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Saint Seiya - Pégaso Shinwa: Fuin no Chi-Hen


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Putz, agora fui notar que tinha lido o capítulo, mas que não tinha comentado. [/)]

 

Então, devo ressaltar que o Cavaleiro de Escorpião caiu no meu gosto. Não só por ser Escorpiano, mas porque ele até o momento mostra-se um excelente personagem.

 

Linteun também é outro muito legal. Sua técnica nova me lembrou Kurama de Yuyu Hakusho e como sou fã assiduo desse personagem, não teve como não gostar.

 

Adorei a inclusão de Perséfone e do seu servo Serafim. Vamos ver como irá trabalhar esse conceito.

 

No mais, estou curioso com as Espectras. No aguardo do próximo.

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Capítulo 04: Revanche

 

O sol brilhava num céu muito limpo e azul, ele ofuscava as vistas dos cidadãos de Atenas que olhavam diretamente para sua mais magnífica construção na acrópole da cidade. Oito gigantescas colunas frontais e dezessete laterais para ambos os lados. Havia duas estradas de pedras retangulares perfeitamente ajustadas ao chão que surgiam nos lados opostos do pequeno monte e levavam ao centro onde era possível chegar às escadas do templo.

 

Uma estátua da deusa da justiça se erguia majestosa em sua entrada. Athena segurava um escudo na mão esquerda e um báculo na direita. Esta numa base que ficava dentro da fonte que jorrava água em arcos de um lado para o outro.

 

As pessoas caminhavam tranqüilas por lá, muitas reverenciavam o Paternon ao passarem por ele, ajoelhando-se diante da estátua e em seguida prosseguindo seu caminho.

 

Um homem vistoso subiu a escadaria de pedra, vindo pelo caminho da esquerda e caminhara para dentro do templo quando os portões foram abertos por dois soldados do santuário.

 

Por dentro o Paternon superava sua arquitetura exterior. Vários níveis que eram acessíveis por escadas laterais, salas adjacentes e seladas com pesadas portas de aço. Um piso brilhante, praticamente um espelho. O primeiro salão ocultava o restante dos cômodos do lugar em suas sombras com passagens ocultas.

 

Mais soltados foram se ajoelhando perante o homem que caminhava por ali até chegar à primeira porta ao norte. Um cavaleiro de prata o esperava.

 

- É um prazer revê-lo, Senhor... – O cavaleiro curvou-se com a mão esquerda sobre o estômago e a direita atrás das costas por um instante e sorriu. – Ele está te esperando...

 

- Um semideus se curvando para mim? Não seja tão apegado às regras, Perseu... – Ele passa pelo cavaleiro, o cumprimenta com a mão direita e atravessa a porta que fora aberta pelo mesmo.

 

A sala que se seguia era escura, havia outras duas portas laterais de mogno e uma escadaria negra à frente. Os archotes de metal brilhavam com suas chamas silenciosas. Seus passos produzem um ruído pontual até que ele chegue ao ultimo patamar.

 

- Entre...

 

A voz feminina veio do outro lado da pesada porta de metal. O homem empurra com as duas mãos e ela se abre em direções opostas. O ultimo cômodo era relativamente grande, muito claro, ornado com plantas trepadeiras nas pequenas colunas, algumas pinturas nas paredes e uma mesa de madeira ao fundo, próxima da enorme janela de vidro protegida com barras de ferro.

 

- Brakiun se apresentando, Athena... – Brakiun faz uma reverência à deusa. Agora seu rosto era mais visível. Longos cabelos negros, olhos castanhos como o tronco de uma árvore, um rosto sem marcas e parcialmente ocultado por uma barba baixa que deixava à amostra somente sua boca e seus dentes perfeitamente brancos. – Perdão pelo meu atraso.

 

- Sente-se, Brakiun... – Athena estava séria. Seus cabelos castanhos escorregavam graciosamente pelos seus ombros e cobriam parte dos seus seios. Olhos azuis como o céu. Trajava um vestido bege de algodão com um trançado em fios finos na parte do busto que deixava frestas em losangos mostrando parte de sua pele. Ela abre uma gaveta na parte esquerda da mesa e abre um pergaminho no centro da mesma. – Como está a costa?

 

- Organizei soldados em acampamentos escondidos dos principais portos... Concluímos recentemente a construção das muralhas em todas as cidades que representavam um perigo maior e suas entradas estão devidamente protegidas... – Brakiun fechou os olhos por um instante e respirou fundo. – Alguns dos nossos enfrentaram resistência em alguns lugares e precisei entrar em combate em uma delas...

 

- Essa resistência veio de Espectros?

 

- Não senhora... Esta guerra é bastante temida pelos habitantes destas terras, Athena... – Brakiun lembrou-se do momento em que fora obrigado a ordenar a prisão do líder de uma das cidades. – Estamos contra Hades... Temem que ele leve à morte aqueles que levantarem contra suas tropas. Existem comandantes muito bem qualificados que foram deixados no comando destas cidades, Mas não temos muitos cavaleiros de bronze e prata para deixar à disposição deles... Só os soldados.

 

- Os nossos soldados são muito bem treinados, Brakiun, você sabe disso... Muitos deles são aspirantes a cavaleiros também. – Athena aponta para uma parte em texto no pergaminho com o indicador direito. – Recebi um relatório das nossas forças do norte e do leste... Vólos foi tomada por um espectro...

 

- Isso é impossível... Propos estava tomando conta daquela região... – O cavaleiro ficou visivelmente atordoado. Seus olhos se perderam no tempo por um instante e após calcular minuciosamente ele olha diretamente para a deusa. – Não me diga que...

 

- Ele foi morto em combate. – A deusa falou baixo e repousou as duas mãos nas próprias cochas. Olhou para o chão, o vento entrou pela janela e seus fios lisos se agitaram por um instante. – Apenas o cavaleiro de bronze que o acompanhava voltou trazendo consigo a chave de Delfos. A armadura foi tomada pelo espectro.

 

Brakiun não esperou que a deusa terminasse de falar, Seu salto fora rápido o suficiente para fazer a cadeira cair para trás produzindo um estampido leve.

