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Invasores Reload - Pecados de Guerra


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A todos, saudações.

 

A exatamente quatro anos, eu fazia parte de um grupo de Fanfics que trabalhava sobre o conceito de redefinir o Universo Marvel. Nesse tempo, me veio a ideia de contar a história de um segredo guardado pela primeira super-equipe de herois (Cronologicamente falando) da Marvel, os INVASORES.

 

Sei que a imensa maioria aqui não conhece os personagens. Mesmo entre os fãs de quadrinhos, eles são muito obscuros, o que me deu uma imensa liberdade para criar e alterar.

 

Não se preocupem, todo o desenvolvimento foi pensado e trabalhado para apresentar os personagens de modo a não atrapalhar a leitura.

 

Desde já, agradeço:

 

 

INVASORES RELOAD - PECADOS DE GUERRA: TASER

 

Quando a segunda guerra mundial estourou, o planeta viu a balança de poder se desequilibrar. Muitos super-humanos acabaram seguindo o curso natural de seus países e alistando-se nas fileiras de soldados. Outros mantiveram suas identidades e lutaram, ao seu modo, contra o regime que consideravam opressores e inimigos.

 

Em 07 de Dezembro de 1941 os Estados Unidos da América entraram na Guerra após o ataque da base de Pearl Harbor pelos japoneses, aliados dos alemães e italianos desde 1936, após assinarem o pacto Anti-Komintern. Os americanos enviaram suas tropas tanto para o Pacífico, onde enfrentavam os nipônicos, quanto para a Europa, auxiliando e sendo auxiliados pelos ingleses, uma vez que a Inglaterra era o único país que ainda se mantinha no front de combate contra os alemães no continente.

 

O Tocha Humana (Jim Hammond), andróide construído pelo brilhante cientista Phineas T. Horton, decidiu-se por auxiliar as tropas americanas, inspirado que foi pelo surgimento do Capitão América, ícone-mor das tropas estadunidenses e estandarte daquele país. Junto com seus respectivos parceiros, Centelha (Tommy Raymond) e Bucky (James Barnes), os heróis partiram para o confronto com os Nazistas.

 

Nos combates, acabaram por conhecer e se aliar a Union Jack (Brian Fallsworth), soldado supremo Britânico e herdeiro do manto, já que seu pai fora o primeiro Union Jack na primeira guerra mundial; e Spittfire (Jacqueline Fallsworth), irmã de Union Jack. Agindo mais separados que em grupo, esses heróis surgiram como um farol de esperança contra as forças do Eixo, batalhando na Polônia, França, Iugoslávia e Tchecoslováquia; assim como na própria Alemanha, agindo com ousadia e desafiando as forças inimigas de perto.

 

A fama desses heróis de guerra inspirou outros a lutarem. Como exemplo, temos o Corvo Vermelho, experimento de Joseph Mengele que fora salvo pelo Capitão América; Espírito de 76 (William Nasland), herói cuja identidade de guerreiro patriótico é vergada desde a independência americana por sua família; Patriota (Jaffery Mace), outro supersoldado americano; Blazing Skull (Mark Todd), mutante capaz de controlar chamas atômicas – só que, ao fazer isso, sua pele desaparece, conferindo-lhe um aspecto assustador – Miss América (Madeline Joyce), capaz de voar, mais forte e resistente que um ser humano comum; Ciclone (Robert Frank), namorado de Miss América e supervelocista; O Anjo (Thomas Halloway), vigilante que se utilizava de magia; Jack Frost, um criocinético; Diamante Azul (Elton Morrow), que acabou por se aliar ao Eixo. Além da contraparte soviética do Capitão América: O Guardião Vermelho (Alexi Shostakov), entre vários outros.

 

Entretanto, o fato que acabou por mudar drasticamente o perfil dos heróis de guerra foi o surgimento de Namor, o Príncipe Submarino de Atlântida. A cidade mítica foi atacada por cargas de profundidade nazistas, por conta de um traidor do reino, que aspirava ao trono (Mermano). Ele se aliou aos nazistas e vendeu a localização de Atlântida. O Príncipe Submarino veio à superfície buscando guerra, mas encontrou exatamente o que esperava em proporções surpreendentes. Culpando inicialmente os americanos, entrou novamente em combate contra seu oponente mais constante, o Tocha Humana. Porém, com a ajuda do Capitão América, tudo se esclareceu e Namor propôs algo que era lógico, mas que nenhum deles ainda havia oficializado: União como um grupo único.

 

A idéia foi muito bem aceita e foram convocados, ainda, Union Jack, Spittfire, Bucky e Centelha. Nascia assim a maior superequipe da Segunda Guerra: Os Invasores.

 

Logo a notoriedade do grupo foi tamanha que vários outros super seres e heróis se juntaram a eles, como por exemplo, a Legião Liberdade, composta por Miss América, Ciclone, Patriota, Corvo Vermelho, Jack Frost e o traidor, Diamante Azul.

 

Isso, logicamente, sem contar os demais heróis que lutavam no pacífico, de forma mais secreta e quase suicida, por conta de não poderem se misturar à população sem ser detectados.

 

Em janeiro de 1943 aconteceu a primeira baixa que foi sentida e conhecida por todos: O Anjo morreu. Lutando contra um espião nazista em sua cidade, Los Angeles, o herói acabou envenenado e sucumbiu levando consigo o agente inimigo. Mesmo sem usar máscara, a identidade do Anjo era desconhecida e o governo tratou de guardar esse segredo.

 

Os rumos da guerra na Europa estavam mudando de forma favorável aos aliados no começo de 1944. Porém, nesse mesmo período, ocorreu a maior de todas as baixas de guerra: O Capitão América e Bucky, seu parceiro, morreram em combate contra o Barão Zemo, em uma base nazista no Ártico. A notícia caiu como uma bomba entre os heróis. Durante semanas os Invasores não foram vistos juntos, até que, numa reunião com a Legião Liberdade, os Invasores ganharam novos membros e a Legião foi oficialmente extinta na Europa, mesmo com Jack Frost tendo levado o conceito para o Oriente, a fim de formar uma nova Legião Liberdade para lutar contra os japoneses.

 

Com Union Jack como novo líder, os Novos Invasores contavam agora com Tocha Humana, Centelha, Namor, Spittfire, Miss América, Patriota (por pedido do governo Americano) e Blazing Skull, que havia sido convidado pelo Tocha após uma missão conjunta na Polônia.

 

Assim, com essa nova e poderosa formação, os heróis lutaram de maneira ainda mais aguerrida contra as forças nazistas e fascistas, consolidando de modo mais forte seu nome como defensores e heróis na horrenda guerra mundial, sempre contando com o apoio de Ciclone, membro adjunto da equipe e elo com o governo dos Estados Unidos da América.

 

E essa é a história do maior segredo envolvendo a equipe.

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Amigo foi incrível ! Cê realmente domina o contexto histórico ! Tirando o ódio mortal que cê me fez ter pelo ROOSEVÉÉLTiY ... ta ótimo o Union Jack, cê incorporou ele na História 300% ! trabalhou muit

INVASORES RELOAD: PECADOS DE GUERRA.

 

Capítulo um: Reminiscências.

 

 

Um carro cinza alugado pára em frente a uma humilde casa no subúrbio de Calgary - Canadá. Seu ocupante deixa o veículo. Chapéu marrom, óculos de grau, sobretudo e uma pequena pasta preta debaixo de seu braço.

 

Ele tosse, confere em um pequeno papel se o endereço está correto, fecha o carro e anda

até a casa de número 21145 , uma casa simples e antiga. Toca a campainha e rele o endereço no papel.

 

Uma mulher magra, vestida com avental de cozinha atende a porta, convidando-o a entrar. O homem vê a sala simples. TV, sofás rasgados e o papel de parede descascado. Logo sobe as escadas, entrando em um quarto onde um idoso senhor está deitado em uma cama.

 

- Senhor Howard Schilles? - Pergunta o homem de chapéu.

 

O velho ergue o tórax com dificuldade. Rosto cansado, rugas e ligado a um soro. Ele cerra os olhos para poder ver melhor seu visitante. Depois de constatar quem é, pergunta:

 

- Bem vindo a minha humilde casa, senhor Ben Urich. Fez uma boa viagem?

 

- Obrigado, senhor Schilles. Mas eu vim de Nova Yorque até Calgary por que o senhor

disse que tinha uma historia para mim.

 

- E tenho - O velho ameaça sentar, mas é acometido por uma crise de tosse acompanhada de sangue e escarro. Ben Urich coloca um lenço na boca, não consegue conter um certo “ar" de nojo. - tenho sim, senhor Urich. Por favor, sente-se.

 

Ben Urich puxa uma cadeira, mas certifica-se de não chegar tão perto assim do velho cientista, virando o encosto como apoio, levantando o chapéu e girando a caneta rapidamente, o repórter do Clarim Diário encara o debilitado homem à sua frente.

 

- Importa-se de eu fumar?

 

- Não, não se preocupe. Eu te acompanharia se pudesse, mas Laurie me vigia. Alem do mais, tenho esse maldito câncer que me acompanha...

 

- Laurie é a senhora que me abriu a porta?

