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[Saint Seiya] - One Shots


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Oi galera.

 

Pretendo regressar com a Saga de Pallas o mais rápido possível. Mas como estava muito enferrujado quanto a escrita e também receoso quanto a não entregar um material de qualidade para os leitores, preferi escrever one shots sobre lacunas deixadas nas obras da franquia Saint Seiya, visando conseguir o tão esperado ritmo de escrita para voltar com a minha fanfic.

 

Abaixo teremos um capítulo único sobre Avenir de Áries e um enriquecimento maior na sua história originalmente trazida pela Shiori. Procurei ser o mais fiel possível quanto ao que a gordinha inseriu e modifiquei apenas uma coisa do mangá para se adequar melhor à proposta do meu capítulo, trazendo um maior impacto. Espero que gostem!

 

Memórias de um Futuro Extinto

 

“Guie todos, Avenir!”

 

Era o final da Guerra Santa. Hades se preparava para uma investida decisiva ao Santuário, organizando suas tropas imortais em nossa direção. Estávamos em menor número, fruto de inúmeras perdas que sofremos nessa sangrenta batalha.

 

O céu estava limpo naquela ocasião, sua cor azulada se tornava mais vívida em meio ao brilho ofuscante da luz solar, que simbolizava o nascimento de um novo dia, uma nova esperança e, principalmente, um novo motivo para continuar lutando em prol do planeta.

 

Recebi aquela ordem de Atena com certo receio, mas decidi dar um voto de confiança a ela. Afinal de contas, era a Deusa da Terra, a quem jurei proteger com minha vida. Cerrei meus punhos de maneira determinada e decidi guiar os Cavaleiros sobreviventes até Jamiel, que parecia inabalável mesmo com as diretrizes que o conflito tomou nos últimos dias.

 

Éramos poucos. Não mais do que uma dúzia de Soldados sobreviventes, meu fiel amigo Yugo de Centauro, os Cavaleiros de Urso e de Hidra, além dos Cavaleiros de Sagitário e de Libra. Desejávamos ter permanecido no Santuário, usando nossos corpos como escudos para proteger o quartel-general de ser maculado pela essência maligna do Imperador do Submundo, mas precisávamos nos manter centrados em cumprir nosso objetivo. O futuro do Santuário dependia do nosso sucesso.

 

Tivemos uma reunião na noite anterior. Como nosso contingente estava extremamente reduzido, não havia mais a hierarquia de classes predominando nas decisões que tomávamos. Todos eram tratados de maneira equivalente e suas opiniões seriam ouvidas de maneira igualitária. Como conciliador, o Grande Mestre possuia o dever de equiparar as medidas e chegar a uma solução que beneficiasse a todos.

 

O plano de Atena era corajoso e digno de seu dever como divindade. Pretendia envolver todo o Santuário com seu Cosmo, formando uma Barreira, assim que os Espectros e Hades chegassem até o local. Isso os impediria de fugir e os manteria permanentemente mortos caso uma batalha se desencadeasse. Enquanto isso, o Grande Mestre teria a função de guardar uma quantidade considerável de Selos de Atena para tornar o poder dos inimigos cada vez menos influente.

 

Questionamos a princípio o motivo de não estarmos lá, já que a nossa função como Cavaleiros era a de servir como combatentes leais ao dever. O líder dos guerreiros de Atena respondeu com uma preocupação quase paternal que o ideal seria que nós sobrevivêssemos e pudéssemos ressocializar o Santuário em caso de vitória, ou tentar reconquistá-lo em caso de derrota, pois Hades, se vencesse, não seria estúpido o suficiente de deixar um local tão fortificado, desocupado.

 

Entendi o plano, mas não concordei. Queria estar lá para ajudá-los. Queria estar lá para defendê-los.

 

Para defendê-la.

 

Lembro-me de quando me tornei o Cavaleiro de Ouro de Áries. Recebi minha vestimenta sagrada das mãos da própria Atena, a época uma criança de nove anos. Eu possuía doze naquela época e estava grato por ter alcançado um objetivo que me desse uma razão pela qual viver. Queria proteger a Terra e ajudar as pessoas. Esse era o meu destino, podia senti-lo como uma chama ascendente em meu coração toda vez que partia em uma missão a favor do Santuário ou sentia aquele Cosmo tão pacífico e acolhedor que me recepcionava toda vez que retornava com vida.

 

Os anos se passaram e a Guerra Santa eclodiu. Nada parecia tão brutal como isso. Já tinha enfrentado inimigos de divindades menores no passado, mas nada se comparava com o temor e angústia de enfrentar um dos Deuses mais poderosos do panteão Grego. A ordem dourada estava completa no início, mas aos poucos fomos perdendo cada um deles, seja através de batalhas sucessivas, ou por traição de alguns... Enquanto isso o exército de Hades permanecia incólume, não importava quantas vezes atacássemos, eles sempre se levantavam, abençoados com a Vontade de Hades.

 

E enfim chegou o dia decisivo, que determinaria, para o bem ou para o mal, o desfecho dessa maldita batalha. Os preparativos estavam sendo concluídos e o céu estava imaculadamente límpido, sem nenhuma nuvem capaz de obstruir os raios solares. Brisas frescas sopravam sob nossos cabelos enquanto eu me despedia das duas figuras mais importantes da minha vida, que me deram uma razão para continuar existindo mesmo diante de tantas dificuldades e provações que o destino me concedeu.

