu final. Os hiatos infelizmente atrapalham muito o ritmo, esfriando muita coisa. Sei disso pois também sou leitor.

E chega, que o capítulo já foi mais extenso que o normal, então não vou fazê-los ler mais uma muralha de texto aqui.

Abraço a todos e até a próxima!


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Capítulo 13

 

Rein e Gurad

 

Começamos com uma belíssima descrição do cenário, algo que já se tornou uma constante na Breaking Down, depois passamos para uma conversa franca que apesar de carregada de tristeza, perdas e arrependimentos trás a cumplicidade daqueles que já partilharam algo.

 

Tudo tão bem construído pelo autor que quase se torna impossível não se envolver.

 

A determinação de Rein ao final desse arco nos faz esperar ansioso (entenda eu) pelo seu reencontro com os Paradigmas.

 

Trevor e Tiz

 

Mais uma vez nos deparamos com um cenário bem construído onde este não somente acomodava seus atuantes como também interagia com eles.

 

Entre um gole ou outro... uma amenidade e outra... Trevor e Tiz conversam.

 

Suas personalidades acabam aflorando no decorrer da interação, tanto como o fardo que carregam (em especial, me refiro a Trevor).

 

As desconfianças de Tiz desmontam o General acentuando seu cansaço e aparente apatia.

 

Vem a notícia do perecimento de Lynn e Erik.

 

Seguimos com Tiz aceitando o cargo proposto por Trevor e aqui já prevejo bons frutos (aventuras) dessa decisão.

 

Maya

 

Neste arco o que prevaleceu, em contrapartida aos outros dois anteriores com seus cenários impecáveis, as emoções dos envolvidos que foram apresentadas com intensidade tamanha que se fez palpável.

 

Achei a cena com o soldado diante do corpo jaz sem vida do seu amigo o diamante deste capítulo. E a reação de Maya ante a isso tornou tudo ainda mais memorável... humano...

 

Vem a conclusão e a garota tem agora o nome daqueles que provavelmente virá odiar e perseguir.

 

Conseguiu também, os meios.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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  • 2 semanas depois...

Capítulo 13

 

Rein e Gurad

 

Começamos com uma belíssima descrição do cenário, algo que já se tornou uma constante na Breaking Down, depois passamos para uma conversa franca que apesar de carregada de tristeza, perdas e arrependimentos trás a cumplicidade daqueles que já partilharam algo.

 

Tudo tão bem construído pelo autor que quase se torna impossível não se envolver.

 

A determinação de Rein ao final desse arco nos faz esperar ansioso (entenda eu) pelo seu reencontro com os Paradigmas.

 

Trevor e Tiz

 

Mais uma vez nos deparamos com um cenário bem construído onde este não somente acomodava seus atuantes como também interagia com eles.

 

Entre um gole ou outro... uma amenidade e outra... Trevor e Tiz conversam.

 

Suas personalidades acabam aflorando no decorrer da interação, tanto como o fardo que carregam (em especial, me refiro a Trevor).

 

As desconfianças de Tiz desmontam o General acentuando seu cansaço e aparente apatia.

 

Vem a notícia do perecimento de Lynn e Erik.

 

Seguimos com Tiz aceitando o cargo proposto por Trevor e aqui já prevejo bons frutos (aventuras) dessa decisão.

 

Maya

 

Neste arco o que prevaleceu, em contrapartida aos outros dois anteriores com seus cenários impecáveis, as emoções dos envolvidos que foram apresentadas com intensidade tamanha que se fez palpável.

 

Achei a cena com o soldado diante do corpo jaz sem vida do seu amigo o diamante deste capítulo. E a reação de Maya ante a isso tornou tudo ainda mais memorável... humano...

 

Vem a conclusão e a garota tem agora o nome daqueles que provavelmente virá odiar e perseguir.

 

Conseguiu também, os meios.

 

Fala Leandro, tudo certo?

 

Desculpe a demora, mas estive todo este período sem internet. 'Sobrevivi' apenas com o 3G do celular, até ele... bem... Acabar. /evil

 

Mas vamos às respostas:

 

Legal que tenha curtido as descrições e também se envolvido com a interação entre Gurad e Rein. Mais deles dois virá em breve! Quanto ao reencontro do Vestígio da Água com os Paradigmas, bem... Só posso dizer que estou coçando os dedos para chegar nestes eventos!

 

Sobre o trecho de Trevor e Tiz... Olha, vou te dizer: gosto demais mesmo de desenvolver estes trechos mais casuais. Dois amigos que se reencontram e vão tomar cerveja em uma taverna, por exemplo. Por mim, escreveria muitos mais deste mesmo gênero, mas ai creio que amornaria muito e faria a trama central demorar para engrenar. Então eles continuarão permeando a história, porém de forma dosada.

 

Assim como no trecho de Gurad e Rein, era necessário que aqui eu ilustrasse as características centrais da amizade de Trevor e Tiz, para servir de base para os eventos que virão. A "classe" dos Conselheiros dos Generais foi apresentada neste capítulo com a introdução de Sebastian (conselheiro de Yan), e aparece também com o convite de Trevor para que Tiz seja seu Conselheiro.

 

Aproveitando o gancho, vamos ao trecho de Maya.

 

Seu comentário sobre os sentimentos do soldado diante da perda do amigo foi daqueles que trazem um alívio ao autor. Querendo ou não, tratavam-se de sentimentos de um personagem sem peso na história. Nem nome ele recebeu, pois não achei por bem dar-lhe um destaque ainda maior do que o já recebido. Ele tinha uma função, e esta era a de, através de seus sentimentos em relação àquela tragédia, provocar uma atitude em Maya, e fico satisfeito de que este objetivo tenha sido atingido!

 

E a jornada de Maya ganha um novo destino: Fenmont. Veremos quais eventos a aguardam na capital do Império!

 

Abraços, e até a próxima!

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Nikos

 

Bem, dá um pouquinho de trabalho responder a um comentário em áudio, apesar de achá-los ótimos por você conseguir abranger muito mais detalhes. Vamos lá:

 

Valeu pelo elogio à logo! E faça a sua sim. É legal ter uma 'marca' para sua fic.

 

Você disse que os três trechos tiveram um mesmo tom de mudança entre os personagens envolvidos. Acho bem legal que você tenha a sensibilidade para notar esse tipo de coisa. Não foi a toa que os três foram agrupados neste capítulo, assim como o uso do título "Resgate o Destino". O espírito deste capítulo era este mesmo: Rein, Trevor e Maya encontram novas motivações, resoluções e determinam seus objetivos. Os três estavam, cada um à sua maneira, relativamente à deriva, e neste capítulo encontraram as razões que precisavam para dar seus próximos passos. Cada um à sua forma, cada um através de meios diferentes. E claro, podem estar certos ou errados, sempre.

 

Sobre o trecho de Gurad e Rein, olha... Sobre a frase inicial aonde em pensamento o Vestígio chama o mestre de "velho astuto", não é bem que ele mude de atitude no decorrer da conversa. Rein tem esse jeito mais descontraído, mas não é desrespeitoso, muito pelo contrário. Tem muito respeito por seu mestre. Ele também tem apego por Seth, por exemplo, mas não deixa de tirar uma com a cara do garoto aqui e ali. É o jeito do Vestígio.

 

Sobre o fato de Gurad ter escolhido o mesmo local aonde Sotyr havia anunciado sua "aposentadoria", você pegou bem o espírito da coisa. Além desta intenção subliminar, havia a ideia de dar uma amolecida no coração do Vestígio, deixando-o assim mais a vontade para falar tudo o que precisasse.

 

"Frases de facebook" HAHAHA, foi bem isso mesmo. Mas é como você mesmo disse: após ganhar experiência e maturidade, Rein conseguiu enxergar o valor daquele conselho e usá-lo a seu favor.

 

Agora vamos ao segundo trecho.

 

Sim, estou ciente do risco de abordar vários núcleos. Até por eu utilizar este estilo de alternância de núcleos, acaba sendo algo arriscado. Mas o continente é vasto, personagens seguem seus rumos simultaneamente, então preciso seguir com esta proposta. Alguns personagens ficam mais tempo ausentes naturalmente, mas tento alternar de forma que ninguém suma por tanto tempo assim. Mas obrigado pelo conselho. Com certeza vou me policiar quanto a isso.

 

Que bom que tenha curtido o diálogo entre Trevor e Tiz. Era um diálogo entre dois amigos tomando cerveja em uma taverna, mas ainda assim falando sobre temas pesados. É difícil agregar carga dramática em momentos assim, então fico bem satisfeito que tenha comentado sobre o momento em que as mortes de seus dois amigos foram reveladas.

 

Sobre o fato de Trevor teoricamente ir meter o nariz nessa história contada pelo Tiz, e se corre riscos ou não, não posso comentar. Mas o General começará a ir atrás, tendo esta pista como ponto de partida.

 

Faça suas suposições sempre que quiser. Não posso confirmar ou não, mas gosto de saber hahaha.

 

Está shippando os dois? /luanegra /arma Isso que dá querer trabalhar uma amizade forte e verdadeira... /lua

 

Sim: Maya, mais uma vez em uma tragédia.

 

Sobre Sebastian, você provavelmente deve ter somado 2+2, mas apenas para ter certeza de que não te escapou: ele é para Yan o mesmo que Tiz será para Trevor, ou seja, um Conselheiro. É uma "classe" nova introduzida agora. Cada General de Região possui suas tropas específicas, além deste indivíduo em particular que é o Conselheiro.

 

Você pegou bem o espírito do diálogo do soldado anônimo com a Maya, e o papel deste personagem aparentemente irrelevante era justamente este: ser o gatilho para a decisão de Maya, tanto emocional, como também fornecendo a informação que ela havia ido buscar.

