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Saint Seiya: A Traição de Atena


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Desde a ultima vez que estive por aqui lendo e comentando já se foram, pelas minhas contas, e me desculpe o autor caso me engane, quatro capítulos (do 16 ao 20).

 

Capítulo 16...

 

Aqui há toda a conclusão pós-luta de Hades e Lúcifer; os diálogos são permeados em meio a revelações e descontrações. Confesso que as tentativas de humor do autor em algumas cenas não me agradaram, já que para mim destoaram bastante, contudo vejo o caso mais como uma opinião pessoal do que necessariamente técnica. Em se tratando das revelações, bem, essas me despertaram bastante interesse, apesar de ser ainda muito prematuro dizer se me agradaram ou não. Aqui me deparei com o conceito da reencarnação (algo que pessoalmente abomino e não vejo lógica, mas novamente é algo de cunho pessoal) e de como teria sido toda a criação do universo.

 

Capítulo 17...

 

Sinceramente não tenho, ainda, uma opinião formada sobre os Senhores do Tempo, Chronos, Jeová, Javé... esperarei pacientemente que o autor exponha melhor sua concepção e ideias. Até lá, continuarei apenas observando. Deixando isso de lado, a cena final do capítulo com Athena entregando a lamina ancestral dos Espartanos para Artorius foi muito bem construída, parabéns ao autor. Ela inclusive me remeteu a algo semelhante que ocorreu na série.

 

Capítulo 18...

 

Duas vertentes marcaram positivamente esse capítulo: primeiro a maneira como as Erinies estão sendo abordadas pelo autor. Normalmente, em outros trabalhos de Saint Seiya que tive o privilégio de acompanhar, alguns, inclusive, neste mesmo Fórum, as trouxeram como antagonistas e até vilões declarados, aqui, no entanto, elas, além de aparentemente aliadas a Athena possuem profundas ligações com a Deusa e seus Cavaleiros. Em segundo, as armaduras de Ouro e como o séquito Aegir e Cia não conseguiram despertar o Cosmo necessário para trajá-las.

 

Capítulo 19...

 

Me surpreendeu, o autor, com a revelação de que Hefestos teria forjado as Sapuris dos Espectros de Hades, sinceramente nunca esperei por isso. Fui surpreendido uma vez mais ao ver/ler que um Cavaleiro de Athena (Tauro) tenha optado, de bom grado, por uma dessas vestimentas ao invés de uma armadura. Sensacional!

 

Capítulo 20...

 

Se no capítulo 16, as tentativas de humor do autor não me agradaram, neste em questão, como a cena inicial das câimbras de Caesius, por este ter queimado em demasia seu Cosmo, me fez dar boas gargalhadas. Gostei também de toda a cena com as armaduras de Bronze, em especial a de Lobo. A ideia da Kamui adormecida de Pégaso foi sacada genial do autor e particularmente apreciei muito como foi distribuída as armaduras entre Aegir e Cia.

Olá Leandro! Valeu por estar acompanhando e comentando!

 

Quanto a ideia de reencarnações, também não gosto muito, nem acredito piamente nisso. Mas estou lidando com seres extremamente supremos (deuses) e eles podem fazer o que bem entendem com a vida humana, então tenho de levar em consideração a crença de reencarnação, que me veio bem a calhar.

 

Quanto ao humor, são várias mentes e personalidades. Esses personagens, alguns deles são baseados em pessoas que conheço ou conheci, dentre figuras históricas. Por exemplo o Caesius, suas atitudes na maioria das vezes foram as minhas com a idade dele.

 

A qualidade do texto como já conversamos, bem, venho me esforçando. Procuro ler muito, pesquisar, português nunca foi meu forte na escola! ...kkk... mas procuro sempre melhorar, além de que esse texto me servirá muito como roteiro ois pretendo transformá-lo em um mangá, ao termino da luta contra os semideuses darei um tempo para preparar tudo para a batalha de Pireas, estudar a geografia do lugar, táticas de luta, desenrolar da guerra e o mais importante, desenhar os personagens, dar uma imagem á eles, todos eles. Até o momento só disponho dos seis principais.

 

Na criação do universo, essa sempre foi uma possibilidade pessoal minha, não exatamente o que esta na fic. Todo mundo se pergunta ou perguntou como tudo começou, mas e o que era antes do inicio? Tudo que tem um inicio. tem um fim. Ok? Mas e antes? Com base em várias religiões, documentários e etc..., com o tempo passei a me questionar sobre isso. E se Deus não surgiu do nada, e se ele foi um sobrevivente, o único de sua raça a escapar de um desastre (big bang). E se existem outras possibilidades ou então ciências mesmo. Enfim, amanha tenho de acordar cedo para trabalhar pra poder comprar comida e pagar as contas, isso é o que importa no momento!...kkk

 

Quanto as sapuris, bom, imagino que tudo deva ter uma mãozinha do Hefesto, afinal é a especialidade dele. E de tauro escolher uma sapuri, é bem simples, a sapuri de minotauro foi toda esteticamente baseada na da touro pelo kuramada ou seja la quem desenvolveu, além de ser uma coisa nova que pessoalmente gostei. A de lobo também, Caesius será um personagem bem conflitante e destrutivo, então sua armadura teria de passar essa imagem também, a de Leão Menor me passa uma imagem de intensidade, já a de Lobo um ar de sombria, sedenta por sangue.

 

E falando das Eríneas, nem tudo é como dizem, se voce for pesquisar a fundo, elas castigavam os pecados humanos e divinos, não faziam mau algum aos inocentes ou crianças. Do mesmo jeito que já fui questionado quanto a Lúcifer, toda história tem varias maneiras de serem contadas, basta procurar e não se fechar.

