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    “A jornada final de um guerreiro viking, um rei forjado em batalha, para grande Hall da Sagrada Valhalla” A frase estava na maioria dos corações daquele povo guerreiro, que luta desde o nascimento para sobreviver ao clima rigoroso desta terra gélida. O Grande Ragnar havia conseguido um feito inédito na história de Asgard: manter o reino centralizado e promover avanços diplomáticos. Apesar dos grandes feitos, essa conquista tem suas manchas de sangue e muitas vezes de crueldade. Alguns membros da cupula foram motivados por um impeto pessoal de conquista e expansão de dominio. Está na natureza desse povo lutar, é quase como uma necessidade básica como respirar, se alimentar etc. Porém, Ragnar sempre conteve esses insuflos dos Jarls por além das fronteiras. O maior desejo do Rei era uma Asgard unida e forte, capaz de conter qualquer ataque ou influência exterior. Prova que essa política vinha tendo sucesso quando a insurgencia do Ducado de Aquarius as ordens da Rainha atacou nas fronteiras com Asgard e teve todo seu território dizimado a ponto de quase extingui-lo. Na ocasião, a Rainha Pallas sábiamente aceitou a derrota e firmou um pacto de paz com Asgard transformando Aquarius em uma zona neutra pertencente a Athenas mas administrado por Asgard. Outrora, na ultima grande guerra, o Reino de Poseidon em uma investida pelos Mares de Asgard sofreu uma derrota tão violenta que pos fim a guerra isolando ainda mais o Império de Poseidon. Nessa ocasião, o Arquiduque de Wyvern foi um grande aliado na resistência Asgardiana se tornando futaramente um irmão de guerra do Rei Ragnar. Esse breve histórico do rei permeava a mente daqueles presentes das memórias dos feitos que aquele homem havia escrito na história. De tamanha grandeza e gratidão, os habitantes se mobilizavam para dar a ele seu agradecimento final. A jovem Eiri, tida como uma filha pelo velho, se encarregou de conduzir todos os preparativos com muito esmero, em cada detalhe. Mesmo com um turbilhão de sentimentos que a própria cerimônia já trazia, outras ainda a consumiam mais. Mas mesmo assim, ela conseguiu conduzir tudo com muito pulso, como uma rainha deveria ser. O cortejo enfim se iniciava e mais uma vez a corneta soava, dessa vez um silencio sepulcral se espalhou pelo reino, a multidão silenciou-se. Era possível ouvir os lobos uivando nas florestas distantes. Uma nova corneta soou, dessa vez diferente, o ritual se iniciará. A marcha funebre seguia para se destino pelo caminho formado por um cordão de isolamento feito por guardas reais. Homens em coral com uma melodia bonita e profunda se misturava ao relinchar dos cavalos e seus galopes. Os corvos sobrevoavam o cortejo grasnando como que avissassem algo. O cortejo teve se fim no grande deque montado e ornado para o evento. O barco já estava pronto para receber o corpo de o Rei. As piras já iluminavam o fim da tarde à espera de levarem as cinzas do grande rei. Os convidados mais próximos se acomodavam no deque que cercava o barco fúnebre. Além disso, o deque foi cuidadosamente planejado para que todos, mesmo que mais distantes pudessem ter plena visão do evento. A jovem Eiri se posicionou de maneira centralizada ao deque, pois caberia a ela dizer finalizar a cerimonia com o apoio de Magnus que acenderá as chamas que elevarão as cinzas de Ragnar para o Valhalla. Devido a uma abrupta mudança climática, a cerimônia precisa se apressar, pois as aguas já tremulam mais agitadas...