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Saint Seiya: A Traição de Atena


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http://static.nyah.com.br/userfiles/7/C/6/3/capa_378792_1381807150.jpg Chronos   A Traição

Algumas dicas: De um espaço entre as linhas (só dar um enter entre os parágrafos) e esquece de dar alguns espaços depois das virgulas hehehe   Fora isso... Não dá pra falar muito por ser uma introduçã

legal, vamos ver como personagens tão diferentes culturalmente, irão se desenvolver no decorrer da trama.   boa sorte, Fernando, irei ler sempre que possível, abs

O combate entre Hades e Lúcifer continua sendo “o combate” (saudações, Fernando)...

 

Mesmo se estendo já um pouco além da conta, o autor continua mantendo o bom fôlego do embate.

 

Mas neste, a batalha foi brevemente ofuscada por dois pontos culminantes da história:

 

  • A exposição de Caesius e sua dor que já havia sido abordada em capítulos anteriores, mas que neste teve uma ênfase bastante contundente o que tornou tudo muito interessante e bem descrito.

 

  • A conversação... a inconformidade... e a aceitação... dos gêmeos Thanatos e Hypnos.
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O combate entre Hades e Lúcifer continua sendo “o combate” (saudações, Fernando)...

 

Mesmo se estendo já um pouco além da conta, o autor continua mantendo o bom fôlego do embate.

 

Mas neste, a batalha foi brevemente ofuscada por dois pontos culminantes da história:

 

  • A exposição de Caesius e sua dor que já havia sido abordada em capítulos anteriores, mas que neste teve uma ênfase bastante contundente o que tornou tudo muito interessante e bem descrito.

 

  • A conversação... a inconformidade... e a aceitação... dos gêmeos Thanatos e Hypnos.

 

Saudações Leandro!....obrigado por continuar acompanhando a minha história.

Bom a luta está se estendendo justamente devido a nível de seus guerreiros, como pode ver mudei drasticamente o estilo de embate das lutas em relação ao cdz clássico. Tambem não quero cometer o mesmo erro do capítulo 10 ( resumir dois capítulos em um).

Caesius é o mais jovem de todos, menos experiente e vivido, tambem ao meu ponto de vista foi o que sofreu a maior desgraça.

E os gemeos...esses eu não posso cometer erros, tenho de saber lidar bem com eles.

E como disse, se quiser me add no face, tenho pessoas nele que podem te ajudar com seus desenhos!

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Já te enviei o convite no Face, Fernando... me desculpe por não ter te enviado antes... e grato por sua boa vontade em me ajudar com possíveis desenhos e arte da minha Fic...

 

Quanto a continuar acompanhando a sua história... bem... continue com o excelente nível que sempre me terá por aqui... só pararia mesmo de ler caso a história me desinteressasse...

 

Sobre Caesius... ao lado do Pégaso é o meu preferido na trama... sua complexidade como personagem transcende...

 

Já Hypnus e Thanatos... não tenho do que me queixar deles até aqui... estão dando um show mesmo que pairando apenas em torno de todo o desenrolar da ação com Lúcifer e Hades (apenas sinto falta de uma boa atuação dessas para o Pégaso que desde que começou essa luta épica não foi o mesmo de antes).

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Já te enviei o convite no Face, Fernando... me desculpe por não ter te enviado antes... e grato por sua boa vontade em me ajudar com possíveis desenhos e arte da minha Fic...

 

Quanto a continuar acompanhando a sua história... bem... continue com o excelente nível que sempre me terá por aqui... só pararia mesmo de ler caso a história me desinteressasse...

 

Sobre Caesius... ao lado do Pégaso é o meu preferido na trama... sua complexidade como personagem transcende...

 

Já Hypnus e Thanatos... não tenho do que me queixar deles até aqui... estão dando um show mesmo que pairando apenas em torno de todo o desenrolar da ação com Lúcifer e Hades (apenas sinto falta de uma boa atuação dessas para o Pégaso que desde que começou essa luta épica não foi o mesmo de antes).

ja ta add.

quanto a fic, sepre procurarei manter o bom desempenho...obrigado

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Capitulo 15

 

Hades VS Lúcifer – parte 05

 

***Lúcifer; “Isso não estava nos meus planos! ... Tenho de fazer alguma coisa!

***Hades; Já fomos longe demais, precisamos dar um fim nisto! ... Espere! ... O fluxo de energia está mudando...está indo pra cima...será que...

Hades se mantem alimentando o fluxo enquanto desloca-se lentamente para parte debaixo das técnicas, ao atingir a parte inferior vê Lúcifer queimando ao limite seu cosmo.

---Hades; O que você está fazendo?! Pensei que quisesse me matar a todo custo!

---Lúcifer; E quero, mas não vai me adiantar de nada te destruir e perder o planeta junto com isso!

Eles trocam olhares por alguns instantes, não havendo outra saída menos caótica decidem por empurrar suas técnicas para fora da atmosfera terrestre. O plano consistia em arremessá-las para o mais longe possível, antes que atingissem o ponto crítico e explodissem.

---Lúcifer; Vamos lá Hades, sem corpo mole!

---Hades; Não me de ordens, anjo caído!

---Lúcifer; Veja pelo lado bom...pelo menos ninguém poderá dizer que nunca salvamos a Terra!

---Hades; Creio que esse seja um trecho da história que não deva ser contado.

---Lúcifer; Por que?!

---Hades; O Imperador do submundo e o Senhor do Inferno salvando o planeta, por acaso você acredita que isso nos fará bem?!

---Lúcifer; Você tem razão...isso definitivamente não fará bem para os meus negócios!

Com suas armas muito danificadas não bastava apenas expandir exponencialmente os cosmos e transferi-los para elas, uma variação pequena no fluxo e tudo poderia explodir, mesmo assim era a melhor opção pois uma transferência direta sem o uso delas causaria uma desgraça na certa.

---Lúcifer; Vamos Hades, empurre!

---Hades; Já mandei parar de me dar ordens!

Aos poucos eles vão conseguindo expulsar a ameaça para longe, os Cães do Inferno e os monstros também se projetam abaixo das técnicas, todos eles ajudam empurrando como podem.

---Lúcifer; Aah! ... Hades, se isso explodir e a Terra for destruída vou dizer que foi tudo culpa sua!

---Hades; Aah! ... Minha culpa!

---Lúcifer; Sim, já agregam a culpa de muitas coisas a mim sem que eu faça algo...principalmente os humanos, não preciso de mais essa culpa...isso definitivamente não fará bem para os meus negócios!

Os deuses e suas bestas conseguem atravessar a atmosfera terrestre, já no espaço sem a grande interferência da gravidade fica muito mais fácil se distanciar, os dois queimam ao máximo todo o cosmo restante, embora a aparência física de ambos ainda fosse boa seus corpos divinos já estavam no limite, a carga imposta nessa batalha até o momento havia sido algo muito além do que todos esperavam.

Em um último esforço sobre-humano, ambos concentram seus cosmos demoníacos depositando-os nas armas.

---Hades; Preparado, terá de ser agora!

Lúcifer baixa a cabeça, enquanto esboça um leve sorriso sínico e diz;

---Lúcifer; Não se preocupe...fui criado para ser o melhor! ... Ha ha!

---Hades; Assim espero! ...Agora! ... Aah!

---Lúcifer; Aah!

De uma só vez e com a ajuda das bestas eles empurram as técnicas, arremessando-as na escuridão do espaço, os dois ficam observando, torcendo para que elas se distanciassem o suficiente para não causar danos a Terra, antes de explodir.

Na acrópole todos respiravam mais aliviados, aparentemente o pior tinha passado.

---Caesius; Estamos salvos?!

---Caesar; Acho que sim!

---Pegasus; Creio que ainda seja cedo para dizer algo.

Hades e Lúcifer focam seus olhares um no outro, mas antes que tomassem alguma decisão um estrondo ecoa vindo da direção da Lua, eles voltam seus olhares para ela e veem que o plano dera errado. De alguma forma a Lua estava atraindo as técnicas para sua órbita, talvez por obra do destino ou um mero acaso, já que seu campo gravitacional não possuía força o suficiente para isso.

---Hades; Como podemos ter cometido esse erro!

---Lúcifer; Não, não cometemos...é a minha técnica...o Aniquilador de Almas é uma técnica viva, ela possui a alma de uma besta antiga que vivia simplesmente para devorar toda a vida a sua volta.

---Hades; E o que tem isso?

---Lúcifer; Toda vez que executo essa técnica, a alma da besta é libertada temporariamente até que a cosmo energia se estinga na explosão...como não estamos mais ligados pelo tridente, ela irá até o ser vivo mais próximo e irá destruí-lo.

---Hades; Entendo, e como a Lua mesmo sendo um aglomerado de pedras ainda sim é um satélite natural, com um núcleo ativo e portanto possui uma centelha de vida.

---Lúcifer; Isso mesmo!

---Hades; E como paramos ela?

---Lúcifer; Explodindo-a, antes que chegue a Lua.

---Hades; Só isso, por um instante tive a impressão de ser algo extremamente complicado!

O Imperador do Submundo cria outro Eclipse da Trevas, concentrando-o em sua mão direita. Lúcifer também cria uma esfera de cosmo energia vermelha, eles as lançam a uma alta velocidade e rapidamente atingem as duas técnicas antes que chegassem a Lua.

---Hades; E agora, o que acontece?!

Hades olha pro lado e não vê seu oponente, vira em direção a Terra deparando-se com o mesmo fugindo.

---Hades; Mas que infeliz...o que ele pensa que está fazendo!

Um grande estrondo ecoa a sua costa, ao se virar vê as técnicas em ponto de explodir, no mesmo instante ele compreende a fuga desesperada do Senhor do Inferno e também começa a fugir a toda velocidade.

---Hades; Maldito! ... Eu te odeio!

Finalmente ambas as técnicas atingem o ápice do ponto crítico, elas se fundem formando uma bola de pura energia destrutiva três vezes maior do que seus tamanhos originais somados, ao tanger a orbita da Lua ela explode jogando grandes fragmentos de energia bruta para todas as direções, porém a maior parte é atraída pela gravidade lunar.

Uma grande chuva de cosmo energia similar a uma chuva de meteoros cobrem a superfície da Lua, a energia concentrada era tão poderosa que algumas explosões puderam ser vistas até mesmo da Terra. A outra parte que escapou para os confins do universo se propagou a uma grande velocidade, tão alta que alcançara as bestas e demônios desintegrando-os instantaneamente, mais a frente estava Hades e pouco adiante Lúcifer.

***Lúcifer; “Já havia me esquecido de como essa técnica era terrível...ha ha...isso vai ser bem interessante!”

***Hades; Lúcifer! ... Seu insolente!

A onda de choque os engole, ela continua seguindo até próximo da atmosfera terrestre, mas ao chegar já havia perdido muita força e acaba por se dispersar pelo espaço afora.

---Thanatos; Hypnos, você está sentindo o cosmo do Imperador Hades?!

---Hypnos; Não, mas mantenha a calma...ainda é cedo para nos precipitarmos!

Hypnos diz isso porque já fazia algum tempo que vinha reparando em Gabriel, sempre sereno e cheio de confiança, como se soubesse exatamente tudo o que estaria acontecendo lá em cima.

***Hypnos; “Alguma coisa não está certa, é como se tudo já estivesse premeditado...dá a entender que eles já queriam fazer essa luta, como se quisessem provar alguma coisa ou mostrar algo...me pergunto se o Imperador Hades também tem essa linha de raciocínio.”

A paisagem da superfície da Lua mudara drasticamente, incontáveis crateras haviam sido feitas, algumas até possuindo quilômetros de diâmetros, os cosmos de ambos combatentes se extinguira não deixando algum rastro de vida.

***Hades; “Argh!...Uf!...Dor, estou sentindo dor...sinto meu corpo dolorido...muita dor!”

Hades passa a mão em sua cabeça e senti algo escorrendo.

***Hades; “Sangue...será mesmo sangue...já faz muito tempo que não sentia essa sensação...preciso me recompor...argh...preciso me recompor rápido!

Aos poucos ele vai se recompondo, sua armadura divina se encontrava em ruinas com diversas rachaduras por toda a sua extensão, depois de algum tempo ainda um pouco atordoado pelo impacto consegue finalmente de certa forma assumir uma postura de combate.

Uma forte risada vinda da sua esquerda lhe chama a atenção, era a risada de Lúcifer.

---Lúcifer; Ha ha! ...Finalmente você acordou...já estava ficando entediado de esperar!

---Hades; O que! ...Você ficou parado ai me olhando ao invés de me atacar, poderia ter decidido esta luta! Por que não o fez?!

---Lúcifer; Não sou covarde! Prezo muito a honra nas batalhas...que glória eu teria se o matasse enquanto estivesse desacordado...não quero que algo tire o brilho deste momento, por mínimo que seja!

---Hades; Você fala como se fosse superior a mim, como se vocês fossem melhores do que nós...mas não são! ...Vocês também mataram milhares de humanos no passado com o diluvio e qual foi a desculpa! ... Hein! ... Qual foi?! ... Vocês chegaram aqui muito depois de nós e já foram querendo dominar tudo...nós os toleramos até hoje, mas já chega! ...Esse mundo só precisa de um único deus supremo e ele será um olimpiano!

Apesar da pose Lúcifer se encontrava nas mesmas condições que seu oponente, suas armaduras estavam igualmente danificadas, seus corpos que antes pareciam serem indestrutíveis agora apresentavam uma aparência decadente, com vários hematomas, cortes e alguns sangramentos. Mesmo assim o Senhor do Inferno esboçando um sorriso sínico decide levar adiante a batalha, ele ergue os braços e começa a reunir toda a cosmo energia que ainda lhe sobrara.

---Hades; O que pretende, por acaso pensa em destruir tudo?!

---Lúcifer; Me irritei...compreenda meu caro amigo Hades... não fui eu quem matou milhares de pessoas...não sou eu quem abandonou os princípios...sou apenas alguém que lutou por aquilo que acreditava e mais uma vez terei de ir além para conseguir o que preciso!

Seu nariz começa a sangrar por ter entrado em um estado de apneia intenso, acima dele surgem três pequenas bolas de fogo que vão ganhando volume gradativamente.

***Hades; “Que cosmo gigantesco...me precipitei demais, não imaginei que possuiria um poder desses...mesmo com todos os danos que sofremos, ainda assim consegue reunir todo esse cosmo...acabei colocando tudo a perder!”

