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Orfeu de Lira

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Cavaleiro do Zodíaco

Cavaleiro do Zodíaco (4/6)

  • Suporte SSE Rare
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Reputação

  1. FORO BONITO, PORÉM NÃO SEI MEXER :D

    1. Shaka de Virgem

      Shaka de Virgem

      Da uma fuçada, é bem simples. Só tirar um tempo que logo se adapta :D

    2. Theseus

      Theseus

      Faça o consagrado Turnão

  2. Eu sempre tento manter a calma antes de entrar na sala de aula, por mais que seja o meu lugar, eu ainda assim sentia as vibrações de ansiedade, e mesmo tendo me tornado um exímio professor, atravessar a linha do rodapé, me tragava ao passado, e novamente àquela sensação de descoberta me tomava o ser, a força que sempre me arremeteria ao novo. Respirei fundo, segurando firmemente a maçaneta com a minha mão direita, tomando a coragem necessária para o enfrentamento das adversidades. O sorriso automaticamente se fez em meus lábios, aquela era a minha alegria. – Boa noite, crianças!!! Como vocês estão??? Preparados para o teste??!! - Com toda certeza, pega-los desapercebidos era a minha missão. Eu queria que aqueles preguiçosos e talentosos, se formassem grandes químicos, e por este motivo, os prepararia para a vida tal como ela era. E claro, como Homem-Aranha, sabia bem o que era ser pego com às calças arreadas, afinal a cabeça do amigão da vizinhança esteve sempre a prêmio, com tantos grandes nomes do óscar a caça-lo... A garotada me respondeu animada, e com aqueles sorrisões lindos e brancos como marfim. Eu sorria de volta, adorava vê-los tão entusiasmados. Cheguei de mansinho colocando a bolsa pela alça no encosto da cadeira, e minha prancheta e anotações em cima da mesa, caminhei até o quadro, bem devagar, curtindo cada segundo, cantarolando Riders On the Storm do The Doors, e não me perguntem o por quê. – Vocês estão lembrados de que eu os daria um presentinho por aquela prova divina que fizeram??? Então, faremos nessa sessão, algo novo. Um ditado. Sim, um ditado e sobre a tabela periódica e seus elementos! Como foram ótimos na última prova, com toda certeza vão tirar isso de letra e garantir alguns pontinhos a mais... ou não. - Uivaram, choramingaram e reclamaram. Era típico numa sala com tanta gente interessada. Realmente, parece que quando maior o interesse, maior o descontentamento - e ora, isso eu entendia muitíssimo bem. – Não se preocupem preguiçosos, são perguntas bem simples, todos aqui vão saber responder, e garantir aquele pontinho tão sonhando... Inclusive, senhoras e senhores, vocês deveriam agradecer o Professor Pete, e sua gigantesca benevolência, não é pra qualquer um, sabiam? -
  3. [...]Poderia eu ter morrido e retornado dos mortos? Não, acho que tudo não passou de um sonho ruim, daqueles que acontecem para nos abrir os olhos. Também, quem pudera, eu tenho vivido acordado por mais horas que poderia imaginar. Contarei um pouco sobre minha vida nos últimos anos, mais precisamente, desde quando ganhei meus poderes. A responsabilidade de se tornar um herói prematuramente. Imagina. Você, um jovem nerd, cheio de espinhas, com sonhos devastados pelos valentões, que mora com os tios idosos, completamente excluído, mirrado, medroso, tímido e desinteressante - caramba, é melhor eu parar a depreciação por aqui, isso não vai dar certo, estou sem meus antidepressivos. Sim, este era Peter Parker no início... Pêra aí, não mudou muita coisa, mesmo eu tendo me tornado professor. Esquece. Eu continuo um perdedor, e agora, filosofo divagador. Acalmou Pete??... Respira... Isso! Agora sim, voltemos ao que importa, a epopeia que deu razão ao seu viver - ou quase... Me embalo por estas teias desde meus 17 anos, como eu poderia esquecer o som dos lançadores, e a forma cujo qual eu os criei? Isso é digno de um lugar no Hall inventivo e criativo, afinal, quem além de mim poderia ter criado algo tão genial? Claro, eu respondo, o próprio Tony Stark, ou até mesmo Venom, Carnificina, Aranha-Escarlate. Até mesmo o safado do Kraven, se bem que ele me roubou. Enfim, não parece tão brilhante quanto os relâmpagos que serpenteiam pelos céus nesta noite. Sabe, olhar a cidade de Nova Iorque, aqui de cima, não é tão ruim, obviamente, se você ignorar as cagadas dos pombos, as náuseas e dores de cabeça constantes pela pressão, e também pelo balanço de lá pra cá. Ahhhh, o ar poluído deste lugar sempre me mostrando o quão interessante é estar vivo. O que é isso???! Ah, meu bolso... Espera, não tenho bolso. Ah, não, eu esqueci novamente. Eu tenho que atender, é a coordenadora Claire, e não posso deixa-la esperando, ela tem segurado a minha barra nestes últimos dias que não consegui dar aula. – Alôe?? Claire! É o Pete em operante, tudo bem???- Eu acho que ela tem se interessado nimim, o que é uma loucura, afinal, na maior parte do tempo eu chego naquele lugar todo abarrotado, com as vestes fuleiras, e sem um pingo de profissionalismo. Essa vida dupla não tem caído bem desde muito tempo, e parece que agora, mais do que nunca, eu tenho quisto me aposentar. Sabe, quando nós fazemos tanto a mesma coisa por anos, vendo amigos, namorada, família, e pessoas queridas - e outras nem tanto - morrendo, a gente passa à se questionar: "onde foi que eu errei? será que Deus me odeia tanto assim, ou ele só exagerou na dose de tragédia da minha vida?" ... – Ei, Claire! Por favor, por favor! Não desligue, eu prometo que estou ouvindo, e irei à aula ainda hoje. Eu só preciso de alguns minutos, estou em trânsito!! - Quase perdi o balanço, por sorte, ainda levo o jeito me esgueirando por aí. Fui rápido dessa vez ao me agarrar a essa... Gárgula... Cara, isso sempre me deixa intrigado, me arremete àqueles filmes dos anos 80, da velha guarda. Se bem, que eu gosto de alguns, não vou reclamar, além de ter chegado na casa dos 30, eu me tornei o tiozão que tanto menosprezei lá atrás. Engraçado. – Fique tranquila, minha graça, estou indo pra aí voando! Não igual ao homem de ferro, e nem tão elegante quanto ao Batman! Mas tô chegando! - Acho que tenho me tornado muito melodramático no meu relato. A comicidade não tem sido mais a minha praia. É, eu tô ficando velho. Eu preciso me aposentar o quanto antes... Não demorou mais que os minutos prometidos para que eu chegasse ao terraço de Empire State - e independente de qualquer coisa, eu adorava esse lugar. A chuva que caia naquela noite em questão era densa, trazia consigo um frescor bem familiar, e o bradar dos trovões que me arremetiam ao Poderoso Thor (@Saga de Gêmeos). – Não devo me demorar... A última coisa que eu preciso agora é ficar resfriado. - Como de costume, apanhei uma de minhas mochilas escondidas; me vesti sem demorar muito numa das coberturas e ajeitei as vestes, colocando a camiseta azul social com um blazer estiloso - que eu particularmente adorava -, a pasta com as atividades colei em meu corpo e só fui, não poderia deixar meus meninos esperando mais, eles teriam uma surpresinha agradável. Confesso que a minha postura como professor, apesar de tudo, era algo do que eu me orgulhava.
  4. AOS NOVATOS: Quando derem o Quote em algum tipo de post, tipo no tópico dos personagens, lembrem de visualizar para saber se seu texto foi digitado devidamente. Estão saindo pedidos de nicks, sem os nicks que desejam! :D

