Aiakkos

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Sobre Aiakkos

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  • Data de Nascimento 24-11-1989

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  1. Para alguém que caminha por essas terras há alguns séculos, Nicholas se viu diante de umas das poucas vezes em que as coisas mudaram bruscamente num piscar de olhos. Porém não estava surpreso, era como se já esperasse por algo de tamanha magnitude. O caos foi rapidamente instaurado e antes que a maioria pudesse pensar em correr muitos pereceram congelados pelo sopro congelante do dragão. Outros que ainda puderam ter alguma reação e conseguiam correr só adiavam o inevitável. O bicho parecia faminto e cada rasante que dava abocanhava uma dezena de pessoas, sem hesitação. A terra alva e gélida tingiu-se rapidamente de rubro. Parecia um verdadeiro inferno de Dante. Nicholas, diferente dos demais, se manteve quase que estático, como quem admira-se uma cena de teatro, um verdadeiro espetáculo. Seus olhos brilhavam diante de tamanha tragédia. Não pela tragédia em si, mas para alguém que viveu tanto aquilo tudo era algo inédito. Sempre ouviu falar do mito do Dragão Branco, aquele que viria a ser usado como símbolo da casa Duhbe, mas até aquele momento era só mito. Maxime, que estava ao seu lado, como todo soldado diante de uma batalha, já se armou prontamente, mas mais do que isso, invocou sua arma mais mortal. Aquela que é símbolo de sua casa. Cerrou os olhos por um instante, como quem se concentrasse em seu próprio interior e quando abriu novamente seus olhos vermelhos cintilavam como chamas. Já era noite e o dragão albino fazia seu jantar sem que alguém pudesse fazer frente a ele, até que um dragão negro surgiu das sombras dando um rasante próximo a Maxime que prontamente o montou. O dragão negrou, pouso um pouco a frente ao deck como que resguardasse aqueles ali presente e um rugido grave impôs ainda mais sua presente. - NICHOLAS! ONDE ESTA EVA? – bradou Maxime; O duque acenou, ainda extasiado com a situação, meio alucinado como quem não a tivesse visto. - GARUDA, ACORDA, MERDA! – Maxime era um verdadeiro general e já estava avaliando o cenário como um todo. A preocupação em sua voz demonstrava o desespero. Mesmo com seu dragão, ele não seria capaz de enfrentar o dragão albino, que tinha o dobro do tamanho, seria só um retardo para que pudessem se salvar. Então o Wyvern partiu pra cima em ataque, e seu dragão cospia chamas, mas essas pareciam não afetar significativamente o adversário. Uma batalha nos céus se iniciará, mas o vitorioso já era certo... Nicholas partiu pela multidão em busca de Eva, que estava fora do seu campo de visão. Apesar de sua velocidade sobre humana, ainda assim enfrentava dificuldades e obstáculos. Tentava buscar rostos conhecidos quando avistou nas sombras sua fiel escudeira. Ele acenou com o rosto e esta desapareceu rapidamente.
  2. Durante o cortejo, abalos cismicos mais ao norte de Asgard fizeram uma grande montanha de gelo se partir revelendo uma caverna há séculos desaparecida. Somente lendas primordiais citavam tal localidade. Nesse meio tempo, o mar começou a se agitar em função disso e foi tomando grandes proporções. Estranhamente o clima se modificou brutalmente ao norte e uma nevasca tomou conta da região não permitindo que se enxergasse um palmo a frente dos olhos. Essa região era conhecida como o antigo condado de Duhbe. Atualmente habitada apenas por aldeões em um pequena vila. O atividades climaticas começaram a se mover pelo continente chegando até Asgard. Olhares mais atentos puderam perceber a silencioso mudança das aguas e dos ventos. Algo absolutamente incomum. O funeral ocorria como esperado, tomado de muita emoção. O ápice do evento foi a sagrada oração ancestral que sepultava finalmente o Rei Ragnar e direcionava-o ao Valhalla. Era uma oração forte, que provocava as mais diversas reações desde muita emoção até estados de transe. Alguns relatos do passado citam pessoas que puderam enxergar de fato o portão do Valhalla e ver o espirito do guerreiro se dirigindo para ele. Tudo corria bem, mas o clima continuava a mudar drasticamente. Já era inicio da noite, as ondas agora fortes, chocavam-se umas com as outras. O barco funebre estava instavel e podia ser engolido pelas aguas a qualquer instante. O céu, tomado por uma espesse neblina, agora se clareava entre um relampago e outro. Mas o povo de Asgard estava acostumado a climas rigorosos e seguiu firme acompanhado com os olhos a trajetória do barco. Foi quando Eiri e Magnus, emocionados, viram a silhueta do Rei em meio ao fogo e fumaça. Mas essa visão logo foi bruscamente interrrompida quando inexplicavelmente as chamas se apagaram deixando o navio a deriva. Em meio a fumaça ainda subindo leve, duas orbes azuis brilharam no horizonte logo a frente do barco durante um