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[Torneio] Degel de Aquário x Verônica de Nasu


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Fala Atena 
Pensamento Dégel
Narração

 

 

 

Flash Back On 

 

-- Por favor Dégel encontre Tenma.

 

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Retirado às pressas da biblioteca na morada aquariana, sobre a ordem direta da deusa Atena
para se apresentar no templo do Grande mestre. Prontamente obedecendo tais ordens,
e em poucos minutos Degel já pode se encontrar ajoelhados diante aos pés dos contáveis
degraus sobre o Altar do trono da deusa e seu representante. Ali A voz tremula de Atena
finalizou as ordens com um pedido de preocupação. Ao termino Degel balançou a cabeça
em sinal de acato, se levantou e retirou do local...

 

Flash Back Off

 

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“Garoto inconsequente aonde você está? Você pode ser morto pelo santuário por crime de ...”

 

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Questionamentos traspassam nos pensamentos do aquariano em companhia da vigilância
de seu olhar para todas as direções. Na procura do cavaleiro de Pégaso que supostamente
comete o crime por deserção, por motivo ainda desconhecido pelo santo dourado, e com
início de julgamento próprio, Dégel prefere entender os motivos de Tenma, e com esse
motivo o mago do gelo aceita aquele pedido desesperado de Sasha, de encontrar o
desaparecido e leva-lo ao santuário antes que o seu crime seja validado...

 

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“A intensidade do ar aqui é sufocante, até para mim que sou acostumado no gelo. O garoto simplesmente
não pode ter desaparecido por capricho ou medo. As forças de Hades está aqui e ele pode ter sido uma vítima.
Devo me apressar. “

 

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No anoitecer o guardião do templo de Aquário novamente expressa para si mesmo em pensamentos.
Os passos são um pouco acelerados, que apesar de trajar a indumentária dourada aquariana, o portador
mostra grande eficaz na locomoção. Sem demora o ateniense adentra em uma floresta escura dominada
pelas agitações de animais, corvos “corvejam”, lobos uivam de formas agressivas...

 

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 “Garoto? ....” 

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Narração
– Fala
"Pensamentos"
"Fala de terceiro"
 
 

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PRÓLOGO

SINFONIA DA MORTE

 

 

FLORESTA DA MORTE – ITÁLIA

 

O olhar é meigo. Sim, meigo, mas repleto de uma impiedade enigmática. Orbes escarlates que ora brilham pelo leve cintilar que adentra no casebre de tijolo e madeira, ora cobertos pelo véu púrpuro que lhes cobrem, conforme o movimento de seu rosto, o qual baila ao som do órgão que entoa uma melodia no estilo gregoriano, salmodiado por um canto lírico que desenha no ar uma melancólica sensação de morte. Era Verônica de Nasu, a estrela Celeste da Contemplação.

Os dedos bailam pelas cândidas teclas daquele órgão de madeira maciça que se ergue imponente no ambiente tenebroso. O objeto era de fato um ponto fora da curva naquele mar de desgraças. A voz rasga, ainda que pudesse ser ouvida somente no casebre. O sinistro ar aumenta em um ritmo frenético, como que para atingir o clímax.

 

– ... NO LOUVOR DA MINHA FÉ!... AMÉM....! – prolongou-se por algumas notas.

 

Uma estrela negra cintilava entre as tubas douradas, ornamentadas por criaturas celestes. O rosto movimentava-se serenamente, enquanto um corpo era devorado por famintas crianças desesperadas pelo cálido sangue que vertia daquele semimorto, o qual respirava com passadas dificultosas e chorava por sua insignificância.

 

 

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 "Dois tolinhos perdidos que acham que podem livrar seu reino da salvação. Um, o destemido e bobalhão alado, já caiu, agora falta o outro. Uma figura interessantíssima. Vejamos o quanto... huhuhuhu"
 
 
As crianças cessam seu banquete, conforme encerra sua canção. Elas estavam sob o domínio de Nasu, como muitos outros sob a terra.
 
