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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 57 – O supremo guerreiro rei

 

Vercingétorix de Espada Longa enfrentava Avalon de Caledflwch na esperança de o persuadir a voltar a integrar no exército do deus grego, porém as palavras revelaram-se inúteis contra um guerreiro determinado e ciente da sua escolha.

 

O gaulês guardou sua espada na empunhadura, cruzou os braços e desenhou uma expressão séria de curiosidade sobre a rebelião de Avalon.

 

- Um Paladino? É o nome que dá aos guerreiros da tua tribo em serviço de um deus do vosso panteão? – Perguntava o arverno em manifestar interesse.

 

O homem de cabelos brancos recuperou sua serenidade.

 

- É sim! – Respondeu com clareza. – Não consigo entender como alguém como tu, possa ser um Agoge em virtude da clara destruição e aniquilação de que todo o Brotoloigos Ares representa e mesmo assim, estás do lado dele! – Apontava o setantii com o dedo indicador para o coração dele.

 

Vercingétorix respirou profundo, aproximou-se e passou pela esquerda estando de costas para costas.

 

- Durante todo o treino sanguinário de sobrevivência, aprendi uma coisa: a verdade guerreira.

 

- Como? – Perguntava o Paladino sem entender o que ele queria dizer.

 

- Quando era uma criança, eu pensava que estava destinado a ser um Teuta para o deus Toutatis, porém a minha ignorância e limitação estavam certas.

 

- Do que estás a falar?! Estás a renunciar as tuas origens e abandonar os teus deuses…

 

- Os meus deuses? – Perguntava retoricamente para um vazio de dentro da sua alma. – Se Taranis descesse dos céus ou mandasse os seus raios para matá-los, jamais aconteceria este cenário…

 

O gaulês fechou seu punho direito que sangrou por conta da sua dor ao ver a destruição do seu clã e assim sua vida e destino foram selados ao ser um Agoge de Ares, em vez de um Teuta de Toutatis e uma lágrima solitária escorreu da face.

 

- Se sentes assim, porque não revoltas e juntas a mim e à deusa Atena? – Insistia Avalon em estender sua mão.

 

- Não é assim tão simples, o modo como olhas, acreditas e pensas que são os Agoges é o mesmo que dizeres que todas as espadas são malignas e que só servem para matar, um mero instrumento de guerra pura. Eu nasci e fui criado como um guerreiro e sou um rei, confio nestes deuses helénicos, o Obrimos Ares, meu Eforos e Lord Phobos e os outros.

 

- Vercingétorix… Porque não aceitas que exista um outro caminho para ti?

 

- Porque já escolhi o meu. – Respondeu sem hesitação. – O passado foi escrito com a espada dos meus antepassados, o presente com a espada de Ares e meu futuro é um novo sol para mim. Se estivesse no comando de Toutatis, jamais teria o conhecimento da verdade guerreira, percebi e descobri que existe outros guerreiros além dos gauleses e celtas. Fiquei muito impressionado com uma guerreira chamada Pentesileia e a Rainha Hipólita, a forma como combatia, a sua determinação, força, habilidade e ideal e agora nenhuma delas será mais uma Agoge.

 

Avalon relembrou antes da sua saída do Santuário sobre a Amazonomaquia, perguntava se as combatentes da deusa estavam bem, preocupando com a Crater, a curandeira e também a lemuriana, Diana.

 

- Custa acreditar nas tuas palavras e no teu sentido de guerreiro, mas não sinto nenhuma maldade ou até o teu coração. – Pronunciava o setantii com pena no destino do gaulês. – Sei que estás com intenção de levar de volta a todo o custo.

 

- Não te levarei. – Respondeu com franqueza.

- Se não o fizeres, arriscarás a ser morto. A clemência ou piedade não existe no exército de Brotoloigos Ares.

 

- Eu sou um Agoge diferente dos outros, nem todos são acéfalos. Existe uma raridade e acredito que aquele que acompanhou na missão, também era diferente. Aquele que tinha uma Oplo de lança, como se chamava?

 

- Palamedes, o meu único amigo. Vercingétorix, eu admiro a tua escolha e o teu caminho penoso. Se pudesses reconsiderar…

 

- Se pedisse isso, jamais respeitaria a tua decisão e sei o quanto é difícil de fazeres com a minha.

 

O gaulês retirou peça por peça da sua Oplo, estando apenas com as roupas do treino. O seu corpo mostrava as cicatrizes em compensação do seu esforço e da escalada para ser o primeiro da lista do Pelotão Xifos.

 

- Os guerreiros falam com espadas e não com palavras! Avalon… vamos apostar as nossas vidas num último ataque.

 

Avalon sorriu e imaginou num mundo em que Vercingetorix e Palamedes eram protetores das suas tribos, porém manteve sua cabeça em terra e respondeu ao mostrar a sua arma cósmica.

 

- Preparado, Avalon?

 

- Quando quiseres, Vercingétorix!

 

Os dois elevavam o cosmo a um nível glorioso, digno dos mais fortes do seu respetivo pelotão e possíveis rivais dos Cavaleiros de Ouro.

 

O gaulês concentrava toda a sua energia cósmica na lâmina preparando para desferir o seu ataque brutal tornando-a escarlate, enquanto Avalon esperava para o tempo certo.

 

- Battle Breach (Violação da Batalha)

 

- Segomo Rudianos (Vitória Vermelha)

 

As duas lâminas se chocaram, as faíscas cósmicas geradas pelo embate causavam destruição ao ambiente mexendo até com o clima que provocou uma tempestade colérica, um deles cedia pela força da convicção, a lâmina de…

 

- Adeus, meu companheiro…

 

A vitória foi do gaulês, o corpo de Avalon teve uma corte na diagonal do peito que o projetou contra um lago, o corpo mole mergulhou e sem reação sucumbiu.

 

A chuva caía pesadamente em função da tristeza pela morte de um guerreiro e o último Paladino do clã Setantii, Vercingétorix olhava para a sua espada e notou uma leve rachadura do gume.

 

- Deixaste a tua marca na minha espada, é a primeira vez que venço sem sentir nada dela.

 

O Agoge da Espada Longe vestiu a sua Oplo e dirigiu para o Aeropagus para entregar seu relatório oral ao Lord Phobos.

 

Dentro do lago, a consciência de Avalon tomava posse, enquanto seu corpo aceitou a derrota.

 

“Falhei… eu estou morto… em breve… estarei com o meu pai e meu clã em… Mag Mell

 

O celta estava enganado, em vez de ser levado pela mão da deusa Morrigan, foi por uma mão, uma outra mão divina que o arrastou para…

 

Ilha de Bardsey

 

- Avalon… desperta, meu filho…

 

O celta de cabelos brancos acordou com a sua visão turva, aos poucos ganhava forma e diante dele estava um homem de cabelos negros com barba e olhos azuis.

 

- Pai…

 

Levantou e agarrou seu peito de dor pela cicatriz que estava feita, ele olhava em sua volta, a paisagem era verdejante, cheia de vida, olhava para várias pessoas pensando que estavam vivas, uma outra pessoa estava ao lado do seu pai.

 

- Palamedes? Estás vivo? – Perguntava o celta confuso.

 

- Não, meu amigo. Estás morto como nós nesta ilha de Bardsey, finalmente poderás descansar ao lado de nós.

 

Avalon permanecia incrédulo, correu pelos pastos, olhava para o mar e não encontrava o fim daquela visão, era só água que havia e nada mais.

 

- Porque não estou em Mag Mell? Ilha de Bardsey? Meu pai e meu pai estão vivos diante dos meus olhos?

 

As suas perguntas pareciam inalcançáveis para as respostas que procuravam uma justificação, uma mão gentil e cheia de bondade tocou no ombro dele.

 

- O que te aflige, guerreiro?

 

A pergunta vinha de uma jovem deusa de aparência pálida, cabelos loiros como ouro, olhos azuis, trajada de um vestido verde-esmeralda, Avalon ficou maravilhado diante de tal beleza, como um Paladino ajoelhou e beijou a mão dela evitando de olhar nos olhos dela.

 

- Um Paladino? És o filho de Gwynedd, não é, Avalon? O meu nome é Viviana, seja bem vindo a este paraíso.

 

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Glossário

Teuta - derivado do proto-céltico que significava "povo" ou "tribo"

Toutatis - deus celta cultuado na Gália antiga que significa "protector tribal"

Taranis - deus celta cultuado na Gália antiga, pertenceu à tríade sagrada que sifnifica "trovão"

Rudianos - deus da guerra cultuado na Gália que significa "vermelho"

Segomo - deus da guerra gálico-romano que significa "vitorioso" ou "único poderoso"

Morrigan - deusa da guerra da mitologia irlandesa

Mag Mell - reino mítico dos mortos da mitologia irlandesa

Viviana - Dama do lago das lendas arturianas

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Uma coisa que eu gosto na sua fic é a inclusão de inúmeras mitologias dentro do universo de Saint Seiya, dando a cada personagem, uma cultura diferente baseada nos mitos de seus locais de origem. Vercingetorix demonstra ser Gaulês, certo? Interessante conhecer mais de sua história.

 

Pessoalmente achei que a batalha seria voltada a questões físicas. Um combate sanguinário, por assim dizer. Mas me surpreendi com a escolha e posso dizer que gostei bastante. Vercingetorix retirando sua Oplo me lembrou Seiya vs Shiryu. Aliás, a tensão que permeia qualquer obra de Saint Seiya quando os guerreiros retiram seus trajes protetores é enorme e aqui não foi diferente.

 

Agora, me surpreendi em ver que Avalon foi derrotado. Esperava uma vitória dele nos moldes do protagonismo de SS, mas gostei de você ter quebrado esse paradigma. Pessoalmente não queria que ele morresse, então vamos ver o que nos aguarda.