 

Bom, no geral estou criando algo novo, apesar de estar me baseando em uma coisa que já exista. Tenho muito respeito pelo clássico e adoro o LC, por isso joguei minha história bem no passado. Acho que é isso, com o tempo a história vai se desenrolando.

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Algumas dicas: De um espaço entre as linhas (só dar um enter entre os parágrafos) e esquece de dar alguns espaços depois das virgulas hehehe   Fora isso... Não dá pra falar muito por ser uma introduçã

legal, vamos ver como personagens tão diferentes culturalmente, irão se desenvolver no decorrer da trama.   boa sorte, Fernando, irei ler sempre que possível, abs

Capítulo 21

 

A mando de Zeus

 

Enquanto Atena e Pegasus atualizavam-se a respeito dos preparativos para batalha, os cinco se dirigem aos seus aposentos, a pedido da deusa para descansarem, pois caso tudo corresse de acordo com os planos, eles partiriam na manhã seguinte para os portões do submundo. Ao chegarem na fonte, que ficava em uma área aberta no meio do prédio, eles têm um breve diálogo sobre o que os aguardava no campo de batalha, por mais que estivessem sendo estimulados por Atena, seus inimigos não eram nada menos do que os deuses do Olimpo, todos se perguntavam, que tipo de milagre poderiam eles fazerem.

Neste momento, quem sabe por coincidência, Tisífone estava por perto e ouvira a conversa, incomodada com a falta de esperança dos jovens, faz questão de se intrometer na conversa.

---Tisífone; Vocês não deveriam estar se menosprezando!

Todos se assustam com sua presença, no mesmo tempo que se questionam por não terem percebido sua chegada. Zhang, que era o mais sensato e realista de todos, a questiona, perguntando se a bela mulher acreditava piamente na vitória.

---Tisífone; Em primeiro lugar, não acredito que haja lado vitorioso em uma guerra, o que existe é o lado que perde muito e o que perde mais ainda. Segundo, acredito em Atena, não na humanidade, mas sei que existem boas pessoas e é por elas que estou aqui. Terceiro, por toda minha vida já vi humanos fazerem milagres, que se diziam impossíveis. Quarto, se os deuses chegaram a esse ponto, é porque passaram a temer os humanos. É nisso que acredito!

Com essas palavras, todos repensam suas opiniões e ficam ainda mais intrigados para saberem quem realmente é essa mulher.

---Tauro; Tisífone?

---Tisífone; Sim!

---Tauro; Quem realmente é você?

No mesmo instante em que ouve esta pergunta inesperada, ela olha pra Caesius, que estava sentado na mureta da fonte, aéreo e com cara de paisagem. Seu rosto fica vermelho, sua postura que passava um ar de extrema confiança, dá lugar ao de uma garota totalmente envergonhada. Sem dizer uma única palavra, a bela mulher se retira esbarrando nas pessoas em seu caminho e desaparece ao passar pelo portal de entrada do prédio.

---Aegir; É Caesius, parece que a tia ta afim de você!

---Caesius; Que! Como! Quem!

---Tauro; Acorda garoto!

---Caesar; Não me mata de vergonha primo!

---Zhang; Aff... lesado!

---Caesius; Eu não sou lesado! Só estava prestando atenção em outra coisa!

---Aegir; E no que?!

---Caesius; Esqueci!

Os cinco começam a rir, porque convenhamos, tal atitude não era nada normal! Agora mais animados e descontraídos, Tauro e Aegir se retiram para seus aposentos, que ficavam na parte leste do prédio, enquanto os demais seguem por uma escadaria pra ala norte, mais precisamente no primeiro andar. Enquanto caminhavam pelos corredores, Caesar e Zhang param em frente ao quarto de Caesius, assim que o cavaleiro de lobo abre a porta, eles reparam em algo enrolado num pano em cima da cama.

---Caesius; O que é isso?!

---Caesar; Você não sabe?

---Caesius; Não! Não tinha deixado nada no quarto.

Muito curioso, vai logo desenrolado o pano e pra sua surpresa, duas espadas médias caem sobre a cama, elas eram exatamente do mesmo formato e dimensões das suas antigas, prateadas, curvadas e leves, como a dos guerreiros do oriente médio, mas havia uma grande diferença. Ambas correspondiam a natureza de seu cosmo, mesmo sem manifestá-lo, suas lâminas expeliam pequenos feixes elétricos.

---Caesius; Nossa, que legal!

---Caesar; Espere um pouco Caesius, não sabemos de onde elas vieram! Isso pode ser muito bem uma armadilha dos deuses.

---Caesius; Para! Que deus daria um presente desses a seu inimigo? A menos que fosse Atena!

---Zhang; Duvido muito, se fosse Atena, ela teria dado no templo de Hefesto ou ele mesmo daria.

---Caesius; Zhang, não fode vai!

---Zhang; Só estou alertando.

Nesse momento uma carta cai do pano ao chão, o jovem lobo a pega e desdobra, dentro havia apenas uma pétala de rosa vermelha e uma única palavra escrita; Cuide-se!

---Caesar Ah! Isso explica tudo!

---Caesius; Tudo o que?!

---Zhang; Aff! Lesado! Pra mim já deu, vou dormir, boa noite!

---Caesius; O que?!

---Caesar; Pra mim também Caesius, boa noite!

---Caesius; Pera ai! Voltem Aqui! Na boa, eu não entendi!

Zhang e Caesar, inconformados com a falta de “malicia masculina” de Caesius, pra não dizer outra coisa, se retiram para seus aposentos, enquanto o abobado, digo, inocente Caesius fica admirando suas novas armas.