 

Antagonista mocinha... Termo interessante. Bem, não posso prometer nada. Mas antes de qualquer coisa, gostaria de relembrá-lo de que os conceitos de mocinhos e vilões aqui é bem subjetivo e depende muito do ponto de vista de cada um. Todos na fic tem seus motivos para lutar e vencer. Mas quanto ao que disse, bem, não posso prometer que lá na frente não irá acontecer o que você teme (nem que irá), mas há formas e formas disso ocorrer, não é? O que irá acontecer daqui para frente?

 

Bom, você deu o adjetivo certo ao capítulo: foi uma peça. Realmente não houve um momento de clímax, como nem era meu propósito que tivesse. Segue a preparação do terreno, aprofundamento dos personagens, pistas sobre a trama central e tudo o mais.

 

Quanto aos seus conselhos sobre os diálogos, já conversamos por whatsapp, mas reforço que já estou atentando mais a isso enquanto escrevo o capítulo seguinte. Como havia dito, eu tenho quase que paranóia com repetições de palavras, e nisso eu incluo os nomes. Sempre me policio para não repeti-los demais. Você me aconselhou a ter menos receio em usá-los com mais frequência, principalmente quando se tratar de um personagem ainda novo na fic como o Tiz. Concordo que citar apenas suas características físicas antes que elas tenham sido fixadas pelo leitor pode tornar o diálogo um pouco confuso, até que tal o personagem já tenha mais rodagem na fic.

 

Você ter apontado com exemplos facilitou muito minha visualização e identificação do problema! Vamos seguir fazendo isso nos comentários (farei nos da sua também, como pediu). Acho que ajuda bastante!

 

Valeu Ninos! Abraço e até a próxima!

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Bizzy, li o último capítulo da fic.

 

Nossa, estava com muitas saudades de On The Edge of Breaking Down! :kosumo:

 

Bom, antes de começar os comentários ao capítulo 12 propriamente dito, gostaria de falar que gostei das ilustrações que você postou, especialmente da cidade de Kanbalar. Achei o lugar muito lindo *_*

 

Gostei da parte inicial do capítulo, pois mostrou a reação dos cidadãos enquanto eles reconstruíam Kanbalar. Isso é bem positivo, pois mostra como as pessoas comuns se sentiram a respeito do fato.

 

Depois, é dito que o novo general, Trevor, está na região, com a missão de repetir as palavras de Nero para a população local. Gostei do fato de você ter nos mostrado os pensamentos de Trevor depois dele repetir as palavras do imperador. Eu achei as suposições dele razoáveis, mas fiquei pensando que o fato deles não terem se exaltado não se deu por nenhum dos motivos suscitados, mas sim pelo motivo de grande parte dos habitantes ter testemunhado o ataque dos Paradigmas. Posso estar enganado, mas, pelo o que me lembro, Elize tinha se apresentado como Paradigma para os habitantes.

 

Fiquei imaginando como seria a reação de Trevor ao descobrir a verdade.

 

Bom, depois, somos apresentados a Tiz, que aparenta ser um velho amigo de infância de Trevor e ambos resolvem ir até uma taverna parra beberem algo e, após isso, conversarem. Confesso que estou muito curioso para ler a conversa entre ambos, pois, assim que li este trecho, tive a sensação de que Tiz falaria para Trevor a verdade.

 

Na sequência, a cena muda para um sonho/flashback que Rein teve. Aqui, devo te elogiar novamente, Bizzy. Adoro quando você intercala as falas das personagens com os pensamentos delas. Eu amo este tipo de recurso

 

Gostei de saber que Sotyr era como um líder dos Vestígios. Conforme ia lendo, eu o associei ao Aiolos/Sísifo, pois ele, apesar de não ser tão velho, tinha o respeito dos outros Vestígios. Ademais, adoro quando os personagens de uma classe interagem. Salvo engano, esta foi a primeira vez com os Vestígios, né?

 

Fiquei curioso em saber o que Hanzo fez naquele dia. Fiquei com a sensação de que isto pode ter sido a causa propulsora do problema de memória dele.

 

Gostei de Alexis. Achei ele bem carismático. Espero que o referido personagem tenha uma participação maior no desenvolvimento da trama

 

Estou ansioso para descobrir qual será o teor da conversa entre Rein e Gurad :kosumo:

 

Sobre o último trecho do capítulo, temo Maya se dirigindo até o local onde estava o general. Pelo visto, aconteceram mais coisas do que a luta entre os irmãos. Ah, falando nisso, achei a teoria do Gustavo sobre o destino de Maya muito legal

 

O capítulo foi excelente, Bizzy.

 

No aguardo do próximo :kosumo:

 

Forte abraço!

 

Fala, MDM! Desculpe a demora em responder!

 

Que bom que curtiu a imagem de Kanbalar! Acho importante poder dar uma ideia visual aos leitores de como são as atmosferas das principais cidades retratadas na trama.

 

Gosto muito de usar esse recurso de mostrar os pensamentos dos personagens. Sempre digo aqui que o foco da minha fic é nos personagens e em suas jornadas pessoais. É essencial então que eu mostre suas reações ao que ocorre ao seu redor. A intenção, pelo menos, é humanizar o máximo os personagens.

 

Sim, você está certo: Elize se apresentou como Paradigma durante o ataque a Kanbalar. Mas não direi nada a respeito. /sex Digo apenas para seguir conosco.

 

Gostei bastante de fazer este diálogo entre Rein e Sotyr, dos tempos em que ainda eram uma equipe. Também gosto muito desse recurso de intercalar um sonho/flashback com as reflexões do personagem conforme vai tendo tais lembranças. É mais um recurso que utilizo na tentativa de humanizar os personagens e expor seus sentimentos.

 

Também gosto de fazer personagens de uma mesma classe interagirem. Infelizmente os Vestígios estão 'desconectados', e até por isso curti tanto escrever este flashback. Você não está errado: foi o primeiro contato entre dois Vestígios desde o início da fic.

 

Sobre a situação de Hanzo... Bem, a fala de Rein foi mais uma deixa de algo que ainda está nebuloso na trama. Apenas como simples recapitulação, Hanzo inicia a fic ferido e inconsciente, sendo tratado por Emma e Baltoro. Posteriormente presenciamos algumas crises do Vestígio do Fogo ao se deparar com o caos e a destruição de Kanbalar. Mais a frente, temos os eventos de quando se deparou com as Manifestações. E... por enquanto é só. /sex

 

Sobre Alexis, bem como a conversa entre Rein e Gurad, e os eventos que rodeiam Maya, você verá bem em breve.

 

Fico feliz que continue gostando da fic, MDM! Vê se não some de novo. /lua

 

Grande abraço, e até a próxima (o capítulo 13 já está ai, e o 14 vem em breve).

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/sex

 

Belo capítulo, Renato! Gostei bastante! Primeiro trecho, temos Rein finalmente se livrando dos sentimentos ruins de culpa e ódio que sentia para que pudesse recobrar sua determinação. Ele estava precisando mesmo disso, afinal aparentemente ele é do tipo que guarda o que sente e raramente desabafa, exceto quando está mesmo no limite e/ou encontra alguém digno/necessário de entender/escutar seus sentimentos. Gurad compreende isso e o levou para aquele lugar de propósito para que o discípulo pudesse, por fim, recuperar sua confiança.

 

A conversa de Trevor e Tiz foi bem descontraída e natural, digna de amigos de infância se reencontrando. Pena que Lynn e Erik morreram naquele ataque dos Paradigmas, seria no mínimo interessante ver a química do quarteto. Voltando ao foco, me parece que, essa ideia do Trevor pedir ao Tiz para ser seu conselheiro, lembrou-me vagamente ( /sex) GoT, existindo um rei/governante e um Mão do Rei/conselheiro. Ou talvez esteja viajando demais por estar completamente encantado com a série uhushaushuahsuahushau

 

A cena mais intrigante e a melhor do capítulo foi o final, com Maya desejando se unir ao império para que possa acabar com os Vestígios, que segundo ela, são os responsáveis pela destruição da cidade e da morte do seu marido. Ok. Uma teoria que me veio a mente é a respeito da missão que Luke deu pra aquele carinha misterioso anônimo. Lembro que havia pensado que ele iria ao encontro de Hanzo, por causa da rivalidade entre eles, mas eu estou achando que o subordinado de Luke foi o responsável por essa chacina, justamente com o propósito de aumentar ainda mais a desconfiança que o povo tem que ter nos injustiçados Vestígios. Espero que eu esteja correto.

 

A menina loira terá um grande desafio pela frente e a ingenuidade dela me chega a dar um aperto no coração. Lá vai ela caminhando em direção aos responsáveis pela morte de Hubbard. Talvez ela descubra algo lá que a faça abandoná-los e perceber as coisas como realmente elas são. Ansioso para o próximo, Bozzy, acho que dei.. Até mais! Abraço!

Editado por Gustavo Fernandes
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/sex

 

/sex

 

 

Belo capítulo, Renato! Gostei bastante! Primeiro trecho, temos Rein finalmente se livrando dos sentimentos ruins de culpa e ódio que sentia para que pudesse recobrar sua determinação. Ele estava precisando mesmo disso, afinal aparentemente ele é do tipo que guarda o que sente e raramente desabafa, exceto quando está mesmo no limite e/ou encontra alguém digno/necessário de entender/escutar seus sentimentos. Gurad compreende isso e o levou para aquele lugar de propósito para que o discípulo pudesse, por fim, recuperar sua confiança.

 

Que bom que curtiu, GF! Sei que não aconteceu lá muita coisa, mas fico feliz que tenha gostado! ^^

 

O curioso é que Rein não fará essencialmente algo diferente: ele vai continuar atrás dos Paradigmas. Porém antes fazia isso repleto de ódio, de forma egoísta, e talvez por isso (talvez) tenha falhado miseravelmente contra Elize. Sua interpretação sobre o Rein foi direto no ponto: ele utiliza uma 'casca' de valente, descontraído, e "tou nem ai para o que tá acontecendo". Mas quando está para explodir, recorre a alguém de confiança a quem possa se abrir. Já havia confiado seus sentimentos ao Seth anteriormente, e agora o fez com seu mestre Gurad. O local para onde seu mestre o levou foi pensado, para que amolecesse o coração do Vestígio e o fizesse colocar seus sentimentos para fora. Por saber das "táticas" de seu mestre, Rein o chamou, mentalmente, de velho astuto.

