Ir para conteúdo

Saint Seiya: A Traição de Atena


Posts Recomendados

ola, eu li e achei muito confuso,

 

principalmente ao tempo que está ocorrendo,

 

e ao fato de adicionar elementos do cristianismo,

 

essa explicação de Lucifer, de universos paralelos, que Zeus tem que descer a terra para eles interferirem,

 

enfim, fiquei muito confuso com tantos elementos misturados...

 

 

boa sorte :)

antes de td obrigado por ler!

o cap. 01 é mais para dar uma dimensão da história, conforme ela for andando td vai se encaixando.

os cap. 02, 03 ,04 e 05 tratarão de apresentar os personagens principais, no cap. 06 retomo a história principal.

nas pages do face e em outro site a história esta adiantada, mas nelas eu posto a cada duas semanas e aqi semanalmente, logo elas se igualam.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • Respostas 108
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Mais Ativos no Tópico

Postagens Populares

http://static.nyah.com.br/userfiles/7/C/6/3/capa_378792_1381807150.jpg Chronos   A Traição

Algumas dicas: De um espaço entre as linhas (só dar um enter entre os parágrafos) e esquece de dar alguns espaços depois das virgulas hehehe   Fora isso... Não dá pra falar muito por ser uma introduçã

legal, vamos ver como personagens tão diferentes culturalmente, irão se desenvolver no decorrer da trama.   boa sorte, Fernando, irei ler sempre que possível, abs

Capítulo lido.

 

Confesso que houve algumas situações conforme conheço na mitologia não estavam de acordo, porém não tirou seu brilho e mérito na criação desta.

 

Peço-te que leias a minha Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 02

 

Tauro

 

Tauro –25 anos -- 1.90MT – 110 kg;

Tauro havia sido capturado de sua tribo e levado a Roma como escravo ainda jovem, la foi comercializado varias vezes para diversos tipos de serviços, até ser comprado por um aristocrata que tinha como principal fonte de renda formar gladiadores para as atrocidades dos duelos, após longos anos de treino e combates ele foi novamente vendido para um alto Conselheiro do líder de Roma..

Com seu novo Mestre, Tauro foi incorporado a uma espécie de pequeno regimento militar, os integrantes desse regimento se intitulavam Tauros, daí o seu nome, já que ele não possuía um acabou adotando esse para si como sendo seu nome próprio, durante os anos seguintes os Tauros participaram de varias batalhas e duelos, ganharam fama, prestígio, mulheres e ate mesmo dinheiro, certo dia seu Mestre lhes disse que se aceitassem, eles poderiam finalmente conseguir sua liberdade e dinheiro para se aposentarem.

--Tauro; E como podemos conseguir isso?

Seu Mestre lhes explica que só precisariam travar mais três disputas sendo elas batalhas ou duelos, mas que eles passariam pelas piores provações possíveis e que o mais provável seria que eles morressem tentando, porem que os ajudaria dando informações dos oponentes e dos tipos de embates para que se preparassem. Eles por sua vez descrentes de tal proposta, mas aceitando por talvez for sua única oportunidade, os Tauros treinam arduamente durante um mês para as batalhas que viriam.

Três semanas depois o alto Conselheiro, vai ate eles com as informações dos embates, o primeiro será um duelo de Tauro com os três melhores gladiadores de Roma, o segundo será uma batalha entre os Tauros e uma divisão de uma das legiões de Roma e o terceiro um deles terá de enfrentar um leão.

--Tauro; Primeiro eu terei de enfrentar três gladiadores sozinhos, depois nos vinte lutaremos com cem soldados e em seguida um de nos terá de enfrentar um leão! Conselheiro seja sincero, o Imperador quer mesmo a nossa liberdade?

--Conselheiro; Sinceramente creio que não! Mas vocês não terão outra chance, vocês já devem saber que nessa vida que levam a única coisa que lhes aguardam é a morte, a decisão é de vocês ou morrem algum dia ou daqui a uma semana, mas daqui a uma semana não será para divertir os outros, será pelas suas liberdades!

Eles repudiam por um momento, mas acabam por aceitar, passado há quarta semana eles são levados para a arena de duela de Roma e são colocados nos aposentos que ficam no subsolo, Tauro é levado até o palácio do Imperador que este muito intrigado em conhecê-lo, ao chegar lá ele se vê rodeado por pessoas poderosas e influentes do governo.

-- Imperador; Então você é o famoso Tauro, líder dos Tauros... kk ...você se tornou uma pessoa muito grande e perigosa pra mim sabia, as pessoas o vê como um herói! E isso é algo ruim para mim!

--Tauro; Isso nunca me passou pela cabeça, a única coisa que busco é minha liberdade, a minha e de meus irmãos.

--Imperador; Eu posso conseguir isso ou, melhor já estou lhe dando isso, mas em troca quero uma coisa, quero que você me sirva politicamente, o que me diz?

--Tauro; Como assim, não sou político, sou só um guerreiro!

--Imperador; Simples! Eu pretendo expandir o império romano, mas não possuo aprovação do senado, dos ricos ou do povo. E sem o senado não possuo poder legal pra isso, sem os ricos financiando meus exércitos não terei como alimentá-los e armá-los, sem o povo não terei soldados para lutar.

--Tauro; E se eu ajudá-lo, o que acontecerá com os povos e nações no seu caminho?

--Imperador; Será uma pena, mas caso eles não aceitem a iluminação de Roma, terão de ser eliminados pelo bem da unificação dos povos!

--Tauro; Por sua ganância você quer dizer!

--Imperador; Interprete como quiser negro! Só preciso de você como minha marionete! Então qual é sua reposta?

--Tauro; Pelo bem das pessoas, pelo bem de todos, eu só posso dizer que não!

--Imperador; È uma pena, uma pena mesmo! Então nesse caso você e seus amigos não viverão para ver isso! Guardas podem levá-lo de volta!

Tauro retorna para seu aposento junto com seus companheiros, lá ele os explica as intenções do Imperador e que havia rejeitado a proposta, todos concordam e pedem pra que ele não fique preocupado, pois darão o melhor de si para conseguirem sua liberdade, após alguns instantes de conversa acabam indo dormir. Na calada da noite o Conselheiro vai até os Tauros, ele os acordam e pede para que fiquem em silêncio e o escute.

--Conselheiro; Todos vocês me escutem! O imperador não vai deixá-los irem à liberdade, ele vai matá-los, as lutas de amanha serão maiores e prolongadas não importa o quanto vençam, subornei alguns guardas e arranjei a fuga de vocês para longe de Roma, nos partiremos agora...

O Conselheiro é surpreendido por outros guardas que o rende, em meio ao tumulto surge o Imperador.

--Imperador; Eu disse que nenhuns de vocês viveriam para ver isso, nem mesmo você alto Conselheiro, você sabe que o crime para conspiração contra o império é a morte!

--Conselheiro; Você que é o verdadeiro traidor, um imperador sem honra e dignidade, você não merece essa coroa, você...

O Imperador saca sua espada e perfura o peito do Conselheiro que já cai sem vida, Tauro e os outros começam a gritar, esbravejando, pedindo ajuda e fazendo juras de morte ao Imperador.

--Imperador; Não tenham pressa! Amanha será a vez de vocês!... Há há!

O Imperador e os guardas deixam o recinto, Tauro pede para que seus companheiros se acalmem e descansem pro dia seguinte, eles o questionam sobre aquele ser o fim?

--Tauro; Bom se amanha for o nosso fim se amanha encontraremos a morte, então a enfrentaremos de frente, em pé, juntos, mas uma coisa eu vos digo. Serei o primeiro a entrar naquela arena e serei o ultimo a sair de lá!

Isso ameniza um pouco os ânimos do pessoal, o suficiente ate a manha seguinte.

Na manha seguinte todos são levados até o túnel que dá acesso a arena, lá eles começam a se armar e preparar, Tauro faz os preparativos finais de suas armas, são dois machados de lâminas duplas e uma marreta de cabo longo. Feito isso ele coloca os machados em suas costas, empunha a marreta e parte para os portões de acesso a arena, para na entrada do túnel, vira-se para seus companheiros e diz;

--Tauro; Hoje tomaremos a nossa liberdade!

Tauro parte pro centro da arena, os portões se fecham, seus companheiros o observam pelas frestas, a arena está lotada como jamais esteve antes, Tauro olha a sua volta, mas não se espanta com tudo aquilo, por ser uma pessoa com um bom autocontrole. Ele vê um pouco acima dos acentos comuns o Imperador, rodeado de soldados e mordomias, Tauro aponta o dedo para o Imperador e faz um gesto de negação, do outro lado da arena os portões se abrem e os três gladiadores saem de lá, dois deles empunhando espadas e escudo e o outro uma lança longa. A arena é de um formato circular, plana e com quatro pilares de concreto imensos com distancias iguais entre si ao centro dela.

O Imperador levanta de seu acento, e da o sinal para que a luta comece, os três começam a se distanciar um do outro indo em direção a Tauro para cercá-lo, por sua vez Tauro se mantém inerte não esboçando reação alguma, assim que o cercam os dois que empunhavam espadas partem pra cima dele com tudo.

Tauro solta sua marreta, rapidamente saca seus machados e bloqueia os ataques dos dois, mas eles usam seus escudos para travarem os machados contra suas espadas, travando os braços de Tauro. Feito isso o terceiro gladiador parte pra cima dele visando perfurar seu coração, mas ele dotado de uma grande força bruta, agarra os dois espadachins pelas vestis e os arremessam contra seu executor, os três se chocam e saem rolando pelo chão, ele guarda seus machados, pega sua marreta e parte pra cima dos três, quando um dos espadachins se levanta Tauro arremessa sua marreta que acerta em cheio seu peito derrubando-o.

Ele salta sacando seus machados e faz um ataque duplo, decapitando o outro espadachim, o hoplita levanta e parte pra cima dele os dois entram em uma breve luta, mas Tauro facilmente destrói sua lança. Em meio a isso o hoplita não se intimida e parte pra cima dele em luta corporal, desferindo uma seqüência de socos e chutes. Tauro se fecha em sua guarda esperando pelo melhor momento, ao ver uma fresta desfere um soco potente acertando a cabeça de seu adversário que cai inconsciente, porem ainda com vida.

O espadachim que estava caído ainda se encontrava vivo, recobra a consciência e tenta empunhar a marreta de Tauro, inutilmente já que aquela marreta era muito pesada e requeria uma grande força física, Tauro caminha em sua direção lentamente porem firme, ao chegar perto o hoplita, o espadachim ataca-o por trás empunhando somente a lamina da lança quebrada, ele finca a lamina na costa de Tauro que não esboça nenhuma expressão de dor.

Tauro pega o hoplita e o espadachim pelo pescoço erguem os dois do chão e os estrangula, assim que percebe que os dois estão mortos os solta, pega sua marreta e vai para o centro da arena esperando a aprovação do Imperador, que faz um gesto de positivo com a mão, Tauro por sua vez contempla os espectadores que o assistiam empolgados pela sua vitoria.

Os portões abrem novamente e os companheiros de Tauro saem empunhando lanças, escudos e uma espada curta, se dirigem também ao centro da arena e o cumprimentam pela vitoria parcial.

--Tauro; O primeiro desafio já foi, mas ainda faltam dois, agüentem firme, lutem como nunca, sejam fortes, pois hoje nos tornamos homens livres!

Eles vibram eufóricos, mas sua alegria cai por terra quando os portões do outro lado da arena se abrem e de la sai toda uma divisão do exercito romano, cem homens bem treinados na arte da guerra, eles formam um bloco a frente dos Tauros com um capitão a frente deles, todos olham em direção ao Imperador que faz o sinal para a segunda disputa começar.

Os soldados se dividem em cinco blocos com vinte homens cada, rodeando os Tauros que por sua vez formam um circulo formando uma espécie de domo com seus escudos redondos.

--Tauro; Espere eles avançarem, os hoplitas deverão vir na frente, vamos quebrar suas lanças, nos manter protegidos e esperar para entrar com o contra ataque!

Mas o plano de Tauro desaba quando os portões abrem novamente e mais duas divisões saem de lá, mas dessa vez uma delas é composta só por arqueiros e a outra cavalaria com dez bigas. Os arqueiros também se dividem em cinco blocos se agrupando atrás dos blocos dos soldados, a cavalaria cavalga em círculos em torno dos arqueiros enquanto as bigas ficam a espera.

--Tauro; Rápido! Juntem mais os escudos para que não haja frestas!

Os arqueiros começam a disparar contra os Tauros, as flechas resvalam nos escudos não oferecendo riscos a eles, o Comandante faz um sinal pra que parem então a cavalaria entra em cena, eles partem pra cima dos escudos, mas os Tauros desferem suas lanças e vão derrubando um a um os cavaleiros que tentam desmontar suas defesas. O que Tauro demora a perceber é que o Comandante queria era somente fazer com que suas lanças fossem quebrando com o choque, deixando seus escudos desprotegidos.

Após quebrar todas as lanças ele ordena que as bigas partam pra cima deles, elas começam a correr em círculos, diminuindo aos poucos as distancia entre eles, em suas rodas havia adornos em forma de lanças. Tauro ao perceber que sua defesa seria desfeita e que ficariam expostos as flechas da uma que seria talvez sua ultima ordem.

--Tauro; Assim que elas tocarem no primeiro escudo, todos partam pro ataque, dominem as bigas e os cavalos, vamos evitar ao maximo a luta corpo a corpo! Irmãos foi uma honra lutar ao lado de vocês!

Quando a primeira biga toca um dos escudos, eles saltam pra cima delas matando seus ocupantes enquanto outros tomam os cavalos, dali em diante o que se segue é uma carnificina, braços, pernas, ombros, cabeças, todas dilaceradas. Eles cavalgam entre os soldados matando sem piedade, mas por maior que fossem suas habilidades e coragem, um a um os Tauros vão caindo no campo de batalha, Tauro sem poder ajudar vê seus irmãos sendo assassinados em total desvantagem numérica.

Após duas longas horas de batalha Tauro se vê como único homem ainda de pé, ele olha ao seu redor e vêem seus companheiros mortos, ele tem uma breve reflexão de tudo aquilo e sente que a sua liberdade já não faz mais sentido, olha para o Imperador sorridente com tudo aquilo e muda seu foco visando matá-lo antes que sua vida se acabe. Mas ainda faltavam cinqüenta soldados e atrás deles o Comandante, Tauro empunha firmemente seus machados e parte para cima deles, sua ira o domina, seus golpes se tornam mais destrutivos matando ate dois soltados com uma única machadada.

Ele faz varias investidas, usando tudo o que aprendeu, por fim ele consegue matar todos os soldados restantes restando apenas o Comandante, mas Tauro já se encontra exausto, com vários ferimentos e perdendo muito sangue, seu corpo já n agüenta mais a tensão, suas mãos tremulas soltam os machados que caem no chão. O Comandante então se aproxima dele, saca sua espada, segura a cabeça de Tauro e faz o movimento com o braço, erguendo para decapitá-lo.

Tauro olha em seus olhos e nota que seus olhos estão negros, como se n houvesse vida, ele olha em volta e vê os corpos de seus companheiros, então num ultimo sacrifício ele segura com a duas mãos o pescoço do Comandante erguendo-o do chão e começa a estrangulá-lo, que por sua vez finca sua espada na barriga dele. Tauro aperta com toda a força que ainda lhe resta o Comandante não resiste e acaba morrendo, depois de toda essa agonia ele o solta e cai de joelhos no chão, com a espada ainda em sua barriga.