 

- Brakiun... Leve...

 

- Não! – Ele virou-se abruptamente para a deusa, algumas lágrimas escorrendo pelos olhos e os dentes cerrados. – Eu vou até Vólos sozinho... Matar este maldito espectro e trazer a armadura de Virgem!

 

[Elêusis]

 

- Wei de Seiryu, A estrela Celeste da Majestade... – A voz feminina ecoou pelo campo aberto. Sua Surplice lembrava um dragão, porém sem asas. Seus cabelos azuis ressaltavam os olhos acinzentados e a pele branca. Ela tinha uma expressão séria, era a mais baixa dos quatro espectros que estavam ali. – Que vergonha... Han, Gregor...

 

- Zhen de Suzaku, A estrela Celeste da Coragem... – A segunda voz feminina mais ao fundo retira o manto e revela sua Surplice. Era ornada com vistosas asas que vergavam para cima. Cabelos ruivos e olhos negros, tanto a íris quanto o globo ocular.

 

- Mais dois Espectros... – Alnyat leva a mão esquerda até o queixo e fecha os olhos. – Agora eu estou entendendo... Vocês são as quatro feras de Izanagi... O que fazem no exército de Hades?

 

- O imperador Hades é o nosso senhor absoluto... Não precisa saber mais que isso... – Zhen tem seus cabelos incendiados junto com um cosmo extremamente agressivo que agora envolvia seu corpo. Han, Gregor e Wei posicionam-se ao lado da espectro e ambos adquirem a mesma áurea assassina. – Nosso dever é eliminar vocês e não deixar que ninguém se aproxime do templo...

 

O ambiente ficou frio por um instante. Alnyat e Linteun estavam lado a lado com um olhar mais sério, observando os quatro oponentes. As nuvens no céu pareceram magicamente se encherem de água e tomaram uma cor acinzentada, era possível ver seu movimento, elas foram se agrupando e consequentemente tapando por completo o sol, deixando o ambiente ainda mais sombrio.

 

- Preste atenção, Alnyat... Está vendo? – Linteun apontou para Wei, que era a segunda da esquerda para a direita. Seus olhos brilhavam em um azul pesado e ela estava visivelmente um pouco mais atrás dos outros.

 

- Eles deixaram o clima diferente... Talvez...

 

- Deviam se preocupar menos, Cavaleiros de ouro... Nós já estamos agindo... – Zhen gritara do outro lado do campo, seus olhos brilhando num intenso vermelho com um único ponto negro no centro do globo.

 

Os dois cavaleiros de ouro abaixaram-se a tempo de não serem acertados por Han e Gregor, que haviam se materializado por suas laterais e tentara acerta-los com dos poderosos socos. Ambos colidiram e geraram uma onda de energia que afundou o chão em alguns centímetros numa esfera. Alnyat e Linteun giraram nas próprias órbitas e em seguida dispararam na direção de Zhen e Wei, um rastro de poeira deixado pelos dois.

 

O peixe dourado empunhou uma rosa vermelha com a mão esquerda, saltou e girou no ar lançando-a contra Suzaku, mas sua rosa fora transformada em cinzar antes mesmo que pudesse alcançá-la. Logo em seguida a mesma dispara contra o cavaleiro com os punhos em chamas.

 

Alnyat aproveita a chance e continua sua trajetória na direção de Wei, que estava manipulando o clima do lugar. Seu ferrão da mão direita estava pronto para acertá-la, quando uma enorme cratera à sua frente se abriu e uma gigantesca cobra de pedra surgiu. Gregor estava encima dela. Ele se fecha em uma bola de aço e gira mortalmente contra o cavaleiro.

 

Linteun ainda no ar é atacado por Zhen. A espectro desfere golpes flamejantes com os punhos cerrados tentando acertá-lo, mas ele os bloqueia usando tanto as pernas quanto os braços, a armadura era impenetrável. Ele volta ao chão e antes que pudesse se virar é agarrado por baixo dos braços por Han. Suzaku se aproxima para um golpe certeiro com o punho esquerdo. Linteun se abaixa no momento exato e o soco acerta em cheio o rosto de Byakko, mandando para o outro lado do campo. Em tempo, o cavaleiro de ouro saca uma rosa negra e a dispara, destruindo a asa esquerda da Surplice de Suzaku.

 

- Te peguei. – Linteun sorri e fica de joelhos, das palmas de suas mãos surgem as correntes de cosmo da Alrisha e prendem a oponente apertando com força, fazendo as pernas da vestimenta trincar. O cavaleiro abre bem os dois braços, forçando a espectro a perder o equilíbrio e cair para trás.

 

Alnyat escorregava pelo corpo da gigantesca cobra de pedra enquanto se livrava d golpes ameaçadores de Genbu. Ele reassumira sua forma normal e agora tentava acertá-lo com os punhos. O cavaleiro de ouro defendia o rosto cruzando os dois braços à frente dele, no instante propício ele agarra o punho direito do espectro com a mão esquerda, salta por cima dele, pousando em suas costas e atinge o pescoço do mesmo com uma agulha escarlate. Gregor cai de dor, mas a cobra continua ativa, agitando-se com ferocidade, fazendo o escorpião cair.

 

Ele pousa do outro lado e encara os olhos do mostro com seriedade. O vento arrasta seus cabelos para o leste e uma gota de suor escorre pela têmpora direita.

 

- Pode vir...

 

A cobra abre a boca ameaçadoramente e então avança contra o cavaleiro. Sua mordida é fatal, mas Alnyat desvia a tempo dela somente destruir o pedaço de onde ele estava anteriormente. Ele fica de pé na cabeça do animal, quando estava prestes a desferir um soco com a mão direita bem ao centro, sua perna é puxada por Gregor, fazendo-o cair novamente do animal. O oponente fecha-se novamente numa enorme bola de aço e se joga para cair encima do cavaleiro e esmagá-lo.

