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Mitologia de Saint Seiya


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Infelizmente, o idioma japonês quase que só se apropria de palavras estrangeiras em inglês. Daí quando a gente se depara com algo que poderia ser em outros idiomas (como espanhol, nahuatl ou o que seja), a confusão fica ainda maior e as referências mais obscuras.

 

Espero que seja Huesuda mesmo. Mas que falta faz esses mangakás escreverem com o nosso alfabeto os nomes tirados de palavras ocidentais, não é? Não custava nada.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Muito boa introdução aos Jaguares. Gostei muito de saber as inspirações que a Shiori usou pra contextualizar o Gaiden do Kardia nessas terras.

 

Mas, uma opinião pessoal minha, acho que SS não combina muito com mitologia asteca, igual tenho a mesma impressão com a egípcia. No entanto, como a série já se desdobrou tanto e é possível haver Deuses de tantas culturas e mitologias não ligo muito pra isso, contanto que hajam boas referências. Curioso para saber sobre o Nahualpili e se seu nome tem alguma relação com a origem do termo Nahual.

 

Aparentemente Kurumada entendia que todos os deuses eram reais mas subordinados aos Deuses Gregos. Pra mim nao faz muito sentido nao, mas.... Quanto a palma da Cassiopeia, em TLC aquelas "lâminas" da armadura de Cassiopeia quando juntadas tambem dão a impressão de ser uma palma.

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Huesuda de Tezcatlipoca

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/0/05/Huesuda_tech_02.jpg

La Catrina, também chamada de la Flaca (a magra), la Huesuda (a ossuda), la sin dientes (a sem dentes), la matadora (a matadora), la Pelona (a sem pelos); e originalmente conhecida como “A Caveira Garbancera”, é a representação mexicana da morte, e um dos principais símbolos do “Dia de los muertos”, o dia de finados mexicano, celebrado em 1 e 2 de novembro.

A figura criada por Jose Guadalupe Posada em 1910 e batizada pelo muralista Diego Rivera. A versão original é uma gravura caricaturista em metal. Seu nome original é “A Caveira Garbancera”. “Garbancera” é a palavra pela qual eram conhecidas pessoas que vendiam grão-de-bico (em espanhol, “garbanza”) que, tendo sangue índio, fingiam ser europeus e renunciavam à sua própria raça, património e cultura. Isso é notável pelo fato de que o crânio originalmente não tinha nenhuma roupa, apenas um chapéu europeu de plumas; do ponto de vista de Posada, é uma crítica de muitos mexicanos que são pessoas pobres, mas ainda querem fingir um estilo de vida europeu, que não é deles. O nome “Catrina” é uma variante feminina da palavra Catrín, que significa “homem de bom gosto e de bom senso estético”, não necessariamente alguém pertencente a nobreza, mas o perfeito cavalheiro exemplar.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ac/Posada2.Catrina.jpeg

 

Foi o muralista Diego Rivera que criou seu traje típico, incluindo uma estola de plumas, que gravou em seu mural “Sonho de um domingo à tarde no Parque Alameda”, onde a caveira aparece acompanhando o seu criador, José Guadalupe Posada. Foi também o muralista que a chamou de "Catrina", nome que mais tarde foi popularizado, tornando-o uma personagem popular mexicana.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/The_Kid_-_Diego_Rivera.jpg

Sonho de um domingo à tarde no Parque Alameda

 

A imagem da Catrina tem se convertido por excelência na imagem da morte mexicana, é já é um ícone do “Dia de los Muertos” nas celebrações de todo o país. As roupas de “La Catrina” podem variar de região a região, e a fama da personagem é tanta que o chapéu usado por ele já é conhecido em vários lugares como “catrinas”. Um reconhecimento especial está na cidade de Aguascalientes, na qual ela é imagem cultural e popular, tanto que um monumento foi colocado na entrada principal para a cidade.

Em Comemoração do Bicentenário da Independência do México, a Catrina foi uma das figuras que desfilaram pelas ruas da Cidade do México, mostrando a importância cultural da personagem no país.

 

Diferente da maior parte do mundo e sua tradição de luto no dia dos mortos, para os mexicanos o dia dos mortos é um dia de muita felicidade e celebração. “El día de los Muertos” é um dia de recordação e honras aos mortos de cada família, a ideia é que as pessoas convivam tão bem com a morte como com a vida, comemorar a paz dos espíritos daqueles que já se foram.

Por isso, no imaginário mexicano, La Catrina se apresenta muitas vezes de forma alegre, com vestidos elaborados, doida para se divertir e seduzir os mortais. Noutras, a encontramos em "puro osso", pronta para nos levar alguém a qualquer momento, sem ao menos nos avisar. Com sua personalidade travessa, espirituosa, simpática e sensual convida todos a viver plenamente cada momento e através das grandes e pequenas artes, encontrar o sentido da vida.

Atualmente, “La Catrina” é também relacionada com a deusa asteca dos mortos Mictecacihuatl, que presidia os rituais astecas em honra aos mortos.

 

Nagual de Tezcatlipoca

http://1.bp.blogspot.com/-QyR-On-plLk/UToiBn-Z_XI/AAAAAAAAGjo/Z2Xq3ozfJWM/s1600/P00196.jpg

Tezcatlipoca era uma divindade central na religião asteca, e seu principal festival era celebrad no Toxcatl, o quinto mês do ano asteca. Um dos quatro filhos de Ometeotl (deus da fertilidade), ele está associado a uma ampla gama de conceitos, incluindo o céu noturno, os ventos noturnos, os furacões, ao norte, a terra, a obsidiana, a inimizade, a discórdia, regência, adivinhação, tentação, o jaguar , feitiçaria , beleza, guerra e conflitos. Seu nome na linguagem Nahuatl é muitas vezes traduzido como "Espelho de fumaça" e faz alusão a sua conexão com obsidiana, o material de que espelhos eram feitos na Mesoamérica, que foram utilizados para rituais xamânicos e profecias. Outro talismã relacionado com Tezcatlipoca era um disco usado como um amuleto peitoral. Este talismã foi esculpido em uma concha e retratado no peito de tanto Huitzilopochtli (deus do sol) e Tezcatlipoca em ilustrações.