relampejar. Antes que a mente das pessoas pudesse traduzir o que seria aquilo, um colossal dragão branco surgiu em meio as nuvens e num rasante pegou o navio do velho Ragnar com suas patas e parou no ar imponente, como se mostrasse a todos o que iria fazer. Nesse tempo ele partiu o navio em dois e deixou que os destroços caissem no mar revolto. O caminho de Ragnar ao Valhalla foi interrompido e multidão entrou em desespero ao ver uma criatura daquela magnitude algumas dezenas de metros dali. A correria foi generalizada e o caos se instalou rapidamente. A criatura então subiu ao céus e em um mergulho deu um rasantes sobre todos que estavam ali indo em direção ao Palácio. Rapidamente os poucos que ainda que circundavam o castelo se distanciaram o mais rapido que puderam. Após sobrevoar o edificio, esta fez seu pouso logo a frente da entrada principal. Seu tamanho era assustador e seu olhar mais ainda. Eis que ela abaixa sua cabeça e um grande rugido ecoa sobre o local deslocando o vento absurdamente e deixando a temperatura absurdamente congelante. Eis que em sua lateral, entre sua asa, um homem vem caminhando lentamente e passando uma das mãoes pelo animal como quem o acaricia-se. Mesmo distante era possível ver que os olhos desse homem eram exatamente iguais ao da fera. Revelado, o homem se prosta logo a frente do animal, que nada faz contra ele. Para alguns, era possivel reconhece-lo, seja pela fisionomia ou pela profecia... Mas para todos a certeza era só uma: aquele olhar era de vingança!
  3. PALACIO VALHALA – MOMENTOS ANTES DO CORTEJO Após chamar a atenção do Capitão do Mar, um velho conhecido de Nicholas, este veio até sua direção com o que seria uma garrafa e com um senso de humor impar capaz de mesclar assuntos de negócios, sarcasmo e descontração na mesma frase. Garuda, que há muito já está acostumado com essa terra, aceita sem pestanejar a oferta do marujo. Pegando para sim a pequena garrafa com o ébrio liquido erguendo a garrafa ao alto em sinal de um brinde ao velho Rei e as palavras do homem. Desceu então em direção ao rosto, mexeu levemente o frasco para que o aroma pudesse ser sentido, inspirou brevemente e com um sorriso e um gesto facial de aprovação, provou um pouco daquele liquido. - Aaahh! Dá melhor qualidade, como todos os seus produtos e serviços! Estendendo a mão para um aperto com o Kraken, o Duque complementou o diálogo questionando-o sobre os negócios recentes que o fizeram a ir como Kraken ao evento fúnebre. - Espero que tenha, alem de mais desse rum, aquilo que ficou de trazer... Mantenha-o sob seus cuidados... talvez seja muito necessário em nossa estadia! Sorriu de maneira meio psicopata, arregalando os olhos e sorrido para o homem, enquanto apertava sua mão, selando aquilo para qual foi contratado. Garuda então seguiu em direção a grande mesa redonda que haviam organizado para recepcionar os convidados, sendo acompanhados por seus conterraneos. No caminho ele entrega a garrafa para a mulher que o acompanhava desde o inicio. - Guarde isso para mim e faça o que haviamos combinado durante o cortejo. Ela acenou positivamente pegando a garrafa e se retirou do recinto para saída do palácio. Num piscar de olhos ela desapareceu sem deixar rastros. Em sua retirada, a mulher seguiu pelas sombras buscando uma saída pelos fundos. No caminho, deparou-se com o corpo de um homem que estava deitado sobre uma bancada de marmore. Ela se aproximou e retirou o lençol que o cobria, o rosto lhe era familiar, já havia se deparado com ele em uma de suas missões. Apesar do corpo ensaguentado, ela não enxergava feridas que justificassem tamanha quantidade de sangue. Aproximou seu rosto, sentiu o cheiro do visco rubro e algo lhe intrigava. O coração do homem não havia parado de bater, só estava batendo com um espaçamento muito longo, algo extraordinario para um pessoa comum. Ela então provou de seu sangue e sua reação foi espontanea. Como uma reação alérgica, ela começou a tossir desesperadamente e acabando assim a chamar a atenção de uma serviçal que passava por ali. A mulher ao tentar acudir a jovem de olhos purpura, teve sua jugular exposta por um corte rápido e logo teve seu sangue drenado. A guardiã de Garuda, se recuperando ainda do incidente em que teve que beber o sangue da mulher, limpando a boca não teve dúvidas de que era ele de fato. Ela carrega consigo um liquido estimulante feito por mestres da herbologia. Despejou-o então na boca do homem e seguiu seu caminho... O CORTEJO Após a grande recepção no salão principal, os visitantes foram conduzidos para o inicio do cortejo e se posicionaram brevemente atrás de alguns membros da realeza e de algumas familias de Jarls. Nicholas seguiu com sua sobrinha e Maxime para o cortejo acompanhando até o local de destino. Nada ali era novo para ele, visto que essa ritualistica é milenar e ele já havia visto o mesmo ritual