 

- Sim, sim... Laurie é minha filha. Tenho uma netinha linda chamada Nicole.

 

- Huhummm. Mas doutor Schilles, o senhor disse que tinha algo para mim.

 

- Tenho sim, Urich. Algo que pode te valer um Pulitzer. Isso é, se o senhor se lembrou de trazer a sua parte no nosso "acordo de cavalheiros".

 

Ben Urich já tratou com os piores tipos de homens em seu trabalho. Viciados, corruptos, ladrões estupradores, assassinos... Sentir o tom de "comércio ameaçador" na frase do velho na cama chega a ser quase engraçado.

 

- Trouxe sim. Cinqüenta mil dólares pela informação que me valerá um Pulitzer e "mudará" o mundo. Mas posso te fazer uma pergunta antes, doutor Schilles?

 

- Faça, senhor Urich.

 

- Para que o senhor quer o dinheiro? Desculpe a minha sinceridade, mas o que uma pessoa em sua condição atual faria com essa quantia? Gastar com sexo, drogas e rock in roll sei que não é.

 

A brincadeira de Urich só faz o cientista sentar-se na cama e fechar o semblante. Em seguida, pega uma caneca com água, bebe e volta a encarar o repórter.

 

- E então, doutor Schilles?

 

- O dinheiro é para Laurie e minha neta, Urich. Eu vou morrer logo, mas quero que elas tenham a chance de recomeçar em outro lugar.

 

- Entendo. -Ben Urich acende o cigarro, dá uma baforada e enche o ambiente com o fedor de fumaça. O velho cientista respira fundo, sugando o máximo que consegue, seu olhar de prazer é interrompido com uma nova crise de tosse.

 

- Gasp... Cof-cof....Ai... Ai, meu Deus...

 

- O senhor está bem?

 

- Estou... cof... Estou sim, Urich... Cof!!

 

- Voltemos ao que interessa doutor. O que tem pra mim?

 

- Claro... = cof = O que sabe sobre a bomba, senhor Urich?

 

- Depende de que bomba o senhor está se referindo.

 

- Não banque o desentendido, Urich - O velho se irrita. Curva seu corpo para frente apontando o indicador para o repórter - Você sabe bem que o mundo atual é resultado da explosão da bomba. “Aquela” Bomba. “A” bomba.

 

- Hiroshima...

 

- Isso mesmo, Urich. O que diria se eu te dissesse que sei um grande segredo que envolve a bomba atômica?

 

Ben Urich se levanta, guarda as anotações, abaixa o chapéu e encara Howard Schilles.

 

- Eu te diria que sou um repórter investigativo, Schilles, não um repórter científico. Se realmente quer contar histórias sobre a fabricação da bomba enquanto você era cientista do "projeto Manhattan", procure uma revista sobre ciências, não um jornal.

 

- O-o que? C-c-como assim?!

 

- Eu perdi o meu tempo vindo até aqui Schilles. Você não tem nada para mim. Tenha uma boa tarde.

 

- N-n-não... Espere, Urich... Ha coisas... Ha coisas que ninguém sabe...

 

- Imagino. Mas procure a Scientific American ou outra publicação do gênero.

Ben Urich pega todas as suas coisas. Vira-se e volta-se para a porta.

 

- ESPERE URICH!

 

- Tenha uma boa tarde doutor Schilles.

 

- E se... E se eu te contar algo a mais sobre a bomba? Se eu te contar algo que envolve um grupo de heróis na guerra... Se eu te contar algo sobre a bomba, que inclui os INVASORES?

 

O repórter se detém. Algo dentro de si dispara um sentido que somente os grandes repórteres possuem. Alguma coisa que diz claramente quando estão diante de uma grande história. Ben Urich volta a sentar, liga um pequeno gravador colocando-o na mesa de canto e encara o velho cientista que sorri de maneira sombria.

 

- A equipe de super-heróis dos aliados na segunda grande guerra?

 

- Essa mesma Urich.

 

- E o que você vai me contar valerá os cinqüenta mil que pediu?

 

- O que eu vou te contar é o maior segredo da grande guerra, Ben. Não ha dinheiro no mundo que pague o que eu vou te dizer... Mas eu tenho que pensar em minha filha e em Nicole.

 

- Tudo bem, Howard... Sou todo ouvidos.

 

O velho cientista se acomoda no travesseiro. Respira longamente, olha para fora de seu quarto através da janela, volta seu olhar para uma bíblia que se encontrava no extremo oposto do quarto e começa:

 

- Tudo... Tudo começou durante a guerra. Os Invasores e mais alguns outros heróis haviam partido para a Europa, para auxiliar as tropas aliadas. Hitler tinha uma tecnologia terrível que conseguia anular alguns de nossos campeões super poderosos, mas mesmo assim, estávamos vencendo no velho continente, mesmo quando descobrimos que os nazistas haviam desenvolvido o primeiro estágio para a construção da bomba A. Em meados de 1945, a guerra tinha se tornado mais pessoal para nós, pois com o fim iminente dos conflitos na Alemanha, França e Polônia, somente os Japoneses e a guerra no pacífico continuavam. O presidente Roosevelt tinha recebido informes de

que os nipônicos estavam se preparando para um ataque à costa oeste americana... Nós, no deserto de Alamogordo, corríamos contra o tempo para terminar a bomba, usando os projetos do professor Albert Einstein. Na Europa, os Invasores nem sabiam o que os aguardava...

 

 

Europa, 28 de Abril de 1945.

 

 

Nos céus da Alemanha ocupada, três heróis voam em busca de resistência ou feridos. No alto do céu enfumaçado e fedido a óleo de motor e fuligem, o Tocha Humana; Namor, o príncipe submarino e Spittfire descem em um telhado no centro destruído de Berlim.

 

Os Invasores fazem um momento de silêncio, seus olhos pousam sobre os Alemães que tentam a todo custo ajuda em alimentos, remédios e água. A dor é estampada e nítida. Lágrimas e sangue são manchas e cicatrizes que não vão sair com facilidade... Hitler ainda não está morto.

 

- Acho que está quase na hora de retornarmos aos EUA, Spittfire! – O Tocha fala para a amiga de equipe de modo triste. Apoiado em uma chaminé, esperando uma resposta.

A heroína britânica não responde de imediato. Sem voltar seus olhos para o herói incandescente, apenas sussurra:

 

- É melhor lutar do que encarar a reconstrução. Não é, Jim?

 

- Como? – Namor se impressiona com a frase da amiga. Sente seu tom amargo. Colocando a mão sobre seu ombro, sorri e rebate:

 

- Outros locais precisam de nós, Spittfire. Entendo que você queira ajudar na reconstrução de Berlim e de Londres, mas enquanto estamos aqui, a guerra continua no pacífico.

 

- Namor está certo, Jacqueline. – Interrompe o Tocha Humana – Nós temos que estar onde podemos impedir mortes desnecessárias. Berlim já está em estado de sítio. Os soviéticos tomaram a parte oriental da cidade e todos os cidadãos estão sendo auxiliados por igual...

 

- Não se iluda Jim. – Spittfire novamente interrompe com seu tom seco e depressivo – Guerra é guerra, morte é morte. Sempre estaremos saltando de uma para a outra, simplesmente porque não queremos encarar os nossos atos – A heroína britânica voa. Seus olhos marejados se ocultam sob a máscara. Spittfire desaparece na fumaça.

 

POLÔNIA

 

Um tanque nazista explode. Nas ruas, o pelotão de invasão nazista fora sumariamente surrado por dois integrantes dos Invasores: Union Jack, o soldado supremo britânico e Patriota, o estandarte americano. Ainda dispostos a lutar, os alemães desistem quando vêem uma figura fantasmagórica sair do inferno em que se tornou o tanque que havia explodido: Um homem. Vestindo roupas pretas pesadas de infantaria lança-chamas, um crânio de caveira em chamas no lugar da cabeça, envolto por um fogo que lembrava o pior dos pesadelos cristãos.

- Aconselho vocês a se renderem, chucrutes. – O Patriota sorri. Suas palavras são jocosas, mas cobertas de uma sabedoria única. Os soldados sabem que não podem contra aquele fantasma flamejante.

 

- Larguem as armas ou eu mesmo peço para que meu amigo envie vocês para as profundezas do inferno, Nazistas. – Grita o Union Jack, gesticulando com o braço direto e atirando para cima - Larguem as armas. AGORA!

 

As armas caem. Os soldados se ajoelham e choram.

 

- Hahahahahaah! Entrada triunfal, Marc.

 

O fogo começa a abaixar, uma forma quase humana aparece.

 

- Obrigado, Patriota!

 

O fantasma flamejante simula algo como um sorriso. Uma gigantesca maré de chamas o envolve. O calor insuportável ilumina a noite como o maior dos faróis. O Invasor olha os soldados e sente o sabor do dever cumprido. Seu nome é Marc Todd, BLAZING SKULL.

 

 

DESERTO DE ALAMOGORDO, JORNADA de los MUERTOS - USA.

 

 

Uma fazenda que outrora pertenceu a George Mc Donald e agora é base militar de testes para o “projeto Manhattam”, a esperança nuclear dos USA.

