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Saint Seiya - Pégaso Shinwa: Fuin no Chi-Hen


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Olá, pessoal. To "novo" aqui no forum. Venho acompanhando a muito tempo, mas sem usar nenhum cadastro. Bem, indo ao assunto central... Percebi que as fanfics por aqui estão movimentadas. Eu já lancei esta minha anteriormente, porém, quero reescreve-la e lançá-la com novos ares, mas, com o mesmo plot inicial.

 

Trata-se da primeiríssima guerra santa contra Hades... A primeira geração de cavaleiros, o primeiro matador dos deuses, a jovem Atena. Pretendo usar diversos elementos da série, que foram distribuídos ao longo de tanto a clássica/canon como os spin-off. Espero que gostem da leitura quando eu trouxer os capítulos.

 

De inicio, lançarei 12 ou 13 capítulos como forma de ver o que o pessoal acha. Caso não gostem, paro por ai e fecho com mais alguns, mas se o saldo for positivo, faço tudo o que imaginei para esta saga.

 

Teremos capítulos todas as quartas, postados mais ou menos após o almoço. O primeiro será um especial de introdução. Confiram a sinopse...

 

"O homem, o deus, os cavaleiros. Após uma visita a Delfos o anjo retorna ao inferno para avisar. 'Acabe com Atena, Antes que ela acabe com você'. A guerra santa tem início! No entanto, há mais um segredo, que pode definir o destino da humanidade, não foi revelado. O que se esconde por debaixo do manto do arcanjo?"

 

Bem vindos ao tópico e espero que gostem quando os capítulos forem postados.

 

Abraço a todos.

Editado por Everton Brandão
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E vejo que optou por escrever algo de extrema dificuldade. Simplesmente por que já vimos três sagas de Hades, vai ter que saber explorar muito bem a história!

Boa sorte!

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Everton, bem vindo ao fórum e poste a fic sim. Porém um conselho: Lance um capitulo, no máximo, por semana. Lançar todos de uma vez (nem sei se a ideia é essa) vai fazer com que muita gente não leia a fanfic pelo tamanho.

 

E vejo que optou por escrever algo de extrema dificuldade. Simplesmente por que já vimos três sagas de Hades, vai ter que saber explorar muito bem a história!

Boa sorte!

 

 

A ideia é um capítulo por semana sim, @Mark. 12 ou 13 é o que tenho previsto no total, mas só como teste para ver se o pessoal gosta. Se gostarem, escreverei mais.

Editado por Everton Brandão
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Capítulo 01: Braço Direito

 

Trilha #1

 

Ouviram-se duas explosões mais ao sul da cidade. Já era noite e por um instante o céu foi rasgado pelo to vermelho do fogo que mandou pedras portuguesas pelos ares e derrubou paredes criando uma espécie de cratera fumegante.

 

Dois cavaleiros de bronze combatiam uma horda de soldados de Hades, todos empunhando suas foices.

 

- Mas o que foi isso? – Sora de Apus parou após derrubar um dos esqueletos e deu dois passos para trás olhando o lugar de onde havia vindo a explosão. O vento trouxe de longe brasas que brilharam ao passar diante de seus olhos castanhos, e balançavam seus cabelos curtos, desgrenhados e de cor castanha. – Tomey! Quem está lá?

 

Tomey acompanhava Sora naquela região do combate, ele é o cavaleiro de bronze de Orion. Ele terminou de enforcar mais dois soldados e então os jogou para longe, porém, não podia se distrair muito, mais deles estavam avançando.

 

- Só ELE está daquele lado da cidade... Quer ir lá olhar? – Antes que pudesse se virar para o companheiro, O cavaleiro fora agarrado por mais três esqueletos e seu rosto ferido pela foice de um deles, fazendo uma fina gota de sangue escorrer. Seus olhos observam atentamente o líquido viscoso ir de encontro ao seu queixo e logo se encheu de raiva. – Desapareçam! PUNCH METEOR!

 

Seu corpo fora envolvido num piscar de olhos por um cosmo violeta e então todos os oponentes foram mandados para longe e tiveram seus corpos massacrados pelos inúmeros socos disparados pelo cavaleiro.

 

- Vou varrer isso aqui antes que atravesses este lado... – Tomey recua até onde Sora estava e para diante do cavaleiro. – Quer ir até onde ele está?

 

- Não... Se ele está lá, não há com o que se preocupar, afinal está falando do braço direito do grande mestre... – Sora é envolvido por uma áurea azul, seu rosto se enche com uma expressão de combate e então ele parte para a luta. – Nosso dever é limpar esta área!

 

[Local da Explosão]

 

Muita fumaça ainda estava suspensa no ar. O chão estava avermelhado e dois homens trocavam golpes furiosos que arrasavam tudo ao seu redor. Feixes espectrais e dourados formavam arcos luminosos quando seus punhos se tocavam e então despendiam uma grande quantidade de energia. Não havia mais ninguém por perto. O cenário trava-se de uma completa ruína, estrategicamente escolhida pelo cavaleiro para digladiar.

 

- Muito perspicaz de sua parte... Me trazer até aqui... – O espectro estava bem próximo dele, seu punho quase tocara o rosto do cavaleiro nesse instante, mas ele fora esperto o suficiente para tocar o chão com o pé esquerdo e ganhar impulso para salvar por cima dele.

 

- Não vou permitir que pessoas se machuquem num combate que é meu... Além disso, meus companheiros estão todos espalhados pela cidade enfrentando os seus soldados. – Ele pousou suavemente do outro lado da rua e imediatamente colocou-se em posição ofensiva. Olhos intensamente verdes, cabelos negros como o ébano, pele clara e uma armadura prateada que protegia parcialmente seu corpo. Uma voz firme e adulta, até de mais para seus poucos dezessete anos. A áurea prateada do seu cosmo o envolvia e queimava o chão ao redor, estava explodindo.

 

O espectro aprumou-se, agitou as asas pontudas da Surplice para cima e abriu os dois braços em horizontal, fazendo duas bodas de fogo negras surgirem, uma em cada mão.

 

- Vamos lá... Eu quero ver todo o seu poder, Cavaleiro! CORONA BLAST!

 

Três esferas de fogo negro surgiram e então avançaram como se estivessem dentro de um tufão contra o cavaleiro. Ele observou calmamente elas se aproximarem e então saltou. As asas de sua armadura se abriram e brilharam.

 

- Vou apagar essas suas chamas... – Ele parecia desenhar no ar, e quando chegou ao ponto, disparou com o punho direito. – PÉGASUS KEN!

Dezenas, talvez centenas de punhos reluzentes e banhados por uma áurea prateada avançaram contra o tufão negro e pareciam dissipá-lo com velocidade.

Espalhavam as chamas com tanta força que elas se apagavam e sumiam no espaço.

 

- Avance meu punho! – Ainda no Tohma disparava seus golpes, que mais pareciam meteoros iluminando o céu escuro. Seus dentes cerrados, como se estivesse furioso, olhos extremamente focados no que estavam fazendo. Era um cavaleiro de bronze com a perícia de um mestre.

 

O espectro foi rápido o suficiente para desviar dos golpes que neutralizaram o seu, mas o ombro direito da sua Surplice se partiu e uniu-se aos destroços que ainda acompanhavam o trajeto feito pela trilha cósmica deixada pelo impacto.

 

Tohma voltou ao chão e parou, desta vez sem se por em posição de ataque.

 

- Eu não quero ter que matar você, Kagaho... – Não havia um sorriso em seu rosto. Ele estava sério e sua voz serena. – Eu não...