 

- Maldito! – Caído ao chão, Alnyat ergue os dois braços e segura todo o corpo de Genbu com as palmas das mãos. Seus membros se curvam para as laterais devido ao peso. Seus dentes ficam cerrados, seus olhos esbugalhados, com veias vermelhas que mais pareciam raízes brotando de dentro do seu rosto. – Você é durão... Mas eu sou um cavaleiro de ouro!

 

Com esforço ele empurra o espectro para a direita e ligeiramente se põe de pé. Estava ofegante, seus braços meio dormentes. Uma fina gota de sangue escorre pelo seu nariz e ele a limpa com o pulso direito. Sem tempo para pensar, Alnyat é arrebatado por um poderoso golpe de cauda da cobra que o faz voar para o outro lado, batendo em uma parede, atravessando-a e então liberando água.

 

Muita água saíra do buraco que o corpo do escorpião fizera no paredão mais atrás. Era uma espécie de barragem que segurava a água na parte da frente do templo de Hades. Ela escorre toda para o campo aberto com ferocidade, arrastando pedras enormes e troncos de árvore. O cavaleiro se segurava na raiz de uma árvore que estava prestes a cair.

 

Linteun estava em pé encima de um pedaço plano de pedra e o fazia flutuar pela água corrente que invadira o lugar, Zhen estava girando sem direção dentro do lago que se criara e corria para o sul. Ela crava as unhas no chão e em seguida toma impulso para voltar à superfície, caindo encima da pedra usada pelo cavaleiro de ouro.

 

Ambos chocam os punhos com ferocidade. Golpes de braço e perna, um saltando por cima do outro e esquivando o mais rápido que conseguia.

 

Wei estava em um monte de terra mais alto, no centro do campo. A água girava ao seu redor formando um redemoinho que arrastava tudo para si.

 

- Conseguimos Senhor Serafim... É o fim dos cavaleiros... – A espectro encosta as duas mãos no chão. Faíscas azuladas a circundavam com um som elétrico. – Ôzora Roar.

 

O céu brilha num intenso azul elétrico, A água resplandece da mesma forma, quatro enormes dragões surgem tanto do céu como da terra e se encontram produzindo um ensurdecedor estampido que eletrocuta a água.

 

A rocha em que Linteun estava se parte e tanto ele quanto Zhen caem na água. Seus corpos são envolvidos por uma onda extremamente poderosas de choque. Tão fortes que suas peles estavam sendo queimadas gradualmente, porém, a espectro com o tempo vai se fechando numa esfera transparente de cosmo,

 

salvando-se do golpe da companheira. Linteun, no entanto, continuava sendo atingido, seu corpo se contorcendo, até que perdera os sentidos. Ele desmaia e seu corpo é levado pela enxurrada que ia da clareira para as árvores, até ficar preso nos galhos de uma delas.

 

- É o fim... – Wei se põe novamente de pé se sorri, até que seu rosto é mortalmente esmagado por um golpe vindo da esquerda. Dentes e sangue são projetados pela boca, mas antes que ela pudesse cair para a direita, seus cabelos azulados são agarrados pelas mãos do escorpião.

 

- Como se um golpe desses pudesse matar um cavaleiro de ouro... Está enganada... – Alnyat segura ela pelo pescoço e a encara com olhos furiosos. – Eu vou te estraçalhar, sabia?

 

O cavaleiro a trás de volta ao chão, acerta seu rosto com um golpe de joelho esquerdo, lança o corpo ao ar e desfere poderosos socos que produziam lampejos avermelhados, como os da agulha escarlate. E por fim a joga de volta ao chão, pisando em seu tórax e fazendo-a afunda numa cratera com a forma do seu corpo. Ela ficara com os olhos vidrados, alguns fios de cabelo cobrindo parcialmente o rosto. A esta altura toda a água que viera da parte de cima do morro, onde ficava o templo, já havia evadido para longe, deixando algumas poças em determinados lugares e uma terra bastante molhada e lamacenta.

 

- Linteun... – O cavaleiro de ouro corre para a árvore que emitia um fino brilho dourado, da armadura de peixes. Seus pés por vezes afundando no terreno molhado, tropeçando algumas vezes, mas por fim ele chega. – LINTEUN!

 

O cavaleiro de peixes estava extremamente ferido. Os dedos das mãos, pescoço e cabeça, possuíam fortes queimaduras e estavam vermelhos. Seus cabelos castanhos parcialmente chamuscados e bastante sujos.

 

- Você ainda está vivo, Linteun? Por favor... Acorde! – O escorpião o acomodara nos braços, sua mão esquerda tocando o rosto do companheiro. – Linteun!

 

- Não fique... Tão desesperado, Alnyat. – Linteun abre com dificuldade o olho direito. Seus ossos pareciam ter virado pó depois do golpe. Todo o seu corpo estava dormente. Ele eleva a mão direita até a de Alnyat e a retira do rosto. – Eu queria que fosse ela... Acordar e ver você é desanimador...

 

- Idiota... – Alnyat fica de pé e deixa o cavaleiro para o outro lado, em seguida caminha de volta para a clareira com cautela. Nenhum dos quatro espectros estava visível. – Consegue lutar ainda?

 

- Acho que sim... Por quê? Eles não estão mortos? – Linteun se põe de pé com dificuldade, o braço direito parecia estar mais danificado que o outro. Ele caminha até Alnyat e o vê apontando para o céu. Seus olhos brilham como se estivesse fitando o crepúsculo, e de fato era da mesma cor. – Isso é impossível...

 

Zhen estava planando um pouco mais à frente, as asas de sua Surplice deram lugar a asas de fogo que surgiam de suas costas, seus cabelos estavam novamente em chamas e serpeavam para cima da ferocidade. Ao seu lado os outros três espectros também planavam, mas era o que estava acima deles que chamava a atenção.

 

Cinco enormes bolas flamejante iluminavam as nuvens negras, dando um tom rubro a elas, e caíam lentamente em direção ao solo.

 

- Tenkyu Kasai – Seus lábios se contraíram com leveza e logo se abriram num enorme sorriso. Zhen tinha olhos resplandecentes que iluminariam a mais densa escuridão. Ela apontava a mão direita na direção dos cavaleiros. – É o seu fim...

