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Saint Seiya - Atlântida: Contos dos Renegados (Parte 1)


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Li o arco Poder de um Deus.

 

Nérites é um personagem com um poder abismal de tão imenso. A todo instante é perceptível sua divindade e superioridade, mesmo com os golpes, parece que ele não perde nunca o controle da situação. Gosto da personalidade dele, confiante e arrogante, apesar do seu modo formal de falar me incomodar em alguns momentos. Eu só achei estranho o fato dele ter sido afetado pelo Tesouro do Céu da mesma forma que humanos costumam ser afetados. Imagino eu que por ele ser um Deus, não deveria ser tão engolido pelo golpe do Tamuz e muito menos se manter com sequelas disso. Acredito que por ele ser uma criatura superior em níveis de poder, ele seria capaz de resistir às extrações sensoriais, como os Titãs em Ep.G fazem.

 

A química entre Ras e Tamuz é muito boa, o que me faz ficar triste quanto a eles terem ido embora tão cedo da trama. Lembro que você disse que elaborou aquele flashback deles dois na Ilha da Rainha da Morte para dar mais tempo de "tela" a eles e desenvolver melhor suas interações, visto que a missão que receberam de parar Nérites não lhe permitiu isso. Devo dizer que o arco focado nessa localidade, bem como a ideia do Vinculo do Destino e do Gêmeos Negro, foram muito boas mesmo. Me manteve interessado mesmo tendo lido e conhecido a história a tanto tempo.

 

Nesse arco, ao contrário da luta entre Ário e Faizel, ficou mais evidente o quanto as lutas estavam com descrições repetitivas e sequências de ação parecidas com as anteriores, não deixando-as diversificadas. Me senti desconfortável lendo Ras vs Tejat e Tamuz vs Nérites, pois os capítulos foram longos e as lutas sofriam deste mal. Felizmente no próximo arco, Santuário, as batalhas do Feres não estão sofrendo disso.

 

Gostei mais do Alhena do que antes. Ele é completamente instável mesmo sem ter a mudança de aparência e personalidade características dos Geminianos. Ao contrário de Tejat, que parece ter apenas duas personalidades diferentes, Alhena demonstra ser muito oscilante entre diferentes emoções. Em determinados momentos dos capítulos ele ia do sadismo à amabilidade em frações de segundos, o que o torna muito mais rico e cheio de possibilidades que o irmão. Aliás, isso me lembrou que a sequência de Alhena tendo que matar Tamuz foi bem cansativa também, Ninos. Não pelo Virginiano sempre se defender dos golpes em puro reflexo, mas sim pelo fato do Gêmeos Negro constantemente ficar atacando apenas a perna esquerda dele durante dois capítulos. Me pareceu extremamente repetitivo esse trecho.

 

O final do arco conclui com muita eficácia o começo, fechando-o sem pontas soltas. Muito legal a forma como encontrou para contar esse arco. Em breve comento sobre Santuário.

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PRÓLOGO Um vulto surgiu no horizonte e logo se revelou. Era um homem que caminhava pelas ruas lentamente, trajando um longo manto esbranquiçado, que balançava com o vento e com cada passo dado. O dia

Eu li e reli várias vezes o mesmo post e nem percebi o erro. uahsuhaushauhsua sorry, é Propos!

Como prometido, cá estou para comentar esta excelente fic! Sei que você gosta de comentar capítulo a capítulo nas outras fics, mas eu quando inicio alguma já relativamente avançada, opto por fazer u

Olá GG

Nérites tem uma fama que coindiz com seu poder, não é à toa que ele é filho de duas divindades poderosas como Nereu e Dóris. O modo formal e poético é típico de Dóris e de todas as nereidas e de Nérites. Mas talvez tenha exagerado um pouco, poderia ter tirado isso.

Bem, talvez ele não seja uma divindade tão onipotente como ele diz ser.

Gosto de Ras e Tamuz. Mas eles não somem nesse arco. Eles fazem aparições em flashbacks posteriormente, como já visse no último arco da parte 1.

Sim, o flashback serviu para dar mais tempo de tela E para contextualizar os personagens E para mostrar Alhena e Tejat E o Vínculo do Destino E o plano do Grande MEstre. Não foi uma coisa à toa.