 

 

A conversa de Trevor e Tiz foi bem descontraída e natural, digna de amigos de infância se reencontrando. Pena que Lynn e Erik morreram naquele ataque dos Paradigmas, seria no mínimo interessante ver a química do quarteto. Voltando ao foco, me parece que, essa ideia do Trevor pedir ao Tiz para ser seu conselheiro, lembrou-me vagamente ( /sex) GoT, existindo um rei/governante e um Mão do Rei/conselheiro. Ou talvez esteja viajando demais por estar completamente encantado com a série uhushaushuahsuahushau

 

Este foi o sentimento que quis passar com o trecho. Ok, eu tenho consciência de que pouco aconteceu ai. Mas era importante apresentar bem o Tiz e sua personalidade, além de fazer o leitor entender mais ou menos como é a relação dos dois. E eu gosto de tavernas em contos com ambientação medieval. /sex

 

Lynn e Erik não puderam dar o ar da graça, infelizmente. Não sei se aparecerão de outras formas (cof, flashbacks, cof). Talvez sim, talvez não. E olha, realmente podemos fazer a relação do Rei de GoT com o Mão do Rei. Os Conselheiros dos Generais os munem com informações diversas, bem como tem autoridade para agir em suas ausências, desde com as devidas autorizações do respectivo General. Apesar de Tiz ter sido um aspirante a soldado do Império que não foi aprovado nas seleções (logo não deve ter habilidades tão boas assim), Trevor o chamou pela grande confiança que deposita em seu amigo. E mesmo antes do convite, Tiz já havia lhe repassado uma informação muito útil, o que foi mais um motivo para o chamado.

 

 

A cena mais intrigante e a melhor do capítulo foi o final, com Maya desejando se unir ao império para que possa acabar com os Vestígios, que segundo ela, são os responsáveis pela destruição da cidade e da morte do seu marido. Ok. Uma teoria que me veio a mente é a respeito da missão que Luke deu pra aquele carinha misterioso anônimo. Lembro que havia pensado que ele iria ao encontro de Hanzo, por causa da rivalidade entre eles, mas eu estou achando que o subordinado de Luke foi o responsável por essa chacina, justamente com o propósito de aumentar ainda mais a desconfiança que o povo tem que ter nos injustiçados Vestígios. Espero que eu esteja correto.

 

A menina loira terá um grande desafio pela frente e a ingenuidade dela me chega a dar um aperto no coração. Lá vai ela caminhando em direção aos responsáveis pela morte de Hubbard. Talvez ela descubra algo lá que a faça abandoná-los e perceber as coisas como realmente elas são.

 

Interessante sua teoria sobre o 'carinha misterioso' que conversou com Luke ter sido o responsável pelas mortes no alojamento do Império. Mas não posso responder, visto que tudo será respondido. As melhores partes dos comentários são as teorias, e como você é um dos que mais gosta de fazer isso eu sempre fico esperando seus achismos. XD

 

É... Maya está a caminho do ninho das cobras... E de muitas outras espécies também. /lua É a capital, afinal de contas, e muita coisa pode acontecer por lá. Bem, seu intuito é se aliar às tropas de Argos, que estaria selecionando recrutas, segundo informado por Sebastian. Em poucos dias haverá a reunião dos Generais junto a Nero em Fenmont, e ela deve encontrá-lo por lá. Adoro quando chega nesses trechos aonde personagens distantes se esbarram pelo mundo. *-*

 

 

Ansioso para o próximo, Bozzy, acho que dei.. Até mais! Abraço!

 

Acha? /sex

 

Valeu pela leitura e pelo comentário, GF. O 14 está em curso, e quero postá-lo ainda em Abril.

 

Abraço!

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Re! Aqui estou eu.

 

Como comentei no whatsapp, imprimi sua fic do PDF que postou e reli ela do primeiro ao ultimo capitulo lançado e sinceramente tive uma grata surpresa, além de ter mudado minha opinião sobre algumas coisas na fanfic.

 

Primeiro sobre a escrita tenho que dizer que não lembro ter visto nenhum erro, com exceção de um no capítulo cinco (na página 30 do PDF) onde coloca 'O luz diminuía aos poucos' XD Mas fora isso gosto muito da sua escrita e da sua forma de contar história. Normalmente me perco nas partes em itálico, mas hora ou outra eu me acho haha Gosto bastante também que sempre que pode você conta algo sobre os personagens, seja parte de seu passado, seja algo que defina seu caráter, etc. Sua história é daquele tipo que vamos lendo sabendo que tudo ali tem um motivos para ocorrer, assim como os personagens tem motivos para fazerem o que fazem, o que eu acho legal. Me lembra um pouco LC isso.

 

Sobre os personagens gosto MUITO do Luke (com seu jeitão de anti-herói), da Elize (que me parece ser a vilã que se faz de forte, mas lá no fundo já sofreu demais) e do Yan ( /love ). Além deles espero muito do Hanzo, Rein e Maya. Todos eles MUITO bem aproveitados, mesmo aparecendo pouco e sempre vejo que tenta passar suas personalidades nos pequenos detalhes. E isso não só com os personagens de destaque, mas também com os secundários. Acho que o ponto alto de sua fanfic sao os personagens. Só o Baltoro que relendo me deixou meio com o pé atrás, achei ele meio forçado.

 

Falando da história em si, estou gostando bastante do caminho que tudo está tomando, principalmente quando a 'politica' entra no meio, com a manipulação de informações e de massas começa a ocorrer, invertendo completamente quem é vilão e quem é o mocinho. isso da uma carga dramática gigante, por que os Vestígios JÁ parecem mais fracos que os Paradigmas, agora tendo toda a população contra eles então... Complicado hehe Mas no geral nada a reclamar ainda, gosto do ritmo que dá as lutas e também como descreve os momentos 'usuais' dos personagens, da mesma forma como lida com os sentimentos e com as cenas dramáticas e tocantes que ocorrem (apesar de as vezes acham meio exagerado).

 

As cenas que mais gostei na fanfic foram a do Hubbard (Emocionante!!!) e de Yan Vs Yaeger (acho que essa foi a parte que mais gostei da fanfic), mas como disse anteriormente raramente deixa algo a dever. Além de tudo vejo com quão cuidado cuida da sua história descrevendo lugares, colocando mapas e imagens para facilitar a localização dos leitores.

 

Parabéns Re! E vou continuar a acompanhar sempre que postar!

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Re! Aqui estou eu.

 

Como comentei no whatsapp, imprimi sua fic do PDF que postou e reli ela do primeiro ao ultimo capitulo lançado e sinceramente tive uma grata surpresa, além de ter mudado minha opinião sobre algumas coisas na fanfic.

 

Primeiro sobre a escrita tenho que dizer que não lembro ter visto nenhum erro, com exceção de um no capítulo cinco (na página 30 do PDF) onde coloca 'O luz diminuía aos poucos' XD Mas fora isso gosto muito da sua escrita e da sua forma de contar história. Normalmente me perco nas partes em itálico, mas hora ou outra eu me acho haha Gosto bastante também que sempre que pode você conta algo sobre os personagens, seja parte de seu passado, seja algo que defina seu caráter, etc. Sua história é daquele tipo que vamos lendo sabendo que tudo ali tem um motivos para ocorrer, assim como os personagens tem motivos para fazerem o que fazem, o que eu acho legal. Me lembra um pouco LC isso.

 

Mark, muito bom voltar a contar com sua leitura e seus comentários, que sempre me ajudam de uma forma ou de outra a aprimorar a fic. Foi legal pra caramba ver que você foi curtindo, desde que imprimiu a fic e comentou da forma que ficou, parecendo um livro e tal, e também por ter lido os 13 capítulos em apenas três dias!

 

Que bom que encontrou apenas um erro, que por sinal já corrigi aqui. As partes em itálico já foram motivo de uma puxada de orelha do Ninos, e estou tentando torná-las mais claras, com menos brechas para confusão.

 

Sobre falar dos personagens detalhadamente, é o que mais gosto de fazer ao escrever. Claro que é sempre empolgante chegar naquele momento de clímax, aquela batalha que você já ansiava por escrever há tempos e tudo, mas isso acontece aqui e ali. Desenvolvimento de personagens é algo que podemos fazer sempre. Eu já disse uma vez para alguém aqui que, por mim, falaria até dos pratos preferidos de cada personagem. Mas não, calma, foi uma brincadeira só para exemplificar que eu curto "brincar" com esses detalhes.

 

 

Sobre os personagens gosto MUITO do Luke (com seu jeitão de anti-herói), da Elize (que me parece ser a vilã que se faz de forte, mas lá no fundo já sofreu demais) e do Yan ( /love ). Além deles espero muito do Hanzo, Rein e Maya. Todos eles MUITO bem aproveitados, mesmo aparecendo pouco e sempre vejo que tenta passar suas personalidades nos pequenos detalhes. E isso não só com os personagens de destaque, mas também com os secundários. Acho que o ponto alto de sua fanfic sao os personagens. Só o Baltoro que relendo me deixou meio com o pé atrás, achei ele meio forçado.

 

Como disse lá no grupo, Luke, Elize e Yan foram personagens meio que unânimes até o momento. Gosto bastante deles, e já estou com saudades de mostrar os Paradigmas do Trovão e das Sombras. Sinto que em breve darão as caras. /sex

 

Sobre Hanzo, Rein e Maya, legal você ter essa expectativa pelo que está por vir para cada um deles. Principalmente com relação a Hanzo, que me lembro de você não ter curtido muito no início da fic. O oposto ocorreu com Baltoro. -_- Sdds você fã do Baltoro dizendo que ele era o Shun da história hahaha. Independente disso, muita coisa acontecerá ainda, e há a curva de evolução do personagem. Espero que ele possa reconquistar o seu coração aos poucos. XD

 

Gosto que os secundários tenham uma personalidade bem definida. Eles normalmente são bem menos lembrados que os protagonistas, e se não há esse trabalho em suas características ai é que passam em branco mesmo.

