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[Saint Seiya] - Golden Age (mangá especial)


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Golden Age é dito como se passando após Poseidon e antes de Hades, onde as Armaduras tem esse brilho dourado quando os Cavaleiros de Bronze despertam o 7º Sentido.

Evidentemente. A questão é se eles aparecem usando as Armaduras desse jeito em algum momento da novel, uma vez que nas imagens divulgadas eles não estão assim, da mesma forma que, se isso efetivamente estiver acontecendo no texto em si, teriam seguido a continuidade do anime, uma vez que a Armadura de Fênix não se torna dourada no mangá.

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Nome Original: 聖闘士星矢 GOLDEN AGE Status: COMPLETO Autor: Masami Kurumada Roteiro/Arte: Megumu Okada, Chimaki Kuori e Shiori Teshirogi Categoria(a): Ação, Aventura, Comédia, Crossover Ano: 201

NDSeiya disse que os textos da obra estão todos prontos e traduzidos, mas que ele vai postar tudo de uma vez junto com as partes em mangá. E postou uma prévia:     Fonte: SSForos.

No quote acima consta a tradução das dez primeiras páginas de Golden Age. Abaixo a continuação destas:         Traduzi o que compõe esse 'primeiro arco' de Golden Age, que vai da primeira até a décima

Posted Images

Mais fanarts do Albiero:

 

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Créditos: https://www.facebook.com/MarcoAlbieroArt/

 

Albiero disse que teve que inventar os designs dos ícones das vestimentas de Ex e Machina, pois as mesmas não possuem nenhum embasamento mitológico.

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Fanart de ambos os ícones das vestimentas de Ex e Machina formando o yin e yang:

 

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PERFEITO! MUITO LINDO! PODERIA SER OFICIAL! ADORARIA VE-LOS NO TÃO SONHADO REMAKE DO ANIME QUE VAI UNIR CLÁSSICO, SHÔ, GUERREIROS AZUIS, ASGARD, GIGANTOMAQUIA, GOLDEN AGE E NEXT DIMENSION! /evil

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  • 3 semanas depois...

Arte do Marco Albiero com os personagens do livro:

 

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*-* *-* *-* *-* *-* *-*

 

Albiero realmente desenha muito!!!!

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  • 4 meses depois...

Saiu mais algumas páginas. Estou traduzindo e até hoje a noite posto a tradução.

 

Sabe quantas faltam pro 100% e se o pessoal está incluindo as páginas que sairam no capítulo especial do GA?

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Sabe quantas faltam pro 100% e se o pessoal está incluindo as páginas que sairam no capítulo especial do GA?

Se eu fosse colocar em porcentagem, diria que está em 40%, já que eles traduziram até Hyoga vs Ex.

 

E lembrando, o capítulo especial de GA não é inédito, é uma descrição em texto dos quadros em mangá desenhados pela Shiori. Então não vão estar na tradução.

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Tradução das dez primeiras páginas de Golden Age:

 

 

 

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas existem. E isso é tudo.

P01

Um rugido estrondoso, um rugido estrondoso.

Despertei. Porque escutei esse som? Ou é porque despertei que pude escutá-lo?

Minha consciência sonolenta, que acaba de despertar do sono, desperta lenta e intensamente.

Mas ainda assim, estou certa da verdadeira essência do som.

Isso é porque este som provém de um tempo muito distante, que ressoa sem perder intensidade.

Um rugido estrondoso, um rugido estrondoso.

Este é o som da campanha pra me despertar. Se é assim, devo despertar.

Desejo me por de pé e caminhar.

Junto com o som brota da mais profunda região em meu peito algo muito brilhante. Um brilho próprio que não pertence a nada e nem ninguém. Se todos podem suportá-lo, certamente eu também posso suportá-lo. Nunca a soltarei, esta joia é apenas minha.

"O que é isto? Quem sou eu?"

Não havia em lugar nenhum alguém que fosse capaz de responder tais perguntas.

P02

"Tenho um plano! Um plano incrível!"

Em um enorme jardim no início do verão, todos estão passando por bons momentos juntos suando sob o enorme calor. Inesperadamente Seiya acaba com essa tranquilidade.

Este jovem possui um cabelo castanho avermelhado igual a cor dos seus olhos, com um sorriso no rosto que chama a atenção de todos. O seu rosto sorridente resplandece repleto de vida e a energia de seu forte olhar transmite uma grande tenacidade. Seiya, sem saber, estava dormindo no espaço do pique-nique, mas ao despertar do sono deu um salto sobre o local. Este pulo não é o mesmo que uma pessoa normal conseguiria dar. É uma pessoa veloz, alta e com uma poderosa energia. O poder deste jovem esbelto e de baixa estatura é anormal.

Com seu jeito característico, Seiya deseja contar a todos neste exato momento a ideia que teve. E isso se dá porque sabe que o tempo que possui com seus amigos é mais importante do que qualquer outra coisa, um terno sentimento que o torna forte. Afinal de contas, em seu interior não há nenhuma maldade, mas quando todos se reuniram para desfrutar da hora do chá, no exato momento onde contou sua ideia, esta chegou ao fim.

"Por acaso está pensando em não jogar Badminton para não pegar a bola?"

Shiryu emite um suspiro enquanto bebe uma xícara de chá Inglês. Seu cabelo negro flutua encantadoramente sob a suave brisa. Este jovem, que é tão jovem quanto Seiya, parece muito mais maduro que ele. Possui uma elegância gentil no dedo que segura a xícara, mas de fato, seus punhos são frequentemente grandes e sólidos. Sua roupa e sua postura dão a entender que não só sua personalidade dá importância a cortesia, mas que seu peito é a prova de que seu corpo foi treinamento de maneira árdua.

"Não! Tenho em mente coisas melhores!"

Seiya, que havia se levantado com um salto, impulsionando-se com seus braços para trás, faz sua voz ser ouvida novamente.

