Ir para conteúdo

Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 2)


Posts Recomendados

Capítulo 13

 

Gostei bastante do começo, bem parado, focado no Gerd. Era, querendo ou não, o único Cavaleiro de Ouro que não havia recebido destaque na trama. Curti a personalidade dele, calmo, sereno, raramente se exalta. Pacífico. Achei interessante também envolver o sumiço de Ain com ele. Aliás, detestei o Essoby. De cara achei que ele seria um personagem de apoio legal, mas não gostei nem um pouco do modo dele acusar o Gerd. Espero que morra lentamente.

 

Elma. De Rio. A constelação dela é Erídano, certo? Me confundi durante a leitura. Ela expôs a Gerd um outro ponto de vista sobre a situação. Gostei dela, porém, pelo que pude perceber, ela está sendo manipulada desde o começo pelo Propus. Propus que, por sinal, tá caminhando a passos largos pra ser o maior vilão dessa fic. Ele impõe mais terror e ameaça do que o próprio Poseidon. A trama chega a um ponto em que temos que duvidar ainda mais de todos os personagens, pois não sabemos se eles estão ou não sendo controlados pelo Cavaleiro de Gêmeos, que aliás, pelo menos no quesito manipulação e uso de técnicas mentais, honra sua constelação e os representantes vindouros oficiais.

 

Gostei também da inserção do Chílon. Eu sou fã de personagens que não são guerreiros, nem tem habilidades bélicas, mas que são importantes para a trama. Parece que ele é o maior/melhor fonte de informações para os Marinas, já que ele sabe de tanta coisa que fica 'por baixo dos panos'. O tom casual da conversa me agradou bastante, pois também curto bastante conversas entre civis comuns, pois mostra que todos os eventos afetam também personagens de fundo, dando um tom mais humano a toda a guerra e suas consequências.

 

Só não esperava que... Er... O aprendiz lá fosse Propus e que ele destruiria a cidade em um piscar de olhos, usando a assinatura da Legião de Atena. De imediato estranhei, mas Sertan chegou logo pra perguntar "QUERO DIREITOS AUTORAIS", mas Propus já negociou um contrato de anos com a organização. Então fico ansioso pelo próximo capítulo, pois o cliffhanger abriu ótimas possibilidades. Vi que postou o 14, mas comento depois que me responder agora. Abração Ninos, mals a demora e parabéns!

 

Olá Gustavo!

 

Só o Gerd e o Pavel não tiveram um arco para eles ainda. O Pavel foi citado oitocentas vezes e até entrou em combate, mas também não tinha tido muito destaque. Mas o Gerd, realmente, apareceu quase nada. Só agora ele está começando a ter sua importância na trama.

 

Propus já o havia acusado do sumiço de Ain de Touro durante aquela chuva de acusações no refúgio, mas parece que não era só o geminiano que pensava dessa maneira.

 

Coitado do Essoby. Querendo a sua morte... mas já pensaste que talvez ele tenha razão? E se o Gerd for culpado realmente pelo desaparecimento do Ain. hmmm

 

Provavelmente, hauhua. Eu pego as constelações em português mesmo, dentre aquelas que não foram trabalhadas. Mal pela confusão, é um nome simples, mas que acaba confundindo.

 

Ela estava sendo manipulada como Arkab antes. Parece que Propus deu uma testada no Satã Imperial antes de atacar o sagitariano. kkk. Está acusando o geminiano de ser o vilão? :o. Tadinho! Ele mandou Arkab proteger Atena. Talvez tenha boas intenções. ;)

 

Sim, Propus nesse quesito honra sua constelação, e um pouco na piração também. AInda não desconfiavas de todos os personagens? Mesmo antes de o Propus controlar, tens que desconfiar. kkk.

 

Eu também acho bastante interessante esses personagens. Dá uma humanizada assim na fic e não fica só no âmbito da guerra. E pegasse bastante o espírito dele, de ser um grande informante, mesmo sendo uma pessoa aparentemente comum.

 

Aprendiz não... o bardo, kk. E a Explosão Galáctica é assim mesmo, devasta tudo o que encontra.

 

E que forma: um contato de anos com a organização... direitos autorais. kkk. Propus chegou causando para entrar para a Legião de Atena, o que Sertan vai pensar disso?

 

Veremos então GF. Valeu aí pelo comentário!

 

 

Abraços.

 

 

Capítulo 13 e 14 da segunda parte lida.

 

O décimo terceiro serviu muito para dar mais detalhes da personalidade calma e serena de Gerd e da sua altura baixa, um excelente ponto para a quebra dos estereótipos de CDZ em Taurus, a sua maneira e ações ainda são muito suspeitas por conta das acusações ou não de Essoby de Lince, que grande discussão cerrada e interessante e depois surge uma intriga entre a sua companheira de treino quando ocorreu a separação.

 

Na segunda, o reencontro entre um velho conhecido e um bardo foi muito bom, eu gostei mesmo.

 

Porém, o final é que foi o melhor e com o Propus no seu máximo com um lindo fogo de artíficio.

 

No décimo quarto começou em cheio com uma grande rixa entre Sertan e Propus, parece que o medo que o Cancer teme seja muito real e lógico ao ponto de atacar o jovem Gémeos e também de o querer eliminar para um bem necessário, sendo ele a junção de Alhena e Tejat, a terceira estrela de Gemini.

 

Até que o próprio Sertan foi bem enganado ao ponto de o conduzir para o seu esconderijo.

 

A segunda parte foi bem importante e com grandes novidades e surpresas.

 

Mas a última rebentou com a informação que Thetis tinha uma refém.

 

PS.: Desculpa pela minha demora, tenho tido problemas de ordem pessoal.

 

Fica bem e abraços!

 

Oláá Saint, inaugurando o capítulo 14!

 

Gerd diz que é inocente, mas será que ele é? Ele foge muito dos padrões. Eu achei interessante fazer isso e, inclusive botei um taurino padrão (Ain), fazendo ainda mais o contraste.

 

Achasse lindo o Propus explodir Dória??? :o!

 

 

Sertan parece querer quer Propus morra! O fato de ele ter sido filho de Alhena e sobrinho de TEjat contribui muito para que ele tenha receio de seus atos. Veremos então o que isso se derá. Sertan vacilou um pouco pois Propus escondeu seu verdadeiro intuito.

 

A segunda parte foi mais para relembrar Indru e seus discípulos e explicar onde Libânia ficou. Dos três só Navin não tem armadura ainda.

 

E a terceira... quem será a refém que Thetis pegou? Veremos então.

 

 

Não tem problema a demora! Abraços a todos

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • Respostas 237
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Comentando o capítulo 14...

 

O confronto entre Propus e Sertan me lembrou aquele de Alhena e Sertan na primeira parte. Bem movimentado, com táticas de batalha bem delineadas e um desfecho incompleto. No caso atual, o Canceriano escapou e retornou para o esconderijo, onde foi seguido por Propus. Eu duvido muito que um homem da envergadura e imponência de Sertan não tenha notado que o sobrinho de Tejat o seguiu, mas caso não tenha notado, fico pensando no que Propus fará agora que encontrou o quartel general da agremiação do Cavaleiro de Câncer.

 

O foco foi lá para Indru e seus aprendizes depois. Gostei de ter lembrado deles. Só senti uma grande estranheza em ver Triângulo como um Traje de Bronze (Estou acostumado com a versão de Prata em Ep.G) e de haver um Traje de Lótus (Já que no anime é Sonota), mas acabei achando interessante sua ligação com Libânia. Libânia que, aliás, foi buscar reforços dos amigos Muvianos. Gostei disso, pois passa a sensação mesmo de uma invasão de exército. Compasso aceita a proposta e revela seus sentimentos para a Pisciniana, que nega. Aliás, esse trecho teve bastante informação reveladora, como a verdadeira Mensageira de Gaia (Será que ela também usava essa nomenclatura como pseudônimo ou era a Mensageira de fato?). Será que teremos flashbacks explorando essa relação? Quero muito saber mais do passado da Libânia depois dessa conversa e de como o amor doentio dela influenciou as ações da Dourada em rejeitar Indru.

 

O último trecho mostra que Thetis sente um amor não correspondido por Poseidon e que mantém uma prisioneira perto dos seus aposentos. Eu fico extremamente curioso em saber quem é. E não quero que seja Anfitrite e nem ninguém que tenha previamente morrido antes, senão vou ficar decepcionado. Parabéns Ninos e abração!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Gustavo, recorde teus de comentários num único dia.

Foi um encontro que teve algumas semelhanças, mas o que diferiu bastante é que não houve nenhum confronto agora, já que Propus deixou duas ilusões ali e se mandou (ou não). Será que Sertan não notou? Não sei responder, nem ao menos o que Propus fará na Legião de Atena, apesar de eu ter uma ideia.

Acho que, se fosse de prata, já estaria extrapolando as 24 constelações, kk. Adicionei já Compasso e Cruzeiro do Sul como constelações de prata. Não sei mais quantas restam. Eu sempre pensei em fazer a conta, mas nunca conferi. Mas, como eu não vi o episódio G, sempre imaginei triângulo como de bronze. kkk.

Traje de Lótus eu me baseei no anime mesmo. Mas ele tem correspondência com uma constelação antiga: a de Lilium, que foi extinta em 1922. Como estamos milenios antes de cristo, ela ainda existia. Deveria ter falado o nome corretamente, porém.

Tem uns 30 cavaleiros com Ário, agora mais esses dois, acho que está ajudando. Pavan teve que ficar e foi explicado quem a Libânia foi treinar no final do epílogo. Por isso relacionei com Lótus, tem ideia de telecinese e de flores, as armas da pisciana.

Indru meio que revela algo que Libânia parecia já saber, de acordo com o que ela falou. Acho que esse não foi o primeiro toco que ele levou.

Usava Mensageiro de Gaia, pelo que deu de entender, pois Indru falou não sabia que o mesmo era uma mulher. Nem seis e eles perceberam a troca.

Terá um Gaiden especial do passado de Libânia, que ainda escreverei, mas a história está na mente. Ele é mais completo e não daria para por num flashback (pois iria ter flashbacks dentro de Flashbacks e não sou o Nolan para fazer um filme como a Origem. kkk)

Olha... eu tenho certeza de que não é Anfitrite, principalmente porque ela foi sepultada em uma cerimônia maravilhosa na frente de Nereu, Poseidon Dóris e dezenas de testemunhas. Além do mais, é fato que Nereu saberia caso sua filha não tivesse morrido. A menos que ele tenha algo a ver com isso... Mas lembrando que Thetis ainda é aliada de Poseidon no clássico (anos depois), então provavelmente ela não teria feito isso com o Imperador.

Pode ficar tranquilo que eu tenho um forte palpite que a prisioneira é alguém que já apareceu e que não morreu.

Bem, é isso então Gustavo, valeu pelo comentário e até a próximaA




Link para o post
Compartilhar em outros sites

Fala, Nikos! Cá estamos para comentar os capítulos 13 e 14. Vamos lá.

 

Capítulo 13

 

Gostei deste trecho inicial todo. Gerd era aquele cara que praticamente só tínhamos ouvido falar, até aqui. Sim, teve pequenas participações, mas com relevância minúscula. Aqui, finalmente pudemos conhecê-lo melhor.

 

Você sempre ressalta que a postura dele é a de alguém muito tranquilo e controlado. Da forma como isso foi trabalhado em momentos que desafiaram essa estabilidade dele pudemos ter a medida perfeita deste traço do taurino. Sua problemática pessoal aparentemente será relacionada mesmo ao seu mestre Ain, a quem descobrimos que ele tem um total desprezo (inclusive foi o único assunto que o fez perder a compostura). Me pergunto de que forma este passado, que imagino ainda ter detalhes a serem revelados, irá influenciar em seus atos e sua personalidade daqui para frente.

 

Ah, apenas para pontuar: os cavaleiros fiéis ao GM já alcançaram seu novo refúgio. Achei legal este trecho se passando no percorrer da jornada, que é algo que gosto muito e faço sempre que possível na minha fic. E não deixou de ser algo dinâmico, visto que já alcançaram o local e já devem estar lá na próxima vez que aparecerem.

 

Essoby se mostra muito desconfiado de Gerd, e faz bastante sentido. É complicado porque os acontecimentos apontam contra o taurino atual, e ele não pode provar sua inocência de forma alguma (ou pode?). Ainda por cima é o líder deste grupo de cavaleiros, então não pode perder a compostura e tudo o mais. E nem conta com o respeito de seus comandados, que deixam claro estar ali pelo Grande Mestre, e não por ele.

 

E somos apresentados à Elma de Rio. Foi uma adição interessante ao núcleo, tanto por Gerd não ficar isolado como por ela ter sido treinada com ele, tendo assim mais pontos a serem trabalhados entre a dupla. Curioso o fato citado por ela de que Ain era muito mais severo com Gerd do que com ela. Por que será? Como disse, ainda há detalhes deste passado a virem à tona.

 

Gerd afirma que tudo seria obra de Propus, por mais que "concorde um pouco" com ele. Interessante isso, pois mais uma vez mostra que Gerd é um cara que sempre pondera tudo, mesmo quando discorda de alguém. Me identifico muito com isso (até falei disso no grupo hoje). Um pouco depois ele demonstraria isso de novo ao dizer que o GM comete vários atos questionáveis, mas que continuava com ele por considerá-lo alguém bom e a favor de Atena.

 

Mas ai Elma lança a casca de banana: e se as intenções de Propus fossem justamente que Gerd se mantivesse em seu caminho, pensando que alterá-lo significaria ceder ao geminiano? As colocações da amazona o deixaram com muita coisa para pensar, com certeza. E isso foi bacana para combalir sua convicção inabalável de até então.

 

Tivemos um abraço, mas não senti nenhum clima para algo a mais ali. Então não entraram no meu radar de shippagens. /lua

 

E lá vem Propus, que para variar um pouco era de fato quem havia orquestrado tudo aquilo ali. Ao que parece, seus planos vão de vento em popa.

 

Começamos o trecho de Dória. Gosto bastante destas ambientações iniciais! Sabe disso porque curto fazê-las, também. Você passou de forma muito nítida toda a atmosfera do local, e ainda vimos relações com Anfitristes, pré e pós sua destruição. Isso enriqueceu bastante o contexto e a forma como acompanhei o trecho! A questão do intercâmbio de informações e das formas como o Império tentava despistar seus opositores foi bem bacana, também.

