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Mitologia de Saint Seiya


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Delfos era o coração espiritual da Grécia, de todo o mundo grego. Era como o Vaticano do mundo católico, a Meca dos muçulmanos. A gente hoje mal pode imaginar a importância que esse lugar tinha para a civilização ocidental mais avançada da Antiguidade!

 

Logo depois de Atenas, ela é a minha cidade grega preferida. E além de tudo, é o principal lar terreno de Apolo, meu deus favorito, e o deus mais popular da Grécia, graças em grande parte ao Oráculo de Delfos!

 

Ainda hei de visitar esse lugar antes de morrer.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Berseks

http://i.imgbox.com/tsWCzzDH.jpg

Berserkers (ou Berserk) foram guerreiros nórdicos que entravam em uma espécie de transe furioso incontrolável antes de qualquer batalha. Berserkers são atestados em inúmeras fontes velho dos noruegueses. O Ulfhednar (singular Úlfheðinn), outro termo relacionado com berserkers, é mencionado na saga Vatnsdæla, Haraldskvæði e na saga Volsunga, onde é dito que vestiam a pele de um lobo quando entravam em batalha. Ulfhednar são por vezes descritos como guerreiros especiais devotos a Odin. Para alguns estudiosos, os Berserkers e os Ulfhednar eram grupos separados, sendo que os Bersekers era o grupo que tinha como símbolo o urso (e por isso usavam peles de urso em batalha) e os Ulfhednar os que tinham o lobo como símbolo.

 

Os berserkers entravam em seu transe de fúria e iam para o campo de batalha sem cota de malha ou escudo, vestindo apenas uma pele de lobo ou urso. Eles matavam homens descontroladamente, e segundo alguns mitos, nem o ferro e o fogo podiam feri-los em seu estado de transe.

 

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A palavra para o transe dos berserkers era "hamask", que se traduz como "mudança de forma", neste caso, com o sentido de "entrar em um estado de fúria selvagem". Devido ao significado de hamask, alguns chegaram a atribuir aos berserkers à habilidade de se transformarem em homens-lobo ou homens-urso.

 

Para adquirirem a habilidade de entrar no transe de fúria, os guerreiros passavam por um treinamento, no qual ocorria uma morte e renascimento simbólicos. Os candidatos eram submetidos a um processo antes de ser admitido no grupo: eles passavam um período no deserto, vivendo como seu totem animal (lobo ou urso) e aprendendo suas maneiras, obtendo o seu sustento através da caça, coleta, e invadindo as cidades mais próximas. Se o candidato sobreviver, ele deixou de ser um ser humano comum e tornou-se um homem-lobo ou um homem-urso, mais uma parte da floresta do que da civilização. A partir daí, ele tem a capacidade de induzir um estado de possessão por sua besta guardiã, adquirindo a sua força, destemor e fúria.

 

O Rei Harald Fairhair usou berserkers como tropas de choque, ampliando sua esfera de influência. Outros reis escandinavos usaram berserkers como parte de seu exército de elite e às vezes eram vistos como o equivalente a um guarda-costas real.

 

Outros textos falam dos berserkers como homens violentos, mesmo quando não estavam em transe. Nessas sagas, eles eram bandidos que pilhavam, saqueavam e matavam indiscriminadamente.

 

Em Saint Seiya, segundo o Hipermito, o exército de Ares era dividido em quatro regimentos: Chamas, Fogo, Desastre e Terror. Ema e Kokalo, que aparecem no Gaiden de Gêmeos I (Deuteros), pertencem ao regimento das Chamas.

 

Fonte: Wikipedia, norse-mythology.org

P.S.: trazendo o primeiro post do gaiden de Deuteros, com a introdução aos Berserkers (e curiosamente, logo após eles "aparecerem" em Soul of Gold). Desde que ouvi falar sobre os Berserkers achei-os muito interessantes, pois mais que um mito nórdico, esses guerreiros realmente existiram, então imagino como seria ver uma batalha desses temíveis e fascinantes guerreiros. Sempre acho legal esses guerreiros que tem um totem animal como protetor, como os guerreiros-jaguar e os guerreiros-águia astecas, por que eles tendem a entrar na batalha usando movimentos e técnicas baseadas em seus animais guardiões, o que deve ser bem interessante de se ver. Espero que gostem. Próximo (na próxima segunda): Ema de Jamadhar.