--Tauro; Eu não posso morrer agora, tenho de pelo menos levar ele comigo, pelo menos isso!

O Imperador esboçando uma forte alegria, manda que soltem os leões, então um alçapão se abre no chão, saindo quatro leões de dentro, eles vão em direção de Tauros e o ficam rodeando.

--Tauro; Então esse é meu fim, nem ao menos vou conseguir amenizar a dor da morte, falhei com meus irmãos, fracassei com meu sonho, não fui forte o suficiente! Sinto muito pessoal! Maldito seja esse mundo injusto!

Ele olha pro céu, derramando lagrimas de sangue, os leões partem pro ataque, tudo isso parece uma morte certa, mas uma forte luz rasga os céus descendo ate a arena, o escudo de Atena cai dos céus emanando uma forte luz que aumenta ainda mais o engolindo, quando a luz desaparece, ele já n se encontra mais ali, seu corpo e o escudo haviam desaparecido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capitulo 02

Fernando Onofre de Amorim

00h25min 12/09/2013

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 03

 

Aegir

 

Aegir – 22 anos – 1,80MT – 90 kg.

Aegir foi encontrado ainda bebê com aproximadamente dois anos de idade nos braços de sua mãe por um grupo de caçadores vikings, eles estavam à procura de caça quando avistaram chamas alem da floresta, eles foram verificar do que se tratava, ao chegarem viram uma vila inteira destruída e com a exceção desse bebê, todos os outros habitantes estavam mortos. Após uma breve busca pelo local eles decidem voltar para sua aldeia, levando o bebe consigo.

Ao chegarem à vila nenhuma mãe ou família se sensibilizou com o bebê, tendo em consideração que a comida era escassa e os tempos eram difíceis, mas uma jovem garota de apenas 12 anos, chamada Hela que também não possuía família se dispôs a cuidar dele, os aldeões começaram a rir da jovem por se tratar de uma garota, que nem se quer podia amamentá-lo, mas por ser conveniente o deixaram aos seus cuidados.

Nos anos que se seguiram Hela mesmo com todas as dificuldades conseguiu sobreviver e criar o bebê que recebeu o nome de Aegir, quando o jovem completou dez anos começou a praticar técnicas de combate e aos quatorze anos decidiu entrar para o grupo de caçadores da aldeia visando melhorar as condições de vida dele e de Hela, já que os dois até então viviam praticamente de restos dos demais. No grupo de caça Aegir ganhou grande destaque, respeito, mas também despertou inveja e raiva de alguns. Quando completou dezessete anos foi convocado a entrar no pequeno exercito viking de sua tribo e das tribos aliadas, encabeçando uma pequena tropa composta exclusivamente por jovens das aldeias aliadas.

---Aegir; Hela eu não quero participar disso, essas são guerras inúteis, as aldeias vikings vem se destruindo há anos e por que, por controle, não seria mais fácil se todas elas se reunissem e encontrassem um meio de se unificar?!

---Hela; Essa seria uma ótima solução, mas não é assim que os vikings resolvem seus impasses, infelizmente é algo que pode se dizer que herdamos de nossos deuses...kk...Aegir você não precisa ir, nos podemos simplesmente ir embora daqui, podemos recomeçar em outro lugar, em outras terras o que você me diz?

Hela coloca sua mão no rosto de Aegir, e o abraça forte, ele por sua vez também a abraça, os dois ficam assim por alguns instantes até que se soltam e ficam olhando com ternura um para o outro, então começam a se beijar e se despir indo para uma longa noite de relação.

Na manha seguinte Aegir levanta, veste suas roupas e da um leve beijo em Hela acordando-a.

---Hela; Você realmente vai fazer isso? Mesmo não querendo, nos podemos ir embora daqui, começar de novo e evitar tudo o que estar por vir o que me diz?

---Aegir; È nos podemos sim, mas eu não posso abandonar meus companheiros, desde que eu entrei para o grupo de caçadores, fiz muitos amigos, alguns até tenho como irmãos, não posso abandoná-los e também não poderíamos trazê-los conosco, seriamos facilmente alcançados e executados.

---Hela; Você é a única pessoa com quem me importo nesse maldito lugar gelado! Não quero te perder! Não você!

---Aegir; E você não vai, te prometo que assim que essa guerra acabar eu vou com você pra onde quiser.

---Hela; Promete?

---Aegir; Sim eu prometo! Agora eu preciso ir, já estou atrasado para a reunião.

Aegir beija Hela e vai para a reunião na casa cede da aldeia, chegando la repara que a cede estava cheia e que havia lideres de outras aldeias também, seus dois melhores amigos Berserker e Reno vão até ele o questionando de seu atraso e de sua cara de morto!

---Reno; De novo essa cara de morto... kkk...a Hela ta te matando eihn meu!...Kkk!

---Berserker; Eu insisto em dizer que isso é uma putaria Aegir, como você pode tranzar com a sua própria mãe, vocês dois vão para o Inferno!

---Aegir; Relaxa meu! Já te disse varias vezes, em primeiro lugar a Hela não é minha mãe, ela só me criou e em segundo lugar você queria que nos ficássemos fazendo o que todo esse tempo?!

---Berserker; Orando a Odin, essa seria uma boa maneira de passar o tempo!

---Reno; Aegir rezar a Odin seria mais fácil ele bater no Odin... kkk... Você sabe que ele não reza!

---Aegir; Não é pra tanto né! E pra resumir a historia! Vai tranzar, vai Berserker, todo mundo aqui fica vermelho de frio, mas você é o único amarelo!

Os três começam a rir dando varias gargalhadas e acabam levando bronca do chefe da aldeia Valhol, em meio à reunião.

O chefe explica que as aldeias mais ao norte pararam de responder e que seus batedores descobriram que elas estão formando um exercito para conquistar todas as terras nórdicas, destruindo tudo em seu caminho.

---Aegir; Valhol nos somos menoria, como você pretende enfrentá-los?

---Valhol; Com força e fé em Odin!

Todos ali começam a gritar incentivando aquela insanidade, Aegir deixa o salão seguido por seus amigos.

---Reno; Aegir espera! Por que você ta saindo assim!?

---Berserker; È mesmo! Tenha fé em Odin e Valhol, ele é um bom líder!

---Aegir; Bom líder! Ele vai matar a todos nós! Ele quer marchar através da neve alta até o exército inimigo, em desvantagem numérica no campo aberto, baseando-se na sua fé em Odin!!!

Aegir começa a pensar no plano de fugir que Hela havia dito, pensando que os dois poderiam ser muito felizes juntos em outro lugar, mas tem seu pensamento interrompido ao olhar a sua volta e ver todos os jovens e crianças ali presentes.

---Aegir; Droga! Eu não posso! Não posso fugir! Essas crianças seriam todas mortas, isso na melhor das hipóteses, pois existem coisas bem piores do que a morte nesse mundo!

Um aldeão sai de dentro da casa cede e da a noticia a todos de que eles atacariam no dia seguinte ao amanhecer.

---Reno; O que!

---Berserker; Puta merda vou morrer virgem!

Aegir abaixa a cabeça, entristecido, e fala algo para melhorar o clima.

---Aegir; Reno! Berserker! Vão pra junto de suas famílias, aproveitem ao maximo esse tempo com eles e Berserker! Tente tranzar, não quero chegar ao Valhala do lado de um soldado que morreu virgem!...kkk

---Berserker; Eu não vou morrer! E não sou virgem! Já tive varias mulheres fiquem sabendo!

---Reno; Calma! Não precisa entregar o ouro!...Kkk.

---Berserker; Pra mim já chega! To indo pra casa, até amanha!

Berserker vai embora pra casa chutando tudo o que vê pela frente, enquanto Aegir e Reno discutem detalhes do que estava acontecendo.

---Reno; Você sabe tão bem quanto eu que isso vai ser suicídio?

---Aegir; Sim eu sei, serão quinhentos guerreiros do nosso lado e dois mil do lado deles.

---Reno; E não é só isso, Valhol pretende basear tudo na fé, eu tenho fé em Odin, mas só a fé não será o bastante!

---Aegir; Eu sei, não precisa se preocupar Reno, vou encontrar uma saída, mas por enquanto vai descansar, precisamos estar bem dispostos para amanha!

---Reno; Ok! Digo o mesmo pra você e vê se não deixa a Hela te sugar!...Kkk... Você tem de ser o mais inteiro de nos amanha!...Kkk!

---Aegir; Kkk... Vou tentar!

Os dois se despedem seguindo para suas casas, ao chegar Aegir é recebido na porta por Hela que o esperava ansiosa por noticias da reunião, os dois entram e começam a conversar procurando uma saída para tudo aquilo.

---Hela; E agora o que você pretende fazer meu amor?

---Aegir; Há alguns dias eu passei por aquele lago congelado que fica aqui perto da aldeia, amor eu preciso que assim que o exercito saia daqui amanha, você junto todos os que puderem, pegue a maior quantidade de arcos e flechas que ainda estiverem estocadas na casa cede e leve para a floresta que beira o lago e me espere lá!

---Hela; Mas por que meu amor?

---Aegir; O lago esta com uma camada de gelo fino bem no meio dele, se tudo der errado eu vou usá-lo a nosso favor.

---Hela; Esta bem, eu preparei a sua espada, ele esta bem afiada, veja!

---Aegir; Nossa! Eu não entendo por mais que eu tente, nunca consigo deixar o fio dela melhor que o seu!

---Hela; Deve ser o meu toque feminino... Kkk... Eu acho que mereço uma recompensa por isso! O que me diz!

Hela se despi na frente de Aegir que fica com um sorriso besta de fora a fora no rosto.

---Aegir; To fudido pra lutar amanha!...Kkk... Mas que se dane só se vive uma vez mesmo!

Os dois vãos pra cama em mais uma noite de relação, no dia seguinte Aegir aparece do lado de fora da aldeia onde todos do o exercito estavam se reunindo.

---Reno; Mas de novo essa cara de morto Aegir! Pelo amor! Vocês dois não se desgrudam, qualquer dias vocês travam naquela cama que nem cachorro!

---Berserker; Isso é imprudência Aegir, você devia ter descansado!

---Aegir; Relaxa Berserker! Eu descansei e relaxei!

Aegir fala essa frase com um baita sorriso besta na cara!

---Aegir; E você Berserker perdeu a virgindade pra gente n passar vergonha no Valhala!

---Berserker; Eu já disse mais de uma centena de vezes que não sou virgem!

---Reno; Ta bem! Não precisa se exaltar só porque nos estamos brincando com a sua virgindade.

---Berserker; Aaaaaah! Eu não sou virgem! Eu vou te matar Reno!

Berserker começa a correr atrás de Reno lhe dando vários cascudos enquanto Aegir observa tudo rindo, após esse breve momento de diversão eles são interrompidos por Valhol.

---Valhol; Aegir venha comigo e vocês dois também.

---Aegir; Aconteceu alguma coisa Valhol?

---Valhol; Nada importante, eu só quero apresentar a vocês a sua divisão, me sigam.

Os três o seguem de volta para dentro dos muros da aldeia, eles vão ate a parte de traz da casa cede onde se encontravam cerca de cinqüenta garotos dentre treze e dezessete anos.

---Aegir; Valhol isso não é o que eu estou pensando o que é?

---Valhol; Sim! È isso mesmo, embora eles sejam muito jovens, eles já podem lutar, são fortes, ágeis e acima de tudo obedientes.

---Reno; Mas tem crianças aqui! Como você pode querer mandar crianças para uma guerra, ainda mais essa guerra, nos estamos em total desvantagem e você não quer nem repensar a sua estratégia!

---Valhol; Já chega! Já disse que não vou discutir as minhas táticas e fé, Odin ira nos guiar e conceder a vitoria!

---Reno; Mas Valhol!...

---Valhol; Calado Reno! Eu já tomei a minha decisão!

---Aegir; E por que você nos trouxe aqui Valhol? Digo por qual motivo a mais? E por que eles estão aqui?

---Valhol; Quero que vocês liderem essa divisão, eu disse a eles que vocês eram os mais experientes caçadores e excelentes guerreiros também, apesar da pouca idade, que vocês seriam os lideres mais indicados a eles. E só os deixei aqui para que se acostumasse com o ambiente de guerra primeiro. Então agora que vocês sabem quero que resolvam isso, daqui à uma hora se reúnam com o resto do exercito para podermos partir.

Aegir concorda eValhol simplesmente da às costas e volta para o restante do exercito para os preparativos finais.

---Reno; Aegir por que você concordou, por que não disse nada?

---Aegir; È simples Reno, porque ninguém mais vai fazê-lo! Você também percebeu isso, não é mesmo Berserker!

---Berserker; Sim, é claro, ninguém iria querer ficar responsável por uma divisão tão fraca assim e ainda mais com o peso da morte desses garotos mais novos.

---Reno; A gente vai morrer amanha!

---Aegir; Reno todos nós vamos morrer um dia, mas não amanha! Pois bem vamos começar a prepará-los, não temos muito tempo!

Aegir começa separando os garotos por idade, vinte deles tinham treze e quatorze anos, por serem bem mais fracos fisicamente ele lhes fala para ficarem na retaguarda da divisão e não importa o que aconteça para n entrarem em luta corporal quando os dois exércitos entrarem em combate corpo a corpo, que eles ficariam encarregados de dar apoio aos que tivessem na linha de frente com arquearia já que todos eles já tinham uma boa habilidade com caça.

Aos outros, os que tinham entre quinze e dezessete anos, por já possuírem conhecimento em combate com espada fariam a luta corpo a corpo, mas em duplas, os garotos pedem para que ele lhes demonstre como fazer e o por quê?. Aegir pede para que Reno e Berserker saquem suas espadas para dar uma demonstração.

Reno e Berserker se posicionam a frente de Aegir, ambos com suas espadas em punho. Berserker parte pra cima de Aegir desferindo vários golpes, mas ele os bloqueia facilmente e acha uma brecha para um contra ataque girando a espada por cima de sua cabeça desferindo um golpe massivo de cima para baixo.

Berserker bloqueia o ataque, mas ele é tão forte que acaba colocando-o de joelhos, Aegir injeta mais força em sua espada que já era pesada por si só, chegando a envergar a espada do Berserker. Reno por sua vez sai de traz do Berserker e com uma faca a coloca no pescoço de Aegir, encerrando a demonstração.

---Aegir; Então agora eu creio que todos vocês entenderam, bom não temos mais tempo reúnam suas coisas e vamos nos juntar com o resto do exercito.

Ao se reagruparem Aegir é chamado para ir ate Valhol, que já estava reunido com os outros lideres decidindo suas funções durante a luta, a ele é incumbida à função de dar apoio na retaguarda matando todos os que passarem pela linha de frente. Assim que a reunião termina Valhol da à ordem para que o exército parta.

Eles partem em direção ao vale que havia próximo a aldeia, era basicamente um campo aberto, coberto por uma espessa camada de neve, com uma imensa montanha a sua esquerda e uma densa floresta escura a sua direita, no caminho Reno e Berserker começam a questionar o que havia sido decidido na reunião e o que Aegir teria em mente para salvar a todos ali.

---Reno; Aegir nos diga o que foi decidido na reunião, estaremos na linha de frente?

---Aegir; Não! Longe disso, seremos a retaguarda.

---Berserker; Menos mau, mas o que Valhol planeja para suprir a diferença numérica entre os nossos exércitos?