 

Ele não pode terminar de falar. Sua frase fora interrompida por um poderoso soco do espectro bem no meio rosto e o fez voar para longe, até se bater no muro parcialmente derrubado de uma casa mais ao fundo. Muita poeira subiu no exato momento e o resto da construção desabou.

 

- Está brincando comigo? Eu tenho uma missão aqui e não vou embora até cumprir ela. – Kagaho começou a andar em direção ao lugar onde Tohma havia caído. Seus passos ecoando pelo espaço desértico. – Eu é que não vou te matar... Não até que você me diga onde está o criador...

 

Ele alcança a construção, mas não encontra nenhum vestígio do cavaleiro de Pégaso.

 

- Está se escondendo? Não importa... Eu só preciso procurar. – Os olhos maldosamente arroxeados percorreram todo o lugar, seus tímpanos se apuraram ao máximo para ouvir qualquer ruído, por mínimo que fosse. As chamas se ascenderam na mão esquerda e então ele se virou para trás e a ergueu num ângulo inclinado.

 

Tohma estava preparando um ataque surpresa, mas Kagaho virou-se no exato momento e ambos chocaram seus punhos. Faíscas voaram e o ar ficou pesado. Eles se encararam por alguns instantes.

 

- Minha função é protegê-lo. Neste exato momento ele já deve ter achado o que viemos buscar! Volte para junto de Hades e anuncie sua derrota!

 

- Não mesmo...

 

Kagaho é envolvido por suas chamas e tentar acertar Tohma com elas, mas ele recua imediatamente. O espectro avança. Eles trocam chutes e socos, sem sucesso. Ambos desferem, ambos se defendem instantaneamente. As duas cores se misturavam em flash impossíveis de um humano normal conseguir enxergar.

 

[Em outro lugar da cidade]

 

Havia um homem caminhando sozinho com uma urna nas costas. Ele tentava não fazer barulho para não ser identificado.

 

Ao passar por uma das esquinas viu Sora ser atingido por um esqueleto e cair, mas rapidamente Tomey o defende dos outros. Ele parou entre uma casa e outra, Ofegante. Seus cabelos brancos dançando com o vento. Os olhos negros, porém cansados olharam para o céu e captaram as brasas resultantes da luta entre Tohma e Kagaho. Ele voltou a andar quando viu que mais ninguém o veria.

 

Subiu uma ladeira ladeada por pedras quadradas que agora estavam tortas devido a tantos impactos. Ao virar a primeira rua à direita se encontrou com um esquadrão de soldados de Hades.

 

- Deve ser muito corajoso para vir pra este lado da cidade... – O primeiro na linha de frente dos soldados antecipou-se para interceptar o homem. – Não se mova, ou vai perder a cabeça.

 

- Vai tentar arrancá-la com esta foice, soldado? – A voz potente do homem fez o esqueleto parar. Ele sorriu. – Pretende mesmo fazer essa loucura?

 

- Essa sua arrogância... E essa imponência... Você não é um cidadão normal daqui e muito menos é um cavaleiro de bronze. Hehehe... Eu já entendi. Então é você?

 

- Imaginou que estou ficando tão famoso quanto o próprio Hércules... Grave o meu nome em sua mente, soldado... E mande escrever em sua lápide! – Ele rasgou o manto branco que o cobria com as duas mãos e revelou sua armadura. – O meu nome é Kyako!

 

Dezenas de soldados foram mandados pelos ares quando o cavaleiro ergueu seus dois braços.

 

- Kyako de Escultor...

 

Duas ruas abaixo, Tomey ajudava Sora com o ferimento no ombro. Era um corte profundo feito por uma das foices.

 

- Está doendo muito?

 

- O que é isso, Tomey? Foi só um corte... Eu vou ficar bem. Por enquanto, temos que achar o resto dos soldados, já que terminamos por aqui. – Se apoiando no companheiro, Sora fica de pé e pega o elmo de sua armadura que estava caído um pouco mais à frente. – Onde está o escultor?

 

- Ele acha que não o vi passando do outro lado da rua... Não sei qual o motivo de minha desconfiança, no entanto... Eu gostaria de ficar de olho nele. O Tohma não consegue entender essas coisas. Vamos indo...

 

Os dois subiram em silencia a rua, até que chegaram no ponto de divisão onde estava Kyako. Todos os soldados que estavam ali haviam sido abatidos por ele.

 

- Já conseguiu o que queria, Escultor? – Tomey cuidou para ficar bem próximo do cavaleiro e notou a urna em suas costas. Ele aponta com o indicador direito para a mesma. – Era isso?

 

- Sim... Bem como o grande mestre previu, ela estava aqui. Agora nós precisamos voltar para o santuário...

 

Mais uma explosão ao sul da cidade. Desta vez o céu parecia ter sido iluminado por um trovão que caíra em terra.

 

- Tohma está lá? – Indagou Kyako.

 

- Sim... Acreditamos que seja ele, afinal, não veio outro cavaleiro conosco. – O cavaleiro de Orion começa a andar em direção ao local da explosão. Vamos até lá... Ele sumiu junto com o espectro líder das tropas de Hades assim que chegamos na cidade. Devem estar combatendo até agora.

 

Kagaho estava planando tranquilamente no céu. Tohma estava em terra, parte de sua armadura arrasada pelo ultimo golpe do espectro. Seu braço direito, agora sem proteção, sangrava bastante e outros hematomas estavam espalhados pelo resto do seu corpo.

 

- Vai continuar com toda aquela sua arrogância, cavaleiro de bronze?

 

- Vou sim... – O ar gira em torno dos pés de Tohma e ele ganha impulso para disparar voando em direção ao espectro. O punho direito brilhando e a boca aberta em um grito de guerra. – Eu vou sim!

 

- Então venha... – Benu usa as duas mão para interceptar o cavaleiro, mais chamas são produzidas, mais chamas o envolvem e as mesmas são novamente dissipadas pelo cosmo do cavaleiro que desta vez está imbatível.

 

Um rastro de luz forma-se no trajeto percorrido por ele até se encontra com o espectro e o poderoso choque é inevitável. Tohma o atinge com um poderoso soco no tórax, quebra o peitoral da Surplice e o manda de volta pro chão como uma pedra caindo do alto de uma construção. Kagaho chega ao chão com os braços e pernas abertos, afundando no solo acidentado, deixo-o com a marca do seu corpo. Ainda no ar, Tohma vai na direção dele, com o mesmo punho direito brilhando e pronto para mais um golpe.

 

- Acabou pra você! – Ele desce com uma velocidade incrível, seus cabelos projetados para trás, seus pés tocam o chão e seu punho desce para encontrar o rosto do espectro, mas é parado.Parado por uma mão rápida e forte o suficiente para tal. – O que?

 

- Ia mesmo fazer isso, Tohma? – Sora o impedira. Algumas gotas de sangue escorreram de sua mão esquerda e pingaram na testa do espectro. – Sei que não ia...

 

- Hunf... Talvez... – Ele se apruma, vira-se para o outro lado e sorri pelo canto da boca. – Vi que estavam chegando... – Ele caminha ate onde a tiara da armadura

de Pégaso estava e a coloca na cabeça novamente, em seguida, dirige-se a Kyako. – Já pegou o que tinha de pegar?

 

- Está na urna... Já podemos voltar ao santuário, Tohma.