 

[Continua]

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Que riqueza de exploração dos ambientes, lugares e cidades nesta era. O quanto fora óptimo e excelente a descrição.

 

A luta dos Cavaleiros Dourados foi muito dinâmica e forte no sentido mais realístico em corpo a corpo. Linteum se saiu bastante magoado e ferido neste combate, mas o melhor foi ainda que não terminou.

 

E adorou a menção do deus xintoísta Izanagi, o criador e pai dos kamis.

 

Parabéns, mon ami. Que venha o próximo.

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Que loucura.

 

Gostei muito da descrição do local onde está Atena, porém ali claramente não é o Santuário, onde é? Não entendi direito.

Então Virgem já morreu? o.O Vish hehe Quero ver quem foi o espectro fodão que conseguiu isso (Talvez seja um dos não-espectros...)

Bem gostei do que mostrou de Atena e essa ai parece ser bem mais envolvida nas estratégias do que as outras apresentadas até hoje.

 

Quanto a luta... Frenética. Tinha momentos que eu chegava até me perder de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, mas as descrições foram ótimas e não se perdem (eu que me perco hehe), muito bem estruturada as cenas. Os golpes dos espectros ficaram muito legais. Por serem as quatro feras e estarem lutando junto eu dou validade a essa luta, caso contrário acharia uma absurdo quatro espectros causarem tantos problemas assim para dois cavaleiros de ouro. u.u

Zoeira hehe Lost Canvas mostra vários espectros que bateriam de frente. E lutar contra quatro poderosos espectros não deve ser fácil.

Gostei muito da estratégia das feras e tiveram sucesso por conta disso. O final do capitulo é tenso. Linteun querendo que fosse sua amada quando acordou foi fofo ^_^

 

Enfim... Não gosto de classificar, mas é uma das melhores fics de SS que li nos últimos tempos. Tem me surpreendido positivamente, Everton.

Parabéns. :)

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Ali era Paternon, @Mark... Eu falei ainda no capítulo... Deve ter passado despercebido. XD

 

Virgem está morto sim, o primeiro... Usei esse como gancho para o segundo arco, mas não será nada resolvido agora.

 

To feliz que tenham gostado. *-*

 

Um dos melhores fic? *O* Armaria. XD

 

Vlw, pessoal!

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Ali era Paternon, @Mark... Eu falei ainda no capítulo... Deve ter passado despercebido. XD

 

Virgem está morto sim, o primeiro... Usei esse como gancho para o segundo arco, mas não será nada resolvido agora.

 

To feliz que tenham gostado. *-*

 

Um dos melhores fic? *O* Armaria. XD

 

Vlw, pessoal!

 

Na verdade não passou despercebido não, eu que esqueci mesmo. Perdão.

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Vamos lá, Everton...

 

capítulo muito bom que chegou ao ponto de beirar a perfeição.

 

descrições impecáveis, lutas alucinantes com boas perspectivas de quadro de ações onde o ritmo alucinante não atrapalhou em nada o contexto da história.

 

poucas vezes estive diante de algo assim.

 

técnicas, diálogos...

 

uma verdadeira aula de sua parte.

 

aplaudo de pé, Everton.

 

Agora é ver como será os outros capítulos daqui para frente já que os anteriores a esse nem de longe tinham essa mesma qualidade ímpar.

 

Abraços.

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Vou revelar algo aqui @Leandro... Eu havia comentado isso só com o Saint... Fiz esse capítulo na sua intensão! Juro! Foi meio que um "Afie-se ao extremo" para eu escrever. Essa foi a terceira versão desse capítulo. Escrevi uma, não gostei, escrevi outra, detestei e ai eu passei dois dias bloqueado... Resolvi assistir uns vídeos de lutas só pra pegar o ritmo e lá fui eu. Eu fico realmente muito feliz em ver que o pessoal gostou do que fiz. Hoje mesmo os comentários me animaram e o quinto capítulo está pronto, sentei aqui diante do PC agora pra dar uns toques no próximo e semana que vem eu lanço ele!

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Fico bastante lisonjeado ante a revelação, Everton. Não sei se foi pelos meus comentários anteriores por aqui que te levaram a isso, caso for, meu lisonjeiro passa a ser contentamento por ter contribuído com algo nesse sentido.

 

São poucos...

 

Mas poucos mesmos que entendem de verdade o que é uma crítica...

 

O que é um apontamento técnico ou algo de cunho preferencial...

 

Um revés em relação a obra e não o depreciar da mesma ou do autor...

 

Enfim...

 

Lidar com isso requer verdadeira maturidade e humildade...

 

É isso que diferencia o crescimento da estagnação...

 

A mediocridade do genuíno talento...

 

O fracasso do sucesso.

 

Mas é isso, apenas queria retribuir o seu ensejo e lhe congratular pela perseverança e lhe dizer que todo seu esforço valeu a pena, mais ainda para nós que acompanhamos seu trabalho, pois nos deu essa preciosidade de capítulo.

 

Contudo, vou fazer eco aquilo que eu já disse, esse ultimo capítulo também lançou sobre você uma grande responsabilidade em relação aos capítulos seguintes, já que leitores como eu, esperarão por jóias similares nos próximos.

 

Abraços.

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Capítulo lido depois de muita ameaça... u_u

 

E adorei. O combate foi muito frenético, meu amigo. Eu vi sendo retratado de forma decente um combate corpo a corpo e estritamente feroz entre dois Cavaleiros de Ouro e quatro Espectros... Se superou nesse capítulo, eu diria.

 

Linteun e Alnyat. Dois personagens bastante carismáticos e que já cairam em meu gosto. Espero de coração que eles saiam vivos desse combate.

 

Os quatro Espectros que criou, utilizando-se da Mitologia Chinesa (É essa, né?) também foram ótimos, ajudaram bastante no enriquecimento da sua história e também, serviu para distanciar sua obra de Lost Canvas/Next Dimension e a Saga de Hades Clássica.

 

Embora esse capítulo tenha me prendido do início ao fim, seja dado o mistério de quem matou Virgem (que chuto que tenha sido o Serafim) até o combate, eu estou mais curioso em saber como vai abordar o próprio Serafim e a Perséfone. /pensa Se tudo correr bem, tenho certeza de que serão excelentes personagens.