anteriormente. Chamou sua atenção a inquietação dos corvos, como se soubessem que algo estava para acontecer. Ele não acreditava em coincidencias, para ele tudo aconteciam como deveria acontecer. Chegando no lugar de destino da cerimonia, se posiciou na lateral do deque, de onde conseguiu ver toda a dimensão do navio. Sem semblante era sério, porém escondia sua ansiedade e inquietude. Como lider do Esquadrão das Sombras, estava acostumado a ler os detalhes e algo não parecia estar certo. A época do ano não trazia mudanças bruscas de clima e o tremular agitado das agua anunciavam algo estranho. Os ventos também começaram a se inquietar e uma neblina começou a se formar no ceu escurencendo mais cedo o dia. O barco já em chamas alaranjava o céu agora escuro, era uma cena bonita de fato, como se um túnel se formasse e encaminhasse o barco de fato para o Sagrado Valhalla. Porém, a temperatura começou a cair bruscamente e o vento diminuira e muito a intensidade das chamas, causando um desconforto nos presentes. Garuda é interrompido de suas observações por sua sobrinha, emocionada com a cena e perguntando quando seria a festa. Nesse aspecto, ela puxou mais o lado Garuda da familia. Ele sorriu e disse: - Se não me falha a memória, o Rei não tinha herdeiros... Então não devem coroar ninguém agora. Mas nada impede de fazermos uma festa no navio e convidarmos alguns locais! Teremos bastante rum inclusive!
  4. “A jornada final de um guerreiro viking, um rei forjado em batalha, para grande Hall da Sagrada Valhalla” A frase estava na maioria dos corações daquele povo guerreiro, que luta desde o nascimento para sobreviver ao clima rigoroso desta terra gélida. O Grande Ragnar havia conseguido um feito inédito na história de Asgard: manter o reino centralizado e promover avanços diplomáticos. Apesar dos grandes feitos, essa conquista tem suas manchas de sangue e muitas vezes de crueldade. Alguns membros da cupula foram motivados por um impeto pessoal de conquista e expansão de dominio. Está na natureza desse povo lutar, é quase como uma necessidade básica como respirar, se alimentar etc. Porém, Ragnar sempre conteve esses insuflos dos Jarls por além das fronteiras. O maior desejo do Rei era uma Asgard unida e forte, capaz de conter qualquer ataque ou influência exterior. Prova que essa política vinha tendo sucesso quando a insurgencia do Ducado de Aquarius as ordens da Rainha atacou nas fronteiras com Asgard e teve todo seu território dizimado a ponto de quase extingui-lo. Na ocasião, a Rainha Pallas sábiamente aceitou a derrota e firmou um pacto de paz com Asgard transformando Aquarius em uma zona neutra pertencente a Athenas mas administrado por Asgard. Outrora, na ultima grande guerra, o Reino de Poseidon em uma investida pelos Mares de Asgard sofreu uma derrota tão violenta que pos fim a guerra isolando ainda mais o Império de Poseidon. Nessa ocasião, o Arquiduque de Wyvern foi um grande aliado na resistência Asgardiana se tornando futaramente um irmão de guerra do Rei Ragnar. Esse breve histórico do rei permeava a mente daqueles presentes das memórias dos feitos que aquele homem havia escrito na história. De tamanha grandeza e gratidão, os habitantes se mobilizavam para dar a ele seu agradecimento final. A jovem Eiri, tida como uma filha pelo velho, se encarregou de conduzir todos os preparativos com muito esmero, em cada detalhe. Mesmo com um turbilhão de sentimentos que a própria cerimônia já trazia, outras ainda a consumiam mais. Mas mesmo assim, ela conseguiu conduzir tudo com muito pulso, como uma rainha deveria ser. O cortejo enfim se iniciava e mais uma vez a corneta soava, dessa vez um silencio sepulcral se espalhou pelo reino, a multidão silenciou-se. Era possível ouvir os lobos uivando nas florestas distantes. Uma nova corneta soou, dessa vez diferente, o ritual se iniciará. A marcha funebre seguia para se destino pelo caminho formado por um cordão de isolamento feito por guardas reais. Homens em coral com uma melodia bonita e profunda se misturava ao relinchar dos cavalos e seus galopes. Os corvos sobrevoavam o cortejo grasnando como que avissassem algo. O cortejo teve se fim no grande deque montado e ornado para o evento. O barco já estava pronto para receber o corpo de o Rei. As piras já iluminavam o fim da tarde à espera de levarem as cinzas do grande rei. Os convidados mais próximos se acomodavam no deque que cercava o barco fúnebre. Além disso, o deque foi cuidadosamente planejado para que todos, mesmo que mais distantes pudessem ter plena visão do evento. A jovem Eiri se posicionou de maneira centralizada ao deque, pois caberia a ela dizer finalizar a cerimonia com o apoio de Magnus que acenderá as chamas que elevarão as cinzas de Ragnar para o Valhalla. Devido a uma abrupta mudança climática, a cerimônia precisa se apressar, pois as aguas já tremulam mais agitadas...
