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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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Capítulo 15 lido.

 

Gostei muito de ver como os Marinas de hierarquia abaixo dos Generais, curtiu imenso esta cena dos tributos.

 

Porém, a maior surpresa foi a Legião de Atena que foi fundada por Sertan, agora entendo o porquê do Grande Mestre achar o Canceriano como um traidor, afinal seus métodos são ortodoxos e vão contra os ideais de Atena, a morte dos inocentes não se justifica, além de estares ao lado de Poseidon.

 

Porém, a segunda parte revelou ainda mais interessante na "relação" entre Febo e Galateia, este ambiente e clima entre eles é muito suspeito e parece-me um amor platónico.

 

Excelente, mon ami, continua assim e abraços.

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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

Capítulo 15 lido.

 

Gostei muito de ver como os Marinas de hierarquia abaixo dos Generais, curtiu imenso esta cena dos tributos.

 

Porém, a maior surpresa foi a Legião de Atena que foi fundada por Sertan, agora entendo o porquê do Grande Mestre achar o Canceriano como um traidor, afinal seus métodos são ortodoxos e vão contra os ideais de Atena, a morte dos inocentes não se justifica, além de estares ao lado de Poseidon.

 

Porém, a segunda parte revelou ainda mais interessante na "relação" entre Febo e Galateia, este ambiente e clima entre eles é muito suspeito e parece-me um amor platónico.

 

Excelente, mon ami, continua assim e abraços.

 

Olá, joão tudo certo? Desculpa pela demora, mas só agora eu consegui tempo!

Que bom que gostasse de ver alguns mariana da hierarquia baixo. Eles não foram muita aproveitados mas pelo menosdeu deu mostrar suas funções. Será? A Legião de atena é assim mesmo. muito controversa, por isso que Sertan é considerado como um traidor.

E quanto à parte final... Não sei também, veremos a partir de agora.

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Interessante ver o quão grande é o império de poseidon, é legal você explicar para nós essa parte! Pura luxuria e poder eu diria!

 

Mais três santos de Atena foram revelados Aldo, Fáon e Sertan e também tivemos novos marinas revelados nesse capitulo, o curto combate entre Sertan e Berílio mostrou que o dourado tem muito potencial ( apesar de berílio não ter poderes suficientes para derrotar o dourado ).

 

Galateia ( mo periguetona kkkkkkkkkk ) interessante ver a aproximação desses dois, vamos ver no que isso vai resultar.

 

A sua fic está muito bem trabalhada não tem do que reclamar, o capitulo pode ser enorme más a forma como tu escreve não dá sensação de cansaço

mental, parabéns nikos sua fic está ótima aguardo ansiosamente o próximo capitulo!!

 

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Interessante ver o quão grande é o império de poseidon, é legal você explicar para nós essa parte! Pura luxuria e poder eu diria!

 

Mais três santos de Atena foram revelados Aldo, Fáon e Sertan e também tivemos novos marinas revelados nesse capitulo, o curto combate entre Sertan e Berílio mostrou que o dourado tem muito potencial ( apesar de berílio não ter poderes suficientes para derrotar o dourado ).

 

Galateia ( mo periguetona kkkkkkkkkk ) interessante ver a aproximação desses dois, vamos ver no que isso vai resultar.

 

A sua fic está muito bem trabalhada não tem do que reclamar, o capitulo pode ser enorme más a forma como tu escreve não dá sensação de cansaço

mental, parabéns nikos sua fic está ótima aguardo ansiosamente o próximo capitulo!!

 

 

 

 

Olá Kardia, há quanto tempo? Mas não tão atrasado porque ainda não postei o próximo capítulo!

 

Sim, mas três revelados e eles não são precisamente do refúgio e sim da legião de atena, fundada por Sertan. Falando no canceriano, ele destruiu Berílio porque realmente é infinitamente superior e tem mais experiência que o próprio marina.Galatéia foi foda! Galatéia é demais! Espero que nos próximos capítulos que ela agrade ainda mais você.

 

Que bom que voce gostou do capítulo apesar do tamanho!

É isso kardia, valeu! Abração

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Ficha dos Personagens: Capítulo 15

 

 

Sertan de Câncer: Irmão mais velho de Ário e fundador da Legião de Atena, organização dissidente do Refúgio, que explode as colônias de Atlântida usando o nome de Atena. Cavaleiro sério, arrogante, parecendo ser tomado por um mau humor eterno. Possui cabelos grossos, negros e extremamente longos, com olhos negros e imponentes. Apesar da sua baixa altura, demonstra grande força física e poder cósmico. Explodiu Anfritrites, a principal colônia de Atlântida, derrotando três comandantes marinas.

 

Fáon de Dragão: Cavaleiro de bronze e membro da Legião de Atena. É alto, loiro, com olhos azuis e cabelos compridos. Ajudou Sertan na destruição de Anfitrites

 

Aldo de Lagarto: Cavaleiros de prata, membro da Legião de Atena. Tem uma baixa estatura, mas não aparenta ser fraco. Possui olhos azuis, sendo quase desprovido de cabelo. Ajudou Sertan na destruição de Anfitrites

 

Berílio de Serpente Marinha: Comandante bem humorado e um pouco imaturo. Acabou de assumir o posto de guerreiro, substituindo o antigo, que se tornou um sábio de Atlântida. Jovem, possuía cabelos castanhos e longos. Encarregado de distribuir os lucros de Atlântida, acabou sendo derrotado por Sertan. Comanda o Mar Adriático.

 

Barton de Enguia: Homem alto, com cabelos brancos e aparentemente velho. Carrancudo, era um dos guardiões de Anfitrites, sendo morto com a explosão da mesma. Comanda o Mar Negro.

 

 

Gekas de Dugongo: Absurdamente jovem, calvo, com olhos negros e vivos. Protegia Anfitrites junto com Barton, mas acabou sendo morto pela explosão conferida por Sertan. Comanda o Golfo Pérsico.

 

 

Febo de Dragão Marinho: General Sereno, com o cabelos e olhos castanhos. É o novo encarregado das interações com as nereidas, devido à alta simpatia. Mas acabou sendo caindo nas garras de Galateia.

 

 

Galateia: Nereida sedutora, com longos cabelos castanhos e olhos verdes. É fria e calculista. Encarregada de agir contra a Legião de Atena, foi advertida por Febo. mas acabou dominando o general com sua beleza, após muita relutância.

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CAPÍTULO 16

Propus virou mais uma página do livro que portava em mãos. Era uma escrita aparentemente antiga, devido às páginas amareladas e a um manuscrito rebuscado e um pouco arcaico. Não havia título algum na capa, nem nada escrito na parte de trás. A única imagem perceptível revelava alguns símbolos pequenos no canto inferior da capa, que aparentavam ser algo relacionado a runas.


Os três anos decorridos fizeram bem a Propus. Antes mirradinho, agora sua relativa altura começava a se destacar mais dentre os outros da mesma idade. Já chegava até a rivalizar em tamanho com os garotos mais velhos. Seu corpo também ganhara traços mais musculosos. O grande treinamento físico imposto por Ário o deixou mais ágil, mais forte e corpulento, mesmo tendo uma aparência de apenas um menino de nove anos. Os olhos castanhos estavam mais profundos do que nunca e pareciam devorar cada letra daquele livro com um ímpeto indescritível. Os cabelos continuavam lisos até o pescoço e com a mesma tonalidade castanha. Era comum dentre os jovens os fios escurecerem com o tempo, mas isso não aconteceu com ele.


Aparentemente desligado do mundo, Propus virou outra página. Lia relativamente devagar, mas com uma atenção incrível e penetrante. Já havia devorado a maioria dos livros da biblioteca do refúgio e fazia isso com o maior afinco, o que causava estranhamento nos companheiros de treino e até nos mestres.


De repente, ele tirou os olhos da obra e apontou o olhar para a entrada do aposento. Fixou-se por alguns momentos, depois retornou a ler. Passado um minuto, ele abriu a boca e disse:


– Bom dia, Ário!


Escondido atrás da coluna, a figura do seu mestre se revelou. Mais imponente que há três anos, o cavaleiro de Capricórnio perdera o rosto adolescente e já aparentava ser um homem forte, decidido e guerreiro. A altura ainda deixava a desejar, assim como a do irmão Sertan, mas nada lhe tirava a grande aura de cavaleiro.


– Tu notaste mais uma vez a minha presença. Por que não estou surpreso? – comentou Ário seriamente.


– Cada pessoa tem uma maneira diferente de andar e o jeito como o senhor cambaleia os passos é facilmente distinguível das outras pessoas. – interrompeu Propus, ainda com a voz fina de criança, mas não menos autoritária.


– Mas não é por causa da minha maneira de andar que eu vim falar contigo. – rebateu Ário, cruzando os braços, sem aparentar irritação. Já havia se acostumado com a maneira ríspida com que o aprendiz falava.


– O senhor veio falar sobre o meu costumeiro hábito de ler os livros. – afirmou Propus, continuando a ler, fato que não incomodou Ário. – Acha que é uma perda de tempo eu ficar lendo e que poderia gastar meu tempo treinando como os outros aprendizes da minha idade.


Ário engoliu a saliva, sem demonstrar irritação. Propus tinha adivinhado exatamente o que se passava em sua mente.


– Sim, eu concordo contigo em alguns pontos. – continuou o garoto, sem interromper a leitura. – É verdade que a maioria das pessoas aqui precisam treinar a sua forma física sem parar e eu faço isso, só que com moderação. Em um período do dia, cuido do meu corpo, mas, na maior parte dele, tenho que treinar o meu cérebro. Conhecimento é poder, mas não sei por que estou falando isso, já que ainda não concordas comigo. Ou seja, estou perdendo tempo tentando explicar algo para uma mente limitada.


Ário não se ofendeu com o comentário, pois já o recebera várias vezes. Antes, castigaria o aluno, mas, ao ver que isso nunca atingiu o efeito almejado, simplesmente passou a ignorar os atrevimentos dele. Simplesmente o deixava falando o que quissesse.


– Pensa bem, meu caro Ário. – voltou a discursar Propus.– Perdemos as últimas guerras porque nosso mestre tem a mente fraca, ele não sabe comandar e cada dia que passa prova isso. E eu sei que concordas comigo.


– Não cabe a mim julgá-lo, mesmo considerando algumas atitudes dele covardes. – retrucou Ário rapidamente, mantendo o tom autoritário. – Ele é o mestre e nós temos que obedecê-lo!


Propus continuava lendo sem olhar para o capricorniano.


– O senhor tem medo de reagir para não ser considerado um traidor igual a Sertan. – afirmou Propus rispidamente. – O senhor teme ser envolvido por essa grande aura de traição o rodeia. Teme tomar alguma atitude ou fazer o que acha que é certo apenas por causa disso. Porém, esta não é a solução. Talvez Sertan não esteja totalmente errado.


Ário começou a ranger os dentes irritado. Odiava que falassem de Sertan e isso era o que mais odiava em Arkab e, naquele momento, em Propus.


– Mas Sertan é…

– Um rebelde cujas atitudes são altamente questionáveis, mas nunca um traidor, e o senhor sabe disso, mas mente para si mesmo o tempo todo. – interrompeu Propus, mais uma vez antecipando mais ou menos o que o seu mestre iria falar. – Porém, Sertan ataca pelo lado errado. Ele questiona o fato do mestre não tomar alguma atitude e tenta, a qualquer custo, tomar todas possíveis, o que o acaba impedindo de raciocinar. Entretanto, será que isso é a melhor solução? Ele explode as colônias de Atlântida e Poseidon continua praticamente impassível diante disso. Talvez o que ele esteja fazendo não afete de fato o Império. Assim, ele poderia ter usado sua rebeldia contra o mestre de maneira positiva, mas não o fez. Aí que está o erro e espero que o senhor não cometa o mesmo quando…


– Basta, Propus! – afirmou Ário, antes que ele pudesse continuar. – Não vou me rebelar contra o mestre, se é isso que pensas.