 

- Onde diabos estão às coisas de Einstein? – Grita o general Groves, responsável pelo projeto Manhattam.

 

- E-e-ele queimou, senhor. Albert Einstein queimou todos os planos e projetos.

 

- Como “queimou”, soldado? Ninguém pode sequer peidar nessa instalação sem o meu consentimento.

 

- General... Ele disse que eram coisas sem importância. Usou uns termos que ninguém entendeu e...

 

- E o que, seu idiota? Desde quando o maior físico do mundo tem “coisas sem importância” em anotações?

 

- M-m-m-mas senhor...

 

- TIREM ESSE IDIOTA DAQUI!

 

O general Leslie Groves senta em sua mesa. Uma garrafa de wisky é seu único alento. O presidente Roosevelt vai enlouquecer; os planos para a bomba desapareceram, Einstein saiu do projeto e está fazendo campanha contra a utilização da arma nuclear na guerra.

Que idiota, ele não sabe que milhões de americanos vão morrer se os Japoneses atingirem as praias da costa oeste? Como pode ser contra algo que vai salvar vidas? Como uma pessoa tão inteligente não consegue enxergar o obvio...

- Droga. Precisamos de um tal de “catalisador atômico” para fazer nosso “little-boy” funcionar. Mas onde diabos conseguiremos essa desgraça de “catalisador”, agora que o covarde miserável do Einstein caiu fora...

 

Groves abaixa a cabeça sobre a mesa. O gelo de seu copo começa a derreter. Sua mente dá milhares de voltas, as palavras do presidente Roosevelt ecoam em sua cabeça como bombas... “O que eu vou fazer?”, pensa o responsável pelo projeto Manhattan.

A porta do escritório do general Leslie Groves se abre...

 

BIG BEN – LONDRES

 

Sentado em cima de uma caixa de armamentos está o parceiro do Tocha Humana, o Centelha. Ouvindo o rádio na esperança de obter boas notícias, tudo o que consegue é estática.

 

- Droga de rádio. Droga de guerra!

 

- Está nervoso, filhote? – A voz angelical que escuta é de Madeline Joyce, a MISS AMÉRICA, sua colega nos Invasores. – Gritar com o rádio não vai fazê-lo funcionar, sabia?

 

Ela aparece na janela como uma fada. Voltava de uma patrulha por Londres naquele exato instante. O sorriso que ela dispensava para o amigo era reconfortante...

 

- Sabia sim, Maddie... Mas pelo menos eu tenho com quem gritar.

 

- Hahaha. Entendo sua frustração, Tommy, mas alguém tinha que ficar em Londres caso algo acontecesse. Namor, Jim e Jacqueline foram para Berlim. Brian, Jeff e Marc para a Polônia. Alguém tinha que vigiar o QG.

 

- Eu sei Maddie... Mas eu estou frustrado.

 

- Entendo você, Tommy. Entendo mesmo. Mas Churchill pediu que pelo menos dois de nós ficassem em Londres.

 

Centelha cruza os braços, nitidamente contrariado. Miss América, a mais gentil dos integrantes dos Invasores, quase uma mãe para o jovem, sorri. Seu olhar se volta para as explosões e incêndios que ainda insistem em acontecer. “Quero voltar para casa” é o seu pensamento diante do horror da guerra.

 

POLÔNIA

 

Union Jack, Patriota e Blazing Skull estão diante de um dos prédios arsenais de Hitler em solo Polaco. As pessoas se afastam, centenas de prisioneiros são levados pelas tropas aliadas. Feridos e mortos se amontoam em frente ao complexo simples de prédios diante dos heróis. Qualquer pessoa acabaria enganada pela aparência... Union Jack, sem nada dizer, invade o local.

 

- Sabe o que mais detesto no Brian? – Pergunta Patriota para Blazing Skull.

 

- Ah?

 

- O Brian. Sabe o que mais me irrita nele?

 

- Não. Nem faço idéia, Jeff.

 

- Essa banca toda de “herói” que ele tem. Custava dizer que ia entrar nesse prédio? Por que não disse logo “Pessoal, eu vou entrar. Patriota, quer vir comigo?”.

 

- Você está com ciúmes do Union Jack? – Gargalha Blazing Skull.

 

- Não estou nada, Blazing. Apenas me incomoda essa pose dele.

 

- Pô, Jeff... O cara é um nobre. Um “Sir”. Dá um desconto para ele...

 

- LIMPO – grita Union Jack saindo correndo de dentro do prédio – Pode expurgar, Blazing. Vamos acabar com essa memória monstruosa em terras Polonesas.

 

O fantasmagórico herói ergue os braços. Patriota e Union Jack afastam-se rapidamente. Uma explosão envolve os prédios e Blazing Skull, um inferno de chamas consome as construções quase que imediatamente. O calor torna-se insuportável, Union Jack e Patriota são obrigados a se afastarem mais para não acabarem queimados.

 

Um segundo.

 

Quando termina, Blazing Skull está em meio a um grande nada. O chão em que pisa tornou-se vidro. Pequenas fagulhas de chamas voam ao seu redor como borboletas vermelhas, que dançam sob a batuta do maestro do fogo nuclear. Patriota e Union Jack chegam juntos a mesma conclusão ao ver o poder de seu amigo:

 

- “Ainda bem que ele está do nosso lado”

 

BERLIM.

 

Tocha Humana voa ao encontro de Spittfire. Sua forma flamejante como uma estrela humana, ilumina a noite escura e suja da capital Alemã.

 

- Jacqueline... Spittfire... Espere!

 

Ela parece não escuta-lo, apenas voa cada vez mais alto, como se quisesse livrar de algo. Como se quisesse livrar de si mesmo.

 

- Spittfire, pare! – O homem incandescente percebe que sua amiga não o está ignorando. Ela realmente está alheia a sua presença, transtornada com a tristeza da guerra e a destruição de sua realidade – Em uma ação rápida, apaga as chamas de seus braços e dorso, contorna Spittfire, fica frente-a-frente com a heroína e a abraça em pleno vôo.

 

- Jac... Converse comigo.

 

Spittfire chora. Eles descem até um teto próximo. Tocha Humana abraçado à amiga tenta consola-la.

 

- Jac... Não fique assim!

 

- Como você quer que eu fique; Tocha? Feliz? Meu país está destruído, amigos mortos. Minha vida se resumiu a uma luta sem fim. Combates, mortes, combate e mais mortes. Jim, eu não vou ser mãe. Não posso ser mãe por que não quero que meu filho viva nesse inferno que chamamos de lar.

 

O herói fica sem palavras. Spittfire chora agarrada ao peito do Tocha Humana.

 

BIG BEN – LONDRES.

 

Centelha e Miss América conversam sobre a guerra. Thomas Raymond, o Centelha, deitado no colo de Miss América, que fala amenidades ao jovem enquanto afaga seus cabelos pretos.

 

- Quando acabar essa guerra eu vou te levar para o rancho de minha família em Montana. Você vai ver o que é um lugar lindo, Tommy. Verde e mais verde. Rios e cavalos selvagens correndo livres.

 

- Mustangs?

 

- Sim, meu anjo. Mustangs livres. Logo estaremos em casa. Patriota disse que devemos ser convocados para lutar no Pacífico, mas eu vou fazer de tudo para que você não vá.

 

- Mas eu quero ir, Maddie.

 

- Não, Tommy. Você merece uma vida norma...

 

Um vento.

 

Os objetos pequenos do QG dos Invasores na Europa caem no chão. Papeis e pequenos pesos voam pelo ambiente. Um pequeno furacão toma a sala.

O vento diminui. Centelha e Miss América vêem diante de si um homem de amarelo segurando uma carta.

 

- Ciclone. – Diz um surpreso Centelha.

 

- Robert. – Miss América sorri ao ver o homem que ama.

 

- Desculpem interromper um momento tão doce, mas fomos convocados, Invasores.

 

 

Próxima edição: Dilema moral

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Não conheço muito sobre esses heróis, mas como já andei muito nesse meio (por um tempo, participei de uma liga fictícia de escritores - onde cada um era um herói no estilo os comics -, e depois de uma liga dissidente dessa, no orkut), "sintonizei" a frequência da história. :lol:

 

Gostei. Só achei meio suspeito essa relação entre a Miss America e o Centelha. Acho que aí tem. [/)]

 

(sim, eu só penso merda /evil)

 

Continue, Poderoso Amigo.

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INVASORES RELOAD, PECADOS DE GUERRA

 

 

FICHAS DE PERSONAGEM:

 

 

 

Capitão América.

 

http://i193.photobucket.com/albums/z219/Hiyuuga/UltimateWW2Cap.jpg

 

Nome real: Steven Rogers

 

Poderes conhecidos: Exímio atleta e estrategista. Resistência acima do normal por conta do soro do supersoldado.

 

Histórico:

 

Nascido doente e franzino, o jovem Steve Rogers viu a vida através das lentes do cinema, seu maior alento. Enfermo, fraco, mas com muita imaginação e determinação, o jovem Steve assistiu a um documentário sobre a guerra em uma sessão de matinê, e decidiu de todo coração, ajudar a acabar com o conflito.