---Aegir; Já que a diferença é grande e não sabemos o tamanho exato do exercito inimigo ele pretende esperar no alto do vale o inimigo atacar primeiro, para se valer da neve espessa que se formou la embaixo, a neve ira retardá-los enquanto nossos arqueiros fazem a sua parte.

---Berserker; Não me parece um plano ruim!

---Aegir; Não mesmo, com esse plano ate me sinto mais confortável.

O exercito continua a marcha ate chegar ao alto do vale, lá eles se posicionam a espera do inimigo, as horas vão passando, os soldados vão ficando inquietos, uns ate desanimados pela espera. Valhol decide montar acampamento ate a chegada do inimigo, eles almoçam, a tarde vem e vai sem nenhum sinal deles.

No decair da noite, os soldados já acreditando que não haveria batalha começam a querer ir embora, Aegir porem começa a ficar preocupado.

---Reno; Por que a preocupação Aegir?

---Aegir; Porque agora que anoiteceu se formos embora poderemos ser um alvo e se ficarmos aqui também poderemos ser atacados de surpresa...

Antes que terminasse a frase tochas do exercito inimigo são avistadas adentrando no vale, pela quantidade de tochas eles calculam que o exército era três vezes maior que o deles, mas logo percebem a dificuldade que têm para vencer a neve do vale.

Valhol da o sinal para que todos se posicionem, rapidamente seu exercito fica em posição com uma infantaria leve na frente protegendo as fileiras de arqueiros que vinham em seguida, atrás de todos eles estava o pequeno grupo de jovens guerreiros de Aegir.

Quando o exercito inimigo atinge o alcance dos arqueiros os disparos começam, de cara o inimigo começa a sofrer varias baixas por não conseguir montar uma formação defensiva por causa da neve. Aegir vendo tudo aquilo não entende o porquê de tal ataque suicida, eles estavam encurralados não podiam avançar ou recuar e foi nesse momento que ele pensou no pior.

Ele volta correndo ao topo do vale, para avistar o outro lado por aonde vieram e foi nesse momento que percebeu a emboscada na qual se meteram, um contingente com o mesmo tamanho que o exército de Valhol estava subindo para atacá-los por trás. Aegir se vira e começa a gritar!

---Aegir; È uma emboscada! È uma armadilha!

Aegir volta correndo e monta a formação de seu pelotão, todos empunhando arcos começam a atirar flechas no inimigo, inutilmente já que seu numero era muito inferior, porem conseguem tempo o suficiente para que Valhol pudesse recompor o seu exército.

---Berserker; Aegir nos não podemos vencer!

---Aegir; Mas eu não quero vencer, eu só quero ganhar tempo para o Valhol recompor o exército.

Metade o exército de Valhol sobe o vale passando pelo pelotão de Agir entrando em luta corporal com o contingente inimigo, enquanto a outra metade continua atirando flechas nos soldados que ainda estavam tentando vencer a neve. Aegir coloca em pratica a sua formação que havia explicado aos jovens na aldeia.

A batalha prossegue noite adentro, mesmo em grande desvantagem numérica Valhol leva ligeira vantagem sobre o exército inimigo, mas ela termina quando seus arqueiros passam a ficar sem flechas pois muitas delas foram perdidas resvalando nos escudos inimigos e eles por sua vez vencem a neve chegando a infantaria leve.

Valhol saca sua espada e grita uma última frase incentivo para seus homens.

---Valhol; Tenham fé em Odin e nada nos abalará! Ataquem!

Os exércitos se chocam e uma batalha generalizada tem inicio, braços, mãos, pernas, cabeças, muitos membros são decepados ao longo da batalha, corpos dilacerados, tudo devido ao tipo de armas usadas pelos vikings, armas longas e pesadas que facilmente possam cortar um homem ao meio.

Aegir prevendo um final trágico na batalha decide reposicionar seu pelotão.

---Aegir; Berserker! Reno! Vamos tirar esses garotos daqui, vamos levá-los pra fora do centro da batalha!

---Reno; Mas por quê? Nosso grupo é fraco se formos pra longe de nossos aliados seremos mortos!

---Berserker; Reno você não percebe que já perdemos essa batalha! Se formos para o centro do nosso exército ficaremos sem saída quando eles caírem!

Aegir toma a frente e vai abrindo caminho descendo o vale em direção a floresta que ficava a direita, por serem mais leves que um homem adulto eles conseguem vencer a neve com mais facilidade, quando chegam à entrada da floresta ele manda que todos parem e peguem seus arcos para darem apoio e se protegerem.

Eles ficam ali tempo o suficiente para verem seus aliados serem derrotados, por mais que lutassem a diferença era enorme, não havia o que ser feito naquele momento.

---Reno; Aegir por que paramos? Você vai deixá-los morrer?

---Aegir; Não á o que fazer, nunca houve graças à fé excessiva de Valhol essa batalha já estava perdida antes mesmo de começar.

Conforme o inimigo vai vencendo a batalha eles vão voltando seus olhos para Aegir e seus companheiros, que por sua vez manda que todos o sigam floresta adentro, eles são perseguidos por grande parte do exército inimigo.

Aegir correndo a frente de todos guiando-os na escuridão consegue atravessar a floresta chegando ao lago onde ele havia mandado Hela levar a maior quantidade possível de arcos e flechas, eles continuam correndo por cima do lago congelado, ao passarem no meio do lago ele manda que todos parem e que comessem a bater no gelo com suas espadas e machados visando enfraquecer ainda mais a camada de gelo.

---Berserker; Então era esse seu plano desde o inicio!?

---Aegir; Sim, eu jamais acreditei no sucesso dessa batalha, basear o destino de tantos simplesmente n fé! Isso é um erro!

---Reno; E por que você não avisou Valhol desse plano?

---Aegir; Ele jamais teria me ouvido, a fé o estava cegando!

Aegir manda que todos parem de bater e que corram até o outro lado do lago, ao chegarem à margem são recebidos por Hela que já os estava esperando, sem muito tempo para conversas todos se armam se preparando para a chegada dos inimigos.

Passado apenas alguns minutos um grande numero de soldados apontam na margem oposta segurando tochas, eles começam a marchar atravessando o lago

---Aegir; Esperem o meu sinal todos vocês, se atacarmos cedo eles recuarão e se atacarmos tarde eles nos alcançarão.

Conforme o exército vai avançando os jovens vão ficando nervosos temendo o pior.

---Reno; Agora Aegir?

---Aegir; Ainda não.

---Reno; Agora?

---Aegir; Só mais um pouco, mais um pouco, agora! Atirem nas laterais, os forcem a se juntarem no meio!

As flechas saem de dentro da floresta em meio a escuridão, os soldados ficam sem saber o que fazer e pra onde irem naquele escuro e vão se amontoando no centro do lago, o gelo começa a se partir lançando-os nas águas geladas, vários gritos de socorro e desespero são ouvidos pelos jovens ali presentes. Aegir ordena que todos voltem para aldeia para tratar os feridos e contabilizar as perdas, em meio a escuridão e os gritos eles vão embora.

No dia seguinte já recuperado fisicamente Aegir e os jovens voltam ao campo de batalha para verificar se havia sobreviventes, ao chegarem não vêem nenhum inimigo ou algum sobrevivente, porem o vale estava repleto de corpos congelados da neve que caiu durante a madrugada, em meio a tudo aquilo eles encontram o corpo de Valhol, todos se reúnem para ver aquilo. Berserker olhando tudo aquilo fala para os jovens voltarem pra vila.

---Reno; Mas nos vamos deixar todos esses corpos assim?

---Berserker; São muitos corpos, não temos como queimá-los e não podemos enterrá-los e também não precisamos nos preocupar com as doenças por que logo a neve tratará de sepultá-los.

---Reno; Aegir você vai concordar com isso?

Aegir prevendo as próximas batalhas olha para todos ali e diz;

---Aegir; Não podemos perder tempo aqui, logo o inimigo voltará, precisamos nos preparar, recrutar mais guerreiros, planejar melhor nossas estratégias, até antecipá-los e atacá-los se for preciso, agora nós é que seremos os responsáveis pelas aldeias e as famílias que vivem dentro de cada uma delas. Vamos unificar todas as aldeias e acabar logo com essa guerra.

Os jovens ouvindo as palavras de Aegir ficam emocionados e começam a gritar o seu nome, todos eles retornam para a aldeia dando continuidade com aquela guerra.

Nos anos seguintes Aegir ajudado por seus companheiros Berserker e Reno expandiu seu exército, ganhou prestigio, conquistou vilas, derrotou por diversas vezes os inimigos e cinco anos depois conseguiu o que tanto queria unificar todas as vilas. Agora aos vinte e dois anos de idade mais maduro e experiente sua única preocupação era sua Hela.

Por mais que tentassem, ela não conseguia engravidar, sendo que ela já era uma mulher mais que madura aos seus trinta e dois anos de idade, ela por diversas vezes deu liberdade para que ele pudesse engravidar outra mulher, para que sua descendência não morresse, mas sempre repudiou essa idéia por ela ser a única mulher que ele amava.

Numa manha um aldeão de outra aldeia entra na vila de Aegir pedindo socorro dizendo que ela teria sido atacada por um grupo de soldados, mas que não fazia idéia de onde eles eram, rapidamente Aegir junto com Berserker e Reno juntam um grupo com cem soldados e partem pra aldeia.

Chegando à aldeia eles se deparam com a mesma cena que Hela havia contado a Aegir do dia em que ele foi encontrado e isso o comove deixando-o ainda mais irritado e entristecido. Um monte de corpos espalhados, homens, mulheres, crianças e até mesmo os animais foram mortos.

---Aegir; Vasculhem tudo, procurem sobreviventes.

Os soldados se espalham a procura de um sobrevivente, Aegir fica vagando sem rumo ou direção, até que se vê de frente a uma porta de uma pequena cabana, ele abre a porta e entra, logo de cara vê o corpo de uma mulher com suas roupas rasgadas, aparentemente parecia ter sido violentada. Ele pega um pano para cobrir seu corpo, ao agachar percebe que havia uma menina de uns cinco anos segurando o que seria seu irmão ainda bebê que estava dormindo, os dois estavam escondidos em baixo da cama, a menina estava em choque já que provavelmente deve ter visto tudo o que acontecera com sua mãe.

Aegir levanta a cama, retira seu sobretudo, envolve a menina e o bebê nele e sai da cabana carregando os dois em seus braços.No lado de fora a sua espera estavam os soldados que não haviam encontrado nenhum sobrevivente.

---Aegir; Berserker mande que juntem todos os corpos no celeiro e que taquem fogo neles. Neles e em toda a aldeia, não á mais nada o que procurar aqui, eu estarei esperando na carroça quando terminarem iremos embora.

Eles levam toda a manha e parte da tarde para terminarem, mas assim que acabam vão embora, ao chegarem em casa Hela e as mulheres dos outros soldados estavam as suas espera, Aegir sai de dentro da carroça carregando as crianças.

Hela meio sem saber o que estava acontecendo pega o bebê de um dos braços de Aegir.

---Hela; Quem são essas crianças?

---Aegir; Acho que são nossos filhos, se você quiser é claro, alem de que eu creio que mais ninguém ira criá-los.

Hela o abraça chorando de felicidade por finalmente estar realizando seu sonho de ser mãe.

---Hela; Sim é claro que aceito, farei o meu melhor por eles, não deixarei que ninguém os machuque, jamais!

Os dois vão pra sua cabana, lá ele explica com detalhes o que havia acontecido, as semanas se passaram e ninguém mais teve noticias de nenhuma outra aldeia sendo atacada, Aegir e Hela agora uma família completa já nem ligavam mais para os assuntos políticos ou de fugirem para outro lugar, a menina recebeu o nome de Alp e o menino de Ask. E eles aproveitam ao maximo essa calmaria.

Dois meses após o acontecido Aegir é informado de que outra aldeia estava sendo atacada, rapidamente ele segue para lá acompanhado de seus companheiros e de mais cem homens, dessa vez eles vão munidos apenas de suas espadas, alguns arqueiros e com seus cavalos para serem mais rápidos e tentar chegar a tempo.

Ao se aproximarem da aldeia gritos dos aldeões são ouvidos, eles adentram e se deparam com cerca de cinqüenta homens vestindo armaduras negras e com olhos escuros sem vida.

---Aegir; Ataquem! Protejam os aldeões e não deixem que saiam com vida!!!

Aegir e seus companheiros em instantes acabam com os inimigos, sofrendo apenas algumas baixas e tendo Berserker ferido em uma das pernas, eles então começam a ajudar os aldeões quando no alto da colina mais trezentos soldados de armaduras negras avançam rapidamente para a aldeia.

---Reno; Por Odin, o que vamos fazer agora, não podemos lutar e proteger os aldeões!

---Aegir; Mesmo que os aldeões não estivessem aqui não venceríamos nessas circunstâncias.

Aegir olha para seus companheiros com um sorriso no rosto.

---Berserker; Aegir você não vai fazer isso, eu ainda posso lutar, nos podemos lutar, pense na Hela e em seus filhos não faça isso consigo mesmo!

---Aegir; È por eles que estou fazendo isso, por eles e por todas as famílias que já sofreram...kk...por favor peça desculpas a Hela por mim e diga que a amo.

Aegir manda que todos os seus homens feridos e os aldeões fujam para sua aldeia, relutante Berserker é colocado numa carroça e amarrado, uns cinqüenta soldados incluindo Reno também ficam para atrasar o inimigo.

Berserker começa a gritar querendo voltar para salva-los, Aegir da um soco na barriga dele e diz;

---Aegir; Eu confio em você o meu sonho, não deixe que ele morra ou que o destruam.

Berserker então desmaia, Aegir volta para seus companheiros, eles ficam alinhados lado a lado, formando uma espécie de barreira á espera do inimigo, todos sacam suas armas.

---Aegir; Se alguns de vocês quiserem ir embora eu não os culparei.

Ninguém se mexe, todos apóiam Aegir, sabendo que estão salvando muitas vidas.

---Aegir; Reno você também não quer ir embora?

---Reno; Jamais te abandonaria numa situação dessa meu irmão!

O inimigo chega e eles então começam a batalha, a contagem era de seis para um, uma luta injusta, mas eles não se entregam conseguido tempo mais que suficiente para os outros fugirem.

Por fim eles são dominados e capturados, Aegir só para de lutar quando seis homens o seguram derrubando-o no chão, ele vira seu rosto para onde todos fugiram e consegue ver a tempo a ultima carroça sumir no horizonte. Os inimigos pegam todos eles e os levam para dentro da floresta que havia ali perto, ao chegarem numa clareira suas roupas são tiradas, eles são amontoados e humilhados enquanto os soldados negros se divertem.

Um dos soldados, aparentemente o líder, vai ate Aegir e começa a rir dele, eles o arrastam para longe de seus companheiros colocando-o de joelhos, então um a um seus companheiros são levados a sua frente, postos de joelhos e decapitados. Aegir começa a gritar pedindo misericórdia para seus companheiros, mas isso só faz com que eles se divirtam ainda mais.

Os corpos são amontoados numa vala enquanto as cabeças são depositadas em outra, mas não todas, algumas são espetadas em lanças simplesmente para diverti-los, por ultimo Reno é ajoelhado a sua frente. Aegir começa a gritar e pedir perdão a ele.

---Reno; Aegir não se preocupe, está tudo bem, eu aproveitei bem a minha vida, fui muito feliz ao lado de vocês...kk...a gente se vê daqui a pouco no Valhala!