 

Parabéns e abraços!

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Para Gustavo

 

 

Uma coisa que eu gosto na sua fic é a inclusão de inúmeras mitologias dentro do universo de Saint Seiya, dando a cada personagem, uma cultura diferente baseada nos mitos de seus locais de origem. Vercingetorix demonstra ser Gaulês, certo? Interessante conhecer mais de sua história.

Isso tem sido o meu maior desafio em inserir bastante quantidade e qualidade de riqueza mitológica tentando criar uma "ligação coerente" e até agora atingi isso e consegui graças ao da quantidade e qualidade das mitologias que houvesse uma "ligação coerente" entre as inúmeras mitologias e crenças, cada personagem minha tem alma e não apenas pele e osso.

 

 

 

Pessoalmente achei que a batalha seria voltada a questões físicas. Um combate sanguinário, por assim dizer. Mas me surpreendi com a escolha e posso dizer que gostei bastante. Vercingetorix retirando sua Oplo me lembrou Seiya vs Shiryu. Aliás, a tensão que permeia qualquer obra de Saint Seiya quando os guerreiros retiram seus trajes protetores é enorme e aqui não foi diferente.

Esta maneira tornou-se algo tipicamente meu, prefiro diálogos fortes e profundos do que lutas físicas intensas e sem sentido. Um dos meus objetivos era demonstrar que os Agoges não são malignos ou sanguinários e demonstrei graças a Avalon, Vercingetorix, Palamedes e as Amazonas de Hipólita, enquanto o resto é assim. Fiz isso por demonstrar honra e igualdade ao justificar que nem todos os Agoges são maus.

 

 

Agora, me surpreendi em ver que Avalon foi derrotado. Esperava uma vitória dele nos moldes do protagonismo de SS, mas gostei de você ter quebrado esse paradigma. Pessoalmente não queria que ele morresse, então vamos ver o que nos aguarda.

Parabéns e abraços!

Não minha fic não existe protagonismo e vence aquele que apresenta sua causa, vontade ou determinação seja Cavaleiro ou Agoge. Agora resta descobrires o que ele fará em seguida.

 

Muito obrigado e igualmente.

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Capítulo bom Saint,

Gostei que ele não ficou focado somente em uma batalha (falo disso depois), e sim em um próprio duelo psicológico e de ideologias. Achei o agoge muito bem desenvolvido, com convicções de que o que faz é certo. Sua alma de guerreiro é brilhante. É legal ver que na tua fic não é sempre 8 ou 80 também, bem ou mal e etcétera.


Outra coisa uqe me agradou e muito foi a derrota do Avalon. Achava que ele iria vencer, mas é legal ver um personagem que foi trabalhado por tanto tempo sucumbir assim. É algo que destoa um pouco.

Só achei a batalha muuito rápida. Não que deva se extender (prefiro batalhas mais rápidas), mas achei que foi absurdamente veloz. Poderia mostrar pelo menos uma troca de golpes.

Por fim, uma cena bem diferente, com Avalon vendo os pais vivos e muitas outras coisas. Está delirando ou está chegando ao paraíso como Viviana falou?


Veremos

Abração então Saint!

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Oi saint td bem?

Bom vamos ver tenho que adimitir que este cap foi bem desenvolvido, tivemos uma grande tensão e choque de idéias entre os dois agoges, enquanto Avalon queria se manter fiel a suas tradições Vicentorix esta disposto a sevir Ares e aceitava que o mundo era por natureza violento

 

A discussão foi muito tensa e a luta foi bem simples de for ver mais ainda assim ficou muito boa

 

Interessante vc colocar o Avalon indo para o paraíso relaciondo com rei arthur já que, Avalon tb se refere a uma ilha mítica que aparece nessa lenda, ele inclusive encontra Viviana aquele que se não me engano originalmente entregou a espada ao rei. Será que isso é um indício que existe uma ligação entre o ex-agoge e o rei da lenda? Vamos ter esperar para ver né XD

 

Mas apesar de ter me surpreendido com a derrota do Avalon, não gostei dele ter morrido acho que ele era um personagem com muito potencial e não merecia um destino tão trágico ele merecia algum tipo de redenção em vida e não na morte! Se ele morreu mesmo acho que vc perdeu muitos ganchos, desculpe se te ofendi ou algo assim

 

Parabéns por um cap bem desenvolvido

Até a prox

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Capítulo bom Saint,

 

Gostei que ele não ficou focado somente em uma batalha (falo disso depois), e sim em um próprio duelo psicológico e de ideologias. Achei o agoge muito bem desenvolvido, com convicções de que o que faz é certo. Sua alma de guerreiro é brilhante. É legal ver que na tua fic não é sempre 8 ou 80 também, bem ou mal e etcétera.

 

 

Outra coisa uqe me agradou e muito foi a derrota do Avalon. Achava que ele iria vencer, mas é legal ver um personagem que foi trabalhado por tanto tempo sucumbir assim. É algo que destoa um pouco.

 

Só achei a batalha muuito rápida. Não que deva se extender (prefiro batalhas mais rápidas), mas achei que foi absurdamente veloz. Poderia mostrar pelo menos uma troca de golpes.

 

Por fim, uma cena bem diferente, com Avalon vendo os pais vivos e muitas outras coisas. Está delirando ou está chegando ao paraíso como Viviana falou?

 

 

Veremos

 

Abração então Saint!

Muito obrigado Nikos.

 

Não os criei simplesmente para serem soldados que executem ordem sem questioná-las ou até duvidarem da sua lógica, todos têm de ter uma origem de onde vêem ou mencionar seu nome sequer. Nesta era que chamo mitológica, é definição dos crentes dos deuses pagãos antes da fortíssima influência e totalitária força do cristianismo em que os homens dependiam dos seres divinos para orientar a sua vida e destino. Vercingetorix foi feita desta maneira de acordo com suas referências históricas e também um pouco da obra de Astérix e Obélix. Tento fazer como uma balança, equilíbrio entre as suas diferentes e vertentes faces da Bloody War.

 

Nem tudo se resume ao protagonismo de a ideia que o bem sempre vence o mal, aliás Vercingetorix é um dos poucos Agoges que não vê a guerra justifica para derramar sangue, mas descobrir o que ele chama de "verdade guerreira", no caso de Avalon precisará de uma "evolução" para elevar sua popularidade e merecimento dentro da história como personagem ativa.

 

Podia fazer algo assim, porém achei que isso merecia capítulo desnecessário, opto por uma escolha de "terminar rápido e com poucas palavras" como uma espécie de duelo do velho oeste em que vemos nos filmes de cowboys.

 

Esta última cena será explicada no próximo capítulo, espero que gostes.

 

Igualmente, mon ami e muito obrigado pelo teu comentário.

 

Oi saint td bem?

Bom vamos ver tenho que adimitir que este cap foi bem desenvolvido, tivemos uma grande tensão e choque de idéias entre os dois agoges, enquanto Avalon queria se manter fiel a suas tradições Vicentorix esta disposto a sevir Ares e aceitava que o mundo era por natureza violento

 

A discussão foi muito tensa e a luta foi bem simples de for ver mais ainda assim ficou muito boa

 

Interessante vc colocar o Avalon indo para o paraíso relaciondo com rei arthur já que, Avalon tb se refere a uma ilha mítica que aparece nessa lenda, ele inclusive encontra Viviana aquele que se não me engano originalmente entregou a espada ao rei. Será que isso é um indício que existe uma ligação entre o ex-agoge e o rei da lenda? Vamos ter esperar para ver né XD

 

Mas apesar de ter me surpreendido com a derrota do Avalon, não gostei dele ter morrido acho que ele era um personagem com muito potencial e não merecia um destino tão trágico ele merecia algum tipo de redenção em vida e não na morte! Se ele morreu mesmo acho que vc perdeu muitos ganchos, desculpe se te ofendi ou algo assim

 

Parabéns por um cap bem desenvolvido

Até a prox

Yo Fimbul, como estás?

 

São dois homens valorosos, honrados, fortes e cheio de convicção e determinação. Porém suas ideologias diferem e muito, tal como foi demonstrado neste capítulo.

 

Ideologias fortes e crenças tornam únicos e singulares, resultando num violento confronto de espadas, uma vez que um debate entre palavras é inúteis contra guerreiros.

 

Avalon foi criado e construído com este proposito, porém nada mais posso dizer do que pretendo fazer com ele, pois estaria a fazer spoiler com ele. As coisas vão ficar ditas em mistério e bem trancadas.

 

Não me ofendeste, apenas escreveste o que achaste conveniente e justo em tua opinião que respeito, porém posso dizer-te uma coisa, ele voltará para o campo de batalha.

 

Muito obrigado e esperarei pelo teu próximo comentário.

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 58 – Imperial

 

Avalon, o celta setantii e filho de Gwynedd encontrava na Ilha de Bradsley, a morada mítica de onde viam parar os mortos merecedores aos olhos de Viviana, a deusa responsável pela terra insular.

 

- Eu estou mesmo morto? Igual aos outros? Este lugar… não sinto nenhuma presença de guerra, fome, desgraça ou outra coisa má. Parece uma terra onde não existe maldade sequer, só coisas boas.

 

- Exato, meu caro Avalon. – Dizia a deusa graciosamente e com simpatia.

 

Viviana tocava em seu rosto e amaciava como se fosse pele de bebé, o celta sentia o toque divino e com atrevimento abraçou-a.

 

- Acabou a minha missão? Eu não acredito!

 

A lágrima escorreu do rosto que molhou os cabelos loiros da deusa.

 

- Avalon, na verdade. Só o teu espirito é que está separado, pois encontra-se nesta ilha…

 

O guerreiro de cabelos brancos desgarrou-a gentilmente olhando diretamente nos olhos dela e via que não era mentira, mas nada entendia.

