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"A Primeira Guerra Divina" (contra Poseidon)


Passado de Athena  

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  1. 1. Athena tem consciência do seu passado

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Depois da chuva da meia-noite, que tirou o sono de todos no templo grego, surgiu uma imensa lua azul dissipando as nuvens do céu escuro e as dúvidas noturnas dos guerreiros em prontidão. O sono parece ter vindo com velocidade desconhecida impondo silêncio e tranqüilidade, que ninguém depois de duas horas de madrugada, viu surgir às figuras lentas e delicadas de três mulheres em espaço iguais erguendo um lindo véu púrpura na forma de triângulo isósceles guardando no centro, um grande e volumoso homem.

Passado mais uma hora, os quarto, rompem as doze casas e o templo do mestre, onde acabaram chegando ao quarto de Athena, sem menor cerimônia, as mulheres balançam o pé direito ao mesmo tempo e soam sinos do vento no ar, enquanto reconfortante o homem diz:

- Saori Kido, Saori Kido!

Athena lentamente acorda e como num sonho, sorri e fala:

- Por que demoram tanto?

- Ela já esperava por nós? - Pergunta espantada a mais jovem das mulheres.

- De certo modo – responde mansamente a mais velha.

O homem ergue uma das mãos e as mulheres tiram o véu e se ajoelham.

- Certamente, ela se recorda do nosso último encontro aqui mesmo, era o tempo mitológico, ela tinha a mesma forma, era sua primeira encarnação, e da mesma forma, eu parei o tempo.

- Então, mais ninguém nesse mundo sabe desse encontro? - curiosa pergunta a jovem.

- Ninguém nesse momento respira, pensa, vê o tempo passar – responde a mulher que não é tão jovem nem tão velha.

- Vive! - responde o homem se sentado em trono que acaba de criar com um giro de dedo, enquanto as mulheres começam a tecer fios.

Athena sem entender nada, passa a mão no rosto, fecha e abre os olhos, então pergunta calmamente:

- Vocês não me são estranhos, mas não sei bem o que vocês querem comigo?

- Eu quero lhe contar uma história, como tudo começou, ou melhor, como você acabou fazendo um acordo comigo...

- Parcas! - grita espantada Athena.

- Sim, e a mais jovem é Cloto...

- A do meio, que não é tão jovem nem tão velha é Láquesis – rindo diz Athena.

E a mais velha é Átropos – conclui Parcas.

O homem puxa um cachimbo no bolso e começa a fumar.

- Lembro-me de tudo agora! - fora de si como tendo um transe do passado, exclama Athena.

Toca a música de flashback, surge uma tela de 15 polegadas no chão entre todos sentados.

 

 

A Primeira Guerra contra Poseidon

 

 

- Eu não quero me aliar a Hades – diz furioso Poseidon a Tétis que responde com as costas – você me entendeu, então mande chamar Glauco da sereia maléfica.

- É Julian Solo de cabelo curto e a Tétis de chanel – pergunta rindo a Athena.

- Sim, Saori – responde Parcas.

Pipocas! - fala Kiki entrando com grande pote e várias garrafas de refrigerante.

O que ele faz aqui? - pergunta Cloto.

- Ele é da mesma raça de Shion e por isso minha magia não pode enfeitiçá-lo – responde Parcas – e por isso, pedi a ele que trouxesse algo para comer enquanto assistimos o “túnel do tempo”.

- Dá pra aumentar a tela? - pergunta Átropos arrumando os óculos.

- Me deixa tentar – Parcas pega um controle no bolso e aperta vários botões inutilmente – bem, não funcionou, vamos continuar sem demoras, tá!

Na tela, Tétis e Poseidon continuam a discussão.

- Para quê? - pergunta Tétis.

- Quero falar com Athena – responde terno Poseidon.

- Você deve estar louco, ela nunca apoiará nossos planos para esse mundo, ainda mais que guardamos Hera adormecida no mausoléu de papai e mamãe.

- Isso não importa agora, Zeus deixou o mundo e sua humanidade sobre a guarda de Athena, ela precisará de ajuda.

- Me parece que ela está contratando um grupo de mercenários.

- O que? - revoltada grita Saori.

- Não se preocupe Saori, esse povo fala de mais – anuncia Láquesis – sempre fazem, fizeram isso conosco também, não jogam perfume, mas mentiras a vontade.

Meu amor, você pode chamar Glauco, agora então? - cinicamente diz Poseidon.

Tétis pensa alto e diz:

- Não sei se devo me sinto sem esperança, mas você não me ouviu, não me deixa ter outra escolha.

Ela assovia alto.

De um canto escuro no salão surge Glauco da sereia maléfica tocando flauta doce.

- Não é o Sorento de Sirene, ali? - pergunta Saori.

- Ele mesmo, em sua primeira encarnação como general marina – responde Parcas.

- E não mudou nada – diz apaixonada Átropos.

- Enquanto outras nem com cirurgia plástica pode se ter um milagre – conclui rindo Láquesis.

Jogando tudo no chão e se erguendo rápido, Átropos, avança sobre Láquesis que acaba caindo no chão sem defesa, enquanto grita:

- Me larga sua velha!

- Posso ser velha, mas mesmo assim sou a mais forte de nós! - responde Átropos.

Você não vai fazer nada, mocinha? - pergunta Saori cutucando o ombro de Cloto.

- Eu? Eu vou é rir, os anos passam, e elas me divertem brigando assim, sem mais nem menos, logo isso acaba. Átropos tem mau de alzaime, logo esqueci tudo, e Láquesis tem uma péssima coordenação motora e logo se enrolará com os fios, pedi desculpas pra mais velha, que nunca vai lembrar-se do que, e acaba ajudando-a mantendo assim a harmonia do trio.

- Você acha isso normal, sempre age assim?

- O tempo tratou de me tornar assim, mas segura e deixar as coisas se resolverem por elas mesmas, Parcas, são assim, deuses que assistem as vidas e as escolhas alheias de outros sem favorecer ninguém...

- É claro, que às vezes revelamos algumas páginas escritas por nós, permitimos que algumas profecias se tornem verdade, mas nunca autorizamos o fim desse mundo, da humanidade, e blá, blá, blá, você melhor do que ninguém sabe disso, Athena, foi por minhas mãos que recebeu Nikki, a sua armadura e principalmente o dom “Arayashiki” - responde Parcas – todos confiados a mim por Zeus, mas isso logo será explicado pelo túnel do tempo, vamos continuar vendo o filminho?

- É melhor mesmo! - exclamou Cloto, enquanto ergue as irmãs auxiliada por Kiki.

- Ave Poseidon, senhor dos mares! - diz Glauco enquanto se curva pra frente.

- Preciso que vá o mais de pressa ao santuário grego na terra, levar um recado a Athena – diz calmante Poseidon.

Estamos fazendo um tratado de paz? - pergunta o general.

- Talvez, mas preciso de sua discrição – Tétis vai saindo pra um lado, enquanto Poseidon responde – E a sua também Tétis.