Editado por §agitariu§
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Nossa, muito boa a explicação Sagitarius....

 

Eu conhecia a mitologia dos Berseks por causa de alguns animes (Record of Lodoss War, Gundam Seed/Destiny, Bersek...dã) mas não tinha ideia que a origem era Nórdica, maneiro.

 

A parte em que eles são deixados sozinhos pra sobreviver me fez lembrar do filme 300, é exatamente a mesma forma que eles usavam pra treinar os homens. Estranho que eles não eram exatamente nórdicos né??? Estavam na Grécia.

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Muito bom os últimos post. Não esperava que berserk tivesse uma mitologia relacionada a uma específica, pensei que era algo que abrangesse todos os soldados de todas as mitologias. Muito bom saber que nasceu na nórdica.

 

Quanto ao Oráculo dos Delfos é muito enigmático e surpreendente quantas decisões foram tomadas a partir dessas respostas. Isso mostra toda sua grande influência na região do Mediterrâneo. Fico curioso pra saber o último conselho ao Imperador Romano, com certeza não foi coisa boa afinal nessa época o cristianismo já era religião oficial.

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Legal as informações sobre os berserkers. Não sabia que havia uma palavra para designar o estado de transe dos berserkers. Gostei muito da inclusão dos ulfhednar nesse post.

Os berserkers devem ter contribuído bastante para a fama que os viking receberam de serem impiedosos matadores e saqueadores.

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Ema de Jamadhar

http://i.imgbox.com/KmzEBUtQ.jpg

Ema é a pronúncia fonética da palavra grega αίμα, que significa “sangue”.

 

Em Saint Seiya, segundo o Hipermito, o exército de Ares era dividido em quatro regimentos: Chamas, Fogo, Desastre e Terror. Ema e Kokalo, que aparecem no Gaiden de Gêmeos I (Deuteros), pertencem ao regimento das Chamas.

 

Jamadhar

http://i.ytimg.com/vi/xQJ_D9yd_Nk/hqdefault.jpg

Jamadhar é o nome dado ao tipo de Katar cuja lâmina pode ser usada como uma tesoura. Em algumas regiões de Índia e países vizinhos, Katar e Jamadhar são nomes diferentes para a mesma arma, não sendo este último uma variação do primeiro. O nome "jamadhar" vem de uma combinação de duas palavras em sânscrito: "Jam" (“deus da morte”), e "dhar" (“borda afiada”)

 

Katar é uma arma de origem indiana. É uma adaga composta de lâminas e um bracelete, para que possa formar uma extensão do braço. Era muito usada pelos mercenários da antiguidade para executar suas vítimas com muita velocidade, precisão e silêncio. São perfeitas para perfurar armaduras. Eram armas utilizadas para cortar carne e matar bois. O katar também foi usado como arma cerimonial ​​em cultos e adorações.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/Ornamental_katar.jpg

 

O katar originou-se em Tamil Nadu, onde seu nome original era kattari antes de ser alterada para Katara (romanizado como "katar" pelos britânicos), no norte. As primeiras formas ocorreram no medieval Império Vijayanagara. O katar desse período muitas vezes tinha uma cobertura de metal ou couro em forma de folha ou concha, para proteger as costas da mão, mas isso foi descartado durante o século XVII. À medida que a arma se espalhou por toda a região tornou-se uma espécie de símbolo de status, passando a não ser apenas uma forma de precaução para auto-defesa, mas também para mostrar sua riqueza e posição. A classe alta dos Rajputs e Mongóis usavam um par de katar para caçar tigres, pois para um caçador, para matar um tigre com uma arma de curto alcance era considerado um grande sinal de bravura e habilidade marcial.