 

http://www.mexicolore.co.uk/images-3/308_02_2.jpg

É geralmente mostrado com uma faixa preta e uma faixa amarela pintadas em seu rosto. Em um dos mitos astecas da criação, Quetzalcoátl e Tezcatlipoca uniram forças para criar o mundo. Antes de seu ato, havia apenas o mar e a monstra crocodilo chamado Cipactli. Para atraí-la, Tezcatlipoca usou seu pé como isca, e Cipactli o comeu. Os dois deuses então a capturaram, a esfolaram e fizeram a terra de seu corpo. Depois disso, eles criaram as pessoas, e as pessoas tinham que oferecer sacrifícios para confortar Cipactli por seus sofrimentos. Devido a isso, Tezcatlipoca é representado sem um pé. Ele muitas vezes é mostrado com o pé direito substituído por um espelho de obsidiana ou um osso, em alusão a esse mito. Às vezes, o espelho foi mostrado em seu peito e às vezes fumaça emana do espelho. O nagual Tezcatlipoca, o seu homólogo animal, era o jaguar. Segundo algumas fontes, em seu aspecto de jaguar ela era a divindade Tepeyollotl ("Coração da Montanha"), o deus dos terremotos, dos ecos e dos jaguares.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/Tepeyollotl_1.jpg

A cor preta é fortemente associada com Tezcatlipoca e ele é frequentemente retratado como tendo faixas horizontais em todo o rosto, especialmente em preto e amarelo. Há também representações nas quais seu corpo também é negro em determinados lugares. Ele é mais comumente mostrado com faixas horizontais pintadas no rosto, usando um cocar de penas de garça, uma tanga, sandálias, sinos em volta do pescoço ou tornozelos e carregando um escudo, ou outras vezes, carrega uma lança na mão direita e um espelho circundado por um leque de penas.

 

Tezcatlipoca foi muitas vezes descrito como um rival de outro deus importante dos astecas, o herói da cultura, Quetzalcoatl . Em uma versão do relato da criação, "O Sol da Terra" foi governado por Tezcatlipoca, mas destruída por Quetzalcoatl quando feriu Tezcatlipoca que então estava transformado em um jaguar. Quetzalcoatl se tornou o governante da criação posterior o "Sol da Água", e Tezcatlipoca destruiu a terceira criação o "Sol do Vento", ao golpear Quetzalcoatl.

 

Fonte: Wikipedia e

P.S: chegando com o último dos guerreiros Jaguares. Huesuda, a representação folclórica da morte mexicana, foi uma boa escolha de nome para o líder dos guerreiros jaguares. Quanto o seu nagual, achei bem legal a escolha de Tezcatlipoca e como sua rivalidade com Quetzalcoátl foi abordada no Gaiden. O mito do deuz asteca, assim como vários mitos da craiação do mundo, é bem interessante e me lembra o nórdico (só que, nesse caso, o mundo foi criado a partir do corpo de um crocodilo e não de um gigante). O object parece apenas um homem com garras (que suponho serem de jaguar) e com os dois pés, diferente da representação comum do Tezcatlipoca. E, apesar de ser um gaiden que eu gosto muito, acho que a mitologia asteca não combinou muito com Saint Seiya. Espero que gostem. Próxima semana começamos com as joias do Gaiden de Aquário.

Editado por §agitariu§
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Gostei da pesquisa. Quanto a mim, não sinto nenhuma estranheza mais, depois de todos esses anos, quando surge uma nova mitologia abordada em CdZ. Já me acostumei. rsrs

 

E tenho um carinho muito especial por Catrina, entre outras representações da morte lembrada na época do Dia dos Mortos, porque eu nasci em 2 de novembro. hehehehe Foi uma grande pena que, em vez de festas coloridas e alegres como no México, eu passava meus aniversários quando criança sentado no banco de uma igreja pra assistir a misso dos mortos. #tédio

 

Tezcatlipoca é um deus interessantíssimo! Só não gostei da forma objeto da armadura de Huesuda. Aparentemente não foi usada uma referência iconográfica real, apesar de que lembra um pouco Tepeyollotl (que você mostrou aí na pesquisa, vestido com pele de jaguar), uma versão de Tezcatlipoca como deus dos terremotos, ecos e jaguares: http://en.wikipedia.org/wiki/Tezcatlipoca#Tezcatlipoca_and_Quetzalcoatl e http://en.wikipedia.org/wiki/Tepeyollotl

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Tourmaline e Chalcedony

Tourmaline

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/9/9e/Dazzling_Voltage.jpg

A turmalina é um mineral cristalino boro-silicato combinado com elementos tais como o alumínio, ferro, magnésio, sódio, lítio, ou potássio. Turmalina é classificada como uma pedra semi-preciosa pode vir em uma ampla variedade de cores. O nome vem do cingalês "Turmali" (තුරමලි) ou "Thoramalli" (තෝරමල්ලි), que aplicada a diferentes pedras preciosas encontradas no Sri Lanka.

