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Mitologia de Saint Seiya


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Ele foi dito o mais puro, porém tem como nome mistério. Uma combinação interessante.

 

Eu gosto dos aquarianos e na realidade do que o Kurumada é capaz de fornecer no quesito personalidade, eu gosto do Mystria. Como ele permanece vivo, embreve deve retornar ao lado de Shijima para o campo de batalha.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

 

Achei a referência hebraica, mas só vi que Itiya ou Itiah são nomes hebraicos que significam "Deus Está Comigo". Não achei em nenhum lugar que pode significar "Mensageiro de Deus". Lembra onde viu?

Não me lembro. Mas se eu encontrar te passarei via MP.

 

Quanto ao Aquário canônico do século XVIII. Prefiro mil vezes o nome Mystria do que Mystoria, sempre me soou errada a segunda versão. O significado do nome é bem interessante, e como o personagem é dito como o mais puro/nobre, dá um contraste intrigante.

 

Eu gosto do Mystria por ele ser o único Cavaleiro de Aquário da franquia realmente frio e também por reutilizar o Turbilhão de Gelo, um dos golpes do gênero congelante que mais aprecio.

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Não me lembro. Mas se eu encontrar te passarei via MP.

 

Quanto ao Aquário canônico do século XVIII. Prefiro mil vezes o nome Mystria do que Mystoria, sempre me soou errada a segunda versão. O significado do nome é bem interessante, e como o personagem é dito como o mais puro/nobre, dá um contraste intrigante.

 

Eu gosto do Mystria por ele ser o único Cavaleiro de Aquário da franquia realmente frio e também por reutilizar o Turbilhão de Gelo, um dos golpes do gênero congelante que mais aprecio.

 

http://onepiece.wikia.com/wiki/Mystoria_Island

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Kanjis não! Katakana sim!

 

One Piece

ミストリア島

Saint Seiya

ミストリア

 

Sim, os katakanas são iguais.

 

Tinha visto a ilha de One Piece com esse nome, mas não a coloquei no post porque duvido muito que o Kurumada tenha se baseado nela, já que é uma ilha cujo nome foi apenas citado em One Piece, nem sequer aparecereu.

 

Mas é mais um exemplo de como as duas formas (Mystoria e Mystria) podem ser aceitas na romanização.

Editado por §agitariu§
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Sim, os katakanas são iguais.

 

Tinha visto a ilha de One Piece com esse nome, mas não a coloquei no post porque duvido muito que o Kurumada tenha se baseado nela, já que é uma ilha cujo nome foi apenas citado em One Piece, nem sequer aparecereu.

 

Mas é mais um exemplo de como as duas formas (Mystoria e Mystria) podem ser aceitas na romanização.

 

Eu prefiro também Mystria, pq dai nos aqui do ocidente, fugimos das variações da letra O.

 

-Mistoria

-Mistôria

-Mistória

 

A romanização também permite Mist Rear. Criar/construir Névoa.

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Asclépio/Odisseu de Ofíuco

http://www.burningblood.it/marcoalbiero/fanarts-images/ss-pu-042.jpg

As referências usadas no nome de Asclépio e Odisseu de Ofíuco foram adicionadas ao post de Ofíuco. Clique aqui para ser redirecionado ao post.

P.S.: trazendo o último dos dourados dessa leva de nomes. Asclépio tem uma ótima lenda, pois era um cara que foi médico, aventureiro, e no fim foi morto e virou um deus. Já Odisseu, apesar de ser um dos mais famosos da mitologia, não é um dos mais heróis gregos preferidos. Gosto muito mais de outros como Jasão, Orfeu e Perseu. Espero que gostem. Ainda vou ver aqui com o que continuaremos.

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Eu odiei o nome de Odisseu para o Cavaleiro de Ofiúco. Preferia que ele fosse o próprio Asclépio da mitologia que ressurgiu em 1746 do que uma reencarnação do mesmo, embora isso dê margem para que possivelmente Shaina venha a ser sua reencarnação no século XX.

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Não gostei do nome que Kurumada deu ao dourado de Serpentário. Não vejo uma conexão entre o herói Odisseu e o personagem de ND ou Asclépio. Seria muito melhor que ele se chamasse Samael mesmo, fazendo referência a cultura hebraica/cristã.

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Ja que a constelação de Serpentario (o homem) e da serpente são duas distintas, por que Shaina não pode ser essa serpente e Odysseu o homem?

 

Teoria interessante, faz sentido.

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ATUALIZAÇÕES

Olá pessoal. Em vez de post novo, essa semana vim postar algumas atualizações. É o seguinte: há muito tempo eu queria fazer umas melhorias no tópico, mas me faltava tempo pra isso. Nas duas últimas semanas eu tive um tempinho a mais, então resolvi começar a fazer isso. Essas melhorias consistem basicamente em:

 

1 - Alterar a conformação dos posts: sempre vim postando os artigos com a referência dos nomes dos guerreiros primeiro e depois a armadura, mas como meus posts são por armadura, acho que fica melhor colocar o post com o nome da armadura e depois colocar seus representantes, como venho fazendo nos tópicos do reinício.

