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Mitologia de Saint Seiya


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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Finalmente o post do meu signo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

Nem preciso dizer o quanto adorei!!!!!!!!!!

 

Milo é o máximo!!!!!! Kardia é íncrível!!!!!!!!! E Sonia... e Sonia é... well, Sonia é do Ômega. ¬¬ sem comentários

 

Essa história de que a Ilha de Milo é famosa pelos escorpiões eu só encontrei na nada confiável Wikipedia em inglês (coisa que só apareceu depois que lendas na internet inventaram isso nos sites/blogs/fóruns falando sobre Milo de Escorpião. Na Wikipedia em inglês e em qualquer outro site, livro ou qualquer outra fonte jamais encontrei nada que lige a Ilha de Milo aos escorpiões.

 

As ilhas gregas de um modo geral, no entanto, contam com uma boa variedade de espécies de escorpiões (mas nada de especial nesse assunto encontrei sobre a Ilha de Milo).

 

Algo interessante que encontrei é que desde 13 mil anos atrás a obsidiana foi uma pedra central no desenvolvimento da sociedade milésia, fazendo da ilha uma das regiões mais ativas no comércio do Mediterrâneo oriental na época pré-histórica antes da ascensã de Creta. Em TLC, vemos Kardia de Escorpião enfrentando os jaguares de Tezcatlipoca, deus asteca que tinha a obsidiana como a sua pedra sagrada.

 

Fora isso, outra coisa interessante sobre as Agulhas Escarlates é que, na Grécia e em Roma antigas, havia uma arma chamada "Escorpião" (Scorpio) que disparava setas à distância com o uso de uma pequena catapulta. Júlio César comentava sobre a precisão assustadora dessa arma.

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E ai pessoal tenho umas dúvidas relacionadas a saga de Asgard e a música do mestre do mal espero ter postado na sessão correta :D

 

1) Os cavaleiros deuses morreriam se arrancassem a safira de odin ou seja fazia parte da armadura mas podiam arrancar por conta própria?

2) Quando os guerreiros deuses morriam eles se tornavam estrelas da ursa maior no céu,mas quando eles tavão vivos não tinha estrelas lá ou tipo tinha a estrela mas eles se tornavam meio que guardiões???

3) Que morria no cavaleiros do zodíaco segundo a música infantil do mestre do mal e era ruim ia para o inferno astral esse inferno seria onde os cavaleiros iam ? e os bons viravam estrelas ou iam pro céu ou coisa assim ?

 

Obrigado pela atenção :D

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E ai pessoal tenho umas dúvidas relacionadas a saga de Asgard e a música do mestre do mal espero ter postado na sessão correta :D

 

1) Os cavaleiros deuses morreriam se arrancassem a safira de odin ou seja fazia parte da armadura mas podiam arrancar por conta própria?

2) Quando os guerreiros deuses morriam eles se tornavam estrelas da ursa maior no céu,mas quando eles tavão vivos não tinha estrelas lá ou tipo tinha a estrela mas eles se tornavam meio que guardiões???

3) Que morria no cavaleiros do zodíaco segundo a música infantil do mestre do mal e era ruim ia para o inferno astral esse inferno seria onde os cavaleiros iam ? e os bons viravam estrelas ou iam pro céu ou coisa assim ?

 

Obrigado pela atenção :D

1) Não necessariamente, Se não me engano o Siegfried arracncou a safira dele e deu pro Seiya. Pelo que entendo os Guerreiros Deuses são mais guardiões delas e não dependem das mesmas, afinal imagina se a Hilda, por exemplo, tivesse precisado da Armadura de Odin antes, ela teria q matar td os guerreiros?Não é uma boa vc ter q matar seus protetores ne?

 

2) Acho que é mais uma questão alegórica, as estrelas existiam muito a deles e continuarão a existir muito depois.

 

3) Primeiro acho q temos que considerar que essas musicas são cheias de alegorias e metáforas que nem sempre condizem com a realidade da história. Segundo que a expressão "inferno astral" tradicionalmente se refere aquele periodo de 1 mês antes do seu aniversario em que td q pode dar errado dá :D. No caso da música parece so ser um jogo de palavras por causa da referencia as estrelas . Por fim, como vemos na Saga de Hades, até onde se sabe td cavaleiro que morre, a menos que desperte o 8° sentido, vai parar no inferno independente de ser bom ou não. Hades os manda para o Cocytos por eles serem inimigos dos Deuses.

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lol desculpa perguntar de novo mas então os guerreiros deuses supostamente não foram pro Hades seriam meio que se tornaram realmente parte das estrelas pois Sigfried disse que iria morrer para se juntar aos seus amigos no céu ai que me enrolei kkk

Quando tiver perguntas desses tipo, acho melhor tentar fazer um tópico com elas. Desse jeito serão melhores respondidas.

 

Aqui é mais para questões relacionadas a mitologia dos personagens.

 

Quanto a pergunta...é difícil dizer. a Saga de Asgard é filler, e por isso fugiu um pouco das regras da série. No mangá original, todo e qualquer humano que morre vai para o Mundo dos Mortos de Hades mas, como o povo de Asgard cultua Odin, eles tem uma crença diferente do pós vida, então iriam para o paraíso nórdico, e não para o Hades.

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Quando tiver perguntas desses tipo, acho melhor tentar fazer um tópico com elas. Desse jeito serão melhores respondidas.

 

Aqui é mais para questões relacionadas a mitologia dos personagens.

Só corrigindo: o fórum dispõe de um tópico de dúvidas em geral: trata-se do Help Desk. Aqui está o link:

 

http://www.cdz.com.br/forum/topic/5451-help-desk-cdz/page-14

 

Se for uma dúvida simples, uma pergunta do tipo "respondeu, tá resolvido" é só postar lá. Dessa vez passa, mas caso outra postagem assim seja feita em um tópico não relacionado ao assunto a mesma será apagada.

 

Abraços!