---Aegir; Renooo!!! Nãooo!!!

---Reno; Até logo meu irmão!

Reno é decapitado, sua cabeça cai no chão ao lado de Aegir que chora e grita ao mesmo tempo, eles começam a chutar e brincar com a cabeça dele, o soldado que parecia o líder do grupo abaixa e sussurra no ouvido do Aegir

---Soldado Negro; O imperador só queria que matássemos você, mas os outros nós fizemos por prazer mesmo...kk.

Eles abaixam a cabeça dele, o soldado se prepara pra matá-lo quando ouvem enormes rugidos vindos de dentro da floresta, os soldados se armam e começam a ver vultos por entre as árvores, um deles arremessa uma lança e tudo fica em extremo silencio.

De repente gigantes de gelo saem da floresta atacando-os, eles são facilmente esmagados pela grande força física de seus atacantes, o soldado então corre para matar Aegir, que estava em choque por ver as atrocidades que fizeram com seus companheiros, mas uma bexiga vermelha surge no meio deles e começa a inflar rapidamente, ficando cada vez mais imensa, sem saber o que fazer ou o que era aquilo eles ficam parados observando.

Loki aparece entre eles, pega Aegir e diz;

---Loki; Isso vai me causar problemas, mas como dizem né! Se o problema tem solução pra que me preocupar e se ele não tem solução ai mesmo que não vou me preocupar...kkk.

Loki desaparece carregando o corpo de Aegir, junto com os gigantes de gelo, então a bexiga explode matando todos os soldados de armaduras negras que ali estavam.

 

 

 

Fim do capitulo 03

Fernando Onofre de Amorim

20h15min 13/10/2013

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 04

 

Caesar e Caesius

 

Caesar—23 anos –- 1,78MT—88 kg

Caesius---17 anos—1,66MT---56 kg

Em 800ac Roma ainda era um Império em criação, praticamente uma cidade-estado, a Grécia por outro lado, um império formado vinha sofrendo com os ataques das nações vizinhas e não tinha um futuro certo de domínio ou queda e Sparta que por muitas vezes foi sua aliada agora podendo se tornar uma inimiga mortal tornava o domínio grego na Europa algo mais próximo de um colapso fatal.

Caesar e Caesius nasceram em uma tribo seminômade Lusitânia ao norte do que seria hoje o país de Portugal, viviam praticamente da caça, gado e agricultura, seu deslocamento se devia para evitar os ataques Celtas que ocupavam quase todo o oeste da Europa e o Império Cartago que dominava o norte da África.

Durante varias gerações eles viveram assim, sempre evitando conflitos e brigas, mas raramente eles eram obrigados a enfrentar saqueadores que tentavam lhes tirar tudo, homens cruéis e sem escrúpulos que ganhavam a vida tirando daqueles que se dedicavam ao trabalho. Esses saqueadores, ou melhor, monstros, destruíam tudo em seu caminho, roubavam, matavam, estupravam, nada lhes trazia mais prazer do que ver o desespero e a dor nos rostos de suas vítimas.

Aos dezenove anos Caesar se mostrava um grande arqueiro e com treze anos Caesius começara a treinar técnicas de combate com seu tio Etio, pai de Caesar, para no futuro poder ajudar a proteger a tribo, seu pai Dareios irmão mais novo de Etio era o responsável por organizar e manter a tribo, enquanto Etio era quem comandava os caçadores e também treinava os jovens para proteger a todos.

Caesius também possuía duas irmãs mais novas, Cidália de doze anos, Sedaria de oito anos e também sua mãe Terena, já Caesar era filho único de Etio e Esmenia.

Etio em sua juventude era um homem aventureiro do mundo, serviu no exército grego por diversas vezes em varias batalhas e em algumas também no exército romano, após um longo tempo fora de casa à saudade o trouxe de volta para sua tribo e familiares, porem com uma gama enorme de experiência em combate para passar as próximas gerações.

Depois de dois dias longe da tribo, Etio e Caesar retornam de uma caçada, por diversas vezes os dois saiam juntos para alem de caçar, poderem melhorar as habilidades de arquearia de Caesar.

Caesius vai correndo até eles feliz para recebê-los.

---Caesius; Tio! Tio! Você trouxe o que me prometeu!?

---Etio; Calma Caesius!...kk...Não precisa ficar tão ansioso!

---Caesius; Mas você trouxe!?

---Etio; Sim é claro! Eu prometi não prometi, aqui estão!

Etio havia trazido duas espadas curtas feitas em Tebas, suas laminas eram curvas, leves e de corte rápido. Caesius as pega todo alegre e eles então se reúnem na casa de Dareios para comemorar o aniversário de Terena.

Durante a noite Caesius sai para alimentar Tsavo, um leão que eles haviam adquirido em um de seus deslocamentos, ele estava sendo comercializado por viajantes só que acabara fugindo e sendo encontrado por Etio ainda filhote, por pedidos de seu sobrinho acabou sendo adotado, logo mostrou ser de grande ajuda nas caçadas.

Os dois saem da aldeia por um momento para andar pelas planícies longe de todos e próximo do sossego, ansioso por poder usar logo suas espadas Caesius as leva consigo para treinar, após algum tempo ele se cansa e deita ao lado de Tsavo adormecendo.

No meio da noite Tsavo acorda com o som de passos vindos de traz da planície, ele caminha sorrateiramente e vê um grande numero de soldados vestindo armaduras negras indo em direção a aldeia, Tsavo corre ate Caesius e da uma patada nele para acordá-lo, meio atordoado de sono ele segue seu companheiro e vê os soldados já chegando à entrada da aldeia.

Caesius então monta em Tsavo que corre em direção a aldeia, ao se aproximarem ele salta na costa de um soldado cravando uma de suas espadas em sua nuca enquanto o leão passa a tacar os outros a sua volta. Naquele momento tudo o que se passava na cabeça de Caesius era salvar sua família.

***Caesius; Pai! Mãe! Minha família!

Ele adentra a aldeia e se depara com aquela cena de horror, os jovens estavam sento amontoados enquanto os homens adultos eram executados, e as mulheres eram arrastadas para dentro das casas pra serem violentadas. Caesius então abre caminho perante o inimigo usando tudo aquilo que seu tio havia lhe ensinando, ao chegar a casa ele se vê a porta aberta, ao entrar logo de cara vê seu pai lutando com três soldados enquanto sua mãe e irmãs se trancavam no quarto e faziam uma barricada por dentro.

Caesius saca sua segunda espada desferindo um ataque giratório cortando a coluna cervical de dois dos soldados, o terceiro derruba seu pai no chão, mas antes que consegui-se machucá-lo ele finca suas espadas por debaixo das costelas do inimigo perfurando seus órgãos internos.

---Dareios; Obrigado meu filho, você me salvou!

---Caesius; Pai não temos tempo, precisamos fugir daqui! Eles estão matando todos, vamos tirá-las do quarto e fugir!

---Dareios; Sim!

Só que antes que conseguissem fazer alguma coisa, cerca de quinze soldados entram na casa, Caesius os ataca, até consegue matar cinco deles, mas os outros o imobilizam derrubando-o no chão, um dos soldados pisa em sua cabeça e diz:

---Soldado Negro; Como você ousa matar soldados do Imperador Hades, você não parece ser aqueles que procuramos, mas enfim, vamos matar todos de qualquer jeito, só que antes queremos nos divertir um pouco!...hahaha!

---Caesius; Malditooo! Não encoste na minha família!

Um dos soldados começa a bater em Caesius, outro espanca seu pai que estava ajoelhado enquanto mais alguns estavam tentando romper a barreira que as mulheres haviam feito para se proteger.

---Caesius; Pare! Paare! Não faça isso!

---Soldado Negro; Por que! Nos só estamos começando a diversão!...haha!

---Dareios; Por favor, não machuquem minha família! Por favor! Eu imploro!

O soldado que segurava seu pai, pegue uma das espadas de Caesius e o degola, o corpo de Dareios cai bem à frente de seu filho que ainda agonizando consegue falar uma ultima palavra antes de morrer.

---Dareios; Viva!

---Caesius; Pai! Pai! Paaaa!

Caesius começa a chorar e entrar em desespero, os outros soldados conseguem quebrar a porta e romper a barreira que as mulheres haviam feito.

---Soldado Negro; Espere um pouco ai garoto! Seu pai foi só um aperitivo, agora nós vamos para o prato principal!...haha!

---Caesius; Por favor! Deixem-nas em paz, me matem, mas deixem-nas! Por favor! Por favor! Eu imploro! Misericórdia!

De nada adianta, sua mãe e irmãs são atacadas, sem poder ver Caesius apenas houve os gritos delas, gritos de desespero, de socorro, de clemência, após vinte longos minutos os soldados negros se satisfazem e matam as três.

O sangue delas e de seu pai escorre pelo chão da casa encharcando sua roupa, Caesius entra em choque não esboçando ação ou reação alguma, o soldado volta pega suas espadas enquanto os outros o colocam de joelhos.

---Soldado Negro; Agora que estamos satisfeitos é a sua vez!

Ele coloca as espadas no pescoço de Caesius que por sua vez aparentemente estava em choque, o soldado demonstrando prazer ergue as espadas e no momento que iria matá-lo, suas mãos são perfuradas por uma flecha enquanto mais três soldados negros caem mortos no chão, também atingidos por flechas na cabeça.

Antes que eles consigam entender, Etio entra correndo na casa e mata á todos salvando Caesius, ele o joga em seus ombros e sai da casa, do lado de fora estava Caesar com o arco em punho matando os inimigos que se aproximavam.

---Caesar; Pai onde estão os outros!?

Etio baixa sua cabeça e diz;

---Etio; Não sobreviveram, vamos pegar sua mãe e fugir.

---Caesar; Mas e os outros!?

---Etio; Não podemos fazer mais nada.

Os dois fogem carregando Caesius, ao chegarem à entrada da aldeia eles são cercados pelos soldados negros.

---Caesar; E agora pai o que fazemos!

---Etio; Pegue seu primo e fuja, eu vou abrir caminho pra vocês.

---Caesar; Mas pai!

---Etio; Não discuta Caesar, pegue seu primo e sua mãe e fuja!

Em meia a discussão Tsavo salta por entre eles atacando os seus agressores, Etio vê uma brecha e passa correndo seguido por seu filho. Eles fogem correndo para a colina que ficava a direita da vila enquanto Tsavo afastava os soldados negros, então Esmenia aparece montada em um cavalo e conduzindo mais dois.

Etio coloca Caesius em um dos cavalos e monta o segurado, Caesar monta no outro, assim que eles conseguem uma boa distancia Tsavo abandona a luta e foge seguindo-os.

Etio leva todos para Roma, pois la ele tinha feito muitos amigos e pessoas que poderiam ajudá-lo e também porque a Grécia se encontrava em dificuldades já havia algum tempo, eles se estabelecem no centro da cidade e com a ajuda de seu amigo o General Maximus, Etio consegue ser reincorporado ao exercito, tanto para conseguir justiça como para sustentar sua família, esse regimento tinha uma atividade bem diferente do resto das tropas de Roma, sua função principal era o reconhecimento, datação e extermínio de quaisquer forças ou ameaças ao Império e a vida, em seu encalço Caesar e Caesius também se alistam no exercito. Caesar queria justiça por tudo o que havia acontecido, mas ao contrário dele Caesius possuído por um sentimento de raiva e angustia queria apenas vingança e aliviar a sua dor.

Logicamente Caesius não serviu diretamente no campo de batalha por sua pouca idade, mas pode acompanhá-los e ser treinado por Maximus, aos poucos e no decorrer dos anos foi ganhando espaço, respeito e medo no regimento por seu temperamento frio, impiedoso e somado a isso o fato de ter Tsavo como sua mascote. Já Caesar era totalmente diferente bondoso, gentil, amistoso, ele era querido e admirado.

Quatro anos se passam e eles enfim conseguem uma pista de que os soldados de armaduras negras estariam atacando um distrito romano ao norte, nos limites do Império, Maximus então reúne sua legião e parte para lá.

Caesar agora com vinte e três anos tendo total domínio sobre as técnicas de arquearia e Caesius com dezessete anos com uma larga habilidade na arte da luta com espada e combate corpo a corpo, mais ainda somado a isso Tsavo e Etio. A eles é incumbida à missão de liderar a cavalaria do regimento, composta por cento e cinqüenta homens.

Assim com todos os preparativos feitos eles partem rumo ao norte, quando se aproximam do distrito não encontram nenhum vestígio de ataque ou combate, a legião se estabelece a uma boa distancia enquanto o Gen. Maximus decide o que fazer, Etio então vai ir conversar com seu amigo.

---Etio; Então você também percebeu?

---Gen. Maximus; Sim, isso é muito estranho! Esse é o distrito certo, nos não erramos, então porque não á marcas de batalha!

---Etio; Você quer que eu vá com a Cavalaria investigar, dar uma olhada de mais perto?

---Gen. Maximus; Sim, mas na se aproxime muito, faça um contorno em torno do distrito e volte, veja se á alguma falha nos muros.

---Etio; Sim!

Etio então pega cinqüenta de seus cavaleiros e faz o contorno, trinta minutos depois eles retornam relatando que não havia nada de anormal nos muros, que estavam inteiros e sem marcas de danos aparentes.

---Etio; E agora o que fazemos Maximus!?

---Gen. Maximus; Não temos escolha, não á sinal de vida e também não á sinal de inimigos. Temos de entrar no distrito, ver o que está acontecendo e se á pessoas lá dentro.

Nesse mesmo instante os portões do distrito se abrem.

---Etio; Isso é uma armadilha!

---Gen. Maximus; Mas de qualquer forma precisamos ter certeza se não á sobreviventes.

---Etio; Que seja eu vou entrar com a cavalaria, se houver uma armadilha teremos mais chances de fugir, o que me diz?

---Gen. Maximus; De acordo, mandarei que os arqueiros fiquem a postos para dar cobertura a vocês caso algo de errado,

Etio então novamente pega toda a sua cavalaria e entra no distrito, eles passam correndo a toda velocidade pelos portões e começam a percorrer as ruas e vielas. As portas e janelas das casas estavam abertas, o lugar estava todo revirado, mas não havia nenhum sinal de algum habitante, até que Tsavo com seu faro e audição aguçados começa a captar algo.

---Caesius; O que foi garoto! Você sentiu algo, espero que seja comida porque eu estou morrendo de fome!

Tsavo começa a caminhar em direção a um armazém onde aparentemente eram estocados os alimentos, Caesius para em frente ao portão e fica observando seu fiel companheiro, de longe Caesar os observa.

---Caesar; Mas será possível que aqueles dois já estão procurando comida!

Caesar começa a rir sozinho até que ele fixa seus olhos no armazém e pensa no pior e sai correndo até ele, ao chegar vê que o portão estava trancado pelo lado de fora.

---Caesar; Caesius rápido me ajude aqui!

---Caesius; O que foi, porque o desespero! Você também ta com fome, ó vou logo avisando, foi o Tsavo quem achou e a preferência é nossa!

Caesius então reparando no desespero de seu primo em abrir logo o portão, também imagina o pior e começa a ajudá-lo, assim que os dois conseguem destravar eles adentram o armazém e se deparam com uma cena horrível, os corpos amontoados dos habitantes do distrito.

---Caesar; Etio! Etio! Venha rápido!