 

2 - Atualizar imagens: várias imagens estavam fora do ar, principalmente as dos posts mais antigos, de quando eu pegava imagens das wikis de Saint Seiay, já que todas elas mudaram a hospedagem. O post de Retículo mesmo estava sem imagem alguma. Por isso, fui renovando todas as imagens, mesmo as que ainda estavam no ar, colocando imagens de um servidor mais confiável que não saia do ar facilmente.

 

3 - Atualizações, concertos e complementos dos artigos: muitos artigos, especialmente os mais antigos, dos cavaleiros de prata, estavam incompletos (principalmente a parte das constelações, que costumam ter duas ou mais inspirações, e eu só colocava a principal), ou eu descobri novas informações, ou até mesmo descobri que algumas informações estavam erradas. Assim, comecei a completar e corrigir todos os post que necessitavam e a organizar alguns textos mais bagunçados. Nesse caso, sempre que fizer isso, eu postarei aqui quais post receberam modificações, para caso alguém queira conferir. Atualmente, terminei os dos cavaleiros de prata e estou trabalhando nos de bronze.

 

Os cavaleiros de prata que sofreram alteração foi:

 

ÁGUIA (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...ya/#entry305418

OFÍUCO (complemento na parte do nome de Shaina) - http://www.cdz.com.b...ya/#entry305590

LAGARTO (complemento na parte da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-2#entry305664
BALEIA (complemento no nome de Mouses) - http://www.cdz.com.b...e-2#entry305894

CÃES DE CAÇA (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-2#entry306060

CENTAURO (complemento na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-2#entry306098

AURIGA (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-2#entry306431

CÉRBERO (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-3#entry306622
PERSEU (organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-3#entry306757
CORVO (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-2#entry306245

MOSCA (complemento na parte da da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-4#entry307264
CÃO MAIOR (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-3#entry307083

CEFEU (complemento e organização na parte do mito da constelação e do nome Albiore)- http://www.cdz.com.b...e-4#entry307939
LIRA (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-5#entry308341
ALTAR (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-5#entry308427
VELA (complemento na parte do nome do Tsubaki) - http://www.cdz.com.b...-10#entry311644
Yuzuriha de Grou (complemento e organização na parte da história da constelação e do nome Komachi) - http://www.cdz.com.b...e-6#entry309388
TRIÂNGULO (complemento e organização na parte do mito da constelação) - http://www.cdz.com.b...e-6#entry309251
CRUZEIRO DO SUL (complemento e organização na parte da história da constelação e do nome Georg) - http://www.cdz.com.b...e-9#entry311092
PAVÃO (complemento e organização na parte da história da constelação e do nome Mayura) - http://www.cdz.com.b...e-9#entry311273

GIRAFA (complemento e organização na parte do mito da constelação) - - http://www.cdz.com.b...-12#entry312243

 

É isso. Muita coisa alterada, mas é porque adicionei também correções e complementos que o pessoal tinha trazido nos comentários posteriores aos posts, e que ainda não tinham sido incorporados ao post em sim. A maioria das alterações foi pequena, então, se puderem, dêem uma conferida. A medida que for alterando mais post, vou avisando aqui. Semana que vem volto com os post normais.

Editado por §agitariu§
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ESTRELA MALIGNA - BAPHOMET

mZ2SGbt.jpg

Baphomet ou Muhamet é um termo originalmente utilizado para descrever um ídolo ou outra divindade que o Cavaleiros Templários foram acusados ​​de adorar, e que posteriormente foi incorporada a várias tradições ocultas e místicas. Ele apareceu como um termo para um ídolo pagão nos transcritos experimentais da Inquisição da Ordem dos Templários, no início do século 14. O nome veio pela primeira vez para o uso no inglês popular no século 19, como debate e especulação sobre as razões para a supressão dos Templários.

 

Desde 1856, o nome Baphomet tem sido associado com a imagem do "Bode Sabático" do autor ocultista Eliphas Levi, que contém elementos binários que representam a "soma total do universo" (por exemplo, masculino e feminino, bem e mal, etc.).

 

O nome Baphomet apareceu pela primeira vez em julho 1098, em uma carta do cruzado Anselmo de Ribemont:

 

“Enquanto o dia seguinte amanhecia, eles chamaram em voz alta sobre Baphometh; e oramos em silêncio em nossos corações a Deus, então atacamos e obrigamos todos eles para fora dos muros da cidade.”

 

O nome Bafometz mais tarde apareceu em torno de 1195 no poema occitano "Senhors, per los nostres peccatz" pelo trovador Gavaudan. Por volta de 1250 um poema lamentando a derrota da Sétima Cruzada por Austorc d'Aorlhac refere-se a Bafomet. De Bafomet é também o título de um dos quatro capítulos sobreviventes de uma tradução Occitana dos primeiros trabalhos conhecidos de Ramon Llull, o primeiro grande escritor calatão, chamado de "livro sobre a instrução das crianças".

