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O Mito de Hades - A Guerra Santa do Seculo XVI - O Terror Negro


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Capítulo Lido

 

A parte que mais gostei foi do cenário e de toda a ação do Inferno por parte da Perséfone e de Kagaho.

 

Parabéns e excelente capítulo.

 

Obrigado Saint!!!

 

Dessa vez não demorei pra comentar rs.

 

Bom devo lhe parabenizar Digo pelo ótimo trabalho que estas a fazer ate aqui, nem de longe na minha oura Fic eu consegui fazer algo tão grandioso, nunca pensei que Kagaho surgiria aqui.

 

Na minha outra fic não pensava em usar ele justo a sua personalidade e o fim que ele teve em LC, rs, Persepone tem todo seu ciúme e por isso acaba por se tornar uma personagem que não traz.. hum... acho que não traz algo que me deixe feliz, se mostra insegura de seus atos.

 

Agora é esperar como vai ser o desenrolar desta Historia, no mais Forte Abraço!

 

Perseuzinho obrigado pelo comentario!

Ta todo mundo focando o que aconteceu com o Kagaho no final de LC, mas gente, minha fic é antes de LC entao... (e veja a explicação q dei ao Hiyuuga)

 

Continue acompanhando!!!

 

Abç

 

Posso dizer sem cerimonias:

Melhor capitulo até agora. Melhor personagem até agora. Melhor tudo até agora.

 

No começo do capitulo com Eraill tô achando meio enrolado hehehe E ainda confuso com toda aquela parte.

Não aconteceu muita coisa para falar até então. Mas gostei de ter selos que impedem aquele louco sabe-se lá do que. Ainda acho que são os gêmeos.

 

Ai vem a segunda parte. Só ao descrever ela descendo as escadas eu já comecei: 'Que foda'. Ai tu descreve o inferno com maestria e então aparece Kagaho.

Muito legal o espectro estar ai com certeza a mando dos deuses Gêmeos, algo me diz que Perséfone vai estar sozinha em suas ideias e ainda assim vai fazer estragos.

Ela ao chegar no inferno muda muito, talvez por ser natural estar ali. Mostrando sua parte sensual e de imponência de uma deusa.

Amei que isso oscila sempre com sua aparência infantil.

 

Cérberos é foda hehehe Mas a forma que descreveu ele e a forma que Perséfone o trata como animal de estimação me lembrou bastante Alone hehe

E isso é muito legal mesmo.

 

Por fim descobrimos que ela irá atrás das MOIRAS? PORRA! haushsahuahua

Acho que Perséfone vai tentar acabar com Pandora kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Perfeito, Digo.

 

Dih, obrigado!

 

Q q vc ta confuso ainda com a Eraill? kkkkk

 

Gostou do inferno né!

E Sim, me baseei no Cerbero mostrado em LC. E voce captou essa dualidade de Persefone estando em seu ambiente natural, e despertando mais como Deusa!

 

Aaaah, e voces vao gostar do que ela foi fazer, hehehe!!!

 

 

 

 

Capítulo lido.

 

Achei muito legal a Bea oscilar entre a personalidade de Deusa e de uma criança. Muito bom, mesmo.

 

Kagaho de Benu... Vamos ver. A princípio, acho que ele apenas quer proteger Bea mesmo e não que ele esteja a mando dos Deuses Gêmeos.

 

Gostei do modo como Bea tratou Cérbero. haha' lembrou mesmo o Alone, como o Mark havia citado.

 

Bea foi o destaque do capítulo, porque até agora não escrevi um parágrafo sem citar o nome dela. haha'

 

Abraços!

 

Gostou dela é Gu!!!

 

So um palavra Persefone Bitch!

 

Uma criança que na verdade é uma deusa e rainha do submundo... Incrível! Pude imaginar claramente suas feições modificadas ao adentrar o inferno. Não sei se me agrado de sua personalidade, mas suas intenções são interessantes e ela divou indo atrás das Moiras..

 

E que ótima descrição do inferno! Achei bem legal você ter dedicado parte desse capítulo a esse momento, pois depois de LC, as fics começaram a focar apenas com a guerra na Terra e nem mencionam mais o submundo.

 

A aparição de Kagaho me surpreendeu e fez todo sentido! Afinal, a alma dele só se liberta da condição de espectro na luta contra Dohko na Guerra Santa posterior. Muito bom! E Cérbero é uma das minhas criaturas mitológicas preferidas.

 

Fora esses momentos que para mim foram o destaque do capítulo, achei interessante o irmão de An Chest ser doente. Creio que eles são de Gêmeos... O bom é que pelo visto são unidos e isso me agrada!

 

Digo gostei demais, parabéns!

 

Oi Jeu!!

Tambem curti descrever o inferno, afinal faltou isso um pouco em LC, e ate o character dado no anime eu nao curti (sei la aquele ceu ficou estranho). O inferno mostrado nos filmes Amor Além da vida e no Percy Jackson me inspiravam, fora as passagem da Divina Comedia!!

 

Para Persefone como falei ao Mark ela estando em seu ambiente "natural' destaca sua personalidade, e a dualidade de oscilação nas suas feições, me vinha em mente Sailor Saturno possuida em Sailor Moon S, achava massa aquilo, e ficou melhor ainda com a dublagem!

 

E voce entendeu Perfeitamente a presença de Benu na estoria, gostei!

 

Quanto aos "gemeos", digamos que "doença" é só a maneira de amenizar o 'mal' do rapaz!!

 

Bju sua linda, e hj eu leio tua fic!!!!

