Bado de Alkor

O guerreiro deus da estrela Zeta se desloca em grande velocidade, muito próxima à da luz*, porém quando estava prestes a atingir Kagaho com suas afiadas garras, este ofuscou sua visão com duas esferas flamejantes. Momentaneamente incapacitado, Bado fica à mercê dos golpes de seu algoz. Primeiramente um gancho que o Asgardiano esquiva em um movimento involuntário de puro reflexo movendo sua cabeça para trás, fazendo o punho do espectro passar a poucos centimetros de seu queixo, e logo a seguir um outro soco que atinge em cheio o abdômen de Bado. Bado - ...urgh... Bado estava vulnerável a mais ataques de Kagaho, porém para sua surpresa a nefasta figura simplesmente se afasta, dando um salto para trás. O tigre enxerga uma oportunidade de atacar seu oponente ainda no ar, antes que ele pudesse tocar o solo, dificultando assim uma reação. Bado - Essa é minha chance, experimente as minhas garras seu maldito. Bado lança vários feixes de energia de suas garras na direção de Kagaho tentando surpreende-lo no ar -------------++++------------ *É dito na obra que os Guerreiros-deuses podem se mover na velocidade dos cavaleiros de ouro

Bado já percebeu a grande diferença entre os primeiros espectros que enfrentou comparados a Kagaho, então ele fica totalmente atento aos movimentos deste último, principalmente nas mãos, as quais representam o maior perigo em um combate. Quando Kagaho apontou se dedo indicador, Bado já sabia que tal movimento não era em vão. E estava absolutamente certo, da ponta do dedo do Espectro saem várias estacas. Era o momento ideal para mostrar a Kagaho que Bado é mais veloz dentre todos os Guerreiro Deus. Bado - Vai precisar mais do que estas estacas e algumas chamas para me intimidar, Espectro. Bado golpeia as estacas usando suas garras em frenéticos movimentos dos braços e pernas, tal atividade lhe demanda muita atenção, pois caso seja atingido por uma estaca pode ser o seu fim. Bado - Agora é a minha vez. Após o fim da investida de Kagaho, o Guerreiro Deus vê uma oportunidade de contra atacar. Ele expande sua energia para fazer com que seu ar congelante sirva de contraponto às chamas de Bennu. Pequenos flocos de neve começam a cair, bem como a temperatura ambiente. Bado - GARRAS DO TIGRE DAS SOMBRAS Bado se move à velocidade próxima da luz buscando encurtar a distância para então atingir seu oponente com duas garras afiadas e congelantes.

Apenas o som oco de um corpo caindo na neve, nada mais. O espectro nem viu o que o atingiu, seus companheiros se desesperam sem saber a direção dos ataques cirúrgicos e letais. Assim tombam mais um, depois outro... Após fazer mais uma vítima, Bado sente a aproximação de um cosmo muito poderoso e agressivo. Pensa: "Esse inimigo que se aproxima... Sua energia é muito diferente dos demais. Toda essa fúria e violência no Cosmo..." Kagaho finalmente chega ao campo de batalha, visivelmente incomodado com a estratégia de Bado. Após transmitir em palavras sua irritação, o Espectro de Bennu eleva ainda mais seu Cosmo aumentando drasticamente a temperatura no local. Para espanto de Bado, o servo de Hades lança um poderoso golpe às cegas na direção onde estão seus aliados, aparentemente sem se importar com eles. A técnica de Kagaho é devastadora, e atinge em cheio os outros espectros, eliminando todos de uma vez, mas é totalmente ineficaz contra o Guerreiro Deus que já havia se evadido daquela posição a muito tempo. O Asgardiano surge então às costas de Kagaho, não havia mais necessidade de persistir com sua tática de guerrilha, haja visto que só sobraram eles no campo de batalha. Bado. - Que tipo de monstro sacrifica seus próprios companheiros, não dando a eles uma chance de reagir, apenas para tentar atingir seu inimigo? Não venha me falar de covardia... Bado - Alguém como você, que não se importa com nada, sequer é digno de permanecer com vida. Irei providenciar que se junte aos seus companheiros, para que no outro mundo eles se encarreguem de sua alma imunda. Então Bado assume sua postura de combate, elevando sua cosmo energia. A figura de um majestoso tigre branco surge acima do Guerrero Deus.