Na manhã seguinte, Pegasus já os aguardava na entrada do templo, no caminho todas as pessoas da acrópole os olhavam com admiração, as urnas que carregavam não eram só simples armaduras, eram mais que isso, eram um símbolo de esperança para humanidade, para todos os povos do mundo, aquela seria a primeira chance real de enfrentar os deuses de igual pra igual. Assim que chegam a presença de Pegasus, este não perde tempo e os conduz logo a sala do trono, lá dentro, Atena e mais alguns generais os aguardavam.

---Aegir; É, parece que dessa vez a coisa é séria!

---Tauro; E quando não foi séria.

Atena e seus generais os cumprimentam, feita as cordialidades, a deusa logo trata de informá-los sobre todos os acontecimentos e táticas de batalha. Com o apoio de todas as polis da região Ática, tais como; Egina, Maratona, Pireu e Plateias. O contingente grego conseguiu somar cerca de quarenta e cinco mil homens, variando desde jovens inexperientes a guerreiros habilidosos de idade avançada, mesmo não sendo de agrado da deusa, porém, sabia que todo mortal que pudesse lutar, poderia fazer a diferença. Outras ilhas mais ao sul também forneceram cinco mil soldados e uma pequena flotilha. Sobre Esparta, Artorius que já estava com o exército grego, havia mandado um mensageiro, dizendo que o rei Agesilau honraria o acordo feito por seu pai, o único infortúnio era que sua frota de navios tinham sido misteriosamente incendiadas após ele firmar o acordo, resultando no atraso para locomoção de seus trinta mil espartanos e aliados. Já a jovem Roma, nem sequer se deu ao trabalho de responder ao pedido de ajuda, dando a entender que não tomariam parte na guerra.

***Caesar; “Pai, você realmente vai ficar de braços cruzados!”

Com base nas informações obtidas por Alecto, irmã de Tisífone, agora Atena sabia com maior precisão, qual a extensão do poder de seu inimigo. Hades e seu exército de mortos-vivos, possuía um contingente total de um milhão de almas caídas, sendo elas humanas ou figuras mitológicas, além disso existia outro grande problema, segundo sua espiã, o Imperador do Submundo só conseguiria trazer tamanha força militar para a Terra, através de um portal em seu templo. Justamente dentro do território persa, em Hierápolis (perto da atual Pamukkale, na Turquia), os persas eram inimigos declarados dos gregos, então não seria de se espantar caso ficassem a favor dos deuses.

Depois de algum tempo debatendo, a deusa, em sua sabedoria, decide pedir a Hefesto para que lhe enviasse sua aprendiz, seu plano consistia em usar a habilidade de teletransporte da garota, para levar de uma só vez com sua ajuda, todo o exército para o templo e destruí-lo, assim evitaria uma incursão terrestre e diversas baixas. A deusa pega seu báculo e o entrega carregado com cosmo a Pegasus. Ele caminha até a entrada e o arremessa em direção ao templo de seu aliado, sendo guiado por Atena. A velocidade é equivalente à de um meteoro, tudo o que as pessoas veem é apenas uma luz cruzando os céus, somente alguns minutos depois cai, fincando no chão da entrada, de frente ao forjador e sua aprendiz.

---Hefesto; Esqueceu alguma coisa irmã?!

Já prevendo que a irmã precisaria da ajuda de sua aprendiz, Hefesto e Dália aceitam ajudar, mas o deus pede algum tempo para preparar a garota e que ela os encontraria em Pireas, no campo de concentração dos hoplitas.

Com o parte da questão resolvida, agora a preocupação se volta a Poseidon e seus marinas, o local mais provável para seu ataque era justamente o porto de Pireas, que era totalmente propício para uma invasão a terra firme e que ficava relativamente perto de Atenas, e, por esta razão todo o exército grego estava se concentrando lá. Numa decisão difícil, Atena resolve que um quinto de seu exército, ou seja, dez mil homens, ficariam na costa para combaterem a invasão, enquanto todo o restante da força, juntamente com todos os cavaleiros, se dirigiria para Hierápolis.

Tendo tudo definido, agora que seria o momento comum de orar aos deuses, dá lugar ao apoio dos colegas e companheiros, pois dessa vez os deuses eram seus inimigos, uma força descomunal que por milênios ditara a rotina humana. Atena libera seus generais para se unirem ao exército, juntamente com os hoplitas experientes ainda restantes na acrópole, deixando apenas uma centena de jovens despreparados pra guerra para auxiliarem os cidadãos, levando-os para além das montanhas caso a guerra chegasse aos portões da acrópole. A comitiva parte sem demora, não mais que duzentos homens a cavalo, a deusa, acompanhada de seus cavaleiros, caminha por entre as ruas da acrópole saudando a todos, dizendo-lhes para terem fé em si mesmos e acreditarem naqueles que lutarão bravamente no campo de batalha. Assim que chegam nos portões da cidade, cinco belos cavalos são entregues aos cavaleiros, eles já estavam todos preparados e bem alimentados para cruzarem toda a distância o mais rápido possível.

---Caesius; Cavalos! Por que não vamos voando ou correndo? Somos velozes!

---Pegasus; Se formos voando seremos alvos fáceis, e correndo, bom, é o que faremos, mas de uma maneira mais agradável!

---Caesar; Tá, mas e o cavalo de vocês? Só trouxeram cinco.

---Pegasus; Não precisamos!

Com um sorriso no rosto, Pegasus coloca a urna no chão e puxa a corrente, saindo da forte luz emerge a armadura, seu corpo passa a brilhar ao mesmo tempo que ia assumindo sua forma de cavalo alado, a armadura vai revestindo-o. Com todos ainda pasmos com o acontecido, Atena monta-o e sai cavalgando a toda velocidade pela planície, ao se afastar uma determinada distância, grande o suficiente para que o povo da acrópole a veja, a deusa materializa novamente seu báculo e libera uma considerável quantidade de cosmo energia, iluminando toda a área, como se o próprio Apolo tivesse trazido o Sol pra Terra.