 

- O que significa isso? Se o meu corpo está aqui e meu espírito separado, significa que ainda posso voltar para a terra dos mortais?

 

A alegria do guerreiro estampava em seu rosto, mas antes de voltar queria estar por uns momentos com seu pai, Gwynedd. O líder dos setantii, protetor e guerreiro que deu sua vida pela causa dos Paladinos, no entanto permanecia uma incerteza na mente de Avalon sobre a espada Caledflwch.

 

- Avalon, meu filho… o que aconteceu aos teus cabelos negros? – Perguntava o pai preocupado com a aparência da sua criança.

 

- O meu cabelo mudou quando treinava para ser um Agoge, devido ás tradições de um Paladino de não matar ninguém e de fortes dores de cabeças, os meus cabelos mudaram para esta cor. A espada Caledflwch… qual é a sua ligação com a nossa tribo? O senhor jamais falou-me dela…

 

Gwynedd, coçou sua barba e fecho os olhos. Alterou sua expressão de felicidade para uma de seriedade.

 

- A Caledflwch é uma herança dos nossos ancestrais que somente o herdeiro legítimo poderia brandir por causas altruístas, nobres e honrosas. Em seus séculos de histórias orais, não houvesse um capaz de corresponder aos seus poderosos requisitos. A cerimónia acontecia quando as crianças fizessem quinze anos teriam de passar pelo teste do Rei.

 

- Em que consiste este teste? – Perguntava Avalon curioso.

 

- Puxar a espada da pedra. – Respondeu seu pai.

 

Avalon não entendia uma coisa. Porque existia uma espada tão poderosa que não passava de uma história contava pelos anciões.

 

- O senhor morreu para proteger o segredo da nossa tribo, em nome da sua vida e da nossa herança? Brotoilogos Ares sabia desta lenda, não é verdade?

 

- Sim, Ares tem conhecimento de todas as armas lendárias que existe no mundo dos homens e não seria tolerável que ele colocasse as suas mãos nela, porém fico feliz por meu filho estar bem e junto de mim.

 

O celta de cabelos brancos não se contentava com os desejos de um pai em ver seu filho, Ares tinha de pagar e ser punido com a justiça dos Paladinos.

 

Palamedes, seu único amigo e ex-Agoge da lança Rhongomiant permanecia ao lado do corpo dele olhando com pesar e observando as cicatrizes em honra e crença das tradições paladinas.

 

- Avalon… Eu pensava que morreste para ficares neste lugar como merecedor das suas ações, porém a deusa Viviana contou-me qual era o objetivo. – Dizia Palamedes triste.

 

- O objetivo? – Perguntava o celta sem entender nada.

 

- A tua missão é encontrar a verdadeira Caledflwch e voltar para junto de Atena para combater os Agoges.

 

O setantii colocou a mão direita na testa e começou as encaixar as peças, após uma reflexão breve e precisa, concluiu que ainda não era a sua hora de descanso.

 

- Esta na hora de quebrar este selo de Atena e destruir esta monstruosidade.

 

Rasgou o selo de lacre da deusa helénica, a Oplo desmontava e cobriu o corpo imóvel de Avalon tomando posse, a própria veste ariana parecia viva ao emanar uma aura assassina e sangrenta.

 

“Julgavas livre do Juramento de Sangue?”

 

Falava uma voz idêntica a Ares, aliás era o cosmo do deus da guerra que assumia o corpo de Avalon.

 

- Brotoloigos Ares? Saí do meu corpo, seu demónio! – Exigia o celta ao emanar um cosmo rubro de raiva.

 

Em consequência pela correspondência da Oplo, Ares alimentava da raiva de Avalon que dava mais poder.

“Alimentava-me mais e mais! A tua raiva é deliciosa!”

 

Viviana sentiu a aura cósmica e arrepiou-se ao saber que Ares tinha descoberto seu lar, então ela vestiu a sua Imperial, a “armadura” dela e dos seus Paladinos. Era branca com detalhes em dourados de riqueza céltica e seus símbolos, armada com uma espada de gume brilhante.

 

Palamedes estava na frente do corpo vestindo a Imperial de Rhongomiant, a verdadeira e única, a sua versão era distinta no aspeto do brilho e forma, benigna e não maligna.

 

- Palamedes, esta é a tua Imperial?! É muito semelhante à Oplo que vestias. – Comentava Avalon.

 

- A tua tribo não era a única que protegia e guardava estas armas míticas, temos de vencê-lo em primeiro lugar! Spear Slayer (Lança Matadora)

 

O britânico desferiu sua técnica em grande potencial, porém foi desferida contra a massa cósmica que serviu de escudo.

 

“Miserável guerreiro! Suma da sua vista, seu intrometido!”

 

Apenas com o gesto de brandir a espada, Palamedes foi projetado para longe que ao aterrar no chão, varreu-o por vários metros.

 

- Palamedes! Battle Breach (Violação da Batalha)

 

Usando um ataque frontal que serviu apenas para alimentar aquela monstruosidade que parecia crescer a cada minuto.

 

“É inútil! Aceita que trouxeste-me para este lugar para destruíres tudo e levares a espada Caledflwch, a verdadeira!”

- Jamais! Não deixarei que avances mais!

 

“O que vais fazer?! O teu cosmo está ligado a esta Oplo, são como carne e osso. Desiste e torna o meu Agoge e não um Paladino incompetente!”

 

Avalon parecia render às palavras dele, ele tinha razão, aliás Avalon deu-lhe razão e colocou seus joelhos em terra.

 

“Mortal estúpido! Tantos anos de sofrimento em vão!”

 

O corpo avançou para executar, porém a sua espada cósmica foi impedida pela deusa.

 

“Tu! – Dizia sua palavra furiosa para Viviana. – Saí da frente, mulher! Não poderás fazer nada contra o meu cosmo divino, não passa de uma mulher com pseudo poderes divinos!”

 

- Avalon! Puxa a espada! – Ordenava a deusa.

 

O celta correu para a espada que estava cravada na pedra, agarrou com todas as suas palavras e ao puxá-la, a arma era na verdade uma Imperial.

 

Vestiu o corpo espiritual de Avalon, a Imperial emanava um cosmo poderoso, benigno, justo, altruísta e nobre tal igual como seu pai descreveu e um nome surgiu em sua frente.

 

- Caliburn…

 

Tomado por um novo poder, enfrentou contra seu corpo com uma esperança jamais vista.

 

“Este poder… é a verdadeira espada! Tem de ser minha!”

 

Mostrando uma aura cósmica demoníaca e descontrolada, derrubou Viviana e partiu contra Avalon.

 

O celta setantii permaneceu calmo e concentrou uma grande massa cósmica no braço direito e desferiu uma nova técnica.

 

- Bright Steel (Aço Luminoso)

 

Uma grande lâmina de luz foi apontada contra o corpo de Avalon que atravessou seu corpo, a Oplo foi cortada ao meio e o corpo intato, fazendo com que a aura cósmica desaparece.

 

- Nasceu o Paladino milenar, Avalon de Caliburn. – Apresentava a deusa Viviana.

Editado por Saint Mystic
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Bom capítulo.

 

Recheado de novas culturas, informações e mitologias que para mim são novas, esse capítulo transbordou de qualidade. Eu gostei bastante. Gosto da sua contextualização de mitologias diversas com o universo de Saint Seiya. Mesmo com uma participação, digamos, 'breve', você já nomeou a vestimenta dos Paladinos e lhes deu uma identidade própria.

 

Porém... Assim, tenho algumas dúvidas.

 

- O que apareceu no capítulo foi o espírito de Avalon, certo? Porque ele estava conversando com seu pai e amigo. No entanto, penso eu que as descrições poderiam ser melhor trabalhadas... Até para visualizarmos as cenas de forma clara.

 

- De onde surgiu a Oplo do Avalon? Ele não estava vestindo ela quando morreu, né? Não entendi de onde ela surgiu. Gostei por você ter colocado Ares para se manifestar espiritualmente pela sua vestimenta, mas achei que você deveria explicar melhor como ela surgiu.

 

- Avalon depois que retirou o Selo de Atena da Oplo, passou a vestí-la?

 

- No fim do capítulo, Avalon usou o golpe novo em si mesmo para destruir a Oplo e passar a vestir a Imperial?

 

Adorei o nome 'Imperial' e o modo como as imaginei ficaram bem majestosas e imponentes. Parabéns!

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Gustavo Fernandes

 

Bom capítulo.

Recheado de novas culturas, informações e mitologias que para mim são novas, esse capítulo transbordou de qualidade. Eu gostei bastante. Gosto da sua contextualização de mitologias diversas com o universo de Saint Seiya. Mesmo com uma participação, digamos, 'breve', você já nomeou a vestimenta dos Paladinos e lhes deu uma identidade própria.

O importante é sempre dar uma aula disso e mostrar de como se pode encaixar no conteúdo CDZ e nada disso tem falhado e mostrado uma fic rica de conceitos. Se fosse listar todos os que já fiz de inventar quais foram os nomes dos guerreiros ou vestes, que haja uma curioso interessado que farei com muito gosto.

 

 

 

Porém... Assim, tenho algumas dúvidas.

Vou tirá-las com muito gosto que venha a primeira:

 

 

 

- O que apareceu no capítulo foi o espírito de Avalon, certo? Porque ele estava conversando com seu pai e amigo. No entanto, penso eu que as descrições poderiam ser melhor trabalhadas... Até para visualizarmos as cenas de forma clara.

Foi sim, o espírito é dito como uma alma que vai para o além ou o paraíso, deixando esta parte como confusa para os leitores para entenderam do que eu queria mostrar.