  5. Narração "Pensamentos" – Fala [...]O som estrondoso do Trovão, a força destrutiva em ascensão, uma forma cujo qual apenas os anjos são capazes de reproduzir em sua violência. Pelos ares lançam-se os escombros, que em fúria parecem lanças bem afiadas e pontiagudas. Nos céus, a figura angelical trajando a armadura de Sagitário continua a avançar, e tal como as hostes celestes, ele intervém sendo o arauto da justiça com seus punhos de guerreiro. Neste interim, o algoz da morte indiscutivelmente esquiva-se de seu trovão atômico com um mero passo para o lado, bailando à doce dança da morte, soberbo tal como um anjo caído, tomado por toda a sorte das hordas infernais. Saga foi capaz de desvencilhar-se como se o próprio Satã o acolhesse em seus braços. Aioros estaria de fato a frente de um demônio invencível? – Ele é muito poderoso... - Como poderia vencer alguém que é protegido por forças além da natureza? Mesmo com Athena em seus braços, não teria muita escapatória... A pequena e doce bebê, mal sabia o que acontecia. A chuva densa castigava os corpos cansados e alheios, e em seu prenuncio evidenciava aos poucos o desfecho daquela noite deturpada. O sagitariano desejara há todo momento acordar de um sonho ruim, e como de costume, aliviar-se com a letárgica sensação inebriante, mas não. Naquele instante, Aioros volveu seu olhar ao de sua deusa, permitiu-se contempla-la; aquela era a permissão suprema para viajar por entre os pensamentos e reflexões. Não percebeu, mas um sorriso régio desenhou-se em seus lábios. "...não se preocupe minha pequena, eu jurei a ti e ao mundo, que se preciso morreria para protege-la. Sei que hoje a noite é tão densa quanto o mais obscuro mar, e as estrelas não parecem nos vigiar, porém, tal como minha promessa, eu deixo minha vida em suas mãos... " A voz gorgolejante ressoa num gutural ameaçador. Diversos planetas aludem-se naquela arena pecaminosa. A luz e a treva em embate, cada uma, buscando uma fresta de escape, para no fim permear por gerações. A figura de Saga, uma vez mais supracitada, tal como a do próprio Lúcifer detentora de tamanha maleficência, aos poucos continou a destilar sua peçonha, já não mais impressionando o verdadeiro cavaleiro de Athena ali. A velocidade suprema, que não é permitida a ninguém mais - sendo até mesmo uma afronta aos demais -, esvanece em câmera lenta. O voo da esperança tornar-se-ia à viagem de Icarus, provavelmente sua última. As asas metálicas são postas a frente do corpo, e arqueando-se num abraço fraterno como o de um pai a despedir-se de seu filho, ele serve de escudo para a colisão dos planetas. O choque é intenso, nítido e danoso. As asas rechaçadas, rachavam-se, o bradar da técnica anunciava o possível fim?? "...se continuar assim, será o meu fim? Não posso permitir que isso ocorra... Athena é o ser mais importante que existe em terra, e sua santidade ainda ressoará por muitas outras gerações. Eu não permitirei que um demônio seja o portador das rédeas do mundo..." O guerreiro foi forçado a se pôr de joelhos em bruto solo, ele sabia que precisaria agir enquanto a guarda de Saga estava em aberto, e não poderia falhar em seu disparo. A mão direita busca em suas costas o arco, que desponta como uma arma primordial. Athena ainda mantinham-se recolhida em seu colo, e com apenas uma mão seria impossível disparar. "Nix, me ajude... Athena... Grande Mestre... Eu necessito do auxilio de vocês para que eu dispare a flecha da justiça, a última para a dissipação total deste mal. Permita-me uma vez mais operar um milagre! " Ele não estava sozinho, seus companheiros, a sua vontade, os animais, as pessoas, as flores, os átomos; todos dependiam do sucesso daquela técnica aplicada... A consciência viajou distante, para tempos de glória. [...] – Aguarde meu irmão, nós não podemos simplesmente nos dar por vencido sem mesmo antes termos dado tudo de si! Levante-se, caso de fato queira ser um cavaleiro de Athena! - -... Mas mano, eu nunca conseguirei ser tão forte quanto você. Eu já não tenho mais forças... Meu corpo todo dói, e eu tô começando