  5. O leve tumulto que se formava no hall do trono do Palacio logo fora suprimido pelo alto som de uma corneta. Aquela que anunciara que a primeira parte do funeral se iniciava. Ouvida por toda Valhalla penetrava não só os timpanos mas também a alma. Uma paz imensa inundava o mais amargurado dos seres. Essa era uma das mais fantasticas reliquias poderosas de Asgard. O som chegara aos confins das terras gélidas despertando a todos para aquele acontecimento. No salão, a conversa foi interrompida pela guarda do Rei, que adentrou o recinto enfileirada com mais de 15 homens liderados por um sacerdotisa, que foi até a jovem Eiri convocando-a imediatamente para conclusão dos preparatórios da cerimônia. Estes fizeram os convidados serem naturalmente colocados as margens do Palácio próximos as paredes. Perplectos ainda e sem reação devido a paz que os inundava foi ainda complementada por um coral que o canto parecia o próprio chamamento dos deuses. Os convidados, e apenas estes, foram guiados por um servo do palácio a uma grande mesa redonda para que aguardassem até o momento que breve iria se iniciar. Em outra parte do castelo, o jovem que fora gravemente ferido foi colocado sobre uma mesa de mármore e duas jovens começaram a tratar de seus ferimentos. Ao ouvir a corneta e seguidamente o canto no palácio, o homem começou a ter alucinações com cenas de lutas e pessoas que não conhecera em sua vida consciente. Em seguida, convulsionou e até que seu corpo paralisou totalmente e seu pulso diminuiu ao ponto que fosse imperceptivel para as moças ali presente sentirem. Chamaram um guarda que ao verificar a ausencia de pulso, constantou que este estava morto. Cobriram o homem com uma manta de algodão e sairam do recinto. O objetivo agora era concluir os preparativos para o funeral do rei...
  6. O discurso nobre foi logo emendado pelo rompante do alto loiro que prostava-se a cerca da jovem. Aquele jovem certamente era o menino que Garuda havia conhecido anos atrás. Apesar de toda a cena, tipica de vossa alteza, o intuito não era começar uma guerra, longe disso! Os encontros diplomaticos eram raros, porem, com tantos anos já sobre a terra, encontrar Pallas nesses eventos já havia se repetido centenas de vezes e havia até uma certa graça nessas alfinetadas reciprocas. - Você deve ser Magnus! – Disse em resposta ao guerreiro. – Esse comportamento impar é o mesmo desque menino. Ao primeiro olhar, frio como o gelo, mas seu impeto é quente como fogo! Fantástico! – Garuda gostava de transformar o caos é uma certa forma de arte. - Não seu preocupe, filho de Asgard! Isso é só como velhos... digamos... amigos se tratam! A reação da jovem Eiri era esperada, afinal, acredita-se que sua vida não tenha sido nada extraordinaria além de ser uma jovem asgardiana sob os olhos e mãos do Rei. O intuido de Nicholas não era esclarecer e sim deixar mais dúvidas sobre a mente da jovem. Uma mente cheia de certezas e convicções não há espaço para ação do caos. Pallas, fazia jus a sua casa de origem. A forma como conseguia agir com seriedade e senso de humor era algo que realmente agradava o velho Garuda. Por esse motivo ele sempre que possível a colocava nessas situações, sempre esperando essas saídas criativas que a senhora expressava. - Ó soberana! – Curva-se de maneira debochada – Minha matilha jamais será alegre e divertida como seu circo! O lorde ao voltar para sua postura ereta teve então sua atenção voltada para a jovem que tocou seu ombro e lhe falou ao pé do ouvido. Um sorriso gigante de orgulho tomou a face do Arqueduque. Num impeto ele passa seu braço e apoia sobre as costas da jovem aninhando-a em sua lateral. - Veja, Pallas! A maior jóia do Império! – Chamava a atenção da soberana para a bela jovem de olhos nunca vistos antes. – Permita-me apresentar-lhes: Princesa Eva! A primeira e única! Orgulho transbordava do lorde, tanto que mesmo em luto que o ambiente trazia, era capaz de contagiaro ambiente. Para o duque, que já não se sentia impressionado com quase nada nesta vida, Eva era um verdadeiro milagre e representava tudo aquilo que ele mais valorizava: O futuro incerto. De certa maneira, é a mesma empolgação que vê em Eiri. O discurso foi sequenciado de passos no salão. A visita de mais um nobre, desta vez, do reino maritimo. Aiakkos III não reconheceu o prontamente devido estar contra a luz que via da entrada principal, mas conforme foi se aproximando ele pode reconher quem era e logo bradou: - Vejam senhores! Que honra termos a presença do REI DOS MARES! -