 

Quando a ordem medieval dos Cavaleiros Templários foi suprimida pelo rei Filipe IV da França , na sexta-feira 13 de outubro de 1307, Philip teve muitos Templários franceses simultaneamente presos e depois torturados para confissões. Mais de 100 acusações diferentes foram levantadas contra os Templários. A maioria delas eram duvidosas, pois eram as mesmas acusações que foram levantadas contra os cátaros e muitos dos inimigos do rei Filipe; ele já havia sequestrado o Papa Bonifácio VIII e acusou-o de infrações idênticas de heresia, cuspir e urinar na cruz, e sodomia . No entanto, Malcolm Barber observa que os historiadores "acham difícil aceitar que um caso de tal enormidade tenha sido totalmente armado". O “Pergaminho de Chinon” sugere que os Templários, de fato, cuspiam na cruz, e que estes atos tinham a intenção de simular o tipo de humilhação e tortura que um cruzado podia ser submetido ao ser capturado pelo sarracenos, onde eles eram ensinados a cometer apostasia. Da mesma forma Michael Haag sugere que a adoração simulada de Baphomet, de fato, fazia parte de um ritual de iniciação Templários.

 

A acusação publicada pela corte de Roma estabelecia... "que, em todas as províncias tinham ídolos, isto é, cabeças, alguns dos quais tinham três faces, outros, só um; às vezes, era um crânio humano ... que em suas assembleias, e, especialmente, em seus grandes eventos, eles adoravam o ídolo como um deus, como seu salvador, dizendo que esta cabeça poderia salvá-los, que era agraciava a ordem com toda a sua riqueza, fazia as árvores florir e as plantas da terra para brotar".

 

http://www.cavzodiaco.com.br/images15/assassino313233.jpg

 

O nome Baphomet surge em várias dessas confissões. Peter Partner afirma em seu livro de 1987, Os Cavaleiros Templários e seu Mito: "No julgamento dos Templários um dos seus principais encargos era sua suposta adoração de um ídolo-cabeça pagão conhecido como "Baphomet”. A descrição do objeto mudou de confissão a confissão, com alguns, sob tortura, descrevendo-o como sendo tanto uma cabeça decepada, um gato, ou uma cabeça com três faces. Outros templários negaram qualquer conhecimento do mesmo. As afirmações de um ídolo chamado Baphomet eram únicos da Inquisição imposta aos Templários. Karen Ralls, autor da Enciclopédia dos Cavaleiros Templários argumenta que "nenhuma evidência específica [de Baphomet] aparece tanto nas Regras Templárias ou em qualquer outro documento do período dos templários medievais."

 

Alguns estudiosos modernos acreditam que o nome de Baphomet era uma variação do antigo francês do nome de Muhammad (também chamado de Maomé, o maior profeta do islamismo), e dizem que alguns dos Templários, através da sua longa ocupação militar do Ultramar, tinham começado a incorporar ideias islâmicas em seu sistema de crenças, e que isso foi visto e documentado pelos inquisidores como heresia. Já outros rejeitam a ideia de que os Templários poderiam ter adotado as doutrinas de seus inimigos, mas aceitam que a Inquisição pode ter manipulado as evidências para levar a crer que eles adotaram crenças islâmicas, pois os cristãos medievais acreditavam que os muçulmanos eram idólatras e adoravam Maóme como um deus. A maioria dos estudiosos modernos e o Dicionário de Inglês Oxford afirmam que a origem do nome Baphomet era provavelmente uma versão francesa antiga "Mahomet", mas etimologias alternativas também têm sido propostas.

 

No século 18, as teorias especulativas surgiam e procuraram amarrar os Cavaleiros Templários com as origens da Maçonaria. O pesquisador maçom e Iluminista Christoph Friedrich Nicolai (1733-1811), foi o primeiro a afirmar que os Templários eram gnósticos , e que "Baphomet" foi formado a partir das palavras gregas βαφη μητȢς, baphe metous, para significar "Batismo de sabedoria". Nicolai "anexou a ele a ideia da imagem do Deus supremo, no estado de quietude atribuído a ele pelos maniqueístas gnósticos" e "supõe que os templários tinham uma doutrina secreta e iniciações de diversos graus que os sarracenos tinham passado para eles". Ele conectou ainda a figura Baffometi com o pentagrama de Pitágoras.

 

Mais tarde, no século 19, o nome de Baphomet tornou-se ainda mais associado com o ocultismo. Eliphas Levi, um autor ocultista francês, publicou entre 1854-1856 o livro Dogma e Ritual da Alta Magia, em que ele incluiu uma imagem que ele próprio tinha elaborado que ele descreveu como Baphomet e "O bode Sabático", mostrando um bode humanóide alado com um par de seios e uma tocha em sua cabeça entre seus chifres. Esta imagem tornou-se a representação mais conhecida do Baphomet. Lévi considerava o Baphomet como uma representação do absoluto, de forma simbólica e explicada em detalhe o seu simbolismo no desenho que serviu como o frontispício:

 

Baphomet.png

 