 

A partir do século XVI em diante, katar foram muitas vezes feitas de lâminas de espadas quebradas. O katar deixou de ser de uso comum, no século XIX, embora eles ainda foram forjados para fins decorativos

 

Fontes: Wiktionary, The Virtua Armory

P.S.: Nas obras de Saint Seiya, já tivemos três classes de guerreiros relacionadas a armas: os Pallasites, que as usavam em oposição ao exército de Atena que "não usa armas"; os Titãs, pelo pensamento de "se Cronos tem uma foice, os outros Titãs devem ter armas também"; e os Berserkers. Desses, os Berserkers foram os que achei melhor relacionados a armas, pois pra mim faz todo sentido que as armaduras dos guerreiros de Ares, o deus da guerra, sejam baseadas em armas. Ponto pra Shiori por pensar nisso. O nome do personagem é bem simples, como muitos dos gaidens, mas pelo menos ela pegou um nome em grego para os servos de um deus grego (não que precise ser assim, já que os guerreiros de Atena vem do mundo todo). Já pra sua arma, Shiori deve ter feito uma pesquisa maior, já que o Jamadhar é o uma derivação do Katar (que, por si só, já não é uma arma muito conhecida, e muito menos os seus subtipos). Espero que gostem. Próximo e último do Gaiden de Deuteros: Kokalo de Bhuj.

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Druídas

 

Gostei de saber mais sobre eles. É uma pena que Shiori não pode trabalhá-los de forma adequada nos Gaidens, que são relativamente curtos. Mas a classe em si, mitologicamente falando, aparenta ser bastante rica e poderia ser utilizada melhor. Infelizmente tivemos acesso nenhum aos Druidas em Saint Seiya, limitando-se a apenas o Cruaich.

 

Shelly, a Banshee

 

Será que o nome dela não tem relação com o fato de sua primeira aparição ser na margem de um lago, não? Pois ela quando apareceu, havia derrotado a acompanhante da Connor nas margens de um lago, sendo encontrada depois pelo Regulus. Talvez seja por isso.

 

Gostei do mito das Banshees. Aliás, Sagitarius, lhe indico uma série chamada Teen Wolf. Sei que pode parecer wtf eu recomendando no meio de um post assim, mas é que lá trabalha com conceitos mitológicos também e acaba incluindo informações sobre os Druídas, Banshees e um Nemeton.

 

Cruaich/Balor

 

Também me perdi no mangá sobre em que ponto ele ainda é Cruaich e em qual ele é Balor. Talvez ele fosse Balor desde o começo. Sobre o artigo, ótimo trabalho. E interessante como, não só na mitologia grega, mas também na celta, há essa 'sina' de "filho que vai destronar o pai". Não sabia que Lugh era neto de Balor, sempre pensei que eles fossem irmãos.

 

Oráculo de Delfos

 

A inclusão desse conceito em Saint Seiya me fez vibrar. Como assim uma obra tão rica quanto essa não tinha ainda nem sequer menção a um dos locais mais místicos, belos e importantes da mitologia grega? Bola dentro da Shiori e adorei a forma como tudo foi conduzido e bem amarrado com a história da franquia. Queria que esse local fosse ainda mais bem explorado no universo da franquia, dada sua importância.

 

Berserkers

 

Ok, nem fazia ideia de que os Berserkers eram, na verdade, um conceito nórdico. Tinha ficado meio wtf com Andreas conseguindo transformar o Sigmund em um e tentado fazer o mesmo com Frodi, mas agora faz todo o sentido. Ponto para Soul of Gold. No mais, em Saint Seiya, só vimos dois até aqui, referentes ao exército de Ares e ainda anseio por um mangá contando e explorando mais esses guerreiros, dando sentido a sua reputação de 'sanguinários e violentos' que vimos no Hipermito. Continuarei acreditando que um dia seremos agraciados com um mangá abordando isso!