a pensar que talvez não seja um escolhido como você. - O jovenzinho jazia caído aos pés daquele robusto rochedo, ele aparentemente não possuía mais forças, o corpo estava completamente ferido, o ar lhe faltava nos pulmões, e seus pensamentos já não eram os mais esperançosos. Naquele tão distante dia, a luz lunar banhava o aspirante a cavaleiro de ouro, e seu irmão mais velho, o cavaleiro de Sagitário, este, que aproximou-se morosamente da figura menor. Um sorriso brotou em seus lábios na medida em que se projetava. As estrelas desenhavam seu caminho, tal como o sibilar do vento o convidara. Aioros se esgueirou para frente, flexionando as pernas, abaixando-se, enquanto dissera: – Irmão, nunca disse que seria fácil. A verdade, é que a vida é extremamente difícil, e os obstáculos existem para todos. Eu sei, não está sendo simples, eu compreendo perfeitamente que você preferiria estar se divertindo como os garotos de sua idade, ou quem sabe trilhando outro rumo... Mas sabe, isso é algo que só você pode escolher... Não posso te obrigar a querer se levantar para tornar-se um cavaleiro de Athena, porém, estou aqui para quem sabe tornar essa trajetória um pouco menos tortuosa... A força deve estar consigo, aqui. - Com a mão direita apontou para o peito do pequenino, assentindo com a cabeça; o cavaleiro sabia que tudo isso dependeria da própria resiliência, e que sempre precisariam estar juntos, um com o outro: – Eu prometo que sempre estarei com você, bem aqui... E independente de qual rumo nos trilharmos, você um dia olhará para esse céu estrelado, e me verá nas estrelas, e de lá, eu sempre o guiarei e lhe darei forças para continuar a lutar, tal como sei que o oposto também ocorre... - - Você jura, irmãozão?? Nós sempre estaremos juntos???? - E eles se entreolharam. Aioros ergueu a mão direita e ofereceu ao menor o dedo mindinho; o pequeno sorriu, e correspondeu. – Eu prometo... Nós sempre estaremos! - Como aquelas memórias, um brilho forte em seu cosmo. O ápice do sétimo sentido, o poder supremo dos cavaleiros. Aioros com apenas uma mão apontou sua arma na direção de Saga, enquanto que com os dentes esticou a corda de seu arco, ao máximo! Os olhos brilharam, o corpo vibrou, o poder reverberou. Naquela noite, e em meio a chuva que continuava a cair, o tempo se permitiu observar, e as nuvens ora densas, deixaram a luz das estrelas ilumina-los. O palco da batalha, a luta chegaria em seu desfecho de um jeito ou de outro... " Athena... permita-me um milagre... Permita-me uma última vez! - Cada músculo de seu braço, maxilar e mandíbula, retraíram-se, o cosmos fizera com que as dores viessem a tona, e em meio às explosões, a flecha foi liberada, entretanto, diferente de qualquer outra já lançada, pois Athena que até então mantivera-se em repouso, naquele momento, o observou. A bebê não compreendia, e em sua consciência humana, encontrava-se em estado limitado... porém, para uma deusa, nada seria impossível, a pequena em seu afeto e zelo supremo, abençoara seu cavaleiro mais fiel com seu cosmos divino. A flecha da justiça tinha um alvo certeiro, o coração maligno de Saga. Seu intuito?? Purificação. Tudo se fragmentou... o tempo... a vida... – É o fim...?
  6. Narração "Pensamentos" – Fala Aquele era o palco perfeito para a dissimulação, desonra e impetuosidade. A figura que emergiu das sombras como um maldito se prosta tal como um agente do caos e da desordem... Não existe pudor, tampouco compaixão. Saga de Gêmeos é tomado pelo espírito da malignidade, sendo este o herdeiro da destruição. O que o homem sugere a Aioros é de tamanha afronta que o jovem cavaleiro de Sagitário sente-se nauseado. As palavras que Saga vomitava como um selvagem, o faziam ascender ainda mais seu cosmo, a ponto de torna-lo tão ameaçador quanto aquele que o interpelava. De fato, não convenceria um Leviatã com simples palavras, tendo então que colocar à prova o porquê de ser consagrado como um santo. O real sucessor do mestre... – Não confunda suas atrocidades com sabedoria e liderança! Você não passa de uma besta ensandecida por