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Sou novo por aqui, e estou apreciando as fics. Parabéns pelo excelente trabalho, mas pelo que percebi, já faz algum tempo que o autor não nos presenteia com um novo capítulo. Não continuará com a estó

Texto muito bem escrito e dinâmico.

Fiquei curioso com o treinamento que foi dado aos dois cavaleiros pelo mestre e pela predição.

Por um momento também pensei que haveria uma pequena disputa entre eles, mas a bondade do Hakurei sutpreendeu.

 

Bom trabalho.

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Texto muito bem escrito e dinâmico.

Fiquei curioso com o treinamento que foi dado aos dois cavaleiros pelo mestre e pela predição.

Por um momento também pensei que haveria uma pequena disputa entre eles, mas a bondade do Hakurei sutpreendeu.

 

Bom trabalho.

 

 

Opa rapaz! Seja bem vindo a minha Fic, e que bom que gostou.

Continue acompanhando os capitulosae viu

 

 

Abração!

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Ahhhh Digo me trollando neh tá "S"errrrrtooooo!!! KKKKKKKKKKKK td mundo achando o must Persefone se dividir entre criança e deusa, mas vcs estão esquecendo que Persefone é Cora? Cora, a menina (adolecente) que ganhou Hades sem muitos esforços e que Persefone nada mais é que um apelido dado pelo marido, Persefone quer dizer "aquela que causa destruição", era exatamente o que Hades sentia que ela fazia com ele, o poder que ela exercoa sobre ele, já Cora quer dizer "menina", ou seja, Digo tá ligeiro demais no paranauê....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Digo, mano, SOU FÃ DE KAGAHO....acho ele Fod.....espero que ele tenha uma participação MAJESTOSA na sua fic. Gostei muito da rivalidade que vc fez com Pandora e Persephone. Acho que vai ter um desenrolar muito legal.

 

Ainda estou tentando me acustumar com os nomes dos seus guerreiros, kkkk, em frances....muito bom, mas dicifil de pronunciar kkkk

 

 

Abraços!

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Ahhhh Digo me trollando neh tá "S"errrrrtooooo!!! KKKKKKKKKKKK td mundo achando o must Persefone se dividir entre criança e deusa, mas vcs estão esquecendo que Persefone é Cora? Cora, a menina (adolecente) que ganhou Hades sem muitos esforços e que Persefone nada mais é que um apelido dado pelo marido, Persefone quer dizer "aquela que causa destruição", era exatamente o que Hades sentia que ela fazia com ele, o poder que ela exercoa sobre ele, já Cora quer dizer "menina", ou seja, Digo tá ligeiro demais no paranauê....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Aeeeeeeeeeeee garota ixxxxxxxxxperrrta. Sacou o lance da Persefone/Cora/Bea né, hehehe!!!

Como eu disse ela faz o que faz mas tem seus propositos (todos sempre tem né)

 

Digo, mano, SOU FÃ DE KAGAHO....acho ele Fod.....espero que ele tenha uma participação MAJESTOSA na sua fic. Gostei muito da rivalidade que vc fez com Pandora e Persephone. Acho que vai ter um desenrolar muito legal.

 

Ainda estou tentando me acustumar com os nomes dos seus guerreiros, kkkk, em frances....muito bom, mas dicifil de pronunciar kkkk

 

 

Abraços!

 

Oi Davi, obrigado por ter lido, e com certeza ele terá uma participação relativamente importante!

 

Tu se acostuma com os nomes sim, nem sao tao dificeis, rsrsrs!!!

 

Abç!

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Leitura dos capítulos concluídas, e posso dizer que estou gostando do que vi, meu caro Digo! Não senti em momento algum a "saturação de Hades" em seu texto. Sua história, antes de tudo, é intrigante, com várias pontas sendo abertas para culminar no ápice! A amazona de pégaso se mostrou determinada, mas mesmo assim insegura em certas ocasiões (como no ataque do irmão possuído). Será interessante ver o desenvolvimento dela como personagem!

 

Abraços, e até o próximo capítulo!

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  • 2 semanas depois...
Aqui estou começando a entrar nos eixos para por a leitura em dia lol

 

Estou saturado de Hades, tenho que admitir, mas achei sua fic simplesmente fantástica Digo! Sua criatividade é absurda, o enredo me prendeu do começo ao fim. Os diálogos estão fluindo com tanta naturalidade e honestidade que chega a ser apaixonante, os personagens, tanto os conhecidos quantos os criados, são personagens maravilhosos. Sem falar na sua habilidade de inserir o leitor nos acontecimentos... G-E-N-I-A-L!

 

Perséfone é a personagem, sem mais. A maneira como ela se porta, sua postura de Deusa entrando em contraste com sua aparência inocente e infantil é surreal. Não consigo ler um trecho dela sem que na minha cabeça venha o seguinte pensamento: Muito Foda!

 

Preciso deixar aqui meus parabéns, honestamente nunca fiquei tão empolgado com uma trama envolvendo Hades (e nem imaginaria que um dia ficaria).

 

Grande abraço Digo, na espera do capítulo 4.

 

P.s. Kagaho *_*

Editado por Azazel de Ira
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Digo ...
Brother li o prólogo e o primeiro capítulo! Simplesmente D+!

Gostei de mais da forma como você escreve . a história parece fluir de maneira natural!
Continua assim irmão que a gente vai acompanhando!
Grande abraço!

 

 

 

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Fico eu sei lá quantas semanas longe, pensando em td a historia que eu estaria perdendo e td continua igual, não sei se fico feliz ou tristi, mas acho que vou ficar feliz :) aguardando mais, quase nd ansiosa XD

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  • 3 meses depois...
  • 5 semanas depois...

Abandonou a fic, Digo?