- Eu nem sei do que o senhor, meu marido, falava – mexendo os dedos como inocente, responde Tétis.

- Espero mesmo! - Poseidon sai da sala.

Tétis segura o braço de Glauco, enquanto sussurra:

- Glauco seja esperto, os deuses andam por toda parte deste mundo, e a Athena, escolheu jovens para protegê-la, esses jovens são conhecidos como cavaleiros da esperança e lutam contra todo tipo de mau, não deixe nenhum deles perceberem sua presença, o tudo que nosso deus trama pode ir por água abaixo, você me entendeu?

- Sim, mais como vou explicar isso aos outros quatro generais?

- Não precisa! - grita Tétis, em outro tom – só sai logo daqui.

Glauco como que com um nó na garganta e uma pontinha de desespero pergunta:

- Você não pode arrumar uma distração na terra? Uma confusão, uma criatura, sabe?

- Não posso, o Kraken está fazendo muita confusão no caribe e redondezas, e o Cavalo Marino está fazendo a festa em suas férias no oriente. Você vai ter que improvisar. Boa sorte! – ela sai de mansinho.

Enquanto isso, próximo ao pilar do Oceano Índico, Poseidon encontra Tétis e Tritão de Krisaor conversando e os interrompe bruscamente perguntado:

- Minha amada esposa, há exatos quinze minutos deixei você conversando com Glauco da sereia maléfica como pode ter chegado aqui tão rápido?

- Não sei do que está falando, meu senhor e marido, passei a manhã inteira treinado nosso filho – responde espantada Tétis.

- É verdade, pai, mamãe estava me ensinando os sete pontos vitais – mansamente fala Tritão.

- Pára tudo! Athena, você não reconhece esse rapaz? - pergunta Parcas.

- Claro, eu resolvi não causar mais, é o Krishna de Krisaor, tá novinho e cabeludo igual – responde Saori vermelha.

- Podemos continuar? - pergunta Cloto, agora com o controle na mão.

Querida, onde está sua armadura? – pergunta calmamente Poseidon.

No templo marino, onde mais poderia estar? - Tétis responde.

- Não temos tempo a perder, chame sua armadura pra si e soem os alarmes, temos uma invasora – grita Poseidon.

Tétis assovia alto, sua armadura voa até ela, os alarmes tocam suavemente como sinos de uma catedral gótica, enquanto a invasora derruba um soldado dizendo:

- Droga me descobriram aqui, tudo bem, Hades, já deve ter recebido minha maça de ouro, soldado onde fica a saída?

- Por que não pergunta pra alguém vivo? - grita Tétis atrás dela, acompanhada por Poseidon, Tritão e centenas de soldados cercando tudo - você achava mesmo que podia se passar por mim, e tudo acabaria bem, Eris?

- Eris? – pergunta Athena.

- Sim, em carne e osso, mais osso que carne – responde Láquesis gargalhando.

- Desculpe, receba a maça que eu te dou! - Eris responde enquanto lança violentamente uma maça dourada que corta o ar como um cometa.

Poseidon pára a maça com um toque de seu tridente.

Eris solta um gritinho.

- Já terminou? – pergunta Poseidon.

Bem, acho que não – responde Eris encolhida.

- Pomo da discórdia! - grita à invasora, que fecha as mãos fazendo cair uma grande tempestade de maças douradas como meteoros do céu.

Os soldados fogem, enquanto os generais voam para o ar formando uma terrível espiral. Tétis rapidamente contorna a adversária e prende com uma forte chave de braços, gritando:

Vá para o inferno, mas antes revele: pra quem está trabalhando?

- Amor, essa fala era – diz Poseidon sorrindo.

- Nem morta, eu direi! - responde Eris.

- Posso cuidar disso, bem lentamente – diz Tétis deixando as unhas crescerem rapidamente sobre sua presa.

- Eris, só quero um nome e posso te livrar de uma morte lenta e dolorida, por mais que você mereça

pela sua traição a mim – fala calmamente Poseidon.

- Nem sobre a pior das torturas! – continua Eris.

- Eu imaginei isso, então que tal olhar dentro dos meus olhos, Eris – pergunta Tétis, enquanto a gira para sua frente.

Eris tenta resistir, mas de repente sua mente é sugada por Tétis e vasculhada friamente, então ela em último ato de consciência, se solta de Tétis e é arremessada para a espiral que se torna agora, um imenso e azul furacão que liga o fundo seco do mar ao infinito escuro do espaço, sem força, ela atrai as maças num pequeno cometa dourado para o além das estrelas. Tudo volta ao normal, os generais descem ao chão e Tétis e Poseidon se reúnem com eles.

- Ela foi ousada e infeliz, Poseidon – diz Tétis – ela deixou escapar da mente os seus planos com Ares pra mim.

- Ares? – todos os generais questionam.

- Agora fiquei curioso, onde está Ares e a quem ele serve? – cismado fala Poseidon.

- Eu também, mas temos companhia – Tétis aponta para entrada do reino marino, aonde Athena chega com sua coletiva e Glauco.

- Tétis, seja discreta e trate de despachar alguém logo para investigar isso – sussurra Poseidon e depois vai à direção dos convidados.

- Vocês ouviram o deus, quem vai se oferecer para essa difícil missão? – pergunta Tétis.

- Isso é fácil pra mim, minha querida mãe! – exclama Tritão.

- Esperava a iniciativa dos outros, não somente do sangue azul – brava fala Tétis – será que tenho que apelar para o bom senso.

- Está bem, senhora, eu irei – diz Ulisses de dragão dos mares.

- É o Saga de gêmeos ou é o Canon de gêmeos? – pergunta Saori.

- Nenhum dos dois, esse é o verdadeiro general marino das escamas do dragão dos mares – responde Parcas.

- Não é possível, o que houve com ele depois dessa missão? – curiosamente pergunta Athena.

- Ninguém sabe direito, diz à lenda que: ele deixou sua armadura no templo marino para começar sua jornada evitando a atenção desnecessária de humanos e deuses na terra – começa a contar Átropos.

- Ela não é desmemoriada, Cloto? – pergunta Athena

- Ás vezes, me recordo de pessoas e lugares, histórias, mas termino por esquecer devido o mau de alzaime – responde cinicamente a mais velha agarrando a mais nova pela orelha – onde eu parei mesmo?

- Atenção desnecessária – responde Láquesis.

- Ele fuçou entre os céus e as terras, de Asgard a Índia, passou anos nessa busca incansável por Ares, venceu o dilúvio e sete pragas egípcias, até que chegou ao Hades e lá, velhinho descobriu que Ares havia sido morto por Hades, assim como seu reino marino distante e conseqüentemente seus contemporâneos também, teve raiva, xingou os céus e as terras, clamou justiça e foi recolhido por Caronte de Aqueronte que o entregou a Faraó de esfinge que o transformou em sua besta de três cabeças – termina chorando Átropos.

- Ele não teve escolha? – pergunta Kiki.