Verônica trajava uma longa roupa púrpura com pequenos detalhes dourados e branco, cobrindo o manto espectral que trazia em seu interior. Imitava o vestir do celibato de uma freira. E essa era mesmo a sua intenção, afinal, servia a um só senhor. Seus lábios preenchidos pelo mesmo tom roxo das roupas, sorriam delicadamente, pincelando curvas debochadas.
 
 
"O outro necessita ser guiado para os braços do senhorio da morte..."
 
 
Sua energia e a floresta eram como uma. Fora destinada pelo senhor da morte, a quem venera, a proteger aquele lugar. Por sua devoção, recebera a dádiva da imortalidade, tendo todo aquele belíssimo lugar à disposição de seus caprichos. Debaixo da opulenta criação do Imperador do Submundo, asseguraria que todos os planos para presentear o mundo com o doce cheiro da morte se confirmasse. 
 

"... Deixe-me ajudá-lo..."
 
 
A densa floresta se estende por longos quilômetros de extensão. Nela, a luz do sol pouco consegue penetrar os galhos podres e folhas secas que erguem-se majestosos naquele espaço abençoado com a morte. O cheiro que exala é pútrido – imita os cadáveres que se espalham por todos os cantos. Aves com crânios à mostra sobrevoam, observam. Peixes cuja pele são suas próprias espinhas nadavam pelo pântano funesto. Por onde se olhasse, a morte impera.

Espalhadas, moscas voam de lá pra cá à busca de carcaças para repousar. Essas também fazem o serviço de sua senhora Nasu, servindo-a fielmente bem. 
 
 
"... Antes que me importune."
 
 
Aparentemente, sem direção caminha o companheiro de Pégasus, este agora abatido – desfalecendo pouco a pouco aos pés de Nasu, enquanto seu sangue escorre e sua respiração diminui. Um ser de lama com formas distorcidas se levantaria por onde ele estivesse, dando-lhe as boas-vindas e estendendo-lhe um convite: “Aqui está quem procura, cavaleiro”. O corpo ensanguentado de seu companheiro surgiria numa alusão criada por Verônica. “Está morto”, continuaria. “Para lhe restar um pingo de esperança para resgatar o seu amigo, busque sua alma enquanto vaga pelas Colinas do Inferno. Para isso, tire a sua vida, cavaleiro. O seu sangue é o sacrifício para que eu o leve até o seu companheiro”.
 
 
CONTINUA

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Os olhos testemunham o pior dos cenários sórdidos o que antes já foi registrado
por aquele. O passar dos minutos a floresta se torna mais tensa, os gritos, o odor
o clima asqueroso se eleva em alta escala em todo o alcance do olhar do ateniense.
  Elevando o punho direito até a narina, o invasor eleva uma mera porcentagem
cósmica naquele curto espaço, diminuindo a temperatura para impedir o livre
acesso das partículas do odor em torno da narina, assim amenizando o odor execrável,
em troca o cheio pesado do gelo no qual o mesmo já está acostumado....

 

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“Que tipo de ser vivo consegue viver nessa podridão?”

 

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Questionamento com a identidade do residente e preocupação com o companheiro
bailam nos pensamentos do santo ali presente, alimentada com toda a situação se
torna cada vez mais exótico, o que torna quase perturbador. Quando a busca se
aparentou interminável, Dégel finalmente pode sentir o núcleo da energia daquele
cenário e por espanto o jovem santo de Pégaso está ali, inerte e banhado pelo próprio
sangue. Tal cena provoca visivelmente o espanto no semblante do aquariano,
acompanhado com um passo para traz, sequencialmente já recuperando a compostura
com o auxilio de uma respiração funda do ar gélido do próprio cosmo. Os pensamentos
de questionamento se transformam em lamentos...

 

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“Será esse o protegido da constelação de Pégaso? a armadura não resta dúvida. Sendo assim Atena me perdoe

 

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Os olhos do intruso visualizam o semblante e a audição atento as palavras do assassino
do santo de Pégaso. Uma oferta foi dada. A troca de uma vida por outra, de fato tentador,
pois a vida daquele santo de bronze era essencial para estratégica do santuário, anular
Hades pela emoção do hospedeiro. Todavia agir por impulso se torna totalmente
contraditório com as atitudes do Dégel, seja dentro ou fora do campo de batalha.