 

E fico muito feliz com você dizer que o ponto alto da fic são os personagens em si, pois sinto estar atingindo meu objetivo (que sempre escancarei por aqui ser exatamente este). A história central é claro que tem sua importância, porém sua primeira função é fazer os personagens saírem em suas jornadas pessoais.

 

 

Falando da história em si, estou gostando bastante do caminho que tudo está tomando, principalmente quando a 'politica' entra no meio, com a manipulação de informações e de massas começa a ocorrer, invertendo completamente quem é vilão e quem é o mocinho. isso da uma carga dramática gigante, por que os Vestígios JÁ parecem mais fracos que os Paradigmas, agora tendo toda a população contra eles então... Complicado hehe Mas no geral nada a reclamar ainda, gosto do ritmo que dá as lutas e também como descreve os momentos 'usuais' dos personagens, da mesma forma como lida com os sentimentos e com as cenas dramáticas e tocantes que ocorrem (apesar de as vezes acham meio exagerado).

 

Gosto de mexer com política também. Acho que amplia bem as possibilidades de rumos que a trama pode tomar. Há também um grande choque de ideologias, que é a tônica dos conflitos que vão se criando na fic.

 

Sim, os Vestígios estão num cenário bem complicado. Mas tem muito por vir ainda.

 

Sobre o ritmo das lutas, este foi um elogio que eu realmente não esperava. Até por isso curti bastante hahah! Quanto a as vezes você ter achado as cenas dramáticas meio exageradas, fica até difícil comentar. É algo bem subjetivo, e depende muito de até que ponto cada um gosta dessa carga dramática. Claro, eu admito que posso passar do ponto mesmo, porque é um traço que gosto de apresentar e as vezes posso me empolgar. Vou prestar mais atenção para a dose ser mais meio-termo nas próximas situações!

 

 

As cenas que mais gostei na fanfic foram a do Hubbard (Emocionante!!!) e de Yan Vs Yaeger (acho que essa foi a parte que mais gostei da fanfic), mas como disse anteriormente raramente deixa algo a dever. Além de tudo vejo com quão cuidado cuida da sua história descrevendo lugares, colocando mapas e imagens para facilitar a localização dos leitores.

 

Parabéns Re! E vou continuar a acompanhar sempre que postar!

 

Sdds Hubbard. -_- Gostei muito de escrever o trecho do sacrifício dele, porque o coitado havia sido apedrejado de críticas aqui após sua insegurança no capítulo anterior. HAhaha. E até por ter a trilha sonora (que não sei porquê não funcionou no texto impresso /lua ) é um trecho que guardo um carinho especial.

 

Yan vs Yaeger também está nos meus preferidos!

 

Valeu, Mark! Como te disse, o 14 está mais para perto do que para longe, e minha meta é postá-lo antes do mês terminar.

 

Abraço e até a próxima! (E sdds Tenkai)

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 13 lido

 

Gostei bastante do papo de Gurad com Rein. De certa forma, não sei bem porque, mas achei muito bom esse plano de fundo dele... Pareceu-me o mais interessante até aqui. Ele não conseguia pensar em ajudar ninguém, pois seu pensamento é puramente destrutivo, voltado à vingança. Mas parece determinado agora a pensar diferente.

 

Espero que dessa vez ela tenha melhor sorte em batalha.

 

(Obs: Embora eu ache que Hanzo tende a se tornar bem mais interessante conforme ele se lembre de quem foi... Ou do que fez... /pensa)

 

O papo de Trevor e seu amigo Tiz também foi muito bom... Foi uma conversa natural e proveitosa para o contexto da história... Ficamos sabendo de amigos valiosos que foram perdidos, e de como os dois me parecem, terem ganhado coragem para falar com a cerveja... Hehehe, principalmente Tiz, que já tinha pensado em contar bem antes, mas não tinha conseguido. Foi muito fácil visualizá-los como amigos antigos e que tinham muito papo a por em dia.

 

Fiquei muito curioso agora com o futuro do General de Manto Esmeralda (Palestra!!! *-* )... Ele tem um fato novo em mãos. Ele soube do que ouviram sobre os Paradigmas, mas está totalmente vendido ainda. Se ele contar o que sabe agora para a pessoa errada... Já era. Ele realmente é interessado em ajudar as pessoas que estão sob sua proteção. Acho que ele tem que tomar todos os cuidados, e desde já torço por ele.

 

Outro destaque foi a conversa de Maya com um dos soldados que estava arrasado por perder seu companheiro. Ela, que ainda me passava uma imagem de fragilidade, dessa vez, embora hesitante, suas palavras mostraram segurança e força. E não só suas palavras... Talvez, motivada pela cena, pela sede de justiça e por sua automotivação decidiu ser mais ativa nesta "guerra"

 

Ela tem firme convicção na culpa dos Vestígios. Já prevejo encontros interessantes no futuro.

 

 

A história vai se moldando aos poucos e parece que estamos perto de eventos cruciais... Muito bom.

 

 

Abraços!!!

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Capítulo 13 lido

 

Gostei bastante do papo de Gurad com Rein. De certa forma, não sei bem porque, mas achei muito bom esse plano de fundo dele... Pareceu-me o mais interessante até aqui. Ele não conseguia pensar em ajudar ninguém, pois seu pensamento é puramente destrutivo, voltado à vingança. Mas parece determinado agora a pensar diferente.

 

Espero que dessa vez ela tenha melhor sorte em batalha.

 

(Obs: Embora eu ache que Hanzo tende a se tornar bem mais interessante conforme ele se lembre de quem foi... Ou do que fez... /pensa)

 

O papo de Trevor e seu amigo Tiz também foi muito bom... Foi uma conversa natural e proveitosa para o contexto da história... Ficamos sabendo de amigos valiosos que foram perdidos, e de como os dois me parecem, terem ganhado coragem para falar com a cerveja... Hehehe, principalmente Tiz, que já tinha pensado em contar bem antes, mas não tinha conseguido. Foi muito fácil visualizá-los como amigos antigos e que tinham muito papo a por em dia.

 

Fiquei muito curioso agora com o futuro do General de Manto Esmeralda (Palestra!!! *-* )... Ele tem um fato novo em mãos. Ele soube do que ouviram sobre os Paradigmas, mas está totalmente vendido ainda. Se ele contar o que sabe agora para a pessoa errada... Já era. Ele realmente é interessado em ajudar as pessoas que estão sob sua proteção. Acho que ele tem que tomar todos os cuidados, e desde já torço por ele.

 

Outro destaque foi a conversa de Maya com um dos soldados que estava arrasado por perder seu companheiro. Ela, que ainda me passava uma imagem de fragilidade, dessa vez, embora hesitante, suas palavras mostraram segurança e força. E não só suas palavras... Talvez, motivada pela cena, pela sede de justiça e por sua automotivação decidiu ser mais ativa nesta "guerra"

 

Ela tem firme convicção na culpa dos Vestígios. Já prevejo encontros interessantes no futuro.

 

 

A história vai se moldando aos poucos e parece que estamos perto de eventos cruciais... Muito bom.

 

 

Abraços!!!

 

Fala Kagaho! ^^

 

Hum... Pelo que entendi, então Rein é seu Vestígio favorito até o momento? Gosto de saber as predileções de cada leitor!

 

Mas digamos que Rein foi também o que teve mais espaço voltado à seu contexto próprio até agora, por conta de seu retorno à Nia Khera. Hanzo demorou mais a chegar em seu destino (Leronde, no lado oposto do continente) pois teve que fazer um pequeno pit-stop no caminho para batalhar contra as Manifestações do Fogo. E o percurso até Leronde é bem mais complicado do que o que leva até Nia Khera.

 

Então veremos mais de Hanzo em breve. Vamos ver se algo lhe vem à memória quando chegar em seu destino. /pensa

 

Quanto ao trecho de Trevor e Tiz, a intenção era realmente tornar o momento bastante natural e de expor a amizade dos dois ao leitor. Trevor retornará para a capital para a reunião com o Imperador e os outros Generais, e deixará Tiz, seu novo Conselheiro, em seu posto no interim. Vejamos o que sairá disso.

 

Não entendi o lance do Manto Esmeralda e Palestra -_- favor explicar. Grato. /lua E que efeitos será que Trevor causaria, caso saísse indagando sobre o que Tiz lhe contou sobre a "mulher Paradigma"? Hum. Talvez se meta com quem não deve. Talvez consiga ajuda. Talvez nenhum dos dois. /sex Legal saber que torce por ele! Como disse no começo, sempre curto quando vocês manifestam suas predileções! ^^

 

Maya não tem este traço de fragilidade, exatamente. Lembre-se (difícil lembrar, faz tempo haha) que durante os ataques a Kanbalar ela se arriscou sem pensar duas vezes para salvar uma mulher em apuros. Hubbard esteve mais hesitante do que ela, na ocasião. Ela também teve a firmeza de ir atrás de Yan para descobrir o que fosse possível sobre tudo o que vinha acontecendo e sobre os perigos que corriam.

 

O que ocorreu foi que, talvez para anestesiar a tristeza por ter perdido seu amado, ela tenha optado inconscientemente por começar uma vida nova, longe de tudo aquilo. Tentou evitar, mas acabou cedendo a necessidade que ia a consumindo por saber o que havia tomado a vida de Hubbard e de tantas outras pessoas. Ela ignorou enquanto deu.

 

Quanto ao papel da garota na guerra, bem... Ela não tem poder nem força física. Ela aceitou fazer qualquer coisa no Império, desde que isso seja útil de alguma forma na busca pelos Vestígios. Não necessariamente ela vai tentar ir para a linha de frente do exército.