- Todos têm escolhas, mas alguns preferem deixar isso a cargo de outros – responde Parcas – vamos continuar com nossa sessão especial?

Toca novamente a música de flashback, todos param estáticos olhando para tela no chão. Poseidon chega rápido até Athena e seus cinco acompanhantes encapuzados.

- Quem são eles? – pergunta Saori.

- Logo você reconhecerá – responde Parcas.

- Athena não esperava aqui tão cedo – mansamente diz Poseidon.

- Em Atlântida, me sinto em casa – responde sorridente a Athena.

- O que isso? Meu cabelo era vermelho – pergunta Saori.

- Sim, ruiva era moda daquela sua primeira encarnação – responde Láquesis.

Poseidon faz vários sinais com as mãos e serviçais acabam trazendo cadeiras para ambos se sentarem, trazem também um tabuleiro de xadrez, enquanto Poseidon aponta para as cadeiras e pergunta:

- Que bom! Aceitou a minha oferta?

Imponente a deusa, abafa um bocejo e diz:

- Ela foi tentadora, mas...

- Mas?

- Ao deus errado, tenho um mundo para cuidar e tantos inimigos a vencer.

Eles começam a jogar.

- Athena, minha sobrinha, se que é que devo chamá-la assim, você não entende certas coisas ainda...

- Que Hades trama contra o meu santuário, o planeta terra e todo mundo?

- Mas você também já tramou isso e foi impedido pelo meu pai, Zeus, que condenou você e os seus no fundo do mar, no reino que devastaram.

- É verdade Athena, mas Zeus agora abandonou o Olímpio.

- Como o senhor soube?

- A quem você acha que Hera veio pedir auxilio?

- Oceano e Tétis sempre acobertando os erros dela uma hora deu o deu, separação definitiva.

- De fato não cabe a nós questionar essas coisas da vida, mas zelamos pelas nossas existências pacificas. Sua vez – ele acaba de tirar a mão de uma peça no tabuleiro.

- Concordo com o senhor, mas discordo no fato de subjugar as vidas humanas as nossas vontades...

- Existem com certeza alguns homens e mulheres que merecem toda a nossa confiança e respeito, como admiração também, mas é uma minoria, em grande maioria os humanos são mesquinhos ou indesejáveis como Calígula, que Hades o mantenha no mais profundo inferno do subterrâneo.

- Talvez, mas sempre existiram os cavaleiros da justiça.

- Os seus cavaleiros também são humanos, e você verá logo se corromperam pelo poder.

- Para isso eu existo para controlar seus passos.

- O tempo provará que sua insistência é loucura, e são tantos os deuses que tramam contra esse mundo que sua existência será inútil. Quantos você já enfrentou hoje?

- Nenhum!

- Isso é um mau pressagio, significa que eles estão se unindo pra uma grande batalha.

- Eu resistirei e reviverei quantas vezes forem necessárias.

- Então você já tomou a sua decisão?

- Sim.

Uma flecha negra acerta em cheio a mesa com o tabuleiro, partindo tudo pelos ares, os deuses se olham e observam o lugar. Seus soldados entram em estado de alerta cercando suas divindades. Poseidon ergue o tridente e ruge:

- Quem ousou?

Neve começa a cair do céu, sombras movem-se rápido e raios revelam uma guerreira e seus auxiliares.

- Vocês são muito diplomáticos e eu sou prática, Hell, deusa escandinava da morte.

- Odin está por trás disso? – pergunta ameaçador Poseidon.

- Seu falar que não você acreditaria? – a invasora ri olhando para os outros três guerreiros em suas costas.

- O que você quer? – pergunta Athena.

- Que você ou ele coloque esse anel e destruía os mundos conhecidos – Hell apresenta um estranho anel.

- Parcas volta à fita só um minutinho, eu não consegui identificar os invasores – pedi Saori.

- Espera a próxima cena – responde Parcas.

- Ninguém invade o templo submarino e vai chegando cheio de ordens para dar – grita histericamente Tétis.

- Amor eu já estou cuidando disso, tudo bem – fala roxo de vergonha Poseidon.

- Agora, eu consegui ver a invasora direito é a Hilda de Poláris com o anel Nibelungo – exclama espantada Saori

- Eu já sabia, ela segura o anel e não o usa – diz Cloto.

- Cala boca, menina! – grita Átropos batendo na cabeça da mais nova.

- Isso doeu!

- É pra doer mesmo, sua sem graça!

- Foi a ultima encarnação dela como deusa – disse Parcas separando as brigonas e acalmando os ânimos.

- Chega de conversa e hora de ação, Loki, Alberishi, Jörmundgander (Serpente do Mundo) acabem com todos! – grita voraz Hell.

- Protejam a Athena! – grita o Senhor dos Mares.

- O que? – falam juntas Athena e Saori.

- E isso que você ouviu mesmo, você é minha convidada e por isso deve ser protegida até a nossa luta derradeira – calmamente responde Poseidon.

- Está bem, eu vou deixar você tomar conta disso – serena diz a Athena – cavaleiros do Zodíaco recuem.

Os acompanhantes da deusa se viram para ela e se abaixam conforme sua ordem.

Sabendo que a luta não será fácil, a Serpente do Mundo, trata de jogar o maior número de suas agulhas negras envenenadas sobre os soldados que surgem aos milhares por todos os cantos, enquanto Hell, Loki e Alberishi resolvem praticar um mano-a-mano com os generais marinas em diferentes pilares do templo submarino. Vendo que Athena está desprotegida com os seus guardas em suspensão, a Serpente tenta um bote fatal, mas é repelido bruscamente pelo tridente de Poseidon que lhe apresenta um pilar a frente guarnecido por Tritão como adversário. Sem outra escolha o guerreiro nórdico parte ao ataque com suas agulhas negras gritando:

- Presas diabólicas!

Girando sua lança dourada nos dedos Tritão facilmente repeli o ataque, enquanto sorrindo se apresenta:

- Seja bem-vindo, cavaleiro de Hell! Eu sou Tritão de Krisaor, general de Poseidon e guardião do pilar do oceano Índico.

- Uma apresentação perturbadora para alguém tão inexperiente, receba agora o castigo dos deuses, presas piranhas!

Dessa vez voam milhares de agulhas vermelhas que acabam corroendo tudo a sua volta e principalmente a armadura do general que satisfeito diz:

Finalmente um ataque digno de um deus, morra cavaleiro de Hell! - ele risca o ar com sua lança.

O que aconteceu? A lança não me tocou, mas meu corpo ficou todo cortado.

Isso mesmo, Serpente do Mundo, o ar deslocado pela lança foi suficiente para te ferir...

- Que absurdo! Afinal, em instantes, você não pertencerá a este mundo, transpassado pela Presa Sanguinária. A presa negra, diabólica, assassina de forma instantânea. A presa vermelha, piranha, mata lentamente. Mas como você sobreviveu as duas não me resta escolha, senão apelar para a presa branca.