 

Ema de Jamadhar

 

Gostei de conhecer mais sobre um Jamadhar e concordo que os Berserkers e Palasitos são os que mais combinam com o uso de armas. Enfim, estou ansioso pelo artigo do Kokalo e achei interessante que, eles sendo irmãos, possuem nomes que se correlacionam entre si. Ema - Sangue. Kokalo - Osso. hehehehe

 

Parabéns Sagitarius e pretendo ir acompanhando o tópico ao vivo a partir daqui!

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Kokalo de Bhuj

http://i.imgur.com/wxVtxWX.jpg

Kokalo é a pronúncia fonética da palavra grega κόκαλο, que significa “osso”.

 

Bhuj

http://www.oriental-arms.com/photos/items/46/002346/ph-0.jpg

O bhuj (Devanāgarī : भुज), também conhecido como kuttai (“para cortar”) é um tipo de faca ou punhal do oeste da Índia. É comumente chamado de uma faca- machado, porque a lâmina é fixada sobre um punho semelhante ao de um machado. A arma leva o nome da cidade de Bhuj, no Kachchh, distrito do estado de Gujarat, onde se originou.

 

O Bhuj é curto, largo, forte e pesado, com uma curva suave. Muitas vezes ostenta uma gravação dourada, punho encrustado e botão decorado. Este botão é normalmente estilizado com uma cabeça de elefante, dando a arma o apelido de faca-elefante. As medidas da lâmina curta recurvada são de 17,7-25,4 centímetros de comprimento, e seu cabo de cobre tem em torno de 50,8 centímetros de comprimento no total. A lâmina está montada em ângulo reto a um punho de metal de uma maneira semelhante a um parashu (um machado de batalha do sul da Ásia) ou machado. O cabo é geralmente oco e esconde um outro pequeno punhal longo e fino.

 

Fontes: Wiktionary, Oriental Arms

P.S.: encerrando os personagens dos gaidens por enquanto. Não gostei muito dos nomes de Ema e Kokalo, pois apesar de combinarem, foram muito óbvios pra mim. Quanto a escolha de arma, achei bem mais interessante o Bhuj que o Jamadhar. Esse "meio machado" deve ser bem mortífero em mãos habilidosas, e achei bem interessante esse punhal escondido.

 

P.S.²: Bom, com isso, por ora, terminamos os personagens exclusivos dos Gaidens. Assim, ficamos com 4 classes de guerreiros pra seguir: Cavaleiros Negros, Guereiros Deuses de Andreas, Gladiadores e Deuses. Deuses eu quero deixar por último; também quero esperar Episódio G: Assassin avançar um pouco mais antes de fazer os gladiadores, pois pode aparecer algum novo; os posts dos guerreiros deuses de Andreas já estão prontos, mas como Soul of Gold está quase acabando, vou deixá-los como a próxima classe, caso apareça algo novo. Então, seguiremos agora com os Cavaleiros Negros, dos quais temos 10 posts. Próximo: Dragão Negro.

Editado por §agitariu§
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Fico ansioso por um mangá de Ares mas se o autor seguir o padrão de Shiori de nomear o guerreiro a partir de sua arma, sinto que ficará bem parecido com Omega... mas desde que tenha objects dessas armas por mim tudo bem *_*

 

 

Os cavaleiros negros são uma ótima escolha e dificilmente deve aparecer mais por um tempo. Assim fica fácil acabar eles. Bom trabalho :D

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Acho os berserkers a classe de guerreiros que melhor se relaciona com as armas. Como são guerreiros do deus da guerra nada melhor do que representar suas armaduras com armas.

 

Nunca imaginei que os nomes dos berserkers fossem de origem grega. Quanto as armas, as conheci através do gaiden mesmo XD . É interessante a diversidade que certas armas possuem numa mesma região.

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Mas as mitologias dos cavaleiros de negros não são basicamente as mesmas dos de bronze? Afinal, todos os que eu consigo lembrar eram só contrapartes "dumau" dos protagonistas. Fora esses, só consigo lembrar do Jango.