 

- Antes eu tenho que avisar aos representantes da cidade que os cidadãos já podem voltar... Se o grande mestre não tivesse informado a eles antes que poderia haver um confronto, talvez tivéssemos mais vítimas hoje. – O Pégaso caminha até Kagaho e olha nos olhos do espectro que estava em choque até agora. Seus olhos vidrados nas estrelas do céu, porém, sem foco e sem brilho. – Essa guerra não vai terminar agora, Kagaho. Talvez nos encontremos novamente no campo de batalha. Se você estiver mais forte, eu também estarei...

 

[santuário – Templo do Grande Mestre]

 

Haviam se passado algumas horas desde o embate na pequena cidade. Tohma, Sora e Tomey estavam agora parados diante do grande mestre, todos ajoelhados. Bem à frente dele estava a urna que Kyako trouxera. Ele estava bem ao lado do Patriarca do santuário.

 

- Bem como o senhor imaginou, os espectros tentaram se apossar da urna... – O escultor caminhou até a mesma e retirou a tampa. Um breve lampejo dourado iluminou o lugar e cessou.

 

- Por acaso o corpo do antigo dono estava lá? – O Grande mestre se levantou e caminhou até a urna, de dentro ele retirou duas ferramentas douradas, que eram usadas para esculpir as armaduras. – Se elas tivessem caído nas mãos de Hades nós não poderíamos mais fazer a manutenção das nossas armaduras e conseqüentemente perderíamos muitos cavaleiros nas batalhas mais violentas.

 

- Senhor... A quem pertenciam estas ferramentas? São mesmo tão importantes assim? – Tohma, que até aquele momento estava olhando para o chão, havia pela primeira vez encarado o Grande Mestre. – Evacuamos uma cidade e muitos Espectros foram atrás dela... Além disso... Como Hades sabia que iríamos até lá?

 

- Não sei como Hades sabia disso... Mas estas ferramentas foram usadas originalmente pelo meu mestre para fabricar as armaduras... – O Patriarca fechou os olhos e vislumbrou quatro tipo de vestimentas. – As armaduras possuem uma resistência sem comparação. Espectros, Marinas ou Berserkers... Nenhum deles possui uma proteção como a dos cavaleiros. Se essas ferramentas caíssem em mãos erradas, estaríamos em sérios apuros...

 

As portas do salão foram abertas com violência, todos no lugar se assustaram e os três de bronze chegaram a se colocar em posição de ataque.

 

Um homem entrou apressado e ofegante. Ao perceberem de quem se tratava, todos se acalmaram. Cabelo longo, olhos amarelados, quase de um brilho dourado e cabelos negros, ele trajava roupas de treinamento. Ajoelhou-se rapidamente diante do grande mestre e logo ficou de pé para avisar.

 

- Grande Mestre... Minha equipe de reconhecimento acabou de voltar do nosso país vizinho... Informaram a construção de alguma coisa grande... As tropas de Hades estavam trabalhando lá e acreditamos que ele esteja finalizando uma espécie de base na terra...

 

- Uma base na terra? Isso é impossível... Hades não é visto há muito tempo na superfície... – O Grande Mestre caminhou até a urna, a fechou e entregou para Kyako. – Vá para o coliseu e concentre-se nas armaduras danificadas. Acompanhe-o, Tohma, A sua precisa de reparos. Alnyat, Convoque dois cavaleiros de prata e chame Linteun para acompanhá-lo... Vão até este lugar e investiguem... Se for mesmo uma base, derrubem.

 

- Entendido, Grande Mestre...

 

[Continua]

Editado por Everton Brandão
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O primeiro está repleto de ação em vários conteúdos e já presentam aos leitores este capítulo,

 

Afinal não é à toa o quanto eu sei que esforçaste para criar esta fic neste conteúdo.

 

Pensava que nunca mais te via e é bom saber que estás vivo e espero grandes expectativas nesta fic.

 

P.S.: Lê a minha Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War

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Como disse o Saint o primeiro capitulo esta cheio de ação, tua escrita é satisfatória, continuarei acompanhando,

 

Tua fanfic, este primeiro me deixou bem empolgado pelo próximo.

 

Queria também lhe fazer um convite para dar uma olhada na minha fanfic a saga de hades.

 

Na espera do próximo, Abraços!

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Impressionado com o capitulo :D hehe Mesmo, mesmo. Por que geralmente as histórias começam um pouco mornas para irem ganhando ritmo e vi que a sua é bem diferente disso.

Achei só estranho que você comentou que essa era a primeira guerra contra Hades, porém os cavaleiros parecem ter conhecimento dos espectros e o Grande mestre ainda diz que Hades nunca teve uma base na terra. Estranho se eles nunca se enfrentaram antes. O Grande mestre chega até a dizer que as armaduras são mais poderosas que as surplices...

 

Enfim, eu gosto muito dessas 'missões' dos cavaleiros, as pessoas tendem a mostrar bastante disso nas fanfics e acho incrivel.

Gostei muito de ver o Kagaho hehehe Mas não gostei dele já levar uma sova do Seiya (O Tohma pra mim parece ser o Seiya, reencarnação? rs) haha até por que ele é um dos mais poderosos de Hades e já levar no começo da história uma curra do cavaleiro de bronze foi muito triste haha

 

Hades é mesmo um FDP. Queria roubar a forma que os cavaleiros usam pra recuperar as armaduras hahaha

Gostei dos personagens em geral.

 

Mas pra variar sou douradete haha Vou esperar ansioso por eles.

 

Gostei da sua forma de escrita e a história é boa. Parabéns.

Editado por .Mark
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Muito bem... O próximo capítulo sai na Quarta. Tudo será esclarecido ao decorrer desta primeira leva, que irá até o 13. Como podem ver, a guerra contra Hades não começou neste capítulo. Ela já estava rolando, e pretendo mostrar o iniciozinho com um amado flashback. Grande Mestre é grande mestre... O tutor dele (spoiler) foi quem criou o conceito de armadura. Escamas e Surplices são cópias das proteções dos guerreiros de Atena.

 

No mais, espero ter agradado... Vou tratar de preparar umas fichas com o perfil dos personagens até aqui.

 

ps: @Mark, Já apareceu um dourado ai nesse capítulo.... hehehe... =P

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Capítulo lido.

 

Vi você falando que eu tinha esquecido, mas não esqueci, sou um garoto muito compromissado. u_u

 

Gostei do capítulo ser mais focado nos combates e iria perguntar se iria mostrar o começo da Guerra, mas você já falou que o fez.

 

No momento, o enredo está muito embrionário. Quando ele começar a tomar forma, eu venho aqui e faço um comentário mais abrangente.

 

Me incomodou um pouquinho o nome do Cavaleiro de Pégaso ser Tohma. E também, não gostei da surra que Kagaho levou. haha'

 

Fora isso, muito boa escrita. A leitura fluiu bem. E gostei do Santo de Órion. ^^

 

Até mais!

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Capítulo 02: Ruído

 

A enorme construção erguia-se para além da altura dos montes ao redor. Projetava sua sombra na floresta que a orbitava e fazia o vento dobrar e zumbir do alto do penhasco em que estava localizada.

 

Havia homens trabalhando em sua construção. Parte dela estava quase concluída. Eles carregavam enormes colunas negras, madeira, pedras, placas de vidro e outros objetos.

 

Mais ao fundo, exatamente no ponto onde o penhasco terminava, havia a mais alta torre. Ela estava pronta. Feita de pedras pesadas e um tom assombroso, uma espécie de névoa a cercava. Possuía uma enorme área descoberta, que proporcionava uma ótima visão do vale abaixo. Era de uma das janelas transparentes e brilhantes, quando tocada pelo sol, que o homem observava o céu.