O bode no frontispício transporta o sinal do pentagrama na testa, com um ponto na parte superior, um símbolo da luz, as duas mãos que formam o sinal de ocultismo, o que aponta para a lua branca de Chesed (a benevolência), a outra apontando até o preto de Geburah (a limitação e a admiração). Este sinal expressa a harmonia perfeita da misericórdia com a justiça. Um de seus braço é do sexo feminino, o outro masculino como os do andrógino de Khunrath (um filósofo e alquimista alemão), os atributos de que nós tivemos que unir com os de nossa cabra porque ele é um mesmo símbolo. A chama da inteligência que brilha entre seus chifres é a luz mágica do equilíbrio universal, a imagem da alma elevada acima da matéria, como a chama, enquanto que estar preso à matéria, brilha acima dela. A cabeça do animal expressa o horror do pecador, cuja atuação, parte única responsável materialmente que tem de exclusivamente suportar a punição; porque a alma é insensível de acordo com a sua natureza e só pode sofrer quando se materializa. A haste de pé em vez de órgãos genitais simboliza a vida eterna, o corpo coberto de escamas a água, o semi-círculo acima da atmosfera, as penas seguinte acima da volátil. A humanidade está representada pelos dois seios e os braços andróginos dessa esfinge das ciências ocultas.”

 

A representação de Baphomet de Lévi é semelhante a do Diabo, no início das cartas de Tarô, pois Lévi acreditava que a suposta adoração do diabo pelas bruxas medievais foi uma perpetuação de antigos ritos pagãos. Uma cabra com uma vela entre os chifres aparece nos registros de bruxaria medievais.

 

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Diabo em tarô do início do século 18

O Baphomet de Levi, apesar de toda a sua fama moderna, não coincide com as descrições históricas dos ensaios Templários, embora possa também ter sido parcialmente inspirado por grotescas esculturas nas igrejas dos Templários de Lanleff na Bretanha e Saint-Merri em Paris, que retratam homens barbudos com asas de morcego, seios femininos, chifres e os quartos traseiros peludos de uma besta.

http://3.bp.blogspot.com/-SIF90R29JYY/VKlXwtDj1NI/AAAAAAAACxk/JGFIvebjEzg/s1600/P1290347_Paris_IV_eglise_St-Merri_portail_detail_rwk.jpg

 

O Baphomet de Levi tornou-se uma figura importante dentro da cosmologia de Thelema, o sistema místico estabelecido pelo famoso ocultista Aleister Crowley no início do século XX.

 

Em Magick (livro 4), Crowley afirmou que Baphomet era um andrógino divino e "o hieróglifo da perfeição arcana". Ele descreve assim:

 

“O diabo não existe. É um nome falso inventado pelos Irmãos Negros que implica em uma Unidade na sua confusão ignorante de dispersões. Um diabo que tinha a unidade seria um deus... 'O diabo' é, historicamente, o Deus de todos os povos que pessoalmente não se gosta... Esta serpente, Satanás, não é o inimigo do homem, mas o que fez deuses a nossa raça, conhecendo o bem e o mal; Ele ordenou "Conhece a ti mesmo!" e ensinou a Iniciação. Ele é 'O diabo' do Livro de Thoth, e seu emblema é Baphomet, o andrógino, que é o hieróglifo da perfeição arcana ... Ele é, portanto, a Vida e o Amor. Mas, além disso, sua carta é ayin, o Olho, de modo que ele é Luz; e a sua imagem Zodiacal é Capricórnio, a cabra saltando cujo atributo é a liberdade.”

 

Baphomet, como a ilustração de Lévi sugere, tem ocasionalmente sido retratado como um sinônimo de Satanás ou um demônio, um membro da hierarquia do Inferno.

 

Fonte: Wikipedia

P.S.: trazendo Baphomet! De todas as possíveis escolhas para uma estrela maligna para Shura, acho que nenhuma seria melhor que Baphomet, devido a ser uma figura ocultista relacionada a constelação de capricórnio. Quanto a sua história, é muito interessante como historicamente ele passou de uma suposta figura adorada pelos templários, até ser transformada em um ser ocultista. E é interessante também desmitificar essa imagem "satânica" que ele possui. Não sei o que pensar sobre a possessão de Shura por uma estrela maligna, ainda mais agora que apareceu Máscara da Morte, cujas condições são as mesmas de Shura quando a ter recebido o poder de Hades (será que ele ganha uma estrela maligna também?). No próximo post começamos com os Gladiadores.

Editado por §agitariu§
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Nossa, desconstruiu completamente o que eu tinha de conceito para com Baphomet. Sempre achei que o mesmo fosse um demônio cristão de reputação e poderes imensos, estando entre os mais importantes da demonologia. Me surpreendi agora com toda essa definição e história. E o mais curioso de tudo é que Baphomet possui mesmo uma ligação com Capricórnio. Eu pensei que Okada tinha interligado ambos apenas por conta da similaridade entre os animais, no caso, o bode. Adorei o artigo, muito bom mesmo.

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Achei que tivesse respondido, mas com minha troca de nets não deve ter ido.