Que bom que te mantiveste preso, mesmo sabendo da história. E agora tu já lesse tendo como base outras informações: a de Tejat ter manipulado Alhena, o próprio sofrimento de Alhena e sua instabilidade.

Sim, o pessoal criticou muito essas lutas. Veja bem, eu tenho base o anime, em que as repetições não são tão maçantes porque é animado. Daí faltou um pouco de experiência na adaptação para o papel de maneira escrita. Daí realmente acaba ficando um pouco complicado. Mas, tirando alguns escorregões, acho que evolui um pouco no decorrer da fic.

ALhena te agradou: é que agora já sabes mais dele. Não é só um personagem aleatório. É uma pessoa extremamente instável. Tejat realmente se mostra amável e bom irmão, mas também manipula Alhena, ou seja, gostei dessa tua análise.

A cena dele atacando a perna foi mais no sentido de tortura, mas na escrita acho que ficou cansativo.

Valeu então pelo comentário GG, te aguardo no Santuário!

abraços

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Li o arco Santuário

 

Por enquanto o melhor arco da sua fic. É impossível não se apegar ao Feres. Todos os sentimentos dele, desde sua desatenção com os acontecimentos a sua volta, bem como a incredulidade ao ver aquela perspectiva tão estranha dentro do Santuário, acentuada pela presença de Ain, foram muito bem descritas e perceptíveis também. O conflito ideológico e os diálogos estiveram excelentes também, sendo impossível de distinguir quem estava certo, afinal. Sorte que eu já tinha lido a fic anteriormente, senão teria a mesma sensação de dúvida que tive quando li pela primeira vez, pois tudo foi construído visando isso.

 

Acho interessantes as habilidades do Feres, especialmente o Pulso de Gravidade. Fiquei desapontado quando vi que ele descobriu sobre as marionetes a partir do uso do Epicentro de Destruição, que é uma técnica original dele. Digo, pela descrição, é uma rajada simples de energia (não simples, mas enfim, de funcionamento básico, digamos...). Seria mais interessante se fosse relacionado ao Pulso de Gravidade. Mas são detalhes de quem se engajou bastante na trama.

 

Calipso é uma personagem incrível. Adorei suas habilidades e sua personalidade também. O confronto entre ambos foi emocionante do início ao fim, desde as impressões de loucura tomando conta de Feres quando estava diante das marionetes infinitas da Nereida, até o momento onde o Libriano usa de estratégia (adoro lutas decididas assim /love) para exterminar todas elas. Uma pena que os confrontos nas Doze Casas o desgastaram, por isso que acabou sucumbindo na missão, não sem antes conseguir pelo menos despertar Nike e o Escudo de Atena da estátua.

 

A inserção de Spio e a rivalidade de Ichos... Tinha me esquecido brevemente dessa relação, que já começou trazendo boas possibilidades. Anfitrite também, embora lembre muito bem o que aconteceu com ela... Queria vê-la em batalha.

 

Ninos, muito bom esse arco. Já li o Legião de Atena, comento hoje também. Estou na verdade já em Jamiel.

 

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Li o arco Legião de Atena.

 

Achei bom também, embora inferior ao anterior. Aqui as minhas partes prediletas foram a do primeiro capítulo, onde teve toda uma descrição abrangente a respeito das colônias de Atlântida, esmiuçando com muita qualidade o poderio econômico do local, assim como influência e características. Me senti transportado ao local durante a leitura tamanha a riqueza de detalhes.

 

Foi introduzido também mais dos Comandantes Marinas. Gostei de todos eles, mas queria ter visto Gekas e o outro que me foge o nome agora em ação. Pena que Sertan liquidou com todos brutalmente. Vejo que esse arco abordou bastante também o lado de Poseidon e seus súditos, incluindo Marinas e Nereiras, explicitando a relação entre eles. Gostei muito do Febo e de sua integridade incorruptível, além da relação com Galateia, que me lembro bem o que ocorre com eles. Também me senti muito desconfortável quando Berílio morreu, já que sua inexperiência e nervosismo foram facilmente identificáveis e o tornou um personagem muito carismático, mesmo com poucas aparições.