Enquanto isso Tsavo continua procurando algo como se aquilo não fosse tudo, Caesius em seu encalço fica em silencio apenas observando, Etio chega e junto com ele vários cavaleiros, todos ficam desolados com aquela cena, pois em meio aos corpos também havia corpos de idosos, mulheres e jovens.

---Caesar; Será que foram eles Pai?

---Etio; È o que tudo indica, não conheço nenhum outro exército que faria isso.

Etio manda que um de seus cavaleiros vá até o Gen. Maximus e o avise, enquanto isso Tsavo e Caesius vão para os fundos do armazém, depois de tanto procurar o leão para em frente a uma pilha de feno.

---Caesius; Que foi garoto, encontrou alguma coisa!?

Os dois começam a remover a pilha de feno, quando terminam Caesius vê um alçapão.

---Caesius; Bom! Com certeza não deve ter comida ai dentro! Tsavo fica esperto eu vou abrir.

Com cuidado ele segura a argola do alçapão e o abre, depois pede para que um dos cavaleiros acenda uma tocha, assim que a trazem ele a pega e ilumina o porão.

---Caesius; Droga!

O porão estava cheio de crianças umas vinte no total, eles removem todas de lá as levando para fora, Gen. Maximus que já havia chegado pergunta o que significava aquilo e o que eles haviam encontrado.

Depois de uma hora de dialogo o Gen, Maximus e Etio chegam à uma conclusão de que foram os soldados negros e de que eles provavelmente já teriam partido em direção ao distrito vizinho. Eles decidem então que vinte cavaleiros ficariam para levar as crianças até Roma enquanto o resto da legião seguiria em frente rumo a próximo distrito para interceptar o inimigo visando não cause mais tragédias.

Caesar é escalado para liderar o grupo de volta, eles deveriam cavalgar o mais rápido possível e sem parar até chegarem aos muros de Roma ou avistarem outra legião, evitando qualquer tipo de confronto desnecessário para não acabarem ferindo as crianças. Caesius e Tsavo também ficam para auxiliarem na missão.

Decidido isso eles partem em direção a Roma, cada cavaleiro carregando uma criança para manter o cavalo leve e rápido, eles cavalgam sem parar durante toda a manhã e parte da tarde, passando por colinas, planícies até chegarem á uma floresta, mas de maneira alguma eles desaceleram atravessando-a a toda velocidade, quando eles já estavam avistando o fim uma densa nevoa os cobre. Eles começam a ouvir risadas e barulhos de lâminas arranhando, parte da nevoa se dissipa e vêem um grande numero de soldados negros, Caesar faz um sinal para que todos vão para a esquerda, pois nessa direção existia um rio profundo e com uma forte correnteza.

Assim que alcançam a margem do rio, eles param por um momento para verem se estão sendo seguidos, mas não havia nenhum sinal do inimigo, porem para piorar a situação o rio estava com uma correnteza mais forte do que o normal.

---Caesar; Atenção vocês irão atravessar de dois em dois, eu quero que vocês coloquem duas crianças em um dos cavalos junto com o cavaleiro e no outro somente o cavaleiro.

Um dos cavaleiros o questiona;

---Cavaleiro; Mas por que!

---Caesar; A correnteza está mais forte do que o normal, se atravessarmos como estamos os cavalos podem adernar e as crianças serem levadas, agora desse jeito o cavaleiro que estiver carregando as crianças será protegido pelo cavaleiro que estiver sozinho, ele servirá como um quebra mar para amenizar a correnteza. Entenderam!

---Todos; Sim!!!

Com o plano em prática e as crianças reposicionadas eles começam a atravessar de dois em dois, quando quase todos já estavam atravessando faltando somente Caesar, Caesius e mais dois cavaleiros o inesperado acontece, as flechas dos inimigos chegam até eles matando o cavalo de Caesar e outro cavaleiro com seu cavalo, eles olham para floresta e vêem os soldados negros se aproximando.

---Caesius; Droga! E agora, somos muitos para dois cavalos!

---Caesar; Não importa eu vou ficar para atrasá-los!

---Caesius; Não seja tolo! Você vai se sacrificar por essas crianças!

---Caesar; Se for preciso sim e não é só isso, olhe bem Caesius, se nos também atravessarmos agora ficaremos desprotegidos no rio, seremos alvos fáceis, eu ficarei para atrasá-los.

Caesius fica em silencio por um instante, olha para os inimigos que se aproximavam e para o rio, ele puxa a criança que estava montada consigo com seu braço jogando-a no chão.

---Caesius; Dane-se isso! Dane-se tudo isso! Pessoas morrem a toda hora por nada, eu não dou a mínima pra esse mundo, não vou morrer por causa de uma criança, quero que vá tudo pro inferno!

---Caesar; Pare Caesius! Você não é assim, você é uma boa pessoa, lembre-se de que nos buscamos justiça acima de tudo.

---Caesius; Você busca justiça não eu! Eu só quero vingança, ter o prazer de matar eles!

Caesius desce do cavalo, vai até seu primo e o puxa pelo peitoral da armadura e diz;

---Caesius; Caesar, por favor, vamos embora não se sacrifique, sua vida é mais valiosa do que as dessas crianças.

Caesar dá um sorriso e diz;

---Caesar; Caesius nenhuma vida é mais importante do que outra, é nisso que eu acredito e é por isso que luto, todos tem o direito a vida.

Nesse momento a criança que Caesius havia derrubado vai até ele e o abraça.

---Criança; Obrigado por não me deixar morrer naquele porão escuro, eu estava com muito medo, mas agora não estou mais, aqui pelo menos posso ver a luz do dia!

Caesius baixa a cabeça e começa a relembrar de tudo o que já havia passado, lembra de seus pais e de suas irmãs. Em silencio ele pega a menina no colo e a coloca em cima de Tsavo, também tira seu elmo e o peitoral de sua armadura para vestir nela.

---Caesius; Não se preocupe, ele não vai te fazer mal, apenas segure firme na juba pra você não ser levada pela correnteza, está bem!?

Caesius abraça Tsavo e beija sua cabeça.

---Caesius; Não se preocupe meu amigo, eu vou achar você...kk...cuide bem de todos e depois vá até Etio e fique com ele até eu voltar está bem!

Enquanto isso Caesar já tinha colocado as outras duas crianças no cavalo de seu primo e dado a rédea para o outro cavaleiro, feito isso todos partem atravessando o rio ficando somente os dois para traz.

Eles se viram e vêem os soldados negros se aproximando.

---Caesar; Eu mais do que ninguém sei que você tem um bom coração!

---Caesius; E eu sei que você fica pagando essas crianças para ficarem me abraçando e me comovendo!

Os dois se olham e começam a rir.

---Caesius; Bom, então vamos começar!...kk...Mas antes eu posso te dizer uma coisa!

---Caesar; Até duas!

---Caesius; Se eu morrer, quero que você saiba de uma coisa!

---Caesar; O que?

---Caesius; Que foi tudo culpa sua!!!

Os dois riem ainda mais, então Caesius saca suas espadas e parte pra cima dos inimigos enquanto Caesar lhe dava cobertura com suas flechas.

Caesius abre caminho entre os soldados negros com seus ataques giratórios, movimentos ágeis, rápidos e curtos. Eles tentam cercá-lo, mas são impedidos pelas flechas de Caesar, ele por sua vês dispara duas a três flechas de uma só vez atingindo vários alvos até que por fim elas acabam, mas nas extremidades de seu arco haviam duas laminas com quinze centímetros de comprimento cada, para que ele também caso fosse preciso pudesse usá-lo para entrar em luta corporal.

---Caesar; Caesius!!! Recue! Minhas flechas acabaram!

Caesius então volta e os dois ficam de costas um pro outro, eles olham para o rio e não vêem mais os outros, eles já tinham conseguido atravessá-lo e fugir.

---Caesar; Caesius você está pensando o mesmo que eu!

---Caesius; Creio que sim, não tem outra saída... kk!

Os dois começam abrir caminho até o rio para pularem na água e tentar escapar, mas quando já estão próximos Caesar é atingido na coxa por uma flecha e cai.

---Caesar; Não Caesius! Continue! Deixe-me aqui! Eu te dou cobertura!

Caesius volta e começa a arrastar seu primo com umas das mãos enquanto usa a outra para lutar.

---Caesar; Solte-me! Não seja idiota!

---Caesius; Não seja idiota você! Eu jamais te abandonaria não você, eu sempre te vi como meu irmão mais velho então levante e vamos fazer isso, juntos!

Caesar levanta e os dois começam a caminhar passo a passo até o rio enquanto vão matando os inimigos e sofrendo vários danos leves até que Caesius sofre um ataque combinado de três soldados. Ele consegue bloquear e matar os dois primeiros, mas o terceiro acerta de raspão seu rosto, fazendo um corte profundo entre seus olhos.

---Caesar; Caesius! Caesius! Levanta Caesius!

Caesius fica de joelhos no chão atordoado, com o sangue escorrendo por seu corpo e encharcando seus olhos, não podendo correr e nem ao menos carregar seu primo, Caesar olha rapidamente a sua volta percebendo que aquele seria o fim.

Ele abraça Caesius e diz;

---Caesar; Por favor, me perdoe Caesius, eu sinto muito!

---Caesius: Não se preocupe, creio que tivemos nossos grandes momentos e mais uma coisa... É tudo culpa sua!...kkk

Os dois voltam a rir, enquanto Caesar tenta usar seu corpo para proteger seu primo, tudo parecia perdido até que os soldados negros percebem um cosmo imenso se aproximando e começam a se afastar dos dois, eles olham pro céu e vêem uma forte luz branca indo em direção a eles.

A luz se choca contra o chão e uma forte rajada cosmo emana dela arremessando pra longe os inimigos, ela então diminui e Pegasus aparece, ele segura os dois pelos braços emanando novamente seu cosmo imenso e sai em direção ao céu carregando-os.

 

 

 

 

Fim do capítulo 04

Fernando Onofre de Amorim

23h 30min 26/10/2013

  • Like 1
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 05

 

Cao Zhang

 

Cao Zhang --- 20 anos --- 1,73MT ---70 kg

Zhang ingressou cedo no exército imperial tendo como tutor seu próprio pai, Cao Fang o capitão da cavalaria, quando completara treze anos foi levado por Naiya que possuía a técnica dos cem dragões para treinar nos cincos picos de Rozan, durante os anos que seguiram sua vida foi dedicada aos ensinamentos das artes marciais, o conhecimento do cosmo e sobre seu destino. Por fim depois de sete longos e árduos anos ele regressara mais forte, maduro e experiente para a capital da dinastia Zhou que ficava em Hao.

Ao chegar ele logo se dirige para os aposentos de seu pai dentro do castelo para vê-lo, já que o mesmo não fora atrás dele.

---Zhang; Pai! Pai! Eu voltei!

Zhang abre a porta do quarto onde seu pai se encontrava e o vê com duas mulheres na cama.

---Zhang; Pai eu voltei! Pai! Pa...eu cheguei...

---Fang; Zhang você esta me atrapalhando.

---Zhang; Desculpe pai! Eu só queria vê-lo!

---Fang; Pois então já viu, vá para seu quarto ou sei lá o que, depois que eu terminar aqui irei dormir, amanha nos falamos e lhe direi suas novas funções no exercito imperial.

Zhang baixa a cabeça com uma expressão de tristeza.

---Zhang; Está bem pai, sinto muito por atrapalhá-lo!

Ele sai dos aposentos e vai para longe dali, fica caminhando pelas ruas até chegar a um pequeno lago que ficava fora dos muros da cidade, ele senta a beira do lago ficando por algum tempo com os olhos vidrados na água pensando em tudo o que tinha passado nesses anos, mas principalmente em algo que lhe causava angustia.

***Zhang; “Meu pai não mudou nada ele continua o mesmo de sempre, mas isso não é algo que eu possa deixar me aborrecer, essa é a natureza dele. Bom que seja, mas o que me aborrece mesmo é o porquê de eu não conseguir queimar o meu cosmo”.

Zhang começa a tentar queimar seu cosmo se esforçando ao máximo porem sem ter êxito, mas ele não desiste e continua persistindo até que consegue queimar uma pequena fagulha do seu cosmo que foi o suficiente para fazer jorrar um jato d’água do lago.

---Zhang; Bom pelo menos isso! Pelo menos isso!

Ele esboça um sorriso e cai no chão inconsciente por tamanho esforço, a noite cai, o tempo passa e ela da lugar a um novo alvorecer do sol.

---Zhang; Nossa já amanheceu, eu devo ter desmaiado! Essa não eu estou atrasado pra me apresentar no exército imperial!

Ele sai correndo em direção ao pátio principal do castelo, aonde a tropa imperial estava se reunindo, assim que chega ao portão de acesso vê uma imensidão de soldados, cerca de dez mil homens em formação enfileirados.

---Zhang; Droga! Droga! Onde é meu lugar!...Aaah...Achei!

Quando estava quase pegando seu lugar Fang o segura pelo braço e o repreendi na frente de todos que estavam em volta, Zhang apenas fica de cabeça baixa em silencio. Depois que termina seu pai sobe novamente as escadarias e começa a falar qual seria a missão.

Fang diz que está havendo uma onda de ataques as províncias litorâneas mais ao sul, feitas por uma tropa jamais vista antes, que suas armaduras eram revestidas por escamas e que lhes fora confiada à missão de exterminá-los e proteger a supremacia da dinastia Zhou.

Após o pronunciamento a tropa sai em direção ao local do ultimo ataque para buscar informações, um lugarejo a beira mar sem muita importância o que deixara Fang intrigado, pois os ataques estavam sendo feitos em províncias sem muita riqueza ou valor estratégico, depois de uma semana marchando eles chegam. O vilarejo estava destruído, os habitantes que sobreviveram haviam ido para o assentamento seguinte.

---Fang; Zhang quero que você pegue a cavalaria e parta para o próximo povoado, recolha o máximo de informações possíveis sobre esses inimigos que usam armaduras de escamas e nos espere lá.

---Zhang; Sim pai, como queira, mas e vocês, não ficarão desprotegidos aqui?

---Fang; È um risco, só que a tropa está muito cansada e não creio que nos ataquem, pois seria uma batalha franca sem vantagem para nenhum dos lados.

---Zhang; Está certo.

A cavalaria parte, eles cavalgam uma boa distancia até que escutam um grande estrondo, Zhang vira e vê um clarão.

---Zhang; Pai! Rápido vamos voltar!

Eles cavalgam o mais rápido que podem, ao subirem uma duna vêem seus companheiros sendo atacados pelos inimigos de escamas que estavam saindo aos milhares de dentro do mar.

---Zhang; Mas o que são eles!

La em baixo Fang coloca seu exercito em formação para dobrar a força inimiga, ele usa a formação asa de gaivota para afunilar o avanço inimigo, logo de cara leva larga vantagem até que um homem vestindo uma armadura feita de escamas douradas também emerge do mar em direção a praia.

Ele começa a fazer ataques com seu cosmo criando tornados, destruindo a estratégia do General e seus soldados.

---Zhang; Pai!

Do alto Zhang vê a vanguarda em que seu pai estava ser atingida e partem para o ataque, eles se utilizam de seus cavalos para abrirem caminho rapidamente.

---Zhang; Não parem! Não podemos deixá-los destruir a vanguarda do General Fang!