 

//

 

Esse foi um dos melhores post de mitologia de todos. Como GF falou, desconstruiu totalmente a imagem do "Bode" que eu tinha também. Sempre achei que ele fosse desde o início uma figura satãnica desde a antiguidade, não esperava que ele tivesse sido inventado tão recentemente.

 

Muito bom, parabéns :D

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GLADIADORES

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Um gladiador (do latim "espadachim", que vem de gladius, que era o nome da espada romana) foi um combatente armado que entretia audiências na república romana e no império romano em confrontações violentas com outros gladiadores, animais selvagens e criminosos condenados. Alguns gladiadores eram os voluntários que arriscavam suas vidas e sua situação legal e social, aparecendo na arena. A maioria eram desprezados como os escravos, educados sob condições adversas, socialmente marginalizados e segregados mesmo na morte. Independentemente da sua origem, os gladiadores ofereceram aos espectadores um exemplo de ética marciais de Roma e, em combates de vida ou morte, poderiam inspirar a admiração e a aclamação popular.

 

Há muitas divergências nas fontes literárias sobre onde teriam se originado os gladiadores, mas a maioria concorda que se originou entre os povos etruscos da região da Campânia (região do sul da Itália), que foi o local onde existiram as primeiras escolas de gladiadores romanos. Sua época de origem também é muito discutida, mas alguns autores datam os primeiros jogos de gladiadores romanos em 264 a.C., nos estágios iniciais de Primeira Guerra Púnica de Roma contra Cartago.

 

Gladiators_from_the_Zliten_mosaic_3.JPG

Existiram diversos tipos de gladiadores durante o império romano, geralmente nomeado pelo nome do povo ao qual o estilo de armas aderia, como por exemplo o gladiador Samnita, que lutava com o armamento igual o povo samnita: um escudo retangular, um gládio, proteção para as pernas e um elmo. Jogos de gladiadores eram feitos pra entreter o povo, mas também podiam ser realizados para comemorar vitória em uma guerra ou até mesmo após a morte de alguém importante (esse tipo de jogo era chamado de munus, ou munera, no plural), como uma forma de homenageá-lo. O tipo de gladiador podia variar dependendo da causa dos jogos ou até mesmo da forma como um morto homenageado havia morrido. Por exemplo, para um homem morto por seus descendentes, os jogos usavam gladiadores trácios, o tipo mais fraco, que lutava usando uma espada curva, um escudo romano, proteção para as pernas e um elmo. Ás vezes, até mesmo grandes banquetes eram marcados por jogos de gladiadores para o entretenimento dos convidados.

Após grandes guerras, muitas vezes Roma usava os armamentos saqueados dos seus inimigos para armar os gladiadores, fazendo-os lutar entre si imitando os inimigos de Roma, para serem ridicularizados.

 

As lutas de gladiadores eram, antes de tudo, espetáculos. Os eventos mais importantes podiam durar dias, e costumavam contar com performances cênicas, distribuição de comida para o público e várias lutas de gladiadores, podendo ser lutas grupais, de um contra um, ou ainda contra feras selvagens (esses jogos eram chamados de venationes). A única opção honrosa para o gladiador era lutar bem, ou então morrer bem.

 

Os gladiatoria munera ficaram tão famosos que logo foram adotado por alguns dos aliados ibéricos de Roma. Em 174 a.C. Jogos em honra aos mortos eram extremamente comuns. Por volta de 105 a.C. os ludi (jogos estaduais), patrocinados pela elite dominante e dedicados a uma divindade, como Júpiter, um ancestral divino ou heroico (e mais tarde, durante o Império, ao bem-estar do imperador), começaram a incluir os concursos de gladiadores anteriormente restritos aos munera privados.

 

Pelos anos finais da República Romana, jogos de gladiadores eram patrocinados por homens de poder como uma forma cara de auto-promoção, oferecendo entretenimento emocionante aos seus clientes. Gladiadores se tornaram um grande negócio para treinadores e proprietários. Um cidadão politicamente ambicioso pode adiar o munus de seu pai falecido até a época de eleição, quando um show generoso pode angariar votos; quem estava no poder e aqueles que procuravam estar, precisavam do apoio dos plebeus e suas tribunas, cujos votos podiam ser obtidos com uma mostra de gladiadores excepcionalmente espetacular, às vezes até mesmo com a mera promessa de uma. Sulla, durante o seu mandato como pretor, mostrou a sua habitual perspicácia em quebrar suas próprias leis suntuárias para dar um dos munus mais generosos vistos em Roma, por ocasião do funeral de sua esposa.

 

Proprietários de gladiadores e as escolas de gladiadores tornaram-se partes essências da política romana. Em 65 a.C., o recém-eleito curule edil (oficial responsável pela manutenção dos prédios públicos) Júlio César superou exibição de Sulla com jogos que justificou como munus a seu pai, que havia morrido vinte anos antes. Apesar de uma já enorme dívida pessoal, ele usou trezentos e vinte pares de gladiadores de armadura prateada. Ele queria mais, mas o Senado estava nervoso, levando em conta a recente revolta Spartacus (gladiador romano que liderou uma das maiores revoltas de escravos romanos) e por medo dos crescentes exércitos privados de César e ainda de sua esmagadora popularidade, impôs um limite de 320 pares como o número máximo de gladiadores que um cidadão poderia manter em Roma.