 

Parabéns meu amigo.

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Serafim e Perséfone não são as únicas novidades que tenho... Outros novos personagens vão aparecer no decorrer dos próximos capítulos.

 

Adianto que esta batalha vai acabar no próximo capítulo, Gu, e ai você vai saber quem sai vivo e quem não sai... rs.

 

Sobre o virgem, é como eu disse nos outros comentários, É o ponta-pé inicial para um dos próximos arcos, já que depois do capítulo 5 ele se divide em três frentes diferentes. Espero impressionar a todos com os próximos!

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Capítulo 05: Imortalidade

 

- Tenkyu Kasai – Seus lábios se contraíram com leveza e logo se abriram num enorme sorriso. Zhen tinha olhos resplandecentes que iluminariam a mais densa escuridão. Ela apontava a mão direita na direção dos cavaleiros.

 

“Não temos para onde fugir...” – Linteun não conseguiu esconder o terror que se formara em seu rosto. Os dois punhos fechados, apertados com tanta força que seus dedos doíam. Os dentes à amostra numa expressão abobada, seus cabelos eram jogados para trás pelo vendo que acompanhava as cinco gigantescas bolas de fogo. – “Alnyat...”

 

- Linteun... – Alnyat não perdera a confiança naquele instante. Ele se enche com sua habitual cautela, mas não deixa de olhar atento para os quatro espectros. – Não temos como desviar daquilo. Elas irão atingir a floresta inteira e muito provavelmente só está nesta velocidade por vontade da Suzaku. Talvez nós devêssemos tentar desfazer aquilo. Se for ela quem criou, provavelmente devem se dissipar se ela for morta, nesse caso... Só teremos uma única chance de acertar.

 

- As armaduras de ouro até poderiam suportar o calor, mas tem a floresta... Não sabemos se existem pessoas morando ai... – Linteun leva a mão esquerda ao queixo. – Consegue pensar em alguma coisa?

 

- Eles não vão querer acertar o castelo de Hades... Posso tentar chamar a atenção e então no momento certo você vai saber o que fazer. – Alnyat fica de joelhos, os cabelos lhe cobrem parcialmente o rosto, com fios que brilhavam respondendo à luminosidade das bolas de fogo. O chão já estava ficando mais quente neste instante. O cavaleiro se posiciona. Mão direita no chão, perna esquerda esticada para trás e a direita parcialmente curvada. – Está pronto?

 

- Pode deixar comigo... – O cavaleiro de peixes acena positivamente com a cabeça e esta é a deixa para o escorpião.

 

Os pés do cavaleiros de escorpião brilham num intenso dourado e no mesmo instante ele dispara para o outro lado do campo.

 

Seus movimentos são rápidos, o chão por onde ele passava parecia rachar. Não demorou muito para que tanto Han quanto Gregor descessem ao seu encontro. Os dois espectros disparam como flashes negros contra o cavaleiro de ouro.

 

O primeiro, Byakko, envolto por sua misteriosa mancha branca, que aos poucos ia cobrindo o chão e o segundo, Genbu, transformado na mortal bola de aço. As esferas de fogo ganharam velocidade e estavam pouco acima de Wei e Zhen.

 

Linteun finalmente entende o que deve fazer e envolve seu corpo com o mais brilhante cosmo dourado, apesar da dor ele segue em direção às duas com três rosas negras na mão direita. Seus cabelos esvoaçando, por vezes cobrindo o seu rosto, seus olhos cada vez mais da cor das chamas. Ele gira e dispara duas das rosas contra Wei. Ambas são “afogadas” por trombas d’água que surgem inesperadamente do chão, mas antes que ele começasse a cair, as correntes de sua Alrisha se envolve nas pernas de Zhen.

 

- O que pretende? Acha que vai chegar até mim?! – Zhen exibe em seus olhos uma expressão furiosa, olha de esguelha para Wei e ela entende o recado. – Mate-o...

 

Seiryu dispara contra o cavaleiro de ouro. Ele estava se sustentando no ar apenas pelas corrente de cosmo que criara. A espectro o alcança e tenta acertá-lo com chutes, porém, ele contra-ataca com a ultima rosa negra, que destroça o peitoral da Surplice da mesma e a faz perder o equilíbrio, caindo.

 

- AGULHA ESCARLATE! – Alnyat se vira com velocidade para os dois perseguidores e vinte jorros de luz vermelha são disparados do seu dedo indicador direito. Ele continua escorregando, deixando o rastro de seus pés no chão, mandando lama para as laterais. Os golpes são certeiros e fazem com que Han seja pontualmente derrubado com o impacto, a vestimenta de Gregor estava finalmente trincando. O cavaleiro de ouro crava o punho esquerdo no chão e finalmente para. – Eu vou acabar com essa sua Surplice... Com o meu ferrão final...

 

Linteun encarava Zhen diretamente. Seus rostos estavam próximos, ele finalmente a alcançara.

 

- Você pode continuar trazendo as esferas de fogo em direção ao solo, mas irá matar tanto a mim quanto a você e os outros três Espectros. É isso que quer? – O cavaleiro de ouro usara as correntes de cosmo para se prender à espectro. Elas brilhavam num verde já quase negro. Ambos já suavam bastante, as esferas estavam cada vez mais próximas.

 

- Acha que é um problema para nós, cavaleiro? Nós os espectros somos a mais nova experiência do imperador Hades... – Zhen sorri, levanta a mão esquerda, mesmo sendo apertada, e as cinco esferas param de cair, ficam estáticas no ar, queimando como pequenos sóis. – O que aconteceria se os humanos fossem imortais? Eles não respeitariam mais os deuses... Seriam prepotentes, arrogantes... Iriam fazer aquilo que apenas lhes fosse conveniente. Mas e se verdadeiros idealizadores da paz fossem dotados de vida eterna?

 

- O que está dizendo? Não me diga que... – Os olhos do cavaleiro de ouro se arregalam numa expressão incrédula. Ele olha para Alnyat em solo que agora enfrentava os três espectros. – Nós já os acertamos tantas vezes...