O soldado de escamas douradas abre caminho até Fang que estava caído no chão com um corte profundo em uma de suas pernas, ele ergue seu braço e quando estava preste a matá-lo, Zhang aparece atrás dele saltando de seu cavalo, arremessando sua lança, mas assim que se choca com as escamas da armadura ela se parte em vários pedaços.

***Zhang; “Não pode ser! Minha lança sequer arranhou as escamas dele!”

---Zhang; Pai, o senhor está bem!

---Fang; Mas que pergunta idiota Zhang! Você não esta vendo a minha perna!

---Zhang; Desculpa Pai.

Zhang se vira, saca sua espada e pega outra lança que estava caída no chão.

---Zhang; Quem é você? Quem são vocês? O que vocês querem?

---Soldado de escama dourada; Não tenho porque te dizer, pelo seu cosmo quase nulo, duvido muito que seja quem procuro.

---Zhang; Seu infeliz!

Ele começa a emanar uma pequena quantidade de cosmo e parte pra cima de seu adversário, sua lança e espada quebram ao se chocarem contra a escama dourada, mas ele não desiste e entra em luta corporal desferindo uma seqüência de socos e chutes.

***Zhang; “Ele não está esquivando e nem se protegendo de meus golpes, será que ele é tão forte assim ou eu que sou muito fraco!”

Após esse pensamento ele para o ataque e recua alguns metros.

---Soldado de escama dourada; Bom, vejo que você percebeu que seus ataques não estavam surtindo efeito, mas por outro lado eu senti seu cosmo querendo explodir dentro de seu corpo, por isso não o estava conseguindo rastrear, ele esta suprimido dentro de você...kkk...bela maneira que Atena encontrou de protegê-los.

---Zhang; Droga, fora a parte do cosmo eu não entendi mais nada! Naiya porque você não me explicou tudo logo, antes de ir embora!

---Soldado de escama dourada; Vejo que está confuso, pois bem! Acho justo que você ao menos saiba por que ira morrer, eu me chamo Bacchus, sou um general marina de Poseidon, os demais aqui são soldados marinas e você meu caro é um guerreiro de Atena, guerreiro que cuja minha missão e finalidade disso tudo é matá-lo.

---Zhang; Bom Bacchus, é assim que você se chama! No momento tudo o que preciso saber é que preciso salvar todos aqui, nem que pra isso eu tenha que queimar meu corpo junto com meu cosmo! Aaaaah!!!

Zhang consegue queimar uma pequena parte de seu cosmo suprimido por Atena e começa a lançar chamas com a boca em Bacchus que nem se dá ao trabalho de esquivar ou se proteger.

---Bacchus; Eu já disse que seu cosmo está suprimido, você esqueceu!

Bacchus usa sua velocidade e aparece atrás de Zhang lhe desferindo um chute jogando-o ao ar, em seguida lança uma grande rajada de vento arremessando seu corpo nas águas rasas do mar.

---Bacchus; Creio que com isso ele tenha morrido, mas só pra garantir!

Bacchus lança um tornado em direção aonde o corpo havia caído, ele se volta para Fang e começa a caminhar em sua direção quando é acertado por um jato d´água na costa.

---Zhang; Fique longe dele!

Zhang o puxa pelo ombro virando-o e da um soco em sua cara com toda sua força, mas Bacchus sequer senti o golpe.

---Bacchus; Essa é toda a sua força! Já chega cansei disso, morra guerreiro de Atena!

---Zhang; Essa não eu vou morrer!

--- Bacchus; Assopro marinho!

Quando tudo parecia perdido Fang entra na frente do ataque recebendo a maior parte do impacto e os dois são arremessados de volta ao mar. Zhang levanta atordoado, seu sangue escorria por todo corpo, olha pro lado e vê seu pai muito ferido, ele logo se agacha pegando-o em seus braços.

---Zhang; Pai! Pai! Por que o senhor fez isso?! Por quê?!

---Fang; Seu tolo não é óbvio, acima de tudo você é meu filho.

---Zhang; Mas eu pensei que o senhor não me amasse!

---Fang; Sempre te amei acima de tudo, se eu fiz o que fiz foi pra você se tornar alguém forte não só de corpo, mas também de coração e alma.

---Zhang; Por que pai?! Por quê?!

---Fang; Você é uma pessoa muito boa Zhang e sua bondade é a sua maior fraqueza para alguém com o seu destino... sinto muito ...por não ter sido... um pai melhor... eu...te...amo.

---Zhang; Pai! Pai! Paaa!

Zhang fica tomado pela raiva, solta o corpo de seu pai já falecido e passa a caminhar em direção á Bacchus, seu cosmo mesmo suprimido começa a queimar mais e mais até que as águas do mar em torno de seu corpo começam a recuar fazendo pequenas ondas.

---Zhang; Eu vou te matar Bacchus!

---Bacchus; Então venha guerreiro de Atena, me mostre do que é capaz!

Um jato de água se forma em torno de Zhang e vai se elevando, tomando a imagem de um dragão.

---Zhang; Cólera do dragão!

---Bacchus; Ventos de furacão!

Os dois ataques se chocam lançando água e rajadas de vento por todo lado, a princípio eles parecem se equiparar até que...

---Bacchus; Cansei de brincar, agora morra!

Bacchus aumenta um pouco mais o cosmo e seu tornado que engole o dragão de Zhang jorrando água para todo lugar.

***Zhang; “Esse é o meu fim?! De que me adiantou todo aquele treinamento se meu cosmo sempre esteve suprimido?! Uma vida dedicada a nada?! Por que Naiya?! Por que Atena?!”

Zhang fica parado a espera de sua morte, imóvel, desistindo de tudo, ele se ajoelha, apenas olhando o tornado se aproximar.

---Zhang; Por que Naiya?! Por que Atena?!

O tornado se dissipa formando um imenso furacão e quando estava prestes a engolir Zhang o báculo de Atena cruza o céu descendo até ele ficando a sua frente.

---Zhang; Ah! O que é isso!

O báculo emana uma forte luz dourada e uma grande cosmo energia que acaba facilmente com o ataque de Bacchus, o cosmo continua aumentando até envolver todo o corpo de Zhang e desaparecer levando-o consigo.

 

Continua...

 

 

Glossário;

 

Naiya--- Naiya é um filho do Supremo Deus-Dragão da mitologia chinesa Shen Wo com uma jovem humana. Quando criança, Naiya se destacava nas artes marciais, sendo apelidado de “Pequeno Tigre (Dohko). Possuía uma força descomunal, o que chamava a atenção de todos os cantos da Ásia, mas ninguém era páreo para Naiya...para quem quiser procure por “A lenda de Naiya”...obs; não quero estragar a curiosidade de vocês, é uma história bem legal.

Asa de gaivota--- formação de batalha usada pelas antigas tropas chinesas, os soldados formavam duas colunas, a fim de formar a imagem de asa de gaivota que ficavam opostas, parecendo um funil para afunilar o exército inimigo.

Vanguarda--- regimento do exército que faz a proteção do rei ou líder, geralmente fica no centro do exército.

 

 

 

 

Fim do capítulo 05

Fernando Onofre de Amorim

22h 14min 07/11/2013

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Meus cumprimentos ao autor...

 

Mesmo não significando muita coisa (falo de minha presença aqui), queria frisar que esse fato se deve ao Gustavo Fernandes que foi quem promoveu esta fic no shout no momento que por lá eu estava. Diga-se de passagem, achei muito louvável da parte dele fazer isso e não sei as razões que o motivaram a fazê-lo, tal coisa nem tem tanta relevância assim, pois seja lá qual foi o motivo, o ato em si é mais que louvável e merece nota.

 

Bom, vamos à história em questão:

 

Gostei da pequena introdução e da descrição breve dos cinco guerreiros.

 

Cada um deles fora bem desenvolvido, em especial o Pégaso, e ambos têm tudo para se tornarem personagens memoráveis.

 

O Capítulo Um trás uma mistura de divindades que me passou uma sensação desagradável no início, e achei também muito vazia e sem charme toda aquela encenação com Zeus e em torno dele. A cena, por reunir tamanho poder e magnificência, merecia um cuidado melhor até mesmo para passar a ideia ao leitor que ali estavam os seres mais supremos de todo o universo. Contudo, o Pégaso roubou a cena como já havia feito lá na introdução e sua cena ameaçando Hefestos valeu pelo capítulo todo. Ahhh... Lúcifer em seu terno também esteve interessante em sua participação (aliás, bem legal esse contraste temporal de suas vestes com relação à época em que se passa a história).

 

Do dois em diante temos o desenvolvimento dos guerreiros que são apresentados junto ao Pégaso na introdução.

 

Eles confirmaram a premissa de bons personagens e apreciei muito o que foi mostrado deles. No entanto, penso eu, que está indo rápido demais com as revelações e lhe recomendo guardar algumas para manter seu leitor interessado.

 

Outro ponto que merece cuidados é a relação entre tantas mitologias num mesmo contexto, já que cada uma traz sua própria complexidade, e o recomendável é que as trabalhe aos poucos para não tornar o texto maçante para aqueles que pouco as conhecem.

 

Para terminar com este comentário queria uma vez mais evidenciais os elogios para o “seu” Pégaso; por se tratar de um personagem hostilizado por muitos, você conseguiu trabalhá-lo bem ao ponto dele ser o de melhor na sua fic, isso claro, na minha insuportável opinião.

 

Abraços e prossiga com o trabalho, mal posso esperar para ver Pégaso verdadeiramente em ação com os seus outros companheiros.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Leandro obrigado pelos elogios! Eu levo duas semanas para desenvolver cada capítulo, estou postando um por semana até se igualar com as pages do Face. E obrigado Gustavo.

O capitulo 01 ficou realmente com um ar de vazio, eu não queria dar muitas informações logo de cara, ao longo da fic deixarei algumas coisas sem respostar para deixar o publico curioso, mas logo esclarecerei tudo.

Os capítulos 02, 03 , 04 e 05 foram um tanto massantes, eu precisava mostrar a historia de cada um deles para que todos entendessem suas ações ao longo da fic.

No capítulo 06 já retomo a história principal, atualmente estou fazendo o capitulo 07, creio que em breve terei imagens dos personagens, alguns leitores das pages que gostaram da fic me pediram e se propuseram a faze-los, no momento só tenho um esboço dos seis com suas respectivas armaduras de ouro e o Pegasus com sua Kamui, quando tiver algo mais elaborado estarei divulgando.

Lucifer de terno! Bom o fiz assim por duas razoes. Primeiro, em quase tudo que vejo sobre ele sempre aparece bem vestido, até mesmo em filmes de Cristo já o vi varias vezes de terno. Segundo, voce está levando em consideração a nossa linha temporal, sendo que devemos ser a raça mais jovem á habitar o universo, vendo o Olimpo e Deus com outros olhos, eles não são só mais poderosos, mas também mais desenvolvidos tecnologicamente...na minha concepção é claro.

Mas acima de tudo peço desculpas a todos que gostam de ler um texto escrito de forma culta, pois Saint Seiya; A Traição de Atena está e será escrito de forma coloquial, por dois motivos! Primeiro, sou péssimo em Lingua Portuguesa!....kkkk... Segundo, quero que seja algo do nosso cotidiano, com um linguajar "erronio", de fácil compreensão.

E novamente obrigado!!!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 06

 

Salve-os Atena

 

Desde a reunião no Olimpo vinte anos se passaram, a Terra gradualmente começara a sofrer com o castigo dos deuses, Zeus enfraquecido deixara quase todo o trabalho nas mãos de Hades, que por sua vez foi articulando os acontecimentos a seu favor.

Atena também não descansou, usando de sua inteligência e dos conselhos de Lúcifer e Gabriel, colocou seus planos em pratica os executando cautelosamente a fim de não cometer nenhum erro. Ela separou cinco dos doze aspirantes a cavaleiros pelo mundo, deixando os outros sete para serem treinados por Pegasus secretamente e sob os cuidados de seu cavaleiro mais leal Artorius, na cidade de Atenas.

No Olimpo Atena e Hera estavam caminhando por um lindo jardim quando foram interrompidas por Pegasus, que viera correndo atrás dela.

---Pegasus; Atena! Atena!

---Hera; Acalme-se Pegasus, você sabe que não gostamos de ninguém fazendo alarde no Olimpo.

---Atena; Por favor, se acalme e me diga o que ouve.

Pegasus chega bem próximo de Atena e sussurra algo em seu ouvido, ela por sua vez sai em disparada aos seus aposentos, seguida de sua mãe e seu leal companheiro.

No caminho se depara com Hades e Apolo que estavam andando pelos corredores do palácio.

---Hades; Por que a pressa Atena!

---Atena; Nada demais Hades, só estamos com pressa!

Ele olha em seus olhos com um sorriso sínico e diz;

---Hades; Eu espero que não tenha acontecido nada de grave em seu templo na Terra!

Atena fica sem reação por uns instantes, até que é puxada por Hera para que seguissem em frente.

---Apolo;Você não precisava fazer isso Hades.

---Hades; Eu sei, só queria ver a reação dela!

---Apolo; Você é um deus muito complicado de se compreender!

---Hades; Eu sei, mas pra tudo o que faço existe uma razão.

---Apolo; E o que você queria tratar comigo?

---Hades; Vamos falar disso em um lugar mais reservado.

Os dois vão para outro recinto. Já nos aposentos de Atena.

---Hera; O que houve Atena?

---Atena; Meu templo foi atacado e os sete cavaleiros que estavam lá desapareceram!

---Hera; Como assim! Explique-me melhor Pegasus!?

---Pegasus; Eu também não sei direito minha Senhora, tudo o que sei foi o que Artorius me disse, quando cheguei eles já tinham desaparecido e não havia sinais de luta.

---Atena; Então isso só pode ter sido feito por alguém em quem confiei!

---Pegasus; Mas quem Atena!?

---Atena; Isso não importa agora, temos que nos focar em salvar os outros cinco antes que sejam atacados.

---Pegasus; Sim!

---Hera; Tome cuidado Atena! E Pegasus, proteja minha filha custe o que custar!

---Atena; Não se preocupe comigo mãe!

---Pegasus; Sim Senhora, a protegerei com minha vida.

Ambos partem para o templo de Atenas, lá são recebidos por Artorius que já estava a sua espera com todos os preparativos feitos para o resgate dos outros cavaleiros, eles vão para um salão do templo onde no centro existia uma fonte com quatro metros de diâmetro cobertos por pétolas de rosa em sua borda.

---Atena; Afastem-se todos por favor!

---Artorius; Por que Atena?

---Pegasus; , Ela ira abrir um portal para onde eles estão e se por acaso perder a freqüência da abertura entre os dois lados, tudo aqui será destruído.

---Artorius; Não sabia que era tão difícil assim, os deuses fazem isso com freqüência!

---Pegasus; Sim, mas é para locais marcados que já conhecem, como ela não sabe com exatidão onde eles estão e com seus cosmos suprimidos isso fica mais perigoso, também quanto mais matéria estiver perto dela ou da abertura o risco será maior.

Atena começa a manifestar uma pequena quantidade de seu cosmo para iniciar a técnica, com seu báculo ela toca a água que mostra os quatro locais do mundo onde os cinco cavaleiros estavam espalhados, logo de cara vê Tauro prestes a ser morto.

A deusa pega seu escudo e o arremessa pelo portal, que ao atravessá-lo cruza o céu ate chegar em Tauro trazendo-o de volta, assim que o escudo retorna, emana uma forte luz que ao se extinguir deixa aparecer o corpo do cavaleiro que desaba no chão inconsciente, rapidamente os serviçais levam-no para receber o devido tratamento.