 

A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris, azul, verde, vermelho, amarelo ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/4/4a/Watermelon_Tourmaline.JPG

 

Gemas de turmalina vivamente coloridas, provenientes de Sri Lanka, foram trazidas para a Europa em grandes quantidades pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, para satisfazer a sua procura como objeto de curiosidade e como gema. Os principais países de onde se extrai turmalinas são Estados Unidos e Brasil, além de boa parte do continente africano. A maior turmalina do mundo é a “Turmalina Paraíba”, encontrada no estado brasileiro da Paraíba em 14 de Outubro de 2009. Ela possui 1,43 x 1,33 x 0,86 cm e pesa 191,87 quilates.

170114a2.jpg

As turmalinas são consideradas pedras da amizade e do amor, possuindo poderes de cura e rejuvenescimento. A Turmalina tem uma capacidade limpadora que permite purificar uma existência inteira. Ela retira do usuário os elementos que causam problemas específicos e dissipa os efeitos da energia negativa na existência da pessoa. Traz clareza e calma, ajudando o corpo a viver sem tensões.

Chalcedony

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/4/45/Chalcedony_face.jpg

Calcedônia é uma forma criptocristalina de sílica, composta por intercrescimentos muito finas dos minerais de quartzo e moganita. A Calcedônia tem um brilho ceroso, e pode ser semi-transparente ou translúcido. Ele pode assumir uma ampla variedade de cores, mas aquelas mais comumente vistas são branco ao cinza, azul-acinzentado ou um tom de marrom variando de claro a quase preto.

No início da Idade do Bronze, a calcedônia já era usada na região do Mediterrâneo; por exemplo, em Creta, no Palácio de Knossos, selos de calcedônia foram recuperados, datados de cerca de 1800 a.C. O nome calcedônia vem do latim chalcedonius. O nome aparece no livro Naturalis Historia de Plínio, o Velho, como um termo para um tipo translúcido de Jaspe. O nome é provavelmente derivado da cidade Calcedônia, na Ásia Menor, atualmente chamada de Calchedon (Kadıköy), distrito de Istambul.

 

A Calcedônia ocorre numa ampla gama de variedades. Muitas pedras semi-preciosas e preciosas são, na verdade, formas de calcedônia, como por exemplo o ônix, a cornalina e a ágata.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ab/Chalcedony_geode.JPG

A Calcedônia ajuda no caso de febres e feridas purulentas, atenua varizes. Se usado no pescoço, proporciona voz clara, suave e quente, e protege de irritação das cordas vocais. O chá de Calcedônia proporciona sono profundo, rejuvenesce a pele e estimula o leite materno. Se colocada debaixo do travesseiro, protege contra pesadelos e distúrbios do sono.

 

P.S.: das joias do gaiden de aquário, Chalcedony foi o que mais gostei, tanto em personalidade como em aparência (excetuando Krest, é claro). E é bem legal ver que Shiori não escolheu as joias de Garnet ao acaso, mas pensou no significado delas pra escolher. Então temos Tourmaline, uma joia usada para rejuvenescimento e cura, que tira as tensões do corpo; e Chalcedony, também usada no rejuvenescimento, e que ainda proporciona voz clara, suave e quente; e será que o fato dela dar dono profundo tem haver com o poder ilusório do personagem? Enfim, parabéns pra Shiori por pensar nisso. Próximo: Cornelian e Flint.

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Adoro a simbologia das pedras também. Aliás, de tudo o que é natural, rsrs.

 

Notei também que a calcedônia, por ter propriedades que melhoram a voz, pode se relacionar a Garnet, fora que as duas pedras (ela e a turmalina) têm o suposto poder do rejuvenescimento (como já faz tempo que li esse gaiden, não me lembro direito de detalhes, mas acho que Garnet sugava a energia vital das pessoas para manter-se viva e jovem, não?).

 

Valeu pela ótima pesquisa.

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Adoro a simbologia das pedras também. Aliás, de tudo o que é natural, rsrs.

 

Notei também que a calcedônia, por ter propriedades que melhoram a voz, pode se relacionar a Garnet, fora que as duas pedras (ela e a turmalina) têm o suposto poder do rejuvenescimento (como já faz tempo que li esse gaiden, não me lembro direito de detalhes, mas acho que Garnet sugava a energia vital das pessoas para manter-se viva e jovem, não?).

 

Valeu pela ótima pesquisa.

 

Sim, Garnet usava suas "joias" para absorver a energia vital das pessoas e com isso se mantia jovem. Por isso Shiori usou joias com o suposto poder de rejuvenescimento para os guerreiros de Garnet.

 

Além disso, a Chalcedony proporciona ainda uma clara, suave e quente, referência a Garnet, que usava sua voz para hipnotizar as pessoas.

 

Ótimo ver que a Shiori faz o dever de casa e não cria as coisas aleatoriamente.

Editado por §agitariu§
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Sempre achei os Jewels os guerreiros mais aleatórios da franquia, mas muito interessante que, mesmo eles não tendo relevância quase nenhuma para a série em geral, eles tem uma contextualização muito bacana.

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Cornelian e Flint

Cornelian

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/3/3f/Carnelian_face.jpg

 

 

 

A Cornalina é uma variedade vermelha ou avermelhada-marrom de calcedônia, que é comumente usada como uma pedras semi-preciosas. Essa coloração avermelhada, se dá devido às impurezas de óxido de ferro. É mais comumente encontrado no Brasil, na Índia, na Sibéria e Alemanha.

 

http://blog.artstones.com.br/wp-content/uploads/2010/02/Cornalina3.jpg

Segundo a maioria das fontes, a palavra cornalina deriva de “Cornus mas”, o nome de uma espécie de cereja, que tem uma cor semelhante a da pedra. Segundo outras versões, a palavra é derivada do latim, e significa "carne", em referência à cor da carne exibida, às vezes. Se a colocarmos ao sol durante longos períodos de tempo a sua cor ficará acentuada. Os egípcios traziam-na sempre junto a si como pedra da renovação e da fidelidade: atribuíam-lhe poderes divinos. Com sua cor alaranjada, ela era associada ao pôr-do-sol, e entre os gregos representava o Sol, que sempre voltava.