O sol brilhava, ainda que timidamente, iluminando Asgard, algo raro nessas terras acostumadas a conviver com intermináveis tempestades de neve, onde o astro rei quase sempre está subjugado por espessas brumas de nuvem. No cemitério dos heróis de Asgard encontra-se um homem estático fitando fixamente uma lápide com seus olhos tristes. Pensa. "Shido, nós dois nascemos sob uma estrela ruim, e eu sempre lhe culpei por meu destino miserável, sempre o invejei, desejei tanto estar em seu lugar que não vi a coisa mais importante, e somente com seu sacrifício para me ajudar percebi que você era minha família. Espero poder reencontra-lo em Valhala, aí lado de Odin, quando chegar o momento." Bado levanta a cabeça e observa o horizonte, onde nuvens negras se formam. Pensa. "Uma tempestade se aproxima..." Seus devaneios são interrompidos pelo som opaco de passos caminhando na neve próximo de sua posição. Ele então vira-se na direção do visitante. Hilda - Bado, a muito tempo não o vejo. Bado - Senhorinha Hilda, dentre todas as pessoas no mundo confesso que não esperava justamente a sua visita. Em que posso ser útil? O Guerrero já sabe sobre a possessão de Hilda pelo anel Nibelungo, ainda assim era difícil para ele perdoar a sacerdotisa por tê-lo colocado na posição de mera sombra de seu irmão. Hilda - Não há palavras para amenizar a sua perda, Shido era um dos nossos melhores soldados, além de ser uma boa pessoa... Hilda - O que vou dizer agora vai parecer horrível, mas a situação é grave: chegou o momento de você assumir seu posto como Guerreiro Deus. Odin me alertou sobre o mal que se aproxima de Asgard, um exército das trevas está marchando para cá, e somente você tem o poder suficiente para detê-los. Bado range os dentes, seus sentimentos são dúbios. Por um lado este era seu sonho antigo, treinou muito duro para ser o melhor de todos os guerreiros, superando inclusive Shido de Mizar. Mas este sonho parece ter perdido o sentido agora que seu irmão faleceu. Um silêncio sepulcral se seguiu, antes de Bado finalmente tomar sua decisão. Bado - Acredito que a vontade de Odin e também de Shido seria que eu defendesse Asgard com a minha vida, e é exatamente o que pretendo fazer, embora... O Guerrero hesita por um instante, buscando as melhores palavras para dizer o quão árdua será esta tarefa levando em consideração que sua armadura encontra-se em estado lastimável após sua última batalha contra os cavaleiros athenenses. Não que duvide de sua própria força, longe disso, mas Bado sabe que seu corpo ainda é frágil como de qualquer outro ser humano na Terra, sem uma vestimenta adequada provavelmente não durará muito no campo de batalha. Hilda percebe a consternação de Bado Hilda - Não há com o que se preocupar, tomei todas as providências necessárias para o caso de você aceitar sua posição como Guerreiro Deus efetivo. A sacerdotisa toca o solo nevado com seu báculo, e então uma fenda se abre. De dentro dela surge uma alva armadura com silhueta de tigre. A armadura da estrela Zeta parece mais viva e brilhante do que nunca, parecia um milagre que ela tenha sido restaurada em tão pouco tempo. Porém ao ver os pulsos de Hilda cobertos com ataduras manchadas de sangue, Bado se dá conta do que ocorrera, então ele se curva respeitosamente. Bado - Seu sacrifício não será em vão senhorita. _______ Um tempo depois ________ A tropa de Hades se aproxima do primeiro vilarejo Asgardiano, porém este já fora previamente evacuado restando apenas Bado oculto entre os imóveis, suas vestes brancas oferecem a camuflagem perfeita, e todos os anos espreitando seu irmão sem ser notado o ajudaram a desenvolver a habilidade de esconder seu Cosmo. Bado está em minoria, então utilizará táticas de guerrilha para surpreender os invasores. Ao enxergar uma oportunidade ele ataca velozmente um dos inadvertidos Espectros pelas costas, o ferindo mortalmente na região da nuca, para então novamente se ocultar nas sombras.