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-- Nos registros das guerras anteriores, este local degradante é característico de vocês espectros,
a forma desse tipo de assassinato também vem de seus ideais. Mas há um atributo principal que eu possuo total ciência ..
.

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Titulado como o homem mais sábio do santuário devido a adoração por leitura e conhecimento,
aglomerando vários pontos da ciência como exemplo, civil, militar, filosófica e medicinal,
e o conhecido das guerras anteriores o acautela contra os espectros, seus costumes e
atitudes em guerra. A aura cósmica dourada antes banhando o punho do ateniense,
agora transborda em todo o corpo. Com um gesto simples do tal punho, atenta números
círculos de gelos ao redor do oponente o paralisando, caso a investida conter sucesso. (1)

 

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-- É que os espectros nunca foram populares por serem honestos.  Que tal uma nova proposta,
tua imagem em perfeito estado por toda eternidade em troca da vida dele ?

 

 

 

(1) -  O acerto ou erro da técnica fica a critério da resposta do oponente.

 

Circulo de Gelo - Técnica de imobilização do adversário, em que Dégel forma uma barreira de gelo na forma de um círculo, prendendo o inimigo, serve apenas para impedir seus movimentos temporariamente, para que Dégel ataque ou ganhe tempo na luta.

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ATO I

LAMA PARA UM SEPULCRO

 

As danças dos cristais de gelo que se formavam cercavam a figura distorcida de lama. Uma risada afrontosa ecoou, enquanto o corpo de Pégasus era triturado e seus gritos, ainda que desacordado, eram desesperadores até mesmo para os ouvidos mais insensíveis. No fim de uma voz quase engasgada pela morte, um “ajude-me” é tudo que resta antes de ser absorvido pela lama novamente. Porém, aquela figura sinistra não se movia nem para a esquerda, nem para a direita, na intenção de fazer o inimigo acreditar que sua investida foi um sucesso.

A criatura criada por Verônica foi um laço proposital para abrigar aquela mente, e ao visto, suas intenções primárias deram certo. Nesse novo truque, a intenção era mexer com as emoções do cavaleiro. Como será que lidaria ele vendo que a sua ação se provou o doce sabor do fracasso? Seu companheiro agora padeceria o pouco de vida que tinha. O corpo verdadeiro de Pégasus, porém, estava ainda no mesmo lugar, agonizando o fim de sua vida pouco a pouco.

“Você fez a sua escolha”, disse a criatura de lama.

Nesse tempo, uma revoada de corvos mortos, com seus crânios e restos de carne expostos, voariam em direção ao cavaleiro, na intenção de distraí-lo ou ainda feri-lo com seus bicos de ossos afiados e truculentos, enquanto poucas moscas das que rodeavam o local, iriam tentar se infiltrar pelas brechas da armadura do cavaleiro. Pequeninas e tão despercebidas diante de uma série de aves que atacariam de tempos em tempos, seguindo as orientações dadas por Verônica.

“Percebe-se que não há clemência entre os santos de Athena...”, prosseguiu.
 
As moscas com seus olhos escarlates assemelhavam-se a demônios devoradores desejosos por carne e osso. Deliciavam-se somente de pensar em mais um banquete que poderiam fazer. Uma vez que sua infiltração viesse a ser um sucesso, seus objetivos seriam comer o corpo do inimigo em pontos estratégicos, como as partes baixas, para causar hemorragias, buscando artérias que poderiam ser atingidas já que nacos de carne poderiam ser arrancados, uma vez que obtivessem êxito em sua ação. Outras tentariam furtivamente também rasgar as veias do pescoço em uma segunda investida.
 
Ressalte-se que as graciosas agiriam em pequenos grupos, a fim de não chamar a atenção do cavaleiro. Um pouco mais distante dali, Verônica sorria com seus pensamentos absortos na ideia de ver um cavaleiro dourado, a elite do inimigo, ser transformado em um mero capacho de seus gracejos.