 

A cornalina propicia uma melhor circulação nos órgãos e fortalece o suprimento de oxigênio. Fortalece e apoia o baço, ativa e regula a pressão sanguínea. A água preparada com cornalina melhora a aparência de envelhecimento da pele. No campo da mente, a cornalina é uma pedra de renovação, que nos proporciona mais vitalidade e alegria de viver. As flutuações de suas ondas penetram muito curativamente sobre as moléstias da parte inferior do corpo e são uma boa precaução em casos de gravidez. Na meditação, fortalece as necessidades do coração e nos ajuda a tomar decisões corretas em casos de amor ou de amizade.

No Japão, a cornalina também é considerado uma pedra que traz força vital, por isso Carnelian é aquele que é visto sendo sugado por Garnet.

Flint

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/1/11/Flint_face.jpg

Sílex é uma rocha sedimentar silicatada, constituída de quartzo criptocristalino, muito dura e com densidade elevada. Apresenta-se geralmente compacta, de cor cinzenta, negra e outras.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Feuerstein-bruch.jpg

O modo exato de formação do sílex ainda não é claro, mas pensa-se que ocorre como um resultado de alterações químicas em formações de rocha sedimentar comprimidas, durante o processo de diagênese. Uma hipótese é que um material gelatinoso enche cavidades no sedimento, como buracos furados por crustáceos ou moluscos e que isso se torna silicificado. Essa hipótese certamente explica as formas complexas dos nódulos de sílex que são encontrados.

 

Foi muito utilizada pelo homem durante os períodos do Paleolítico, Mesolítico/Epipaliolítico e Neolítico para confecção de armas e utensílios de corte, devido a sua grande dureza e a seu corte incisivo, devido às arestas afiadas que são produzidas quando quebrada. Foi também muito usada para se produzirem faíscas em armas de fogo antigas (pederneiras) – daí vem o fato do personagem ter o poder de controlar chamas. Atualmente, o sílex é utilizado na indústria de cerâmica e como material de construção, sobretudo na Inglaterra.

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/5/55/Flint_myth_01.jpg

 

Foi pouco utilizada como joia. No Antigo Egito, o sílex era usado na elaboração de pulseiras. Atualmente apenas o sílex listrado – um tipo de sílex, com padrões mais ou menos regulares de listras concêntricas escuras e claras, assemelhando-se águas correntes – ainda é usada em joias, apesar de não ser tão apreciada. É considerado uma pedra de proteção, cura e divinação.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/27/Krzemie%C5%84_pasiasty_kula.jpg

Esfera de Sílex Listrado

 

Flint (sílex) foi a única joia representada por uma pedra não preciosa. Em japonês, sílex é referido como kanji 燧石, que literalmente significa "pedra em chamas".

 

Fonte: Wikipedia, SaintSeyiaPedia, HeartJoia

P.S.: trazendo mais duas jóias. Em Cornelian, vemos mais uma vez a inspiração de Shiori, já que a cornalina é uma joia que traz força vital e melhora a aparência envelhecida da pele. Já Flint (sílex) foi a única escolha da Shiori que até agora não entendi, pois além de não ser uma pedra preciosa, mal tem algum significado entre as crenças do poder das pedras (só achei que ela trazia proteção, cura e divinação em um site, depois de procurar muito). A única coisa que penso é que escolha foi puramente pelo sílex ser uma pedra relacionada ao fogo, e assim gerar um oposto ao poder de gelo de Dégel. Ou só por que a Shiori gosta da pedra mesmo (ou vai ver que tem um significa a mais no Japão). Bom, espero que gostem. Próximo: Krest de Koh-í-noor.

Editado por §agitariu§
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Realmente Shiori não escolheu aleatoriamente as pedras para esse gaiden, como foi de novo com Cornelina.

 

Quanto ao sílex (que é masculino, não feminino :v ), pelo visto aparenta ter sido mesmo escolhido para ser um contraponto ao gelo de Degel.

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Krest de Koh-í-noor

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/c/c3/Krest_04.jpg

Do russo Krest (Крест), significa “cruz”. É possivelmente uma alusão à Cruz do Norte, que se refere à constelação de Cisne, normalmente envolvida com os santos de Aquário.

 

Orb de Koh-í-noor

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/31/Koh-i-Noor_old_version_copy.jpg

Réplica em vidro do corte atual do diamante de Koh-i-Noor

O Koh-í-Noor (do persa "Montanha de Luz") é um dos diamantes mais famosos do mundo, ao lado de outros doze, entre eles o Estrela da África, o Olho do Ídolo e o Blue Hope, o Koh-í-noor pertence à Coroa britânica.

 

O Koh-í-Noor foi extraído na Mina Kollur no estado atual de Andhra Pradesh, na Índia. Seus registros datam de 1304 d.C., porém alguns acreditam que a pedra foi encontrada há mais de cinco mil anos, a se levar em conta alguns textos religiosos hindus. Tinha originalmente 793 quilates (158,6 g) quando sem cortes.

 

O Koh-í-Noor pertenceu originalmente a dinastia Kakatiya, governantes do sul da Índia entre 1083 e 1323 d.C. Eles o instalaram no templo de uma deusa hindu como seu olho. No início do século XIV, o exército de turco da dinastia Khilji começou a invadir os reinos do sul da Índia para saque. Malik Kafur fez um ataque bem sucedido em Warangal em 1310. No tesouro saqueado do reino Kakatiya e dos templos hindus do sul da Índia, estava o diamante Koh-í-Noor. O diamante permaneceu com dinastia Khilji, e mais tarde passou para as dinastias sucessivas do sultanato de Deli, até que ele entrou na posse de Babur, um senhor da guerra turco-Mongol, que invadiu a Índia e estabeleceu o Império Mughal em 1526. Ele chamou a pedra “Diamante de Babur” na época, apesar de ter sido chamado por outros nomes antes dele possuí-lo. Ambos, Babur e seu filho e sucessor, Humayun, mencionam em suas memórias as origens do "Diamante de Babur".

