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Mitologia de Saint Seiya


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Muito interessante essa geografia do mundo dos jotuns. Por serem costumeiramente representados como grotescos, a ideia que a gente faz do reino deles é de algo totalmente selvagem e bruto, e não com castelos e a fonte da sabedoria.

 

Para mim o Herakles e seu salão poderiam ter maior relevância na trama pelo fato do deus Loki ser um jotun também. Mas, enfim...

 

Adorei o post.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Surtr de Eikpyrnir

http://www.cavzodiaco.com.br/images15/alma_novosguerreiros_4.png

Na mitologia nórdica, Surtr (no escandinavo antigo: "o negro") é o rei dos gigantes de fogo que guarda Musphelhein, o reino primordial do fogo. Surtr é atestado no Edda Poético, compilado antes do século XIII de fontes tradicionais ainda mais antigas, e o Edda em Prosa, escrito também antes do século XIII por Snorri Sturluson.

 

Segundo a Edda em prosa, Surtr vivia nas fronteiras de Musphelhein, guardando seu reino com sua poderosa espada flamejante. Foi das partículas em fusão e faíscas que voavam da espada de Surtr que foram criados o sol, a lua e as estrelas no início dos tempos (segundo outra versão, foi das fagulhas que voavam de Musphelhein). Sua esposa era a gigante de fogo Sinmara.

 

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No Ragnarök, segundo a mitologia nórdica, Surtr irá avançar pelos mundo com as forças de Musphelhein; e ele quebrará a ponte Bifröst ao passar com suas forças por ela, sinalizando o início do Ragnarök. Suas forças irão combater o clã dos Aesires (os mais poderosos entre os deuses) e Surtr irá combater o deus Frey e o matará. Depois, ele lançará fogo na árvore Yggdrasil com sua espada flamejante, destruindo quase tudo que existe e deixando poucos sobreviventes.

 

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Robe Divino de Eikpyrnir

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Na mitologia nórdica, Eikþyrnir (do nórdico antigo "carvalho-espinhoso") é um cervo que está acima de Valhalla, o salão de Asgard comandado por Odin, pra onde vão metade dos mortos em combate.

 

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Eikþyrnir fica acima de Valhalla, pendurado nos galhos da árvore Læraðr, cujas folhas lhe servem de alimento. Dos seus chifres sai um líquido que cai na fonte Hvergelmir, de onde se originam inúmeros rios (ou todos os rios do mundo, em algum textos). Acima de Valhalla, junto com Eikþyrnir, fica a cabra Heidrun, que come as folhas da árvore Læraðr e produz hidromel para os guerreiros que vivem em Valhalla.

 

Lævateinn

Na mitologia nórdica, Lævateinn (do nórdico antigo "galho danoso”) é uma arma mencionada na Edda Poética, no poema Fjölsvinnsmál. O nome dessa arma era originalmente traduzido como Hævateinn, mas Lævateinn passou a ser usado na maioria das tradução após ter sido usado por Sophus Bugge ao traduzir a Edda poética.

 

A Lævateinn teria sido uma arma feita a partir de um galho que Loki arrancou das portas da morte, e foi encontrada por Sinmara, esposa de Surtr, em ILL, presa por nove fechaduras.

 

Apesar de a Edda poética não especificar qual tipo de arma seria a Lævateinn, ela é geralmente considerada uma espada pela maioria dos estudiosos.

 

Fonte: Wikipedia e e Norse-Mythology.org

P.S,: depois de um dia bem longo na faculdade, chegando com o quarto guerreiro deus. Acho que já é a terceira vez que falo do gigante Surtr por aqui. Apesar das poucas menções, gosto da história de Surtr por seu papel final no Ragnarök, como aquele que destruirá tudo. Já sobre o Eikþyrnir, achei bem interessante sua história como o criador dos rios do mundo! E só por curiosidade: ele foi a inspiração para criar o pokémon Xerneas. E só eu acho estranho esses animais espalhados em lugares do mundo na mitologia nórdica? Tipo, temos uma águia no topo de Yggdrasil (em cuja cabeça mora um falcão), uma serpente nas suas raízes um esquilo que a escala e agora um cervo e uma cabra em cima de um salão...eles deve ficar tão entediados (menos o esquilo). E por último, sobre sua espada, apesar de ser uma das espadas nórdicas mais famosas em animes e jogos, quase não tem nada sobre ela na mitologia, mas é interessante o fato dela ter sido feita a partir de um galho das portas da morte. Além disso, por ser a arma da esposa de Surtr, foi uma boa escolha como arma do guerreiro deus. Espero que gostem. Próximo: Muspelheim - A Câmara das Chamas.

Editado por §agitariu§
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Nesse post falou-se de quase tudo o que desconheço na mitologia nórdica. Tirando Surtr e a cabra que produz hidromel para os deuses, tudo aí é novidade pra mim. *facepalm*

 

Bacana escolherem uma espada encontrada pela esposa de Surtr para ser a espada do guerreiro-deus Surtr. Aliás, o nome dela é como mesmo? No começo você escreveu Sinmara, e no final Sinmora.

 

Também acho bem curioso esses animais espalhados pela Yggdrasil. Suponho que sejam resquícios totêmicos de uma época em que os antigos imaginavam as forças da natureza na forma de animais e os adoravam.