– Nunca falei isso! Mas, se é assim que o senhor deseja, voltarei a falar sobre o meu hábito de leitura. – retomou a palavra Propus, e Ário começou a se acalmar. – Chegamos num ponto do nosso treinamento, onde o quadro de evolução se encontra parado, sem evolução. O senhor é um grande mestre, mas minhas habilidades físicas não aumentarão mais, apenas seguirão uma constante. Preciso desenvolver outra habilidades, e isso exige a força mental que eu adquiro nos próprios livros. Veja isso!


Propus ergueu a mão direita para cima e uma grande árvore surgiu do chão. Logo, a biblioteca começou a perder a forma, dando lugar a um grande espaço aberto, com vários pássaros voando ao redor deles. Ário permaneceu com os braços cruzados olhando para tudo, sem se impressionar. No segundo seguinte, o aprendiz fechou as mãos e ambos voltaram à realidade.


– Agora, Ário, me diga exatamente o que eu sei o que o senhor vai me dizer. – pediu Propus, voltando a olhar para o livro que segurava.


– Há alguns problemas de luz e sombra nas tuas ilusões. –respondeu Ário, fechando os olhos. – Por mais que elas pareçam reais, os olhos mais aguçados conseguirão perceber a irrealidade.


– Então! Eu sei que o senhor não poderá me ajudar a desenvolver essas minhas habilidades mentais, ou poderá?


Ário assentiu com a cabeça de forma negativa e Propus continuou lendo.


– Como eu pensava! – comentou o garoto. – Mas o que se pode fazer? Vou terminar a minha leitura e, à tarde, volto ao treinamento físico que será útil para manter as minhas habilidades.


Ário ia dizer algo para argumentar a seu favor, mas percebeu que Propus sabia o que ele iria perguntar e tinha certeza que ele já tinha a própria resposta na ponta da língua, tornando esse esforço inútil. Assim, com uma despedida casual, o capricorniano se virou e se retirou da biblioteca.


Com um ar pensativo, o cavaleiro deu alguns passos para frente e parou. Em seguida, andou com a cabeça erguida até o centro da vila, onde se encontrava o grande templo principal. Sem fazer cerimônias, ele pediu uma breve licença e adentrou.


O Grande Mestre estava sentado num canto, escrevendo em uma espécie de pergaminho. No centro, Arkab cuidava de Atena, que, ao ver o capricorniano, disse meigamente com sua voz fina e doce:


– O-lá… Á-rio!


Encantado com a doce voz e aura da Deusa, ele se aproximou da menina, acariciou seu cabelo e lhe sussurrou algo no ouvido. Em seguida, se levantou e passou a encarar o Grande Mestre.


– Quem é vivo sempre aparece! O que te trás aqui, heim Ário? – indagou Arkab, no mesmo tom que deixava o capricorniano irritado.


– Não quero me incomodar contigo hoje, Arkab, só vim falar com o Grande Mestre.


Ao ouvir uma referência em relação ao seu cargo, o mestre tirou os olhos do pergaminho, enrolou-o e o guardou em uma gaveta que existia na mesa em que estava escrevendo. Em seguida, se levantou e foi em direção ao cavaleiro de Capricórnio. Arkab fez uma careta para Ário, mas, ao ser repreendido pelo mestre, voltou a dedicar atenção para Atena.


– Deixa-me adivinhar, é mais um problema com Propus? – indagou o Grande Mestre, dando uma leve risada depois.


Ário assentiu com a cabeça e Arkab interveio:


– Qual o problema dessa vez? Aquele moleque malcriado finalmente mostrou sua face demoníaca? Será uma versão do teu irmão, misturada com…


– Cala a boca, Arkab. – resmungou Ário, ignorando as risadas do sagitariano, que saíram após a interrupção. – Então, mestre, eu já me acostumei com a rispidez de Propus, mas ele me falou algo que me deixou pensativo. Será que eu sou o mestre ideal para ele? Acho que eu não tenho mais nada para ensiná-lo.


– E no fundo tu sabes que ele está certo. – afirmou o mestre rispidamente. – Nós dois sabemos quem seria o mestre ideal para Propus, principalmente devido à sua constelação protetora.


– Mas ele não está mais aqui! É uma pena, aquele garoto continuará inútil! – interrompeu Arkab, novamente, deixando Ário irritado.


– Ainda bem, pois eu jamais permitiria isso! – grunhiu o capricorniano, olhando para baixo.


– Mas não é só isso que te incomoda não é mesmo? – perguntou o Grande Mestre olhando para o rosto abatido de Ário.


– Propus é ríspido, malcriado, mas o pior disso é que sei que ele comete algumas atitudes duvidosas. – revelou o cavaleiro de Capricórnio. – Será que é seguro deixá-lo aqui?


Arkab fez uns gestos maldosos, ignorados por Ário. Parecendo não muito preocupado, o Grande Mestre respondeu:


– Eu já aprendi a lidar com o jeito arrogante dele. No começo quis catigá-lo, mas agora sei que isso não adiantaria nada. Só correria o risco de perder um bom futuro cavaleiro.


– Não exagere, Propus é um garotinho que não sabe o que faz. – comentou Arkab, se intrometendo na conversa.


Ário o fulminou com os olhos e ergueu o braço direito, pronto para agir. Arkab deu uma risada leve e o encarou com superioridade. Porém, tentando evitar um combate desnecessário, o Grande Mestre ergueu o braço, pedindo para que ambos o ouvissem.


– Arkab, tu estás absolutamente errado. – afirmou a entidade, fazendo-o corar fortemente. – Eu não seria o comandante dos cavaleiros se não conseguisse enxergar um pouco mais à frente. Propus tem um intelecto acima do normal, principalmente devido à sua personalidade. Ele tem características psicológicas que o levam muito mais à racionalidade do que aos aspectos emocionais. Aliado à sua genialidade, isso o torna alguém acima do normal. Além disso, a ausência de um padrão emocional mais acentuado o faz estar distante tanto da maldade quanto da bondade.


– O que isso quer dizer? – indagou Ário, um pouco intrigado.


– Que ele não terá inclinações malignas, mas que devemos ser cautelosos. O extremo pensamento racional que possui é inverso às emoções, como eu falei. Assim, essa razão excessiva atrelada a uma grande inteligência, pode levá-lo ao egoísmo e à imprevisibilidade.


Um pouco espantado com o que acabara de descobrir, Ário, olhou para baixo. Ainda estava intrigado, mas o Grande Mestre voltou a falar:


– Não te preocupes com Propus, se ele for tão esperto quanto suponhamos que seja, não cometerá essas atitudes e aprenderá sozinho a desenvolver suas habilidades. Apenas segue com a tua rotina de treinamento comumente.


Ário assentiu com a cabeça e ia deixando o local, quando o Grande Mestre o advertiu:


– Não te esqueças que, em uma semana, após o treinamento coletivo dos aprendizes comigo, coroaremos mais dois cavaleiros de ouro. Assim nosso panteão estará um pouco menos defasado, após a perda da Guarda de Ouro.


O cavaleiro de Capricórnio sorriu e deixou o local. A chegada de mais companheiros traria, mais que novos combatentes, uma esperança de dias melhores. A morte de Feres, Tamuz e Ras haviam causado uma aura de desilusão gigantesca dentre os demais cavaleiros, que havia sido iniciada graças à traição de Sertan.


De repente, antes que pudesse voltar para os aposentos, uma voz lhe chamou por detrás. Irritado ele se virou ao avistar a figura de Arkab, com uma espécie de papel na mão.


– O que queres? – questionou Ário, tentando manter a compostura. – Já não bastam as zombarias que me fazes lá dentro, queres me provocar aqui fora? Sabes que não terás o mestre para te defender agora.


– Ora, Ário, não me leves a mal, nós somos amigos ou não somos? – comentou o sagitariano, rindo em seguida. – Mas não vou brigar contigo hoje, só quero te entregar isso. – apontou-lhe o envelope. – Chegou hoje e creio que gostarás de saber da novidade.


Arkab entregou-lhe o envelope, deu mais uma risada e deixou-o sozinho. Curioso, Ário abriu a carta, que estava endereçada ao mestre, e leu-a atentamente. Deu um largo sorriso no rosto e guardou o envelope no bolso da vestimenta. Seu antigo amigo e companheiro, Raynard de Cães de Caça, estava prestes a retornar de um treinamento após vários anos.

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O sol brilhava muito naquela época do ano, deixando todos que treinavam no local de refúgio um pouco cansados e com menos disposição que o normal. Do topo de um trono, o mestre comandava tudo, apontando instruções para vários subordinados indicando as melhores maneiras de orientarem os aprendizes nas lutas e nas atividades. Ao lado, Atena sentava em um pequeno banquinho, com Nike, a Deusa da Vitória empunhada, usando seu cosmo para evitar que Nereu rastreasse os cavaleiros ali, reforçando a barreira já existente.


Vez ou outra, um ou outro informante o avisava de alguma coisa, tirando-lhe a atenção. A última notícia que recebera, porém, o deixara abalado, quando Acrux avisou que Anfitrites havia sido completamente eliminada, além de citar que outra cidade, que não era colônia de Atlântida, fora destruída há alguns meses (a de Rebecca).


Assustado, o Grande Mestre se levantou pensativo, fato que chamou a atenção de Propus, que rapidamente desviou o olhar e recebeu um golpe do aprendiz que o estava enfrentando.


O treinamento coletivo mal se encerrou e o mestre se virou, convocando todos para assistirem à coroação dos dois próximos cavaleiros de ouro, pedindo para que Atena se retirasse, pois a coroação era meramente uma formalidade e a Deusa precisava descansar.


Não havia a clássica arena do Santuário, por isso as consagrações eram realizadas no próprio campo de treinamento coletivo. Um espaço aberto, com capacidade para praticamente todos os cavaleiros e aprendizes do refúgio.


O evento não demorou. O mestre evitava cerimônias e apenas apresentava os cavaleiros e os fazia vestirem as armaduras, enquanto todos assistiam e aplaudiam. A ocasião se tornava maior principalmente quando se referia à apresentação de cavaleiros de ouro, inédita para a maioria dos aprendizes dali, já que a última havia sido de Gerd de Touro e de Pavel de Aquário, há quatro anos.


O primeiro a ser coroado naquela tarde foi Pítia de Áries, um jovem baixo, com idade por volta de treze anos. Tinha cabelos pretos e muito curtos, quase sem volume. Possuía olhos negros e um rosto pequeno, tendo uma expressão um pouco de insegurança. Seus treinamentos eram isolados e pouco se sabia sobre eles. Acrux de Cruzeiro do Sul, que também havia treinado com ele, anos antes, pouco ficava no Santuário e menos ainda comentava.


O segundo foi uma mulher jovem, Safiya, que recebeu a armadura de Escorpião. Era uma dama de estatura mediana, magra, mas com músculos respeitáveis. Era muito morena, devido à sua origem em algum dos nomos das terras egípcias, na qual, por algum motivo, ela se ocultava em revelar. Ao contrário de Pítia, tinha uma postura imponente e era amplamente popular. Possuia cabelos lisos, negros e densos, indo até o pescoço. Suas feições eram desconhecidas, pois uma máscara lhe cobria o rosto.


Todos aplaudiram quando os dois vestiram as armaduras. O Grande Mestre se aproximou de ambos e os abençoou, após ter realizado discursos padrões sobre a necessidade de usar a armadura em benefício somente de Atena, entre outros assuntos.


De repente, Pítia se atirou no chão, com as mãos sobre a cabeça. Sabendo o motivo disso, Acrux foi ao seu socorro. O cavaleiro de Cruzeiro do Sul sabia que aquilo era sinal que o colega teria mais uma visão e, sempre que isso acontecia, as previsões se concretizavam.


– O que estás vendo, Pítia? – indagou Acrux, agitando o amigo.