 

O diamante ficou preso na tesouraria Mughal, até que foi levado a cabo por Shah Jahan, o quinto imperador Mughal. Shah Jahan, famoso por construir o Taj Mahal em Agra, teve a pedra colocada em seu ornamentado Trono do Pavão. Seu filho, Aurangazeb, aprisionou seu pai doente no Fort Agra. Enquanto de posse de Aurangazeb, o diamante foi cortado por Hortenso Borgia, uma lapidar vietnamita, que era tão desajeitado que ele reduziu o peso da pedra de 186 quilates. Após isso houve a invasão de Nadir Shah, o governante da Pérsia, em 1739 e o saque de Agra e Delhi. Junto com o Trono do Pavão, ele também levou o Koh-í-Noor para a Pérsia em 1739. Foi alegadamente Nadir Shah, que exclamou “Koh-í-Noor!” quando ele finalmente conseguiu obter a famosa pedra, e foi assim que a pedra ganhou seu nome atual.

 

Após o assassinato de Nadir Shah em 1747, a pedra veio para as mãos de seu general, Ahmad Shah Durrani, que mais tarde tornou-se o Emir do Afeganistão. Em 1830, Shujah Shāh Durrani, o Emir deposto do Afeganistão e um descendente de Ahmad Shah Durrani, conseguiu fugir com o diamante. Ele foi para Lahore, onde o Marajá Ranjit Singh obrigou-o a dar-lhe a pedra.

Marajá Ranjit Singh foi o fundador e regente do Império Sikh baseado na região de Punjab, na Índia. Em 1839, em seu leito de morte, de acordo com o costume na Índia, Ranjith Singh quis doar o diamante a um templo. Ele queria doá-lo para o Senhor Jagannath, do templo Puri, em Odisha. No entanto, após a sua morte, em 1839, os administradores britânicos não executaram a sua vontade. Em 29 de março 1849, os britânicos levantaram sua bandeira na cidadela de Lahore, e Punjab foi formalmente proclamado parte da Companhia Britânica na Índia. Um dos termos do Tratado de Lahore, o acordo legal formalizando esta ocupação, foi a seguinte:

 

“A joia chamada de Koh-í-Noor, que foi tomado por Shah Shuja-ul-Mulk, do Marajá Ranjit Singh, deve ser dado pelo marajá de Lahore para a rainha da Inglaterra”

O governador-geral encarregado da ratificação deste tratado foi Lord Dalhousie. Ele mais do que ninguém, foi o responsável pela cora britânica adquirir o Koh-í-Noor, no qual ele continuou a mostrar grande interesse pelo resto de sua vida.

 

Dalhousie arranjou para que o diamante fosse apresentado pelo jovem sucessor do Marajá Ranjit Singh, Dulīp Singh, a rainha Victoria em 1850. Dulīp Singh era o filho mais novo de Ranjit Singh de sua quinta esposa Maharani Jind Kaur. Dulīp, de 13 anos, viajou para o Reino Unido para apresentar a joia. Após consultar Sir David Brewster, foi determinado pelo príncipe consorte, com o consentimento do Governo, polir a "Montanha de Luz". Mozes Coster, um dos maiores e mais famosos comerciantes de diamantes holandês, foi contratado para a tarefa, e ele enviou para Londres um de seus artesãos mais experientes, Herr Voorsanger, e seus assistentes. Em 6 de julho 1852, a corte começou, usando um moinho movido a vapor construído especialmente para o trabalho. Sob a supervisão pessoal do consorte da Rainha Vitória, o príncipe Albert, e a direção técnica de James Tennant, o corte levou 38 dias de 12 horas. O diamante foi cortado de 186 (37,21 g) para seus atuais 105,602 quilates (21,61 g), para aumentar o seu brilho. Príncipe Albert ficou insatisfeito com o resultado devido a grande redução do peso da pedra.

 

Uma grande superstição rodeia este diamante, pois se diz que é amaldiçoado para qualquer homem que o possuir. Todos os homens que possuíam o Koh-í-Noor, eventualmente foram derrubados ou morreram doentes ou em acidentes violentos. Um texto hindu que data de 1306, altura em que o Koh-í-Noor apareceu, diz:


“Aquele que for dono desse diamante será o dono do mundo, mas também conhecerá todas as suas desgraças. Só Deus ou uma mulher pode usá-lo em total serenidade.”

 

Atualmente, o diamante é exclusivo da coroa usada pela consorte feminina do monarca do Reino Unido, e desde 1937 ornamenta atualmente uma coroa especialmente feita para a Isabel Bowes-Lyon, a rainha-mãe, para o dia da coroação do seu esposo, o rei Jorge VI. O diamante encontra-se atualmente em exposição na Torre de Londres.

 

http://og.infg.com.br/in/7643434-292-427/FT1500A/550/coroa.jpg

Diamante de Koh-i-Noor, instalado na coroa da rainha-mãe Elizabeth

 

Diamante

Brillanten.jpg

Um diamante foi escolhido como pedra da Orb de Krest, obviamente, pela ligação ao golpe “Pó de Diamante”.

 

A claridade do diamante e sua capacidade para refratar o inteiro espectro da luz não encontra rival no mundo das pedras preciosas, o que é mostrado por Shiori no golpe “Diamond Dust Ray” de Krest, que pode ainda ser relacionado ao significado do nome Koh-í-Noor (Montanha de Luz).

