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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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Nossa!!! Como eu tê atrasado!!!

 

 

Capítulo 8 lido.

 

Gostei bastante desse capítulo.

 

 

Alhena e Tejat são personagens interessantes... Pena que o último morreu.

 

Gostei de toda essa parte de "Vínculo do Destino" ... Achei bem legal mesmo, com a traição do Gêmeos, mesmo sendo meio batida essa parte de Gêmeos traidor...

 

Achei também bem interessante essa oscilação de Alhena, a todo instante, sendo instável... Ao mesmo tempo que queria sair da Ilha, ele parecia não querer matar Tamuz, num primeiro momento... Mas na sequência queria não só matar o Virgem, mas também fazê-lo sofrer.

 

 

Aliás, Tamuz se mostrou bem dependente mesmo... Dando realmente muita importância a amizade dele com Ras. Interessante que apesar da truculência do Leão ele também tinha Tamuz em elevadíssima consideração. Eram como irmãos suponho.

 

 

Mas Tamuz levado pelo sentimento cometeria um grande erro em libertar os traidores...

 

 

Outra coisa: Gostei da reação final de Alhena, que simplesmente, pela dor que sentia pela perda o irmão, mandar os Dourados embora, desistindo de tudo.

 

 

Toda a arquitetação do GM foi bem complexa... Imagino que pelo fato de ele conhecer todo o Modus Operandi de Nérites.

 

 

No mais é isso...

 

 

Abraços!!!

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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

Oi Desculpe o atraso eu o cap 29 e aq esta meu coment

 

Bom primeiro a morte de Dóris foi bem construída, a expressão do Nereu ficou sentimental mas não o suficiente para ele ser taxado de ter sentimentos humanos. Foi interessante ver tb a conversa dele com Poseidon resta saber qual será a nova estratégia dele agora que esta viúvo. Se for vê acho que nem o Poseidon percebeu um pequeno erro que ele cometeu eliminando Dóris, agora Nereu não tem nada a perder considerando que ele é imortal e já passou pela morte de algumas de suas filhas( que se for ver tb tem almas imortais) e isso o torna muito perigoso na minha opinião

 

O funeral da Dóris foi legal porque soubemos das origens dela do Nereu e dos telquites, a descrição do funeral em si foi simples mas entendo que este só foi o seu jeito de não tornar as coisas repetitivas.

 

Só uma coisa q eu não posso deixar de ressaltar( e sei que estou sendo chato, então desculpe) é que o padrão continua e neste cap perdemos mais um casal ! Um divino dessa vez! XD cara vc sabe q só te provocando né ?

 

Bom quanto ao resto do cap, vimos como a deolinda ficou decepcionada e vazia depois da morte da spio senti pena dela, quer dizer alguém achar que só era útil para aquilo q estavam prestes a fazer com ela, é estar MUITO sem esperança. Mas tb não gosto desse tipo de atitude quer dizer para mim o mais inútil é aquele q pensa que a nada a ser feito! Quer dizer se sua existência é inútil tome uma atitude! Vá fazer alguma coisa! Que fique claro q isso é uma crítica a ela e não a vc Nikos

 

Parece que finalmente os cavs voltaram! To ancioso para ver a amazona de peixes em ação novamente! Será que dessa vez saberemos qual é o objetivo dos cavs negros ?

 

Só fiquei com uma dúvida cara, esta parte dos cavs se passa mesmo depois do arco de Atlântida ? Porque se for assim, significa que o cav de gêmeos ta dormindo a meses! Será que seria possível vc esclarecer isso?

Obrigado

 

Bom Nikos parabéns pelo cap e até a prox

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Capítulo 29 lido.

 

Afinal Poseidon é mais ardiloso, maligno e divino do que o meu Anteros, mas ele não se deixaria ser zombado e ele diria que Poseidon não passava de um aspirante (uma brincadeira minha, lol), resultando na morte da esposa de Nereu, a Dóris, pobre coitada.

 

Poseidon muito a troco da morte e ainda se revela um politico capaz e habilidoso com seu discurso sobre a genealogia divina e as origens míticas do mar, uma excelente maneira de mostrar a mitologia em todo o seu puder e magnificência.

 

Agora resta saber no que acontecerá e o que fará Nereu e Psamate juntamente, a cena da taberna e aliando a Deolinda foi uma cena muito boa e bem típica de uma pessoa que grande perdeu alguém importante e amada como uma irmã, ao referir típica quero dizer no que iria dar, curtindo mais essas cenas normais e simples.

 

Acrescentando ainda sobre o final do capítulo e também minha curiosidade em saber como a Amazona de Peixes vai enfrentar os Cavaleiros Negros.

 

Excelente capítulo e parabéns, mon ami.

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Nossa!!! Como eu tê atrasado!!!

 

 

Capítulo 8 lido.

 

Gostei bastante desse capítulo.

 

 

Alhena e Tejat são personagens interessantes... Pena que o último morreu.

 

Gostei de toda essa parte de "Vínculo do Destino" ... Achei bem legal mesmo, com a traição do Gêmeos, mesmo sendo meio batida essa parte de Gêmeos traidor...

 

Achei também bem interessante essa oscilação de Alhena, a todo instante, sendo instável... Ao mesmo tempo que queria sair da Ilha, ele parecia não querer matar Tamuz, num primeiro momento... Mas na sequência queria não só matar o Virgem, mas também fazê-lo sofrer.

 

 

Aliás, Tamuz se mostrou bem dependente mesmo... Dando realmente muita importância a amizade dele com Ras. Interessante que apesar da truculência do Leão ele também tinha Tamuz em elevadíssima consideração. Eram como irmãos suponho.

 

 

Mas Tamuz levado pelo sentimento cometeria um grande erro em libertar os traidores...

 

 

Outra coisa: Gostei da reação final de Alhena, que simplesmente, pela dor que sentia pela perda o irmão, mandar os Dourados embora, desistindo de tudo.

 

 

Toda a arquitetação do GM foi bem complexa... Imagino que pelo fato de ele conhecer todo o Modus Operandi de Nérites.

 

 

No mais é isso...

 

 

Abraços!!!

 

Olá Kagaho.. Só estás 21 capítulos atrasados. kkk Dá nada! Pelo menos já terminasse o segundo conto.

 

Eu adoro a dupla Alhena e Tejat e também me partiu o coração que Tejat morreu. Não queria que ele tivesse esse fim. Mas fazer o quê, Ras não teve piedade.

 

Quanto à traição, isso ficou ainda meio vago, espero que citem mais sobre isso no decorrer dos capítulos. Do jeito que ficou, nem sabemos porque os Gêmeos foram traidores. Nota-se, ambos foram traidores.

 

Alhena é uma salada de emoções que dificilmente mantém uma linha concisa de raciocínio. Isso talvez se deva aos vários anos recluso, o que mostra que Tamuz talvez tenha errado em deixá-lo vivo.

 

 

Tamuz tem um grande poder, mas ao mesmo tempo é imaturo, impulsivo. Não conseguiria viver sem Ras e o contrário também era verdadeiro. É um laço fraternal, apesar de eles não serem irmãos de fato.

 

O Grande Mestre viveu várias batalhas contra Nérites e perdeu todas, tava na hora de ter uma ideia boa. Mas é exatamente isso, conhecia o modo como Nérites agia e sabia que ele não resitiria em enfrentar a sua figura. Por isso mandou um falso para ele desviar toda a atenção e ignorar a falsa Atena.

 

valeu pela presença então! Te aguardo no próximo conto: Santuário!

 

Abração

 

 

 

Oi Desculpe o atraso eu o cap 29 e aq esta meu coment

 

Bom primeiro a morte de Dóris foi bem construída, a expressão do Nereu ficou sentimental mas não o suficiente para ele ser taxado de ter sentimentos humanos. Foi interessante ver tb a conversa dele com Poseidon resta saber qual será a nova estratégia dele agora que esta viúvo. Se for vê acho que nem o Poseidon percebeu um pequeno erro que ele cometeu eliminando Dóris, agora Nereu não tem nada a perder considerando que ele é imortal e já passou pela morte de algumas de suas filhas( que se for ver tb tem almas imortais) e isso o torna muito perigoso na minha opinião

 

O funeral da Dóris foi legal porque soubemos das origens dela do Nereu e dos telquites, a descrição do funeral em si foi simples mas entendo que este só foi o seu jeito de não tornar as coisas repetitivas.

 

Só uma coisa q eu não posso deixar de ressaltar( e sei que estou sendo chato, então desculpe) é que o padrão continua e neste cap perdemos mais um casal ! Um divino dessa vez! XD cara vc sabe q só te provocando né ?

 

Bom quanto ao resto do cap, vimos como a deolinda ficou decepcionada e vazia depois da morte da spio senti pena dela, quer dizer alguém achar que só era útil para aquilo q estavam prestes a fazer com ela, é estar MUITO sem esperança. Mas tb não gosto desse tipo de atitude quer dizer para mim o mais inútil é aquele q pensa que a nada a ser feito! Quer dizer se sua existência é inútil tome uma atitude! Vá fazer alguma coisa! Que fique claro q isso é uma crítica a ela e não a vc Nikos

 

Parece que finalmente os cavs voltaram! To ancioso para ver a amazona de peixes em ação novamente! Será que dessa vez saberemos qual é o objetivo dos cavs negros ?

 

Só fiquei com uma dúvida cara, esta parte dos cavs se passa mesmo depois do arco de Atlântida ? Porque se for assim, significa que o cav de gêmeos ta dormindo a meses! Será que seria possível vc esclarecer isso?

Obrigado

 

Bom Nikos parabéns pelo cap e até a prox

 

Imperdoável o atraso! kkk! Na real, a leitura nunca tem que ser uma obrigação, se não tira todo o prazer da mesma. Nem esquenta com o atraso. É claro que senti tua falta, mas sei que cada um tem sua vida pessoal.

 

Que bom que gostou da contrução da morte de Dóris. Nereu está num corpo humano, logo, demonstrou alguns sentimentos proveninetes da união da sua alma com este corpo. Porém, como ele já está num estado de plenitude muito mais avançada, esse sentimento não avançou muito. Ele continua sendo bem racional.

 

Como não tem mais nada a perder? E as nereidas restantes? E Nérites? Po, filhos são o maior tesouro de alguém, mesmo para um Deus e mesmo que ele não as trate com o devido carinho. Lembrando que são 50 nereidas e que morreram... Agave, Evagore, Calipso, Spio, Galateia, Actaeia, as quatro marquesas. Sobraram 40 se eu não me perdi nas contas ainda. kk Não morreram nem 20% dos filhos. Ele ainda teria muito a perder. Mas... como disseste, são todos imortais.

 

 

Bem, já antecipasse a questão do funeral de Dóris. Não queria repetir toda a descrição e sentimentos para não ficar a mesma coisa. Fora que a influência de Anfitrite é muito maior que a de Dóris.

 

Pode pegar no pé da morte de casais e eu continuo respondendo que isso é uma guerra e mais casais vão morrer. Aliás, o jogo é descobrir quais casais vão sobreviver. kkk

 

Concordo contigo Fimbul. Deolinda na realidade é uma guerreira que praticamente perdeu a fé em tudo. Apenas se entregou ao nada, cumprindo suas missões por cima. Foi afastada de sua amada, acompanhou a sua morte injusta e agora está condenada exatamente a aquilo que Spio sempre ditou: Ficar em Atlântida esperando um ataque que nunca vem. Há uma paz armada entre Atlântida e o refúgio. Ninguém faz o menor moviemtno e os generais seguem inúteis. Gostei bastante da sua análise da personalidade dela.

 

E aí, cavaleiros voltaram ou só a LibÂnia? Mentira, o foco volta aos cavaleiros agora. kkk

 

E calma aí o Fimbul, ele estar dormindo naquele momento não quer dizer que ele esteve dormindo todo esse tempo. Sim, passaram alguns meses. Tirando o Prólogo, os capítulos seguem uma sequência sempre cronológica, a menso quando é citado o contrário. Isto é, se passou dois anos em Atlântida, passaram dois anos para todo mundo. Esclarecido? kkk. desculpa se não ficou claro.

 

Valeu então e abração

 

 

Capítulo 29 lido.

 

Afinal Poseidon é mais ardiloso, maligno e divino do que o meu Anteros, mas ele não se deixaria ser zombado e ele diria que Poseidon não passava de um aspirante (uma brincadeira minha, lol), resultando na morte da esposa de Nereu, a Dóris, pobre coitada.

 

Poseidon muito a troco da morte e ainda se revela um politico capaz e habilidoso com seu discurso sobre a genealogia divina e as origens míticas do mar, uma excelente maneira de mostrar a mitologia em todo o seu puder e magnificência.

 

Agora resta saber no que acontecerá e o que fará Nereu e Psamate juntamente, a cena da taberna e aliando a Deolinda foi uma cena muito boa e bem típica de uma pessoa que grande perdeu alguém importante e amada como uma irmã, ao referir típica quero dizer no que iria dar, curtindo mais essas cenas normais e simples.

 

Acrescentando ainda sobre o final do capítulo e também minha curiosidade em saber como a Amazona de Peixes vai enfrentar os Cavaleiros Negros.

 

Excelente capítulo e parabéns, mon ami.

 

Olá Saint!

 

Poseidon foi ardiloso, divino, mas não maligno. Ele estava em meio a uma batalha pessoal e simplesmente resolveu o problema, mas ele não foi... maligno. Gostei da tua piada. kkk.

 

Poseidon é um Imperador e, como foi dito em algum lugar em algum ponto da fic, ele sabe que basta erguer o tridente que todos o obedeceriam, mas não é isso que ele quer. Ele busca respeito, ser admirado, não simplesmente temido. Tem que ter uma certa lábia para isso. Obrigado pelo elogio, eu achei este o melhor jeito de inserir todo o contexto mitológico, bem como aprofundar a origem de Nereu, Dóris e os Telquines.

 

O que farão Nereu e Psâmate? Não sabemos...

 

A cena do bar mostrou toda a depressão de Deolinda. Só uma correção, ela não amava Spio como uma irmã. Ela a amava no sentido de paixão mesmo. Que bom que curtes essas cenas simples :D

 

O final eu não comento. kkk

 

Obrigado pelos elogios e abração

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Ficha dos Personagens: Capítulo 29

 

 

Nereu: Profeta dos Oceanos e aliado de Poseidon até a rebeldia de sua mulher e filhas. Continuando a morar em Atlântida, fez de tudo para evitar um atentando contra si próprio, fato que o fez assassinar Dóris, que estava envolvida pela imagem de um demônio marinho. Ao descobrir que o plano do Imperador era realmente o fim de Dóris, ele teve que ficar calado, ou então seria acusado de assassinar a própria mulher..

 

Psâmate: Uma das cinquenta nereidas. Foi contactada por Nereu para localizar um grande poder que nem Dóris saberia que existia..

 

Deolinda de Scylla: General Marina do Pacífico Sul. Sofrendo com a morte da sua amada Spio, ela se entregou à bebida e à tristeza da própria solidão. Foi socorrida pelo aprendiz Gale, impedindo-a que fosse violentada.