 

Conhecemos Chilon, um carinha bem simpático. E então vem o bardo. Conversa vai, conversa vem, e eu só pensando que tinha algo estranho ali. Não haveria um trecho tão extenso dedicado a dois personagens random e sem poderes, em que um atualiza o outro sobre os eventos recentes e tudo o mais. Tipo, de que aquilo importaria para a trama? É claro que tinha coisa ali.

 

E enfim, mais uma vez era Propus, com tudo sob controle e de acordo com seus planos. Sério, tudo ir de acordo com os planos dele dá no saco uma hora. Espero de coração que haja um momento de queda do protagonista mais para frente na sua fic (para se reerguer depois, claro). Por mais que ele tenha passado um aperto aqui e outro ali, parece tudo muito "fácil" para ele. Quando o Propus quer alguma coisa, não há tensão: ele vai conseguir aquilo e pronto. Espero mais dificuldades reais no caminho dele, e não apenas sofrendo para vencer uma luta ou algo que envolva força física. Seria muito legal ver algum de seus planos sair pela culatra e pegá-lo completamente desprevenido, por exemplo. Isso seria lindo e daria um tempero foda para a fic. De repente aparecendo alguém que faça o que ele faz, só que ainda melhor. E entenda que não digo por eu não gostar dele, mas sim porque acho que protagonistas precisam passar momentos difíceis mesmo.

 

Bom, voltando. Pelo que entendi, Propus conheceu Chilon há sete anos, antes de ir para as terras nórdicas, e o viu novamente há quatro anos, já naquelas terras. Através deste novo contato, descobre a nomeação de um quinto General Marina (GALE!!!!!!!) e que a trégua entre Poseidon e Nereu é só para inglês ver. Também descobre que Íchos desconfia do Profeta dos Oceanos por conta de Pítia.

 

E então se despedem. O Propus explode tudo. E milhares de inocentes morrem. E Sertan surge. E Propus quer entrar na Legião.

 

/plottwist

 

 

Capítulo 14

 

 

Começamos bem, com Sertan mostrando ao Propus a caca que ele tinha feito. Obrigado, Sertan. Ele praticamente disse: "sim, podemos matar inocentes, mas desde que isso seja pensado previamente e faça sentido num contexto mais amplo". É uma linha de raciocínio bem peculiar, para ser delicado, mas Sertan é um cara peculiar. Então faz sentido. Gosto muito dele, aliás. É um baita personagem da sua fic. Muito difícil traçar com exatidão seu perfil e descrever suas características, e isso o torna bem intrigante.

 

Foi legal vê-lo associando Propus ao pai e ao tio. Se alguém os conhecia bem, esse alguém seria Sertan. Também fomos lembrados da vez em que o canceriano encontro Propus stalkeando Atena no refúgio. Propus justificou seus atos, mas achei muito foda quando Sertan disse: "eu não preciso de informações sobre o Grande Mestre para saber que ele não presta". E não adianta o novo geminiano argumentar: o histórico negro de seus parentes já haviam definido as atitudes que Sertan tomaria.

 

Temos uma micro-batalha, e então a surpresa de que Propus, se dando bem mais uma vez e como sempre, se aproveita do vacilo de Sertan para segui-lo e encontrar o esconderijo da Legião de Atena.

 

Ah, e ao menos ouvimos falar de Fáon. Sdds.

 

E chegamos agora a um trecho POLÊMICO, e você sabe muito bem do que estou falando. /lua Mas chegaremos nesse ponto em breve.

 

Engraçado que assim que começou o trecho, durante as descrições iniciais e a menção aos dois garotos, na hora lembrei dos aprendizes de Indru. Qual não foi minha surpresa que realmente se tratasse deles? Até porque foram personagens muito pouco relevantes na sua fic, mas ainda assim consegui associar o contexto a eles na hora.

 

Vikas havia sido coroado com a armadura de Triângulo. Navin ainda era um aprendiz. Pavan surge pouco tempo depois, após sermos informados de que passara dois anos afastado por conta de uma mudança de rumos em seus treinamentos.

 

Surge ela, a diva, Libânia. /love

 

Indru corou. Já começou a palha assada. Mas sigamos.

 

Sem papas na língua, a musa já revela a invasão à Atlântida. Ele se pegou em cima do muro, vendo tal ação como algo inalcançável por um lado, mas como uma libertação por outro. Finalmente iriam às armas contra o Império atlante, após tantas eras de fugas e derrotas arrebatadoras.

 

Indru irá com ela até onde for preciso. Indru, babe menos. Não é para o teu bico.

 

Indru tentou tocá-la com as mãos. PQP, Indru, fica na sua, @$#%@!!

 

Indru toma um toco. Que lindo. /love

 

Libânia contextualiza sua frieza com relação a "esse tipo" de amor com uma esboçada de seu passado com sua mestra, a Mensageira de Gaia. "Seus atos incluíram coisas que nem posso citar". Bom, difícil conjecturar. Pelo amor obsessivo que nutria pela aprendiz, poderia de repente ter abusado dela fisicamente? Me parece contraditório. Libânia também não demonstrou rancor nem mágoa ao falar sobre isso, então... Difícil dizer.

 

O que sabemos é que isso acabou sendo o gatilho para que Libânia evitasse esse tipo de sentimento, deixando apenas que um amor mais maternal se desenvolvesse.

 

Cara... Já disse, né? O fato dela ter se fechado tanto, e principalmente por ter dito "fechei meu coração para paixões, pois elas podem me levar a coisas que não gostaria de fazer" só me fizeram querer mais ainda que Ario consiga quebrar tudo isso. A shippagem evoluiu para acima de 9000. hauahuahuaha

 

Bom, quanto ao Indru, sério, não tem nada a ver. Não faça isso com a Libânia, com seus leitores e nem com a fic. Seria uma tragédia. -_-

 

Voltando à invasão de Atlântida, e Libânia atualiza Indru de tudo o que havia feito as coisas chegarem aquele ponto. Kullat de Peixes foi mencionado, e realmente não senti já ter visto isso antes. Foi uma informação inédita, não foi? E foi bacana termos descoberto que através da desconfiança de Kullat para com o GM, os treinamentos eram mantidos em sigilo.

 

Achei bem inusitado, apesar de totalmente lógico, que apenas Vikas fosse convocado. Realmente não teria feito sentido algum Pavan ter aprendido por dois anos a reparar armaduras para agora ir se matar em batalha. Ah, e ele é o cavaleiro de Lótus, o que considerei uma escolha bem pouco usual. Não me lembro de ser uma constelação que constasse dentre as 88, mas posso estar equivocado. O que importa é que Pavan foi incumbido de treinar Navin.

 

Caramba, a Thetis é narcisista ao extremo. Misty seria um mero aprendiz. XD Bom, pouco aconteceu neste trecho. Tivemos a menção do pingente que parecia ter uma importância especial para ela, uma dor de cotovelo por Poseidon ter escolhido Anfitrite e, por fim, descobrimos que ela mantinha uma prisioneira em seus aposentos. Por ser um local acessado via passagem secreta de dentro de seu quarto, imagino que seja algo que nem o restante do exército saiba. Estaria ela tramando algo?

 

 

 

E por enquanto é isso, Ninos! Desculpa mais uma vez a demora, e parabéns pela baita história!

 

Abraços e até a próxima!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Oi Nikos td bem? Vim deixar meus coment sobre os os caps 13 e 14

 

Cap 13

Finalmente estamos conhecendo o cavaleiro de touro; parece que ele teve umas desavenças com seu mestre, o que causou desconfiança quando ele assumiu o seu posto, bem interessante, gostei das conversas dele e do estas revelaram é realmente deve ter sido muito confuso para ele não saber se estava fazendo exatamente o que propus queria, mas o geminiano normalmente causa este tipo de reação nas pessoas XD

 

Então parece que propus tem uma espiã, no grupo de de cava fies ao grande mestre, muito interessante me pergunto qual é o objetivo dele com isso tudo, mas é sempre difícil saber as intenções dele né

 

Qto ao último ato eu sabia que tinha alguma coisa de errada com aquele bardo, mas não imaginei que ele fosse o propus tentado conseguir informações, me pergunto se ele connhecia mesmo o velho ou se estava manipulando o mesmo, com uma ilusão, mas se for ver isso não é tão relevante

 

O cara no final surpreende todo mundo destruindo a colônia para chamar a atenção da legião de atena(ele realmente não não se importa em matar inocente para ter seus objetivos, sério ele se parece muito com o Alberich). Agora veremos como sertan irá lidar com ele

 

Cap 14

Câncer e gêmeos discutem gostei da dinâmica deles, mas uma parte minha queria ver os dois lutando um pouco mais, mas enfim sertan foi meio impridente não? Era óbvio que propus poderia segui-lo pelo portal dimensional. Agora estou curioso para o próximos movimento do gêmeos

 

Líbania receutoouos outros lemurianos para lutar, gostei da evolução dos aprendizes, e achei bem estilosa a forma como a pisciana usa o teletransporte. A única coisa que me deixa receoso com as ações da amazona de peixes foi o fato dela ter abandonado a sua máscara, nada contra para mim este sempre foi um aspecto muito machista de cdz(expressei minhas opiniões através do Alberich a algum tempo na minha fic, não sei se vc se recorda), mas o fato da fic se passar no passado e da regra da máscara continuar na atualidade me deixa com a impressão que a invasão de Atlântida está fadada ao fracasso, pois só assim a libania não iria passar suas rebeldia para as futuras gerações

Bom enfim pode ser só uma impressão minha

 

Thetis é mais macieira do que eu pensava, mas acho que toda as nereidas não um pouco né, mas me pergunto quem será a prisioneira dela, será que é alguém que conhecemos e que pensamos que estava morta ou algo do tipo, isso seria bem interessante

 

Bom Nikos parabéns pelos caps e até a próxima

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Bizzy:

Respostas em vídeo sobre o teu comentário do capítulo 13 e 14

 

https://www.youtube.com/watch?v=1AtOgfuZ3uU&feature=youtu.be

 

https://www.youtube.com/watch?v=Pq_FB9GSgH8&feature=youtu.be

 


Abraços

Serio, pensei que o Propus iria pro time do Sertan.

Dahora, aguardando o Touro passar o carro em Atlântida.


Fala Grinlock!

Propus não se bandiou não. kkk.

Vamos ver então o que o Gerd fará! Valeuu

Oi Nikos td bem? Vim deixar meus coment sobre os os caps 13 e 14

Cap 13
Finalmente estamos conhecendo o cavaleiro de touro; parece que ele teve umas desavenças com seu mestre, o que causou desconfiança quando ele assumiu o seu posto, bem interessante, gostei das conversas dele e do estas revelaram é realmente deve ter sido muito confuso para ele não saber se estava fazendo exatamente o que propus queria, mas o geminiano normalmente causa este tipo de reação nas pessoas XD

Então parece que propus tem uma espiã, no grupo de de cava fies ao grande mestre, muito interessante me pergunto qual é o objetivo dele com isso tudo, mas é sempre difícil saber as intenções dele né

Qto ao último ato eu sabia que tinha alguma coisa de errada com aquele bardo, mas não imaginei que ele fosse o propus tentado conseguir informações, me pergunto se ele connhecia mesmo o velho ou se estava manipulando o mesmo, com uma ilusão, mas se for ver isso não é tão relevante

O cara no final surpreende todo mundo destruindo a colônia para chamar a atenção da legião de atena(ele realmente não não se importa em matar inocente para ter seus objetivos, sério ele se parece muito com o Alberich). Agora veremos como sertan irá lidar com ele

Cap 14
Câncer e gêmeos discutem gostei da dinâmica deles, mas uma parte minha queria ver os dois lutando um pouco mais, mas enfim sertan foi meio impridente não? Era óbvio que propus poderia segui-lo pelo portal dimensional. Agora estou curioso para o próximos movimento do gêmeos

Líbania receutoouos outros lemurianos para lutar, gostei da evolução dos aprendizes, e achei bem estilosa a forma como a pisciana usa o teletransporte. A única coisa que me deixa receoso com as ações da amazona de peixes foi o fato dela ter abandonado a sua máscara, nada contra para mim este sempre foi um aspecto muito machista de cdz(expressei minhas opiniões através do Alberich a algum tempo na minha fic, não sei se vc se recorda), mas o fato da fic se passar no passado e da regra da máscara continuar na atualidade me deixa com a impressão que a invasão de Atlântida está fadada ao fracasso, pois só assim a libania não iria passar suas rebeldia para as futuras gerações
Bom enfim pode ser só uma impressão minha

Thetis é mais macieira do que eu pensava, mas acho que toda as nereidas não um pouco né, mas me pergunto quem será a prisioneira dela, será que é alguém que conhecemos e que pensamos que estava morta ou algo do tipo, isso seria bem interessante

Bom Nikos parabéns pelos caps e até a próxima


E aí Fimbul!!! Como estamos?


Gerd apareceu, se desenvolveu e teve sua personalidade levemente destrinchada! E também sua relação com Ain foi mais ou menos mostrada, pela visão dele. Ele se mostra numa postura firme, temendo uma manipulação, mas daí a amiga dele fica dizendo que talvez isso tenha sido uma manipulação da manipulação. kkk.

Eu não tenho a menor ideia do objetivo dele... Principalmente em manter uma espiã num grupo tão pequeno, sendo que o Arkab concordou em ajudá-lo sem controle mental.

Quanto ao bardo, foi uma colocação interessante essa de ele estar manipulando ele através de ilusões. É bem a caera do Propus mesmo.

Bem, seguindo a lógica que eram atlantes, teoricamente eram inimigos. Mas eram inocentes sim. E tu defendia o Propus até o final da parte 1. ;/ Quanto ao Alberich, acho que tem algumas diferenças.

Sobre o Capítulo 14, não sei se faria algum sentido o Propus peitar o Sertan. O que ele realmente iria ganhar com isso? Nada! Ele lucrou bem mais fingindo ser atacado. Aliás, era óbvio, mas pensasse nisso quando Propus desapareceu? Às vezes pessoas muito confiantes não enxergam o óbvio. Ou talvez ele não conhecesse o garoto suficiente e achasse que ele fosse igual a Alhena ou Tejat.

