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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

Esse capítulo foi excelente. Não que os outros não fossem, mas esse me chamou muita atenção quando li.

 

Primeiro, porque foi cheio de reviravoltas. Nunca poderia imaginar que o mestre Onésio ia morrer. Claro que isso poderá ser a alavanca para o desenvolvimento da Mona, mas não achava que seria desta forma. Aliás, ele me pareceu até confiante e seguro de suas atitudes e argumentos, não pensei que fosse morrer desse modo. E acabei curtindo, bem diferente do que eu imaginei para ele.

 

Faizel é bem irritadiço. Qualquer coisinha ele já estava gritando. Quando ele usou um 'casco', captei logo que seria Tartaruga. Mas é sempre bom ter a confirmação. A Escama dele é verde? Os outros companheiros dele são Marinas também, ou simples Soldados? Aliás, gostei do detalhe deles usarem Tridentes. Quer dizer, legal a referência. hahaha

 

A outra surpresa foi PropUs aparecendo e sendo golpeado mortalmente. Achei que ele iria conseguir fugir e levar Mona junto e só depois viria ajuda. Não sei se é sua narrativa, ou a própria história em si, mas pra mim ela é sempre imprevisível. Digo, eu até consigo acertar um e outro palpite que formulo enquanto leio, mas geralmente só me surpreendo. E isso é uma característica legal na sua fic e que é raridade encontrar por aqui.

 

Por fim, Ário de Capricórnio. Olha, não esperava que ele fosse logo um dos doze. Mas, valeu a surpresa. E to muito ansioso para vê-lo em ação contra Faizel. Será a primeira luta estilo SS que teremos na fic e quero ver como você se sai descrevendo o combate entre eles.

 

Abraço e parabéns pelo trabalho!

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Esse capítulo foi excelente. Não que os outros não fossem, mas esse me chamou muita atenção quando li.

 

Primeiro, porque foi cheio de reviravoltas. Nunca poderia imaginar que o mestre Onésio ia morrer. Claro que isso poderá ser a alavanca para o desenvolvimento da Mona, mas não achava que seria desta forma. Aliás, ele me pareceu até confiante e seguro de suas atitudes e argumentos, não pensei que fosse morrer desse modo. E acabei curtindo, bem diferente do que eu imaginei para ele.

 

Faizel é bem irritadiço. Qualquer coisinha ele já estava gritando. Quando ele usou um 'casco', captei logo que seria Tartaruga. Mas é sempre bom ter a confirmação. A Escama dele é verde? Os outros companheiros dele são Marinas também, ou simples Soldados? Aliás, gostei do detalhe deles usarem Tridentes. Quer dizer, legal a referência. hahaha

 

A outra surpresa foi PropUs aparecendo e sendo golpeado mortalmente. Achei que ele iria conseguir fugir e levar Mona junto e só depois viria ajuda. Não sei se é sua narrativa, ou a própria história em si, mas pra mim ela é sempre imprevisível. Digo, eu até consigo acertar um e outro palpite que formulo enquanto leio, mas geralmente só me surpreendo. E isso é uma característica legal na sua fic e que é raridade encontrar por aqui.

 

Por fim, Ário de Capricórnio. Olha, não esperava que ele fosse logo um dos doze. Mas, valeu a surpresa. E to muito ansioso para vê-lo em ação contra Faizel. Será a primeira luta estilo SS que teremos na fic e quero ver como você se sai descrevendo o combate entre eles.

 

Abraço e parabéns pelo trabalho!

 

Excelente capítulo? Que bom, vejo que a fic está agradando bastante! Espero que goste também dos próximos arcos.

 

Quanto às reviravoltas, ah! Eu adoro elas, para mim o melhor de uma história é surpreender quem está lendo. Talvez nos próximos capítulos não fiquem tão intensas, mas na parte 2... bem, vou parar de falar. kkkk

 

A personalidade de Onésio e a irratidice de Faizel é deles mesmo. Mestre Onésio tentou se manter confiante, mas morreu num ato falho ao tentar salvar a sua filha. Nem sempre é possível conseguir atos heroicos! Aliás, falasse da morte de Onésio, mas achei que seria bem mais impactante a de Menandro. Também me surpeendeste. kkk

 

A escama dei Faizel é azul-marinho acincentada. Não descrevi muito por que sei lá, talvez eu me esqueça de fazer isso. Falha minha! Os companheiros deles são só soldados, nenhum marina. Aos poucos vão entendo a estrutura do exército de Atlântida.

 

Quanto à escapada que não ocorreu, que bom que é sempre imprevisível. Sério. Tento sempre fazer isso, como eu falei, uma história imprevisível é agradável, apesar de as previsíveis, se bem construídas, também possam ser interessantes.

 

E quanto à luta e a tudo... Nunca esteja tão certo do que virá. uahuhahua

 

Abração! Finalmente pude te responder.

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Ficha dos Personagens: Capítulo 3


 

Seguindo o que eu já tinha estabelecido, vou por um resumo de cada personagem e dando uma deixa do que ele já tinha feito no capítulo anterior. Pode parecer um pouco repetitivo, mas é uma boa maneira de se lembrar dos personagens antes de lerem o próximo episódio. Agora lá vai:


Propus: Pequeno, sagaz e perspicaz. As qualidades desse misterioso garoto se perdem ao tentar se avaliar a sua mente. Um livro fechado para os outros, ele demonstra cada vez mais sua arrogância e ironia. Parece identificar todos os pensamentos dos companheiros e inimigos, afirmando que usa tais atitudes para intimidá-los. Apesar de sua baixa estatura, é alto para os seus seis anos, sendo destacado pelos cabelos castanhos curtos até o pescoço e pelos olhos de mesma cor, exprimindo um ar intimidador e atento a tudo. Acusado de ser um protótipo de cavaleiro de ouro, ele usou todas as suas ilusões para tentar expulsar os invasores e fugir com Mona, mas acabou sendo atacado por Faizel, caindo desmaiado. Quando iria morrer, quase foi salvo por Mona, mas Ário roubou a cena.

 

 

Mona: Doce, mas decidida. Melhor amiga de Propus, parecendo ser a consciência da dupla, questionando sempre as atitudes do rapaz, apesar de admirá-las no seu interior. Sua beleza ainda está ofuscada pelos seus oito anos, mas ainda revela belos cabelos cacheados, complementados por olhos verdes. Chocada com a morte de seu pai, seu mundo caiu. Se desesperou com a invasão dos atlantes na Palaestra, com a busca pelo protótipo de cavaleiro e mais ainda com a descoberta de Propus. Quando ele foi atingido, tentou se sacrificar para protegê-lo, mas acabou salva por Ário.

 

 

Menandro: Arrogante, egocêntrico, mas muito habilidoso. Com um corpo forte e moreno, sempre se indispôs com Propus, não parecendo cair na conversa do rival. Candidato a melhor aluno da Palaestra dos Órfãos, temeu incrivelmente ser o protótipo de cavaleiro procurado pelo exército atlante. Quando a pedra da profecia brilhou ao seu encontro, sentiu-se ao mesmo tempo preocupado e orgulhoso. Acabou morto por Faizel após a acusão do artefato.

Mestre Onésio: Imparcial, misterioso, mas extremamente ábil com as palavras. Tem uma ironia na voz e nas frases que deixa qualquer um irritado, mas consegue aparentemente manter o controle de uma conversa. Pai de Mona e dono da Palaestra, sabe lidar bem com as situações, demonstrando uma certa frieza. Mesmo com a acusão de Faizel, se mostrou impassível, deixando o atlante extremamente irritado. Sua pacificidade, no entanto, se dissipou com a ameaça à sua filha, fazendo com que reagisse e enfrentasse com maestria os soldados subordinados ao comandante atlante invasor. Porém, acabou morto pelo mesmo.

 

 

Faizel de Tartaruga: Comandante de Atlântida, defende o Mar Cáspio, um dos sete mares. Chamado por Ário de marina de segunda classe, é extremamente irritado, tentando demonstrar sua hierarquia e autoridade com berros e ordens. É jovem, mas apresenta rugas na sua face. Seus cabelos são crespos, grossos, negros, indo até as costas. Comandou a invasão na Palaestra, mostrando-se impetuoso, sendo capaz de comandar uma chacina sem aparentar arrependimento, apesar de dizer que prefere evitá-la. Justifica suas atitudes como ordens de Atlântida e que as vidas de todos só permaneceram graças à benevolência do Imperador Poseidon, não sendo pecado, portanto, retirá-las quando desejarem. Durante a invasão, matou o Mestre Onésio, Menandro e derrubou Propus, parecendo não cair nas ilusões do garoto. Quando ia matá-lo por julgá-lo um protótipo de cavaleiro, como acusou a própria pedra da profecia de Nereu, acabou surpreendido pela aparição de Ário de Capricórnio.

 

 

Ário de Capricórnio: Aparente tímido, mas demonstrando uma falta de modéstia. Seus cabelos lisos e grossos, contrastando com olhos negros revelam seus traços orientais. Entrou na Palaestra dos Órfãos como um jovem de uma das palaestras mais famosas da Grécia, abandonando o local após uma indisposição com Propus. Retornou bravamente, salvando Mona e Propus de um ataque de Faizel, revelando ser, na verdade, um cavaleiro de ouro.

 

 



Editado por Nikos
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Capítulo lido.

 

Seguindo um do outro, estou a começar a gostar cada vez mais.