 

Ao se alistar, Rogers foi sumariamente vetado pelos médicos por conta de sua saúde debilitada. Inconformado, disse que faria “qualquer coisa” para ser útil, o que foi entendido de modo literal: Steve acabou sendo cobaia para um experimento secreto que visava à criação do “Supersoldado” através da fórmula do Dr. Erskine e a utilização de uma radiação experimental chamada de Raios Vita.

 

A experiência foi um sucesso. Steve se transformou na imagem da perfeição física, muito mais rápido e forte que um ser humano comum. Entretanto, esse momento de glória não durou muito. Erskine era um dissidente Alemão e estava sendo caçado desde que fugira de Berlim. Um agente disfarçado, na verdade, um traidor, infiltrou-se dentro do programa do supersoldado e, ao fim da experiência com Rogers, matou o cientista. A reação de Steve acabou sendo rápida e desajeitada: Tomado pela fúria, lançou o traidor contra o aparelho de raios vita, destruindo-o e matando o agente duplo no processo.

 

Com a morte de Erskine, as formulas do supersoldado acabaram se perdendo, ainda mais, pela quase impossibilidade de se recriar os Raios Vita, radiação experimental e extremamente rara.

 

Steve se transformou no Capitão América, o ícone Patriótico americano. Vestindo um uniforme com as cores da bandeira dos estados unidos e portando um escudo virtualmente indestrutível, o Capitão partiu para a guerra a fim de defender os inocentes, salvar vidas e lutar contra todo tipo de injustiça e despotismo, ajudado por seu parceiro, Bucky, e depois, com os Invasores, sendo o primeiro líder da equipe.

 

O Capitão se transformou no herói mais famoso da guerra. Em sua luta, ganhou vários inimigos, como o Caveira Vermelha, Barão Zemo, Arnin Zola, Grande Mestre; entre outros.

 

Porém, o Capitão América e Bucky morreram enfrentando o Barão Zemo em uma base nazista no ártico.

 

História secreta:

 

A formula do supersoldado nada mais era do que uma tentativa conjunta entre os americanos e alemães de criarem a “raça superior” que Nietzsche profetizou, chamando de Übermensch, ou “Super-Homem”. O programa foi chamado de EUGENIA, e o soro, assim como outras armas biológicas, era testado nos batalhões de soldados negros e índios do exercito. A formula não estava completa e isso acarretava a morte dos soldados, muitos com deformidades físicas terríveis, quando não, totalmente enlouquecidos.

 

O rompimento de relações, por conta da política Nazista, fez com que os cientistas que trabalhavam nos dois países, com livre transito, acabassem tendo que escolher. Erskine optou pelos estados unidos e passou a ser visto como traidor.

 

Quando a guerra eclodiu, as tentativas de se aprimorar a formula foram intensificadas. Por ultimo, com a descoberta de que os raios vita podiam dar estabilidade celular e impedir a degeneração, foram permitidos testes em homens brancos, mas não antes de um ultimo teste com um pelotão negro, onde somente o soldado Isaiah Bradley sobreviveu, sendo capturado por nazistas e liberto, depois, por suas ações, vestindo um uniforme protótipo de Capitão América (Ainda sem as listras verticais). Quando voltou a América, Bradley foi condenado à prisão perpétua.

 

Com o soro “estabilizado”, o governo precisava de uma cobaia branca, que acabou sendo Steve Rogers, um zé-ninguém raquítico de quem ninguém iria sentir falta; mas a ação de um traidor impediu que mais supersoldados estabilizados fossem criados.

 

Estabilizados.

 

 

Tocha Humana.

 

http://i193.photobucket.com/albums/z219/Hiyuuga/tochashumanas.jpg

 

Nome real: Jim Hammond.

 

Poderes Conhecidos: andróide com sentimentos humanos, mais forte e resistente que um ser humano comum. Capacidade de se inflamar, disparar rajadas flamejantes e voar.

 

Histórico:

 

Phineas T. Horton era um brilhante cientista que trabalhava na construção de um ser humano artificial. Seus experimentos eram patrocinados pelo governo, que tinha imenso interesse na criação de soldados artificiais, que fossem invulneráveis e imortais a meios comuns.

 

Um dia, Horton finalmente conseguiu o espécime ideal, mas esse apresentou uma falha estarrecedora: quando em contato com o oxigênio, entrava em combustão, mesmo sem nunca se consumir.

 

Tentando convencer seus patrocinadores de que isso era uma vantagem, Horton caiu em desgraça junto à comunidade científica. A apresentação do espécime em solenidade publica, apenas ajudou a reforçar o descrédito no nome do cientista. Amargurado e sem esperanças, Phineas tentou destruir o andróide, mas ele despertou e fugiu.

 

A criatura percebeu que seu cérebro artificial já continha informações vitais sobre o mundo, então, ao ler um jornal, viu o nome “Jim Hammond” em um obituário, resolvendo por assumi-lo como seu, desapareceu por meses.

 

Quando Namor, o príncipe submarino de Atlântida, inimigo declarado da humanidade, atacou Nova York, Jim Hammond resolveu intervir. Inflamando-se, foi lutar contra o rei dos oceanos em uma batalha terrível, que acabou empatada. Recebendo o nome de “Tocha Humana” pelos jornais, Hammond acabou sendo aceito pela comunidade como uma arma contra Namor, agindo desse modo por um tempo.

 

Um dia, Tocha acabou por ser contatado por Fred e Nora Raymond, antigos assistentes de Phineas Horton, cujo filho adolescente manifestou poderes semelhantes ao herói. O garoto não conseguia controlar suas habilidades, sendo auxiliado pelo homem flamejante e, tempos depois, tornando-se seu parceiro e assumindo o nome de Centelha, após seus pais serem mortos por um cientista que tentava reproduzir os poderes do menino em outras pessoas.

 

Quando a guerra mundial explodiu, Tocha Humana se juntou ao Capitão América e foi lutar na Europa. Após a chegada de Namor, agora um aliado, os heróis formaram os Invasores.

 

 

História secreta: O Tocha Humana era a tentativa dos americanos de criar um soldado artificial. Boa parte dos planos de sua criação eram oriundos dos projetos de Eugenia, conceitos da busca pelo Übermensch. Após o descrédito em Horton, os americanos buscaram alternativas no desenvolvimento de um ser humano sintético.

 

O projeto Shelley, programa que sucedeu o do Tocha Humana, ainda está em andamento no período de guerra.

 

 

Namor, o Principe Submarino

 

http://i193.photobucket.com/albums/z219/Hiyuuga/SubMariner.jpg

 

Nome: Namor

 

Outros nomes conhecidos: Príncipe submarino, Namor da Atlântida.

 

Poderes: Vôo, super atributos, anfíbio, controle da fauna marinha.

 

 

Histórico:

 

Nascido da união interracial de uma princesa Atlante com um humano, Namor cresceu tendo características dos dois povos, além de ser o único híbrido conhecido e capaz de viver em ambos os ambientes, mar e terra, mesmo com sua dependência de água do mar.

 

Namor cresceu como príncipe herdeiro. Sua natureza arrogante e violenta acabou surpreendendo a todos, inclusive sua mãe; que tentava dissuadir o filho de um ódio crescente contra os “homens da superfície” incutido pelos demais nobres em sua educação. No fundo, o próprio rei via seu neto como uma arma suprema, não como um parente e herdeiro ao trono.

 

Entretanto, todos morrem um dia. Namor ascendeu ao trono. Ainda envenenado por histórias contra os humanos, o Príncipe Submarino declarou guerra contra os homens que destruíam os oceanos, indo “pagar na mesma moeda” atacando, sozinho, Nova York, cidade de um navio que poluiu e matou toda uma comunidade submarina.

 

O ataque de Namor parecia que ia levar a cidade à completa destruição, mas o filho da Atlântida acabou por combater um estranho homem flamejante que não se cansava. A batalha durou muito e Namor retirou-se. Vários outros ataques a superfície foram engendrados por ele, quase sempre combatido pelo homem incandescente chamado Tocha Humana.

 

Até que ocorreu um golpe de estado.

 

Merrano, amigo de Namor e um dos que mais alimentava seu ódio contra a superfície, levantou-se contra ele a fim de tomar o trono. Entretanto, as ambições de Merrano foram facilmente destruídas pelo Príncipe Submarino, que, em respeito à antiga amizade, o baniu para sempre. Louco de ódio, Merrano entrou em contato com os Nazistas, revelando a existência da Atlântida e sua localização, atacando-a com cargas de profundidade e matando centenas de inocentes.

 

Namor culpou erroneamente os Americanos pelo ataque, buscando vingança contra Nova York. Todavia, acabou por encontrar novamente o Tocha Humana e um novo humano, o Capitão América, que o contou sobre a guerra e a possibilidade dos Nazistas terem sido os verdadeiros culpados.

 

Reconhecendo a verdade nas palavras do americano, Namor partiu para a Alemanha, onde descobriu que Merrano, agora chamado de U-Man, era um dos super soldados do Eixo, encarregado da Kiegsmarine, a marinha Nazista, sendo ele quem bombardeou Atlântida.

 

Atacado pelos Nazistas, Namor acabou obrigado a se retirar. Procurando o Tocha e o Capitão América, propôs uma aliança contra Merrano e o Eixo, assim criando oficialmente os Invasores.

