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Ares e os 4 Batalhões da Guerra


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Ares e Os 4 Batalhões da Guerra

 

Prólogo

 

Medéia observava calmamente o pôr-do-sol. Seus cabelos loiros eram jogados pelo fraco vento e lagrimas caiam de seus olhos. Era injusto, claro que era. Estava cansada de esconder tal sentimento, ter que mostrar uma força que ela não tinha. Tinha medo de perder a confiança de Samantha, tinha medo de que fosse sempre olhada de lado por todos que a rodeavam! Odiava ser mulher e ter que carregar esse fardo por toda a vida...

Via um dos soldados se aproximar ao longe. Já sabia que teria que lutar novamente.

 

- Senhorita Medéia! Senhorita Medéia! – gritou o Soldado aproximando-se e subindo as escadas até seu Templo. A Casa de Áries. – Um enorme exército de homens está vindo em direção ao Santuário! Todos eles estão armados com lanças e escudos e...

 

- E nossos soldados? - interrompeu Medéia.

 

- Não sabemos. Centenas deles foram mandados para impedir o avanço de tal exército, mas nenhum deles voltou.

 

- Deixe-os passar.

 

- O Que?! – disse o soldado surpreso. – Mas não sabemos o poder deles! Só queria autorização para enviar os aprendizes de cavaleiros e as amazonas para...

 

- Não me ouviu soldado?! – Sem perceber o soldado se vê jogado pelas escadas. – Deixe-os passar! Acabarei com todos eles...

 

Com um olhar de repulsa o soldado vai embora. “Eles me odeiam, então darei um motivo para isso” pensa Medéia.

 

Salão do Grande Mestre

 

- Grande Mestre, Atena e Samantha. Desculpem-me atrapalhar vossa conversa. – um homem com aparência jovem com longos cabelos avermelhados se aproxima do local onde Atena está. – Lhes trago noticias importantes. – O homem se ajoelha. Seu corpo está coberto pela Armadura Sagrada de Virgem.

 

- Não seja tão cordial Ceres de Virgem. – sorri uma jovem garota com, no máximo, 9 anos. Um rosto angelical e perfeito. Atena.

 

- O que aconteceu Ceres? – pergunta Samantha, a mulher não vergava nenhuma armadura, seu corpo era forte como o de um homem, seu olhar sério e centrado. A comandante das Amazonas. – Para que você venha até aqui deve ser realmente algo muito importante.

 

- Ares despertou.

 

- O que?! – gritou o Grande Mestre surpreso. – Mas... COMO?! Nenhum de nós, inclusive Atena, sentimos o cosmo dele despertar!

 

- Imagino que eles conseguiram de alguma forma esconder tal despertar. Não saberia explicar de qualquer forma... O caso é que ele já começou a criar seu exército... Ele está recrutando os nossos soldados nesse exato momento.

 

- Impossível! – Samantha se aproxima de Ceres. – Nenhum dos nossos aceitaria lutar ao lado de Ares!

 

- O problema senhorita Samantha. – Ceres se levanta. – É que eles não precisam aceitar. – Ceres então

desaparece. Como se nunca tivesse estado ali.

 

Primeiro Templo Sagrado. Casa de Áries.

 

- Parece que são muitos. – diz Medéia com um enorme sorriso no rosto. Ali tinha, no mínimo, mais de mil soldados. – Será que dou conta de todos? São somente homens... Hahaha!

 

Por onde o batalhão passava o chão tremia. Lanças e Escudos. Homens fortes e aparentemente bem treinados. Medéia observava bem os homens se aproximarem. E só começou a queimar seu cosmo quando os primeiros soldados começaram a subir a escadaria para a primeira casa. E então todos eles pararam. Como se fossem apenas um. Num mesmo ritmo. E dentre eles um homem diferente de todos os outros surge. Não tinha nenhuma armadura, nem armas em suas mãos.