 

 

 

- De onde surgiu a Oplo do Avalon? Ele não estava vestindo ela quando morreu, né? Não entendi de onde ela surgiu. Gostei por você ter colocado Ares para se manifestar espiritualmente pela sua vestimenta, mas achei que você deveria explicar melhor como ela surgiu.

A Oplo estava selada numa bainha feita por Niké e com o selo de Atena para impedir que ele fosse seduzido pelo seu poder destrutivo e sangrento e se encontrava nas suas costas.

 

 

 

- Avalon depois que retirou o Selo de Atena da Oplo, passou a vestí-la?

Avalon retirou o selo para destruir a sua Oplo e não esperava que isso acontecesse, pois seu corpo foi possuído e ficou assim como se a Oplo fosse uma Simbiose como aquela cena com o Venom de Spiderman.

 

 

 

- No fim do capítulo, Avalon usou o golpe novo em si mesmo para destruir a Oplo e passar a vestir a Imperial?

Este novo golpe foi usado para destruir a Oplo que estava em seu corpo físico, pois ele era uma alma que estava trajado com a Imperial de Caliburn.

 

 

 

Adorei o nome 'Imperial' e o modo como as imaginei ficaram bem majestosas e imponentes. Parabéns!

O nome de Imperial foi inspirado em homenagem pelo novo anime que tenho visto e adorado, chama-se Akame Ga Kill e veio desta ideia, porém também confesso que fui buscar referências dentro do conceito Paladino.

 

Muito obrigado e vemos por aí!

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Oi saint como vai?

Então li o cap gostei bastante

Gostei principalmente pq o Avalon vai voltar para lutar a favor de Atena ! E inclusive vai usar uma nova vestimenta celtica a Imperial de Cabibur! Aliás este nome me deixou pesando, será que aAvalon dará a espada dele a Atena no final da guerra e dai a deusa colocará a essência dela na armadura de capriconeo? Ach que seria uma boa origem dessa arma assim como ocorreu com o báculo

 

Antes de vestir sua imperial porém Avalon teve uma pequena discussão com Áries a qual foi interessante, mas poderia ter sido mais explorada, o deus por exemplo poderia tentar mexer com a mente do paladino para convence-lo, só uma sugestão. Ach que seria legal tb se luta entre os dois depois que o cara vestiu a imperial se estendesse mais, assim poderia haver um verdadeiro embate entre a cadelwich e a calibur!

 

Outra coisa que não entendi onde o cap estav situado ? Foi no paraíso dos celtas né ? Mas se foi assim pq o corpo do Avalon foi para lá? Não é só o espírito que vai para estes locais? Outra coisa se a calibur estava no paraíso o q exatamente o pai do Avalon estava protegendo qdo morreu?

 

Bom ach que foi isso apesar de td gostei do capítulo pq introduziu uma nova classe de guerreiros! Gostaria que vc abordasse a origem deles no futuro, mas ach que vou ter q esperar para ver

Até a prox

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Fimbul

 

 

Oi saint como vai?
Então li o cap gostei bastante
Gostei principalmente pq o Avalon vai voltar para lutar a favor de Atena ! E inclusive vai usar uma nova vestimenta celtica a Imperial de Cabibur! Aliás este nome me deixou pesando, será que aAvalon dará a espada dele a Atena no final da guerra e dai a deusa colocará a essência dela na armadura de capriconeo? Ach que seria uma boa origem dessa arma assim como ocorreu com o báculo

Tá tudo bem e contigo, Fimbul?

Avalon jamais iria permitir que tivesse uma dívida a pagar e além disso, ele deve muito devido à sua crença de Paladino. Tem relação com que acabaste de dizer, porém ainda falta contar mais sobre esta parte e um dos meus vários objetivos encaminhasse para isso.

 

 

 

Antes de vestir sua imperial porém Avalon teve uma pequena discussão com Áries a qual foi interessante, mas poderia ter sido mais explorada, o deus por exemplo poderia tentar mexer com a mente do paladino para convence-lo, só uma sugestão. Ach que seria legal tb se luta entre os dois depois que o cara vestiu a imperial se estendesse mais, assim poderia haver um verdadeiro embate entre a cadelwich e a calibur!

Avalon tem grande raiva e ódio contra o próprio deus da guerra e Ares permitiu que a sua raiva contribuísse para aumentar o seu poder que não passava de uma manifestação astral. Podia acontecer porém, não sou dado a lutas longas ou demasiado extensas.

 

 

 

Outra coisa que não entendi onde o cap estav situado ? Foi no paraíso dos celtas né ? Mas se foi assim pq o corpo do Avalon foi para lá? Não é só o espírito que vai para estes locais? Outra coisa se a calibur estava no paraíso o q exatamente o pai do Avalon estava protegendo qdo morreu

Este capítulo situava-se na Ilha de Bradsley onde expliquei que era a morada dos mortos que era protegida por Viviana. A deusa puxou o corpo para lá e dividiu entre a alma e o corpo para respeitar as leis do lugar, Caledfwlch é um nome mais antigo e menos conhecido da Excaliburn e objetivo de Gwynedd era proteger o segredo dos invasores como Ares e morreu tentando.

 

 

 

Bom ach que foi isso apesar de td gostei do capítulo pq introduziu uma nova classe de guerreiros! Gostaria que vc abordasse a origem deles no futuro, mas ach que vou ter q esperar para ver
Até a prox

Ainda não sei, pois meus objetivos estão definidos e enraizados nos meus apontamentos e pode acontecer ou não.

 

Igualmente e abraços.

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 59 – Chosen Ones (Os eleitos) – Dream Evil

 

Após um milénio de espera, estava diante de todos os habitantes e da deusa Viviana, o portador da Imperial Caliburn, Avalon. Todos curvaram em sinal da coroação do rei, o celta aceitou o seu destino e finalmente compreendeu qual era o seu destino.

 

- Agora tudo faz sentido! – Exclamava Avalon com alma renovada e carregada de pureza.

 

Gwynedd, pai do proclamado rei da Imperial ajoelhou-se e beijou a mão do seu filho.

 

- Eu sinceramente não esperarei ver diante dos olhos de um velho guerreiro o que eu tanto ansiava e agora testemunho o nascer do líder dos Paladinos, os guerreiros samaritanos virtuosos e nobres.

 

Chorava diante do seu filho, humildemente Avalon abraçou seu pai ao corresponder a felicidade estampada no rosto de um pai.

 

- Eu digo o mesmo, somando eu somos dois Paladinos. Gostaria de estar vivo para combater novamente ao teu lado, Rhongomiant e Caliburn na mesma frente contra os Agoges.

 

Palamedes tocou no ombro direito em sinal de amizade, porém não esqueceu do título que o setantti carregava e seu respeito aumentava ainda mais.

 

A deusa aproximou dos três com um ar sério e triste ao mesmo tempo, algo que preocupou Avalon.

 

- Senhora Viviana, o que se passa? – Perguntava Gwynedd.

 

A divindade guardou sua espada, retirou o elmo e ajeitou seus cabelos loiros penetrando nos olhos dos três com uma informação sobre os Paladinos.

 

- O número atual dos Paladinos é apenas dois, ou melhor seria cinco, o terceiro era Charlemagne com a sua Joyeuse, porém revelou-se indigno de pertencer a esta ordem e os outros dois desconhecem a sua origem, o seu nome é Ganelon e Nuada.

 

A revelação deixou Avalon e Palamedes chocados, os dois eram integrados do Pelotão Mythikos, cabia ao celta dos cabelos brancos trazê-los de volta e deixar a hoste do maligno deus da guerra.

 

- Eu os trarei de volta, é a minha responsabilidade como líder dos Paladinos. Quantos Paladinos existem? – Perguntava o portador de Caliburn.

 

- São doze, e possui o título em conjunto de Twelve Peers (Doze Pares).

 

- Isso significa que existem mais dez Imperiais. – Completava Palamedes a informação de Viviana.

 

- A escassez de guerreiros valorosos como os Paladinos tornou-se assim tão raro? Visto como uma lenda aos olhos de um sonhador. – Concluía Avalon com pesar. – Qual foi o meu mérito como Rei dos Paladinos?

 

A deusa tocou no peito direcionado o dedo indicador para o coração de Avalon e depois a sua cabeça.

 

- O teste para ser o eleitor da Imperial de Caliburn é o mais difícil de todas as armas, pois implica que seu portador tenha de passar pela dor máxima em sentir quando não existe a justiça, igualdade, direito, equilíbrio, coração puro, sabedoria, habilidade, força e coragem. Essas qualidades não se conhecem ou se vivessem sem a sua ausência e significado.

 

- Mas Palamedes passou pela mesma dor que eu e treino contra nossa própria vontade! – Explicava Avalon com base na explicação dela.

 

- O destino é mais forte do que a mão dos mortais e sabe brandir melhor a espada, cabe a mim apenas orientar os guerreiros samaritanos e não escolher por mim mesma, és uma bênção e uma raridade entre os teus semelhantes, a deusa Atena tinha conhecimento desta lenda e sua sabedoria é superior à minha tal como suas táticas de guerreira.

 

Avalon sentiu-se honrado e nem se atreveu a mostrar orgulho, pois era um tabu entre os Paladinos.

 

- Preciso de voltar para a terra dos vivos e ajudar a Atena e seus Cavaleiros contra o Brotoloigos Ares, aquele tirano não levará a sua avante e prometo ajudar os meus outros dois que não conhecem as suas origens.

 

Viviana sorriu e via o brilho em seus olhos juntamente com o cosmo puro e branco que emanava.

 

- Eu gostaria de despedir do meu pai e amigo, antes de partir deste mundo. – Pedia Avalon com educação.

 

Ela acenou com a cabeça dirigindo para o corpo físico do celta.