 

Em relação a este, tenho pena é que Mona tenha ficado órfão do pai por conta de um idiota como o Faizel, um comandante bem nervoso e malvisto (péssimo líder e incompetente em funções militares), os artefatos que trazia, deixou-me maravilhado, eu fico doido por estas coisas míticas e místicas.

 

Que grande surpresa foi Ario ter se apresentado como um Cavaleiro de Ouro, ainda sendo um Capricórnio, confesso que não estaria à espera disso.

 

Parabéns, meu amigo, continua assim e abraços.

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Capítulo lido.

 

Seguindo um do outro, estou a começar a gostar cada vez mais.

 

Em relação a este, tenho pena é que Mona tenha ficado órfão do pai por conta de um idiota como o Faizel, um comandante bem nervoso e malvisto (péssimo líder e incompetente em funções militares), os artefatos que trazia, deixou-me maravilhado, eu fico doido por estas coisas míticas e místicas.

 

Que grande surpresa foi Ario ter se apresentado como um Cavaleiro de Ouro, ainda sendo um Capricórnio, confesso que não estaria à espera disso.

 

Parabéns, meu amigo, continua assim e abraços.

Opa! Há quanto tempo!

 

Fico feliz que tenhas gostado de mais um capítulo e que estás curtindo a minha história.

 

Com relação à morte de Mona, Onésio provocou demais Faizel e brincou com fogo o tempo todo, acabando por perecer pela idiotisse do comandante marina. Claro, mas a morte é algo natural em uma guerra, fazer o que?

 

Quanto à Ário, bem é isso mesmo que falasse. Lembrem-se todos, nunca acreditem em tudo o que os outros falam. As pessoas mentem e os meus personagens também!

 

Abração, nos vemos em breve!

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Primeiro de tudo parabéns pela sua fic, confesso a você que essa sua fic está otima ao contar sobre a Atlântida, coisa que não vimos muito na serie então PARABÉNS !!!

 

Segundo, sua escrita é muito boa você sabe escrever muito bem o que facilita a leitura de todos aqui !

 

E por ultimo estou muito ansioso para o próximo combate, Ário vs Faizel , e como um fiel seguidor de atena torço pela vitoria de Ários rsrsrs

 

Abrass e Parabéns pelo trabalho!

 

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Primeiro de tudo parabéns pela sua fic, confesso a você que essa sua fic está otima ao contar sobre a Atlântida, coisa que não vimos muito na serie então PARABÉNS !!!

 

Segundo, sua escrita é muito boa você sabe escrever muito bem o que facilita a leitura de todos aqui !

 

E por ultimo estou muito ansioso para o próximo combate, Ário vs Faizel , e como um fiel seguidor de atena torço pela vitoria de Ários rsrsrs

 

Abrass e Parabéns pelo trabalho!

 

 

 

Opa, obrigado pelo comentário e seja bem vindo à minha Fic. Espero que gostes da história!

 

A ideia de Atlântida me veio após o término de uma Fic que eu fiz em 2011 sobre uma batalha entre Poseidon e Atena. Resolvi criar então algo mais, um passado após a vitória do Imperador dos Oceanos diante da deusa. Assim, o mundo estaria moldado contra os cavaleiros, sem as doze casas, essas coisas. A história ainda está bem nocomeço, mas nos próximos capítulos vocês vão entender o que se passa

 

Obrigado pelos elogios à escrita. Eu acho que ainda derrapo muito, mas parece que o pessoal está gostando da narrativa. Quanto à gramática, acho que ainda peco na concordância em alguns momentos. Uma dica que eu dou para saber escrever é ler bastante. Na época em que eu estou lendo livros, minha escrita fica melhor, mais natural e não dá tanto trabalho.

 

Quanto ao combate, espere e verás. Aliás, nunca fiquem muito ansiosos na minha fic, por que as coisas as vezes não são oque parecem. kkk

 

To zoando, abraçaõ

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Nikos!!

 

 

Desculpa a minha ausência nos comentários! Estive acompanhando os capítulos porém sem postar nada... Sabe como é, trabalho num navio onde a internet é uma m*#@!

 

Pois bem, não vou nem comentar sobre a qualidade da escrita porque acho que já estás bem claro o quão talentoso tu és.

 

Sobre a história em sí: curti muito Ário de Capricórnio e não curti nada Propus! Sou do time que acha ele muuuuito chato, hehe.

 

A história vem me agradando bastante, com muitas surpresas e reviravoltas. Tem só uma coisa que me preocupa em todas as fics envolvendo Poseidon que eu espero que não aconteça aqui: as Escamas.

 

Eu sei que é difícil de se criar trocentos marinas com Escamas épicas e bacanas e atrativas, mas tchê, tenta não usar alguns animais meio feios, ok? kkkkkk

 

Pelos poderes de Propus acredito que ele será o primeiro Cavaleiro de Áries não Lemuriano, certo?

 

Era isso Nikos! No mais, ansioso pela continuação! Forte abraço e dá-lhe Bahia!!

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Nikos!!

 

 

Desculpa a minha ausência nos comentários! Estive acompanhando os capítulos porém sem postar nada... Sabe como é, trabalho num navio onde a internet é uma m*#@!

 

Pois bem, não vou nem comentar sobre a qualidade da escrita porque acho que já estás bem claro o quão talentoso tu és.

 

Sobre a história em sí: curti muito Ário de Capricórnio e não curti nada Propus! Sou do time que acha ele muuuuito chato, hehe.

 

A história vem me agradando bastante, com muitas surpresas e reviravoltas. Tem só uma coisa que me preocupa em todas as fics envolvendo Poseidon que eu espero que não aconteça aqui: as Escamas.

 

Eu sei que é difícil de se criar trocentos marinas com Escamas épicas e bacanas e atrativas, mas tchê, tenta não usar alguns animais meio feios, ok? kkkkkk

 

Pelos poderes de Propus acredito que ele será o primeiro Cavaleiro de Áries não Lemuriano, certo?

 

Era isso Nikos! No mais, ansioso pela continuação! Forte abraço e dá-lhe Bahia!!

Não, sem problemas nenhum! Eu sei como é difícil postar nos capítulos! Quando estiver de férias lá na minha casa de praia, minha participação aqui será muito mais reduzida. Acho que se resumirá a postar os capítulos e ler um ou outro por semana!

 

Quanto à escrita, ainda acho, como falei, que tenho que melhorar bastante para evitar alguns vícios. Eu tenho dificuldade em dar o "start" nos capítulos das fics, mas depois flui naturalmente, mas o começo demora muito.

 

Falando sobre Ário e Propus, acredite, acho que vais achar Propus absurdamente mais chato e mais outras coisas! No entanto, ele é um personagem que será incrivelmente trabalhado ainda (ou não) e, só o fato de vocês acharem-no chato, já revela que ele chamou a atenção de todo mundo, kkk. Eu adoro que odeiem os meus personagens pela sua personalidade (não pela sua má construção). E Ário? Bom, não vou falar muito sobre ele, porque ele não foi muito bem tratado até agora. É melhor que descubram por si só.

 

Quanto às escamas, tem mais seis comandantes marinas (ou não). Ou seja, só verás mais seis bichos e eu acho que só dois serão estranhos. Não fique com medo. ahuauhhua

 

Já sobre o Propus ser o primeiro Cavaleiro de Áries não lemuriano, eu não sei dizer, só descobri nesse capítulo que ele era um protótipo de cavaleiro, imagina saber sua constelação. Acho que é melhor se informar com o Grande Mestre, se conseguir achá-lo, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Por, fim valeu pelos comentários e SAI DAÍ SECADOR! Figueira ê o!

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CAPÍTULO 4

Faizel respirou fundo após ver Ário vestido com uma armadura de ouro, mesmo disfarçando o nervosismo. A imagem era magnífica, bem como o resplendor do guerreiro. Toda a beleza era contrastada pela imensa aura emanada por ele. Não era um cosmo comum, mas algo que poderia despedaçar estrelas e partir a terra ao meio. Se equiparava e até superava a energia dos soldados mais fortes do exército de Atlântida.

 

 

O comandante marina não estava menos impressionado que as crianças da Palaestra. Ainda assustadas e abatidas com o ocorrido, muitas não conseguiam digerir a situação e se escondiam nos dormitórios. Outras permaneciam paralisadas no centro do pátio, enquanto o restante estava caído em algum lugar. Contudo, com o aparecimento de Ário, a atenção foi geral, O brilho, a imponência e a própria aura emanada por ele podia ser percebida até mesmo pelos leigos, que não tinham conhecimento nem força cósmica nenhum dentro de si.

 

 

Ário parecia não ligar, apenas se concentrava no comandante marina, que mantinha uma indiferença estampada no rosto, mesmo com a mão tremendo. Mona observou a situação e o embate, não tirando os olhos de Propus por mais de alguns segundos. A garota sentia a aura do cavaleiro de Capricórnio atingindo-a no fundo da alma, não conseguindo parar de perceber aquela explosão do universo que seu amigo tanto lhe falara.

 

 

Passado a impressão inicial, Faizel aumentou ainda mais a expressão de indiferença, cospiu no chão e postou as duas mãos para frente, ficando em posição de combate. Ário não se mexeu, o que deixou o marina levemente irritado. Num intuito de provocá-lo, exclamou:

 

 

– Tu és um cavaleiro de ouro! Bah! E daí? Ainda não podes vencer um comandante marina, ainda mais nessa posição e pose. Isso não é um desfile. – ironizou, tentando esconder o nervosismo estampado em seu rosto.

 

 

– Que bom que não estás preocupado, quem sabe assim a luta possa ficar um pouco mais interessante. – respondeu Ário, mexendo nos cabelos e olhando para o chão. Seus olhos negros pareciam distantes e despreocupados.