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SERPENTÁRIO

http://www.burningblood.it/marcoalbiero/fanarts-images/ss-pu-042.jpg

Serpentário ou Ofíuco (Ophiucus) uma das constelações mais antigas do céu - presente na cultura de vários povos ancestrais - representando um homem que segura uma grande cobra e é a única, dentre todas as 88 oficializadas, cujo desenho se sobrepõe ao de outra. A figura do homem constitui a constelação de Serpentário, enquanto a Serpente que ele segura (algumas culturas viam-na enroscada nas suas pernas) representa uma outra, independente - a constelação da Serpente. A imagem de Serpentário " corta " a constelação da Serpente em duas partes: Serpens Cauda (a cauda da Serpente) e Serpens Caput (a cabeça da Serpente). A área que sobrepõe a Serpente a Serpentário, pertence à constelação de Serpentário.

 

http://1.bp.blogspot.com/-YhAwtuFiCVw/Uaao7coi5qI/AAAAAAAAFgg/kNzhmiIB4B4/s1600/Ofi%C3%BAcoB.jpg

 

Na mitologia grega, Asclépio (chamado pelos romanos de Esculápio) era o deus da medicina e dos médicos, e ancestral de renome dos Asklepiades, a guilda dos antigos médicos gregos. Ele era o filho de Apolo (deus da música, poesia, cura e profecia) e a princesa da Tessália, Coronis.

 

A história do seu nascimento conta que Apolo se apaixonou por Coronis e fez sexo com ela. Apolo foi-se e deixou um corvo para vigiá-la, para que nenhum outro homem dormisse com ela. Coronis ficou grávida de Apolo, mas durante a gravidez apaixonou-se por um arcadiano chamado Iskys. Contra o conselho do seu pai, Coronis ficou com Iskys e dormiu com ele. O corvo informou isso a Apolo, que ficou furioso e amaldiçoou o corvo, fazendo suas penas, antes brancas, tornarem-se pretas. Como vingança pelo irmão, Artêmis mata Coronis. Em outra versão o próprio Apolo a mata. Iskys, por sua vez, é morto por um raio de Zeus. Coronis foi queimada em uma pira funerária, mas não suportando ver seu filho morrer junto com a mãe, Apolo abriu o ventre de Coronis e resgatou o bebê. Segundo outra versão, a criança foi resgatada por Hermes. Apolo então levou o bebê, chamado Asclépio, para ser criado pelo centauro Quíron.

 

Asklepios_-_Epidauros.jpg

Asclépio cresceu sobre a tutela de Quíron, que o instruiu na arte da caça e da medicina, ensinando-lhe a cura de todos os males e doenças da humanidade. Enquanto crescia, as pessoas ouviam falar de suas habilidades e o procuravam para curar suas enfermidades. Através de ervas, canções, encantamentos e remédios, Asclépio curava a todos.

 

Asclépio casou-se com Epione, a deusa do conforto da dor, e com ela teve vários filhos. Dois de seus filhos foram mortais chamados Makhaon e Podaleiros; ambos eram curandeiros como o pai e acompanharam os gregos na Guerra de Tróia. Seus filhos imortais foram Iaso, deusa da cura, remédios e modos de cicatrização; Aegle, deusa da boa saúde radiante; Panacea, deusa da cura e panaceias, sob a forma de medicamentos (panaceia seria um remédio capaz de curar qualquer coisa); Hígia, deusa da boa saúde, limpeza e higiene; Akeso, deusa da cicatrização e cura das doenças, representando, diferente da suas irmãs, o processo de cura, e não a cura em si; e provavelmente Telesphoros, contraparte masculina de Akeso, embora nenhum local indique o nome de seus pais. Na mitologia romana, o deus Esculápio, contraparte de Asclépio, é também pai de Meditrina, deusa da saúde e longevidade. Pela mortal Aristodama, foi pai do curandeiro Aratos.

 

Assim como outros discípulos de Quíron, Asclépio também participou de aventuras heroicas. É dito que ele foi um dos argonautas, a tripulação do navio Argos, comandada por Jasão, que partiu em busca do Velocino de Ouro. Participou também da caça ao javali calidônio, um monstro com aparência de javali gigante, enviado por Artêmis para devastar a cidade de Calidão por ser rei não ter feito os sacrifícios da deusa.

 

Asclépio é tido por alguns autores gregos como o fundador da medicina. É dito que ele fez vários avanços para a área, como o preparativo de drogas, o poder curativo de plantas e a arte da cirurgia. Alguns autores acreditam que Asclépio realmente foi uma pessoa real que foi mitificada ao longo do tempo.

 

Como curandeiro, Asclépio tornou-se tão bom que passou até mesmo a conseguir ressuscitar os mortos. Ressuscitou várias pessoas, entre eles Hipólito, o único homem a caçar junto com Artêmis. Há duas histórias para a sua habilidade de curar os mortos. A primeira diz que ele recebeu de Atena o sangue das Górgonas (Esteno, Euríale e Medusa); do qual o sangue do lado esquerdo era mortal, mas o do lado direito podia curar qualquer coisa e ele usou para ressuscitar os mortos. Outra história conta que quando ele foi ordenado a reviver Glauco e foi confinado em uma prisão secreta, enquanto meditava o que deveria fazer com o cajado na mão, uma cobra rastejou sobre a seu cajado e ele a matou. Mais tarde, diz-se que outra cobra chegou lá, trazendo uma erva em sua boca, e colocou-a em sua cabeça. Quando ela fez isso, a outra cobra reviveu e ambas fugiram do local. Asclépio passou então a usar essa mesma erva em humanos, conseguindo reviver os mortos com ela. Após isso, Asclépio passou a usar uma serpente enrolada no seu cajado como símbolo, que passou a ser conhecido como “Bastão de Asclépio” e até hoje é usado como símbolo da medicina.