– Eu vejo… Eu vejo alguém próximo de Ário… eu vejo traição… eu vejo Atena! – disse, antes de desmaiar. As visões de Pítia nunca eram claras, muito menos as explicações.


Não muito longe dali, um vulto entrou no templo de Atena, que dormia calmamente. O soldado que a havia levado para o leito após o treino estava descansando e nem percebera a criatura que se aproximava. Sem demorar, o ela deu passos silenciosos até chegar ao local onde a Deusa repousava. Pigarreando algumas palavras ele colocou a mão na testa dela, sem fazer nenhum barulho.


– Então, Atena, o que me dirás quanto a isso? – indagou Propus a si mesmo com um tom ameaçador. – Será que…


Antes que pudesse concluir os seus pensamentos, outro vulto surgiu às suas costas e o derrubou, fazendo-o desmaiar no chão.

 


Editado por Nikos
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Ê ê. Esse capítulo foi muito interessante.

 

Começamos com uma passagem de tempo de três anos, já mostrando a relação entre Propus e Ário. A princípio, achei que o garoto ficaria mais maduro e menos fedelho, mas vi que nada mudou. O que não é bom. Mas Ário já tá sabendo como contornar a maioria das provocações, o problema é que Propus enche o saco! XD

 

Gostei bastante de Atena menininha. Me pareceu tão fofinha! >

 

Me perdoe a falta de memória, mas já havia sido dito que Sertan era irmão de Ário? Se sim, desculpa. Não me lembrava. Achei interessante isso e estou curioso para ver como será conduzido. Capricórnio desaprova as atitudes de seu parente, apesar de no fundo achar que ele está fazendo o certo, só que do modo errado. É esquisito, mas entendi assim. haha

 

Áries e Escorpião foram então nomeados. Gostei do fato de Escorpião ser uma mulher, apesar de achar que o Bizzy vai vir aqui e falar que Desmoralizaram meu signooooarrghh enfim... rs Achei muito bom o fato do Ariano conseguir ter visões premonitórias. É semelhante a Mary da minha fic, pois eles tem suas respectivas premonições, mas elas são desconexas e confusas. E eles não possuem controle sobre elas.

 

Até que o final chegou. Propus com um tom ameaçador, iria fazer algo com Atena, mas alguém chegou para atrapalhar. Não sei quais são as intenções do garoto, mas penso que ele talvez possa querer ir para a Legião de Atena. Ou então, talvez ele tenha chego cedo demais e por isso pode ficar com a culpa de algo que ele não iria fazer originalmente. E é nesse ponto que entra Arkab, porque não confio totalmente no Sagitariano e ele me cheira a traidor disfarçado com aquela personalidade baba ovo.

 

Mas enfim, é isso. Estou muito ansioso pelo próximo capítulo! Acho que você deveria postá-lo sexta, porque ficou uma semana sem postar nada! E mesmo esse sendo um daqueles capítulos de transição, eu gostei muito dos eventos deste e digo que foi um dos melhores até aqui. Parabéns pelo trabalho e abraço!

Editado por Gustavo Fernandes
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Olá gustavo, bem vindo de novo!


É parece que propôs não mudou muito. Está menos fedelho, mas não menos arrogante. kk Não sei o que quisesse dizer com "não é bom", Se achas que é uma falha ou não ou porque não é bom para a personalidade dele. Queria saber!

Bom Atena menininha é fofinha e tudo de bom sério! Eu adoro a ela assim!


Eu já havia falado que Sertan era irmão de Ário, se não me engano no capítulo 13, quando o Arkab aparece pela primeira vez e falou que Ário era igual ao seu irmão traidor. Daí no final do capítulo o Arkab diz: "Falando no Sertan, o irmão de Ário". Por isso que é bom ler as minhas fichinhas. Eu sie que não traz nada de novo, mas pelo menos dá um bom resumo dos personagens para sempre se siturares no capítulo seguinte, já que cavleiros sempre tem oitenta mil personagens.

Escorpião é uma mulher sim e garanto que o signo não será desmoralizado porque eu adoro as minhas amazonas! Uhuuuul! Agora quanto ao cavaleiro de áries ele tem a sua premonição e quando eu vi a diva Mary na tua fic eu falei para mim mesmo: "putz, alguém que fez a mesma coisa do que eu". Mas isso não é nem ruim em bom é só interessante.

Agora quanto ao fim o engraçado é que tu já tá só começando a pegar um pouquinho a mais como a fic manda. Com essa tua suposição de Propus querer chegar mais cedo para impedir, que não sei se está certa ou errada, já tais começando a pensar diferente do óbvio e isso é muito bom. Tais começando a pegar o espírito de como eu escrevo. kkk.

Agora falando sobre a suposição sobre Arkab, se podes ou não confiar nele. Bem eu não havia pensado nessa possibilidade, talvez estejas certo ou será que não?Bem agora é acompanhar e ver o que vai dar!

Que bom que estás esperando ansiosamente pelo próximo capítulo, isso quer dizer que a história tá cativando.Q ue bom que tu quer que eu poste antes.


Eu posso fazer isso se a carga de comentários já estiver como sempre, porque já tenho todos os capítulos já estão feitos, só precisam de revisão e alterar um ponto e outro.

Valeu pelo interesse gustavo. Abração!

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Oi Nikos como anda? Li o ultimo cap e estou aq para comenta-lo

.

O destaque desse cap foi o Propus, fico cada vez mais intrigado com esse garoto, parece que ele estava fazendo d tudo para ser um bom ilusionista e de quebra só desenvolveu o gênio dele ainda mais. Esse cap também nos deu uma revelação escondida o signo do Propus, afinal a menos que você pretenda repetir uma constelação, só existe um signo que o garoto possa ser

To curioso para saber o que Propus colocou na mente de Atena, conhecendo ele acredito que seja algo questionável, mas não necessariamente algo ruim. quem será que deixou ele inconsciente? Meu palpite seria que é alguém da Legião Atena

 

Os dois novos golds prometem já que temos um vidente como aries e uma egípcia misteriosa como escorpião( isso foi meio estereotipado mas tudo bem)

.

Bom no mais é isso Nikos

parabéns pelo cap

Até a prox

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Oi Nikos como anda? Li o ultimo cap e estou aq para comenta-lo

.

O destaque desse cap foi o Propus, fico cada vez mais intrigado com esse garoto, parece que ele estava fazendo d tudo para ser um bom ilusionista e de quebra só desenvolveu o gênio dele ainda mais. Esse cap também nos deu uma revelação escondida o signo do Propus, afinal a menos que você pretenda repetir uma constelação, só existe um signo que o garoto possa ser

To curioso para saber o que Propus colocou na mente de Atena, conhecendo ele acredito que seja algo questionável, mas não necessariamente algo ruim. quem será que deixou ele inconsciente? Meu palpite seria que é alguém da Legião Atena

 

Os dois novos golds prometem já que temos um vidente como aries e uma egípcia misteriosa como escorpião( isso foi meio estereotipado mas tudo bem)

.

Bom no mais é isso Nikos

parabéns pelo cap

Até a prox

Ola Fimbul, valeu pelo comentário

 

Sim, o foco foi principalmente no Propus, seja ele presente ou ausente, como você deve ter visto no triálogo entre o Grande Mestre, Arkab e Ário.

Você está um bom observador na tentativa de descobrir o signo do Propus, realmente eu não tinha me tocado que só faltava um signo, ou teria? Agora é ver para crer se tuas contas fecharam mesmo.

 

 

Falando na parte da invasão, veremos o que acontecerá!

 

Que bom que tu gostaste dos dois novos cavaleiros de ouro e agora que eu me toquei que é bem estereotipada a escorpiana, mas fazer o quê? Às vezes não dá pra fugir disso!

 

Valeu então fimbul, nos contactamos em breve!

 

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Fala, Nikos! Bem, como te disse ontem, finalizei a leitura até o capítulo 16. Será meio complicado conseguir abranger todos os detalhes que me ocorriam durante a leitura, pois estamos falando de NOVE capítulos, então infelizmente algumas coisas vão se perder. Mas vou tentar não deixar nada passar batido. Creio que a melhor forma seja estruturar o comentário por arcos.

- O Poder de um Deus

Deste arco eu estava devendo apenas o desfecho. Achei bacana como as coisas se resolveram ao final. Em linhas gerais, o evento entre Tamuz, Raz, e Alhena perde um pouco da dramaticidade por já sabermos desde o início o que ocorre com Virgem e Leão. Restava o mistério do que ocorreria com o geminiano. Outra "surpresa", se é que posso dizer isso visto o quanto este recurso é utilizado em SS, foi a aparição de um irmão gêmeo, Tejat. Aparentou ser muito poderoso de início, e não julguei que teria uma morte precoce. Porém, creio que sua derrota foi um bom ingrediente para a grande herança que este evento todo deixou para o futuro da fic, que foi Alhena.

Sinceramente, não sou fã (longe disso) destes típicos surtos de personalidade geminianos. Porém o jeito como você criou um background que culminou nesta loucura de Alhena fez com que isso fosse mais crível e fizesse mais sentido do que as loucuras retratadas nos animes e mangás. Pouco foi revelado ainda quanto a tudo que ocorreu com a antiga Guarda de Ouro, mas tudo leva a crer que foi um evento bem tenso.

- O Santuário

Se tem um tema que sempre vai me agradar em cheio é o Santuário. Curto as repetitivas subidas das Doze Casas, e talvez por isso não tenha chiado quanto a este ser o foco do filme e CG. Meu lado saudosista sempre fala mais alto quando algo tão significativo como o Santuário surge em cena.

Pois bem, nos é apresentado mais um dourado, Feres de Libra. Achei interessante por estarmos, mais uma vez, nos deparando com um estereótipo bem diferente dos cavaleiros de ouro conhecidos. Com a descrição que você deu, acabei por visualizá-lo como se fosse um Krishna um pouco mais forte, e confesso que gostei da imagem dele trajando a armadura de Libra. A introdução à sua personalidade foi bacana. Curti esse aspecto de ficar "viajando", com dificuldade de manter atenção em uma coisa só, talvez porque eu me identifique bastante com isso. XD Sua cena passando por Rodório também serviu bem como introdução, além de já deixar aquele ar de mistério. Mistério aliás, que foi o verdadeiro protagonista deste arco, sendo conduzido na dinâmica ideal, com pistas deixadas aos poucos, nos mantendo curiosos ao longo de seus seis capítulos.

Pois bem, não poderei falar aqui de Casa por Casa, mas achei a cena em Áries um pouco esquisita, mesmo após a revelação que viria posteriormente de que todos eram fantoches de Calipso. Entrarei mais nos porquês disso ao final do comentário. A casa de Touro foi mais interessante, e a luta foi excelente. Imaginei um cavaleiro de Touro ainda mais colossal do que qualquer um já apresentado na franquia, até um pouco gordo, digamos. Achei bacana esta imagem, e deu um tom ainda mais titânico à batalha.

As casas se seguiram, e num claro guidão do clássico Feres foi transportado de Gêmeos para Libra, a casa que em outras circunstâncias seria o protetor. Após uma batalha bem menos intensa do que a de Touro, Feres descobre Calipso, ainda que fosse meramente uma marionete dela própria. Foi o primeiro /mindblow do capítulo. Até esta altura, não dava para supor isso de forma alguma, apesar da pequena pista de quando o libriano havia sido puxado para dentro da Casa de Gêmeos. Pois bem, revelada a verdade, as casas restantes foram um passeio no parque para Feres. Confesso, achei deveras simplista a forma como tudo se solucionou, apenas lançando o escudo e cortando os fios de Calipso. Quer dizer que mesmo com toda a pancadaria que rolou em Áries e Touro as linhas se mantiveram, mas com um simples movimento do escudo tudo foi resolvido dali para frente? Ficou meio estranho, mas é só um detalhe.