 

Pra mim Sertan foi o destaque do arco, mais do que a Legião de Atena em si hehehe... Gosto dele. O momento que ele surge no refúgio e alfineta todos ali presentes, afirmando que se rebelou contra o Grande Mestre, mas não contra Atena, é um dos ápices do personagem, assim como seu confronto com Nérites. Aliás, importante frisar, o confronto de Sertan vs Nérites foi completamente o oposto da luta anterior do filho de Nereu, que se mostrou cansativa e repetitiva demais. Aqui o confronto foi extremamente dinâmico, intenso e com uma boa carga dramática. É impossível não ler e pensar que o Cavaleiro de Câncer poderia vencer com o Necrotério da Libertação. Técnica sensacional.

 

Acrux também se mostrou um personagem de muito carisma, com seu sentimento de vingança pela suposta explosão da cidade natal de Rebecca causada pela Legião de Atena. Muito interessante também o quanto o fator determinação foi fundamental pra ele ter conseguido superar Sertan, atribuindo isso a Pedra de Nereu entregue por Galateia. E depois teve sua redenção salvando Sertan de ser morto por Nérites.

 

As habilidades novas atribuidas ao Cavaleiro de Perseu também não me foram passadas despercebidas. Muito bom uso da mitologia para compor o personagem.

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Olá GG

Sobre o arco Santuário, eu me lembro que falasse a mesma coisa na primeira lida. Esse arco envolve mistério, dúvidas e batalhas acho que menos cansativas. Além do mais, apesar de focar em um só personagem, isso foi bom eu acho para desenvolvê-lo melhor.

Eu, particularmente, gosto do Feres (como gosto da maioria dos meus personagens), mas não está entre os rols dos meus favoritos. Como já notasse com a Wezn, posteriormente, cada personagem meu tem uma peculiaridade. Não qu eo defina, mas são traços de personalidade que tornam mais individuais: Feres a distração, Sertan a seriedade, essas coisas.

Que bom que eu consegui passar todos os sentimentos de dúvida. Feres se deparou com uma situação bem adversa a qual estava acostumado. Soma-se a isso as intrigas no refúgio e o fato de Atena nunca mais ter sequer nascido. Isso instiga a dúvida de qualquer um.

Gosto do Pulso de Gravidade também. Pensei por causa da questão do peso das balanças. kkk, foi bem viagem. Entendo o seu ponto de vista. Realmente, é uma rajada de energia, mas com um "desenho" próprio. Ele poderia ter percebido de outra forma. O Pulso de Gravidade, com aqueles fios, também daria para copiar.

Gosto de Calipso também, ela tem todo o drama na história de passar a vida sozinha, tanto na Era Mitológica, quanto ali. Ela é realmente uma feiticeira do mar, capaz de provocar tamanha artimanha que não enganou somente Feres, mas também todo o vilarejo de Rodório.

O combate de Feres também foi um que me agradou. Ele envolvia muito mais drama e tensão do que os demais. E consegui usar uma forma de estratégia (a la Seiya) para fazê-lo vencer. Não gosto muito de criar batalhas equilibradas vencidas apenas pela força bruta. Me aprecia mais fazer um dos dois ter uma sacada para conseguir a vitória.

Spio apareceu... bye bye. Ele não ia aguentar o duelo com outra nereida, e ainda uma nereida muito habilidosa, que conseguiu torturar Íchos por um instante.

Essa relação ainda trará alguns panos, como sabes muito bem kkkk.

Anfitrite... talvez possa aparecer no especial de Poseidon e Oceano, talvez...

Que bom que gostasse desse arco, vamos para o próximo.


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Esse arco da Legião de Atena não é tão fechado assim e não envolve tanto mistério quanto o anterior. Tem um plot twist, mas não é aqueeela reviravolta. Mas é um arco muito de explicação e transição. Aqui a fic se expande em conceitos de maneira brutal eu achei. Nas outras três, mostrei arcos bem fechadinhos com personagens e com o pano de fundo. Agora temos muitas informações novas: mais sobre as nereidas, vários cavaleiros de ouro, rebelião da Legião de Atena, colônias de Atlântida, comandantes marinas, Febo
Engraçado que gostasse da descrição, eu também gostei de fazê-la. Aprecio contar a história do mundo que criei assim. Mas não é todo mundo que gosta.