 

O Grande Mestre, com suas atitudes paternais, sempre supriu uma lacuna em meu coração de ter um espelho no qual pudesse seguir para construir minha vida.

 

Já Atena...

 

Sorri para ela e beijei sua mão direita enquanto estava de joelhos. Seu sorriso era terno e caloroso, me transmitia uma confiança inabalável e uma determinação enorme. Sempre quando o via tinha a certeza de que, independente de qualquer situação, tudo daria certo e nós ficaríamos bem. Minha família ficaria bem. Meus amigos ficariam bem. O Santuário ficaria bem. E ela, acima de tudo, ficaria bem.

 

Toda essa mescla de sentimentos ruiu quando nuvens negras surgiram no céu, transformando imediatamente o que seria um dia esperançoso em uma noite desesperadora. Uma massa de Cosmo maligno e perturbador se aproximava rapidamente e a urgência palpitou em meu corpo através das batidas incessantes do meu coração. Pela primeira vez na vida senti medo do que estava por vir.

 

Guie todos, Avenir!”

 

Precisei seguir em frente com meus amigos, que mesmo relutantes e alguns com lágrimas nos olhos, me acompanharam velozmente até a saída do Santuário. Infelizmente nos deparamos com uma tropa imensa de Esqueletos bradando o nome de seu senhor e adornados com foices enormes e proteções metálicas enegrecidas, obstruindo a passagem.

 

Eliminei-os com um golpe simples de Cosmo, mas rapidamente se reerguiam. Já tínhamos conhecimento disso, então apenas atacávamos e seguíamos em frente. Em seguida começaram a surgir Espectros Terrestres que nos golpeavam praticamente todos ao mesmo tempo. Urso foi capturado por tentáculos que surgiram inesperadamente do solo e quando tentou se livrar, teve o crânio esmagado por um soco de um Espectro desproporcionalmente enorme.

 

Hidra conseguiu envenenar alguns com suas Garras, mas foi em vão. Mesmo sentindo uma excruciante dor, se levantavam e avançavam furiosamente na nossa direção. Me senti encurralado e oprimido mediante o poderio ofensivo daquelas criaturas. Aparentemente todos os 108 Espectros já estavam dentro do Santuário, o que praticamente reduziria nossas chances de triunfo a zero.

 

Nosso plano deu errado. Não conseguiremos sair. Iremos morrer.

 

Utilizei a Revolução Estelar para atrasar nossos atacantes e observei de soslaio o Sagitário atirando inúmeras flechas de energia. A maioria dos Soldados já tinham sido esmagados, com exceção de cinco deles, que eram resguardados pelo Cavaleiro de Libra. Meu fiel amigo Yugo carbonizava os rivais com suas Chamas, mas não adianta. Nada adiantava.

 

Foi então que chegaram os três Juízes do Inferno, os mais poderosos dentre os cento e oito Espectros. Criaturas imponentes e com Sobrepelizes extravagantes, eles avançavam com puro ódio e um poder desproporcionalmente enorme, pois eram acrescidos dos seus companheiros, formando um poderio ofensivo formidável. Um deles, Minos, que já havia combatido antes, usou sua Marionete Cósmica para torcer o pescoço do Cavaleiro de Hidra, que nada pode fazer para se defender.

 

Aiacos inflamava tudo com suas chamas negras, engolindo o poder de Yugo e deixando-o sem saída, cercado entre o oponente e uma rocha. Nesse exato momento que parecia ser o fim para meu melhor amigo, as coisas aconteceram praticamente ao mesmo tempo.

 

Usei minha Revolução Estelar, atingindo o oponente pelas costas e nocauteando-o temporariamente. Não gostava de atacar de forma desonrosa, mas era inevitável. O Cavaleiro de Libra elevou seu Cosmo e liberou o uso das Armas de Libra, segurando um Tridente ao passo que recebi o Escudo. E ao mesmo tempo escutei um grito de dor vindo do meu lado esquerdo, foi quando observei o Sagitário com sua Armadura estraçalhada e corpo fincado em uma parede, já sem vida.

 

Meu coração apertou, mas não podia me dar ao luxo de sequer lamentar por sua morte. Foi quando uma pergunta surgiu inquieta em minha mente. Onde está Atena?

 

A tensão da batalha me fez esquecer completamente dela, bem como do Grande Mestre. Instantaneamente comecei a observar mais racionalmente o contorno do Santuário e descobri que não havia a Barreira prometida por Atena e nem os Selos de Atena estavam por perto, já que não conseguia sentir seu poder.

 

Entrei em desespero e me peguei correndo de volta até as Doze Casas, atropelando qualquer adversário que surgisse na minha frente sem fazer distinção. Não foi inteligente termos nos dispersado, parecia óbvio agora que as tropas de Hades iriam encontrar frestas em nossas estruturas e adentrariam mais profundamente no Santuário.

 

Estejam bem... Estejam bem... Estejam bem...