P03

A coisa tão divertida que tinha idealizado iria lhe fazer sorrir a qualquer momento.

"Não é bem assim. As ideias de Seiya não são tão divertidas. Hoje há um bom clima, mas é arriscado fazer algo com esse calor. Fique a vontade para dormir, eu me levantarei apenas quando quiser."

Ele não adere à voz que ainda se apresenta de maneira sonolenta. Hyoga se levanta da toalha do pique-nique, ainda permanecendo com os olhos fechados.

Debaixo de suas pálpebras, se escondem pupilas de um verde encantador. O resplandecente cabelo loiro, se encontra em um rosto bem proporcional, mas que gera uma aura gélida. Esse tipo de nome, Hyoga, é de quem trilhou uma vida de caminhar junto ao gelo. Mas não possui sangue frio. Ninguém se preocupava por sua voz mal-humorada já que todos sabiam que seu coração não se irritava facilmente. Todos os presentes neste espaço identificaram o sarcasmo na sua frase.

"Está bem! Se escutarem esse plano, irão acordar em um instante! Eu asseguro a vocês! Quer escutá-lo?"

Ele repete sua resposta a proposta de Seiya de maneira enérgica.

"Nada disso me interessa, dorminhoco."

"Não pode mostrar um pouco de interesse?"

Sentiu que sua dolorosa resposta a proposta foi cruel e desinteressada, mas antes de dizê-lo estava resignado, já que não se ajustaria a própria natureza do Seiya.

Ainda assim, tomando como base seu tom de voz, é inegável que seu coração diminuiu o fervor.

"Estou interessado, poderia me dizer o que é?"

Shun imediatamente se compadeceu das energias abatidas de Seiya e enquanto brandia habilmente a raquete de Badminton em sua mão, o chama.

Sentia que podia se defender dos disparos do companheiro sem problemas, já que brandia a raquete como se estivesse dançando.

Shun aparentemente não possui a aparência do seu sexo. O esguio jovem de longos cabelos e olhos castanhos fornece um olhar gentil, sendo confundindo com uma mulher devido a sua beleza. O tom de sua voz ainda não mudou com a puberdade, é alto e amável emanando feminilidade. Mas essa voz comprova que Shun é mais gentil do que qualquer outra pessoa.

P04

Seus tão gratos e gentis olhos são apenas algo superficial. Shun definitivamente não é uma pessoa fraca. Ele, ao contrário de outras pessoas, não demonstra seu verdadeiro poder.

"Bem, vamos escutar o que Seiya tem a dizer. Eu, assim como todos nós, estaremos de acordo com qualquer coisa."

A oportuna resposta amistosa de Shun revitalizou completamente o coração de Seiya. Em um instante seu sorriso resplandecente retornou, disposto a contar no que estava trabalhando em seu plano supremo.

"Todos nós, desfrutemos o verão ao máximo! Por isso..."

"Por isso o que?"

Já que não escutou nenhum dos outros dois dizerem nada, cabia a Shun responder. As palavras dele desenharam um sorriso no rosto de Seiya, já que provavelmente iria compartilhar de sua própria opinião.

"Acamparemos! É verão! Comeremos melancia e acenderemos chamas artificiais na fogueira! O verdadeiro poder dos Cavaleiros se revela em um acampamento!"

O acampamento estar relacionado com o verdadeiro poder dos Cavaleiros é algo que nenhum dos presentes conseguiu entender. Mas puderam compreender que este local é ideal para que os Cavaleiros também possam relaxar.

Certamente é necessário que eles também descansem seus corações. São as pessoas que queimam suas vidas para proteger a Terra. Eles são conhecidos como os venerados e orgulhosos guerreiros sagrados, cujo nome ao ser invocado desperta a esperança.

OS CAVALEIROS DE ATENA.

Esse é o nome comum dado orgulhosamente a eles, os guerreiros da esperança.

P05

São eles que protegem a Terra.

Não possuem um país, nem leis, nem política e nem armas. Seu poder é maior do que isso, são pessoas capazes de realizar milagres.

Entretanto, neste mundo, muitos desconhecem suas existências. Eles existem arriscando suas próprias vidas lutando e enfrentando terríveis perigos. Com esse poder são capazes de preservar a paz no mundo.

A pouco tempo atrás, através dos sinais via satélite, sua existência foi revelada para todos. Graças a uma fundação, todos foram convocados ao continente Asiático. A Fundação Graad desenvolveu um planejamento de um evento de lutas corpo a corpo em grande escala entitulado Guerra Galáctica. Para este evento foi investida uma grandiosa quantidade de dinheiro, reproduzindo fielmente no Japão uma enorme arena circular, chamada de Grande Coliseu.

No centro do Coliseu foi instaurado um ringue pentagonal, onde junto do apresentador podiam-se ver dez jovens. Provavelmente era a primeira vez que se revelava a existência dos chamados Cavaleiros. Na mente de cada um deles relembravam suas surpreendentes experiências de vida, seus combates são vistos por eles como um evento de luta livre comum, mas claramente tiveram conceitos de vida diferenciados.

Seus punhos podem rasgar os céus. Essa não é uma expressão metafórica, literalmente são capazes de derrotar oponentes fisicamente invencíveis.

Com um golpe de suas mãos e pernas podem cortar em pedaços um metal comum e destruir um muro de concreto, esse movimento é impossível de ser visualizado por olhos humanos comuns. Na transmissão do torneio é mostrado lentamente com a tecnologia mais avançada possível enquanto se explica, já que a audiência não consegue entender o ocorrido. Não somente isso. Entre os que utilizam esse imenso poder, há uma pessoa que emite luz de seus punhos como se fossem meteoros. Há outra pessoa para qual nada existe nesse mundo que não possa ser congelado. Existe outra que pode manipular correntes que envolvem suas mãos para se defender. Também nesse lugar há um ser que emerge das profundezas do solo como as chamas do inferno.