 

 

Abandonei não! Só estava a um bom tempo sem inspiração e sem tempo, mas pra me animar vou postar os dois capítulos que já estão escritos a tempo...

E tenho que coroar as ambições da Bea!

 

Vai uma prévia:

 

"...Neste momento elas param suas funções. As três vozes juntas como uma prece evocam:

 

- Grande Nix que a tudo rejes, o sacrifício foste aceito. Uma alma divina em troca de três escravas perpetuas. Assim concebeis nosso trato e libertação.

 

Bea estranha as palavras mas era tarde. Um vento inexplicável sopra dentro da caverna. As velas se apagam. O ar pesa. Ela se sente imóvel.

 

O Olho acima das Moiras cintila em um brilho que ofusca a visão de Bea fazendo com que ela sinta seus olhos arderem como se eles estivessem em chamas.

 

Uma a uma, as criaturas vão chegando próximo a Deusa que agoniza com a dor, e aproximando seus lábios do dela, fazem um movimento como que sugando seu cosmo. Com isso a juventude perdida nos tempos vai sendo recuperada e renovada.

 

Persefone aos poucos tem seus cabelos negros ficando esbranquiçados, sua pele vai murchando com cada aspirar dado pelas Moiras, até que ela cai..."

 

 

Capitulo 4: O Selo

Capitulo 5: Destino

Capitulo 6: Casulo

 

Em breve!

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Capitulo 4 – O selo

 

Nuvens escuras e carregadas perpetuavam em toda a região e sobre o Castelo Magmall. Um movimento fora do comum toma conta do vilarejo naquele amanhecer. Muitos homens de aparência sinistra e nada amigáveis começam a circular pelas ruas de pedras indo em direção ao Castelo. Os moradores, assustados, se fecham dentro de suas casas e alguns mais curiosos, observam das frestas das janelas a marcha desordenada se dirigindo ao castelo.

 

A situação do Rei era lamentável e a notícia da morte da Rainha ainda não havia se espalhado. Os grande portão de madeira com colunas na horizontal de ferro fundido e grandes cabeças de cravos que os uniam, ostentando um enorme brasão símbolo da família Imperial, ainda não havia sido aberto. Era ele que separava o povoado da residência real, e ficava antes da ponte de pedras que fazia o caminho ate o Castelo. Nenhuma solenidade a respeito das honras dos bebês havia sido pronunciada. Duas semanas já se passaram e isso causava certa estranheza a toda plebe.

 

Os comentários já se tomavam vida dentro do castelo e os serviçais diziam que o Rei estava ficando louco.

 

 

Vendo a situação decadente de sua majestade, que desde a morte da rainha perambulava como um fantasma pelos corredores do Castelo, mostrando uma aparência cansada e envelhecida, Capall, o líder da Confraria do Exército Imperial, preocupado com a saúde de seu Senhor, vai ai encontro de Le´Bas.

 

- Senhor conselheiro. O que acontece? Temo pela saúde de nosso Rei.

 

Sentado em uma grande mesa local de reunião dos soldados do Rei, com olhar extremamente arrogante e quase não dando atenção ao serviçal, Le´Bas finge interesse pelo assunto.

 

- Tenhais calma rapaz. O Rei está bem. Isso é passageiro, mas meu irmão, o Alquimista, esta preparando suas poções para que o Rei recobre a consciência. Não dareis atenção a fato que não lhe convém. Vamos nos preocupar com um assunto mais importante.

 

Ele levanta-se, ajeitando sua vestimenta e dirige-se até uma janela com vista para os campos que rodeiam o castelo.

 

Com as mãos como que com gestos de quem vai rezar, mas ardilosamente movimentando os dedos um de encontro ao outro ele indaga: - Sabemos de sua lealdade ao Rei e bravura em batalha, porem neste momento, tudo esta mu-dan-do, e por ordem do Rei, iniciaremos brevemente um ataque.

 

Capall espanta-se: – Como é? Impossível, Nosso Rei...

 

- CALADO! Quanta audácia se dirigir a mim dessa forma. E você, meu caro plebeu, acaba de ser rebaixado a um simples peão neste tabuleiro, e seu posto de Líder já não lhe cabe mais.

 

Capall incrédulo levanta-se sem entender o que está acontecendo.

 

 

- Entrem Sir.Radamanthys, Sir Minos e Sir Aiacos!

 

Três homens se colocam ao lado de Le´Bas.

 

O Deus até então de costas olhando pela janela, lança uma sarcástica expressão para Capall.

 

- Estes três estão encarregados de, em nome do Rei, liderar a cavalaria e partir para o ataque e dominação das frentes inimigas. A ordem do Rei é atacar terras na Espanha, França e Grécia.

 

Em pensamento Capall deduz: - O Santuário!

 

Esboçando um sorriso de lado, exclama a pergunta: - Alguma recusa de sua parte?

 

Capall sabia quem eram os 3 homens e não podia recusar para não lhe restar a morte como destino, ele não pretendia morrer agora. Tinha que continuar no castelo. Era essa sua missão.

 

Com amargor o jovem engole seco e ajoelha em reverência: - Estou a disposição de vocês!

 

- Isso mesmo, cães tem que obedecer aos que estão acima deles. Agora saia, plebeu!

 

Capall deixa a sala e passando ao lado de uma das janelas que davam para o extenso pátio do Castelo fica estagnado. Os homens avistados no vilarejo, reuniam-se em grande quantidade como que almas tivessem deixado o purgatório e se materializado no local.

 

- A reunião dos Espectros começou...

 

Passado alguns dias, no Santuário de Atena o Grande Mestre recebe a noticia da reunião dos Espectros na Irlanda e coloca a todos em guarda.