 

Algo puxou minha perna direita através do solo e logo descobri que eram os malditos tentáculos que haviam retido o avanço do Cavaleiro de Urso enquanto ele era brutalmente assassinado. Uma onda de ódio surgiu em meu peito e não pensei duas vezes em puxar aqueles apêndices bizarros e golpear seu portador pessoalmente. Um soco concentrado de Cosmo no queixo foi suficiente para deixá-lo inconsciente.

 

Visualizei a entrada das Doze Casas. A primeira era a minha, o Templo de Áries. Precisava correr por todo esse caminho e ir em busca de Atena e do Grande Mestre. Precisava protegê-los. Precisava honrar o juramento feito quando conquistou a Armadura. Ao chegar no Templo de Leão, encontrei Giganto de Ciclope e não deixei nem que pudesse se defender da minha Revolução Estelar. Estraçalhei-o e mantive meu caminho.

 

Meus músculos das pernas doiam absurdamente, chegando ao ponto de ficarem dormentes em determinado momento, mas não podia parar. Quando cheguei ao Templo de Aquário me movi ainda mais depressa, precisava me certificar de que Atena estava bem. Ela não podia morrer. Não só o Santuário e a Terra estariam fadados a destruição se isso acontecesse.

 

Eu também morreria por dentro.

 

Foi quando cheguei ao Templo de Atena e tive a visão mais triste possível.

 

Atena e o Grande Mestre estavam acorrentados e selados com pedaços de papeis que continham o nome Hades em sua composição. Os Selos de Atena foram rasgados como meros papeis sem nenhum valor e estavam jogados pelo solo quadriculado do local. Sangue também escorria pelas paredes e colunas do ambiente, denotando conflito. Por um momento seu coração quase parou ao imaginar que fosse de sua Deusa, mas ela estava sem nenhum arranhão, ao contrário do comandante dos Cavaleiros, cujos ferimentos sobressaiam-se em seu rosto já tocado pela idade.

 

Procurei com meus olhos pelo responsável e não mais os encontrei. Também não escutava mais gritos de guerra, que antes eram ensurdecedores, lá embaixo. Me desesperei assim que notei a ausência de som. O pior tinha acontecido, certamente.

 

Quando estava me mobilizando para ajudá-los, Atena fitou-me com aqueles olhos tão puros e sinceros e, sem emitir som algum, apenas movendo os lábios, disse para me esconder. Memórias vieram como uma torrente de águas furiosas em minha mente.

 

Memórias de sorrisos.

 

Memórias de palavras.

 

Memórias de amor.

 

Memórias de um futuro extinto.

 

Desobedeci intempestivamente e fui correndo na direção da minha Deusa, quando fui completamente alvejado por uma torrente de energia brutal e intensa. Algo que emanava a mais pura representação da maldade, capaz de escurecer ainda mais o céu e fazer o solo tremer, como se as portas do Inferno se abrissem mediante os pés.

 

Fui arremessado contra as escadarias que dão acesso ao Templo do Grande Mestre. Senti minhas costelas rompidas. Uma delas perfurou meu pulmão, impossibilitando que minha respiração fluisse de maneira natural. Um súbito aperto no peito tomou conta do meu corpo e não conseguia ordenar meus pensamentos de forma coesa.

 

Lutando contra a sucessão de dores que me envolvia, ergui minha cabeça e apoiei minha mão direita no chão, buscando apoio. Foi quando visualizei um ser esplêndido, trajado com uma vestimenta negra adornada com seis asas, apresentando um aspecto que remetia diretamente a um Serafim. Em sua mão direita vinha uma Espada, cuja qual parecia concentrar todas as trevas do universo. Na mão esquerda, um elmo, sendo segurado de maneira imponente enquanto aquele homem flutuava ao ar livre.

 

Os seus cabelos negros esvoaçavam com uma súbita forte ventania e parecia mesclar-se com toda a escuridão que surgiu. Pareciam um só. O Cosmo daquele homem era tão poderoso que poderia envolver todo o planeta com um véu de sombras.

 

Aquilo apenas poderia pertencer a uma pessoa: Hades.

 

Elevei meu Cosmo ao máximo, sob os olhares incrédulos dos meus superiores. Por um ínfimo instante vislumbrei os olhos belíssimos de Atena marejarem e senti toda sua angústia. Ela não desejava mais ver ninguém morrendo, ainda mais a sua frente. Mas fui egoísta e não parei. Precisava derrotar Hades. Eu era a última esperança da humanidade.

 

Usei minha Revolução Estelar, gerando inúmeras estrelas cadentes com meu poder. Um brilho dourado tênue trouxe um pouco de luz para aquele mundo carregado de trevas, mas foi em vão. Com apenas um movimento, o Imperador das Trevas repeliu meu ataque e me derrubou no solo, me restando apenas ser atingido pelo meu próprio poder.

 

Era o fim.

 

Não conseguia mais me reerguer. Algo estava me prendendo no chão. Era a intensa energia daquele Deus maligno que restringia meus movimentos.

 

Escutei com clareza o som de passos se aproximando e brados de guerra tornando-se mais elevados a medida que se aproximavam. O Cosmo de todos os inimigos transbordava um prazer imenso com a possibilidade cada vez mais agravante de conseguirem, finalmente, vencer uma Guerra Santa.