 

Após o assassinato de César e a Guerra Civil Romana, Augusto assumiu a autoridade imperial ao longo dos jogos, incluindo os munera, e formalizou o seu fornecimento como um dever cívico e religioso. Sua revisão da lei suntuária sobre as despesas públicas e privadas dos munera, alegando salvar a elite romana da falência, restringiu seu desempenho apenas nas festas da Saturnalia e Quinquatria. Durante o Império, mais jogos célebres passaram agora a ser identificados com patrocinados pelo estado, como forma de culto imperial, que promoveu o reconhecimento público, respeito e aprovação para o Imperador, sua lei, e seus agentes. Apesar das leis de Augustus, o custo dos munera continuava elevado, e cada vez mais era gasto com os jogos.

 

O declínio do munus estava longe de ser um processo simples. A crise do século III impôs crescentes demandas militares na bolsa imperial, das quais o Império Romano nunca ficava completamente recuperado, e os magistrados menores encontraram nos munera obrigatórios um imposto cada vez mais descartável. Ainda assim, os imperadores continuaram a subsidiar os jogos como uma questão de interesse público.

 

Jean-Leon_Gerome_Pollice_Verso.jpg

No início do século III, o escritor cristão Tertuliano deu um depoimento dizendo que os combates eram assassinato, o seu testemunho eram espiritual e moralmente prejudiciais e o gladiador era um instrumento de sacrifício humano pagão. Durante o governo de Constantino I, em 325, ele decretou o fim dos jogos de gladiadores, e que de agora em diante os criminosos não seriam mais condenados a arena, mas sim trabalhariam nas minas.

 

Um munus imperial sancionado em algum momento depois sugere que, mais uma vez, a legislação imperial para conter os jogos revelaram-se ineficazes, não menos importante, quando Constantino desafiou sua própria lei. Em 365, Valentiniano I ameaçou multar um juiz que sentenciou os cristãos para a arena e em 384 ele tentou, como a maioria de seus predecessores, limitar as despesas dos munera.

 

Em 393, Teodósio adotou o cristianismo da Nicéia como a igreja do estado e do Império Romano e festivais pagãos foram proibidos. O ludi continuou, muito gradualmente despojados de seus munera pagãos. Honório legalmente decretou o fim dos munera em 399, e novamente em 404, pelo menos na metade ocidental do Império de acordo com Teodoreto, por causa do martírio de São Telêmaco por espectadores de um munus. Valentiniano III repetiu a proibição em 438, talvez de forma eficaz, embora alguns jogos continuaram além de 536, sendo a sua maioria de luta contra feras. Por esta altura, a popularidade dos munera tinha diminuído, ao contrário dos espetáculos teatrais e as corridas de bigas, que, pelo menos no Império do Oriente, continuaram a atrair as multidões e um generoso subsídio imperial.

 

Para os pobres e para não-cidadãos, a matrícula em uma escola de gladiadores era oferecida em troca de alimentação regular, habitação e uma chance de fama e fortuna. Gladiadores habitualmente mantinham seu prêmio em dinheiro e todos os presentes que recebiam, e estes poderiam ser substanciais. Por volta de 60 d.C., começaram a participar dos jogos gladiadores do sexo feminino, como uma forma de “entretenimento exótico”. Essa prática perdurou por anos, até ser proibida pelo imperador Commodus em 200 d.C., após o povo rejeitar sua ideia de criar uma competição de atletismo feminino. Até mesmo alguns imperadores arriscaram-se na arena, seja em eventos públicos ou privados, mas o risco verdadeiro pra eles era mínimo nessas competições.

 

Fonte: Wikipedia

P.S.: começando com os gladiadores. Faltou Paracelse na imagem do topo, mas foi a melhor imagem deles que achei. Muito interessante a história da criação e declínio dos jogos de gladiadores. Muito interessante as divisões das competições, e como os principais jogos ocorriam em honra aos mortos, coisa que eu não sabia antes desse post. Além disso, é bem interessante a fama que os gladiadores alcançaram e como eles se tornaram um objeto político tão importante. Espero que gostem. Próximo> Lancelot de Arondight.

Editado por §agitariu§
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Acho muito interessante a parte histórica remetendo aos Gladiadores e também por termos uma classe na franquia que os envolva e também traga de forma crível o surgimento das Espadas Sagradas ao grandioso universo de Saint Seiya. Apesar deles aparentemente serem Cavaleiros Perdidos, gostava mais de quando eles eram plenamente independentes, com uma classe única e particular e não usando tais identidades como disfarces.

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É bem interessante saber os diversos tipos de gladiadores que existiam no Império Romano. Preferiria que os componentes do exército de Ares fossem chamados de gladiadores ao invés de berserkers. Apesar da cultura pop usar bastante o termo "berserker", sempre o achei muito ligado a cultura nórdica. A ideia dos gladiadores me remete mais a Grécia Antiga do que berserkers, principalmente, devido a influência cultural grega em Roma e a localização geográfica.