 
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"O que ele faria quando sentisse as mordidas ferozes capazes de esmigalhar rochas, causar fendas no solo e até mesmo destruir armaduras, arrancar pedaços de suas partes tão queridas e íntimas? Nossa... Hahahahahaha... esses cavaleiros são mesmo uma piada. É nisso em que Athena tanto deposita a sua confiança?"
 
 
Sentia-se satisfeita. Com toda certeza seu mestre a observava, visto ter atraído com tanta facilidade o Pégasus para o abate e agora se livraria de mais uma figura ateniense ordinária. Visto seu sucesso, ajoelhou-se para rezar com os dedos entrelaçados. Moscas a rodeavam. 
 
Então tornou ao órgão para prosseguir com sua sinfonia em favor de seu mestre.
 
 
 
CONTINUA
 

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Editado por Minos de Griffon
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A investida do aquariano conteve sucesso, contudo o alvo era apenas
um molde de barro sobre influencia de uma ilusão. Já por parte do santo
de bronze; infelizmente; ainda demostra ser real o resultado fracassado
da missão do ateniense. Aparente perdido na floresta, com o oponente
oculto pelas sombras. O som de bates das asas de moscam dominam
o local, quase sendo ensurdecedor para o intruso.

 Com ação automática do perigo eminente, o cosmo do aquariano
inflama cada vez mais, castigando os longos cabelos verdes do
aquariano que se batem com a pressão da cósmica, acompanhada
com a capa branca. Sobre o cenário, congela totalmente ao redor
em torno de um ou dois metros. Ambos braços percorrem para
traz encostando nas costas, com os indicados eretos para as trás,
de cada mão, e como uma dança perfeita sincrônica, os braços
 esticam totalmente quando se torna possível, cursam  para frente
ainda com os indicadores apontam até alcançar o destino que se
trata da mesma direção dos olhares do aquariano, e disso um rastro
de cosmo de gelo agregam  no chão se transformando em uma parede
em torno de três metros de altura,  em toda a direção que o dedo
indicou, iniciando a dois metros das costas e abrindo  15 metros ao
quadrado de espaço, no interior a temperatura cai dramaticamente
  a ponto de dez graus negativos, poupando apenas o santo de bronze
do qual um novo cubo foi formado como moradia de proteção a pequena
nevasca, findando o ataque das moscas , talvez uma mínima quantidade
pode superar o nível de gélido, mas qual se tornara lentas e previsível ...
Por fim  o santo de ouro  inicia seu dialogo contra o oponente, enquanto
o rosto direciona para ambos os lados explorando visualmente os lados.

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- Escudo de gelo...

-- Por gentileza, seria um ato nobre de sua parte se apresenta-se pessoalmente ao seu oponente.

 

 OFF : Se ficou confuso, Degel criou quatro paredes formando um tipo de cômodo de uma casa, (sem teto ), usando  uma forma variável da manipulação do gelo com efeito do escudo de gelo, técnica do cavaleiro.

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- Fala da menina
 
 
 

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ATO II

GRACEJOS

 

 

 

O barulho de algumas pequeninas em ação pode incomodar realmente um cadáver pré-anunciado, afinal, as moscas são o aviso de uma alma que há muito já abandonara o seu corpo. No entanto, os pássaros que tinham como objetivo atrapalhar bem como as moscas, tiveram seus destinos interrompidos devido a ação do ateniense.

 

 "Nossa... um cavaleiro de ouro que manipula o gelo? Figura interessante mesmo. Todo trabalhado no exagero... hahaha adoro..."

 

Verônica sorria, enquanto balbuciava algumas frases que pouco a pouco tornavam-se uma bela canção. O monstro de lama se desfez, já não faria mais sentido mantê-lo ali, uma vez que o dourado mostrou ter ciência de toda a trama. Mas, por que não um último gracejo?

A ilusão faria o monstro se derreter com o também imaginário corpo de Pégasus sendo sugado pela terra, engolido enquanto está sendo coberto por vermes.

 

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 "Aparecer? Hahaha... se ele quiser, que me encontre"
 
 
Encarou o Pégasus agonizando aos seus pés. Logo seria o fim daquele cavaleiro de bronze que achou poder tripudiar a floresta abençoada com a morte.