- Esses golpes com presas lembram as rosas de Afrodite de Peixes – grita Kiki.

- Pra você ver como nada se cria tudo se copia – diz rindo Saori.

- Só se eu permitir você usar, Lança - Relâmpago! - grita Tritão enquanto eles se chocam com suas poderosas armas.

Uma grande explosão dourada azulada acaba lançando os lutadores em diferentes direções, a armadura nórdica se partiu inteira e a lança dourada voa em direção a Athena que é parada pelo corpo de Tétis que solta um grande grito, ambos os guerreiros desarmados vão ao chão e se erguem rápido em novo ataque.

- Serpente do Mundo, por considerá-lo um guerreiro valoroso vou erradicar sua vida sem o menor sofrimento – fala altivamente Tritão.

- Isso que eu quero ver – responde sarcasticamente o guerreiro nórdico, enquanto suas unhas crescem brancamente.

Poseidon abraça a esposa trêmula que logo é socorrida por Athena dizendo:

- Essa lança era minha sentença de morte, então me deixe tira-la de você.

- Eu estava cumprindo uma ordem de meu amado deus e marido, não posso culpá-la por isso então seja rápida – responde bondosa Tétis se esvaindo em sangue.

- Poseidon segure o mais firme que puder ela – disse a deusa enquanto puxa a lança e cobre a ferida deixada com as mãos.

- Eu vou morrer antes do meu filho como deve ser: primeiro os mais velhos depois os jovens – fala transtornada a ferida.

Athena se concentra fechando os olhos e assim fecha a ferida de Tétis, que ainda treme um pouco voltando à cor normal.

- Lamento dizer isso assim, mas... – fala uma das acompanhantes de Athena até que é interrompida por outra.

- Ignorem essa jovem vidente, a luta entre a Serpente e Tritão não acabou ainda – responde outra guerreira mascarada perto de Athena.

- Você tem razão mocinha sem a lança meu filho, Tritão, é um guerreiro comum e mortal como qualquer um aqui sem armadura – apreensivamente diz Tétis se erguendo – eu preciso ajudá-lo.

- Se você for lá agora, só vai atrapalhar ele e condenar assim seu destino. Se recupere e dê uma boa surra no adversário, caso ele sobreviva – diz a outra amazona com Athena.

- Queria ter certeza disso – Tétis diz enquanto se joga chorando para Poseidon – você pode e deve fazer algo agora mesmo.

- Não quero humilhar assim nosso filho – tristemente fala o rei dos mares.

Tritão se senta em posição de meditação, serra os olhos e entoa mantras. A Serpente do mundo observa e num piscar de seus olhos, grita:

- Já sei o que vou fazem. Presas Sanguinárias! – ele destaca sete de suas unhas da mão enquanto Tritão flutua em frente ao pilar do oceano Índico.

Sete das unhas do guerreiro nórdico se tornam grandes hastes de ossos no ar e transpassam os chakras de Tritão, que assim é arremessado e preso ao pilar, ele inutilmente tenta arrancar com as mãos as hastes no alto da cabeça e no entre os olhos (terceiro olho), pois elas sugam tudo à volta, pele, veias, articulações, carne, e ossos, deixando no lugar apenas pó e um cheiro ardido de sal em cinzas.

- Agora acabou, devo continuar com o plano – diz a Serpente se dirigindo ao centro do reino submarino.

A cabeça de Scilla é rolada até os pés de Poseidon por Loki dizendo cinicamente:

- Que cena patética e humana, deuses sofrendo e chorando seus mortos. Morte aos seres no fundo do mar.

- Você acha que ter sentimentos como amor, algo extremamente ruim? – pergunta a mais jovem companheira de Athena.

- Sim, isso torna os homens tolos e as mulheres levianas.

- Eu vou te mostrar o poder desse sentimento! – grita nervosamente a guerreira.

- Espere Cloto, peça autorização a Poseidon – mansamente fala Athena.

- Eu posso Poseidon? – pergunta entusiasmada a guerreira ao Senhor dos mares.

- Não essa luta é minha – responde um guerreiro recém chegado do alto – eu recebi o chamado do meu lar.

- Seja bem-vindo, guerreiro de Poseidon! – responde sarcástico Loki.

- É o Baim de Cavalo Marinho – diz Saori Kido espantada.

- Preciso dizer que na sua primeira encarnação no tempo mitológico? – pergunta Parcas.

- Pois não é? – pergunta Kiki inocente.

- Porque não vemos agora um flashback da luta de Scilla de criaturas marinhas e Loki? – pergunta Láquesis a todos.

- É preciso? – pergunta quase dormindo Átropos.

- Bem, se Athena quiser podemos pular isso – responde Parcas.

- Mas vimos à luta inteira de Tritão e Serpente do Mundo – inocente comenta Cloto – vocês prestaram atenção em mim com a armadura de prata de Camaleon.

- Não, definitivamente não! – responde rindo Láquesis.

- Eu sempre fui mais bonita que minha atual sucessora – diz rindo Cloto.

- A June de Camaleão é a mesma coisa que você naquele tempo! – sarcasticamente fala Láquesis.

- Não é verdade, eu tinha cachinho nas pontas do cabelo.

- Grande diferença da atual amazona. Acorda pra cuspir, vocês só não são a mesma pessoa, por que desde a era mitológica aceitamos trabalhar diretamente como serviçais de Parcas.

- Como Parcas – conclui sorrindo Átropos.

- Chega de confusão, agora o controle é meu e assim vamos ver o flashback zero ponto dois: Scilla de criaturas do mar versus Loki – sai Cloto com o controle na mão apertando vários botões.

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Continua...

 

"A Primeira Guerra Divina" (contra Poseidon) Parte II

 

 

Flashback zero ponto dois: Scilla de criaturas do mar versus Loki

 

 

As luzes piscam no santuário, Kiki se agarra a barra da saia de Athena, toca finalmente a música de flashback e começa uma nova tomada com o título: Scilla X Loki.

- O que faz você em prece aqui, linda mulher? - pergunta nervosamente Loki em frente ao pilar.

A mulher não se move, ele então mostra as garras enquanto se explica:

– Ainda mais onde eu devo enfrentar o meu inimigo, bem não me resta outra opção, o inimigo não deve estar longe, vamos treinar?

- Esse tipo de erro pode custar sua vida, sabia? - mansamente responde a mulher, e depois em outro tom aplica um golpe – Presos do lobo!

Com a maior facilidade Loki fecha e abre a mão direita segurando o ataque inimigo, dizendo:

- Um deus como eu não pode ser ferido assim por um descendente direto na criação deste mundo, por isso receba o verdadeiro poder dos lobos: Garras do lobo imortal!

Scilla não acreditando na força inimiga então tenta se esquivar, sem resultado, pois é acertado em cheio tendo sua mascara jogada aos céus com o contra golpe de Loki, apavorado no seu intimo, mas como a mesma cara inicial, solta um novo golpe gritando:

- Ainda não acabou, Garras da águia!