 

E sim, momentos cruciais se aproximam. :kosumo:

 

Valeu Kagaho! Até a próxima!

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  • 3 semanas depois...

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Cap.%20Logo_zpscszd82nn.png

Haviam levado alguns dias para sair daqueles bosques. O percurso, antes escondido entre matas fechadas e rios que se entrecortavam desordenadamente, agora encontrava-se praticamente exposto. Somente a fumaça que passara a tomar conta do local servia como uma leve camuflagem.

Apenas uma mísera fração do que se conhecia como Bosques de Zhaira, mesmo que por pura sorte, havia sido poupada da total desintegração que se abatera sobre tudo ao redor. Toda e qualquer vida naquela região havia perecido, após um imenso poder sem controle algum consumir tudo o que tocava.

Toda e qualquer vida, exceto por três.


Cidade de Leronde, Leste de Maxia

 

http://i1374.photobucket.com/albums/ag409/renatomunhozz/Bosques%20-%20Leronde_zpssf1ujhud.jpg

 

 

Situada no limiar oriental do continente, Leronde era uma pequena cidade litorânea. Suas residências eram bastante simples, possuindo um aspecto rústico. Apesar disso, era considerada pelo Império como a capital do Leste, região guardada pelo General Argos.

- Finalmente estamos aqui… - Visivelmente exausto, o jovem de cabelos castanho-escuros externava seu alivio. - Após tudo o que passamos, é muito bom poder encontrar um vilarejo calmo como este!

- Não se acostume muito com esta sensação de paz, Baltoro. - Responde Emma em seu usual tom de voz neutro. Ela sabia bem que, diante de tudo que ocorria, seria um grave engano esperar que aquela tranquilidade fosse algo além de um breve momento prestes a se dissipar.

Não muito longe dali, Hanzo caminhava lentamente pelas areias da praia. Seu olhar percorria todo o vilarejo, como se buscasse por algo.

Emma, ao avistá-lo, deixa de dar atenção a seu irmão mais novo por alguns segundos. O Vestígio que os acompanhava naquela viagem havia mudado bastante desde a batalha contra as Manifestações do Fogo. Aparentava estar sempre introspectivo e mergulhado em seus próprios pensamentos. Sua voz praticamente não havia sido mais ouvida desde então.

- Emma… - Baltoro diz com certa hesitação ao perceber o que ocorria. - Por que você não…

- Diga de uma vez, Baltoro. - Emma responde rispidamente diante da hesitação do irmão.

- Talvez… Você devesse conversar com ele.

A frente dos dois, estava a praia de Leronde. O pouco de luz que ainda emanava naquele crepúsculo provocava diversos reflexos conforme as ondas do mar se moviam. No ponto do horizonte, aonde os céus alaranjados tocavam as águas, era possível avistar a silhueta de uma pequena ilha, não muito distante daquelas margens.

Diante do silêncio da irmã, o rapaz se manifesta novamente.

- Sei que o modo como ele tem agido é estranho, e… - Baltoro dá uma pequena pausa, como que reunindo coragem para o que diria a seguir. - … E eu sei que isso a incomoda! Bem… Posso dizer que a mim incomoda muito. Mas talvez ele se sinta mais a vontade de dizer algo a você do que a mim.

- Não diga bobagens. - A bela jovem responde, com seus olhos fechados e braços cruzados. - O tipo de vida que levamos pode ter me ensinado muitas coisas, mas entender os sentimentos dos outros não foi uma delas.

- Mas não é justamente por isso que devemos tentar? - Baltoro responde prontamente, agora mais convicto. - Se tivemos apenas um ao outro para contar desde que nossos pais e nosso irmão nos deixaram, foi justamente porque as pessoas se negaram a nos estender a mão. Me desculpe, mas… Você está errada, Emma. Se há uma coisa que a vida nos ensinou, foi justamente que nos fecharmos aos sentimentos dos outros está completamente errado!

Fez-se um breve silêncio. Sem alterar sua feição, a garota de longos cabelos negros responde:

- Se acha que ele precisa tanto ser ouvido por alguém, sinta-se a vontade para ir fazer-lhe companhia.

Baltoro incomodava-se com a postura da pessoa que representava toda a família que ele tinha. Ao mesmo tempo a entendia e, acima de tudo, a respeitava. Foi praticamente a única testemunha do esforço que Emma fez para sobreviver, um dia de cada vez. Pouco a pouco, deixava de contar com qualquer ajuda que pudesse vir dos que antes da morte de seus pais eram tidos como amigos. Desprezo. Indiferença. Quando muito, recebiam olhares de pena.


“Pobres coitados. Miseráveis como estão, não viverão por muito tempo."

“Já repararam na forma como nos olham? Parecem aqueles cachorros imundos em busca de restos de comida. Gostaria de não ter que presenciar isso todos os dias!”

“Eles podiam desaparecer daqui de uma vez!”

"Por que o Império não exila gente assim em qualquer lugar além das montanhas? Não h'"



Aquelas situações humilhantes jamais se apagariam da mente de Baltoro. Contudo, ele sempre se deu por satisfeito por ainda ter sua irmã ao seu lado. Mesmo tendo a maior parte de suas vidas tomada por tanta dificuldade, ainda possuía memórias de um curto período aonde puderam experimentar a felicidade. Eram memórias de infância, abreviadas pelo efeito do tempo, mas que lhe bastavam.

O rapaz então dá alguns passos à frente, e leva uma de suas mãos ao ombro de Emma.

- Sabe, irmã… Eu sinto saudades. - Os olhos de Baltoro fitavam os de Emma como se, apenas por aquele instante, fossem novamente os de uma criança. - Sinto saudades de te ver sorrir.

Antes que a garota sequer esboçasse qualquer reação, ele caminha, deixando-a às suas costas.

- Para onde vai? - Emma questiona, aparentando ter perdido brevemente seu semblante controlado.

- Como assim? Estou indo falar com Hanzo, claro! - Com um sorriso cálido no rosto, olha rapidamente sobre o ombro para respondê-la antes de seguir seu trajeto. - Alguém precisa, afinal!

Emma se mantém observando, enquanto Baltoro se distanciava.

Neste momento, porém, os passos do rapaz são interrompidos quando duas das crianças que brincavam próximas dali o abordam.

- Ei! Você é um dos estranhos que chegou hoje, não é? - diz a primeira.

- É, é sim! Eu vi quando chegaram! - Confirma a segunda com empolgação. - Moço, você ainda não conhece ninguém por aqui, né? Por que não vem brincar com a gente?

Emma observava intrigada conforme seu irmão reagia de forma desconcertada com a situação. Sem jeito e com um sorriso tímido no rosto, ele tentava se desvencilhar educadamente. A partir de um momento, porém, não se sentiu mais confortável para manter a recusa e acabou cedendo. As crianças então lhe seguram pelas mãos, conduzindo-o para onde seus amigos estavam.

Finalmente sozinha, a alva jovem saída do Norte do continente respira fundo. Estava exausta da viagem, e não queria se desgastar ainda mais com aqueles assuntos sobre um passado que tanto gostaria que nunca tivesse sequer existido.

Começa a observar o movimento das ondas, seguindo algumas desde a formação até o momento em que se quebravam, chegando mansas às areias de Leronde. Ao seguir outra delas, se deparou com a figura do Vestígio do Fogo, sentado, um pouco afastado dali.

Hanzo e Emma compartilhavam o mesmo cenário, ambos sozinhos com seus próprios pensamentos.

As palavras de Baltoro então voltam à sua mente:


“- Estou indo falar com Hanzo, claro! Alguém precisa, afinal!”

“- Alguém precisa… Não é?”
- Pensa ela, como que em resposta.


Já era possível avistar estrelas no céu, cujos tons escuros da noite já tocavam a faixa alaranjada que ainda persistia no limiar do horizonte.

Os olhos esverdeados de Hanzo pareciam estar além de tudo aquilo. Era como se atravessassem as estrelas.

- Nós nunca tínhamos vistas assim em Kanbalar. - Emma diz suavemente, em pé ao lado do guerreiro que, absorto como estava, surpreendeu-se ao vê-la. - Tudo era branco. Tudo era neve. E, às vezes, chovia também.

Ambos mantiveram-se calados por alguns instantes. Ao fundo, era possível ouvir os risos das crianças com quem Baltoro brincava.

- Mas naquele dia em que os ataques ocorreram… - Hanzo, ainda fitando o cenário, se pronuncia. - … Fazia bastante sol, se me lembro bem.

- Sim. - Emma cerra seus olhos por um instante, cruzando os braços. - E melhor seria se tivesse sido apenas mais um dia nebuloso, como eram todos os outros.

- Aquele foi o dia em que despertei. Não fosse pelos cuidados de vocês, talvez eu tivesse sucumbido.

- Agradeça ao meu irmão. - Diz a garota de forma direta. - Ele permanecia dia e noite ao seu lado.

- Heh. Eu sei, eu sei. Apesar do meu estado, eu tinha breve momentos de lucidez. Tenho certeza de ter ouvido Baltoro conversando comigo. Falava sobre seu sonho de descobrir o que havia além dos muros daquela cidade.

Neste momento, ambos tornam seus olhares para onde o irmão de Emma estava. Naquele exato instante havia tropeçado quando tentava alcançar um dos garotos. Repleto de areia após a queda, se rendeu aos risos dos que o cercavam, juntando-se a eles.

- … Como eu disse, agradeça a ele. - Emma toma a iniciativa após a breve pausa. - Eu apenas-

- Não é só disso que tenho lembranças. - Hanzo interrompe subitamente.

- E do que mais se lembra? - Pergunta Emma, insegura de qual poderia ser a resposta.

- Seus olhos. - Hanzo responde prontamente. Aquelas palavras surpreendem a garota, que vira-se instintivamente ao Vestígio. - Não me recordo nem de como fiquei naquele estado, ou mesmo de como fui parar ali, mas… Consigo me lembrar dos seus olhos. Eles refletiam as chamas da lareira. Era como se as abrigassem.