 

Uma grande quantidade de cavaleiros de prata e bronze e os soldados menores do Santuário se reúnem em um coliseu. Num local mais elevado, sendo erguido por pesados blocos de pedras, o Grande Mestre com Atena em seus braços e seu costumeiro traje cerimonial se apresenta seguido do Cavaleiro de Altar ao seu lado.

 

- Apresentem-se Cavaleiros de Ouro!

 

O brilho do sol parece aumentar e ofusca por um momento a vista de alguns cavaleiros que estavam mais a frente, e um a um revela-se a presença da Elite dos Cavaleiros de Ouro, que iniciam suas apresentações:

 

- Eu sou Lhiessus de Áries! – Um lemuriano de aparência serena se coloca ao lado do Mestre reverenciando Atena.

 

- A disposição Thermes de Touro - Diz o grandalhão robusto.

 

 

- Eu Sage de Câncer – Reverência Atena tendo o olhar orgulhoso do Cavaleiro de Altar sobre ele.

 

- Sou Noil de Leão – Aparece um jovem meio perdido e recém chegado mas esbanjando um cosmo extremo e semblante de determinação.

 

- Sou Kunari de Virgem – Diz o homem de cor parda, cabelos lisos, longos e pretos como a noite. Em seu rosto observa-se estranhas tatuagens que parece seguir pelo corpo todo.

 

- E aqui Shaul de Escorpião. - Apresenta-se o rapaz todo vibrante.

 

- Ápio de Aquário! O homem alto de olhar sério reverência Atena.

 

 

- E eu Rhases de Peixes. – Mostra-se o misterioso cavaleiro, com um ar sério e distante de todos.

 

 

Com os 8 a sua volta, o Grande Mestre se mostra majestoso, e a Atena bebê dorme tranquilamente em seus braços. Ele a entrega ao colo de Altar.

 

- Ouçam Cavaleiros aqui reunidos. Presumo que ainda é cedo para um ataque das Tropas de Hades, mas precisamos nos manter em alerta extremo. – Ele caminha mais a frente ficando mais próximos aos cavaleiros.

 

- Há tempos já estamos agindo. Temos cavaleiros em missão, justamente no local onde Hades renasceu. Mas um ataque poderá acontecer, e temos que proteger nossa Deusa que acaba de reencarnar.

 

 

Alguns cavaleiros presentes estão maravilhados com a presença da Elite dourada.

 

- Por isso meus cavaleiros, qualquer indício diferente nas proximidades será sinal de alerta. Cada um cumpra sua função e se dirijam diretamente ao Cavaleiro Dourado que o lidera. Contamos com o máximo de vocês na proteção de Atena.

 

 

Animados, os jovens cavaleiros ali reunidos bradam:

 

- POR ATENA!!!

 

A neném no colo de Hakurei acorda assustada com o grito em uníssono dos cavaleiros, e esboça um choro. O Grande Mestre a pega no colo e a acalma, tendo como retribuição um risinho do bebê.

 

 

 

Distante dali, no Povoado do reino, em um casebre afastado, uma jovem calmamente servia um caldo na boca de um rapaz que mostrava um rosto cansado. Ele sentado em uma humilde cama de feno, palha e lã de ovelha, tendo a seu lado a garota em um banquinho assoprando a sopa, um dos únicos e mais valiosos alimentos consumidos naquela época, dirigia a seus lábios as colheradas.

 

- Nach vamos, tome tudo, você precisa ficar bem – Ela sorri.

 

- Eu sei minha querida. Mas o que me aflige provém de minha alma – Ele baixa um profundo e triste olhar, colocando sua mão sobre o peito apertando sua veste.

 

Do lado de fora, em meio ao vento frio, o homem de aparência idêntica ao rapaz doente chega acompanhado de outro. Chest e Capall entram no casebre.

 

- Olá Eraill, como tem passado?

 

A menina colocando a tijela de caldo na mesa, corre de encontro a Capall e o abraça.

 

- Capall!

 

- Pois é, vejo que já se comporta como se estivesse em sua casa. E você Nach, melhorando?

 

Ficando em pé Ao Nach cumprimenta o amigo.

 

- Claro que sim. Nossa querida donzela está me dando tratamento especial, isso me fez melhorar.

 

 

Eles riem, mas em seguida Ao Nach interrompe.

 

- Melhorei de verdade, sério.

 

Eles riem novamente.

 

- Certo. Mas tenho um recado aos dois. Capall acabou de informar que as tropas já se reuniram no Castelo. Devemos a partir de agora ter cuidado redobrado – Chest adverte e seriamente dirige um olhar ao irmão. – Não saia da cabana, entendeu Nach ? – E o irmão balança afirmativamente a cabeça.

 

Capall sentado ao banquinho próximo a pequena mesa, conta de seu rebaixamento de posto e a reunião dos 3 juízes.

 

- Mas isso ira interferir em algo? Preciso o quanto antes adentrar no Castelo.

 

 

- Eu sei jovem Amazona. Já pensei em como farei isso. Te levarei como escudeiro, mas será necessário que se disfarce enquanto estiver lá, e por favor contenha seu cosmo! – Ele adverte.

 

- Conter meu cosmo...

 

- Sim amazona. O Mestre não lhe explicou? Estamos aqui a alguns anos mas sabemos que duas estrelas de Hades já estavam dentro do Castelo. Eu deduzia que eram dois dos juízes do inferno, seus Espectros mais fortes, mas essa teoria foi por água abaixo. Estou com essa incógnita em descobrir qual o papel deles, mas enfim, como lhe dizia estamos aqui em missão, para tentarmos selar Hades antes de seu despertar. Mas para não levantarmos suspeitas o Mestre nos deu estes pingentes feitos por Atena, para que camufle qualquer indicio de cosmo enquanto estivermos dentro do Castelo.