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Nesse post falou-se de quase tudo o que desconheço na mitologia nórdica. Tirando Surtr e a cabra que produz hidromel para os deuses, tudo aí é novidade pra mim. *facepalm*

 

Bacana escolherem uma espada encontrada pela esposa de Surtr para ser a espada do guerreiro-deus Surtr. Aliás, o nome dela é como mesmo? No começo você escreveu Sinmara, e no final Sinmora.

 

Também acho bem curioso esses animais espalhados pela Yggdrasil. Suponho que sejam resquícios totêmicos de uma época em que os antigos imaginavam as forças da natureza na forma de animais e os adoravam.

 

O correto é Sinmara. "Sinmora" foi erro meu na hora de traduzir.

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Nesse GD, a referência da robe meio que destoa dos demais elementos do personagem. O Eikpyrnir fica limitado a veste do guerreiro, enquanto as referências ao líder dos gigantes de fogo são bem mais abundantes (nome, espada e câmara).

O interessante é que o Eikpyrnir está ligado a uma fonte e a origem dos rios, enquanto Surtr está ligado ao fogo, dois elementos opostos.

 

Gostaria que os roteiristas tivessem usado o Surtr como está na mitologia, um gigante de fogo poderoso capaz de matar deuses e não como um elemento na concepção de um guerreiro deus. Ainda espero ver o líder dos gigantes de fogo aparecer no universo SS, ao invés de ser apenas uma referência na elaboração de um personagem.

 

Não sabia do envolvimento de Loki na concepção da Laevateínn e nem que a esposa de Surtr a tinha encontrado. Uma arma muito mais explorada na cultura pop do que na própria mitologia.

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E só por curiosidade: ele foi a inspiração para criar o pokémon Xerneas.

Enquanto eu lia estava pensando nisso. XD

 

Mas vale lembrar também que a águia inspirou o Yveltal (que eu considero melhor que o Xerneas hehe) enquanto a serpente que fica nas raízes da yggdrasil inspirou o Zygarde.

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Gostaria que os roteiristas tivessem usado o Surtr como está na mitologia, um gigante de fogo poderoso capaz de matar deuses e não como um elemento na concepção de um guerreiro deus. Ainda espero ver o líder dos gigantes de fogo aparecer no universo SS, ao invés de ser apenas uma referência na elaboração de um personagem.

Eu não tenho essa esperança, infelizmente.

 

Os deuses nórdicos, apesar de essa mitologia ser tão explorada em SS, parecem tão tímidos... Até agora Odin apareceu duas vezes, mas apenas a voz, e somente Loki mesmo deu as caras, ou nem isso, porque tomou o corpo de Andreas.

 

Assim fica complicado... kkkkk

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Jaheim – A Câmara do Gelo

http://s84.flogao.com.br/photos/full/8/820/146277820.jpg

Jaheim foi uma invenção da série para contrastar com Muspelheim. Sendo assim, não tem mitologia associada.

Muspelheim – A Câmara das Chamas

http://universosaintseiya.com/wp-content/uploads/2015/07/40-630x353.png

Na mitologia nórdica, Muspelheimr (do antigo nórdico “Casa de Múspell” ou “Mundo de Múspell”), Múspellheimr ou Muspell é um reino de fogo, um dos nove mundos da mitologia nórdica e um dos dois mundos primordiais, junto com Niflheimr. Das fagulhas que voavam de Muspelheimr, Odin e seus irmãos criaram o sol, a lua e as estrelas.

 

Muspelheimr era um reino de fogo primordial. Os habitantes de Muspelheimr eram geralmente referidos como os eldjötnar ("gigantes de fogo") na tradição nórdica, embora eles também foram identificados por outros epítetos como Múspellssynir (ou Múspellsmegir - "Filhos de Muspell") e Rjúfendr (rjúfa - "quebrar, rasgar em pedaços"). Ambos os termos, por vezes, são descritos como nomes de espécies diferente, que moravam junto aos eldjötnar dentro deste reino de fogo. Este reino é governado pelo gigante de fogo Surtr e sua consorte, Sinmara.

 

http://40.media.tumblr.com/tumblr_mar0xgqbMk1rgjtpzo1_500.jpg

De acordo com Gylfaginning, Muspelheimr era um dos dois reinos primordiais, sendo o outro Niflheimr, o reino da névoa. Entre esses dois mundos existia um imenso vazio, o vazio primordial, chamado de Ginungagap. Em Niflheimr originavam-se 12 rios congelados de material venenoso, chamados de Elivagar (“ondas de gelo”), que escorria para bem longe de sua fonte, chegando ao Ginungagap. Do gelo que escorria dos Elivagar e do calor de Muspelheimr, nasceram a vaca Auðumbla e Ymir, o gigante primordial.

 

No Ragnarök, segundo a mitologia nórdica, Surtr irá avançar pelos mundo com as forças de Muspelheimr; e ele quebrará a ponte Bifröst ao passar com suas forças por ela, sinalizando o início do Ragnarök. Suas forças irão combater o clã dos Aesires (os mais poderosos entre os deuses) e Surtr irá combater o deus Frey e o matará. Depois, ele lançará fogo na árvore Yggdrasil com sua espada flamejante, destruindo quase tudo que existe e deixando poucos sobreviventes.