 

História secreta:

 

O ataque de Merrano serviu como cortina de fumaça. Na verdade, o traidor queria capturar o maior número de atlantes possíveis, para que os cientistas do Eixo pudessem trabalhar na criação de híbridos anfíbios. Vários cidadãos da Atlântida morreram em “campos de concentração marinhos” chamados de Aquários.

 

Namor nunca soube disso.

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Parabéns amiguxo! Sua fanfic ficou ótima!

 

A história me prendeu do ínico ao fim.

 

Os diálogos estão muito bem elaborados e a interação dos personagens está muito boa, sem falar da igualdade de particiação de cada um, pois apesar das diferentes situações que eles se encontram, todos tem uma participação importante.

 

Além disso, ficou muito boa essas fichas dos personagens, pois para quem não os conhece é uma mão na roda.

 

Parabéns novamente e como eu já havia te dito antes, essa fanfic já tem uma fan.

 

A espera do próximo capítulo [/)]

Editado por *Jeu*
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Não conheço muito sobre esses heróis, mas como já andei muito nesse meio (por um tempo, participei de uma liga fictícia de escritores - onde cada um era um herói no estilo os comics -, e depois de uma liga dissidente dessa, no orkut), "sintonizei" a frequência da história. :rolleyes:

 

Gostei. Só achei meio suspeito essa relação entre a Miss America e o Centelha. Acho que aí tem. XD

 

(sim, eu só penso merda XD)

 

Continue, Poderoso Amigo.

 

Bem Gemini, eu posso te atestar que os dois são apenas bons amigos :P

 

Obrigado, agora é continuar postando pois, Invasores é uma mini com cinco capítulos.

 

Grande Abraço.

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Guardião Vermelho.

 

http://jjinbeat.com/Cap/StarSpangledSite/RedGuardianSA-First.jpg

 

 

Nome real: Alexei Shostakov

 

Alias: Nenhum.

 

Poderes conhecidos: Soro do supersoldado Soviético.

 

 

Histórico:

 

A descoberta de que os americanos estavam, junto aos alemães, desenvolvendo um projeto de eugenia, fez com que os soviéticos começassem a criar seu próprio segmento de soldados perfeitos, no começo, apenas uma tropa de elite entre seus melhores oficiais, ao qual, se destacou Alexei Shostakov.

 

Quando Ciclone, herói de guerra, precisou invadir a Alemanha para recuperar documentos importantes que o Dr. Erskine havia deixando em um laboratório secreto no interior do país, ele ficou sem alternativas e se viu obrigado a correr para leste, entrando em território soviético, tecnicamente, aliados dos americanos.

 

 

Os documentos contendo partes dos planos do soro do supersoldado foram tomados de Ciclone, que se viu diante de Joseph Stalin e todo um regimento de seus melhores soldados. Cansado, ferido, com fome e frio, não houve como o velocista resistir à ordem de entregar os papeis dada pelo líder da URSS.

 

Oficialmente, isso nunca aconteceu.

 

Em posse de uma formula do soro do supersoldado, os soviéticos começaram a fazer os testes em exilados políticos na Sibéria, além de minorias encontradas em seu imenso território. Após meses de intensa pesquisa, finalmente um resultado positivo aconteceu. O teste final acabaria sendo feito em cinco dos melhores agente da KGB, previamente escolhidos e confiáveis: Alexei Shostakov foi o único que sobreviveu.

 

Transformando-se no ícone vivo do comunismo, o soldado-símbolo da União Soviética, Shostakov se tornou o Guardião Vermelho, contraparte do Capitão América e aquele que deveria defender os preceitos e ideais do socialismo na guerra.

 

História secreta:

 

O Guardião Vermelho foi alçado a herói nacional através de uma bem elaborada campanha na mídia. Diferente dos Invasores, o campeão soviético agia assassinando oficiais do alto escalão Nazista e Fascista, roubando planos de armas e sabotando investidas do Eixo.

 

Com o passar do tempo o comportamento de Shostakov foi se tornando mais e mais irascível e violento. Qualquer discussão era motivo para violência. Casado, Alexei matou a esposa em um desses acessos de fúria. A URSS passou a usar de medicamentos para controlar o humor de seu Guardião Vermelho, mas a cada dia era mais visível o total descontrole de Alexei Shostakov.

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Muito boa sua fic Hyuuga. Deve ter dado um trabalhão de pesquisa de personagens e fatos.

 

Também estou ancioso pelo próximo capítulo da Era Média.

 

Aproveito também para divulgar que já está no ar o novo capítulo de "Saint Seiya: Crônica das Guerras Mitológicas- Capítulo 15: Reencontro."

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Certamente, trata-se de uma história bastante interessante, repleta de possibilidades, porque possui uma base cheia de contornos. De fato, a trama é encantadora e, ao mesmo tempo, muito densa. Apesar de não conhecer o universo Marvel retratado, as fichas dos personagens servem para inserir o leitor adequadamente dentro da perspectiva da narrativa. Então, meus parabéns, Hiyuuga-sensei!

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Bem...

 

Se você tá dizendo eu acredito, powerful buddy. XD

 

Não sabia da existência do Guardião Vermelho. Parece que ele chegará a um ponto onde não haverá quem o controle...

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Hiyuuga, a história está muito boa.

 

Gosto muito do seu estilo de escrever histórias.

 

Não sabia quase nada sobre os heróis da Marvel. As fichas dos personagens ajudaram na compreensão sobre os mesmos.

 

Parabens, a história está ótima. :rolleyes:

 

No aguardo do próximo capítulo!

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Você escreve muito bem. O texto consegue prender o leitor, é instigante, apreensivo, inteligente, denso... Parabéns Hiyuuga, és um profissional.
Bem... Quando uma história consegue me prender assim, não me resta alternativa a não ser acompanhá-la até o final.
Editado por Kals
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Poxa Hiyuuga ficou muito legal seu trabalho.Gostei de como você escreve os dialogos e descreve as cenas.Meus parabéns!Ficou coisa fina,pareceu até mesmo um verdadeiro gibi da Marvel nos tempos que VALEM /evil

 

Mas só um adendo:na enciclopédia Marvel publicada pela Panini se definiu que o nome completo do Namor era Namor McKenzie.Mas no resto a fanfic tá demais!Meus parabéns!Espero ler logo o resto da historia!

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Não conheço nada de comics e o mundo Marvel também.

 

Gostei da história, da maneira como você escreve e o desenvolvimento da história e dos personagens. Também do fato dos invasores estarem em vários lugares, assim a história fica mais emocionante e não ficam em um único foco. Deve dar trabalho escrever com vários personagens e não se perder no meio da história.

 

Parabéns escritor!!!!!!!!

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Parabéns amiguxo! Sua fanfic ficou ótima!

 

A história me prendeu do ínico ao fim.

 

Os diálogos estão muito bem elaborados e a interação dos personagens está muito boa, sem falar da igualdade de particiação de cada um, pois apesar das diferentes situações que eles se encontram, todos tem uma participação importante.

 

Além disso, ficou muito boa essas fichas dos personagens, pois para quem não os conhece é uma mão na roda.

 

Parabéns novamente e como eu já havia te dito antes, essa fanfic já tem uma fan.

 

A espera do próximo capítulo /evil

 

Ah, como eu fico feliz que consegui agradar /evil

 

Você sabe o quanto essa fic é importante para mim... Acompanhou meus dias totalmente compenetrados quanto a escrever e desenvolver os personagens. Agora é ficar tranquilo e ler os comentários.

 

Beijo no coração :lol:

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Muito boa sua fic Hyuuga. Deve ter dado um trabalhão de pesquisa de personagens e fatos.

 

Também estou ancioso pelo próximo capítulo da Era Média.

 

Aproveito também para divulgar que já está no ar o novo capítulo de "Saint Seiya: Crônica das Guerras Mitológicas- Capítulo 15: Reencontro."

 

Rapaz, na época eu cheguei a passar mais de oito horas sentado e lendo. Descobri coisas que jamais ensinariam nas escolas... E ainda aprendo e me surpreendo.

 

Grande abraço.

 

Certamente, trata-se de uma história bastante interessante, repleta de possibilidades, porque possui uma base cheia de contornos. De fato, a trama é encantadora e, ao mesmo tempo, muito densa. Apesar de não conhecer o universo Marvel retratado, as fichas dos personagens servem para inserir o leitor adequadamente dentro da perspectiva da narrativa. Então, meus parabéns, Hiyuuga-sensei!

 

Yuusha-kun, obrigado amigo.

 

Que bom que um leigo (Sem ofensa) conseguiu se encontrar facilmente no texto... Ainda mais porque ele é rebuscado até mesmo para quem conhece o Universo Marvel.

 

Obrigado, grande abraço, meu irmão

 

Pauaful friendo, change on /evil

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Bem...

 

Se você tá dizendo eu acredito, powerful buddy. [/)]

 

Não sabia da existência do Guardião Vermelho. Parece que ele chegará a um ponto onde não haverá quem o controle...