 

Ele tira de dentro de suas vestem um pingente com o símbolo do báculo de Atena e uma inscrição atrás. Era o equivalente a um selo de Atena, mas com a função explicada.

 

Eraill não o possuía.

 

 

An Chest vendo a situação, tira do peito o seu amuleto e o entrega a Amazona.

 

- Tome menina. Sua missão é mais importante que a minha, e estou aqui na verdade como fugitivo do Santuário, e como um serviçal mais velho, sei muito bem controlar meu cosmo.

 

Ele coloca na palma da mão dela, fechando-a a seguir.

 

- Tens certeza Chest? - Indaga Capall com um ar de preocupação.

 

- Fique tranqüilo meu amigo.

 

- Amanhã venho te buscar menina.

 

Ela acena que sim.

 

 

Continua...

Editado por Digo
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Capítulo lido.

 

Veio com um retorno triunfal na resposta deste expectativa capítulo, apresentar os três juízes e os Cavaleiros de Ouro e ainda mostrando o que se passa dentro do reino daquele pobre rei.

 

Parabéns, espero que continua por mais tempo.

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Capítulo lido.

 

Veio com um retorno triunfal na resposta deste expectativa capítulo, apresentar os três juízes e os Cavaleiros de Ouro e ainda mostrando o que se passa dentro do reino daquele pobre rei.

 

Parabéns, espero que continua por mais tempo.

 

 

Opa querido, que bom que leu!!! rsrsrs povo pediu o retorno mas ninguem comentou ainda!

 

Esse capitulo ainda foi morno, o proximo considero o melhor ate agora, fica atento a atualização!

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Ai sim! Finalmente sua fic retornou, Digo! Embora tive que ler todos os capítulos anteriores para me ambientar melhor na história. rss

 

O papel de Thanatos e Hypnos como grande articuladores e manipuladores da Guerra Santa por debaixo dos panos é algo muito interessante de se ver. Sempre achei que Shiori fez um excelente trabalho com os Deuses Gêmeos e saber que segue essa premissa é muito bom de se acompanhar.

 

Bea é a melhor personagem da sua fic. A oscilação de atitudes entre uma criança birrenta e uma moça altamente sedutora (/sex) cria um contraste muito bom com a personagem. Aliás, pretende explicar algo a respeito da não aparição da Deusa em LC/Clássico? E aproveitando o ensejo, você vai linkar a sua fic com os eventos que aconteceram nos OVAS de LC referentes à Guerra do Século XVI?

 

Ah, considero inovador a ideia de uma Matriarca, embora, permita-me a correção, mas você as vezes se confunde com os artigos denominadores à ela. Digo (sem trocadilho), você usa um "ele" para designar ela e fica meio estranho. rss

 

Sobre os Dourados, curioso para ver o desenvolvimento deles. E Eraill também. Quero saber como vai se desenvolver a missão da nossa Amazona de Pégaso. E aproveitando, Digo, você vai usar os Deuses dos Sonhos também?

 

Mas olha, devo dizer que estou curtindo bastante sua fic, quero muito saber o que Perséfone pretende trazendo consigo as Moiras e estou até prevendo o quanto a relação entre ela e Pandora será explosiva e repleta de intrigas.

 

Parabéns pelo trabalho e abraços!

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Ai sim! Finalmente sua fic retornou, Digo! Embora tive que ler todos os capítulos anteriores para me ambientar melhor na história. rss

 

O papel de Thanatos e Hypnos como grande articuladores e manipuladores da Guerra Santa por debaixo dos panos é algo muito interessante de se ver. Sempre achei que Shiori fez um excelente trabalho com os Deuses Gêmeos e saber que segue essa premissa é muito bom de se acompanhar.

 

Bea é a melhor personagem da sua fic. A oscilação de atitudes entre uma criança birrenta e uma moça altamente sedutora ( /sex) cria um contraste muito bom com a personagem. Aliás, pretende explicar algo a respeito da não aparição da Deusa em LC/Clássico? E aproveitando o ensejo, você vai linkar a sua fic com os eventos que aconteceram nos OVAS de LC referentes à Guerra do Século XVI?

 

Ah, considero inovador a ideia de uma Matriarca, embora, permita-me a correção, mas você as vezes se confunde com os artigos denominadores à ela. Digo (sem trocadilho), você usa um "ele" para designar ela e fica meio estranho. rss

 

Sobre os Dourados, curioso para ver o desenvolvimento deles. E Eraill também. Quero saber como vai se desenvolver a missão da nossa Amazona de Pégaso. E aproveitando, Digo, você vai usar os Deuses dos Sonhos também?

 

Mas olha, devo dizer que estou curtindo bastante sua fic, quero muito saber o que Perséfone pretende trazendo consigo as Moiras e estou até prevendo o quanto a relação entre ela e Pandora será explosiva e repleta de intrigas.

 

Parabéns pelo trabalho e abraços!

 

Oi Gu, que bom que voltou a acompanhar. Vejo que é dificil o pessoal se empolgar depois de algum hiato, mas...

 

Pois bem, que bom que continua gostando. Sobre a Bea, sim, será explicado o do pq ela nao aparecer mais, quanto aos eventos nos gaidens do LC, ainda nao li todos (falta do Manigold e do Degel), e nao me recordo de passagem sobre a Guerra Santa (me fale em qual está), até preciso saber pq preciso le-lo para linca-los com minha fic, ja que me baseei no pouco mostrado no ep 25 de LC.