 

 

Irritado, Faizel concentrou toda a energia, saltou para cima do cavaleiro de ouro e lançou um casco flamejante em sua direção. Como da outra vez, o golpe simplesmente se dissipou, deixando o marina irritado. Em seguida, a braçadeira esquerda da sua armadura rachou e parte da pele de seu braço foi cortada, produzindo ainda mais sangue no corte que já existia.

 

 

– O que tu fizeste aqui? – indagou Faizel, segurando com força seu braço machucado. – Como é que atacas assim, sem se mexer?

 

 

– Se quiseres te retirar, fica à vontade. – comentou Ário, com os olhos fechados, sem demonstrar um sorriso ou um tom de ironia. – Assim quem sabes podes voltar para Atlântida com todos os teus membros intactos.

 

 

– IDIOTA! – bradou Faizel, se reerguendo e postando as mãos para frente. – ENVOLTÓRIO FLAMEJANTE!

 

 

Após o grito, o marina arremessou vários cascos incandescentes em direção a Ário, que mais uma vez piscou e evaporou todos os ataques do adversário. Em seguida, ergueu o braço direito para aumentar ainda mais o corte no braço de Faizel, que desta vez saltou e arremessou um casco flamejante na cabeça do capricorniano. Num reflexo rápido, este ergueu o braço esquerdo e conseguiu dissipar novamente o ataque.

Faizel desceu levemente até o chão, parecendo satisfeito com a situação. Ário mantinha a serenidade, mesmo percebendo o leve sorriso no rosto do marina. As crianças se afastavam assustadas, mas continuavam a acompanhar impressionadas. Mona cuidava de Propus, tentando afastá-lo daquela batalha, para evitar mais sofrimento.

 

 

– Achas que essas estratégias sujas podem derrotar um cavaleiro de ouro? – indagou Ário, abaixando o braço esquerdo. – Nós nos movemos em uma velocidade que tu nem imaginas chegar um dia.

 

 

Faizel respirou fundo e abandou rapidamente a posição de combate, apontando para o dourado em tom de acusação e descoberta:

 

 

– Eu percebi isso! Foi muito difícil, mas consegui perceber a tua técnica. Dependes principalmente da velocidade. Quando eu arremesso meus cascos, tu ergues e abaixas o braço, produzindo uma pressão cortante no ar que dissipa o meu fogo. Eu consegui ver rapidamente que mexeste um pouco eles, antes de lançar aquela pressão cortante. Esse é o teu segredo.

 

 

– Maravilha! Percebeste a verdade! E agora o que vais fazer? – ironizou o capricorniano, mostrando um sorriso pela primeira vez.

 

 

– Ora seu!

 

 

– Mas mesmo descobrindo a minha velocidade, não quer dizer que possas me derrotar. Afinal eu, como todos os cavaleiros de ouro, somos capazes de nos mover na velocidade da luz, algo que nenhum marina pode sonhar em fazer.

 

 

– É muito egocentrismo! Eu não posso permitir que um ser desses continue a zombar de mim. – resmungou Faizel, colocando as mãos para frente, preparando-se para lançar mais um ataque. – ENVOLTÓRIO FLAMEJANTE!

 

 

Não tardou e o marina saltou de novo, produzindo vários cascos cobertos de fogo. Ário mexeu os braços de um lado para o outro, destruindo todos eles com a maior facilidade, como fez das outras vezes. Faizel desceu mais uma vez no chão, agora com o rosto realmente preocupado.

 

 

A irritação e o temor tomavam a sua face, enquanto ele se erguia para voltar a luta.

 

 

– Como podes ser tão forte? – perguntou o marina, lambendo os lábios.

 

 

– Além é claro das minhas habilidades naturais, a razão desse meu poder é Atena! – respondeu Ário, sorrindo.

 

 

– Como assim?

 

 

– Na era mitológica, um cavaleiro de Capricórnio foi nomeado o guerreiro mais fiel a Atena. Seus serviços perante a Deusa, mesmo quando ela estava quase perdendo uma guerra, conseguiram salvar e mudar o rumo da história. Graças a ele, o único sobrevivente, a divindade da sabedoria acabou presenteando-o com a força de Excalibur. Ela é uma espada afiadíssima crida por Hefesto, que é capaz de partir o mais sólido diamante como se fosse uma folha de papel. Temendo ser usada para objetivos mesquinhos, Hefesto cravou-a em uma pedra sagrada. Até hoje, essa espada está lacrada, onde aguarda que um guerreiro digno a tire de lá. Porém, os cavaleiros de Capricórnio, desde então, conseguem ter o mesmo poder da arma em seus corpos. Ou seja, meus braços e pernas são tão afiados e poderosos quanto aquela espada sagrada. Por isso jamais poderás me derrotar. Nem tu, nem ninguém!

 

 

Os alunos se impressionavam com a história de Ário, que mesmo parecendo absurda, tinha um tom mítico que estava se tornando realidade graças à presença do guerreiro dourado. Mona continuava a apalpar Propus e sorriu quando o garoto abriu os olhos por alguns instantes.

 

 

Diante de tal problema, a irritação de Faizel não diminuia, muito menos a preocupação. Estava apertando os dedos por entre as mãos e encarando o adversário com um ódio mortal.

 

 

– Isso é uma audácia, não a aceitarei de jeito nenhum. – resmungou o marina, que, mais uma vez, sem pensar, pulou para golpear o dourado. – ENVOLTÓRIO FLAMEJANTE!

 

 

– Não sabes quando te dares por vencido, não é mesmo? – comentou Ário, ignorando os cascos flamejantes e já preparando o seu braço para atacar. – EXCALIBUR!

 

 

O cavaleiro levantou o braço direito e produziu novamente a força cortante. Todos os cascos se dissiparam na hora. Em seguida, ele atacou verticalmente, gerando uma corrente de ar afiada, que atingiu Faizel, despedaçando a parte da frente das escamas adversárias e causando um leve corte no corpo.

 

 

Agonizado de dor, o marina caiu no chão, machucado, tentando limpar o sangue que existia no braço e no tronco. A irritação estava lhe tomando o cérebro, impedindo de raciocinar. Porém, passados alguns minutos, ele simplesmente pôs a mão no chão, se levantou, esfregou o sangue do braço e passou a encarar Ário firmemente. A expressão preocupada e nervosa desaparecera completamente, deixando o dourado intrigado.

 

 

– Parece que estás pronto para a morte? – comentou Ário, erguendo o braço esquerdo. – Então farei o que queres. EXCALIBUR!

 

 

O dourado produziu mais uma vez a força cortante no ar. Entretanto, Faizel jogou o corpo para o lado, conseguindo desviar por pouco, mas não evitando que parte de sua roupa fosse rasgada com a pressão. Em seguida, o marina se postou para trás do cavaleiro, lançou a mão para frente e exclamou:

 

 

– LENTIDÃO QUELÔNIA!

 

 

Uma onda de choque atingiu Ário. O cavaleiro grunhiu e, logo, começou a sentir o corpo cada vez mais pesado. Estava com dificuldade de se mover e de fazer qualquer coisa, inclusive raciocinar. O ar sereno, todavia, ainda permanecia em sua face, o que contrastava com o sorriso vitorioso no rosto de Faizel.

 

 

– O que tu fizeste? – indagou Ário calmamente, tentando erguer o braço e sentindo a dificuldade disso.

 

 

– Essa é a lentidão, o peso e a idade. – comentou o marina, dizendo frases aparentemente sem sentidos. – As tartarugas marinhas sofrem com isso. Vivem centenas de anos e o fervor da velhice afetam seus movimentos. Não é diferente das grandes bestas mitológicas, que, mesmo com todo o poder que possuem, também sofrem nas mãos do tempo.

 

 

– Então foi isso que aconteceu!

 

 

– A tua grande arma é a velocidade. – explicou. – Mas agora que eu consegui anular essa tua vantagem, tu te tornas um guerreiro comum com um ataque poderoso, mas extremamente lento. Nada que um comandante marina não possa desviar.

 

 

– Será mesmo? EXCALIBUR!

 

 

Com muita dificuldade, Ário ergueu e desceu o braço, produzindo um rastro cortante e vertical no ar. Dessa vez sem dano algum, Faizel não teve problemas em se afastar, dando alguns passos para trás. Em seguida, lançou um globo flamejante na direção do adversário, que tentou usar um golpe para destruir o ataque, em vão. Não tardou e o casco o atingiu na barriga, produzindo uma dor que há muito não sentia.

 

 

Faizel sorriu com o sucesso do ataque, enquanto Ário segurava seu estômago. Mesmo com sua armadura de ouro contendo a pressão, o calor da chama incandescente havia ultrapassado as entranhas da proteção, queimando a barriga, produzindo uma sensação nada agradável. Sua expressão de serenidade finalmente havia sido trocada por um gemido de dor.

 

 

Atentas a tudo, as crianças começaram a se esconder. A fascinação inicial fora rompida com a suposta queda do cavaleiro de ouro. O medo havia retornado nos olhos dos pequenos, temendo que o marina as castigasse após derrotar Ário. Algumas choravam, outras tremiam de medo. Mona agarrava Propus apreensiva, mas foi impedida de recuar mais, quando um casco flamejante foi lançado a poucos palmos por detrás dela, fato que a derrubou. Faizel havia percebido a tentativa de fuga.