As esferas de fogo continuam aumentando, conforme elas vão acumulando cosmo energia o estado de Lúcifer também vai piorando, Hades fica apenas observando como se estivesse preparando um contra-ataque.

---Lúcifer; Hades, serei bem sincero...sei que você esconde algo de todos, sei que não está agindo sozinho e também sei que já notou isso...você jamais confirmaria se perguntasse educadamente, pois presumo que afetaria drasticamente seus planos...essa é a única razão por eu estar travando essa batalha sem sentido...há alguém maior do que você e quem sabe até mesmo eu tramando por trás de tudo...preciso ter certeza se realmente é essa pessoa, porque se for, estaremos em sérios apuros...então desta vez farei a segunda maior aposta da minha existência!

Finalmente as três esferas estavam completas, elas possuíam um diâmetro de pouco mais de um metro, eram pequenas porém cada uma delas possuía poder suficiente para destruir planetas como Júpiter.

***Gabriel; “Lúcifer, vejo que você está decidido em provar isso...dependendo da distância que essas esferas explodam, minha barreira não servirá de nada...ao menos fico feliz em poder ver novamente sua terceira maior técnica destrutiva...se me lembro bem você a apelidou de “O Fim”.”

---Hades; Você ficou louco, irá destruir a todos!

---Lúcifer; Bem, isso só irá depender única e exclusivamente de você!

Lúcifer mesmo soltando golfadas de sangue segue em frente com seu plano, ele lança duas das três esferas contra seu adversário, elas ficam pairando entorno dele a uma baixa velocidade enquanto a outra se mantem inerte.

---Hades; O que pretende com isso, irá destruir a nós dois, a Terra e a Lua...por acaso perdeu a sanidade?!

---Lúcifer; Não, não perdi...por isso que retive a terceira esfera!

Ele olha para o infinito do espaço e a lança na imensidão dele, a terceira esfera atinge uma velocidade próxima à da luz, após ter feito isso abaixa os braços e ri enquanto se engasgava com seu próprio sangue que escorria de sua boca.

---Hades; Perdeu a razão de vez, porque lançou a terceira esfera no espaço...não, espera...você a lançou em direção a Ares!

---Lúcifer; Isso mesmo, jamais apostaria tão alto com a Terra...este é um planeta saudável e rico em vida, porém Ares é um planeta a beira da morte...não tenho porque hesitar...mas e agora o que irá fazer?!

---Hades; Maldito!

Hades sai em disparada atrás da terceira esfera, seguido pelas outras duas que o estavam circundando, rapidamente atinge uma velocidade cinco vezes maior que a da luz, a meio caminho entre os dois planetas ele a alcança.

***Hades; “Não tenho escolha, terei de atrasar drasticamente meus planos...Aaah!

Ele cria três portais que engolem as esferas de fogo, fazendo com que elas desapareçam sem deixar rastro em qualquer canto da galáxia, após ter feito isso suas forças praticamente se esvaem, caso a luta continuasse tudo o que lhe restara é a força de vontade.

---Lúcifer; Ha ha! ... Creio que agora já podemos dar essa batalha por encerrada!

O Imperador do Submundo procura a sua volta e vê seu adversário a alguns metros acima dele, Lúcifer paira devagar até ficar a sua frente.

---Hades; O que está dizendo, a batalha ainda não acabou!

---Lúcifer; Sim já acabou, isso era tudo o que precisava saber...agora não precisa mais fingir...estávamos investigando a tempos e suspeitávamos de que você estivesse recebendo ajuda de alguém de um plano superior...não tínhamos certeza, precisávamos a todo custo confirmar nossas suspeitas...esta técnica dos portais do tempo que usou agora, é uma técnica que somente os ‘‘Senhores do Tempo’’ conseguem executar...ou eles ou alguém beneficiado por eles...minhas esferas não foram deslocadas somente para outro ponto no universo, elas foram deslocadas no espaço/tempo...caso contrário eu as sentiria mesmo que fosse no ponto mais distante do universo.

---Hades; Então essa luta serviu apenas para isso! Mas porque faria tanta diferença confirmar as suspeitas se vocês já sabiam de tudo?

---Lúcifer; Simples, porque agora ele sabe que sabemos e isso mudará totalmente os planos dele...mesmo que ele seja uma existência primordial, ainda á limites para o que possa fazer...você irá agir sozinho de agora em diante...enfim, o que me diz de fazermos um novo acordo?

---Hades; Acordo! Porque faria um novo acordo, em que eu seria beneficiado?!

---Lúcifer; Porque seria a melhor coisa a se fazer no momento para todos nós! Eu proponho o seguinte acordo...eu, Gabriel e nenhum outro ser de nosso plano interferirá diretamente na guerra que está por vir...em troca você, Poseidon e Zeus não atacarão diretamente a Terra...dessa forma Atena e seus cavaleiros poderão fazer uma batalha mais justa e nós não precisaremos arriscar nossas vidas divinas lutando para defender ou destruir a raça humana...então o que me diz?

Hades olha nos olhos de seu oponente e reflete sobre a vantagens e desvantagens de compactuar com isso.

***Hades; “Não participar diretamente da batalha me atrasará na destruição dos humanos...por outro lado terei mais tempo para manipular todos os acontecimentos a meu favor...dessa maneira poderei derrubar Zeus sem que haja retaliações... governarei o submundo, a Terra e o Olimpo...também terei muito mais tempo para saber como me livrar de todos aqueles deuses primordiais e os titãs...tomarei tudo em minhas mãos!”

Ele estende a mão como num sinal de aceitação.

---Hades; Tudo bem, aceito o acordo...creio que seja a melhor coisa a ser feita no momento!

Lúcifer o cumprimenta, os dois se encaram por um instante até ele esboçar um sorriso.

---Lúcifer; Então está feito...bom, creio que já podemos dar por encerrado esta batalha não é mesmo...vamos retornar!

 

Continua...

 

Fim do capítulo 15

Fernando Onofre de Amorim

19h 56min 26/03/2014

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Amigo, desculpe minha intromissão, mas... Por favor, evite de postar tantas vezes seguidas. Quando for assim, use a ferramenta editar e altere o conteúdo de seu post quando for acrescentar algo a mais.

 

Grato.

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Amigo, desculpe minha intromissão, mas... Por favor, evite de postar tantas vezes seguidas. Quando for assim, use a ferramenta editar e altere o conteúdo de seu post quando for acrescentar algo a mais.

 

Grato.

tipo colocando no mesmo post..ok...uma pergunta!....quanto a imagem qe postei, ela abriu diretamente, existe um tipo de URL específico para o site? e se der, como consigo enviar imagens minhas do pc pro site?

é qe tenho de ficar jogando a imagem na rede pra depois pegar o URL dela e trazer pra ka...obrigado.

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tipo colocando no mesmo post..ok...uma pergunta!....quanto a imagem qe postei, ela abriu diretamente, existe um tipo de URL específico para o site? e se der, como consigo enviar imagens minhas do pc pro site?

é qe tenho de ficar jogando a imagem na rede pra depois pegar o URL dela e trazer pra ka...obrigado.

Então. Não existe um tipo de URL específica. Tipo, na caixa onde você vai postar sua fic aqui no fórum, tem um ícone semelhante a uma "foto". Você clica nele que vai abrir uma outra caixa na qual você vai colar a URL da foto que você quer postar e ai ele aparece automaticamente.

 

E respondendo sua outra pergunta, não tem como enviar imagens do seu PC pra cá, infelizmente. Só armazenando-a em uma outro site para criar um link para a imagem e postando aqui, usando o método que citei acima.

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Então. Não existe um tipo de URL específica. Tipo, na caixa onde você vai postar sua fic aqui no fórum, tem um ícone semelhante a uma "foto". Você clica nele que vai abrir uma outra caixa na qual você vai colar a URL da foto que você quer postar e ai ele aparece automaticamente.

 

E respondendo sua outra pergunta, não tem como enviar imagens do seu PC pra cá, infelizmente. Só armazenando-a em uma outro site para criar um link para a imagem e postando aqui, usando o método que citei acima.

Obrigado...vou continuar fazendo isso, mas seria bom ter a opção de passar direto do pc pro site....obrigado!

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Finalmente temos a resposta quanto ao “que”, ou nesse caso “quem”, estava tornando Hades mais forte. Ao mesmo tempo ficou evidente quem Athena e seus Cavaleiros terão que combater.

 

Nem o Senhor dos Mortos e nem Lúcifer serão o antagonista, ou falando de uma forma menos apropriada “vilão”, de fato da história.

 

Ao que parece Zeus e Poseídon também estão fora do páreo assim como Gabriel e as demais hostes celestiais.

 

Restaram então os tais “Senhores do Tempo” a quem estavam fortalecendo Hades.

 

Já estou ansioso para ver que novos rumos a história irá tomar de agora em diante já que muita coisa começa a ser descortinada e muitas são as perguntas que pairam com relação à trama.

 

Para encerrar com esse comentário...

 

queria aqui deixar meu apreço e elogios por essa fantástica luta envolvendo Hades e Lúcifer.

 

Foi monumental.

 

Épico.

 

Figura entre as melhores da franquia Saint Seiya e demais fics que pude ter o privilégio de acompanhar.

 

Claro que ainda mantenho a posição que o autor peca em não trabalhar melhor os cenários e a interação daqueles que o compõe. Mencionar o lugar ou apenas descrever uma destruição perpetrada contra este, a mim pelo menos, é considerado algo insuficiente para uma mentalização eficiente e coerente do “mundo” criado pelo autor.

 

Creio ser essa a única ressalva.

 

Abraços, Fernando.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Finalmente temos a resposta quanto ao “que”, ou nesse caso “quem”, estava tornando Hades mais forte. Ao mesmo tempo ficou evidente quem Athena e seus Cavaleiros terão que combater.

 

Nem o Senhor dos Mortos e nem Lúcifer serão o antagonista, ou falando de uma forma menos apropriada “vilão”, de fato da história.

 

Ao que parece Zeus e Poseídon também estão fora do páreo assim como Gabriel e as demais hostes celestiais.

 

Restaram então os tais “Senhores do Tempo” a quem estavam fortalecendo Hades.

 

Já estou ansioso para ver que novos rumos a história irá tomar de agora em diante já que muita coisa começa a ser descortinada e muitas são as perguntas que pairam com relação à trama.

 

Para encerrar com esse comentário...

 

queria aqui deixar meu apreço e elogios por essa fantástica luta envolvendo Hades e Lúcifer.

 

Foi monumental.

 

Épico.

 

Figura entre as melhores da franquia Saint Seiya e demais fics que pude ter o privilégio de acompanhar.

 

Claro que ainda mantenho a posição que o autor peca em não trabalhar melhor os cenários e a interação daqueles que o compõe. Mencionar o lugar ou apenas descrever uma destruição perpetrada contra este, a mim pelo menos, é considerado algo insuficiente para uma mentalização eficiente e coerente do “mundo” criado pelo autor.

 

Creio ser essa a única ressalva.

 

Abraços, Fernando.

Obrigado Leandro por estar acompanhando...então, eu já possuo começo, meio e fim da história...mesmo levando em consideração qe presumo qe demorarei dois anos para terminá-la.

Quanto a trama, Hades e Lúcifer são fodas...mas são apenas complementos da história, como disse não haverá um lado certo e outro errado...o qe estou propondo são pontos de vistas diferentes e caberá ao leitor decidir o bem e o mau...eu mesmo não tenho um lado a escolher ainda, todos tem suas razoes e seus erros.

No próximo capítulo darei inicio a explicação da origem de tudo, digo o universo e o qe existia antes da criação dele...farei isso usando ciência, cristianismo, mitologia e demais crenças...PS: não faltarei com respeito a ninguem, apenas encontrarei a melhor maneira de encaixar todas elas, afinal todas as histórias se cruzam num certo ponto.

Espero qe goste!...kkk...e quanto ao cenário, na minhamente ele é bem legal, preciro melhorar para passá-lo pro texto....estou me esforçando para melhorar a cada capítulo...vou resgatar uma imagem da Acrópole de Atena para elucidar a imaginação de todos...ok

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desculpem o atraso, fui tentar baizar minecrafit e acabei torrando o PC (por favor n me peçam para explicar como, sempre fui zicado para essas coisas) pois bem...nesse capítulo dei inicio a minha "ideia" do qe imagino da criação/evolução de tudo...misturei cristianismo, ciencia, mitologia e outras coisas...afinal de contas "nada surge do nada"....boa leitura.

 

Capítulo 16

 

Antes do inicio

 

---Caesius; O que aconteceu?! Não vejo mais o clarão dos ataques!

---Pegasus; A batalha acabou!

---Caesius; Acabou! Mas como assim, quem venceu?!

---Gabriel; Ambos venceram.

---Aegir; Pera ai que agora quem não entendeu foi eu!

---Gabriel; Tenham paciência, vamos esperar até que os dois cheguem para nos explicarem melhor.

Após vinte longos minutos de espera os deuses apontam no céu estrelado, a cosmo energia vermelha de Lúcifer mostrava a posição deles, com a exceção de Gabriel que caminhava calmamente assim que chegam são rapidamente envoltos por todos que ali estavam.

---Thanatos; Imperador Hades, o senhor está muito ferido? O Imperador venceu a batalha?!

---Lúcifer; Nossa, quanta preocupação! ... É pra se estranhar hein!

Gabriel dá um tapa e seu companheiro que automaticamente dá um berro de dor.

---Lúcifer; Aaaaai! Calma ai, meu corpo está todo dolorido!

---Hades; Não se preocupem...pelo menos não por enquanto...de uma forma bem resumida nós entramos em comum acordo.

---Pegasus; Acordo, como assim....explique-se já!

---Hades; Aff...tudo bem, eu explicarei...talvez vocês criem uma esperança com isso, para que depois eu possa me divertir destruindo...fizemos um acordo de não nos envolvermos diretamente...Eu, Poseidon, Zeus, Gabriel, Lúcifer ou outro ser divino do plano deles...isso beneficiará plenamente ambos os lados.

---Caesar; Beneficiar a todos, como isso beneficiará a todos?!

---Lúcifer; Hei! Forma de vida subdesenvolvida, não me envergonha não vai, acabei de facilitar as coisas pra vocês!

---Gabriel; Lúcifer, tenha modos!