 

Continue acompanhando! (y)

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Pois bem, que bom que continua gostando. Sobre a Bea, sim, será explicado o do pq ela nao aparecer mais, quanto aos eventos nos gaidens do LC, ainda nao li todos (falta do Manigold e do Degel), e nao me recordo de passagem sobre a Guerra Santa (me fale em qual está), até preciso saber pq preciso le-lo para linca-los com minha fic, ja que me baseei no pouco mostrado no ep 25 de LC.

Não me lembro exatamente em qual episódio isso ocorre, acho que é 24/25. O que eu sei é que temos alguns Cavaleiros de Bronze e Prata enfrentando a tropa de Minos no Santuário juntamente com Hades e há a vitória Ateniense, sob aos olhos de Sage e Atena. Aí enquanto eles comemoram, os Deuses Gêmeos chegam e matam todos, restando só Câncer e Altar. E ai Atena se sacrifica indo para os Elíseos atrás de Thanatos e Hypnos.

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Não me lembro exatamente em qual episódio isso ocorre, acho que é 24/25. O que eu sei é que temos alguns Cavaleiros de Bronze e Prata enfrentando a tropa de Minos no Santuário juntamente com Hades e há a vitória Ateniense, sob aos olhos de Sage e Atena. Aí enquanto eles comemoram, os Deuses Gêmeos chegam e matam todos, restando só Câncer e Altar. E ai Atena se sacrifica indo para os Elíseos atrás de Thanatos e Hypnos.

 

Sim sim Gu, é exatamente neste episodio que me baseei. É que achei que havia sido mencionado algo nos Gaidens!

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Só para dizer que li o capítulo, mas vou ter que reler todos os anteriores para me situar...

 

 

Você poderia ter feito um resuminho, né?

 

Tá bom vai, mas leia os anteriores também! rsrsrs

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Nos capítulos anteriores...

 

Grécia, século XVI

 

No santuário de Atena, uma amazona recebe a missão do "Grande Mestre", de ir até a Irlanda, local onde renasceria o hospedeiro de Hades, o Deus do mundo dos mortos, e assim, teria início a mais uma Guerra Santa travada desde épocas mitológicas pelos Deuses Hades e Atena.

A amazona da constelação de Pégaso parte para a sua missão, e o Grande Mestre, revela-se na verdade ser uma mulher e tendo a nova reencarnação de Atena em seus braços.

Ainda no santuário dois irmãos gêmeos estão em prova para ser qualificados na maios alta patente dos Cavaleiros de Atena, os Cavaleiros de Ouro, e Hakurei apos disputa com o irmão Sage, opta por deixa-lo se tornar o cavaleiro de ouro da constelação de Câncer.

 

Na Irlanda, o hospedeiro de Hades renasce como um príncipe de uma nobre família, e lá já estavam os dois deuses que serviam a Hades, Hypnos e Thanatos, que esperam o seu senhor reencarnar, tendo com eles a jovem Bea, reencarnação de Perséfone a esposa de Hades. Mas para a surpresa dela, Hades nao nasceu sozinho a gemea a encarnação de Pandora, fato que enfurece a jovem deusa.

 

Eraill a amazona de pegaso chega até a Irlanda, e ao se dirigir ao castelo do Rei, pai de Hades, é surpreendida por um jovem cavaleiro da confraria do Rei, que se revela a serviço de Atena, e a leva a casa de dois amigos, An´Chest e An´Nach.

Ao chegar no casebre dos dois jovens, Eraill é atacada por Chest, e Nach revela que ele sofria de um mal, e o selo de Atena presente na casa servia para deixa-lo bem.

 

A jovem Bea, desafia os deuses gêmeos por não concordar com o renascimento de Pandora, e vai até o submundo buscar forçar para destruir os planos dos deuses!

 

 

Capítulo 5 - Destinos.

 

Beirando o Rio Aqueronte, nos confins do inferno, passando por entre os vales das bestas e chegando onde termina toda a esperança de encontrar o paraíso, rochas se erguem em meio a sinistra névoa. Uma sombra de um monstro vai tomando forma, e em cima da criatura, está uma criança negra com seus cabelos se misturando ao breu.

 

Ela avista uma luz tremula de claridade amarelada ao pé de uma montanha. Lá existia uma caverna, onde 3 seres eram encarregados de tecer a linha do destino de Deuses e Humanos.

 

- Encontrei! - A menina diz sorrindo.

 

O cão de três cabeças que a levava, aproxima-se vagarosamente do local. Ela salta, alisa as cabeças. O cão cansado abaixa-se estende suas patas a sua frente e deita as cabeças sobre ela.

 

- Isso, proteja-a – Ela diz olhando o objeto ao qual o cão havia colocado as garras em cima.

 

Sorrateiramente e sem medo, munida de sua determinação cega e voraz, caminha por entre a entrada da caverna e entre as rochas, limbo, brumas e fumaça que exala o local.

 

Um misto de curiosidade e apreensão toma conta dela, que mesmo sendo uma Deusa, estava nas mãos daqueles seres. Ela ouve uma voz tremula, fraca, cansada e idosa.

 

- Quem estais ai?

 

- Não vês minha irmã, é a amargurada filha das estações, filha de Deméter, Perséfone.

 

- Reencarnaste antes da hora e não despertastes por completo menina ingênua!

 

A menina ainda não havia avistado as autoras das vozes que dentre uma frase e outra, alguns risos sarcásticos eram escutados parecendo vir de todos os lados. Mas dava para identificar as diferentes tonalidades, sendo a da primeira pergunta uma voz de alguém de idade, a segunda parecendo ser uma voz de uma mulher jovem e a terceira assemelhava-se a uma voz infantil.