sangue, que precisa urgentemente ser contida!! - O rapaz olhou por uma fração de segundo para a Bebê, que continuava a dormir em seu braço. A face serena de Athena acalentava seu coração, fazendo com que mantivesse sua força, e o cosmo ainda mais elevado; o jovem acreditava no futuro e na possibilidade de vencer aquele embate sem que ela fosse ferida; o momento era fraterno e singelo, tal como um pai segura seu filho recém nascido, com todo o amor e pureza do mundo. Por fim, um sorriso sincero se faz nos lábios do rapaz, que Lentamente ergue a cabeça para volver a atenção ao seu adversário, refletindo sobre o que acabava de ouvir. "Saga está fora de si... Ele não sabe o que está falando, o pecado que cometeu, e a atrocidade que deseja concretizar. Eu não vou permitir que isso aconteça, não tenho mais escolha, o cosmo dele está tomado por uma maleficência que não consigo compreender, e me pergunto quando foi que ele se permitiu agir assim, pensar, e galgar por um vale tão sombrio quanto... " – Você destila seu veneno sem ponderar o quão vil está sendo... A forma como se refere a este mundo e a nossa deusa é extremamente cruel!! Você parece um animal selvagem que não se alimenta há dias, e que sem pudor aproxima-se de uma vila de inocentes, e quando se vê, está por se alimentar mais do que lhe é necessário, e sem racionalidade continua a buscar por mais sangue, pois o gosto da inocência lhe apetece! - – Nós fomos escolhidos pelas estrelas para protegermos a paz na terra, e isso deveria estar muito claro para todos os que juraram lealdade ao Santuário, incluindo você... Mas... Eu compreendo, a inveja e a ganância foram capazes de corromper até mesmo alguém como você, então não tem mais nada o que possa ser feito. Não existe dialogo entre leões. - Não temeu em momento algum as atitudes e a forma doentia de Saga. Ele lutaria contra o Geminiano utilizando todas as suas forças, mesmo estando despido de sua armadura, que jazia na urna de ouro em suas costas. A chuva continuava caindo intensamente, castigando os corpos desnudos. Naquele instante sentia-se vivo como jamais, e em alerta como um cão de caça. O segundo de silêncio que antecede é tão duradouro quanto o passar de uma era. Quando gigantes se enfrentam, o mínimo piscar de olhos pode fazer a diferença, e assim o combate é decidido em um detalhe. Obviamente, Aioros se observado por olhares alheios, seria enquadrado em desvantagem por não vestir sua armadura e carregar um bebe, entretanto, para ele, estes eram os mínimos detalhes que o trariam a vitória, fazendo com que sua energia explodisse intensamente... Um movimento rápido, numa mera fração de segundo. Um clarão dourado rasga a escuridão, viajando como estrela cadente, interpondo-se entre o feixe de luz que era disparado. A sagrada indumentária de Sagitário, em toda sua imponência, continha o famigerado e covarde golpe de Saga, transformando aquele momento de escuridão, num ponto iluminado na história. Aioros surpreso, corre em direção, aproveitando - a ofuscação - que o brilho causara, camuflando-se, próximo ele se apoia com os pés nas saliências, assim se atirando aos céus. Neste momento, se Saga o observar, perceberá a figura de sua constelação protetora, e a energia alusiva o sondando como se fosse sua própria vestimenta. O peito se infla e com toda sua força e coragem ele brada, assim seu cosmo rodeia cada fibra de seu corpo, vertendo com fúria até seu punho direito, alimentado pela vontade de por um fim naquela situação caótica. A intensidade do poder em contato seria devastadora, pois a descarga elétrica em contato com o ouro e a chuva, se intensificariam. – TROVÃO ATÔMICO!!!- (Considera-lo sem armadura e com Athena em seu braço ) Ainda pairando nos ares, as peças da armadura se desprenderam de seu molde, portanto revestindo e protegendo o corpo frágil e humano de Aioros. Acertando ou não seu adversário, o cavaleiro de ouro giraria nos céus como num turbilhão, colocando suas asas frente ao corpo de Athena, a fim de impulsionar-se mais alto e protege-la. Isso ocorria há quase cinco metros do chão, que agora se estilhaçava com a brutalidade e impacto de seu golpe, fazendo com que o terreno se tornasse acidentado e ruidoso, uma cratera é aberta, tendo ela pouco mais de sete metros de profundidade.