Os dois comandantes marinas apareceram muito poucos. Talvez por isso um ou outro tiveram substitutos posteriormente (ou cancelamento de aposentadorias, vide Altevir). No entanto, a morte de Berílio, apesar de precoce, rendeu frutos depois, se é que te lembras.

Eu também gosto bastante de Febo. Desses generais da primeira parte, eu gosto tanto dele quanto Íchos (como personagem). Porque ambos são extremos opostos. Os dois defendem a mesma coisa (a princípio), só que cada um age de maneira completamente diferente. Íchos é irônico, arrogante, menospreza. Febo já é digno, íntegro e extremamente justo. A relação com Galateia realmente é o calcanhar de Febo, kkk. Mas ainda assim ele se mostra superior.

Sertan
O confronto de Sertan x Nérites foi resultado dos comentários aqui da fic. Ele não era exatamente assim, eu aperfeiçoei-o e mudei-o por causa das críticas sobre os capítulos 5 e 6, que me foram bem construtivas. Eu realment epreferi muito essa nova versão do que a anterior.

Sertan é extremamente poderoso e arrogante. Ele usou uma técnica que preparou durante anos para derrotar o atlante, mas falhou.

Acrux já é um cara... humano! Ele ama, ele odeia. Ele quase pôs tudo a perder. Mesmo se Galateia não tivesse mentido sobre o poder da pedra, ele se aliou com uma inimiga por vingança. E Sertan, pela arrogância em não ouvir um cavaleiro de prata, quase foi "culpado".

E Acrux conseugiu superar Sertan por um instante pela própria superação. A pedra foi meramente um placebo. Ele elevou o cosmo porque era capaz disso e porque acreditou nela.

Mirfak de Perseu foi realmente baseado na mitologia mesmo.

No mais é isso GG, muito obrigado pelos coments, nos vemos em Jamiel


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Jamiel

 

É um arco focado no Propus, então não gostei muito das partes relacionadas a ele, porque o personagem possui um dom de estragar tudo com sua personalidade insuportável, somado com suas habilidades. De início fomos apresentados ao Mensageiro de Gaia, que apresentava uma certa neutralidade, consertando Armaduras e Escamas. Atualmente já sabia do que se tratava, mas a revelação não foi menos impactante. Importante frisar que adorei a ideia dele ser na verdade Libânia, bem como de sua ardilosa ideia de consertar Escamas com seu sangue venenoso e a de usar o sangue de Cavaleiros para consertar Armaduras. Assim ela desfalca o exército de Poseidon da maneira que dá, sem que sua identidade fosse descoberta...

 

... Pelo menos até a chegada das Quatro Marquesas. Bem, também digo que adorei a ideia delas quatro e de suas habilidades remeterem aos quatro elementos. O quarteto possui habilidades bem interessantes e o mais legal é que elas possuem Escamas semelhantes, diferenciando-se apenas pelos detalhes.

 

O regresso dos Cavaleiros Negros e de Alhena não me passou despercebido. Gostei muito do retorno deles e mais ainda de ver o quanto o Gêmeos Negro é manipulador, colocando Dinamene e Ferusa uma contra a outra. Indru de Compasso (aliás, Compasso ser de Prata? /lua) não pode ser muito útil nessa fase, mas achei interessante mostrar como se expande sua relação com Libânia, bem como seu senso de proteção para com Jamiel.

 

Implosão

 

Esse arco é sensacional, do início ao fim. Até o momento é disparado o melhor dessa primeira parte da sua fic.

 

Gostei muito da contextualização dentro do exército de Poseidon, explorando muitas das suas nuances, das noções de rivalidade entre Marinas e Nereidas, do início de uma rebelião gerada por Spio que teve como catalisadora a morte de Anfitrite... Tudo muito bem coeso e bem estruturado. O melhor de tudo foi saber que você criou esse arco posteriormente, e como o Renato disse, foi a melhor decisão que tomou para encorpar sua fic.

 

Spio ganhou contornos únicos nesse arco, bem como um destaque merecido a ela. Desde sua aparição com a rivalidade referente a Ichos que ela se mostrou uma boa personagem, onde não demonstrava submissão perante os Marinas mesmo que eles, em tese, tenham mais privilégios. Muito interessante ela ter tido toda a ideia de criar uma rebelião, onde as Nereidas não mais se submeteriam dessa forma na estrutura do exército. Uma pena que ela não conseguiu dar seguimento ao plano, uma vez que Yuri de Lymnades a exterminou, bem como Actaeia. Achei interessante também que as coisas não ocorrem tão "certinhas" na sua fic, elas seguem uma premissa mais "real", onde planos dão errado, personagens morrem de forma "seca" (sem muito melodrama), dando contornos mais maduros à história.