 

http://www.drmaurogomes.com.br/images/Fig.2-bastao-de-ascleio.jpg

Ao ver Asclépio ressuscitando os mortos, Zeus, com medo que os homens pudessem aprender a arte da medicina de Asclépio e reviver uns aos outros, lança seu raio sobre ele, matando-o. Outra versão diz que Hades reclamou com Zeus que seu reino estava diminuindo com Asclépio ressuscitando os mortos, e por isso Zeus o matou. Apolo desesperou-se pela morte do filho e não podendo vingar-se de Zeus, Apolo matou os ciclopes que forjaram o raio de Zeus. De acordo com alguns autores, os ciclopes mortos não foram os ciclopes ancestrais Brontes, Esteropes e Arges, os que originalmente forjaram o raio de Zeus, pois eles eram imortais. Os ciclopes mortos por Apolo teriam sido Euryalos, Elatreus, Trakhios, e Halimedes, filhos dos três ciclopes ancestrais. Como punição a Apolo, Zeus quis jogá-lo no Tártaro, mas por intervenção de sua mãe Leto, Zeus o condenou a servir Admeto, rei da Tessália, durante um ano.

 

Pela sua morte, Asclépio foi colocado nos céus como a constelação de Serpentário. Mais tarde, com a permissão das Parcas (deusas do destino) foi ressuscitado como um deus, junto a sua mãe, Coronis.

 

O Juramento de Hipócrates, o pai da medicina, que é usado até hoje nas faculdades de medicina ao redor do mundo, começa com uma invocação a Apolo, Asclépio, Hígia e Panaceia. O culto a Asclépio foi disseminado por toda a Grécia, tendo imagens, templos e altares em Atenas, Olímpia, Argos, Corínto, Esparta, Tessália, Sicília, entre várias outras. Foi cultuado até mesmo em Alexandria e na Líbia.

 

http://3.bp.blogspot.com/-zIQg0RNUNv4/UFIAwISVCHI/AAAAAAAABnI/05qxigoAEKg/s1600/Ofi%C3%BAco.JPG

-Outro mito fala que Ofíuco representaria Carnobon, um rei da tribo Getae, da Trácia. Quando o herói Triptolemus passou por suas terras instruindo a humanidade na agricultura, pôs uma emboscada e matou uma das cobras que faziam sua carruagem voar. Como punição, Carnobon foi colocado no céu, lutando eternamente com a cobra.

-Outra versão fala que seria Héracles. Conta-se que quando o herói passou um tempo no departamento da Rainha Omphale, de Lídia, ele matou uma gigantesca serpente que devastava a terra. Como um memorial, Zeus colocou o feito entre as estrelas.

 

-Pode ainda representar Phorbas, um herói da ilha de Rhodes. Quando a ilha foi atormentada por cobras, Phorbas destruiu a todas, e como recompensa por este serviço foi colocado entre as estrelas pelo deus Apolo.

 

-Por último, diz-se que pode representar Triopas, um rei da Tessália. Em sua ganância, ele arrancou u o telhado de um templo de Deméter (deusa da agricultura) para seu próprio palácio. A deusa o puniu causando-lhe uma fomo insaciável e fazendo-o sentir como se uma serpente o flagelasse. Quando ele morreu, ela o pôs entre as estrelas por toda a eternidade, para continuar a luta com a cobra.

Asclépio/Odisseu

Asclépio: ver “Armadura de Serpentário” acima.

 

Na mitologia grega, Odisseu (chamado pelos romanos de Ulisses) foi um lendário herói, rei de Ítaca e o personagem principal do épico “A Odisséia”, e também desempenha papel fundamental na Ilíada. Era marido de Penélope, pai de Telêmaco, e filho de Laertes e Anticlea. Odisseu é conhecido por seu brilhantismo, astúcia e versatilidade, e é, portanto, conhecido pelo epíteto Odisseu, o Astuto.

 

Quando Helena de Tróia foi sequestrada, seu marido, Menelau, chamou os antigos pretendentes de Helena, que tinham jurado defende-la caso algo lhe ocorresse. Um desses pretendentes era Odisseu.

 

Odisseu tentou evitá-lo fingindo loucura, pois um oráculo profetizara que ele demoraria muitos anos para voltar para casa se atendesse o chamado. Ele enganchou um burro e um boi no seu arado e começou a semear seus campos com sal. Palamedes, a mando do irmão de Menelau, Agamenon, procurado para refutar a loucura de Odisseu, colocou Telêmaco, filho de Ulisses, em frente ao arado. Odisseu desviou o arado para longe de seu filho, expondo assim seu estratagema.

 

Odisseu e outros enviados de Agamenon em seguida viajaram para Scyros para recrutar Aquiles, por causa de uma profecia que Tróia não poderia ser tomada sem ele. Tétis, a mãe de Aquiles, disfarçou seu filho como uma garota, pois havia sido previsto como ele poderia ter uma vida longa e tranquila, ou uma vida curta e morrer em glória na guerra. Odisseu usou um truque e descobriu o garoto, que se juntou a ele para a guerra. Durante a Guerra de Tróia, Odisseu foi um dos campeões gregos mais influentes. Junto com Nestor e Idomeneu ele era um dos conselheiros mais confiáveis.

 

Depois que Pátroclo havia sido morto, foi Odisseu que aconselhou Aquiles para deixar os homens comerem e descansarem, em vez de seguir o seu desejo orientado pela raiva para voltar para a ofensiva e matar os troianos imediatamente. Durante os jogos fúnebres de Pátroclo, Odisseu tornou-se envolvido em uma luta com Ajax, bem como uma corrida a pé. Com a ajuda da deusa Atena, que lhe favorecia, e apesar Apolo está ajudando outro dos concorrentes, ele venceu a corrida.

 

A história da morte de Palamedes tem muitas versões. Segundo alguns, Ulisses nunca perdoou Palamedes por desmascarar sua loucura fingida, e desempenhou um papel na sua queda. Uma tradição diz Odisseu convenceu um prisioneiro de Tróia para escrever uma carta fingindo ser de Palamedes, na qual ele dizia ter recebido ouro pela traição dos gregos. Odisseu, então, matou o prisioneiro e escondeu o ouro na tenda de Palamedes. Ele assegurou que a carta fosse encontrada e adquirida por Agamenon, e também deu dicas para que achassem o ouro. Havia provas suficientes para os gregos e eles apedrejaram Palamedes até a morte. Outras fontes dizem que Ulisses e Diomedes fizeram Palamedes descer um enorme buraco, dizendo-o que havia um tesouro no fundo. Quando Palamedes chegou ao fundo, os dois passaram a enterrá-lo com pedras, matando-o.