E enfim, a batalha contra as milhões de Calipsos. Gostei bastante de como tudo foi solucionado. A batalha realmente parecia completamente sem solução, mas Feres de um jeito bem criativo conseguiu reverter tudo a seu favor. Como comentei ontem com você, desde que Feres havia recebido esta "simples" missão, já esperava por sua morte. Era simplesmente uma tarefa árdua demais para que um cavaleiro só fizesse e ainda saísse vivo. Mas após sua vitória sobre Calipso, acendeu uma pequena esperança de ser surpreendido. Que iria pelo ralo em seguida, com a aparição de Bado Spio. -_-

O desfecho no refúgio, com a interação entre o GM e Feres Gasparzinho, bem como Jabu Arkab, Ario e..... Propus.... Foi bem bacana. Esse Grande Mestre tem algum segredo meio obscuro, isso está bem claro para mim. Ele lamenta as perdas de seus cavaleiros, pero no mucho. Poucos instantes após a morte de Feres, já conseguiu emitir um riso e tudo o mais. Estranho. /pensa Atitude muito desumana para quem tem que zelar por seus cavaleiros. E concordo com Propus, que ao contrário da genialidade assombrosa proposta pela fic, apenas disse (mais uma vez) apenas o óbvio: enviar um cavaleiro só para subir as doze casas foi uma decisão absurda! Tanto que eu até havia considerado muito plausível a versão dita por Ain a Feres. Foi a única forma que vi de fazer sentido. O GM contra-argumentou que se tivesse enviado mais cavaleiros, teria perdido mais vidas, porém enviar um cavaleiro só torna a missão muito mais improvável de ser cumprida. Sorte que Feres deu seu jeito por lá. Mas esse GM ai, francamente, está merecendo um impeachment para ontem.

- A Legião de Atena

Pois bem, apesar de estar apenas com dois capítulos, curti muito o andamento até agora. Já nos apresentou diversos personagens, e está com uma dinâmica muito maior que os outros arcos, pois já se situou em diversas localidades, como em Anfitrites, Atlântida e no próprio Refúgio, além de já ter nos apresentado muitos personagens novos. Os cavaleiros de Câncer, Dragão (no aguardo de uma relação com o mestre de Feres, antigo portador da armadura), Lagarto e mais um ainda não revelado, pertencentes à Legião de Atena, que será um grupo bem interessante para fazer a trama sair apenas do embate entre Cavaleiros x Exército de Poseidon. Traz um fôlego novo à trama, muito bem vindo por sinal. Ao que tudo indica, Alhena será uma espécie de líder deste movimento, ou um dos. Prevejo algumas batalhas dos Mil Dias por ai. /sex

Olha, concordo com o Leandro quanto à destruição de Anfitrites se dar através de explosivos algo bem estranho. Até vi sua explicação depois, e entendi seus motivos... Mas que é bem estranho imaginar um cavaleiro de ouro detonando explosivos, é. De qualquer forma, fomos apresentados a três Comandantes Marinas, que sinceramente me criaram uma expectativa quanto às suas atuações, por serem uma classe nova que você criou, por terem seus respectivos mares a proteger (mesmo que não estivessem lá para protegê-los). Tivemos uma introdução legal, todos foram minuciosamente descritos, seu físico, suas escamas, para... Nada? Dois foram executados em "off-screen", e outro foi completamente dominado por Sertan. E de sete Comandantes, já temos três mortos. Não esperarei mais nada dos quatro restantes, se seu nível de poder é este.

Temos a cena entre Febo e Galateia, que como já comentei ontem com você, esperei "dar em algo". Mas tivemos apenas mais uma vez uma Nereida usando de sua beleza para mexer com a mente alheia, assim como Calipso e Spio haviam feito, ou tentado fazer. De qualquer forma, o diálogo foi muito bem conduzido, tendo um clima de disputa no ar, cada um conseguindo ter sua vantagem em algum momento. Por fim, a nereida diz estar aguardando um "fator novo" para entrar em ação. Qual seria a "melhor notícia para Atlântida"? Mais uma ponta solta que fica no ar.

No capítulo 16 retornamos ao refúgio. Propus começa a crescer, e já não era sem tempo. Como disse ontem, espero que conforme ele envelheça eu consiga "acreditar" mais no personagem. Mas isso nós já debatemos, então sigamos adiante. Bem, ele tenta aperfeiçoar sua técnica de ilusionista através de muita leitura. Interessante. Haveriam tutoriais de ilusão na biblioteca do refúgio? XD Enfim, não deixa de ser um tipo de técnica que sempre abre um leque enorme de possibilidades para o futuro.

Cara... Arkab é chato demais. Não sei nem como o próprio Mestre aguenta. O cara não fala uma coisa de útil, nunca. Enfim. Posteriormente, temos a revelação do nome de mais um dourado: Pavel de Aquário. Se não me engano, o nome Pavel já havia sido mencionado, porém sem dizer qual constelação representaria. Gerd de Touro é outro do qual já ouvimos falar diversas vezes, mas que ainda não deu as caras. Por onde andaria o taurino? Em alguma missão, talvez?

Temos a nomeação de dois dourados, o que é um fato interessante. Normalmente as histórias já começam com seu panteão de ouro todo definido. Pítia de Áries e suas premonições, além de Blasfêmia Heresia Descaracterização Safiya de Escorpião. Sério, POR QUE?!?!!?! Mas já falamos disso ontem, rs.

Temos a premonição de Pítia, que pelas ideias soltas dá a entender que o traidor seria Propus, apesar de eu não ter comprado esta ideia. Na cena final, fica a dúvida: seria mesmo Propus o traidor? Teria sido apunhalado pelo verdadeiro traidor? Eu aposto nesta segunda alternativa. Mas ainda que seja assim, qual o sentido da fala de Propus, perguntando à Atena "O que me dirás quanto a isso?"

- Críticas

Bem, são poucas na realidade, mas sempre acho útil dizer. O autor decide levar em consideração ou não, mas um feedback sempre é importante. Há duas coisas que me vêm à mente de imediato: a primeira é quanto ao uso de palavras... estranhas, casuais demais, em meio à narrativa. Não separei exemplos, mas vi que o Leandro mencionou alguns. Teriam muitos outros casos que eu poderia citar, que acabam quebrando a imersão por destoarem muito do tom central da narrativa, mais intenso e sério. Não digo aqui para usar palavras absurdamente rebuscadas, nem gosto disso. Acho que tira a naturalidade. Mas quando o narrador se utiliza de gírias e expressões populares, fica bem esquisito.

O segundo ponto é quanto ao que já vi em algumas batalhas ao longo da fic, nos diálogos das mesmas. Há um excesso gratúito de ofensas, de forma bem desmedida. A cada frase um xinga o outro de alguma coisa, mesmo que há duas frases atrás eles estivessem aparentando se entender e ter um bom diálogo. Soa meio forçado, e bem desnecessário. Outro aspecto é a quantidade de vezes aonde os oponentes ficam em um ping-pong no estilo "você está errado!", "não! Você é quem está!", "Nada disso! Você está dez vezes mais errado!", "Seu bobo! Você é infinitas mil vezes mais errado!". Dei uma caricaturizada na situação, obviamente, mas é para você ver que é desta forma que eu acabo lendo, ou seja, é mais um fator que me tira a imersão do momento.

Mas como eu disse, são apenas detalhes em meio à um grande trabalho que você vem fazendo. Já fez, na realidade né, mas sei que você vem aprimorando a história, melhorando e introduzindo trechos e detalhes, o que mostra o cuidado que tem com sua obra. Pode ter certeza que isso passa muita credibilidade aos leitores!

No mais é isso. Tentarei não ficar mais atrasado, até para fazer comentários de tamanhos mais "humanos"... rss

Um abraço, e até o próximo capítulo!

Editado por bizzyderyck
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Olá Bizzy, adoro comentários grandes, acredite, dá de esmiuçar bem as coisas.

Falando no primeiro arco, sim, o objetivo desse pedaço foi delinear um pouco mais os traço dos cavaleiro de Leão e Virgem. Eu sinceramente pensei em inverter a ordem e por esses dois capítulos antes da batalha contra Nérites. Contudo, daí a parte que Tamuz se finge de Grande Mestre iria perder o impacto, fora que vocês já iriam imaginar que Atena seria salva de alguma maneira. É claro que talvez desse para mascarar isso, mas preferi não fazê-lo.


Quanto aos geminianos, ficou uma pista de que Alhena não morreria, porque daí o Vínculo do Destino seria quebrado devido a morte de Tamuz. Que bom que curtisse a parte de Alhena, mesmo não se agradando com o tema. Espero tornar essa parte mais crível ainda do que já está. E, diferente de ti, eu gosto bastante de distúrbios psicológicos (talvez por isso gosto de Propus, kkk).


Quanto ao que aconteceu com a Guarda de Ouro, bem não dá muito para saber, só se sabe que Sertan foi um traidor, Libânia desapareceu e Alhena foi acolhido por Sertan, que o achou insano demais até para o canceriano e, segundo Alhena... Sertan o traiu.


Falando no Santuário. Que bom que gostaste então, achei que terias um pouco de aversão devido ao excesso de batalhas. Sim, se Feres não teve tanto uma personalidade forte, pelo menos essa característica de falta de atenção eu consegui transparecer e que legal que te identificaste. Às vezes eu também me identifico.


O mistério foi algo que surgiu na hora em que eu estava escrevendo e ele foi se desenvolvendo. Quando eu o acabei, eu voltei e dei uma melhorada para as coisas todas se encaixarem. Às vezes as ideias surgem na hora e que bom que ele acabou tomando conta da trama. Concordo que seria bem melhor do que Feres só ir atacando nereidas nas casas. Essa era a ideia inicial, mas quando eu me deparei com o capítulo de Lost Canvas de Dohko contra Silfid e Basilisk, vi que ficaria parecido, acredite, coincidentenmente. Por isso resolvi alterar conforme ia escrevendo a história.


Achasse Áries um pouco esquisito e não falasse o porque, disseste que irias falar depois e esqueceste. kkkk Manda MSG e me esclarece. Lembrando que, como eu falei, Áries foi a primeira que eu escrevi, quando a trama ainda estava em um esboço. Talvez por isso tenha tido alguns buracos. Paciência, é tentar trabalhar para evitá-los. Fiquei feliz que gostaste de Touro, bem como a batalha. No final, nem Ain era. kkkk. Gêmeos foi sim uma homenagem ao clássico, eu não resisti. kkkk. Fora que daí evitou mais três batalhas que daí tornariam a trama cansativa e vocês não aguentariam mais ver o nome do Feres.


A análise da aparição de Calipso é exatament eisso. Apesar das muitas pistas, não dava para imaginar que o que estava acontecendo era um teatro de marionetes. Talvez por isso eu não sou super fã de mistérios, apesar de gostar deles. Tipo, apesar de vocês não suporem exatamente o que ia acontecer, vocês já sabiam que ALGUMA coisa iria acontecer. Nã sei se fui claro. Isso é legal até certo ponto, só que acho mais divertido tentar criar reviravoltas inexperadas, mas isso é uma particularidade minha, por isso também me atenho aos mistérios que são divertidos e levam o povo a tentar formular teorias.


Sim, o restante foi simplista e eu pensei nisso. Porém Feres já sabia como as marionetes eram formadas. Talvez tenha faltado uma resisTência das mesmas a não terem sua fonte de força cortadas, concordo. Contudo, acho que se ele enfrentsasse sozinho todas as CINCO casas restantes, novamente iria ficar cansativo. Culpem o Grande Mestre que mandou Feres sozinho lá.


Confesso que fazer a batalha das milhões de Calipsos foi complicada, principalmente tentar achar uma solução para isso que não se baseasse na "superação de um cavaleiro a ponto de morrer". Quanto à aparição de Spio (adorei a tua comparação com Bado), sim, foi necessária pois Atlântida não seria tão burra a ponto de deixar tudo nas mãos de uma guerreira só. E feres morreu, apesar de tu já estarers prerparado para isso. Como Propus disse, foi uma burrice do GM (e isso era óbvio). E sim, propus disse obviedades, mas parece que o Grande Mestre prefere ser cauteloso do que verdadeiramente efetivo. E será que é só tu que quer o impeachment do Grande mestre?