---Hades; É bem obvio “Sagitários” ...dessa forma vocês terão mais chances de lutarem por suas vidas efêmeras... e quanto a nós deuses supremos, não precisaremos arriscar nossas vidas divinas lutando uns contra os outros...mas não pensem que será fácil...existem muitos deuses inferiores a nós, alguns até com poderes equivalentes aos nossos, além de vários semideuses e subordinados...também á os deuses nórdicos e egípcios que estão do nosso lado... e incontáveis legiões de espectros e marinas prontos para atacar esse mundo.

---Pegasus; Está bem! Se já terminou de se vangloriar, saiba que derrotaremos todos e tudo que nos mandarem!

---Hades; Vejo que sua coragem continua inabalável Pegasus, ao contrário de sua kamui...só não se esqueça que isso só terminará quando vocês vierem até nós...os três deuses supremos do Olimpo...ha ha...estou ansioso para terminarmos aquela luta.

---Pegasus; Eu também, mal posso esperar!

---Hades; Enfim, onde está Atena?

---Artorius; Teve de ser retirada para receber socorros, ela usou uma grande quantidade de cosmo.

---Hades; Aquela inconsequente, sabe muito bem que as cicatrizes vão se abrir toda vez que queimar mais de trinta porcento do seu cosmo...no fundo sinto até inveja por ela não ser minha filha...bom, sem uma deusa vocês não passam de ovelhas à espera do abate, então vejam isso como um presente...levarei dez dias para mobilizar todo o exército ao meu dispor, tanto espectros quanto marinas... e esse será o tempo que terão para se prepararem...digam á Atena que se ela não quiser ser executada por traição contra o Olimpo, é melhor que seja sensata e se entregue até o final desses dez dias...Hypnos! Thanatos! Vamos embora, tenho muito o que preparar.

O Imperador do Submundo se retira seguido de seus dois devotos deuses, Gabriel começa a cuidar de seu companheiro usando-se de suas habilidades medicinais e em poucos minutos o cura, nesse meio tempo Pegasus já havia pedido para que Artorius o antecedesse e fosse ver como Atena e Zhang estavam.

---Gabriel; Pronto, fechei todos os ferimentos...já pode se levantar.

---Lúcifer; Certeza, porque você sempre esquece alguma coisa!

---Gabriel; Sim, tanto as feridas externas quanto as internas...aprimorei muito minhas técnicas medicinais nesses últimos anos.

Agora que Lúcifer estava totalmente recuperado Pegasus conduz todos aos aposentos de sua deusa, mas antes que eles entrassem no templo Caesius percebe um leve escorrido de sangue na nuca do Senhor do Inferno.

---Caesius; Nossa, tá escorrendo sangue da nuca do Lú...

Gabriel o puxa e coloca a mão em sua boca calando-o, todos param e olham para eles sem entender o que ouve.

---Lúcifer; Gabriel pare de enrolar, precisamos ir logo com isso!

---Gabriel; Ha ha...já estamos indo!

Após quase sufocar Caesius para não entregar sua falha eles finalmente entram no templo, ao chegarem a porta dos aposentos dão de cara com Zhang que estava com o tórax e o braço direito enfaixados devido aos ferimentos, Tauro estava ao seu lado lhe dando apoio.

---Pegasus; Fico feliz que o fogo dentro dos corações de vocês não tenha apagado!

---Caesar; Como estão os seus ferimentos Zhang?

---Zhang; Bem melhor, aquela mulher que cuidou dos ferimentos do seu primo e não saia do lado dele foi quem cuidou dos meus.

---Caesius; Verdade!

---Tauro; Sim, ela está lá dentro cuidando de Atena...Artorius pediu para esperarmos aqui fora até ele chamar.

Pegasus vai pra porta e pede para que todos continuem esperando ali fora e assim que ela estivesse boa para recebê-los ele os chamaria.

---Caesius; Caesar, afinal de contas quem é essa mulher que cuidou dos meu ferimentos e tá cuidando de Atena?

---Caesar; Eu não sei, sinceramente não sei...o estranho é que quando você estava inconsciente ela dificilmente saia de perto de você.

---Zhang; Além disso, praticamente todas as técnicas de tratamento dela são a base de rosas ou plantas que nunca vi antes!

---Aegir; Verdade, Caesius na boa eu acho que ela tá querendo seu corpo nu!

---Caesius; Que! Tá doido, não é assim não...tem de rolar um sentimento antes, um carinho, sei lá!

Com as exceções de Gabriel e Lúcifer que estavam apenas observando tudo, os cinco jovens estavam dando boas risadas.

***Lúcifer; “Esses jovens estão à beira do abismo, com o peso do mundo em suas costas e mesmo assim conseguem manter esse humor....humanos realmente são criaturas complicadas de se entender.”

---Gabriel; Lúcifer, não me diga que está impressionado com os humanos?

---Lúcifer; Não seja tolo, a minha opinião sobre a raça humana ainda é a mesma!

Nesse momento uma das serviçais abre a porta e pede gentilmente para que todos entrem, pois Atena iria recebê-los. Primeiro entram os deuses e em seguida os jovens cavaleiros.

O Quarto de Atena era um ambiente vazio e sem muitas regalias, no centro ficava a cama feita de pedras brancas forrada apenas com uma manta, também possuía uma varanda que cuja a vista cobria boa parte da acrópole. Dentro do quarto além da deusa já estavam duas serviçais, Artorius, Pegasus e a misteriosa Tisífone.

---Gabriel; Como você está se sentindo Atena?

---Atena; Já estou bem melhor, graças as habilidades medicinais de Tisífone.

A misteriosa mulher mantem-se em silencio se concentrando apenas nos seus afazeres, mas ora ou outra fixava o olhar em Caesius por alguns instantes, assim que termina colocar os curativos Atena pede gentilmente para que as serviçais se retirem.

---Atena; Tisífone, você não precisa se retirar...por favor fique, isso também diz respeito a você e suas irmãs!

---Tisífone; Não a necessidade Atena, creio que seja melhor conversarmos a sós depois que tudo estiver resolvido...caso precise de mim, estarei no Propileu (pórtico de acesso a colina) ajudando os cidadãos.

---Atena; Sim, como queira.

Ela caminha em direção a saída mas antes fixa mais uma vez o olhar em Caesius, observa que o ferimento de sua cabeça se abrira um pouco, sem dizer nada ou pedir permissão retira as ataduras sujas.

---Tisífone; Bom, vejo que minhas rosas tiveram um grande efeito pra sua melhora...mas mesmo assim tome cuidado, todo ferimento na cabeça por menor que seja é perigoso!

A misteriosa mulher abre sua sacola e retira uma bolsinha contendo pétalas de rosas azuis, pega um pequeno jarro de água e coloca uma porção delas.

---Caesius; Quem é você?!

Com os olhos lacrimejando e o coração apertado ela responde;

---Tisífone; Quem sou no momento não importante...só continue vivo está bem!

Tisífone pega um pano limpo, afoga-o no jarro e o torce em cima dos ferimentos, depois pega outro punhado de pétalas amarelas e azuis, as coloca em cima do ferimento e faz um novo curativo.

---Tisífone; Pronto, agora seu ferimento está limpo...amanhã cedo farei um novo curativo.

---Caesius; Nossa, a dor tá passando...e como te acho?

---Tisífone; Não se preocupe, eu te acho!

Artorius abre a porta do aposento, no momento em que Tisífone estava passando por ela Caesius a segura pela mão.

---Caesius; Quem é você?! Nós já nos conhecemos?!

---Tisífone; Tenha calma, no momento certo tudo se esclarecerá!

Após esse comentário a misteriosa mulher solta a mão de Caesius e vai embora, Artorius fecha a porta para que enfim a conversa possa ter início.

---Aegir; Então Caesius, foi impressão minha ou pintou um sentimento ai?!

---Caesius; É estranho, sinto como se já a conhecesse...mas nunca a vi antes!

***Atena; “É esplêndido, mesmo que não se lembre só de vela as lembranças a muito esquecidas no passado ecoaram até aqui...imagino como Tisífone deva estar ansiosa por isso, mesmo assim Caesius é a encarnação dele e não ele!”

---Lúcifer; Enfim, Atena agora podemos começar a conversa?

---Atena; Claro Lúcifer, por favor a palavra é toda sua!

---Lúcifer; Serei direto...na batalha que acabo de travar com Hades não ouve vencedor, mas chegamos a um acordo que foi vantajoso para ambos os lados.

Pegasus vai para o lado de sua deusa e o questiona em um tom exaltado.

---Pegasus; Como assim acordo?!

---Gabriel; Tenha calma Pegasus, tudo o que fizemos aqui hoje foi por uma causa maior.

---Pegasus; E qual causa maior seria essa?!

---Gabriel; Atena, antes de mais nada gostaria de enfatizar a coragem de seus jovens cavaleiros, a bravura deles mesmo em condições tão adversas foi admirável.

---Atena; É verdade, mesmo estando suprimidos pude acompanhá-los daqui através de seus cosmos...todos vocês foram de uma bravura notável!

---Tauro; Obrigada pelo reconhecimento deusa Atena.

---Caesar; Obrigada Atena!

---Zhang; Pode acreditar em nós Atena, enfrentaremos todo tipo de adversidade!

***Aegir; “Não tenho escolha, preciso deter essa loucura para ver minha família de novo!”

***Caesius; “Preferia que me pagassem com moedas de prata, elogios não enchem barriga!”

---Gabriel; Bom e agora por onde começo!

---Lúcifer; Deixe que explicarei a situação, sou bem mais objetivo que você!

Lúcifer materializa uma cadeira e se acomoda, chega até a oferecer cadeiras para os demais por educação, mas ninguém aceita a oferta.

---Lúcifer; De uma maneira bem simplificada Atena, o acordo que fizemos se resume a Eu, Gabriel, Zeus, Hades e Poseidon não nos metermos diretamente nessa guerra.

---Pegasus; Mas por que fez isso e que lógica teria Hades de aceitar esse acordo?!

---Lúcifer; Simples ora! Nenhum de nós terá de arriscar o pescoço nos matando, os humanos lutarão por seu próprio destino enquanto os três deuses supremos do Olimpo articulam a sua erradicação, o que fizemos foi ganhar tempo para que Atena reuna toda ajuda possível pra batalha que está por vir.

---Pegasus; E por que não matou Hades?! Não venha me dizer que não podia, por que seu poder supera o dele!

---Lúcifer; Sim, realmente meu poder supera o dele, mas não sabemos se nossos poderes mesmo combinados superam o cosmo do nosso verdadeiro objetivo.

Todos ficam em silencio até Atena citar um nome.

---Atena; Chronos!

---Lúcifer; Exatamente.

Por um estante os olhos da deusa congelam, ela desce da cama e caminha com certa dificuldade, Pegasus vai ampará-la enquanto andava até parar afrente dos dois.

---Pegasus; Por favor não se esforce Atena!

---Gabriel; Pegasus tem razão, seus ferimentos podem piorar.

---Atena; A minha dor não é nada se comparada a dor da humanidade! Por favor me digam a verdade, me digam o que sabem?!...Mesmo eu, sendo uma deusa olimpiana não sei quase nada sobre Chronos, tudo o que sei é que ele foi deposto pelos titãs e se exilou após esse dia...então quem realmente é Chronos?!

---Lúcifer; Deposto...ha ha...Chronos jamais seria deposto por seres deste universo, mesmo sendo os titãs ou os olimpianos, no mínimo ele estava tramando algo.

---Pegasus; Então nos conte, precisamos saber contra o que estamos lidando!

---Lúcifer; Está bem, contarei desde o início então por favor não me interrompam!

Todos balançam a cabeça em um sinal de afirmação, eles se aproximam do Senhor do Inferno para não perderem o mínimo detalhe enquanto Gabriel se afasta indo em direção a varanda.

---Lúcifer; Não vai querer ouvir a história Gabriel?

---Gabriel; Não obrigado, já a ouvi tantas vezes que acabei decorando!

Com todos reunidos, Lúcifer então dá início a explicação sobre a origem de Chronos e da existência em si.

---Lúcifer; Pois bem, essa história começa antes mesmo da criação do universo...no início não haviam planetas, galáxias ou o próprio universo, o que existia era apenas o que chamamos de Plano...o Plano era o mundo onde viviam os primeiros seres divinos, o céu não possuía fim e sua extensão também não tinha limites, talvez fosse infinito ou pelo menos era o que diziam...eu era muito jovem, um adolescente se comparado aos humanos, Chronos era o líder da ordem dos Senhores do Tempo e Deus ainda era apenas Jeová, imaturo e imperfeito porém com um grande potencial...no controle de tudo estava Javé, o Deus supremo de todo o plano e tudo o que existia nele, os seres da raça de Deus eram tidos como perfeitos e capazes de existir por toda a eternidade, mas eles possuíam o costume de que assim que seu herdeiro estivesse pronto para assumir o trono, o antecessor se uniria a ele para que assim pudessem compartilhar tudo e se tornassem apenas um, para que houvesse apenas um “Criador”...Os Senhores do Templo eram uma espécie de entidade, cuja a finalidade era de apenas catalogar todos os eventos e acontecimentos ocorridos no Plano através das eras, eles possuíam o dom de poder viajar no tempo, com a exceção de Chronos que diziam ser a personificação do próprio tempo, diziam que fora Javé ele era o ser mais antigo de toda a existência ainda vivo e detentor de um grande conhecimento...o Plano era um lugar lindo e maravilhoso, diversas raças habitavam nele, não havia fome e nem batalhas, o respeito e o amor era mutuo, ele era com certeza uma utopia realizada, tudo estava indo muito bem até a guerra acontecer!

---Atena; Guerra, como algo tão ruim pode acontecer em um lugar tão belo e cheio de razão?

---Lúcifer; Ninguém sabe, nós nunca soubemos...numa noite quando a maioria já tinha se recolhido uma grande sombra caiu sobre todos, um mau que nunca havíamos visto antes se manifestou e começou a destruir tudo, mais de um trilhão de almas se mobilizaram para enfrentar o inimigo a nossa porta e a frente deles estava Javé liderando o exército divino, durante anos eles lutaram mas aos milhares caíram até que somente sobrassem alguns poucos, no final até mesmo Javé sucumbiu ao poder da besta...Eu, Jeová, Chronos e alguns outros éramos os últimos ainda vivos, Javé tinha caído no campo de batalha sem antes se unir a seu filho Jeová e grande parte do conhecimento antigo se perdeu, não havia mais nada o que podia ser feito e nossa morte era inevitável, mas algo aconteceu...Um ser trajando uma armadura branca surgiu a nossa frente, sem dizer nada ele apenas nos evolveu em uma esfera de cosmo energia e nos tele portou para o mesmo lugar a um minuto no futuro...Quando voltamos nosso plano já não existia mais, o meu mundo tinha sido destruído em uma “grande explosão”, dando origem a não somente esse mas a todos os universos, quanto ao guerreiro e a besta ambos desapareceram sem deixar rastros de suas existências.