 

- Boa noite... Senhorita. – disse o homem segurando uma gargalhada. – Não sabia que Atena havia se rebaixado tanto a ponto de colocar mulheres para lutar. Ainda mais com uma armadura de ouro.

 

- Aparentemente você não sabe mesmo de muita coisa, não é? – respondeu Medéia sem parecer ter se irritado com o comentário, mas por dentro gritava de ódio daquele homem. – De qualquer forma o que deseja no Santuário? É melhor que diga rápido antes que perca sua cabeça, literalmente.

 

- Não reconhece ninguém dentre meus soldados? – o homem indicou o mar de homens as suas costas.

Por alguns segundos Medéia não entendeu o que aquele homem queria dizer, até perceber que mais ao fundo muitos homens conhecidos estavam ali. Centenas de soldados de Atena ao lado daquele homem.

 

- Como... O que você...

 

- Eles são meus agora, estou recrutando pessoas do Santuário para lutar ao nosso lado. Não gostaria de se juntar a nós? – interrompeu o homem a sua frente. – Alias, deixe que eu me apresente. Sou Agamenon, um dos quatro Berserkers do Batalhão do Fogo Vermelho de Ares.

 

- Ares?! Bem, então acho que não poderei mais perder tempo com você, a coisa parece ser séria, não é mesmo? Mas obrigada pelo convite.

 

Agamenon parecia bastante surpreso com o cosmo da mulher que crescia de uma forma desenfreada. “Ela é poderosa” ele logo pensou.

 

- Velo de Ouro! – Medéia sussurrou. E então seu cosmo se acalmou.

 

- Ora, Ora... O que foi isso?! Por segundos pensei que iria me atacar, mas vejo que estava enganado.

 

- Te atacar? Claro que não, primeiro irei diminuir a sua vantagem sobre mim.

Ouviu-se então o bater de armas e o cair de corpos. Agamenon rapidamente se vira para ver o que havia acontecido. Dezenas de homens retalhados e caídos no chão, mortos.

 

- Mas... Como?! – dezenas de fios dourados rodeavam seu exército. Mais afiados que a lamina das espadas. – Parece que possui um poder interessante minha cara. – Vários daqueles fios dourados podiam ser vistos em volta de Medéia, com suas mãos ela controlava os fios do Velo de Ouro.

 

- Vejo que controla a mente deles. – diz Medéia. - É um poder interessante também, mas será que se eu te matar ele não seria desfeito? Terei que dizimá-los agora. Deixarei vivos somente meus soldados e acabarei com você Agamenon!

 

- Como se eu simplesmente fosse deixar! – com um simples gesto todos os mais de mil soldados avançaram com armas em punho em direção a Medéia. – Morra mulher fraca!

 

- Parede de Cristal! – Medéia faz com que uma enorme barreira de energia surja a sua frente. Todos os soldados se vêem repelidos pelo poder da Amazona de Áries. Impossibilitados de avançar.

 

- Sua... –Agamenon grita de ódio. – Destruam essa barreira meus servos!

 

- É inútil. Não conseguirá destruir minha Parede de Cristal e para sua infelicidade... – os fios do Velo de Ouro começam a se mexer. – Minha técnica pode ser usada mesmo com minha barreira a minha frente.

 

Um a um todos os guerreiros de Agamenon são retalhados. Somente os soldados do Santuário continuavam vivos. Agamenon vê tudo aquilo assustado, incrivelmente surpreendido. Tenta fugir, mas antes que pudesse correr se vê envolto de dezenas de fios. Segundos depois está morto no chão.

 

- O que aconteceu?! – vários soldados perguntam ao mesmo tempo sem entender por que estavam ali cheios de sangue e com um monte de corpos mortos a sua frente. – Medéia! O que aconteceu?

 

- Não lhes interessa soldados. Somente voltem para seus postos. Agora!

 

Todos eles olham com desdém para Medéia, mas saem calados. A Amazona de Ouro senta-se nas escadarias de sua casa.