Por fim, a Legião de Atena. Esses dois capítulos iniciais tiveram uma dinâmica muito maior para apresentar mais os personagens mesmo. Anteriormente ainda estava tudo muito raso. Agora estão se formando os protagonistas de cada uma das localidades. É ver no que vai dar cada uma dessas coisas.


Outra coisa, falaste que Alhena seria o líder desse movimento? Tens certeza disso? Olhe com bastante atenção o que foi dito anteriormente e tira as tuas próprias conclusões. Não estou dando spoillers por que isso já passou.

Febo e Galateia. Esperaste por um romance? Bem, Galateia não. As ninfas, pelas características próprias, amam seduzir os humanos e, como o próprio Febo disse, parece que Galateia é mestre nisso. Calipso nem precisou de forças para fazer isso, kkk. O Feres que foi um pouco seduzido naturalmente. Tanto que depois até sentiu pena de Calipso e com raiva de Spio por ter deixado ela sozinha. Quanto ao fator novo. Não sei, ela não disse ainda.

Tá, eu me rendo, foi uma má ideia a desturição por meio de explosivos. O que eu pensei foi apenas que Sertan produzisse a faísca dos explosivos com suas chamas para causar uma destruição rápida, mas ficou estranho. Fazer o que. kkkk Vou tentar ser mais "saint seiya" nos próximos.


Os comandantes tem o nível de um prateado para cima, normal serem derrotados por um cavaleiro de ouro. Mas eles foram mal aproveitados porque eu aproveiti alguns melhor na minha outra fic, que veio antes dessa, mas tem cronologia posterior. Quanto aos Três restantes, não sei dizer se terão o mesmo tratamento, pior ou melhor, é ver para conferir. E de sete, já temos QUATRO! (Esqueceste de Faizel?)


Vortemo ao refúgio. E tutorias de ilusão na biblioteca? Daí tens que perguntar para o Propus. Mas com certeza vários livros de misticismo devem ter. Ele nã explicou o que lê. Arkab é chato, é um porre e por isso Ário o odeia. Pavel já foi citado antes sim (boa observação). Gerd não sei por onde anda mesmo. Em uma missão? Talvez, uma missão de três anos. Safiya é diva, adoro ela! E acredite, considere isto sorte porque poderia ser "pior".

Por fim, a premonição de Pítia que não responderei por motivos óbveis. kkk



Falando nas críticas, só posso agradecer por elas. Talvez por que eu tenha escrevido muito em blogs que eu peguei essa mania de falar um pouco informalmente. Isso sai muito naturalmente, o que pode ser um problema. Tentarei corrigir ao máximo e ampliar meus olhos para evitar isso. Quanto ao segundo ponto, também verificarei, acho que eu percebi isso em alguns lugares, vou me ater mais também. Realmente, tem coisas que quebram o ritmo da leitura.



Que bom que no geral estás gostando do trabalho. tentarei aprimorá-lo ainda mais para agradar ainda mais aos leitores e eu próprio evoluir minhas habilidades.


E isso, não se atrase porque o próximo conto os capítulos estão bem grandes e eu vou parti-los. Ou seja, daqui a um mes vai ter um momento com dois capítulos por semana. kkk


Abração Bizzy e o brigado pela dedicação com que tu analisa a minha fic.






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Capítulo 6

 

Aqui temos o combate: GM/Tamuz x Nérites.

 

Ver o deus ser subjugado foi gratificante... o Tamuz é realmente bem forte, imaginava na época que tinha lido (Faz tempo que eu li, mas tive que reler para comentar) que ele tinha algum segredo... Não me parecia só ser o fato de ter, de repente, acumulado cosmo por 1000 anos... Mas nem de longe também me passou pela cabeça que fosse um impostor, mesmo que autorizado.

 

A habilidade do Virginiano de criar vida é, sem dúvida, de uma criatividade muito grande parabéns! Porém, confesso que causou certa estranheza de início... Me parecia ser "poder demais", mas, acho que as coisas foram conduzidas de uma forma que isso acabou não chamando mais tanto minha atenção e passei a curtir e nem pensar nesses detalhes.

 

A invasão da mente de Nérites foi algo também bem interessante. Mostrou uma faceta frágil do deus, uma visão humana, mais principalmente como ele é extremamente narcisista e como ele tem um amor próprio bem elevado... Foi bem legal essa simbiose entre obra e mitologia, colocando-os no mesmo contexto. Tenho a impressão que você gosta de fazer isso e respeitar bastante a mitologia.

 

Também deu para ver que Tamuz está muuuito a frente de Ras em questão de poder. Ou talvez de qualquer outro humano.

Ao mesmo tempo Nérites não dava o bravo a torcer, sempre muito confiante, até que foi conseguindo reverter a luta...

 

Sinceramente duvidei que Atena tivesse morrido naquele momento, até por que se isso acontecesse, seria mais uma vez uma guerra sem vitória para Atena. Não imaginava o que tinha por trás, mas...

Enfim é isso, logo comento os próximos!

 

Abraços!

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Olá Kagahoo,

Que bom que conseguiu surpreender que Tamuz fosse um impostor. Vi que tu tinhas desconfiado dele, não a esse ponto, mas que bom que já fazes uma leitura mais atenta. Vi isso quando desconfiaste que Propus tinha causado a morte de Menandro.

Sim, é verdade que criar vida parece ser bom demais, mas como Nérites falou, isso é um poder superficial pois ele se dedicou principalmente a essa habilidade e não conseguiu desenvolver técnicas de poder suficientemente ofensivo.

E eu adoro misturar a mitologia com a minha história. Não que isso ocorra em todos os momentos, mas eu tentarei fazer o máximo possível.

Como eu falei Tamuz aparentemente está na frente de Ras, mas se for ver a capacidade de destruição não há tanta diferença o poder. Tamuz é muito mais impressionante do que meramente eficaz.

Quanto a Athena, a maioria realmente achou que ela tinha sobrevivido mas esse ataque foi apenas um desvio de foco para o que é realmente necessário que era o a farsa do grande mestre.

É isso então Kagaho, te espero nos próximos.

Abraço

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Capítulo 16 lido.

 

Eis que houve um salto de três anos para esta situação em que Propus auto sugere e planeia seu próprio treino julgando o melhor para si ao em vez de seguir as indicações do seu mestre Ario, arrogante, prepotente, grande língua e irritante que não mudou absolutamente nada.

 

Também achei a Atena fofinha e querida, Arkab conquista sua simpática por ser muito inconveniente e um grande graxista.

 

Eis uma boa notícia como a apresentação de mais dois dourados como Pitia e Safiya.

 

Abraços e muitos parabéns, meu amigo.

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Capítulo 16 lido.

 

Eis que houve um salto de três anos para esta situação em que Propus auto sugere e planeia seu próprio treino julgando o melhor para si ao em vez de seguir as indicações do seu mestre Ario, arrogante, prepotente, grande língua e irritante que não mudou absolutamente nada.

 

Também achei a Atena fofinha e querida, Arkab conquista sua simpática por ser muito inconveniente e um grande graxista.

 

Eis uma boa notícia como a apresentação de mais dois dourados como Pitia e Safiya.

 

Abraços e muitos parabéns, meu amigo.

 

Olá João, tudo bom?

 

 

O salto de 3 anos já tinha sido sub entendido durante a invasão da cidade da namorada do Acrux, quando foi dito que estava três anos naquela missão.

 

Falando mais sobre essa mudança, parece que Propus não mudou muita cosa, só está mais "calminho" e não tão "grosso", como se diz. Ele está falando as coisas na cara como se fossem óbvias.

 

E já temos mais dois cavaleiros de ouro, espero que gostes dele.

 

abraços e até mais 

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Ficha dos Personagens: Capítulo 16

 

Propus: Aprendiz de Ário, é um garoto misterioso, com um olhar atento a tudo à sua volta. Ao mesmo passo em que parece saber tudo o que se passa na mente alheia, mantém a sua o mais distante possível da análise dos outros. Após ter passado três anos no refúgio, ele desenvolveu suas habilidades no treinamento com o capricorniano e principalmente com muita leitura. Estava prester a fazer algo com Atena, quando foi atingido.

 

Ário: Cavaleiro de Capricórnio e irmão de Sertan, que abandonou o refúgio para agir por conta própria, explodindo as colônias de Atlântida. É atencioso, imponente e com um pavio não muito elevado. Após mais um atrito com Propus, buscou saber se seria o melhor mestre para Propus.

 

Pítia: Cavaleiro de ouro de Áries recém nomeado. Baixo, com cabelos pretos, curtos, quase sem volume e olhos da mesma cor. Treinou ao lado de Acrux, isoladamente dos demais cavaleiros. Possui um dom da premonição, mas sem visões claras. Logo após a coroação, viu traição, alguém ligado a Ário e Atena.

 

Safiya: Amazona de ouro de Escorpião recém nomeada. Morena, de origem egípcia, possui cabelos negros, lisos e densos, indo até o pescoço.

 

Acrux: Cavaleiro de Prata de Cruzeiro do Sul, encarregado de vigiar as colônias de Atlântida à procura de Sertan ou de Alhena. Enamorou-se de Rebbeca, que acabou morta com a explosão de uma cidade qualquer, em nome da Legião de Atena.

 

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CAPÍTULO 17

Acrux agitou mais uma vez Pítia para tentar acordá-lo, mas suas tentativas foram em vão. Todos olhavam estranhamente, tentando descobrir o que estava acontecendo. Percebendo os murmúrios, o cavaleiro de Cruzeiro do Sul acenou rapidamente para eles irem ao encontro de Atena, pois as previsões de Pítia geralmente se concretizavam e, na maioria, correspondiam a algo ruim. Certa vez, quando aprendiz, ele havia previsto a morte de um dos colegas, que acabou pego em uma doença desconhecida logo depois.


Conhecendo a fama de Pítia e atendendo aos conselhos de Acrux, o Grande Mestre se ergueu e, com uma voz autoritária, ordenou para que todos fossem em direção ao templo central, onde Atena repousava. Ário, sabendo que estava envolvido na previsão, tentou discutir, mas as ordens foram inflexíveis. Rapidamente, a maioria dos cavaleiros que estiveram presentes à coroação correu por entre as ruas do vilarejo.


A inquietação tomou conta do refúgio. Os guerreiros que não compareceram à coroação observavam pelas janelas dos aposentos e viam vários cavaleiros correndo rumo ao templo central. Alguns começaram a discutir, outros se juntaram à multidão ou se dirigiram a um ou outro da romaria para saber o que estava acontecendo.


Ário, preocupado, tomou a dianteira ao perceber que Propus não estava lá. Num movimento rápido, o capricorniano adentrou no templo e seu queixo caiu ao ver o aprendiz escorrido no chão, totalmente inconsciente. Todos foram se acumulando na entrada e ficaram paralisados. Sem olhar para frente, Ário foi até o chão e balançou Propus. Sentiu um alívio ao ver que ainda respirava, mas ficou preocupado com o que havia acontecido.


Antes que pudesse concluir, porém, uma voz o chamou com um ar irritante:


– Olá, Ário!


Reconhecendo o tom sinistro de imediato, ele sentiu um frio na espinha e temeu ainda mais quando olhou para cima e viu aqueles olhos negros imponentes. Diante de si, estava um cavaleiro de ouro com longos cabelos negros e grossos, postura implacável, baixa altura e uma expressão séria no rosto. No seu colo, estava Atena, repousando. O espanto de Ário só não foi menor do que o da maioria dos guerreiros que estavam lá.


– Sertan? – perguntou o capricorniano.