P06

Tudo isso não é magia, na realidade são poderes fora do normal. O Coliseu onde as lutas eram exibidas tremia pelos gritos de júbilo, durante a transmissão de cada batalha as pessoas se entusiasmavam ao ver com seus próprios olhos os milagres que criavam. Todo o mundo entrou em um estado de entusiasmo fervoroso.

Para proteger seus corpos das técnicas, eles colocam uma couraça resplandecente, chamada Armadura. As Armaduras são comuns nos personagens da Mitologia Grega, que tem formas de estátuas que imitam as constelações que se estendem pelo céu estrelado. Mas quando protegem os corpos dos Cavaleiros, a Armadura se transforma, fragmentando-se, equipando e protegendo os corpos dos Cavaleiros. Estes trajes tem completo aspecto de obras de arte, é um símbolo importante somente concedido às pessoas que se tornaram Cavaleiros. A história dessas Armaduras remete diretamente da Era Mitológica, sendo herdadas continuamente.

São tesouros sagrados da humanidade. Esse foi o anúncio oficial da Fundação Graad. Mas as pessoas aceitavam sem questionar essa lenda que lhes eram fornecida. Porque vale a pena ter algo em que acreditar, pelo semblante dos Cavaleiros e a majestosidade dos confrontos.

As pessoas se sentem atraídas a coisas que denotam força. Em um instante a existência dos Cavaleiros ao redor do mundo foi admirada, uma explicação ainda mais detalhada deles fornecida pela Fundação Graad não os fariam duvidar em nenhum aspecto sobre sua veracidade.

Os Cavaleiros são guerreiros da esperança que desde a Era Mitológica continuam protegendo as pessoas. Seus punhos rasgam os céus e abrem fendas na Terra. A origem de seu poder é algo adormecido no mais profundo do coração das pessoas, chamado de Cosmo. Ao queimar seu Cosmo seu poder é igual ao do Big Bang, que deu origem ao universo. Eles originam este fenômeno que supera as pessoas comuns. A explosão de sua alma, essa é a essência dos combates dos Cavaleiros.

O poder explosivo dos Cavaleiros supera as leis da física, praticamente destruindo os átomos.

Cada um deles possui sua própria constelação protetora, o número de suas Armaduras é o mesmo de suas constelações, ou seja, só existem 88. Isso quer dizer que só existem 88 pessoas nesse mundo que podem se tornar Cavaleiros.

Chegar até esta posição é algo insuportável. Seus corações não desistem jamais, e ao se esforçarem sobrepujam suas próprias habilidades naturais, conseguindo um milagre. Um a um precisam derrotar seus adversários até ter em mãos o título do torneio.

P07

Mas acima de tudo isso, o mais importante é o amor para sua Deusa. Porque os Cavaleiros escolhem o seu verdadeiro Deus, podendo usar suas Armaduras.

Os Cavaleiros desde a antiguidade se reúnem ao redor da Deusa da Mitologia Grega, Atena, transformando-se nos guerreiros santos que carregam em seus ombros a esperança das pessoas. Atena, desde a Era Mitológica, continua existindo através das eras reencarnando esporadicamente. Um rei do mundo financeiro, uma pessoa que construiu sozinha um conglomerado financeiro, Mitsumasa Kido. A jovem moça que carrega nos braços a função de líder atual da Fundação Graad decidiu celebrar o início da Guerra Galáctica em homenagem a essa pessoa.

Ela se chama Saori Kido.

Ela é a encarnação de Atena nesta era.

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"Seiya... Então... Você quer ir a algum lugar... Para acampar?"

Saori pergunta a Seiya enquanto vai em direção a raquete de Badminton que Shun havia lhe devolvido. Shun continua a partida se divertindo cortesmente, manipulando a raquete com precisão, mas pra Saori é difícil coordenar sua movimentação enquanto fala. Ela precisa parar a partida toda vez que julga necessário falar algo. Isso denota a sinceridade de Saori.

Saori emite um longo suspiro, possui um belo cabelo longo que chega até a sua cintura. Seu olhar é repleto de consideração e não apenas transmite inteligência como também divindade. Seu vestido imaculadamente branco é prova de sua nobreza, na verdade, sua nobreza é tamanha que Saori chegou a oferecer muitas vezes sua própria vida para salvar o mundo.

P08

A Deusa governa o Santuário que existe na Grécia. Quando ocorreu uma rebelião neste local, no peito de Saori, havia uma flecha dourada que perfurava lentamente seu coração, demarcando o tempo.

Quando o Deus dos Mares quis purificar o mundo com suas chuvas torrenciais.

Em todos os momentos, Saori continuou suportando o sacrifício com seu próprio corpo mostrando ao mundo toda sua compaixão ao salvá-lo. É por isso que Seiya e os demais salvaram a Deusa, cedendo seus corpos como escudos. Não eram dotados de muitos poderes, mas lutavam pela justiça.

"Qualquer lugar, em qualquer lugar estaria bem, senhorita Saori. Se estivermos juntos em qualquer lugar iremos nos divertir, não é verdade?"

Seiya disse isso sem consultar a opinião dos demais e seguindo o momento começou a sorrir feliz com a proposta. Esperava que todos opinassem o mesmo, todos neste espaço seriam cúmplices da sua ideia.

"Espere, Seiya. Antes de tudo, alguém lhe deu consentimento?"

Corrigiu Shiryu ao escutar novamente a proposta de Seiya.

"Bem. E se decidirmos tudo com Badminton? Se Shun ganhar, decidiremos acampar. Se a senhorita Saori ganhar, esperaremos por ordens na Mansão Kido. Preparem-se todos! Shun, você precisa ganhar!"

"Mas o que? Tal coisa..."

Envergonhado pelo que disse, Shun efetuou uma jogada, mas Saori rebateu com facilidade, já que a trajetória não foi tão difícil de ser visualizada, mas devido a situação era normal que Shun perdesse.

Um sorriso foi a resposta dos demais Cavaleiros que estavam alertas e preparados. Saori rebateu a jogada cometendo um erro. Seiya estará morto de felicidade?