 

 

Com a pressão, o garoto despertou, mas tinha dificuldades de se mexer. A expressão de dor que ele esboçava não mudava e ele colocava a mão nas costas a cada segundo. Mona respirou aliviada e abraçou o amigo, mas logo o soltou. Não tardou e outro casco flamejante foi em suas direções, mas, mais uma vez, fora evaporado graças a uma rajada cortante de Ário.

 

 

– Que pressa é essa? – comentou Ário sorrindo ao comandante marina. – Pensei que as tartarugas marinhas eram dotadas de uma paciência extrema e que faziam tudo com lentidão. Parece que tuas palavras eram vazias.

 

 

– Como conseguiste te mexer assim e atacar mesmo depois de receber meus dois ataques? – indagou Faizel, preocupado, se virando diretamente para Ário.

 

 

– Ora, ora! Parece que tu tens que aprender muito com os cavaleiros de Atena. – explicou o dourado, erguendo o braço com dificuldade. – Quando nossa cosmo-energia explode, nenhum truque é capaz de nos deter. E vocês dois aí, não precisam fugir, pois eu logo derrotarei esse guerreiro.

 

 

Ário mal acabou de falar, quando produziu um golpe cortante no ar. Auxiliado pela lentidão do adversário, Faizel mais uma vez desviou sem problemas, não conseguindo conter o sorriso nos lábios.

 

 

– Estás delirando, por isso vou reiterar. – afirmou Faizel, criando novamente um casco flamejante em suas mãos. – É só olhar para ti, mal consegues te mexeres. Ninguém resiste ao meu ataque. ENVOLTÓRIO FLAMEJANTE!

 

 

Faizel produziu mais cascos incandescentes, acertando Ário em cheio, que tombou de joelhos no chão. As crianças gritaram e Mona ficou assustada, tentando fugir com Propus, mas o garoto, ainda com dificuldade de se mexer, não deixou que ela continuasse. Ele estava atento a cada movimento de ambos, a cada situação. Mona insistia desesperada:

 

 

– Vamos logo, ele vai perder e tu serás o próximo a morrer!

 

 

– Estás com um medo desnecessário. – comentou o garoto, segurando o braço dela, ainda sofrendo com a dor. – Não sei como tu não percebes, mas essa batalha já está definida. A diferença de poderes entre os dois… é colossal!

 

 

– Mas olha o que…

 

 

– Não importa o que está acontecendo nessa luta, isso não muda a situação. – interrompeu o garoto, deixando Mona mais uma vez apreensiva por ele ter adivinhado o que ela iria perguntar. – Aquele cavaleiro tem um universo dentro si e pode explodi-lo de maneira extraordinária, de uma forma que eu jamais pude imaginar. Nem se compara com o que sinto. Já aquele marina parece que está sofrendo até para ficar de pé. Está gastando todas as suas energias, enquanto o outro está se poupando.

 

 

Mona respirou fundo e abaixou a cabeça. Queria acreditar no amigo, mas parecia não estar muito convencida dos argumentos dele. Afinal, o que via era o guerreiro dourado enfraquecido, sofrendo com os ataques do invasor, que ria incansavelmente, parecendo ter o controle da luta.

Não demorou e Faizel observou os dois, avisando para Propus que ele seria o próximo, deixando Mona ainda mais apreensiva. O garoto, porém, não expressava medo, nem qualquer outra emoção.

 

 

Logo, o marina de Tartaruga partiu para cima de Ário, que já se erguia de novo para se defender. Os olhos do dourado voltavam à serenidade, mesmo que seu braço estivesse segurando a barriga, a fim de evitar a dor.

 

 

– ARREMESSO TITÂNICO! – gritou o marina, chegando cada vez mais perto.

 

 

Como uma tartaruga gigante que destrói embarcações, Faizel se atirou em cima de Ário, produzindo uma pressão devastadora que arremessou o dourado a distância, destruindo alguma das colunas que sustentava a Palaestra. Os alunos gritaram de medo e alguns correram, tentando fugir dos destroços que caíam da edificação. O marina ria abobado, satisfeito com o resultado.

 

 

Em seguida, se virou para Propus e Mona. A garota recuou um pouco, mas ficando na frente do amigo, que não mudava a expressão indiferente. Faizel já ia pegando mais um globo flamejante para atirar, quando sentiu uma forte pressão no seu rosto. Seu elmo de tartaruga, uma das proteções mais poderosas, estava se rachando até partir completamente, revelando mais uma vez os cabelos crespos, longos e grossos.

 

 

– O que é isso? – indagou Faizel a si mesmo, colocando a mão no rosto destampado.

 

 

Percebendo o que estava acontecendo, o marina se virou para trás. Ário se levantava com dificuldade, ainda tentando resistir à pressão do golpe desacelerante do adversário. A dor, contudo, não parecia impedi-lo, nem afetá-lo mais. Erguia-se de maneira esplendorosa, mostrando mais uma vez sua imponência, que deixava Faizel impressionado, ao mesmo tempo que temeroso.

 

 

– Cortaste meu elmo quando eu o ataquei. Mas como eu não percebi? – perguntava Faizel, intrigado e com os olhos arregalados. – Estás cada vez mais fraco e lento graças ao meu ataque. Deverias estar sendo consumido e destroçado e não me atormentando.

 

 

– Como eu te disse, marina, tens muito o que aprender com os cavaleiros de Atena. – explicou Ário colocando os dois braços para frente para combater. – Nós não somos movidos por sentimentos mesquinhos, mas lutamos por um ideal. Nosso cosmo explode e nenhum golpe teu conseguirá impedir o avanço da minha lâmina.

 

 

– Não prometas o que não podes cumprir. Sentirás minha ira pela última vez, seu cavaleirinho. ARREMESSO TITÂNICO! – disse Faizel, se arremessando para cima de Ário.

 

 

– EXCALIBUR! – afirmou o cavaleiro, erguendo o braço direito.

 

 

O cosmo de Ário queimou forte e sua velocidade logo voltou. O corte impediu o avanço de Faizel, que, praticamente destroçado pelo ataque, voou longe, caindo no chão. Não tardou e logo todas as suas escamas se despedaçaram, resultante do golpe cortante. Faizel ficou preocupado, sentindo o temor aumentar ainda mais, à medida que o cavaleiro se aproximava.

 

 

– Sentirás o poder de um cavaleiro de ouro e agora te arrependerás de ter lutado comigo. – ameaçou Ário, recuando o cotovelo direito para trás.

 

 

– Para com isso! Não permitirei!

 

 

– LANÇA MÍTICA!

 

 

Ário avançou seu braço direito para frente após pronunciar as palavras. Uma grande pressão de ar rodeou o seu braço e, no formato de uma espécie de tornado deitado, foi em direção a Faizel. A grossura do tornado diminuía conforme ia avançando, até ficar tão fino quanto uma lança afiada. O marina berrou de raiva, mas não conseguiu impedir o avanço do ataque adversário, que o perfurou no peito.

 

 

Após o ataque, o guerreiro tentou gritar, mas apenas tombou deitado, sem vida. Ário abaixou a cabeça e balançou a capa. Mona olhou espantada, surpreendendo-se com a reviravolta na situação. Propus sorriu lateralmente, como se a vitória do cavaleiro tivesse sido a sua. As crianças aos poucos se acomodaram num canto, relaxadas, aliviadas por situação ter acabado. A maioria, no entanto, ainda estava espantada com todas as mortes.

 

 

Um estalo surgiu na cabeça de Mona, que largou Propus por um momento e correu em direção ao meio do pátio. O garoto aparentemente não ligou. Estava focado somente em Ário, não tirando os olhos dele. A garota, por outro lado, vasculhou os destroços e corpos dos soldados até encontrar quem estava procurando.

 

 

– Menandro! Como tu pudeste ter partido assim? – disse a garota lacrimejante no corpo morto do jovem corpulento.

 

 

O corpo não respondeu e ela continuou chorosa em cima dele, praticamente desligada do mundo. Ário, com sua imponência, se aproximou de Propus, se abaixando para ficar na altura do garoto. Antes que pudesse falar qualquer coisa, o garoto disse:

 

 

– Não te preocupes, não está doendo tanto, eu vou superar. – afirmou Propus, parecendo ler mais uma vez a mente do cavaleiro de Capricórnio.

 

 

Ário, dessa vez, não perdeu a serenidade. Apenas abaixou-se mais ainda e colocou a mão nos cabelos lisos e castanhos de Propus, que nada fez. Somente continuou atento, olhando cada movimento do guerreiro dourado.

 

 

– Eu não vou me irritar desta vez. Não vale a pena! – comentou Ário, com um olhar triste. – Se este é o teu jeito, terei que aprender a te aceitar. Mesmo sendo algo que tire qualquer um do sério. Eu não sei por que fazes isso, mas não importa. Eu peço desculpas. Ouviram? – disse a todos em voz alta, depois voltando a falar baixo para o garoto. – Se não fosse a minha irritação, não terias explodido teu cosmo para derrotar aqueles invasores. Assim, os marinas jamais teriam descoberto o teu paradeiro e todo esse massacre teria sido evitado. Eu deveria ter te levado já naquele dia. Se o mestre Onésio não tivesse me contatado agora há pouco, talvez todos vocês tivessem sido eliminados.

 

 

Propus não resmungou, nem reclamou, apenas continuava fitando Ário dos pés a cabeça, como se ele não tivesse falado nada. O cavaleiro se assustou um pouco, mas conteve a irritação que estava surgindo no seu interior. Não queria mais uma vez estragar tudo.

 

 

– Não precisa se conter, cada um é cada um. – comentou Propus. – Mas eu sei que o senhor não é irritado, apenas está um pouco temeroso com o meu jeito, o que não é nada de anormal.