 

Caminhando cuidadosamente, quase que na ponta dos pés pelo estreito corredor ela foi identificando vários fios pendurados a volta, fios estes semelhantes a sedas que brilhavam em diferentes tonalidades com a cálida luz da caverna. Conforme se aprofundava a luz foi aumentando e ela avistou o covil das interlocutoras. Muitas velas espalhadas pelo lugar, queimavam eternamente e ao centro, como em circulo, três mulheres de aparência jovial, cabelos longos quase ate os pés, com vestes transparentes denotando seus contornos mostrando levemente os seios, mamilos e curvas, estavam sentadas em algo que rodava vagarosamente, assemelhando-se a bonecas de porcelana em um exposição.

 

Conforme o movimento de rotação acontecia, Bea pode observar uma doca de fiar no centro, dourada, tendo ornamentos a sua volta. No seu meio haviam 3 aros que sustentavam a roda em algo parecido com uma galáxia, e dali saiam os fios da vida de cada um. Em um movimento ininterrupto, uma fiava, a outra organizava os vários fios, e a terceira retirava alguns e cortava.

 

A que fiava representava o passado, a que organizava os fios, o presente e a que cortava o futuro.

 

A que cortava se dirigiu a ela, sua voz era a infantil: - Sabemos o que queres, e esta fora de questão.

 

Bea a olhou seriamente e lembrou que como ela representava o futuro, havia previsto sua chegada e seu desejo.

 

A voz da que fiava interrompeu.

 

- Não sejais tão severa minha irmã. E dirigindo-se a Bea disse: - No entanto podemos negociar Deusa. O que nos ofereces em troca?

 

Bea, ou melhor Persefone, já viera preparada para tal opção.

 

- Qual o desejo de vocês? Digam aquilo que mais anseias?

 

- Nossa função é severa e eterna menina Deusa. O que mais nos aflige e se manifesta em nossa grande vontade é o desejo de um descanso. – Respondeu a voz da que organizava os fios.

 

Bea observando aquele local notou que acima das Moiras existia um olho que flutuava em fazia movimentos eufóricos. Ela olhou então para o rosto das jovens, e mesmo sendo uma Deusa estranhou o que viu. Com a dança das chamas, a cada trepidar do fogo, a face das Moiras se transformava, revelando uma pele áspera, enrugada, cabelos sebentos de poucos fios esbranquiçados, boca murcha e sem dentes, e o mais impactante, elas não possuíam olhos.

No momento em que cada uma falava, o olho se dispunha acima de sua cabeça, fazendo com que assim elas tivessem a visão. Mas em todo o momento da conversa, elas não paravam suas funções.

 

- Eu posso ajuda-las!

 

O olho ficou excitado tremendo de um lado a outro não sabendo a quem atender primeiro.

 

- Sabeis exatamente o que dizes, e confirmais este acordo?

 

- Sei. Confirmo e vou lhes ajudar em troca do que eu quero.

 

Neste momento elas param suas funções. As três vozes juntas, como uma prece evocam:

 

- Grande Nix, Grande Mãe, aquela que a tudo reges, o sacrifício foste aceito. Uma alma divina em troca de três escravas perpétuas. Assim concebeis nosso trato e libertação.

 

Bea estranha as palavras mas era tarde. Um vento inexplicável sopra dentro da caverna. As velas se apagam. O ar pesa. Ela se sente imóvel.

 

O Olho acima das Moiras cintila em um brilho que ofusca os olhos de Bea faz com que ela os sinta arder como se eles estivessem em chamas.

 

As moiras uma a uma vão chegando próximo a ela que agoniza com a dor, e aproximando seus lábios do dela, fazem um movimento como que sugando seu cosmo. Com isso vão recuperando a juventude perdida nos tempos.

 

Persefone aos poucos tem seus cabelos negros ficando esbranquiçados, sua pele vai murchando com cada aspirar dado pelas Moiras, até que ela cai.

Ao cessar o frenesi, três donzelas muito belas, de olhos negros penetrantes surgem rindo.

 

Uma velha cansada levanta-se, tornando Bea irreconhecível. O olho acima dela adquire um tom avermelhado. E ouve-se uma voz grotesca, ressoando em três tons misturados.

 

- Suas traidoras, como se atrevem a me enganar? Matarei as três.

 

As três riem e Cleto responde: - Mas nós não a enganamos? Vos não quereis dominar a fio da vida dos Deuses Gêmeos? Ai estais, agora tereis poder não somente dele, como de todos e nosso fio é intocável, pertenceis somente a nos.

 

E ela lhe mostra os 3 fios que estavam em sua posse.

 

- Cleto, o ritual ainda estais incompleto! Faltais o suspiro final. O beijo do Destino!

 

- A Grande Vontade, o que faz desta menina atrevida uma deusa será divida entre nos, e a você menina, será metamorfoseada em três!

 

Bea ofegante e cansada se atém em avistar o que queria. Estava ali diferente das outras linhas, os fios divinos, esbanjando um brilho dourando e uma aura diferente.

 

Dirigindo suas velhas mãos para pega-los, ela sente um puxão que a derruba novamente. As moiras aproximam-se dela, e iniciam o termino do ritual, sugando o que lhe restava de cosmo.

 

- AHHHHHHHH – E Bea sente uma dor lastimável tomar conta de seu peito. Entre seus seios e na sua costa a pele fina e envelhecida começa a se rasgar. Um liquido negro, viscoso escorre dos locais e a menina grita de dor. Do ferimento algo começa a brotar. Dedos longos, velhos, com enormes unhas grossas vão fissurando mais a sua pele e explodindo para fora mais do liquido negro, sangue envelhecido, e braços surgem de seu peito e de sua lateral.