 

Quando Aquiles foi morto em batalha por Paris, foi Odisseu e Ajax que recuperaram com êxito corpo e armadura do guerreiro caído no meio de combates pesados. Durante os jogos fúnebres de Aquiles, Odisseu competiu mais uma vez com Ajax. Tétis disse que as armas de Aquiles iriam para o mais bravo dos gregos, mas apenas estes dois guerreiros se atreveram a reivindicar esse título. Os dois se envolveram em uma disputa pesada para receber a recompensa. Os gregos ficaram medo de decidir um vencedor e se indispor com o outro, então Nestor sugeriu que os troianos em cativeiro decidissem o vencedor, e eles escolheram Odisseu. Enfurecido e humilhado, Ajax foi levado à loucura por Atena. Mais tarde voltou a si e acabou se matando.

 

Juntamente com Diomedes, Odisseu foi buscar o filho de Aquiles, Pirro, para vir em auxílio dos aqueus, porque um oráculo tinha afirmado que Tróia não poderia ser tomada sem ele. Um grande guerreiro, Pirro também foi chamado Neoptolemus (grego para "novo guerreiro"). Após o sucesso da missão, Odisseu deu a armadura de Aquiles para ele.

 

Ele mais tarde soube-se que a guerra não poderia ser vencida sem as setas venenosas de Héracles e conseguiu roubá-las. Odisseu e Diomedes também a roubaram o Palladium (uma estátua feita por Atena em homenagem a Pallas, sua irmã de criação) que se encontrava no interior das muralhas de Tróia, pois foi previsto que Tróia não cairia enquanto tivesse a estátua. Mas talvez a mais famosa contribuição de Odisseu para o esforço de guerra grego foi a estratégia do Cavalo de Tróia, o que permitiu que o exército grego invadisse Tróia à noite.

Após o fim da Guerra de Tróia, Odisseu começaria sua jornada de volta para casa, que levou 10 anos.

 

Ulisses tem sido tradicionalmente visto na Ilíada como antítese de Aquiles: enquanto a ira de Aquiles consome tudo e é de natureza auto-destrutiva, Ulisses é frequentemente visto como um homem famoso por sua auto-contenção e habilidades diplomáticas.

 

No caminho para casa, depois de um ataque a Ismaros na terra dos Cicones, ele e seus doze navios foram desviados por tempestades. Eles foram capturados pelos ciclope Polífemo ao visitar sua ilha. Polífemo estava comendo seus homens, e ao descobrir como se salvar, Odisseu bolou um plano. Disse a Polífemo que seu nome "Ninguém", e fez o ciclope beber bastante e cair no sono. Odisseu e seus homens tomaram uma estaca de madeira, acendendo-o com o restante do vinho, e furaram o olho de Polifemo. Enquanto eles estavam fugindo, Polífemo chorava de dor e os outros ciclopes perguntaram-lhe qual era o problema. Polífemo gritou "Ninguém me cegou! ' e os outros ciclopes pensaram que tinha enlouquecido. Odisseu e sua tripulação se esconderam debaixo de ovelhas e depois escaparam da ilha. Eles ficaram com Éolo, o mestre dos ventos, que deu a Odisseu uma bolsa de couro contendo todos os ventos, exceto o vento oeste, um presente que deveria ter garantido um regresso seguro. No entanto, os marinheiros tolamente abriram o saco enquanto Odisseu dormiu, pensando que ele continha ouro. Todos os ventos voaram para fora e a tempestade resultante levou os navios de volta a ilha de Éolo assim que avistaram Ítaca. Odisseu pediu ajuda novamente a Éolo, mas este o expulsou da sua ilha.

 

Após isso, eles se encontraram com os canibais lestrigões, que começaram a devorar os homens de Odisseu. O navio de Odisseu foi o único a escapar. Ele partiu e chegou à ilha da bruxa Circe. Ela transformou a metade de seus homens em porcos, após alimentá-los de queijo e vinho. Hermes alertou Ulisses sobre Circe e deu a Odisseu um medicamento que dava uma resistência à magia de Circe. Circe, sendo atraídos para a resistência de Odisseu, apaixonou-se por ele e libertou seus homens. Odisseu e sua tripulação permaneceram com ela na ilha por um ano, enquanto eles festejaram e beberam. Finalmente, os homens de Odisseu o convenceram de que era hora de partir para Ítaca.

 

Guiado por instruções de Circe, Odisseu e sua tripulação cruzaram o oceano e chegaram a um porto na margem ocidental do mundo, onde Odisseu convocou o espírito do velho profeta Tirésias para aconselhá-lo. Odisseu viu o espírito de sua própria mãe, que morreu de tristeza durante sua longa ausência. A partir dela, ele recebeu pela primeira vez notícias de sua própria família, ameaçada pela ganância dos pretendentes de Penelope. Ulisses também conseguiu falar com seus companheiros de guerra caídos. Voltando a ilha de Circe, eles foram aconselhados por ela nas demais etapas da viagem. Eles contornaram a terra das Sereias, onde Odisseu pediu para ser amarrado e ouvir seu canto, enquanto seus homens tapavam os ouvidos com cera de abelha. Passaram entre o monstro de seis cabeças Scylla e o monstro marinho Caríbdis. No entanto, Scylla arrastou o barco em direção a ela, agarrando os remos e comeu seis homens.

 

ea-odisseus_sereias.jpg

 

Eles desembarcaram na ilha de Trinacia, onde os homens de Odisseu ignoraram as advertências de Tirésias e Circe e caçaram os animais sagrados do deus-sol Hélios. Por isso, Zeus mandou um temporal no qual todos, menos Odisseu, se afogaram. Ele foi lavado para a ilha de Ogygia, onde Calypso obrigou a permanecer como seu amante por sete anos. Odisseu finalmente escapa e naufraga na terra dos Feácios. Depois de contar-lhes a sua história, eles concordam em ajudar Odisseu a chegar em casa e o levam à noite, enquanto ele está dormindo, para um porto escondido em Ítaca. Atena disfarça Ulisses como um mendigo errante, a fim de saber como estão as coisas em sua casa.