Falando de Jamiel, quem utilizou aquele teletransporte foi o Pavan, não a Libânia. E interessante a sua visão sobre a máscara representar a queda da invasão. Mas lembrando que Libânia já havia tirado a máscara várias vezes anteriormente. Ela nunca respeitou muito isso.

Sobre a prisioneira de Thetis, não acredito que seja alguém que tenha "morrido" na fic até então.

Bem, Fimbul, então é isso, abraços e até mais!

Editado por Nikos
Link para o post
Compartilhar em outros sites

BALANÇO: CAPÍTULO 14

Novo balanço,com resumo em texto, personagens e curiosidades.

 

Resumo

Após ter destruído Dória, Propus se oferece para fazer parte da Legião de Atena. Sertan, porém, o reprime e diz que jamais vai confiar nele, principalmente devido à ascendência do rapaz. O canceriano o enfrenta, mas acaba sendo enganado por uma ilusão. Irritado, Sertan deixa as margens dos destroços de Dória e volta para a base da Legião de Atena, mas acaba sendo seguido pelo geminiano, que sorri satisfeito com sua descoberta.

Em Jamiel, Libânia surge com Pavan na frente de Indru e o convoca para fazer parte do grupo invasor de Atlântida. O cavaleiro de Compasso concorda, principalmente porque foi um pedido da pisciana e porque o mestre deles, Kullat de Peixes, sempre desconfiara do Grande Mestre.

Tentando algo a mais, Indru relembra do passado, mas seus sentimentos são reprimidos pela pisciana, que se afasta e volta a tratar da invasão. Os dois conversam com os aprendizes e concordam que somente Vikas deve ir, pois Pavan precisa continuar em Jamiel e manter a prática do conserto de armaduras. Navin, que ainda nem é um cavaleiro, receberia os ensinamentos de Pavan.

Em Atlântida, após admirar seu reflexo, Thetis se dirige para um calabouço, dentro do próprio quarto, quando se encontra com uma prisioneira.

Personagens

Sertan de Câncer: Cavaleiro de ouro, antigo membro da Guarda de Ouro e atual líder da Legião de Atena. Tem uma postura firme, séria e até um pouco assustadora.

 

 

Propus de Gêmeos: Cavaleiro de ouro misterioso, com olhos profundos e atentos.

 

 

Fáon de Dragão: Cavaleiro de bronze, vice-líder da Legião de Atena. Possui uma postura debochada e impulsiva.

 

 

Indru de Compasso: Cavaleiro de prata com poderes telecinéticos. Ensinava a prática em segredo para seus aprendizes, até ser descoberto por um ataque de nereidas, que queriam castigar o Mensageiro de Gaia. Nutre um sentimento por Libânia, aparentemente platônico. É baixo, com cabelos claros e compridos, olhos castanhos e duas marcas na testa.

Libânia de Peixes: Amazona de ouro, antiga membra da Guarda de Ouro, que se passou por Mensageiro de Gaia, substituindo aquela que havia sido como uma mãe para ela. Tem um senso de justiça, mas possui o coração fechado.


Vikas de Triângulo: Cavaleiro de Bronze, aprendiz de Indru, com grande habilidade de controle paranormal sobre objetos. Possuí olhos castanhos e cabelos curtos, claros e fatiados ao meio. Como característica dos habitantes de Jamiel, possuía duas pintas na testa.


Navin: Aprendiz paranormal, um pouco mais novo que Vikas. Semelhante ao cavaleiro de Triângulo, mas com cabelos mais compridos e olhos mais claros. É tímido e um pouco inseguro.

 

Pavan de Lotus: Cavaleiro de prata, antigo aprendiz de Indru. Foi treinado por Libânia na arte de consertar armaduras, sendo incubido de passar o que sabia para Navin. Possui olhos castanhos e cabelos longos, brancos e muito lisos.

Curiosidades

  • Já que perguntaram, a armadura de Lotus foi baseada na do anime, mas eu li em algum lugar que ela foi baseada na extinta constelação de Lírio, extinta em 1922. Como a fic se passa milênios antes, ela não era extinta ainda.

 

  • O nome Sertan foi baseado na estrela Alfa de Câncer, também conhecida como Acubens (fãs do Manigold se lembrarão).

Link para o post
Compartilhar em outros sites

CAPÍTULO 15

Aparentemente irritada, a prisioneira de Thetis grunhiu alguns murmúrios inaudíveis. Seu estado extremamente descuidado parecia ter afetado, inclusive, as cordas vocais, o que a impedia de falar ou se manifestar. A comandante marina a olhava com um sentimento de pena, misturado com um pouco de satisfação ao não ouvir os resmungos na totalidade. Como estava em cárcere, não seria nada útil caso seus gritos fossem ouvidos pelo restante do castelo central de Atlântida.


A aparência da prisioneira destoava da de Thetis como o dia e a noite. Enquanto a nereida emanava um grande brilho com sua beleza infinita, escamas escarlates e aparência bem cuidada; a outra tinha cabelos desgastados, unhas crescidas e quebradas e uma expressão recheada de ódio. Mesmo com a tonalidade dos olhos não ser visível em meio à escuridão, era possível ver claramente a ira nos mesmos, parecendo ávidos a fulminarem a carcereira.


Tentando abandonar toda a pena que pairava no seu coração, Thetis respirou fundo e foi em direção a um dos cantos daquele calabouço frio e sombrio. Ela pegou uma espécie de jarro com uma das mãos, não largando a concha da outra.


Percebendo o que a carcereira estava prestes a fazer, a prisioneira se agitou, tentando escapar das correntes que a prendiam. Contudo, com um movimento rápido, Thetis apontou o dedo para frente, lançando uma pressão o suficiente para acalmar a fúria da adversária. Em seguida, andou lentamente na direção dela e despejou parte do conteúdo do jarro.


– Maldita! – grunhiu a prisioneira, se agitando enquanto Thetis se afastava. Parecia que o líquido do jarro havia devolvido a capacidade dela de se pronunciar.


– Agora que podes falar, responderás as minhas perguntas, por favor. – avisou Thetis, com uma voz doce, o que não tirava a firmeza de sua postura e olhar.


– MALDITA! – gritou a prisioneira, se agitando cada vez mais. – NÃO CONSEGUIRÁS NADA DE MIM! A LEGIÃO DE ATENA VAI…


– A Legião de Atena? – questionou a comandante marina caminhando para o lado. – A Legião de Atena é o motivo de estares aqui. Ela tem causado muitos problemas para Atlântida. Faz pouco mais de uma semana que seus membros explodiram Dória.


– Explodiram Dória? – indagou a prisioneira com um tom seco e um olhar maníaco.


Thetis a olhou novamente entristecida, tendo em vista a gravidade da notícia que acabara de dar.


– Deve ser difícil para ti não é? – continuou a nereida. – A Legião de Atena está agindo, enquanto estás aqui, sem poder fazer nada. Não conseguindo ter a utilidade que esperam de ti.


A prisioneira fez um silêncio e olhou para baixo. Parecia não ter mais forças para agir ou fazer nada. Como Thetis havia dito, ela não tinha mais utilidade para ninguém daquele jeito.


– Vamos parar de falar dessas tragédias e vamos ao que interessa. Reconheces isso? – Thetis ergueu a concha que portava na mão. Era um artefato quase cilíndrico, de prata, feito artificialmente. Possuía uma espécie de tampa, formada por duas pequenas conchas triangulares.


Ao ver aquela concha artificial, a prisioneira voltou a gritar, esboçando um desespero ainda maior. Thetis manteve a seriedade e tirou lentamente uma das tampas, colocando-a no ouvido direito.


– Como bem sabes, essa é a Concha de Sereia. – explicou a comandante. – Esse é um dos artefatos mais poderosos de Atlântida, equiparando-se, inclusive, com a Flauta de Sirene e superando a Lança Dourada de Chrysaor. Quando a tampa é aberta, um poderoso cântico é produzido, capaz de hipnotizar a qualquer um, inclusive… a sua dona.


Terminada a explicação, Thetis retirou a segunda conchinha que servia como tampa e colocou-a no ouvido esquerdo. Quase que ao mesmo tempo, uma doce melodia começou a ser produzida do interior da grande concha, se espalhando por todo o calabouço. A prisioneira tentou escapar, mas, em questão de instantes, seus olhos ficaram secos e seu corpo inteiro se paralisou. Apenas a comandante marina parecia estar inteiramente sã, imune àquela música graças à proteção nas orelhas.


Passados alguns minutos de interrogatório, Thetis fechou os olhos, retirou as conchinhas das orelhas e devolveu-as ao grande artefato prateado, tampando-o de forma a bloquear o cântico. Parecendo relaxada, mas ainda sob os efeitos hipnóticos, a prisioneira tombou no chão, desmaiada, novamente sem forças.


Vendo que seu trabalho estava terminado, a comandante marina se virou, caminhou em direção à saída e subiu as escadas para deixar o calabouço.


Voltando ao quarto, Thetis deu um suspiro e seus olhos se arregalaram irritadas, principalmente devido aos aplausos que acabara de ouvir.


– Íchos de Sirene! – resmungou a comandante marina, olhando de maneira irritada para o general que sentava em sua cama. – Como ousas invadir o meu quarto? O Imperador Poseidon ficará sabendo disso!


Íchos deu um largo sorriso e se levantou, se aproximando da nereida com uma expressão recheada de ironia e satisfação.


– Engraçado dizeres isso, por que o Imperador Poseidon também adorará saber que manténs uma prisioneira em segredo, sem o consentimento de Sua Majestade. – provocou o marina. – Parece que não consegues fugir das tuas origens não é… nereida?


Contendo a raiva momentânea, Thetis sorriu levemente e empurrou a estante, tampando o alçapão de madeira. Íchos a fitava, não entendendo tamanha calma.


– Sem o consentimento do Imperador Poseidon? – questionou Thetis, se aproximando do general. – É claro que Sua Majestade sabe que tenho uma prisioneira.


– Estás blefando, filha de Nereu. – rosnou Íchos, perdendo um pouco a compostura. – Não é possível que o Imperador não tenha me dito nada.


– Pelo jeito não tens tanta confiança assim de Sua Majestade. Mas se tiveres dúvida, pergunta diretamente a ele. – rebateu Thetis, abrindo a porta do cômodo. – E aproveita e explica que estás espionando o quarto de sua serva mais fiel.


– Ora sua!


– Por favor, sai do meu quarto, agora! Tua presença aqui me dá náuseas. – ordenou Thetis, irritada. – E quero te lembrar que, apesar da diferença hierárquica das nossas escamas, eu possuo mais autoridade que tu dentro do Império.


– Isso é o que tu achas não é? – grunhiu Íchos, tentando manter a vantagem no diálogo.


– Não, isso é o que o Imperador determinou. – alertou Thetis. – Aliás, essa prisioneira que possuo tentou invadir Atlântida sorrateiramente. Então certamente conseguiu alguma ajuda. Quem garante que não foi tua? Será que não estás aqui para tentar recuperá-la.


– Estás me acusando de ser um traidor? – bufou Íchos, com um olhar incrédulo. – Se há alguma traição aqui é por parte da tua família nojenta.


– Foi só uma hipótese. Também não descarto participação do meu pai ou de minhas irmãs. – confirmou Thetis, apontando para a saída novamente. – Mas tu já estás sabendo mais coisas do que deveria. Agora sai daqui e jamais pise no meu quarto novamente. Ou então eu pedirei pessoalmente ao Imperador para te dar o castigo necessário. Com essa vinda aqui, estás no topo da minha lista de suspeitos.


Contrariado, Íchos se virou, agitou a capa das escamas e deixou o cômodo, enquanto Thetis o fitava de forma reprovativa.


Com uma expressão misteriosa, o general marina de Sirene caminhou pelos corredores e olhou para o portão do próprio dormitório. Pronto para entrar, ele agitou a maçaneta, quando um pigarrear lhe chamou a atenção.


– Febo…


– Estás incomodando Thetis agora? – perguntou o general de Dragão Marinho, também trajando suas escamas. – É incrível que não cansas de provocar as pessoas e causar instabilidade aqui no palácio. Parece que é única coisa que sabes fazer.


Íchos se virou para o companheiro, olhando-o de maneira séria e firme, muito diferente da forma como ele encarava os filhos de Nereu. Febo permanecia imponente, com uma postura impecável, mas sem mostrar superioridade. Parecia que queria sempre falar com os outros de igual para igual.


– O sempre corretíssimo Febo. Essa tua nobreza ainda te levará à ruína, meu amigo. – bufou Íchos, encarando o general aliado. – Será que não percebes que Nereu e sua tropa são a razão de toda a instabilidade? Eu só não sou ingênuo o bastante para acreditar que ainda estão do nosso lado.


– Nereu sempre defendeu o Imperador Poseidon e foi seu grande aliado na primeira vitória contra Atena. – defendeu Febo. – Sua Majestade que nunca deu valor necessário às nereidas, por isso que houve a rebelião. Mas tenho certeza que, apesar de tudo, Nereu jamais trairá o Império.


– Como eu disse, a ingenuidade de sempre… ou então a paixão não correspondida por aquela nereida rastejante. – provocou Íchos novamente.


Irritado, Febo se aproximou do general de Sirene e ergueu as mãos, pronto para desferir um golpe. Entretanto, parecendo conter todo o seu ímpeto, ele se resguardou e virou-se, não perdendo a compostura. Íchos sorriu, satisfeito ao ver Febo finalmente deixar a aura intocável que sempre emanou.


– És alguém de sentir pena! – relatou Febo, respirando fundo para se acalmar. – Parece que estás aqui somente para causar a discórdia. Nem sei se estás realmente do lado do Imperador.


– Todos estamos, Febo! – continuou Íchos, abrindo a porta do cômodo. – Não devemos esquecer que nós, os marinas, somos os verdadeiros servos de Sua Majestade. As nereidas são apenas peões de Nereu, um outro Deus.


Terminado o discurso, Íchos abriu a porta e adentrou no próprio dormitório. Febo respirou fundo, escondendo a confusão que o outro general havia lhe passado. Em seguida, ele deu dois passos para trás e também entrou no seu quarto.


http://litbimg1.rightinthebox.com/images/50x50/201308/epdn1377842849204.jpg

 

Fáon de Dragão despertou no leito após mais uma curta tarde de sono. Seus longos cabelos loiros estavam agitados e seus olhos azuis não brilhavam como outrora, principalmente devido ao cansaço. Dormira muito pouco na madrugada anterior, pois Sertan invertera os períodos de treinamento com ele e com Wezn, tendo em vista a missão a qual lhes era incumbida. Por isso, o dia ainda imperava, apesar do brônzeo não perceber isso, já que a luz quase não penetrava naquela caverna fria e isolada.