Os pequenos e cansados olhos do ancião poderiam ser velhos, porém estão longe de ser destreinados. Dohko os espreme para enxergar melhor e olha fixamente para a lança se aproximando, e com grande destreza desvia o corpo no último momento quase sendo atingido. Não apenas isso, após a ponta passar, o grande mestre segura o objeto pelo cabo e começa a girar nas mãos e envolta de seu corpo com extrema destreza. Ele agora foca sua atenção nos soldados que se avançam em muitas direções distintas para ataca-lo. Usando a lança como se fosse bastão ele agride o primeiro arremessando-o para muito longe, ele atinge também o segundo com extrema violência, e também o terceiro... Ele derrota os nove com muita facilidade, movendo-se sempre em velocidade próxima à da luz, seu corpo envelhecido não o permite atingir sua velocidade máxima, mas é o suficiente por hora. Após o último tombar, ele para segurando a lança por com uma das mãos enquanto a outra posiciona-se à frente, assumindo uma postura de combate. Ele fala em voz alta para ser ouvido por Radamanthys, o líder daquele pelotão. Fala – “Avisados vocês foram, nunca deveria subestimar um adversário... Especialmente se estiverem diante de um Cavaleiro de ouro de Athena. Este é o último aviso, retornem para o inferno que é o destino final de criaturas nefastas como vocês.

"You shall no pass" Um intenso odor de enxofre invade as velhas narinas do libriniano, o aroma desagradável trás consigo dolorosas lembranças para Dohko, a maior Guerra já ocorrida no planeta Terra, que ceifou a vida de muitos dos seus melhores amigos. Seus pensamentos são interrompidos por um som metálico que surge ao longe e vai aumentando de intensidade conforme um pelotão de Espectros se aproxima do portão bloqueado por Dohko. fala - "Criaturas nefastas, sua jornada termina neste ponto. A partir destes portões apenas os vivos podem pisar, vocês seres encarnados brevemente pelo poder do cruel deus Hades não possuem autorização para seguir adiante". Dohko espreme seus olhos cansados tentando enxergar a quantidade de inimigos e, principalmente, quem lidera aquela formação militar. Um dos guerreiros aproxima-se e inicia um diálogo usando de palavras ácidas facilitando a identificação do comandante da tropa. fala - "Esta vestimenta... Não há dúvidas de que está diante de mim um dos 3 juízes do Submundo. Embora reconheça sua força, receio que subestimar um oponente lhe trará a ruína. O espírito malígno já deveria saber como termina tal atitude". fala - "Diante de uma escolha você está Juíz, e toda decisão irremediávelmente implica em uma renúncia. Retorne agora com sua tropa ou lute comigo, pois não permitirei ninguém passar enquanto forças para lutar eu tiver".