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Mas as mitologias dos cavaleiros de negros não são basicamente as mesmas dos de bronze? Afinal, todos os que eu consigo lembrar eram só contrapartes "dumau" dos protagonistas. Fora esses, só consigo lembrar do Jango.

 

Sim, mas temos os nomes dos personagens, para o qual eu trarei o significado. Tirando isso, para que os posts não fiquem só com os nomes, vou trazer algumas coisas relacionadas aos personagens, tipo o significado por trás do "Morte Negra" do Pégaso Negro e do fato de o Dragão Negro ser Polonês. Além disso, tem os cavaleiros do Gaiden de Manigold (que tem um significado a mais), e Guilty/Gioca e a Máscara de Rangda.

Editado por §agitariu§
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Gostei dos bersekers usarem armas e do significado de seus nomes...

Quanto aos Cavaleiros Negros, se nao me engano seus nomes são Kenuma de Pégaso Negro, Fukuryu de Dragão Negro, Shinadekuro de Dragão Negro, Jido de Cisne Negro e Ritahoa de Fenix Negro. Andrômeda Negro acho que não teve seu nome revelado. Curioso pra saber as origens dos nomes dos CN Classicos, afinal, eles nao tiveram os nomes revelados no anime e nem no manga, se nao me engano foi em um Side Story.

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Gostei dos bersekers usarem armas e do significado de seus nomes...

Quanto aos Cavaleiros Negros, se nao me engano seus nomes são Kenuma de Pégaso Negro, Fukuryu de Dragão Negro, Shinadekuro de Dragão Negro, Jido de Cisne Negro e Ritahoa de Fenix Negro. Andrômeda Negro acho que não teve seu nome revelado. Curioso pra saber as origens dos nomes dos CN Classicos, afinal, eles nao tiveram os nomes revelados no anime e nem no manga, se nao me engano foi em um Side Story.

Foi em uma História Lateral sim e eles são diferentes dos clássicos.

 

Quanto a questão das armas, acho que Ares, por ser um Deus sanguinário, violento e altamente belicoso, teria que ter vestimentas que combinassem com essa proposta, então acho bastante válido que os trajes dos Berserkers representem Armas, assim como as Chronotectors dos Palasitos, pois ambas as classes são antíteses dos Cavaleiros de Atena. Só acho aleatório mesmo a representação das Sohmas, o que acabou por contribuir para essa 'saturação' de representações.

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História Lateral do anime clássico, escrita por um dos roteiristas do mesmo, chamada "Nebulosa - Elos entre Irmãos". Os nomes Kenuma, Jido, Fukuryu e Ritahoa, são anagramas para vários adjetivos japoneses, como "canalha", por exemplo, entre outros...

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Por mim o exército de Ares não usaria armadura alguma, apenas armas pesadas e violentas e uma vestimenta de guerra padrão.

 

Não acho 'legal' todos usarem armaduras que representem algo quando não há um proposito claro.

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Que história lateral é essa? De onde vieram esses nomes?

 

Fontes e nomes da tal história ou não aconteceu.

 

Como o Gustavo disse, é uma das Histórias Laterais do anime clássico. Ela se passa após o ataque de Dócrates, após Ikki supostamente morrer. A Mansão Kido é atacada por 5 cavaleiros negros: um andrômeda negro que não teve o nome revelado, Ritahoa de Fênix Negro, Shinadekuro de Dragão Negro, Jido de Cisne Negro e Kenuma de Pégaso Negro. Shun luta com eles e no meio da batalha Ikki aparece e revela seus nomes. Tema tradução pra espanhol aqui: http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Ikki-Shun.html

Editado por §agitariu§
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Fukuryu/ Shinadekuro de Dragão Negro

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/6/67/Black_Dragon_design_a.jpg

Fukuryü

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/1/14/Fukuryu.jpg

 

Fukuryū, do japonês, significa “Dragão Rastejante”. Fukuryū é o gêmeo cego do Dragão Negro do mangá original.