 

Outro momento digno de nota foi toda a intriga entre Poseidon e Nereu. Parecia que eu estava lendo isso pela primeira vez, dada a empolgação que sentia. Todos os sentimentos aqui foram bem palpáveis e descritos com eficiência, desde a falsa sensação de superioridade de Nereu por achar que estava sempre um passo a frente do Imperador dos Oceanos, bem como sua revolta ao descobrir que fora enganado completamente por ele e por Shail de Chrysaor. Inclusive, foi um plot-twist muito bem inserido na trama, onde vemos que apesar de todos os poderes que Nereu possui, ele ainda pode ser enganado se a sua arrogância superar a racionalidade que ele tanto exibia.

 

Febo e Galateia. Eu shippava bastante o casal apesar dela ser uma idiota com ele e dele ter agredido-a (muito daquela impressão de ser um homem "bondoso" se dissipou após esse ato), uma pena que ela não tenha conseguido suportar viver com aquela maldição e tenha se suicidado. Outro ponto digno de nota também foi sobre a inserção do relacionamento entre Spio e Deolinda, além de vermos Ichos e Berílio também sendo "amigos" (/sex) antes da morte deste último. É um arco que não só traz uma ambientação maior do lado do exército de Poseidon, como também humaniza demais os personagens através de relacionamentos, denotando que eles não são apenas os "inimigos", e sim humanos como qualquer outro (se me retrucar falando sobre as Nereidas, você entendeu o que quis dizer), cujas visões de mundo são apenas diferentes das dos Cavaleiros e de Atena.

 

E esse arco também trouxe personagens muito marcantes. Como esquecer de Deolinda e sua melancolia aparente, ou de Spio e seu visual sombrio e que quase gerou uma revolução plena, ou do retorno do próprio Berílio e sua imaturidade característica naquela missão de coletar recursos, além da menção do saudoso Faizel, que é seu irmão. Sem contar Gale, um rapaz que torço muito pra ele ser o:

 

 

 

... General de Scylla no lugar da Deolinda

 

 

 

E é isso, Ninos. Um arco incrível com um começo e desenvolvimento impecáveis, além de um desfecho muito inteligente e que deixa um bom gancho para o futuro com relação a Atlântida e suas tropas.

 

Por fim, uma última pergunta:

 

Poseidon conseguiu fazer com que Nereu não dê seguimento aparente a sua rebelião porque criou a imagem de Actaeus a partir do corpo de Dóris com ajuda de Shail. Como Nereu não sabia, ele usou seu tridente e atravessou o corpo da própria esposa. Sendo assim ele não poderia dar seguimento a sua rebelião, pois bastaria a Poseidon mostrar o cadáver de Dóris com as marcas do tridente e assim todos saberiam que quem a matou foi o próprio Nereu.

 

Mas e se Nereu tivesse-a matado de alguma outra forma? Através de um golpe especial, por exemplo. Como Poseidon usaria isso a seu favor, já que não teria nada que ligasse a morte da Oceânide com Nereu?

 

E é isso, Ninos. Parabéns!

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Então gusfer,

Mais dois arcos lidos por ti (tais devorando a bagaça). Deu para ver, só pelo tamanho dos comentários, qual preferisse. kkk


Vamos para Jamiel. Eu sei que não gostas muito do Propus, mas tente abstraí-lo, pelo menor por enquanto. Temos o Mensageiro de Gaia, um personagem enigmático, a princípio, pois servia um deus neutro, o que irritava profundamente o Império Atlante.