 

Fui puxado pelos braços e posto de joelhos por alguns Esqueletos. Um deles segurou minha cabeça, para que eu observasse única e exclusivamente o que Hades estava prestes a fazer com Atena e o Grande Mestre.

 

Permanecia totalmente imobilizado pelo Cosmo do Imperador do Submundo. Não pude fazer nada. Sem me dar conta, lágrimas começaram a escorrer pelas minhas bochechas e mesclaram-se com meu suor e sangue. Um sentimento de culpa preencheu meu coração por completo. Se eu fosse mais forte...

 

Hades parou diante dos dois pilares que giravam as engrenagens do Santuário. Atena e o Grande Mestre o fitaram por um longo tempo, sem proferirem uma única palavra. Ergueu sua lâmina sagrada e uma energia de cor rubra emergiu, cobrindo-a. Meu coração sangrava ao ver aquilo. Eram as pessoas mais importantes da minha vida sendo brutalmente assassinadas por um tirano.

 

Era o amor da minha vida prestes a ser assassinado.

 

“Alguma última palavra, Atena?” – Perguntou o homem, com sua voz fria como gelo.

 

“Me perdoe por não conseguir proteger a Terra, Avenir. Me perdoe por não conseguir proteger você.”

 

Quis confortá-la. Quis abraçá-la, dizer que tudo ficaria bem. Que alguém viria dos céus e nos salvaria bem a tempo de evitar uma calamidade. Mas tudo que saiu de meus lábios foi um grito desesperado de alguém que está prestes a se desintegrar por dentro.

 

“ATENA!!!!!!!!!”

 

Hades, impiedosamente, degolou ambos, Atena e o Grande Mestre. Suas cabeças rolaram pelo chão ao mesmo tempo que um esguicho de sangue fluia dos seus pescoços nus. Os corpos caíram, inertes, com um baque surdo.

 

“Humano. Você é o último sobrevivente da raça humana. Todos os Cavaleiros que nos enfrentaram acabaram sucumbindo mediante meu poder. Os humanos da Terra certamente foram destroçados pelo poder dos meus súditos fieis, os Deuses Gêmeos. O planeta está um caos e não há nada que possa fazer para impedir. Irei tornar este lugar uma extensão do Mundo dos Mortos e governarei nessa imensidão de trevas.”

 

“Me mate.” – Não havia nada que importasse mais para mim. Preferiria morrer do que viver em um mundo onde Atena não estivesse nele.

 

“Humano. Não irei conceder-te a passagem para o Mundo dos Mortos. Ao contrário, irá permanecer vivo, para sofrer todos os dias por sua incompetência em não ter conseguido proteger sua amada Deusa. Irá observar o planeta definhar e não fará nada para impedir. A Era da Escuridão chegou e você irá presenciá-la a cada dia do meu reinado.”

 

Fui abandonado lá pelos Espectros e também pelo Imperador do Inferno. Horas se passaram após tudo o que aconteceu. Talvez dias. Não tinha interesse em contar o tempo depois de tudo que presenciei. Uma chuva fina começou a cair, diluindo a espessura do sangue seco no solo, assim como do meu rosto. Em breve sua intensidade aumentara exponencialmente.

 

Os Deuses estão chorando...

 

Permitiu-se chorar junto, suas lágrimas mesclando-se com a chuva. O Santuário estava em um silêncio angustiante, com exceção do seu grito de tristeza, podendo ser escutado a quilômetros de distância. Caminhou tropegamente em direção aos crânios e segurou o de Atena, os olhos ainda abertos. Mesmo após a morte eles continuavam belos e cheios de paz.

 

“Avenir.”

 

Por um instante não escutou o chamado.

 

“Senhor Avenir.”

 

Levantou-se, ainda segurando o crânio, sem nenhuma vontade. Parecia ter perdido as forças.

 

O Cavaleiro de Centauro estava vivo, assim como alguns Soldados sobreviventes.

 

“Tivemos que nos fingir de mortos para que os Espectros pudessem parar de nos ata-“

 

Interrompeu-se quando viu que Avenir segurava a cabeça de Atena.

 

“Isso... Não pode ser... Não... NÃAAAAAAAAAO!!!!”

 

A tristeza de Yugo e a desolação dos demais Soldados era visível.

 

Todos estavam em prantos. A esperança da humanidade e o futuro do planeta fadados a destruição iminente e o governo do Imperador Hades.

 

Não tinha mais a postura de um Cavaleiro de Ouro, aquele que precisava manter a calma entre os mais baixos na escala hierárquica e orientar os mais jovens. Não. Naquele momento era apenas mais um homem que sofre com a perda da amada.

 

E com isso, permitiu-se juntar ao coro e gritar de tristeza e desespero.

 

Foi quando o céu voltou a ficar claro. As espessas nuvens negras começaram a se dissipar, assim como a chuva e o sol tornou a reaparecer, iluminando parcialmente o local.

 

Antes significava o recomeço. Agora não significa nada.

 

“Atena... Me perdoe... Eu não consegui te proteger... Não consegui nem mesmo cumprir com o que me pediu. Me perdoe... Me perdoe por não conseguir nos levar ao triunfo. Me perdoe por não conseguir... Me perdoe...”