 

 

Continua...

 

Glossário;

 

. Quando Lúcifer diz “grande explosão”, estou me referindo ao big bang que deu origem ao universo.

 

Fim do capítulo 16

Fernando Onofre de Amorim

22h 49min 07/04/2014

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  • 3 semanas depois...

Primeiramente desculpem por n ter postado semana passada, tive uns problemas aqui além de ter de reeditar o cap.17...cometi o grave erro de trocar os nomes de dois personagens...pois bem, hj estou postando mais cedo...boa leitura a todos.

 

 

Capítulo 17

 

Chronos e Cronos

 

Lúcifer continuava a dar esclarecimentos sobre fatos que até mesmo os deuses do Olimpo desconheciam, tal conhecimento jamais havia sido adquirido por qualquer ser deste universo seja ele divino ou não, até mesmo o conhecimento humano dos dias de hoje são limitados alcançando apenas até o primeiro momento da criação, dentre as várias crenças que possuímos nenhuma explica o antes, o que realmente existia antes do marco zero cronológico do cosmos, o “Big Bang”

Talvez a ideia de um Plano infinito onde viviam seres supremos possa ser absurda mas convenhamos “nada surge do nada”, se o universo como ele é nos dias de hoje surgiu a partir de um único ponto esse ponto surgiu a partir de algo e é com essa deixa que construo o mundo que antecede o início de tudo ou melhor, o nada que deu origem a tudo.

“A história jamais contada antes, esquecida e guardada as sete chaves pelos poucos que a presenciaram, afinal de contas só pode haver um único e verdadeiro Deus!”

No recinto a deusa e seus dois subalternos estavam pasmos com as informações que lhes foram apresentadas, os cinco jovens apenas ouviam em silencio já que seus conhecimentos ainda se limitavam a crença de um mundo plano, Lúcifer dá uma pausa para que todos assimilem tais informações, após alguns instantes Atena pede para que continue o questionando sobre Chronos e suas demais dúvidas.

---Lúcifer; Compreendo sua perplexidade Atena, não é algo fácil de se assimilar.

---Atena; Não, realmente não é! Não consigo nem imaginar tal grandiosidade, mas por favor nos de mais detalhes sobre Chronos e o porquê do trato com Hades?

---Lúcifer; Sim, como queira! ... Bom, pularei algumas partes chatas e adiantarei um pouco a história...Deus ou Jeová, após o big bang decidiu recomeçar tudo do zero, um novo início se preferir, com a expansão de toda a matéria e energia no começo da criação o que fizemos foi apenas observar e procurar por um refúgio, pra ser sincero demos a grande sorte de encontrar uma pequena parte do nosso Plano ainda intacta, nós a habitamos e reconstruímos nela uma parte do nosso mundo cujo o nome dado foi Céu. Depois de alguns ciclos toda a matéria se reuniu em grupos menores formando assim os universos.

---Atena; Universos?! Então realmente existem outros universos!

---Lúcifer; Exato, existem uma infinidade de universos é o que chamamos de Multiverso...Universos contendo galáxias, sistemas solares, planetas, estrelas e tudo o que tem direito...cada um deles vagando pela imensidão do infinito tangendo uns aos outros.

---Pegasus; E o que são esses ciclos?

---Lúcifer; Ciclos são o tempo que dois ou mais universos levam até se colidirem, particularmente é algo muito majestoso de ser ver entretanto muito ruim para se estar dentro, a carga de energia liberada na destruição de um único universo é mais que suficiente para destruir qualquer deus, no último ciclo doze universos foram destruídos e por isso Deus teve de adiar um pouco mais a sua criação.

---Pegasus; Um pouco mais?!

---Lúcifer; Alguns bilhões de anos para ser mais exato!

---Atena; E depois?

---Lúcifer; Depois! Depois veio a parte braçal para a reconstrução de tudo como é hoje, colocar as galáxias a uma distância segura uma das outras, criar estrelas e posicionar os planetas em torno delas para formar os sistemas solares e por ai vai, é claro as vezes errávamos e tínhamos de destruir tudo afinal o universo é imenso, tínhamos vários para cuidar e éramos poucos! ... Só que no final acabou dando tudo certo!

---Pegasus; E qual é a história de Chronos?

---Lúcifer; Primeiramente deixe-me esclarecer um equívoco de ambas as partes que tivemos a vinte anos atrás e que já foi resolvido para os jovens ali, o nosso Chronos e o Cronos de vocês não são o mesmo ser!

---Caesar; Existem dois Cronos, como assim?! Existe outro além do titã?!

---Lúcifer; Ah, essa eu deixo pro Gabriel responder, preciso ir tomar água minha garganta já está seca!

---Atena; Não a necessidade, peço para que lhe tragam.

---Lúcifer; Não obrigado, também quero esticar as pernas um pouco!

Lúcifer dá uma espreguiçada e vai em direção a porta, no momento em que passava por Caesius o olha de relance e deixa o recinto. Gabriel pede desculpas a anfitriã e retoma a explicação de onde seu companheiro parou.

---Gabriel; Peço desculpas Atena pelo desdém de meu companheiro, infelizmente essa é uma característica dele que sempre tentei corrigir.

---Atena; Não precisa se desculpar por ele, embora tenha essas atitudes seu olhar não esconde o fardo que carrega...me pergunto o que ele esconde?!

---Gabriel; Sinceramente existem segredos que envolvem o meu Deus e Lúcifer que até mesmo eu desconheço!

---Atena; Quem sabe algum dia os segredos sejam desfeitos! Mas por favor preciso que retome o assunto, precisamos saber contra o que estamos lidando.

---Gabriel; Como queira! ... O titã Cronos que vocês conhecem e que foi aprisionado por Zeus é tido nesse mundo como o deus do tempo. O nosso Chronos que é tido como um deus primordial por vocês é muito mais que um deus do tempo, na realidade ele é a personificação do próprio tempo.

---Artorius; Espere um pouco, o que é ser a personificação do próprio tempo?

---Gabriel; Sinceramente eu não sei, ninguém sabe! A ordem dos Senhores do Tempo era um grupo muito sigiloso e quase não á registros sobre eles, o pouco que sabemos é que Chronos era conhecido por ter conquistado algo além da imortalidade...a eternidade!

---Pegasus; E qual a diferença entre as duas?!

---Gabriel; Você não sabe! ... Os seres divinos possuem a imortalidade ou seja uma vida que não se definhará com passar do tempo igual aos humanos, só que isso não significa que viveremos pra sempre, como seres imortais estamos sujeitos as ações do destino, o que significa que podemos vir a óbito vítimas de ação externa como doença ou batalhas. Já com a eternidade não á esses problemas ou falhas, quando alguém se torna eterno tem o domínio sobre o próprio destino, nenhuma ameaça externa pode matá-lo por mais intensa ou destrutiva que for e no caso de Chronos passa a ter controle total sobre sua própria existência.

---Pegasus; Espera um pouco, deixa ver se entendi bem! Você está dizendo que Hades que sempre foi meu maior inimigo e cujo poder sempre estive tentando superar, na realidade está sendo ajudado por um Deus Primordial que ninguém sabe como derrotar!

---Gabriel; Tecnicamente, sim!

---Caesius; Tecnicamente! Legal, se a coisa piorar melhora!

---Caesar; Caesius!!

---Caesius; Que foi, só estou sendo sincero!

Atena esboça um sorriso pela graça de Caesius, ela olha para os seus subordinados com um olhar sereno enquanto refletia sobre suas palavras.

---Atena; Tenham fé em si mesmos, não é por causa que ninguém tenha conseguido fazer uma determinada coisa antes, que isso signifique que ninguém possa fazê-lo.

---Tauro; E como vocês querem que façamos isso?

---Gabriel; Vocês não, nós faremos! Nosso plano já está em prática a algum tempo, Lúcifer e eu nos encarregaremos de conter Chronos, o objetivo de vocês será o de proteger a Terra e derrotar todos os que estiverem no caminho até ele.

---Aegir; E porque não o caçam?

---Gabriel; Porque nossa maior chance está no elemento surpresa, embora agora todos saibam de nosso presença Chronos não sabe onde e como o atacaremos, se vocês o expuserem teremos essa vantagem.

---Tauro; Então tudo será decidido em um único ataque?

---Gabriel; Sim ... Chronos possui o domínio sobre o tempo e o próprio destino, ele facilmente preveria qualquer investida, mas como não fazemos parte desse universo temos essa ligeira vantagem.

---Atena; E não a outra maneira de resolver isso?

---Gabriel; Se houver eu desconheço, talvez se todos os deuses se unissem em prol de um único objetivo Chronos recuasse, mas é algo muito improvável e creio que pelo menos esse destino já esteja definido...enfim, acredito que isso seja tudo.

Gabriel vai até Pegasus e coloca a mão em seu ombro.

---Gabriel; Lidere-os, tudo o que você fizer servirá de exemplo para esses garotos e as próximas gerações, vocês são a ponta da lança, o futuro será decidido pelo quão longe conseguirão ir, consegue compreender isso?

---Pegasus; Sempre compreendi, Atena sempre me confiou responsabilidades maiores do que podia assumir.

---Gabriel; Ha ha! Grandes homens possuem grandes responsabilidades.

Gabriel se despede de todos e pede para que Artorius o acompanhe até encontrar seu ‘amigo’, os dois deixam o recinto e vão procurá-lo. Lúcifer na realidade estava à procura de Tisífone para livrá-la de alguns fantasmas do passado e acabara a encontrando justamente nos aposentos de Caesius.

---Lúcifer; Por que não estou surpreso de encontrá-la aqui!

Perséfone estava trocando os lençóis sujos de sangue e colocando uma rosa nova num banco a cabeceira da cama.

---Tisífone; O que quer?!

---Lúcifer; Calma não precisa ser rude, vim apenas saber como você está lidando com a situação.

---Tisífone; Se está se referindo ao pedido que me fez, não vou deixar que ele morra!

---Lúcifer; Não é só isso, também queria saber como está lidando com tudo isso mas já compreendi...Tisífone, Caesius pode ser a reencarnação de Leão mas eles são dois seres totalmente diferentes, não deixe que o passado volte à tona.

Nesse momento Gabriel e Artorius o encontram, rapidamente eles explicam ao Senhor do Inferno que tudo já havia sido dito a Atena e seus cavaleiros, agora todos os preparativos devem ser feitos o quanto antes para a guerra que está por vir.

---Gabriel; Lúcifer precisamos ir, também temos os nossos próprios preparativos a fazer.

---Lúcifer; Já estou indo! Lembre-se Tisífone, enquanto você estiver presa ao passado jamais terá um futuro.

Os dois se desmaterializam sem deixar rastros, Tisífone diz a Artorius que vai apenas terminar de limpar tudo ali e que já regressaria ao templo para falar com a deusa. Nos aposentos de Atena, a anfitriã retoma o diálogo com os jovens acompanhada por seu leal companheiro.

---Aegir; E então! Temos apenas dez dias para nos prepararmos para a batalha, que milagre pretendem fazer conosco?!

---Pegasus; Milagre! Não pretendo fazer milagre algum, o verdadeiro milagre cabe a vocês fazerem, eu darei apenas meios para conseguirem isso e indicarei o caminho!

---Tauro; E o que os faz pensar que poderemos fazer frente aos deuses?

---Pegasus; Nada, na verdade não acredito que isso dará certo porém acredito em Atena e isso pra mim já basta.

---Caesius; Legal, nem ele acredita na gente!

---Caesar; Calma Caesius, se Atena nos trouxe aqui é porque deve ter uma boa estratégia.

---Caesius; Que seja e você Zhang não vai dizer algo?!

---Zhang; Prefiro ficar em silêncio, enquanto me manter de fora terei uma visão ampla das coisas.

***Caesius; “Bundão!”

A deusa senta-se novamente em sua cama, durante alguns instantes ela pensa em toda a carga que será depositada nos ombros desses jovens, será que realmente era direito dela pedir a eles que travassem essa batalha, os desafios que já não eram pequenos haviam aumentado ainda mais.

---Tauro; Atena, por favor nos diga que saída existe pra nós?

---Aegir; E por que acredita que podemos conseguir?

---Atena; Porque acredito que vocês possam conseguir, porque tenho fé na humanidade e porque durante eras venho presenciando a superação de vocês... superação que os deuses começaram a temer... por mais que quisesse negar era só uma questão de tempo até que as coisas se conduzissem a esse momento.

---Caesar; Então realmente pretende se opor aos seus semelhantes e ficar do lado dos humanos?!

---Atena; Não é uma questão de se opor aos meus semelhantes, é uma questão de lutar por aquilo que acredito ser correto e ao meu ver nada justifica um genocídio...quanto a saída Tauro, no subsolo da acrópole existe uma rede de tuneis construída a muito tempo, servia para abrigar os habitantes durante as batalhas dos soldados contra exércitos invasores, os tuneis levam a um grande salão onde Pegasus poderá treiná-los livremente.

---Aegir; E que treino milagroso é esse que fará tanta diferença em dez dias?!

---Pegasus; Muito simples, todos os cinco já possuem uma larga experiência no campo de batalha, meu foco será ensiná-los a ter o domínio total sobre o cosmo...a muito tempo Atena já vem depositando sua energia em pequenas quantidades naquele ambiente, ao fazer isso ela nos concedeu um local de treinamento intensivo onde vocês poderão treinar continuamente sem que haja desgaste físico ou do cosmo.

---Caesius; Opa! E quando começamos?!

---Pegasus; Agora mesmo.

---Caesius; Mas os meus ferimentos e os ferimentos de Zhang!

---Pegasus; Dentro da sala seus ferimentos curarão em questão de horas ao invés de dias.

---Aegir; Então vamos logo, não podemos desapontar os deuses!

---Caesius; É assim que se fala, devo uma morte a cada um deles!

---Caesar; Tenha mais respeito Caesius, você está falando da família da deusa Atena!

---Caesius; Me desculpe pela minha sinceridade, mas fingir não é a minha!

---Caesar; Então guarde sua sinceridade pra si mesmo e só a exponha quando tiver modos.

---Atena; Não precisa reprimi-lo, entendo bem a dor de cada um.