 

- Estranho... Dizem que os Berserkers de Ares são mais poderosos que os Cavaleiros de Ouro... Então... Como pode ter sido tão fácil?

 

Em um lugar muito distante dali.

 

 

- Kydoimos... Ouvi dizer que um de seus Berserks foi derrotado... – uma voz sinistra diz. O local é completamente escuro. Somente algumas velas iluminam o local, impossibilitando ver o rosto do homem que fala.

 

- Oh Sim, Phobos. Obrigado pela preocupação, mas sabe como trabalho. – responde uma voz fina e um pouco engraçada. – Parece que estamos na vantagem como sempre.

 

- Entendo... Agamenon já fez seu trabalho, não é?

 

- Vejo que tem estudado meus Berserkers, Phobos. Hahaha – sorri Kydoimos. – Sim, acabei de plantar várias sementes dentro do Santuário. Vamos destruí-lo de dentro para fora. Sem contar que nosso exército já está formado não é? Agamenon nos trouxe dezenas de milhares deles... Hahaha! Senhor Ares ficará feliz...

 

Sexto Templo Sagrado. Casa de Virgem.

 

- Como está se sentindo hoje senhor Ceres? – uma jovem voz masculina diz.

 

- Muita dor sem duvidas. – responde um velho homem deitado numa cama. – Infelizmente imagino que nunca mais poderei levantar desta cama... Mas já me acostumei com isso, já faz décadas... Se quiser dar uma volta pelo santuário fique a vontade jovem Sirah. Já disse que não preciso de alguém cuidando de mim.

 

- Eu sei, mas... É meu dever estar aqui. Além de ser meu mestre, é claro.

 

- Não sou mais seu mestre, já é um cavaleiro, não é mesmo? Caso contrário não estaria usando essa armadura, a de Andrômeda. E não ache que eu morreria assim do nada haha Sabe que já tenho mais de 400 anos, não?! E... – Ceres silenciou-se.

 

- O que aconteceu mestre Ceres?! Mestre Ceres?!

 

- Sinto um cosmo maligno se aproximar. – uma voz surge atrás de Sirah. Sirah da um pulo de susto com a voz repentina.

 

- Me avise antes de fazer isso mestre! – Sirah se vira, emburrado, para o homem ruivo e jovem a suas costas. – Ainda me mata com essas suas ilusões!

 

- Perdão Sirah. Mas preciso avisar a Atena que existem Berserkers de Ares se aproximando do Santuário! E desta vez não é somente um deles!

Editado por .Mark
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Pelo visto as curtas conversas no MSN surtiram um efeito mais imediato do que eu supunha, Kito.

 

E para quem estava cheio de "dedos" para postar a fic, já foi logo chutando o balde sem maiores explicações.

 

Gostei muito, amigo. Ha umas semelhanças em nomes com a Era Media, mas como você não leu a Revolta Erinie, torna isso ainda mais interessante... Seu uso pleno do mito por trás do signo de Aries também foi (e é) extremamente bem utilizado.

 

Parabens.

 

E para não perder o costume da propaganda: A Era Média está esperando por você ^^

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Muito interessante, até aqui tem conduzido a história muito bem, Mark.

Mas vamos esperar os próximos capítulos para uma análise mais profunda.
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  • 3 semanas depois...

Capitulo 1 – Perdão e Desejo

 

- Mexam-se! Acham que se tornarão cavaleiros desta forma? Parecem mulheres! – gritou um homem de alto porte, seu corpo era enorme, usava apenas calças deixando a mostra seus braços gigantescos e sua coleção de músculos. Suor caia de sua pele morena.

 

- Desculpe-nos, senhor!