Ainda tentando despertar a mente para a realidade, ele olhou para frente, quando viu uma faísca de fogo se dissipar por completo. Wezn de Pomba, trajando sua armadura de bronze, fitava o chão, completamente desapontada. Sua aparência também estava desgastada, provavelmente devido aos mesmos motivos que abateram o não tão jovem cavaleiro de Dragão.


Tentando reconfortar a companheira, Fáon se enrolou no cobertor que cobria a cama e foi na direção dela, colocando a mão no seu ombro e beijando-lhe o pescoço. Wezn, porém, apenas afastou as investidas e soqueou a parede.


– Estás preocupada? – perguntou Fáon, levemente entristecido. – Não conseguiste contato novamente?


– Não, ela não respondeu outra vez. – relatou Wezn, colocando as mãos no próprio cabelo. – Ela estava numa posição muito arriscada. Temo que tenha lhe acontecido algo de ruim.


Abatida, Wezn deu um longo suspiro e começou a chorar, colocando a mão na face. Fáon a observou com uma mistura de sentimento de pena e preocupação. Não era nada agradável ver a amazona de Pomba daquele jeito.


– Dará tudo certo, eu sei. – disse Fáon, enxugando as lágrimas da companheira. – Se ela não respondeu, é porque não podia no momento. Agora deixa isso de lado e vamos aproveitar a tarde mais um pouco.


– Não estou mais com a mente boa para isso, Fáon. – respondeu Wezn rispidamente, afastando-o outra vez. – Além do mais, já ficaste muito tempo aqui. Eu sei que o grande Sertan finge que não sabe dos nossos encontros. Mas, se começarmos a abusar, poderemos perder essa posição de destaque que conquistamos.


Fáon murmurou alguns resmungos, mas concordou relutantemente, se afastando em direção à saída do pequeno cômodo natural. Wezn tentava retomar a postura, mas não perdia seu ar abatido e entristecido.


– Estás diferente desde que ela foi para Atlântida. – observou Fáon, com os olhos fixos na companheira. – Eu sinto falta daquela Wezn alegre, que sorria por qualquer motivo. Ultimamente, estás seca e sem vida.


Dizendo essas palavras, o cavaleiro de Dragão deixou o cobertor em cima da cama e pegou a caixa da sua armadura, vestindo-a. Em seguida, deu mais dois passos em direção à saída, se despediu da companheira e deixou o recinto.


Arrastou-se por entre aqueles túneis fechados, até se deparar com o grande cômodo central da caverna da Legião de Atena. O local estava como sempre, com o lago negro central e várias aberturas na parede, ligando aos cômodos dos integrantes. A iluminação seguia parca, mantendo-se ativa graças a tochas formadas por chamas azuladas.


Perdido nos pensamentos, Fáon foi em direção ao lago negro e o olhou. A água estava tão densa e opaca que era impossível perceber o próprio reflexo. Todavia, ela o seduzia de tal maneira que era possível enxergar a própria alma. Pensou rapidamente o quão Sertan era fantástico ao produzir tal ambiente. Era algo ao mesmo tempo assustador e atraente.


– Aqueles que são seduzidos por esse lago estão recheados de preocupação. – murmurou uma voz por de trás de Fáon.


Reconhecendo rapidamente o autor dela, o cavaleiro de Dragão se virou rapidamente, praticamente desperto do hipnotismo provocado pelo lago negro.


O guerreiro que lhe chamara era um cavaleiro adulto, vestindo uma armadura de bronze acinzentada e leve, quase sem nenhuma proteção. Era baixo, com cabelos loiros curtos, mas muito densos. Seus olhos verdes eram levemente escuros, mas firmes e decididos, apesar da patente que ocupava.


– Radulfo de Lobo, o que estás fazendo aqui? – perguntou Fáon, intrigado. – Não deverias estar treinando? Ou por acaso foste tão mal que o grande Sertan te dispensou?


Fáon deu uma leve risada provocativa, não acompanhada pelo cavaleiro de Lobo, que mantinha-se se sério.


– Não entendo como o grande Sertan te deu tantos privilégios, principalmente por esse teu humor ridículo. – resmungou Radulfo, dando voltas ao redor do cavaleiro de Dragão. – Às vezes eu até concordo com o que Sorbens fala sobre ti.


– Vieste aqui me provocar ou tudo isso é recalque pela posição que ocupo na Legião de Atena? – rebateu Fáon, já acostumado com os insultos. Desde o castigo que recebera com Sorbens, sua vida na Legião de Atena piorou de forma drástica. A promoção logo após a vinda de Wezn só deixou os demais cavaleiros ainda mais irritados com sua presença.


– Arrogância típica, mas isso não vem ao caso. – comentou o cavaleiro de Lobo erguendo a sobrancelha. – O grande Sertan nos deixou treinando desde a manhã, não dizendo o motivo pela sua ausência.


Fáon o fitou intrigado. Sabia que possuía posição de destaque na Legião de Atena, mas as saídas súbitas de Sertan o incomodavam de alguma forma. Queria saber o que o mestre estava tramando ou fazendo, mas sabia que seria impossível arrancar qualquer informação do canceriano ou de qualquer outro membro da Legião de Atena. Praticamente ninguém sabia dos mistérios do dourado e, mesmo que tivessem alguma ideia, não arriscariam contar a ninguém, tanto por medo, quanto por respeito.


– Tu e a amazona de Pomba ganharam algum destaque há pouco mais de quatro anos. – continuou Radulfo, enquanto Fáon se perdia nos próprios pensamentos. – Mas eu me pergunto, por que mereceram tal destaque?


– Isso não é da sua conta! – respondeu Fáon, sem dar muita atenção. – Apenas cumpre o teu papel de servir às ordens do grande Sertan. Dos meus assuntos cuido eu!


– Eu acho que deveríamos nos unir, mas todos aqui vivem numa competição desenfreada, cheios de mistérios. – resmungou Radulfo, seriamente. – Esse nosso grupo aqui possui apenas um elo de ligação, que é o grande Sertan. Entretanto, ninguém se preocupa verdadeiramente com os outros.


Fáon olhou-o pensativo, pois o que ele dissera fazia sentido. Não sabia que o cavaleiro de Lobo pensava daquela maneira. Aliás, não conhecia quase nenhum membro da Legião de Atena verdadeiramente. Como Radulfo havia explicado, apenas a presença de Sertan os mantinha unidos e, mesmo assim, a ligação era muito frágil. O canceriano era tão severo que criara um clima de competição interno tão grande, que as amizades eram praticamente inexistentes.


Quase que praticamente convencido, Fáon murmurou algumas palavras, quando um forte cosmo se manifestou no local. Quase que instantaneamente, uma figura dourada, de longos cabelos negros, se materializou a frente deles, vindo de um buraco que se fechava no teto da caverna sombria. Era Sertan de Câncer.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 15 lido.

 

Gostei da primeira parte, Thetis sacou informações graças a este artefacto marítimo , bem eficiente e uma faca de dois gumes.

 

Agora, o General de Sirene gosta mesmo de causar discórdia e plantar as sementes de ódio entre essas classes hierárquicas e à quanto tempo, não sabia de Febo, o Dragão Marinho.

 

Da segunda parte foi bem interessante, imagino que a amiga desaparecida de Wezn seja aquela que Thetis tenha mantido presa em cativeiro.

 

Afinal quantos membros existem em totalidade na Legião de Atena? Pois os tens apresentando-os conforme a história avança.

 

Agora existe três fações de poder que combatem os Marinas de Poseidon, sendo o lado do Grande Mestre; Arion de Capricórnio e Sertan de Caranguejo.

 

Excelente capítulo, parabéns e abraços!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Saint!!

Artefato marinho que foi baseado realmente no canto das sereias, com poder hipnotizante. Bem, Febo está começando a desconfiar de Íchos, mas veja que ele provoca principalmente os filhos de Nereu quem os apoias (Deolinda, Febo). Parece que ele gosta de ver o circo pegar fogo mesmo, ou então ele realmente não confia em Nereu.

Será? A prisioneira citou a legião de Atena, mas não dá de ter certeza ainda. Não sei ainda quantos membros existem, mas creio que em breve essa informação será dita.

Sim, agora tem três ramos!


Valeu pelos comentários Saint e continue aqui!


Abraços

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 14

 

Sertan esta de volta!

 

É sempre curioso e satisfatório rever o Cavaleiro de Ouro de Câncer em mais uma de suas atuações apesar da sua, como sempre, conduta pouco, ou nada, digna. Não por acaso ele teve o destaque deste capítulo apesar da revelação final de que Thetis vem mantendo consigo uma refém também tenha chamado bastante atenção.

 

Falando da Comandante Marina...

 

O autor mais uma vez conseguiu reproduzir, em meio a palavras e linhas, todo o esplendor de sua beleza e formas estonteantes. Estas, somadas aos mínimos trejeitos da personagem, que por sua vez, foram da mesma forma, muito bem descritas, contribuíram para que Thetis arrebatasse a nós leitores.

 

Algo parecido aconteceu nas descrições envolvendo Libânia, em principal, aquelas que tiveram a percepção do Cavaleiro de Prata de Compasso como catalisador.

 

Como nenhuma pista nos foi concedida da suposta refém de Thetis (eu pelo menos não percebi nenhuma), seria infrutífero da minha parte, ficar aqui conjecturando sua identidade. Ficarei no aguardo de mais informações sobre a mesma no desenrolar da história.

 

Concluindo o comentário...

 

Vejo que continua trabalhando com muita propriedade este arco transitório, sem ter tanta pressa em passar pelo mesmo, aproveitando-o da melhor forma possível, fomentando em nós leitores, expectativa por aquilo que esta por vir, e isto além de contribuir para história, enriquecendo-a, revela maturidade por parte do escritor e seu completo controle sobe sua trama.

 

Parabéns por proceder dessa forma, Nikos.

 

 

Capítulo 15

 

Gostei menos desse do que dos anteriores que vinham compilando esse arco.

 

Este clima de desconfiança que paira na história, e que inclusive já pode ser tratada como uma marca desse trabalho, algumas vezes (como foi nesse capítulo) extrapola o que deveria ser considerado tolerável e acabam, por assim, tornando indigesto a leitura.

 

A cena de Thetis com Íchos estava interessante, principalmente pela atuação do General Marina de Sirene, até o ponto da Comandante começar a inverter a situação lançando a desconfiança de volta para Íchos. Tivemos então aquele joguinho de empurra-empurra ‘chato’ onde as conjecturas dos mesmos não passaram de uma discussãozinha tola que não os levaram a lugar nenhum servindo apenas que Thetis se safasse. Imediatamente a situação me remeteu aquela do Santuário com Propus acusando Arkab e o Cavaleiro de Ouro de Sagitário fazendo a mesma coisa.

 

Pensei que a história iria ganhar outros contornos e até novo fôlego quando os Cavaleiros de Bronze de Dragão e Pomba fossem mostrados juntos em meio à intimidade deles como casal, gerando um clima romântico que ainda, há meu ver, não houve na trama apesar de diversos casais já terem sido mostrados, no entanto a coisa toda perdeu destaque quando apareceu o Cavaleiro de Bronze de Lobo (creio que essa tenha sido sua primeira aparição na história, eu pelo menos, não me lembro dele) e começou novamente a pairar a desconfiança em meio aquele clima ‘brigão’ que parecem ser natural em praticamente todos os personagens de Atlântida.

 

Este é outro ponto que soa como uma marca deste trabalho, falo do comportamento violento e provocativo que permeia grande parte dos personagens da história em suas relações.

 

Tal coisa não é ruim, desde que, como é o caso do clima de desconfiança, seja na dosagem certa. Neste capítulo esses dois pontos extrapolaram fosse com Lobo e Dragão, fosse com Sirene e Thetis/Dragão Marinho (e aqui me surpreendi desagradavelmente com Febo que também acabou vítima dessa vicissitude literária da obra que também acabou o afetando).

 

Para encerrarmos...

 

Achei bem interessante o item usado por Thetis para arrancar de sua refém as informações que dela, necessitava.

 

O capítulo se encerra com Propus, revestido com uma ilusão de Sertan (será?!), aparecendo para Fáon. A cena em si não seria nada demais, e há meu ver nem teria razão de usá-la como encerramento, se não fosse pelo detalhe que a figura do Cavaleiro de Prata de Câncer trata-se de mais um ardil do filho de Alhena.

 

Bom... é isso... abraços!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Gostei do capítulo. Calmo, tranquilo e até mesmo bem curto pros padrões da fic.

 

A ideia de Thetis ter uma prisioneira e do artefato marinho de cântico da sereia me agradou demais. A refém pelo visto pertence a Legião de Atena e fica muito difícil de fazer uma conjectura baseada nos fatos que foram expostos. Por associação e que eu me lembre, poderia chutar a Tirsa de Cão Maior, que apareceu na primeira fase para impedir que o confronto entre Fáon e Sorbens continuasse. Seria a única que eu lembro agora e que poderia estar lá, já que Wezn estava com Fáon.

 

A briga entre Thetis e Ichos foi bem legal de se ler e é engraçado como o General de Sirene possui tantos desafetos dentro do exército. Também pudera, ele é insuportável. Depois de ter enchido o saco da Comandante Marina, foi abordado por Febo e jogou seu veneno nele. Aliás, faço coro ao Leandro, não gostei que o General de Dragão Marinho perdeu a compostura tão facilmente, embora isso acabe servindo para contribuir com as nuances da personalidade e sentimentos dele por Galateia. Ele ainda a ama mesmo depois de tudo e alfinetar nessa região é o que o tira do sério.

 

Gostei do Radulfo de Lobo (Aliás, que nome esquisito /lua) e achei legal você ter mostrado o modo como os outros membros da Legião de Atena reagem mediante a promoção de Fáon e seu cargo de maior importância na organização. A intriga deu lugar a surpresa da chegada de Sertan, até então desaparecido. Não sei bem o que pensar, mas acho que não é ele mesmo e sim uma ilusão do Propus. Não seria a primeira vez que ele faria isso, afinal. E teria mais impacto que uma simples chegada do Sertan, que, por mais que sanasse as preocupações dos seus súditos, não seria algo tão empolgante assim para um cliffhanger.