Não muito distante dali, o cavaleiro dourado estaria aguardando a sua oponente manifestar-se. Tolo. O que teria seria o choro de uma criança abafado pelo seu rosto afundado em seus braços em posição de cócoras, escondido em uma árvore, há alguns metros de onde a parede de gelo se ergueu. É uma menininha de cabelos castanhos trançados, trajada de um vestidinho creme pincelado por pontos de sujeira e sangue.
 
 
"No entanto... falta calor no corpo desse homem... Vejamos se uma criancinha desesperada o faz ceder"
 
 
Entre os seus soluços, pedia ajuda. Rosto meigo, olhos vívidos. Seria essa a imagem que o cavaleiro, caso a encontrasse, veria. Escondia, porém, a real intenção, que era abocanhar o pescoço aproveitando uma oportunidade ou brecha – se o cavaleiro viesse a dar – para alimentar-se de sua carne. 
 
Ela é má... muito má. Matou os meus amigos e o cavaleiro que tentou nos ajudar  diria com voz embargada e inocente, caso o cavaleiro a encontrasse – Mas não consigo andar – e então poderia vir a brecha necessária para fazer o cavaleiro sangrar até ter a sua vida ceifada.
 
 
Tratava-se de uma das invocações de Verônica. Um zumbi, trazido de volta à vida pelos poderes concedidos por seu senhor. A menina pertencera a um dos muitos vilarejos que outrora existira naquela terra. Tal como ela, milhares de outros corpos ali jaziam, enterrados, à espera da ordem de sua senhora.

No seio da floresta da morte, onde um fio de pântano pútrido e voraz desliza a enroscar como uma serpente por entre as plantas mortas, um pedaço de terra torna-se diferente. Via-se ali um casebre de pau e tijolo, apodrecido pelo ambiente, como tudo naquele lugar. De dentro daquela casa velha, Verônica continuava sua música cantarolando sua adoração. 
 
 
CONTINUA
 

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Na tentativa fracassa do início do diálogo com provável oponente, Degel
observa o corpo inerte do cavaleiro de bronze se desmanchar transformando
em lama. Alterando levemente o semblante do cavaleiro de ouro para um leve
espanto, olhou pros lados novamente e viu criaturas vagando pelo cenário,
contornando a barreira criada pelo intruso. Inicialmente semelhavam
sobreviventes ou melhor pessoas sequestradas pelo espectro, mas alguns
segundos foi preciso para analisar melhor e detectar que tratava se mortos
vivos, Uma vez que nenhum ser vivo comum passaria naquele bloqueio de gelo tão fácil.

 

 

"Magias de necromancia? Esse espectro parece ser privilegiado de várias habilidades...
Então aquele Pégaso era um tipo de ilusão?     

Pobres almas eu lhes darei paz."

 

 

Analisando o cenário e os fatos recentes a teoria foi se construindo nos
pensamentos do intelectual, ligando um ponto ao outro, por fim fazendo
todo o sentido; por um lado o espectro demostra a habilidade de necromancia
o cavaleiro de aquário demostra habilidade das ciências depois de anos de estudos;
O pensamento ali foi alterando repentinamente; tanto para o espectro quanto
para as vítimas; no aguardo de uma resposta do oponente. O tempo foi gasto
para mostrar que uma espera era inútil e que o espectro nunca iria se revelar.
Assim sendo, força o aquariano tomar liberdade de uma nova investida.
Elevou o cosmo com mais intensidade, transbordando um ar gelado mais
fria que as próprias paredes criadas e com um brusco movimento de mãos
para ambos os lados uma pressão cósmica devasta todo o cenário
derrubando as quatros paredes levando seus destroços em toda direção
do usuário no ângulo 360 graus, zumbis encontraram a paz nos túmulos
gélidos, arvores, aves e animais selvagens terão o mesmo destino.
Tal agressividade cósmica anuncia o convencimento do fato que o cavaleiro
de bronze estaria morto. Caso contrario o aquariano ainda poderá fazer
alguma coisa em auxilio ao santo de bronze.