Dentro de sua cabeça, neste momento, surgiu algo como isso. Tudo havia acabado.

"Ah..."

A pluma caiu nos pés de Saori.

"Foi meu erro. Azar o meu. Mas não tem jeito, perder é perder."

A tranquila voz de Saori despertou Seiya.

"Pronto! Acampamento! Acampamento! Está bem com isso, senhorita Saori?"

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Créditos: http://saintseiyaforos.net/topic/85619-golden-age-en-espa%C3%B1ol/page-5

O rapaz que está trazendo Golden Age em espanhol disse que escaneou até a parte da luta do Hyoga contra o Ex. Em breve trará a tradução até a dita parte.

No quote acima consta a tradução das dez primeiras páginas de Golden Age. Abaixo a continuação destas:

 

 

 

As páginas 11 e 12 são a ilustração de Shun, Saori e Seiya jogando Badminton.

 

P13

 

"Sim, isso eu havia prometido. Iremos acampar".

 

Seiya se alegrou no momento em que ganhou a aposta. Independente do momento, o que é fascinante em Seiya é todo o poder que é capaz de demonstrar, esse sorriso cheio de felicidade que envolve todos ao redor. Esse sorriso acaba deixando Saori feliz.

 

"Desculpa, senhorita Saori. Não pude devolver a pluma habilmente..."

 

Ao contrário do sempre animado Seiya, Shun estava com o rosto cheio de arrependimento, pedindo desculpas. Saori como sempre responde-lhe com um sorriso enérgico.

 

"Não Shun, não é sua culpa. Foi um descuido meu. Não se preocupa, não foi nada".

 

Enquanto ouviam a conversa, Shiryu conversa com Hyoga, que estava de olhos fechados.

 

"A senhorita Saori está se divertindo".

 

"Você está bem com isso? Esse acampamento não tem nada de especial. Se algo acontecer teremos que lutar imediatamente".

 

Ao responder Hyoga, Shiryu vê a pluma cair no solo. "A pluma caiu casualmente ou por acaso Saori intencionalmente a deixou cair?" A resposta não era visível a primeira vista, mas para um homem sensitivo como Shiryu a resposta correta não era necessária. Hyoga também entendia essa resposta. A pluma caiu. Esse fato é o suficiente.

 

"Para onde iremos?"

 

Ao olhar o céu distante, as nuvens se propagam, dando início ao verão. Hyoga responde murmurando unicamente a Shiryu.

 

"Juntos não iremos a lugar nenhum. Não mudarei minha honra, definitivamente não sairei para me divertir em lugar nenhum".

 

Algum lugar distante. Para passar um período tranquilo. Não seria algo ruim.

 

Mas é uma lástima que um desejo tão simples não possa se realizar.

 

De início Hyoga sentiu um fenômeno incomum. O homem que controla o gelo estava ciente de uma existência que se opunha a ele. Em um instante, muda sua aparência, antes segurava uma cesta, agora se pôs de pé como um guerreiro. Essa aparência revelava que o Cosmo de Hyoga se tornava tenso, isso foi suficiente para que os homens que estavam naquele lugar, voltassem a assumir postura de guerreiros.

 

P14

 

"O que é este calor na Terra?"

 

O olhar fixo de Hyoga percebeu isso na superfície terrestre do parque. Até pouco tempo atrás não se sentia este calor. O calor que aumentava exponencialmente era um claro sinal de que algo se aproximava.

 

"Shiryu, está logo abaixo de nós".

 

"Sim, eu sei".

 

Shiryu também havia sentido. Não era apenas calor, e sim uma massa gigantesca de Cosmo que destruía a terra abaixo de seus pés, algo que vinha desde o profundo.

 

Em um instante, Hyoga e Shiryu desapareceram. Apesar de estarem diante de Saori, saíram voando a uma velocidade que era impossível acompanhá-los. Nesse momento, Seiya esconde Saori sob as suas costas, usando seu próprio corpo como escudo e aperta seus punhos. Ainda não tinha ideia do que se aproximava. Associar que o que estava havendo a uma ameaça era uma atitude correta. Seiya dá curtas e profundas respirações, como se estivesse abastecendo o Cosmo em seu interior.

 

E este estava queimando, cada vez mais.

 

Shun assume posição de guarda expandindo seu Cosmo em todas as direções, buscando se antecipar ao que quer que estivesse se aproximando. Antes de mais nada, deveria saber de quem se trata o seu oponente. Deve se antecipar para dominar o confronto. Shun que é reconhecido como o Cavaleiro que possui uma defesa especial concentra todo o seu poder para descobrir tal informação. Não há mais sinais de Cosmos ao redor exceto o deles próprios. Tudo provém apenas debaixo da Terra. Deve estar focado em um único ponto para contra-atacar embora não haja nada em que se basear para isso.

 

"Virá de baixo!"

 

Não era necessário explicar mais nada. Os três compreenderam as palavras de Shun. Além do mais, nada é mais importante do que se manter atento. Eles vivem juntos desde crianças, são pessoas fortes que superaram muitas adversidades. A confusão de alguns instantes atrás não substituiu a determinação de serem pessoas capazes de sobreviver a contextos mortais.

 

"Vou atacá-lo!"

 

O cabelo de Seiya se eriça, enquanto permanece de pé diante de Saori. Seus olhos ardentes capturam a iminente essência do Cosmo, seu espírito de luta queima esperando o que sairá das fissuras das profundezas da terra.

 

P15

 

Seiya está pronto para lutar e avança destruindo com golpes os obstáculos. Junto dos escombros se materializa uma existência inimiga, cujos punhos haviam destruído tudo. Mesmo nesse dia também haveria de lutar.