 

Uma das moiras ri dizendo: - Eis mais dois pares de braços para cuidar dos afazeres. Você esta completa, um par de braços para fiar, um para organizar e outro para cortar. Uma Alma divina em troca de três! Hihihi!

 

A menina que se transformava em um monstro, tem suas ultimas energias quase que sugada, quando ela esboça um leve sorriso.

 

- CRUCIFICAÇÂO ANKH!

 

Uma rajada de fogo explode no local e as moiras gritam com a dor. O fogo negro materializado do cosmo, cessa. Os fios de vida continuam intactos, brilhando.

Kagaho corre em direção a Bea, e Cleto se apressa para dar a ultima tragada.

 

- NAAAAAAO! Grita Bea.

 

Kagaho joga a ela uma grande espada.; A deusa em um movimento rápido a pega e crava no centro do olho. As moiras caem paralisadas. Bea começa a recitar o que vinha descrito na base da espada. Um dialeto irreconhecível.

 

Em meio a grunhidos grotescos, as Moiras voltam a sua aparência normal.

 

Antes de tirar a espada do olho, ela dirige-se ate onde havia avistado as linhas da vida das divindades pegando os fios dos Deuses Gêmeos.

 

- Aqui esta o que eu queria! Obrigado Kagaho, por ter me trazido a Espada da Kamui de Hades. Com aquelas palavras pude selar este pacto.

 

Kagaho sorri – Vamos sair daqui o mais rápido possível.

 

Grunhidos em uma língua estranha se ouvem, e as Moiras mostram uma forma demoníaca.

 

Com um salto Kagaho retira a espada. As moiras estão transtornadas. Seus braços começam a tremer e suas unhas se tornam como lanças e vão à grande velocidade em direção a Bea.

 

Kagaho a pega no colo e disparam com uma explosão de cosmo.

 

Cérbero agitado, corre em direção a eles como que perseguindo algo.

 

- Agora darei um jeito nestes Deuses ousados!

 

- Como conseguiu isso sem que eles a vigiassem minha Senhora?

 

- Aqui meu nobre Espectro, é uma terra onde os Deuses não conseguem enxergar! A proteção da Grande Deusa é extrema. Ninguém brinca com o Destino. Só eu, Hahaha!

 

- Não farás nenhum mal a Pandora não é?

 

- Claro que não, cuidarei muito bem dela. – Bea diz isso cerrando maquiavelicamente os olhos.

 

 

 

 

 

 

Na gruta as frustradas Moiras choram.

 

Arrumando os fios bagunçados Cleto ordena: - Vamos irmãs, não podeis ficar sem cumprir nosso dever. Nesta bagunça, não nasceu e nem morreu ninguém!

 

E sussurrando ela exclama: - Tereis nossa vingança, Deusinha Atrevida!!!

 

 

 

Continua...

Editado por Digo
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Excelente capítulo! Eu gostei demais do andamento e condução deste.

 

Não esperava que as Moiras fossem tão traiçoeiras ao ponto de quererem 'trocar de função' com Perséfone. Aliás, a descrição da função das Moiras, bem como a localidade de sua base pessoal foram o ponto alto do capítulo! Muito boa essa parte, parabéns!

 

Outra parte que achei digna de nota foi a de Kagaho chegando para salvar a pátria. Não esperava que isso acontecesse, pois já dava como certa a morte da filha de Deméter. E a ideia da Espada de Hades ter sido trazida para ajudar no pacto foi muito boa também. Mas me pergunto, o porque que foi tão fácil para o Espectro ter coletado este artefato tão importante, pois inicialmente a arma deveria estar com a Sobrepeliz de Hades (Não Kamui, se enganou Diguinho). Mas acho que vai explicar isso.

 

Aproveitando, Perséfone recitou as inscrições esquisitas que estão gravadas na lâmina? Se sim, outra ideia genial. Gostei demais dessa parte também. Apesar de ser um capítulo voltado apenas para o lado de Hades, em nenhum momento senti cansativo, pelo contrário, achei super enriquecedor para a fic como um todo.

 

Parabéns pelo trabalho! E vamos aguardar e ver qual será o plano de vingança das irmãs do destino. Abraço!

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E aí, querido?

 

Ha quanto tempo, hein?

 

Antes de qualquer coisa vou te sugerir Verdana 14 como fonte e tamanho. Pode parecer bobagem minha, mas a formatação ajuda sobremaneira, principalmente para quem usa óculos como eu... E além do mais, seu texto tem tanta qualidade que merece externa-la até na formatação do mesmo, não é?

 

Bem, mas voltando a história...

 

Li os dois capítulos postados. O primeiro, pelo que disse, tive dificuldades, mas o segundo foi - em homenagem a José Wilker - FELOMENAL.

 

Kagaho é um personagem tão da que eclipsa quem está ao seu lado (Menos Dohko. Dohko é ineclipsável) a fúria de Benu é tão palpável, sua ações tão verdadeiras e, no tangente a realidade, críveis, somadas à qualidade de sua escrita que, quando percebemos, o fato dele não ser um Cavaleiro se perde no intenso carisma do personagem.

 

Mas querido, observemos a palavra Crucificação, Ok? ;)

 

No mais... Quero mais.

 

 

Imenso e carinhoso abraço.

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Capítulo lido.

 

Gostei muito deste capítulo por ser tão distinto, tendo o seu lado apelado à mitologia, estou falando das Moiras.

 

Mas o melhor foi a aparição de Kagaho, como gosto muito desta personagem.

 

Excelente capítulo, Digo, continua assim e abraços.

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