 

Fonte: Wikipedia e e Norse-Mythology.org

P.S.: trazendo a quarta das câmaras de Yggdrasil. Muspelheimr - como não podia deixar de ser devido a seus habitantes - é um mundo de fogo; um fogo tão poderoso que dele nasceram o sol, a lua e as estrelas. Achei isso muito legal, sem falar de que seus habitantes serão os responsáveis pelo fim dos mundos no Ragnarök. Sempre achei curioso a forma com esses deuses nórdicos aceitam muito bem a própria destruição. Mesmo sabendo de tudo que vai acontecer, eles simplesmente se conformam, enquanto outros tentariam atacar seus futuros inimigos para evitar de serem destruídos. Deve ser algo como "não se pode mudar o destino". Espero que gostem. Próximo: Sigmund de Grani.

Editado por §agitariu§
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Loki apareceu com seu corpo mitológico sim. A Toei que deve ter tido preguiça e fez com que este fosse idêntico ao do Andreas hahahahaha

Vixe, é mesmo. E olha que acompanhei a série enquanto ia saindo. rsrs

 

Fiquei tentando me lembrar da aparência de Loki, mas só me vinha à memória o visual de Andreas. Daí acabei me confundindo.

 

 

Um salão de mentirinha criado para o anime para contrastar com Muspelheim e fazer de Eikthyrnir um Hagen 2.0? rsrsrs

 

Quanta criatividade...

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Loki apareceu com seu corpo mitológico sim. A Toei que deve ter tido preguiça e fez com que este fosse idêntico ao do Andreas hahahahaha

 

Sério? Eu também achava que ele tinha simplesmente possuído Andreas, tipo Poseidon com Julian Solo.

 

Um salão de mentirinha criado para o anime para contrastar com Muspelheim e fazer de Eikthyrnir um Hagen 2.0? rsrsrs

 

Quanta criatividade...

 

Eu fiquei nessa dúvida. Será que os produtores colocaram um salão de gelo só por causa do Camus ou realmente tentaram fazer de Surtr um Hagen 2.0? Acho que os dois.

 

Sagitarius! Mencionei tu novamente no Podcast e pedi pra galera visitar esse tópico sensacional que você mantém. Parabéns pelo trampo, cara.

 

https://soundcloud.com/podcastsaintseiya/049b-dohko-de-libra-e-shaka-de-virgem

 

Eu vi, Masei.

 

Sendo bem sincero, eu raramente escuto podcasts (não só os seus, mas qualquer um), pois é muito difícil eu conseguir tirar 1-2 horas pra isso (não sou do tipo que consegue escutar enquanto estudo ou leio). Mas sempre dou uma olhada nos seus quando falam sobre mitologia.

 

Valeu pela citação e por divulgar o tópico.

Editado por §agitariu§
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Mas Loki possuiu Andreas sim. Até o episódio 10. Quando Mu, Saga e Dohko usaram a Exclamação de Atena equipados com suas Armaduras Divinas, o corpo dele foi pulverizado e Loki passou a usar o seu próprio corpo mitológico, que como eu disse, é idêntico ao do que possuiu.

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Sigmund de Grani

http://www.cavzodiaco.com.br/images15/alma_novosguerreiros_3.png

Na mitologia nórdica, Sigmund é um herói cuja história é contada na saga Volsunga. Ele e sua irmã, Signy, são os filhos de Volsungo e sua esposa Hljod. Sigmund é mais conhecido como o pai do herói Siegfried.

 

Na saga Volsunga, Signy se casa com Siggeir, o rei de Gautland. Volsungo e Sigmund estão participando da festa de casamento (que durou por algum tempo antes e depois do casamento), quando Odin , disfarçado de mendigo, mergulha uma espada (Gram) na árvore viva Barnstokk ("tronco da prole") em torno do qual salão de Volsungo é construído. Odin, disfarçado, anuncia que o homem que conseguir remover a espada vai tê-la como um presente. Apenas Sigmund é capaz de libertar a espada da árvore.

 

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Siggeir fica louco de inveja e desejo pela espada. Ele tenta comprá-la, mas Sigmund se recusa a vendê-la. Três meses após o casamento, Siggeir convida Sigmund, seu pai Volsungo e os nove irmãos de Sigmund para visitá-lo em Gautland. Quando o clã Volsungo chega, eles são atacados pelos Gauts; o rei Volsungo é morto e seus filhos capturados. Signy suplica a seu marido para poupar seus irmãos e colocá-los em estoques (dispositivos de madeira, onde criminosos ficavam presos pelos pulsos e pescoço) em vez de matá-los. Siggeir pensou que os irmãos mereciam ser torturados antes de serem mortos, então ele concorda.

 

Ele, então, deixa sua mãe, que pode se transformar em um lobo, devorar um dos irmãos cada noite. Durante esse tempo, Signy tenta vários artifícios, mas falha a cada vez, até que apenas Sigmund permanece. Na nona noite, ela põe uma mancha de mel no rosto de Sigmund e quando a loba chega, ela começa a lamber o mel e coloca a língua na boca de Sigmund. Sigmund morde a língua da loba e arranca fora, matando-a. Sigmund então foge e se esconde na floresta.

 

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Signy traz para Sigmund tudo que ele precisa. Furiosa e querendo vingança pela morte de seu pai, Signy também envia seus filhos para ele no deserto, um por um, para ser testado. À medida que cada um falha, ela insta Sigmund para matá-los, até que um dia ele se recusa a continuar matando crianças inocentes. Finalmente, em desespero, ela vem a ele sob o disfarce de um völva (uma espécie de xamã) e concebe um filho dele, ao qual chama de Sinfjötli. Sinfjötli, nascido de seu incesto, passa no teste de Sigmund.