  7. A esquadra Imperial era composta por 3 embarcações, a principal, um Nau impontente de 50 metros de comprimento construido em madeira escura como a noite sem estrelas e com uma capacidade de quase 500 tripulantes e transportar grande quantidade de carga. Apesar de possuir defesas, nao era desenhado para a guerra e sim para mostrar ao mundo a imponência e a riqueza de Hades. O Império das terras do sul, não é conhecido em Oz pelas suas belezas naturais e sim pela riqueza de suas terras em minérios, metais e pedras preciosas. O nau era a representação disso, uma embarcação negra, sem cor, como as terras soberanas, mas rica em seus detalhes muitos destes em ouro, e outros, como as maçanetas, eram pedras preciosas lapidadas para aquele fim. Porém, o grande Nau era sempre escoltado por duas embarcações menores, verdadeiras armas de guerra. Mais velozes e sem tantos detalhas, essas sim, eram verdadeiros blindados armados até o ultimo metro. O nau era tão grande que o porto de Valhala não era adequado para atracar e assim ficou ancorado no meio da baia. Os nobres tiver que ir até costa em um dos navios de escolta. Diferente dos nativos do Reino de Athena, no soberano Império de Hades, a etiqueta e a nobreza são supravalorizados. O que faz até mesmos os servos exprimirem um certo distanciamento daqueles que não compartilham dessa cultura. Após o desembarque dos nobres que se dirigiam ao palacio, os demais membros da tripulação começaram a desembarcar na cidade e delimitar o perimetro. Estes sempre vestido em suntoasas vestimentas de tons escuros. Pelas leis de Asgard, não era permitida a entrada das comitivas com seus respectivos guardas. Por esse motivo, os soldados esperavam na costa, apenas um guarda pessoal podia acompanhar seu senhor. Mas isso não seria um problema quando o próprio senhor da guerra, Maxime, está nessa comitiva. Dirigiam-se para o palácio na carruagem apenas os dois nobres e uma pessoa que estava com seu rosto coberto e acompanhava o sua alteza Garuda. Durante o percurso, ambos se mantinham em silencio, não era do feitio de ambos, além de Nicholas a arte do jogo de palavras. O silêncio foi rompido quando o nobre Aiakkos III soltou algumas reclamações: - É verdadeiramente impressionante como em 30 anos o velho não foi capaz de construir uma estrada até o Palácio que fosse mas regular e não tao cheia de buracos e pedregulhos! Apesar da aparência de um homem de seus cerca de 40 anos, Nicholas era tão antigo quanto a Rainha Pallas. E muitas vezes se comportava com um velho ranzina. Ao chegar na porta do palácio, os nobres perceberam que a comitiva Atheniese já havia chegado. O colorido já estava aparente na carruagem real estacionada logo a frente. - É impressionante como esses seres são desagradáveis... – Expressou Nicholas com sua expressão de deboche. Ambos foram guiados até entrada do palácio, ondem uma gigantesca porta de mais de 5 metros se abriu. Parecia realmente a entrada para a mitológica Valhala que alcunha a capital de Asgard. Ao entrarem, servos se prontificaram para retirarem os tecidos que cobriam os visitantes e os protegiam do clima exterior. Mesmo no verão, o Frio de Asgard ainda era surreal. Ao despirem os agasalhos, as suntuosas vestimentas dos Elisianos e suas jóis ficaram aparentes e destacavam-se de todos ali presentes. O Arqueduque de Wyvern, portava uma espada que exibia as marcas das batalhas de outrora. Vestia uma calça negra em veludo com suas botas em couro marro até os joelhos. Um peitoral era a unica armadura que trajava. Como Gran General do Exército imperial, estampava no peito do metal negro o brasão do exército imperial e da casa de Wyvern. Além disso, destava-se seus olhos vermelhos como o sangue que corriam em suas veias. Comibando com estes, adornava seu colo um colar, simbolo Imperial dado a casa de Wyvern, em ouro com três pedras vermelhas a cor da casa de Wyvern, representavam as três casas principais de Hades como simbolo do Imperio. Já o nobre Garuda, calçava uma bota negra até os joelhos, uma calça de veludo azul escuro, camisa negra de seda sobreposta de um colete de mesmo material da cor purpura como seus olhos. Em uma das mãos um exuberante anel de ouro cravejado em diamentes exibia o brasão da Casa de Garuda. Como Maxime, também trazia ao colo seu colar imperial só que este com pedras purpuras, cor de sua casa. Portava ainda em sua cintura, uma espada feita em metal negro, um pouco