 

Quase imperceptivelmente algo começou a mudar. O firmamento, apenas na zona que cobria os sobreviventes, tornou-se gradativamente ondulatório, como a superfície da água quando uma pedra é arremessada. Me senti tentado a olhar para cima e chamei meus companheiros para contemplarem também o fenômeno bizarro.

 

Será mais alguma artimanha de Hades? Ele descobriu que outros sobreviveram?

 

Sentiu uma pontada de terror no seu âmago, mas aos poucos a sensação desconfortável deu lugar a dúvida quando o aspecto ondulatório se transformou em uma enorme ampulheta, cuja representação era maior do que qualquer coisa já vista.

 

E então, sem o menor aviso prévio, uma energia poderosa me envolveu, assim como aos meus amigos, que estavam tão incrédulos quanto. Tentamos lutar contra, mas foi plenamente em vão. Aquele poder estranho me absorveu por inteiro e parecia me transportar para algum lugar diferente. Algum lugar onde aquela realidade seria extinta e eu poderia recomeçar. Onde eu poderia reparar meus erros e salvar a todos.

 

Mais lágrimas escorreram de meus olhos fechados ao pensar nessa possibilidade.

 

Ao abri-los novamente, estava em um local que reconheci de imediato – O local onde são guardadas as Armaduras impuras seladas. Dois Soldados do Santuário estavam perplexos ao me verem, como se eu fosse alguma aberração da natureza.

 

“Quem é você e o que faz aqui?!” – Perguntou um deles, portando um bastão de madeira na mão ameaçadoramente.

 

“Eu... Onde estou?”

 

“Você é um Cavaleiro e não conhece as próprias instalações do Santuário?”

 

“Não é isso...” – Disse hesitantemente, procurando as palavras exatas para descrever o que vivenciou sem que parecesse louco. Seria apenas um sonho tudo que viu? Atena poderia estar viva? A Terra estaria em perfeitas condições? – “Eu...”

 

“O Cavaleiro de Áries morreu a um ano atrás, durante a Rebelião de Itia. Você deve ser um traidor assim como ele.”

 

Traidor? Cavaleiro de Áries anterior? Aquilo não fazia sentido.

 

“Que... Que realidade é esta? Atena está viva?”

 

“Você está em sã consciência?! Estamos no ano de 1501. E Atena está em seus aposentos reais.”

 

1501?! Atena viva?!

 

“E você, quem é e o que faz aqui? Não tínhamos conhecimento de nenhum sucessor do Gateguard.”

 

Precisava revelar a verdade. São Soldados do Santuário, patrulheiros. São seus aliados.

 

“Me chamo Avenir de Áries. Vim do ano de 1986. E preciso ver a Atena desta era.”

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Saint Seiya One Shots - Memória de um futuro extinto lido.

 

Gostei imenso do que li, sendo narrado e escrito em primeira vez foi muito gratificante e cheio de emoção com grandes acontecimentos.

 

Sou grande fã deste tipo de futuro sombrios como no caso dos X-Mens Dias de um Futuro Esquecido, Terminator e o arco de Mirai Trunks em Dragon Ball Z e também em Super.

 

Particularmente, desejava saber mais sobre o mundo de Avenir, algo raro e inédito em saber que a Atena perdeu uma guerra sagrada e ainda mais a tal desejada conquista de Hades.

 

Mesmo que tenha sido apenas este capítulo, demonstrou um grande impacto para mim (eu que desejava algo assim)

 

Meus parabéns Gus e abraços!

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Lido, GF.

 

Fico feliz que, exceto talvez pelo diálogo final, o fato de eu não ter lido o Gaiden não me atrapalhou na leitura e compreensão dos acontecimentos.

 

Antes de tudo, o que marcou mais o capítulo foi a sensação de melancolia, fortemente presente em cada palavra de Avenir, o narrador do conto. Por sabermos a tragédia reservada para o dia retratado, vê-lo almejar um dia de recomeço ao ver o sol raiando foi bem triste.

 

Conforme os eventos se desenrolam, o desespero vai tomando conta, e é impossível não sentir isso junto ao ariano. Ver seus companheiros sendo brutalmente assassinados, contemplar o cenário à sua frente e saber que não haveria mesmo esperança alguma de sucesso... Não há como não empatizar com a situação dos cavaleiros.

 

Dois trechos me tiraram um pouco a imersão. A primeira foi a subida relâmpago de Avenir pelas 12 Casas, com pouquíssimos contratempos no caminho mesmo que os 108 espectros estivessem no Santuário, e ele sozinho. Optei no momento por relevar qualquer maior detalhe quanto a isso, e me deixar levar mais pelo sentimento do momento, do esforço de Avenir mesmo diante de situação tão desfavorável. O segundo trecho foi o de seus companheiros não só terem sobrevivido por se fingirem de mortos, como terem subido as 12 Casas sem problemas. Me parece bem pouco provável que todos os Espectros iriam embora do Santuário, sem ficar ninguém ao menos tomando posse do templo de Atena.

 

Mas foram apenas detalhes.

 

Os trechos mais marcantes foram os de perda: inicialmente, na batalha na entrada do Santuário, que culminou com a morte do cavaleiro de Sagitário. Por mais que a visão de qualquer companheiro perdendo a vida seja sempre insuportável, ver um dos mais fortes cavaleiros de ouro em tal situação é a mais pura representação do fim da esperança.