Por fim antes que Caesius falasse mais alguma besteira Pegasus os conduz até o salão abaixo do templo, onde os seis passariam os próximos dez dias em um intenso treinamento. Atena deita novamente para repousar e amenizar a dor de seus ferimentos.

***Atena; “Uma grande batalha está por vir, cada um de nós poderá fazer uma grande diferença...no fundo esperava que as coisas jamais chegassem a esse ponto...se nós deuses somos tão poderosos devemos usar nossos poderes para ajudar os menos favorecidos e se for para tê-los como objetos de descarte prefiro viver como uma humana.”

Artorius e Tisífone batem à porta pedindo permissão para entrar, Atena concede porém não se levanta por suas dores estarem muito fortes.

---Tisífone; Farei novos curativos e um medicamento pra sua dor, usarei minhas técnicas com rosas para aliviá-la.

---Atena; Já tinha me esquecido do quão doloroso era isso, pensei que com o tempo a dor diminuiria...mas me enganei!

---Artorius; Srta. Atena por favor não se esforce, procure repousar.

A deusa vira-se de lado para que Perséfone possa fazer novos curativos, enquanto isso ela passa as ordens de suma urgência e importância para seu mais leal subordinado.

---Atena; Artorius, quero que bote em prática o plano que havia lhe dito...vá a todas as cidade-estado gregas e diga a eles para se prepararem para a guerra...diga a elas para avisarem a todos os vilarejos, que avisem a todos que puderem lutar...depois vá a Esparta e lhes diga que precisamos de sua ajuda, que Atena precisa de sua ajuda!

---Artorius; Mas como farei isso? O rei Agesilau está sobre forte pressão do legislador Licurgo para não tomar parte nessa guerra.

Atena estende um de seus braços e emana uma pequena parte de seu cosmo.

---Tisífone; Atena, por favor pare!

Do brilho dourado de seu cosmo surge o escudo da deusa e do centro dele emerge uma espada de lamina dourada.

---Atena; Esta é a espada do antigo rei Dorisso, a vinte anos atrás já havia feito uma aliança com Esparta em segredo com o rei, mesmo sabendo que seu fim estava próximo...em troca ele me pediu que restaurasse a espada de seus antepassados, como um símbolo de nossa aliança para aqueles que o sucedessem honrassem essa promessa...isso dará liberdade para que o rei Agesilau e seu povo possam decidir por si mesmos sem a pressão de Licurgo.

---Artorius; Compreendo.

---Atena; Diga a todos para partirem para o “Templo de Hades” em Hierápolis e que estejam lá daqui a nove dias.

---Artorius; Sim Srta. Atena, partirei imediatamente!

Artorius toma a espada em sua mão e segue com a missão mesmo ainda estando de madrugada, agora tudo se encaminhava para a guerra que decidiria o futuro da humanidade.

 

Continua...

 

Fim do capítulo 17

Fernando Onofre de Amorim

23h 28min 26/04/2014

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Capítulo 18

 

Decepção dourada

 

Atena continuava deitada enquanto Tisífone cuidava de seus ferimentos, não havia muito o que ser feito tendo em vista que os ferimentos jamais curariam por completo, ela apenas se foca em limpá-los e sanar a dor.

---Tisífone; Atena, você não deveria ter se esforçado tanto.

---Atena; Não pude evitar, eles precisavam de minha ajuda.

---Tisífone; Eu sei, mas veja a consequência! Você usou bem mais dos trinta por cento que lhe foi permitido e olha só!

---Atena; A minha dor não é nada se comparada ao sofrimento que a humanidade irá sofrer se ficarmos de braços cruzados... e você deve entender bem como é revoltante, não poder dar o máximo de si para lutar por aquilo que acredita ou proteger quem ama.

---Tisífone; Não precisa ficar dando indiretas... ha ha... nos conhecemos a muito tempo pra isso!

---Atena; Me perdoe não foi a minha intensão, só queria saber como está lidando com isso...você conseguiu falar com ele antes que iniciasse o treinamento?

---Tisífone; Não...não consegui, simplesmente não sei o que dizer e como dizer...ele é apenas a reencarnação de “Leo”, embora ambos tenham algumas grandes semelhanças...eu decidi esperar até que ele saiba quem realmente foi no passado e recobrar parte das lembranças...só espero que você não demore em fazer isso!

---Atena; Farei no momento certo e oportuno para que não haja consequências, estava até pensando em fazê-lo agora no treinamento, mas Pegasus me pediu para adiar dizendo que seus poderes se manifestariam de forma natural, apenas queimando o cosmo.

---Tisífone; Entendo... Bom, Pegasus já tem maturidade o suficiente para saber o que faz.

---Atena; E suas irmãs, você teve notícias delas?

---Tisífone; Alecto continua obcecada por vingança, ela ainda está no submundo investigando e coletando informações como havia pedido.

---Atena; E quanto a Megaira, já estão se falando?

---Tisífone; Não! ... Ainda não estamos, mas Alecto está nos intermediando.

---Atena; Vocês vão ter que superar isso algum dia e tomara que seja breve, gostaria muito de ver a três reunidas novamente utilizando o máximo de seus cosmos!

---Tisífone; Creio que esse dia esteja próximo, mas não sei se será como antes...ainda guardo muita mágoa pelo que eles me fizeram...enfim...pronto, terminei de higienizar e fazer os curativos.

---Atena; Muito obrigada, as dores já diminuíram bastante!

---Tisífone; Creio que até amanhã seus ferimentos já tenham cicatrizado, mesmo assim deixarei um pouco de pétalas de rosas brancas para usá-las no banho, elas sugarão as impurezas do seu corpo e diminuirão a dor...agora eu preciso ir Atena, tenho de fazer contato com Alecto e também não quero ficar muito próxima dele por enquanto, ela já está bem e seguro.

---Atena; Está bem, por favor cuide-se e mantenha contato!

---Tisífone; Eu manterei...por favor fique firme Atena, quando a guerra começar e as coisas piorarem todos irão buscar forças em você.

---Atena; Eu sei e tenho consciência que não poderei salvar a todos, mas não desapontarei nenhum deles!

Por fim elas se despedem e Tisífone segue seu caminho, Atena apenas continua deitada a procura de descanso para repor suas forças. Durante os nove dias seguintes o treinamento dos jovens guerreiros seguiu incessantemente, Pegasus fez o que pode lhes ensinando tudo o que conseguira e tirando o máximo de cada um.

Ao cair da noite do nono dia Pegasus dá por encerrado o treinamento, pois eles ainda teriam de ir até as ilhas de Lipari a encontro de Hefesto para buscarem suas tão aguardadas armaduras, já do lado de fora Atena os aguardava na Pinacoteca acompanhada de Dália.

---Atena; Fico feliz que todos tenham progredido tanto!

---Pegasus; Tenho de admitir que também fiquei surpreso com a evolução de cada um, mesmo que ainda não tenham despertado o sétimo sentido...no entanto essa evolução só foi capaz por causa da cosmo energia que você havia depositado na sala.

---Atena; Mesmo assim não devemos tirar os méritos deles...Dália, por favor apresente-se para eles, creio que todos estão intrigados em saber quem é!

A tímida garota que estava atrás da deusa se aproxima dos jovens com muita vergonha.

---Dália; Olá! ... Eu me chamo Dália, sou uma aprendiz do mestre Hefesto...não a muito o que falar de mim, eu venho me dedicando a restauração das armaduras desde que o Sr. Hefesto me adotou...bem, creio que só seja isso!

---Pegasus; Ha! Você não mudou nada hein Dália! ... Não precisa ser tão tímida, estamos todos entre aliados e amigos!

---Dália; Eu sei, só não estou acostumada a ficar rodeada de pessoas e ser o centro das atenções!

Atena e Pegasus sorriem com a timidez da garota, a deusa pede aos jovens que vão se alimentar e banhar, mas que retornassem dentro de duas horas enquanto ela atualizaria seu leal protetor de todos os fatos ocorridos nesse curto tempo.

Passado o tempo determinado os cinco retornam para a Pinacoteca.

---Pegasus; Estão todos prontos?

---Caesar; Estamos.

---Pegasus; Excelente, então já podemos partir.

---Caesius; Agora! Mas já tá muito tarde!

---Pegasus; Ha ha! Não se preocupem, Dália se encarregará de tudo!

Eles ficam se olhando sem entender o que Pegasus quis dizer, Atena se adianta e explica que Dália era uma descendente dos sobreviventes do extinto continente Muviano, os muvianos eram conhecidos por possuírem uma vida longa, tecnologia avançada e técnicas paranormais. Não longe disso a garota também possuía uma técnica em particular, a do tele transporte.

Sem mais demoras e com a desconfiança de Caesius e Aegir, a muviana pede para que todos formem um círculo em torno dela e não se movam, uma cosmo energia azul emana de seu corpo envolvendo a todos tomando uma forma esférica, o brilho crescente chama a atenção de várias pessoas que estavam fora do prédio, alguns curiosos tentam se aproximar porém são impedidos pelos hoplitas que faziam a guarda da deusa, de repente a luz desaparece levando todos consigo.

Dália tele transporta a todos para o refúgio de Hefesto, mais precisamente do lado de fora em frente aos portões de entrada do templo.

---Aegir; É verdade, ela realmente nos tele transportou!

---Caesius; Aaai caramba!

Caesius fica se apalpando como se estivesse procurando algo.

---Tauro; O que foi Caesius?

---Caesius; To vendo se tá faltando alguma coisa! Só fizeram um de mim e não fizeram peças de reposição!

---Caesar; Pelo amor Caesius, pare com essas coisas!

---Caesius; O que! Isso é muito sério!

---Aegir; Seu primo tem razão Caesius, agora não é hora e nem lugar pra brincadeiras.

Atena pede para que Dália os conduza até Hefesto, enquanto todos caminhavam para dentro Aegir atrasa um pouco o passo e disfarçadamente também se apalpa para ver se estava faltando alguma coisa.

***Aegir; “Ufa! Ta tudo no lugar, não ta faltando nada!”

Finalmente as tão aguardadas armaduras seriam apresentadas, eles são conduzidos diretamente para o salão principal que ao mesmo tempo era a oficina de Hefesto, nela era feita todo o tipo de trabalho que lhe era incumbido. O salão possuía cerca de cem metros quadrados, no centro existia uma grande fornalha que era alimentada por um veio do vulcão que passava abaixo dali, do lado esquerdo uma mesa e uma bigorna, do direito existia um quadrado de pedra contendo agua e em torno de tudo isso haviam várias maquinas de tecnologia muviana, algo muito similar a tornos, fresadoras e retificas, dentre outras. Também tinha várias bancadas contendo ferramentas de todos os tipos e tamanhos.

Ao longo de todas as paredes haviam prateleiras repletas de caixas de pandora, dentre outros trabalhos inacabados e em andamento do deus forjador, os jovens ficam entusiasmados por finalmente poderem vestir suas armaduras, isso é... caso consigam vesti-las.

---Pegasus; Então Dália, onde está Hefesto? Será que esqueceu de nós, de novo!

---Dália; De maneira alguma, provavelmente deve ter ido buscar matéria prima em algum ponto do vulcão.

De repente todos começam a ouvir passos pesados que vão aumentando a medida que aproxima.

---Atena; Dália, você sabe quem está vindo?

---Dália; Não faço ideia, jamais ouvi algo assim antes no templo!

Pegasus se põe a frente das portas de entrada do salão que estavam abertas, ao mesmo tempo que dava as ordens para os jovens.

---Pegasus; Cavaleiros, fiquem em formação de combate e protejam Atena!

Atena e Dália se afastam da entrada, o barulho dos passos vão aumentando e ficando cada vez mais pesados, até que finalmente sessam a poucos metros no corredor do lado de fora.

---Pegasus; Preparem seus ataques!

Quando todos estavam prestes a culminar o suposto invasor são surpreendidos por um ser robótico de três metros de altura, ele carregava as doze urnas douradas que estavam envoltas por correntes e amarradas a duas extensas barras de ouro, sendo essas atreladas seis em cada barra.

---Dália; Parem!!!

Todos sem exceção seguram seus ataques.

---Pegasus; Por que Dália?!

---Dália; Porque ele não é um invasor, é o Sr. Hefesto!

---Pegasus; Como é?!

---Hefesto; Isso mesmo Pegasus!

---Pegasus; Hefesto!

---Hefesto; Quem mais poderia ser! Essa é uma armadura selada de alta blindagem que fiz para entrar dentro do vulcão, ela suporta temperaturas extremas!

Hefesto coloca as urnas no chão e sai da armadura.

---Pegasus; E pra que tudo isso?

---Hefesto; Precisava fazer uns últimos ajustes nas armaduras de ouro, só que minha fornalha produz um calor inferior ao necessário para poder trabalhá-las, então construí essa armadura para poder entrar no vulcão e ajustá-las dentro dele... sinceramente até mesmo eu estou surpreso com os resultados, os muvianos realmente foram grandes cientistas.

Hefesto pede aos homens para que levassem as armaduras pro centro do salão enquanto cumprimentava sua irmã que não via a algum tempo, eles têm uma breve conversa e trocam algumas informações do ocorrido na acrópole.

---Dália; Sr. Hefesto, as armaduras estão posicionadas.

O forjador dos deuses caminha para perto de uma bancada e encosta nela.

---Hefesto; Então vocês são a esperança da humanidade! ... Ha ha! ... Espero que Pegasus tenha feito no mínimo um milagre com vocês!

---Atena; Hefesto por favor não seja tão duro com eles, todos deram o máximo de si nesses nove dias.

---Hefesto; Isso só teremos certeza agora! ... Como Pegasus já deve ter lhes ensinado, as armaduras de ouro só serão despertadas quando seu pretendente alcançar o sétimo sentido ou um cosmo com uma carga enérgica equivalente...mas isso não é tudo, no tempo que passei estudando as armaduras e a ciência muviana descobri que todas as armaduras possuem consciência.

---Atena; Consciência?

---Hefesto; Sim, uma consciência...os muvianos as criaram para que seus guerreiros pudessem ter uma proteção maior contra os deuses, mas caso tudo desse errado também queriam se assegurar que as armaduras só seriam usadas para proteger certos ideais.

Ele olha para Atena com cinismo enquanto ria sozinho.

---Hefesto; E adivinhem só no que eles se basearam ou melhor quem?!

---Atena; Em mim!