 

- Meu pai… não entenda isso como uma despedida, eu tenho uma tarefa muito importante para cumprir…

 

- Não precisas de justificar, meu filho. Sinto que ainda estás ligado aos sentimentos dos vivos e que é cedo para juntares a nós, o tempo que passa aqui não tem sentido para qualquer um, não vês a bola de fogo ou de prata, nem dia ou noite. Vai e cumpre o teu destino como legitimo Rei dos Paladinos!

 

Alegrava o velho homem em lágrimas que abraçou seu filho, o setantii não resistiu e chorou de felicidade para seu pai.

 

- Avalon… quero dizer… Rei Avalon…

 

Ajoelhou em sinal de respeito quase esquecendo que ele tinha sido escolhido pela arma monarca das Imperiais.

 

- Não quero cerimónias ou este tipo de coisas, meu fiel amigo. – Pedia o celta com calma e um pouco envergonhado. – Apenas que apertas a minha mão, será apenas uma saída… eu voltarei…

 

Palamedes fez o que ele disse e olhou com uma expressão séria e feliz com seu amigo.

 

- Que tragas a justiça da tua espada e a sabedoria da tua força, meu rei.

 

Avalon sorriu, nem pensou em responder à teimosia dele.

 

Então o portador de Caliburn despediu com a dor da saudade, porém pronto para cumprir o que tinha planeado e o que queria realmente fazer.

 

- Estás pronto, Avalon?

 

O celta acenou com a cabeça e prestava sua atenção na deusa.

 

- Este redemoinho de água é a entrada para o mundo dos vivos, vou atirar o teu corpo primeiro e em seguida saltarás para dentro, uma vez que consigas reunir a alma ao corpo, irás acordar no fundo do lago onde caíste.

 

Tal como tinha dito o fez, Avalon saltou e seguiu a corrente por onde levava seu corpo e após algum tempo de persistência e dificuldade teve sucesso, despertou no interior do lago, nadou até à superfície e descobriu que estava no lugar de onde tinha batalhado contra Vercingétorix.

 

- Muito bem…

 

Notou que a sua Imperial estava encaixada na forma de espada guardada pela bainha feita de ouro com símbolos da arma e do lugar de onde veio, recuperou seu capuz dirigindo até à zona costura onde encontrou o pescador idoso.

 

- É bom vê-lo novamente, caro ancião. – Cumprimentava Avalon.

 

- É o jovem guerreiro… então? Respostas as suas respostas, foi abençoado pela deusa Babda? – Perguntava o homem de meia-idade.

 

O celta apenas sorriu e o pescador compreendeu a sua resposta, preparou seu barco e com os dedos gesticulou que lhe daria boleia.

 

- Obrigado, ancião. – Agradeceu com grande respeito.

 

Após algumas horas de viagem ao remar para o outro lado, Avalon estava curioso numa coisa.

 

- Qual é o seu nome, ancião?

 

- Ogma, meu caro jovem.

 

O nome não era desconhecido por Avalon, ele já tinha ouvido algo sobre este nome, talvez em criança, porém não fez qualquer esforço para relembrar.

 

- Tens uma bela espada nas tuas costas, parece ser muito poderosa e noto pelo teu sorriso e espirito que encontraste mais do que procuravas.

 

Avalon não tinha como responder ao homem idoso, apenas o deixou falar e respondia com sorrisos deixando-o de bom humor.

 

- Finalmente chegaste ao teu destino, vai…

 

O ancião apontava seu dedo indicador, Avalon não se apercebeu que estava na margem do território de Gália, após adentrar na floresta. O homem de meia-idade era não verdade, o deus da eloquência e vidência e também um guerreiro com aparência de um idoso e o inventor do alfabeto oracular chamado Ogham.

 

- A Caliburn, a espada que corta tudo e seu portador é uma joia rara.

 

Capítulo postado em dedicação ao aniversário do membro Gustavo Fernandes, que viva por mais tempo e que a sabedoria abençoa.

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Olá Saint,

Li os dois capítulos!!

Estamos em um segmento um pouco afastado do restante da tua fic, mostrando a trajetória de Avalon de volta ao mundo dos vivos, após uma breve e importante passagem no paraíso da mitologia a qual seu povo ora.

Gostei de todas essas informações novas, de todo o contexto que foi apresentado. Mas concordo com o Gustavo que o primeiro capítulo realmente ficou um pouco confuso. Pela tua resposta eu entendi que o corpo foi levado junto, mas parecia que tava tendo uma alternância entre o mundo real e o paraíso, o que prejudicou o entendimento.

Gostei da lenda envolvida, principalmente com relação ao teste do rei, que necessita tirar a espada da pedra. Vai misturando conceitos das lendas dos cavaleiros com outros universos e acaba se tornando algo bem rico. Gostei.

Avalon se mostrou um bravo guerreiro, principalmente para com seus semelhantes ali do paraíso. Não sei por que, mas desde já gostei bastante das atitudes de Palamedes>

Não deixo de deixar de referenciar a citação a "Calhan...", que se mostrou indigno de ser um paladino. Aliás, Avalon agora ganhou uma nova categoria e foi dito que tem outros deles. Vamos ver o que virá a partir de agora, se eles ajudarão Atena ou não na batalha contra Ares (não responda!)

Então é isso Saint, muito bom e espero pela continuação.

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Nikos

 

 

Olá Saint,

Li os dois capítulos!!

Muito obrigado por isso, agradeço-te imenso.

 

 

 

Estamos em um segmento um pouco afastado do restante da tua fic, mostrando a trajetória de Avalon de volta ao mundo dos vivos, após uma breve e importante passagem no paraíso da mitologia a qual seu povo ora.

Aí tinha de mostrar quais eram as nuances e o charme de toda a lenda por detrás da mitologia arturiana e dos seus segredos.

 

 

 

Gostei de todas essas informações novas, de todo o contexto que foi apresentado. Mas concordo com o Gustavo que o primeiro capítulo realmente ficou um pouco confuso. Pela tua resposta eu entendi que o corpo foi levado junto, mas parecia que tava tendo uma alternância entre o mundo real e o paraíso, o que prejudicou o entendimento.

Ainda bem que a minha resposta ao comentário de Gustavo tenha ajudado na compreensão da mesma. As novas informações são sempre bem vindas numa fic e que ajudam a enriquecer.

 

 

 

Gostei da lenda envolvida, principalmente com relação ao teste do rei, que necessita tirar a espada da pedra. Vai misturando conceitos das lendas dos cavaleiros com outros universos e acaba se tornando algo bem rico. Gostei.

Sempre achei que existia semelhanças entre a lenda dos Cavaleiros na visão de Kurumada em sentido de honra, bravura, determinação e coragem. Esta cena da espada cravada na pedra não podia ser deixada de parte e ajudou a embelezar ainda mais o capítulo.

 

 

 

Avalon se mostrou um bravo guerreiro, principalmente para com seus semelhantes ali do paraíso. Não sei por que, mas desde já gostei bastante das atitudes de Palamedes>

Este é o verdadeiro Avalon e bem a cara dele, uma vez que recuperou sua "alma original" e missão, apresentou como Avalon de Caliburn, o Rei Paladino milenar, acredita que fico contente por gostares de Palamedes e és o primeiro a afirmar isso, lol!

 

 

 

Não deixo de deixar de referenciar a citação a "Calhan...", que se mostrou indigno de ser um paladino. Aliás, Avalon agora ganhou uma nova categoria e foi dito que tem outros deles. Vamos ver o que virá a partir de agora, se eles ajudarão Atena ou não na batalha contra Ares (não responda!)

Pois é, existem outros dele e se encontram na hoste de Ares, aliás o deus da guerra tinha conhecimento disso e decidiu tirar aproveito disso e usá-los de acordo com a sua imagem. O capítulo correspondente a isso dirá seu veredito.

 

 

 

Então é isso Saint, muito bom e espero pela continuação.

Muito obrigado e agradeço pelo comentário, abraços e fica bem.

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Hmmm... Gostei do capítulo e agradeço desde já pela dedicatória ao meu aniversário!

 

Então, a explicação para os Paladinos e sua contextualização no universo de Saint Seiya ficou coerente. Estou gostando deles. O legal na sua fic, pelo que percebo, é que ela não resume a contar apenas a batalha entre Atena e Ares. Além de Cavaleiros e Agoges, também há diversas outras mitologias e culturas que convergem com a história original. Gosto das coisas assim, torna tudo mais crível.

 

Avalon pelo visto retornou ao mundo real e terá a missão de convencer os guerreiros restantes a seguirem o caminho dos Paladinos. Pelo que parece, todos eles são Agoges, não? Excetuando-se apenas um deles. Gostei. Fico no aguardo para descobrir se a história vai seguir durante a missão de Avalon ou partirá para outro segmento.

 

O velho misterioso então na realidade era um Deus? Bacana, me lembrou o ancião coveiro de God of War. Espero que ele seja aliado e não inimigo.

 

Enfim, é isso. Abraços e parabéns!

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Gustavo Fernandes

 

 

Hmmm... Gostei do capítulo e agradeço desde já pela dedicatória ao meu aniversário!

Disse que ia fazer e cumpri numa boa!

 

 

 

Então, a explicação para os Paladinos e sua contextualização no universo de Saint Seiya ficou coerente. Estou gostando deles. O legal na sua fic, pelo que percebo, é que ela não resume a contar apenas a batalha entre Atena e Ares. Além de Cavaleiros e Agoges, também há diversas outras mitologias e culturas que convergem com a história original. Gosto das coisas assim, torna tudo mais crível.