Sigmund e seu filho/sobrinho, Sinfjötli, crescem ricos como bandidos. Em suas andanças, eles se deparam com homens que dormiam em peles de lobo amaldiçoado. Após matar os homens e por sobre si mesmos as peles de lobo, eles são amaldiçoados com um tipo de licantropia. Eventualmente, eles vingam a morte de Volsungo.

 

Sigmund se casa com uma mulher chamada Borghild e tem dois filhos, um deles, chamado Helgi. Sinfjötli mata o irmão de Borghild numa disputa por uma mulher. Borghild vinga seu irmão envenenando Sinfjötli.

 

Mais tarde, Sigmund se casa com uma mulher chamada Hjørdis. Depois de um curto tempo de paz, as terras de Sigmund são atacadas pelo rei Lyngi. Na batalha, Sigmund batalha contra um homem velho que é Odin disfarçado. Odin destrói a espada de Sigmund, e Sigmund cai nas mãos de outros. Morrendo, ele diz que Hjørdis está grávida e que o filho dela, um dia, irá fazer uma grande arma dos fragmentos de sua espada. Aquele filho seria Siegfried.

 

Siegfried teve um filho que chamou Sigmund, em homenagem ao pai, e que foi morto quando ele tinha três anos de idade por Brunhilda.

 

Robe Divino de Grani

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Na mitologia nórdica, Grani é o cavalo que Sigurdr/Siegfried recebe de Odin sob forma humana. Grani é descendente de Sleipnir, cavalo do próprio Odin.

 

No capítulo 13 da Saga dos Volsungos, o herói Siegfried está a caminho da floresta quando encontra um velho homem (que era, na verdade, Odin disfarçado). Ele conta ao ancião que está para escolher um cavalo, e o convida a acompanhá-lo para ajudar na decisão.

 

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O velho diz que eles devem levar os cavalos ao rio Busiltjörn, e os dois seguem rio adentro. Todos os cavalos retornam a terra, exceto um, grande e jovem, que Siegfried nunca havia montado. O velho indica que este era descendente de Sleipnir, o cavalo de Odin, e por isso seria o melhor dos cavalos, e então vai embora. Siegfried escolhe esse cavalo distinto e o nomeia Grani.

 

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Sigurd e Grani em ilustração de Fredrik Sander (1893)

 

 

Espada Gram

Na mitologia nórdica, Gram (do nórdico antigo Gramr, que significa “raiva, ira”) ou Balmung, é uma espada mágica forjada pelo lendário ferreiro Volund.

 

Na saga Volsunga, Signy se casa com Siggeir, o rei de Gautland. Volsungo e Sigmund estão participando da festa de casamento (que durou por algum tempo antes e depois do casamento), quando Odin , disfarçado de mendigo, mergulha a espada Gram, na árvore viva Barnstokk ("tronco da prole") em torno do qual salão de Volsungo é construído. Odin, disfarçado, anuncia que o homem que conseguir remover a espada vai tê-la como um presente. Apenas Sigmund é capaz de libertar a espada da árvore.

 

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Sigmund mantêm a espada durante toda a sua vida, até que um dia as terras de Sigmund são atacadas pelo rei Lyngi. Na batalha, Sigmund batalha contra um homem velho que é Odin disfarçado. Odin destrói a espada de Sigmund, e Sigmund cai nas mãos de outros. Morrendo, ele diz que Hjørdis está grávida e que o filho dela, um dia, irá fazer uma grande arma dos fragmentos de sua espada.

 

O filho de Sigmund nasce e recebe o nome de Siegfried, e passa a ser criado pelo anão Regin, que incita o garoto a matar o dragão Fafnir, que na verdade era seu irmão, que se transformou em dragão após matar seu pai para roubar seu tesouro.

 

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Siegfried aceita matar Fafnir. Hábil como ferreiro, Regin constrói uma espada para Siegfried, que a testa numa bigorna, mas a espada se quebra. Regin o faz outra espada, que também quebra. Por fim, Regin constrói uma espada para Siegfried a partir dos fragmentos da espada deixada por Sigmund. O resultado é a Gram, que consegue destruir a bigorna. Com ela, Siegfried mata o dragão Fafnir.

 

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Fontes: Wikipedia e Norse-Mythology.org

P.S.: trazendo o 5º guerreiro deus. Sigmund foi um personagem que tentaram fazer um grande desenvolvimento - com toda essa história de ser irmão do Siegfried - mas que falharam miseravelmente nessa intenção. Achei o personagem bem sem graça, sua história não comoveu nem um pouco, e ter lutado contra Saga, que o tirou pra nada, só piorou a situação. Pra não ser injusto, a cena em que ele recebe o robe divino de Siegfried ficou legal. Sobre a mitologia do seu nome, eu gostei bastante da escolha, já que teve a relação com Siegfried, sem falar que o mito de Sigmund é bem interessante, diria que até mais que o de Siegfried. Já sobre seu robe, temos pouca coisa, a semelhança de vários desses personagens nórdicos, mas achei interessante que, tecnicamente, foi o próprio Odin que deu Grani a Siegfried. Ah, e qual será o problema de Odin, que tem toda essa adoração em se disfarçar de velho pra ajudar ou prejudicar os outros? Bem, sobre sua espada, mais uma vez achei interessante o fato da espada ser "dada" por Odin a Sigmund, e depois passar pra seu filho Siegfried, o que o permitiu matar o dragão. Bom, espero que gostem. Próximo: Niflheim - A Câmara da Névoa.