 

Gale: Aprendiz de Deolinda, acredita no futuro dos marinas, esperando ser útil de alguma forma. Tem aparência adolescente, sendo baixo, com cabelos curtos.

 

Editado por Nikos
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CAPÍTULO 30

Libânia fez uma expressão de dúvida diante daquela afirmação. Não tinha conhecimento da existência de nenhum cavaleiro negro, ou qualquer coisa do gênero. Tentou forçar a memória para ver se já ouvira alguma vez essa classe dentre os combatentes de Atena, mas nada lhe surgiu. Por um instante, pensou que seriam guerreiros ligados a um inimigo da Deusa, mas as semelhanças das proteções deles com as armaduras das constelações era algo marcante. Eles estavam relacionados aos cavaleiros de alguma forma. Principalmente porque as proteções se assemelhavam muito àquela que Alhena usava.


Após correr mais uma vez o rosto diante daqueles invasores, uma apreensão voltou a lhe atingir, quando fitou um guerreiro um pouco mais velho, com a pele extremamente clara, olhos negros e cabelos brancos e longos. Tinha um porte razoável que era acentuado ainda mais por aquela armadura grossa. Sorria também sadicamente, assim como todos os demais.


– Não é possível… – murmurou ela, fitando-o ainda mais firmemente. – Tu és Silas, o antigo cavaleiro de bronze de Urso!


Ao reconhecer o próprio nome, o guerreiro deu uma longa risada. Os companheiros acompanharam em seguida e, pouco a pouco, iam se libertando dos cipós que os acorrentavam ao chão. Eram numerosos e pareciam não estarem intimidados pela presença daquela guerreira dourada.


Sem fazer cerimônias, eles se aproximaram, formando um arco ao redor dela, findando-o próximo da cabana. Libânia permaneceu estática, ainda tentando entender o que estava acontecendo. Sentia o cosmo daqueles guerreiros e não temia nem um pouco qualquer um deles, mesmo que atacassem em conjunto. Sabia que poderia acabar com todos em segundos, ainda mais devido ao ambiente em que se encontravam, rodeado por uma longa floresta escura.

 

 

– Há quanto tempo, Libânia de Peixes? – murmurou um cavaleiro negro com corpo alto, robusto, com cabelos castanhos claro. – Talvez não me conheças, mas eu era um aprendiz no refúgio na época em que desapareceste. Eu sou Pierce de Leão Menor Negro.


– Leão Menor Negro? – questionou ela. – Então aquela armadura de Alhena não é a única que existe.


Ao ouvir o nome do grande líder, todos brilharam os olhos e passaram a fitar Libânia ainda mais ameaçadoramente. Ela manteve-se estática, se arrependendo de ter dito aquelas palavras. Ao que acabara de constatar, eles não ainda não tinham certeza da presença de Alhena ali naquela cabana.


– Entrega-nos o grande Alhena agora! – exigiu outro cavaleiro, utilizando uma armadura negra muito parecida com a de Águia.


– Por que eu faria isso? – perguntou ela. – Aliás, o que são vocês?


– Já falamos! Somos cavaleiros negros! – explicou Silas, apertando o dedo entre as mãos. – Fomos exilados na Ilha da Rainha da Morte devido às abomináveis ações de Tamuz. Lá, aprendemos a odiar ainda mais os cavaleiros e, graças a essa raiva, à ideia de Tejat e à disposição de Alhena, conseguimos fazer armaduras negras para todos os renegados.


– Então com o fim do “Vínculo do Destino”, vocês agora estão livres para agir e causar o terror neste planeta. – rosnou ela, um pouco irritada. – Tamuz… tu és patético. Achaste que serias imortal? Pois cometeste o pior dos erros!


– Isso não interessa! – falou Pierce, o que possuía a aparência mais serena de todos ali. – Agora nos entrega o Grande Alhena ou morrerás pelas nossas mãos!


– Não incomodarão Alhena, agora que eu estou controlando a sua loucura. – disse ela, mantendo a postura firme. – Portanto, saiam daqui ou irão se arrepender!


– Nós somos cinco e tu és apenas uma! – grunhiu Silas, se aproximando e olhando para os companheiros em seguida. – Não se deixem intimidar… ATAQUEM!


Todos se aproximaram e saltaram para cima de Libânia, que simplesmente moveu o braço para frente e exclamou:


– CHUVA DE PÉTALAS!


Ao som da voz da pisciana, milhares de pétalas emergiram das flores que cobriam o chão. A cortina atacou a todos instantaneamente, fazendo-os urrar de dor e espanto e caírem em meio aquele grandioso jardim que continuava a crescer. O pólen se espalhava rapidamente, produzindo um odor desagradável, que parecia afetar a todos. Somente a própria Libânia permanecia intacta, desaparecendo em meio aquela tempestade florida.


Indignados, eles se apoiaram no chão aos poucos, mas não conseguiam se levantar por completo. A tontura ficava cada vez maior, bem como a capacidade de raciocinar. As armaduras negras estavam levemente rachadas e todas coberta por uma camada de pétalas, que parecia deteriorá-las a cada instante, além de grudarem na pele, causando uma irritação agonizante.


– De onde veio esse jardim? – questionou o cavaleiro que vestia uma armadura negra parecida com a de pavão. – Ele não estava aqui quando chegamos!


– Eu o produzi enquanto conversávamos! Mas vocês são tão patéticos que nem notaram! – comentou a voz de Libânia em meio às pétalas. Gargalhava com a superioridade, mas não perdia o tom de autoridade na voz. – Agora eu vou fazer o que Tamuz deveria ter feito quando puniu vocês. O ALVORECER DA MÃE-TERRA!


O cosmo de Libânia brilhou intensamente, fazendo-a ser facilmente reconhecida em meio à cortina de pétalas. Sem demorar, ela apertou fortemente o dedo entre as mãos e, no mesmo instante, grandes galhos e cipós emergiram do chão, cobrindo praticamente toda a área entre a casa e a floresta atrás. As manifestações de plantas se fecharam em seguida, rodeando cada um dos cavaleiros negros, perfurando seus corpos e os aprisionando em grandes sepulturas vegetais. Estavam mortos.


Todavia, num ato inesperado, Libânia retirou a máscara. Seus olhos estavam arregalados e uma gota de suor caía pela face. Fitava constantemente um ponto em específico.


Então, com um movimento rápido, ela fez um arco com o braço, fazendo desaparecer toda a nuvem de pétalas, mantendo apenas o jardim. No ponto onde observara, Alhena estava de pé, com a armadura negra, rodeado por uma barreira de ar, com Pierce de Leão Menor Negro no colo. Ao entorno dos dois, não havia sequer uma pétala de flor.


– Então achaste que poderias atacar os meus amigos, não é mesmo, Libânia? – indagou Alhena com um ódio no olhar. Seus cabelos estavam arrepiados, revelando um alto grau de insanidade.


– Alhena, volta à realidade! Eles não são teus amigos! – pediu Libânia com uma voz amável. – Eles apenas te veem como uma figura central para uni-los nos seus atos insanos. Não deixem que eles te estraguem novamente!


O antigo cavaleiro de Gêmeos suspirou e lágrimas passaram a cair dos seus olhos. Os cabelos longos perdiam um pouco da textura arrepiada, enquanto a face deixava de ter um ar insano. Apesar da armadura negra que vestia, parecia, naquele momento, uma criança entregue ao desespero.


Aproveitando-se daquela situação, Libânia se aproximou lentamente, enquanto Alhena largava Pierce no chão, completamente desacordado. Todavia, no preciso momento em que ela estava a um palmo de distância, o cavaleiro de Gêmeos Negro gritou, produzindo uma grande pressão de ar, arrastando-a para trás rapidamente. Tinha os olhos mais uma vez preenchidos pela raiva.


– Tu me drogaste e não me respeitaste! – rosnou Alhena com uma voz chorosa. – Eu achava que era teu amigo, mas só me vias como um insano que precisava ser controlado. Por causa de ti, eu deixei de fazer coisas muito importantes.


– Não é nada disso, seu idiota! – rebateu Libânia irritada. – Eu gosto de ti, sempre tentei esconder esse teu lado insano quando lutamos juntos na Guarda de Ouro. Eu sempre quis te proteger, inclusive agora! Não acredito que achas que os dois últimos anos que passamos juntos não significaram nada!


– CALA A BOCA! – gritou Alhena, colocando a mão no rosto. – Esses cavaleiros negros e os outros que não vieram que são meus verdadeiros amigos. Eles me admiram e não me acham uma criatura a ser controlada!


– Alhena, eles são insanos e apenas te veem como um ponto de apoio. Eu já te disse isso. Eles não são teus amigos!


– NÃAO!


Tomado pela fúria, Alhena ergueu os braços para cima e os cruzou no ponto do pulso. Libânia arregalou os olhos, porque sabia o que aconteceria em seguida.


– Esse é o meu golpe supremo, Libânia! – explicou Alhena, elevando o cosmo assombrosamente. – EXPLOSÃO GALÁCTICA!


– O ALVORECER DA MÃE-TERRA!


Libânia apertou os dedos rapidamente, fazendo emergir a fúria da natureza por debaixo da terra, impedindo o ataque de Alhena. Os cipós se ergueram, enrolando-se, completamente no corpo dele, cortando e perfurando levemente a sua pele. A armadura de Gêmeos Negro continuou sem rachaduras, mas estava toda arranhada. Sangue corria pela sua boca, enquanto o resto da face parecia muito danificado. Sentia que somente estava vivo pela sua proteção e porque a amazona não havia usado o golpe de maneira total.


Com um ar imponente, Libânia sacou um frasco da cintura. Era um líquido translúcido, mas sem nenhuma cor. Os olhos de Alhena arregalaram ao ver aquele conteúdo meio viscoso. Sabia que era a mesma solução que a pisciana usava em raros momentos para mantê-lo em um estado distante, praticamente sem lembranças. Se recebesse aquele ataque, voltaria a ser uma mera marionete nas mãos dela.


Sem pensar mais, ela arremessou o frasco no chão, produzindo uma larga nuvem de fumaça. Sabia que, pela maneira como Alhena estava, seria necessário todo o conteúdo para fazê-lo esquecer de vez aquele momento e torná-lo novamente calmo, sem nenhuma chance de escapar.


A nuvem logo se dissipou e, no mesmo instante, o coração de Libânia disparou. Uma fenda dimensional acabara de se fechar no lugar onde Alhena estava. No jardim, apenas restavam os cadáveres dos outros quatro cavaleiros negros. Alhena e Pierce haviam desaparecido.

 

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Os fortes ventos durante o dia pareciam ter agraciado a noite daquele pequeno vilarejo, além do espetáculo luminoso que cortava o ar. As estrelas brilhavam como nunca, se misturando alternadamente naquele céu negro, sem nuvem alguma. A lua reluzia na tonalidade amarela, parecendo comandar a orquestra, admirada por grande parte dos habitantes, que hora ou outra se revezavam nas janelas.


Alguns casais deixavam o conforto de suas residências e se encontravam escondidos, aproveitando o frescor da noite e observando aquele mar de luzes que inundava o céu. O romantismo era algo marcante, ainda mais levando em conta os costumes daquele vilarejo e de toda a Grécia. Parecia um presente dos deuses para incentivar ainda mais o amor e a procriação.


Em um dos poucos lugares ocultos pela penumbra, um viajante coberto por um manto se aproximou de uma das casas. Tinha uma altura razoável e um corpo forte, aparentando ser um adolescente recém entrado na puberdade. Todas as suas feições estavam ocultas pelo manto e pela sombra produzida por algumas árvores que rodeavam aquela residência.


Era uma casa pequena, com apenas um andar aparente, toda feita de barro. Havia um pequeno hall central exposto ao ar, rodeado pelo restante da residência, não aparentando possuir mais que quatro cômodos. Era possível ver alguns resquícios de vegetação naquele espaço aberto, mas nada muito luxuoso. O local em si seguia o padrão humilde da maioria das habitações locais.


Colocando a mão à boca, o viajante produziu um pequeno sinal sonoro em forma de assovio, o suficiente para chamar a atenção de um homem, que surgia por entre aquele hall central. Com um ar paciente, ele logo se dirigiu ao muro onde fora chamado e olhou para a visita, que não deixava de fitar as feições do anfitrião.


O proprietário era um senhor com idade mediana, nem muito alto, nem baixo, apresentando um ar sereno em meio àqueles olhos verdes. Seus cabelos castanhos eram encaracolados, chegando até o pescoço. Possuía um corpo magro, coberto por uma túnica branca, que deixava os braços e as pernas nus. Os pés estavam envolvidos por uma pequena sandália de madeira.


Um pouco interessado, o dono da residência se aproximou do viajante e, quando o reconheceu, soltou um longo suspiro.


– Tu de novo por aqui, rapazinho? – murmurou o senhor em um tom abafado. – Ainda mais chegando de noite! Não acho conveniente a tua vinda!


O viajante pareceu ignorar aqueles resmungos. Apenas ficava parado, fitando o dono da casa com um olhar profundo, parecendo não perder nenhum detalhe, o que deixava o senhor cada vez mais incomodado.


– Então ela não está! – afirmou o viajante, fazendo o senhor engolir a saliva!


– Como podes saber disso? – perguntou o dono erguendo a sobrancelha levemente esbranquiçada.


Sem responder nada, o viajante continuou a analisar cada detalhe da expressão do anfitrião. O vento batia no seu corpo, agitando cada vez mais o manto. O silêncio incomodava aquele senhor, que parecia estar impaciente com aquela situação. Quando estava prestes a retomar a palavra, uma voz ecoou no ar, interrompendo seus pensamentos:


– Propus? O que estás fazendo aqui?


O senhor e o jovem se viraram rapidamente. Uma garota acabara de cruzar a grama, se aproximando dos dois. Possuía cabelos encaracolados, indo até o pescoço e olhos verdes e decididos. Trajava uma túnica branca e se envolvia sobre uma manta de pele, muito parecida com a do viajante. Pelos traços do corpo, parecia ter entrado há algum tempo na adolescência. Respirava rapidamente, parecendo nervosa de ver o rapaz.


– Olá Mona! – murmurou Propus, se virando para a garota! – Há quanto tempo não nos vemos?


A garota respirou forte novamente e olhou para Propus, sem demonstrar muita felicidade. Estava com uma expressão distante e um pouco abatida. Contudo, ignorando isso, ela correu ao encontro do amigo e puxou-lhe braço. O dono da casa a olhou com rispidez, reprovando a atitude, enquanto Propus apenas a fitava fixamente, sem parecer que nenhum detalhe lhe escapasse.


– Só um momento, tio! – disse ela com uma voz firme. – Não demorarei, eu prometo!


O senhor bufou alguns resmungos, mas Mona não lhe deu atenção e carregou Propus consigo. Andaram por alguns minutos até chegar a uma clareira, iluminada completamente pela luz do luar, revelando ainda mais as feições do garoto. Estava mais velho, com os cabelos ainda mais compridos, mas ainda não esboçando a maturidade suficiente para julgá-lo diferente de uma criança.