 

E finalmente, o momento crucial, já esperado desde o início: a morte de Atena e do Grande Mestre, degolados friamente por Hades. Ter Avenir ali, impotente, forçado a assistir tudo, foi sofrido demais.

 

Ao final, quando ocorre a viagem no tempo, não pude evitar sentir até um alívio, e nem tanto pelo fato dele receber uma nova chance - simplesmente, por vê-lo sair daquele cenário horrível em que se encontrava.

 

Bem, GF, é isso. Parabéns pelo trabalho! O texto fluiu muito bem e foi bem carregado de emoções, o que você sabe que comigo sempre conta muitos pontos. Fico já na expectativa de que estes one shots te reanimem a retomar a Saga de Pallas o quanto antes, como você comentou na introdução.

 

Abraço e até a próxima!

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Boas Gustavo, tudo bem?

 

Que angustiante, nossa...

 

Gosto de historias assim em primeira pessoa, passa muito bem o que o personagem sente... Mas elevasse isso ao próximo nível.

Conseguisse passar tão claramente as imagens que nem precisei de esforços para poder visualizar cada uma das cenas.

 

A parte em que Avenir fica de joelhos enquanto ve Hades matar o grande mestre e Atena foi inspirada quando o Negan mata o Glen e o Abrahan? Foi muito top, meio que visualizei daquele modo.

 

Alias para mim essa parte foi a mais angustiante.

É verdade, a tua escrita continua muito boa, bastante fluida. Volta logo com a saga de palas... Afinal tens la minha personagem preferida!

Forte abraço

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Saint Seiya One Shots - Memória de um futuro extinto lido.

 

Gostei imenso do que li, sendo narrado e escrito em primeira vez foi muito gratificante e cheio de emoção com grandes acontecimentos.

 

Sou grande fã deste tipo de futuro sombrios como no caso dos X-Mens Dias de um Futuro Esquecido, Terminator e o arco de Mirai Trunks em Dragon Ball Z e também em Super.

 

Particularmente, desejava saber mais sobre o mundo de Avenir, algo raro e inédito em saber que a Atena perdeu uma guerra sagrada e ainda mais a tal desejada conquista de Hades.

 

Mesmo que tenha sido apenas este capítulo, demonstrou um grande impacto para mim (eu que desejava algo assim)

 

Meus parabéns Gus e abraços!

Olá Mystic!

 

Acredito que o fator de ter sido escrito em primeira pessoa foi ideal para trazer muitos dos sentimentos do Avenir a tona. Entender os seus pensamentos, como se sente, e outros fatores mais introspectivos só poderiam ter um peso tão grande quanto foi exposto aqui se a minha narrativa fosse modificada.

 

Quanto a saber mais sobre o mundo de Avenir, eu também gostaria de saber muito a respeito, mas não é meu foco aqui. Tenho um projeto inacabado para fazer e preciso dar seguimento. Como disse no começo, os one shots servirão para retomar o ritmo de escrita, bem como ganhar fôlego e empolgação pra Saga de Pallas, que precisa retornar o mais breve possível.

 

Abraços!

 

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Lido, GF.

 

Fico feliz que, exceto talvez pelo diálogo final, o fato de eu não ter lido o Gaiden não me atrapalhou na leitura e compreensão dos acontecimentos.

 

Antes de tudo, o que marcou mais o capítulo foi a sensação de melancolia, fortemente presente em cada palavra de Avenir, o narrador do conto. Por sabermos a tragédia reservada para o dia retratado, vê-lo almejar um dia de recomeço ao ver o sol raiando foi bem triste.

 

Conforme os eventos se desenrolam, o desespero vai tomando conta, e é impossível não sentir isso junto ao ariano. Ver seus companheiros sendo brutalmente assassinados, contemplar o cenário à sua frente e saber que não haveria mesmo esperança alguma de sucesso... Não há como não empatizar com a situação dos cavaleiros.

Renato. /sex

 

Olha, fico feliz por isso. Mas é como o Ninos mencionou no privado e no áudio-comentário, o que eu procurei fazer foi amplificar o que a Shiori mostrou e dar os meus toques pessoais. Por exemplo, alguns trechos como "guie todos, Avenir." e a cena do Avenir chorando com a cabeça de Atena foi tirado diretamente das páginas do mangá, o que poderia ter soado repetitivo pra quem já leu, mas totalmente novo e mais imersivo pra quem não conhece a história, como você.

 

Isso dos sentimentos foi fundamental para optar por mudar a estrutura narrativa que estou habituado a escrever. Originalmente não sou muito fã de escrever em primeira pessoa porque nunca consigo trazer com eficiência os sentimentos dos personagens, ou assim eu achava, já que todos foram unânimes em frisar que fui bem haha... Foi minha primeira experiência com esse método narrativo, e sinceramente acho que não teria tanto impacto se fosse narrado em terceira pessoa. Os sentimentos do Avenir foram o foco e fico feliz de ter conseguido transportar uma mescla tão grande de sensações em você e nos outros!