 

Colocar os gladiadores (ou alguns) como cavaleiros perdidos, para mim, foi uma decisão equivocada do Okada. Por que vemos o plot batido de dourado versus dourado, novamente. Por serem heróis mitológicos/literários do passado e possuírem suas próprias armas, que são tão famosas quanto eles próprios, já são personagens bem imponentes.

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Colocar os gladiadores (ou alguns) como cavaleiros perdidos, para mim, foi uma decisão equivocada do Okada. Por que vemos o plot batido de dourado versus dourado, novamente. Por serem heróis mitológicos/literários do passado e possuírem suas próprias armas, que são tão famosas quanto eles próprios, já são personagens bem imponentes.

Perfeita colocação, sintetizou o que eu iria dizer em apenas duas linhas.

 

Preferia mil vezes que o Okada mantivesse o que aparentemente começou a fazer. Manter os Gladiadores como sendo as próprias representações de figuras míticas e famosas do passado, que renasceram nos tempos atuais para participar da Guerra das Espadas Sagradas. Isso deles serem Cavaleiros de Ouro (embora apenas Lancelot tenha sido confirmado) me decepcionou bastante por isso, apesar da ideia em si ser boa.

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LANCELOT DE ARONDIGHT

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/6/63/Curse_Sword_Activate_Lancelot.jpg

Launcelot du Lac (que significa "Lancelot do Lago") era um dos Cavaleiros da Távola Redonda na lenda do rei Artur. Ele mais tipicamente se apresenta como o maior campeão do Rei Arthur, o senhor de Joyous Gard e o maior espadachim da época - até que seu adultério com a rainha Guinevere é descoberto, provocando uma guerra civil explorada por Mordred, que traz o fim do reino de Arthur. Sua primeira aparição como personagem principal está em Le Chevalier de la Charette , ou "O Cavaleiro da Carreta", escrito pelo poeta Chrétien de Troyes, no século 12. No século 13, ele foi o principal foco no Ciclo Vulgata, onde suas façanhas são narradas na seção conhecida como “Prosa Lancelot”.

 

Lancelot é o filho do Rei Ban de Benwick e Elaine. Enquanto Lancelot era um bebê, seu pai foi expulso de seu reino, na Grã-Bretanha, por seu inimigo Claudas do Deserto. Ban e Elaine fogem, levando a criança com eles. Como Elaine está cuidando do marido ferido, Lancelot é levado pela Dama do Lago, que leva a criança para seu reino mágico e a cria. É a partir daí que Lancelot ganha o sobrenome du lac ("do lago"). Dois primos de Lancelot, Lionel e Bors, filhos de Evaine, irmã de Elaine, são mais tarde também levados pela Dama do Lago e se tornam companheiros de Lancelot. Evaine e Elaine entram para um convento, e algum tempo depois Evaine morre.

 

http://i.imgur.com/WmB8M8N.gif

Elaine entregando Lancelot para a Dama do Lago

 

Alguns anos mais tarde, a Dama do Lago os envia para o tribunal do rei Arthur, onde eles se tornam cavaleiros a mando de Sir Gawain. Quase imediatamente após a sua chegada, Lancelot se apaixona com a rainha Guinevere, esposa de Arthur, e uma de suas primeiras aventuras é resgatá-la do inimigo de Artur, Meleagant.

 

Lancelot desempenha um papel importante em uma guerra entre Arthur e Galahaut, pois quando Galahaut está prestes a vencer a guerra, fica impressionado pelo desempenho de Lancelot no campo de batalha e lhe oferece um pedido em troca de serví-lo. Lancelot aceita e usa a seu pedido para exigir que Galahaut se renda pacificamente para Arthur. Inicialmente, Lancelot continua a servir Galahaut, mas, eventualmente, Arthur convida Lancelot para se tornar um membro da Távola Redonda e Galahaut também. Apesar deste resultado feliz, Galahaut é quem finalmente convence Guinevere que ela pode retribuir a afeição de Lancelot, uma ação que, pelo menos parcialmente, resultaria na queda de Camelot. Lancelot e Guinevere tornam-se amantes.

 

Mais tarde, com a ajuda do rei Arthur, Lancelot derrota Claudas e recupera o reino de seu pai, embora ele decida permanecer em Camelot com seus primos Sir Bors e Sir Lionel e seu meio-irmão ilegítimo Ector de Maris. Quando Lancelot tornou-se um dos mais famosos cavaleiros da Távola Redonda, Elaine de Corbenic, filha do Rei Pescador, de repente se apaixona por ele. Ela o faz acreditar que é rainha Guinevere, e ele dorme com ela. Da união dos dois nasce Galahad. Guinevere ouve falar do assunto e fica furiosa, ela critica-o por seu comportamento e expulsa Lancelot. Chocado pela reação de Guinevere, Lancelot enlouquece e vagueia pelo deserto durante anos, até que se recupera e retorna para Camelot depois de ser encontrado por Sir Percival e Sir Hector.