 

O local de treinamento, onde os aspirantes a cavaleiro estavam, era extremamente precário. Sem local para descanso, sem água ou comida. Aqueles homens estavam a horas em treinamentos duros e exaustivos, mas continuavam sem desanimar. O sonho de cada um ali era se tornar um defensor de Atena e carregar uma das 88 Armaduras Sagradas. Cada um dos sete soldados carregava uma enorme rocha nas costas, o peso de cada uma delas sem duvidas ultrapassava os 500kgs. Eles suavam e sangravam, mas não desistiam.

 

- Sinto vergonha de vocês! Levantem isso acima das cabeças seus inúteis! Como podem querer a armadura sagrada de Cães de Caça com essa força?! – o homem continuava a gritar incentivando, da sua forma, aqueles homens.

 

- Hahaha! Como sempre extremamente exagerado, não é mesmo Rigel? – uma voz masculina, mas doce se aproxima do grande homem. – Não acha que deveria dar um descanso a eles?

 

- Já disse para não se intrometer no meu serviço maldito! – Na voz de Rigel podia se ouvir a mistura de raiva e desprezo ao ouvir aquela pessoa se aproximar. Como se aquela pessoa fosse a ultima que ele gostaria de ver. Rigel vira-se e tenta socar o homem a suas costas sem sucesso. Sua expressão é de raiva. – O que faz por aqui?

 

- Calma! Acalme-se parceiro!!

 

O homem sorri para Rigel como se fossem realmente melhores amigos. Sua pele branca parece intocada, seu corpo magro e pequeno parecia fraco e desajeitado. Não fosse sua armadura nunca seria considerado um cavaleiro.

 

- Não me chame de parceiro, Camaleão!

 

- Hahaha! Desculpe-me, mas pensei que poderíamos continuar pelo menos como amigos! Já lhe disse que meus poderes não eram compatíveis com a armadura que guarda. Eu nunca conseguiria carregar uma pedra deste tamanho. – Camaleão aponta para os soldados a sua frente sofrendo, mas levantando cada um a sua rocha acima da cabeça. – Não com as mãos pelo menos.

 

- Meu dever era fazer com que conseguisse! Como ousa querer voltar a falar comigo depois de fugir do meu treinamento e ser treinado por UMA MULHER?! Aquilo foi humilhante! Acha mesmo que poderá ser um bom cavaleiro com o tipo de treinamento que levou?

 

- Consegui a armadura, não?

 

- Maldito! – Rigel corre em direção ao cavaleiro com intenção de esmagá-lo com apenas um soco, mas antes que pudesse chegar até ele perde-o completamente de vista. – LUTE COMO UM HOMEM!

 

- Tudo bem, tudo bem! Perdoe-me Rigel, não deveria ter vindo até aqui. – a voz do Camaleão pode ser ouvida, mas Rigel continua a procurá-lo. – Estou em cima, se está me procurando.

Camaleão sorri quando Rigel o lança um olhar de ódio vendo-o flutuar acima de sua cabeça.

 

- Desta vez não vai fugir! Sirius Flam...

 

Antes de finalizar o golpe Rigel para ao sentir um gigantesco cosmo se aproximar do local. Nunca havia sentido nada parecido como aquilo. Poucas vezes teve a chance de sentir a potência do cosmo de um cavaleiro de ouro, mas aquilo era... Muito mais assustador.

 

- De onde vem esse poder? – Camaleão agora ao lado de Rigel olha assustado para a direção daquele cosmo. – Com esta velocidade... Ele estará aqui em segundos! Rigel!

 

- Homens! Saiam daqui agora! – Rigel corre até seus discípulos. – Corram em direção ao santuário! Impedirei que o dono desse cosmo aterrador se aproxime de vocês! Avisem a todos que algo grande está para chegar! Avise Atena! – Rigel estava tenso, cada músculo do seu corpo parecia vibrar. O calor da batalha o chamava, mas sabia que o cosmo que se aproximava era muito maior que o seu. – Camaleão... Saiph... Vá você também com eles!

 

- Não seja idiota! – grita Saiph. – Também sou um cavaleiro e lutarei ao seu lado!