 

Parabéns Ninos e abraço!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 14

 

Sertan esta de volta!

 

É sempre curioso e satisfatório rever o Cavaleiro de Ouro de Câncer em mais uma de suas atuações apesar da sua, como sempre, conduta pouco, ou nada, digna. Não por acaso ele teve o destaque deste capítulo apesar da revelação final de que Thetis vem mantendo consigo uma refém também tenha chamado bastante atenção.

 

Falando da Comandante Marina...

 

O autor mais uma vez conseguiu reproduzir, em meio a palavras e linhas, todo o esplendor de sua beleza e formas estonteantes. Estas, somadas aos mínimos trejeitos da personagem, que por sua vez, foram da mesma forma, muito bem descritas, contribuíram para que Thetis arrebatasse a nós leitores.

 

Algo parecido aconteceu nas descrições envolvendo Libânia, em principal, aquelas que tiveram a percepção do Cavaleiro de Prata de Compasso como catalisador.

 

Como nenhuma pista nos foi concedida da suposta refém de Thetis (eu pelo menos não percebi nenhuma), seria infrutífero da minha parte, ficar aqui conjecturando sua identidade. Ficarei no aguardo de mais informações sobre a mesma no desenrolar da história.

 

Concluindo o comentário...

 

Vejo que continua trabalhando com muita propriedade este arco transitório, sem ter tanta pressa em passar pelo mesmo, aproveitando-o da melhor forma possível, fomentando em nós leitores, expectativa por aquilo que esta por vir, e isto além de contribuir para história, enriquecendo-a, revela maturidade por parte do escritor e seu completo controle sobe sua trama.

 

Parabéns por proceder dessa forma, Nikos.

 

 

Capítulo 15

 

Gostei menos desse do que dos anteriores que vinham compilando esse arco.

 

Este clima de desconfiança que paira na história, e que inclusive já pode ser tratada como uma marca desse trabalho, algumas vezes (como foi nesse capítulo) extrapola o que deveria ser considerado tolerável e acabam, por assim, tornando indigesto a leitura.

 

A cena de Thetis com Íchos estava interessante, principalmente pela atuação do General Marina de Sirene, até o ponto da Comandante começar a inverter a situação lançando a desconfiança de volta para Íchos. Tivemos então aquele joguinho de empurra-empurra ‘chato’ onde as conjecturas dos mesmos não passaram de uma discussãozinha tola que não os levaram a lugar nenhum servindo apenas que Thetis se safasse. Imediatamente a situação me remeteu aquela do Santuário com Propus acusando Arkab e o Cavaleiro de Ouro de Sagitário fazendo a mesma coisa.

 

Pensei que a história iria ganhar outros contornos e até novo fôlego quando os Cavaleiros de Bronze de Dragão e Pomba fossem mostrados juntos em meio à intimidade deles como casal, gerando um clima romântico que ainda, há meu ver, não houve na trama apesar de diversos casais já terem sido mostrados, no entanto a coisa toda perdeu destaque quando apareceu o Cavaleiro de Bronze de Lobo (creio que essa tenha sido sua primeira aparição na história, eu pelo menos, não me lembro dele) e começou novamente a pairar a desconfiança em meio aquele clima ‘brigão’ que parecem ser natural em praticamente todos os personagens de Atlântida.

 

Este é outro ponto que soa como uma marca deste trabalho, falo do comportamento violento e provocativo que permeia grande parte dos personagens da história em suas relações.

 

Tal coisa não é ruim, desde que, como é o caso do clima de desconfiança, seja na dosagem certa. Neste capítulo esses dois pontos extrapolaram fosse com Lobo e Dragão, fosse com Sirene e Thetis/Dragão Marinho (e aqui me surpreendi desagradavelmente com Febo que também acabou vítima dessa vicissitude literária da obra que também acabou o afetando).

 

Para encerrarmos...

 

Achei bem interessante o item usado por Thetis para arrancar de sua refém as informações que dela, necessitava.

 

O capítulo se encerra com Propus, revestido com uma ilusão de Sertan (será?!), aparecendo para Fáon. A cena em si não seria nada demais, e há meu ver nem teria razão de usá-la como encerramento, se não fosse pelo detalhe que a figura do Cavaleiro de Prata de Câncer trata-se de mais um ardil do filho de Alhena.

 

Bom... é isso... abraços!

 

Olá Leandro, respondendo os teus comentários referentes ao capítulo 14 e ao capítulo 15.

 

 

Como prometido pela deixa final do capítulo 13, Sertan retornou e enfrentou Propus, não dando atenção nenhuma para o que ele estava falando. Bem, conduta digna ou não é relativo, ele relamente acredita que o que esteja fazendo é o certo. Que bom que achaste ele o destaque do capítulo. Eu particularmente, considero o Sertan um dos meus personagens favoritos na minha fic. Claro que eu sei que preferes personagens com grande honra e aspectos épicos, mas daí é particularidade tua.

 

Falando agora na comandante marina, mais uma vez agradeço pelos elogios quanto às descrições da mesma. A aparência de uma nereida é sempre o destaque, por isso gosto de deixar bem claro isso. Que bom que percebesse uma descrição acentuada também quanto à Libânial.

 

Realmente, até esse capítulo, não tinha pista alguma sobre a refém.

 

Então, esse arco transitório é de total importância para a trama, incluindo a participação da maioria dos personagens ali. POr isso, não tem como eu acelerar o ritmo, ficaria muitas informações. Além disso, como falaste, contribui para a criação de expectativas referentes à invasão. Mas o arco já está se findando também (mais uns 2 ou 3 capítulos).

 

Obrigado pelo elogios quanto à forma que estou procedendo.

 

 

Agora ao capítulo 15 que parece não ter te agradado quanto o anterior.

 

Bem, quanto à questão do empurra-empurra, eu acho que daí é realmente gosto teu. Eu acho interessante essas discussões. Mas a questão de Thetis se safar é bem relativo... ela teria que estar fazendo algo errado não é mesmo?

 

Falando do clima romântico, não é o foco da trama. É claro que tem passagens, mas não pretendo muito focar a fundo os relacionamentos. ALguns existem, mas não terão cenas exclusivas para mostrar como eles estão felizes com isso.

 

O clima brigão o Bizzy já me critica... mas acho que é mais influencia dos animes mesmos, onde os personagens normalmente são boca-abertas. Além do mais, Fáon não é nada apreciado na Legião de Atena, principalmente porque ele cometeu vários erros e foi promovido sem ninguém saber o motivo.

 

 

Falando agora nas coisas boas (não que as ruins não sejam necessárias, é sempre bom críticas para reavaliar o trabalho), eu achei que seria digno Thetis possuir também um artefato especial. Scylla tem as escamas com bestas, Chrysaor a lança e Sirene a flauta. Nada mais justo que ela também tenha alguma coisa.

 

Não vou comentar sobre o final do capítulo para não ceder spoillers, mas achei bem legal a tua teoria.

Até mais!

 

Gostei do capítulo. Calmo, tranquilo e até mesmo bem curto pros padrões da fic.

 

A ideia de Thetis ter uma prisioneira e do artefato marinho de cântico da sereia me agradou demais. A refém pelo visto pertence a Legião de Atena e fica muito difícil de fazer uma conjectura baseada nos fatos que foram expostos. Por associação e que eu me lembre, poderia chutar a Tirsa de Cão Maior, que apareceu na primeira fase para impedir que o confronto entre Fáon e Sorbens continuasse. Seria a única que eu lembro agora e que poderia estar lá, já que Wezn estava com Fáon.

 

A briga entre Thetis e Ichos foi bem legal de se ler e é engraçado como o General de Sirene possui tantos desafetos dentro do exército. Também pudera, ele é insuportável. Depois de ter enchido o saco da Comandante Marina, foi abordado por Febo e jogou seu veneno nele. Aliás, faço coro ao Leandro, não gostei que o General de Dragão Marinho perdeu a compostura tão facilmente, embora isso acabe servindo para contribuir com as nuances da personalidade e sentimentos dele por Galateia. Ele ainda a ama mesmo depois de tudo e alfinetar nessa região é o que o tira do sério.

 

Gostei do Radulfo de Lobo (Aliás, que nome esquisito /lua) e achei legal você ter mostrado o modo como os outros membros da Legião de Atena reagem mediante a promoção de Fáon e seu cargo de maior importância na organização. A intriga deu lugar a surpresa da chegada de Sertan, até então desaparecido. Não sei bem o que pensar, mas acho que não é ele mesmo e sim uma ilusão do Propus. Não seria a primeira vez que ele faria isso, afinal. E teria mais impacto que uma simples chegada do Sertan, que, por mais que sanasse as preocupações dos seus súditos, não seria algo tão empolgante assim para um cliffhanger.

 

Parabéns Ninos e abraço!

 

E aí Gustavo, o capítulos 15 e 16 eram o mesmo, mas daí ficaria com 5 frentes diferentes e acabaria muito longo (não em número de páginas, mas em informação), daí realmente parti em dois.

 

Como eu falei pro Leandro, pensei em criar um artefato para Thetis, tendo em vista que ela é de sereia e teria a capacidade de hipnotizar os adversários com seus cântigos. Aliás, é uma maneira de Poseidon dizer que ela se desvinculou do fato de ser uma nereida e passou a ser realmente uma serva do Imperador.

 

Lembrasse de Tirsa

 

ÍChos possui muitos desafetos mesmo. kkk. Principalmente os filhos de Nereu e quem está ligado a eles (Deolinda, entre outros). Ele realmente não gosta daquela familha. Que bomque gostaste da briga

 

Febo ergueu a mão e se segurou. Achoq ue ele não se perdoa até hoje por ter batido na Galateia porque ela o rejeitou, manipulanod tudo em volta. E, além do mais, ÍChos deve encher tanto o saco que ninguém tem mais paciência.

 

Sim, eles não entendem até hoje porque Fáon foi promovido e acho que odeiam ele por isso (ele estava sofrendo builling semanas antes de toda a legião pela incompetência e depois foi promovido do nada).

 

 

Não vou falar do final, mas parece que tu e o Leandro pensaram a mesma coisa... será que estou ficando previsível?

 

Bem, é isso então GF, mal pela demora. Abraços

 

 

Link para o post
Compartilhar em outros sites

CAPÍTULO 16

Fáon respirou apavorado ao ver a figura de Sertan pousando lentamente no chão. Perguntou-se mentalmente o quanto o líder da Legião de Atena teria ouvido da conversa dele com Radulfo e se teria julgado alguma coisa. Temia, mais do que tudo, que o canceriano pensasse que ele teria cogitado revelar alguma coisa para o cavaleiro de Lobo, que permanecia sério, não menos assustado.


A presença de Sertan seguia imponente, trajando a armadura dourada, com os cabelos longos e negros se agitando. Seu cosmo gigantesco mantinha-se em um nível alto, sendo rodeado por massas ectoplasmáticas, que brilhavam de tal forma a produzirem uma sombra maquiavélica na face do cavaleiro de ouro. Sua expressão era séria e atenta, fitando os dois de forma reprovativa.


– Grande Sertan! – exclamaram os dois em coro, com os olhos tremendo, mas com o corpo curvado em forma de respeito.


– Não deverias aborrecer o cavaleiro de Dragão, Radulfo. Espero que ele não tenha te falado nada de mais. – comentou Sertan com um olhar severo apontado para Fáon.


– Não aconteceu nada, Radulfo só estava dizendo que deveríamos ser mais unidos. – observou Fáon com uma expressão assustada, tentando fugir dos olhos reprovativos do canceriano.


– Sábias palavras, mas isso não importa aqui. – disse Sertan, elevando o cosmo de maneira ameaçadora, deixando-os ainda mais nervosos. – A união provoca intrigas e isso gera rebeliões. Apenas sigam as minhas ordens que eu sei como agir.


– Sim senhor! – concordaram os dois, baixando a cabeça.


– Fáon, espero não te ver mais conversando com os outros membros dessa forma, ou então meus olhos estarão mais abertos para as tuas escapadas para certo cômodo aqui da Legião. – esclareceu Sertan, com um tom macabro, se aproximando do cavaleiro de Dragão, que respirava fundo. – Agora volta para os teus aposentos e aproveita o restante do teu descanso, que à noite serás exigido como nunca. Principalmente devido a essa conversa com o cavaleiro de Lobo.


Sem coragem ou motivos para discordar do seu líder, Fáon concordou com a cabeça e se retirou rapidamente, enquanto Radulfo o olhava de longe, não tirando os olhos de Sertan. O canceriano mantinha-se sério, como se a diversão fosse algo extremamente distante de sua mente.


Vendo que Fáon havia abandonado o salão central, Sertan voltou a atenção para Radulfo, fitando-o com certa curiosidade. Respirando fundo, o cavaleiro de Lobo desviou o olhar, caminhando para o lado.


– Alguma coisa te intriga, Radulfo? – questionou Sertan, aparentemente sem paciência.


O cavaleiro de Lobo deu um suspiro rápido, segurou o medo aparente e fitou o canceriano com coragem.


– Por que ultimamente tudo está tão misterioso, grande Sertan? – questionou o cavaleiro de bronze, com uma determinação na voz. – Onde estiveste pela manhã e onde está Tirsa de Cão Maior, que desapareceu faz algum tempo?


– Estás questionando a minha maneira de agir? – rosnou o canceriano, aparentemente irritado. – Eu não tenho que dar satisfações para ninguém, muito menos atender a exigências de um subalterno como tu.


– Não é isso! Mas, por mais que respeitemos o senhor, é muito difícil agir sem saber tudo o que está acontecendo.


Praticamente indiferente a toda aquela rebeldia, Sertan manteve a expressão fechada e caminhou em direção ao lago negro, colocando a mão nele, sem causar nenhum dano.


– As paredes têm ouvidos aqui e minha confiança até nos membros mais fieis não é tão sólida. – alertou Sertan, se levantando novamente. – Não tenho que te dar explicações detalhadas, mas se queres tanto uma resposta, eu te darei. E podes espalhá-la para todos que ficam criando intrigas. Tirsa está em uma posição estratégica. Quanto à minha saída pela manhã, estive fazendo o que todos deveriam, treinando! E finalmente encontrei um meio de abolir mais um ponto fraco que eu tinha. Só isso que deves saber!