Aprendi isso na fic de Hyuuga e sua Middle Age tem influenciado muito de um modo bem positivo e criativo, lembro da sua frase sobre sua personagem de Jericho sobre o fato que nem todo se resume a guerra sagradas sobre Atena e Hades, tanto que existe outras ameaças possivelmente potenciais para o Santuário e isso ocorreu no Gaiden de Samanya e a Bloody War é um misto de uma bibilia de mitologias e de outras crenças, tanto como um hipermito em que tudo existe em conjunto e harmonia, o grande desafio é manter coerência e muita ligação por causa do clássico.

 

 

Avalon pelo visto retornou ao mundo real e terá a missão de convencer os guerreiros restantes a seguirem o caminho dos Paladinos. Pelo que parece, todos eles são Agoges, não? Excetuando-se apenas um deles. Gostei. Fico no aguardo para descobrir se a história vai seguir durante a missão de Avalon ou partirá para outro segmento.

Essa é a missão e igualmente é ajudar Atena na guerra contra Ares e não faz de nenhuma delas como prioridade, mas uma grande razão e motivo justificável que estão dentro dos parâmetros dos Paladinos, isso será contada futuramente e bem contado!

 

 

 

O velho misterioso então na realidade era um Deus? Bacana, me lembrou o ancião coveiro de God of War. Espero que ele seja aliado e não inimigo.

Enfim, é isso. Abraços e parabéns!

Nem eu sabia que gostavas de GoW, é uma surpresa grata para mim, talvez tenha feito isso inconscientemente, foi durante minhas pesquisas sobre os deuses celtas que encontrei uma ligação e encaixe de coincidência, ele é neutro.

 

Igualmente e muito obrigado.

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Oi Saint li o ultimo cap e gostei bastante

Foi interessante pq apresentou melhor o que são os Paladinos, parece que esxistem mais dois no exercito de Ares será que Avalon conseguirá traze-los para seu lado?

 

E no final mostrou uma pequena surpresa no final, mostrando que o ancião era na verdade um deus celta, por esta eu não espera

 

Agora que o arco acabou posso dizer que foi , legal apesar de existirem poucas lutas, Avalon conseguiu dar um sentido para sua vida, agora veremos como ele se sais como rei dos Paladinos

 

Parabens pelo cap Saint e Até a prox

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Capitulo 44 lido meu amigo.

 

Peço desculpa pelo tempo que passei sem ler nenhum capitulo, mas foi simplismente por não querer vir aqui e ler só por cortesia, mas sim para me divertir e foi assim que fiz hoje. Queria e muito ler, queria saber como estava decorrendo a batalha das amazonas.

 

Então vamos ao capitulo.

 

Caramba, que duelo emocionante. No incio do capitulo achei que elas não iriam lutar, até pk Culumba e a outra amazona pareciam muito parecida, achei que fariam um pacto ou algo assim, mas não posso deixar de dizer que foi muito foda. Um capitulo diferente, mas não menos emocionante. Agora a tecnica final me deixou intrigado, o que aconteceu com elas?

 

Cap 45

 

Adoro uma guerra total, porque quando elas são bem trabalhadas fica mesmo magnifica. E daquelas coisas que não temos vontade de parar de ler.

 

A amazona de Centauro perdeu essa luta por estar cega. Tristemente ela não pode fazer nada contra uma inimiga que dominava muito melhor as chamas que ela. ela deveria ter admitido que era mais fraca e aceitado a ajuda da amazona de cavalo, mas ao invez disso, preferio juntar todo o cosmo que tinha e atacar a companheira, isso foi muito injustiça e ela tve o que mereceu.

 

A amazona de bronze demonstrou ser muito poderosa, até mesmo ganhando o respeito de uma inimiga. Fantastico. Os golpes dela foram muito bem feitos, bem contruidos. Adorei a personalidade dela.

 

ancioso para saber o como vai acabar esse combate. Assim que possivel tentarei terminar de ler.

 

Abraço meu amigo

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Oi Saint li o ultimo cap e gostei bastante

Foi interessante pq apresentou melhor o que são os Paladinos, parece que esxistem mais dois no exercito de Ares será que Avalon conseguirá traze-los para seu lado?

 

E no final mostrou uma pequena surpresa no final, mostrando que o ancião era na verdade um deus celta, por esta eu não espera

 

Agora que o arco acabou posso dizer que foi , legal apesar de existirem poucas lutas, Avalon conseguiu dar um sentido para sua vida, agora veremos como ele se sais como rei dos Paladinos

 

Parabens pelo cap Saint e Até a prox

Yo Fimbul, obrigado por comentares e apreciares esta humilde fic.

Tudo isso pode depender do Avalon, mas ao mesmo tempo aqueles dois Agoges podem dar a sua palavra final.

 

Esta cena foi inspirada no jogo de GoW graças ao Gustavo que reparou nesta cena.

 

Avalon jamais iria permitir que a sua vida caísse nas mãos dele e conseguiu com muito esforço, determinação e até sacrifício

 

Igualmente Fimbul..

 

Capitulo 44 lido meu amigo.

 

Peço desculpa pelo tempo que passei sem ler nenhum capitulo, mas foi simplismente por não querer vir aqui e ler só por cortesia, mas sim para me divertir e foi assim que fiz hoje. Queria e muito ler, queria saber como estava decorrendo a batalha das amazonas.

 

Então vamos ao capitulo.

 

Caramba, que duelo emocionante. No incio do capitulo achei que elas não iriam lutar, até pk Culumba e a outra amazona pareciam muito parecida, achei que fariam um pacto ou algo assim, mas não posso deixar de dizer que foi muito foda. Um capitulo diferente, mas não menos emocionante. Agora a tecnica final me deixou intrigado, o que aconteceu com elas?

 

Cap 45

 

Adoro uma guerra total, porque quando elas são bem trabalhadas fica mesmo magnifica. E daquelas coisas que não temos vontade de parar de ler.

 

A amazona de Centauro perdeu essa luta por estar cega. Tristemente ela não pode fazer nada contra uma inimiga que dominava muito melhor as chamas que ela. ela deveria ter admitido que era mais fraca e aceitado a ajuda da amazona de cavalo, mas ao invez disso, preferio juntar todo o cosmo que tinha e atacar a companheira, isso foi muito injustiça e ela tve o que mereceu.

 

A amazona de bronze demonstrou ser muito poderosa, até mesmo ganhando o respeito de uma inimiga. Fantastico. Os golpes dela foram muito bem feitos, bem contruidos. Adorei a personalidade dela.

 

ancioso para saber o como vai acabar esse combate. Assim que possivel tentarei terminar de ler.

 

Abraço meu amigo

Não faz mal, Thalis, lol mudaste de nome.

 

Sobre o 44, Columba e Vulpecula são o oposto uma da outra e ao mesmo elas se completam, Marpessia e Asteria viam nisso nelas e assim decidiram passar seu testemunho para elas.

 

Sobre o 45, aí tinha de mostrar que nem sempre o mal se encontra de Hades ou Poseidon, mas também pode ser encontrado no lado de Atena e Nefele é exemplo disso e depois a sua adversária via que existe algo invulgar e ela não permitia injustiças, pois acredita que numa sociedade de mulheres, a desigualdade é intolerante e portanto resumiu-se à morte dela.

 

Agradeço imenso por teres comentado e fico contente por isso.

 

Espero mais vezes nesta fic, abraços.

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 60 – Divergência

 

A noite no Santuário de Atena estava bem guardada e fortificada por soldados que se dedicavam à proteção e à alerta de um ataque inimigo, com a ideia bem fixada na sua cabeça que a qualquer momento poderia acontecer, os turnos eram trocados para facilitar o descanso e a atenção, as servas ajudavam ao contribuir com um reforço para os guardas.

 

Os Templos do Zodíaco, a cada pessoal de cada guardião dourada não estava completa, pois a Elen, Diana e Brunilde estavam em missão, enquanto o resto permanecia no centro da sua casa, alguns preocupavam com a ameaça e nem tinham sequer confrontado com os infames Agoges.

 

No Templo de Gemini, na outrora, pertencia a Anankasei, agora de Elpizo que insistia no seu treino pós-consagração em dominar as técnicas deixadas pelo seu irmão. Embora tenha entendido a teoria, a prática continuava a ser um desafio, mas ele não era o mesmo de antes e persistia como um Cavaleiro e não um aspirante com medo do fracasso.

 

- Vejamos… - Lia o pergaminho novamente com muita atenção… - é imperativo aplicar o controlo total do cosmo e dividi-lo em átomos e depois expandi-lo.

 

Outra, outra, outra, outra, outra e outra vez executava sem sucesso. Mas sorria por estar um passo mais perto.

 

- Anankasei… - Mencionava seu irmão com um brilho e sorriso nos lábios… - Serei o Cavaleiro de Gemini que idealizaste para mim, aliás eu Elpizo de Gemini, vou superar-te!

 

A dos templos acima encontrava o de Leo.

 

- Rasalas e Chertan!!! Porque vocês não me querem junto!

 

Os seus súbitos afastavam por causa do seu rei que cheirava diferente, tanto que preferiram estar a uma distância dele, Abbas estava triste e descontente e proferir rugidos de uma forma quase cómica.

 

- Maldita seja aquela mulher! Mudou a minha imagem e para piorar, os meus leões não me querem, sou um rei sem povo!

 

Os felinos aperceberam, deixaram de lado o cheiro e aproximaram dele como se fossem gatinhos, com o focinho tocavam na face dele e lambiam a cara dele.

 

- Meus malandros! Estavam a fazer de difíceis! – Alegrava Abbas ao soltar risos de felicidade.

 

- Sabem uma coisa, afinal existe outros reis e rainhas como eu!

 

Apontava seu dedo para a Armadura de Ouro de Leo que estava montada na forma icónica da constelação, ela estava polida, reluzia como o sol e tratada com toda a sua majestosidade.