Dessa vez o guerreiro nórdico pula e com muita perícia segura o golpe com a ponta do pé direito como uma bola de futebol chuta de volta ao atacante que é fatalmente atingindo no braço esquerdo.

- Já lhe disseram que você é fraco, chega de brincadeiras! Eu não quero conhecer o resto de suas criaturas e golpes, vá para o inferno sem sua armadura é claro, Sei San Sara!

- É o golpe que leva os guerreiros para os seis mundos dos mortos do Shaka de Virgem – grita espantado Kiki.

- Mais um ponto para o menininho de Apêndice – sarcasticamente fala Cloto.

- Kiki, eu já disse: nada se cria tudo se cópia – responde Saori.

A armadura de criaturas dos mares, finalmente abandona Scilla que vai com tudo ao chão, se arrastando ele inconsolavelmente sagra.

- Eu não posso perder assim!

- Tem razão!

Loki segura à cabeça do general marina e a corta com tudo.

- Já acabou? - pergunta Kiki.

- Sim, vamos voltar a assistir “A Primeira Guerra contra Poseidon” - responde Láquesis com o controle.

 

A Primeira Guerra contra Poseidon – Segunda parte

 

Sem música de flashback, surge na tela o último quadro anterior, Misty de Cavalo Marinho se opondo a Loki, com a seguinte frase:

- Não, essa luta é minha – responde um guerreiro recém chegado do alto – eu recebi o chamado do meu lar.

- Seja bem-vindo, guerreiro de Poseidon! – responde sarcástico Loki.

- É o Baim de Cavalo Marinho – diz Saori Kido espantada.

- Athena, não vai começar com aquele comentário infame de novo? - pergunta Átropos.

- Tá bom, eu já sei a resposta! - responde Saori.

- Pois não é? – pergunta Kiki inocente.

Do pilar do oceano índico chega Serpente do Mundo, dizendo:

- Loki, vamos concluir logo nossa missão, trate de buscar o anel Nibelungo com Hell, enquanto eu extermino mais alguns guerreiros com minhas presas.

- Por que não vai você mesmo? - responde muito nervoso Loki.

- Eu gostaria, mas quero acabar logo com tudo isso e sem sua praticidade, mas como muita carnificina – responde rindo a Serpente do Mundo.

Loki coça a cabeça e saindo diz:

- Está bem, mas não demore muito, eu quero chegar cedo a casa.

- Ninguém se mexe, eu perdi a minha lente – grita Saori.

- O que isso? Assim não dá! – grita Parcas.

- Quando foi que ela começou a usar isso - pergunta Átropos cochichando com Kiki.

- Eu sei lá – responde com os ombros o menino.

- Ninguém se mexe, eu vou enfrentar os dois – grita Misty de Cavalo Marinho.

- Se você conseguir derrotar ele sem truques rapaz, eu sei seu adversário na volta com o anel – responde Loki de costa sumindo rapidamente.

- Isso é improvável rapaz – fala rindo muito Serpente do Mundo.

- Então vença isso, Benção de Deus – grita Misty enquanto aplica seu golpe.

O guerreiro nórdico é golpeado pelos ventos do general marina que só o arrastam alguns centímetros para trás no chão. Divertindo-se ele lança uma chuva de agulhas sobre o opositor que as devolve sem pestanejo. Enquanto isso no pilar do oceano Antártico, Hell enfrenta a si mesma numa ilusão criada por Gargamel de Lyumnades.

- Como é possível duas Hilda de Poláris lutando? - pergunta espantada Saori vendo a cena.

- Você ainda não viu nada – responde Parcas.

- O que isso é uma brincadeira? Um espelho sem molduras? Pergunta nervosamente Hell.

- É o que você vai descobrir daqui a pouco – responde a outra Hell se cortando.

- Ai! Como isso é possível? - continua furiosamente Hell.

- Isso só é o começo – responde à falsa Hell.

A guerreira nórdica decidiu esperar sua cópia agir, então senta no chão, fecha os olhos e começa fazer uma prece escandinava até que é atacada por vários golpes da adversária, que a joga no chão e lança vários chutes.

- Então como é ser atacada por si mesma?

- Não é possível e você acaba de revelar isso pra mim – responde Hell sorrindo.

- Olhe para nós duas, estamos feridas e morrendo aos poucos.

- Parece verdade, mas não é. Olha para trás de nos.

- O que uma terceira Hell? - pergunta espantada a falsa.

- General marina, sua ilusão é ótima, por alguns instantes cheguei a pensar que estava lutando contra um espelho mágico, ainda mais com você se ferindo e me ferindo, e vice-versa.

- Mas então quem era ela? -pergunta à falsa.

- Ela é uma doll, um fantoche criado por mim com pedaços de gente morta, pena que você será morto por essa informação sua técnica é bem interessante, mas morrerá com você – Hell o transpassa e a doll com sua lança.

Gargamel volta a sua forma normal e lança um ataque, gritando:

- Choque salamandra!

Hell balança os cabelos e diz:

- Não fez nem cócegas. Agora é minha fez?

- Não é a minha - responde friamente o general marina que acaba de tirar a lança de si, dá um salto e transpassa a mesma em sua inimiga no chão.

- Você foi esperto, general, mas eu posso fugir dessa e você?

- Eu já estou pronto para outra.

- É mesmo? Há quantas dolls pode resistir?

- O quê?

Surgem dos cantos outras quatro Hells que pegam Gargamel pelos braços enquanto batem. Loki entra dizendo:

- Precisa de ajuda?

- Não, já estou acabando por aqui – a verdadeira Hell fica batendo os dedos no chão.

- Então pode me dar o anel? - pergunta consolador Loki.

- Claro! - ela tira do bolso o anel e entrega-o ao guerreiro nórdico que sai correndo em seguida.

- General marina já apanhou o suficiente? - pergunta feliz Hell.

- Eu não sei do que está falando – responde Gargamel enquanto lança seu golpe - Choque salamandra!

A descarga elétrica é maior e todos os fantoches ficam parados. Hell dessa vez senti profundamente o golpe inimigo, seu sangue negro escorre pelo chão como óleo diesel em carro desregulado, tendo convulsões ela com um dos braços pega sua lança presa ao chão e ao seu corpo, e grita ferozmente:

- Você merece algo especial. Sombras de Nifheim acabem com ele!

Debaixo do general surgi uma sombra circular, prevendo encrenca ele foge para o ar e depois para o pilar, a sombra persegue-o, então ele decide algo ousado e pula em cima de uma doll que é sugada vorazmente pela sombra.

- Você pode correr, mas não pode se esconder! - grita gargalhando muito Hell.

- Eu sei disso – então ele pula sobre uma terceira doll.

Sobre o terceiro fantoche, ele olha para fonte do seu atual mau, Hell, imediatamente pula em cima da lança presa no centro de sua algoz que agora e totalmente dilacerada por suas sombras, enquanto ele ataca um último choque salamandra que acaba deixando-o vivo com a lança e duas dolls. Tudo parece limpo e cheiroso.