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ATO III

CONVITE À MORTE

 

 

 

Verônica mordeu os lábios. Teimoso, sim, o guerreiro dourado, manipulador do gelo, era teimoso. Mas existia nele algo que chamava a sua atenção: perspicácia. Muito diferente do seu companheiro de bronze, ele notavelmente era cauteloso em seus passos. Talvez, fosse essa indicação que separava as classes no solo grego.

Irritada, encerra o som produzido por seu órgão musical, com os dedos repousados sobre as teclas cândidas. Blasfemo. Arruinara parte da criação estupenda que os cercava e isso não poderia ser aceito, não enquanto Verônica estivesse à serviço de seu senhor. Até porque, será que um herege como aquele, pensava poder conter o poder da morte com um punhado de gelo?

A morte se estabelece sobre o fogo, sobre o gelo, sobre a vida.

 

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 "A vida desse cavaleiro, apesar de gélida, está incomodando a maravilhosa obra de meu senhor..."

 

Chegara o momento de Verônica acabar com o incômodo com suas próprias mãos. Não era uma atitude de sua preferência, melhor seria se seus enviados pudessem dar conta do recado. No entanto, se deseja que algo seja feito, que seja feito por você; tal como revela o adágio.

Elevou então o seu cosmo, anunciando a sua presença no ambiente. A neblina vindo do pântano que cobria o ambiente aos poucos deveria se espalhar para revelar um caminho sinuoso, repleto de árvores mortas, ornamentado por ervas daninhas e flores mortas. No fim daquele trajeto, revelar-se-ia o casebre de madeira que um dia foi quente e hospitaleiro; onde um dia acolheu dezenas de criancinhas carentes, necessitadas de amor e de cuidado; onde um dia foi pincelado com muita afetividade. Mas agora...

Tornara-se um mausoléu cheio de morte, adornado por podridão, coberto pelas trevas do fim. O ar de alegria, substituído pelo sombrio sentimento de desgraça.

Moscas iam de um lado para o outro, cercando sua senhora e dominando o ambiente.

 

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 "Venha então meu guerreiro geladinho... hahahaha... eu vou lhe apresentar o lugar mais gelado do inferno"
 
 
CONTINUA
 

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Uma nova investida do aquariano foi preciso para tentar coagir uma atitude
do anfitrião. Então, os muros foram arrasados abrindo a visão no campo
novamente. Arvores e animais devastadas pela morte ainda sofria com
aquele cheio de enxofre, definitivamente a morte ali triunfara com todo
louvor, as vítimas não possuindo o direito de serem agraciados pela beleza
do gelo.  Dali finalmente torna-se inédito a postura do espectro de se revelar,
do longe, somente agora, pode ser vista um casebre funesto no fim de um
caminho tenebroso, tendo no interior daquela morada o suposto núcleo da
energia cósmica do adversário. Com o corpo trajado pela indumentária de
aquário e banhado pela aura cósmica dourada, o invasor dá um salto com
destreza no intuito de se aproximar da moradia agora revelada. Durante o
trajeto da locomoção o rastro gélido foi deixado durante o percurso, já nos
punhos do aquário, pequenas esferas gélidas é armazenada para caso seja
necessário um improviso de imediato. Já na nova posição, os cabelos de
tonalidade verdes bailam no ar com o impacto do amortecimento do corpo.
Por fim o aquariano toma iniciativa em um diálogo direto, ainda com semblante
de sentimento de indignação estampado em seu rosto, graças ao horrível
cenário criado ali

 

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-- Onde está o garoto?

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Luta encerrada para julgamento. 

Pedimos aos tutores dos nicks Degél de Aquário (Anne) e Verônica de Nasus (Paulinha) para fazerem uma avaliação da interpretação dos nicks de vocês.

Tópicos a avaliar:

Fidelidade ao personagem
Narração
Falas/Pensamentos
Atitudes

 

O tópico vai permanecer aberto até a avaliação de ambas as partes. 

Vamos postar o veredito final de quem segue para a próxima fase após a avaliação dos tutores.