 

- Um trabalho esplêndido, eu diria... – Ele caminhou até um pequeno trono no centro do salão e sentou-se. Ao fundo, uma pesada porta de bronze puro escancarou-se com dificuldade. Ele observou o mensageiro entrar pelo canto do olho... Olhos extremamente azuis, como as águas de um mar gelado, ressaltados por longos cabelos negros. Sua voz era potente, mas pronunciava cada palavra com tanta leveza que ela se tornava prazerosa de se ouvir. – É você... Aconteceu alguma coisa?

 

- Sim senhor... – O espectro ajoelhou-se e fechou os olhos diante do homem. – Dois de nossos homens foram encontrados mortos nas fronteiras mais próximas. Estávamos certos de que o lugar era desconhecido por qualquer outro nesta terra, mas parece que nos encontraram.

 

- Eles não são tolos, Han... Aquele mestre do santuário é um homem extremamente perspicaz. – Ele levantou-se. Sua túnica branca arrastando no lustroso piso de mármore e exibindo parte do reflexo de seu rosto. Um olhar sério, porém, parcialmente coberto pelos cabelos que lhe caiam. – Reúna os outros três e concentre-se nos arredores do palácio. Confio de que não vão deixar que eles avancem...

 

- Confie em mim, Senhor... – Han levanta-se e sorri para o homem à sua frente. Seus olhos rubros brilhando como se visualizassem a luta que se iniciaria em breve. – Eu... Han de Byakko, A estrela celeste da presa!

 

Há alguns quilômetros dali dois homens caminhavam por entre as árvores velhas que ornavam a floresta de pinheiros. Troncos largos e extremamente altos, com galhos que praticamente impediam a visão do céu.

 

- Não que me importe com isso, mas ela é quem vai escolher...

 

- Não seja tolo... As mulheres têm medo dos deuses, Com certeza vai querer um homem forte como você para protegê-la, Linteun... – Alnyat estava sorridente enquanto debochava do companheiro. Seus olhos quase fechados em uma expressão que atravessava seu rosto de lado a lado. Ele olhou tranqüilo para o outro e parou colocando a mão direita na cintura. – Está mesmo apaixonado?

 

- Hehe... Sim... – Linteun, bom porte corporal, cabelo castanho, muito fino e curto, que se agitava para cima como a grama, porem, cheio de ondas. Olhos verdes e um tom de pele levemente mais escuro que o de Alnyat. Usava uma capa branca que cobria todo o seu copo deixando à amostra apenas os pés, calçados com uma armadura e os braços, nus. Em suas costas a urna de uma armadura enrolada com ataduras. Momentaneamente uma tristeza caiu em seu olhar, ele baixou a cabeça e continuou andando. – Sei dos riscos que um cavaleiro sofre quando ama alguém... E principalmente os perigos que a outra pessoa corre. Eu não quero que nada de mal aconteça a ela...

 

- Um homem forte como você não permitiria. Acho que sou muito insensível para compreender esse amor do qual você fala, porém, da pra ver em seus olhos que algo muda quando fala nela... – O cavaleiro recomeçou a andar, também estava com uma túnica branca e a urna nas costas. – Eu sei que...

 

Ele parou abruptamente quando um homem materializou-se diante de seus olhos como se fosse um flash da penumbra solar. Ele fez uma breve reverência aos dois, olhando-os seriamente.

 

- Encontramos alguns homens arrancando madeira mais à frente... Acredito que estejam levando para a construção... – Era o cavaleiro de prata de Auriga. –

Devemos avançar todos juntos?

 

- Não... Eu os acompanharei e Linteun irá continua por este caminho. Desde que a guerra santa começou os Espectros de Hades não se mostraram despreparados. Devemos esperar por uma forte resistência em torno do templo. – Alnyat assumiu um ar sério, deixando totalmente para trás a figura descontraída que mostrara até então. – Onde está o Corvo?

 

“Está completamente diferente... Essa disposição dele chega a me assustar...” – Linteun apertou os olhos por um instante enquanto observava o outro pelas costas.

 

- Ele permaneceu onde encontramos os homens trabalhando... Está a alguns minutos daqui a leste.

 

- Então vamos... – Alnyat põe a urna no chão, mas antes de remover as ataduras ele observa Linteun de esguelha. – Prepare-se, talvez tenhamos que entrar em combate. E mais importante, não faça barulho. Isso serve para todos.

 

[santuário – Coliseu]

 

Alguns cavaleiros faziam fila diante de Kyako que neste momento usava os instrumentos conseguidos em sua missão para reparar as armaduras quebradas. Havia duas urnas ao seu lado. Uma dourada onde estavam guardados os instrumentos e outra de vidro que continua um fino e brilhante pó.

 

Tohma estava sentado na arquibancada mais ao fundo, observando-os enquanto o escultor moldava sua armadura danificada no combate com Kagaho.

- Acha que ela irá ficar mais bonita?

 

- Tomey... – Seus olhos verdes viraram-se para cima acompanhando o movimento da cabeça e ele deparou-se com o cavaleiro de Orion observando-o seriamente. – Sente aqui. – Ele deu espaço para que o outro se acomodasse ao seu lado.

 

- Você a observa como se fosse um verdadeiro troféu... Às vezes tenho inveja dessa ligação que tem com a armadura. – Tomey olhou para o mesmo lugar que Tohma se concentrava tanto. Faíscas bronzeadas eram produzidas todas as vezes que ela era impactada pelas ferramentas de Kyako. – A guerra santa começou já há alguns meses e não temos nenhum avanço, no fim das contas. Ouvi um cavaleiro de ouro dizer que existem cento e oito espectros, mas não vimos muitos neste tempo.

 

- Cento e oito? Vinte a mais que os cavaleiros em seu total, e nem todas as armaduras possuem usuários... Às vezes eu sinto medo. Desde aquele dia... Desde o encontro com Hades eu sinto como se alguma coisa tivesse mudado.

 

[Flashback]

 

Tohma não conseguia enxergar direito. Estava tudo muito nublado, suas vistas trêmulas. Mais à frente estava Atena, ao seu lado o grande mestre. Ele cruzara com um homem alto, imponente, cabelos negros e olhos verdes, exatamente como ele, mas com o ar de um deus. Fora arrebatado com um simples olhar. Os habitantes de Athenas, a cidade capital da Grécia, observavam tudo como em um círculo.

 

Naquele dia o claro da manhã transformara-se no ébano da noite. O deus do mundo dos mortos estava ali diante de todos, ultrajado, revoltado com o “desafio” que lhe fora feito. Humanos haviam derrotado seu irmão, Ares. Estavam atingindo o limite do suportável. Tempos atrás Poseidon fora humilhado pela deusa da terra.

 

- Não irei permitir que estes humanos continuem... Estes seres impuros... Impregnados de maldade... – A voz do deus do mundo dos mortos soava desprezo, seus

olhos contraiam-se de nojo e misturavam-se à sua expressão de repugnância. – Não vou permitir que você, sua pirralha, continue a desafiar nós, que somos deuses superiores... Mesmo que o Olimpo feche os olhos para suas atitudes. Eu declaro guerra neste instante...

 

[Fim]

 

- Minha memória parece vaga desde aquele dia... São como se fossem apenas cenas que não estão na devida ordem. – Neste momento o cavaleiro de Pégaso girava uma pequena pedra entre os dedos da mão direita. – Não haviam muitos cavaleiros na cidade durante aquele dia.

 

- Eu havia acabado de voltar de uma missão no sul quando o Grande Mestre fez um pronunciamento sobre a guerra... – Tomey olhou para cima e descansou as duas mãos nos degraus. Seus cabelos loiros balançando com o vento. – De certo modo todos estão preocupados. Hades é o deus do mundo dos mortos... Não podemos simplesmente ir até lá prendê-lo numa Ânfora, como foi feito com Poseidon... Além disso... Dizem que outros deuses o seguem.