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A Primeira Guerra contra Poseidon – Terceira parte

 

 

- Essas lutas estão sendo tão rápidas, elas não tinham que durar pelo menos uns quatro episódios – pergunta à senhorita Saori.

Todos respondem com os ombros. Ela continua falando:

- Isso aqui nem parece Cavaleiros do Zodíaco!

- E não é – responde Parcas.

- Como assim? - pergunta horrorizada Saori.

- Simples você viu o Seiya em alguma cena? - pergunta Cloto.

- Não! - responde desapontada a senhorita Kido.

- Então vamos continuar assistindo ou vamos fazer um debate entre os candidatos? - pergunta Átropos com o controle na mão.

Kiki discretamente chega até a Athena e baixinho pergunta:

- Como é que essa turma consegue pegar o controle um do outro tão rápido?

- Sabia que eu nem tinha reparado – cochichando responde Saori.

- Eu vou dar o play tá – afirma Átropos apertando o controle.

Toca a música “Rap do Zodíaco” com Rodrigo e Felipe, todos miram a mais velha.

- Essas tecnologias – respondem sem graça Átropos apertando outro botão no controle.

Toca agora a música do flashback e surge na tela o seguinte título: A Primeira Guerra contra Poseidon. O narrador que até agora estava mudo começa a narrar o resumo da história, dizendo:

- Depois de derrotar Lúcifer e os anjos da Apocalipse, como outros tantos deuses inimigos da Terra e da humanidade, Athena, recebe durante a madrugada a visita secreta de quatro divindades do destino, Parcas e suas auxiliares que surgem para ela como um sonho e estão dispostos a revelar como tudo aconteceu lhe apresentando o túnel do tempo, uma pequena tela mágica que passa as histórias do tempo mitológico sem cortes e censuras, como de fato tudo ocorreu. Nas primeiras imagens Saori, descobre que alguém já tramava contra Poseidon e tinha se aliado a Ares, seu irmão, era a deusa Eris. Depois se surpreende com sua visita a Poseidon seguida por combates dos deuses Asgard: Hell, Loki, Alberishi e Serpente do Mundo. Infelizmente nas edições passadas chamamos Glauco de bruxa do mar erroneamente chamado de Glauco de Sereia Maléfica. Pedimos desculpas aos leitores pelo equívoco. Poseidon, o rei dos mares, pretende acabar com os invasores e aqueles que se puserem em seu caminho, principalmente a deusa Athena. Um de seus generais, Tritão de Krisaor bem que tentou, mas foi fulminado pelas garras sanguinárias de Serpente do mundo. Depois foi a vez de Scilla de Criaturas dos mares que foi decapitado por Loki. Mas como nem tudo está perdido para os generais marinas, Hell foi dilacerada por Gargamel, enquanto Glauco foi deixado cego por Alberishi. Episódio de hoje: A Primeira Guerra contra Poseidon – Terceira parte.

- Isso é improvável rapaz – fala rindo muito Serpente do Mundo.

- Então vença isso, Benção de Deus – grita Misty de Cavalo Marinho enquanto aplica seu golpe.

O guerreiro Nórdico é golpeado pelos ventos do general marina que só o arrastam alguns centímetros para trás no chão. Divertindo-se ele lança uma chuva de agulhas negras sobre seu opositor que as devolve sem pestanejo. Serpente do Mundo olha para o alto e vê uma estrela cadente.

- E despedida de minha irmã a este mundo.

- O quê? - pergunta o general marina.

- Eu vou lhe mostrar agora o que é a benção de um deus! - Serpente do Mundo eleva o cosmo e ataca suas presas vermelhas gritando – Presas Piranhas!

As agulhas vermelhas são paradas pela barreira de ar de Misty e devolvidas como as agulhas anteriores enquanto ele diz sarcasticamente:

- Isso é melhor que sabe fazer então receba Sopro Ascendente!

Ele finalmente se aproxima do guerreiro nórdico e o eleva aos céus com seu golpe, mas é atingido em cheio com uma presa branca adversária em seu braço esquerdo, com imensa raiva ele arranca a presa com a mão direita que começa dissolver-se mostrando carnes e ossos devido o poderoso ácido da presa, ainda mais raivoso ele rasga parte da blusa e enrola a mão ferida então com imensa dor, lágrimas vertendo, arranca o braço esquerdo preso por fios de pele ainda se corroendo.

- Surpresa! Voltei do espaço e trouxe um presente para você – feliz diz Serpente do Mundo liberando mais duas presas brancas ardendo em chamas sobre o general marina – sorry!

Misty em carnes vivas tomba com um olhar horroroso e um pedido desesperador de ajuda até some no ar em cinzas de odor ardido. Athena se levanta do jogo de xadrez com deus dos mares, reclamando:

- Não posso continuar mais jogando vendo seus generais sendo destruídos assim.

- Athena sua presença aqui não acelerou está guerra antiga – responde calmamente Poseidon.

- Deixe-me ajudá-lo e teremos depois nossa guerra em paz.

- O xadrez não é suficiente para a deusa da guerra?

- Não é isso, mas vidas estão se esgotando aqui.

- Numa guerra sempre há vencedores e vencidos, definitivamente isso não tem fim aqui, pois eu poderia cegar todos esses guerreiros e eles voltariam um dia e assim haveria outra luta.

- Pode derrotá-los e prende-los.

- Ainda nesse mundo não existe prisão tão segura como a morte. Eles vão e não voltam tão cedo.

- Talvez nessa encarnação, mas numa próxima sim!

O rei dos mares se levanta pega seu tridente e faz um grande risco diante de Athena e seus companheiros e pronuncia:

- Passe dessa linha e estará morta Athena.

- Isso é uma afronta?

- Não e um pedido para que eu possa decidir o destino do reino submarino com esses invasores.

- Eu deveria seguir para meu templo agora, mas resolvi aguardar o fim desse holocausto, principalmente com a chegada de Thanatos e outros dois guerreiros nórdicos.

Poseidon recebe os cumprimentos do deus da morte que diz:

- Eu vim buscar meu irmão Hipnos, onde ele está?

- Provavelmente no mausoléu de Oceano e Tetis – responde o rei dos mares – Tétis pode levá-lo.

- Estamos no meio de uma guerra, meu amor! - responde espantada a sereia.

- Isso não é um pedido é uma ordem – responde tenso Poseidon.

- Está bem para mim – desajeitada diz Tétis apontando o lugar para Thanatos – por aqui.

O deus da morte e a sereia saem protegidos por Poseidon e seu tridente gritando:

- Quem será o primeiro a cair sobre a fúria do deus dos mares?

- Nenhum! – responde Gargamel imitando Hell na forma e voz – vamos embora!

- Se você realmente fosse à deusa dos mortos escandinavos, saberia que Hell jamais falaria assim - responde Serpente do Mundo aos risos

- Por isso você recebeu a maldição de Hell – complementa Loki - olhe a sua frente seu adversário general marina.