– Exatamente! – respondeu o canceriano com um olhar reprovativo. – Então finalmente te vejo com a armadura de ouro. Pelo menos estás honrando o nome da família que eu estraguei, não é mesmo? Mas tenho certeza que és mais competente do que todos dessa laia que vive por aqui.


Ário abaixou a cabeça. Não sabia o que dizer diante daquela situação cada vez mais comprometedora. Ofendido, Arkab tomou a dianteira e bradou em tom irônico:


– Sertan, o traidor. Que direito tens de pisar neste solo sagrado e segurar a nossa Deusa no colo?


Não parecendo se abalar com aquelas palavras, o canceriano levantou as pálpebras, lançando-lhe um olhar fulminante. O efeito foi imediato e Arkab deu um passo para trás, suando frio, intimidado com o ódio estampado naqueles olhos negros.


– Sinto muito, mas não tenho obrigação nenhuma de dar explicações para um cavaleiro que nem tu! – rosnou o canceriano, com a expressão extremamente fechada. – Eras apenas um aprendiz do velho Peles de Sagitário quando eu deixei esse refúgio, mas não desgrudavas do Grande Mestre. Eu lembro que, depois que ele morreu na guerra contra Oceano, tu viraste aprendiz do próprio e, desde então, te tornaste o maior bajulador do mesmo. Nunca imaginei que um nanico como tu pudesse virar um cavaleiro de ouro.


Arkab se irritou e tentou reagir, mas foi impedido pelo Grande Mestre. Sertan continuava a segurar Atena, acariciando-lhe os cabelos, olhando a todos como se estivesse escolhendo uma vítima para exterminar.


– Quem mais eu vejo de conhecido por aqui? – continuou o canceriano, correndo os olhos por toda a multidão. – Gerd? Eu não acredito que viraste o cavaleiro de Touro. Com esse corpo mirradinho, cabelinho loiro curtinho, olhinhos verdes. Tirando o tamanho, não mudaste nada desde quando chegaste aqui. Achava que Ain estava louco quando te treinou, mas parece que o velho não era tão gagá assim.


O pequeno cavaleiro de Touro não desviou o olhar e nem pareceu se abalar com as críticas. Apenas manteve uma expressão serena e inabalável. Sertan bufou irritado com aquela indiferença e continuou a verificar os membros.


– Esta garota eu não conheço! – afirmou o canceriano, se aproximando de Safiya, que grunhiu palavras de revolta. – Deves ser a amazona de ouro que ia ser apresentada hoje. Perdão por não te conhecer, mas eu saí do refúgio há muitos anos, antes de tu teres chegado. Contudo, pelos meus informantes, devia ter mais um apresentado hoje.


– Pítia de Áries está desmaiado! – explicou Ário, ainda envergonhado com toda aquela situação.


– Bem, azar o dele! Mas, de acordo com as minhas contas, parece que falta uma peça nesse tabuleiro. – afirmou Sertan, colocando uma mão no queixo e fechando os olhos para lembrar. – Já sei! O Cavaleiro de Aquário! Pelo que eu saiba, foi mesmo Pavel, aquele guerreiro que treinou na Sibéria. Mas onde está ele?


– Pavel está novamente Sibéria, ele é um dos principais guardiões de lá, mas não tardará a voltar. – disse o Grande Mestre, tomando a dianteira.


Ao perceber a figura se aproximando, Sertan respirou fundo. O ódio que existia nos seus olhos parecia ter atingido um ponto máximo. A seriedade no rosto dava lugar a um ranger de dentes irritante.


– Essa voz detestável! – bradou o canceriano. – Nunca mudarás esse tom covarde e falsamente autoritário, heim, velho caduco?


Irritado com a ofensa ao Grande Mestre, Arkab saltou e partiu para cima de Sertan, que apenas mostrou o bebê Atena para ele, fazendo-o congelar no mesmo instante.


– Vais usar Atena como refém, seu covarde traidor? – grunhiu Arkab, irritado.


– Acho que não! – rebateu Sertan, devolvendo Atena ao seu leito em seguida.


Mais livre, Arkab saltou para atacar o canceriano, que simplesmente segurou o seu braço, e deu uma joelhada na sua barriga, derrubando-o. O sagitariano estava pronto para se levantar e contra-atacar, quando o Grande Mestre gritou:


– JÁ CHEGA! – a voz ecoou por todo o templo, mas não acordou Atena. Arkab parou no mesmo instante. – Este é um local sagrado. Não permitirei que briguem aqui.


– Como quiser! – obedeceu Arkab, voltando para trás e Sertan fez um gesto provocativo. Mesmo envergonhado, Ário riu internamente.


Percebendo o silêncio e a tomada do controle da situação, o Grande Mestre cambaleou para dentro do templo, ordenou para que todos se afastassem e ficou frente a frente com Sertan, que mantinha a expressão irritada e séria, sem dar um sorriso por nenhum momento.


– O que queres, Sertan? – indagou o mestre, tentando usar a altura como intimidação, em vão. – Já não bastam as infâmias que cometes usando o nome de Atena? Já não basta teres traído o refúgio? O que mais queres de nós? Continua com tua legião e nos deixa em paz.


Sertan fechou os olhos, caminhou em direção a Atena e acariciou o cabelo dela. A Deusa acordou brevemente e tomou um susto inicial com a figura, mas logo depois mexeu nos longos dedos do cavaleiro e voltou a dormir.


– Por que mais eu possa ter vindo? – indagou o canceriano, com o rosto fechado. – É óbvio que seria para ver Atena. Eu sabia que essa seria a primeira coroação depois do nascimento dela e que eu não teria outra oportunidade para vê-la.


– Por que não nos avisou, então? – grunhiu o mestre.


– Todos sabem que eu não sou bem vindo aqui. – respondeu com os olhos fechados. – A maioria acha que, por não concordar contigo, ou seja, por ser um traidor da tua tirania, sou também um traidor de Atena, o que é bem diferente.


Ninguém pareceu se comover com o discurso de Sertan, mesmo com toda a sua sinceridade. Ário continuava abaixado sobre Propus, tentando esconder o rosto, tomado pela vergonha. Arkab bufava pelo canto da boca e fazia uns gestos sarcásticos que poucas pessoas viram e menos ainda riram.


O Grande Mestre, então, se aproximou novamente de Sertan, colocou a mão no seu ombro e disse-lhe baixinho:


– Agora que já viste Atena, peço que te retires. As tuas atitudes são muito questionáveis e mal vistas aqui no refúgio. Tu és um grande guerreiro, mais ainda precisa ser uma valorosa pessoa.


Não dando atenção às críticas, Sertan simplesmente balançou a capa para trás, se retirou do templo lentamente, atraindo a atenção de todos ali.


Antes que pudesse deixar o refúgio, no entanto, a figura de Ário surgiu por detrás dele e o interceptou. Ao ver o irmão, Sertan o olhou com uma mistura de desprezo e decepção.


– O que queres, Ário? – indagou o canceriano.


– Por que fazes isso, meu irmão? – perguntou com a cabeça baixa. Dificilmente ficava tão submisso.


– Eu me cansei de não fazer nada e eu sei que tu também estás cansado, mas por minha causa te retrais. – respondeu Sertan, com uma expressão séria.


– Estás errado! – retrucou rispidamente.


– Não, eu estou certo! Mas tudo bem! Segue o caminho que escolheste. É bom ver que te tornaste um grande guerreiro. Mesmo em lados separados, o importante é cumprirmos a missão de defendermos Atena, seus ideais e, acima de tudo, de destruir Poseidon. Até mais, irmão!


Sem olhar mais para trás, Sertan se virou e deixou Ário cabisbaixo, deixando o refúgio.


O cavaleiro de Câncer andou por mais algumas horas, quando parou por debaixo de uma clareira.


Em seguida, fechou os olhos, apontou o dedo para cima e invocou duas almas. Num movimento rápido, ele logo formou duas bolas de fogo que se dirigiram a um vão próximo a um arbusto, incendiando-as. Parecendo sentir os efeitos das chamas, um cavaleiro saltou e se revelou.


Era um rapaz não muito alto, mas bem aparentado. Vestia uma armadura azul, moderadamente revestida. Tinha cabelos negros um pouco agitados e olhos castanhos escuros tomados por um ódio inexplicável. Sertan o olhou com fúria, mantendo a mesma expressão fechada de sempre.


– Agora que estamos longe, podes fazer o favor de me explicar porque me seguiste? – perguntou Sertan, com os olhos arregalados.


– Eu vim até aqui para acabar contigo! – respondeu, respirando alto e muito forte.


Sertan não reagiu, apenas manteve a indiferença, como se aquele comentário não significasse nada para ele.


– E o que tu achas que podes fazer para me derrotar, seu rapazinho insignificante? – indagou com um sarcasmo na voz, deixando-o ainda mais irritado.


– Usarei todo o meu cosmo para acabar contigo pelo que tu fizeste com a minha amada Rebecca e sua cidade natal. – respondeu, com lágrimas nos olhos. – Nessa tua luta insana por destruir as cidades, acabaste arrasando com ela junto.


– Não tenho culpa se andas com péssimas companhias e se tua namorada resolveu morar na cidade que seria o meu alvo. – respondeu Sertan, como se não se importasse com nada. – Agora, me dá licença que eu tenho mais o que fazer.


Como uma flecha, Acrux se movimentou rapidamente e surgiu à frente de Sertan, segurando o seu braço.


Num impulso, o cavaleiro de Câncer lhe desferiu uma joelhada no peito, ferindo-o muito. Porém, não tardou e o jovem prateado colocou a mão no chão e se levantou. Sertan olhou aquilo sem mover um músculo do rosto.


– Achas que me venceste, sua cobra venenosa? – resmungou o prateado. – Agora recebe o meu poder! REVOLUÇÃO ESTELAR!


Acrux apontou o braço para frente e produziu vários fragmentos de estrelas que seguiram em direção a Sertan para atacá-lo. Este, por sua vez, permaneceu parado e recebeu todos os golpes a queima-roupa, sem sofrer praticamente nenhum dano. O prateado olhou impressionado, não sabendo se sentia mais ódio ou espanto.


– Isso é tudo o que tens? – questionou o dourado, impacientemente. – Por isso que és um cavaleiro de prata. São todos inúteis! Não sei nem por que Atena continua a convocá-los. Agora sente o poder de um cavaleiro de verdade, um cavaleiro de ouro! CHAMAS DEMONÍACAS!


Sertan apontou o dedo para frente e abriu um buraco no céu, convocando várias almas que desciam sem rumo defindo. Logo, todas se transformaram em bolas de fogo, atacando Acrux, que tentou se defender, mas em vão, caindo completamente no chão.


Indiferente ao que acabara de fazer, Sertan se virou novamente, deixando o cavaleiro caído. Entretanto, uma forte cosmo energia se manifestou. Um pouco desconfiado, ele se virou e fez uma expressão irritada mais uma vez. Acrux estava de pé, pronto para atacar.


Percebendo as intenções do adversário, Sertan postou os braços para perto do peito, mas, antes que pudesse se defender, o cavaleiro de prata ergueu o cosmo mais do que nunca e gritou:


– CAUDA GÉLIDA!


Com o cosmo elevado, Acrux se atirou para cima de Sertan com os punhos para frente, formando a aura de um cometa, espalhando pequenos fragmentos de ar frio ao redor. Num reflexo, o canceriano empunhou o braço para se defender, mas não conseguiu bloquear o ataque, sendo atirado para trás.


Acrux respirou fundo aliviado, mas a tranquilidade logo se cessou quando Sertan deu um rodopio para trás e caiu de pé, aparentemente sem nenhum dano.


– Mais uma vez eu repito: isso é tudo? – afirmou Sertan olhando de um lado para o outro, parecendo cansado de ficar ali. – Quero que saibas que tua tentativa mal congelou a minha pele. Se bem que seria impossível tu congelares alguém, pois, com esse arzinho frio, não farias mal a ninguém.


– CALA A BOCA! CAUDA GÉLIDA!