A respiração de Mona se acalmava cada vez mais, enquanto Propus apenas acompanhava a amiga, não se importando em fazer tudo o que ela conduzia, mas sem demonstrar muita emoção. Os cabelos dela se agitavam com o vento e brilhavam com o brilho da lua e das estrelas, dando-lhe uma belíssima aparência.


Mona o olhou rapidamente e ambos sentaram sob uma grama rasa envolta por algumas árvores, onde a luz continuava a brilhar fortemente. Propus a fitou novamente, e, em seguida, fechou os olhos, murmurando seriamente:


– Estás nervosa, Mona! Eu notei desde que chegaste! Estavas acompanhada por alguém antes de eu vir!


O rosto de Mona ficou pálido no mesmo instante e suas mãos voltaram a tremer. Uma gota de suor caiu sobre a testa, enquanto os dedos continuavam a agitar em cima da túnica. Propus mantinha a mesma expressão séria e indiferente, como se aquele comentário não significasse nada.


– Propus, eu…


– Eu não a culpo por procurar carinhos nos braços de outra pessoa! – continuou o garoto, ignorando o que ela falava, mas mantendo os olhos firmes em cada uma de sua atitude. – Ainda mais, pois eu apareço poucas vezes. Mas, no fundo, eu nunca te abandonarei, Mona!


O rosto pálido da garota logo se corou e ela fechou os olhos. Propus ergueu a sobrancelha rapidamente, quando lágrimas começaram a cair pelos olhos da amiga. A postura firme dela se perdera por completo e, antes que o garoto pudesse falar qualquer coisa, ela se atirou nos braços dele e lhe deu um longo abraço, retribuído levemente.


Mona apertava fortemente as costas de Propus, como se não quisesse perdê-lo jamais. O garoto continuava retribuindo, mas não deixando de olhar atentamente cada atitude da amiga. Seus olhos não esboçavam carinho, apenas uma profunda atenção que escondia milhões de pensamentos indecifráveis.


Passado o momento, ela o largou o olhou profundamente nos olhos. Continuava lamentosa, enquanto Propus mantinha o olhar sério e penetrante. O vento continuava a agitar, contribuindo para secar as lágrimas da garota e agitar ainda mais seus cabelos.


– Não podes continuar aqui, Propus! – comentou ela, pondo a mão na frente do rosto. – Tu estás treinando para ser um guerreiro e cada vez mais te distanciarás de mim. Não poderei suportar as tuas longas ausências e sei que posso te atrapalhar ainda mais! Me esquece!


Num impulso, ela se levantou rápido e ia se virando, quando uma mão puxou seu braço. Propus estava cabisbaixo, com o olhar cada vez mais fixo na expressão que ela fazia. Por um momento ela arregalou os olhos, quando o jovem voltou a falar:


– Não me importo com nada disso e tu sabes disso, Mona. Só a tua presença é necessária para preencher o vazio que existe no meu peito e me deixar completo.


Sem palavras, ela parou, enquanto Propus se levantou. Ambos se olharam mais fixamente, fechando os olhos em seguida. Os rostos se aproximaram, os lábios se juntaram e o contato se consolidou. Os braços do garoto logo envolveram o corpo dela, apertando-o com força e tudo se silenciou. Nem a brisa que uivava cada vez mais forte parecia interromper ou abalar aquele momento.


Em meio ao contato, Mona empurrou rapidamente o amigo, que caiu sentado no chão. Os olhos dela estavam cobertos pelas lágrimas e seu rosto parecia demonstrar uma mistura de infinitas emoções. O coração estava batendo cada vez mais forte e a respiração seguia mais acelerada. Propus a fitava sem parar, também mais ofegante que o normal.


Com o rosto distante, ela olhou novamente para o garoto, enxugou as lágrimas e saiu correndo, sem dizer mais uma palavra.

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Ário andava de um lado para o outro no seu aposento, não parando por um momento. Estava com um ar preocupado, olhando para a janela a cada minuto, procurando um vulto no meio da escuridão da noite. Apertava os dedos entre as mãos, de vez em quando derrubando uma coisa ou outra do seu pequeno recinto. Ainda mantinha o traje de treinamento, como se estivesse fugindo do horário do sono.


Vivia em um espaço pequeno, com apenas duas camas, pouco afastadas das janelas, possuindo apenas espaço entre elas para duas caixas de armadura, uma prateada e uma dourada, dispostas uma ao lado da outra, no sentido transversal às camas. Em um dos cantos, havia uma escrivaninha de pedra, contendo um ou outro objeto pessoal, mas nada vasto. As paredes eram escuras, feitas de pedras, que se tornavam ainda mais sombrias devido à parca iluminação noturna.


– Aquele garoto inconveniente se mandou, mas nada aconteceu com ele, Ário! Fica calmo! – pronunciou uma voz ao lado dele.


Um rapaz loiro deitava em uma das camas, olhando para cima, parecendo acompanhar um pequeno vaga-lume que voava de um lado para o outro. Seus cabelos eram curtos e agitados, enquanto seus olhos eram azuis claros. Parecia sempre manter um humor refletido na face e na voz, como se tudo não passasse de uma brincadeira ou de um jogo.


Parecendo incomodado com o comentário, Ário se virou rapidamente da janela, se ajoelhando na própria cama e fitando o companheiro de quarto com um olhar cansado e levemente irritado.


– Para de ler a minha mente, Raynard! – comentou o capricorniano. – Só porque és o cavaleiro de Cães de Caça, não precisas abusar desse poder.


– É claro, sempre odiaste isto, por isso que teu aprendiz sempre te tira do sério! – afirmou Raynard, sorrindo mais uma vez, sem olhar para Ário nem por um instante.


O capricorniano o fulminou rapidamente com o olhar e continuou andando de um lado para o outro, amplamente preocupado. Raynard agora observava um pequeno inseto que caminhava nas paredes de pedra.


– Propus logo voltará! Mas sabes que ele cada vez menos te dá satisfação do que faz. – continuou o prateado. – Sinceramente, não sei como consegues aturar esse aprendiz.


Ário respirou fortemente e, parecendo ceder aos apelos do amigo, se sentou na cama, colocando a mão na cabeça. Parecia ao mesmo tempo irritado e preocupado, não deixando de olhar para a janela de vez em quando.


– Aquele garoto é um mistério! – interrompeu Raynard, chamando Ário! – Eu já tentei ler a mente dele, mas… quase enlouqueci. Havia uma infinidade de pensamentos, sendo praticamente impossível conseguir distinguir um.


Ário não respondeu, apenas foi em direção à janela e, por um instante, soltou um urro de espanto. Raynard foi ao seu encontro e, parecendo saber do que se tratava, se dispôs rapidamente a olhar pela abertura.


Uma guerreira de porte médio corria pelas ruas do refúgio, chamando a atenção da maioria que observava. Trajava uma roupa de treino feminina, escondendo o rosto sob uma máscara. Em suas costas, havia uma caixa dourada com um animal em relevo. Possuía cabelos loiros claros, não muito longos, mas que revelavam muito bem sua identidade, fazendo o queixo de Ário cair.


A agitação tomava conta do seu corpo, respirando de forma ofegante a cada instante. O suor percorria a pele branca, revelando cada vez mais a preocupação que a envolvia, que não diminuía, mesmo com o acúmulo de pessoas que começavam a rodeá-la. Estavam recheados com a curiosidade, principalmente ao ver aquela que não viam há muito tempo.


De repente, uma figura com um longo manto e um elmo dourado emergiu da multidão. Não parecia tão impressionado quanto o restante, mas um ar de satisfação era visto na sua boca.


– Libânia, que bom vê-la novamente. – cumprimentou o Grande Mestre. – Propus me avisou que estavas viva! Como estás?


– Não tenho tempo para falar sobre isso, velho imprestável. Precisamos agir rapidamente. – comentou Libânia. – Alhena acabou de fugir!



Enfim a cena que todos esperavam aconteceu... ou não! kkk


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Gostei do novo cap e do novo arco Nikos!

 

Começamos com a luta entre os cavs negros e a Libania ela se mostrou bem estrategista e até um pouco maligna, quer dizer imagina ficar drogando um cara por DOIS ANOS O_O! Interessante também foi reação dela ao saber de onde vinham os novos inimigos, XD achei engraçado ela chamar o Tamus de patético! Sua luta com Alhena tb foi legal só achei que poderia ter durado mais dai talvez tivéssemos mais sentimentos envolvidos

 

O gêmeos negro, mostrou uma personalidade até inocente, a qual me surpreendeu, será que isso foi efeito de sua loucura ou das drogas? Bom só espero que dessa vez ele revele seu real objetivo.

 

Qto ao reto do cap, gostei da relação entre o Propus e a Mona ter se mantido por tanto tempo, gostei tb do Bju deles, só espero que isso ano signifique que um deles vai morrer agora que são oficialmente um casal ! (XD to te zoando cara). Vamos ver como este relacionamento vai se desenvolver, só esperava que a Mona tivesse uma participação mais efetiva na história tipo tornando-se uma amazona ach que ela tem potencial para isso, mas sei que é difícil. Mas enfim

O grande mestre se mostrou mais uma vez um cara cauteloso ao extremo! Poxa ficar dois anos sem agir(aparentemente), caramba to cada vez mais concordando com o Sertan!

Gostei também da Libania aloprando ele, e concordo com ela tb! Quer dizer se ele não fizer nada logo o único que vai gostar dele é o puxa saco do cav de Sagitário !

Agora veremos qual será a medida dos cavs com relação aos renegados negros!

Parabéns pelo cap cara

E até a prox

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Capítulo 30 lido.

 

Gostei muito de ver a Amazona de Peixes a lidar contra um bando de Cavaleiros renegados contra suas atitudes vis e impróprias da cavalaria ateniense.

 

Libânia lutou bem em pró dele, convicta de ele ser uma pessoa melhor do que os outros vêem nele.

 

Confesso que gostei ainda mais foi do reencontro entre o casalinho fofinho de Propus e Mona, ponto positivismo para ti.

 

Abraços e parabéns, mon ami.

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Gostei do novo cap e do novo arco Nikos!

 

Começamos com a luta entre os cavs negros e a Libania ela se mostrou bem estrategista e até um pouco maligna, quer dizer imagina ficar drogando um cara por DOIS ANOS O_O! Interessante também foi reação dela ao saber de onde vinham os novos inimigos, XD achei engraçado ela chamar o Tamus de patético! Sua luta com Alhena tb foi legal só achei que poderia ter durado mais dai talvez tivéssemos mais sentimentos envolvidos

 

O gêmeos negro, mostrou uma personalidade até inocente, a qual me surpreendeu, será que isso foi efeito de sua loucura ou das drogas? Bom só espero que dessa vez ele revele seu real objetivo.

 

Qto ao reto do cap, gostei da relação entre o Propus e a Mona ter se mantido por tanto tempo, gostei tb do Bju deles, só espero que isso ano signifique que um deles vai morrer agora que são oficialmente um casal ! ( XD to te zoando cara). Vamos ver como este relacionamento vai se desenvolver, só esperava que a Mona tivesse uma participação mais efetiva na história tipo tornando-se uma amazona ach que ela tem potencial para isso, mas sei que é difícil. Mas enfim

O grande mestre se mostrou mais uma vez um cara cauteloso ao extremo! Poxa ficar dois anos sem agir(aparentemente), caramba to cada vez mais concordando com o Sertan!

Gostei também da Libania aloprando ele, e concordo com ela tb! Quer dizer se ele não fizer nada logo o único que vai gostar dele é o puxa saco do cav de Sagitário !

Agora veremos qual será a medida dos cavs com relação aos renegados negros!

Parabéns pelo cap cara

E até a prox

 

 

Como vai Fimbul,

 

Estou meio atrasdao com a tua fic, mas eu mato tudo no máximo no fim de semana. Agora vamos para o teu comentário.

 

Libânia é articulosa, tem que ser. Sabe agir bem até com os ataques mais simples.

 

Não digo maligna, mas sim cautelosa. Ao meu ver, ela não o drogava todo o tempo, só quando ele começava a perder a sanidade e se tornar perigoso. Penso assim!

 

Quanto a ela chamar Tamuz de Patético..., bem eu concordei com ela. Tamuz se achou imortalzão, o fodão e nem pensou no que aconteceria se ele morresse. Ele selou todos na Ilha, botando como condição a vida dele. É certo que uma hora ela iria acabar e , com isso, vários guerreiros com tendências malignas iriam escapar. E, para piorar, eles passaram anos reclusos num local com forte propensão a arrasar com a sanidade deles. Ou seja, todos voltaram muito pior do que já eram. Tamuz errou muito em prendê-los lá!

 

Propus e Mona tinha que acontecer, auhuha. E, enquanto eu estiver solteiro, vou continuar matando todos os casais, só para avisar kkkkk. To brincando, a fic já tá pronta quase, só to dando uns retoques lá e cá. Adicionando alguns capítulos no meio.

 

É difícil Mona participar mais efetivamente. Ela não é uma guerreira e dar grande destaque a ela ficaria um pouco deslocado. Fora que é perigoso ficar no refúgio. É mais seguro ela viver uma vida normal.

 

O Grande Mestre está há 1000 anos perdendo guerras santas, o que é dois anos sem agir. kkkk. Aproveitou a paz de Atlântida e ficou no próprio canto. Eu também tenho raiva. Pô, nem tentou voltar ao Santuário para pegar a armadura de Atena ou articular alguma coisa ocntra Atlântida.

 

Sertan deu uma aliviada também. Se perceberes, Poseidon relaxou porque os ataques às colônias ficaram menos frequentes, como dito há dois capítulos. Mas continuam a acontecer, ele não parou completamente.

 

Libânia deixou o refúgio há muito tempo, então ela também não deveria gostar do Grande Mestre. Não sei mais a fundo do que aconteceu, mas a princípio, só pela reação, já dá de perceber que ela tem um aval.

 

Vamos ver qual será a medida então.

 

Valeu, Fimbul.

 

Abração

 

Parece legal e interessante demais.

 

Olá Andrinho,

 

Que bom que gostaste da ideia. Se gostares da história, te vejo aqui.

 

Prazer

 

 

Capítulo 30 lido.

 

Gostei muito de ver a Amazona de Peixes a lidar contra um bando de Cavaleiros renegados contra suas atitudes vis e impróprias da cavalaria ateniense.

 

Libânia lutou bem em pró dele, convicta de ele ser uma pessoa melhor do que os outros vêem nele.

 

Confesso que gostei ainda mais foi do reencontro entre o casalinho fofinho de Propus e Mona, ponto positivismo para ti.

 

Abraços e parabéns, mon ami.

 

Olá Saint,

 

Que bom que gostaste da cena! E pegaste bem a questão de Libânia com Alhena. Pelo que foi mostrado, ela realmente acredita nele. Não é só para proteger o mundo dele. Há uma coisa a mais.

 

Que bom que gostaste do reencontro de Propus e Mona. Vamos ver no que isso seguirá.

 

É isso então?

 

Nos falamos e abraços

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Ficha dos Personagens: Capítulo 30

 

 

Libânia de Peixes: Antiga membra da Guarda de Ouro. Abandonou o refúgio após a vitória contra Oceano, voltando a Jamiel para se fingir de reparadora neutra de armaduras. Com o fim do seu plano de envenenar os marinas, acabou cuidando de Alhena por dois anos, impedindo que ele retornasse à loucura. Porém, com a chegada dos cavaleiros negros, ele recobrou a consciência, a atacou e fugiu em seguida.