 

- Nós temos semideuses em nossos exércitos, Tomey... E os cavaleiros de ouro são tão fortes quanto eles... Lutei apenas na ultima guerra ao lado de Athena... Meu mestre havia acabado de me trazer quando ela começou.

 

- Fez o suficiente para tornar-se o cavaleiro braço-direito do Grande Mestre, Tohma... Tem confiança total tanto dele quanto de Atena. Cresceu de uma forma incrível nas missões que recebeu posteriormente. – Tomey sorriu e olhou para o companheiro de bronze. – Mas não pense que é melhor do que eu. Vou fazer jus ao meu mestre...

 

[Em algum lugar]

 

Alnyat, Os cavaleiros de Auriga e Corvo observaram os soldados de Hades pegarem madeira para levar até o templo. Eles estavam nos galhos mais altos das árvores na orla da clareira aberta pelo desmatamento.

 

- Corvo, Siga aquele grupo mais à frente. Se algum deles se separar do grupo, capture-o e leve-o até aquela gruta que vimos alguns quilômetros atrás. Dê um

jeito de nos avisar. Vamos interrogá-lo...

 

Mais adiante, Linteun mantinha-se caminhando silenciosamente pela trilha que originalmente estava percorrendo junto com Alnyat. Estava em plena descida agora. O solo acidentado e cheio de plantas rasteiras dificultava seu anonimato. Ele parou por um instante ao sentir um cheio diferente alguns metros à frente. Imediatamente ele sobe na árvore que se projetava acima dele e começa a segurar a respiração para não produzir nenhum ruído audível ao estranho que se aproximava.

 

Os passos estavam cada vez mais perto e então o homem surgiu das sobras da floresta. Totalmente coberto por um manto negro.

 

- Acha que não senti o seu cheio? Esse cheiro... Doce... – O espectro aponto para o galho onde Linteun estava e dispara um raio cósmico negro, que faz o

mesmo partir.

 

Linteun pousa diante do espectro e descobre e lança o manto para o lado, revelando sua armadura.

 

- Já esperava encontrar com um Espectro... Só não contava que ele tivesse um faro tão apurado. – Seus olhos se encontram imediatamente com os do oponente. – Linteun de Peixes...

 

O cavaleiro some das vistas do espectro e alguns segundos depois pétalas vermelhas começam a cair do céu como uma chuva púrpura.

 

- Sou Gregor de Genbu! A Estrela Celeste do Retrocesso! – Gregor ergue os braços e faz seu cosmo se expandir, queimando as pétalas vermelhas que o tocavam. Ao fazer isso a fragrância que elas emanavam ficava mais intensa. – O que isso significa?

 

- Rosa Diabólica Real... – Linteun estava bem atrás do espectro, que neste momento estava imóvel. – Elas emitem uma fragrância que...

 

O cavaleiro fora atingido por um golpe no estômago, desferido com o braço esquerdo do espectro e lançado com forma para trás, até colidir com o tronco de uma arvore e escorregar até o chão.

 

- Não me subestime... Suas rosas são famosas, Peixes. Senti o cheiro delas de longe. – Gregor sorri e então baixa o elmo da Surplice de Genbu, fazendo-o cobrir o próprio rosto. – Minha Surplice é uma das mais resistentes no exército de Hades... Ela protege praticamente todo o meu corpo... É impossível que sua fragrância me afete!

 

Ele se curva e então se fecha como uma bola de aço, girando na direção do cavaleiro de peixes com a intenção de esmagá-lo. O chão é marcado pelo rastro de sua passagem e seu avanço é mortal, porém, detido com facilidade pelo dourado apenas com a mão esquerda.

 

- Então se trata de um impasse, Espectro... Por que eu não vou ser derrotado por esse seu ataque! – Linteun impulsiona o próprio corpo com o pé direito e num ângulo de duas horas, agarrando o Espectro por uma protuberância na Surplice e lançando-o na direção das árvores à direita.

 

O espectro voa até o outro lado e se choca com uma muralha de rochas, derrubando-a.

 

- É incrível que consiga sobreviver às rosas diabólicas... Mas eu irei arrancar esta máscara do seu rosto e então ira morrer afetado por elas... Te garanto isso! – Linteun estava sorridente e agora empunhava uma rosa negra entre os dedos indicador e médio da mão direita. – Sua Surplice pode até ser dura como o diamante, mas não tem nada que esta rosa não possa destroçar...

 

“Este lugar é muito fechado... Se continuar lutando com ele aqui vou acabar em desvantagem... Sendo assim...”

 

Gregor fecha-se novamente como uma bola de aço gigantesca e então dispara em direção à floresta, batendo contras as árvores, mandando-as para longe e

criando uma clareira visível do alto do penhasco mais à frente onde erguia-se a construção do templo de Hades.

 

Ao longe, Alnyat pode ver as árvores voarem pelo céu e todo o barulho feito chamou a atenção dos espectros que estavam trabalhando ali.

 

- Esqueçam o plano... Matem os que resistirem e capturem os que tentarem fugir! – O cavaleiro abre a urna da armadura e pula na direção da clareira que observada.

 

Um escorpião dourado surge no céu saindo da caixa de pandora e se desmonta indo em direção ao corpo do cavaleiro. Alnyat pousa com violência, levantando muita poeira e fazendo o chão afundar.

 

- Vamos ver o que descobrimos... – Ele aponta para os soldados mais rasos de Hades, chamados de esqueletos e dispara finas luzes vermelhas que os atingem com violência. – Sintam as Agulhas Escarlate de Alnyat de Escorpião!

 

Eles caíram com os olhos vidrados, veias latejando em suas têmporas e uma expressão de extrema dor.

 

Corvo e Auriga há viam disparado floresta à dentro atrás de alguns que haviam fugido. Antes que o dourado pudesse avançar, um raio negro cai diante dele produzindo um som elétrico que ecoava por todo o espaço. Um homem surge com sua vestimenta espectral à amostra.

 

- Um cavaleiro de ouro? Eu não esperava por isso... Mas vai ser divertido... – Han ergue-se e encara o cavaleiro cm seus olhos maldosos. – Vou cravar minhas presas em você, Escorpião.

 

O espírito de combate dos dois entra em conflito, como se as figuras do escorpião e um tigre branco se digladiassem acima deles.

 

[Continua]

 

__________________________________________

 

Criticas Please! =D

Editado por Everton Brandão
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Hum.

Ótimo capitulo.

 

Já posso dizer que Linteun me agradou bastante. Pra ser sincero tenho uma 'queda' por cavaleiros de Peixes. Amo Albafica e Afrodite hehehe

Gostei do que vi dele até agora e o fato de estar apaixonado só o deixa ser mais interessante ainda que o previsto.

 

Tohma já me surpreendeu hehe Agora vendo que ele tem um 'histórico' aparentemente até grande de batalhas por trás dá pra entender por que fez o que fez com Kagaho. Ele parece ser um bom personagem.

 

Hm. Inicialmente pensei que o homem que estava no castelo seria Hades, depois percebi que não, até por que tudo ali está em construção ainda e acho improvável que Hades falasse tão diretamente assim com espectros que não sejam os Juizes. Curioso quanto a esse homem.

 

Alnyat eu já não gostei muito, não sei por que. Acho que é por que achei ele mandão demais u.u kkkk

 

Tomey parece ser um cara MUITO carismático e interessante. Curti.