 

Dois trechos me tiraram um pouco a imersão. A primeira foi a subida relâmpago de Avenir pelas 12 Casas, com pouquíssimos contratempos no caminho mesmo que os 108 espectros estivessem no Santuário, e ele sozinho. Optei no momento por relevar qualquer maior detalhe quanto a isso, e me deixar levar mais pelo sentimento do momento, do esforço de Avenir mesmo diante de situação tão desfavorável. O segundo trecho foi o de seus companheiros não só terem sobrevivido por se fingirem de mortos, como terem subido as 12 Casas sem problemas. Me parece bem pouco provável que todos os Espectros iriam embora do Santuário, sem ficar ninguém ao menos tomando posse do templo de Atena.

 

Mas foram apenas detalhes.

Está proibido de me criticar por eu ser fiel ao que a gordinha fez. hahahaha /evil

 

Brincadeiras a parte, o trecho da subida relâmpago foi realmente algo que eu fiz originalmente (não há isso no mangá) e realmente poderiam haver mais inimigos. Entretanto, eu imaginei que como o ideal seria focar no personagem em si e nos seus sentimentos conforme subia, seria um pouco massante interromper a todo instante pra mostrar novas lutas a todo instante... Mas vou concordar contigo que o grau de inimigos que surgiram foi desproporcional com a invasão em termos de quantidade, conforme tanto procurei focar.

 

Sobre os companheiros terem se escondido, esse foi um "plot-twist" meu também e que teve origem em uma situação de desespero e medo dos Cavaleiros mediante a situação. Ao invés de retratá-los como seres incorruptíveis e paladinos da bondade e coragem, tentei ao máximo torná-los mais humanos, com medo de morrer, tendo que fazer coisas cuja honra não seria adequada, mas que por amor a sua própria vida teriam que ser feitos.

 

Sobre os Espectros terem fugido, CRUCIFIQUE A GORDINHA!!!!ONEONE XD

 

 

Os trechos mais marcantes foram os de perda: inicialmente, na batalha na entrada do Santuário, que culminou com a morte do cavaleiro de Sagitário. Por mais que a visão de qualquer companheiro perdendo a vida seja sempre insuportável, ver um dos mais fortes cavaleiros de ouro em tal situação é a mais pura representação do fim da esperança.

 

E finalmente, o momento crucial, já esperado desde o início: a morte de Atena e do Grande Mestre, degolados friamente por Hades. Ter Avenir ali, impotente, forçado a assistir tudo, foi sofrido demais.

 

Ao final, quando ocorre a viagem no tempo, não pude evitar sentir até um alívio, e nem tanto pelo fato dele receber uma nova chance - simplesmente, por vê-lo sair daquele cenário horrível em que se encontrava.

 

Bem, GF, é isso. Parabéns pelo trabalho! O texto fluiu muito bem e foi bem carregado de emoções, o que você sabe que comigo sempre conta muitos pontos. Fico já na expectativa de que estes one shots te reanimem a retomar a Saga de Pallas o quanto antes, como você comentou na introdução.

 

Abraço e até a próxima!

Agradeço mesmo pelo comentário, sempre focando nas suas sensações durante a leitura do texto e de suas impressões conforme a narrativa cresce. Imaginei que um foco mais nos sentimentos dos personagens iria diretamente na suas preferências de gosto, então fico feliz de saber que correspondi suas expectativas.

 

Abraço, Renato. Te aguardo na Saga de Pallas e aguarde meu comentário em On The Edge of Breaking Down o mais rápido possível!

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Boas Gustavo, tudo bem?

 

Que angustiante, nossa...

 

Gosto de historias assim em primeira pessoa, passa muito bem o que o personagem sente... Mas elevasse isso ao próximo nível.

Conseguisse passar tão claramente as imagens que nem precisei de esforços para poder visualizar cada uma das cenas.

 

A parte em que Avenir fica de joelhos enquanto ve Hades matar o grande mestre e Atena foi inspirada quando o Negan mata o Glen e o Abrahan? Foi muito top, meio que visualizei daquele modo.

 

Alias para mim essa parte foi a mais angustiante.

 

É verdade, a tua escrita continua muito boa, bastante fluida. Volta logo com a saga de palas... Afinal tens la minha personagem preferida!

Forte abraço

Oi, Thales. Sumido, hein?

 

Fico feliz de ter curtido o texto em primeira pessoa e ter visualizado as cenas com clareza e sem dificuldades. É um dos maiores elogios que eu poderia receber. E o fato do one shot ter sido capaz de trazer tantos sentimentos tristes é importante também pra conseguir fazê-los ingressar mesmo dentro do protagonista.

 

Sobre a morte de Atena e Hades ser uma referência a The Walking Dead, juro que não foi proposital. Talvez algo do meu subconsciente porque a cena foi pesada e tensa em níveis épicos, mas não foi algo realmente pensado durante a escrita.

 

Com certeza regressarei! ^^

 

Abraço!

 

Gustavo, espetacular essa one shot!

 

Parabéns!

Agradeço o elogio e também a leitura!

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Ninos

 

Estranho vê-lo comentar em áudio e me zoando no começo, cadê a formalidade e as recepções calorosas? /sex

 

O intuito foi esse mesmo o do one shot. Se reservar quanto ao que Shiori produziu, amplificar com minhas próprias nuances e originalidades, encorpando a trama e tornando-a mais bem elaborada. Essa linha do tempo que ela criou rende possibilidades infinitas de material a ser explorado, o que daria uma excelente fanfic para quem estivesse realmente disposto a abraçar a ideia.