A revelação foi novamente impactante? Que bom! Libânia havia sido citada algumas vezes e era a última constelação que faltava a ser desventadada: Pítia de Áries, Gerd de Touro, Alhena de Gêmeos, Sertan de Câncer, Ras de Leão, Tamuz de Virgem, Feres de Libra, Safiya de Escorpião, Arkab de Sagitário, Ário de Capricórnio, Pavel de Aquário e agora Libânia de Peixes. POr isso que eu digo que não é tão spoiller assim falar a constelação de Libânia. Spoiller é ela ser o mensageiro de Gaia (ou a mensageira)

O plano dela era mais ou menos esse, só que de maneira mais discreta. Ela exagerou com Eunice porque temia que a nereida seguisse ou assassinasse Propus no caminho (poderia ter deixado kkk)

As quatro marquesas são referidas mais tarde, no arco da Implosão. Mesmo elas sendo nobres, tem poucos direitos e são enviadas para missões suicidas. Elas são irmãs de sangue realmente e não só de alma, por isso tantas semelhanças na aparência e nas próprias escamas.

Ainda bem que não passou despercebido, foram quase dois capítulos disso kkkkk. Alhena estava no ápice da sua loucura naquele momento. Por que será?

Compasso é de prata, sim. A relação dele se expande com Libânia. Quem sabe isso não renda frutos depois. kkkk. Bizzy me mata.

Vamos para a Implosão!

É o meu arco favorito da primeira parte, que bom que consegui passar também esse sentimento para os leitores (normalmente os que eu mais gosto não agradam tanto kkk).

Quis mostrar bastante como anda o outro lado. Como eu canso de dizer tanto na fic quanto na vida: não há um lado correto nesse mundo. Há sempre pontos de vistas diferentes sobre o mundo, que, devido a comandantes, geram guerras e batalhas. Atena defende um mundo protegido por ela, mas independente. Já sabemos que é cheio de problemas. Poseidon quer uma autoridade suprema governando tudo. Deu certo? Fez uma utopia, mas que também está cheio de problemas internos. No fim... não há uma visão suprema nesse mundo.

Os exércitos (ambos), tem pessoas de mais princípios aparentemente (Ário, Spio, Febo) e outras mais questionáveis (Arkab, Íchos, Galateia). Por que todos são seres humanos e não são seus ideais somente que os definem e sim a maneira como cada um os defende. (profundo kkk).

Sim, eu criei esse arco posteriormente. Que bom que gostaram dessa decisão :)

Spio era somente a assassina de Feres no início. Depois, no mesmo arco, ainda acabou sendo torturada por Íchos, mas tinha ficado por ali. Agora, tudo se destrinchou. A revolta dela sozinha no Santuário vigiando a irmã, junto com as injustiças do Império com as nereidas ganhou proporções mais elevadas.

Ela resolveu então criar a rebelião, mas... como falasse, murchou. Eu gosto de fazer essas coisas, de criar uma expectativa e ela não se realizar. Nem todos os planos são meticulosamente perfeitos. Aliás, a maioria das ideias nunca são realizadas da maneira correta.

Quanto a morrer de forma seca, isso é uma coisa que eu faço bastante e tem dois lados. O primeiro é que mostra uma situação mais real. Nem todos morrem epicamente. O ruim, e que as pessoas reclamam, é que personagens importantes acabam sendo apagados de maneira rápida, sem alardes, faltando um desfecho interessante, depois de tudo o que se foi trabalhado. São dois lados a se pensar.

Nossa, que legal que o impacto da briga entre Poseidon e Nereu te atingiu tanto. Fico feliz nisso Não imaginava que teria ficado tão interessante essa parte. Nereu caiu na própria armadilha: julgou o adversário como indigno e o subestimou. No final, ele acabou sendo o "humano precipitado". Isso é o problema de parasitar o corpo de alguém. Hades em Lost Canvas foi dominado por Alone na maior parte do tempo. Parece que nem Nereu, nem Poseidon escapam completamente disso.

Ele agrediu ela assim. Ele não é tão perfeitinho quanto se imagina. Apesar de ter se arrependido profundamente depois, foi um ato indigno. Mas ninguém é perfeito. As pessoas erram e cometem esses deslzies. Galateia é realmente uma fútil e idiota. Como eu falei, ela tem a mesma ideia de Spio, só que age de maneira diferente.