 

No geral a história está ótima. Destaque grande para o Flashback aí e Hades ficando indignado. Achei Foda essa fala:

 

Mesmo que o Olimpo feche os olhos para suas atitudes. Eu declaro guerra neste instante...

 

Parabens!

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Tomey é um personagem que quero trabalhar, mas quero distanciar do Eden... Puxando um pouco mais pro Jaga...

 

Os cavaleiros de ouro são personagens que deixam a gente feliz só de escrever... Isso é indiscutível... Tenho me divertido criando espectros também. Este homem que o Mark falou... Saint sabe que é... É um dos meus personagens favoritos...

 

Bem... Eu espero continuar agradando ao longo dos próximos. O 3 já está no forno e quero lança-lo com umas músiquinhas também, acho que da um ritmo legal. =D

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Bom capítulo Everton, os cavaleiros de ouro são personagens cativantes que tenho certeza que ira explora-los muito bem.

 

Tomey pelo que eu vi dele foi um personagem que me agradou, Serio eu achei que o cavaleiro de peixes ia ser que nem os outro...sabe a forma como se importam com a beleza, ele estar apaixonado foi uma grande surpresa.

 

Tohma ate agora não me agradou não mas espero que a minha opinião mude com o decorrer do tempo.

 

No mas um bom capítulo, Forte Abraço!

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To planejando o momento de glória do Tomey nos capítulos futuros... hehehe

 

Linteun E Alnyat em especial eu quero fazer personagens bem diferentes do que todo mundo já viu antes... Tem alguns que é complicado mexer no conceito, como Virgem e Gêmeos, mas até neles que quero dar o máximo de mim, e garanto que todos vão gostar.

 

Sobre o Tohma, quero tirar o foco dos cavaleiros de ouro nos próximos e mostrar mais ele pra dar uma visão geral do que o cavaleiro é. =D

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My turn now.

 

Um capítulo bem dinâmico e repleto de vários cenários que parecem acontecer em simultâneo.

 

Tanto do lado inimigo como do outro lado, uma preocupação em estar a um passo do outro para tomar a dianteira.

 

Parabéns, um óptimo capítulo, espero pelo próximo. Abraços.

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Capítulo lido.

 

Peixes e Escorpião juntos. Muito bom! Linteun caiu no meu gosto. Parece ser um Cavaleiro bem interessante...

 

Alnyat vs Han... Qual presa vencerá? As do Escorpião ou a do Tigre Branco? /pensa

 

Aos poucos vou gostando do Thoma. Você mostrou que ele tem um histórico grande de batalhas e é muito experiente. Legal.

 

No aguardo do próximo! \o

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Obrigado, Saint e Gustavo!

 

Amanhã o capítulo 3 estará no ar pra responder sua pergunta sobre quem vence. :kosumo:

Linteun tem sido um personagem que estou gostando de escrever e pretendo dar mais foco a ele separadamente no futuro...

 

Tohma eu tinha decidido antes mesmo do inicio de que ele seria de fato um cara experiente... Flashbacks vão ajudar mais para a frente e mostrar um pouco a origem dele.

 

Logo mais terei outro capítulo online... estou esperando a repercussão dele para escrever o próximo. No mais... Obrigado!

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Saudações ao autor...

 

a história possui bons ingredientes e os dois capítulos me manteve interessado...

 

não vejo até aqui nada de genial ou ímpar na mesma, mas alguns pontos como os nomes dos personagens e a boa dosagem de ação entre os arcos e as cenas são mais que elogiáveis.

 

Sem falar que achei de muito bom gosto a logo da fic.

 

Continuarei acompanhando...

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Capítulo 03: Fera

 

O som das finas e brilhantes cordas prateadas ecoava por todo o grande salão. Ele possuía duas espécies de fontes laterais, uma enorme pintura das estrelas no teto, colunas negras, assim como o chão de mármore que refletia as imagens santas espalhadas por todo o lugar. Segundos depois o fino sopro da flauta acompanhou a canção que até então estava calma e logo tomou um ritmo mais acelerado.

 

Havia três homens no lugar. Um num grande trono, ornado com asas demoníacas, estofamento vermelho e detalhes em jade e ouro. Os outros dois estavam ajoelhados diante dele.

 

Eram idênticos, estavam de olhos fechados, trajando túnicas braças, com ombreiras metálicas na cor negra e pequenas diferenças nos detalhes. O que tocava a flauta tinha cabelos dourados como o ouro, o outro tinha cabelos prateados. As chamas arfavam nos archotes das colunas e iluminavam parcialmente seus rostos. O terceiro estava também com os olhos fechados, porém, dormindo.

 

Quando o som dos instrumentos cessa, o deus mostra seus olhos extremamente verdes.

 

- Há quanto tempo estou dormindo? – Hades falou baixo, parecia estar fraco, mais pálido que o normal. Seus lábios estavam secos e contraíam-se com leveza enquanto tentava falar.

 

- Desde que a guerra começou, alguns meses atrás, Imperador Hades... – A voz meio rouca ecoou pelo salão com firmeza. Ele abriu os olhos, revelando o brilho de prata como o do seu cabelo e então se levantou. – Peço perdão por ter interrompido a música.

 

- O senhor só conseguiu dormir quando começamos a tocar... Nem mesmo com os meus poderes sozinho eu fui capaz de fazê-lo... – Hypnos tinha um ar temeroso em sua voz extremamente calma. – Está sentindo alguma coisa?

 

- Eu não sei o que aconteceu, mas me senti fraco quando regressei da terra... Ou melhor... Me senti fraco no instante em que cruzei com Athena... – Hades se levanta e pisca os olhos. Sua túnica negra, vermelha por dentro, arrasta suavemente pelo chão. Seus passos ecoam por todo o lugar e os deuses gêmeos o acompanham com os olhos. – Onde ela está?

 

- Ele resolveu ficar na construção até que o senhor acordasse, Imperador Hades. – Hypnos olhou com firmeza para Thanatos quando viu o que o mesmo faria algum comentário e então fez um sinal negativo com a cabeça. – Achamos que seria melhor assim, já que não atrapalharia o seu sono.

 

- Traga ela de volta para cá, Thanatos... O dever de Perséfone é estar ao meu lado... – Hades caminha ainda de olhos fechados para a cortina de seda que ficava atrás do seu trono e então some na sala mais ao fundo. – Apressem a construção do templo... Quanto mais rápido pudermos concentrar nossas forças na superfície será mais rápido poderemos acabar com as forças de Athena.

 

- Imediatamente senhor... – Thanatos sorri e desaparece.

 

[Templo de Hades em Elêusis – Torre principal]

 

Uma mulher usando um longo vestido vermelho, cabelos e olhos castanhos, uma pele tentadora, caminha por uma área suspensa da torre. Esta em especial era diferente do resto do lugar. Enfeitada com flores e grama no chão. Uma fonte ao centro, bancos de mármore e algumas colunas. Próximo da parede estava um trono dourado. Ao redor havia janelões de vidro que por vezes refletiam o caminhar lendo da jovem.

 

Sua atenção fora chamando por um homem que havia acabado de passar pela porta ao fundo. O mesmo que enviara os Espectros para atacar os cavaleiros ao redor do castelo.

 

- Como está, Senhora Perséfone? – O homem avançou até ficar bem próximo dela e então se ajoelhou.

 

- É você, Serafim... – Perséfone sorriu ao ver o homem ajoelhar-se diante dela e fez uma rápida reverência a ele erguendo o vestido com as duas mãos. – Estou bem sim... No entanto...