  7. Narração "Pensamentos" – Fala Ali, naquele solo sagrado, iniciava-se a Epopeia que ditaria o destino da paz na terra. Aioros era conhecido por ser um homem fiel e justo no santuário, um cavaleiro sem igual, um exemplo a ser seguido, sendo este, um dos motivos pelo qual àquela missão lhe fora conferida. Sim, sentia em seu íntimo naquela noite sórdida sem estrelas, que a escuridão pairava sob o santuário, o coração apertado e a sensação de mau-augúrio denunciavam o que estava para acontecer... Nuvens densas tomavam o firmamento enegrecido, não tardando em anunciar o preludio de uma tempestade. Trovões ribombavam nos céus, e relâmpangos ascendentes repercutiam como serpentes. As aves distanciavam-se, voando em bando para o sul. Um inverno - de sentimentos - pesaria os ombros, já não tão leve dos homens. "Esses sonhos... essa sensação... Estou tão angustiado, e não consigo tirar a imagem da pequena Athena de minha mente. Parece que aqueles sonhos que tive queriam me dizer algo... Preciso vê-la o quanto antes." [...] O homem era um enviado dos céus, e tal como um anjo, ele levava consigo toda a esperança do mundo em seu ser... O tempo passou, e naquele exato momento, com a criança Athena em seus braços ele era tratado como um traidor, um ser inescrupuloso, enquanto que vencia os limites do horizonte, deixando para trás as doze casas do zodíaco. A chuva caia intensamente, castigando o corpo ferido e cansado do jovem cavaleiro, que só pensava em salvar sua deusa, e faria isso mesmo que tivesse de entregar sua vida. Permitiu-se alguns segundos de descanso e reflexão, ainda recôndito de todos os olhares e sonhos, Aioros se escora na parede de uma casa antiga, cujo qual não há iluminação, muito menos curiosos. " Maldito Saga, eu já deveria saber que se tratava dele... aquele cosmo não me era estranho. Como ele foi capaz de assassinar o Mestre, criar essa situação perniciosa, e ainda não contente, atentar contra a vida desta pobre criança indefesa... Ele precisa ser detido." Não acreditaria se não tivesse presenciado tal atrocidade. Aquela cena retornava a sua mente toda vez que fechava os olhos. Saga era um traidor, sujo, completamente insano. Era um lobo na pele de um cordeiro, dissimulador... O que teria levado um homem bondoso e justo como ele a um caminho tão indigno e doentio? Eram as perguntas que perduravam a mente do Sagitariano, que morosamente, segurava a pequenina em seus braços, como se de fato fosse um irmão mais velho extremamente zeloso. Naquele momento lembrou-se de Aioria, o seu pequeno Leão, cujo qual viria a passar por duras provações. Ele não queria que aquilo ocorresse, desejava ver seu irmão como um cavaleiro de ouro poderoso, e completamente independente. Gostaria de tentar dialogar com seus companheiros, talvez explicar-lhes o que se passava, porém, nas circunstâncias que se encontrava, de nada adiantaria, a verdade, é que provavelmente todos já tivessem sido envenenados pela peçonha daquela serpente maliciosa, não haveria mais nada que pudesse ser feito, a não ser seguir para o mais longe do solo grego. O seu doce lar havia sido contaminado. Os olhos ávidos no horizonte só fizeram com que seu espírito tomasse para si toda a esperança, por mais que seu caminho fosse espinhoso, ele o percorreria até o fim, àquela era sua maior provação como um legítimo santo de ouro... E nas sombras da noite, no lugar mais soturno e inóspito, ele se perdeu como uma mera centelha na escuridão... " Meu pequeno irmão, continue seguindo o seu caminho... Continue lutando pela justiça e pela paz nessa terra tal como te ensinei. Neste momento você precisará ser forte, precisará ser um homem gentil e leal, pois este santuário e mundo estão necessitando de atributos honrosos para se livrarem de tamanha escuridão... Eu sinto muito não poder me despedir, só quero que saiba que sempre me