Editado por §agitariu§
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Muito interessante, um dos poucos guerreiros-deuses que toda a referência está em uma história só e referenciadas ao guerreiro-deus. Melhor do que várias histórias desconexas.

 

Interessante também como "Odin da e tira", afinal ele deu a espada ao Sigmund (possivelmente já sabia que ele seria merecedor) e depois anos mais tarde ele a tira numa batalha que lhe custou a vida.

 

 

Sobre o cavalo, apesar de relacionado aos irmãos Sig, acho que teria sido mais interessante relacioná-lo com um guerreiro-deus que fosse irmão ou parente de Hagen de Merak, cuja robe representa o Cavalo de Odin. Bem mais "emocional".

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Ontem eu estava reassistindo um pouco de Digimon Tamers e tava mesmo imaginando de onde teria vindo o nome "Grani" (até citaram rapidamente na série, mas não quis voltar a cena por preguiça :P). Feliz coincidência.

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Eu não tenho essa esperança, infelizmente.

 

Os deuses nórdicos, apesar de essa mitologia ser tão explorada em SS, parecem tão tímidos... Até agora Odin apareceu duas vezes, mas apenas a voz, e somente Loki mesmo deu as caras, ou nem isso, porque tomou o corpo de Andreas.

 

Assim fica complicado... kkkkk

Pois é. Saint Seiya sempre deu um destaque maior aos deuses gregos do que os das demais mitologias. É bem compreensível, já que Kurumada usou a mitologia dos gregos para ser a base de SS. Porém, as divindades dos demais panteões poderiam ser melhor exploradas. Odin é praticamente um psicopompo e a Asgard da saga clássica é quase um Bluegrad.

 

 

Interessante que Muspellheim está ligado a criação da lua, do sol e das demais estrelas. Não sabia que há espécies diferentes convivendo nesse mundo nórdico, bem legal.

 

Sigmund era um personagem com grande potencial que foi mal aproveitado. A luta dele contra o Saga foi muito ruim, o geminiano nem precisava usar a armadura divina para poder vencê-lo.

Quanto as referências mitológicas, a do Sigmund são bem relacionadas. Histórica trágica essa do clã Volsungo, a ganância de uma pessoa por uma espada destruiu quase por completo uma família.

A robe de Grani tem muitas semelhanças com a de Merak. Achei isso bem pensado, já que Grani é descendente de Sleipnir.

 

Aliás, se tem uma coisa que prefiro nos GD de Andreas em relação aos de Hilda, é que os robes recebem o nome da criatura que cada um representa. Os roteiristas da saga clássica de Asgard poderiam ter pensado em algo como Siegfried de Fafnir, a estrela Alfa/Duhbe ou Thor de Jormungand, a estrela Gama/Phecda etc. Algo idêntico ao que acontece com os espectros.

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A história de Sigmund daria uma novela mexicana! kkkkk

 

A versão que eu conhecia era bem mais reduzida, com menos personagens. Inclusive, na que eu li Signy e Sigmund foram os pais incestuosos de Siegfried (não existindo esses Sinfjötli e Hjørdis, e nem a parte da licantropia (que, aliás, achei bem interessante, não só de Sigmund e Sinfjötli, mas também da sogra de Signy [esta sim é uma sogra clássica, pelo visto kkk]).

 

E sempre tive pra mim que a história da espada fincada na árvore por Odin é a versão primitiva da lenda de Excalibur.

 

Sagitarius, sobre você questionar a mania que Odin tem de se disfarçar de velho para testar os mortais, é melhor do que ficar se disfarçando de animais e outras coisas para seduzir senhoras casadas. *corre pra nenhum relâmpago cair em cima de mim* kkkkkkkk

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Niflheim - A Câmara da Névoa

http://4.bp.blogspot.com/-EWOFk4sq4U8/VYnyB6MDplI/AAAAAAAAJfk/KyqOyeEYJRM/s1600/vlcsnap-2015-06-23-19h44m35s68.png

Niflheim ou Niflheimr (do nórdico antigo "Casa da Névoa" ou “Mundo da Névoa”) é um dos nove mundos da mitologia nórdica e um dos dois mundos primordiais, junto com Muspelheimr.

 

Niflheimr era primeiramente um reino de gelo primordial e frio, com doze rios congelados. Uma classes de seres lendários foi muitas vezes rotulados pelos estudiosos como os habitantes de Niflheim - os Hrímthursar (os primeiros gigantes de gelo).

 

Segundo a Edda em prosa, Niflheimr foi o segundo mundo a surgir, algum tempo após Muspelheimr. O único lugar nomeado do reino da névoa é a nascente Hvergelmir, para onde fluem as águas emanadas pelos chifres do cervo Eikpyrnir; a partir de Hvergelmir, se originam os rios Svöl, Gunnþrá, Fjörm, Fimbulþul, Slíðr e Hríð, Sylgr e Ylgr, Víð, Leiptr, e Gjöll. Sob Hvergelmir, repousa a terceiras das três raízes da Yggdrasil. Ainda é dito que em Hvergelmir vive Níðhöggr, um dragão/serpente que rói a terceira raiz de Yggdrasil, e que a nascente é também o lar de tantas serpentes “que nenhuma língua é capaz de numerá-las”.