 

Quando Odisseu retorna disfarçado, Penelope anuncia após sua entrevista com o herói disfarçado, que desposará quem poder armar o arco rígido de Odisseu e atirar uma flecha através de doze eixos de machado. Quando a competição do arco começa, nenhum dos pretendentes é capaz de colocar a corda do arco de Apolo, mas então, depois de todos os pretendentes terem desistido, Odisseu disfarçado vem junto, arma o arco, dispara a flecha, e ganha o concurso. Tendo feito isso, ele passa a abater os pretendentes com a ajuda de seu filho Telêmaco.

Muitos anos após esses eventos e seu retorno seguro para Ítaca, seu filho pela bruxa Circe, chamado Telegonus, tinha crescido e se tornado adulto. O menino queria conhecer seu pai perdido há muito tempo, e assim partiu para o mar em busca dele. Mas quando ele desembarcou na ilha de Ítaca, com fome e sozinho, e matou algumas ovelhas para se alimentar, o rei Odisseu, pensando que ele era um pirata, foi até a praia armado com suas lanças. A dupla lutou, sem saber quem era o outro, e Odisseu caíu na luta, com o tórax perfurado por uma lança. Assim, a profecia da morte de Odisseu foi cumprida - a morte tinha chegado a ele a partir do mar.

 

http://2.bp.blogspot.com/_RuA4uMWohko/ShoOl4lKsoI/AAAAAAAAAEA/-7NDDWYCOHg/s400/odisseu+e+os+pretendes+2.jpg

 

É interessante notar que os gregos viam Odisseu como um herói que levou os gregos a vitória na guerra. Os romanos, porém, que acreditavam descender do herói troiano Enéias, retratavam Odisseu como um enganador, como cruel, ou seja, como um vilão. Na Eneida, de Virgílio, por exemplo, Ulisses (nome romano de Odisseu) é chamado de “Ulisses cruel” e “Ulisses enganador”.

Fonte: Theoi Project e Wikipédia

P.S.: trazendo o mito de Serpentário, que agora está com a história completa de Asclépio e com as outras opções. Quanto a sua relação com a constelação de Serpente, é realmente algo diferente...achei bem interessante, já que também só descobri isso recentemente. Já Odisseu, apesar de ser um dos mais famosos da mitologia, não é um dos mais heróis gregos preferidos. Gosto muito mais de outros como Jasão, Orfeu e Perseu. Espero que gostem. Próximo (meu signo): Sagitário.

Editado por §agitariu§
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Sempre gostei da lenda de Asclépio, pena que Kurumada a usou "para o mal". Vale destacar que a historia do 13º cavaleiro é praticamente uma cópia da lenda de Asclépio assim como a história do cavaleiro Orphee é uma cópia da lenda do Orfeu.

 

Não concordo com a ideia de um 13° cavaleiro de ouro pq ela fere com toda a tradição do numero 12 e da astrologia grega. Infelizmente Kurumada mistura astronomia com astrologia numa coisa só.

 

Contribuo com duas outras versões para a constelação de Ophiuchus:

 

  1. Ela representaria um rei que tentou impedir que Triptólemos saísse de seu reino (mantendo a benção da agricultura so pra si) matando as serpentes que puxavam a carruagem do herói. Como castigo Deméther o colocou no céu para ser atormentado eternamente por uma serpente.
  2. Ou Hércules lutando contra um dragão lídio
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Eu até gostei da inserção de serpentário na mitologia da série porque é uma boa forma de introduzir esse tipo de curiosidade em uma série focada no público juvenil como CDZ. Acaba funcionando bem IMHO

 

Fiquei surpreso por ofiúco agora, mas muito interessantes a curiosidade sobre esse personagem. Valeu, Saggitaius!

Editado por Spider-Phoenix
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Que bom que você não esqueceu de pôr Ofiúco na lista dos dourados, já que ele foi revelado em Next Dimension.

 

Alguém sabe mais alguma novidade acerca deste santo de ouro?

 

Fico imaginando se também não haveria um santo de ouro de Ceto, já que essa constelação também toca a eclíptica do Sol...

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Que bom que você não esqueceu de pôr Ofiúco na lista dos dourados, já que ele foi revelado em Next Dimension.

 

Alguém sabe mais alguma novidade acerca deste santo de ouro?

 

Fico imaginando se também não haveria um santo de ouro de Ceto, já que essa constelação também toca a eclíptica do Sol...

 

Acho que não.

 

Acho que Serpentário foi incluído entre as doze constelações zodiacais devido ao grande alvoroço que houve nos últimos anos em relação a essa constelação, com muitos defensores que ela deveria ser um signo também, sendo que em muitos lugares ela passou a a ser um signo (nunca aceitarei isso...sempre serei sagitariano).

 

Kurumada sempre deu uma misturada entre astronomia e astrologia nos dourados, por isso acho que ele incluiu Serpentário entre os dourados.

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Eu também sou completamente contra Ofiúco no Zodíaco!!! Eu sou 100% escorpiano. Não tem como eu me encaixar em qualquer outro signo. kkkkkkkk

 

(sim, minha data de nascimento migraria para Libra, um signo do qual eu não tenho uma única característica sequer rsrs)

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SAGITÁRIO

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Pharaon-Label-Sagitario.jpg

ORIGINALMENTE NO MANGÁ, O TEMPLO DE SAGITÁRIO É CONHECIDO COMO “O TEMPLO DO CENTAURO”

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Cloth-Sagitario-big.jpghttp://fc07.deviantart.net/fs70/f/2010/135/3/9/Armadura_de_Sagitario_by_Tomas_Jefferson.jpg

 

Quíron em grego 'Kheíron', nome que é, possivelmente, uma abreviatura de 'Kheirurgós' (do grego: "aquele que trabalha com as mãos", pois esse centauro foi um grande médico) foi o mais célebre dos centauros da mitologia grega e mestre de muitos heróis. Ao contrário do resto dos centauros que, como os sátiros, eram notórios por serem bebedores contumazes e indisciplinados, delinquentes sem cultura e propensos à violência quando bêbados, Quíron era inteligente, civilizado e bondoso, e célebre por seu conhecimento e habilidade com a medicina.