---Caesius; Pra que isso?!

---Tauro; Esperança, ela quer que todos tenham esperança.

---Caesar; Então não vamos desapontá-la!

---Aegir; Isso mesmo, preciso terminar essa guerra o quanto antes! Para retornar pra minha família!

---Zhang; Eu não tenho mais família e nem pra onde voltar, mas lutarei para que outros tenham um lugar a voltar. Farei isso pela paz! Para que não aja mais guerras!

---Tauro; Pela liberdade.

---Caesar; Por um mundo de consciência!

---Caesius; Por justiça e vingança.

---Aegir; Pela minha e por todas as famílias!

Ditas estas palavras, os cinco partem cavalgando a todo vapor pela planície, com as urnas em suas costas, e, o peso da responsabilidade do destino de todos em seus ombros. Rapidamente alcançam Atena e juntos, seguem rumo ao encontro do exército grego.

A meio caminho do porto de Pireas, Atena e Pegasus que lideravam o grupo, param subitamente. Quase que instintivamente, os cavaleiros que vinham atrás param seus cavalos, eles reparam que a deusa estava olhando fixamente para o alto de um monte, que estava a meio quilômetro a frente deles, em meio a relva alta se destacavam três homens, era difícil distinguir ou reparar com exatidão se eram amigos ou inimigos.

---Caesar; Atena, quem são eles?

---Atena; Difícil saber com exatidão a esta distância, não sinto seus cosmos, talvez sejam só batedores hoplitas.

---Tauro; Pode até ser Atena, mas creio que seja melhor prosseguirmos com calma, pelo menos até termos certeza.

Pegasus bate com o casco no chão, dando a entender que estivesse concordando com o conselho. Para preservarem a segurança de sua deusa, Caesar e Tauro, por serem mais fortes fisicamente, seguem a frente da deusa, Aegir e Zhang, ficam um à direita e outro à esquerda, enquanto Caesius seguia na retaguarda. A uns duzentos metros de distância, os três misteriosos homens já poderiam ser vistos com mais detalhamento, usavam vestes comuns a de qualquer mortal, o que estava mais à frente, era moreno e tinha um porte físico de fazer inveja a qualquer homem que cultuasse o fisiculturismo, até mesmo Tauro que sempre fora avantajado ficara surpreso. O que estava a sua esquerda, era loiro, de cabelo longo e olhos azuis, com estatura e proporções bem menores e mais humanas ao primeiro, também um belo homem aos olhos das mulheres, difícil de acreditar que pudesse oferecer algum perigo. Já o terceiro, que estava a direita, era branco, tinha cabelo preto bem curto e olhos castanhos, possuía uma aparência mais rústica, similar ao de alguém que vive do trabalho árduo.

Mesmo não aparentando oferecerem perigo, os cavaleiros seguem apreensivos e cautelosos, a uns cem metros, Pegasus para e relincha.

---Caesius; Vai matar outro de susto! Ta todo mundo tenso aqui!

---Aegir; O que foi agora?!

Sem responder a seus defensores, Atena desmonta e seu leal companheiro retorna a forma humana, porém mantendo a armadura em seu corpo.

***Zhang; “Pegasus retornou a forma humana e se manteve com a armadura, Atena mesmo não querendo demonstrar está apreensiva, então isso só me leva a crer que eles são inimigos. Mas, por que então se arriscar tanto aproximando-se deles?”

---Caesar; Vocês os conhecem?

---Pegasus; Sim, desmontem todos. Vamos seguir caminhando.

Sem dar muitas explicações, a deusa e Pegasus continuam caminhando, os cinco seguem-vos, porém se mantendo alerta para qualquer manobra ofensiva ou defensiva. Assim que se aproximam, os três homens ajoelham-se, para surpresa dos jovens.

Atena materializa o báculo e com um sorriso, revela a real identidade deles.

---Atena; Hércules, Aquiles, Perseu... fico feliz em revê-los depois de tanto tempo. O que os trazem até mim, por acaso vieram se juntar a nossa causa?

Agora, definitivamente os cavaleiros ficam em choque, os lendários guerreiros mitológicos, que no passado fizeram proezas em nome dos deuses e da humanidade, estavam ali, ajoelhados perante sua deusa. Eram reais, de carne e osso, metade humano e metade deus, o que durante muito tempo fora o sonho dos guerreiros. Se tornarem semideuses.

---Hércules; Não Atena, sinto muito. Mas viemos a mando de Zeus para levá-la de volta ao Olimpo.

---Pegasus; Uf! Então Zeus está preocupado com a segurança de sua filha! Ele sabe muito bem que Atena, jamais deixaria a humanidade desamparada.

---Hércules; Todos sabem disso, é por essa razão que Zeus nos ordenou levá-la a força, caso fosse preciso.

---Atena; E qual é a decisão de vocês? Serão coniventes a tudo isso?

Nesse momento Hércules se sente diminuído, no fundo todos sabiam o erro que estavam cometendo seguindo as ordens do rei do Olimpo, porém, Perseu tenta se justificar.

---Perseu; Apenas nos entendam, somos guerreiros divinos de Zeus, se estamos aqui hoje, é porque ele nos concedeu essa forma semidivina. Caso contrário seríamos nada mais que pó! É nossa obrigação cumprir suas ordens e vontades, mesmo que seja totalmente contra as nossas índoles.