- As… chamas?

Ao perceber que a pele da garota enrubescia, Hanzo, desconcertado, leva uma das mãos aos cabelos e dispersa o olhar, como se buscasse uma rota de fuga.

- Bem, é claro que minha visão estava turva, e eu… Bem, meu estado era grave, não era? Então talvez eu tenha delirado, ou…

Sem saber quais palavras escolher, ele nada mais diz. Passam-se alguns segundos de quietude, até que Emma emite um longo suspiro, como que recobrando sua compostura.

- Hanzo. Obrigado. - Diz ela, que em seguida se senta, juntando-se ao guerreiro de cabelos rubros. Ainda fitando o horizonte, continua. - Há muitas coisas que eu não sei sobre este mundo. Não sei bem o que representam os Vestígios, e nem por qual motivo fomos atacados naquele dia. Também não sei o que eram aqueles seres que se denominaram como Manifestações. Além disso, às vezes me pergunto se foi o certo termos deixado Kanbalar, e não faço a menor ideia de para onde estamos indo. Mas nós estamos aqui, vivos. E isso me permite tentar descobrir todas estas coisas, e muitas outras. Então… Obrigado por isso.

- Ah! Acho que estamos quites então, certo? - Hanzo sorri amigavelmente, de uma forma que não fazia desde a batalha nos Bosques de Zhaira.

- Quites? Eu já não lhe disse que quem cuidou de você foi o…

- Emma… Você providenciava tudo enquanto Baltoro permanecia ao meu lado. Chegou a se colocar em risco, saqueando farmácias para conseguir medicamentos. Se não fosse por isso, também não estaríamos aqui.

- Você… Como soube?! - A garota franzia a testa, parecendo incomodada.

- Vejam só! Consegui fazer a mulher de gelo sair do sério! - Hanzo ri, o que a irritava ainda mais. - Você sabe que eu e Baltoro somos ótimos amigos agora, não sabe? É claro que ele teria me contado!

A noite já havia tomado o céu por completo. Ao longe, já era possível notar as luzes das casas de Leronde.

- Ele também me contou outra coisa, Emma. Algo que com certeza você também sabe. - Prosseguiu o manipulador da essência vital do Fogo, cujos risos aos poucos iam se desfazendo.

- Eu posso imaginar. Provavelmente é algo relacionado a quando o vimos pela primeira vez.

- Sim. Baltoro me disse que, há poucos meses, fui levado desacordado a Kanbalar por alguém cujo corpo e rosto estavam completamente omitidos. - A seriedade toma conta de sua voz conforme tal lembrança se desenvolve. - Fui retirado da carroça em que era conduzido, e entregue a Baltoro sem que essa pessoa dissesse uma palavra sequer antes de deixar a cidade.

Emma sabia bem de tudo aquilo, mas nunca abordara o assunto. Sentia como se fosse invadir um território que não lhe era permitido, e aonde ela em nada poderia ajudar.

- Não sei bem o que vim buscar em Leronde. - Prossegue Hanzo. - Mas aquele homem… Hotomaru… Parecia me conhecer. Parecia saber do meu passado. Não sei o motivo de ter me dito para vir até aqui, mas se esta é a única chance que poderia ter de encontrá-lo novamente e assim descobrir algo, eu não poderia hesitar. Na verdade eu não me importo com meu destino. Apenas vim até aqui pois preciso de respostas.


“Talvez justamente por não se importar com seu destino você esteja deixando de perceber muitas coisas, meu caro Vestígio.”


Era aquela voz novamente. Assim como havia ocorrido no refúgio de Kanbalar, ela invade sua mente de forma inesperada.


“Venha ao meu encontro quando a cidade estiver dormindo.”


Não havia mais dúvidas. Era ele. Hotomaru.

- O que houve? - A voz de Emma faz com que Hanzo voltasse a si. - Você parecia ainda mais imerso em seus pensamentos do que após ter enfrentado as Manifestações.

- Emma, sobre isso, eu-

- Como eu lhe disse, não sei nada sobre os Vestígios e nem sobre aqueles que os opõe. - A garota impede que o guerreiro conclua sua explicação. - Sendo assim, você não precisa explicar seus sentimentos. Eu dificilmente seria capaz de entendê-los.

O olhar de Hanzo se perde nos infinitos grãos de areia à sua frente. Antes que o incômodo com aquela situação aumentasse, porém, ouviu as melhores palavras que alguém poderia lhe dizer naquele momento:

- Nada disso importa mais, não é? Posso ver que você está melhor, agora. - Emma conclui, enquanto se levantava.

Hanzo vira seu rosto, acompanhando os movimentos da garota. Contudo, o que lhe chama a atenção é a visão de Baltoro, ao fundo, acenando. Ao seu lado estava uma das crianças que o haviam chamado mais cedo, bem como uma mulher que aparentava estar entre os trinta e quarenta anos de idade.

O Vestígio prontamente se levanta e, seguindo os passos de Emma, vai ao encontro dos três. Assim que se aproximam, a senhora se manifesta.

- Vim buscar meu filho e acabei conversando um pouco com o amigo de vocês. Soube que chegaram de uma exaustiva viagem, e que devem partir em breve. Por favor, fiquem à vontade para passar a noite na minha casa. - Ela seguia, com um amigável sorriso no rosto. Todos consentem imediatamente. - Venham comigo. Já está ficando tarde. E podem me chamar de Angela!

Não houve muito diálogo no caminho até aonde Angela residia, além de alguns comentários esporádicos a respeito do modo de vida no vilarejo, normalmente indagados por Baltoro, sempre bastante curioso com o mundo que começava a conhecer.

A casa era bastante simples, mas possuía o necessário. Não levou muito tempo após se instalarem para que Baltoro dormisse. Emma se preparava para acompanhá-lo quando percebeu Hanzo se encaminhando à saída. Ao se aproximar, ele mesmo tomou a iniciativa.

- Volte para o quarto, Emma. Há algo que preciso fazer. - Disse o Vestígio, antes de rumar porta afora.

A jovem de cabelos negros se deteve, mas acabou por segui-lo, sem saber exatamente o porquê. Ao sair da residência, porém, não viu ninguém. A cidade estava escura, e Hanzo havia desaparecido.

Permaneceu um tempo ali na entrada, aonde havia uma pequena varanda. Divagava sobre para onde o guerreiro poderia ter se dirigido, e em qual seria seu propósito.

- Está sem sono, minha jovem? Não é bom que fique aqui fora neste frio. - Era Angela, com meio corpo para fora da porta, que lhe dirigia a palavra de forma gentil. - Se ficar doente, não poderá prosseguir sua jornada, não é?

“É verdade. Agora que ela mencionou, percebo que o clima esfriou bastante desde que anoiteceu. - Reflete Emma. - Mas... Por que isso não havia me incomodado?

- Vamos, entre. Vou preparar um bom chá para nós!

A garota aceita o convite, e ambas retornam para dentro da residência.


Praia de Leronde


Não havia como ter esquecido da primeira vez em que fora chamado pelo ancião, quando estava em Kanbalar. Na ocasião, a voz de Hotomaru em sua mente lhe instruíra a encontrá-lo apenas seguindo na direção que julgasse melhor. Suas pernas titubearam. Sua consciência hesitava. Seu coração acelerava.

Não desta vez.

A passos firmes e largos, Hanzo se dirigiu ao mesmo local aonde havia dividido a vista do mar com Emma. Embora o local ao qual decidisse ir não fosse essencial para que localizasse Hotomaru, algo parecia tê-lo atraído exatamente para aquela praia.

Não se surpreendeu quando aquela presença se materializara às suas costas. Tampouco desviou o olhar na direção de onde as palavras viriam.

- Vejo que esta pequena jornada lhe fez muito bem. - A voz de Hotomaru é grave, porém desprovida de qualquer rispidez. - Pelo visto, o encontro com as Manifestações reavivou a essência do Vestígio do Fogo que habita em seu corpo.

- Como eu previa. Você realmente enxerga tudo o que acontece. - Hanzo mantém o semblante sério e a voz firme. - Foi uma decisão acertada ter vindo até aqui, então. Se sabe tanto, conte-me o que houve comigo.

- Ah, aquilo… - O homem, trajando o mesmo sobretudo da vez anterior, leva uma das mãos ao queixo, como se ponderasse sobre o assunto. O tom, porém, passava a impressão de que não encarava o assunto com real importância. - Suas memórias terem sido tiradas de você realmente foi um grande acidente. Confesso que mesmo eu não pude prever este acontecimento.

- O que quer dizer com isso, afinal? Que tem previsto os eventos que acontecem? - Hanzo se postava de forma desafiadoa. Não mais se prostraria diante daquele homem. Em seu braço esquerdo, completamente revestido por faixas que deixavam apenas os dedos expostos, sua essência vital se manifestava instintivamente, fazendo com que pouco a pouco uma aura flamejante o envolvesse.

- Meu nobre Vestígio… Prever os eventos futuros se torna apenas uma mera consequência, quando o presente ocorre de forma orquestrada. Mas… Eu não quero mais que seja assim. Francamente, isso não está correto, não acha?

- Do que diabos está falando? - Hanzo se incomodava com as respostas evasivas e que não lhe faziam sentido algum. - Quem é você, afinal? Por que me trouxe aqui?!

- Ora, vamos, se acalme. Até porque, com uma aura que precisa de tanto esforço para brilhar tão pouco, você nada poderia conseguir utilizando a força.

O Vestígio cerrava os punhos, fazendo muito pouco esforço para conter a expansão de sua energia.

- É por isso que você não irá derrotar os Paradigmas.