 

 

– Não é bem…

 

 

– Então eu tinha razão! – interrompeu o garoto, mais uma vez. – Este universo dentro de mim significa que eu sou igual ao senhor, que sou um cavaleiro. Ou melhor, que poderei ser!

 

 

Ário olhou para Propus e sorriu. Por algum motivo repentino, o jeito do garoto não o irritava mais como antes, apesar de ser insuportável. Assim, colocou uma mão em cada ombro dele e voltou a falar:

 

 

– Sim! É mais ou menos isso. Desde que Prometeu deixou o fogo sagrado cair na terra, a raça humana se espalhou, acabando por cometer muitos crimes. Vários deuses, como Hades e Poseidon ficavam irritados com tamanhos sacrilégios e resolveram que iriam acabar com a humanidade, cada um da sua maneira. Porém, a Deusa da Sabedoria e da Guerra, Atena, sempre acreditou nos homens, se postou contra essas divindades e passou a travar batalhas na Era Mitológica, vencendo todos eles. Com o grande espalhamento humano, Atena passou a convocar alguns seres abençoados por constelações nos céus. Estes seres teriam poderes enormes, capazes de destroçar as estrelas, são os Cavaleiros do Zodíaco. Ao todo, temos oitenta e oito constelações de guerreiros prontos para defender a Deusa.

 

 

– Mas a situação não está como deveria ser, não é mesmo? – interrompeu Propus. – Atena não está com a força imbatível que sempre teve.

 

 

Ário engoliu mais uma vez a saliva, mas não se alterou. Parecia que Propus já sabia da atual situação de domínio de Atlântida. Contudo, não deu bola e voltou a discursar:

 

 

– Isso nós veremos mais tarde, quando formos nos juntar aos outros cavaleiros, onde receberás o teu treinamento.

 

 

Propus não esboçou nenhuma reação. Ário não ligou e se ergueu, virando-se para todos, estavam aparentemente desesperados e desamparados. Sentiam-se sem rumo, principalmente quando descobriram que o mestre Onésio havia morrido. Mona continuava junto ao corpo de Menandro, muito infeliz. Vendo a situação, o cavaleiro estalou os dedos e pediu para todos os alunos se aproximarem.

Sem demorar, todos, menos Mona e Propus, se dirigiram ao guerreiro dourado. Não sabiam o que fazer, muito menos o que dizer. Um dos alunos, no entanto, resolveu abrir a palavra, dizendo o que todos estavam pensando:

 

 

– Senhor Ário, nós não temos para onde ir. Somos órfãos e o mestre Onésio nos treinava até termos certa idade para sermos admitidos em outras Palaestras e termos condições de sustentar nossa moradia. Agora que ele se foi, não sabemos o que fazer.

 

 

Ário olhou para os garotos, percebendo toda a solidão e medo nos olhares deles. Ainda com uma expressão serena, o cavaleiro foi em direção ao aluno e colocou a mão no seu ombro, como havia feito com Propus. Seus olhares se cruzaram e ele falou:

 

 

– Eu sei que é difícil. Nós os cavaleiros já estamos acostumados com essa situação. Nós também somos todos órfãos. Não posso levá-los aonde os guerreiros ficam porque é um local perigoso, além de ser secreto. Mas conseguiremos lugar para todos vocês. O Grande Mestre tem conhecimento de vários orfanatos espalhados pela Grécia. Foi assim que ele localizou a maioria dos cavaleiros. Não terão o conforto nem a perspectiva que têm aqui, mas pelo menos conseguirão um lar para comer.

 

 

O tumulto foi geral. Mesmo com o alívio por não estarem mais desamparados, a tristeza não diminuiu. Todas as suas esperanças de luta e de guerra estavam se espatifando. Teriam um lugar para viver, mas as vidas que imaginaram pareciam ter sido destruídas. Queriam culpar Ário ou Propus, mas sabiam que no fundo, eles não poderiam fazer nada por eles. Assim, todos foram aos próprios aposentos, arrumarem as coisas para poderem partir.

 

 

Ário, contudo, se aproximou de Mona, que estava chorosa e lhe disse calmamente:

 

 

– Tu não ficarás num orfanato. Teu pai Onésio me contou que, se acontecesse algo com ele, deveria te levar numa casa, onde se encontram alguns de teus parentes, que já estão preparados para te receber.

 

 

– Obrigada! – comentou ela entristecida, parecia que um rancor estava na sua voz.

 

 

Dado o recado, Ário se afastou e caminhou em direção aos aposentos, afim de ajudar os alunos. Sozinho, Propus se aproximou de Mona, que estava com os braços cruzados, parecendo ignorar o amigo. Alguma coisa estava a incomodando. O garoto, por outro lado, não ligou e continuou a se aproximar dela.

 

 

– Eu sei que estás com raiva de mim. – comentou Propus. – E fui eu sim! Eu que iluminei aquela pedra para eles pensarem que era o Menandro. Não consigo esconder nada de ti, mesmo.

 

 

– Eu sabia! Eu logo percebi isso quando a pedra voltou a brilhar e de maneira diferente. – desabafou Mona, não importando que o amigo já havia notado o motivo de estar assim. – Andar tanto contigo me ensinou a ser observadora, mais do que tu imaginas. Mas agora me digas, por que fizeste isso? Serás que realmente não tens um pingo de sentimento no coração?

 

 

– Era a melhor coisa para se fazer! – comentou Propus, não se importando com os comentários de Mona. – Se eu arranjasse um bode expiatório, eles poupariam toda a Palaestra. Pena que eu calculei errado. Não sabia que aquela pedra poderia rastrear a energia de longe. Um detalhe que não acontecerá de novo.

 

 

Mona recuou para trás e se assustou, em seguida voltou a comentar:

 

 

– Eu não sei como consegues ser tão frio e calculista desse jeito! Parece que consideras que a vida é uma sequência de ações vantajosas e desvantajosas. Como consegues pensar tanto assim nessa idade?

 

 

– Sentirei tua falta! – comentou Propus, aparentemente sem emoção, ignorando o que a amiga dizia. – Como eu já te disse antes, tu preenches um vazio que há dentro de mim. Espero que eu consiga conviver com ele.

 

 

De repente, todas as acusações dela e preocupações haviam sumido. Tocada com as palavras do amigo, ela simplesmente o abraçou forte, tomada pelas lágrimas, dizendo que também sentiria falta dele. Com a mesma expressão, Propus retribuiu o abraço, que durou mais alguns minutos.

 

 

Logo, Ário chegou com a mutildão de alunos e convocou todos para seguirem-no, que estava na hora de irem. Propus e Mona se olharam e ambos acompanharam o cavaleiro de ouro.

 

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Passaram-se alguns dias desde que começaram a viagem. Os alunos haviam sido deixados em diferentes orfanatos pelo caminho, todos com garantia de boas condições. Mona ficou na casa dos parentes, quando se despediu de Propus, tomada pelas lágrimas. Os seus tios a receberam com carinho e com um pouco de tristeza pela morte do irmão Onésio, prometendo a Ário que ela ficaria em ótimas condições e avisando a Propus que ele poderia visitá-la quando quisesse.

 

 

Sem mais obstáculos, os dois seguiam sozinhos. Ário já estava sem armadura, com a roupa normal, com as proteções e longa capa. Não fazia bem revelar a existência dos cavaleiros para ninguém, ainda mais dada a situação eminente de guerra em que se encontravam. Se Atlântida soubesse que um cavaleiro esteve em algum lugar, este certamente seria devastado.

 

 

Não demorou muito e eles chegaram ao destino visado. Era um vilarejo, aparentemente pobre, tomado por dezenas de casas velhas e uma espécie de templo central. Vários jovens passavam pelas ruas, alguns com armaduras, outros não, mas todos cumprimentando o cavaleiro de Capricórnio. Propus olhava para cada detalhe do lugar, com uma atenção extrema, o que deixou Ário sentindo-se um pouco ignorado.

 

 

Logo, ambos chegaram à frente do templo central. Ário olhou para Propus e o mandou entrar, dizendo que no momento certo ele explicaria todos os detalhes da vila e como funcionava o local.

 

 

O templo por dentro era humilde, com um cômodo espaçoso, que ocupava praticamente todo o espaço; além de outros dois pequenos no canto, aparentado ser dormitórios. O ambiente central era tomado vários assentos de pedra paralelos, como se fosse uma igreja. Sentado em um assento no fundo do espaço, ao lado dos dormitórios, estava um homem baixo, trajando um longo manto branco. Um elmo dourado cobria sua cabeça, ocultando o seu rosto. Ao seu lado, outro homem, vestindo uma armadura prateada, conversava com ele.

 

 

– Não é possível! – disse o primeiro em voz alta em tom de reprovação. A voz era grossa e autoritária – Mais uma colônia de Atlântida foi afundada e em nome de Atena? Estamos aguentando isso há vários anos. Não sei até quando poderemos suportar e…

 

 

Antes que pudesse terminar a frase, ele percebeu a presença de Ário e Propus na sala. Tentando fingir que nunca tinha se exaltado daquela maneira, o homem de manto dispensou o outro, pedindo para ficar a sós com os dois viajantes. Propus reparava em tudo, principalmente no que havia acontecido. Ário apenas se aproximou e perguntou:

 

 

– Estamos tendo mais problemas não é?

 

 

– Prefiro não falar sobre isso, Ário. – respondeu rispidamente o homem de manto. – E o que te trás aqui?