 

Para ser o primeiro a atacar, concentra sutilmente o poder em seu punho. A maneira sutil em que queima seu Cosmo pode aumentar sua rapidez e a velocidade de seus sucessivos golpes, no momento em que for atacar pressionando seus punhos, incrementando o poder de ataque. A sua mestra, a Amazona de Prata, Marin de Águia, lhe ensinou tais fundamentos de ataque, golpeando seu corpo constantemente. As Amazonas devem ocultar o seu rosto atrás de uma máscara. Mas Seiya confiava em sua mestra, mesmo sem ver o seu rosto, mais do que em qualquer outra pessoa. Essa fé é a que moldou Seiya até este momento.

 

"Não perca a calma e golpeie poderosamente seu adversário."

 

"Eu entendo, Marin."

 

Seiya respira sistematicamente relembrando em seu coração das palavras de sua mestra. Enquanto mantinha o ritmo da sua respiração, seu punho o colocava em guarda. Os escombros voavam junto do estrondoso rugido que recorria através das profundezas da terra. Embora as rochas dispersas no solo eram fragmentos pequenos, estas excediam o peso de uma tonelada. Um corpo humano não era capaz de suportar um peso destes. Mas não era um escombro que vinha em sua direção. Uma gigantesca rocha suspendia-se no ar, em um instante todo o esforço se deteve, caindo junto das outras rochas de diferentes tamanhos que caíam diante de seus olhos.

 

Hyoga interceptou congelando e transformando em pequenas pedras de gelo todos os escombros que saíram voando em manifestação ao poderoso Cosmo que se emitia. Mesmo ignorando os fundamentos da Lei da Inércia, Seiya não tem dúvidas, levará seu punho ao limite para atingir esta presença que se manifestou.

 

Carmesim. Ferrugem. Escombros.

Enquanto em sua mente valorizava a informação obtida em seu campo visual, dirige seu poder até a presença.

 

Imediatamente, Seiya se deu conta.

 

Não eram escombros. Era uma caixa. Ferro. Uma massa de ferro. Não. Poderiam ser vários tipos de metais?

 

P16

 

"Espere".

 

A voz de Shiryu o adverte, detendo o golpe de Seiya. Algo estava escondido atrás desta nefasta e brutal decoração, mas era impossível que o inimigo que se manifestou abrindo a terra seja este.

 

"O que estará contido ai?" Se deram conta de que não sabiam o que estavam vendo. Isso havia destruído o Jardim da Mansão Kido. O que estavam vendo era um ataúde construído com metais.

 

"O que será isto?"

 

Não havia alguém capaz de responder a indagação de Seiya. Mesmo sendo esta a resposta mais importante. Não havia ninguém que sabia realmente o que este ataúde contém, ainda mais com esta aparição tão abrupta.

 

"Não vá, senhorita Saori!"

 

Eram as palavras de Shun para conter o avanço da senhorita Saori. Seiya involuntariamente se aproximava daquele ataúde de bronze segurando a mão de Saori.

 

"O que isto fará aqui? Será perigoso? Volte, Saori!"

 

"Estou bem, Seiya. Se isto veio até mim é necessário que eu saiba o que é".

 

Se este objeto era algo enviado à Deusa, era seu dever saber do que se trata. A decisão de Saori era firme.

 

Seiya não soltava a mão de Saori, que a cada vez mais se aproximava do ataúde. Algo teria de ter ali. Se Saori chegar a ficar em perigo, este seria o momento. Seiya permanece em silêncio apertando ligeiramente seu punho, mantendo sua respiração ritmada. Pronto para atacar a qualquer instante. Seu Cosmo continua queimando.

 

Do ataúde que estava visível a todos, não era possível sentir nenhum Cosmo agressivo. Saori colocou sua mão no ataúde. Com vários passos de distância sua mão o alcançou. Nesse momento o ataúde se abriu sem emitir qualquer som. Era como se estivesse aguardando Saori, a reencarnação de Atena. Como o rugido de alguns instantes atrás se acalmou, todos concentraram seus olhares para dentro do ataúde, em silêncio.

 

"O que significa isto?"

 

Finalmente Seiya rompeu o silêncio, mas ninguém pode responder sua pergunta.

 

"Não sei... Mas ao menos não teremos que lutar".

 

Nas palavras de Shiryu, Seiya encontrou uma resposta.

 

P17

 

"Isso é óbvio, meus punhos não servem para atacar uma mulher!"

 

Era o que havia dentro do ataúde. Era isso que o ataúde guardava.

 

Pacificamente adormecida estava uma jovem mulher com aproximadamente a mesma idade deles.

 

"Estará morta?"

 

A voz de Shun perguntou firmemente. Embora tenha a experiência de numerosos campos de batalha, não havia tido a experiência de ver o cadáver de uma mulher de quase a mesma idade que a sua. Não aguentou e seu rosto pareceu choroso. Seiya também olhou a jovem novamente. Pode observar que seu semblante era o de uma bela boneca, porém muito intensa e triste. Uma boneca de porcelana que nunca recebeu adornos nem nada chamativo, ninguém deu presentes, foi apagada das memórias.

 

Seiya sacudiu levemente a cabeça tentando imaginar a história desta jovem desconhecida. Se permitiu cair em sentimentalismos.

 

"Mesmo isto sendo um ataúde... Realmente é uma pessoa? Será uma pessoa ou uma coisa...?"

 

Era muito bela. Imediatamente acabadas as palavras, a voz de Seiya foi interrompida. Todos neste lugar sentiram esta voz. Um suspiro escapou da jovem. Levemente puderam escutar o som que vinha da jovem. Tal voz ecoou diretamente em suas mentes, e todos estão seguros de tê-la ouvido.

 

Enfim... Te encontrei.

 

O corpo da jovem parecia tão leve quanto uma pluma e despertou lentamente, era como se seus olhos buscassem alguém enquanto sua pequena e oscilante mão o ocultava. A jovem com efêmera energia esteve a ponto de cair ao estender os seus braços, mas Seiya a segurou firmemente com uma de suas mãos.