 

http://www.viking-mythology.com/img/Niflheim_World_of_Fog_and_mist_norse_mythology.jpg

 

De acordo com o Gylfaginning, texto da Edda em prosa, Niflheimr era um dos dois reinos primordiais, sendo o outro Muspelheimr, o reino de fogo. Entre esses dois mundos existia um imenso vazio, o vazio primordial, chamado de Ginungagap. Em Niflheimr ficava a nascente Hvergelmir, de onde originavam-se 12 rios congelados de material venenoso, chamados de Elivagar (“ondas de gelo”), que escorria para bem longe de sua fonte, chegando ao Ginungagap. Do gelo dos Elivagar e do calor de Muspelheimr, nasceram a vaca Auðumbla e Ymir, o gigante primordial.

 

As águas dos Elivagar misturaram-se com o calor de Muspelheimr, e formaram uma "criação de vapor". Mais tarde, esse local nascido do vapor tornou-se a morada de Hel, a deusa dos mortos, e dos seus súditos, as almas daqueles que não tiveram uma morte heroica ou notável.

 

Numa parte da Edda em prosa, é dito que Hel, a deusa dos mortos, foi lançada em Niflheimr, mas todos os outros textos não mencionam Niflheimr. Por isso, Niflheimr é um local na mitologia nórdica que às vezes se sobrepõe com as noções de Niflhel e Helheimr (o mundo dos mortos). Ainda há o problema de que alguns autores acham que Snori Sturluson, escritor da Edda em prosa, tenha inventado o nome Niflheimr (mas não o conceito do reino da névoa), pois os textos mais antigos falam apenas em “Niflhel”. Porém é impossível ter certeza se isso foi uma invenção ou apenas um registro tardio, pois os registros mais completos da mitologia nórdica são exatamente a Edda em prosa do próprio Snori.

 

Fonte: Wikipedia, Norse-Mythology.org, Edda em prosa

P.S.: cheguei tarde, mas cheguei. Como nem tudo em Sigmund poderia combinar, temos aqui a sua câmara que não tem nada a ver com o personagem. Na verdade, acho que essa é a única câmara que não tem nenhuma relação com seu guerreiro deus, sendo que todas as outras seis tem, mesmo que pequenas. Niflheimr é o mais inóspito dos nove mundos, tendo como habitante atuais apenas Níðhöggr e as várias serpentes de Hvergelmir, mas pelo menos tem sua importância como reino primordial e como o local de uma das raízes da Yggdrasil. Tirando isso, gosto da história da criação do mundo nórdico. Espero que gostem. Próximo: Balder de Hræsvelgr.

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É um mundo interessante (em conceito, não para se morar lá *facepalm*). rsrsrsrsrs

 

O desenho da câmara, dividida em várias plataformas, ficou muito bonito. É uma pena que realmente não tenha nenhuma relação mítica com Sigmund ou o cavalo dele, mas mesmo assim foi ótimo conhecer mais este incrível e misterioso lugar dos 9 Reinos.

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Balder de Hræsvelgr

http://www.cavzodiaco.com.br/images15/alma_novosguerreiros_2.png

Balder (Baldr no original, ou também Baldur, como costuma ser chamado) é uma divindade do panteão nórdico, pertencente ao clã dos Aesir. Baldr era o deus da luz, da justiça, da sabedoria, da alegria, da pureza, da bondade e da beleza. Era filho de Odin e Frigga, e marido da bela Nanna, uma deusa benevolente e bela, com a qual teve um filho chamado de Forseti, uma divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Coisas (assembleias de homens livres). Ele habita em Asgard, num castelo chamado Breidablik, no qual nenhuma coisa impura pode entrar.

 

Baldr disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou o que fez dele um dos deuses mais amados, tanto pelos homens, como pelos outros deuses. Sua popularidade e bondade inata atraíram a ira de Loki, que tramou sua morte. Um dia, Baldr passou a ser atormentado por estranhos pesadelos, um sinal da morte iminente, e isso acabou perturbando todos os deuses. Depois de muitos problemas, Odin determinou o destino de Baldr e tomou algumas precauções para evitá-lo, enviando Frigga com a missão de obter um juramento de todos os seres vivos e não vivos de que não iriam fazer mal a Baldr. Porém, Loki se disfarçou de mulher e teve uma conversa com Frigga, descobrindo que uma pequena planta, o visco, não prestara o juramento, pois Frigga a julgara inofensiva a Balder, por ser muito jovem.

 

Aconteceu então uma festa, na qual todos os deuses atiravam toda sorte de coisas em Baldr, as quais sempre se desviavam de seu alvo. Havia um, porém, que não participava da brincadeira, Hodr (ou Hod), deus da escuridão, irmão gêmeo cego de Baldr. Loki, disfarçado, perguntou a Hodr por que ele também não participava, e este respondeu que não sabia em que direção atirar. Aceitando a sugestão de Loki, Hodr atira uma flecha feita de um ramo de visco no coração de Baldr, que no mesmo instante cai morto. Baldr é queimado numa pira junto a seu cavalo e seu barco Hringhorni, o maior jamais construído. Sua esposa Nanna também se atira na pira funerária, para assim habitar o mundo dos mortos com seu marido e esperar o dia em que Baldr se ergueria novamente. A morte de Baldr foi o evento inicial que culminaria no Ragnarok.