---Atena; Compreendo. Mas meu dever é aqui, com os humanos, com essas pessoas que os deuses tanto maltratam e que agora querem dizimar, única e exclusivamente para a própria segurança.

---Hércules; Não podemos mudar suas virtudes, no entanto a levaremos mesmo assim. Cumpriremos com o nosso dever divino. Nem que para isso tenhamos de matar os seus preciosos cavaleiros e até mesmo você, Pegasus!

Tendo o sentimento de culpa e no rosto a cara de descontentamento, os semideuses ficam de pé, um forte brilho quase que divino os envolve, ao baixar, seus corpos estavam revestidos por armaduras brancas, concedidas pelos deuses aos seus guerreiros prediletos, no caso deles concedidas por Zeus. Elas eram similares e num formato bem simples; peitoral, braçadeiras, perneiras, ombreiras e um elmo sem muitos adereços. O grande diferencial eram apenas a ausência de armas em Hércules, por se valer apenas de sua própria força, a espada média de Perseu, e, a lança e o grande escudo de Aquiles. Serviam mais como prova de seus status, muito longe das kamuis dos deuses, no entanto, sua resistência era semelhante a uma armadura de ouro e os cobria como uma de prata.

 

Continua...

 

Fim do capítulo 21

Fernando Onofre de Amorim

17h 05min 06/06/2014

Editado por Fernando Onofre de Amorim
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Já esperava que a guerra começasse ter seus contornos delineados neste capítulo e não me enganei quanto a isso (meus cumprimentos, Fernando). Gostei de como os preparativos nesse sentido vem sendo desenvolvidos pelo autor, em principal, todo embasamento histórico da região.

 

Aegir e Cia VERSUS Hércules, Aquiles e Perseu

 

Façam suas apostas!

 

Seja como for, uma coisa já está bastante clara...

 

será emocionante!

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Já esperava que a guerra começasse ter seus contornos delineados neste capítulo e não me enganei quanto a isso (meus cumprimentos, Fernando). Gostei de como os preparativos nesse sentido vem sendo desenvolvidos pelo autor, em principal, todo embasamento histórico da região.

 

Aegir e Cia VERSUS Hércules, Aquiles e Perseu

 

Façam suas apostas!

 

Seja como for, uma coisa já está bastante clara...

 

será emocionante!

Obrigado Leandro! Bem, antes da verdadeira guerra começar, eles terão de passar pela elite dos semideuses para chegar ao porto de Pireas. Mas veja bem, nesse mundo não expus um lado totalmente correto e outro errado. O que existe são ideias, ideais, um conceito pessoal de cada personagem do que realmente é certo. Se você reparar, todos os lados estão lutando pelo que acreditam ser o correto, então acredito que possam haver muitas surpresas!

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 22

 

Primeira real batalha

 

Agora, devidamente preparados e armados, os semideuses mesmo indo contra o que acreditavam ser correto, caminham para cumprirem com a vontade de seu deus.

---Atena; Guerreiros, por favor! Repensem suas decisões!

---Hércules; Sinto muito Atena, mas devemos cumprir com a vontade de meu pai.

Pegasus entra na frente de sua protegida e simplesmente cruza os braços. Naquele momento os jovens tanto esperavam uma reação de seu mentor, como também se garantiam com a presença dele. No entanto, o predileto da deusa apenas passa esse desafio a seus pupilos.

---Pegasus; Já que vocês pretendem usar a força, então usaremos a força! Mas deixarei para que esses garotos protejam sua deusa.

Com a exceção de Atena, que sempre sabia das táticas de seu protetor e as vezes protegido, os demais ficam pasmos com a ideia.

---Aquiles; Ficou louco Pegasus! Vai confiar Atena a esses infantis!

---Caesar; Pegasus, não que eu desacredite da nossa capacidade. Mas você quer que enfrentemos sozinhos essas lendas!

Desta vez, em um tom mais sério, Pegasus replica Caesar.

---Pegasus; Não estou sendo insensato Caesar! Vocês agora são cinco cavaleiros de Atena, muito bem equipados e preparados. Eles por outro lado, são semideuses extremamente experientes, porém, nada mais que isso! Agora me entenda, se vocês não puderem derrotar apenas semideuses, como pretendem derrotar os deuses?

Naquele instante, tudo se faz entendido aos jovens e uma compreensão ainda maior a Zhang. O dragão desconfiara que havia algo por debaixo dessa linha de raciocínio. Por outro lado, Caesar continua relutante, temendo pela vida de seu primo.

---Hércules; E como vai ser! Irão nos enfrentar ou irão fugir?!

Caesius, que sempre fora esquentado e odiava ameaças, caminha por entre seus companheiros e despeja sua urna no chão.

---Caesius; Dane-se! Dane-se vocês! Dane-se os deuses! Dane-se tudo isso! ... No passado sempre os admirei, admirava seus feitos, suas lendas. Nunca quis ser um guerreiro, queria apenas uma vida pacata e tranquila, sem muitas emoções. Mas aqui estou. Então dane-se! Matarei a todos que atravessarem o meu caminho ou que tentarem fazer mal a Atena! Ouviram!

***Pegasus; “Ha ha! Porque não estou surpreso?!”

***Perseu; “Esse garoto é selvagem e arrogante como um leão. Não sinto um grande cosmo vindo dele, mas mesmo assim me senti ameaçado. Gostaria de ver seu limite.”

Tauro e Aegir também tomam parte na batalha, os dois caminham para o lado do inconsequente e colocam suas urnas no chão. Zhang hesita por um instante, não que estivesse pensando em fugir ou evitar a luta, mas apenas pensando no que realmente estaria acontecendo ali, enfim percebe que o único jeito de descobrir algo, era mesmo em combate.