menor e mais leve que o convencional, do lado direito. No esquerdo, um punhal semelhante em material. A pessoa que outrora estava oculta pelas vestes, se mostra uma mulher de cabelos negros e curtos. Diferente das damas, esta vestia calça e um gibão prateado e negro. Como o lorde garuda, portava armas semelhantes. Usava um colar negro com o simbolo em dourado esculpido no pingente. Estes se dirigiam para o hall principal do trono quando avistaram a frente a comitiva atheniense. Um gigante imponente e um homem de olhar ferino acompanhavam a rainha que dialogava com uma jovem e bela ruiva acompanhados de dois homens. Nicholas tomou a dianteira em relação aos que o acompanhavam e começou a bater palmas ecoando no grande salão. - Muito bom! HAHAHA – Disse o Garuda! - Eu sempre soube que você gostava de animais de estimação Pallas... -- Fitou rindo os duques que a acompanhavam. – Mas daí a traficar animais já é demais, não acha?! – Referiu-se aos corvos que repousavam sobre o trono. Rindo de maneira que deixavam os demais desconfortaveis com a cena continuou: - Ahhh Eiri, vejo que se tornou uma bela mulher! – Um olhar levemente assustador fitou a jovem.
  8. 3 dias antes... Vez ou outra me pego pensando nos rumos que a vida toma. Alguém como eu, que já caminha por esse mundo há alguns séculos ainda acredito que posso ser surpreendido. Essa expectativa, aliás, é o que mais me motiva. Mas muitas vezes me sinto frustrado com a repetição do ciclo das coisas. Já vi monarcas, nobres, heróis alçarem sua grandeza como também os vi cair mais rapido com o que subiram. Eu estava sentado em minha poltrona, em um cômodo particular de meu castelo. Sentado frente ao flamejar dourado das chamas a minha frente, levava minha mão esquerda a face repousando levemente o queixo sobre o braço apoiada em um lado da poltrana. Enquanto a mão esquerda segurava um cálice com um rubro viscoso. Estava em devaneios, vidrado com os olhos no tremular das chamas quando a dança orquestrada foi interrompida por sopro frescor que vinha da janela que antes estava fechada. Mantive minha postura sem me mover nem um pouco. Seguidamente um voz feminina reverberou a poucos centimetros do meu pavilhão auricular. – Votre Altesse... C'est fait... Ç'est l'heure! (Vossa Alteza... Está Feito... Está na Hora!). Um leve sorriso se desenhou em meus labios e uma adrenalina começou a se espalhar por todo meu corpo. Há muito vinha trabalhando para isso e havia finalmente chegado a hora. Tudo estava arranjado. – Violate, você já sabe o que fazer... E no mesmo modo silencioso e veloz que surgiu ela desapareceu e a janela se cerrou sem trincar. Levantei-me num impeto e bradei virado para porta que antes estava atrás de mim: - Praparem minha carruagem, partiremos amanhã para Valhala! - MANDEM UM MENSAGEIRO ATÉ OS ELISEOS! AVISE QUE ESTAMOS DE PARTIDA! Rapidamente percebi a agitação no castelo após meu brado. Meus servos e companheiros de jornada já estão mais que acostumados a lidar comigo. Não preciso de frases prontas e apenas meias palavras são o suficiente para que cumpram minhas ordens. No dia do funeral... Mesmo alguém como eu, uma viagem dessa me deixa entediado e exausto. Chegamos a Valhala pelo mar, com nossa imponente comitiva. Rapidamente somos percebebidos ao chegar na baía. Uma mancha negra no horizonte, é o que parecemos para aqueles que avistam da orla. Nossa esqudra tinge de negro o mar azul royal que margeia as terras da imponente Valhala. Atracamos com nossos navios negros no porto e uma comitiva real nos recepciona prontamente. Asgard nunca permitiu que a cultura estrangeira se perpetuasse e certas formalidades que estavamos acostumados em nossas terras ali nos era privado. Apenas o que seria um secretário real nos veio mostrar o caminho. Descemos eu e Maxime, O Wyvern. Este fez questão de me acompanhar visto que o falecido Rei foi outrora um aliado no campo de batalha. Desço pela rampa que liga o navio ao deck, chegamos o Sol já não me incomodava tanto e não foi necessario que me cobrisse ao ponto que minha face não ficasse aparente. No caminho até a carruagem vou fitando ao redor e vejo uma quantidade de pessoas que jamais vira em outras visitas. Apesar de toda movimentação o ar funebre e o silencio quase sepulcral dominara todo o ambiente. Nem o vento soprara, sentia que apenas sorria diante daquela situação. Prontamente desfiz o sorrisos estampado para que não fosse percebido. Entramos na carruagem e seguimos para o palácio...