 

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Hodr é morto por Vali, filho de Odin, que nasceu e virou adulto em um único dia com o propósito de vingar a morte de Baldr. Frigga pede para Hermodr ir ao submundo trazer Baldr de volta. Hel, a governante do submundo, concorda em devolver Baldr à vida, com a condição de que todos os seres derramassem uma lágrima por ele. Todos os seres então choram a morte de Baldr, mas a tentativa é novamente frustrada por Loki. Loki se disfarça de uma giganta chamada Thokk, para evitar desconfiança dos outros deuses, e quando Hermodr pede a ela que derrame uma lágrima por Baldr, ela se nega, e assim Baldr permanece no mundo dos mortos.

 

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Por ter causado a morte de Baldr, Loki é capturado e acorrentado em uma caverna sob a boca de uma serpente gigante, que gotejava veneno, causando enorme dor a Loki.

 

Após o Ragnarök, Balder e seu irmão Hodr seriam reconciliados e voltariam do mundo dos mortos para governar o novo mundo junto aos filhos de Thor.

 

Robe Divino de Hræsvelgr

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Na mitologia nórdica, Hræsvelgr (do nórdico antigo “engolidor de cadáveres”) é um gigante que pode se transformar em águia. De acordo com a estrofe 37 do poema Vafþrúðnismál da Edda em prosa, ele senta-se ao fim do mundo (ou canto ao norte dos céus) e faz os ventos soprarem quando ele bate suas asas em voo. Algum estudiosos da cultura nórdica defendem que Hræsvelgr, por ser descrito como vivendo “no canto norte dos céus”, seria a águia que habita o topo de Yggdrasil, apesar de não haver nenhum texto que nos dê o nome da águia. Outros, no entanto, acham que Hræsvelgr e a águia que habita o topo da Yggdrasil são seres diferentes.

 

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A águia que habita o topo da Yggdrasil, que segundo alguns é Hræsvelgr, tem uma inimizade com Níðhöggr, um dragão ou serpente que vive nas raízes de Yggdrasil. O responsável por alimentar a rivalidade de Hræsvelgr e Níðhöggr é: Ratatöskr, um esquilo que corre para cima e para baixo da Yggdrasil, levando mensagens entre Hræsvelgr e Níðhöggr. As mensagens geralmente são falsas, inventadas por Ratatöskr pra aumenta a briga entre os dois.

 

Entre os olhos da águia do topo da Yggdrasil vive um falcão, chamado Veðrfölnir (do nórdico antigo “vento branqueado”).

 

Tyrhung ou Tyrfing - A Espada do Triunfo e da Ruína

Tyrfing, Tirfing ou Tyrving foi uma espada mágica na mitologia nórdica, que figura no Ciclo Tyrfing, que inclui um poema da Edda Poética chamado Hervararkviða e a saga Hervarar. Seu nome parece derivar de Thervingi, um dos povos godos (povo germânico do leste).

 

Na lenda, Svafrlami era o rei de Gardariki e neto de Odin. Ele conseguiu capturar os anões Dvalin e Durin antes que deixassem sua casa. Então os forçou a forjar uma espada com o punho dourado, que nunca erraria um golpe, nunca enferrujaria e que poderia cortar pedra e ferro facilmente como se fosse pano.

 

Os anões fizeram a espada, que brilhava e reluzia como fogo. Porém, como vingança, eles a amaldiçoaram de maneira que ela mataria um homem toda vez que fosse usada até que causasse três grandes males. Por fim, a amaldiçoaram para que matasse Svafrlami. Quando Svafrlami ouviu as maldições, tentou matar Dvalin, porém, o anão desapareceu na pedra e a espada errou o alvo.

 

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Svafrlami segurando a espada Tyrfing

Svafrlami foi morto pelo berserker Arngrim que tomou sua espada. Depois de Arngrim, ela foi empunhada por Angantyr e seus onze irmãos. Eles foram todos mortos em Samsø, pelo campeão sueco Hjalmar, e seu meio-irmão norueguês Orvar-Odd; mas Hjalmar, ferido pela Tyrfing, teve somente tempo para cantar sua canção de morte e pedir para Orvar-Odd levar seu corpo para Ingeborg em Uppsala.

 

A filha de Angantyr, Hervor, é trazida como doméstica na ignorância de sua paternidade. Quando finalmente ela descobre sua ascendência, se arma como uma Dozela Escudeira, e vai para Munarvoe em Samsø, em busca da arma amaldiçoada. Ela encontra a espada e se casa com Hofund. Eles têm dois filhos, Heidrek e Angantyr. Hevor secretamente dá a seus filhos a espada Tyrfing. Enquanto Angantyr e Heidrek passeavam, Heidrek quis dar uma olhada na espada. Mas quando ele a desembainhou, a maldição dos anões fez com que Heidrek matasse seu irmão Angantyr.

 

Heidrek se tornou o rei dos godos. Durante uma viagem, Heidrek acampou nos Carpathians. Ele estava acompanhado de oito thralls (escravos escandinavos) montados, e quando Heidrek dormiu à noite, os thralls destruíram sua tenda, pegaram a Tyrfing e mataram Heidrek. Esse seria o último dos três Males da Tyrfing. Angantyr, o filho de Heidrek, perseguiu os Thralls, os matou e retomou a espada mágica. A maldição tinha acabado.