---Zhang; Não vai ter jeito, vou ter de lutar também! E tudo por sua inconsequência, lesado!

---Caesius; Não reclama não Zhang, no fundo você adora medir forças tanto quanto o Tauro!

Com a urna de dragão também no chão, os quatro voltam seus olhares para o sagita.

---Caesar; Ah! Que seja! Se forem fazer essa loucura, então que façamos todos juntos!

Caesar enfileira com os demais e despeja a urna de flecha no chão. Atena aproxima-se de Pegasus, os dois apenas olham apreensivos, esperando pela glória de seus cavaleiros.

Ao puxarem simultaneamente as correntes das urnas, ambas se abrem emanando uma forte cosmo energia, tão esplendorosa que ofuscara a visão dos semideuses, ao baixar, todas demonstram aceitar seus respectivos usuários. A cosmo energia de cada armadura envolve seu cavaleiro; flecha, minotauro, dragão, cisne e lobo. Todas dispostas a lutarem por Atena. Assim que estendem um dos braços, cada uma delas se desmonta e vai revestindo seu respectivo cavaleiro.

***Atena; “Tenham fé em si mesmos e nos seus companheiros. A alma humana é extremamente poderosa, os deuses sabem e temem isso.”

---Hércules; E então! Agora que estão preparados, como pretendem nos enfrentar?!

---Caesius; Para de se achar! Tu é grande mas não é dois não! ... Embora de uns três de mim!

Caesius saca as espadas que estavam posicionadas na cintura, uma do lado esquerdo e a outra pouco abaixo da lombar. Esta maneira de portá-las, lhe proporcionava uma maior rapidez em realizar o primeiro ataque, o que nos dias de soldado romano e lutas contra os inimigos, resultavam em mortes rápidas, geralmente com um único golpe em algum órgão vital.

Mesmo com toda a habilidade de luta, o lobo possuía como defeito seu lado extremamente emotivo, o que quase sempre colocava todos a sua volta em perigo. Aegir o seguro pelo ombro, advertindo-o sobre o perigo de atacar sem terem um plano. Zhang por sua vez, relembra superficialmente de um dos treinamentos com Pegasus, em que para vencê-lo, tiveram de abdicar da força máxima disponível para atingirem seus objetivos.

---Caesius; Que seja! Mas quem vai e quem fica?

---Tauro; Hércules é pura força, creio que eu seja o mais indicado.

---Caesius; Legal, eu pego o Aquiles!

---Zhang; Não, eu sou o mais qualificado para enfrentá-lo.

---Caesius; E por que?!

---Zhang; Porque suas habilidades com armas, ainda são limitadas e inferiores as minhas. Reconheço que suas técnicas sejam melhores, para retirar a vida de alguém em súbito, mas você se expõe muito em uma luta franca. Aquiles provavelmente deva ser o guerreiro mortal mais hábil que já existiu, acabaria te matando na primeira oportunidade!

---Caesius; Ta se achando muito!

---Caesar; Zhang tem razão Caesius, deixe-o lutar.

---Caesius; Ah, que seja! Mas fique sabendo que vou torcer pro Aquiles!

---Caesar; Então lutarei com o Perseu. Tudo bem pra você, Aegir?

---Aegir; Sim, vai cansando eles pra mim!

Lobo e cisne, ficam apenas observando seus companheiros se colocando a frente de seus oponentes.

---Aegir; Não se esqueça do plano Caesius, então por favor, não perca a cabeça.

---Caesius; Uf! E vou esquecer como, com você falando no meu ouvido!

Enquanto isso, Tauro e Caesar, pedem para que possam levar a luta mais adiante, pra não correrem o risco de machucarem Atena. Aquiles ri, dizendo que proteger a deusa era obrigação deles, independente dos problemas e obstáculos. Então sem dar explicações, Tauro lança uma rajada de cosmo energia, nem chegava a ser um ataque definido, estava mais para um grande deslocamento de ar, causado pela manifestação do seu poder. Os semideuses, quase que no mesmo instante, saltam para trás, abrindo o espaço inicial que os cavaleiros tanto queriam.

Não sendo o bastante, o gladiador lança outra rajada, desta vez de energia pura, pra cima de seus opositores. Hércules tenta conter a aproximação, mas aos poucos é sendo empurrado. Aquiles sai em disparada, visando contornar a coluna de cosmo energia pela sua direita, nesse instante, Perseu observa uma flecha, feita puramente de cosmo cruzando o céu acima deles.

---Perseu; Aquiles! Cuidado!

Aquiles tem tempo apenas de parar e olhar pro alto, a flecha explode, lançando uma chuva de setas menores sobre eles, cada um à sua maneira se protege. Hércules segura a investida de Tauro apenas com uma das mãos, enquanto dá um soco para cima com a outra, a pressão exercida pelo golpe causa um grande deslocamento de ar, gerando um vácuo que destrói praticamente todas a setas acima dele. Perseu utilizando-se das asas de anjo da armadura, pode voar pra fora do alcance. Aquiles em contra partida, se mantem firme até o último momento, no instante exato acoberta-se com seu escudo, cobrindo-se firmemente.

Ofuscados pelo ataque de Tauro e pressionados pelas setas de Caesar, os três com suas vastas experiências em batalhas, apenas aguardam o seguinte passo. Mesmo com o dissipar da gigantesca bola de energia, o clarão ainda se mantinha e aproveitando-se desse momento Zhang parte pro ataque.

***Aquiles; “Muito inteligente. Estão tentando ganhar espaço entre nós e Atena, ao mesmo tempo que causam uma distração para nos atacarem.”