---Hefesto; Quem mais poderia ser! Os muvianos deram consciência as armaduras e também seus ideais a elas, fazendo com que a reconhecessem como sua deusa protetora...na minha opinião um plano de segurança muito bem elaborado...tendo isso em mente quero que entendam que não basta apenas ter despertado o sétimo sentido ou ter poder, qualquer um que queira usar uma armadura deverá compartilhar dos mesmo ideais de Atena ou ela o repudiará...compreendem isso?!

Todos balançam as cabeças afirmando que tinham compreendido as condições para despertar e usar as armaduras, sem mais demoras decidem por dar início aos testes, por nenhum dos cinco terem conseguido despertar o sétimo sentido Atena pede para que todos queimem seus cosmos juntos, dessa forma eles queimariam mais intensamente aumentando as chances de cada um individualmente.

Pegasus vai até as doze armaduras de ouro que estavam alinhadas a frente da fornalha e retira uma a uma as cinco referentes as reencarnações dos jovens. Sendo elas, Touro para Tauro, Aquário para Aegir, Libra para Zhang, Sagitários para Caesar e Leão para Caesius.

***Dália; “Será que vão conseguir!”

Com cada armadura posicionada a frente de seu respectivo herdeiro, os cinco dão início a expansão de seus cosmos sendo puxados por Tauro e Caesar, eles começam com pouca energia e vão aumentando gradativamente até atingirem seus limites.

***Hefesto; “Como suspeitava, sem o sétimo sentido e um grande cosmo não conseguirão!”

Durante alguns minutos eles mantem um nível elevado mas acabam por fracassar, Pegasus pede para que tenham calma e Atena tenta animá-los, entrar em desespero ou se deixar levar pelos sentimentos não levaria a nada, eles deveriam queimar ao máximo seus cosmo mantendo um fluxo de energia limpo, para que então seus cosmos sincronizassem com os das armaduras. Após um breve descanso a segunda tentativa tem início, novamente seus cosmos queimam ao máximo e de novo os resultados se repetem.

---Atena; Descansem um pouco e por favor não se afobem, depois tentaremos de novo e dessa vez irei ajudá-los com o meu cosmo.

---Hefesto; Não!

---Atena; Por que não posso ajudá-los?!

---Hefesto; Porque eles têm de fazer isso sozinhos, já estão errados de estarem se ajudando...não me entenda mal Atena, sei que quer dar a eles as armaduras de ouro por serem as que melhor irão protegê-los...só que está fazendo isso da maneira errada!

---Atena; E o que a de errado em ajudá-los?

---Hefesto; Tudo! Caso eles consigam despertar as armaduras com sua ajuda, seu cosmo será o cosmo dominante e as armaduras reconhecerão a você e não eles como merecedores delas...já que você é a deusa detentora das armaduras, elas os tolerarão por sua causa e não por méritos deles...só que quando seus cosmos se extinguirem ou chegarem próximo disso, elas os abandonarão mesmo estando no campo de batalha e retornarão para você no intuito de protegê-la...além disso uma armadura de prata mesmo sendo inferior a de ouro, caso esteja completamente ligada ao seu usuário este obterá um poder muito superior a um cavaleiro de ouro cuja a armadura não o reconhece.

---Pegasus; Então está sugerindo que eles tentem despertar as armaduras de prata, até que obtenham poder para despertar as de ouro?

---Hefesto; Sim, dadas as circunstâncias isso seria a coisa mais correta a se fazer.

---Caesar; Esperem! Por favor antes de irmos para as de prata deixem-nos tentar com as de ouro novamente, se nós somos seus herdeiros não podemos desistir assim... dessa vez iremos queimar nossos cosmos além do limite! Então nos concedam mais uma chance, por favor!

O forjador dos deuses fica impressionado com a determinação de Caesar e com os demais, mesmo tendo consciência de que o resultado não seria diferente ele os concede mais uma tentativa. Dessa vez algo realmente estava diferente com os jovens, eles estavam colocando seus sentimentos e acima de tudo esperança naquela tentativa.

***Dália; “Será que conseguirão dessa vez?”

Algo realmente estava diferente, os cosmos deles estavam emanando de uma forma muito mais serena porém massiva do que antes, as urnas também emanam uma cosmo energia em resposta aos jovens, porém os cosmos de Caesius, Aegir e Zhang começam a diminuir.

***Hefesto; “Uf! Infelizmente seus poderes ainda não se equiparam a força de vontade que cada um possui!”

O cosmo de Caesius é o primeiro a sessar seguido por Aegir e Zhang, Caesar e Tauro duram um pouco mais, mas o resultado ainda se mantem o mesmo.

---Aegir; Nós falhamos!

 

Continua...

 

Fim do capítulo 18

Fernando Onofre de Amorim

21h 11min 02/05/2014

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Bom dia! Estou deixando esse comentário referente ao cap.19, porque penso que muitos repudiarão a proposta das armaduras aqui, procurei manter a origem delas em relação aos muvianos, mas também dar créditos a Hefesto.

Hefesto é o forjador dos deuses, é a especialidade dele, na minha concepção ele teria de ter parta na "reconstrução" das armaduras. Também levo em consideração que ele em ambas versões foi expulso do Olimpo. Ou por Hera ou por Zeus, ainda não decidi qual versão usar, mas enfim ele aparentemente já tomou parte na guerra.

Em relação as armaduras, mais precisamente ao Tauro...bom não darei espoilers agora...depois comentarei, darei melhores explicações...boa leitura a todos!

 

 

 

Capítulo 19

 

Sapuri prata

 

No Olimpo, Zeus aguardava na sala do trono, a presença de seus guerreiros divinos que havia mandado chamar, os semideuses, Hercules, Aquiles, Perseu e Teseu. Com o rumo que os acontecimentos estavam tomando, o Deus dos Raios, se sentiu na obrigação de tomar uma atitude em relação a sua filha, ainda mais por ter deixado os humanos a encargo de Hades, ele sabia que seu irmão mesmo desaprovando a violência desnecessária, não teria compaixão em tirar a vida de Atena.

Zeus tinha decretado que, qualquer um que fosse contra a sua decisão referente a raça humana seria condenado à morte por traição, no entanto o amor por sua filha ainda falava mais alto, amor que o fez tomar uma decisão que talvez viesse a se arrepender no futuro próximo.

Dois anjos celestiais que faziam a guarda da sala do trono, pelo lado de fora, abrem a porta para a entrada dos semideuses.

---Zeus; Onde está Teseu?

---Hércules; Não sabemos pai, ele disse que tinha de resolver uns assuntos urgentes e que nos encontraria depois.

---Zeus; Qual assunto seria mais importante que uma ordem direta minha?!

---Hércules; Não sei pai!

***Aquiles; “Teseu não mudou nada, mortal ou semideus suas ações continuam as mesmas... o que será que ambos estão tramando... se Teseu ausentou-se deve ter tido uma grande razão e Hércules com certeza sabe qual é! ... Uf f! ... Esses dois, deveriam confiar mais em nós!”

Mesmo indignado com a insubordinação de Teseu, Zeus segue a diante com o diálogo.

---Zeus; Como todos sabem, Atena deixou o Olimpo e se dirigiu pra Terra acompanhada de Pegasus, ela está liderando um grupo de jovens mortais, que supostamente possuem certo domínio do cosmo e também reunindo um exército humano para fazer frente a Hades.

---Perseu; Hades! Zeus, com todo o respeito, mas não seria Ares e seus generais que liderariam o ataque a Terra?!

---Zeus; Inicialmente sim, mas Hades fez questão de assumir o ataque. Ele tem planos, que nos favorecerão muito além das minhas expectativas com Ares.

---Hércules; Então por que nos chamou aqui pai? Aparentemente está tudo indo de acordo com os planos.

---Zeus; Embora esteja tudo indo de acordo com os planos, essa guerra que está por vir poderá custar a vida de Atena. Conhecendo bem meu irmão, e, sua serenidade só sendo igualada pela sua frieza, no campo de batalha ele não hesitará em matar aquela inconsequente.

Zeus fica em silêncio por um instante, como se estivesse preso em algum devaneio.

***Aquiles; “Ora! No fundo Zeus ainda sente algum sentimento de pai!”

---Zeus; Quero que vocês vão para Terra e me tragam Atena, custe o que custar! Quando estiver aqui darei uma pena mais branda a ela... uma deusa se sacrificando por um humano é algo inadmissível!

---Hércules; E quanto a Pegasus? Ele não permitirá que Atena regresse contra a sua vontade.

---Zeus; Façam o que for necessário, se Pegasus ou os mortais tentarem impedir... matem-nos.

Os três mudam completamente suas expressões, fazendo uma cara de desaprovação e revolta. O deus do Olimpo aumenta o tom da sua voz, relembrando a obrigação de cada um, pela derrota que sofreram no passado e justamente isso era o que os deixava mais revoltos consigo mesmos, a deusa grega e seu leal companheiro por diversas vezes já os haviam ajudado no passado.

---Zeus; Por acaso vocês ousam me desobedecer!

Ao mesmo tempo que Zeus dizia essas palavras, também emanava uma pequena parte de seu imenso cosmo, parte que fora suficiente para estremecer o Olimpo.

***Aquiles; “Não posso ser conivente a isso, Atena e Pegasus foram os únicos que sempre nos apoiaram desde o início!”

Hércules olha para seu amigo e repara no sangue escorrendo em suas mãos, a raiva era tanta, que sem perceber estava pressionando os punhos a ponto de ferir a si mesmo.

***Hércules; “Aquiles, por favor não vá cometer nenhuma besteira!”

Quando o pior parecia estar para acontecer, Hércules surpreende a seus amigos com uma única frase.

---Hércules; Tudo bem pai, nós traremos Atena de volta.

Perseu e Aquiles por um instante se assustam com a decisão, mas logo percebem que ele apenas queria evitar o pior naquele momento.

---Zeus; Não poderia esperar menos de você, meu filho... sempre foi o filho mortal que mais me encheu de orgulho! ... Pois bem, vão e cumpram com os seus deveres!

Os semideuses deixam a sala do trono, o deus supremo do Olimpo senti um certo alivio, pois agora mesmo que toda a humanidade seja sacrificada, sua filha não seria mais uma vítima em meio a tantos mortais.

Do lado de fora, próximo a entrada do jardim do Éden, os três se questionavam quanto a decisão tomada.

---Perseu; Nós faremos mesmo isso?!

---Aquiles; É claro que não, como podemos nos opor a Atena... deveríamos tê-lo desafiado novamente!

---Hércules; E pra que Aquiles! Perderíamos de novo e dessa vez estamos em guerra, seriamos todos mortos inutilmente!

---Perseu; Então o que faremos?

---Hércules; Por hora seguiremos de acordo com a missão de Zeus.

---Aquiles; E quanto ao inútil do Teseu?!

---Hércules; Teseu está em uma missão e logo entrará em contato, dependendo do que for decidido teremos uma saída.

---Aquiles; De novo teremos que seguir aquele inútil as segas! Que seja, já faz muito tempo que não entro em uma batalha de verdade!

Com os três se apoiando no suposto plano de Teseu, partem para a Terra, a fim de cumprirem com a ordem de Zeus e regressarem com a deusa protetora da humanidade.

Nas Ilhas Lipari, já era madrugada do décimo dia, dentro do Templo a decepção para com os jovens só estava ausente nos rostos de Atena e Hefesto. A deusa por ter consciência das limitações dos cinco e o forjador dos deuses por já esperar tal resultado, tendo em vista que nenhum deles despertara o sétimo sentido.

---Caesar; Atena, sinto muito...nós falhamos!

---Pegasus; Não Caesar, nós falhamos! Sou o líder desse grupo e como tal também possuo responsabilidades!

Atena os consola dizendo que tudo aconteceria no seu devido tempo, já Hefesto procura ser mais dinâmico, pedindo para que todos comecem a fazer os testes com as armaduras de prata, no fundo ele sabia que tal decepção poderia abalar a confiança e a determinação daqueles garotos, tendo isso em mente decide seguir em frente sem interrupção, era a melhor coisa a ser feita naquele momento, pensava ele.

Mesmo com o receio de fracassarem novamente decidem prosseguir, porém, novamente Hefesto lhes diz que haveria mais uma condição para as armaduras de prata.

---Pegasus; Mais uma condição Hefesto?

---Hefesto; Antes de criticar deixe-me explicar, dessa vez vocês terão de manifestar seus cosmos individualmente, um de cada vez.

---Aegir; E por que isso agora?!

---Dália; É necessário, as armaduras de prata exigem bem menos cosmo energia para despertarem, no entanto elas precisam estabelecer um laço extremamente forte com o seu portador, caso contrário... (nesse momento a garota é interrompida por Caesius e seu sarcasmo ácido).

---Caesius; Pera ai, deixa eu adivinhar! Elas também irão nos abandonar quando cairmos no campo de batalha!

Irritada com a falta de respeito de Caesius, Dália deixa sua timidez de lado e responde a altura, fazendo-o se calar.

---Dália; Não, simplesmente nunca chegarão a usar o máximo das armaduras, isso também vale para as de bronze! Também serve para mostrar, se podem enfrentar o que está por vir ou se apenas desperdiçaram, o tempo de Pegasus!

***Aegir; “Nossa, essa doeu em mim!”

Atena lhes diz para prosseguirem, Caesar pede para ser o primeiro e se afasta dos demais.

---Caesar; Podem trazer as armaduras de prata.

---Hefesto; Não a necessidade, existem muitas armaduras no templo, sendo que vinte e quatro são de prata, além disso nem todas estão acabadas, basta queimar seu cosmo e veremos se alguma delas responderá.

Enquanto Pegasus e Tauro recolocavam as armaduras de ouro no lugar, Caesar prossegue emanando sua energia, pouco antes de atingir seu limite e sem muita dificuldade, uma das armaduras no alto das prateleiras despertam, Caesius corre pra ver qual seria.

---Caesius; É a urna de Flecha!

***Hefesto; “Não poderia ser diferente, a armadura de prata de Flecha praticamente antecede a armadura de ouro de Sagitários.”

Os primos sobem nas prateleiras e descem a urna de Flecha, mesmo não sendo uma armadura de ouro, a cosmo energia que emanava de dentro dela era impressionante, Caesar fica empolgado e vai logo puxando a corrente para abri-la, mas é impedido por Hefesto, dizendo para que esperasse até que todos pegassem suas armaduras, pois cada uma delas possuía suas próprias habilidades especiais e características, então ele explicaria a todos para que não houvesse interrupções.