As palavras foram como um soco no estômago de Hanzo. Em questão de segundos, toda segurança que parecia ter construído recentemente se despedaçou, ao lembrar-se de sua incapacidade de sequer lutar de igual para igual contra Luke, o homem que tirou milhares de vidas enquanto ele nada conseguiu fazer. Todas aquelas lembranças voltam de uma vez, inundando seus pensamentos. A aura que se manifestava rapidamente se extinguiu.

- Você se lembra do que eu lhe disse antes, a respeito dos Desígnios de Maxia? - Hotomaru prossegue em sua entonação superior, aparentemente indiferente aos sentimentos do guerreiro. - Eles existem em função de determinar se os Vestígios são dignos de seu papel, e se manifestam neste mundo quando é chegado o momento certo de julgá-los.

Um momento de silêncio se segue. Nada se ouvia, naquele lugar tingido pelos tons mais escuros da noite.

- O julgamento dos Vestígios de Maxia começa agora.

Como se fosse acordado de um transe, Hanzo surpreende-se com a sentença. Hotomaru prossegue.

- Bem à nossa frente, camuflada na escuridão, encontra-se uma ilha desolada. Os habitantes de Leronde evitam aquele local, visto que… Ninguém que tenha ido explorá-la jamais retornou.

- E o que há nesta ilha? - Questiona Hanzo.

- O lar de um Desígnio. E com ele, caso sucedam, meios para que os Vestígios possam tentar provar que a justiça de Maxia deve prevalecer. - O ancião responde firmemente.

Dando as costas ao rapaz de cabelos avermelhados, Hotomaru passa a caminhar vagarosamente pela areia. Após alguns passos, ele inclina o rosto o suficiente para que seus olhos, aparentando um certo pesar, possam fitar os do Vestígio.

- Me diga, Hanzo… Como seria a justiça para os humanos? Estariam eles fadados a ser sempre ferramentas, ou teriam direito a um mundo com suas próprias leis? - Faz uma pequena pausa. - Vestígios, Paradigmas e humanos. A utopia, o ideal desvirtuado e a esperança impotente. Até onde a visão de justiça de cada um pode chegar, e qual irá merecer de fato conduzir Maxia ao futuro… São respostas que tenho buscado por muito, muito tempo.

Ao final da frase, apenas o som restava. Hotomaru havia desaparecido.

Hanzo emite um profundo suspiro. Seus olhos se perdem nos céus por um instante, enquanto as palavras daquele indivíduo do qual nada sabia ecoavam em sua mente.

Quando iria tomar o caminho de volta, entretanto, percebeu: alguém o observava. E quem quer que fosse, possuía um imenso poder.

“Como não percebi essa presença antes? Maldição! Estava tão envolvido ao falar com Hotomaru, que me descuidei com o meu redor!”

Com extrema agilidade, virou o corpo na direção daquela fonte de energia e avançou, decidido.

Contudo, não seria naquela noite que o poder do Vestígio do Fogo se faria necessário. Aquele que o vigiava não retribuiu a ofensiva, e sua presença se desvaneceu antes que Hanzo o alcançasse.


Centro de Leronde, casa de Angela


- Espero que tenha gostado do chá, Emma! Há muito tempo não recebíamos visitas de fora, por aqui. - A dona da residência sorria cordialmente.

- Estava ótimo, e lhe agradeço pela gentileza. - Responde a irmã de Baltoro. - Se não for inapropriado da minha parte perguntar… Além de seu filho, você não possui mais ninguém?

- De forma alguma seria inapropriado, minha jovem. Por mais simples que nossa vida seja, não haveria como eu manter tudo aqui sozinha. - Angela pega um porta-retrato que se localizava em um armário próximo à mesa aonde conversavam, e se mantém fitando-o enquanto continuava. - Meu marido é um grande homem. Neste momento partiu junto a alguns outros moradores que se voluntariaram para transportar mantimentos a vilarejos próximos. Ele deve estar retornando em alguns dias!

- A situação nesta região tem sido difícil, pelo visto… - Emma tenta se posicionar sem correr o risco de dizer algo que possa magoar sua anfitriã.

- Esta cidade já foi o grande centro comercial do Leste, bem como sua capital. Nós, simples fazendeiros do interior, sempre fazíamos viagens para cá no intuito de vender nossa produção. Mas…

Emma percebe que algo incomodava Angela, que, após uma pequena pausa, prossegue.

- … Há cinco anos, tudo que estava aqui se dissipou pelos ares. Nada, nem ninguém que se encontrava na cidade naquele dia fatídico deixou sequer rastros de sua existência. O que você vê aqui hoje são pessoas que migraram de pequenos vilarejos do interior, e que decidiram resgatar e dar uma nova chance à capital que tanto nos ajudou e nos proporcionou meios de sobreviver. Mas… Até hoje não fazemos a menor ideia do que causou aquele desastre.

Emma pensou em inúmeras coisas que poderia dizer, inclusive a respeito dos ataques que sua própria cidade natal havia sofrido. Mas seria aquele um evento idêntico? Teria sido também causado por um ataque dos Paradigmas? Não haveria como saber.

Parecendo exausta, Angela recolhe da mesa as xícaras que utilizaram.

- Bem… Preciso me retirar. Na ausência do meu marido, preciso trabalhar dobrado. Veja se isso é situação que se faça uma esposa passar! - Angela sorri, e se encaminha aos seus aposentos. - Boa noite, minha jovem!

- Boa noite! - responde Emma, retribuindo com um leve sorriso.

Ela se levanta, e ao se virar para ir em direção do quarto aonde Baltoro dormia, avistou ao retrato que Angela observava há pouco. Ela se certifica que ninguém a observava e, com curiosidade, pega a foto.

“Não é… Não é possível!” - Uma de suas mãos é levada instintivamente a boca.

Se assustou quando, repentinamente, a porta da casa se abriu. Era Hanzo, que acabara de retornar. Num impulso, ela esconde o porta-retrato atrás de si. Notando a feição pálida da garota, o rapaz questiona:

- Você… está bem?

- S-sim… Apenas um pouco cansada… - Ela responde, insegura.

- Procure dormir assim que possível. Amanhã partimos ao nascer do Sol.

A garota apenas concorda com a cabeça. O Vestígio lhe fitou por um breve momento, como se percebesse que ela não havia sido totalmente sincera. Ainda assim, se retirou sem mais nada dizer.

“Eu tenho certeza.” - Emma mais uma vez volta a observar a imagem, focando naquele que seria o marido de Angela. Suas mãos tremiam ao segurá-la. - “Este homem… Era a primeira Manifestação do Fogo que nos atacou.”

Editado por Bizzy
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Renato, aqui estou.

Gostei bastante do capítulo e muito proveitoso. Apesar de não ter tido lutas, nem nada de 'grandioso', foi um capítulo realmente necessário para várias coisas.

Primeiro pois conseguiu mostrar muito mais dos protagonistas de sua estória.

 

Baltoro e seu jeito sensível e bondoso me agradou quando ele conversa com a irmã sobre o que passaram, aqui você mostra um pouco mais sobre o passado dele e da Emma, sem precisar mostrar um flashback especificamente, mas com frases que ouviram e algumas situações que deixa claro que sofreram um bocado. Também curti o Baltoro tentando 'empurrar' pra irmã ir conversar com o Hanzo, mas ela parece ser meio durona mesmo, mas no final de tudo é ela própria que se aproxima pra conversar com ele.

 

Hanzo e Emma tem um clima bom kkk Não sei explicar, mas apesar deles serem fechados um para o outro, de certa forma eles parecem se entender e ao mesmo tempo ter uma cumplicidade diferente. Seriam realmente um ótimo casal haha

 

Hotomaru é mesmo muito misterioso. Aparece do nada, some do nada e parece saber de muito sobre tudo, no entanto só fala o que acha que precisa. Talvez ele não seja tão bom rs

Pode ser que ele seja um cara do bem e que queira ajudar Hanzo, mas é estranho esconder tanta coisa e ser tão enigmático. Por isso também creio que ele possa estar usando o Hanzo para algo pessoal... Não sei hehe Veremos, mas é um personagem que gosto bastante.

 

Um Designo... Acredito que seja algo parecido com um Vestigio/Paradigma. E seria bem legal se fosse hehe Mostraria que existem outros tipos de guerreiros além dos já conhecidos. Mas acredito que seja algo que testará os poderes de Hanzo e caso consiga talvez ele possa ficar tão poderoso quanto um Paradigma. Despertar seu poder real, etc.

 

Achei a Angela muito boazinha, no começo imaginei que ela seria alguém fazendo uma armadilha para o Hanzo, mas agora não acredito mais nisso, parece que ela é só uma pessoa boa mesmo, mas... O marido dela era uma das Manifestações do Fogo que morreram na batalha! D: Coitada e... Se o Hanzo souber, imagino como ele se sentirá. Gostei muito disso que colocou, pois é um momento bem dramático na estória. Totalmente compreensível o que a Emma fez ao esconder o retrato.

 

Nem ideia do que esperar daqui pra frente hehe Gostei bastante do capítulo, Re! Parabéns de verdade.

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Ninos

 

Que bom que não tenha sentido o capítulo tão grande. Sinal que não se tornou uma leitura cansativa ou algo assim, até pelo que me disse no chat do facebook ontem.

 

O início ficou diferente porque a fonte simplesmente não mudou. Tentei dez vezes e ela não mudou. Rolou algum bug estranho. Depois vejo de novo se consigo alterar. E sim, o começo remete diretamente à sequência dos eventos da batalha contra as Manifestações. Desde o fim daquela batalha, o "trio maravilha" não dava as caras. Até por isso um capítulo inteiro dedicado a eles, agora.

Não, não conheço nada de Santa Catarina. -_- Aliás, nunca fui para o Sul. Triste. "Continente continental" /lua Mas eu também gostei de ter variado o cenário.

O Baltoro é meio ingênuo, e não é bom em dizer não aos outros. Ele tinha a intenção de ir falar com Hanzo, mas não soube recusar as criancinhas e, por fim, acabou se entregando às brincadeiras. Você pegou bem o espírito da coisa, e fico feliz que goste do Baltoro. E essa shippagem é muito aleatória. /lua Mas legal que isso tenha ajudado a dar uma incrementada na personalidade dele!