 

Silas de Urso Negro: Antigo cavaleiro de bronze de Urso, atual cavaleiro negro. Morto por Libânia.

Pierce de Leão Menor Negro: Antigo cavaleiro de bronze de Leão Menor, atual cavaleiro negro. Desapareceu junto com Alhena após um ataque de Libânia.

Propus: Garoto misterioso com uma mente misteriosa. Foi se encontrar com Mona, mas, julgando que ela estava com outro, roubou-lhe um beijo, até ser empurrado e abandonado.

Mona: Garota meiga e doce, mas não menos decidida. Cresceu com o tio após a morte do pai, onde vive lá tranquilamente. Se espantou ao ver Propus, mas não resitiu e caiu nos braços dele.

Ário de Capricórnio: Mestre dedicado de Propus.

Raynard de Cães de Caça: Amigo de Ário, fala de Propus com deboche, mandando Ário ter uma postura mais firme.

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CAPÍTULO 31

O Grande Mestre deu um passo para trás, aparentemente espantado com a notícia. Libânia respirou fundo, pronta para dar mais detalhes, quando se conteve. O acúmulo de pessoas se tornara cada vez maior, todos a olhando de maneira amplamente interessada, como se ela fosse um animal a ser exposto. Murmuravam teorias, comentavam sobre a volta da piscina, sobre a saída de Alhena, sem parecendo se importar com nada.


Era do conhecimento geral que Alhena e os outros renegados estavam novamente livres, já que a morte de Tamuz causara, inevitavelmente, o rompimento de toda a manifestação cósmica que selara os guerreiros na Ilha da Rainha da Morte. Porém, o Grande Mestre sempre lhes garantira que o antigo cavaleiro de Gêmeos estava sob controle.


Portanto, naquele instante, a simples menção sobre a sua fuga já fora o suficiente para devolver a todos o estado de tensão que haviam tido com a morte do virginiano. Alhena sabia o local exato do refúgio e uma de suas ações poderia ser procurar a vingança. Ninguém duvidava da sua insanidade e da capacidade de fazer isso.


Além disso, a presença de Libânia era algo digno de ser notado. Nada havia sido dito da viagem de Propus a Jamiel para grande parte dos aprendizes e cavaleiros. Para a maioria, o desaparecimento da pisciana era a última coisa que sabiam. Ver um membro da Guarda de Ouro era, por um lado, esperança para os antigos cavaleiros que já a conheciam e, por outro, um temor entre aqueles que jamais haviam tido a oportunidade de olhá-la pessoalmente. Temiam que, pela atitude rebelde, ela fosse igual a Sertan ou ao próprio Alhena.


Percebendo todo o interesse súbito, Libânia se calou por completo sobre o assunto e murmurou algumas palavras demonstrando sua irritação. Nada chegou ao ouvido da multidão, que continuava a discutir as teorias, ao mesmo passo em que mais pessoas surgiam. Ela olhou de um lado para o outro e, num instante, colocou a mão por detrás da cintura, segurando em alguma coisa.


Entretanto, no mesmo momento, o Grande Mestre se abaixou, colocou a mão na pisciana e fez um sinal negativo com a cabeça. Em seguida, ele se levantou, agitou a mão para o lado, produzindo pequenos fragmentos brilhantes. A multidão parou de falar no mesmo instante, parecendo estarem paralisados. Libânia respirou aliviada, um pouco surpresa ao ver o mestre finalmente tomando alguma atitude.


– SILÊNCIO TODOS! – ordenou a figura, olhando para a multidão. – Libânia e eu teremos uma conversa rápida. Ao final dela, eu informarei tudo o que precisam saber.


A multidão continuou calada, sem esboçar praticamente nenhuma reação. Libânia se perguntou mentalmente como o mestre havia feito aquilo, mas continuou em silêncio, acompanhando-o pelas ruas até chegarem ao grande templo central. Sem dizer nada, ele adentrou na edificação, murmurou alguma coisa para Arkab, que estava sentado em uma das cadeiras, e conduziu a pisciana até o banco da frente.


Parecendo querer agradá-la a qualquer custo, o mestre andou rapidamente em direção ao pequeno cômodo ao lado do altar e voltou em seguida com um pequeno frasco de bebida, oferecendo-o à guerreira, que aceitou em silêncio.


Entretanto, com um gesto brusco, ela se levantou rapidamente, atirando o frasco no chão. O Grande Mestre recuou, novamente espantado, quando ela se aproximou e retirou a máscara, revelando seus olhos castanhos vivos. Estavam tomados por um ar de desprezo e indignação extremamente elevados. Diante disso, a entidade se aproximou novamente e ordenou:


– Ponha essa máscara agora!


– Não pertenço mais a esse lugar! Portanto, não sigo as tuas regras covardes e incoerentes. – rebateu ela com um tom de superioridade.


O Grande Mestre apertou o dedo entre as mãos e a encarou fortemente. A irritação era presente no corpo do comandante dos cavaleiros, apesar de sua expressão ainda estar oculta pelo elmo dourado. Libânia não se moveu diante de tal atitude, como se não soubesse que nenhum passo tomado pela entidade pudesse lhe causar algum mal. Apenas mantinha o mesmo olhar de desprezo.


De repente, a porta do templo voltou a abrir, acalmando o mestre no mesmo momento. Diante disso, Libânia instintivamente recolocou a máscara, parecendo se amaldiçoar no instante seguinte após aquilo.


Arkab e mais dois indivíduos atravessaram a entrada, percorreram o corredor entre as duas colunas de bancos e se aproximaram de Libânia e Grande Mestre. Estavam tomados pela curiosidade e sentiam-se lisonjeados de estarem presentes a esse fato que era assunto nas ruas do refúgio.


O mais alto era um homem moreno, com um porte respeitável. Possuía um corpo esbelto, se tornando ainda mais magro devido à roupa de treinamento preta que vestia e diante da ausência de cabelo em qualquer parte da cabeça. Seus olhos eram negros, finos e um pouco assustadores. Portava uma caixa prateada nas costas, com uma grande serpente grafada em relevo.


Era acompanhado por uma mulher baixa e um pouco robusta. Vestia roupas de treinamento acinzentadas e portava uma caixa de bronze nas costas com uma pequena ave em relevo. Seus cabelos crespos eram curtos, castanhos, indo até o início do pescoço. Uma máscara lhe ocultava o rosto, mas não parecia abafar os sons das risadas alegres que emitia.


Diante de tais presenças, Libânia se virou rapidamente, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, a mulher baixa correu em sua direção e lhe deu um abraço, dando mais uma pequena risada. O homem se aproximou também e acenou brevemente. Arkab fechou a porta, indo em direção ao grupo, completamente indiferente à presença da pisciana.


– Há quanto tempo, Libânia! – murmurou a mulher que a abraçava. – Pensávamos que tinhas morrido!


Libânia retribuiu o abraço rapidamente, mas manteve o ar indiferente.


– Olá Wezn, que bom que continuas com essa alegria de sempre. – disse ela para a mulher, depois se virando para o homem. – E tu também, Íamo! É um prazer revê-lo.


O cavaleiro sorriu e acenou mais uma vez, enquanto a mulher repetiu o abraço, dando mais algumas risadas. O Grande Mestre respirou aliviado, quando Libânia afastou a companheira, se levantou e virou para ele.


– Então chamar meus antigos companheiros é a maneira que achas que vais me convencer a voltar ao teu lado. – zombou Libânia, se aproximando da entidade. – Como tu és patético!


Diante de tal insulto, Arkab saltou para Libânia e segurou seu braço. Ao mesmo tempo, ela colocou o outro no bolso, sacando rapidamente um frasco. Todavia, antes que terminasse o ato, o mestre correu em sua direção e afastou os dois, ordenando para que o sagitariano se afastasse. Relutante, ele obedeceu, enquanto a pisciana deu uma leve risada de satisfação.


– Já chega, Libânia! – ordenou o mestre autoritariamente. – Vieste até aqui com essa notícia da fuga de Alhena e queremos saber o que aconteceu. Para a tua informação, Íamo e Wezn estão aqui porque foram os dois guerreiros ainda vivos mais próximos de ti no pouco tempo que ficaste no refúgio. Eu achei que eles teriam o direito de te ver.


Libânia bufou impaciente, mas logo respirou fundo, concordando com a situação. Não acreditou em nenhum momento nas boas intenções do mestre, mas sabia que não iria levar a nada continuar com aquela teimosia.


– Estás certo! – confirmou ela. – Eu vim aqui para anunciar a fuga de Alhena e exigir alguma atitude decente dos cavaleiros, mas me irritei ao estar novamente aqui, em um local onde sinto que todas as pessoas são inúteis.


– Não fales isso! – pediu Wezn, se aproximando. – Nós todos tentamos fazer alguma coisa.


– Isso não importa agora! – murmurou Libânia seriamente. – O importante é vocês começarem a agir.


– Mas o que aconteceu? – insistiu a mulher baixa.


Libânia respirou fundo e começou a relatar o que ocorrera, chamando a atenção de todos para que mantivessem o silêncio. A história seguia contando detalhes desde o retorno a Jamiel, até o encontro com Propus e sua fuga com Alhena e de como o manteve pacífico por dois anos. Íamo calou-se diante daquilo tudo. Sabia da loucura de Alhena, mas jamais imaginou que chegaria àquele ponto.


Terminada a história, Libânia ficou em silêncio por alguns minutos. O Grande Mestre parecia indiferente àquilo, enquanto Íamo e Wezn mostravam-se cada vez mais solidários, rodeando a pisciana e a apoiando de alguma maneira. Arkab olhava tudo de longe, com certo desdém em sua voz.


– Por que não eliminaste Alhena de uma vez? – perguntou Arkab, se aproximando.– Ele é um insano perigoso. Talvez venha para cá para se vingar.


Diante de tal sugestão, Libânia se levantou e ficou frente a frente com o sagitariano. A aura de ira ao redor do seu corpo parecia estar cada vez mais intensa. Íamo e Wezn os olhavam com certa curiosidade, não com menor interesse. Também não sentiam nenhuma simpatia por Arkab.


– Matar Alhena? – questionou ela com uma voz irritada – Tu achas que ele é que nem os outros cavaleiros negros? Ele é uma criança que precisa de cuidados, precisa de carinho e isso que eu sempre dei para ele. Não foi apenas o aroma do meu perfume que o acalmou, mas todo o restante. Ele foi meu principal amigo durante a guerra contra Oceano, jamais teria coragem de matá-lo.


– Mas por causa disso ele está solto e pode acabar com a gente. Falaste de Tamuz, mas fizeste a mesma coisa! – rebateu Arkab, também irritado. Pela primeira vez, parecia sem paciência. – Olha o presente que nos deixaste. Já não bastas teres nos abandonado e voltado repentinamente após quase treze anos!


Enfurecida, Libânia apertou o dedo entre as mãos, pronta para desferir um golpe, quando o Grande Mestre mais uma vez interveio entre os dois. Não obstante, ela continuou com um ar ameaçante, não perdendo a postura.


– PARA! – pediu Íamo! – Não será assim que resolveremos as coisas!


Quase que instantaneamente, Libânia relaxou os braços, um pouco menos irritada. Um suspiro foi emitido por debaixo da máscara, ao mesmo passo em que sua mão começava a tremer. O mestre a olhou interessado, enquanto Arkab mantinha um ar de indiferença. Wezn e Íamo rodearam novamente a amazona dourada, tentando acalmá-la


– Eu peço perdão! – disse Libânia com uma voz chorosa. – Mas eu nunca imaginava perder Alhena de vista. Agora estou preocupada, não só com aqueles que possam sofrer em suas mãos, mas com ele mesmo. Ele está novamente desamparado.


– Libânia, eu sei que nós temos as nossas desavenças, mas essa não é a hora de brigarmos. – pediu o mestre, deixando o autoritarismo para dar lugar a um ar paterno. – Por isso, precisamos de ti! Vamos achar Alhena juntos!


Como tomada por um susto após essas palavras, a pisciana se levantou rapidamente, ainda um pouco afetada.


– Juntos? – perguntou ela num tom incrédulo. – Tu achas que eu me juntaria novamente a esse grupo covarde? Eu enlouqueceria aqui certamente. Eu procurarei Alhena e espero que também façam isso, mas não voltarei ao refúgio e…


Antes que pudesse terminar de falar, uma figura irrompera pelo altar, chamando a atenção de todos. Era uma garota baixa, vestindo um manto branco simples, extremamente longo. Possuía cabelos castanhos, indo até a metade das costas. Na mão direita, portava um grande báculo que lhe dava uma imponência. Tinha um ar infantil que contrastava com o gigantesco poder que emitia do interior.


Parecendo agir automaticamente, Libânia retirou a máscara, irritando o mestre e Arkab. Ela olhava firmemente para aquela criança que se aproximava, não piscando por um só segundo. Quando a garota chegou à sua frente, fitou-a com um ar bondoso e segurou a mão dela. Uma gigantesca paz parecia ter sido espalhada, acalmando por completo a pisciana.


– Tu és Libânia, não é mesmo? – perguntou a menina que aparentava ter uns cinco anos. – Eu sempre quis conhecê-la. Tu és uma das figuras mais ilustres por aqui. Não sabes as histórias que me contavam sobre a tua destreza e habilidade. Alguns juravam a tua morte, mas eu sempre soube que estavas viva! Que bom que voltaste!


Num gesto inesperado, a menina largou o báculo e abraçou a pisciana com força. Sem saber como reagir, a amazona deu um longo sorriso, despejou algumas palavras e retribuiu o gesto. Não só a paz, mas uma grande gama de sentimentos positivos pareciam ser emanados por aquele pequena criatura. Eles rodearam Libânia, penetrando no fundo da alma. Parecia não sentir mais irritação, hesitação, ou qualquer coisa que lhe manchasse o espírito.


Todos olharam para as duas firmemente e sorriram. O ar bondoso parecia se espalhar, atingindo a todos. Assim, sem demorar, a menina terminou o gesto e olhou diretamente para a pisciana.


– Por favor, não me abandones! – pediu-a com uma expressão terna e praticamente inabalável.


Sem saber por que estava fazendo aquilo, Libânia concordou com a cabeça, garantindo que permaneceria ali. Satisfeita, a garota pequena sorriu, deu outro abraço, correu pelos corredores do templo e voltou a um dos cômodos.


Segundos depois, Libânia recolocou a máscara, se virou o rosto para os dois antigos companheiros e depois se voltou para o Grande Mestre, um pouco mais relaxada.


– Eu ficarei, mas não por tua causa e sim porque meu dever é proteger Atena. – afirmou Libânia, para a alegria de Íamo e Wezn. – Mas, se continuares com essas atitudes covardes, eu irei embora novamente quando chegar a melhor oportunidade.


– Não te decepcionarei, Libânia! – garantiu o mestre.


– Vamos achar Alhena, e, quando isso acontecer, espero que vocês não o matem, ou então… vocês me terão como sua pior inimiga.