orgulharei de ti independente de onde estivermos... Seremos irmãos para todo o sempre..." [...] Com extrema velocidade atravessava em corrida o Coliseu, quando é pego de surpresa por um movimento repentino. Vestindo a sagrada armadura de Gêmeos, o seu protetor, Saga... Há quase dez metros de distância o cavaleiro de Sagitário automaticamente se prosta em posição de batalha, mantendo Athena bem protegida em seus braços, enquanto diz, não acreditando no nível de dissimulação e perversidade daquele homem, se é que poderia ser considerado um: – Como pôde, Saga de Gêmeos? Nós lutávamos pelo mesmo ideal de justiça! Erámos companheiros de estirpe, e guardiões protetores da deusa Athena! Como ousas levantar seus punhos contra o ser de maior amor neste mundo?! Responda!!- A cosmo energia tomava conta do corpo do Grego, que não arredaria um centímetro sequer para aquele demônio. Ele não permitiria que tocasse em um só fio dos cabelos de sua deusa, por tal motivo, erguera-lhe o punho direito, apontando-lhe o dedo indicador como num mando bravejou! – Peça perdão ao grande Mestre e à nossa deusa, rejeite sua legitimidade como cavaleiro de Athena e a sagrada armadura de gêmeos! Assim você será levado a julgamento pela corte suprema dos cavaleiros! Assim lhe perdoarei os pecados, e permitirei que continue a viver... Do contrário, terá de se preparar para morrer!
  8. Um perito e exímio lutador, um ser de extremo poder contido, alguém que, para as castas de Hades poderia trazer muitos problemas. As histórias perpetuavam nos cinco cantos dos ventos. Aquele maldito pequeno homem, agora sim, se revelara a Radamanthys com seus movimentos magistralmente efetuados; a sapiência e tenacidade, a forma com a qual lidou com a situação. Aquela seria a provação do Kyoto infernal, a revanche que os juízes encubados aguardaram por séculos. " Agora entendo... Este homem é um dos sobreviventes da última guerra santa. Consigo me recordar de seu nome... Ele é Dohko o cavaleiro de ouro de Libra. " Os pobres soldados foram derrotados um a um sem muitos esforços, enquanto que no mesmo instante do baque seco de seus corpos ao chão, uma densa nuvem de poeira emergira do solo térreo e acidentado. O espectro violento erguera a mão direita frente ao seu corpo, e neste exato momento toda aquela cosmo energia acumulada de momentos anteriores passara a circunda-lo como ondas incandescentes em tons púrpuros, das solas metálicas de sua sapuris à palma de sua mão aquele poder aterrador vibrara. - Agora vejo que te subestimei, grande Dohko, aquele que a fama de guardião de libra o procede. - De olhos fechados ele pronunciou suas palavras que rasgaram o vento, tal como uma forte ventania, com o bater das asas de Wyvern, a besta mitológica. - É por este motivo, que irei lhe destruir com todo o meu poder, para que seja reduzido a poeira cósmica igual os imbecis cavaleiros de bronze foram! - Todo aquele acumulo enérgico é concentrado no punho da besta-fera, que arregalara os olhos violentamente, sendo coberto pela imagem de sua criatura protetora. Um grito gutural foi emitido e neste instante, o espectro alçara voo, sua velocidade de projeção era tal qual próxima à da luz, alcançou num piscar de olhos uma distância perigosa, e à queima roupa, ele rodopiou bem próximo do chão, soerguendo todos os cadáveres e moribundos, como também parte do terreno, que desprendera como se fosse de papel, arrastando consigo grandes pedaços de pedras e raízes, todos em tamanhos consideráveis, cujo poderiam causar um impacto fulminante. - RUGIDO DESLIZANTE! - A ferocidade e cosmo energia retumbante torná-lo-ia ainda mais assustador e aterrorizante, bem próximo do mestre, toda aquela redoma criada por seu cosmo o atingiria violentamente com os escombros, caso Dohko demorasse um segundo a mais no seu piscar de olhos e movimentação, possivelmente se encontraria em grandes problemas, pois o intuito seria levá-lo aos ares e finalizá-lo com uma grande explosão.