Acrux mais uma vez se atirou para cima de Sertan, que apenas recuou o cotovelo desferiu mais um golpe:


– CARAPAÇA CRUSTÁCEA!


Um brilho emanou da mão esquerda de Sertan, aparentando ser uma garra de caranguejo blindada, que golpeou os punhos de Acrux, despedaçando a armadura no local e atirando o cavaleiro para trás com a pressão.


Sem ações, o prateado tentou se levantar, mas seu braço direito estava quebrado e, portanto, inutilizado. Não tardou e Sertan já elevava seu cosmo novamente, permitindo que várias almas o circundassem.


– CHAMAS DEMONÍACAS! – exclamou!


Sertan apontou o dedo para frente e as almas se transformaram em imensas bolas de fogo, atingindo Acrux em cheio. O prateado se continha, chorando de dor com as chamas, que não tardaram a se apagar, deixando-o quase inerte ao chão.


Sem dar atenção a isso, o canceriano se virou e deixou o local, abandonando-o ali, quase inconsciente.


Decorridos alguns minutos, Acrux concentrou sua energia, mas não conseguiu se levantar. Passou o tempo todo amaldiçoando Sertan pela sua existência, tentando arranjar um jeito de acabar com ele, ou de articular uma vingança, mas nada lhe ocorria. Simplesmente era absurda a ideia de vencer um cavaleiro de ouro. O máximo que conseguiria, seria ser humilhado novamente e talvez até não sobrevivesse


Mais algum tempo se passou quando ele sentiu o corpo sendo envolvido por algo leve. Não conseguia identificar o que era, mas percebera que sentia menos dor e que os ferimentos começavam a se cicatrizar.


Sentindo-se renovado e com a agonia das chamas findada, ele colocou a mão boa no chão e conseguiu se erguer. Em seguida, olhou novamente para o seu corpo. Estava coberto por uma espécie de espuma.


Assustado, ele se limpou rapidamente, tentando destruí-la, mas não conseguiu. Logo, uma risada amável ecoou por de dentro da floresta deixando-o em situação de alerta.


Não demorou e o vulto se revelou no meio das árvores. Era uma linda mulher, com longos cabelos castanhos, olhos verdes-esmeraldas, bochecha macia e lisa e um belo nariz. Seu corpo era bem dotado, não muito alto, mas robusto. Representava um perfeito equilíbrio estético para os padrões gregos.


Trajava uma escama com proteção mediana, toda rodeada por um lenço azulado. Apenas parte dos braços, das pernas e do tronco estava descoberta. Os ombros se escondiam sob peças arredondadas, emergindo uma ponta de cada lado, como se fosse o nariz de um golfinho. O peitoral era liso, mas aparentemente grosso, garantindo uma boa resistência. Os braceletes eram pequenos, não passando do pulso, enquanto os pés apenas se recobriam por sandálias, deixando o restante das pernas à mostra.


– Quem és tu e como estás aqui? – perguntou ele, já se preparando para a batalha, mas não conseguindo tirar os olhos da mulher.


Ela não respondeu de imediato, apenas levantou mão para frente e pronunciou algumas palavras para que a espuma toda evaporasse do corpo de Acrux. A maneira como ela movimentava cada membro do seu corpo o atraía de uma forma inexplicável.


– Me… responde! – exigiu o cavaleiro novamente, tentando manter a sanidade.


– Os deuses me tomam por Galateia, nereida, filha de Nereu e Dóris. – respondeu com uma voz angelical, que não deixou de encantar o cavaleiro de prata.


– Nereida? Como eu pensei, és serva de Poseidon! – acusou Acrux, não sabendo se atacava ou continuava admirando aquele porte.


– Poupa tuas armas, cavaleiro, tendo em vista que não vim aqui para brigar, pelo menos não contigo. – comentou Galateia, se aproximando dele com um andar sedutor. – Quando a maravilha do transporte imediato das pedras de Nereu me trouxe aqui, me deparei com tal situação peculiar. Sabia que tal ato foi proveniente das ações de um cavaleiro dourado no exterior da barreira do refúgio. Portanto, aguardei um tempo para pensar no que fazer e já me decidi.


Acrux não estava entendendo aonde a conversa iria chegar, apenas olhava para a nereida, prestando atenção em cada nota emitida por aquela voz melódica.


– É verdade que nos encontramos em pontos opostos da guerra, mas não quer dizer que certas batalhas não possam ser vencidas em conjunto. – bradou a nereida, mexendo nos cabelos, praticamente hipnotizando o cavaleiro com sua beleza.


– O que queres dizer com isso? – perguntou Acrux, cada vez mais confuso.


– Perdoa-me pela minha intromissão, mas ouvi muito bem a conversa de vocês dois. Parece que há um denominador comum na nossa gama de inimigos.


– Sertan? – indagou ele intrigado..


– Exato! – confirmou, colocando a mão nos cabelos em seguida – A sua liderança diante da legião que massacra as colônias do meu Imperador me deixa horrorizada, mas a minha percepção indica que ele também causou uma grande perda para ti.


Acrux confirmou com a cabeça e pensou em recuar o braço, mas não queria ficar fora de guarda. Tudo poderia ser um truque para derrotá-lo.


– Portanto, para desatar o nó causado pelo mal desse cavaleiro, é necessária a articulação de uma aliança temporária. – alertou a ninfa, com as mãos para frente, praticamente seduzindo a mente do cavaleiro. – Almejo a destruição da Legião pelas tuas mãos e, com isso, todas as tentativas de ataque às nossas colônias se findarão.


– Mas, como eu farei isso e por que eu deveria acreditar em tais palavras? – questionou Acrux, um pouco desconfiado.


– Porque quando dois objetivos confluem, uma traição só poria tudo a perder. Abdico-me desta rivalidade com Atena para poder arrasar com as tropas da Legião de Atena. É verídico que o Império Atlante não tem meios de destruí-los diretamente, tendo em vista suas astúcias e a capacidade do cavaleiro de ultrapassar dimensões pelo Mundo dos Mortos.


– Perdão, mas isso não me convence! – repeliu ele.


– Tuas desconfianças provêm de motivos certos. Não obstante, há outra carta a ser lançada pelas minhas mãos. Nós não faremos nada, apenas te daremos o meio para acabar de vez com a Legião de Atena.


De debaixo da sua capa, Galateia retirou uma pedra ovalada, de coloração azulada e muito brilhante. Acrux se sentiu hipnotizado por aquele artefato, mais ainda do que pela beleza da ninfa do mar.


– O brilho azulado desta relíquia corresponde à safira de Nereu! – explicou erguendo a pedra para frente. – Seu poder é tamanho e incomparável. Nosso pai é um grande sábio e um alquimista ainda maior. Consegue fazer as mais poderosas artimanhas de batalha.


– O que ela faz? – indagou, um pouco desconfiado, mas não tirando os olhos da safira.


– Quando ativá-la, será como se o universo se partisse em mil pedaços. É uma espécie de bomba, mas que atingirá apenas o seu opressor. Quando usares um golpe com ela na mão, produzirás uma grande explosão que eliminará qualquer um que estiver por perto. Eu gostaria de demonstrar todo esse poder, mas tal ato sádico é algo que não pertence ao meu ser.


Galateia se aproximou de Acrux, colocando a pedra na frente do seu rosto. O perfume da ninfa, o brilho da pedra, a beleza, tudo o hipnotizava, mas o deixava não menos desconfiado. Assim, hesitou um pouco e deu um passo para trás.


Entretanto, todas as dúvidas se dissiparam quando ela o envolveu nos braços e grudou os lábios nos dele. O prazer foi imenso, levando sua mente para os mais distintos lugares. Nunca havia sentido algo assim, nem mesmo quando se enamorava de Rebecca. Então, sem relutar, ele arqueou os braços, juntando a ninfa no seu corpo.


Quando o efeito do contato se passou, ela simplesmente colocou a pedra azulada na mão do prateado, cochichou algumas palavras no seu ouvido e se afastou.


Acrux olhou novamente para a pedra e ficou receoso. Como poderia achar Sertan? Em seguida, lembrou-se que, no encontro no templo, que chegara atrasado por cuidar de Pítia, ouvira algumas vezes o canceriano dizer que tinha um informante. Assim, bastaria descobri-lo que poderia achar seu inimigo.


Estava praticamente decidido e a certeza se tornou ainda mais verdadeiras quando viu Galateia sorrindo, praticamente implorando serenamente para que ele cumprisse o combinado. Que mal haveria afinal? Apenas se livraria de um problema e ajudaria inclusive o Grande Mestre a limpar o nome de Atena.


Porém, enquanto se perdia nos seus pensamentos, um vulto desceu do céu e atacou a ninfa, derrubando-a. Em seguida, ele se revelou e olhou diretamente para Acrux. Era uma figura dourada, com cabelos longos e negros e olhos castanhos escuros.


Espantado, o prateado segurou a pedra com força. Afinal, parecia não ter mais a necessidade de procurar.


Com um ódio absurdo no olhar, Sertan exclamou para os dois:


– Eu sabia que tinha sentido cheiro de peixe! Fiz bem em voltar. Agora os dois pagarão caro por essa conspiração!


Editado por Nikos
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Gostei do capítulo. Achei interessante o enredo do mesmo, tendo em vista que houveram situações que realmente me surpreenderam.

 

Bom, primeiro temos a revelação de quem era o ser misterioso. Sertan de Câncer. Não esperava que fosse ele, apesar de também não considerar tão surpreendente. O que mais me intriga é a frase do Propus momentos antes de ser golpeado. Isso tá me chamando mais atenção do que qualquer outra coisa.

 

Bem, adorei a parte em que Sertan estava debochando de todo mundo ali presente. Ele ironizou todo mundo, desde seu irmão Ário até a Safiya, que nada tinha a ver com tudo aquilo. Não sei porque, mas quero ver logo esse Pavel. Algo me diz que ele é loiro e tem uma aparência semelhante a do Shaka... /pensa

 

E também estou curioso pelo seu Cavaleiro de Peixes.

 

Sertan ao que parece não é um traidor, de fato. Ele só não concorda com toda aquela passividade do Grande Mestre e resolve agir de seu modo, ao contrário do Patriarca, que sempre fica na defensiva. Não gosto muito do GM. Ele me é muito esquisito...

 

Depois, temos o confronto entre Acrux e Sertan, que eu realmente estava esperando por isso. Achei que foi até equilibrado demais para um combate entre um Prata x Ouro. Gostei bastante do Cavaleiro de Cruzeiro do Sul atacar usando a Revolução Estelar. Deve ser influência do Pítia, já que eles treinaram juntos.

 

De resto, a superioridade do Canceriano era evidente e ele venceu. Ai que chega Galateia, a qual já considero como diva mor da fic, e que revigora seu corpo com espuma (Me lembrou o mito de Afrodite, adorei essa habilidade) e que com sua bela beleza /sex encantou o Prateado, ainda lhe tascando um beijo e convencendo-o de que se aliar a ela é a melhor forma de acabar com Sertan.

 

"Quem é Rebecca?" - Pergunta Acrux depois do beijo.

 

Mas acho que Galateia está apenas usando ele para concluir seu desejo de acabar com o comandante da Legião de Atena. E se isso for realmente feito, ela vai descartá-lo. Ela me parece ser esse tipo de personagem. XD (Febo não curtiu a saliência do capítulo, diga-se).

 

Por fim, Sertan acaba retornando, ferindo Galateia e prometendo exterminar ambos. Estou muito curioso para saber o que vai acontecer no próximo. Muito bom!

 

Parabéns Nikos. Abraços!

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Fala Gustavo, como vai?

Que bom que gostou do enredo :). Bem, a revelação de Sertan não foi de todo surpreendente porque a gente já sabia que alguém iria ser revelado, então alguém tinha que ser. kk E, foi como Pítia previu... ele viu traição (Sertan), alguém próximo a Ário e viu Atena, só que ele não viu realmente perigo, isso foi o Acrux que imaginou.