 

Após seu retorno ao tribunal, Lancelot participa na busca do Santo Graal com Percival e seu filho Galahad, embora como um adúltero a ele só é permitido um vislumbre do próprio Graal, sem nunca chegar a tocá-lo. Ao contrário, é seu filho, Galahad, que alcança o Graal.

 

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Com o tempo, alguns começaram a desconfiar da relação de Lancelot e Guinivere. Sir Meliagaunt ficou desconfiado e confrontou Sir Lancelot na frente do rei e da rainha. O "insulto" levou a um combate entre os dois, a fim de revelar a verdade. Sir Lancelot vence e sua honra e a da rainha Guinevere é restaurada. Porém, mais tarde, Sir Agravain e Sir Modred, sobrinho do rei Arthur, também desconfiados dos dois, levam um grupo de 12 cavaleiros para a câmara de Guinevere, onde surpreende os amantes na cama. Sir Lancelot foge matando Sir Agravain, mas Guinevere é capturada e condenada a ser queimada na fogueira por adultério. Sir Lancelot volta alguns dias depois para resgatar sua Guinevere, matando Sir Gaheris e Sir Gareth, irmãos do vingativo Sir Gawain no processo.

 

Ele leva a rainha para seu castelo de Joyous Garde. O rei Arthur deixa Sir Modred no comando do reino e para junto com sir Gawain ir em busca de Lancelot. Ocorre uma guerra entre o rei Arthur e Lancelot, e a disputa é resolvida por um combate entre Gawain e Lancelot, que Lancelot vence, mas recusa-se a matar Sir Gawain.

 

Nesse meio tempo, Sir Mordred que tinha olhos em se tornar rei e se casar com Guinevere, anuncia que o rei Arthur tinha sido morto em batalha com Sir Lancelot. Mordred tornou-se rei. O rei Arthur ouviu esta notícia e retornou à Inglaterra para recuperar seu reino.

O exército de Mordred teve uma batalha campal com o exército de Arthur em Dover. Na batalha Sir Gawain foi mortalmente ferido, mas ao morrer pediu ao rei que perdoa-se Sir Lancelot. Na batalha final, o rei Arthur e Sir Mordred lutam, e Arthur mata Mordred, mas esse consegue ferí-lo. Ouvindo isso, Lancelot regressa para ajudar Arthur, mas chegou tarde demais para salvá-lo, e o rei Arthur morre em consequência de seus ferimentos. Este é o fim da Camelot.

 

Lancelot abandona sua armadura e se torna um monge. Arrependida, Guinevere tornou-se freira em Amesbury. Os dois nunca mais se viram. Guinevere morre tempos depois e é enterrada junto a Arthur. Ao saber disso, Lancelot começa a definhar, atormentado pela morte de seu rei e da sua amada, e morre pouco depois. Ele é enterrado ao lado de seu amigo Galehaut em Joyous Gard.

 

 

ESPADA SAGRADA – ARONDIGHT, A ESPADA DA TRAIÇÃO

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/8/8b/Arondight.jpg

Arondight é a espada mítica de Sir Lancelot, dada a ele pela Dama do Lago. Nos mitos arthurianos, a espada de Lancelot não possuía nome; o nome Arondight é uma invenção relativamente moderna e aparece em alguns jogos como o nome da espada de Lancelot (porém eu não consegui descobrir a origem).

 

Segundo a lenda, a espada de Lancelot foi moldada pelas estrelas e é uma cristalização dos sonhos e esperanças de todas as pessoas. E dito que é uma espada muito difícil de enfrentar. Quando Lancelot usa Arondight para matar os irmãos de Sir Gawain, sua espada deixa de ser uma espada sagrada e se torna uma espada amaldiçoada.

 

Fontes: Wikipedia, Arthurian Adventure, Timeless Myths, Britanica

P.S.: esse post com certeza está no meu TOP 3 de posts mais difíceis de fazer, junto com Huesuda de Tezcatlipoca e Leibold de Upyr. É sério, nenhum lugar tem a lenda de Lancelot completa, até sua morte. Tive que sair juntando partes de vários sites pra conseguir complementar a lenda. Deixando isso de lado, gostei muito de conhecer o mito de Lancelot. Sua criação pela Dama do Lago, que mais tarde viria a dar a Excalibur a Arthur é algo que eu acho muito legal, e lamento não ser tão explorado no seu mito. Sua relação com Arthur também é interessante, já que apesar de sua traição, ele parece considerar Arthur um grande amigo, tendo corrido pra salvá-lo em várias ocasiões. Já quanto a sua espada, achei que o Okada fez uma ótima representação pra uma espada "moldada pelas estrelas e que é uma cristalização dos sonhos e esperanças das pessoas", pois sua colorização me lembra realmente algo estelar e até cristalizado. Ponto pra ele. Espero que gostem. Próximo: Roland de Durandal.

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Arthur é mesmo um rei muito burro. Ficou vários anos sem saber que era corno /evil

 

No mais, babacão esse Lancelot. Se bobear só salvava o Arthur por remorso/pra manter o status quo assim ele podia continuar pegando a mulher dele.

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