  9. Asgard - o reino menosprezado por todos mas para os mais sábios o mais temido. Uma verdadeira fortaleza natural praticamente invencivel. Um reino que ao sul se separa por um interminavel cordilheira que tem sua fronteira as terras do Ducado de Aquarius e seu mar, unica entrada possível ao reino, mistura aguas com as mesmas que margeiam as terras gélidas do Grão-Duque de Kraken. Asgard sempre esteve em meio a conflitos internos pelo direito ao trono. Intrigas, guerras e o inverno rigoroso a maior parte do ano impediram seus nativos de olhar além das cordilheiras. As 7 principais casas de Asgard já não existem mais como antes... O que torna o cenário ainda mais turbulento. Considerar como referência para Ragnar, o falecido Rei Odin. É verão, os sopros gélidos dão uma trégua, e a paisagem alva dá lugar a uma variade de tons de esverdeados. Mas é um dia triste em Asgard, pois a paz e o cenário estavél dos ultimos quase 30 anos agora dão lugar a um cenário de incertezas com o felecimento do atual Rei Odin. Ragnar, o ultimo Jarl da casa de Phecda, subiu ao trono após sair vitorioso contra a mais antiga e prestigiada casa, Duhbe. Ragnar era representante de uma espécia temida em toda Oz, os chamados colossos de Asgard. Homens cuja altura chegavam a quase três metros e sua força sobrehumana. Lendas dizem que a origem dessa espécie seja a mesma dos membros da casa de Taurus, em Athenas. No Pálacio em Valhalla, capital de Asgard e cidade portuária, o silêncio era perturbador. Os passos dos servos mal podiam ser ouvidos. O povo asgardiano é conhecido por sua fibra emocional e mesmo com tanta tristeza, não se ouviam lamúrios. Apesar de sua origem, Ragnar foi um Rei capaz de unificar o reino e trazer de maneira inédita a paz e a estabilidade para Asgard. Em seu reinado, Asgard abriu-se para diplomacia e expandiu suas relações com os demais reinos. A noticia foi soprada aos quatro cantos de Oz, e os preparativos para o funeral seguiam meticulosamente os protocolos e os rituais. Pessoas influentes de todos os lugares mandaram suas condolências e representantes dos reinos enviaram seus principais representantes. A preocupação permeava Oz agora, visto que sem herdeiros, era de interesse mundial que o cenário politico em Asgard perpetuasse o legado de Ragnar. O mundo não está preparado para lidar com a força dos Asgardianos. Como ultimo de seu Clã e sem deixar herdeiros, o gigante de Phecda, deixa um vácuo em seu trono ao partir para o plano astral... O dia do funeral chega e tudo está devidamente preparado. Uma grande deck em formato da letra U foi construido em tempo recorde nas margens do mar. Este foi pensando para que o navio fúnebre fosse posicionado e todos aqueles que estavam para se despedir possam dizer adeus. O navio real, trabalhado em detalhes, trazia em sua proa uma cobra esculpida. Simbolo da casa de Phecda. A vela em tecido azul royal, trazia ao centro, em prateado, o simbolo de Asgard. Triangulos entrelaçados que representando a união da 7 casas. Considerar imagem como referência com as descrições do texto. A cidade estava abarrotada, pessoas de todos os quatro cantos do reino vieram para se despedir do grande rei. Estrangeiros se misturavam em meios ao nativos. Valhala nunca presenciara evento de tal magnitude. O rei já havia falecido há três dias e o funeral estava marcado para final da tarde...