Cinco Picos Antigos - China Parecia ser mais um dia comum, como tantos outros naquele local esquecido e praticamente intocável da Terra. O canto dos pássaros gorjeando se mistura com o assovio do vento e com o som das águas da cachoeira formando uma sinfonia tão perfeita que faria corar até mesmo Herbert von Karajan. A paisagem igualmente deslumbrante composta por uma fauna e flora únicos no mundo, conta ainda com rochas lapidadas pacientemente pela natureza durante muitas eras, e sobre uma delas repousa um ancião, estático como se fosse não mais que outra pedra assentada sobre as demais. Nada estava estar fora do lugar, um estrangeiro que ali chegasse ficaria atônito com a aparente paz do lugar, mas o mesmo não pode se dizer daquele homem velho cujas rugas denunciam sua longevidade. De sua posição privilegiada ele soube que o selo de Athena que aprisiona as hordas infernais estava na eminência de se romper, o que indica que tempos sombrios se aproximam. Pensa - Entendo... Após todos esses anos o selo de Athena se enfraqueceu, quer dizer que o exército de Hades por fim livres estarão. Quem imaginaria que estes dois séculos passariam tão brevemente, como um sopro. Pensa – Infeliz coincidência. Justamente hoje, quando temos tantos cavaleiros ainda em campanha militar no reino de Poseidon. Mais tempo para retornar ao Santuário precisarão. Após um longo período praticamente imóvel, Dohko finalmente levanta-se de sua posição de repouso, para espanto de uma bela jovem que o acompanha desde a infância e agora o observa atônita. Fala – “Shunrey...” Fala – “Ajudando a mim durante estes últimos anos você esteve, muito grato sou por isso. Mas receio que hoje terei de partir. Cuidar de si mesma você deve, viva a vida plenamente pois quando menos se espera ela se esvai. Manter equilíbrio de corpo e mente você precisa, evite vícios pois são prazer temporário e nada agregam. Mantenha uma alimentação saudável, e se possível olhe por Shiryu. Lamentar minha partida só causará dor, ao invés disso celebre os bons momentos que tivemos nesta passagem da vida que nossos caminhos estiveram juntos.” Ao encerrar sua despedida ele salta em direção à cachoeira. Fala Shunrey – “Não Mestre... NÃÃÃOOO...” Não havia mais nada a ser dito por ele e as súplicas da garota tentando dissuadi-lo seriam não apenas inúteis como também provocaria mais dor a ambos. Este foi seu último momento no mundo dos vivos. Sua jornada continua, desta vez no mundo dos mortos. Submundo – Portões do Inferno “Ó, vós que entrais, abandonai toda a esperança... “ As inscrições cravadas desde eras mitológicas nos portões que separam o mundo dos vivos do mundo do submundo exprimem com primazia o que significa transpassa-lo em direção ao reino de Hades. O velho cavaleiro de ouro, sabendo-se ser portador da esperança traz ela consigo enquanto aguarda a aproximação dos primeiros Espectros. Fala – “Pronto para batalha estou. Podem vir almas perturbadas.”

Radamanthys marcha de forma determinada em direção à saída, os pés golpeiam pesadamente o belíssimo piso de mármore carrara gerando um som oco que ressoa em todas as direções. Ele pára imedia- tamente ao ser interpelado pelo Deus do Submundo. O espectro regido pela estrela Celeste da Fúria treme, não temendo por sua breve vida pois, sendo residente no mundo dos mortos ele sabe melhor que ninguém que esta não é nada mais que um sopro, seu receio se deve à convicção de todos os castigos possíveis à sua alma eterna. A gigantesca cosmo energia de Hades envolve completamente Radamanthys que sente seu corpo levitar. Ele nem tenta libertar- se em partes por saber que é inútil e em parte por respeito a Hades. O juiz sente um alívio imensurável ao receber a mensagem mental. Pensa: "Lorde Hades, reconheço minha falha. Jamais deveria colocar em dúvida sua sabedoria infinita. Deixei-me levar por emoções humanas e por esta falta me coloco à disposição para receber a punição adequada quando tudo isso acabar. Por hora deixe-me ser útil a ti um pouco mais. Após isso, Radamanthys é arremessado junto com os demais kyotos para muito longe dali. Ele então levam-se um pouco cambaleante, olha para os companheiros e, após inspirar profundamente vira-se em direção a onde seria o horizonte do Submundo, cerra os olhos e diz: - Levantem-se preguiçosos, temos trabalho a fazer. Reunam seus melhores guerreiros, iremos todos para a superfície. Procurem pelos pontos zodiacais espalhados por todo o planeta. Eu farei o mesmo... Após resolver um assunto. As grandes asas de Wyvern realizam seu habitual movimento para alçar. Em poucos instantes Radamanthys chega à catarata de sangue, pousando à frente de Ceos, colocando-se entre este e seu fiel soldado Sylphid. - Já basta titã! A mensagem de Jápeto já foi recebida por Lorde Hades. Se não tiver nada novo a acrescentar retire-se deste local imediatamente.