A frase de Propus... bem, ainda não sabemos nada sobre ela. Veremos o que se passará a partir disso.

Indo para Sertan... Isso mostra bastante a revolta do mesmo. Como pode-se ver, ele é bem carrancudo e cheio de ódio, tanto que até assustou Arkab. Ele zoou até o pobre do Gerd. kkkk

Pavel é da Sibéria, então ele deve ser mais ou menos adequado ao pessoal de lá. Talvez loiro, talvez ruivo. Só penso que não vai ser negão, oriental, moreno ou algo do gênero. Se não acho que ficaria um pouco incoerente, ainda mais naquela época em que era tudo bem segregado.

Peixes? 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11 e...

Bem, esse capítulo mostrou pela primeira vez o lado de Sertan, ele demonstrando a sua opinião. Ele traiu o Grande Mestre, mas não quer dizer que seja ruim. Cometeu atitudes questionáveis, mas, segundo ele... é por Atena e para acabar com Poseidon. Daí vai das ideologias de cada um considerá-lo como quiser.

Engraçado tu não gostares do Grande Mestre, o Ário também não gosta! Fazer o quê? Sertan também não gosta, por isso criou o grupo rebelde.

Acrux x Sertan... achaste equilibrado? COMOOO! Foi uma surra do Sertan, o Acrux só conseguiu mandar o canceriano para trás, sem praticamente nenhum dano. QUe bom que gostaste de ele ter aplicado a Revolução Estelar. Pode ser influência de Pítia ou de quem os treinou, pois Acrux se tornou cavaleiro pelo menos uns 3 anos antes.


Galateia é demais, que bom que achas que ela é a diva Top. kkk E adorei o teu comentário sobre "quem é rebecca". kkkk

Usando o Acrux? Daí não sei... é ver para crer.

Então é isso, abração Gustavo, a gente se fala em breve com o próximo capítulo.

Fuii...........

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Bom capítulo, Nikos! Impressão minha, ou foi mais curto do que o padrão? A leitura foi bastante rápida.

Indo ao que interessa, confesso que pelo desfecho do anterior achei que neste fossemos presenciar algo bem mais intenso se passando no Refúgio, porém o fato de Sertan ter ido até lá apenas para ver Atena agregou um elemento muito bom à trama. Aos poucos, a Legião vai se provando uma frente interessantíssima na fic, talvez a mais imprevisível até aqui. Seus atos vão contra os princípios dos cavaleiros, porém sua fidelidade à deusa, pelo menos até aqui, demonstra-se intacta. Talvez, filosofia por filosofia, a da Legião tenha gerado muito mais resultados até o momento, enquanto o Grande Mestre acumula fracassos em cima de fracassos.

A cena toda no Refúgio foi bem conduzida, com Sertan "saudando" seus velhos conhecidos. Me surpreendeu o fato de Gerd estar ali, visto que até o momento ele não havia aparecido, e que no último comentário você havia dito que ele estava em uma missão há três anos. Arkab, mais uma vez, causando vergonha alheia em todos seus atos, gestos e palavras. A armadura de Sagitário deve chorar por dentro. É o Jabu da sua fic. Ário continua sendo o dourado mais interessante e com a personalidade mais envolvente. Seus conflitos internos são muito bem retratados e críveis. Lembra um pouco a situação de Aiolia no clássico, porém com elementos próprios criados por você. Ah, e a escorpiana ao que indica é meio abusada... Aguardemos.

Algo não ficou claro: por que Sertan golpeou Propus, um menino de nove anos? Seu objetivo era o de ir ali, ver Atena e ir embora sem maiores conflitos, ou ao menos foi o que ficou aparente. Talvez tenha alguma relação com a visão de Pítia, ou com a frase dita por Propus antes de ser golpeado, pois ai talvez Sertan o tenha visto como uma ameaça à Atena. Mas se fosse este o caso, então seria mais de acordo ele ter finalizado o serviço, ou ao menos dito algo a Ario, mas ele não fez nada disso, apenas deixou Propus inconsciente e pronto. Achei estranho, mas vou aguardar por alguma pista futura sobre isso.

E então chegamos a Acrux vs Sertan, ou "a linha que divide os meninos dos homens". Sertan foi até piedoso deixando o cavaleiro de prata vivo, ao contrário do que o seu ódio, tantas vezes mencionado na narrativa, nos faria crer. Isso indica que realmente ele não tem intenção alguma de batalhar contra cavaleiros. Seu alvo é Atlântida e fim.

E apesar da atitude totalmente irracional de Acrux, eu o entendo. Mulheres mexem completamente com a nossa razão, e mais cedo ou mais tarde fazemos alguma bobagem em nome do que sentimos. Ele foi egoísta agindo e utilizando seus poderes por motivos pessoais, algo completamente proibido segundo o credo do Santuário.

E Galateia surge, revelando o "elemento novo" que havia comentado anteriormente. Nereu continua sendo até aqui o verdadeiro inimigo dos cavaleiros. 90% dos adversários envolvem Nereidas, além de Nérites, e as maiores ameaças foram artefatos criados por ele, como a pedra de Nereu e a Safira apresentada neste capítulo. Poseidon, meu filho, cadê você?

Apesar da cena entre Galateia e Acrux ter sido bem desenvolvida, este recurso das Nereidas já está se tornando repetitivo. Todas as vezes em que aparecem tem esse lance de usarem sua beleza para enfeitiçarem quem estiver à frente. Sei que é algo característico a elas e tudo o mais, mas já foi usado diversas vezes, e creio que diversas outras estejam por vir. Veremos.

E quando tudo caminhava para um final "calmo", com Acrux admirando o presente recebido e maquinando um ataque ao cavaleiro de Câncer, eis que o próprio retorna, de cara já levando a nereida ao chão. O cavaleiro de prata deve utilizar a safira, mas torcerei para o dourado não morrer. Seria a quarta perda dourada da fic em apenas 18 capítulos, e seria mais um personagem com grande potencial a morrer de forma absurdamente precoce e sub-aproveitado. Ficarei na torcida.

E é isso! Abraço, e até a próxima!

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Olá Bizzy, que rápido heim?

Esse capítulo não foi mais curto não, teve 14 páginas em folha A5 do Word. O anterior teve 10! talvez porque teve mais diálogos acabou se tornando mais rápido de ler.

Essa foi a intenção, fazer vocês acharem que era algo bem maior, quando na realidade não era nada de mais.

O fato de Sertan ir lá, como eu denotei ao Gustavo, foi para dar mais a visão dele sobre toda a guerra e mostrar que ele não é tão traidor assim, só não concorda com a passividade do Grande Mestre e, portanto, age de maneira questionável. Em resumo, é exatamente isto que escreveste ali, a Legião é imprevisível e mantém-se fiel à Atena, exatamente por isso conserva no seu título o nome da Deusa, porque, acima de tudo, são cavaleiros.

Apresentando resultados ou não, eles fazem alguma coisa, como o próprio Propus falou no capítulo passado, enquanto o mestre fica parado sem fazer nada. Pelo que tu estás falando, se estivesses no refúgio, ou te unirias a Sertan, ou também estarias revoltado. kkk

Quanto a Gerd, eu tava brincando contigo. Perguntasse se ele tava numa missão porque não o tinhas visto, eu falei que "talvez em uma missão de três anos". Mal aí pela confusão. Já Arkab é tão chato quanto o Jabu mesmo. kkk E um extremo puxa-saco.

Achas o Ário com a personalidade mais envolvente? Que bom, eu baseei um pouco ele no Aiolia, mas não completamente, naturalmente. Não imaginava que ias te cativar asism por ele. Safiya... bem, ela não falou nada ainda. kkk Tira as tuas próprias conclusões.

Sertan e Propus... Bem, não estou na mente do Sertan, mas ele queria um momento a sós com Atena, sem ter que se explicar além de Propus se mostrar realmente ameaçador. Não sei porque Sertan mataria Propus, afinal, é muita energia para gastar com "um garoto de nove anos". Ele teria dito algo a Ário? Ia perder tempo falando com os cavaleiros que o xingam de tudo quanto é modo? Sertan não é perfeito e humano.

Adorei a tua comparação sobre Acrux x Sertan. E a análise é exatamente isso. Ele não gosta dos cavaleiros ao lado do mestre, mas matá-los também não está na conta, porque prejudicaria Atena. O alvo é apenas Atlântida.

Sim, Acrux foi imaturo já na própria missão. COntinuar a usar os poderes e a armadura para se vingar de Sertan foi algo pior ainda.

Galateia surge revelando a Safira de Nereu e dando-lhe a Acrux. Engraçado reclamares sobre onde está Poseidon... Spio falou a mesma coisa para Íchos e sofreu nas mãos dele ao fazer essa ressalva.

E desculpe se pareceu repetitivo, é que as nereidas, principalmente Galateia, abusam da sedução. É uma marca mais mitológica, só que isso é usado sobretudo pela Galateia. Nota-se que Calipso não seduziu Feres descaradamente, ele que era meio saidinho. Mas veremos como as outras vão agir. Uma coisa é certa, talvez não desacaaradamente como agora, mas é obcio que a beleza das ninfas vão mexer com quem está disposto a ser mexido.

Não comentarei sobre o último trecho, kkk

Valeu Bizzy e abração

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analise cap 16

 

Propus é um garoto espetacular apesar de as vezes ser meio indigesto eu gosto muito dele, vejo um grande potencial, ainda não defini a constelação que protege esse jovem garoto acho que ele cairia muito bem com a constelação de cancer ou gemeos.....

 

Ario e Arkab se odeiam, eu simplesmente não gostei do cavaleiro de sagitario alias odiei .. e continuo odiando ele é nojento e falso...

Dois novos cavaleiros apareceram, muito legal Pítia de Aries e Safiya de Escorpião muito legal !!!

 

Propus tem alguma ligação com poseidon? eu desconfio que tenha... me deixou muito intrigado ...

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analise cap 16

 

Propus é um garoto espetacular apesar de as vezes ser meio indigesto eu gosto muito dele, vejo um grande potencial, ainda não defini a constelação que protege esse jovem garoto acho que ele cairia muito bem com a constelação de cancer ou gemeos.....

 

Ario e Arkab se odeiam, eu simplesmente não gostei do cavaleiro de sagitario alias odiei .. e continuo odiando ele é nojento e falso...

Dois novos cavaleiros apareceram, muito legal Pítia de Aries e Safiya de Escorpião muito legal !!!

 

Propus tem alguma ligação com poseidon? eu desconfio que tenha... me deixou muito intrigado ...

 

Olá Kardia!

 

Propus é Propus, kkk. Gêmeos tem o ALhena, apesar de banido e Câncer tem o Sertan! Só para refrescar a memória.

 

Arkab é nojento, mas não é falso, pelo contrário, ele só fala asneiras, mas diz o que pensa. E é muito fiel ao mestre.

 

Propus tem ligação com Poseidon? Não sei! É impossível saber o que ele está pensando.

 

Valeu então, abração!

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Oi Nikos acabei de ler o novo cap e gostei muito dele

.

A atitude do Sertan foi bem interessante, deu para ver que ele não quer mal da Atena só quer ser mais agressivo sem escrúpulos, a atitude dele me lembra um pouco a do Saga, só que o Sertan aparamente não é maluco XD. O mais interessante é que no final ele que foi o cav mais fiel a Atena, afinal diferente do Acrux não se deixou seduzir pela Galateia. Boa jogada essa sua

.

Passando para luta foi legal mas teve um resultado previsível já que era prata contra ouro, e também seria interessante se vc evidencia-se as diferenças entre a Revolução Estelar "de prata" e "de ouro"

.

A Galateia foi uma caso a parte, mostrou que pode seduzir qualquer, com uma jogada de cabelo XD Gostei dela agora vamos ver se ela luta tão bem quanto fala

.

Acho que isso Nikos, parabéns pelo cap

Até a prox

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