  • Amei 1
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Em 16/02/2022 at 21:34, Mensageiro dos Deuses disse:

Luta encerrada para julgamento. 

Pedimos aos tutores dos nicks Degél de Aquário (Anne) e Verônica de Nasus (Paulinha) para fazerem uma avaliação da interpretação dos nicks de vocês.

Tópicos a avaliar:

Fidelidade ao personagem
Narração
Falas/Pensamentos
Atitudes

 

O tópico vai permanecer aberto até a avaliação de ambas as partes. 

Vamos postar o veredito final de quem segue para a próxima fase após a avaliação dos tutores.

Pude ler e me maravilhar com a didática dos textos expostos pelo nobre pupilo, me diverti muito lendo este dedicado embate. Ambos estão de parabéns pelo desafio de interpretar personagens que talvez jamais imaginaram jogar.

Pois bem vamos a parte importante, quanto a fidelidade ao personagem notei que ele se soltou bastante, ficou bem interessante de ler as jogadinhas e tiradas acerca da personalidade pavonesca da travesti, pegou tanto o lado meio que cômico como o mais perverso dela, apontou bem a sua devoção ao mestre Thanatos por entre linhas, ficou muito bom.

Quanto a narração fez com tanto esmero que me senti dentro da situação em questão observando o embate ao fundo, dedicação nas descrições foi o ponto forte para transportar qualquer um que lesse o texto para dentro do cenário.

As falas e as atitudes de Verônica ficaram maravilhosas e cômicas ao mesmo tempo, claro sem tirar o lado sádico dela de brincar com sua presa antes de acabar com ela, o pupilo soube explorar os pontos fortes que foram deixados no mangá e anime, tendo em vista que foram poucos episódios onde a personagem se apresenta, mas conseguiu dar uma vivacidade magnífica se aproveitando dos pontos fortes dela, que são a personalidade e a devoção ao seu mestre e ao seu objetivo, meus parabéns gostei muito do que li.

  • Amei 3
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DÉGEL DE AQUÁRIO, PLAYER JULIANO.

FIDELIDADE AO PERSONAGEM:

Ele acertou algumas partes, o Dégel é inteligente e questiona isso bateu tudo semelhante da obra Lost Canvas e do GAIDEN (eu já tinha dito) xD mas está em falta para desenvolver o personagem, não sinto que "entrou" a sintonia do Dégel, mesmo assim só conseguiu as duas qualidades. Aconselho: Estude mais um pouquinho, veja os turnos dos outros e volte a ler repetidas vezes, entra a personalidade do Dégel <3 eu acredito tu tem pontencial, e é capaz!

NARRAÇÃO:

Eu fiquei um pouco perdida, o texto não está bem claro. Não consegui sentir e pensei assim: "Pera aí, esse é o Dégel?". O texto ficou "fora do sentido", o resto conseguiu se encaixar. Continue se esforçando !

FALAS/PENSAMENTOS:

Bom, as falas exatamente o Dégel fala desse jeito. O pensamento ficou um pouco simples, mas lembre-se o Dégel observador, ele pensa de um "se", ou "mas". São esses dois detalhes, se tu prestar mais atenção nos Gaidens e o TLC, você irá entender as expressões e os pensamentos dele.

ATITUDES:

Bom, o Juliano pode ter misturado do Camus e do Dégel, felizmente ele tem capacidade de desenvolver, como eu tinha dito em colocar as imagens para encaixar as narrações e as falas. Mesmo assim sinto a interpretação dele um pouco "vazio" ou seja, "sem sentido". Acredito na próxima conseguirá sair bem.

  • Amei 2
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JURI DE MINERVA

Avaliado por: Karina e Pablo

 

Chegamos a conclusão que o jogador em potencial que passa a próxima fase incorporou muito bem o personagem, transmitiu sutilezas, delicadeza e detalhes do char. A narração foi impecável, pois seria como estivéssemos dentro do cenário e delimitando o ambiente. As atitudes, falas e pensamentos foram sem dúvida os mais sutis.

 

Vitória de: JON

Editado por Mensageiro dos Deuses
  • Amei 1
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