 

Os olhos da jovem se abriram e no momento em que Seiya foi capturado pelo seu olhar, ele teve certeza. "Entendo... Essa menina veio se encontrar conosco... Buscar ajuda...". Seu punho, mesmo já relaxado, inconscientemente estava pressionado.

 

Mas os pensamentos de Seiya foram interrompidos.

 

Focado em segurar a jovem em seus braços, tendo que escolher entre uma das duas, a energia da mão de Saori desapareceu. Quando Seiya se deu conta, Saori começou a cair. Como se em um instante sua energia tivesse sido arrebatada. A luz de seus olhos desapareceu do semblante do seu rosto.

 

P18

 

Igual quando se cortam os fios de uma marionete, se pode sentir sua morte. Rapidamente o calor do seu corpo se perdia, sinal de que a morte se aproximava de Saori, Seiya gritou perante a mão que havia soltado.

 

"Saori!!!"

 

Nesse momento ressoava o grito de Seiya que tinha em seus braços as duas jovens, eles são Cavaleiros e este era o início de uma inesquecível história que resplandece em dourado.

 

Veio o caloroso verão. As nuvens no céu o anunciam pacificamente.

 

"A figura que se reflete em minhas pupilas ao despertar é quem estou buscando? Esta é a existência que estava esperando? De onde vem este sentimento que se manifesta em meu interior? Esta coisa acolhedora que aquece meu corpo gélido é a mais importante que havia sentido. Isso não é um erro. É importante. Agora que conheço este calor acredito que não quero perdê-lo, definitivamente isto não foi um acidente. Este calor é tão importante? Ou por acaso este calor foi que me devolveu a vida? Quero uma resposta. Alguém! Certamente você pode me responder. Se você me deu este calor. Você pode me responder: Quem sou eu?"

 

Esta pergunta não é um erro.

 

 

 

Traduzi o que compõe esse 'primeiro arco' de Golden Age, que vai da primeira até a décima-oitava página. O próximo 'arco' já traz as consequências do despertar de Astreia pelo mundo e amanhã estarei trazendo a tradução para vocês.

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Capítulo de introdução bem atípico, com cenas do cotidiano que faltam na franquia.

 

Seiya sendo ele: moleque, espirituoso, destemido.

Shiryu pagando de maduro.

Hyoga sendo o sarcástico, frio.

Shun sendo o mais complacente e amigo do Seiya como de costume - e todas as descrições dele são fidedignas.

Saori passa o ar de altiva e nobreza no pouco que faz e fala.

 

Interessante notar que o Okada se esquiva de falar da cor dos cabelos do Shun e da Saori e que usa uma narrativa próxima da Gigantomachia.

 

Astrea surgir de um ataúde LOGO na Mansão Kido precisa de uma boa explicação para não soar forçado. Interessante que ao despertar de uma divindade, a deusa automaticamente cai. Isso precisa ser detalhado - a relação de ambas tem que ser bem forte e amarrada, para não soar como um Éris 3.0.

 

Gosto do estilo "novela/romance" pois a imaginação cria as cenas, os ângulos, a trilha sonora. É mais emocionante.

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Mais um trecho traduzido:

 

 

 

 

P19

 

A vibração provocada pelo ataúde oxidado gerou terremotos nos arredores. Na televisão foi informado de que o epicentro foi pouco profundo e que helicópteros dos principais veículos de informação já sobrevoavam a região, mas a Fundação Graad se encarregou de que o espaço aéreo acima da mansão não fosse acessado. O departamento central da Fundação Graad possui jurisdição sobre vários patrocinadores no ramo da comunicação e assim pode cancelar programas de televisão, ou a publicidade nas revistas, mas ninguém queria que as coisas chegassem a este ponto. O grito dos vizinhos que viram ascender aos céus uma nuvem de poeira e que também escutaram o som de uma explosão foram ignorados para que a informação principal se mantivesse oculta.

 

A realidade é que os Cavaleiros protegem o mundo, mesmo muito antes das pessoas comuns terem ciência deste fato. Mas poucos sabem da existência do Santuário, onde se localizam os Cavaleiros que servem Atena. De fato, a revelação mundial da existência dos Cavaleiros foi no evento de luta corporal conhecido como Guerra Galáctica. Os mais céticos insistiam em afirmar que os Cavaleiros não passavam de heróis de filmes de ação.

 

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica foi roubada por um dos participantes do evento e este fato deu fim ao torneio. Muitas pessoas acreditaram que todo aquele incidente não passou de um divertido roteiro bem elaborado. Aquele roubo foi realmente verdade? Ou era apenas fantasia? Era natural que muitas pessoas se interessassem em conhecer mais a respeito da existência dos Cavaleiros. A batalha dos veículos de comunicação pela informação concreta foi muito intensa. Livros reveladores e programas de investigação circundaram o mundo inteiro. A forma que as pessoas debatiam, acaloradamente, aceleravam o fluxo de informações e assim, os rumores em torno dos Cavaleiros, que se transformaram em um gigantesco fenômeno social de alcance mundial, continuaram se disseminando.

 

Desde o momento em que isto aconteceu, gradualmente os rumores começaram a desaparecer. As pessoas na realidade não se cansaram dos Cavaleiros, mas entre os países havia uma espécie de acordo secreto.

 

Foi algo surpreendente que o Santuário, governado por Atena, enviou comitivas a vários países, que remetiam a uma era antiga e arcaica. Estes foram responsáveis por afirmar que o Santuário se encarrega apenas de assuntos que superam a compreensão humana.