 

- Se acha que está pronto, mocinha... – Rigel o olha com raiva. – Tudo bem. – Queimando seu cosmo intensamente Rigel clama pelo poder de sua armadura. – ORION! – sua caixa de pandora surge e a armadura de prata de Órion cobre completamente seu corpo.

 

- Nunca vai me perdoar, não é? – perguntou Saiph. Sua voz parecia querer falhar, mas Saiph não choraria! De forma alguma!

 

- Não, Saiph. Nunca irei. – Rigel o olha friamente. – Um filho meu nunca me daria tanta vergonha como você!

 

- Como imaginei... – Saiph, o Cavaleiro de Camaleão sorri. – Não quero que me aceite como filho. Somente como companheiro de batalha!

 

Arredores do Santuário – Minutos Antes

 

- Preciso correr! Se eu perder essa luta... Droga! – a garota corria em direção a um pequeno castelo próximo a Rodório. Suas roupas eram simples e sua face coberta por uma mascara. A mascara, seu maior orgulho. Seu corpo era menor que o da maioria das amazonas, mas isso não era sinônimo de força, somente para os homens talvez. – Droga! Droga! – Maryana continuava a correr, se ela vencesse essa ultima luta poderia de tornar uma das nove musas, a Elite das Amazonas! Agora que Medéia carregava uma das armaduras ela não poderia mais carregar o titulo de Clio! Se vencesse mais essa batalha! Seria uma das nove! – Farei isso por nosso orgulho Srta. Samantha!

 

Anos atrás seria impossível comparar uma mulher com o poder de um cavaleiro. As amazonas sempre existiram, mas além de ser lhes negado o direito de possuir uma armadura elas não possuíam treinamento adequado para conseguir batalhar de frente com qualquer soldado do santuário. Usadas inicialmente para deter os inimigos antes que os cavaleiros chegassem, as amazonas sempre tiveram seu orgulho. Sacrificavam-se por serem fracas, mas tinham sua importância na guerra.

 

Por muitos séculos as mulheres simplesmente aceitavam sua posição. Sua feminilidade tinha que ser escondida, seus rostos cobertos para que fossem tratadas como guerreiros (coisa que nunca aconteceu) e não como mulheres. Para as amazonas ter seu rosto visto por um homem era basicamente o mesmo que morrer. Ou talvez pior que isso.

Ao adentrar o pequeno castelo Maryana notou o silêncio. Nenhuma das amazonas estava treinando, todas deveriam estar agora no centro do castelo onde a disputa pela posição de Musa era feita. Correu para lá. Todo o castelo era simples, por onde passava podiam-se ver lanças, escudos e espadas. Para que se tornassem cada vez mais fortes, mesmo que na batalha lhes fosse proibido usar tais armas.

 

Chegando ao local a primeira coisa que Maryana fez foi olhar a cadeira vazia. Entalhada na mesma o símbolo de uma trombeta desenhada em cima de um livro aberto, seu sonho era sentar-se ali. Das 9 cadeiras 7 estavam ocupadas. Sete mulheres, todas com mascaras cobrindo seus olhos. As Musas. No entanto onde estaria Samantha?

 

Quando Atena nasceu nesta era poucos cavaleiros já carregavam suas armaduras, no entanto alguns deles já estavam sendo treinados para tal posto e muitos soldados e amazonas enfileiravam o batalhão da Deusa. No entanto poucos anos antes do nascimento de Atena o cosmo da Deusa já havia se comunicado com o Grande Mestre. Ela pedia que o mesmo cuidasse de uma garota que seria enviada até eles, que ela deveria ser treinada diretamente pelo cavaleiro mais forte que existisse e que ela deveria ter poder absoluto sobre as amazonas, assim como o Grande Mestre tinha sobre os cavaleiros, quando crescesse. E assim foi feito.