  9. As estrelas menores se anunciaram, das sombras emergiram como figuras horripilantes, um a um, empunhando armas de dor e sofrimento, lanças, foices e espadas, todas apontadas contra o velho ancião que, aparentemente demonstrava insolúvel postura, sendo que nem mesmo na morada dos mortos a sua cosmo energia o antecedera. Nitidamente qualquer um naquela posição desvantajosa não se atreveria em adentrar solo corrupto sem uma possível estratégia, o que fez Radamanthys questionar-se: será que estava de frente com um velho senil ou um sagaz ancião? " Este maldito velho só pode estar de brincadeira comigo... " Antes mesmo de seus lacaios avançarem, o Espectro se postou uma vez mais em sua tamanha imponência, a cosmo energia percorreu por seu ser, a violência do soberano Kyoto era aterradora. Os mortos que sondavam aquela pequena extensão de terreno sequer atreviam-se a fita-lo. Os fiéis escudeiros se postaram na frente de Wyvern, tornando-o recôndito a olhares alheios. As orbes faiscaram como fogo fátuo, e velozmente o braço direito ergueu-se, apanhando uma lança dos flagelados. Num comando mudo, os lacaios avançaram vorazmente contra o Libriano, atacando-o de diversas direções, ao todo foram em torno de 9 golpes concentrados contra o velhote. - Que não se atreva mais desafiar nosso imperador, Hades! Que sofra eternamente nos mais profundo do inferno, velho imbecil! - E como a figura de sua constelação, ele urrou, seu grito soou quase como um gutural que é emitido da bocarra no mais longínquo umbral. A lança anteriormente apanhada fora embebida no puro cosmo violento, agora se tornando muito mais afiada e letal do que anteriormente; O Juiz mirou o coração do Libriano, a intenção nítida, ele desejava assassina-lo, trespassando seu órgão sem delongas. Num movimento rápido, numa misera fração de segundo, arqueara o corpo, girando o tronco em 160°, disparando. - MORRA, DESGRAÇADO!!!!!!!!!!!!! - A lança venenosa rasgou os ares, e como Aquiles de Troia, o movimento único deveria de ser imperceptível a olhos nus e leigos. A fúria se vez ainda mais evidente no semblante do Kyoto, que mantivera seus olhos estagnados a figura inferior; os dentes cerrados e o corpo curvo, esbanjando sua intolerância.
  10. Formas distorcidas se movem nas sombras. Formas que outrora foram menosprezadas, lançadas no fosso mais obscuro, cujo qual nem mesmo a luz do sol alcançaria. A dança é macabra, descompassada. Há tamanha violência, sendo está, nunca citada. O inferno de Dante é real... não existe paz quando se é atormentado pelo resto de seus dias, sendo a existência transformada em martírio, até mesmo após o último suspiro. Suspiro este, que se embarga em sofreguidão; a voz do algoz retumbante, o sopro da morte. A ordem suprema. - Estão livres... - O timbre perene tão quão o eterno inferno. Estrelas densas viajam pelos céus, o abismo irrompeu, e de tua bocarra todas foram cuspidas, esculpidas, difundidas. Quando os astros morrem, eles tragam tudo ao seu redor, destroem galáxias, expurgam dimensões, tudo vira pó... E assim são os 108 espectros despertos do - não tão - eterno Rigor Mortis. [...] Os passos se alinham ao chão marmóreo, na penumbra por de trás dos grandes arcos jônicos, uma silhueta se prosta. Ela é austera e imprevisível. O cosmo carrega as vicissitudes da carne, o desespero dos desolados, a ambição dos abandonados. Uma voz rouca repercute pelo ambiente, rasgando impiedosamente o silêncio: - Nunca pensei que vocês, os cavaleiros de ouro fossem grande coisa. Estou surpreso com a força de vontade que vocês vermes possuem. - O cosmo cintilante se espalha como miasma, é denso, espesso e completamente rude. A fúria encarnada se mostra, novamente, vomitando palavras carregadas de peçonha: - Você deveria estar no aconchego de seu leito, velho... Vamos, se implorar por clemência, e ajoelhar perante a mim, jurando obediência ao nosso senhor Hades, prometo-lhe que o matarei de forma rápida e quase indolor. E então?! - Mantivera-se ocultado por alguns segundos, até que, aos poucos revelara-se. A sápuri de Wyvern enegrecida tanto quanto a noite mais escura, e o cosmo como mortalha a acompanha-lo.
  11. Quem topa cair no braço? :D