 

- Nós somos o primeiro grupo de Espectros a receber a imortalidade do imperador Hades... Com exceção de nós, apenas os três juízes do inferno. – Sua mão esquerda pega o cavaleiro de ouro desprevenido e o agarra pelo pescoço, apertando com força, cravando suas unhas sujas e o fazendo sangrar. – Consegue entender agora? O imperador Hades irá vencer esta guerra e finalmente todas as outras irão cessar... Athena não será mais a insolente que vem sente, acobertada por Zeus com suas atitudes egoístas... Onde já se viu enfrentar deuses como Poseidon e Ares? Isso é um ultraje! O imperador Hades irá acabar com tudo isso!

 

- Você não pode entender, Zhen... Nenhum de vocês pode entender pelo que lutamos... – O cavaleiro não ligou que o seu sangue escorresse através das mãos da oponente. Fechou os olhos, baixou a mão direita e nela materializou-se uma rosa branca. – Protegemos nossa deusa assim como vocês, Espectros, protegem a Hades e defendem seu ideal. Athena é a única deusa neste mundo que se importa verdadeiramente com os humanos... Vivemos cansados, como medo da ira divina...

 

[Flashback]

 

Naquele dia a chuva caía estranhamente. Pingos grossos e que não eram absorvidos pelo solo, formando grandes poças ao longo do vasto campo de grama. O céu estava escuro, não era normal para aquela primavera.

 

Um jovem aspirante a cavaleiro, com seus trajes típicos de combate, corria por uma estreia trilha de seixos que levava do pé do morro até um pequeno templo no alto. Estava encharcado, o tecido cinza que lhe cobria o tórax estava colado ao corpo, deixando em evidência os músculos que adquirira durante os treinos. Ele arfava, cansado, estava vindo de longe quando soubera do que ocorreria ali. Olhos que se misturavam ao verde do chão e cabelos castanhos projetados para frente que fazia pingar em seu nariz.

 

O templo ficava mais ao sul da cidade principal da Grécia, Atenas, e ali era realizada uma espécie de seleção. Suas colunas brancas concentravam flores enroscadas e um pequeno púlpito onde as moças aguardavam.

 

Eram seis. Seis belas moças distintas, olhar baixo e um rosto pálido. Havia um homem ali e um pouco mais abaixo alguns soldados encapuzados.

 

- Você é perfeita, minha jovem... – O homem era bonito, cabelos negros e olhos miúdos da mesma cor que lembravam besouros. Mantinha um sorriso sádico no rosto. Seus braços eram protegidos por luvas negras de couro, algum incomum para aquela época, usava uma calça da cor de trigo e mais nada. Seu peito estava nu. Ele se aproxima da garota na ponta da esquerda e pega em sua mão direita. – O meu senhor deseja vê-la hoje à noite...

 

Cabelos loiros unidos numa única trança e enfeitados com uma simples tiara de prata, olhos verdes e um belo vestido de ceda, tinha um corpo escultural e seus dezesseis anos.

 

- LUNA! – Linteun acabara de chegar ao topo do morro. Estava parado com os olhos arregalados. Seu esganiçado chamara a atenção de todos os presentes. – DEIXE-A EM PAZ!

 

Ele tenta correr para dentro do templo, mas é imediatamente interceptado por quatro dos guardas encapuzados que simplesmente se materializam próximo dele e derrubam. Um segurando as pernas, outros dois segurando seus braços, presos ao chão e o ultimo com a mão esquerda em sua cabeça. Eles não pronunciaram uma única palavra.

 

- Não ouse tocar nela! DESGRAÇADO! EU VOU MATAR VOCÊS TODOS! – O jovem tentava ao máximo se mexer, mas era quase impossível, os quatro soldados faziam muita pressão para segurá-lo. – LUNA, NÃO VÁ!

 

- Linteun... – Luna tenta correr até o irmão, mas é agarrada pelo homem que a selecionara. Ela tenta lutar, mas falha. – Me solte!

 

- Você não tem que querer ir, garota... Não pode desobedecer as ordens de um deus... – Ele a prende com os braços, o direito passando por cima do pescoço e o esquerdo segurando o punho.

 

- Me soltem! – Linteun começa a se levanta com dificuldade, mas antes que pudesse ficar de pé, sua cabeça recebe um poderoso soco. Ele cai, suas vistas ficam turvas, seu rosto completamente sujo de lama. Estava vendo ela se distanciar. – Lu... Na...

 

[Fim]

 

- Os deuses abusam dos humanos... Eu quero lutar ao lado de Athena para que isso não aconteça... Ela e nós lutamos para defender, tanto quanto seu deus luta para nos punir... Portanto... – O cavaleiro abre os olhos e ergue a mão direita, ficando vagarosamente a rosa no coração da espectro, que agora estava imóvel. – Eu vou fazer o que for possível para guiar os nossos à vitória... Começarei derrubando esse templo...

 

- ANTARES! – Alnyat fechou os olhos e caiu lentamente para trás enquanto a enorme luz produzida por seu dedo se transforma num fino raio da espessura de um fio de linha atinge o ultimo espectro de pé em solo firme. O golpe final que desferira atingiu em cheio o peito de Gregor, o fez balbuciar e cair para frente. – Parece que acabou...

 

Han e Seiryu estavam caídos mais para trás, atingidos nos quinze pontos da constelação de escorpião.

 

- Estão errados... Eles sabem o que é melhor para nós, Peixes... – Uma gota de sangue escorre do nariz de Zhen e ela parece perder os movimentos por um instante. As bolas de fogo se desfazem e somem sem deixar rastros. As asas de fogo aos poucos vão perdendo sua força e então os dois começam a cair em direção ao chão. – Os humanos que realmente merecem vão para os campos Elíseos...

 

O cavaleiro de peixe, ainda em queda, a conforta em seus braços, com a cabeça voltada para o lado esquerdo e as pernas para o lado direito. Ele pousa suavemente, ainda escorria sangue do seu pescoço, a rosa branca no peito da espectro estava quase completamente tingida de vermelho.