O suicídio dela pode ser interpretado de várias maneiras: ela não suporta o modo como as nereidas vivem em Atlântida e, sem a beleza dela, não havia mais motivos para continuar ali. No entanto, ela não pôs fim a sua vida em definitivo. Ela é imortal e pode voltar a qualquer custo. Ou então ela não se perdoa por nutrir algum sentimento por Febo e o amaldiçoa inteiramente. Ao se matar, ela estaria torturando o general de Dragão Marinho até o fim da vida dele. Ou então as duas coisas. kkk

Como bem citaste, não só de intrigas vive Atlântida. Os personagens se relacionam, se amam, se escondem. Spio e Deolinda foi um relacionamento fadado ao fracasso, dada o radicalismo de Spio e a posição que ocupava Deolinda. Íchos e Berílio acabou em tragédia, o que talvez explique suas ações com as aliadas.

Eu gosto de humanizar os personagens :). São todos seres humanos e não máquinas de guerra. Cada um tem particularidades e também são capazes de amar. Não é porque estão no Império Atlante que isso os faz diferentes.

Que bom que gostasse assim dos personagens.

Quanto a Gale, quando tu leres ligações, verá que essa é uma alternativa possível.

Esse arco mudou o Império completamente. Por mais que saibas o que vai acontecer depois, crieo que a situação jamais será a mesma e, inclusive, isso pode causar outras consequências no fim.

Quanto à pergunta, vamos pensar... como se acaba com uma entidade divina? Selando-a ou matando com uma arma (tridente, espada, adaga, báculo). Acho que, se Dóris fosse selada ou morta pelo tridente, Poseidon conseguira reverter isso a seu favor, porque teria sido Nereu que tivesse feito. Só iria mudar a forma do flagrante.

No mais é isso, GG, que bom tê-lo de novo na fic. abração e obrigado

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Ligações

 

Bem, é um arco que faz jus ao nome, o que não necessariamente significa que foi ruim. Na verdade, foi bem fluido e interessante, explorando as interações entre personagens e trazendo uma abordagem mais multifocal.

 

Gosto muito da relação entre Libânia e Alhena. Acho que seria muito mais válido do que se ela ficasse com qualquer outro, seja Indru ou Ário. Sinto nela uma profunda vontade de ajudar o companheiro, sendo a única que consegue de fato entendê-lo. Também acho que a sua imponência seja digna de nota, vide a facilidade com a qual conduz as batalhas que trava, eliminando rivais com extrema facilidade (embora, claro, ela não tenha enfrentado ninguém a altura de sua força). Outro ponto que me chamou atenção nela foi sua rebeldia para com o uso da lei da máscara, assim como sua submissão em aceitar ficar no refúgio quando se encontrou com Atena. Muito marcante essas passagens.

 

A introdução da rivalidade entre Sorbens e Fáon foi muito consistente. Ambos parecem crianças, se engalfinhando o tempo inteiro por motivos banais. Uma das coisas que não gosto é que você determina as Armaduras de Prata como sendo coloridas, o que dificulta a visualização por imaginarem-nas como monocromáticas. Mas voltando, um contraponto muito legal do capítulo 32 foi vê-los atacando uma colônia de Atlântida daquela forma. A atitude de Sorbens em invocar uma nuvem infinita de moscas que devastava tudo ao seu caminho foi uma atitude bem distinta da que nos acostumamos com as dos Cavaleiros de Atena, gerando uma circunstância onde não seria impossível acharmos a Legião de Atena como vilã e o Sotero como "mocinho", pois as atitudes destes estavam... "Trocadas", digamos assim.

 

Outro ponto que gostei bastante foi quando Sertan demonstra toda sua evolução desde o incidente com Acrux, Galateia e Nerites, quando pune Sorbens pelo preconceito com os membros de classe inferior, afirmando que nunca se sabe quando algum deles pode salvar sua vida. Épica essa passagem.

 

Gostei também da missão de Fáon e Gibrial, bem como da inserção daquele "veterano" que se aposentou com a sucessão aplicada por Berílio. Altevir se mostrou um personagem muito inteligente e astuto, utilizando toda sua experiência para ludibriar a Legião de Atena, assim como por pouco não assassinou a própria Deusa. Foi o personagem que mais chegou perto de promover algo para com a divindade, um feito louvável para um Comandante Marina. Suas habilidades são ótimas também. E um ponto marcante desse mini-arco foi Gibrial protegendo Fáon com seu Escudo de Dragão e bradando pra que ele consiga vencer o Marina pela "Legião de Atena". Momento puramente Saint Seiya haha.