 

http://www.theoi.com/image/F15.1Kheiron.jpg

Quíron e Aquiles

 

Diferente dos outros centauros, Quíron era um deus imortal, pois era filho do titã Cronos e da ninfa Philyra. De acordo com o mito, Cronos fugiu de sua esposa, Reía, e encontrou Philyra, com quem teve relações sexuais. No meio do ato, Réia os surpreendeu, e Cronos se transforma em um cavalo e depois foge por isso seu filho nasceu meio-homem e meio-cavalo. Quíron foi o primeiro dos centauros. Algum tempo mais tarde, outros centauros foram gerados no Monte Pelion pela ninfa das nuvem Nephele. Eles foram acolhidos por Quíron, que cuidou deles como seus filhos.

 

É dito que Quíron foi o primeiro a descobrir o uso das ervas para curar doenças, e alguns mito creditam a ele a invenção da medicina. Com suas habilidades ele curava vários males, tendo até mesmo curado a cegueira de Phoinix.

 

Quíron foi um grande professor e orientou muitos dos grandes heróis da mitologia, incluindo Jasão, Peleu, Asclépio, Aristaios e Aquiles. Certos mitos dizem que ele também foi mentor de Dionísio. Ele também está ligado com a história dos Argonautas, a quem ele recebeu amavelmente, quando chegaram a sua residência em sua viagem, para muitos dos heróis eram seus amigos e alunos.

 

Quíron habitava o Monte Pélion. Ali se casou com Cariclo, uma ninfa, que lhe deu três filhas: Melanipe (uma ninfa que via o futuro), Endeis e Ocírroe, além de um filho, Caristo.

 

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Quíron e Hércules foram grandes amigos, e o centauro acompanhou Hércules e algumas das suas aventuras. Certa vez, Héracles visita à caverna de Folo, no Monte Pélion, na Tessália, enquanto visitava seu amigo Quíron, durante o quarto de seus doze trabalhos, no qual derrotou o Javali de Erimanto. Enquanto estavam fazendo uma refeição, Héracles pediu vinho, para acompanhar a comida. Folo, que comia sua comida crua, estranhou. Ele havia recebido do deus Dioniso uma jarra de um vinho sagrado anteriormente, que deveria ser conservado para o resto dos centauros até que fosse a hora certa de ser aberto. Diante do pedido de Héracles, Folo sentiu-se constrangido a oferecer o vinho santo. O herói o agarrou de suas mãos e o abriu, deixando que seus vapores e aromas saíssem da garrafa e intoxicassem os centauros, liderados por Nesso, que estavam reunidos do lado de fora da caverna e passaram imediatamente a arremessar pedras e galhos. Héracles disparou diversas flechas envenenadas com o sangue da Hidra de Lerna contra eles, para afastá-los. Uma delas atingiu Quíron na coxa (segundo outra versão, a flecha caiu na perna de Quíron enquanto o centauro a examinava). Já Folo saiu do fundo da caverna, onde havia se refugiado, para observar a destruição, e, ao puxar uma das flechas do corpo de um dos centauros, perguntou-se como podia uma coisa tão pequena causar tanta morte e destruição. Ao dizer isso, deixou a flecha cair de sua mão sobre o seu casco, o que o matou instantaneamente.

 

A flecha não matou Quíron, pois, sendo filho de um titã, era imortal, porém provocou-lhe dores terríveis e incessantes. Acontece que o titã Prometeu roubara o fogo dos deuses e o dera aos homens e, por isso, fora condenado a padecer eternamente, amarrado a um rochedo enquanto um pássaro devorava seu fígado, que voltava a crescer no dia seguinte. Zeus afirmara que só o libertaria se um imortal abrisse mão de sua imortalidade e fosse para o Hades, o reino dos mortos, em seu lugar. Quíron, não suportando as dores do veneno, fez uma acordo com Zeus deu sua imortalidade para libertar Prometeu. Quíron libertou-se de seu sofrimento, para morrer tranquilamente. O deus o homenageou, colocando-o no céu como a constelação que chamamos de Sagitário (do latim sagitta, "flecha").

 

Aeras

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O nome Aeras é derivado da palavra grega αέρας, que significa “ar”, “vento”.

 

Sisífo

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Na mitologia grega, Sísifo, filho de Éolo, o rei da Tessália, e Enárete, era considerado o mais astuto de todos os mortais. Foi o fundador e primeiro rei de Éfira, depois chamada Corinto, onde governou por diversos anos. Casou-se com Mérope, filha do titã Atlas e uma das sete Plêiades, sendo pai de Glauco, o que amou a ninfa Cila, transformada em monstro, e avô de Belerofonte, aquele que domou Pégaso e matou a Quimera. Mestre da malícia e dos truques, Sísifo entrou para a tradição como um dos três maiores ofensores dos deuses da mitologia grega.

 

Certa vez, uma grande águia sobrevoou sua cidade, levando nas garras uma bela jovem. Sísifo reconheceu a jovem Égina, filha de Asopo, um deus-rio. Mais tarde, o velho Asopo veio perguntar-lhe se sabia do rapto de sua filha e qual seria seu destino. Sísifo logo fez um acordo: em troca de uma fonte de água para sua cidade ele contaria o paradeiro da filha. O acordo foi feito e a fonte presenteada recebeu o nome de Pirene.

 

Assim, ele despertou a raiva do grande Zeus, por achá-lo um mortal insolente. Zeus enviou o deus da Morte, Thanatos, para levá-lo ao Mundo Inferior. Porém o esperto Sísifo conseguiu enganar o enviado de Zeus. Elogiou sua beleza e pediu-lhe para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar. O colar, na verdade, não passava de uma coleira, com a qual Sísifo manteve a Morte aprisionada e conseguiu driblar seu destino.