 

Ele a coloca no chão com cuida e faz surgir mais três rosas brancas na mão esquerda, em seguida começa a caminhar em direção ao trio abatido por Alnyat.

- Talvez a minha rosa possa fazer com que não voltem à vida, pelo menos por agora... – Ele estava quase alcançando Wei, que era a mais próxima, quando viu Alnyat se levantar mais à frente. Levanta a mão esquerda e faz um sinal positivo. – Parece que acabamos aqui!

 

- Eu estou exausto... – O cavaleiro de escorpião se aproxima do companheiro, passando pelos corpos desacordados de Han e Gregor. – Eles só morreram depois de receber a ultima agulha... Estou impressionado...

 

- Não estão mortos, Alnyat... – Linteun finca a rosa branca no peito de Wei e em seguida caminha em direção aos outros dois fazendo o mesmo procedimento. – Segundo Zhen, pelo menos este grupo é imortal... Talvez o efeito da rosa branca retarde os poderes de Hades, Mas não deve ser o suficiente. Ela disse que além

deles os três juízes possuem a mesma habilidade...

 

- E se por acaso um dos juízes ou até mesmo os três estiverem ai no templo? – Alnyat se volta em direção ao enorme templo de Hades. O céu a esta altura já estava limpo e agora era possível ver o sol baixando. – Está para anoitecer... Não temos como esperar e preparar uma nova emboscada, já que sabem que estamos aqui...

 

- Tem razão... Quem quer esteja dentro do templo já sabe que nós vamos atacar... – Linteun olha para os quatro cantos do campo, ele estava um pouco ofegante e suas vistas já não estavam tão boas. – Onde estão Auriga e Corvo?

 

- Eles foram atrás dos soldados que encontramos dentro da floresta, Talvez tenham recuado depois que iniciamos o ata... – Alnyat não tem tempo de pensar, seu corpo se move automaticamente e para trás das costas de Linteun. Ele recebe no peito esquerdo todo o impacto do golpe que Wei iria desferir.

 

- Ôzora Roar! – O punho direito da espectro tinha o formato da cabeça de um dragão transparente elétrico e atinge em cheio o cavaleiro de ouro. Ela é mandada

para trás depois do impacto e os dois são projetados para frente, caindo do outro lado do campo. Ela se recupera com rapidez e retira a rosa branca do peito. – Pensam que acabou?! Han e Gregor já haviam recebido inúmeros golpes antes, mas eu não!

 

Linteun gira eficientemente e consegue segurar Alnyat ainda de pé.

 

- Ainda conseguem lutar? Eu posso ir até ai e arrancar a cabeça de vocês dois... – A espectro faz seus dois punhos brilharem num roxo pesado e logo todo o seu corpo é envolvido. Seus passos deixando marcas no chão, seus olhos maníacos e um sorriso medonho. Ele estava próxima o suficiente para mais um ataque. – Cavaleiros de ouro... São MUITO fracos!

 

O corpo parou, balançou um pouco para frente, um pouco para trás, seus joelhos perderam as forças e finalmente caiu de frente para o chão. Sangue jorrando pelo pescoço, do lugar onde antes ficava a sua cabeça de cabelos azuis. Fora decapitada por um disco prateado arremessado do alto de uma arvore na copa da floresta.

 

Os olhos de Linteun acompanharam sua trajetória de volta ao dono, incrédulos, e se fecharam num longo suspiro de alívio.

 

- Desculpe a demora, Senhor! – O cavaleiro de prata de corvo pousou diante dos dois dourados e fez uma breve reverência. Ao se recompor, plumas negras começaram a cair do céu, envolvendo os corpos dos espectros. – Eles não vão conseguir se livrar das minhas plumas negras...

 

- Obrigado, Niizu... – Linteun se põe de pé e apoia Alnyat passando o braço direito do mesmo por cima do ombro. – Ele não está em condições de avançar agora...

 

- Perdão, senhor Linteun... – Niizu era um homem alto, olhos acinzentados e cabelos castanhos, onde uma franja cobria quase toda a testa. –Fomos atrás dos soldados de Hades, Mas não conseguimos muitas informações, Porém, As que conseguimos são muito valiosas... Um deles disse que só tem duas pessoas próximas de Hades no templo, Um Homem chamado Serafim, Que não conseguiram descrever, E, Acredite ou não, A esposa de Hades... Perséfone...

 

- Perséfone está ai? Então se nós formos lá... E...

 

- Vamos sequestrar Perséfone... – Alnyat abre os olhos e fica de pé com firmeza, cuidadosamente ele se afasta de Linteun. – Nós podemos invadir o lugar... Somos quatro e lá só tem mais um homem...

 

- Mais calma, Alnyat... Olhe o estado em que nos encontramos... E se houver mais Espectros lá?

 

- Vamos correr esse risco. O Grande Mestre nos deu uma missão, Linteun... – Alnyat começa a caminhar em direção ao templo, rumando para uma colina que daria acesso à lateral direita do lugar. – Eu acharia bem mais interessante levar a Esposa de Hades e trancá-la numa prisão subterrânea do santuário... Soube que ele é muito apegado a ela... Além disso...

 

- Além disso o que? – Linteun o acompanha, mas andando um pouco mais devagar. Niizu e o cavaleiro de Auriga já estavam ao lado dele.

 

- Tem uma coisa que eu gostaria de testar... E talvez este Serafim seja o oponente certo para isso...

 

[santuário – Coliseu]

 

A noite já estava caindo quando a ultima martelada ecoou pelo Coliseu do santuário.

 

Kyako acabara de consertar a armadura de bronze de Pégaso. Ele estava ao centro do tablado, rodeado pelas diversas urnas com armaduras que os cavaleiros haviam lhe trazido para o reparo. Tohma se aproxima, pega a urna pela alça direita e joga nas costas.

 

- Muito obrigado, Kyako... – O cavaleiro de Pégaso faz uma breve reverência ao escultor e em seguida caminha para a escadaria leste, que o levaria para fora do lugar.