 

- A invasão dos cavaleiros não é algo com o que a senhora deve se preocupar. Enviei Han e os outros três para proteger os arredores da construção... Não vão ser parados por ninguém... – Serafim sorri e então fica de pé novamente. – E se forem... Eu mesmo me encarregarei de eliminar os invasores.

 

- Confio em você, Serafim. Estou tranqüila quanto a isso...

 

Uma explosão ao fundo assusta a deusa e a faz olhar assustada para o lugar. Mais várias outras erguiam muita poeira e lançavam árvores ao céu na floresta.

 

- Os cosmos de Han e Gregor estão em ação... – Serafim caminha para a mureta de proteção e observa os combates de longe. Perséfone o acompanha visivelmente nervosa. – Dei ordens especiais...

 

Na floresta Linteun desviava das investidas mortais que Gregor fazia em formato de bola. O campo estava totalmente limpo e já não havia mais como se esconder entre as árvores para um ataque surpresa.

 

Linteun observou algumas pedras espalhadas por todo o lugar e sorriu ligeiramente. Ele correu para mais próxima, à esquerda e se abaixou.

 

- O que pretende? Vai me atacar com pedras?! Hahaha – Gregor reassume sua forma humana e levanta a máscara que cobria seu rosto por uns instantes. – Quando estiver cansado não vai mais poder desviar...

 

O espectro ergue as duas mãos e pedaços enormes de pedra começam a se soltar do chão e disparam contra o cavaleiro.

 

- Rosas Piranhas! – O cavaleiro de peixes dispara suas rosas negras contra as pedras e as destroça com facilidade, mas é obrigado a continuar desviando das seguintes. – “Preciso fazer alguma coisa... Ele tomou completamente a ofensiva do combate...”

 

- Vou te mostrar o poder de Gembu, A tartaruga negra! – Seus olhos brilham de forma espectral e ele toca o chão com as duas mãos. Um enorme tremor tem início e um buraco muito profundo surge no chão.

 

O ataque das pedras finalmente para e Linteun posiciona-se em defesa para observar com cuidado. Algo parecia estar se arrastando vindo de dentro do chão. Enquanto deslizava era possível ouvir as pedras rangendo no interior do buraco.

 

Muita poeira sobe quando finalmente o monstro se revela. Uma gigantesca cobra de pedra, coberta pelo cosmo espectral de Gembu.

 

- Entendo... Essa a cobra da lenda de Gembu... – Linteun sorri e finalmente assume a posição ofensiva. Grego se adianta e sobe na cabeça do animal de pedra. – Então eu irei atacar de uma forma diferente...

 

Linteun abre um pouco mais as pernas, flexiona os joelhos e fecha as duas mãos diante de seus olhos. Uma áurea verde concentra-se ao redor dele e começa a expandir.

 

- Vou deixar as rosas um pouco de lado, por enquanto... – O cavaleiro abaixa o rosto por alguns instante, toma impulso e então salta o mais alto que pode, até ficar na altura dos olhos da cobra e dispara contra a mesma. – A técnica secreta de peixes!

 

[Em outra parte da floresta]

 

- Um cavaleiro de ouro? Eu não esperava por isso... Mas vai ser divertido... – Han ergue-se e encara o cavaleiro cm seus olhos maldosos. – Sou Han de Byakko, A Estrela Celeste do Poder! Vou cravar minhas presas em você, Escorpião.

 

- Deveria se impressionar... Eu sou um cavaleiro de ouro... – Alnyat sorri e aponta o indicador direito para o espectro. – Quer cravar suas presas em mim? Vai ter que passar pelo ferrão do escorpião antes disso...

 

Uma densa névoa começou a se formar entre os dois combatentes e as folhas das árvores começaram a dançar pelo campo, caído silenciosamente. Uma mancha branca surgiu nos pés de Han e começaram a se espalha por todo o terreno, chegando onde as árvores estavam.

 

“O que é isso?” – Alnyat salta para cima de uma árvore antes de ser alcançado pela mancha branca que tomara todo o campo de batalha. – “Não posso ser tocado sem saber do que se trata.”

 

- Está com medo? Mas eu nem fiz nada ainda... Hehe... – Han sorri e desaparece do campo de visão do cavaleiro de ouro. As unhas dos seus dedos eram afiadas com as garras de um tigre e seus olhos meio avermelhados pareciam brilhar acompanhando a luz do sol. Ele estava à espreita. Prestes a atacar.

 

O silêncio tomou conta do lugar, nem as árvores emitiam mais som, pois seu farfalhar fora cessado pela queda das folhas.

 

Neste instante não era possível ver mais nenhum dos dois. Alnyat havia se movido quando Han deixou seu lugar de origem. Era uma batalha psicológica de predadores. Ele estava atrás de um amontoado de pedras mais abaixo que não fora tomado pelo branco que saíra dos pés do Espectro.

 

“Antes de atacar eu preciso descobrir o que é aquilo...”

 

Han surgira em sua frente. Seus olhos se confrontaram, o escorpião com a pupila quase sumindo de tão pequena que estava.

 

- AGULHAR ESCARLATE!

 

Uma rajada vermelha iluminou o espaço e quase atingiu o espectro, se não tivesse sido absorvida por sua Surplice.

 

- Morra, Cavaleiro! – Han abre os braços com os punhos cerrados, sua vestimenta fica vermelha e instantaneamente devolve a agulha do escorpião. -Back deadly!

 

Alnyat evade jogando-se para a direita. A agulha perfura e parte a pedra em dois. Ele usa impulso com a perna direita e tenta pular para o outro lado, mas é agarrado pelo espectro que o lançado na área branca.

 

- Maldito! – Alnyat cai no campo branco e logo é agarrado por algo asqueroso e grudento. Seu corpo não podia se mover mais e estava ficando apertado. – O que é isso?

 

- A marca do tigre branco, Byakko... – Han caminha para dentro da área e se aproxima de Alnyat. Ele segura o rosto do cavaleiro de ouro com a mão esquerda e a soca com a direita fazendo um fino trio de sangue escorrer do seu nariz. – Trata-se da forma sólida do meu cosmo. Interessante, não é? Nem mesmo os cavaleiros, que são os mais experientes quando o assunto é cosmo, podem fazer algo como isso. Eu sou capaz de moldar o meu da forma que eu quiser... Achei que teria um desafio maior contra um cavaleiro de ouro.

 

- Observe mais atentamente, Tigre Branco... Esta alucinando? – Alnyat surge atrás do Espectro sorrindo e caminhando calmamente em direção a ele, a agulha do indicar direito brilhando. – Sua outra técnica teoricamente deveria ter absorvido o impacto da minha Agulha Escarlate e mandando de volta com a mesma força, como um espelho... No entanto...

 

- O que? – Han sente uma fina dor tomar conta do seu abdômen e ao olhar mais atentamente percebe um pequeno furo na Surplice e mais dois na perna esquerda. – Mas o que é isso?

 

- Não disparei só uma agulha escarlate... Disparei quatro. Sua técnica absorveu a primeira mas não percebeu as outras três... Este que viu agora foi frute de sua imaginação. Estava alucinando devido ao efeito do veneno que está percorrendo seu corpo agora. – Alnyat começa a caminha na direção da floresta e então acena com a mão direita para o oponente. Vou atrás do Linteun agora...

 

- Maldito! Acha mesmo que é capaz de me matar só com estes golpes?! – O Byakko tenta avançar mas suas vistas perdem o foco e ele cai para frente imóvel.

 

- Finalizado...