Radulfo escutou tudo atentamente, mas ficou desapontado. Mesmo com toda a sua revelia, Sertan ainda se mantinha misterioso e arrogante.


– Agora que já sabes o que precisas, volta para o treinamento e não me aborreças mais com essas impertinências. – ordenou Sertan, elevando o cosmo para amedrontá-lo. – Voltarei para a minha sala de comando e…


Como se alguma coisa o incomodasse, Sertan fitou o cavaleiro de Lobo novamente nos olhos. Radulfo já não mostrava a mesma determinação. Pelo contrário, um nervosismo começava a crescer na face do brônzeo, o que piorava ainda mais a situação perante o dourado.


Ainda de maneira séria, Sertan agitou sua capa, apontou o dedo para o lago negro e adentrou-o pela abertura que acabar de fazer. Com outro estalo, as águas voltaram ao normal, deixando Radulfo aliviado por estar sozinho novamente.


Repentinamente, o cavaleiro de Lobo se dirigiu ao lago e olhou rapidamente para o próprio reflexo. De uma maneira pensativa, ele fechou os olhos e, um segundo depois, abriu-o novamente. Havia um reflexo no meio do lago negro.


– Mestre Propus… – disse Radulfo com os olhos secos, praticamente sem expressão. – Não estou conseguindo descobrir mais nada! A situação está cada vez pior.


– Eu confio em ti, Radulfo. – disse a voz de Propus, manifestada na imagem no lago. – Tenho certeza que arrancarás alguma coisa de Fáon, Wezn ou até mesmo de Sertan.


– Esse é o problema, tenho certeza que Fáon não me dirá mais nada. – continuou o cavaleiro de Lobo, como se estivesse hipnotizado. – Sertan apareceu, o repreendeu e, depois disso, me olhou de uma forma estranha. Tenho certeza que está desconfiando de alguma coisa.


– Isso certamente não pode acontecer. Sertan é muito esperto e logo descobrirá, principalmente se agires dessa maneira. – observou Propus, falando calmamente. – Já consegui informações preciosas sobre a Legião de Atena nesta última semana. O que viesse mais seria de grande valia, mas não compensaria ser descoberto por Sertan. Ele usaria a nossa ligação para me achar e, se isso acontecer, estarei em sérios apuros. Não tenho condições nenhuma de derrotá-lo. É melhor ires em uma das colônias, matares um marina e te despertares. Criarei um bloqueio na tua mente para impedir que sejas controlado.


– Sim mestre, farei isso!


O reflexo de Propus estalou os dedos e, rapidamente, desapareceu no mar. Os olhos de Radulfo lentamente voltavam ao normal, voltando a ter o ar receoso, mas determinado. Assim, impulsionado pela ordem dada, ele saltou para o túnel da saída e desapareceu de vista, deixando o salão central completamente vazio.


http://litbimg1.rightinthebox.com/images/50x50/201308/epdn1377842849204.jpg

A bela guerreira de trajes escarlates caminhava por entre os cômodos do castelo central de Atlântida. Estava no corredor menos luxuoso do local, com quase nenhum brilho, apenas com inscrições grafadas. A escuridão e a modéstia pareciam não afetar a mulher, que seguia seu caminho em direção à última porta. Vestia as escamas características do posto de comandante marina.


Sem olhar para trás, ela deu alguns passos para frente e parou em frente à grande porta, que ligava o castelo aos aposentos de Nereu e das nereidas. Com os pensamentos distantes, ela ergueu a mão e a aproximou da maçaneta. Havia um claro nervosismo no seu corpo, que tremia levemente, mas o suficiente para os outros notarem.


As lembranças logo surgiram na mente da bela dama e ela voltou sua mente para alguns meses antes. A sua imagem surgiu, diante do espelho do próprio quarto, que possuía praticamente o mesmo luxo dos dias atuais. Outra mulher, com cabelos castanhos curtos e trajes muitos simples, estava atrás de Thetis, penteando seus cabelos lentamente, de uma forma extremamente carinhosa.


– Ai, criada, hoje tive mais uma discussão com minha família. – lamentou Thetis, com uma expressão chorosa. – Desde a Era Mitológica, todas as minhas irmãs e Nérites possuem uma ligação de alma com meu pai. Entretanto, eu resolvi rompê-la para dedicar-me completamente ao Imperador Poseidon.


A criada concordou, fazendo uma expressão abatida, não pior do que a própria Thetis, que chorava diante da estante de madeira.


– Meu pai jamais me perdoou por isso. Desde então, ele me amaldiçoou e eu sempre reencarno como um peixe, que só pode ser transfigurado em humano graças ao toque do Imperador Poseidon. – explicou Thetis, tentando conter as lágrimas. – Nereu, Dóris e todos os meus irmãos mal falam comigo, tanto que o meu pai não me olha diretamente nos olhos desde a Era Mitológica. Eu não aguento isso.


Não conseguindo segurar a tristeza, Thetis caiu novamente em prantos. Disposta, a criada correu em direção a uma bacia dourada no outro lado da estante, e trouxe-lhe um pouco de água em uma taça dourada. A comandante marina bebeu rapidamente e respirou fundo, debruçando-se sobre o espelho novamente.


Como um estalo, a guerreira despertou para o presente, quando um tufo de areia surgiu por debaixo da porta e, quase que num instante, outra mulher, com uma beleza equiparável à de Thetis, se materializou na entrada. Possuía uma altura média, com um corpo extremamente definido, pele macia e cabelos castanhos presos por um galho de coral, formando um coque traseiro.


– Thetis de Sereia, a irmã traidora. – comentou a mulher que acabara de chegar. – Por que estás aqui?


– Creio que Nereu já saiba o motivo da minha vinda aqui, Psâmate, a Arenosa. – respondeu Thetis, um pouco nervosa.


– É claro que sabemos, não há nada que fuja dos olhos do nosso pai. – respondeu Psâmate, com os olhos superiores, mas distantes. – Ele só não relatou ao Imperador Poseidon porque o mesmo já sabia da informação.


– Então vocês já estão a par e já sabem da gravidade da situação. – continuou Thetis, abrindo os braços. – Precisamos da ajuda de vocês, ou então o Império sofrerá as consequências.


Psâmate olhou para cima e um sorriso irônico surgiu por entre os lábios. Thetis a fitou, um pouco receosa com aquela situação. Não imaginava que seria tão difícil assim conversar com as outras nereidas sobre esse assunto. Mesmo com os tempos de guerra, elas mantinham-se intocáveis quanto às suas posições.


– Sinto muito Thetis, mas não poderemos fazer nada. – respondeu Psâmate num tom ironicamente lamentoso. – Essa não é a nossa função. Devemos apenas agir em pontos isolados, como nos foi indicado. Fugir disso é quebrar as ordens do Imperador Poseidon.


– Isso é o que tu dizes ou é ordem direta do nosso pai? – questionou Thetis, levemente irritada. – Eu quero falar com ele!


– Não incomodarás o nosso pai para tratar de picuinhas. – Psâmate ergueu a mão, impedindo qualquer ação da comandante marina. – Agora se afasta que não és bem vinda aqui no nosso lar.


– Mas…


Antes que Thetis pudesse argumentar, o corpo de Psâmate começou a ficar rugoso, até se transfigurar completamente em areia. Nessa forma, o tufo arenoso passou pela fresta da porta e desapareceu completamente da visão da comandante marina.


Psâmate se materializou do outro lado poucos instantes depois, não demorando para assumir sua bela forma humana. O grande hall de Nereu, recheado de pedras preciosas, estava praticamente vazio, exceto pelo próprio Profeta dos Oceanos, por Pítia, e por um gigantesco cristal que flutuava sobre o lago. Psâmate olhou de relance e viu uma criatura demoníaca e sombria dentro daquela prisão, mas com um ar incrivelmente familiar.


Num ato rápido, Nereu sacou um pergaminho de seu longo manto, estalou os dedos e ele voou em direção ao cristal. Uma forte energia foi emanada e a criatura aprisionada gritou, até ser silenciada por completo. Sorrindo, Nereu agitou o tridente e o cristal se moveu até se misturar com as demais pedras preciosas, ocultando completamente o demônio.


Vendo que o trabalho estava terminado, Pítia respirou fundo e caiu no chão, extremamente cansado. Percebendo o sofrimento do irmão, Psâmate correu em sua direção e o reconfortou, acariciando-lhe as bochechas. Ainda sério, Nereu se aproximou dos dois, olhando-os com uma aura divina e imponente.


– Pítia é um sucesso comandando os meus cristais. – observou Nereu com um tom grosso e imponente. – É incrível a sua habilidade.


– Então o tio Actaeus foi preso? – perguntou Psâmate, ainda com Pítia quase desacordado no colo.


– Preso e selado, e Poseidon nem percebeu. – Nereu caminhou e foi em direção ao cristal onde estaria a criatura. – Eu bloqueei toda a manifestação cósmica que seria emanada dessa sala, libertei meu irmão Actaeus e ordenei que Pítia usasse meus cristais divinos para prendê-lo. Se esse poder pode trancafiar um Telquine, também será capaz de aprisionar um Deus.


– Que bom que conseguimos, mas isso me custou muita energia. – murmurou Pítia, sorrindo no colo de Psâmate. – Não sei se conseguirei repetir contra um Deus.


– Questão de prática, meu filho. – relatou Nereu, satisfeito. – Mas espero que não precises usá-lo em definitivo.


– Vai descansar agora, meu irmão. Tudo ficará bem. – pediu Psâmate e Pítia sorriu novamente. – Eu te levo ao encontro do teu outro irmão.


Com um movimento cauteloso, a nereida apoiou o irmão nos ombros e o conduziu até um dos cômodos, onde Narceu os esperava. O jovem ajudou Psâmate e segurou o primogênito, levando-o até a cama, enquanto a ninfa se despedia e voltava ao encontro de Nereu, no hall central.


Pítia respirou fundo e relaxou na cama, enquanto Narceu pegava um taça com água e lhe entregava.


– Que bom que estás fazendo algum progresso, meu irmão. – comentou Narceu, dando um leve sorriso, enquanto Pítia bebia a água.


– Nereu é incrível e me trata muito melhor que teu pai. – disse Pítia rispidamente. – Finalmente agora eu me sinto em uma família completa.


Narceu o fitou com reprovação, mas conteve o ímpeto de retrucar. Não gostava de falar sobre o pai e muito menos discutir com Pítia sobre isso. Sabia que, embora a simples menção do irmão sobre ele lhe deixasse triste, continuar o assunto só pioraria ainda mais a situação.


Sem dizer mais nada, Narceu recolheu a taça e a deixou num canto, próximo da vasilha que continha água. Deitado, Pítia olhava para o teto do cômodo, extremamente pensativo.


– O que estás pensando, irmão? – Narceu andou em direção à sua cama, ao lado da de Pítia. – Efeito do cansaço?


– Estou somente repensando minha vida. – respondeu Pítia, enquanto se virava de lado. – Agora vou descansar!


Ouvindo essas palavras, Narceu se virou de lado e adormeceu quase que instantaneamente. Pítia observou o irmão e olhou para cima em seguida, completamente pensativo. No instante seguinte, deu um leve suspiro, virou-se de lado e dormiu também.


http://litbimg1.rightinthebox.com/images/50x50/201308/epdn1377842849204.jpg

A cidade de Gabala poderia ser considerada como a escória da Grécia Antiga. Relativamente longe dos domínios do Império Atlante, a localidade estava banhada pelos malefícios mais abominados naquela época. A prostituição imperava na rua, como forma desesperada de juntar algum dinheiro, normalmente em vão, já que a pobreza era algo quase que dominante em todos os habitantes. Parecia ter sido idealizada como um refúgio urbano para aqueles que não conseguiram ter alguma qualidade de vida em ambientes rurais. Entretanto, pela maneira que se mostrava, por algum motivo, não obteve sucesso.


Alheio a isso, um homem de pele levemente amarelada surgiu por entre as ruas da cidade, andando lentamente em meio à escuridão da noite. Tinha cabelos loiros e curtos, olhos castanhos e uma estatura muito baixa. Vestia uma escama protetora de baixo nível, cobrindo os antebraços e as pernas, com estruturas avermelhadas; além de um capacete circular roxo sobre a testa. Pela proteção das mãos, emergiam leves tentáculos.


A presença daquele guerreiro parecia chamar muita atenção dos habitantes, principalmente os que viviam pelas ruas. Por muitas vezes, mendigos deixavam seus pontos na calçada para tentar se aproximar e até furtar a proteção do visitante. No entanto, com um simples elevar de cosmo, todos eram afastados, com medo da sua imponência.


Cada vez mais incomodado pelo local onde estava, o homem fez uma expressão bruta e andou mais um pouco por aquelas ruas, fazendo uma curva na esquina onde havia uma casa em ruínas. Aliás, as residências apresentavam péssimas condições, mesmo aquelas que ainda estavam sendo utilizadas. Não era incomum ver pequenas habitações do estilo grego com várias manchas nas paredes, rachaduras e até colunas despedaçadas. Realmente era uma cidade acabada.


Uma casa quase tão humilde quanto o restante surgiu à frente minutos depois. Um sorriso emergiu dos lábios do guerreiro quase que no mesmo instante ao ver aquela pequena habitação. Finalmente chegara ao seu destino.


Sem fazer cerimônia, o soldado escamoso adentrou na residência de um cômodo só e ficou parado em frente a uma cama, onde prevalecia a luxúria e a falta de vergonha.


– General Roald! – exclamou o guerreiro, enquanto o casal da cama se separava, assustado. – Tenho uma mensagem direta do Imperador Poseidon.


– Que cidade eu devo destruir? – indagou o homem da cama, completamente distraído, enquanto a mulher respirava assustada.


– Nenhuma, a questão é mais séria do que parece. – questionou o visitante, levemente incomodado. – O senhor deve ir para Atlântida agora mesmo!


 

Não teve resumo porque o capítulo anterior foi muito curto! Eu juntarei com esse daí!

Falta um capítulo para acabar o arco, gente, não me matem pela calmaria


Editado por Nikos
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo 16 lido.

 

Gostei bastante deste, dividido em três partes essenciais e cheias de intrigas.