 

Shinadekuro

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/SD%20Ikki%20y%20Shun2.jpg

 

O nome “Shinadekuro” é um nome espelhado; ao serem invertidas suas sílabas temos "Rokudenashi", que significa "bom para nada". Shinadekuro é o nome do Dragão Negro que aparece na primeira história extra do anime. Ele e outros cavaleiros negros atacam Shun enquanto este estava na mansão Kido. Essa história se passa após o ataque de Dócrates.

 

Alguns fãs acreditam que os cavaleiros negros dessa história sejam os mesmos que enfrentaram os cavaleiros de bronze sob o comando de Ikki, mas isso seria impossível, pois ao menos o Cisne Negro estava morto, e os outros pareciam mortos também, então é mais provável que sejam outros cavaleiros negros.

 

Armadura de Dragão Negro

http://files.cdztibia.webnode.com.br/200000148-25148260e4/Armadura%20de%20Dragao%20Negro.png

Sendo uma cópia da armadura de dragão, a armadura de dragão negro tem a mesma origem mitológica. Clique aqui para ver a mitologia da constelação de dragão.

Na China em relação ao Dragão Negro, pode-se citar a classificação dos dragões feita pelo imperador Huizong, seguindo o padrão das cinco cores associadas aos cinco elementos: azul, vermelho, amarelo, branco e negro. Segundo a lenda, o Rei Dragão Negro (Xuanlong), viveria nas profundidades das águas místicas (daí pode ter vindo a ideia da armadura de dragão viver embaixo das águas místicas da cachoeira de Rozan).

 

http://whynow.dumka.us/grfx/HNYCN.jpg

 

Porém a origem Polonesa do Dragão Negro, provavelmente foi usada por Kurumada para fazer referência ao temido dragão Polonês Wawel. O Dragão de Wawel (Smok Wawelski, em polonês) é uma das mais antigas e conhecidas lendas da Polônia.

 

Diz à lenda que após um longo período de prosperidade, a desgraça chega ao país do príncipe Krak (origem do nome da cidade "Cracóvia"). Os pastores começaram a dar falta de alguns de seus animais e depois desapareciam também moradores sem razão aparente. Isto tudo fica muito tempo inexplicável até o dia em que um jovem, indo pegar ervas na beira do Rio Vístula, se aproxima do sopé da colina Wawel. Lá, ele vê ossos na beira do rio e um pouco mais longe, no rochedo da colina, ele percebe uma gruta e ao lado dela um dragão enorme e pavoroso que repousava tranquilamente ao sol. Seu corpo era coberto de escamas verde-amarelas reluzentes e com patas imensas como troncos.

 

360px-M%C3%BCnster_wawelski.jpg

 

A novidade se espalha entre os habitantes. Então o príncipe Krak faz vir o garoto ao castelo contar sua aventura. Em seguida, ele reúne seus conselheiros e cavaleiros mais valentes para debater o problema e achar uma solução. Todas as tentativas de matar o monstro são em vão, e muitos cavaleiros não voltaram. Para evitar a ira do dragão, a vila é obrigada a sacrificar uma jovem ao dragão uma vez ao mês. Todas as jovens foram sacrificadas, menos a filha do rei, a princesa Wanda. O príncipe Krak promete que aquele que libertar a vila do dragão, cavaleiro ou não, terá a mão da princesa Wanda e metade do reino. Logo, vários príncipes e cavaleiros chegam ao castelo de Krak, mas ninguém consegue vencer a besta. Então o príncipe decide enfrentar o monstro; mas os preparativos do combate foram interrompidos por um pobre sapateiro chamado Skuba, de rosto doce e cabelos loiros, que diz ter encontrado um meio de liquidar o dragão.