 

O Guardião Vermelho do Universo Marvel Reborn é uma bomba em vias de explodir. O fato dele ter matado a esposa em um acesso de fúria, já mostra o "nível" de Shostakov. Se eu conseguir, posto (crio) os demais espécimes do Programa do Supersoldado Soviético.

 

Até mais...

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INVASORES RELOAD: PECADOS DE GUERRA.

 

Capítulo Dois: Dilema Moral.

 

 

Sentados dentro de sua sala no Big Ben, os Invasores colocam-se a ouvir Ciclone, o supervelocista da equipe, que atua a maior parte do tempo sozinho, em missões sob ordens diretas do presidente. O corredor respira fundo, encosta sua mão esquerda na parede, como que se tentasse encontrar um equilíbrio, razão, ou mesmo, amparo. Os olhos trêmulos só são percebidos por duas pessoas: A mulher que ama, Miss América e Union Jack, o soldado supremo Britânico, que em nenhum momento deixou de ler a expressão corporal de Ciclone, desde que chegou de sua missão junto a Patriota e Blazing Skull. Porém, por habito, política e comportamento, Brian Falsworth mantém o silencio que lhe é peculiar.

 

- Eu trouxe novas instruções dos USA. A inteligência descobriu um possível laboratório químico no sul da Alemanha. Há indícios de ser radioatividade, talvez um dos experimentos Nazistas.

 

- O que? – Surpreende-se Spittfire – Robert, como assim? Você mesmo varreu o pais buscando esses laboratórios.

 

- Eu sei Spittfire... Mas, pelo visto, os nazistas tinham alguns bunkers secretos. Nossos agentes são bons, eu sou rápido, mas compreenda, é um país inteiro e...

 

- Não se desculpe, Bobby – Interrompe Patriota – A Spittfire, melhor do que ninguém, deveria entender que nessa porra de guerra, toda maldita hora temos uma desgraça de surpresa.

 

- Eu? Como assim, Mace?

 

- Já esqueceu? Quantas vezes tivemos que vir ajudar vocês porque super agentes nazistas invadiram a Grã Bretanha?

 

- Isso não tem nada haver, Patriota?

 

- Como não? Vocês são incompetentes e...

 

- Chega, Mace – Diz Tocha Humana se levantando e colocando entre os dois Invasores – Já sabemos onde isso vai terminar.

 

- Defendendo a namoradinha Tocha?

 

- Eu não preciso que me defendam, principalmente de você, seu cretino e...

 

- JÁ CHEGA

 

Um Grito seguido de um tremor que faz o Big Ben estremecer. Namor, o Príncipe Submarino, bateu com seu pé na estrutura, com toda a sua falta de paciência. Centelha, o mais jovem dos Invasores chegou a se inflamar de susto, encostando-se em uma parede mais afastada.

 

- Jeffrey, por favor. Já sabemos do seu ponto de vista sobre a defesa Britânica e ninguém aqui precisa ser lembrado disso. Jac, desculpe o Patriota, por favor... Vamos terminar de ouvir o que Robert tem a nos dizer, afinal, se realmente há um laboratório com radiação, não sabemos o que pode haver lá dentro – Apazigua Miss América se aproximando do Tocha Humana.

 

- Hi... Hibernantes? – Indaga um titubeante Centelha, ainda mais afastado.

 

- Pode ser, Tommy. Mas Hibernantes seriam o menor de nossos problemas, não é mesmo Blazing?

 

- Sim, Tocha. Se armas estiverem sendo feitas nesse laboratório, não sabemos que tipo de soldado podem estar sendo preparados naquele lugar.

 

- É fácil então – Patriota toma a Palavra – Eu vou lá, chuto a bunda dos chucrutes, confisco as tais armas, aviso o comando de guerra e fim de história.

 

- Você vai? – Sorri sarcasticamente Spittfire.

 

- E qual o problema?

 

- E ele não sabe... Francamente, o ensino publico Americano é espetacular.

 

- Do que está falando, sua... – Grita o Patriota se levantando, sendo contido novamente pelo Tocha Humana.

 

- Jacqueline, por Deus, não recomece.

 

- O que Tocha? Deixa ele ir então... – Sorri a Invasora abrindo os braços.

 

- Radiação, Jeff – Diz Blazing Skull – Você não duraria cinco minutos sem se transformar em assado lá dentro. Agora eu entendi porque você veio até aqui, Bobby... Não foi para nos avisar, mas sim, para ME pedir para ir, não é?

 

Ciclone baixa a cabeça e respira fundo. O olhar do Invasor é cheio de pesar, a fala demora em sair, como se estivesse tomado por vergonha ou algo semelhante... Novamente, apenas uma pessoa percebe isso, mas, como dantes, Union Jack se mantém calado.

 

- Você é o único que é imune a qualquer tipo de reação Marc. Estou me sentindo mal por te pedir isso, mas...

 

- Então o filho da Atlântida irá com Blazing Skull. Não há de ser a tal “radiação” que vai me fazer mal.

 

- Infelizmente não será possível, Namor – Responde Ciclone.

 

- E porque não?

 

- Porque não podemos correr o risco de ser um tipo experimental e te afetar, Namor. Ainda não sabemos a extensão dos dados que o Merrano passou aos Nazistas sobre você. – Blazing Skull. O invasor já está de pé colocando sua roupa especial, a única que consegue conter seus poderes.

 

- Está duvidando de meu poder, Marc?

 

- Jamais, Namor. Eu te vejo em combate desde que essa maldita guerra começou... Mas, se sou a melhor opção, não há porque arriscar nenhum de vocês, não é Brian?

 

Union Jack finalmente se digna a falar. Desde o começo, manteve o silencio e observou cada ação de seus amigos. Como líder da equipe, desde a morte do Capitão América, Union sente o peso que é manter a coesão entre esses seres incríveis, principalmente com Namor, que é pura emoção.

 

- Namor, nenhum de nós sequer pode ser louco de duvidar de seu poder e valor. Desde que nos conhecemos, você tem sido primordial para os Invasores, conseguimos lograr êxitos em missões unicamente por conta de sua presença e entendo bem a frustração que te consome. Entretanto, Robert trouxe essa mensagem do serviço secreto Americano e, apenas um de nós tem reais chances de cumpri-la sem problemas ou riscos. Peço que entenda, por favor, mas a única pessoa que vai investigar o tal laboratório é o Blazing.

 

Silencio. O Rei dos Oceanos franzi a testa e vira-se para a janela, olhando o céu enfumaçado de Londres. Tocha Humana anda até Centelha, colocando a mão nos ombros do parceiro, Patriota vira o rosto em desdém, assim como Sipitfire continua sorrindo por conta do que o Estandarte Americano disse anteriormente... Miss América se junta a Ciclone, mas nenhum deles tem argumentos para contradizer o líder da equipe, que aperta a mão de Blazing Skull.

 

- Tome cuidado. Qualquer coisa avise-nos.

 

- Não se preocupe, Brian. Robert, onde estão as coordenadas?

 

- Aqui – Ciclone entrega um pequeno papel para o colega Invasor.

 

- Certo. Há algum avião me esperando?

 

- Sim, a força aérea já está esperando por você no Aeroporto.

 

- Perfeito... Então, até breve pessoal.

 

Marc Todd sai da sala descendo as escadas. Durante longos minutos, tudo o que se escuta são os sons de suas pesadas botas contra o piso de madeira antigo. Quando Namor avista o companheiro entrando em um carro, não controla sua ira, socando parte do beiral e, com sua força sobre-humana, o arremessando longe no horizonte.

 

- EU NÃO CONCORDO COM ISSO, FALSWORTH – Grita o Príncipe Submarino a plenos pulmões.

 

- Pela primeira vez eu concordo com a água-viva gigante. Marc não poderia ter ido nessa missão sozinho Union. Falei que era voluntário, você deveria ter me escutado e...

 

- Porque não fala o resto agora, Ciclone? – Questiona Union Jack indo para perto da irmã.

 

- O que? Ainda há mais coisas? – Estranha Miss América.

 

- Com certeza. Robert não estava com o perfil de quem falava tudo. Tremia, suava... Estou enganado, Ciclone?

 

O velocista novamente engasga e baixa a cabeça. Não esperava que o líder dos Invasores fosse ver sobre seu comportamento desse modo. Talvez, se o Capitão América estivesse vivo e na liderança, não haveria problema, mas Union Jack está se mostrando muito mais capaz do que Ciclone imaginava.

 

E isto é assustador e surpreendente.

 

- Sim. – Responde secamente o velocista.

 

- Bobby... Como assim? Ainda há mais coisa?

 

- Há Maddie. O presidente Roosevelt está convocando todos vocês para uma reunião em Alamogordo.

 

- Reunião? – Estranha Spittfire.

 

- Como assim “Reunião”, Ciclone? – Tocha Humana

 

- Uma reunião quando um de nossos membros está fora, em missão de risco? Está louco Ciclone?

 

- Não Namor. Desde o começo, somente Blazing poderia cumprir a missão designada a ele... Agora, temos uma convocação do Presidente.

 

- Então vamos, ué? – Patriota. O soldado joga os pés sobre a mesa de centro e coloca as mãos atrás da cabeça despreocupadamente. A nave já está pronta mesmo, então...