 

- Parece que vamos receber uma missão, Tohma... A armadura ficou pronta bem a tempo... – Sora o aguardava no topo da escadaria com a urna de Apus nas costas. – Estão esperando por nós...

 

- Vamos, Sora...

 

Os dois caminham juntos pela estradinha sinuosa de pedras que lavava do coliseu para um templo de entrada próximo aos portões do santuário. Ele era simples.

Tinhas colunas brancas que sustentavam os quatro cantos e um teto de telhas acinzentadas, era amplo e naquele instante alguns soldados e um homem sentado numa espécie de trono os aguardava. O cavaleiro de Orion estava um pouco mais ao fundo e caminha ao encontro deles.

 

- Iremos com ele, ao que tudo indica... – Tomey parecia radiante, um sorriso disfarçado abrindo-se em seu rosto. Ele aponta para o homem no “trono”.

 

- Aquele é o... – Tohma fica estático. A mão que segurava a alça direita da urna se solta e fica pendurada como se estivesse morta. O vento sacudiu seus cabelos negros com suavidade e ele deixou um sorriso de canto escapar. – Meu mestre...

 

[Continua]

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A continuação foi muito intensiva, dinâmica e forte. Eis a conclusão de uma luta desvantajosa em números de 4 x 2. Seus ambientes foram muito descrito ligando ao pormenor dedicado e sua preocupação, e os Cavaleiros de Ouro saíram-se muito lastimados, gostei imenso da cara de surpresa de Linteum por ter descobrido que os Espectros eram imortais e sabiam que podiam levantar-se a qualquer momento.

 

A ajuda dos Cavaleiros de Prata foi essencial e veio em tempo para ajudar os Dourados.

 

Parabéns, Brandon. Fizeste um bom trabalho, espero que tenhas grandes e muitos comentários.

 

Abraços

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Capítulo lido.

 

E gostei do desfecho. Gostei muito do final do combate dos Espectros contra os Cavaleiros de Ouro. Ficou muito bem descrito e elaborado.

 

Os Cavaleiros de Prata salvaram os Dourados. Bem imprevisível, nunca iria imaginar isso.

 

No mais, eu acho que o Escorpião vai morrer se eles adentrarem no castelo. Porque... Ele vai enfrentar esse Serafim e acho que ele morrerá se ele se envolver nessa luta.

 

Agora, plano ousado esse, né? Capturar Perséfone? haha' daria uma boa luta da Deusa contra Linteun. rs

 

No aguardo da missão que Tohma receberá do seu mestre. No aguardo do próximo também! \o

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Pare de tentar ler minha mente, Gu... =P

 

Do meu ponto de vista a Perséfone não é o tipo de personagem que sacaria uma faca e atiraria contra o oponente, então talvez ela seja menos pró-ativa do que imagina. Uma coisa que todo mundo vai perceber nos próximos caps, é que um certo personagem é muito forte. Eu trabalho com a ideia de que os cavaleiros de ouro não devem morrer a cada missão que fazem, mas é um leque muito grande que se abre nos próximos. Como podem ver, são três vertentes agora. Brakiun em Volos, A missão de Tohma e o final do arco do templo de Elêusis.

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Bom encerramento de arco com um final nada esperado... esplêndido combate e desenvolvimento soberbo de todo o conjunto da obra em si.

 

Não sei o que dizer mais, Everton...

 

tipo, ficou tão bom ou até melhor que o anterior algo que eu não imaginava que fosse acontecer (sem querer desmerecer sua capacidade e talento)...

 

Algo me diz que Serafim irá trucidar os pretensos captores de Perséfone.

 

Quanto a Tohma, bem...

 

é esperar para ver/ler.

 

Abraços e parabéns por mais um capítulo digno de aplausos.

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Everton, desfecho de luta MARAVILHOSO!

Gostei muito do desespero inicial dos cavaleiros e criando uma tática de batalha rápida e improvisada para vencer e no final, venceram.

Achei legal a ideia de somente 7 espectros imortais até então.

Porém estranhei o argumento que a Rosa conseguisse mantê-los 'mais tempo mortos'. Não vejo muito sentido nisso. hehehe

Talvez se dissesse que eles morreriam lentamente e ficariam lá agonizando fosse melhor >_

Mas enfim, amei demais.

 

Porém outra coisa me deixou incomodado.

Escorpião e Peixes estarem preocupados somente com o Serafim e possiveis espectros lá e ignorando completamente Perséfone!

Poxa, ela é uma DEUSA! Como eles estão IGNORANDO completamente ela? Tipo... Eles estão mais preocupados com quem está lá dentro com ela do que com ela.

Eu fiquei meio chocado com isso e serei bem sincero que não gostei hehe

 

Mesmo que ela não seja uma deusa poderosa, ela é uma deusa...

Sério. Eu te disse várias vezes e repito que sua fic é uma das que mais tem me empolgado. Você manja demais e leio sempre empolgado,

Mas isso me brochou NA HORA! hahaha Enfim, veremos o restante.

 

Fora esse pequeno ponto ai e a parte da rosa branca o capitulo foi perfeito. Parabéns!

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Armaria @Dih, Nãm! kkk

 

Você nem esperou eu molhar o bico, mas de fato eu acabei tratando a Perséfone mais como humana do que como deusa nessa passagem. Talvez eles se surpreendam quando entrarem no templo... Ou não! kkk

 

Vou me esforçar para fazer algo legal no próximo... Assim que eu voltar a enxergar pra escrever... T.T (Perdi as leeeentes! To lascado!)

 

Mas é isso ai... Até terça!

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Olá Meu caro Everton.

 

O encerramento deste arco foi ótimo, devo lhe dar os devidos Parabéns, lutar contra espectros imortais é meio complicado mas eles formaram uma tática que deu certo, a rosa manter os espectros mais tempo mortos foi uma boa tacada pelo menos eu entendi o por que de fazer isso.

 

Perséfone vem sendo muito bem explorada por sua parte, isto é graças ao teu esforço que acarreta teus méritos neste pouco tempo que começo tua fic.

 

Este plano de pegar a esposa de Hades é bem improvisado, agora é espera a continuação.

 

Forte Abraço!

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