Dizendo isso, Libânia se virou e, com um andar imponente, caminhou pelo corredor do templo e deixou o local. Com um ar satisfeito e vitorioso, o mestre aplaudiu, agradeceu os cavaleiros e pediu para que se retirassem. Sem querer questionar, Íamo e Wezn seguiram a pisciana e deixaram o recinto.


Após uma despedida leve, a amazona sorridente se afastou de Íamo e percorreu as ruas do refúgio. Caminhava lentamente, não perdendo o mesmo ar pacífico e animado com que sempre ficava. Cumprimentava a todos que encontrava, mesmo se não tivesse uma relação próxima. Parecia estar sempre tomada pela mais profunda alegria e satisfação.


Após atravessar as ruas, ela se afastou um pouco do vilarejo e se dirigiu para um pequeno aglomerado de rochas, próximo as florestas que rodeavam o refúgio. Sem demorar, puxou a alavanca da caixa que carregava, fazendo a armadura se desprender rapidamente e encaixar peça a peça no seu corpo pequeno.


O grau de proteção era bem baixo, praticamente o mínimo se comparado às armaduras de prata e de ouro. Havia uma pequena sapatilha branca cobrindo os pés, deixando o restante das pernas apenas cobertos pela roupa. Um pequeno saiote branco, todo rebuscado cobria-lhe a cintura, enquanto o restante do tronco só era revestido no peitoral e no início dos ombros, com uma ombreira direita e curva. Uma tiara com duas asas emergiam da testa, completando praticamente o traje.


Com um ar pela primeira vez sério, ela juntou as palmas da mão e as afastou em seguida. Uma espécie de chama começou a se manifestar, até se afastar dela e tomar uma forma quase que humana à sua frente.


– Wezn, amazona de bronze de Pomba, se apresentando. – disse ela para a manifestação incandescente, como se pudesse ser ouvida. – Eu tenho notícias importantes. Libânia de Peixes está viva e voltou ao refúgio. Alhena, por outro lado, está à solta, podendo representar um perigo a todos à volta!


– Interessante! – respondeu uma voz a partir das chamas. – Informarei ao líder sobre isso. Agradecemos pelo contato.


– Estarei sempre disposta a informá-los da melhor forma! – afirmou Wezn, dando uma leve risada em seguida.


– Ótimo! É sempre bom falar contigo, Wezn. – continuou a voz. – Morte à Atlântida…


– … e vida longa à Legião de Atena. – completou ela.

 

 

Capítulo morníssimo, mas é de transição, tinha que acontecer e é importante.

 

Editado por Nikos
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Capítulo 30 devidamente lido. Perdão pela demora, minha vida anda mais agitada que o normal ultimamente. /sex

 

Começamos com Libânia confrontando os Cavaleiros Negros. Uma coisa que gostei foi de você ter descrito, mesmo que levemente, as Constelações das quais as Armaduras Negras representavam. Isso ajuda bastante na identificação dos personagens.

 

Uma coisa que achei estranho foi o Silas ter dito que era o antigo Cavaleiro de Urso. Eu achava que os Cavaleiros Negros eram aspirantes que não apoiavam a ideologia de Atena, cometendo atos insanos e malignos e que por isso não podiam vergar um traje sagrado, decaindo ao ponto de usar uma vestimenta negra. Mas sua versão não me incomodou, foi só uma constatação.

 

Bem, Libânia mostrou um poder monstruoso, derrotando todo mundo com facilidade. Alhena chegou e, mais uma vez, deu amostras claras de seu problema mental, sendo instável em sua personalidade. Gosto desse distúrbio psicológico dos Geminianos. Só achei meio imprudente a Libânia lançar o frasco no chão, pois ai a substância demoraria a alcançar Alhena, né? Acharia melhor caso ela tentasse fazer isso de mais perto, por via das dúvidas.

 

O reencontro de Propus e Mona foi fofo e romântico. Gostei bastante do beijo, como já havia dito no WhatsApp. Queria que eles fossem mais próximos um do outro, mas nem sempre o destino colabora com nossos sentimentos rs.

 

Por fim, no último trecho, temos a conversa de Raynard com Ário. Esse diálogo deu uma pequena pista do possível poder de Propus, que poderia ser o de ler mentes. Caso for, seria muito mais legal do que uma simples clarividência e faria eu tirar um pouco essa impressão de 'mala' que ele possui.

 

Libânia foi até o refúgio para alertar ao Grande Mestre sobre a fuga de Alhena. Curioso para saber o que vai ocorrer.

 

Parabéns pelo capítulo e abraços!

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Capítulo 30 devidamente lido. Perdão pela demora, minha vida anda mais agitada que o normal ultimamente. /sex

 

Começamos com Libânia confrontando os Cavaleiros Negros. Uma coisa que gostei foi de você ter descrito, mesmo que levemente, as Constelações das quais as Armaduras Negras representavam. Isso ajuda bastante na identificação dos personagens.

 

Uma coisa que achei estranho foi o Silas ter dito que era o antigo Cavaleiro de Urso. Eu achava que os Cavaleiros Negros eram aspirantes que não apoiavam a ideologia de Atena, cometendo atos insanos e malignos e que por isso não podiam vergar um traje sagrado, decaindo ao ponto de usar uma vestimenta negra. Mas sua versão não me incomodou, foi só uma constatação.

 

Bem, Libânia mostrou um poder monstruoso, derrotando todo mundo com facilidade. Alhena chegou e, mais uma vez, deu amostras claras de seu problema mental, sendo instável em sua personalidade. Gosto desse distúrbio psicológico dos Geminianos. Só achei meio imprudente a Libânia lançar o frasco no chão, pois ai a substância demoraria a alcançar Alhena, né? Acharia melhor caso ela tentasse fazer isso de mais perto, por via das dúvidas.

 

O reencontro de Propus e Mona foi fofo e romântico. Gostei bastante do beijo, como já havia dito no WhatsApp. Queria que eles fossem mais próximos um do outro, mas nem sempre o destino colabora com nossos sentimentos rs.

 

Por fim, no último trecho, temos a conversa de Raynard com Ário. Esse diálogo deu uma pequena pista do possível poder de Propus, que poderia ser o de ler mentes. Caso for, seria muito mais legal do que uma simples clarividência e faria eu tirar um pouco essa impressão de 'mala' que ele possui.

 

Libânia foi até o refúgio para alertar ao Grande Mestre sobre a fuga de Alhena. Curioso para saber o que vai ocorrer.

 

Parabéns pelo capítulo e abraços!

 

Imperdoável Gustavo, kkkk

 

Não deu para descrever todas, talvez pudesse tê-lo feito, mas acho que passei muito rápido por isso. Pelo menos eu consegui indentificar alguns.

 

Silas era o cavaleiro de Urso e Pierce era o Cavaleiro de Leão Menor (Capítulo 7). Bem, os cavaleiros negros, por enquanto, foram os guerreiros que foram exilados na Ilha da Rainha da Morte por Tamuz. Alguns eram cavaleiros e perderam o direito de usar a armadura (como Alhena), outros era apenas aprendizes ou nem mereceram ganhar a armadura.

 

Libânia é tudo! Não é a toa que pertenceu à Guarda de Ouro! Não seriam "meros cavaleiros negros", que poderiam fazer frente para ela. kkkk.

 

Alhena é instável e com uma personalidade extremamente variada. Ele não consegue manter por muito tempo uma linha de raciocínio. Que bom que gostas desse distúrbio dele, é bem difícil de trabalhar.

 

Talvez tenha sido imprudente mesmo, ou ela não queria lançar uma carga de veneno tão concentrado próximo dele, ou poderia comprometê-lo de vez. Mas, se ela tivesse seguido o que falaste, talvez Alhena não tivesse fugido.

 

Também gostei do reencontro. Mas, como falei já ali em cima, é complicado eles ficarem juntos o tempo todo. Propus está num lugar perigoso para Mona. Eles tem que se encontrar de vez em quando, quando Propus tem algum tempo livre, ou escapa.

 

Ah! Propus é mala por si só, independente da habilidade dele. kkk

 

Também to curioso para ver o reencontro de Libânia com o refúgio!

 

 

Valeu pelos comentários e nos falamos!

 

 

Abração

 

 

 

 

 

 

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Voltei. /sex

 

Bem, li o capítulo 31. Foi bem leve, digno de ser de transição. A trama precisa de capítulos assim para ganhar corpo e maior consistência.

 

Grande Mestre e Libânia tem uma interação engraçada. Conforme lia, percebi que o Patriarca fazia de tudo para agradá-la, tentando fazer com que ela pudesse retornar ao refúgio, enquanto ela permanece séria e toda carrancuda. Gostei disso.

 

Arkab trouxe consigo dois Cavaleiros, que aparentemente eram antigos companheiros de Libânia. Uma coisa que gosto e que já mencionei, é a sua característica de sempre trazer uma peculiaridade em especial de algum personagem que apresenta. Wezn me deixou cismado com sua postura 'animada' demais, rindo de tudo. E acabei acertando... /sex

 

Libânia foi convencida a ficar no refúgio graças a Atena, que está meio crescidinha. Estranhei ela ter um linguajar tão culto, mas ai lembrei que apesar da idade, ela é uma Deusa e o Grande Mestre deve educá-la bem severamente por isso. Gostei do reforço ao refúgio, com certeza Libânia será muito bem vinda a tropa de Atena novamente de forma oficial.

 

Por fim, tivemos Wezn fazendo contatos com a Legião de Atena. Não esperava mesmo por isso. Fiquei ansioso pelo próximo capítulo. E já estou odiando ela por isso... Hehe

 

Ah, uma pergunta. Você tem alguma intenção de retratar a Guerra contra Oceano? Vejo que ela é muito mencionada na fic e fiquei curioso.

 

Abraços!

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Oi Nikos td bem?

 

Gostei do capítulo ele foi bem desenvolvido

 

O principal destaque foi a Libania cheia de críticas para o grande mestre, realmente o cara ta muito passivo para o meu gosto e a amazona de peixes tem toda a razão. Gostei de toda a atitude dela tirando a mascara e não sedendo aos apelos do mestre. Mas ainda assim respeitando o desejo da pequena Atena, ela se mostrando uma personagem bem desenvolvida e me pergunto se ela não se daria melhor com a legião de Atena

 

Acho que só faltou o Propus confrontar a Libania, queria ver qual seria a reação dela, mas talvez isso ainda aconteça

 

Bom também tivemos outros aspectos como a amazona de Columba que se mostrou uma espiã, primeiramente achei que ela servia a Poseidon, mas depois que ela se mostrou parte da legião de Atena achei milheiro melhor, já que traz a possibilidade desse grupo aparecer novamente! Espero que sim já que gosto bastante deles

 

Bom parabéns pelo cap Nikos e até a prox

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Voltei. /sex

 

Bem, li o capítulo 31. Foi bem leve, digno de ser de transição. A trama precisa de capítulos assim para ganhar corpo e maior consistência.

 

Grande Mestre e Libânia tem uma interação engraçada. Conforme lia, percebi que o Patriarca fazia de tudo para agradá-la, tentando fazer com que ela pudesse retornar ao refúgio, enquanto ela permanece séria e toda carrancuda. Gostei disso.

 

Arkab trouxe consigo dois Cavaleiros, que aparentemente eram antigos companheiros de Libânia. Uma coisa que gosto e que já mencionei, é a sua característica de sempre trazer uma peculiaridade em especial de algum personagem que apresenta. Wezn me deixou cismado com sua postura 'animada' demais, rindo de tudo. E acabei acertando... /sex

 

Libânia foi convencida a ficar no refúgio graças a Atena, que está meio crescidinha. Estranhei ela ter um linguajar tão culto, mas ai lembrei que apesar da idade, ela é uma Deusa e o Grande Mestre deve educá-la bem severamente por isso. Gostei do reforço ao refúgio, com certeza Libânia será muito bem vinda a tropa de Atena novamente de forma oficial.

 

Por fim, tivemos Wezn fazendo contatos com a Legião de Atena. Não esperava mesmo por isso. Fiquei ansioso pelo próximo capítulo. E já estou odiando ela por isso... Hehe

 

Ah, uma pergunta. Você tem alguma intenção de retratar a Guerra contra Oceano? Vejo que ela é muito mencionada na fic e fiquei curioso.

 

Abraços!

Olá Gustavo, que bom que voltaste. kkk

 

Sim, como eu avisei, esse capítulo não aconteceu realmente muita coisa, mas o que aconteceu é de suma importância: Libânia ter voltado, o aparecimento de dois cavaleiros novos, sendo um deles o espião revelado da legião de Atena que Sertan falou há algum tempo.

 

Esse atrito entre eles mostrou um pouco mais sobre Libânia. Nota-se que ela estava desaparecida e, pela relação que teve com o mestre, algum motivo deve ter tido, ou não. Foi uma versão mais amena de Sertan, a princípio. Isso pode ter sido visto pois o mestre continua tratando-a bem, diferentemente da maneira como reagiu com o canceriano.

 

Fazer uma personalidade para cada personagem é árduo! Acredite, é difícil e vejo que não consegui isso plenamente ainda. Eu reviso a fic e sempre tento dar uma alterada para dar uma particularidade. Veja as nereidas, eu consegui aperfeiçoar apenas algumas, outras ainda estão genéricas. Mas que bom que estou agradando, fico feliz com isso.

 

Desconfiasse de Wezn pela sua postura? Pobre coitada! Deixa ela. kkk

 

Quanto à Atena, é realmente isso. Se tu te lembrares, tem muitos livros no refúgio (Propus lia bastante). Então Atena tinha muito material para ser "culta". Contando que deve ter reaprendido a ler com uns dois ou três anos, aliado ao fato de ser a Deusa da sabedoria, consegue ampliar ainda mais.

 

Que bom que não esperavas pelo final! Alguém era o espião da Legião de Atena e agora ele foi revelado. Estás odiando ela? Eu estou amando, kkk!

 

 

O próximo capitulo vem sábado! Abração e a gente se fala

 

Fuiiiiiiiii

 

 

 

 

Oi Nikos td bem?

 

Gostei do capítulo ele foi bem desenvolvido

 

O principal destaque foi a Libania cheia de críticas para o grande mestre, realmente o cara ta muito passivo para o meu gosto e a amazona de peixes tem toda a razão. Gostei de toda a atitude dela tirando a mascara e não sedendo aos apelos do mestre. Mas ainda assim respeitando o desejo da pequena Atena, ela se mostrando uma personagem bem desenvolvida e me pergunto se ela não se daria melhor com a legião de Atena

 

Acho que só faltou o Propus confrontar a Libania, queria ver qual seria a reação dela, mas talvez isso ainda aconteça

 

Bom também tivemos outros aspectos como a amazona de Columba que se mostrou uma espiã, primeiramente achei que ela servia a Poseidon, mas depois que ela se mostrou parte da legião de Atena achei milheiro melhor, já que traz a possibilidade desse grupo aparecer novamente! Espero que sim já que gosto bastante deles

 

Bom parabéns pelo cap Nikos e até a prox

 

Olá Fimbul!

 

Que bom que gostaste do Capítulo, principalmente porque não teve nenhuma luta, pensava que irias achar meio maçante. fico feliz então que cosnegui te agradar.