 

- Robert, o que mais você sabe e está nos escondendo? – Pergunta Union Jack se aproximando do colega Invasor.

 

- Nada, Brian. O que me foi passado eu disse.

 

- Tudo?

 

- Tudo.

 

Union Jack continua olhando nos olhos do velocista, que não diz mais nada. Em seguida, olha para cada um de seus colegas, principalmente Namor, que está visivelmente indignado por conta de ter sido preterido na missão, assim como sua irmã e Patriota, que continuam a se provocar por olhares. A vontade do Soldado Supremo Britânico é ficar, enviar somente os aliados Americanos, Miss América, Patriota, Tocha Humana, Centelha e Ciclone, mas, algo não está certo... Não se encaixa. Além do mais, a política de ação dos Invasores é de sempre atender um chamado de chefe de estado quando se faz necessário.

 

Não há muito que se pensar.

 

- Certo. Invasores. Vamos... Temos um encontro com Franklin Delano Roosevelt.

 

Deserto de Alamogordo - Jornada de los Muertos, USA

Fazenda McDonald.

 

O barulho ensurdecedor e a densa nuvem de poeira marcam a chegada da Belonave Atlante dos Invasores. O veiculo que parece saído das tiras futuristas de Flash Gordon, pousa no deserto seguindo os acenos dos soldados. Em seguida, suas portas se abrem mostrando os integrantes da mais poderosa das equipes já formadas: Superseres e soldados que desafiam a lógica e imaginação, descendo as escadas e indo até o pátio. Miss América e Patriota batem continência aos soldados, Centelha e Tocha Humana alçam vôo ao céu, junto ao causticante calor. Namor faz o mesmo, mas acaba pousando em silencio junto a Spittfire e Union Jack, que nada falam ou acenam aos Americanos, preferindo o silencio. Ciclone desaparece dos olhares em questão de segundos, sumindo corredores adentro na casamata.

 

- Invasores, bom-vindos a Alamogordo. – Saúda um soldado – O general Groves me pediu para escoltá-los até as dependências da base.

 

- Uma base... No meio do nada? – Estranha Spittfire.

 

- Não exatamente, mas o General vai lhes dar todas as explicações. Por favor.

 

Minutos depois, os Invasores chegam a uma imensa sala refrigerada. Dentro dela há uma mesa de cedro com vários lugares. Água e frutas à vontade, dispensadas por todo o ambiente. Namor é o primeiro a sentar à mesa, seguindo por Spittfire.

 

- Quem diria que haveria um prédio às avessas nesse lugar.

 

- Verdade, Jac. O exercito deve estar produzindo algo muito grande aqui dentro – Responde o Tocha Humana se aproximando.

 

A porta se abre. Diferente do que esperavam; quem adentra ao recinto é o Presidente Franklin Delano Roosevelt, seguido por Ciclone e mais quatro homens de avental, nitidamente cientistas, por conta dos projetos em suas mãos. Patriota, Miss América, Tocha Humana e Centelha batem continência. Union Jack, Namor e Spittfire mantêm-se impávidos, sequer cumprimentam o presidente, que nota isso, mas nada diz.

 

- Bom dia, Invasores. Fizeram boa viagem?

 

- Sim, senhor Presidente. Obrigado, nós...

 

- Deixe de rapapé, Tocha – Interrompe Spittfire – Roosevelt, porque nos chamou?

 

- Tenha mais respeito com o Presidente, sua...

 

- Ela está certa, Mace – Namor toma a palavra – Roosevelt, estamos em guerra e seríamos mais úteis no front. Qual o motivo de nos chamar até esse local desolado?

 

- Gente, por favor – Miss América tenta amenizar – Senhor, minhas desculpas. Estamos todos cansados e nervosos por conta da longa viagem.

 

- Eu sei Maddie. Não se preocupe, eu não me ofendi. – Responde o líder americano enquanto limpa calmamente as lentes dos óculos em um lenço marrom.

 

- Que bom que não se ofendeu, senhor presidente, mas o que Spittfire e Namor disseram não é mentira ou exagero. Deveríamos estar no Front, à guerra está no fim. Qual o real motivo de nos chamar até essa base isolada quando estaríamos sendo mais úteis lá fora? – Union Jack. O líder dos Invasores sintetiza o sentimento da equipe de modo sério e sem ser ofensivo. Mesmo Patriota não encontra brechas para reputar as palavras do Soldado Supremo Britânico. Porém, sua resposta é ir para mais próximo do Presidente Roosevelt.

 

- Sempre direto, não é, Union Jack? Vejo que manteve a equipe forte mesmo com a morte do Capitão América.

 

- Eu tento, senhor. Mas por favor, vamos direto ao assunto – Responde o Invasor com uma mão em seu coldre.

 

Franklin Delano Roosevelt percebe que perdeu o controle. Não há como manter a coesão nesse ambiente, uma cisão clara está acontecendo e, o melhor, é não protelar mais o obvio. Respirando fundo enquanto segura cabeceira da mesa, o presidente dos USA se põe a falar:

 

- Pois bem, Invasores: A inteligência descobriu que os Japoneses estão construindo super navios em ritmo acelerado. Não sabemos onde são os estaleiros, se nas ilhas ou na Manchúria, mas não teremos tempo de nos preparar estando lutando em varias frentes... O numero de mortes será incalculável quando eles alcançarem à costa oeste.

 

Uma comoção toma a sala. Tocha Humana, Centelha e Patriota se levantam gritando, dizendo que irão imediatamente para o oriente procurar os estaleiros e deter os planos de Hiroito. Miss América segura o braço de Ciclone, seu amado, puxando-o e dizendo algo ininteligível, que o velocista apenas se reserva o direito de responder olhando para o outro lado. Namor, Spittfire e Union Jack se entreolham, pois sabem bem o que isso quer dizer.

 

- SENHORES, POR FAVOR – Grita o Presidente Roosevelt batendo com as palmas das mãos à mesa, trazendo os Invasores de volta à razão – Temos um problema imenso nas mãos. Preciso de sua atenção focada, não de discussões paralelas.

 

- Senhor – Grita o Patriota – Eu vou agora mesmo para o Japão e...

 

-Não Jeffrey. A inteligência não sabe onde os super navios estão sendo construídos. Somente essa informação custou à vida de um de seus colegas, o Espírito de 76.

 

- O que? – Diz nervosamente Miss América – O Espírito morreu? Como? Por que... Ele... Ele... William... Meu Deus, não...

 

- Maddie... – Centelha abraça Miss América que chora. Dificilmente o jovem Invasor vê aquela que tem sido uma mãe para ele perder o controle dessa forma, mas ele sabe o quanto o Espírito de 76 era amigo de Miss América e Ciclone.

 

- Acalme-se Maddie, por favor. Senhor, a tal arma que disse, é ela quem poderá dar um fim nessa guerra definitivamente?

 

- Sim Tocha... Mas não sou o mais indicado para explicar os pormenores. O melhor é que nosso cientista chefe esclareça o plano para vocês. Por favor, Doutor Hans Bethe...

 

Respondendo ao chamado do Presidente, um dos homens de avental dá um passo adiante. Hans Bethe jamais esteve diante de seres como os Invasores. Mesmo com seu inglês fluente, e estando acostumado a ter a companhia de pensadores impressionantes, como Einstein e J. Robert Oppenheimer, isso não o preparou para estar diante DESTES homens e mulheres. O professor Bethe demora a falar, encontrar uma linha de raciocínio, intimidado por conta dos Invasores.

 

- Eu... Eu... Bem...

 

- Diga logo, Humano. Não temos todo o tempo do mundo aqui. – Irrita-se Namor perdendo sua já habitual pouca calma.

 

- Namor, calma... Professor Bethe, entenda nossa ansiedade e diga, por favor, qual arma é essa que pode acabar com a guerra.

 

- Bem... Hummm... Senhor Union Jack... Invasores... Nós desenvolvemos uma Bomba Atômica, que será capaz de devastar por completo qualquer exercito ou localidade. A simples... Bem... A simples “mostra” desse poder já seria... Bem... Seria...

 

- FALE COMO UM HOMEM, HUMANO. – Levanta Namor abrindo os braços, totalmente enfurecido com o jeito reticente de Bethe.

 

- E-E-Eu... – Gagueja o cientista.

 

- Namor – Diz Miss América – Meu amigo morreu, eu quero tanto quanto você saber o modo de impedir os Japoneses, mas você intimida o professor Bethe, meu amigo... Por favor, sei que está angustiado, mas tente compreender a situação do Professor. Deixe-o falar, por favor, tenha um pouco de paciência. – Miss América. A Invasora segura os braços de Namor se abraçando a eles. O Príncipe Submarino vê os olhos marejados de Madelyne e treme por dentro. De todos, somente ela consegue acalma-lo desse modo... Inexplicavelmente, os olhos dela o lembram de sua mãe.

 

- Eu... Certo – Responde Namor cruzando os braços e sentando-se – Muito bem, Hans Bethe, fale o que tem que dizer... Mas seja BREVE.