  10. Vou ver com o Thi para gente já por o negócio pra rolo!
  11. Kaaa! Que alegria vc por aqui!
  12. Meu eterno mestre Tuckão! Bom estar com vcs de novo!
  13. O grande reino ao sul, herança perpétua do Imperador Hades, herdeiro escolhido entre aqueles nascidos entre as três grandes Casas, pela suma Sacerdotisa Pandora. Um territóro vasto, com com clima, fauna e flora mais diversificado de toda Oz. Este que ao mesmo tempo, abriga o lugar mais bonito de todos os reinos, muitas vezes comparado ao paraíso, os Campos Elísios, a capital do Império de Hades e o lugar mais inóspito, conhecido como Inferno Desértico, região ao redor de um grande vulcão ativo que faz chover lavas incandescentes. Um Império tão diversificado é lar de criaturas das mais diversas formas e tamanhos. Muitas delas temidas pelos demais habitantes de Oz. O berço do caos, como muitos se referem ao Império, é mantido por três principais Casas. São elas Wyvern, Gryphon e Garuda. Essas casas foram fundadas pelo primeiro Imperador Hades no inicio dos tempos. Representavam as 3 principais forças de todo Império. A única forma de impor a ordem através da força as demais casas e criaturas e se sobrepujar ao caos constante. À Casa de Wyvern ficou a tarefa de liderar as forças Imperiais. Ao Arquiduque de Wyvern também lhe é concedido o título de Gran-General do Exército Imperial. Os membros dessa casa são conhecidos por sua coragem, lealdade e sua resistência sobre-humana. Forjados na arte da guera, também são conhecidos como dominadores de Dragões do fogo, que lutam ao seu lado nos campos de batalha. À Casa de Gryphon foi incumbida de cuidar das funções de estado, sendo o Arquiduque de Gryphon também o Primeiro-Ministro Imperial e chefe do Tesouro Imperial. Os nascidos sobre essa casa são elfos da noite, caracterizados por seus cabelos prateados como a luz do luar e a particular habilidade de controlar a mentes de outros ao ficar em contato visual profundo. Também são conhecidos por dominarem a lendária criatura alada com cabeça e asas de águia e corpo de felino, o Grifo. À Casa de Garuda, ficou a cargo do Arquiduque de Garuda chefiar a Guarda Imperial. Responsáveis pela segurança pessoal do Imperador e da familia Imperial. Também são os membros do Esquadrão das Sombras, o Serviço Secreto Imperial. Não se sabe muitos detalhes sobre a operação desse esquadrão, mas é sabido que agem majoritáriamente nas sombras e a noite. Os nascidos sobre essa casa envelhecem 5 vezes mais lentamente que os demais seres de Oz, são extremamente velozes e silenciosos e alimentam-se de sangue. Por todas essas caracteristicas são conhecidos como “fora da lei”, por não submeterem a nenhuma regra social ou lei existente.
  14. Eu e Thi tivemos a "brilhante" (mas nem tanto) idéia de fazer um joguinho pra distrair. Resolvemos manter as raízes nostálgicas de Saint Seiya mas fazer um apanhado de outras histórias interessantes como GoT, Senhor dos Anéis, Vampiro etc... Enfim... uma misturada danada e no final ver o que vai dar. Então basicamente é o seguinte: Usamos o Saint Seiya como base para criação do Reinos e divisões, mas vamos além disso. Se liga! Reino de Athena (que não é a Deusa) é composto por 12 grandes ducados (não é atoa que sejam 12). Esses ducados são representados por Casas, são elas: Casa Aries Casa Taurus Casa Gemini Casa Cancer Casa Leo Casa Virgo Casa Libra Casa Scorpio Casa Sagittarius Casa Capricorn Casa Aquarius Casa Pisces O chefe de cada casa recebe o titulo de Duque de (nome da casa). Exemplo: Tadeu. Duque de Pisces. A ideia que cada Casa seja conhecida por uma habilidade ou espécie, outros detalhes podem ser desenvolvidos na trama. Por exemplo: Membros da Casa de Pisces são especialistas em herbologia e imunes a venenos de plantas (Usamos aqui como base o poder do cavaleiro de peixes no saint seiya). Membros da casa de Sagittarius podem ser Elfos arqueiros, e ai é só deixar a imaginação fluir.
  15. Tópico para falarmos sobre o desenvolvimento do jogo.