 

Sim! Como falei pro Gustavo, Libânia havia desaparecido por algum motivo e a sua relação com o mestre se mostrou bem difícil. Talvez tenha sido isso.

 

Libânia na Legião de Atena? Bem, no último capítulo de Jamiel, ela falou que era a única membra da Guarda de Ouro que ainda não tinha enlouquecido. Isto é, dá para ver que ela não concorda muito com Sertan e o considera meio louco, tal como Alhena.

 

Propus não teve a oportunidade de confrontá-la ainda, afinal ele estava com Mona quando ela chegou (só ver o Ário preocupado que ele não estava no refúgio).

 

A ideia era bem essa, fazer vocês acreditarem que era uma espiã de Poseidon, para só depois dizer que era da Legião. Será que o Grupo vai aparecer novamente? Olha, eu ficarei bem decepcionado se isso não ocorrer.

 

 

Bem, valeu pelo comentário e a gente se fala!

 

 

Abração

 

 

 

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Ficha dos Personagens: Capítulo 31

Libânia de Peixes: Antiga membra da Guarda de Ouro, que voltou ao refúgio para anunciar a fuga de Alhena. Entrou em atrito com o mestre, mas acabou sendo convencida a ficar por causa de Atena.

 

Wezn de Pomba: Companheira de Libânia na época em que a pisciana ainda vivia no refúgio. É baixa, animada, quase sempre rindo de tudo. Ao término da discussão, desviou-se do caminho e revelou tudo o que aconteceu para a Legião de Atena.

Arkab de Sagitário: Cavaleiro de ouro amplamente fiel ao Grande Mestre. Entrou em atrito com Libânia, mas sua briga foi interrompida pelo próprio mestre.

Íamo: Antigo companheiro de Libânia. É um cavaleiro do refúgio.

 

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CAPÍTULO 32

 

Um casal andava lentamente em meio às ruas da pequena cidade de Tríaina. A felicidade parecia estar estampada no rosto de ambos, como se tivessem acabado de receber a melhor das notícias. Nem o sol forte do meio-dia, que brilhava intensamente, ofuscando-lhes os olhos, era capaz de retirar uma mísera parcela da alegria que continuava a ser emitida através de largos sorrisos.


A mulher apresentava certa idade, provavelmente já passando dos quarenta anos, devido às várias rugas que lhe cobriam a face morena. Os cabelos negros apresentavam algumas, mas não tão notáveis, mexas brancas, que corriam com o restante dos fios lisos, até findar na metade das costas. Os olhos eram negros e profundos, demonstrando ainda mais a satisfação. Possuía uma altura mediana, sendo possível até considerá-la alta, mas nada comparada à do homem que a acompanhava.


Ele era corpulento e imponente, aparentando ter passado a vida trabalhando arduamente. A pele morena realçava sua postura, além dos olhos firmes e castanhos. Os cabelos eram da mesma cor, mas curtos e levemente grisalhos, também demonstrando que possuía alguma idade um pouco avançada para aquela época.


Caminhavam vagarosamente, às vezes voltando o olhar para alguma das residências, parecendo despertar-lhes algum sentimento de saudade. As casas não eram grandes, nem tampouco pequenas. Todas se aglomeravam umas ao lado das outras, formando alguns quarteirões acumulados no topo de um morro. Eram de mármore branco, sustentadas por colunas. Cada uma, no entanto, tinha certa particularidade.


Ambos deram mais alguns passos e seguiram a rua, fazendo uma curva. No ponto onde estavam, muito próximos do fim da cidade, era possível ver claramente o pé do morro, com suas diversas formações rochosas. Porém, nada era mais imponente do que o grande mar que brilhava com os raios de sol. Ele banhava uma pequena via de rochedos, próximas a algumas edificações que deveriam compor a área rural de Tríaina, devido à uma pequena rua de pedras que se estendia até a praia, finalizando num cais.


– Quem diria, Eulálio… – começou a mulher, dando uma volta em meio aquela via de pedras. – Eu não posso acreditar que ganhamos o direito de morar em Atlântida! Não que tenhamos que reclamar da nossa vida por aqui, mas morar na capital do Império é algo impressionante.


– Parece que ter trabalhado durante a minha vida inteira na construção e desenvolvimento dessa cidade finalmente me compensou. – respondeu Eulálio com uma voz aparentemente cansada. – O Imperador Poseidon é um governante muito generoso, que sabe valorizar as pessoas de mais idade. Mal posso esperar para morar na mesma ilha do que Sua Majestade.


– É uma pena que deixaremos nossos amigos! – lamentou a mulher olhando para as casas, parecendo tentar fixá-las na memória a ponto de levar as imagens como recordação para Atlântida.


Tentando esquecer esses pequenos detalhes passados, ela se voltou novamente para a visão do grande mar e fixamente para o cais. Em breve, haveria uma grande embarcação atracada, pronta para levá-los para Atlântida, bem como todos os habitantes das outras colônias que teriam ganhado o direito de residir na utópica e não menos importante capital do Império.


Uma lágrima de emoção caiu no seu rosto e, por um instante, esqueceu-se de tudo. Fechou os olhos e aspirou o longo aroma da cidade, que parecia estar um pouco mais desagradável do que o comum. Porém, nada que incomodasse ou afastasse qualquer parte da alegria que a consumia. Morar em Atlântida era o sonho de qualquer habitante das colônias, sendo motivo de um grande orgulho.


– Pâmela… – pronunciou o marido num tom abatido, fazendo-a virar rapidamente.


O grito que ela emitiu não foi maior do que o grande ruído que tomava conta do ambiente. Seu marido acabava de tombar no chão, com o corpo todo desgastado, como se estivesse morto há muito tempo. Os olhos dela se arregalaram e o desespero só aumentou ao escutar os lamentos desesperados das pessoas, que deixavam as casas e fugiam para as mais diferentes direções.


Milhares de moscas sobrevoavam as ruas da cidade, correndo as casas e deteriorando o corpo das pessoas que tocavam. Pâmela correu os olhos para aquilo e teve certeza do que atacara o marido. Correu em direção dele, tentando agitá-lo, mas nada adiantava. Ele estava sem pulso, sem forças e sem respiração. Um corpo inerte, morto.


Os zumbidos aumentaram rapidamente e seu coração disparou, misturando-se com as lágrimas que começaram a cair pelo resto sem que percebesse. A nuvem de moscas que continuava a percorrer as ruas parecia ter escolhido o novo alvo, se aproximando do local onde ela estava.


Ignorando completamente o marido morto, ela se pôs a correr, tentando escapar a qualquer custo. Vez ou outra, tropeçava em uma das pedras, perdendo um pouco o ritmo. Tentava não olhar para trás, mas parecia ser impossível ignorar o som dos zumbidos, que se intensificavam a cada instante. Os ruídos continuavam e ela sabia que as casas continuavam a tombar.


Uma pedra, no entanto, a fez cair de vez. Rodopiou alguns metros em meio à rua, tendo o corpo todo ralado devido ao atrito com o chão. Alguns ossos doíam, fazendo-a ter muita dificuldade de se levantar. Porém, juntando as forças que não sabia que possuía, colocou a mão no chão e conseguiu ao menos ficar de joelhos.


A nuvem de moscas, por sua vez, parecia não ter lhe dado vantagem. Estava a poucos palmos de distância do seu rosto, com todas seguindo em um sentido apenas. Pâmela não imaginava que aqueles pequenos insetos poderiam ser tão aterrorizantes, nem aquele barulho tão irritante.


Sua vida passou rapidamente no momento em que ela fechou os olhos e aguardou a morte chegar. Não conseguia acreditar que toda a alegria da mudança havia se dissipado em questões de instante. Um pensamento egoísta lhe tomou conta, se culpando por parar para admirar a cidade, quando poderia ter ido mais cedo ao cais, onde aparentemente estaria segura de todo esse ataque misterioso.


Entrementes, o barulho emitido pelos zumbidos se tornou quase crítico, fazendo-a entrar num desespero ainda maior. Fechou os olhos com mais força ainda, pensando que aquilo poderia livrá-la da morte certa.


De repente, todo o som sumiu dos seus ouvidos. Respirou fundo, considerando que já estava morta e que, afinal, a viagem havia sido tranquila. Contudo, os ferimentos no corpo a despertaram para a realidade. Ainda vivia e alguma coisa havia impedido aquele ataque de moscas.


Sem demorar, abriu os olhos, que estavam vermelhos devido às lágrimas, e seu queixo caiu. Um homem baixo, jovem, mas não menos imponente, erguia o braço para frente, respirando cansado. Um tapete de moscas cobria o chão de pedras diante dele, todas aparentemente sem nenhum resquício de vida. Esboçava uma expressão preocupada, não ofuscando os olhos verdes e firmes.


Tinha cabelos castanhos, longos e levemente agitados, correndo até quase a sua cintura, sendo coberto na testa por uma tiara amarela clara, feita de um material protetor. O corpo estava revestido por uma proteção baixa, também amarelada, com uma textura rugosa. Envolvia os joelhos com uma espécie de concha circular; a cintura com um saiote pontiagudo; os punhos com pequenos braceletes e os ombros com algo parecido com que havia nos joelhos.


– Senhor Sotero… – disse Pâmela, quase sem voz.


– Foge daqui! Rápido! – exigiu ele, ao mesmo passo em que outra nuvem de moscas se aproximava.


Pâmela confirmou com o rosto, ainda lacrimejante, reuniu mais forças e ficou de pé, andando o mais rápido que conseguia por meio daquela estrada. Ouvia os ruídos das casas tombando e das moscas se aproximando de Sotero, mas não quis olhar para trás. Precisava salvar sua vida e deixar aquela cidade o mais breve possível.


– Morram imprestáveis! – bradou Sotero, apontando o braço para frente. – AFLORAMENTO MARÍTIMO!


Uma colônia de pequenos corais marinhos, todos aparentemente sésseis, avançaram em direções às moscas, sendo guiados pelo cosmo de Sotero. Os indivíduos rodearam as moscas rapidamente, emitindo uma espécie de odor que rapidamente envolveu os insetos, fazendo-os tombar um a um até o golpe cessar por completo, formando mais uma vez um tapete de moscas ao chão.


Não obstante, Sotero concentrou mais uma vez o cosmo e espalhou os afloramentos de corais por toda a cidade. Seus olhos estava fechados, parecendo controlar o ataque para que não atingisse nenhum inocente.


Após alguns segundos de concentração, os zumbidos começaram a desaparecer, até o som se cessar por completo. Sotero respirou fundo ao ver o sucesso do ataque e abriu os olhos, lamentando os destroços que ocorreram. A maior parte das casas estava rachada e vários corpos percorriam as ruas. Os gritos permaneciam, mostrando que o desespero ainda não havia se cessado.


Um lamento alto, no entanto, o chamou a atenção. Rapidamente ele se virou e seu queixo caiu ao ver uma nuvem de moscas ao entorno de Pâmela, a vários metros de distância. Rodeavam o corpo dela, deteriorando-o aos poucos, até consumi-lo por completo, fazendo-a tombar com um estado deplorável.


Num impulso, Sotero lançou mais uma rajada de afloramentos de corais, derrubando a nuvem de moscas. Entretanto, o som de zumbidos havia retornado, bem como uma dezena de nuvem de moscas que cortava o céu, se dividindo para os vários pontos e quarteirões da cidade. O guerreiro se agitou, não sabendo como aquilo poderia estar acontecendo.


Tentando não perder a compostura, ele fechou os olhos, concentrando-se rapidamente. Passados pouco mais de dez segundos, um estalo lhe veio à mente. Sabia que aquele ataque não era por acaso e que não se cessaria simplesmente eliminando as nuvens de moscas uma a uma. Precisaria acabar com a fonte causadora e, enfim, proteger o que ainda restava da cidade.


Movimentando-se rapidamente, ele correu em meio ás ruas de Tríaina, lançando seu ataque espaçadamente a fim de ajudar o máximo de pessoas que podia. A multidão continuava a correr desordenadamente, enquanto alguns tentavam se esconder nas casas que eram rapidamente corroídas. Gritos, estrondos, tudo parecia se misturar naquela calamidade pública.


Deixando um pouco o perímetro da cidade, Sotero desceu parte do pico, quando seus olhos se arregalaram ao ver o que estava procurando.


Um homem alto se concentrava sobre uma pedra, quando mais uma nuvem de moscas emergia, aparentemente a partir do cosmo dele. Era coberto por uma armadura rosada, com um médio grau de proteção. Possuía cabelos castanhos e curtos e uma face um pouco disforme. Emitia uma expressão irritada, que pareceu contagiar inclusive o defensor da cidade.


– Seu maldito! – murmurou Sotero, mas o invasor parecia não estar prestando atenção. – Como ousas causar esse pânico na minha cidade? Morra com o AFLORAMENTO MARÍTIMO!


Uma rajada de indivíduos logo emergiu, formando um amontoado de corais, que partiu em direção ao homem invasor. Sotero o fitava com ódio e mais ainda pela indiferença que ele esboçava. Não obstante, continuou forçando o ataque, pronto para destroçá-lo por completo.


Todavia, um vulto surgiu entre eles e ergueu o braço. Sotero arregalou os olhos e não acreditou no que acabara de ver. Todos os corais que emitira estavam caídos ao chão, ao mesmo passo em que outro homem, também alto se postava entre ele e o invasor. Erguia um escudo esverdeado no punho, da mesma cor que toda a sua proteção, com um baixo grau de defesa.


Diante de tal presença, Sotero deu dois passos para trás, aparentemente confuso. O terceiro homem era loiro, com olhos azuis e cabelos compridos. Sorria abertamente, não de maneira sádica ou prazerosa, mas parecendo demonstrar certo desdém e soberba diante do defensor da cidade, como se ele não significasse nada.


– Não te perdoarei por me obrigar a salvar esse imprestável, seu baixinho. – zombou o guerreiro com armadura esverdeada. – Eu sou Fáon de Dragão, cavaleiro de bronze e membro da Legião de Atena.


– Legião de Atena? – questionou Sotero, sem perder a compostura e sem demonstrar irritação perante aquela zombaria. – Então vocês voltaram a atacar!


– Brilhante dedução! Pena que não a fizeram antes do ataque. – provocou Fáon, colocando as mãos para frente em posição de combate.


– Ainda há pessoas vivas e eu acabarei com vocês dois para salvar o que resta da colônia Tríaina. – balbuciou o guerreiro baixo, também pondo as mãos em forma de combate. – Eu sou o enviado marina de Recife de Coral e protetor desta cidade, meu nome é…


– Essa informação não me interessa, já que morrerás rapidamente. – interrompeu Fáon, mexendo nos cabelos loiros.


– Ora seu…


Sem pensar duas vezes, Sotero partiu para cima de Fáon, tentando desferir-lhe um soco. Com um movimento rápido, o cavaleiro simplesmente deu um salto, parando por detrás do marina, golpeando-lhe as costas com um chute. Com a pressão, ele rodopiou em meio à grama, descendo alguns metros do morro. O brônzeo deu uma leve risada, ainda mantendo-se em posição de combate, completamente ileso.