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/c/cd/Diamond_Dust_Ray_01.jpg

Segundo a crença no poder das pedras, o diamante é a mais pura das joias. Quando considerado para finalidades terapêuticas deve-se ignorar seu valor material e sentir somente sua relação energética. É tido como um consolidador de relacionamentos e encoraja a inocência, o amor, a longevidade. Ajuda-nos a chegar à essência das coisas.

 

Tem grande capacidade de ampliação energética (boa ou má), e é excelente para ser usado em conjunto com outras pedras de cura. É uma pedra poderosa para remover bloqueios da personalidade e disfunções sexuais, bem como a negatividade emocional. Pode ser usada por pessoas ansiosas, inseguras ou com baixa auto-estima. Traz equilíbrio, clareza, profundidade e discernimento. É um mestre na cura.

 

A luz branca que o diamante emite é o perfeito equilíbrio de todas as cores. Trata-se de um estado ideal no qual todas as partes trabalham em conjunto na emissão energética.

 

Fontes: Wikipedia, SaintSeiyaPedia, O Reino de Atena

P.S.: trazendo o último. Krest foi um personagem que gostei bastante, apesar da pouca aparição que Shiori lhe deu, mas quem sabe tenhamos algo no Gaiden de Sage e Hakurei? Quanto a seu nome, uma referência bem simples e legal. Já sua Orb, o diamante era, obviamente, a melhor escolha para ela; e gostei do fato de Shiori não ter lhe dado simplesmente o diamante como Orb, mas sim um diamante específico, o Koh-í-Noor. Esse diamante tem uma história fascinante, passando de mão em mão e sobrevivendo ao longo de tanto tempo, deixando atrás de si um monte de donos mortos, o que deu origem ao mito da sua maldição. E, colocando Garnet como "dona" de Koh-í-Noor, Shiori fez alusão ao fato que a suposta maldição desse diamante é inofensiva as mulheres. Se vermos o significado do diamante como joia, vemos que ele pode ser usado por pessoas inseguras, e Krest estava inseguro quanto a decisão que tomou, então isso talvez seja mais uma referência da Shiori. Ah, e ainda espero um esquema desse Orb, já que só tivemos o de Vóivre. Espero que gostem. Próximo e útimo do Gaiden de Aquário: Garnet de Vóivre.

P.S.²: O tópico chegou a 100.000 vizualizações!!!!!

Editado por §agitariu§
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Parabéns pelas 100.000 visualizações!!! *bate palmas*

 

Será que este é o tópico mais popular?

 

 

Sobre a pesquisa, também achei fascinante a história do diamante Koh-í-Noor. Vê novamente a relação de Garnet com as pedras ligadas à vida e à morte.

 

Fora que diamante é a minha pedra favorita! *meu sonho é ter um enorme só pra mim* kkkkk

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Faz um bom tempo que não vejo um tópico deste tipo, tão bem pesquisado e estruturado. Se fosse numa publicação "oficial", seria, talvez, o capítulo de trívia, com o título "As referências históricas e mitológicas em CdZ". Sem dúvida, o "texto" de Cavaleiros fica mais rico.

 

Uma coisa que percebi: o nome de Manigold(o), a princípio, me pareceu seguir a lógica de Máscara da Morte, isto é, uma alcunha sinistra ou apelido, em vez um nome próprio (Shion, Camus, etc.). Mas existe, sim, um autor medieval com nome de Manegold(o), aproximando-se da grafia do nome do Cavaleiro de Câncer.

 

E vendo a página de Deathtoll de Câncer na wikia brasileira de Saint Seiya, percebi uma coisa: ele me lembra o personagem ruivo que é avistado pelo protagonista Aschenbach em Morte em Veneza. No início do livro, o aristocrata está a bordo do navio, a caminho de Veneza, quando vê um senhor de idade todo enfeitado e maquiado, usando uma peruca e trajes extravagantes, numa tola tentativa de recuperar o vigor da juventude e aproximar-se dos jovens.

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Acredito que os dois primeiros Gigas que Okada apresentou (Kyanos Phlox e Phoenix Rhuax) foram inspirados em Tezcatlipoca e Huitzilopochtli, respectivamente. Ao que parece, Okada se apropriou de várias divindades de outros mitos para criar os 9 Gigas que servem a Cronos (só ainda não encontrei referências para os três últimos).

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Genial essa referência ao Jewels. Mesmo eu não gostando deles e considerando-os deveras aleatórios, muito legal perceber que Shiori se empenhou bastante na criação deles... Fico me perguntando quais seriam as habilidades de Carnelian, o utilizador do sangue da carne cortada. Teshirogi disse que cortou sua luta com Seraphina, seria ótimo vê-los em ação.

 

Quanto ao Krest, nunca podia imaginar que ele teria uma boa referência e ainda, fazendo ligação com diamantes, que é a base da nomenclatura da maioria das suas técnicas. E o mito de Koh-I-Noor é fantástico.

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Acredito que os dois primeiros Gigas que Okada apresentou (Kyanos Phlox e Phoenix Rhuax) foram inspirados em Tezcatlipoca e Huitzilopochtli, respectivamente. Ao que parece, Okada se apropriou de várias divindades de outros mitos para criar os 9 Gigas que servem a Cronos (só ainda não encontrei referências para os três últimos).

Dos três últimos, Drakon me parece ser baseado simplesmente no mito do dragão e não em um dragão específico. Já o Electron me parece ser baseado no Leão de Neméia.

 

Genial essa referência ao Jewels. Mesmo eu não gostando deles e considerando-os deveras aleatórios, muito legal perceber que Shiori se empenhou bastante na criação deles... Fico me perguntando quais seriam as habilidades de Carnelian, o utilizador do sangue da carne cortada. Teshirogi disse que cortou sua luta com Seraphina, seria ótimo vê-los em ação.