 

P20

 

A verdade é que o Santuário possui os Cavaleiros para proteger o mundo de ameaças. Mas, por outro lado, eles não intervém em situações relacionadas aos países. O Santuário está localizado na Grécia, então não era permitido seu envolvimento em todos os países. Recentemente a Fundação Graad, que colabora mutuamente com o Santuário, passou a adquirir os mesmos direitos que um país e regularmente escolhiam um Chefe de Estado para participar das comitivas que ocorriam. A ordem divina absoluta é proteger constantemente o mundo. E o mais importante é manter este pacto em segredo e a pessoa que fosse escolhida como Chefe de Estado de um país qualquer, deve assinar uma série de documentos oficiais nos quais registra-se um acordo de não atacar o Santuário. O mais importante nesses documentos eram as informações referentes à armazenamento de códigos de lançamento de mísseis nucleares, elaborados de maneira análoga, tudo extremamente protegido pela Fundação Graad e a cada vez que a administração de um país muda, é necessária a renovação das assinaturas destes documentos. Isto está acima de qualquer ideologia, é uma lei incondicional.

 

O Santuário é intocável. As nações que sabem disso não permitem que seus respectivos veículos de comunicação cometam imprudências. Eles não podem levantar sua mão contra o equilíbrio mundial. Deixando de lado os mais fanáticos, como os interessados da indústria de entretenimento, o interesse nos Cavaleiros não é pouco. O maior número de encobrimentos criados pelos países diz respeito aos heróis da era contemporânea, e dessa maneira sua existência funciona como conto de fadas entre as pessoas, apenas algumas poucas conhecem a verdade e não podem revelá-la.

 

A limitação que todos os países possuem em comum é a de deixar livre de suas leis a Mansão Kido, sob o pretexto de estar havendo trabalhos de expansão subterrânea sem que ninguém possa proibi-los. Agora as instalações subterrâneas possuem aproximadamente 50 metros de profundidade, formando quase uma cidade. E este desenvolvimento intenso acaba transformando a Fundação Graad em um grande labirinto.

 

Estas instalações reúnem o que há de melhor da ciência e da tecnologia atual, mas os equipamentos de proteção para invasores imprevistos é precário. Possuem câmeras de vigilância, mas não são suficientes como equipamentos de prevenção de desastres. Em situações de desastre, há instalações e comida para evacuar as pessoas que moram nos arredores, completamente abastecido com uma boa quantidade de água. Se diz também que Saori odeia armas, então não necessárias armas na linha de frente da mansão.

 

P21

 

Os Cavaleiros sempre permanecem ao lado de Saori. Não existe no planeta nenhuma arma ou unidade militar que possua a capacidade combativa dos Cavaleiros. A linha de frente é protegida por lendas vivas, tornando-se um local tão sólido quanto a Casa Branca, nos Estados Unidos.

 

Onde está localizado o Departamento Central da Fundação Graad, não possui um nome específico, é conhecido apenas como "subsolo", mas, na verdade, é o lugar onde treinam os Cavaleiros e onde se encontram computadores que armazenam informação, recheado dos mais variados recursos.

 

Também existe uma instituição médica especialmente dedicada para Saori e seus Cavaleiros. Saori é o corpo humano no qual a Deusa Atena reencarnou nesta era. Embora mantenha suas lembranças e sua divindade, ela é uma humana normal, que sangra como qualquer pessoa. A ciência médica atual é uma provisão indispensável.

 

Isto também se aplica aos Cavaleiros. Embora possuam um poder fora do normal e enrijeçam suas mãos com um treinamento excepcional, eles não são seres divinos. Eles também sentem dor, derramam sangue, e por muitas vezes suas vidas estiveram em risco. Por isso existem as sagradas Armaduras para protegerem seus corpos. As Armaduras amplificam o Cosmo dos seus usuários, não servindo só como adorno estético e sim para proteger os seus corpos.

 

Apesar disso, essas Armaduras não podem proteger os Cavaleiros de suas feridas, estando eles muitas vezes às beiras da morte. Todos possuem experiências de crúeis campos de batalha e lutaram arriscando suas vidas contra oponentes realmente perigosos. Seiya e os demais protegem o mundo, é possível dizer que a atenção médica especializada que eles recebem é crucial para salvar suas vidas. Os médicos e enfermeiros do hospital subterrâneo estão equipados com equipamentos de última tecnologia, a Fundação Graad paga muito bem aos médicos residentes e aos engenheiros mecânicos que trabalham sob uma cláusula contratual de confidencialidade, onde nunca podem sequer cogitar em revelar questões referentes aos seus trabalhos ou sobre as identidades dos seus pacientes pois este é o seu dever.

 

E agora Saori se encontra em uma cama especialmente equipada com os olhos fechados.

 

Seiya se encontra na sala de espera, separado de Saori por um vidro e se lamenta ao observá-la naquele estado.

 

P22

 

Mesmo estando ao seu lado, Saori está em um estado de extremo risco. Como Cavaleiro um erro desses é imperdoável. Seiya parou de se lamentar, ver Saori naquele estado acendeu uma chama em seus olhos pelo erro cometido. Não podia esquecer o aspecto de Saori. Era inútil e não tem sentido se lamentar. A verdade é que não a protegeu. Tudo o que vivenciou naquele curto espaço de tempo está gravado em sua mente.

 

Não queria ver Saori desta maneira. Seria capaz de cortar seu próprio corpo por Atena, pela Saori.

 

Devido ao fato de estar mordendo seus lábios um filete de sangue escorreu pelo seu queixo. Ofereceram-lhe um pano de cor branca, mas Seiya não se importou. Shun então tomou a atitude de limpar o sangue que escorria pelo rosto de Seiya. Pode sentir através do pano o quão tenso o rosto de Seiya estava, e também podia sentir que a frustração estava consumindo-o. Shun então colocou sua mão no ombro do Pégaso e falou em voz baixa.

 

"Nós também estávamos ao seu lado, Seiya".

 

Seiya não é o único que se sente culpado. No local do incidente haviam ao todo quatro Cavaleiros. Todos eles estiveram sempre juntos ás beiras da morte, lutando lado a lado. Estão acostumados a ficarem juntos, cada um deles confia reciprocamente no outro, mais do que em qualquer outro. Certamente algo recíproco os une, talvez confiam até demais nesse sentimento. A realidade é que Saori caiu. Shun está ciente de que, o que os mantém unidos, é o dever de proteger Atena. Quem estava ao lado de Atena era Seiya, mas Shun também devia sentir o perigo que se aproximava. Igual a Seiya, Shun também tinha tal responsabilidade. Todos também estavam ao seu lado. O que Shun demonstrou através daquelas palavras é exatamente o que sentia perante a situação em que Saori se encontra.