 

 

– Propus, quero que conheças o Grande Mestre! – disse Ário, se virando para o garoto e apontando para o homem de manto. – Ele é o chefe de todos os cavaleiros e o representante de Atena. A palavra dele é lei. E, Grande Mestre, este é o garoto que fui buscar. Aquele cujo cosmo é regido por uma das doze constelações.

 

 

O Grande Mestre assentou com a cabeça e demonstrou interesse pelo garoto, pedindo para que ele chegasse mais próximo. Sem demorar, Propus se aproximou. Mantinha os braços cruzados e estava com um olhar atento em cada movimento do mestre. Percebendo algo estranho nele, o senhor de todos os cavaleiros foi se aproximando para perguntar o seu nome, mas foi interrompido antes que pudesse começar a conversa.

 

 

– Meu nome é Propus! – respondeu rapidamente.

 

 

– Muito prazer! Eu sou o Grande Mestre, como Ário já havia te dito. – comentou com a voz serena e calma. O capricorniano observava cautelosamente, temendo que Propus pudesse tirá-lo do sério. – Eu comando todos os cavaleiros. Ário já te contou a respeito dos cavaleiros?

 

 

– Uma história fantasiosa e altamente incompleta. – respondeu o garoto seriamente. – Mas, pelo que sei, o senhor irá me dizer exatamente o que está acontecendo agora mesmo, já que estamos numa vila de uma Deusa vitoriosa e, paradoxalmente, nos escondendo.

 

 

O Grande Mestre recuou e ficou um pouco assustado. Ário estava perdendo seu ar sério, se preocupando que as atitudes do garoto poderiam acabar prejudicando-o a qualquer momento. Porém, o líder dos cavaleiros apenas demonstrou indiferença e começou a explicar tudo:

 

 

– Bem, estás certo! Estamos nos escondendo. Há muito tempo, Poseidon conseguiu vencer uma guerra contra Atena, usando uma manobra inteligente. Ele devastou todo o Santuário dela e conseguiu inundar grande parte do mundo. No entanto, a Deusa não se deu por vencida e conseguiu salvar um de seus guerreiros. – continuou, apontando para si. – Além disso, eu reuni vários humanos e consegui reconstruir parte da humanidade, que se espalhou, colonizando as áreas que foram destruídas. Algumas civilizações, protegidas por seus deuses também escaparam, mas boa parte desse continente ficou abaixo d’água. Isso aconteceu há cerca de mil anos. Para celebrar sua vitória, Poseidon fundou uma nação poderosa em uma ilha chamada Atlântida. Lá, colocou todos os humanos eleitos que mereciam fazer parte do novo mundo. Assim, governou absoluto durante todo esse tempo. Atena tentou reencarnar várias vezes, mas Poseidon arrasou as nossas tropas por todas.

 

 

– E… mesmo com todas essas derrotas, o senhor continua a comandar os cavaleiros a fio, vivo, assistindo a tudo de longe. – afirmou o garoto, com um sorriso no rosto.

 

 

– PROPUS! – interveio Ário, avançando para cima do garoto e se desculpando para o Grande Mestre.

 

 

Sem se abalar e demonstrando indiferença para com as críticas, o mestre falou que não havia problemas e que, em parte, ele estava certo.

 

 

Querendo mudar de assunto, o capricorniano perguntou:

 

 

– Eu serei o mestre do garoto! Acho que serei o único a aguentar esse gênio dele.

 

 

– Faz da maneira como desejares! – disse o Grande Mestre secamente.

 

 

Ário concordou e conduziu Propus até a saída. Antes que deixassem o local, o dourado se virou para o mestre e indagou, um pouco intrigado:

 

 

– Como foi que o senhor perdeu todas essas guerras?

 

 

– Elas nem mesmo começaram. – respondeu o mestre autoritariamente, deixando o cavaleiro mais confuso. – Atena jamais durou um dia de vida nesses últimos séculos. Portanto, temo que a história se repita nas próximas semanas, quando a Deusa retornará ao mundo.

 

 

– Atena está para nascer? – perguntou o dourado, surpreso. – Por que não dissesta nada?

 

 

– Sim. Não disse nada para não alimentar esperanças e porque só tive a certeza agora. Porém, talvez essa seja mais uma vida curta. Poseidon tem uma arma que torna impossível qualquer tentativa de recomeçar uma nova guerra santa.

 

 

– Uma arma? O que é?

 

 

– Quem é! – corrigiu o mestre, que foi andando até o altar do templo. – O filho de um dos deuses aliados a Poseidon. Seu poder é tão grande que conseguiu destroçar os cavaleiros de ouro de várias gerações. Sempre reencarnando, seu principal objetivo é aniquilar Atena no berço. Dizem que é um Deus como o pai. Seu nome é…

 

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A noite quente da região se tornava cada vez menos abafada. O verão estava deixando o local, dando um ar um pouco mais agradável. As corujas piavam alto e os pássaros se escondiam nas tocas, tentando abrigar seus filhotes no ninho, temendo a queda de temperatura. As folhas nas árvores começavam a perder a cor e a caírem, formando um grande tapete marrom no chão daquela vila humilde.

 

 

Ao fim daquelas ruas, logo surgiu um vulto, que foi rapidamente seguido por outros dois.

 

 

As silhuetas cresciam conforme iam se aproximando das casas. Suas aparências não eram perceptíveis, devido à baixa iluminação, mas era possível perceber que se tratava de um homem e de duas mulheres. O homem era baixo, mas magro e corpulento. As mulheres eram gordas, com longos cabelos. Todos trajavam uma espécie de proteção, que impedia de delimitar os traços dos corpos.

 

 

O homem deu mais três passos em direção às casas e parou. As duas mulheres fizeram o mesmo. Sem demorar, ele aspirou o ar bem alto e olhou para as duas e comentou:

 

 

– Deixem que esse cheiro entre pelas suas narinas! Parem e permitam que o som cative seus ouvidos! Abracem a aura que consome este local. Atena novamente goza de um estado de vida. Não importa quantas vezes eu retorne, sempre espero por esse momento…

 

 

Ele pausou por alguns minutos enquanto curtia ainda mais aquele ambiente, dando voltas ao redor de si mesmo com os braços abertos.

 

 

– O tempo está cada vez mais escasso. Hoje, eu, único filho homem de Nereu e de Dóris, matarei mais uma vez Atena. O Grande Mestre e a Deusa sempre temem ao ouvir esse nome… Nérites.

 

 

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Então, perdôoem-me pelo capítulo longo (20 páginas em folha A5 do Word), mas como tem uma pausa no meio, acho que cada leitor deve saber a hora de parar, se sentir cansado. Será muito difícil para mim particionar os capítulos, então fica por isso mesmo. Só para informar que a maioria tem entre 10 e 15 páginas. Tem um ou outro maior e um ou outro menor.

Por fim, com esse capítulo (que foi mais linear, mais só para apresentar as lutas e fazer a ligação entre dois mundos, sem muitas reviravoltas), eu encerro o primeiro conto dos renegados de Atlântida. Na próxima segunda, deliciem-se com mais um:

"O Poder de um Deus"

Até lá!

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Capitulo lido !!!

 

Sua narrativa é ótima, o texto é muito bem escrito o que se torna agradavel e de facil leitura !!!

 

Incrivel o poder de luta de Ário !!! simplesmente ele dominou o marina, a luta teve algumas revira-voltas más o dourado simplesmente foi fantastico !!! Propus merece a constelação de Cancer ashuauhahusa ele é muito frio e calculista más gostei muito dele.

 

Otimo trabalho está fazendo Nikos aguardo anciosamente pelo proximo capitulo !!!

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Capitulo lido !!!

 

Sua narrativa é ótima, o texto é muito bem escrito o que se torna agradavel e de facil leitura !!!

 

Incrivel o poder de luta de Ário !!! simplesmente ele dominou o marina, a luta teve algumas revira-voltas más o dourado simplesmente foi fantastico !!! Propus merece a constelação de Cancer ashuauhahusa ele é muito frio e calculista más gostei muito dele.

 

Otimo trabalho está fazendo Nikos aguardo anciosamente pelo proximo capitulo !!!

Que bom que gostaste do capítulo e vens curtindo a narrativa.

 

Ário dominou o marina, pois este é de segunda classe, como ele mesmo falou. A luta teve algumas reviravoltas, mas nenhuma estratégia pois não necessitou, kkk. As lutas mais adiantes serão melhores, espero eu.

 

Propus merece a constelação de Câncer? Bem, vamos ver que constelação ele será indicado, por enquanto nem o Grande Mestre, nem Ário me deram alguma pista sobre qual vai ser. Estarei no aguardo para descobrir também.

 

Valeu pelos elogios e te vejo na segunda aqui ou na tua fic quando publicares o próximo.

Editado por Nikos
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Olha só, capítulo novamente cheio de reviravoltas. hahaha

 

A começar pelo confronto. A vitória de Ário era bem... Er... Previsível, não pelo fato de como descreveu, mas sim pelas circunstâncias. No entanto, felizmente vejo que você, mesmo com uma situação assim, ainda consegue surpreender bastante. Não esperava que Faizel ainda daria trabalho a Capricórnio, apesar de possuir uma técnica super apelona. O combate foi bem fluído e desenvolvido de forma satisfatória. Eu gostei do desenvolvimento e da conclusão do mesmo, com direito a descrição incrível da lenda da Excalibur e da reação dos jovens com tudo aquilo.