 

Durante um tempo não morreu mais ninguém. Sísifo soube enganar a Morte, mas arrumou novas encrencas. Desta vez com Hades, o deus dos mortos, e com Ares, o deus da guerra, que precisava dos préstimos da Morte para consumar as batalhas.

 

Tão logo teve conhecimento, Hades libertou Thanatos e ordenou-lhe que trouxesse Sísifo imediatamente para as mansões da morte. Quando Sísifo se despediu de sua mulher, teve o cuidado de pedir secretamente que ela não enterrasse seu corpo.

 

Já no inferno, Sísifo reclamou com Hades da falta de respeito de sua esposa em não o enterrar. Então suplicou por mais um dia de prazo, para se vingar da mulher ingrata e cumprir os rituais fúnebres. Hades lhe concedeu o pedido. Sísifo então retomou seu corpo e fugiu com a esposa. Havia enganado a Morte pela segunda vez.

 

Sísifo permaneceu escondido dos deuses até que morreu de velhice e Zeus enviou Hermes para conduzir sua alma ao Hades. No Tártaro, Sísifo foi considerado um grande rebelde e teve um castigo, juntamente com Prometeu, Títio, Tântalo e Ixíon.

 

Por toda a eternidade Sísifo foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível. Por esse motivo, a tarefa que envolve esforços inúteis passou a ser chamada "Trabalho de Sísifo".

 

Outra história a respeito de Sísifo trata do ocorrido quando Autólico, o mais esperto e bem-sucedido ladrão da Grécia (que era filho de Hermes e vizinho de Sísifo), tentou roubar-lhe o gado. Autólico mudava a cor dos animais. As reses desapareciam sistematicamente sem que se encontrasse o menor sinal do ladrão, porém Sísifo começou a desconfiar de algo, pois o rebanho de Autólico aumentava à medida que o seu diminuía. Sísifo, um homem letrado (teria sido um dos primeiros gregos a dominar a escrita), teve a ideia de marcar os cascos de seus animais com sinais de modo que, à medida que se afastavam do curral, aparecia no chão a frase "Autólico me roubou". Posteriormente, Sísifo e Autólico fizeram as pazes e se tornaram amigos. Sísifo também seduziu Anticleia, filha de Autólico, que mais tarde se casou com o rei de Ítaca, Laerte.

 

Aiolos

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Na mitologia existiram três personagens chamados Éolo:

 

*O primeiro é filho de Heleno e a ninfa Orseis. Ele foi o rei da Tessália e teve vários filhos, dentre eles Sísifo, Mimas e Arne.

 

*O segundo Éolo era filho de Arne e o deus Poseidon, e o descobridor das Ilhas Eólicas, no qual fundou a cidade de Lipara.

 

*O terceiro Éolo era filho de Hippotes (esse era filho de Mimas, que era filho do primeiro Eólo). O filho de Hippotes era o soberano da ilha Eólia, e o Senhor dos ventos). Esse é o mais famoso dos três, e provavelmente foi a inspiração para o nome do Santo de Sagitário.

 

Éolo (Áiolos, em grego) era o deus dos ventos na mitologia grega, sendo o senhor dos ventos personificados: Bóreas (Áquilo para os romanos), o vento do norte; Nótus (Austro para os romanos), o vento do sul; Eurus (Vulturno para os romanos), o vento do leste e Zéfiro (Favônio para os romanos), o vento do oeste).

 

A personificação dos ventos, de acordo com o imaginário grego antigo, os mostrava todos do sexo masculino, com enormes asas emplumadas nas costas, e outras menores nos pés e, por vezes, na cabeça. A única exceção entre os deuses dos ventos era Zéfiro, o vento oeste, que tinha asas de borboleta e uma coroa de flores na cabeça. Talvez seja por isso que a armadura de sagitário possui asas.

Éolo aparece na Odisséia, onde, depois que Ulisses vai parar em sua ilha, ela dá a ele um saco contendo os quatros ventos do mundo para ajuda-lo em sua jornada.

 

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Seiya

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Em japonês, Seiya significa “Flecha Estelar”, numa clara relação com a constelação de Sagitário, que representa o seu signo e cuja armadura ele usa em algumas batalhas, antes de tornar-se definitivamente seu dono. De início, Massami Kurumada pensou em chamá-lo “Flecha Sagrada” (que também era lido como “Seiya”, só que com outra escrita ideográfica), mas ele achou que seria um nome suave demais para um personagem de sangue quente.

 

Fontes: La Guía Saint Seiya, Theoi Project, O Reino de Atena, Wikipedia

P.S.: e chegamos ao meu signo!! E temos o mito com um dos mais incríveis personagens mitológicos gregos: Quíron. O sábio mestre centauro é realmente fascinante, estando presente no mito de muitos heróis. Quanto aos nomes...a referência de Aiolos ao deus dos ventos é muito legal, principalmente coma relação dele com Aiolia; gosto do mito de Sísifo e esse santo de ouro é um dos meus personagens favoritos, mas nunca consegui entender totalmente a relação do personagem mitológico com o santo de ouro; Seiya tem um nome bem simples, mas que tem sua grande relação com Sagitário. Já Aeras, apesar de ser simples, gostei por manter a relação com o vento que Shiori vinha fazendo desde Sísifo. Espero que gostem. Próximo: Capricórnio.

Editado por §agitariu§
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Só corrigindo, que Quiron não pode ter sido criado por Apollo porque ela nasceu centenas de anos antes do mesmo. Ao contrario do que muitos pensam na Mitologia Grega ha sim centauros alados, uns com asas nas costas e outros com copro de Pégaso que eram chamados de Nephelocentauros.

 

Acho que a Shiori escolheu o nome do Sisifo para indicar sua sabedoria. ja cogitei o nome dele estar ligado ao fato do personagem encontrar a Athena assim como Sisifo denunciou Zeus, mas acho que é uma ideia bem louca.