 

Começando pela primeira em que Sertan bem que desconfiava das ações, intrigas, pensamentos e incertezas de Lobo, em que este era um dos vários espiões de Propus. Quem diria que este Cavaleiro de Gémeos fosse tão "omnipresente" e nada escapa para ele, as suas intenções (Propus) ainda são difícies de descobrir.

 

Na segunda parte, temos a origem da "traição" de Thetis e a razão da aliança para com Poseidon e ainda mais coisas com a Psamate, Nereu e Pitias. Esta parte foi bem importante.

 

Na última parte, surge um novo personagem e também uma intriga no final.

 

Abraços e parabéns por este capítulo.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Saint!

Eu gosto de intrigas, desconfianças e essas coisas. Não é todo mundo que gosta, então fico feliz que está sendo do seu agrado.

Radulfo era (acho que não é mais) espião do Propus. PArece que ele conseguiu fazer alguma coisa na Legião de Atena nauqele breve momento.

Propus está tentando ser onipresente, mas parece que não consetguiu se infiltrar na Legião como gostaria.

Traição entre aspas né. kkk. Ela só abandonou Nereu. Psâmete voltou e o verdadeiro Actaeus apareceu.

Não entendi a intriga no final, mas tudo bem kk


ABraços e valou pela leitura

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Caraca, o Propus ta muito malandro usando o Sata Imperial!

 

Ainda acho que o Pitia vai voltar a ser cavaleiro.

 

O Sertan ta chato já, acho que em breve a legião vai ser destruida.

 

Quando saberemos os segredos do Grande Mestre?

 

No aguardo do proximo capitulo.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Bem, conduta digna ou não é relativo, ele (Sertan) relamente acredita que o que esteja fazendo é o certo.

 

Discordo inteiramente. A convicção pessoal na realização de algo não a torna digna, nem mesmo desculpável, e não há nada de relativo nisso. Destruir cidades inteiras, com pessoas nelas, e isso inclui mulheres, crianças e até recém-nascidos, que diretamente, nada tem haver com o conflito entre Athena e Poseídon, não é justificável sob nenhum ponto de vista. É como, na essência, falara Dohko, para o Máscara da Morte no clássico, quando esse veio até ele para assassiná-lo e quis, em meio a conversa dos dois, justificar os atos questionáveis do Grande Mestre; segundo o Cavaleiro de Ouro de Libra, “o mal não é nada além de mal...” e “a justiça sem o bem para direcioná-la, esta fadada a ruína...”

 

Eu particularmente, considero o Sertan um dos meus personagens favoritos na minha fic. Claro que eu sei que preferes personagens com grande honra e aspectos épicos, mas daí é particularidade tua.

 

De fato é uma ‘particularidade’ minha mesmo.

Bem, quanto à questão do empurra-empurra, eu acho que daí é realmente gosto teu.

 

Pode ser, mas não deixa de ser uma ‘chatice’ do ponto que acaba não levando a nada. E veja bem, não acho ruim que a história tenha disso, muito pelo contrário, desde que, como foi falado no comentário, não extrapole.

 

Eu acho interessante essas discussões. Mas a questão de Thetis se safar é bem relativo... ela teria que estar fazendo algo errado não é mesmo?

 

Não totalmente, pois se a razão que a levou não revelar a Íchos tal coisa fosse apenas por isso não ser da conta dele, considerando que seu ato estivesse correto dentro da ótica comum que os une, Thetis não necessitaria de passar a desconfiança para o General Marina de Sirene. Ela teria encerrado a conversação sem tantas delongas e exigiria ser deixada em sua intimidade.

 

Capítulo 16

 

Não me surpreendeu o fato de Propus já ter um espia entre a Legião de Athena em vista do mesmo já vir usando desse ardil. A surpresa veio pelo Sertan do encerramento do capítulo anterior não ser uma de suas ilusões e sim o próprio.

 

O medo que o Cavaleiro de Ouro de Câncer inspira nos seus subordinados é algo palpável e o autor sabe muitíssimo bem como usar de suas habilidades de escrita para expressá-lo.

 

Um detalhe sobre Propus que sinto falta e que queria que fosse mostrado, e se já for da pretensão do autor o fazer, que ele desconsidere meu pedido, é que gostaria de vê-lo no local onde descansa, despido de todas suas maquinações e obrigações como Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, inclusive se sentindo um pouco sobrecarregado, pesando as próprias perdas (a morte de seu pai e quem sabe algumas lembranças inéditas com Mona e Henrike) e tudo mais que foi feito até ali.

 

Apesar de ter considerado incrível a cena com Pítia selando um dos Telquines num dos cristais de Nereu como terinamento (isso certamente trará muitas implicações futuras para a trama), teria valorizado mais essa parte e a deixado ainda melhor, caso tivesse sido mostrado o ex-Cavaleiro de Ouro de Áries tendo trabalho para selar o filho de Pontos e Tálassa, inclusive se ferindo numa breve batalha entre os dois, e não apenas ficando esgotado no final.

 

Havia espaço no capítulo para tanto.

 

No mais, creio ser isso... abraços e estou cada vez mais ansioso para acompanhar a invasão de Ário e seus aliados a Atlântida!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Caraca, o Propus ta muito malandro usando o Sata Imperial!

 

Ainda acho que o Pitia vai voltar a ser cavaleiro.

 

O Sertan ta chato já, acho que em breve a legião vai ser destruida.

 

Quando saberemos os segredos do Grande Mestre?

 

No aguardo do proximo capitulo.

 

Olá Grimlock... eu ri com o malandro!

 

 

Será que Pítia ainda vai virar um cavaleiro? Ele parece estar se entrosando bem com a família.

 

Meu deus... pobre Legião de Atena! Por que tanto ódio?

 

Que segredos do Grande Mestre?

 

Valeu Grimlock, até mais.

 

 

 

Bem, conduta digna ou não é relativo, ele (Sertan) relamente acredita que o que esteja fazendo é o certo.

 

Discordo inteiramente. A convicção pessoal na realização de algo não a torna digna, nem mesmo desculpável, e não há nada de relativo nisso. Destruir cidades inteiras, com pessoas nelas, e isso inclui mulheres, crianças e até recém-nascidos, que diretamente, nada tem haver com o conflito entre Athena e Poseídon, não é justificável sob nenhum ponto de vista. É como, na essência, falara Dohko, para o Máscara da Morte no clássico, quando esse veio até ele para assassiná-lo e quis, em meio a conversa dos dois, justificar os atos questionáveis do Grande Mestre; segundo o Cavaleiro de Ouro de Libra, “o mal não é nada além de mal...” e “a justiça sem o bem para direcioná-la, esta fadada a ruína...”

 

Eu particularmente, considero o Sertan um dos meus personagens favoritos na minha fic. Claro que eu sei que preferes personagens com grande honra e aspectos épicos, mas daí é particularidade tua.

 

De fato é uma ‘particularidade’ minha mesmo.

 

Bem, quanto à questão do empurra-empurra, eu acho que daí é realmente gosto teu.

 

Pode ser, mas não deixa de ser uma ‘chatice’ do ponto que acaba não levando a nada. E veja bem, não acho ruim que a história tenha disso, muito pelo contrário, desde que, como foi falado no comentário, não extrapole.

 

Eu acho interessante essas discussões. Mas a questão de Thetis se safar é bem relativo... ela teria que estar fazendo algo errado não é mesmo?

 

Não totalmente, pois se a razão que a levou não revelar a Íchos tal coisa fosse apenas por isso não ser da conta dele, considerando que seu ato estivesse correto dentro da ótica comum que os une, Thetis não necessitaria de passar a desconfiança para o General Marina de Sirene. Ela teria encerrado a conversação sem tantas delongas e exigiria ser deixada em sua intimidade.

 

 

 

Capítulo 16

 

Não me surpreendeu o fato de Propus já ter um espia entre a Legião de Athena em vista do mesmo já vir usando desse ardil. A surpresa veio pelo Sertan do encerramento do capítulo anterior não ser uma de suas ilusões e sim o próprio.

 

O medo que o Cavaleiro de Ouro de Câncer inspira nos seus subordinados é algo palpável e o autor sabe muitíssimo bem como usar de suas habilidades de escrita para expressá-lo.

 

Um detalhe sobre Propus que sinto falta e que queria que fosse mostrado, e se já for da pretensão do autor o fazer, que ele desconsidere meu pedido, é que gostaria de vê-lo no local onde descansa, despido de todas suas maquinações e obrigações como Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, inclusive se sentindo um pouco sobrecarregado, pesando as próprias perdas (a morte de seu pai e quem sabe algumas lembranças inéditas com Mona e Henrike) e tudo mais que foi feito até ali.

 

Apesar de ter considerado incrível a cena com Pítia selando um dos Telquines num dos cristais de Nereu como terinamento (isso certamente trará muitas implicações futuras para a trama), teria valorizado mais essa parte e a deixado ainda melhor, caso tivesse sido mostrado o ex-Cavaleiro de Ouro de Áries tendo trabalho para selar o filho de Pontos e Tálassa, inclusive se ferindo numa breve batalha entre os dois, e não apenas ficando esgotado no final.

 

Havia espaço no capítulo para tanto.

 

No mais, creio ser isso... abraços e estou cada vez mais ansioso para acompanhar a invasão de Ário e seus aliados a Atlântida!

 

Olá Leandro...

 

O que eu quis dizer que o Sertan não está agindo para causar o mal. Ele realmente acredita no que está fazendo como algo justo. Se ele está certo ou não é outra história! Só estou falando que ele não considera dessa maneira, como uma pessoa perversa e sim como alguém com um objetivo a cumprir.

 

Daí quanto à transferência de desconfiança, é uma interpretação que eu não havia pensado. Mas não posso julgar muito sobre esse caso, principalmente que não sabemos a relação que Thetis tem com Íchos!

 

Eu achei bem estranha aquela suposição pois... o que tu achas que Sertan iria fazer quando soubesse que tinha uma cópia dele agindo por lá? Eu acho que o canceriano somaria A + B e faria algo terrível com o geminiano. Sei lá, logicamente eu penso que seria arriscado de mais para o Propus, tanto que ele se desfez do espião ao ver que estava correndo riscos.

 

Sertan é meio um Sinestro assim (não sei se conheces), quer governar também pelo medo, fazendo com que as rebeldias sejam anuladas.

 

É de se pensar essa cena do Propus, mas não sei não se ele estará "sentindo as perdas".

 

Eu sabia que sentirias falta disso e eu até pensei em estender. Espaço no capítulo ficaria sim, só que desviaria o foco do mesmo, que não era na batalha e sim em Thetis e no trancafiamento. Claro que haveria espaço e deveria ter sido elaborado por ser uma fic de Saint Seiya, que preza as lutas, mas acho que prejudicaria o andamento. Foi realmente uma opção minha!

 

Falta 1 capítulo para o término desse arco Leandro, só para constar! A agitação vai voltar um pouco nos próximos kk.

 

Abraços e valeu pelos comentários

 

 

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • 2 semanas depois...

Acho que o Ninos vive esperando meus comentários antes de postar um capítulo novo. /lua

 

Fiquei bastante feliz que o cliffhanger do capítulo anterior quebrou minhas teorias a respeito: Sertan não era uma ilusão de Propus e sim o próprio. Gostei disso, pois se fosse o que eu tinha previsto, acharia repetitivo. Bem, Radulfo estar sendo controlado pelo Cavaleiro de Gêmeos mostra mais uma vez que este é uma pessoa extremamente calculista e que tem sempre espiões em todos os locais para lhe informar a respeito de tudo que ocorre. Ele parece até que é onipresente.

 

Fico pensando em como/quando Propus passou a controlar essas pessoas. Seria durante a passagem de tempo entre as partes 1 e 2? Quão longe Propus vai no que diz respeito a controlar tantos personagens? Qual seu objetivo com isso? Estou começando a achar que nem é Poseidon o principal vilão dessa fic, ou os Marinas, ou até as Nereidas, ou Nereu e sim o próprio Propus.

 

Thetis infelizmente não vai conseguir nada referente a sua antiga família. Consigo imaginar a dor que ela sente e eu, particularmente, sempre gostei dessa ideia dela ser uma Nereida que escolheu o lado de Poseidon ao invés do pai. É o típico caso de que "Você fez sua escolha, arque com as consequências", mas ela ainda não superou a ausência da família, o que é totalmente compreensível. Pítia está se tornando um personagem que pode causar problemas ao exército de Atena, isso se ele realmente estiver do lado de Nereu. O Profeta está trabalhando e cuidando dele de uma forma que pode torná-lo um guerreiro formidável no futuro.

 

Agora, o final do capítulo me chamou a atenção. General Roald... Qual Escama ele representa? Falta Hipocampo e Kraken. Scylla foi morta (Deolinda T_T), Chrysaor está vivo e foi um dos responsáveis pela "vitória" moral de Poseidon sobre Nereu, Lymnades foi derrotado em Bluegraad, Sirene continua enchendo o saco e Dragão Marinho está vivo. Chuto que ele seria Hipocampo, mas não faço ideia, é um palpite completamente no escuro.

 

Parabéns Ninos e abração!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá, Ninos! Cá estou para deixar os comentários dos capítulos 15 e 16.

 

Capítulo 15

 

Continuamos do ponto que o capítulo anterior havia interrompido. A prisioneira de Thetis não teve seu nome revelado, mas pelos acontecimentos posteriores no esconderijo da Legião somados ao fato de que ela deixa escapar pertencer à Legião, podemos concluir que seja Tirsa.

 

Interessante a inclusão da Concha da Sereia, e a informação de que é um artefato que supera a Lança Dourada de Chrysaor e se equipara à flauta de Sirene. Além disso, ela possui um líquido que mantém dentro de um jarro, capaz tanto de reter como devolver o sentido da fala (e provavelmente de outros sentidos) de alguém. Digamos que em termos de arsenal a nereida está muito bem servida.

 

Tivemos então o interrogatório ocorrendo em "off-screen", sem que fiquemos sabendo de nada do que foi falado. Mas imagino que no mínimo ela tenha conseguido boas pistas sobre o paradeiro da Legião e/ou dos planos de Sertan. Com isso, creio (e espero) que vejamos mais da Thetis em um futuro breve.