- Eu não posso enfrentar o meu mestre – responde atônito Gargamel – e eu não estou sentindo nada, morram guerreiros de Hell, Choque Salamandra!

Ele avança sobre Poseidon enganado pelo feitiço de Hell, enquanto os guerreiros nórdicos se divertem. O rei dos mares não tendo outra opção com seu tridente parte em dois Gargamel, que sorrindo agradece dizendo:

- Vida longa ao rei dos mares!

Loki rapidamente atrás de Poseidon coloca o anel Niberlungo no dedo indicador dele, dizendo:

- Mate a Athena!

- O que foi que você fez Loki? - grita furiosamente Alberishi ao fundo.

- Conclui a nossa missão – responde do outro lado Loki.

- Isso não significa nada pra mim – grita o rei dos mares cortando o dedo com o tridente.

- É mesmo, por que não olha para sua mão agora – retruca a Serpente do Mundo.

Poseidon vê seu dedo no chão sem o anel e em seu pulso o anel aplicado como uma pulseira, sem a menor fraqueza, ele corta o antebraço ao meio.

- O poderoso deus dos oceanos não pode tirar um simples anel mágico do corpo – sarcasticamente fala a Serpente do Mundo.

- Cala a boca escoria escandinava! - responde furioso Poseidon.

- Poseidon me deixa a ajudar você – diz aflita a Athena.

- Eu não preciso de ninguém – responde gritando Poseidon.

- Tem razão mestre – diz vindo do fundo Glauco de bruxa do mar tocando sua flauta.

- Você não matou esse guerreiro, Alberishi? - pergunta Loki tampando os ouvidos.

- Não, achei que ele ficaria perdido naquele pilar até a morte – responde Alberishi se dirigindo para o general marina – mas dessa vez botarei um ponto final nele.

- Não se eu puder evitar – responde Poseidon atirando seu tridente em Loki que paralisa o ataque com as mãos fechadas em soco – o que você fez guerreiro?

- O que eu devia fazer, será que Poseidon consegue evitar o triste destino dos donos do anel Nibelungo? - pergunta o astuto Loki para os outros – vamos voltar a Asgard guerreiros.

- Sem a certeza da morte de Athena pelas mãos de Poseidon? - pergunta a Serpente do Mundo.

- Esperem e eu quero enfrentar Alberishi – fala Glauco – eu tenho direito a isso pelo que ele causou.

- Alberishi não demore com isso ou terá que enfrentar o deus dos mares e suas ambições – conclui a Serpente do Mundo saindo junto com Loki para o céu.

- Esperem guerreiros de Asgard, eu não terminei com vocês ainda – grita furiosamente Poseidon.

- E nem vai já tem um missão contra Athena – responde Loki deixando o tridente cair no chão.

- Jurei proteger a Athena e isso eu que vou fazer agora – o rei dos mares grita enquanto se mata com o tridente.

- Não! - grita desesperadamente Tétis chegando do mausoléu.

- Meu amor, minha esposa, não permita que minha alma caísse nas mãos de Hades – diz o rei dos mares fechando os olhos.

- Como posso fazer isso? - pergunta chorando a sereia.

- Eu sei – responde um guerreiro do lado de Athena – você tem uma ânfora por ai?

- Sim dentro do templo – responde Tétis.

- Então vai buscá-la, menina, e traga dois pergaminhos – completa o misterioso guerreiro.

Enquanto isso do outro lado, Alberishi usa a Unidade da Natureza para eliminar a armadura de Glauco que vai ao chão libertando seu poderoso cosmo.

- Por que insiste em morrer general? - pergunta o guerreiro nórdico.

- Depois de tudo que houve aqui, não me importa mais viver ou morrer, mas sim destruir os traidores de Asgard que trocam sua fidelidade a Odin por uma promessa a Hades – responde calmamente Glauco.

- Você não sabe ao que fui reduzindo por Odin nesse mundo e como se eu fosse um deus comum. Mas isso agora não importa, morra general! Couraça de Ametista!

Alberishi lança seu poderoso golpe que prende Glauco num poderoso esquife lilás. O general marina se move lentamente lá e acaba rompendo a couraça numa grande nuvem de fumaça e pedras que ferem bastante o guerreiro nórdico.

- Desgraçado, você não devia sair daí! – grita furiosamente Alberishi.

- Ouça a canção que eu fiz para você agora – fala mansamente o general tocando sua flauta.

- Isso não funcionou antes e não vai funcionar agora – responde Alberishi.

- Tem razão – diz Tétis transpassando as costas do guerreiro com o tridente de Poseidon – agora acabou.

- Quem está ai? Por que fez isso? - pergunta atônito Glauco.

- Sou eu, Tétis, e eu precisa de sangue escandinavo para o último pedido de Poseidon – responde a sereia guiando o general cego – vamos proteger a alma do rei dos mares contra Hades.

- Isso é possível? - pergunta Glauco.

- Sim, principalmente para uma deusa da guerra chamada Athena.

Aparece na tela do túnel do tempo a palavra fim e chamada de finalização com a música de flashback.

- Acabou assim? - perguntou Saori.

- Por que você esperava mais Athena? - pergunta Cloto.

- De fato bem mais, como por exemplo, como foi que Poseidon foi preso a ânfora por mim e quem eram os meus acompanhantes misteriosos naquela encanação - responde curiosa a senhorita Kido.

- Bem, isso é elementar, meu caro Ostorn – responde Láquesis – eram os parcas!

- Como assim? - questiona Saori.

- Naquela época Shion de Áries ainda estava recrutando e treinando jovens para sua guarda e eu havia recebido de Zeus à incumbência de protegê-la, ainda mais que as notícias que vinham do Hades não eram boas – responde Parcas.

- O rei dos mortos juntara uma monarquia de espíritos malignos libertados por Pandora no mundo – completa Átropos.

- Além de Thanatos que nos episódios anteriores havia convencido seu irmão Hipnos de sua urgência na luta a favor de Hades contra Athena – continua Láquesis com o controle – Flashback zero ponto três: A decisão de Hipnos!

 

Flashback zero ponto três: A decisão de Hipnos

 

 

Toca a música de flashback, a tela do túnel do tempo se mostra de novo no chão, Poseidon recebe os cumprimentos do deus da morte que diz:

- Eu vim buscar meu irmão Hipnos, onde ele está?

- Provavelmente no mausoléu de Oceano e Tétis – responde o rei dos mares – Tétis pode levá-lo.

- Estamos no meio de uma guerra, meu amor! - responde espantada a sereia.

- Isso não é um pedido é uma ordem – responde tenso Poseidon.

- Está bem para mim – desajeitada diz Tétis apontando o lugar para Thanatos – por aqui.

Tétis corre ao lado do deus da morte até o mausoléu em completo silêncio. Hipnos descansa próximo a porta do mausoléu marinho.

- Aí está ele – aponta Tétis a Thanatos – preciso voltar, estamos em guerra não sei se reparou.

- Obrigado Tétis – responde Thanatos enquanto se aproxima do irmão.