 

Ai temos uma revelação bombástica. Menandro foi morto por culpa de Propus. Legal é que ele fala isso com a maior naturalidade e tal. hehe ao mesmo tempo que gosto do jeito dele, eu o odeio. Como pode um personagem levantar duas opiniões tão diversas em um leitor? Enfim, sei lá. Sinal de um excelente trabalho!

 

E por fim, Nérites. Pesquisei um pouco para conhecê-lo melhor, pois não o conhecia. E curti o que li, principalmente com o fato de ter sido transformado em molusco. Enfim, vejamos o quanto ele vai pressionar Atena e seu desfalcadíssimo exército.

 

Abraço e parabéns pelo capítulo!

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Olha só, capítulo novamente cheio de reviravoltas. hahaha

 

A começar pelo confronto. A vitória de Ário era bem... Er... Previsível, não pelo fato de como descreveu, mas sim pelas circunstâncias. No entanto, felizmente vejo que você, mesmo com uma situação assim, ainda consegue surpreender bastante. Não esperava que Faizel ainda daria trabalho a Capricórnio, apesar de possuir uma técnica super apelona. O combate foi bem fluído e desenvolvido de forma satisfatória. Eu gostei do desenvolvimento e da conclusão do mesmo, com direito a descrição incrível da lenda da Excalibur e da reação dos jovens com tudo aquilo.

 

Ai temos uma revelação bombástica. Menandro foi morto por culpa de Propus. Legal é que ele fala isso com a maior naturalidade e tal. hehe ao mesmo tempo que gosto do jeito dele, eu o odeio. Como pode um personagem levantar duas opiniões tão diversas em um leitor? Enfim, sei lá. Sinal de um excelente trabalho!

 

E por fim, Nérites. Pesquisei um pouco para conhecê-lo melhor, pois não o conhecia. E curti o que li, principalmente com o fato de ter sido transformado em molusco. Enfim, vejamos o quanto ele vai pressionar Atena e seu desfalcadíssimo exército.

 

Abraço e parabéns pelo capítulo!

 

Sim, a vitória de Ário era bem previsível, mas o objetivo não foi tratá-la diferente. Mas, como falaste, também não podia deixar tudo muito fácil. Mesmo sendo inferior, o comandante ainda é um guerreiro e tem alguns truques na manga. Aliás, os comandantes não são tão fracos assim, eles podem ter uma ou outra técnica apelona, como eu falei. kkk

 

Que bom que gostaste da maneira como o combate foi descrito, achei que eles seriam um pouco longos, mas, se não foi cansativo, ótimo. E a descrição da lenda da Excalibur foi proposital (óbvio, tudo é proposital), eu quis dar um aval mitológico maior (mitologia é cultura e eu adoro), além de adaptá-la ao universo de Saint Seiya e ao universo de Lendas Inglesas. O Rei Arthur ainda não havia tirado a espada, então ela ainda está cravada.

 

Sim, Menandro foi morto por culpa de Propus. Ninguém comentou muito a morte de Menandro no anterior, então eu nem sei se pensaram se foi porque acharam que ele era um cavaleiro, ou algo assim.

 

Quanto ao Propus, acho que vais sentir cada vez esse antagonismo no restante da história de amor e ódio. Eu também sinto isso, eu adoro o Propus como personagem, mas, além disso, o odeio pelas suas atitudes. Nota, mais uma vez ele matou a sangue-frio. E ótimo que considerasse um excelente trabalho, foi dificil msmo elaborar o personagem.

 

Nérites foi o resultado da minha fic primordial que fiz faz muito tempo. E sim, ele terá um aval mitológico. Agora certo, veremos como ele pressionará Atena e seu desfalcadíssimo exército. COMOOOOO? Mal posso esperar.

 

Abração e obrigado pelos elogios

 

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"... – Tu és um cavaleiro de ouro! Bah! E daí?..."

 

Faizel é gaúcho??? Estamos em todos os lugares!! Vamos dominar o mundo! heheehehe

 

Bom capítulo, boa luta.

 

Não me aprofundo muito nos personagens pq para mim o que importa são as lutas, os golpes e principalmente as armaduras e lendas que as cercam. Mas digo que curti Ário ainda mais por sua personalidade calma e paternal diante a situação.

 

Me estranhou, de um modo positivo, a descrição da "vila" dos Cavaleiros por já estar tão acostumado com o Santuário. Isso só reforça a atmosfera de derrota e caos que os Santos vivem.

 

Era isso, mais um ótimo capítulo!

Até mais.

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"... – Tu és um cavaleiro de ouro! Bah! E daí?..."

 

Faizel é gaúcho??? Estamos em todos os lugares!! Vamos dominar o mundo! heheehehe

 

Bom capítulo, boa luta.

 

Não me aprofundo muito nos personagens pq para mim o que importa são as lutas, os golpes e principalmente as armaduras e lendas que as cercam. Mas digo que curti Ário ainda mais por sua personalidade calma e paternal diante a situação.

 

Me estranhou, de um modo positivo, a descrição da "vila" dos Cavaleiros por já estar tão acostumado com o Santuário. Isso só reforça a atmosfera de derrota e caos que os Santos vivem.

 

Era isso, mais um ótimo capítulo!

Até mais.

 

Olá!! Valeu pelo comentário!

 

Primeiramente, Faizel não é gaúcho, auhaua. O Rio Grande do Sul ainda era indígena nessa época, kkkkk. O bah é só um pffffffff! Mas talvez seja influência sulista mesmo, sou do interior de Santa Catarina. kkk

 

Quanto à valorização das lutas e dos golpes, creio que serão bem trabalhadas, mas os personagens também. Todos terão uma personalidade, principalmente os dourados. E Ário foi paternal assim porque, meu dels, eu fui imprudente e todo mundo aqui morreu. Olha a carga de arrependimento que ele deve estar sofrendo.

 

A descrição da vila dos cavaleiros foi necessária, principalmente porque NÃO É RODÓRIO! Só para explicar. Como o Mestre falou, eles estão se escondendo e não é prudente se esconder na vila do Santuario. Mais tarde vocês vao entender melhor isso.

 

No mais, valeu elos comentários!

 

Abração e continuemos a nos ver.

 

 

Editado por Nikos
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Niko! Estou lendo sua fic pela primeira vez e posso dizer que é emocionante. Ainda tenho muita coisa para ler, acho que parei na metade do capitulo 2, mas uma dica que eu te dou é o seguinte: quando começei a postar também postava capitulos grandes demais. Tente reduzir o capitulo, dividir por partes. Ainda posto alguns capitulos grandes, mas já reduzir muito. Capitulos grandes fazem a gente perder um pouco o que aconteceu lá em cima!

 

 

Sobre a fic gostei. Vou terminar de ler e colocar um cometário melhor sobre sua história.

 

Gostaria que lesse a minha também e desse opiniões. Feedback é necessáiro! http://www.cdz.com.br/forum/topic/7904-os-cavaleiros-do-zodiaco-a-saga-final/

 

 

FORÇA E NÃO DESISTA!

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Niko! Estou lendo sua fic pela primeira vez e posso dizer que é emocionante. Ainda tenho muita coisa para ler, acho que parei na metade do capitulo 2, mas uma dica que eu te dou é o seguinte: quando começei a postar também postava capitulos grandes demais. Tente reduzir o capitulo, dividir por partes. Ainda posto alguns capitulos grandes, mas já reduzir muito. Capitulos grandes fazem a gente perder um pouco o que aconteceu lá em cima!

 

 

Sobre a fic gostei. Vou terminar de ler e colocar um cometário melhor sobre sua história.

 

Gostaria que lesse a minha também e desse opiniões. Feedback é necessáiro! http://www.cdz.com.br/forum/topic/7904-os-cavaleiros-do-zodiaco-a-saga-final/

 

 

FORÇA E NÃO DESISTA!

 

Primeiramente, seja bem vindo a fanfic e espero que curtas ela bastante, da mesma maneira como eu curti fazê-la (foi um ano e meio de trabalho árduo). Estou vendo que já achasse emocionante e espero que siga o mesmo embalo.

 

Agora quanto ao tamanho do capítulo, vou te confessar que daí tem dois problemas quanto a isso. O primeiro consiste em a fanfic já estar pronta, eu não fiz ela pensando em postar no fórum, fiz pro meu amigo ler, daí botei ela no formato de um livro mesmo. Eu poderia até adaptá-la e cortá-la, mas dai surge outro problema: além de ela ter muitos capítulos (60), o particionamento acabaria não gerando um efeito legal. Eu já pensei nisso e desisti.

 

O que eu sugiro aos leitores é fazerem vocês mesmo as pausas que desejarem e não ler tudo de uma vez. kkkk, Eu tou acostumado a ler Harry Potter e já peguei a manha de ler capítulos grandes, mas eu sei que não é todo mundo que consegue ler 10 capítulos de 20 páginas de uma vez. Lembrando que às vezes, nos capítulos, tem momentos de pausa (os tridentezinhos), talvez isso ajude a descansar, se estiver muito cansativo (apesar do povo dizer que não t´amuito, é só questão de hábito porque é diferente). Quanto a perder um pouco, eu sempre faço a ficha dos personagens na sexta que resumem um pouco o que cada um fez no capítulo. As vezes isso ajuda a lembrar.No mais, valeu pela observação, é sempre bom saber o impacto nos leitores.

 

Beleza, quando teceres o comentário, eu te respondo. Mas lembra-te, eu saberei da história o tanto quanto tu, então não darei spoillers, kkkk.

 

Quanto à tua Fic, a fila é a seguinte: tem o Bethoven, o Hyuuga e o Perseu na tua frente. (Um capítulo cada, naturalmente). Eu vou acabar um trabalho, jogar bola e na volta eu vejo quantos eu consigo suprir, mas pode deixar que lerei a tua (é bem curtinha, talvez eu reserve um dia só para ler todos os capítulos).