Obstinado, Sotero, juntou forças, voltou a ficar de pé e colocou o braço para frente, sem perder a imponência nos olhos. Rapidamente, concentrou o cosmo e lançou a rajada de elementos de corais contra o adversário. Sem demonstrar nenhuma preocupação, Fáon moveu o braço direito em arco constantemente, defendendo todo o ataque com o escudo, deixando o marina ainda mais impressionado.


Próximo dali, mais uma nuvem de moscas emergira do outro guerreiro, indo em direção à cidade, que ainda era tomada pelos gritos e desabamentos.


– Isso é tudo? – perguntou Fáon, parecendo um pouco entediado. – Pensei que o guardião de Tríaina fosse mais forte!


– Não cederei às suas provocações, Dragão! – rebateu Sotero, tentando manter a calma. – ENLACE ESMERALDA!


Com o cosmo concentrado, o marina ergueu os dois braços para cima e uma imagem de um grande recife de coral surgiu por detrás dele. Logo, dezenas de correntes de algas emergiram em meio à colônia de indivíduos, indo em direção a Fáon.


Sabendo que não haveria possibilidade de defendê-las, o cavaleiro deu um salto, mas não conseguiu escapar. Como se estivessem sendo guiadas, as algas se curvaram para cima e se entrelaçaram no corpo de Fáon, derrubando-o no chão. Sotero sorriu, movendo os braços para controlar aquele emaranhado marítimo, pronto para manobrar o brônzeo, que não conseguia se mover.


A dor era tremenda, Fáon sentia que seria enforcado a todo instante. Parte das algas envolvia-lhe o pescoço, enquanto o restante se enrolava irregularmente por todo o corpo. Era impossível mexer qualquer membro, sendo possível apenas gritar. Indiferente a isso, o outro cavaleiro continuava a agir, ignorando o que acontecia na batalha, poucos metros abaixo.


Com um ar de vitória, mas não menos preocupado, Sotero ignorou rapidamente Fáon e seguiu em direção ao outro guerreiro, que acabara de lançar mais uma nuvem de moscas. Sabia que, mais do que vencer, o importante era primeiro salvar os habitantes de Tríaina, ou pelo menos os poucos que restavam deles, já que os gritos se tornavam cada vez mais diminutos. Estes, por sua vez, eram substituídos por zumbidos, que se tornavam mais frequentes.


De repente, uma explosão cósmica lhe chamou a atenção e ele se virou. Há alguns metros abaixo, Fáon elevava sua energia rapidamente e, num ato instantâneo, abriu os braços, rasgando as correntes de algas que o envolvia. Sotero arregalou os olhos impressionados, mais ainda quando o cavaleiro de Dragão se levantava, com um poder cada vez mais intenso.


– Não resistirás, marina, esse será o meu ataque final! – exclamou Fáon, agitando os braços. – CÓLERA DO DRAGÃO!


Um dragão esmeralda surgiu ao entorno de Fáon e rodeou o seu corpo, deslocando-se conforme o movimentar de braços do cavaleiro de bronze. Sotero se posicionou para se defender, no mesmo momento em que o adversário avançou o punho e, numa velocidade incrível lhe atingiu com um soco, antes que pudesse se defender. O dragão pareceu segui-lo e praticamente engoliu o marina, que rolou na grama, caindo no chão, com as escamas praticamente despedaçadas.


Sorrindo de maneira satisfeita, Fáon se aproximou do enviado marina, que tremia no chão, ainda com algum resquício de vida. Os olhos verdes estavam quase secos, mas ainda fitavam o brônzeo de maneira impressionada.


– Como tens tanta força? – perguntou Sotero, quase sem voz. – Somos guerreiros de terceira categoria, deveríamos ser equivalentes.


– Isso não existe quando se é membro da Legião de Atena. – respondeu Fáon, fechando os olhos, sem perder a alegria. – Somos todos fortes devido ao nosso grande líder Sertan!


– Impressionante, mas…


Antes que pudesse terminar a frase, o marina cuspiu uma bolha de sangue e, no instante seguinte, expirou. Fáon fitou o corpo inerte por alguns instantes e depois se voltou para o outro cavaleiro, que continuava concentrado. Alguns minutos se passaram, até que ele abriu os olhos castanhos e seu cosmo relaxou.


Sabendo do que se tratava, Fáon deu um leve sorriso, apontou o dedo para parte dos destroços da cidade e produziu uma leve chama em direção ao matagal. Uma nuvem de fumaça foi expelida, crescendo rapidamente até tomar o céu. Com outro movimentar de mãos, o brônzeo conduziu o gás no ar, até formarem letras e comporem a frase:

Morte à Atlântida e vida longa à Legião de Atena!

Aplausos tímidos cortaram o ar e Fáon se virou. O companheiro o olhava com um tom de irritação, não menor que um ar de indignação estampado. O cavaleiro de Dragão manteve um sorriso e respondeu confiante:


– Acabou, Sorbens de Mosca! Mas me agrada muito ser aplaudido por ti. Vejo que finalmente reconheceste a minha superioridade.


– Ora! Cala a boca! – rosnou Sorbens, lançando uma pressão de ar, que derrubou Fáon. – Sempre o protegido, sempre conseguindo tudo com facilidade. Tu és patético!


– Vejo que não te aguentas! Jamais aceitarás que sou superior! – provocou o cavaleiro de Dragão, se levantando. – CÓLERA DO DRAGÃO!


O cosmo de Fáon cresceu rapidamente, fazendo com que a imagem de um dragão esmeralda surgisse por redor do seu corpo. Com um movimento harmônico, o cavaleiro de bronze moveu os braços para frente, lançando toda a sua besta em direção a Sorbens.


Dominado, o cavaleiro de Mosca foi arrastado alguns metros para trás, rolando no chão de pedras. Irritado, ele se levantou rapidamente, elevando o cosmo para poder atacar com força total. Fáon sorria, pronto para continuar o combate, já movendo suas mãos novamente para lançar o golpe mortal.


De repente, uma grande bola de fogo cortou o céu, explodindo em frente a eles. Fáon arregalou os olhos, incrédulo, enquanto Sorbens rangeu os dentes, mostrando mais um pouco de irritação. Com um movimento coordenado, as chamas produziram uma pequena cortina de fumaça, se aglomerando em uma massa ectoplasmática disforme.


– Voltem agora! Vocês estão encrencados! – disse a pequena criatura, se dissipando depois.


O cavaleiro de prata piscou os olhos algumas vez e seu corpo começou a tremer. Porém, escondendo o nervosismo, ele fitou Fáon com desdém e se virou. Sem dizer nada, caminhou por entre a grama para descer do morro, ignorando o guerreiro esmeralda.


Fáon, por outro lado, lambeu os lábios, aparentemente preocupado. Tentando ignorar o aviso, ele seguiu Sorbens, mantendo uma distância segura, a ponto de não ouvir reclamações do prateado. Não que tivesse algum receio do seu poder, mas ser incomodado pelos resmungos do cavaleiro de Mosca ou enfrentá-lo novamente porias as coisas ainda mais a perder. Fazia tempos que não destruíam uma colônia de Atlântida e, depois de dois anos, voltara a se sentir útil.


O caminho até a base da Legião de Atena foi silencioso. Sorbens não dissera uma palavra, mantendo o ar irritadiço, enquanto Fáon curtia o ambiente, sendo sempre simpático com as pessoas pelas quais cruzavam. Vez ou outra descansavam em uma das cidades, ocultando as armaduras, tentando desviar a atenção dos curiosos e impedir qualquer aviso para Atlântida. Sabiam que, se fossem seguidos, poderiam arruinar de vez o esconderijo.


Após dois dias de viagem, eles chegaram próximo de uma cidade, margearam por uma montanha próxima e pararam onde gostariam, atravessando uma névoa sombria até se depararem com uma caverna fechada, próximas ao pico de uma das montanhas. Eles entraram sem fazer cerimônias, se arrastando por uma espécie de túnel pequeno, findando em um espaço maior.


Não havia quase nenhuma iluminação, à exceção de pequenas tochas que circundavam o vão, contendo chamas azuladas. A superfície era pedregosa, com algumas goteiras sendo despejadas. O chão era úmido, por onde corriam pequenos rios até terminar em um lago negro central, aparentemente muito gelado. Ao entorno, era possível ver cerca de quinze guerreiros, todos trajando armaduras de bronze ou prata.


– Estão atrasados!


Ambos se viraram diante daquela voz gélida e arrogante e se curvaram para aquela presença que acabava de emergir de um buraco no ar, junto a várias massas ectoplasmáticas. Era um guerreiro baixo, com cabelos negros e longos e uma eterna expressão fechada. Vestia uma armadura dourada que só aumentava sua imponência. Os olhos negros fitavam os dois cavaleiros como se eles tivessem cometido o maior dos crimes.


– Sertan? – indagou Sorbens, impressionado.


– Observação incrível, mas isso não lhes ajudará. – rosnou Sertan, com um olhar irritado. – Agora sofrerão o castigo pela indisplicência.


Sem dizer nada, o guerreiro dourado ergueu o indicador e, no mesmo instante, as águas do lago começaram a girar rapidamente, formando um grande buraco no centro. Ele rapidamente saltou, movendo os dedos ainda mais, fazendo com que as águas desviassem de sua presença. A um sinal, tanto Sorbens quanto Fáon o seguiram, se deslocando também para o meio do espaço seco criado.


A um sinal de cosmo, o cavaleiro de ouro começou a andar por aquele espaço, afastando a água que girava, até encontrar um pequeno buraco, agora sem nenhum resquício hídrico. Sorbens e Fáon não pareciam impressionados e nem precisavam de outra ordem para continuar seguindo-o. Sabiam exatamente o local para onde estavam sendo levados.


Caminharam os três pelo pequeno buraco estreito, que tinha espaço para apenas um guerreiro por vez. Era extremamente úmido e áspero, com um odor extremamente desagradável. O túnel logo fez uma curva, voltando a se virar para cima, ao mesmo passo em que a água do lago voltava a correr normalmente e preencher aquele pequeno espaço.


Saindo por outra abertura, eles logo se depararam com uma pequeno espaço natural, com baixa altura e capacidade para poucas pessoas. Havia uma grande mesa no canto e alguns livros antigos sobre eles. Mas nada era tão exuberante quanto um retângulo incandescente que flutuava em meio ao ar pouco acima da cabeça do trio. Era clara a surpresa estampada nos olhos de Sorbens e Fáon. Era a primeira vez que tinham visto aquilo.


– O que é isso, grande Sertan? – perguntou Sorbens, com os olhos ainda impressionados com aquilo.


– Todos esses anos te treinando não serviram para melhorar em nada a tua inteligência? – questionou o canceriano, um pouco irritado, ao mesmo passo em que o cavaleiro de Dragão deu uma leve gargalhada, que desviou a atenção de Sertan. – Bem, já que achas tão engraçado, Fáon, podes responder a pergunta de Sorbens, ou vão brigar novamente como duas crianças?


Fáon fechou a cara no mesmo instante e uma gota de suor caiu sobre a testa. Sorbens pigarreou algumas risadas, se mostrando pela primeira vez satisfeito. Sertan permanecia com uma seriedade intocável, sendo apenas mesclada com a não tão incomum expressão de mau-humor que parecia estar cravada na sua face eternamente.


– Isso é um… mapa? – respondeu ele rapidamente.


Sertan ergueu as sobrancelhas, parecendo indiferente àquela resposta, mas confirmou lentamente com o pescoço. Sorbens mordeu a língua e o sorriso voltou para o rosto de Fáon.


– É claro que é um mapa! – continuou Sertan, caminhando lentamente ao redor. – Mas certamente não sabes exatamente o que significa.


Fáon engoliu a saliva e negou com a cabeça. Sorbens estava prestes a rir, quando o olhar de Sertan cortou o ar e o fulminou, parecendo prever o que ele acabara de pensar.


– Foi o que eu pensei. – bradou Sertan, correndo o braço em direção às pequenas chamas que marcavam pontos naquele espaço retangular. – Pois esse é um mapa das colônias de Atlântida. Cada vez que uma é destruída, uma das chamas se apagará. Quando outra colônia for fundada, uma nova se ascenderá. Assim poderemos ter uma ideia se nossos ataques estão positivos e evitaremos manter um padrão.


Sertan apontou para o local onde se encontrava a cidade de Tríaina, mostrando uma pequena faísca de chamas, que logo se findou. Não tardou e outras duas pequenas faíscas se cessaram em outros dois cantos do mapa. Fáon e Sorbens se surpreenderam. Jamais imaginavam que os poderes de Sertan poderiam ter chegado tão longe.


– E assim, eu pude constatar a incompetência de vocês. – murmurou o canceriano, com desprezo na voz. – Enquanto a chama de Tríaina começou a se apagar apenas há dois dias, esses dois espaços tiveram o início da extinção há quatro dias por mim mesmo, poucas horas depois de eu ter saído. Então, eu investiguei com as minhas almas e descobri o motivo. Uma briga patética! Quantas vezes brigaram até lá?


Fáon ficou calado, demonstrando uma indignação na face. Sabia que tinham se deslocado a pé e jamais conseguiriam acompanhar o ritmo de Sertan, que podia atravessar dimensões. Não havia mantido atrito com o cavaleiro de Mosca até terminarem a missão. Sabia que teria posto tudo a perder e que se atrasariam de mais. Porém, jamais imaginaria que a pequena provocação seria vigiada pelo canceriano.


Sorbens parecia compartilhar da indignação e, rapidamente, ergueu a voz para protestar:


– Isso não é culpa minha! Ninguém mandou jogar a liderança dessa invasão a um mísero cavaleiro de bronze. São todos inúteis! O pior, vive se vangloriando de seus feitos. Achas que eu ia deixar por isso mesmo?


Fáon não respondeu à acusação, nem tampouco se importava. Sertan, por outro lado, ergueu a sobrancelha num tom acusatório, apontou a palma da mão esquerda para o prateado e exclamou:


– PESTE MALDITA!


Uma espécie de fumaça emergiu rapidamente das mãos e avançou em direção a Sorbens. Tinha a forma de um espírito, mas muito mais negro e menos firme. Pequenas mãos brotavam da fumaça, enquanto uma boca se abria e gemia algumas palavras incompreensíveis.


Antes que o prateado pudesse fazer qualquer coisa para se defender, o espírito de fumaça erguera as mãos e rodeou-lhe o pescoço. Um frio quase que absoluto tomou conta do seu corpo. Não conseguia mais pensar ou fazer nada, apenas tremia, se entregando ao ataque. A dor veio a seguir, sendo extremamente incômoda, ao mesmo passo em que manchas apareciam por toda a pele, que se tornava enrugada e caída.


A morte parecia certa. Seu cérebro estava pronto para explodir, enquanto o restante do corpo se entregava às intempéries de Sertan, que se mantinha sério, ainda com a palma da mão para frente. Continuava a manter intacto o espírito de fumaça, que produzia um grito cada vez mais estridente.