Artorius vai pegar o escudo que estava caído no chão e acaba se queimando.

---Artorius; Aaai! Minhas mãos, o escudo me queimou!

Pegasus retira o escudo de perto dele, deixando-o encostado na parede.

---Pegasus; O escudo não te queimou, ele separou as suas moléculas no momento em que você encostou nele.

---Artorius; Como assim?

---Atena; O portal que fiz não é só uma passagem curta entre dois pontos, mas também uma hiperdimensão entre eles, que só os deuses ou seres acompanhados de um deus podem atravessar, o escudo continha meu cosmo e por isso ele atravessou protegendo Tauro.

Após a explicação Atena volta para a fonte e arremessa seu báculo, que por sua vez resgata Zhang, os serviçais também o levam para tratamento.

Pegasus pega o báculo e o coloca ao lado do escudo e caminha até a borda da fonte.

---Pegasus; Agora é comigo!

---Atena; Não Pegasus! O portal está instável, meu báculo e escudo são as provas disso, eles sofreram sérios danos na travessia.

---Pegasus; Eu sei Atena, mas eles são tudo o que restou!

Assim que diz isso ele pula no portal, alguns minutos depois volta carregando Caesar e Caesius, os três caem no chão.

---Atena; Pegasus você está bem!?

---Pegasus; Ah! Eu sinto meu corpo queimar!

Pegasus fica de joelhos e começa a vomitar, por ter usado seu cosmo ao máximo para proteger os dois na hiperdimensão, ele acabou recebendo praticamente quase todos os efeitos colaterais. Mesmo debilitado ele recusa-se a retirar para receber tratamento, porem pede para que dêem prioridade em cuidar de Caesar e Caesius, pois seus ferimentos eram muito graves.

---Pegasus; Atena eu vou voltar para buscar Aegir.

---Atena; Não! Jamais permitiria isso, alem de que não a necessidade, Aegir esta sob os cuidados de Loki, só preciso avisá-lo.

Atena retira uma safira do bolso de suas vestis, deposita seu cosmo no objeto que faz com que a pedra brilhe e instantes depois a voz do filho de Odin é ouvida.

---Loki; E ai minha Deusa guerreira! O que é que você manda minha filha!?

---Atena; Loki não temos tempo para suas brincadeiras! Meu templo foi atacado, os sete cavaleiros que estavam aqui sumiram e os outros cinco que foram separados pelo mundo estão sob ataque, já salvamos os outros, mas ainda falta Aegir, preciso que você o traga para cá!

---Loki; Deixa comigo, assim que eu sair do banheiro já vou!

Loki quebra a conexão da safira.

---Pegasus; Atena você acha que fez bem em deixar o Aegir com o Loki, ele é um irresponsável!?

---Atena; Loki pode ser muitas coisas , mas não é irresponsável, é que essa foi à maneira que ele encontrou de encarar a vida.

Após vinte minutos de espera e angustia Loki surge no salão com o Aegir em seus braços.

---Pegasus; Você demorou muito Loki!

---Loki; Foi mal eu errei o caminho!

---Pegasus; De novo!

---Loki; Poh da um desconto! Bem que os humanos poderiam enumerar suas casas e colocar nomes nas ruas sabe, isso ajudaria muito!

Artorius pega o cavaleiro junto com mais dois serviçais e o levam para receber tratamento.

---Loki; Bom então é isso, já vou indo, ate a próxima Deusa guerreira!

---Atena; Obrigada Loki e se cuide!

---Loki; Kk! Pode deixar e tchau pra você também Alazão!

---Pegasus; È Pegasus!

---Loki; Mas eu não disse que era pra você...kkk...ate mais!

Loki desaparece enquanto Pegasus fica se remoendo de dor e desaforo, os dois conversam um pouco mais sobre tudo o que havia acontecido e acabam chegando a um consenso de que somente alguém de dentro do santuário poderia ter feito aquilo. Por mais que tentassem nenhum deles chegou a um suspeito, pois todos que trabalhavam no templo eram de total confiança de Atena.

Pegasus pede para que Atena deixe tudo em seu encargo para não sobrecarregá-la ainda mais, ele diz que há uma pessoa que se encarregaria de descobrir tudo e que se os sete estivessem vivos, os traria de volta.

---Atena; Está bem Pegasus, deixarei isso com você, agora eu vou ver como os cavaleiros estão sendo tratados, você quer vir comigo para ver seu ferimentos?

---Pegasus; Não preciso, eu estou bem, pode ir velos é bem provável que precisem de seus conhecimentos, eu vou estar lá em cima no terraço caso precise de alguma coisa.

Os dois ficam se olhando por alguns instantes até que Atena pega em suas mãos e o abraça.

---Atena; Obrigado Pegasus, obrigado por tudo!

Atena o solta e vai ver como estão os outros enquanto Pegasus sobe para o terraço, ao chegar caminha pra a borda e senta, ele fica olhando para as estrelas com um olhar muito distante.

***Pegasus; Pela primeira vez eu não sei se poderemos vencer, tudo indica que os outros sete já estão mortos, mesmo que não haja prova concreta e ainda existe um traidor entre nós. Não! Eu não posso perder minha fé, Atena segue firme e ela precisa do meu melhor agora mais do que nunca, eu e esses “seis” jovens cavaleiros daremos conta do recado, iremos mudar o destino da raça humana, tenho certeza!

Ele baixa a cabeça ficando em silencio por um momento e diz;

---Pegasus; Apareça! Sei que você esta ai, não adianta tentar apagar seu cosmo, suas intenções malignas o entregam!

Uma risada ecoa pelo terraço e um espectro de Hades surge rodeado por um cosmo maligno.

---Radamanto; Iria matá-lo sem que houvesse batalha, mas agora terei que lutar...kkk...não faz mal, faz tempo que não me divirto mesmo!

---Pegasus; Radamanto! O que você quer aqui!?

---Radamanto; Cale a boca e lute Pegasus!

Radamanto parte pra cima desferindo um soco, Pegasus fecha a guarda mas é arremessado para fora do terraço com a força do golpe, caindo no pátio que ficava no térreo, o espectro salta atrás dele expandindo seu cosmo.

---Radamanto; Destruição Máxima!

Ele lança uma grande rajada de energia causando grande destruição, Pegasus sai sangrando dos escombros e se ajoelha.

---Radamanto;Eu sabia, você não é nada sem sua armadura.

---Pegasus; E você é um covarde por se aproveitar dessa situação, por acaso você não sabe o que é honra Radamanto! Você é um filho de Zeus e da princesa Europa, deveria compreender isso!

---Radamanto; Não me compare aquele velho maldito! Eu vim aqui para terminar o que não terminaram, os outros cavaleiros estão indefesos e você sem sua Kamui não é nada Pegasus!

---Pegasus; Então foram os espectros que raptaram os cavaleiros que estavam no templo?

---Radamanto; Claro que não, um espectro jamais entraria no templo com a barreira que Atena colocou, ate mesmo nos juízes.

---Pegasus; Então é como eu suspeitava, quem fez isso foi um aliado! Bom era só isso que precisava confirmar, agora eu preciso arrancar essa informação de você à força.

Pegasus queima seu cosmo de tal forma que a luminosidade dele pode ser vista por toda a cidade.

---Radamanto; Maldito você só estava fingindo!

---Pegasus; Pronto, agora podemos começar a luta de verdade!

Os dois partem pro ataque concentrando cosmo em seus punhos, o primeiro soco deles se choca um contra o punho do outro, a força é tanta que o templo de Atenas estremece, a onda de choque gerada arremessa vários objetos menores e estatuas para longe. Quando a poeira se dissipa é possível ver os dois trocando chutes e socos , a cidade treme com o desenrolar da luta.

Radamanto abre as asas de sua armadura e voa para o alto, então começa a fazer vários disparos de energia, Pegasus por sua vez fica se esquivando dos ataques até que ele começa a correr na direção dele.

---Radamanto; Idiota, você não pode voar nessa forma humana e sem sua Kamui.

Quando Pegasus fica bem abaixo do Radamanto ele agacha, suas asas aparecem e seu cosmo queima ainda mais emanando de tal forma que ofusca a visão do inimigo.

---Radamanto; Pegasus seu maldito!

A luz e o cosmo apagam, Radamanto olha para baixo procurando-o, mas não acha nada.

---Pegasus; Aqui atrás!

Ele se vira e vê Pegasus a sua frente, embora surpreso Radamanto pensa em partir pro ataque, mas senti algo em sua barriga, ao baixar a cabeça vê uma esfera de cosmo energia branca que explode arremessando-o para longe. No momento em que Pegasus iria atacá-lo, seu corpo volta a sentir os efeitos colaterais da hiperdimensão fazendo-o vomitar sangue.

O Juiz do Inferno volta alucinado para matá-lo.

---Pegasus; Essa não! Preciso acabar com isso agora!

Pegasus concentra seu cosmo e faz um disparo pequeno porem muito concentrado.

---Pegasus; Meteorito!

Radamanto segura o ataque com uma das mãos e começa a debochar dele.

---Radamanto; È só isso! Há há! Eu realmente cheguei a pensar que você me mataria, mas seu corpo ainda está sofrendo com o efeito da hiperdimensão, seu cavaleiro inútil!

Ele esmaga a cosmo energia e continua rindo.

---Pegasus; È você segurou firme meu disparo, só que eu disparei quatro vezes e não uma.

---Radamanto; O que! Não pode ser, eu teria visto!

A sapuri de Wyvern sofre vários danos, Radamanto solfa golfadas de sangue e cai ao chão, Pegasus por sua vez desce e vai caminhando, muito ofegante ate ele.

---Radamanto; E agora Pegasus, estamos nas mesmas condições, se continuarmos lutando acabaremos nos matando, mas eu tenho a vantagem de poder voltar à vida quantas vezes o Imperador Hades permitir e você!

---Pegasus; Não estamos no mesmo nível Radamanto, só estou sofrendo os efeitos colaterais da hiperdimensão, te matarei aqui e agora, pelo menos Atena terá um inimigo a menos.

Pegasus concentra seu cosmo no punho direito e quando ia matá-lo três grandes cosmos sombrios se manifestam a sua frente.

---Radamanto; Irmãos!

Pegasus dá um passo atrás e diz;

---Pegasus; Essa não! Vocês três também vieram! Minos de Grifon, Eaco de Garuda e Sarpedão de Benu.

Continua...

 

 

 

Fim do capítulo 06

Fernando Onofre de Amorim

15h 25min 23/11/2013

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Bom, Fernando a cá estou para comentar seu mais novo capítulo que por sinal esteve muito bom...

 

as participações do Pégaso e do Loki foi o que de melhor aconteceu e foi apresentado.

 

Falando do Pégaso...

 

sua rápida batalha com Radamanthys (sei que na fic está Radamanto, mas prefiro o nome assim) esteve muito interessante e aquela cena dos meteoritos foi demais.

 

Outra coisa bem legal foi o aproveitamento da Hiperdimensão e a aparição dos outros Kyotos e da Masei de Benu.

 

Apenas quero lhe chamar a atenção para os diálogos que podiam ser um pouco melhores e as descrições dos personagens e dos cenários que simplesmente não existiram...

 

Sei que a proposta da fic é um trabalho simples sem grandes rebuscamentos, contudo uma incrementada nesses pontos citados acima poderiam tornar a obra ainda melhor.

 

Pense nisso...

 

Abraços.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Bom, Fernando a cá estou para comentar seu mais novo capítulo que por sinal esteve muito bom...

 

as participações do Pégaso e do Loki foi o que de melhor aconteceu e foi apresentado.

 

Falando do Pégaso...

 

sua rápida batalha com Radamanthys (sei que na fic está Radamanto, mas prefiro o nome assim) esteve muito interessante e aquela cena dos meteoritos foi demais.

 

Outra coisa bem legal foi o aproveitamento da Hiperdimensão e a aparição dos outros Kyotos e da Masei de Benu.

 

Apenas quero lhe chamar a atenção para os diálogos que podiam ser um pouco melhores e as descrições dos personagens e dos cenários que simplesmente não existiram...

 

Sei que a proposta da fic é um trabalho simples sem grandes rebuscamentos, contudo uma incrementada nesses pontos citados acima poderiam tornar a obra ainda melhor.

 

Pense nisso...

 

Abraços.

obrigado e valeu pelos conselhos

quanto aos dialogos eu tento ponderar para não ficar algo monotono, mas tbem n só luta...tipo eu tento misturar um pouco de ocidente (pancadaria) e orinente ( muito dialogo)

em relação ao cenario, no caso o templo realmente teve poucos detalhes, só qiz levantar os necessarios para o capitulo...como no decorrer da fic eles estarao indo e vindo por la, com o tempo terei o cenario completo

quanto aos juizes e Sarpedão de Benu...estou usando os da mitologia, no caso os filhos de Zeus, tbem qiz colocar a variação dos nomes como Radamanto e Eaco

Link para o post
Compartilhar em outros sites

O Capítulo foi excelente Fernando.

 

A rápida batalha entre o Pégaso e Radamanto foi o destaque deste, o que realçou ainda mais o embate foi o diálogo entre os dois que em todo momento se mostrou natural.

 

A participação de Loki se encaixou muito bem no enredo, bom estou bem ansioso para saber como a trama vai se desenrolar e ver como vai se dá o provável futuro embate entre Pégaso e os outros três.

 

Também não posso deixar escapar a pequena indireta de Hades para Atena.

 

Mas tenho uma critica Fernando: Não use o "kkk" nos diálogos, use outra coisa, mas não use isso e tente dar mais descrição a Fanfic, que é ago que está faltando.

 

A historia esta em uma grande crescente...

 

Bom é isso Forte Abraço!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

O Capítulo foi excelente Fernando.

 

A rápida batalha entre o Pégaso e Radamanto foi o destaque deste, o que realçou ainda mais o embate foi o diálogo entre os dois que em todo momento se mostrou natural.

 

A participação de Loki se encaixou muito bem no enredo, bom estou bem ansioso para saber como a trama vai se desenrolar e ver como vai se dá o provável futuro embate entre Pégaso e os outros três.

 

Também não posso deixar escapar a pequena indireta de Hades para Atena.

 

Mas tenho uma critica Fernando: Não use o "kkk" nos diálogos, use outra coisa, mas não use isso e tente dar mais descrição a Fanfic, que é ago que está faltando.

 

A historia esta em uma grande crescente...

 

Bom é isso Forte Abraço!

obrigado perseu, bom...eu qero qe a fanfic seja algo mais proximo do nosso dia dia, bem coloqial, sem frescura...kkk...quanto a descrição creio qe seja os detalhes

n coloqei muitos detalhes no ambiente pq senão ficaria muito monotono, coisa qe detesto em animes...muuuuuuuuuuuuuuuuita conversa e poka porrada, mas tbem n vou fazer como os americanos, muita porrada e poka historia...to tentando mesclar os dois estilos...espero qe gostem

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Fernando

 

Gostei muito da interação dos Deuses e o fato de se reunirem, é algo que também estou abordando em minha fic. Só não entendi algo: vc está considerando Pégasus como um deus?

 

Não me lembro de ter lido isso na sua fic.....sou reler ela....talvez eu tenha lido e não prestei atenção!

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Fernando

 

Gostei muito da interação dos Deuses e o fato de se reunirem, é algo que também estou abordando em minha fic. Só não entendi algo: vc está considerando Pégasus como um deus?