Houve um breve período de silêncio sepulcral, após esse uma cosmo energia de proporção abissal emerge do Deus olimpiano ocupando cada milímetro daquele grande cômodo, tornando incômoda a permanência. Após esta demonstração gratuita de poder, Hades dirige-se a seus generais com palavras ásperas. As considerações iniciais da autoridade maior do Submundo ferem Radamanthys mais profundamente do que qualquer uma das técnicas utilizadas por Jápeto. O kyoto de Wyvern levanta a cabeça, fitando fixamente os olhos de Hades. Um brilho púrpura emana de sua íris, um ato reflexo que independe da vontade de Radamanthys. - Com toda a devida vênia senhor,porém não posso calar-me diante de tamanha injustiça! Eu e meus pares dedicamos igual bravura nesta luta contra um deus primordial, cuja força o senhor conhece muito bem. E se por acaso meramente fortuito estamos os três Juízes diante de ti nesse momento lhe garanto que não é por covardia, mas sim devido ao Jápeto ter abandonado o campo de batalha após dar este recado muito bem dito por Minos. De súbito Radamanthys levanta-se, ainda tentando inutilmente esconder sua insatisfação. - Já que o senhor já sabe de tudo o que está acontecendo minha presença aqui não se faz mais necessária. Se me der licença, há mais invasões para repelir. Sem realmente aguardar autorização, o Kyoto de Wyvern simplesmente se vira em direção à porta e inicia marcha para sair do salão principal de Giudecca para seguir para a Cachoeira de sangue.

Sylphid estava seguro de que seu veneno não demoraria para dar cabo do misterioso invasor, porém ele mal pode acreditar em seus olhos quando o Titã utiliza uma técnica de absorção, neutralizando assim sua investida. Pensa: "Essa não, que tipo de monstro é ele? Será que..." Antes que pudesse concluir seu pensamento, Ceos desaparece de sua vista. Sem saber que seu oponente já estava às suas costas, Sylphid recebe todo o impacto da técnica do titã sendo lançado a muitos metros para o alto. - AAAAHHHH... O Basilisco cai pesadamente no solo infernal, tendo muito de sua Sápuris danificada no processo. Com extrema dificuldade, ainda caído, ele levanta a cabeça e olha para seu agressor enquanto este fala. Só então Sylphid se manifesta. - Ninguém jamais conseguiu absorver meu aroma venenoso, por acaso você é algum tipo de deus? O que quer aqui nos domínios de Lorde Hades?