 

"Está enganado, Shun. Não é sua culpa".

 

O sentimento de Shun é compreendido por Seiya. Proteger Atena é a missão dos Cavaleiros. Não cumprir isso, é responsabilidade de todos. Mas não tinha intenção de abusar da gentileza de Shun. Agora o mais importante é encontrar uma pista para solucionar isto.

 

Na sala médica separada por uma cortina, os movimentos dos médicos e enfermeiros eram difíceis de serem acompanhados, mas era evidente que eles caminhavam para encontrar uma solução. Os movimentos tornam-se ainda mais intensos, é perceptível que eles não estão nem próximos de achar a cura.

 

P23

 

A inquietação de Seiya e Shun ia se tornando cada vez mais forte. Shiryu entrou silenciosamente na sala de espera. Shiryu escutava a conversa dos médicos referente ao tratamento de Saori. Shiryu veio a este local para conseguir informações em tempo real do estado de Saori a cada instante, para assim poder dizer sobre a gravidade da situação.

 

"O que houve, Shiryu?"

 

Seiya e Shun aguardavam a resposta olhando fixamente para os olhos de Shiryu, que nutria um rosto sério e severo.

 

"Não há nada".

 

Começou titubeando, mas depois falou. Shiryu sofre por ter que dizer a verdade, mas tinha que comunicá-los.

 

"Dentro do corpo da senhorita Saori não há nada. Nem sangue, nem músculos... Nem mesmo órgãos. Com exceção do coração, todo o resto desapareceu. É como uma boneca que não possui nada em seu corpo de pano."

 

Seiya voltou a morder os lábios ao enxergar em sua mente esta imagem.

 

"Mas, como isso é possível..."

 

Shun buscava algo para dizer. Isso quer dizer que Saori morreu? Não podia estar viva se havia perdido todos os órgãos do corpo exceto o coração. Shiryu já responde, adiantando-se a pergunta.

 

"O coração ainda bate. Mesmo inconsciente a senhorita Saori continua viva. Mas... Não se sabe por quanto tempo esta situação irá perdurar".

 

"Não entendo, Shiryu. O que está querendo dizer?"

 

A firme voz de Seiya exigia explicações. Ele sabia que Shiryu estava segurando algumas informações.

 

"Sem os órgãos, tecido muscular ou sangue, o corpo da senhorita Saori não aguentará mais do que quatro horas. A cada instante perdemos mais e mais desse tempo. Fizeram várias placas de Raio-X mas a cada vez que se fazia, mais algo do corpo de Saori desaparecia. A senhorita Saori... Está desaparecendo aos poucos".

 

"Que estupidez é essa que está dizendo!!!"

 

P24

 

"Não é possível que algo assim possa ocorrer! O que diz a respeito de Saori estar desaparecendo por dentro sem nenhuma ferida me parece uma estupidez!"

 

"Mas é a verdade. Eu também não entendo isso".

 

Shiryu reflete com um semblante desaprovador. De fato, Shiryu não sabia mesmo o motivo. Nem mesmo a sua origem. Mas conseguiu captar algo que veio a sua mente.

 

"Por acaso... A senhorita Saori morrerá pouco a pouco?"

 

A triste voz de Shun interrompe Shiryu.

 

"Ela... Roubou as coisas que Saori perdeu".

 

Seiya não pode compreender o significado das palavras de Shiryu, mas Shun pode imaginar. Girou sua cabeça para ver uma outra sala médica atrás de sua cabeça. São duas salas médicas separadas, em uma delas se encontra Saori. Na outra está a jovem de cabelos azuis, que emergiu do túmulo oxidado. Apenas usava uma fina roupa branca e com seus olhos cansados pareciam estar fitando o espaço. Seiya também viu a jovem. Nas suas pupilas estava refletida a imagem de Seiya? Ele não sabia, mas a jovem sorriu ao vê-lo.

 

"Não pode ser".

 

"Mas é".

 

Depois que Shiryu disse isso, Seiya ficou sem palavras.

 

"A cada instante algo desaparece do corpo de Saori, as coisas que desaparecem de seu corpo começaram a aparecer no corpo daquela garota a vinte minutos atrás. Ela é a pessoa que está absorvendo a vida da senhorita Saori".

 

"Apenas restou em Saori o seu coração... Se ela tiver tudo extraído..."

 

Shiryu rapidamente responde a dúvida de Seiya, deixando-o em silêncio.

 

"Talvez ela... Não seja uma mera humana... É possível que ela seja uma deusa".

 

 

 

Concluímos mais um capítulo. Amanhã provavelmente trarei mais um.

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Bom, posso dar minha colaboração aqui em agradecimento a essa tradução...?

Colori a imagem da página que é ilustrado pela Yun Koga (Heroe of Heroes), por isso mantive a coloração como em seu mangá crossover de Kurumada.

Pretendo colorir outras imagens que conseguir. :)

 

Para qualidade full da imagem, acessem:

https://katrinnae.deviantart.com/art/Hero-of-Heroes-Golden-Age-687116323

 

 

Nota: Não está permitindo postar a imagem. Portanto, podem acessar o link acima que encontrarão em qualidade full!

Editado por Katrinnae Aesgarius
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Caramba! Arrepiei aqui com o que Astrea está fazendo com Atena! Uma vilã de peso, hein?

 

Toda a descrição da Fundação Graad e de como o Santuário converge com o mundo "real" é detalhada e muito boa, afirmando o que o Okada já havia mostrado no EpG com a influência do quartel general de Atena com as instituições dos países.

 

Não tem como não ir imaginando as cenas com uma trilha a medida em que vai lendo!!!

 

Já quero ler o resto!!!

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