 

- Nós... Nós criamos uma bomba. Desde 1936 que o governo tem trabalhado nesse projeto, mas tivemos que acelerar por conta de que os Nazistas também o estavam desenvolvendo. Foi o Professor Albert Einstein que fez todos os esquemas mais importantes, mas ele saiu do projeto antes da conclusão e... Bem... Não conseguimos encontrar o modo de terminá-la através dos planos originais.

 

Novamente os Invasores se entreolham. Miss América pousa seus olhos em Ciclone que vira o rosto. Spittfire e Namor mostram sua inquietação através de gestos com as mãos e pés... Patriota fala algo ao pé do ouvido do Presidente Roosevelt. Centelha abre as palmas das mãos enquanto o Tocha dá dois tapas levas nas costas do parceiro. Union Jack, bem, o líder dos Invasores age da maneira que lhe é peculiar:

 

- Qual é o “mas” dessa vez, Professor Bethe?

 

- Bem, Einstein é um gênio sem igual, não conseguimos decifrar seus planos finais e tivemos que “improvisar”, substituir. Faltou um “Catalisador Atômico”, um “gatilho” para fazer com que a bomba funcione e... Bem... Faltou o Catalisador.

 

Novamente a apreensão toma o ambiente. Os Invasores, todos, com a exceção de Ciclone, que se mantém olhando para baixo, murmuram entre si nervosamente. Entretanto, antes que a apreensão torne-se intolerância, Union Jack indaga o necessário ao professor Bethe, de maneira simples e direta:

 

- E o que vocês precisam para servir de “Catalisador Atômico”, Professor Bethe?

 

- Por nossos estudos, bem... Entenda que isso é a única solução e... Não queríamos chegar a esse ponto e...

 

- Diga logo, humanozinho irritante, AGORA – Grita Namor se levantando da mesa.

 

- Fale Bethe. – Diz Roosevelt olhando para o cientista.

 

- Para que a bomba funcione, precisamos de um catalisador atômico. E, o único que conseguimos pensar que pode suprir essa necessidade, é o seu colega de equipe nos Invasores, o BLAZING SKULL.

 

Nada mais que silencio.

 

Próxima Edição: Democracia Nefasta

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O meu conhecimento do Universo Marvel não era assim tão bem fácil de se reconhecer, devido ás inúmeras personagens que nela existem.

 

A tua fic traduziu bem os sentimentos, alianças, ambientes e escolhas numa guerra tão bem dita e falada como esta, tou a gostar.

 

Por fim, pude comentar a tua tão famosa fic.

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Caramba! As coisas estão começando a pegar fogo!

 

Union Jack se mostrando um ótimo líder apesar das constantes discussões entre os seus companheiros. Por exemplo, Spittfire e o Patriota.

 

Agora, que plano sinistro usar o Caveirão como Catalisador! Estou ansiosa pelo próximo capítulo, quero saber qual será a reação dos outros e se ele realmente será usado para este fim.

 

Concluindo, parabéns pelo ótimo capítulo :D Como sempre a leitura está dinâmica, os diálogos muito bem construidos e a história em si é muito interessante.

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Union Jack

 

http://jjinbeat.com/Cap/StarSpangledSite/UnionJack1-WWI.jpg

 

Nome Real: Brian Falsworth.

 

Alias: Nenhum.

 

Poderes Conhecidos: Oficialmente, nenhum.

 

Histórico:

 

O Union Jack é um conceito criado pelo lorde Montgomery Falsworth ainda na primeira guerra. A idéia do herói patriótico não era novidade, mas Falsworth também estava longe de ser um homem comum: Estudioso, exímio combatente, esgrimista, estrategista e atirador, Montgomery fazia parte do serviço secreto da coroa, assim como todos os seus ancestrais que, de uma forma ou outra, serviram diretamente ao império junto à realeza.

 

Falsworth é o nome de uma família nobre que transcende as épocas feudais. Onde existiram interesses ingleses e guerra, lá estava um membro da família lutando em prol do reinado. Obviamente, isso não significa que sempre eles lutaram pelo que é certo. Por conta de suas ações, os Falsworth arregimentaram muito conhecimento e riqueza, seja no campo bélico, como artes marciais orientais; além das mais diversas armas conhecidas – ou no ocultismo. Para eles, o sobrenatural é plenamente corriqueiro.

 

Após a morte de lorde Montgomery, seu filho, Brian, assumiu o legado do Union Jack. Inicialmente um tanto quanto inseguro, o jovem em pouco tempo mudou de postura ao ver os horrores da guerra e a necessidade de seu país, e do mundo, de ter pessoas capazes de lutar por ele, sob quaisquer condições e lugar.

 

Brian Falsworth é versado em artes marciais, além de ter sido campeão amador de tiro Inglês. Dono de uma mente analítica e calma impressionante, Union Jack assiste a tudo antes de assumir uma postura, entretanto, quando o faz, nada é capaz de dissuadi-lo.

 

Após a morte do Capitão América, a quem tinha como um amigo, Union Jack assumiu a liderança dos Invasores, que estavam totalmente alquebrados com o falecimento de Sentinela da Liberdade. Com o intuito de injetar ânimo na equipe, Brian a reformulou, aumentando o numero de membros e o raio de ação, tornando o grupo mais pró-ativo e agressivo que antes, com isso, conquistando em definitivo o respeito e admiração de Namor.

 

Brian Falsworth tem uma irmã, Jacqueline, a heroína chamada Spittfire.

 

 

História Secreta:

 

 

Onde havia um traidor, uma sombra com punhal ou cavaleiro que trazia a morte, com certeza havia um Falsworth.

 

A família foi criada com a intenção de ser a sombra que protege o estandarte. Normalmente eram infiltrados em sociedades secretas para analisá-las e, caso necessário, dar fim à mesma, assim como em pessoas e locais.

 

Os Falsworth já lutaram na Irlanda, Índia, Austrália, Nova Zelândia, Palestina, Egito, África do Sul e extremo oriente, sendo que o caso mais famoso e notório foi à guerra dos Boxers.

 

O Union Jack foi criado por Montgomery para ser o “carrasco patriótico”, a ultima visão viva da bandeira que os traidores do império veriam, mas quis a ironia que, na guerra, os soldados o alçaram ao posto de “herói” e ícone inspirador. Em pouco tempo o “carrasco” não teve como controlar uma comoção popular que o tinha como herói... E Montgomery acabou por aceitar mais esse encargo, que, no fundo, foi o bálsamo da vida dele. Em seus momentos finais, o velho lorde pediu ao filho que o enterrasse com o uniforme do Union Jack, porque o Union era um herói, ao contrário de Montgomery, apenas um soldado assassino qualquer.

 

Brian Falsworth se viu com um legado estranho nas mãos. Por um lado, o serviço secreto queria seu melhor agente de volta para todas as missões secretas ao qual a família Falsworth já estava habituada. Por outro, o conceito de herói popular e símbolo de um amanha melhor pesava mais do que os argumentos do serviço secreto.

 

Optando por tentar agradar os dois lados, Brian Falsworth é um Union Jack mais centrado e sereno do que fora seu pai, mas isso não evitou que participasse de missões que o envergonham muito, quase sempre, ao lado do Cavaleiro Negro, outro agente que, dizem à boca pequena, ser imortal e está servindo ao império desde a época do Rei Arthur.

 

Na família Falsworth há um vampiro.

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As fichas técnicas são uma delícia de leitura, gosto de ser sobre o seu passado e alguns detalhes particulares.

 

Como já tinha dito, as fichas técnicas ajudam a entender a personagem e história.

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Muito bom até aqui, só acho que houve um certo exagero nas desavenças e "engasgos" que rolaram entre os Invasores, Roosevelt e o cientista. Sei lá, teve um momento em que a coisa parou e ficou só nessas discussões.

 

Mas não é nada de mais, estou gostando muito de ler. E coitado do Skull, o cara é o requisitado pra tudo... cuidado pra ele não virar um EMOlia da vida /evil

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Caramba! As coisas estão começando a pegar fogo!

 

Union Jack se mostrando um ótimo líder apesar das constantes discussões entre os seus companheiros. Por exemplo, Spittfire e o Patriota.

 

Agora, que plano sinistro usar o Caveirão como Catalisador! Estou ansiosa pelo próximo capítulo, quero saber qual será a reação dos outros e se ele realmente será usado para este fim.

 

Concluindo, parabéns pelo ótimo capítulo :rolleyes: Como sempre a leitura está dinâmica, os diálogos muito bem construidos e a história em si é muito interessante.

 

Os Invasores estão juntos a anos, mas as cicatrizes da guerra a cada dia se mostram maiores. Patriota é um desgraçado, Spitfire é fatalista... Tocha tenta entender o que acontece com os amigos enquanto Namor vê a todos com um respeito muito tênue. Por isso as brigas, que só se agravaram com as mortes do Capitão América, Bucky, Anjo e agora, do Espírito de 76.

 

O meu conhecimento do Universo Marvel não era assim tão bem fácil de se reconhecer, devido ás inúmeras personagens que nela existem.

 

A tua fic traduziu bem os sentimentos, alianças, ambientes e escolhas numa guerra tão bem dita e falada como esta, tou a gostar.

 

Por fim, pude comentar a tua tão famosa fic.

 

Obrigado por vir, maldito insular. Grande abraço o/

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