 

- A minha Taaj (Coroa em árabe) é a bonita de todas elas, aquela mulher que dizem que é uma deusa! É muito bonita, poderia fazer dela a minha rainha, o que vocês acham?

 

Os dois não disseram nada, mantiveram em silêncio.

 

- Está bem! Era uma brincadeira! – Dizia o rei com ar de gozo. – Existe também outras Taaj com um brilho menos glorioso que o meu e aquele rapaz que nos seguia, a sua Taaj era parecida com a minha.

 

Os felinos sentiram uma presença, colocaram em postura ofensiva e rugiram forte para intimidar o invasor.

 

- Mostra a tua cara!

 

Saiu pela sombra e revelou a sua identidade era o Cavaleiro de Leo Minor, aquele que guiou Abbas até o Santuário.

 

- Tu! És aquele que tem uma Taaj menos brilhante!

 

O Cavaleiro não compreendia o que ele dizia, pois Abbas ainda não tinha iniciado as aulas da língua helénica, então aproximou sem medo dos leões.

 

- Eu não compreendo o que o senhor diz! – Justificava o Bronze ao falar com ele.

 

Abbas também não entendia nada, então tentou comunicar com gestos e assim o fez. Apontou para a Armadura de Leo, depois a do Bronze e ainda para os seus felinos.

 

O Cavaleiro de Bronze entendeu o que ele queria dizer.

 

- Adelphos. – Mencionou seu nome ao tocar no peito para apresentar. – Leo Minor.

 

O árabe compreendeu que era seu nome, levantou e gatinhou para o Cavaleiro de Bronze, deu uma volta completa do jovem, levantou e sentiu-se intimidado pela expressão serena e medonha dele, esticou sua mão direita ao colocar no ombro dele.

 

- Abbas.

 

Virou e chamou o nome deles.

 

- Rasalas… Chertan

 

Sorriu e deu um grande abraço nele com satisfação, caminhou junto para se reunir e os leões aceitaram-lho ao lamber seu rosto, quase que o derrubaram. O jovem sentia cócegas.

 

- Abbas. – Chamou-o. – Sei que não entendes a nossa língua, mas eu, Adelphos, quero ensinar-te.

 

- Adelphos. – Chamava ao tentar racionalizar o que ele queria dizer e apontou o dedo indicador em sua face.

 

- Sim, vamos começar por “Boa noite!”! “Boa noite, Abbas”!

 

- Bbboa noooite, Adelphos!

 

O jovem sorriu e de imediato, uma amizade crescia entre eles.

 

Templo de Aries

 

O primeiro templo da ordem dos Cavaleiros de Ouro estava guardada por um masai chamado Abubakar que era meio africano e meio muviano, sentado sobre uma fogueira no centro do templo, retirou uma máscara do seu deus criador, Enkai.

 

- Chegou a hora de chamá-lo mais uma vez, Lord Enkai.

 

O Cavaleiro proferiu palavras da sua língua materna, maa. A máscara levitava sobre a fogueira, enquanto ele dançava à volta do fogo, graças aos ensinamentos dos feiticeiros da sua família, surgiu um corpo cósmica escarlate, enquanto a máscara servia de cabeça.

 

- Abubakar, meu fiel servo. O que lhe traz esta invocação? Saudades do teu povo? – Perguntava a divindade criadora dos masais.

 

O guerreiro negro prestou respeito ao seu criador, falou com a sua cabeça.

 

- O Santuário da deusa Atena é tão diferente do que eu pensava como também são os seus guerreiros e além disso tenho tido visões quando cheguei dos próximos sóis, o senhor concedeu-se esta dádiva? – Perguntava o jovem masai.

 

- Visões dos próximos sóis? É uma rara oportunidade que qualquer feiticeiro masai desejaria ter, porém isso foi despertado por causa dos muvianos e das suas capacidades além dos mortais comuns e foste abençoado com este dom, não creio que tenha sido por causa disso que tenha sido invocado.

 

- A sua sabedoria, compreensão e amabilidade sempre além da minha como sempre, eu fui consagrado Cavaleiro de Aries como o senhor pode olhar para esta caixa de ouro que se encontra a minha Armadura, no entanto não tenho a coragem de um guerreiro ou dom sequer de lutar e os meus outros semelhantes são poderosos e fortes.

 

A divindade aproximou dele, pediu para levantar a sua cabeça, olhou diretamente nos olhos dele e via o que seu servo estava a sofrer verdadeiramente.

 

- O mundo dos mortais é tão vasto e grandioso, o mesmo ocorre com as outras divindades que orientam, guiam e instruíam os homens como se fossem meras peças. Sabes qual é a diferença entre uma espada e um escudo e seu poder? – Perguntava para o masai.

 

- A espada tem um grande poder destrutivo e o escudo é uma proteção para defender dos ataques, mas porque o meu senhor pergunta uma coisa tão óbvia? – Interrogava sem entender nada.

 

Enkai materializou dois homens, um com a espada e o outro com o escudo. Em resposta do Abubakar, eles lutaram o homem da espada golpeava fortemente com aquele que tinha um escudo, enquanto aquele que tinha proteção revelou paciência, coragem e resistência e venceu o da espada.

 

- Aqueles dois eram guerreiros, apesar de terem armas diferentes, venceu aquele que tinha uma maior resistência e capacidade de superação. A espada pode ser a arma mais poderosa que o mortal conhece, mas existe a outra face que desconhece e isso chama-se um escudo e protege, Abubakar, és um guerreiro de escudo, aquele que tem a resistência e capacidade de proteger os outros, nada foi feito ao acaso. Abraça com aceitação ao proteger os teus companheiros e mostra do que um guerreiro masai.

 

O tempo de invocação terminou, a máscara veio parar às mãos dele. O Cavaleiro de Aries preparava de meditar e compreender a lição dela pelo seu mentor.

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Capítulo de transição de leitura bem agradável!

 

Gostei de ver como os Dourados ficam em suas respectivas casas. Elpizo continua treinando na tentativa de superar o irmão. Estranho que eu sinto algo com relação a ele. Acredito que na primeira luta que travar ele morrerá. Espero que não, pois aos poucos vai demonstrando ser um personagem com cada vez mais carisma.

 

Abbas de Leão e seus dois felinos. Gostei do tom cômico dado a essa cena. Engraçado que, apesar de estarem servindo Atena, os seus Cavaleiros que pertencem a outra cultura diferente da Helênica não perdem a essência de sua origem. A Taaj que ele citou é o que? Uma Deusa? Uma vestimenta sagrada do seu povo?

 

Gostei de rever o Cavaleiro de Leão Menor e do modo como ele trata o Leão Dourado. Legal ver que Adelphos vai ficar ensinando-o a respeito da linguagem grega. Gostei bastante desse momento e da relação entre eles haha

 

De resto, gostei dos conselhos de Enkai para Abubakar, ensinando-o que nem sempre de ofensivas vive um Cavaleiro. Provável que agora o Ariano vai entender sua missão no exército e vai parar de se considerar uma pessoa fraca.

 

Parabéns e abraços!

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Capítulo de transição de leitura bem agradável!

 

Gostei de ver como os Dourados ficam em suas respectivas casas. Elpizo continua treinando na tentativa de superar o irmão. Estranho que eu sinto algo com relação a ele. Acredito que na primeira luta que travar ele morrerá. Espero que não, pois aos poucos vai demonstrando ser um personagem com cada vez mais carisma.

 

Abbas de Leão e seus dois felinos. Gostei do tom cômico dado a essa cena. Engraçado que, apesar de estarem servindo Atena, os seus Cavaleiros que pertencem a outra cultura diferente da Helênica não perdem a essência de sua origem. A Taaj que ele citou é o que? Uma Deusa? Uma vestimenta sagrada do seu povo?

 

Gostei de rever o Cavaleiro de Leão Menor e do modo como ele trata o Leão Dourado. Legal ver que Adelphos vai ficar ensinando-o a respeito da linguagem grega. Gostei bastante desse momento e da relação entre eles haha

 

De resto, gostei dos conselhos de Enkai para Abubakar, ensinando-o que nem sempre de ofensivas vive um Cavaleiro. Provável que agora o Ariano vai entender sua missão no exército e vai parar de se considerar uma pessoa fraca.

 

Parabéns e abraços!

Obrigado pelo comentário de elogio, mon ami.

 

Elpizo sente o que o irmão dele sempre o ensinou que não tenha sido os requerimentos básicos de um Cavaleiros, mas também outros valores e tinha sempre em mente que Elpizo devia superá-lo, afinal seu nome significa esperança em grego, quando enfrentar na guerra contra Ares mostrará seu valor ou não e aos poucos, ganha a tua simpatia.

 

Eu tinha mesmo de fazer, eu próprio achei muito engraçado dar uma quebra de ambiente e clima dramático, Abbas sente-se integrado e mesmo assim não esconde a sua curiosidade em saber mais sobre a cultura dos gregos, Taaj é a palavra árabe para Coroa, tanto que ele acha que as Armaduras sejam coroas devido ao seu brilho como o ouro.

 

Estou a tentar criar uma relação entre o Leão e Leão Menor como existe entre Pégaso e Cavalo Menor, fazendo deste modo uma ligação mitica e propriamente explorada por mim.

 

Abubakar não se sentia bem num mundo de guerreiros, ele quer mais conhecimento de temas não bélicos, mas deu-se conta do inevitável e da sua missão que não seja apenas consertar Armaduras, ele terá de ser um escudo resistente e forte para proteger a todos.

 

Muito obrigado, mon ami e abraços.