 

Achei legal ter se atentado às menções dos Espectros! Eu procurei fazer como em uma guerra mesmo. Nem todos sabem os nomes de todos, então Avenir não teria como conhecer todos os 108 Espectros e como a narrativa é focada nele e nos seus pensamentos, seria importante pegar alguns arquétipos físicos mais visíveis e fazê-lo descrever conforme enxergava, por isso teve os "tentáculos" do Raimi ou o "Espectro desproporcionalmente enorme" do Stand.

 

Sobre sua estranheza com a linguagem em primeira pessoa, ainda bem que contornou isso e conseguiu apreciar a fic. Me sentiria culpado caso você não conseguisse focar no que propus a escrever e etc.

 

Quanto ao último trecho, de fato, eu dei uma ampliada maior do que a Shiori fez e procurei criar uma conexão com o que tinha se passado. Particularmente gostei muito do resultado final e você também, pelo visto hahaha.

 

Abraço, Ninos!

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Oi, Thales. Sumido, hein?

 

Fico feliz de ter curtido o texto em primeira pessoa e ter visualizado as cenas com clareza e sem dificuldades. É um dos maiores elogios que eu poderia receber. E o fato do one shot ter sido capaz de trazer tantos sentimentos tristes é importante também pra conseguir fazê-los ingressar mesmo dentro do protagonista.

 

Sobre a morte de Atena e Hades ser uma referência a The Walking Dead, juro que não foi proposital. Talvez algo do meu subconsciente porque a cena foi pesada e tensa em níveis épicos, mas não foi algo realmente pensado durante a escrita.

 

Com certeza regressarei! ^^

 

Abraço!

 

Bah cara bastante mesmo. Eu bem tentei um retorno quando postei um capitulo da minha fic, mas como ninguem comentou (normal, visto que eu simplismente sumi durante muito tempo) eu logo desanimei e apenas vinha passando por aqui e foi numa dessa passadas que eu encontrei essa bela historia ahahahahahha

 

Depois disso tudo fiquei com vontade de ler o Gaiden dele, pena que não encontrei. Só vi resumos e isso não me agrada kkkkk

 

Uma coisa boa é que eu fiquei com um pouquinho de vontade de escrever. Lembrei que tinha criado uma aba aqui na pagina das fanfic onde iria postar fanfic's. Até arrisquei umas linhas. Mas a historia ficou sem pé nem cabeça.

 

Tem mesmo que retornar, quero ver ela em ação

 

Abraço

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Gu, sensacional, gostei bastante mesmo.

 

Preciso ser sincero que imaginei que pelo comentário que fez no grupo que o oneshot fosse englobar mais coisas sobre a guerra como um todo, mas tudo ficou no ar para dar foco exclusivo no Avenir e em seus sentimentos e realmente valeu muito a pena ter optado por isso.

 

Gosto da sua forma intensa de escrever, apesar de ser bem diferente da minha. Vejo que você gosta de deixar bem claro através do seu texto qual emoção quer passar, as vezes inclusive repetindo algumas coisas já ditas para dar certeza e afirmação ao que disse outra vez. Como o amor que sentia pelos amigos e por Atena, como aquilo fazia parte de sua família e todo o desespero que sentia. E isso não é ruim, de forma alguma. Acredito que é uma forma muito interessante de deixar claro o que se quer passar ao invés de deixar simplesmente que o leitor escolha o que sentir. Você escreve demais, seu vocábulo é bem vasto e a qualidade da escrita é impecável, parabéns.

 

Gostei também do fato de você se isentar de dar nomes aos bois haha quem tinha nome você mencionou e quem não tinha você preferiu manter sem nome. DA mesma forma que alguns espectros apareceram e você não citou seus nomes, mesmo quando sabiamos de quem se tratava. Já outros você foi bem categórico em citar o nome.

 

Apesar de não ter curtido tanto a subida das Doze Casas, isso foi compensado e muito com o momento em que Avenir chega e todo o restante do processo até a derradeira morte de Atena e do Grande Mestre. Cena impactante, triste, mas também bonita pelo sentimento mostrado.

 

Achei o fim da fic meio corrida, comparando com o começo e o desenvolver que foi feito sem pressa e com calma, mas nada que afete ao maravilhoso trabalho que foi feito. Parabéns Gu e no aguardo dos próximos.

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  • 1 mês depois...

Retomei a leitura das fics e me deparo com esse one-shot. Que coisa em GF. Historia maravilhosa. Para quem não lei o Gaiden, nao tem problema, pois a fic é fiel a historia contada por Shiori, e enriqueceu a trama com inumeros detalhes. Todas as cenas foram belamente descritas, gostei demais da inserção dos espectros, do poder deles e dos servos de Hades.

 

Avenir ser apaixonado por Atena trouxe algo especial nesse one-shot, além dos detalhes de seu assassinato, emfim, excelente fic.

 

O que eu tenho que acrescentar é um pedido: continue ela no Séc XV e mostre Avenir lutando ao lado de Sage e Hakurei. Curioso pra saber dessa guerra santa em sua visao.

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