    1. Loki

      Loki

      Fórum faliceu, tenso.

    2. Orfeu de Lira

      Orfeu de Lira

      Olha, não sei necessariamente se posso concordar, porém, que está parado, está! O pessoal ora ou outra aparece, o resto é torcer! 
      E ai, quer mandar uns turninhos? :D

    3. Loki

      Loki

      Não, prefiro só ler.

  12. Orfeu de Lira

    Disforme

    [...]No véu soturno duma noite de verão, a paixão incandescente nasce junto da devota, fogo, sangue, ilusão, são todos componentes dessa nova união, no fundo da alma a centelha devasta. Purifique os impunes, e destruição aos justos, breve silêncio, o infortúnio, derramamento de sangue, indolente, novas aquisições ao povo indecente. Queime-as, mate-as, ame-as, não se sabe ao certo o sabor das chamas, famigerados são os que carregam à santidade, nesse pueril destrono de insanidade. Alimente as cinzas, alimente as lanças, jogue ao cão infernal todas suas esperanças, no horror resplandecente a realeza se esvai, na mais disforme incompetência a ilusão se retrai. Recai sobre nós, oh pecaminosa e recôndita sombra, mostre-nos sua voz aveludada e impassível, o submundo faz casa em nossa mente, me responde se possível: há de fato algum inocente?
  13. Saudades imensas deste lugar, vontade de retomar as atividades. Minha armadura de ouro vibra apenas com esta ideia, e aí, quem quer pelejar? :D

    PS: Posta o último turno na nossa treta, Pablito!!1

    1. Shaka de Virgem

      Shaka de Virgem

      Saudades de você meu querido!
      Vou postar agora depois da virada do ano, prometo <3

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