A sereia some rapidamente, Thanatos beija o rosto do irmão que acorda assustado, dizendo:

- Eu dormi, eu não podia!

- Calma maninho, estou aqui para te resgatar – fala calmamente Thanatos

- Como assim? Estou aqui por livre e espontânea vontade, guardando a minha deusa.

- Ela não vai voltar somente se Hades lhe ajudar.

- Como assim, ela só está tirando uma soneca por estar muito chateada com Zeus.

- Não é verdade, eu levei sua alma até o mais belo jardim dos Campos Elíseos.

- Como você pode fazer isso comigo?

- Ela preferiu assim, sem dor e sem lembranças – sorrindo responde Thanatos.

- Então eu vou resgatá-la...

- Não pode!

- Como não? Eu passo por cima de quem for para isso.

- Então vamos fazer um acordo, você vem comigo, eu te levo até ela e você luta por Hades contra Athena, guarda assim sua querida deusa e me auxilia no domínio deste mundo.

- Eu não sei – responde em dúvida Hipnos.

- Você não quer zelar por Hera mais?

- Sim, mas lutar contra uma deusa tão poderosa é louca.

- Não se preocupe eu estarei do seu lado e os 108 espíritos malignos de Hades.

- Tem certeza que isso será suficiente contra deusa da guerra?

- Eu não sei, vamos podemos descobrir juntos, tá bom?

- Não há outro modo?

- Infelizmente não.

- Então vamos logo!

Eles dão as mãos e somem numa sombra perto do mausoléu marinho enquanto um grito aterrorizante de mulher chama por Hipnos pela última vez.

- Thanatos matou Hera nesse momento? - pergunta inocente Kiki.

- Sim – responde Parcas pegando o controle – por isso tivemos que correr contra o tempo no caso da alma de Poseidon com a ajuda Tétis.

 

Flashback zero ponto quatro: A Ânfora

 

 

Toca a música de flashback, a tela do túnel do tempo apresenta o quarto episódio do passado, Flashback zero ponto quatro: A Ânfora.

- Como posso fazer isso? - pergunta chorando a sereia.

- Eu sei – responde um guerreiro do lado de Athena – você tem uma ânfora por ai?

- Sim, dentro do templo – responde Tétis.

- Então vai buscá-la, menina, e traga dois pergaminhos – completa o misterioso guerreiro.

- O que pretende fazer Parcas? - pergunta tensa a Athena.

- Livrar uma alma divina do controle maléfico de Hades e seus cruéis seguidores – responde Parcas tirando a capa e mostrando sua armadura marrom.

- Que armadura é essa Parcas? - pergunta Saori.

- É armadura perdida da constelação de Ângulos – responde o deus do destino apressadamente.

Enquanto isso, Tétis entrega as coisa para Cloto vestida com a armadura de prata de cameleão e advertida por Athena:

- Tétis, você sabe qual é o preço pago por roubar uma alma do Hades?

- Sim e estou disposta a isso quantas vezes forem necessárias para proteger meu amado da escravidão infernal – responde chorando a sereia.

- Então traga-nos um pouco de sangue estrangeiro – completa Láquesis tirando seu manto e revelando a armadura de prata de águia.

Tétis sai correndo levando o tridente de Poseidon para um lugar próximo. Alberishi aparece rindo e gritando:

- Isso não funcionou antes e não vai funcionar agora.

- Tem razão – diz Tétis transpassando o corpo de Alberishi com o tridente de Poseidon – agora acabou.

- Quem está ai? Por que fez isso? - pergunta atônito Glauco.

- Sou eu, Tétis, e eu precisa de sangue escandinavo para o último pedido de Poseidon – responde a sereia guiando o general cego – vamos proteger a alma do rei dos mares contra Hades.

- Isso é possível? - pergunta Glauco.

- Sim, principalmente para uma deusa da guerra chamada Athena.

Tétis volta com o tridente sujo com sangue dizendo:

- Aqui está a ressonância de uma vida, uma vida imortal por outra.

- Isto realmente é necessário Parcas? - pergunta Athena.

- Sim – responde o deus do destino, enquanto risca no chão vários símbolos no chão com o sangue estrangeiro e pede a sereia – Tétis cante agora o seu apelo de amor ao deus dos oceanos.

Ela inflama os pulmões enquanto o cego general toca sua doce flauta. A noite desce rapidamente, uma luz azul celeste vem do espaço e uma chuva fina molha tudo no templo submarino, o coral nasce na frente da sereia, depois forma-se um corpo imóvel, uma imagem em marfim de Poseidon, estalos de estrelas rompem a estátua e uma alma foge dos destroços, o imperador dos mares revive. Tétis chora envergonhada.

- Que houve você esqueceu quem eu sou? - pergunta Poseidon acariciando o rosto da amada.

- O nosso tempo acabou – responde insensivelmente a sereia.

- Vamos acabar logo com isso! – grita o senhor dos oceanos.

- Sua vontade e uma ordem – conclui Parcas girando os dedos e apontando para ânfora segurada por Athena.

Tétis desmaia e Glauco segura-a firme dizendo:

- Eu vou vingar você e seu esforço, matando todos os guerreiros de Asgard.

- Não gaste sua vida assim, um dia, o rei dos mares vai voltar e devemos estar a sua disposição para a verdadeira guerra divina – mentalmente responde o dragão dos mares em algum lugar do mundo terrestre.

- Dragão dos mares! Dragão, onde está? - grita desesperadamente o general marina.

Ninguém responde. Athena escreve seu nome nos pergaminhos e os amarra na ânfora ocupada pela alma do rei dos mares e no tridente.

- Vamos levar isso tudo para um lugar seguro – afirma Átropos revelando sua armadura de prata de Ofídias.

- Meu Deus, Átropos, Láquesis e Cloto, vocês eram as primeiras amazonas de Camaleão, Águia e Ofídias? - pergunta Kiki espantado.

- Sim – Átropos responde dormindo num canto da sala.

A tela do túnel do tempo some no ar e Saori pergunta:

- Acabou?

- Agora sim! - responde Cloto.

- E o que fizemos com a ânfora, Glauco e Tétis? - curiosa pergunta à senhorita Kido.

- Diz à lenda que Tétis dormiu um sono de mil anos então acordou desmemoriada, sem amigos ficou brincando na espuma do mar e encantando os seres marinhos até que Kanon libertando a alma de Poseidon despertou seu desejo por vingança e poder – responde Átropos.

- Já o cego Glauco deixou o templo submarino e se elevou até Asgard. Com sua flauta derrotou Loki, Hoder de Arcor e acabou sendo fulminado por Thor e seu martelo miölnir depois de uma luta de doze dias.

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Olá, seja bem vindo! Eu não li a tua fic ainda porque to com outras pendentes. Mas vai uma dica para melhorar a leitura: tente dar pelo menos um espaço entre os parágrafos se não fica muito ruim de ler!

Quando acabar as pendências e estiver mais livre, começo a ler aqui.

Abração.

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