Animado com a conquista de seu companheiro, Aegir decide ser o segundo a tentar, já com a urna ao seus pés Caesar o incentiva, dizendo que bastava apenas se concentrar em algo que o fizesse manter um fluxo crescente do cosmo até atingir o limite.

---Aegir; Só porque conseguiu ta se achando o mestre agora!

Os dois riem e então o viking dá início ao seu teste, ele começa com uma pequena quantidade de energia que vai aumentando gradativamente, ao chegar perto do limite seu cosmo começa a sofrer um distúrbio.

---Caesar; Concentre-se Aegir!

Dominado pelos sentimentos e pelas lembranças ruins, seu cosmo não atinge um fluxo limpo e continuo, dessa maneira não importava o quão intensamente ele o queimasse ou grande ele fosse, as armaduras precisavam de refinamento, precisavam de uma cosmo energia limpa, como as águas de um lago e não como as ondas do mar.

---Hefesto; Já pode parar garoto! Dessa maneira não vai despertar nada!

---Aegir; Não! Preciso continuar! Preciso conseguir! Pela minha família!

Pegasus vai até ele colocando a mão em seu ombro.

---Pegasus; Aegir, pare! Você sabe muito bem que existe uma grande diferença entre, utilizar o cosmo e controlar o cosmo, precisa limpar sua mente se quiser seguir em frente.

Hefesto o aconselha a esperar um pouco, pelo menos até se acalmar e deixar que outro tente, assombrado pelos fantasmas do passado e angustiado pela falta de notícias de sua família, ele apenas senta num banco ficando em silêncio.

---Pegasus; Zhang, quer ser o próximo?

---Zhang; Não, nem preciso tentar.

---Pegasus; Do que você está falando?!

---Zhang; Eu tenho os mesmo problemas que Aegir, nosso cosmo é mais que suficiente para despertar as armaduras de prata, porém não conseguimos controlar nossas emoções a ponto de manter um fluxo limpo. Não está sendo fácil lidar com as perdas que sofremos!

Compreendendo a dor dos mortais os deuses ficam em silêncio, até Tauro tomar uma atitude.

---Tauro; Sejamos realistas! Estamos todos encurralados, a única saída que temos é lutar ou se deixar matar, se vocês não conseguem superar isso, então pelo menos façam como Caesius, usem o ódio!

---Caesius; É! ... Ô, pera ai, isso foi um elogio ou uma crítica!

Com um sorriso no rosto o gladiador dá início a sua tentativa, ao contrário de seus amigos ele começa com força máxima, seu cosmo era massivo e deixava o ar em torno dele mais denso, até mesmo Pegasus respirava com força.

***Tauro; “Por liberdade, por justiça e por todos aqueles que caíram confiando em mim... aaah!”

***Atena; “Tauro, por toda sua vida você tentou ser forte para aqueles que não podiam... sinto muito!”

O cosmo de Tauro faz com que algumas armaduras despertem, a energia emanada por ele se espalha pelo salão trazendo as urnas até o mesmo, no total são quatro, sendo uma de bronze.

---Caesius; Nossa! Tauro conseguiu despertar quatro armaduras!

***Caesar; “Exibido, não havia necessidade pra tudo isso!”

Hefesto fica impressionado com a capacidade do gladiador, porém explica que embora tivesse quatro opções, a escolha final seria da armadura e não dele. Tauro analisa suas escolhas, logicamente a primeira a ser descartada foi a armadura de bronze de Urso. Mesmo assim ainda lhe restavam três de prata sendo elas, Hércules, Baleia e Escudo.

Só que algo não estava certo para o gladiador.

---Atena; O que te aflige Tauro?

---Tauro; Não sei direito, é como se elas não me completassem.

Dália geralmente era uma pessoa pacífica, além de tímida, só que se havia algo que a tirava do sério era alguém criticar o seu trabalho, e a construção das armaduras de prata e bronze possuíam muita de sua dedicação, qualquer crítica por mínima que fosse a deixava extremamente irritada.

---Dália; Não te completam! Até mesmo a armadura de Hércules te aceitou!

---Hefesto; Calma Dália, ele não está criticando seu trabalho.

Guiado por uma energia que o chamava, Tauro passa por entre as urnas e caminha pelo salão como se estivesse a procura de algo, Pegasus intrigado decide ir até ele, mas Atena segura sua mão, fazendo sinal para deixá-lo prosseguir. Ao contornar a fornalha, o gladiador para em frente a uma prateleira repleta de urnas escuras, dentre estas havia uma que possuía a figura similar à de um touro.

---Tauro; O que são essas urnas?

---Hefesto; São sapuris.

---Caesar; E o que são sapuris?

---Hefesto; São armaduras que estou desenvolvendo para proteger o exército de Hades.

Os jovens ficam indignados com aquilo, como ele que se dizia um aliado estaria fazendo armas para o inimigo, Atena intervém, pedindo para todos se acalmarem e não serem precipitados, na realidade Hefesto ainda não tinha assumido um lado perante o Olimpo, para os demais deuses ele continuava sendo aquele deus banido e aleijado, porém talentoso que fazia armas para todos.

Hades por sua vez, havia lhe pedido para que fizesse algumas bases de armaduras de acordo com suas instruções, depois de prontas o próprio Imperador do Submundo as concluiria, de acordo com as suas necessidades e que melhor o agradasse. O que Hefesto mantinha em segredo, era que esse pedido teria sido feito a várias décadas e de maneira inteligente ele vinha adiando a entrega delas, a fim de priorizar as armaduras de Atena e minar as forças de seu tio.

Nesse momento Tauro cai na gargalhada, ele jamais imaginou que os deuses também fossem ardilosos, por fim ele segura a urna contendo a Sapuri e traz para perto de onde se encontravam as demais.

---Dália; O que pretende! Por acaso você quer usar essa Sapuri, ao invés de uma armadura de Atena?!

---Tauro; Sim, quero ver a cara daqueles deuses ou de seus subordinados, quando virem que até uma de suas armas aceitou servir um cavaleiro!

Com essas palavras o gladiador puxa a corrente que mantinha a urna trancada, a base dentro da urna ganha forma, era a sapuri inacabada de Minotauro, era nítido que ainda lhe faltava conclusão. Muito indignada, Dália se recusa a aceitar aquilo, um cavaleiro portando uma sapuri era algo inconcebível, Hefesto embora não gostasse da decisão, sabia que forçá-lo a trajar uma armadura não seria o correto, não haveria paridade se ambos não se aceitassem, além de que, a base dessa sapuri foi inspirada na armadura de Touro.

Ainda sim existia esse grande problema, como alguém poderia usar uma armadura inacabada, felizmente isto era algo extremamente fácil para Hefesto, devido ao fato do material das sapuris serem inferiores ao dos muvianos, ele caminha até uma bancada para pegar um ponteiro e um martelo, ambos de ouro, depois encosta o ponteiro na sapuri e desfere uma leve pancada com o martelo, uma forte luz branca emana ofuscando a todos, ao dissipar a sapuri se encontrava completa, porém, ainda pertencente a Hades.

---Hefesto; Atena, por favor conclua a obra.

Atena fica de frente para a sapuri e estende sua mão, também pede para que Tauro faça o mesmo, ela manifesta seu cosmo introduzindo-o na armadura, seu poder repleto de amor absorve a energia maligna dissipando-a, com tudo no seu devido lugar a deusa baixa a mão, aos poucos o brilho vai diminuindo, antes negra agora a sapuri se encontra em sua totalidade prata, muito mais familiar a uma armadura de Atena.

---Atena; Use-a com sabedoria Tauro, mesmo contendo meu cosmo e expulsando a energia maligna de Hades, ela não é uma armadura muviana. Tenha cuidado nas suas decisões.

---Tauro; Sim Atena, eu terei.

 

Continua...

 

Fim do capítulo 19

Fernando Onofre de Amorim

22h 13min 14/05/2014

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  • 2 semanas depois...

Bom domingo! No cap.20 conclui a parte das armaduras, creio que não agradando a todos mas ao meu ver dando o devido valor a Hefesto e aos muvianos, finalmente estamos preparados para batalha! ... Boa leitura a todos!

 

 

Capítulo 20

 

Preparados para batalha

 

Animado com a conquista de seu amigo, Caesius toma posição à frente dos demais, mesmo sem ser ordenado. Atena achando graça por seu entusiasmo, faz sinal para Pegasus, dando a entender para que não interferisse.

---Caesius; Ó! Presta atenção vocês dois ai, pra ver como é que se faz!

Tentando imitar Tauro, o garoto inconsequente queima abruptamente seu cosmo, indo de zero ao máximo em poucos instantes. Hefesto senti algo estranho, no início era só uma impressão, porém, que logo se confirmou, o cosmo desse jovem possuía uma tendência maligna, o forjador sabia ver o que havia no interior de suas criações e não era muito diferente com as pessoas, sendo elas humanas ou divinas. Transformar uma sapuri para servir a deusa da sabedoria, era uma coisa totalmente diferente de entregar uma armadura muviana qualquer, a um infante com tendência ao mau.

No entanto ele também presumia, que Atena, sendo a deusa com maior capacidade lógica, já deveria saber e ter diversos planos para conter qualquer problema futuro, com base nisso Hefesto apenas se aquieta, à espera do que viria a acontecer. Caesius consegue manter-se no limite por cinco minutos, uma eternidade quando se está exposto a dor, por fim, seu único resultado é nada além do fracasso, o cosmo se apaga e ele cai ao chão sentindo dores nas cochas e braços.

---Caesius; Ai! ... Dor! ... Ah! ... Ajuda! ... Ai! ... Câimbra!!!

Caesar vai em seu auxilio, primeiro esticando as pernas enquanto o próprio esticava os braços.

---Pegasus; Em toda a minha existência, jamais vi alguém ter câimbras por queimar demasiadamente o cosmo!

Hefesto cai na gargalhada, enquanto sua aprendiz olha atônita para aquela cena.

---Zhang; Isso é sério?

---Aegir; Como alguém consegue ter câimbra manifestando o cosmo?!

---Tauro; Ele consegue!

---Caesius; Calem a boca! Ta doendo pra caramba!

---Caesar; Fica quieto Caesius, senão não vai passar!

Atena que sempre fora educada e apenas esboçava sua felicidade com um singelo sorriso, começa a dar risadas da situação, dessa vez quem olha espantado por um momento é Pegasus, a muito tempo ele não a via rir daquela maneira, sempre sobrecarregada com a dor e a carga de todos ao seu redor.

***Pegasus; “Fico feliz em saber que a felicidade ainda habita o seu coração, espero poder lhe conceder essa graça mais vezes, e para isso preciso pôr um fim a essa guerra!”

O forjador senta em uma cadeira que havia perto dele, sua perna defeituosa lhe causava dores as vezes, caso ficasse muito tempo de pé, no entanto ele sempre tentava fazer com que esse problema passasse despercebido, mas Dália sendo sua aprendiz e convive, sabia quando o incomodo se tornava dor, a garota pega um pano e o afoga em um tonel com agua e gelo, o torce e depois entrega para seu mestre. Hefesto espera até Caesius se recompor, então compartilha sua franqueza com os demais, ele exclama que mesmo levando em consideração, não imaginou que três dos cinco não despertariam armadura alguma, porém, no caso o problema não era a falta de cosmo, mas a falta de domínio.

Atena intercedi em defesa dos jovens, indagando que dessa vez seria sábio ajudá-los, mesmo não sendo o correto. Pegasus também concorda. Já os jovens ficam em silêncio, não existia muito o que ser feito naquele momento, seus fracassos já falavam mais alto que suas justificativas, o que ela não sabia, era que seu irmão jamais pensou em desistir deles, mesmo que não fosse da maneira correta, os cinco usariam suas armaduras. Com a exceção das de ouro é claro!

---Hefesto; Pois bem, então faremos como queira Atena.

---Atena; Obrigado irmão!

Com a exceção de Zhang que continha suas emoções, Caesius e Aegir demonstram alegria em poder ter uma nova chance.

---Hefesto; Atenção os três! Desta vez faremos algo similar a purificação da sapuri de Minotauro.... Você também irá ajudar Atena!

---Atena; Sim, como puder!

Ordenada por seu mentor, Dália pede a deusa que libere uma pequena parte de seu cosmo, enquanto isso a jovem percorreria o salão observando a resposta das armaduras. Feito isso diversas urnas emanam seu brilho cósmico, a razão era para demonstrar se elas estariam dispostas, a aceitar um pretendente indicado por Atena.

O passo seguinte foi dado pelo forjador, dizendo aos jovens que agora bastavam queimar os cosmos, e, independente do resultado, elas os serviriam por submissão a sua deusa detentora, mas que logo tratassem de evoluir e dominar a essência de seus cosmos, caso ao contrário as armaduras seriam sua desgraça. Mesmo compreendendo tal importância e perigo, nenhum deles cede, impulsionados por suas próprias razões e índole, os três dirigem-se para o centro e passam a manifestar os cosmos, como era de esperado, desta vez as armaduras são facilmente despertadas, mas somente as de bronze.

---Caesius; Conseguimos!

Aegir e Zhang são os primeiros a pegarem suas urnas, sendo elas, cisne para o viking e dragão para o discípulo de Naiya.

---Aegir; Cisne?!

---Dália; Sim, cisne! Essa armadura possui uma cosmo energia de natureza gélida, é a ideal pra você.

---Aegir; E como pode afirmar isso?

---Dália; Posso afirmar porque estudei afundo sobre os treze guardiões, sei sobre suas habilidades e poderes, também sei a natureza de cada armadura muviana presente aqui. Desde pequena fui criada entre elas, cresci ajudando meu mestre Hefesto a consertá-las, por essa razão posso afirmar que a armadura de cisne é sua melhor opção.

---Zhang; E quanto a minha?

---Dália; A sua lhe dará certas vantagens em lutas corpo a corpo, assim como a de libra.

---Zhang; Excelente.

Tiradas algumas dúvidas, todos voltam seus olhares para Caesius que ainda procurava por sua armadura, Caesar e Pegasus vão ajudá-lo, com o auxílio eles rapidamente acham a urna, era a armadura de Leão Menor.

---Caesar; Finalmente! Estamos todos equipados agora!

---Caesius; Não!

---Aegir; Por que não?!

---Caesius; Porque os sentimentos dela não são os mesmos que os meus!

---Aegir; Caesius, isso não tem nada haver com sentimentos, tem haver com poder e afinidade!

---Caesius; Não! Não é ela!