Um silêncio fúnebre toma conta do local onde a poucos instantes ocorrera a intensa batalha que opôs Titã e Hecatôncrio contra os três juízes, apenas o uivo do vento que carrega a fina poeira residual do confronto. Radamanthys precisa de alguns segundos para digerir tudo o que se passou e as prováveis consequências. Pensa: "Então é isso... Estamos às vésperas de uma nova Titanomáquia. Como será que conseguiram escapar do Tártaro? E por qual motivo exigem nossa cooperação?" Pensa: "É inútil perder tempo pensando nisso, tenho que reportar o fato imediatamente ao Lorde Hades." Subtamente as majestosas asas da mitológica Serpe abrem-se nas costas de Radamanthys, que flexiona levemente os joelhos preparando um impulso para alçar vôo. Antes de ganhar os céus ele olha para seus companheiros. - Não fiquem aí perdendo tempo, temos que voltar imediatamente. Após lançar dr maneira áspera essas palavras, o Kyoto inicia seu vôo de retorno ao Submundo. Logo que adentra os domínios de Hades, Radamanthys sente uma gigantesca perturbação cósmica vinda provavelmente da Cachoeira de Sangue. - Droga! Os titãs já estão aqui. Preciso me apressar para chegar até Lorde Hades o quanto antes... Não demorou até Radamanthys chegar a Giudecca. Ele inverte a posição das asas fazendo-as funcionar como reversores de empuxo dos aviões, permitindo reduzir drasticamente sua velocidade, permitindo assim um pouso suave no puso de mármore carrara. Ele marcha velozmente em direção ao salão principal ignorando os guardas e também qualquer outra distração no caminho. Ele adentra através das magníficas portas e se precipita pelo cômodo até próximo ao trono, então retira seu elmo ao mesmo tempo que se curva dobrando um de seus joelhos. - ... Lorde Hades, trago notícias do fronte.

Alguns minutos de ansiedade se seguem até finalmente sair de dentro da fenda um homem trajando uma indumentária jamais vista antes por Sylphid. Pensa: "Este poder... É equivalente ao do Lorde Radamanthys!" A imponente energia emanada por Céos, de início intimida o Espectro, mas logo este se recompõe. Ele eleva seu cósmo para aumentar ainda mais a letalidade de seu veneno mortal, e caminha alguns passos à frente. - Idiota! Este odor que você está sentindo não é o cheiro do Submundo que você tanto despreza, e sim do meu veneno. Hahahahaha... Morra miserávelmente invasor.

Nada como um poderoso inimigo em comum para unir três pessoas, com pouquíssima afinidade entre si, em um ataque coordenado infalível. Este momento épico bem merecia ser registrado, a demonstração definitiva do poder destrutivo dos três juízes juntos. Ninguém poderia escapar daquela ofensiva, exceto... O ataque de Aiacos desaparece em uma fenda pouco antes de atingir Jápeto, vindo a reaparecer nas costas de seu executor, sendo impossível desviar ela atinge em cheio o espectro da Estrela do Heroísmo. Radamanthys observa atônito enquanto segurava firmemente o braço de... Minos?!? - O quê? Minos?!? Quando foi que... O corpo de Aiacos iria se chocar violentamente contra os outros dois juízes, mas nesse momento o Kyoto de Wyvern solta o braço de seu colega de armas e dá um passo a mais para o lado deixando apenas Minos na linha de impacto. A seguir, Radamanthys investe contra o Hexatônquio como narrado anteriormente*, derrubando- o da montanha. Inútilmente, vendo que ele volta a surgir à frente de todos como se fosse um fantasma. - Isso... é ... impossível!!! Radamanthys sente uma pressão gigantesca que tenta o obrigar a ajoelhar-se, ele tenta resistir porém a pressão aumenta cada vez mais, o solo abaixo dos pés do Espectro começa a ceder e logo torna-se uma grande cratera, pouco depois disso o peso da gravidade torna-se insustentável até mesmo para o kyoto que acaba curvando um dos joelhos. Ele ainda tenta levantar-se enquanto Jápeto discursando coisas completamente sem sentido, encerrando com um recado a Hades antes de desaparecer. - Humpf! O covarde fugiu. Pesadas rochas caem sobre os juízes, o que não parece preocupar nem um pouco a Radamanthys que neste momento está olhando para frente em algum ponto do infinito. Perdido em seus pensamentos, o Kyoto golpeia o ar sobre sua cabeça e de sua mão surgem inúmeros kens de energia que destroem todos os pedregulhos, tornando-os apenas farelos inofensivos que caem como chuva. - Este maldito... Depois de tudo ainda quer exigir cooperação?!? Temos que reportar tudo o que houve aqui ao nosso senhor Hades. <<_________________________________>> * ver na minha postagem anterior, kkkkkk...