 

Samantha, a escolhida pela Deusa, nasceu e se tornou uma das pessoas mais poderosas de todo santuário. E fez com que todas as amazonas, aquelas que tinham uma importância mínima na guerra, se tornassem grandes armas de combate. Muitas delas superavam o poder de cavaleiros mais fracos, mas era proibido que usassem uma armadura sagrada, já que tal poder era exclusivo ao Grande Mestre.

 

Samantha decidiu também que assim como existia a Elite dos Cavaleiros de Ouro, também teria a sua própria. Ela e mais oito representantes seriam o pilar do poder amazona. Aquelas conhecidas como Musas: Clio, Erato, Euterpe, Melpômene, Polímnia, Tália, Terpsícore, Urânia e Calíope. Elas não só abandonariam sua feminilidade, como também abandonariam seus nomes, em honra a Deusa Atena e ao poder a elas concedido. Samantha foi a líder inicial de todas as amazonas e fez com que o poder de todas elas crescesse consideravelmente.

 

Todas as mulheres do santuário viam Samantha como a mulher exemplo, aquela que lutava pelo que acreditava. A mulher escolhida pelos deuses! Depois de finalmente ter um exercito completo de amazonas tanto o Grande Mestre quanto Atena decidiram conceder a mais poderosa Musa, o direito de usar uma das 12 armaduras de ouro. Samantha escolheu Medéia, Clio. E Maryana estava ali agora frente as mais poderosas amazonas de todo santuário, atrás do posto deixado pela atual Medéia de Áries.

 

- Perdoem-me o atraso! – disse Maryana se aproximando das oito amazonas. – Estava treinando com alguns soldados e acabei me esquecendo do horário.

 

- Não se preocupe. – Uma das Musas respondeu, sua voz era calma. – Estávamos aguardando Samantha, mas parece que ela não virá.

 

- Não a chame de Samantha, Polímnia! – outra musa respondeu ríspida. – Ela é Calíope! Nossa líder, lhe deve mais respeito!

 

- Oh, desculpe Melpômene. – Polímnia respondeu. – O caso é que ela não virá. Então vamos começar sem ela. Sua adversária está ali. – Ela aponta em direção ao centro do local onde se encontram.

 

Maryana a conhecia. Treinaram por muito tempo juntas e eram consideradas as amazonas mais poderosas depois das Musas. Nunca fizeram amizade alguma, pois sabiam que um dia teriam que se enfrentar. Até a morte se necessário.

Sua oponente era maior que ela. Fisicamente muito mais forte que ela também, teria que usar sua velocidade para vencê-la. Sabia que tinha que tomar cuidado. Todas as musas eram consideradas tão fortes quanto Cavaleiros de Prata, ou talvez até mais entre algumas delas, se aquela mulher havia chegado até ali era por que com certeza era poderosa.

 

- Pensei que estava com medo e não viria! – a mulher a sua frente sorriu. – Mas fico feliz que tenha vindo. Não seria tão honroso vencer sem uma luta.

 

- Fugir? Meu sonho é se tornar uma das 9! E não será você que destruirá esse meu sonho! – Maryana respondeu com sorriso nos lábios.

 

- Estão preparadas? – perguntou Polímnia se levantando de seu lugar e se juntando as outras duas amazonas. Maryana e a outra amazona confirmaram com a cabeça que estavam prontas. – Maryana e Selen. A partir de agora lutarão pela posição de Musa. Medéia, antiga Clio não estará mais entre nós e vocês duas tomarão seu lugar. Perde aquela que não conseguir se levantar ou desistir do combate. – Polímnia levanta uma de suas mãos sinalizando que anunciará o inicio do combate, mas antes que o faça um enorme cosmo faz com que tanto ela quanto todas as amazonas presentes se assustem. Era quase um cosmo... De um Deus! E estava ali, adentrando o castelo, em direção a elas!