Quando falei das estrelas vc achou que ia acontecer o quê? Fiquei curioso hahah. Ia cair uma na cabeça deles? XD E então, a conversa não foi somente para estreitar os laços entre eles. Isso fez parte, obviamente, mas houve informações ai no meio. Por exemplo, termos ficado sabendo a forma com que Hanzo chegou aos cuidados de Baltoro e Emma, e há quanto tempo isso ocorreu. Até então nada disso havia sido mencionado. Sobre a coisa toda das chamas nos olhos de Emma (não sei se se lembra disso... afinal, ocorreu no capítulo 1), não posso dizer se significa ou não algo maior. Talvez seja apenas algo estético, para romantizar as coisas. Talvez não. Há guarde. /sex

 

Olha, não vou nem fazer mistério quanto a isso, porque não haverá uma grande revelação posterior sobre isso. A Angela é uma boa pessoa, mesmo. Desculpe se isso desapontá-lo. XD Ela tem essa atitude meio materna mesmo.

Vamos organizar as coisas. Temos quatro denominações até agora: Vestígios, Paradigmas, Desígnios e Manifestações. Vestígios e Paradigmas são as "classes" que se rivalizam por conta de seus ideais. Os primeiros lutam pela dita "justiça da deusa", os segundos por seus próprios objetivos. Nem um nem outro foi amplamente revelado até o momento, como sabe. Os Desígnios são, como dito por Hotomaru, encarregados de julgar se os Vestígios são dignos de portar aquelas parcelas do poder divino de Maxia ou não. As Manifestações são seres que representam uma pequena parcela do poder que o respectivo Vestígio controla. Mais sobre elas, posteriormente.

O que posso dizer de toda sua teoria, além do fato de ter gostado muito de ver você tentando ligar os pontos e criar conexões entre diversos fatos, é que tem coisa que você acertou ai no meio. Houve também conclusões equivocadas, outras coisas que chegaram perto, e por ai vai. Mas se eu for detalhar coisa por coisa, fica fácil de concluir o restante. Tenho certeza que você não quer isso. XD

Legal que curta a forma como os mistérios vão se desenvolvendo. Claro, como você disse, quando um mistério é lançado na trama nós já sabemos de antemão que aquilo vai ser resolvido em algum momento. Fato. Mas a vantagem de fazer isso é que permite ao autor ir agregando aos poucos informações aquele mistério, bem como direcionar os fatos para que uma determinada conclusão pareça mais provável, mas ai entrar com um outro acontecimento que inverta tudo aquilo. Eu acho legal brincar com esse quebra-cabeças. Espero que continue sendo do seu agrado!

A pessoa que estava observando Hanzo, bem como mais sobre Hotomaru virá em breve.

Os pensamentos... O Mark disse no comentário anterior dele que meus personagens são muito pensativos. XD Eu acho isso importantíssimo. Mostra como os eventos se refletem na cabeça de cada um, e ajuda demais a construir os personagens. É uma baita "ferramenta" de roteiro. Claro, é preciso tomar cuidado para não ficar uma coisa abusiva e ser inserido em momentos em que possam de fato agregar ao todo, e não somente ser encheção de linguiça. Como você disse que eles sempre fazem você pensar e também dão dicas, então estão cumprindo seu papel.

A voz da Emma... XD xD XD socorrrrr AHUAHAHAUHAU

Ninos, nem é que tenha postado às duas da manhã por ter levado a ferro e fogo a ideia do Fanfic Day. A ideia era postar de manhã, mas como havia acabado de chegar de viagem e estava sem sono e sem nada para fazer, resolvi postar logo.

E é isso. Como te disse, já iniciei o capítulo 15, e a intenção é aproveitar esta viagem para finalizá-lo rapidamente e, se tudo der certo, postar neste final de semana. Se muito, no decorrer da próxima. Eu estar empolgado com o momento atual da trama ajuda muito neste aspecto.

Valeu, e um abraço!

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Renato, aqui estou.

Gostei bastante do capítulo e muito proveitoso. Apesar de não ter tido lutas, nem nada de 'grandioso', foi um capítulo realmente necessário para várias coisas.

Primeiro pois conseguiu mostrar muito mais dos protagonistas de sua estória.

 

Baltoro e seu jeito sensível e bondoso me agradou quando ele conversa com a irmã sobre o que passaram, aqui você mostra um pouco mais sobre o passado dele e da Emma, sem precisar mostrar um flashback especificamente, mas com frases que ouviram e algumas situações que deixa claro que sofreram um bocado. Também curti o Baltoro tentando 'empurrar' pra irmã ir conversar com o Hanzo, mas ela parece ser meio durona mesmo, mas no final de tudo é ela própria que se aproxima pra conversar com ele.

 

Hanzo e Emma tem um clima bom kkk Não sei explicar, mas apesar deles serem fechados um para o outro, de certa forma eles parecem se entender e ao mesmo tempo ter uma cumplicidade diferente. Seriam realmente um ótimo casal haha

 

Hotomaru é mesmo muito misterioso. Aparece do nada, some do nada e parece saber de muito sobre tudo, no entanto só fala o que acha que precisa. Talvez ele não seja tão bom rs

Pode ser que ele seja um cara do bem e que queira ajudar Hanzo, mas é estranho esconder tanta coisa e ser tão enigmático. Por isso também creio que ele possa estar usando o Hanzo para algo pessoal... Não sei hehe Veremos, mas é um personagem que gosto bastante.

 

Um Designo... Acredito que seja algo parecido com um Vestigio/Paradigma. E seria bem legal se fosse hehe Mostraria que existem outros tipos de guerreiros além dos já conhecidos. Mas acredito que seja algo que testará os poderes de Hanzo e caso consiga talvez ele possa ficar tão poderoso quanto um Paradigma. Despertar seu poder real, etc.

 

Achei a Angela muito boazinha, no começo imaginei que ela seria alguém fazendo uma armadilha para o Hanzo, mas agora não acredito mais nisso, parece que ela é só uma pessoa boa mesmo, mas... O marido dela era uma das Manifestações do Fogo que morreram na batalha! D: Coitada e... Se o Hanzo souber, imagino como ele se sentirá. Gostei muito disso que colocou, pois é um momento bem dramático na estória. Totalmente compreensível o que a Emma fez ao esconder o retrato.

 

Nem ideia do que esperar daqui pra frente hehe Gostei bastante do capítulo, Re! Parabéns de verdade.

Mark. Olar. /sex

 

Acho que você começou dando a definição certa para o capítulo: necessário. A trama, da forma como está na minha cabeça, "pedia" este capítulo, por uma série de razões.

 

O passado de Emma e Baltoro vai sendo contado de forma fracionada. Sempre que eles atuam em algum trecho, solto uma coisa aqui e outra ali. No caso deles, tenho preferido não trabalhar com flashbacks. Acho que fica mais orgânico. Claro, há eventos que precisam mesmo de um flashback por ser necessário mencionar uma série de detalhes. Ah, legal que tenha gostado do Baltoro neste capítulo. Torço para que ele volte a ganhar pontos com você. XD

 

Hanzo e Emma são bem diferentes, mas apesar (e até por conta) disso, vão criando uma certa química entre eles. Realmente há esta 'cumplicidade diferente', como você disse. Algo que só é possível ser da forma que é devido a forma que ambos agem.

 

Sobre Hotomaru, há mesmo muito sobre ele ainda não revelado. E há muito que ele próprio não revela. Se ele é bom ou mau, é complicado dizer, até porque praticamente nada dos objetivos dele foi exposto, tirando sua última frase antes de desaparecer:

 

"- Me diga, Hanzo… Como seria a justiça para os humanos? Estariam eles fadados a ser sempre ferramentas, ou teriam direito a um mundo com suas próprias leis? - Faz uma pequena pausa. - Vestígios, Paradigmas e humanos. A utopia, o ideal desvirtuado e a esperança impotente. Até onde a visão de justiça de cada um pode chegar, e qual irá merecer de fato conduzir Maxia ao futuro… São respostas que tenho buscado por muito, muito tempo."

 

Aliás, apenas para que não passe despercebido, note que ele coloca Vestígios, Paradigmas E humanos numa mesma categoria dentre os que tentam fazer valer suas próprias visões de justiça. Foi um detalhezinho que joguei e queria garantir que não passasse batido, porque é importante. Independente disso, que bom que tem gostado do Hotomaru, mesmo que tenha aparecido pouco. Mais sobre ele virá em breve.

 

Sobre os Desígnios... Bem, pelas palavras do Hotomaru já podemos concluir que eles não pertencem a uma terceira categoria do mesmo patamar dos Vestígios e Paradigmas. "Eles existem em função de determinar se os Vestígios são dignos de seu papel, e se manifestam neste mundo quando é chegado o momento certo de julgá-los." Então eles são uma categoria diferenciada em relação às outras duas. Sua natureza será melhor exposta agora que o encontro de Hanzo com um Desígnio está próximo. Sobre seus palpites sobre o que acontecerá neste encontro, digo que o raciocínio está na direção certa!

 

Como disse para o Ninos, nem vou fazer mistério quanto a isso: Angela é uma boa pessoa, ponto. Ofereceu sua residência ao trio por ter um bom coração, mesmo. O problema da descoberta de Emma acabar "vazando" não é nem só a forma como Hanzo acabaria se sentindo. Como Angela se sentiria, sabendo que o guerreiro seria o assassino de seu marido? Concordo que Emma tenha agido de forma correta. Agora resta saber se ela vai se fechar com este segredo, ou se Hanzo e Angela acabarão descobrindo... /pensa

 

Fico feliz que tenha curtido o capítulo, Mark! O próximo não deve demorar, pois estou num momento da trama que aguardava há muito tempo.

 

Há braços! /lua

Editado por bizzyderyck
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