 

Interessante que no gaiden de Sisifo apareça a sarcedotisa de Delphos ligando ao mito de Apollo.

 

Por fim , uma dúvida: alguem saberia pq Sisifos e Aiolos usama quela fita na cabeça? Sei que na Grecia Antiga era um simbolo de vitória, será q é isso?

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Só corrigindo, que Quiron não pode ter sido criado por Apollo porque ela nasceu centenas de anos antes do mesmo. Ao contrario do que muitos pensam na Mitologia Grega ha sim centauros alados, uns com asas nas costas e outros com copro de Pégaso que eram chamados de Nephelocentauros.

 

 

Na verdade eu sempre achei o tempo na mitologia grega algo muito confuso...

 

Por exemplo, Héracles lutou na Guerra contra os gigantes junto com os deuses, mas também esteve na expedição dos argonautas, assim como vários outros heróis que sempre me parecem ser de tempos diferente (inclusive alguns semideuses filhos de Dioníso, sendo que esse só se torna um deus após o fim da guerra com os gigantes).

 

Ele também enfrentou alguns filhos de Tifão e Equidna (que segundo os mitos aterrorizavam a região a muito tempo), sendo que Tifão só nasceu após os gigantes serem derrotados.

 

Por isso, não acho que possamos considerar errado um mito que diz que Apolo cuidou de Quíron (até por que, o mito é assim, quer gostemos ou não), apesar de haverem variantes.

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Leandro, como Sagittarius disse, não tente entender as múltiplas facetas da mitologia e dos personagens mitológicos numa ordem cronológica. Ninguém jamais conseguirá.

 

Um exemplo clássico disso é o nascimento de Atena. Diz o mito que Hefesto abriu a cabeça de Zeus com um machado ou uma marreta para que Atena nascesse do seu cérebro. Só que outro mito diz que Hera, enciumada por Zeus ter "parido" uma filha tão perfeita sem precisar de uma mulher (ou seja, ela não sabia que Atena nasceu de Métis, que foi engolida por Zeus muito tempo antes), decidiu gerar sozinha também um filho, mas nasceu um rebento feio e deformado: o próprio Hefesto.

 

O que os gregos antigos usavam na cabeça como símbolo de vitória era uma coroa de louros, e não uma fita. Certamente, a fita vermelha de Aiolos foi só uma criação sem significado especial de Kurumada, e Shiori deve ter copiado para Sísifo para reforçar a sua associação com Aiolos.

 

Quanto aos nefelocentauros, nada encontrei do que você citou. E é estranho esse nome, por ser redundante, já que praticamente todos os centauros são descendentes de Néfele através de seu filho Centauro, o primeiro homem-cavalo, que ela teve com Ixíon.

 

Sobre o post de Sagitário, este é sem dúvida o signo mais valorizado na trama por Kurumada, e por motivos que todos sabemos (a começar pelo próprio ser de Sagitário, rsrs). Mas os santos dourados desta constelação são todos magníficos e muito bem trabalhados.

 

Aiolos nem se fala. Adoro-o desde o primeiro momento em que o vi.

 

Seiya desde o começo da história estava claro que ele sucederia Aiolos como detentor da armadura de ouro. Até o significado do seu nome revela isso.

 

Sísifo, como Libra disse acima, teve esse nome escolhido pelo fato de o santo dourado se penitenciar pelo suposto mal que acreditava ter feito a Atena (ao tê-la levado à força para o Santuário e iniciá-la numa vida de guerras e de mortes), repetindo incessantemente o pesadelo no qual vivia em seus sonhos, como o Sísifo mitológico era forçado a empurrar a enorme pedra morro acima no Inferno apenas para vê-la rolar para baixo e ele ter que recomeçar o tormento mais uma vez.

 

Só para complementar:

 

"Posteriormente, Sísifo e Autólico fizeram as pazes e se tornaram amigos. Sísifo também seduziu Anticleia, filha de Autólico, que mais tarde se casou com o rei de Ítaca, Laerte."

 

Anticleia e Laerte foram os pais de Ulisses/Odisseu, o mais astuto dos gregos na mitologia (tendo em seus genes a malícia e a esperteza de Autólico e de Sísigo, hehe), que recebeu a ajuda de Éolo/Aiolos para voltar para sua casa, a Ilha de Ítaca. ^_^

Editado por Fabinho
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Quanto aos nefelocentauros, nada encontrei do que você citou. E é estranho esse nome, por ser redundante, já que praticamente todos os centauros são descendentes de Néfele através de seu filho Centauro, o primeiro homem-cavalo, que ela teve com Ixíon.

 

Também não achei nada sobre isso.

 

Já vi o mito sobre os irmãos ictiocentauros (metade hipocampo, metade humano), chamados Bitos e Afros, mas sobre centauros alados nunca ouvi falar.

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Acho ictiocentauros muito lindos. Se jogar no google (principalmente a palavra em ingles [ichtyocentaurus, eu acho]), a gente encontra muitas obras de arte lindas.

 

Ah, e, apesar de você já ter dito logo no início do perfil de Sísifo de Sagitário, é sempre bom frisar o quão interessante foi Shiori ter dado ao santo de Sagitário do século XVIII o nome de Sísifo, que era filho do rei Éolo/Aiolos da Tessália, e portanto tio do rei Éolo/Aiolos da Ilha de Eólia/Aiolia.

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Sobre o nome do mangá/anime ser Saint SEIYA, a tradução teria que ser mudado/acrescentado "Cavaleiros/Guerreiros da Flecha Estelar" pra ficar correto ao pé da letra, e "Cavaleiros do Zodíaco" foi só uma adaptação, ou o nome Seiya traduzido como zodíaco pode também ficar correto para a tradução de SEIYA? Ou não foi bem assim que foi feita a tradução? (talvez minha pergunta não tenha sido muito bem elaborada e esteja meio confusa, só que sempre tive dúvidas em relação a saint seiya e a tradução brasileira para o nome, e fica meio confuso pra mim até de perguntar sobre, rsrs)

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