 

 

Salão do Grande Mestre

 

Havia recebido a noticia a pouco por Ceres. Então realmente estavam sendo atacados! Quatro berserkeres seriam suficientes para destruir grande parte dos cavaleiros mais fracos, teriam que enviar pessoas fortes o suficiente para conseguir de alguma forma vencer os Guerreiros de Ares. O Grande Mestre andava de um lado para o outro pensativo. A pequena Atena rezava agora por todos eles. Samantha, a Calíope havia se direcionado ao Castelo das Amazonas.

 

- Ceres! Envie Áries, Gêmeos, Libra e Aquário para batalha!

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Olá,

 

Mark, eu estou gostando da sua fic, voce é bem sucinto no seu texto.

 

Gostei dessa especie de "exército paramilitar feminino" que criou. Com relação a Ares selecionar seus berserkeres entre os Cavaleiros de Atena, isso certamente gerara um clima de desconfiança e intrigas, não é?

 

Belo trabalho o seu!

 

Acompanharei daqui em diante.

 

E dê uma passadinha na minha fic tambem.

 

abraços.

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Interessante o tratamento que vc dá às amazonas Mark.

Sua fic está bem interessante e vou continuar acompanhando.

Não deixe de acompanhar as minhas.

 

Graças a Samantha, a Calíope as amazonas deixaram de ser somente 'soldados' que só serviam para atrapalhar os inimigos. Agora elas tem seu poder próprio, ao mesmo tempo que grande parte das pessoas não confiam ou aceitam o que elas fazem, simplesmente por serem mulheres.

Sem duvida grande parte da fanfic mostrará o potencial amazona.

 

Uma fic excelente, gostei mesmo, ainda mais foi do último. As Amazonas estão a planear algo de certeza.

 

Acompanha as minhas.

 

Valeu mesmo! Vejo que quem leu minha fanfic (não só aqui) logo de imediato se foca nas amazonas que realmente são destaque na história rs

 

Gostei dessa especie de "exército paramilitar feminino" que criou. Com relação a Ares selecionar seus berserkeres entre os Cavaleiros de Atena, isso certamente gerara um clima de desconfiança e intrigas, não é?

 

Pois é hehehe As amazonas tem muita a mostrar ainda.

Agamenon tem um poder bem interessante apesar de ser fraco. Ele já está morto, mas provavelmente o que ele fez vai danificar bastante o exército de Atena.

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Escute aqui, seu fresco... Você escreve bem e tem ritmo. Nem ouse simplesmente "desanimar" ou eu vou até aí e chuto seus fundilhos.

 

E sim, essa é meu comentário

 

:warn:

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Esse segundo capítulo me pareceu um pouco melhor trabalhado que o primeiro, mas vou continuar acompanhando para ver onde vai dar.

 

O primeiro foi na loucura mesmo. Por que tava com besteira de pensar em escrever ou não. Agora que comecei vou terminar rs

 

Só uma dúvida: As musas não vestem armaduras?

 

Não, nenhuma delas. A unica mulher que veste uma armadura em todo Santuário é Medéia.

 

Quero ver o tratamento dos dourados.

 

O que é normal hehehe Os Cavaleiros de Ouro sempre são o que mais chama a atenção. Espero que gostem.

 

Escute aqui, seu fresco... Você escreve bem e tem ritmo. Nem ouse simplesmente "desanimar" ou eu vou até aí e chuto seus fundilhos.

 

E sim, essa é meu comentário

 

Ok, Hiyuuga-Sama. i.i

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  • 1 mês depois...

A continuação .Mark?

 

Achei bem escrita e com um ritmo legal, prende a história. Vc foi corajoso com a escolha do enredo com as amazonas .

Tou querendo ver os lemurianos^^ Ceres é lemuriano não estou correta?

Editado por yuzu_li
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  • 3 anos depois...

Galera, vou voltar a reescrever essa história que comecei em 2010 kkkk

Leiam e dêem sua opinião por favor

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  • 5 meses depois...

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