 

Quanto ao Krest, nunca podia imaginar que ele teria uma boa referência e ainda, fazendo ligação com diamantes, que é a base da nomenclatura da maioria das suas técnicas. E o mito de Koh-I-Noor é fantástico.

De fato, os Jewels são os guerreiros mais aleatórios de Saint Seiya, e por isso se esperaria que fossem todos escolhidos aleatoriamente. Então, fiquei bastante surpreendido ao ver que Shiori se empenhou tanto em dar um significado legal pra cada um deles. E também fiquei bem curioso para ver o poder de Carnelian; foi uma pena não ser mostrado.

 

P.S.: Garnet sai, no mais tardar, amanhã de manhã.

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Acredito que so Gigantes tenham sido baseados apenas em elementos mesmo , o Okada é bem grego em suas referencias, por isso nao vejo muita influencia de outras mitologias. O Kyanos deve ter sido inspirado mais no Gigante Caco mesmo, por causa da cabeça de monstro dele e do personagem mitologico ser italiano.Enqunato o Phoenix deve ter sido no Porphyrion ja que ambos os gigas atacaram uma mulher (Marin/Hera) e foram derrotados por seus "amantes" portadores de raios (Aiolia/Zeus).

Editado por Leandro Morus
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Garnet de Vóivre

http://files.lost-canvas.webnode.com.br/200002121-6d0446dfef/Saint_Seiya_LC_GSL19_16-17.png

Do inglês, Garnet significa “granada” (a pedra preciosa, não a bomba). Granada é a pedra de aniversário relacionada ao signo de aquário.

 

Granadas são um grupo de minerais de silicato que têm sido usados ​​desde a Idade do Bronze como pedras preciosas. As diversas variedades de granada podem incorporar diversos elementos químicos na sua estrutura, principalmente cálcio, magnésio, alumínio, ferro2+, ferro3+, cromo, manganês e titânio. O brilho varia entre vítreo e resinoso, podendo ainda ser transparentes ou opacas, conforme a presença ou ausência de inclusões. As granadas podem se apresentar em diversas cores, incluindo vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo, marrom, azul, preto, rosa e incolor. A mais rara entre elas é a granada azul, descoberta no final de 1990, em Bekily, Madagascar. Atualmente a granada, assim como várias outras pedras preciosas, é produzida artificialmente.

 

Existem vários tipos de granadas, dentre os quais o mais conhecido é a almandine, conhecida anteriormente como “carbúnculo” (do latim "brasa"). A Granada carregada por Garnét é, aparentemente, desse tipo.

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/0/0e/Garnet_myth_02.jpg

Para aqueles que acreditam no poder das pedras, a granada, especialmente a vermelha, é a pedra do amor e da paixão. Elas também zelam pela verdadeira amizade e ajudam na melhora da conduta moral. Fisicamente, a granada fortalece o coração, direciona o ritmo e batimento cardíacos. Regula e fortalece a pressão e a circulação sanguínea, e ajuda a preservar a atividade sexual, mesmo quando em idade avançada.


Pedra Filosofal

Como uma pedra que concede vida eterna, a granda de Garnet parece ainda ter base na famosa Pedra filosofal. A pedra filosofal, cuja lenda remonta há mais de 2.000 anos, é uma substância alquímica lendária que teria o poder de transformar qualquer metal em ouro, e produzir o elixir da vida, capaz de rejuvenescer o seu dono ou mesmo dar-lhe a vida eterna.

 

http://33.media.tumblr.com/fd5f305befd5496dcd1f92787b0bb530/tumblr_inline_mpcct44FFE1qz4rgp.png

A lenda diz, por vezes, que a pedra foi dado a Adão por Deus, e é graças a ela que tantos grandes figuras bíblicas tiveram vidas longas. Os alquimistas da Idade Média buscavam criar artificialmente esta pedra, baseando o seu raciocínio nos princípios básicos da filosofia da Grécia antiga. A pedra filosofal, em sua aparência mineral, era supostamente branca, e em sua versão imperfeita era capaz de mudar metais em prata; em sua versão perfeita, poderia transformar metais em ouro.

Orb de Vóivre

http://www.goldsaintsanctuary.fr/images/armure/orbe/image1.jpg

 

Vóivre ou guivre é uma criatura mítica semelhante a um dragão. São retratados como criaturas serpentinas que possuíam hálito venenoso e rondavam a zona rural da França medieval. Nos contos populares franceses e na heráldica, a Vóivre é um ser fantástico, descrita como tendo um corpo de serpente, asas de morcego e pernas traseiras de réptil porco, designados para proteger um tesouro. É geralmente associada a ambientes aquáticos, como lagos e rios. E é às vezes tido como uma contraparte feminina do Wyvern.

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/0/0a/Garnet_myth_01.jpg

 

A Vóivre possui um carbúnculo em sua face. Mas, embora "carbúnculo" também seja o antigo nome de "granada", nunca ficou claro se a joia da Vóivre era, de fato, uma granada, já que é dito que sua joia tem um valor inestimável, e a granada não é uma joia tão valiosa.

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/b/b8/Garnet_manor_00.jpg

Símbolo gravado na mansão de Garnet

Este “olho”, uma pedra gigante, às vezes fica escondido nas margens de um rio ou lago, enquanto a Vóivre pesca, e pode ser roubado por um ladrão ousado. O resto do tempo a Vóivre cuida de tesouros subterrâneos. Diz-se que a Vóivre possui um enorme tesouro, e muitos homens são atraídos por ele e tentam roubá-lo. Porém, enquanto possui seu carbúnculo, a Vóivre é invencível, mas sem ele, ela perde seus poderes.