Nem bem conclui esse raciocínio, o herói de Tróia percebe a investida do dragão e defende-se com o escudo, a lança nem sequer chega a fazer um pequeno furo na sua defesa.

---Aquiles; Muito inteligente. Mas pecou por me subestimar.

---Zhang; Não subestimei!

Sem entender direito, Aquiles apenas vê seu oponente saltar para trás, neste momento, um dragão de cosmo energia desce rasgando o céu e acerta-o em cheio, a explosão também pega o cavaleiro no ar, arremessando-o a alguns metros de distância. Os outros dois não vão em auxílio, pois possuíam seus próprios oponentes. Hércules até tentara ajudar, porem teve de conter a investida do minotauro, que o atacara com seus próprios punhos, desferindo um belo direto. O predileto de Zeus fecha-se em sua guarda para receber o soco, embora o semideus fosse fisicamente mais forte que Tauro, seu golpe consegue arrastá-lo alguns centímetros.

---Hércules; Impressionante. Mas... eu... sou... Hércules!!! Aaah!

Sendo a personificação mitológica da própria força e masculinidade, Hércules desfaz a guarda e com apenas umas das mãos, segura o punho de Tauro, fazendo-o retroceder a medida que avançava.

***Tauro; “Não imaginava que a diferença entre nossa força fosse tão desigual, me sinto como uma criança sendo empurrada por um adulto! Por mais que goste de medir forças, terei de usar as técnicas de luta greco-romana.”

---Hércules; Essa é toda sua força?!

---Tauro; Pode ser que seja, mas não é tudo que sei!

Ao dizer isso, Tauro retira totalmente sua força, fazendo com que Hércules passe a toda por ele, na passagem o segura pela cintura e gira para trás três vezes, fazendo com que a cada queda no solo, Hércules bata ainda mais forte com a cabeça, na terceira queda o semideus fica alguns instantes atordoado, o que dá tempo suficiente para poder lhe aplicar um mata leão, uma técnica de estrangulamento muito eficaz em lutas homem a homem.

Já no ar, Perseu continuava sendo perseguido pela bateria de setas, que Caesar não sessava em disparar, por mais alto que voasse ainda não era o suficiente e toda vez que se distanciava para o horizonte, o sagita aumentava o intervalo entre os disparos, para poder concentrar um pouco mais de cosmo em cada disparo.

***Perseu; “Preciso encontrar um meio de me aproximar, não posso ficar apenas me defendendo.”

O matador de gorgonas, dá um rasante e vou bem próximo ao solo, o que lhe concede maior mobilidade e proteção do terreno, as setas que não podiam ser desviadas eram rebatidas por sua espada, dessa maneira a aproximação se tornou inevitável. Caesar não muda sua postura ou sequer demonstra isso, apenas continua atirando com maior intensidade, aumentando exponencialmente o cosmo. Quando Perseu estava a poucos metros, empunha a espada com as duas mãos, visando cravá-la no coração de seu oponente.

---Caesius; Caesar! Sai logo daí, ele vai te matar!

---Perseu; Acabou!

A menos de dois metros de ter o coração dilacerado e uma morte certa, Caesar muda sua postura rapidamente, fazendo com que o arco e a flecha, ambos feitos de cosmo energia se desmanchem no ar, num piscar de olhos ele gira o braço esquerdo e desfere um soco com o direito.

---Caesar; Trovão Atômico!

---Perseu; Não!

Uma rajada reluzente sai de seu punho, acertando Perseu em cheio e arremessando-o para muito longe. A uma distância relativamente segura, Atena e Pegasus assistiam atentos aos mínimos detalhes da batalha.

---Atena; Você os treinou bem, estou surpresa com a capacidade de luta deles!

---Pegasus; Obrigada Atena, mas não precisa me agradecer. Se eles estão lutando nesse nível hoje, é grande parte por esforço e dedicação deles.

---Atena; Mesmo assim é surpreendente.

---Pegasus; Só teremos certeza da capacidade de cada um, quando a verdadeira luta começar.

Mais à frente, Caesius já comemorava vitória, enquanto Aegir procurava olhar mais detalhadamente para o que estava acontecendo.

---Caesius; Estamos vencendo, essa batalha já é nossa! Esperava mais deles!

---Aegir; Não seja precipitado Caesius, procure analisar direito a luta.

---Caesius; Como assim, estamos dando uma surra neles!

---Aegir; Talvez minha percepção não seja tão boa quanto a sua, mas apenas vi que concluímos a nossa rodada, agora é o turno deles!

---Caesius; Do que você ta falando?!

---Aegir; Olhe bem! Nós atacamos primeiro e os surpreendemos, mas não os derrotamos. Fora Tauro, Caesar e Zhang estão abertos a um contra-ataque.

O jovem Lobo olha para seus companheiros e repara que Cisne tinha razão. Embora Tauro estivesse com Hércules imobilizado, Sagita e Dragão ainda mantinham a postura de combate.

---Tauro; Hércules, desista! Não preciso te matar e nem quero, apenas se renda!

O predileto de Zeus começa a dar gargalhadas, embora aparentemente estivesse completamente dominado.

---Hércules; Ha ha ha! Você acha mesmo que está com tudo sob controle! Você realmente acredita que suas técnicas de luta superaram a minha força!

---Tauro; Eu avisei.

Com toda a força da qual seu corpo despunha, o gladiador passa a estrangular seu oponente, no entanto, com apenas uma cotovelada em suas costelas, acaba soltando uma golfada de sangue, que sujara até mesma a armadura divina de Hércules. Os golpes continuam a infligir Tauro, a cada nova pancada a dor vai se tornando insuportável, chegando inclusive a causar uma pequena fissura do lado esquerdo do peitoral.