 

Não gostei muito do núcleo do Indru e de seus aprendizes porque não gosto muito dele, mas tudo melhorou quando Gale surgiu. Adorei também o modo como os Marinas esquematizam seu exército, revelando um motivo pelo qual eles são bem poderosos. Eles se preparam durante um período considerável de tempo, muito mais do que os Cavaleiros, o que eleva o nível deles a um estado bem superior ao dos rivais. Isso ficou bem explícito também com Gale superando Indru em alguns momentos, mesmo sendo um aprendiz. Aliás, posso dizer que curto bastante essa relação entre Gale e Febo, que se amplifica mais ainda no último arco.

 

E que nojo do Arkab e do seu joguinho de manipulação para com o Grande Mestre. Gosto da rivalidade dele com o Ário, mas suas atitudes questionáveis para alguém mais questionável ainda (Grande Mestre) me fazem odiá-lo.

 

Ninos, preciso jubilar agora, depois comento os outros dois arcos. Abraço!

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Olá Gustavo!

Pelo início do comentário, achei que tivesses achado ruim, mas esclarecesse algumas palavras depois. Ele não é um arco assim com começo, meio e fim bem delimitaods. Ele aborda a história de várias frentes até abrir gancho para o seguinte: "A peça". Além de ter deixado várias pontas soltas para vários outros arcos que viriam a seguir.

Bem GG, já sabemos que Libânia não ficará com Alhena por um motivo muito forte.

Segundo a pisciana, ela era a única que compreendia quem Alhena era na realidade. A única que não o tratava simplesmente como um maluco e sim como uma criança que precisava de atenção.

Libânia é extremamente imponente e conseguiu bater Alhena, nem que seja por um instante. Não enfrentou apenas oponentes indignos. A pisciana é contra as leis do Grande Mestre em geral, mas ela não se impõe contra Atena. No fim, é mais uma amazona dedicada à deusa. Isso foi decisivo.

O Bizzy odeia a rivalidade entre eles, mas há pessoas na vida real que agem infantilmente assim pro resto da vida. Tem um rival e competem sem parar. Essa coisa das armaduras de prata coloridas é culpa do Anime. Depois fui mudando!

Sim! Isso mostra mais o lado "terrorista" da Legião de Atena, reforçando um pouco a visão de Atlântida sobre a organização. Não são meramente guerreiros rebeldes lutando pela justiça. Eles realmente cometem atos, digam-se de passados, horrendos. Não são santos! E Sertan conduz tudo isso.

São trocadas aparentemente kkk. Mas é como eu falo, é uma guerra e não a luta do bem contra o mal.

Sertan é uma figura radical. Ele defende a posição até o fim, baseado em uma ideologia. E essas pessoas mais perigosas, porque seus seguidores o defendem não só pelo medo, mas pela ideologia. Podem morrer por ela. No entanto, ele continua sendo uma pessoa com sentimentos e sabe amadurecer. Ele viu que estava agindo errado menosprezando e passou a dar o valor certo.

Altevir é um veterano sim (talvez dê as caras quando fizer a batalha contra Oceano... será?). Ele é bem hábil nos combates, batendo de frente com dois membros da Legião de Atena muito bem treinados por Sertan. Além do mais, a experiência e a inteligência o fazem ser extremamente hábil e ameaçador, mais que muitos generais inclusive.

Até agora, nem Nérites conseguiu chegar perto da Atena dessa era. Altevir, por outro lado, manteve todas as precauções, sabendo que aquela artimanhazinha ia levá-lo para um prêmio maior: Legião de Atena ou refúgio. E conseguiu. Pena (para ele), que Arkab apareceu bem na hora.

Essa cena do Gibrial foi Saint Seiya mesmo huauhauh.

Deu menos de meio capítulo o núcleo do Indru. kkk. E é um núcleo importante! Aguarde!

A organização dos marinas é um ponto a ser destacado sim. Eu pensei uma forma de estruturar de maneira bem crível e não completamente aleatória como os cavaleiros. Nota-se que os marinas se tornam graduados com 18 anos (mais que a maioria dos cavaleiros em Saint Sieya). Eles tem tempo de treinar e canalizar os cosmos. Como deves ter visto Deolinda em combate, eles são realment ebem fortes.

Arkab
Vai lá GG, abraços



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