 

- Alrisha Final! – O cavaleiro de peixes aponta os dois braços para o espectro e enormes correntes verdes de cosmo disparam contra o espectro e o agarram, em seguida elas expandem e começam a prender a cobra também, fazendo-a despencar arte o chão e ficar imóvel. – Talvez nem a sua Surplice seja capaz de resistir ao meu próximo movimento, Gregor...

 

Linteun volta ao chão visivelmente cansado. Das palmas de suas mãos ainda saiam às correntes transparentes de cosmo. Uma gota de suor escorre do algo de sua testa e ele fecha os olhos por um instante.

 

- O que está fazendo? – A voz de Gregor saíra esganiçada, a corrente estava apertando o seu pescoço com força deixando-o roxo. Seus olhos começaram a salta das órbitas e a enorme cobra de pedra começava a rachar. – Que técnica é essa?

 

- Segundo movimento... – O cavaleiro de ouro puxa os dois braços para trás e faz com que as correntes fiquem mais apertadas, porém, a quantidade de cosmo nela havia se intensificado. Protuberâncias surgem na mesma e logo em seguida é possível ver espinhos se formando ao longo do trajeto que percorria das mãos do cavaleiro até a ponta da cauda da cobra. – Alrisha é o nó da constelação de peixes... Através dos espinhos dessa corrente eu consigo transmitir meu cosmo diretamente até você. Não costumo usar esta técnica por que ela consome bem mais do meu cosmo que as rosas, mas com elas não seria possível atingir sua Surplice, já que as pedras evitariam a trajetória das negras. Eu disse que o venceria com minha rosa vermelha, não foi?

 

- Não me diga que... – O espectro tenta desesperadamente se mexer, mas seus braços, pernas, tronco e pescoço estavam imobilizado e agora atingidos pelos espinhos das correntes de cosmo. – Maldito, você não vai me vencer assim!

 

- Cale sua boca Espectro... Já percebi que vocês tem um dom de falar muito... – Linteun finalmente alcança o Gembu, segura uma rosa vermelha com a mão esquerda e a coloca na boca do mesmo, fazendo questão de perfurar seu lábio inferior do mesmo com um dos espinhos no caule. – Morra de boca fechada...

 

Os olhos de Gregor ficam estáticos e logo em seguida brancos. Algumas gostas de sangue escorrem de sua boca até o chão e a cobra de pedra se parte completamente e se desfaz em um amontoado.

 

- Acabado. – As correntes somem e ele respira fundo. Seus olhos se voltam para o templo em construção no alto do penhasco que agora estava muito mais visível devido à clareira que Gembu havia aberto. Ele coloca a mão direita na nuca e olha para trás, vendo Alnyat se aproximar calmamente. – Encontrou um também?

 

- Sim... Porém, fraco o suficiente para ser derrotado em alguns minutos. Não pensei que as tropas de Hades fossem tão descuidadas ao ponto de enviarem guardiões tão fracos para combater a nós dois. – O escorpião passa por Linteun e segue pelo campo indo em direção ao templo. – Vamos embora...

 

Os dois começam a andar, mas param ao ouvirem umas pedras deslizarem mais ao fundo. Gregor estava ficando de pé e Han surgia na orla da floresta indo na direção deles, arfando, sangrando nos pontos atingidos pelas agulhas.

 

- Ainda estão vivos? – O escorpião dourado fica incrédulo ao observar os dois se aproximarem, e vira-se novamente na direção do templo, outras pessoas

estavam ali. – “Mais dois...”

 

Ele e Linteun se aproximam e ficam de costas um para o outro, observando os lados opostos do campo. Mais duas silhuetas estavam bem ali com seus mantos negros. O da direita se adianta e da alguns passos à frente revelando sua Surplice.

 

- Wei de Seiryu, A estrela Celeste da Majestade... – A voz feminina ecoou pelo campo aberto. Sua Surplice lembrava um dragão, porém sem asas. Seus cabelos azuis ressaltavam os olhos acinzentados e a pele branca. Ela tinha uma expressão séria, era a mais baixa dos quatro espectros que estavam ali. – Que vergonha... Han, Gregor...

 

- Zhen de Suzaku, A estrela Celeste da Coragem... – A segunda voz feminina mais ao fundo retira o manto e revela sua Surplice. Era ornada com vistosas asas que vergavam para cima. Cabelos ruivos e olhos negros, tanto a íris quanto o globo ocular. – Vão se arrepender de terem chegado aqui...

 

[Continua]

 

_________________________________________

 

Créditos ao Saint Mystic Pelos nomes das estrelas celestes, que ele disponibilizou em um Gaiden sobre os 108 espectros.

Editado por Everton Brandão
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A cena inicial do capítulo com Hades e os gêmeos Hypnos e Thanatos foi o que houve de melhor nesse capítulo na minha insuportável opinião.

 

Descrição e diálogos que beiraram a perfeição.

 

Sobre as lutas em si, não vi nada demais, contudo o nível se manteve no que se é esperado para os altos padrões o que fez com que elas não comprometessem a diversão ou mesmo a qualidade da obra.

 

No mais, espero pelas continuações e por tão boas cenas como a do início do capítulo...

 

Abraços.

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Muito bom o capitulo, Everton, mesmo.

A parte de Hades e os deuses gêmeos é ótima e muito bem pensada. Hades querendo Perséfone do se lado foi fofo e muito interessante (Muito legal ter colocado ela na fanfic).

 

Gostei das lutas dos cavaleiro de ouro contra os espectros. Escorpião teve muito mais facilidade em vencer do que Peixes hahaha Mas tudo bem, é legal que os espectros deem certa dificuldade mesmo para os cavaleiros de ouro assim como ficou bem evidente em Lost Canvas (diferente do clássico que todos são meio buchas).

 

Não gosto muito do Escorpião, mas gosto muito do Linteun hehe Inclusive sua técnica nova é MUITO legal hehe Amo correntes, chicotes e técnicas dessa forma, e as mesmas sendo de cosmo ficou muito mais legal ainda. E MELHOR ainda com espinhos hahaha Porém esperava que essa técnica teria um PLUS que não teve. haha A tecnica é perfeita, mas criei expectativa lendo ela sendo descrita >_

 

Agora temos duas 'espectras' aparecendo juntas. Vamos ver se darão mais trabalho que os espectros hehe

Parabéns pelo capitulo, gostei bastante.

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Estou fazendo o capítulo 4 e já sei a quem vou dedicar o capítulo 5... Esses primeiros sempre servem para identificarmos personagens populares e tals...

 

Tem capítulos que a gente escrever que parece até anime semanal... Uns com um orçamento maior e outro com o orçamento menor... Foi mais ou menos isso que aconteceu nesse do primeiro ato para os outros... hehehe

 

O fato é que descrever cenas com mais falas e menos ações é mais natural... Vem tudo com muita facilidade... Enquanto escrevo eu fico minutos pensando no próximo movimento que vão fazer durante a luta.

 

Enfim... Vou me aquetar pra não jogar uns spoilers... =P

 

Boa leitura a todos... E muito bem vindo à fanfic, @leandro!

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Um excelente para uma boa introdução destes personagens de signo aquático e ainda os deuses gémeos acrescentando Hades e Persefone.

 

Os ambientes estavam tão descritos tal como as ações de personagens, houve muitas falas. Nada que tira seu mérito, apenas uma observação minha.

 

Gostei desta ideia de teres incluindo as Quatro Bestas Celestiais, deu um toque único e distinto.

 

Adorei imenso a nova técnica de Peixes, vou sempre a favor de técnicas novas, inovadoras e criativas.

 

Bom trabalho e abraços

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