 

Íchos, que passou a ser o General Marina com mais destaque na sua fic, aparece. Assim como em todas suas outras participações, ele está sempre desconfiado de tudo e de todos que possuam qualquer relação com Nereu. É como se ele atirasse para todo o lado, ficasse jogando verde aqui e ali, e se mantivesse alerta com todos que julga potenciais suspeitos, na esperança de em algum momento alguém cair na sua teia. Invariavelmente ele vem se dando mal. Da última vez ele havia sido intimidado por Nérites, e agora por Thetis, que o dobrou no meio na discussão. Ela inverteu o "jogo de culpa" na direção dele com muita facilidade.

 

Legal que a já conhecida fidelidade da comandante marina para com Poseidon tenha sido bem delineada durante este diálogo. Claro, não podemos ter certeza de que ela disse a verdade quanto a Poseidon ter conhecimento daquela prisioneira, e Íchos não seria maluco de ir perguntar algo assim ao deus dos mares. Mas.... Sinceramente, não me desperta muita desconfiança. Acho que ela disse a verdade. Salvo guarde algum rancor devido a escolha de Poseidon por Anfitrite. Mas, de novo, acho improvável.

 

E então aparece Febo. Posso traçar um paralelo com a minha fic aqui? Achei essa tensão no diálogo dos dois em uma pegada bem parecida com o que acontece entre Luke e Yaeger. Principalmente quando ele disse "O sempre corretíssimo Febo". Yaeger também sempre dá uma esnobada no comportamento de Luke hahah.

 

Febo então lança algo no ar: "Nem sei se estás realmente do lado do Imperador." Olha, eu acho que Íchos está sim. Mas claro que fica a dúvida no ar sobre algum objetivo próprio que ele possa estar tramando. Ah, e estava com saudades do Febo. Sempre gostei dele, mas infelizmente o general de Dragão Marino anda bem sumido.

 

Enquanto isso, no núcleo da Legião de Atena, temos Fáon e Wezn num clima meio deprê heheh. É dito que eles estão em turnos de treinamento invertidos por conta das missões que receberam. Salvo eu tenha comido mosca (sempre é possível), tais missões não nos foram reveladas ainda. Bem, Faon tentou reconfortá-la mas foi rejeitado. Po, Wezn, facilita. -_-

 

Bem, a tristeza toda da amazona é compreensível, dado o desaparecimento de sua companheira. Achei o Faon bem insensível por dizer que ela estava "seca e sem vida", na boa. Podia ter passado sem essa. Mas não o julgo. Homens são cabeças duras mesmo e muitas vezes ficam impacientes diante de uma rejeição.

 

Radulfo de Lobo surge diante de Faon, e temos uma breve troca de farpas. Apesar disso, Radulfo, ou melhor, Propus (na prática era, né) consegue o atrair o interesse do Dragão ao mencionar as constantes e misteriosas saídas de Sertan, bem como a desunião entre os integrantes da Legião de Atena. Radulfo diz que todos deveriam se unir.

 

Mas então Sertan surge. /lua

 

 

 

Por enquanto é isso, Ninos! Depois edito este mesmo post com os comentários do 16! Até breve!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Acho que o Ninos vive esperando meus comentários antes de postar um capítulo novo. /lua

 

Fiquei bastante feliz que o cliffhanger do capítulo anterior quebrou minhas teorias a respeito: Sertan não era uma ilusão de Propus e sim o próprio. Gostei disso, pois se fosse o que eu tinha previsto, acharia repetitivo. Bem, Radulfo estar sendo controlado pelo Cavaleiro de Gêmeos mostra mais uma vez que este é uma pessoa extremamente calculista e que tem sempre espiões em todos os locais para lhe informar a respeito de tudo que ocorre. Ele parece até que é onipresente.

 

Fico pensando em como/quando Propus passou a controlar essas pessoas. Seria durante a passagem de tempo entre as partes 1 e 2? Quão longe Propus vai no que diz respeito a controlar tantos personagens? Qual seu objetivo com isso? Estou começando a achar que nem é Poseidon o principal vilão dessa fic, ou os Marinas, ou até as Nereidas, ou Nereu e sim o próprio Propus.

 

Thetis infelizmente não vai conseguir nada referente a sua antiga família. Consigo imaginar a dor que ela sente e eu, particularmente, sempre gostei dessa ideia dela ser uma Nereida que escolheu o lado de Poseidon ao invés do pai. É o típico caso de que "Você fez sua escolha, arque com as consequências", mas ela ainda não superou a ausência da família, o que é totalmente compreensível. Pítia está se tornando um personagem que pode causar problemas ao exército de Atena, isso se ele realmente estiver do lado de Nereu. O Profeta está trabalhando e cuidando dele de uma forma que pode torná-lo um guerreiro formidável no futuro.

 

Agora, o final do capítulo me chamou a atenção. General Roald... Qual Escama ele representa? Falta Hipocampo e Kraken. Scylla foi morta (Deolinda T_T), Chrysaor está vivo e foi um dos responsáveis pela "vitória" moral de Poseidon sobre Nereu, Lymnades foi derrotado em Bluegraad, Sirene continua enchendo o saco e Dragão Marinho está vivo. Chuto que ele seria Hipocampo, mas não faço ideia, é um palpite completamente no escuro.

 

Parabéns Ninos e abração!

 

Olá Gust! Apesar de tu teres demorado umas duas semanas para comentar, não foi por isso não kkkk. Eu tava realmente em três semanas muito tensas na faculdade. Agora tá aliviando (um pouco).

 

Tu e o Leandro invocaram que era o Propus ou uma ilusão. Não sei por que. Radulfo estava eu acho né? Propus mandou ele zarpar antes que Sertan descobrisse alguma coisa. Quanto a ele ser onipresente, acho que ele está tendando fazer isso. Ele tem uma marionete junto de Gerd e agora tinha uma na Legião de Atena.

 

A parte 2 começou logo depois da parte 1, a passagem de tempo se deu no arco de Graad Azul. Propus deve ter controlado Elma de Telescópio antes disso, ou então logo depois que voltou (se bem que tudo aconteceu muito rápido e talvez não tenha dado tempo). O que dá de saber é que ele começou a controlar depois do encontro em Jamiel com Alhena, porque ele revelou que aprendeu a técnica do pai olhando! Isso foi trÊs anos antes de partir para Graad Azul. Acho que ele deve ter testado em alguém antes de tentar controlar Arkab.

 

Quanto ao controle de Radulfo, eu tenho plenas convicções que foi entre o capítulo retrasado e este, principalmente porque Radulfo deixou o refúgio antes de Propus nascer e o geminiano só descobriu a base da Legião de Atena há pouquíssimo tempo. A não ser que ele ficou de tocaia numa colônia, o que eu não acredito.

 

Interessante a teoria do Propus ser o vilão da fic, já falasse isso, é uma maneira de se pensar, principalmente porque o Propus é um dos poucos personagens cujos pensamentos são desconhecidos. Mas lembrando que Propus salvou Graad Azul das ameaças de Yuri, então talvez ele não seja mal. (Salvou e coincidentemente foi destruída depois)

 

Thetis :( Coitada dela. Renegada, isolada, mal-amada por todos à sua volta. Personagem intrigante, porque sua alma nasceu como uma nereida e agora vive ligada a Poseidon como uma comandante marina. E engraçado que ninguém perguntou o que essa ligação de alma significa.

 

Pítia atacaria Safiya? Será isso? E agora o ariano (ou não mais) tem uma família, algo que ele nunca teve de fato (mãe morreu cedo, pai maníaco, essas coisas). O que no final valerá para ele?

 

 

Quanto ao Roald, falasse que chutasse no escuro, mas... vejamos bem... a resposta está bem óbvia se releres o trecho, o curto diálogo, e te lembrares de um capítulo que não faz muito tempo que foi postado.

 

 

Valeu então pelo comentário Gustavo...

 

abração e até mais

 

 

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá, Ninos! Cá estou para deixar os comentários dos capítulos 15 e 16.

 

Capítulo 15

 

Continuamos do ponto que o capítulo anterior havia interrompido. A prisioneira de Thetis não teve seu nome revelado, mas pelos acontecimentos posteriores no esconderijo da Legião somados ao fato de que ela deixa escapar pertencer à Legião, podemos concluir que seja Tirsa.

 

Interessante a inclusão da Concha da Sereia, e a informação de que é um artefato que supera a Lança Dourada de Chrysaor e se equipara à flauta de Sirene. Além disso, ela possui um líquido que mantém dentro de um jarro, capaz tanto de reter como devolver o sentido da fala (e provavelmente de outros sentidos) de alguém. Digamos que em termos de arsenal a nereida está muito bem servida.

 

Tivemos então o interrogatório ocorrendo em "off-screen", sem que fiquemos sabendo de nada do que foi falado. Mas imagino que no mínimo ela tenha conseguido boas pistas sobre o paradeiro da Legião e/ou dos planos de Sertan. Com isso, creio (e espero) que vejamos mais da Thetis em um futuro breve.

 

Íchos, que passou a ser o General Marina com mais destaque na sua fic, aparece. Assim como em todas suas outras participações, ele está sempre desconfiado de tudo e de todos que possuam qualquer relação com Nereu. É como se ele atirasse para todo o lado, ficasse jogando verde aqui e ali, e se mantivesse alerta com todos que julga potenciais suspeitos, na esperança de em algum momento alguém cair na sua teia. Invariavelmente ele vem se dando mal. Da última vez ele havia sido intimidado por Nérites, e agora por Thetis, que o dobrou no meio na discussão. Ela inverteu o "jogo de culpa" na direção dele com muita facilidade.

 

Legal que a já conhecida fidelidade da comandante marina para com Poseidon tenha sido bem delineada durante este diálogo. Claro, não podemos ter certeza de que ela disse a verdade quanto a Poseidon ter conhecimento daquela prisioneira, e Íchos não seria maluco de ir perguntar algo assim ao deus dos mares. Mas.... Sinceramente, não me desperta muita desconfiança. Acho que ela disse a verdade. Salvo guarde algum rancor devido a escolha de Poseidon por Anfitrite. Mas, de novo, acho improvável.

 

E então aparece Febo. Posso traçar um paralelo com a minha fic aqui? Achei essa tensão no diálogo dos dois em uma pegada bem parecida com o que acontece entre Luke e Yaeger. Principalmente quando ele disse "O sempre corretíssimo Febo". Yaeger também sempre dá uma esnobada no comportamento de Luke hahah.

 

Febo então lança algo no ar: "Nem sei se estás realmente do lado do Imperador." Olha, eu acho que Íchos está sim. Mas claro que fica a dúvida no ar sobre algum objetivo próprio que ele possa estar tramando. Ah, e estava com saudades do Febo. Sempre gostei dele, mas infelizmente o general de Dragão Marino anda bem sumido.

 

Enquanto isso, no núcleo da Legião de Atena, temos Fáon e Wezn num clima meio deprê heheh. É dito que eles estão em turnos de treinamento invertidos por conta das missões que receberam. Salvo eu tenha comido mosca (sempre é possível), tais missões não nos foram reveladas ainda. Bem, Faon tentou reconfortá-la mas foi rejeitado. Po, Wezn, facilita. -_-

 

Bem, a tristeza toda da amazona é compreensível, dado o desaparecimento de sua companheira. Achei o Faon bem insensível por dizer que ela estava "seca e sem vida", na boa. Podia ter passado sem essa. Mas não o julgo. Homens são cabeças duras mesmo e muitas vezes ficam impacientes diante de uma rejeição.

 

Radulfo de Lobo surge diante de Faon, e temos uma breve troca de farpas. Apesar disso, Radulfo, ou melhor, Propus (na prática era, né) consegue o atrair o interesse do Dragão ao mencionar as constantes e misteriosas saídas de Sertan, bem como a desunião entre os integrantes da Legião de Atena. Radulfo diz que todos deveriam se unir.

 

Mas então Sertan surge. /lua

 

 

 

Por enquanto é isso, Ninos! Depois edito este mesmo post com os comentários do 16! Até breve!

 

Bom Bozzy, esperei o comentário do Capítulo 16 e, como ele ainda não veio, vou te responder agora para eu poder postar o capítulo 17.

 

Quanto à identidade da prisioneira... lendo o capítulo 16 e comentando no 15 fica mais fácil palpitar kkkkkk!. Mas tudo certo, to brincando! Pelo menos estás atento.

 

Credito à concha de Thetis o fato de ela ser uma comandante marina e o líquido no jarro o fato de ela ser uma nereida. As ninfas do mar geralmente tem artimanhas e feitiçarias, não duvido nada que tenha uma poção do gênero também. Eu acho que Thetis aparecerá novamente depois, tenho uma forte impressão.

 

Íchos não confia em Nereu, como falaste e como deixou bem explícito. Ele trata muito mal as nereidas, talvez ele ainda as culpe por todos os acontecimentos com Berílio, apesar de elas não terem nada a ver. Mas, mesmoa ssim, ele nção parece tão habilidoso nas falas para dobrar alguém nas discussões, só gosta de lançar o veneno.

 

Gosto que estás desconfiando que nem tudo os que os meus personagens falam corresponde à realidade. Estás pegando o fio da meada da minha fic ao ver que as pessoas mentem e os leitores não precisam saber disso. Falando nesse caso específico, eu penso mais ou menos como tu, não acho que ela mentiria assim.

 

O paralelo com a tua fic, comentei lá mesmo. Engraçado, porque apesar dos personagens serem tão diferentes, ocorreu algo bem parecido. Não tinha me tocado disso. Pode até ser influência indireta tua kkk.

 

Eu também acho que Íchos está sim, ele já mostrou muitas vezes que defende Poseidon e quem ele abomina é o próprio Nereu e sua família. Também gosto do Febo, mas Atlântida estava tendo pouco destaque até agora... fiquei feliz em botá-lo de novo.

 

Nao foi revelada a missão de Fáon e Wezn, maaas já dá para ter uma ideia. kkk. E não culpes o Fáon, ele é humano e também está cheio de defeitos.

 

Bem, era Radulfo seguindo as ordens de Propus, mas não foi exatamente Propus quem conduziu o diálogo.

 

Bem, é isso Bizzy, aguardo coments do 16 agora e... quiçá do 17.

 

 

Abraços

 

 

Nikos cade o novo capitulo meu amigo?

 

Boas!!!

Vou postar em questão de minutos!

 

Abraços

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...