 

Abração e continue aqui.

 

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Capítulo 4 lido.

 

Tenho gostado imenso a cada capítulo que leio e me maravilho com a tua narrativa e estilo.

 

Apesar da luta ter sido previsível na condução dos eventos, Faizel demonstrou ser um adversário que não se deixava vencer no primeiro ataque e todas as suas técnicas eram muito boas.

 

Na sua leitura não achei cansativa, mas bem fluída e desenvolvida nos seus eventos.

 

Quero saber ainda mais do que se irá passar, abraços e parabéns.

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Capítulo 4 lido.

 

Tenho gostado imenso a cada capítulo que leio e me maravilho com a tua narrativa e estilo.

 

Apesar da luta ter sido previsível na condução dos eventos, Faizel demonstrou ser um adversário que não se deixava vencer no primeiro ataque e todas as suas técnicas eram muito boas.

 

Na sua leitura não achei cansativa, mas bem fluída e desenvolvida nos seus eventos.

 

Quero saber ainda mais do que se irá passar, abraços e parabéns.

 

Oláááá!

 

Satisfeitíssimo com seus elogios e com teu gosto pela narrativa e estilo e escrita, apesar de ser um capítulo longo.

 

Quanto à luta, como eu falei, nao tinha como ser diferente, era um cavaleiro de ouro contra um marina de segunda classe e ainda no início. Esperem que as próximas vão ser mais equilibradas.

 

Um abração.

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Capítulo 2

 

Propus. É, você criou um personagem muito bem feito com certeza. E enquanto alguns amigos meus vem dizendo que gostam dele, eu sinceramente tenho que admitir que não o suporto! XD

 

Veja bem, pelo menos por enquanto ele vem sendo arrogante, inconveniente e muito irritante! Tive pena do Ário.

 

Mas espero que não entenda isso como uma crítica. Pelo contrário, é um elogio. Despertar sentimentos de amor ou ódio por um personagem é uma tarefa igualmente difícil e por isso merecem os louros... Parabéns!

 

Depois algo me fez ficar curioso. Por mais que um deles (invasores) tenha sido morto pelo outro, o último, que foi queimado, foi morto diretamente por Propus... Achei interessante porque ele mentiu dizendo que eles tinham se matado... E ainda mais por ele ter feito com uma frieza absurda.

 

 

 

Capítulo 3

 

Gostei de Onésio neste capítulo. Me pareceu seguro, como deveria ser um mestre, mas infelizmente ele não tinha poder suficiente para lidar com um marina e foi morto. Confesso que não esperava uma morte tão rápida para ele.

 

Um pouco mais da trama foi liberada com o Marina explicando que Poseidon tolera a vida humana na superfície, apenas para não ter que ter mais sangue derramado, mas que mesmo assim manda em tudo... Será uma forma interessante de ver as coisas... Com os Santos em desvantagem tentando recuperar o que foi perdido.

 

Agora fiquei na dúvida, se Menandro realmente fez a pedra emitir luz ou se foi um truque de Propus, que além de poder salvar a Palaestra, ainda de quebra se livraria de um rival... Seria ele capaz disso? Estou pensando aqui...

 

Depois temos Propus sendo atingido pelo Marina... Será que isso quebrará um pouco da marra dele? Duvido! /evil! E no fim aparece Ario que se revela Capricórnio!... Hum muito bom!

 

São esses por enquanto, depois leio este último!

 

 

Abraços!!!

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Capítulo 2

 

Propus. É, você criou um personagem muito bem feito com certeza. E enquanto alguns amigos meus vem dizendo que gostam dele, eu sinceramente tenho que admitir que não o suporto! XD

 

Veja bem, pelo menos por enquanto ele vem sendo arrogante, inconveniente e muito irritante! Tive pena do Ário.

 

Mas espero que não entenda isso como uma crítica. Pelo contrário, é um elogio. Despertar sentimentos de amor ou ódio por um personagem é uma tarefa igualmente difícil e por isso merecem os louros... Parabéns!

 

Depois algo me fez ficar curioso. Por mais que um deles (invasores) tenha sido morto pelo outro, o último, que foi queimado, foi morto diretamente por Propus... Achei interessante porque ele mentiu dizendo que eles tinham se matado... E ainda mais por ele ter feito com uma frieza absurda.

 

 

 

Capítulo 3

 

Gostei de Onésio neste capítulo. Me pareceu seguro, como deveria ser um mestre, mas infelizmente ele não tinha poder suficiente para lidar com um marina e foi morto. Confesso que não esperava uma morte tão rápida para ele.

 

Um pouco mais da trama foi liberada com o Marina explicando que Poseidon tolera a vida humana na superfície, apenas para não ter que ter mais sangue derramado, mas que mesmo assim manda em tudo... Será uma forma interessante de ver as coisas... Com os Santos em desvantagem tentando recuperar o que foi perdido.

 

Agora fiquei na dúvida, se Menandro realmente fez a pedra emitir luz ou se foi um truque de Propus, que além de poder salvar a Palaestra, ainda de quebra se livraria de um rival... Seria ele capaz disso? Estou pensando aqui...

 

Depois temos Propus sendo atingido pelo Marina... Será que isso quebrará um pouco da marra dele? Duvido! /evil! E no fim aparece Ario que se revela Capricórnio!... Hum muito bom!

 

São esses por enquanto, depois leio este último!

 

 

Abraços!!!

 

Opa, há quanto tempo!

 

Valeu pelo elogio ao meu personagem. E melhor ainda que o odeias. Espero que o odeie cada vez mais e eu falo sério. ahuauhuha

 

E sim, ele realmente mentiu! As pessoas mentem, é normal, isso humaniza os personagens. E a frieza dele por enquanto está sendo uma marca. Veremos como continuará.

 

Falando dos comentários no capítulo 3, a análise do mestre Onésio é exatamente como eu imaginei. É isso mesmo. E a morte dele era para ter sido inexperada mesmo. Mas quem manda ele ter perdido sua postura segura e corrido para enfrentar os marinas? Coitado, quis proteger a filha dele.

 

Sim, é isso mesmo sobre a trama. Esse é o pensamento dos marinas. A vida de todos só existe graças a Poseidon. Com o tempo, mas coisas serão explicitadas.

 

Quanto a Menandro, pois então, o que será que aconteceu?

 

Por fim, é isso! Mal pelo atraso, mas tava viajando. Obrigado pelos comentários e espero que continues aqui.

 

Falooou!

 

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Ficha dos Personagens: Capítulo 4


 

Seguindo o que eu já tinha estabelecido, vou por um resumo de cada personagem e dando uma deixa do que ele já tinha feito no capítulo anterior. Pode parecer um pouco repetitivo, mas é uma boa maneira de se lembrar dos personagens antes de lerem o próximo episódio.

Desculpem o atraso, mas estava viajando. Mas está aí:


Propus: Criança misteriosa com uma capacidade incrível de irritar os outros. Parece saber exatamente o que se passa nas mentes alheias, enquanto a sua é um livro fechado para todos. Usa essas habilidades para mostrar imponência, o que faz com que os outros percam a paciência. Tem baixa estatura, cabelos castanhos lisos até o pescoço e olhos castanhos profundos. Após admitir que provocou a morte de Menandro, ele se despediu de Mona e seguiu com Ário para o vilarejo onde os cavaleiros se refugiam. Peitou o Grande Mestre, mas foi advertido pelo cavaleiro de Capricórnio, que o tomou como aprendiz em seguida.

 

 

Ário de Capricórnio: Jovem imponente e aparentemente um pouco arrogante. Não é muito alto, apresentando traços orientais. Possui cabelos negros lisos e grossos e olhos da mesma cor. Enfrentou Faizel com habilidade, superando as dificuldades impostas pelo marina. Disse a Propus que se arrependeu de ter-se deixado levar pela irritação e que jamais faria isso de novo. Levou os alunos da Palaestra para vilarejos distintos e Mona para os tios. Em seguida, foi com Propus para o refúgio e assumiu-o como seu aprendiz.

 

 

Grande Mestre: Homem baixo, sempre trajando um longo manto e um capacete dourado. Com cerca de mil anos, é o único sobrevivente da fatídica derrota de Atena para Poseidon, que causou a inundação de parte da Terra. Desde então, tem comandado os cavaleiros por diversas vezes, mas todas em vão, pois Atena jamais conseguiu passar de um dia de vida.

 

Nérites: Guerreiro atlante, filho de Nereu e Dóris. Considerada a principal arma de Poseidon é responsável pela morte de dezenas de cavaleiros de ouro no último milênio. Depois da queda do Santuário, é o maior temor dos atenienses, pois, a cada nascimento de Atena, ele surge para matar a Deusa no berço. Nessa época, surgiu com duas guerreiras pronta para cometer o ato novamente.

 

 

Mona: Garota meiga, amiga de Propus na Palaestra. Abomina Propus pelo seu jeito, mas adora essas características no seu interior. TEm cabelos cacheados e olhos verdes. Após ter perdido o pai, foi levada para morar com seus tios. Irritou-se com Propus ao ter descoberto sua artimanha que levou à morte de Menandro, mas perdoou o companheiro tomada pelas lágrimas.

 

 

Faizel de Tartaruga: Comandante de Atlântida defensor do Mar Cáspio. Tentou invadir a Palaestra, mas acabou sendo detido por Ário, que superou as suas técnicas.

 

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