Então tudo cessou. Sorbens abriu os olhos e viu Fáon à frente, com o escudo esmeralda bloqueando a conexão produzida pelo canceriano e aquele espírito, fazendo-o dissolver no ar por completo. O prateado olhou para frente, aliviado, pois toda a dor, frio e efeitos do ataque haviam desaparecido. Não havia sorriso nos seus lábios, apenas se culpava por ter sido salvo e não ter feito nada.


– Nunca chame alguém de classe menor de inútil. – argumentou Sertan seriamente com um olhar superior. – Nunca se sabe quando ela poderá salvar tua vida.


Fáon sorriu vitoriosamente, mantendo um olhar superior e de desdém. Sabia que aquela contribuição seria suficiente para fazer Sertan se esquecer, provisoriamente, das acusações pela demora em destruir Tríaina e pelas discussões no meio do caminho. Sorbens, por outro lado, continuava indignado, respirando fundo.


– Mas… – tentou Sorbens.


– SILÊNCIO! – proferiu Sertan, rosnando em seguida. – A velocidade de um cavaleiro de bronze é no máximo a metade da de um cavaleiro de prata. Contudo, ambas representam apenas uma parte de um milhão da minha. Ou seja, os poderes dos dois para mim são praticamente nada, o que não quer dizer que não possam ser úteis. Por isso, não faço distinção entre as classes de bronze e prata. Afinal, são a mesma coisa.


Sorbens rosnou mais uma vez, parecia estar odiando Sertan naquele instante. Fáon recuou um pouco, ainda sorrindo.


– Além do mais, Fáon é extremante superior a ti. – continuou o canceriano, retribuindo o olhar de ódio. – Ele foi discípulo de Gerôncio de Dragão, o mesmo que treinou Feres, meu companheiro da Guarda de Ouro e alguém com poderes que jamais poderás imaginar. Agora se retirem, porque já me aborreceram de mais!


Sorbens olhou para baixo, odiando ainda mais Sertan por aquele comentário. Fáon sorriu novamente, fitando o colega com um ar de deboche. Antes que começassem a discutir, porém, Sertan os fitou bruscamente. Não querendo aborrecê-lo, ambos se dirigiram em direção ao buraco. Porém, algo os incomodava. Havia ainda uma grande quantidade de água no fundo daquele túnel. Sertan não havia reposto à magia.


– Acharam que se livrariam do castigo? – murmurou Sertan seriamente. – Como pena pela lerdeza e por colocarem brigas pessoais acima da missão, vocês atravessarão esse lago amaldiçoado. Se tiverem sucesso, poderão continuar na Legião de Atena. Caso contrário, serão tão incompetentes que nem merecerão viver.


Editado por Nikos
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Capítulo 31 lido.

 

A "conversa" entre Libânia e o Grande Mestre foi muito bem cerrada, cheia de palavras fortes, acusações, defensas, justificações, cobardia, chantagem emocional e até um possível confronto.

 

A introdução de dois personagens foi muito boa somando pelo contexto em questão, Arkab, aquele lambe botas merecia uma abada das grandes, previa um monte de pancadaria, mas fica para outra altura.

 

O grande destaque e surpresa foi a aparição da deusa Atena como uma menina cheia de personalidade de traços bondosos, gentis e compreensivo e somando uma grande fofura.

 

Gosto imenso de capítulos de transição, são como uma grande ponte que liga grandes capítulos e uma travessia para algo cheio de surpresas.

 

Parabéns e abraços.

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Uma característica que gosto demais na sua fic é o modo como você apresenta a trama de um capítulo antes de algum evento importante acontecer. Usando este como exemplo, você apresentou um casal de personagens que, em pouco tempo em evidência, apresentaram algo que me fez, em pequena escala, sentir simpatia por cada um. Vendo o modo como se portavam, é engraçado questionar as atitudes de Poseidon. Digo, sabemos que em SS, Atena é o "bem" e os outros Deuses são o "mal" a ser derrotado, isso falando a grosso modo. Ai quando vemos alguma outra divindade diferente de Atena fazendo coisas boas, ou dando alegria para os humanos, acaba saindo como uma coisa muito agradável de se ler. Parabéns por isso!

 

Gostei de ver Sotero protegendo os moradores de Triaína. É um papel que normalmente vemos Cavaleiros fazendo. Muito legal ver isso. Enfim, senti falta de que você dissesse qual era a Escama que ele vergava. Ou ele não vergava nenhuma? Gostei da habilidade de Sorbens de Mosca, de conjurar os mesmos animais de sua constelação. Só desgostei bastante da cor de sua Armadura, pensei que ela fosse Argenta e não rosada.

 

Fáon demonstra ser bem poderoso para um Cavaleiro de Bronze. Gosto dele, acho-o um bom personagem. A Armadura que ele veste é a primeira do mangá? /lua

 

Sabe o que o esconderijo da Legião de Atena me lembrou? Não sei se vê Naruto, mas me lembrou o local de reunião dos membros da Akatsuki. Enfim, Sorbens e Fáon possuem uma intensa rivalidade e Sertan aparentemente não gosta de nada disso. Aliás, gostei do golpe do Canceriano e do fato do Dragão ter salvo o seu rival, tudo isso contribuiu bastante para a fúria do Cavaleiro de Prata, que se sentiu bastante desvalorizado com essa sequência de ações.

 

Gerôncio de Dragão treinou Feres de Libra e Fáon? /sex Gostaria muito de ver uma interação entre os dois últimos, nem que fosse por flashback.

 

Ansioso para o próximo capítulo. Parabéns e abraços!

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Capítulo 31 lido.

 

A "conversa" entre Libânia e o Grande Mestre foi muito bem cerrada, cheia de palavras fortes, acusações, defensas, justificações, cobardia, chantagem emocional e até um possível confronto.

 

A introdução de dois personagens foi muito boa somando pelo contexto em questão, Arkab, aquele lambe botas merecia uma abada das grandes, previa um monte de pancadaria, mas fica para outra altura.

 

O grande destaque e surpresa foi a aparição da deusa Atena como uma menina cheia de personalidade de traços bondosos, gentis e compreensivo e somando uma grande fofura.

 

Gosto imenso de capítulos de transição, são como uma grande ponte que liga grandes capítulos e uma travessia para algo cheio de surpresas.

 

Parabéns e abraços.

 

Olá Saint! Mal pela demora!!

 

Libânia saiu do refúgio assim como Sertan, então o humor dela com o mestre não poderia ser dos melhores.

 

Que bom que gostaste da introdução dos dois personagens. Poisé, não deu pancadaria com o Arkab, mas não era local nem hora também.

 

Atena é uma criança adorável não? Que bom que consegui passar isso.

 

Exatamente. Às vezes eles soltos parecem que não tem sentido, mas são extramamente necessários para dar densidade à história. Só batalhas ou tramas aceleradas também cansam. Às vezes é bom ter um tempo para comer um pãozinho e ler relaxado.

 

Valeu então João, a gente se fala!

 

Abração

 

 

Uma característica que gosto demais na sua fic é o modo como você apresenta a trama de um capítulo antes de algum evento importante acontecer. Usando este como exemplo, você apresentou um casal de personagens que, em pouco tempo em evidência, apresentaram algo que me fez, em pequena escala, sentir simpatia por cada um. Vendo o modo como se portavam, é engraçado questionar as atitudes de Poseidon. Digo, sabemos que em SS, Atena é o "bem" e os outros Deuses são o "mal" a ser derrotado, isso falando a grosso modo. Ai quando vemos alguma outra divindade diferente de Atena fazendo coisas boas, ou dando alegria para os humanos, acaba saindo como uma coisa muito agradável de se ler. Parabéns por isso!

 

Gostei de ver Sotero protegendo os moradores de Triaína. É um papel que normalmente vemos Cavaleiros fazendo. Muito legal ver isso. Enfim, senti falta de que você dissesse qual era a Escama que ele vergava. Ou ele não vergava nenhuma? Gostei da habilidade de Sorbens de Mosca, de conjurar os mesmos animais de sua constelação. Só desgostei bastante da cor de sua Armadura, pensei que ela fosse Argenta e não rosada.

 

Fáon demonstra ser bem poderoso para um Cavaleiro de Bronze. Gosto dele, acho-o um bom personagem. A Armadura que ele veste é a primeira do mangá? /lua

 

Sabe o que o esconderijo da Legião de Atena me lembrou? Não sei se vê Naruto, mas me lembrou o local de reunião dos membros da Akatsuki. Enfim, Sorbens e Fáon possuem uma intensa rivalidade e Sertan aparentemente não gosta de nada disso. Aliás, gostei do golpe do Canceriano e do fato do Dragão ter salvo o seu rival, tudo isso contribuiu bastante para a fúria do Cavaleiro de Prata, que se sentiu bastante desvalorizado com essa sequência de ações.

 

Gerôncio de Dragão treinou Feres de Libra e Fáon? /sex Gostaria muito de ver uma interação entre os dois últimos, nem que fosse por flashback.

 

Ansioso para o próximo capítulo. Parabéns e abraços!

 

Olá Gustavo,

 

Fico feliz que gostes dessa característica. Apesar do que, ficou bem parecido com a fic do Bizzy essa cena. Mas não foi só para dar a tensão. Eu quis mostrar realmente o que continuaste a citar no parágrafo. A vida deles realmente é muito boa. Atlântida é uma utópica cidade e Poseidon é um governante muito benevolente. Ele realmente quer manter a utopia. É claro que ele é um Deus ardiloso também, visto que acabou com Dóris, mas isso foi mais um jogo com Nereu e um lance administrativo do que qualquer outra coisa.

 

Ainda falando sobre isso, eu gosto de deixar bem claro que não há bem ou mal na minha fic. Os cavaleiros acreditam nisso, a Legião de Atena acredita nisso e Atlântida acredita nisso, mas não existe na realidade. O que há é um eterno jogo entre deuses, que culmina numa guerra ideológica. Poseidon não purificou o mundo por inteiro, acabou deixando alguma parte, além do seu Império. Ele preferiu evitar um massacre absoluto. E, o que ele governa o faz muito bem. Não tem o que criticar, ele realmente conseguiu fazer o que Atena não conseguiu.

 

Já o grupo de Sertan, notamos outro lado dele, um lado impiedoso que ataca pessoas inocentes só para conquistar um objetivo. É o que os cavaleiros do refúgio tanto repudiam. Porém, eles estão agindo, eles estão fazendo alguma coisa, apesar do massacre que produzem. São várias vertentes que existe aqui e que torna a guerra muito mais complexa do que o simples bem e mal. Eu prefiro trabalhar assim do que apenas ditar um lado maligno!

 

Me ampliei demais nessa parte. kkk. Mal aí! Mas em geral, obrigado pelos parabéns e vamos para o restante dos comentários.

 

Sim, Sotero está protegendo a cidade. Nota-se, reforçando o que eu falei antes: na cabeça de Sotero, ele é o bem e os cavaleiros são o mal, porque estão tentando acabar com a paz. São várias visões diferentes.

 

Como já falei no Whats App, eu citei a escama dele no capítulo, é a de Recife de Coral! Dá uma olhada quando ele tenta se apresentar para Fáon, mas é interrompido.

 

Quanto à armadura de Sorbens é muita influência do Anime, eu não consigo ver a a armadura diferente daquela. Mas concordo contigo que deveria ser argenta. A armadura de Fáon não é exatametne igual à primeira do mangá, é um pouco diferente. Falhei em não descrevê-la melhor, mas não é tão diferente assim. Estamos milênios antes e com certeza ela será restaurada muitas vezes pelos próximos cavaleiros de Dragão.

 

Fáon lutou contra um marina de terceira classe e venceu facilmente pois seu nível era superior. Sertan também lhe disse que era muito forte. Só que até agora não enfrentou um adversário realmente decente. Se enfrentar, talvez tenhamos noção do seu nível.

 

Não vi Naturo! Dei umaa pesquisada no que tu falaste, mas não sei se achei o que quisseste dizer.

 

Sorbens e Fáon já brigaram desde que começaram a falar. Sertan faz bem em não gostar nada disso e castigá-los, apesar de ter sido injusto naquela acusação específica. Não sei porque brigam tanto esses dois!

 

É difícil criar golpes para os cancerianos, que bom que gostaste. Pelo que eu vi, Fáon salvou o rival não só por salvá-lo, mas para se vangloriar também. Eles não iria perder a oportunidade de ficar por cima. Sertan parecia saber que ele iria fazer isso, por isso atacou dessa maneira.

 

Só no flashback mesmo, porque, dos três, só o Fáon está vivo! Foi citado lá pelo capítulo 11 eu acho que Feres era treinado pelo antigo cavaleiro de Dragão. Só agora foi revelado o nome e o fato de Fáon ter sido aprendiz dele também.

 

Valeu então Gustavo pelo comentário!

 

Abração

 

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Capitulo lido.

 

O grande mestre lotou muito. A vitoria estava praticamente em suas mãos, mas o deus deu a volta a situação.

Sinceramente eu achava que não teria como o atlante virar essa luta, mas contra um Deus o simples humano não pode se descuidar nem por um minuto.

 

só acho que o capitulo foi muito grande. foi meio cansativo ler, mas valeu a pena. Acho que em capitulos assim compensa fazer ele em duas partes.

 

Amigo desculpa a demorar para ler, mas é como ja tinha dito antes, eu não quero ler só por ler, mas sim pk eu realmente quero, pk assim eu me divirto lendo.

 

forte abraço

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Oi Nikos estou aq para comentar seu novo cap , o qual achei muito interessante.

Bom começamos com um casal das colônias se iludindo pensando que irão para a capital por causa do trabalho duro do marido. Qdo é óbvio, pelo menos para mim, que Poseidon quer apenas concentrar seus súditos mais próximos devido aos recentes acontecimento em sua cidade central, senão porque ele chamaria todos da colônia. Enfim sonhos ilusórios são impedidos pela legião de Atena. Legal! Gostei de ve-los novamente!

 

Bom falando de cada um achei o cav de mosca bem desenvolvido, apesar dessas técnicas que conjuram coisas vivas a partir do cosmo , devo admitir que foi assustador pensar no exame de mosca destruindo tudo no seu caminho!

 

E qto ao cav de dragão, nossa se já simpatizava com ele antes( pelo fato de na minha cabeça ele se parecer com siegfried só que com o cabelo mais longo XD) agora que vi ele lutando, gosto ainda mais dele, achei legal ele usar a cólera do dragão (clássico !) e ainda expandir a defesa do escudo chegando até a defender um golpe do Sertan, o cara tem relmente muito potencial, além disso, ele se mostrou orgulhoso e um pouco cruel mas ainda se importa com seus companheiros. Isso o torna bem humano! Bem legal cara

 

Também vimos o quão cruel o Sertan pd ser, pode me chame de ingênuo mas achava que ele estava aborrecido pela dupla ter atacado uma colônia pouco importante ou sem a ordem dele. Qdo na verdade ele estava zangando por eles terem demorado a fazer isso. Como se não fosse suficiente o cara qse mata alguém de sua legião e coloca os dois numa prova de vida ou morte, estou curioso para ver o que vai acontecer

 

Agora só fiquei em dúvida com uma coisa cara, como é examente a classificação dos marinas ? Seria interessante vc dar uma explicação como fez com as nereidas

 

Parabéns

E até a prox

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