 

O jovem pede ao príncipe um carneiro bem gordo. Ele mata o animal e o abre para enchê-lo com uma mistura de enxofre e alcatrão. À noite, durante o sono do dragão, ele deixa o falso carneiro na entrada da gruta. De manhã, uma violenta explosão acorda todos os habitantes da vila. Depois de ter engolido o carneiro o monstro teve uma sede terrível, desceu ao rio e bebeu tanta água que sua barriga explodiu e os pedaços do seu corpo cobriram toda a região. O reino de Krak foi libertado do perigo e o aprendiz de sapateiro casou com a princesa Wanda.

 

Numa versão mais antiga do mito, o dragão foi derrotado pelos irmãos Lech e Krakus II, filhos do rei Krakus I. Após matarem o dragão, começaram a brigar pra saber a quem cabia a honra de ter derrotado a fera e no meio da briga, Lech matou Krakus e voltou pra casa dizendo que o dragão havia matado seu irmão. Sua mentira só foi descoberta mais tarde, quando Lech tornou-se rei. Ele foi então expulso do país, e a cidade na qual o dragão foi morto recebeu o nome de Cracóvia, em homenagem ao príncipe Krakus II.

 

A gruta onde morava a besta foi nomeada Gruta do Dragão e existe até hoje, sendo um local turístico, em Cracóvia na Polônia. Há uma estátua do dragão logo na saída da caverna, e solta fogo pela boca de 5 em 5 minutos.

 

http://creationwiki.org/pool/images/thumb/a/a5/Wawel_Dragon_sculpture.jpg/250px-Wawel_Dragon_sculpture.jpg

 

Fontes: La Guía Saint Seiya, Wikipedia, Wiktionary

P.S.: trazendo o primeiro cavaleiro negro. Gostei do significado de Fukuryü, mas não achei tão legal o significado de Shinadekuro e dos outros personagens dessa história lateral. Quanto a armadura, a inspiração é a mesma da de Shiryu, mas gostei da história extra dos dragões negros chineses. E quanto a origem polonesa do personagem, só digo que é bom ver quando o Kurumada se preocupa com detalhes, e não as coloca aleatoriamente. A lenda do Dragão de Wawel é legal, e preferi a versão que os dois irmãos matam o dragão do que a do sapateiro. Espero que gostem. Próximo: Pégaso Negro.

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Gostei bastante do arquivo e nem podia imaginar que havia um significado para o Dragão Negro ter nascido na Polônia. Quanto a preferência do mito Polonês, preferi o do sapateiro, contrariamente a sua opinião, apesar de achar estranho o dragão ter explodido. /lua

 

Enfim, a ideia de nomes espelhados para os novos Cavaleiros Negros me agradou bastante e eles são diferentes dos que eram comandados por Ikki. Na história lateral é dito que Arles os enviou e que, caso eles conseguissem vencer os rebeldes, iriam ascender ao posto de Cavaleiros de Bronze.

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Nunca iria imaginar que os gêmeos dragões negros tivessem um background mitológico interessante e até com alguns acréscimos em relação a sua contraparte de bronze.

 

Gostei da história do dragão de Wawel, foi a primeira vez que tive contato com ela. A versão do sapateiro teve um final bem estranho e, ao mesmo tempo, engraçado com o dragão explodindo XD

 

É interessante observar que para se ter conhecimento do background histórico, literário ou mitológico de um personagem em Saint Seiya, as vezes é necessário verificar a data e local de nascimento dele. Algumas referências ficam obscuras se não tiver acesso a esse tipo de informação. Além do mais, há personagens buchas com referências mais interessantes do que alguns personagens de maior expressão na obra.

 

Nunca li essa história lateral e não sabia que esses cavaleiros negros eram diferentes dos que os bronzeados tinham enfrentado antes. Vou procurar e dar uma lida nessa e em outras histórias laterais.

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Nessa imagem do Shun enfrentando os cavaleiros negros ele tá com a V2... Sendo que a história passa após a luta contra o Dócrates.

 

Hmmmmmm... Melhor não questionar os fillers.

 

De qualquer forma, interessante saber que tinha uma mitologia por trás do Dragão Negro.

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