---Dália; Caesius, ela não possui a mesma natureza da armadura de ouro de Leão, mas as duas possuem a mesma intensidade cósmica, digo, a maneira agressiva de queimar o cosmo!

---Caesius; Eu te entendo Dália, mas não é ela!

Dizendo isso Caesius volta a procurar uma armadura que o representasse, uma que transformasse suas fraquezas em força e força em poder de luta, uma armadura que correspondesse ao seu coração e não somente ao cosmo. Todos o observam enquanto procurava, bem ao fundo ele vê uma urna com o selo de Hefesto.

---Caesius; O que essa armadura tem?

---Dália; Ela tem um problema que não conseguimos resolver, por mais que ela seja banhada pelo cosmo de Atena, ainda continua gerando uma energia negativa, em outras palavras, é uma armadura amargurada.

---Aegir; Amargurada, o que isso significa?

---Hefesto; A armadura de Lobo provavelmente deve ter sofrido algum trauma em Mu, nunca descobri o que foi, mas desde que me foi confiada ela sempre procurou a escuridão, creio que tentando se proteger. Depois de algum tempo começou a ficar revoltada, a emanar um cosmo sombrio e quando meus aprendizes chegaram, não demorou muito pra que tentasse contra suas vidas, então antes que acontecesse o pior decidi lacrá-la.

Mesmo ouvindo essas palavras, Caesius retira a urna da prateleira e a leva ao chão, sem hesitar retira o selo picando-o em pedaços.

---Dália; O que está fazendo?! Pare!

---Caesius; Estou ajudando a ambos.

Os deuses ali presentes, veem facilmente que os cosmos do jovem e da armadura se correspondem, era como se estivessem dialogando.

***Hefesto; “Esse garoto ... possui um grande cosmo, intenso, agressivo... qual será seu papel nessa guerra? Será de destaque ou apenas um coadjuvante!”

---Caesius; Eu ficarei com ela. Algum problema?

---Hefesto; Essa decisão cabe a Atena. Vocês e essas armaduras são responsabilidade dela agora!

---Atena; É certo afirmar que, nós três vimos que o fluxo da cosmo energia de ambos interagiu perfeitamente, mesmo levando em consideração a tendência dos dois. Acompanho esses garotos a muito tempo, na maior parte de longe é claro, mas sempre pude estar com eles através do meu cosmo e acredito que isso possa ser algo benéfico. E você Pegasus?

---Pegasus; Uf! Durante os nove dias que convivi com eles, aprendi muito sobre suas índoles e personalidades, é claro, não posso esquecer dos defeitos... e se tem uma coisa que aprendi sobre esse garoto, é que ele jamais usaria a armadura de Leão Menor simplesmente por mandarmos... ah ah... deixe-o usar a armadura de Lobo. Mas lembre-se Caesius, caso você perca o controle e tente contra a vida de Atena eu mesmo te matarei.

---Caesius; Faça a minha alegria, tente!

---Pegasus; Uf! Garoto.

---Caesius; Obrigado.

---Atena; Só lembre-se de uma coisa Caesius, vocês dois estão cheios de lembranças ruins do passado, não as deixe estragar seu futuro.

---Caesius; Eu compreendo Atena, obrigada.

Agora, finalmente os cinco tinham conquistado suas armaduras, trajes que lhes trariam maiores chances para fazerem frente aos deuses, o legado dos muvianos cujo Hefesto a muito custo consegui ressuscitar. Com as urnas posicionadas a frente de seus usuários, o forjador dos deuses senta novamente e começa a explicar as virtudes e capacidades de cada armadura. Primeiramente trata de alertá-los para os limites físicos de cada armadura; as armaduras de bronze congelam a uma temperatura de “-150G”, as de prata a “-200G” e as de ouro a “-273G”. Já no outro extremo da tabela as de bronze entram no ponto de “fusão” a uma temperatura acima de “900G”, as de prata a “961,7G” e as de ouro a “1.064,18G”.

Em meio as caras de compreensão, a de Caesius era a única confusa e Dália percebera isso.

---Dália; Sr. Hefesto, desculpe interromper, mas creio que Caesius não entendeu o que acabara de dizer.

---Caesius; Como não! Entendi tudo!

---Dália; Ah é! Então me explica o que é ponto de fusão?

---Caesius; É simples, ponto de fusão é o ponto em que as armaduras se fundem!

Alguns riem, enquanto outros mais sérios como Zhang e Tauro o chamam de idiota, Caesar por sua vez dá um tapa em sua nuca, estando este vermelho de vergonha pela asneira dita pelo primo.

---Caesar; Não me mata de vergonha! Se esqueceu que o ponto de fusão, é o ponto onde os materiais saem do estado sólido e vão para o liquido! Te ensinei isso várias vezes!

---Caesius; Esqueci, fazer o que!

Hefesto tosse, chamando a atenção dos demais para não fugirem ao assunto. Com as capacidades estabelecidas, ele ressalta que isso não era uma lei que não poderia ser quebrada, tudo variaria de acordo com a capacidade dos cavaleiros, como dito antes, se eles fossem fortes suas armaduras seriam igualmente fortes, tudo dependeria da capacidade de cada um, mas caso fossem fracos, as armaduras seriam equivalentes e morreriam antes mesmo de atingirem os limites delas.

Agora segue-se as habilidades em particular de cada uma; Primeiro a de Flecha, esta possuía todas as capacidades básicas de uma armadura de prata, seu diferencial era a proteção reforçada do lado direito, o que concedia uma defesa maior, quando Caesar precisasse se expor para um melhor disparo. A sapuri purificada de Minotauro continha dois machados, nada excepcional, já que sua força estava na força de seu usuário, também possuía todos os limites de uma armadura de prata. Cisne, seu diferencial eram as asas retrateis, que lhe concediam a capacidade de voar, não possuía armas de combate, visto que o usuário poderia fabricar suas próprias, utilizando-se de seu cosmo gélido, possuía um escudo no braço direto e os limites já ditos das armaduras de bronze, com um porém, caso Aegir dominasse por completo o cosmo, poderia suportar o zero absoluto. Lobo, não continha armas e menos ainda um destaque especial, esta sim seria apenas uma típica proteção de bronze comum, mesmo assim preocupava Hefesto por seu cosmo sombrio, havia segredos nela que sempre lhe intrigou. E, finalmente, a armadura de bronze de Dragão, “talvez” a melhor armadura de bronze disponível, seu cartel de acessórios era o mais extenso dentre as despertadas, possuía um escudo que só era equiparado pelo da armadura de prata de Escudo e superado apenas pelos da armadura de ouro de Libra, a parte referente ao rabo poderia converter-se em uma lança e uma barra dupla ou tripla, também possuía asas retráteis.

Após esse breve manual de instruções ditado, Hefesto pede para enfim abrirem as urnas, entusiasmados, todos puxam as correntes fazendo com que as tão aguardadas armaduras se revelem. Tanto a sapuri de Minotauro quanto a armadura de Flecha possuíam um forte brilho, iguais ao título de sua patente, eram prateadas e com alguns pequenos adornos em outras cores. Já as de bronze, embora tivessem seu brilho, eram mais foscas e opacas, nada que diminuíssem sua beleza.

---Hefesto; Atena, creio que agora esteja tudo em suas mãos.

Atena agradece a seu irmão e pede para que os jovens toquem nas armaduras, ao fazerem isso todas se desmancham em partes menores e vão revestindo seus corpos, ao se completar, a deusa enche os olhos de lágrimas, era a primeira vez em milênios que o ápice da engenharia muviana estava sendo utilizada, com a exceção de Pegasus é claro, mas sua armadura fora completamente modificada no passado, utilizando apenas uma base comum, no resto fora agregados os conhecimentos de Hefesto e Atena.

Agora com os cinco devidamente protegidos, enquanto testavam seus apetrechos e se acostumavam com o peso, Pegasus pode pedir para que o conduzissem até sua armadura, guiado por Dália, ele vai até a prateleira e a retira. Sem dizeres ou cerimônia, o grande cavaleiro a abre, para sua surpresa a antes imponente kamui agora dava lugar a uma simples armadura de bronze.

---Pegasus; Hefesto, o que significa isso?!

---Hefesto; O que significa! Não seja ingrato! Foi um milagre ela ainda estar viva, você a destruiu completamente lutando contra Hades!

---Pegasus; Mas por que ela se tornou de bronze?

---Hefesto; Ela estava completamente morta, não havia uma centeia de vida, durante anos tentei sem sucesso trazê-la de volta. No fim, só o consegui através do sangue de Atena, foram necessários baldes e mais baldes de sangue, durante todos os dias por cinco anos eu a afogava em um tonel de sangue. Agradeça a ela se você ainda possui uma armadura!

A deusa grita, pedindo para que o irmão se calasse, pois esse era um fato que ela o havia pedido para manter em segredo, esta era a única maneira de trazer a armadura de volta e em sua grande sabedoria, não fora difícil conceber que seu leal companheiro seria totalmente contra a ideia. Naquele momento Pegasus se enche de culpa e tristeza, sua prepotência tinha ferido a pessoa mais querida por ele.

---Pegasus; Então de agora em diante, ela me servirá como uma armadura de bronze?

---Hefesto; Também não me menospreze, a kamui que já fora outrora ainda dorme dentro dela, quando você atingir seu “limite humano” ela despertará, mas lembre-se... os muvianos as criaram para servirem aos mortais e não aos deuses... compreende isso?

---Pegasus; Sim, infelizmente sim!

---Atena; Me desculpe Pegasus, não pude fazer mais que isso!

---Pegasus; Não importo em me tornar humano, apenas quero poder te proteger Atena, nada mais que isso.

Dizendo essas palavras os dois se abraçam, um abraço que fez todos os mortais ali presentes repensar suas opiniões sobre os deuses, não os generalizando, pois assim como os humanos, haviam seres superiores bons e ruins. A única exceção era Caesius, que fazia sinal com as mãos para Aegir, dando a entender que aquilo era mais que amizade, mas logo recebe um tapa de seu primo e fica quieto.

Agora com as urnas carregadas e devidamente preparados, nada mais ali os prendia, Atena agradece a seu irmão que pede pra que tenha muito cuidado. Dália dá uns últimos conselhos aos jovens, tendo em vista que aquelas armaduras eram o fruto de sua total dedicação. Pegasus também agradece a ambos e se despede. Com tudo feito e entregue, Hefesto pede a sua aprendiz que os teletransporte de volta a acrópole.

***Hefesto; “Agora verei se Atena estava certa.”

Assim que chegam a acrópole, Dália volta a ficar tímida e rapidamente se despede de todos, retornando para seu mentor. Não demora muito para que alguns generais recebam a deusa e seus guerreiros.

Em outro ponto mais ao sul, Hércules, Aquiles e Perseu, haviam acabado de chegar a Terra, sendo transportados pela hiperdimensão por ordens diretas de Zeus.

---Perseu; A quanto tempo não voltamos aqui!

---Hércules; Muito tempo.

---Aquiles; Espero que esses tais guerreiros que Atena e Pegasus tanto protegeram valiam a pena, já faz muito tempo que não tenho uma grande luta.

---Perseu; E então, seguiremos com o plano?

---Hércules; Sim, já fizemos nossas escolhas, agora só nos resta definir o futuro.

 

Continua...

 

. Em relação a temperatura, só utilizei a sigla “G” porque a marcação de temperatura como conhecemos hoje, foram todas formadas recentemente, também não utilizei “°” para não confundirem com demarcações geométricas. Assim “G” aqui na fic se refere somente a temperatura na escala Celsius.

 

Fim do capítulo 20

Fernando Onofre de Amorim

19h 59min 29/05/2014

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  • 2 semanas depois...

Desde a ultima vez que estive por aqui lendo e comentando já se foram, pelas minhas contas, e me desculpe o autor caso me engane, quatro capítulos (do 16 ao 20).

 

Capítulo 16...

 

Aqui há toda a conclusão pós-luta de Hades e Lúcifer; os diálogos são permeados em meio a revelações e descontrações. Confesso que as tentativas de humor do autor em algumas cenas não me agradaram, já que para mim destoaram bastante, contudo vejo o caso mais como uma opinião pessoal do que necessariamente técnica. Em se tratando das revelações, bem, essas me despertaram bastante interesse, apesar de ser ainda muito prematuro dizer se me agradaram ou não. Aqui me deparei com o conceito da reencarnação (algo que pessoalmente abomino e não vejo lógica, mas novamente é algo de cunho pessoal) e de como teria sido toda a criação do universo.

 

Capítulo 17...

 

Sinceramente não tenho, ainda, uma opinião formada sobre os Senhores do Tempo, Chronos, Jeová, Javé... esperarei pacientemente que o autor exponha melhor sua concepção e ideias. Até lá, continuarei apenas observando. Deixando isso de lado, a cena final do capítulo com Athena entregando a lamina ancestral dos Espartanos para Artorius foi muito bem construída, parabéns ao autor. Ela inclusive me remeteu a algo semelhante que ocorreu na série.

 

Capítulo 18...

 

Duas vertentes marcaram positivamente esse capítulo: primeiro a maneira como as Erinies estão sendo abordadas pelo autor. Normalmente, em outros trabalhos de Saint Seiya que tive o privilégio de acompanhar, alguns, inclusive, neste mesmo Fórum, as trouxeram como antagonistas e até vilões declarados, aqui, no entanto, elas, além de aparentemente aliadas a Athena possuem profundas ligações com a Deusa e seus Cavaleiros. Em segundo, as armaduras de Ouro e como o séquito Aegir e Cia não conseguiram despertar o Cosmo necessário para trajá-las.

 

Capítulo 19...

 

Me surpreendeu, o autor, com a revelação de que Hefestos teria forjado as Sapuris dos Espectros de Hades, sinceramente nunca esperei por isso. Fui surpreendido uma vez mais ao ver/ler que um Cavaleiro de Athena (Tauro) tenha optado, de bom grado, por uma dessas vestimentas ao invés de uma armadura. Sensacional!

 

Capítulo 20...

 

Se no capítulo 16, as tentativas de humor do autor não me agradaram, neste em questão, como a cena inicial das câimbras de Caesius, por este ter queimado em demasia seu Cosmo, me fez dar boas gargalhadas. Gostei também de toda a cena com as armaduras de Bronze, em especial a de Lobo. A ideia da Kamui adormecida de Pégaso foi sacada genial do autor e particularmente apreciei muito como foi distribuída as armaduras entre Aegir e Cia.

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