***Tauro; “Não é possível! Estou colocando toda minha força e ainda assim não é suficiente, ele já deveria ter desmaiado!”

Hércules sessa as cotoveladas e tenta se desvencilhar, puxando os braços de seu inimigo, ele vai aumentando sua força gradativamente até ficarem em um impasse. Após alguns instantes de indecisão, o semideus solta um berro que ecoa pala planície, enfim uma pequena demonstração da verdadeira extensão de sua força pode ser vista.

---Pegasus; Hércules sempre que pode, adora mostrar sua força!

Como se fosse uma máquina, Hércules ergue-se do chão com Tauro ainda em sua costa e em um único puxão, desvencilha-se do estrangulamento. Ainda não sendo o bastante, gira várias vezes segurando-o pelo braço e o arremessa contra o chão, o corpo do cavaleiro sai destruindo tudo, a medida que avançava colidindo contra o solo, ao atingir um monte desaparece por entre os escombros.

---Caesius; Taurooo!

---Aegir; Acalme-se Caesius!

---Caesius; Me acalmar! Você viu o que aconteceu com o Tauro! Como pode pedir pra ter calma!

---Aegir; Eu te entendo, mas devemos seguir com o plano!

Nesse momento, a lança de Aquiles sai por entre a coluna de poeira e silenciosamente vai em busca de seu alvo. Zhang, já presumindo que seu ataque não fora capaz de derrotar o herói de Tróia, estava preparado para isso e desvia do trajeto de sua morte.

---Zhang; Isso foi desnecessário. Agora você possui uma arma a menos para lutar.

---Aquiles; Não se preocupe, queria apenas testar seus reflexos. Quando eu quiser, passo por você e a recupero. No momento, me interesso mais em ver suas habilidades de luta corpo a corpo.

Mais a diante, Caesar avançava cautelosamente com seu arco de cosmo energia em punho, Perseu mesmo recebendo diretamente o Trovão Atômico, jamais sucumbiria tão facilmente.

***Caesar; “Pelo pouco que sei sobre as histórias de Perseu, sei que atacará em meu ponto cego, ou onde menos espero. Mas aonde?”

Na tentativa de forçar seu oponente a dar as caras, Caesar lança uma chuva de flechas explosivas, aonde presumia que ele estivesse. Novamente, várias explosões puderam ser ouvidas tanto na acrópole, quanto no porto de Pireas. Em meio ao caos desta tempestade de setas, uma luz emana no céu.

---Caesar; Te achei!

O Sagita, em uma tentativa infeliz de terminar rapidamente a batalha, foca-se totalmente no suposto alvo no céu, abrindo sua guarda. Em meio as chamas de energia que ainda queimavam o solo, Perseu surge, desferindo um golpe com sua espada. Caesar cai de joelhos e fica imóvel, sua armadura o protegera com grande louvor, mas sofrera uma pequena fissura na braçadeira esquerda, devido ao ataque direto. O veneno ao qual a lamina estava banhada o imobiliza, apenas uma pequena gota causara tamanha paralisia.

Agora o que parecia uma vitória fácil, se tornará algo extremamente complicado de se combater, os semideuses mostraram serem oponentes valorosos, dignos de suas lendas que percorreram as eras.

 

Continua...

 

Fim do capítulo 22

Fernando Onofre de Amorim

20h 50min 19/06/2014

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Tem inicio as hostilidades entre os semideuses do Olimpo e os Cavaleiros de Athena!

 

Pégaso e sua protegida apenas observam enquanto Minotauro, Cisne, Dragão, Lobo e Sargita partem para a luta.

 

Achei tudo muito promissor com o desenvolvimento que se deu até aqui.

 

Mesmo com o combate tendo ares de treino (ou teste) tanto os diálogos como as cenas de ação não deixaram a desejar.

 

Outro ponto muito digno de nota foi à maneira como foi trabalhada a personalidade dos envolvidos.

 

Em suma, gostei bastante.

 

Para encerrar, apenas uma correção quanto a um equívoco colocado no texto pelo autor: é dito que Aquiles seria “o herói de Tróia”. Na verdade, tal honraria se dá a Heitor.

 

Abraços.

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Tem inicio as hostilidades entre os semideuses do Olimpo e os Cavaleiros de Athena!

 

Pégaso e sua protegida apenas observam enquanto Minotauro, Cisne, Dragão, Lobo e Sargita partem para a luta.

 

Achei tudo muito promissor com o desenvolvimento que se deu até aqui.

 

Mesmo com o combate tendo ares de treino (ou teste) tanto os diálogos como as cenas de ação não deixaram a desejar.

 

Outro ponto muito digno de nota foi à maneira como foi trabalhada a personalidade dos envolvidos.

 

Em suma, gostei bastante.

 

Para encerrar, apenas uma correção quanto a um equívoco colocado no texto pelo autor: é dito que Aquiles seria “o herói de Tróia”. Na verdade, tal honraria se dá a Heitor.

 

Abraços.

Obrigado pelas críticas Leandro...bem...quando mencionei...O Herói de Tróia...estava me referindo na batalha em si...em menção ao nome da guerra, não ao grande guerreiro dos troianos. Até pq Heitor teve uma morte humilhante nas mãos de Aquiles...enfim, não me equivoquei, mas posso ter me expressado mal, obrigado pelo toque!

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  • 1 mês depois...

desculpem o sumiço!

eu não abandonei a fic, estou com alguns problemas pessoais e não a estou fazendo no momento. Não quero que sentimentos pessoais interfiram diretamente na história...então, assim que estiver tudo resolvido, retomarei o trablho.

por favor, espero que compreendam...obrigado a todos pelo espaço que me foi concedido aqui no site.

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  • 1 ano depois...

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