 

Na literatura, a Vóivre seria uma criatura com a parte superior do corpo de uma mulher, mas com parte inferior de serpente e asas de um dragão. Outras versões dizem que é um dragão que pode se transformar em mulher.

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/a/a4/Garnet_myth_05.jpg

A Vóivre costuma viver próxima a água, em cavernas e castelos abandonados, onde os humanos não a incomodem.

Fonte: Wikipedia, SaintSeiyaPedia

P.S.: trazendo o último personagem do Gaiden de Dégel. Como a granada é uma pedra ligada a aquário, suponho que Shiori pensou primeiro nela e na temática de joias pra só depois ter a ideia da Vóivre, a criatura que possui um carbúnculo. Gostei da escolha da granada e da relação que Shiori criou com a Pedra Filosofal. Quanto a Vóivre, é uma criatura que eu não conhecia antes desse Gaiden, mas que achei bem legal, especialmente seu misticismo com a pedra que carrega. Espero que gostem. No próximo não começaremos com os cavaleiros negros do Gaiden de câncer pois, como eles são de uma classe já existente, virão depois junto com os da série clássica. O gaiden de capricórnio também não tem um guerreiro específico com boas referências, então não teremos nada dele (ao menos por enquanto, pois vou ver se acho alguma referência pra Felser). Então, no próximo post começamos com os Taonias, começando com Hui de Raposa-de-Nove-Caudas.

Editado por §agitariu§
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Gostei bastante de saber que a Granada é uma pedra referente a constelação de Aquário. São essas referências que enriquecem a franquia como um todo.

 

Adorei o artigo. E Sagitarius, duas perguntas: Você vai incluir o Phobetor no post dos Deuses? E a segunda... Acha que a Garnet (não necessariamente ela em si e sim o Orbe de Vóivre) deveria ser uma Sobrepeliz/Espectra, até com algum tipo de relação com o Radamanthys? Porque a ligação entre Vóivre e Wyvern poderiam dar bons frutos.

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Belíssima pesquisa sobre Garnet. A granada parece bem mais interessante em sua mitologia do que os próprios aspectos físicos da pedra em si. rsrs

 

Legal ver como a pedra supostamente fortalece a atividade sexual para pessoas de idade avançada, pois é mais um ponto que a gente pode ligar à personagem Garnet.

 

Mas você considera que o orbe de Voivre tem a forma de uma mulher serpente alada? Eu só consigo ver ali uma serpente alada mesmo, com o carbúnculo na testa.

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Gostei bastante de saber que a Granada é uma pedra referente a constelação de Aquário. São essas referências que enriquecem a franquia como um todo.

 

Adorei o artigo. E Sagitarius, duas perguntas: Você vai incluir o Phobetor no post dos Deuses? E a segunda... Acha que a Garnet (não necessariamente ela em si e sim o Orbe de Vóivre) deveria ser uma Sobrepeliz/Espectra, até com algum tipo de relação com o Radamanthys? Porque a ligação entre Vóivre e Wyvern poderiam dar bons frutos.

 

1)Sim, Phobetor entrará na parte dos deuses.

 

2)Acho que daria uma boa história, colocando um espectro de Vóivre como braço direito do juiz de Wyvern, e criando uma relação maior entre eles (meio como Violet e Aiacos em Lost Canvas), ou quem sabe até uma relação amorosa.

 

 

Belíssima pesquisa sobre Garnet. A granada parece bem mais interessante em sua mitologia do que os próprios aspectos físicos da pedra em si. rsrs

 

Legal ver como a pedra supostamente fortalece a atividade sexual para pessoas de idade avançada, pois é mais um ponto que a gente pode ligar à personagem Garnet.

 

Mas você considera que o orbe de Voivre tem a forma de uma mulher serpente alada? Eu só consigo ver ali uma serpente alada mesmo, com o carbúnculo na testa.

Hum...sempre me pareceu uma mulher porque na parte do busto, a orbe dá a impressão de ter seios (é até a mesma parte que fica sobre os seios de Garnet quando ela a veste)

 

Mas, agora que você falou e olhei bem, realmente está mais pra uma serpente alada, pois se fosse uma mulher serpente alada, a orbe provavelmente teria também braços, o que ela não tem (apesar de também não ter as patas traseiras da Vóivre),e a parte que sempre associei a cabelos, é similar também a cabeça de uma serpente.

Editado por §agitariu§
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Nunca imaginei que pudesse haver uma versão feminina do Wyvern. Quantas espécies de dragão a mitologia européia inventou afinal?

 

Porque a ligação entre Vóivre e Wyvern poderiam dar bons frutos.

Já não bastasse a quantidade de laços que LC tem, tu ainda quer mais? Que coragem.... o_O

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Nunca imaginei que pudesse haver uma versão feminina do Wyvern. Quantas espécies de dragão a mitologia européia inventou afinal?

Na verdade, dragões e wyverns (ou serpes em português, se preferir) são criaturas distintas. XD

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Wyvern#Wyverns_and_Dragons

 

Dragões geralmente são répteis alados de 4 patas ou nenhuma (as variações orientais e gregas não têm asas, sendo que as gregas também não têm patas [são apenas serpentes gigantes]), cospem fogo, têm a capacidade de falar e são maiores, mais sábios e mais poderosos que os wyverns.

 

Wyverns são répteis alados de 2 patas, não cospem fogo, não falam, e são menores, mais fracos e menos inteligentes e sábios que os dragões.

 

Claro que pode-se encontrar dragões com características de wyverns e vice-versa, mas mais por conta da confusão que sempre se tem feito entre os dois. Porém, normalmente eles são tidos como primos distantes, como a visão que temos entre cães e lobos.

Editado por Fabinho
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