 

Angantyr foi o próximo rei dos Godos, porém, seu meio-irmão ilegítimo Hlod quis metade do reino. Angantyr recusou, e Gizur chamou Hlod de bastardo e sua mãe de escrava. Hlod e 343.200 hunos montados invadiram os Godos. Os hunos estavam em um número bem maior que os godos. Porém, os godos ganharam, pois Angantyr usou a Tyrfing e matou seu Irmão Hlod. Os corpos de numerosos soldados obstruíram os rios, causando uma enchente que encheu os vales de homens e cavalos mortos.

 

Tyrhung é um dos nomes que a espada Tyrfing recebe no jogo The Fire Emblem.

 

Fontes: Wikipedia, Norse-Mythology.org e Edda

P.S.: trazendo o sexto dos guerreiros deuses. Baldr e Hodr são uns dos meus personagens favoritos da mitologia nórdica. Adoro personagens com essa dualidade de luz/trevas; e é ainda mais interessante por Hodr não ser tratado como inerentemente mal, só por ser o deus das trevas (coisa rara em qualquer mitologia), sendo que ele só fez algo errado por influência de Loki. O seu robe divino combinou bem com um personagem que era dito um deus, já que representava um ser celeste que é descrito como estando sentando "no canto norte dos céus". Já sobre sua espada, acho que é uma das mais completas lendas sobre uma espada na mitologia nórdica, já que a maioria é apenas citada. Sempre gosto de histórias de armas amaldiçoadas, mas essa é especialmente legal, pois é contado o motivo da maldição e todas as desgraças que a espada causa. Além disso, foi uma ótima escolha para arma de um personagem "amaldiçoado". Espero que gostem. Próximo. Alfheim - A Câmara da Luz.

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Eu já vi mencionarem que a inspiração pro pokémon Yveltal foi a águia que fica no topo da yggdrasil, mas acho que nesse caso combinaram um pouco do Hræsvelgr (como se pronuncia isso?) também. O lance de "engolidor de cadáveres" combina com o lance do Yveltal de absorver a energia dos seres vivos (o ataque principal dele se chama "Asa da Morte" no Japão).

 

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A lenda da espada lá é meio estranha... Tipo, depois de três grandes males, a maldição acaba? Normalmente, rolava uns lances do tipo "nunca terá paz enquanto estiver com ela" ou coisa do tipo :P

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De longe, Balder foi o melhor GD apresentado em SoG e sua luta contra Shaka foi a melhor do anime.

 

Engraçado que no anime é Loki quem protege o guerreiro deus, enquanto na mitologia o deus da trapaça é quem trama a morte de Balder.

É uma pena que a rivalidade entre Hraesvelgr e Nidhoggr não foi explorada na série. Até poderia ser que o GD de Nidhoggr representasse o irmão de Balder, Hodr, para que existisse uma espécie de dicotomia entre os dois guerreiros deuses.

 

Gosto da história da espada Tyrfing. Uma maldição que praticamente passou de geração em geração e ainda há um berserker na história, o que a torna mais legal ainda. É uma pena que a Tyrfing não foi bem aproveitada em SoG, assim como a maioria das armas dos GD de Andreas.

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Alfheim – A Câmara da Luz

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Alfheimr (do nórdico antigo "Casa dos Elfos"), também chamado Ljösalfheimr (do nórdico antigo "Casa dos Elfos da Luz"), é um dos nove mundos da mitologia nórdica.

 

Alfheimr é o lugar onde residia o povo chamado de ljósalfar (elfos da luz). Os elfos da luz eram semideuses, descritos como seres luminosos e mais bonitos que o sol. Alfheimr era governada pelo deus Frey (deus do sol), do clã dos Vanir.

 

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Os elfos têm relações ambivalentes com os seres humanos. Elfos comumente causam doenças humanas, mas eles também têm o poder de cura-las, e parecem especialmente dispostos a fazê-lo se sacrifícios forem oferecidos a eles. Os seres humanos e elfos podem cruzar e produzir crianças meio-humanas, meio-elfas, que muitas vezes têm a aparência de seres humanos, mas possuem poderes mágicos como os elfos.

 

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Alfheimr era um mundo oposto a Svartalfheimr, o reino dos elfos escuros (Svartálfar) que habitam no subterrâneo da terra. A localização de Alfheimr não é precisa, mas estudiosos supõem que ficava abaixo de Vanaheimr, sendo o primeiro mundo acima de Midgard (o mundo dos homens), pois era oposto a Svartalfheimr, que ficava embaixo da terra, sendo o primeiro mundo abaixo de Midgard.

 

Fontes: Wikipedia, Norse-Mythology e Edda

P.S.: trazendo a penúltima câmara. Apesar dos elfos serem a raça mais famosa da mitologia nórdica, não há muito sobre o mundo deles nos textos. Já sobre os elfos em si, diferente do que as várias obras literárias passam, eles não eram apenas seres belos e iluminados e voltados para o bem maior. Eles também causam doenças humanas e requerem sacrifícios para curá-las, coisa que não é tão representada em livros baseados na mitologia nórdica. Mas a sociedade deles é interessante, assim como o fato deles serem governados por Frey. Sem falar que a dualidade dos elfos com os anões/elfos escuros é muito legal. Espero que gostem. Próximo: Útgarðar de Garm.

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