 

Não me lembro de ter lido isso na sua fic.....sou reler ela....talvez eu tenha lido e não prestei atenção!

obrigado Davi...eu estou considerando Pegasus como um semi-deus

Link para o post
Compartilhar em outros sites

ola...to deixando o cap. 07 da fic, a partir de agora irei postar os capitulos a cada duas semanas.

a razão é que finalmente a historia chegou a onde estou desenvolvendo e levo duas semanas para fazer cada capitulo

boa leitura a todos

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo 07

 

Hades VS Abel

 

---Radamanto; Irmãos, vocês vieram me ajudar!

---Pegasus; Vocês também vieram matar Atena!?

Minos caminha até os dois quando um feixe de energia passa a sua frente abrindo uma cratera, cortando tudo num trecho de cem metros, ele olha na direção do templo e vê Artorius empunhando a espada Excalibur.

---Artorius; Esse ataque foi de aviso, o próximo será pra matar.

---Minos; Acalmem-se, só viemos aqui buscar Radamanto. Ele desobedeceu às ordens diretas para não atacar o templo, o Imperador Hades não tem interesse algum em machucá-los até o presente momento.

---Pegasus; Então porque Radamanto nos atacou!?

---Eaco; Ele agiu por conta própria, mas o Imperador Hades a pedido de Zeus nos proibiu de fazer qualquer coisa que machucasse Atena, ele virá pessoalmente aqui tratar desse assunto, isso não cabe mais a nós.

Atena aparece caminhando de dentro do templo indo na direção deles, ao avistarem-na Minos, Eaco e Sarpedão ajoelham-se, menos Radamanto que se recusa.

---Minos; Deusa Atena, sentimos muito pelo o que meu irmão causou.

---Atena; Está tudo bem Minos, apesar dos danos estão todos vivos. Mas me digam, foram vocês que seqüestraram os meus cavaleiros que estavam no templo?

---Eaco; Bom, creio que essa informação sirva de indenização pelos estragos que Radamanto fez, Minos diga a deusa Atena tudo o que sabemos até o presente momento.

---Minos; Nossas ordens eram apenas de eliminar os cavaleiros que estivessem fora de Atenas, no caso os cinco espalhados pelo mundo e para isso também recebemos ajuda dos generais marinas de Poseidon para rastreá-los.

---Eaco; O que aconteceu com os cavaleiros que estavam aqui não foi obra nossa, o Imperador Hades nos proibiu de atacar o templo a pedido de Zeus.

---Minos; O Imperador Hades virá aqui juntamente com outros deuses, daqui a uma semana para que você esclareça suas atitudes e também mandaram lhe avisar para que não saísse do templo nesse período.

---Eaco; E caso você saia, seja qual for o motivo será tratada como traidora e executada por Zeus.

Atena reflete por um instante.

--- Atena; Não se preocupem, não sairei do templo nesse período, agora por favor se retirem, chega de lutas por hoje já tenho muitos feridos.

Os três levantam e todos caminham em direção a saída do templo pacificamente, Pegasus vai até Sarpedão e o puxa pelo braço.

---Pegasus; Sarpedão mesmo você sendo um espectro, sempre foi uma pessoa justa, você acha certo o que os deuses irão fazer com a Terra?

---Sarpedão; Certo ou errado não abandonarei meus irmãos, eles são minha única família.

Pegasus solta o braço de Sarpedão e os quatro desaparecem enquanto descem as escadarias.

---Artorius; O que faremos agora Atena?

---Atena; Vamos nos apressar continuar com os planos e salvar a humanidade.

Após essas palavras eles voltam pra dentro do templo, para continuarem o tratamento dos cinco cavaleiros. Enquanto isso no Olimpo, Hades e Apolo conversavam secretamente em um local mais reservado.

---Apolo; Então Hades, o que você quer tanto conversar?

---Hades; Eu quero que Abel me sirva.

---Apolo; Você enlouqueceu Hades! Ele tentou usurpar o trono de Zeus e nos destruir!

---Hades; Não precisa me relembrar, lembro-me muito bem da luta de vocês e o poder que ele possui.

---Apolo; Eu e Zeus, mesmo sendo dois contra um, tivemos muitas dificuldades para vencê-lo e aprisioná-lo.

---Hades; E é por essa razão que o quero me servindo.

---Apolo; Você acha que pode persuadi-lo e se caso ele se recusar, irá fazer o que?

---Hades; Disso eu me encarregarei de fazê-lo, só preciso que me leve até ele, já que só você e Zeus têm livres acesso a prisão dele.

---Apolo; Está bem, mas caso você não consiga persuadi-lo eu quero que me ajude a matá-lo! Embora eu o quisesse ter feito na época, Zeus se recusou por ser filho dele, então aproveitarei essa oportunidade para isso.

---Hades; Acho justo, então não percamos mais tempo, tenho pressa nos preparativos para a guerra que está por vir.

Os dois deixam o Monte Olimpo e partem em um planador terrestre tripulado para a prisão do Monte Tharsis.

Tharsis era um vulcão extinto, que foi transformado em uma prisão por ordem de Zeus, para abrigar especialmente Abel. Ela funcionava como uma prisão domiciliar com todos os confortos de uma casa, já que seu ocupante fora condenado a passar a eternidade enclausurada ali.

Enquanto os tripulantes conduziam o veículo, Hades e Apolo indagavam uma conversa.

---Apolo; Sabe Hades, de todas as opções ainda prefiro que seja você o Deus do Olimpo, do que meus irmãos Ares ou Atena.

--- Hades; E porque você acha isso?

---Apolo; A adoração de Atena pelos humanos insulta a nós deuses, dizendo que nós deveríamos servi-los, zelar por eles. Ares por sua vez é um deus impulsivo, sem sabedoria, que agravaria ainda mais os problemas do nosso mundo na tentativa de resolvê-lo.

---Hades; Quanto a Ares eu concordo com você, mas de Atenas já não posso dizer o mesmo, ela é uma deusa valente que está disposta a morrer por seus ideais, diferente de muitos seres divinos que já conheci. E também sei que no fundo você sente inveja e raiva por Ares, se tudo isso não estivesse acontecendo, ele muito provavelmente seria o sucessor de Zeus.

---Apolo; Você tem razão, Zeus até deu o nome do nosso planeta a ele, jamais admitiria Ares como meu deus!

---Hades; kkk... Eu também não!

Eles continuam a conversa ate chegarem a Tharsis, la são recebidos por anjos celestiais que faziam a guarda da prisão, Apolo pede para os conduzirem até Abel para que pudessem dialogar. O lugar possuía uma grande entrada, estava repleta de guardas, embora fosse uma prisão parecia mais um templo.

Os dois chegam a uma porta feita de minerais transparentes, as duas folhas se abrem.

---Apolo; Você tem certeza disso Hades?

---Hades; Pode confiar em mim, tenho tudo sob controle.

Eles passam pela porta, entrando numa espécie de pós-sala onde havia uma segunda porta transparente.

---Hades; Tenha calma! Eu tenho poder suficiente para dominá-lo agora.

---Apolo; Espero que sim, não precisamos de outro cataclismo em nosso mundo!

A segunda porta se abre, Hades e Apolo entram na sala, acompanhados de mais alguns anjos celestiais. Logo de cara se deparam com Abel deitado em um amontoado de almofadas com duas ninfas em seus braços.

---Hades; Por que eu não estou surpreso?!

---Abel; Hades! Há quanto tempo, o que o traz a mim?!

---Hades; Tenho uma proposta pra você.

---Abel: Estou ouvindo.

---Hades; Você já deve saber, que sou eu quem está a cargo de evitar que Cronos se liberte na ausência de Zeus, pois bem, quero que me sirva e em troca darei sua liberdade, caso responda as minhas expectativas.

---Abel; Obrigado, mas eu recuso, Zeus não era poderoso o suficiente para merecer minha lealdade, quem dirá você que teve de ficar com o inferno. Alem do mas, é só uma questão de tempo até o Olimpo cair e como um deus, tempo é o que mais tenho.

Hades ri enquanto Apolo fica apreensivo.

---Hades; Tudo bem, então vamos fazer o seguinte, nós lutaremos um contra um, se você vencer terá sua liberdade, mas caso perca me servirá como eu bem entender. O que me diz?

Abel levanta e caminha até Hades.

---Abel; Eu te matarei, depois matarei Apolo, em seguida irei para o Olimpo matar Zeus e todos aqueles que se opuserem a mim.

Hades se vira e vai caminhando em direção a saída da prisão.

---Hades; Então não percamos tempo, tenho pressa e muitos preparativos a fazer!

Todos caminham para fora da prisão, Hades e Abel demonstram total confiança, enquanto Apolo tenso pensa no pior. Já no lado de fora, alguns anjos celestiais ficam de prontidão caso o pior aconteça.

---Apolo; Não quer reconsiderar?

---Hades; Você já está me insultando Apolo! Não se esqueça de quem sou acima de tudo!

---Apolo; Só quero evitar um desastre desnecessário para o nosso mundo.

---Hades; Fique tranqüilo, serei breve. E então Abel, podemos começar?!

---Abel; Sim, claro!

Os dois se afastam uns cem metros, indo para uma área plana.

---Abel; Quais são suas ultimas palavras Hades?!

Hades fica em silencio, ele emana seu cosmo vestindo sua armadura divina e empunhando sua espada.

---Abel; Então que seja, farei sua vontade e me tornarei o deus dos deuses!

Abel também emana seu cosmo e vesti sua armadura divina.

---Apolo; Vai começar!

Eles ficam frente a frente por um tempo apenas se observando, uma leve brisa carrega uma folha de árvore e assim que toca o chão a luta começa.

Os dois desaparecem, um grande estrondo seguido de uma onda de choque ecoa arrancando árvores e rochas do chão, seus cosmos aumentam exponencialmente, varias ondas de choque são sentidas por toda parte, rajadas de cosmo energia são vistas por todo o lugar.

---Anjo Celestial 01; Então isso é uma luta entre deuses!

---Anjo Celestial 02; È incrível! Não consigo acompanhá-los e nem ver seus movimentos!

---Apolo; Não fiquem abismados ainda, eles apenas estão se reconhecendo.

No Olimpo, Zeus sente os cosmos imensos deles.

***Zeus; “Hades, esse sempre foi o momento pelo qual você esperou, é horrível admitir que na condição atual seu poder supera o meu! Mas por outro lado, essa grande quantidade de cosmo que adquiriu em pouco tempo muito me intriga,mas por enquanto apenas ficarei observando suas ações,”

A luta se desenrolava intensamente, até que eles param frente a frente no céu.

---Abel; Seus poderes aumentaram exponencialmente Hades, o que será que você fez?!

---Hades; Tenho meus meios e prefiro não dizê-los.

***Apolo; “Abel tem razão, em toda minha existência jamais vi Hades com um cosmo tão imenso assim.”

Hades concentra seu cosmo em uma das mãos e começa a fazer vários disparos de energia, Abel por sua vez revida com a mesma intensidade, seus ataques se chocam lançando cosmo energia para todo lugar, o solo abaixo deles começa a se desfazer. Os dois continuam com os ataques, aumentando gradativamente os cosmos até que uma grande explosão ilumina o céu , então eles cessam os ataques.

---Abel; Creio que você tenha pressa para acabar logo com essa luta Hades?

---Hades; Sim, tenho outros assuntos para tratar.

---Abel; Então vamos poupar tempo e terminar logo com isso!

---Hades; Sim.

Abel esboça um ligeiro sorriso como se estivesse convicto da vitoria, enquanto Hades se mantém calmo e sereno.

---Abel; Desapareça Hades! Explosão Solar!

Essa é sua técnica máxima, uma grande esfera de cosmo e fogo, forjada a uma temperatura equivalente a do sol. No entanto Hades continua calmo e revida a altura, ele guarda sua espada, estende seus braços e expande seu cosmo, formando uma imensa bola negra de energia.

---Hades; Essa é uma de minhas maiores técnicas, veremos quem se sairá melhor! Eclipse das Trevas!

***Apolo; “Não, se essas quantidades de cosmos se chocarem criarão um distúrbio ainda maior em Ares.”

Ambos estavam prontos para lançar seus ataques, mas Apolo tentando evitar o pior interfere, partindo pra cima de Abel.

---Hades; Contenha-se Apolo!!!

Hades desfaz sua técnica e interrompe o ataque de Apolo, enquanto Abel apenas observa em silencio.

---Hades; Eu mandei que você não interferisse Apolo! Já disse que tenho tudo sob controle!

---Apolo; Hades, vocês estão quase causando um novo cataclismo em nosso mundo!

---Hades; Já chega! Não se esqueça que sou eu quem está dando as ordens!

Apolo se contem, os dois discutem mais um pouco, após alguns instantes ele recua.

---Hades; Sinto muito pela intromissão, não acontecerá de novo.

---Abel; Não precisa se desculpar, só de saber que mesmo depois de tanto tempo ele ainda sente medo de mim, isso já vale muita coisa!

Após um breve diálogo os dois decidem continuar de onde pararam para evitar prolongar a luta, tornando-a uma batalha de mil dias e causar mais danos ao mundo dos deuses.

Eles re-executam suas técnicas e as lançam.

---Abel; Explosão Solar!

---Hades; Eclipse das Trevas!

As duas esferas de cosmo energia se chocam no ar, criando um clarão tão forte que pode ser vista do Olimpo.

***Zeus; “Espero que você saiba o que está fazendo Hades, Abel embora não seja um dos três grandes deuses do Olimpo ainda sim é meu filho e possui um poder terrível.”

Os ataques ganham gradativamente mais e mais volume, aumentando ainda mais os riscos de causar um colapso total no planeta.

---Apolo; Eu sabia isso está fugindo do controle!

Por certo tempo a cosmo energia lançado pelos dois se equivale, mas enfim a Explosão Solar começa a avançar empurrando de volta o Eclipse das Trevas.

---Abel; Eu disse que te mataria Hades! Zeus quis me apagar da história, pois bem, agora farei o mesmo com todos vocês! Morra!

Hades em silencio apenas resiste à investida, pouco a pouco as duas esferas de cosmo energia se aproximam dele.

***Apolo; “Hades faça alguma coisa logo, não é possível que você morra assim!”

Quando as duas esferas de cosmo energia estavam prestes a acertar Hades, Abel desloca a Explosão Solar para ficar um pouco abaixo do Eclipse das Trevas, lançando o Imperador do Inferno ao céu.

---Apolo; Hades!

---Anjo Celestial 01; Imperador Hades!!!

---Anjo Celestial 02; Senhor Hades!!!

Assim que os ataques atingem a atmosfera, as duas esferas de cosmo energia explodem lançando poeira cósmica por todo aquele hemisfério.

 

 

Continua...

 

Glossário

 

Muitos devem estar confusos em relação ao Olimpo, pois bem, pesquisando sobre vários tópicos, mitologia, religião e outros, cheguei a um consenso. Em 800 A.C, a raça humana ainda acreditava que a Terra era plana, eles não tinham o nosso conceito de Planeta ou Universo, na crença deles o Olimpo ficava de certa forma acima do nosso mundo, muitas vezes confundido com o Céu/Paraíso.

Com base nisso e em tudo a mais que achei, redefini o Olimpo para um Planeta, no caso Marte/Ares, que para eles ficaria acima da Terra.

Só peço que tenham paciência, não quero antecipar a história, com o tempo explicarei tudo... Obrigado.

Editado por Fernando Onofre de Amorim
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...