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Oi saint td bem ? Capítulo interessante este

Afinal apesar de não ter lutas ou revelações intrigantes, nos permitiu conhecer um pouco mais sobre os cavs de ouro, gostei do leão com seus dois súditos, eles agem como gatinhos XD. Interessante a relação dele com o leão menor, parece que conseguiu fazer um amigo entre os cavs e isso o deixe um pouco mais civilizado, não que eles não esteja bem do jeito que esta

Gêmeos tentando ao máximo ser um bom cav como seu irmão, gostei bastante da dedicação dele

A parte do Áries também foi interessante por ele ser mostrado conversando com uma divindade africana, o que deixa toda sua fic mais rica, fora que o deus africano tem razão cada um tem.l seus pontos forte, o importante és contribuir como pode

Por fim o legal desse cap é q nos situou onde vai se passar o prox arco, meu palpite é que o exército de Ares vai invadir o santuário, mas vamos ver né

Enfim parabéns pelo cap e até a prox

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Oi saint td bem ? Capítulo interessante este

Afinal apesar de não ter lutas ou revelações intrigantes, nos permitiu conhecer um pouco mais sobre os cavs de ouro, gostei do leão com seus dois súditos, eles agem como gatinhos XD. Interessante a relação dele com o leão menor, parece que conseguiu fazer um amigo entre os cavs e isso o deixe um pouco mais civilizado, não que eles não esteja bem do jeito que esta

Gêmeos tentando ao máximo ser um bom cav como seu irmão, gostei bastante da dedicação dele

A parte do Áries também foi interessante por ele ser mostrado conversando com uma divindade africana, o que deixa toda sua fic mais rica, fora que o deus africano tem razão cada um tem.l seus pontos forte, o importante és contribuir como pode

Por fim o legal desse cap é q nos situou onde vai se passar o prox arco, meu palpite é que o exército de Ares vai invadir o santuário, mas vamos ver né

Enfim parabéns pelo cap e até a prox

Obrigado Fimbul.

 

Estes capítulos complementares são necessários e essenciais para a realização dos próximos arcos e também ajuda a conhecer melhor as personagens de uma outra perspectiva.

 

Gosto de estabelecer relações, amizades e conversas entre diferentes personagens dando um outro ar para a fic.

 

Abubakar estava a precisar de uma ajuda, ele por vezes tem algum sentido negativo quando não encontra resposta, pois ele sente necessitado e requereu ao seu mentor divino além dos ensinamentos dos muvianos.

 

Aguarda este palpite e vê como as coisas vão correr.

 

Muito obrigado e igualmente.

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 61 – Sentimentos de um pós guerra

 

Amanheceu no solo ateniense e o barco que transportava as guerreiras, agora clamados como Amazonas por reconhecimento e merecedor da Rainha Hipólita atracou no porto.

 

As combatentes recolhi-lhas seus pertencentes, carregavam ás suas urnas com o destino para o Santuário, as três Douradas encarregadas de transportar as Caixas de Pandora das suas companheiras falecidas além das suas.

 

- Estamos prontas, Senhora Brunilde. – Dizia a Amazona de Equuleus.

 

A Valquíria gesticulou com o braço direito em direção ao monte como ordem direta, a nórdica ia na frente do pelotão, enquanto Elen e Diana asseguravam da traseira para evitar ataques de surpresa, a maior parte não demonstrava contentamento na sua recente vitória, pois a morte das três estava presente com força na mente delas, Columba e Vulpecula andavam juntas, a Fonessa evitava falar ou fazer um ruído sequer.

 

“A moral das nossas irmãs está muito mal, mas a minha está pior delas todas!” – Dizia a pessimista curandeira do Santuário de cabeça baixa e sem motivação na sua caminhada.

 

Capricorn conseguiu ler cada aura delas, notou que nenhuma delas estava preparada para esta eventualidade, lidar com a morte de alguém querido era como um pedaço da alma arrancada sem misericórdia, para ela era muito comum! Mas não significa que ela não tenha vivenciado e experimentado o que as outras sentiam num primeiro encontro e ainda estava longe de terminar, aliás o clímax estava para brevemente.

 

A caminhada era longa e silenciosa até à entrada do Santuário.

 

Do monte do quartel-general ateniense, um homem avantajado trajava uma Armadura de Prata de Lira, tinha quase quarenta anos de idade, estando brevemente pronto para deixar a confraria, mas para tal condição teria de encontrar seu sucessor e ele não tem paciência para isso, tinha uma reputação desleixada e desonrada aos olhos do Grande Mestre, além de ter uma longa barba laranja e olhos castanhos.

 

- Este lugar é perfeito para os meus olhos maravilharam outra vez a beleza da Valquíria, quase que fui apanhado ao espiar.

 

De atrás dele, surgiu sorrateiramente um homem que tinha uma venda na cara, era careca, igualmente Cavaleiro e da mesma patente, sua constelação era Corvus.

 

- O senhor é incorrigível.

 

A voz vinha do nada e assustou-o, parecia que o seu coração iria sair da boca.

 

- Alykis!! É muito atrevimento teu para espiares o teu velho amigo!

 

O homem chamado Alykis vinha das terras nórdicas que tinha sido salvo por Lira quando era uma criança que estava à beira da morte e que sua visão tinha sido roubada por um dos Hoplitas de Ares. Corvus era grato, respeitava o seu veterano apesar da desaprovação da conduta ética dele como Cavaleiro.

 

- Será que o senhor está a fazer o que eu penso? – Interrogava seu companheiro.

 

Lira ignorou por completa, pois sabia que não precisava de dar-lhe uma resposta.

 

- O seu silêncio diz muita coisa. Está a espiar outra vez as guerreiras para tentar ver a sua cara misteriosa? Porque não desiste? Suas tentativas foram vãs e muitas das vezes tive de apagar as memórias para evitar as punições severas do Grande Mestre. – Tentava convencer seu amigo.

 

- As outras já perderam o meu interesse na chegada da Valquíria Brunilde.

 

O nome das filhas de Odin despertou a curiosidade do Corvus, pois ele tinha ouvido as lendas sobre ela quando era uma criança e ele não sabia, pois estava numa missão de infiltração que era altamente confidencial.

 

- Brunilde? – Perguntava ao repetir o nome dela.

 

O Cavaleiro cego usou uma das suas técnicas ao criar uma réplica cósmica do Corvo Munnin, entrou nas memórias do Cavaleiro de Lira ao vasculhar e encontrou, estava presente ao esconder nos arbustos quando presenciava a chegada dela, do egípcio e budista ao Santuário.

 

- Será que ela sabe se o meu irmão é um Einherjar? – Perguntava para si mesmo.

 

- Volsunga! – Revelou o nome do Cavaleiro de Lira.

 

- O que foi? – Perguntava rabugento e impaciente.

 

- A Valquíria integrou no exército de Atena, como portadora da Armadura de Ouro de Capricorn? – Insistia ele ao questionar a veracidade da memória dele.

 

- Estiveste na minha cabeça outra vez?! Lá por sermos amigos, não significa que aprovo este abuso teu?!

 

Levantou o homem ao empurra-lo com a sua barriga que fez Corvus cair.

 

- Perdão, meu amigo! Mas eu quero confirmar uma coisa que me incomoda e no qual alimento a minha esperança! – Explicava para ele com sentimentos.

 

O Cavaleiro de Lira tocou o seu instrumento, ele podia não ser um combatente, pois era um bardo e as suas habilidades ajudavam na moralidade e motivação dos seus companheiros ao cantar e recitar poesia.

 

- Estás a pensar no teu irmão que foi raptado por Ares? Louvo a tua paciência, meu amigo Alykis!

 

Melodiava algumas notas com seus dedos grossos que acalmava o coração perturbado dele e ansioso.

 

- Obrigado, meu velho amigo! – Agradecia com um sorriso nos lábios.

 

- Não precisas de agradecer. – A sua rabugice desapareceu também e riu diante para motivá-lo. – Esta é a função como bardo, escrever Edda heróicas, épicas, memoráveis e eternas ao longo dos próximos sóis!

 

Os soldados gritavam pela chegada das guerreiras após algumas horas da manhã.

 

- Ouviste os seus gritos como romper dos raios! É a minha oportunidade de gravar em seus olhos, a sua beleza divina!

 

Volsunga fixou seu olhar como fosse o predador e não queria perder tal momento.

 

Ao adentrar no Santuário, o Grande Mestre e a própria Atena esperava por elas no anfiteatro, dividindo entre classes, as guerreiras de Ouro entregaram as Caixas de Pandora das suas falecidas companheiras, Elen e Diana continuavam de cabeça baixa, enquanto Brunilde mostrava seu olhar de determinação ao assumir a responsabilidade pela queda delas.

 

- A perda delas não será em vão. Quando cada uma de vós consagrou guerreira da sua respetiva constelação e vosso juramento dito, estavam cientes desta eventualidade. Onde estão os corpos? – Perguntava a deusa Atena.

 

-Uma delas foi enterrada no solo das Amazonas da Rainha Hipólita como respeito, enquanto as outras duas foram destruídas na batalha. – Respondeu Brunilde sem hesitação.

 

Atena brandiu seu cetro em cima das urnas para honrar a morte delas.

 

- Compreendo. Um outro passo foi dado, falta subir os outros degraus e a morte delas não será em vão, iremos erguer um memorável e seus nomes para gravados. – Pronunciava a filha de Zeus sem deixar afeitar pelos sentimentos passionais.

 

O Grande Mestre recordou por força da saudade do seu tempo como soldado da Promarkos Atena e como ela honrou e jamais esqueceu dos esforços heroicos.

 

Agora elas teriam de lidar com isso até ao fim das suas vidas.

 

- Tenho um favor a pedir, Xenia Atena. – Solicitava a Valquíria.

 

- Pode falar, Brunilde. – Autorizou-a.

 

- Quero treinar a guerreira de Crater no Reino dos Elfos da Luz, a Alfheim.

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