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Mitologia de Saint Seiya


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Teu tópico é muito bom Sagitárius, não se atente a post pois com ou sem comentários é um dos mais visitados do forum. A toda hora você vê visitantes vendo, então deve aparecer bastante nos resultados do google quando alguém pesquisa algo. Como o forum está numa época de poucos usuários, ainda mais em algumas sessões meio escondida, o número de comentários acaba pequeno.

Desculpe, mas discordo.

 

Quando uma pessoa escreve e publica alguma coisa na internet, a intenção dela não é saber se 7 bilhões de seres humanos viu, e sim compartilhar a informação com as pessoas interessadas. E ela só vai saber se tem alguém interessado (e, principalmente, se o que está compartilhando é interessante, se precisa melhorar ou se está incrível) se alguém responder a isso.

 

Essa coisa de "ah, eu vi, gostei/não gostei, mas não preciso comentar porque o cara sabe que muita gente VIU, então tá tudo bem" é desculpa de gente que não dá valor ao esforço dos outros. É desculpa da maioria dos usuários desse "mundinho" da internet onde só querem saber de "eu, eu, eu", "meu, meu, meu", querem tudo fácil, no mole, rápido e de graça, sempre disponível (como se os outros fossem seus servos ou escravos, ou simplesmente estivessem lhes fazendo um favor) sem nem se dignarem a dar o mínimo sinal em forma de comentário para que a pessoa se sinta ESTIMULADA a continuar escrevendo e publicando.

 

Eu, como dono de blogs e páginas do facebook e administrador de fórum sei muito bem o que é isso. São os famosos leitores fantasmas, pessoas que, se não existissem, não fariam a menor diferença para quem tem algo a compartilhar com o mundo, que só fazem inchar números abstratos e que não contribuem para nada. Que adorariam que tudo na internet tivesse o famoso botão de "Curtir" do facebook para clicarem nele e acharem que estão fazendo um bem danado para a pessoa que tirou um bom tempo de sua vida produzindo aquilo e não ter nenhum retorno concreto, e dessa forma se imiscuindo da necessidade de um mísero comentário dizendo o que achou, dizendo o que pensa a respeito.

 

No universo virtual da internet, onde uns 90% do que existe não passa de LIXO (principalmente o que é produzido por brasileiros), só penso no quanto seria bom valorizarmos o que encontramos de bom nela, como o que Sagitarius vem fazendo aqui.

 

Mas, enfim, cada um com a sua consciência (se é que tem uma) e com a sua noção "eu fiz minha parte"...

 

 

 

*voltando aqui depois de minha última visita acho que em dezembro ou janeiro* vergonha

 

Apesar de eu não ter gostado nada de Ômega (sequer consegui terminar de assistir a essa saga e nem tenho interesse, apesar de ser do meu amado CdZ), as informações culturais acerca dos personagens e de suas armas e armaduras são fantásticas.

 

A pesquisa de Sagitarius foi muito extensa, nos surpreendendo com a profundidade por trás de cada personagem, que infelizmente não foi aproveitada na elaboração dos mesmos.

 

Achei curioso como Gallia (que eu achava que era mulher, ainda que eu tivesse fortes dúvidas quanto a isso) fugiu do esperado para os palasitos de primeira classe: entre nomes como Titan, Hyperion e Aigaion, temos alguém que faz referência a um simples asteroide ou um grupo de pequenos satélites de Saturno.

 

Sagitarius, no post sobre Europa, no trecho sobre o Chakram, você pôs que o deus Krishna era encarnação de Buda, mas na verdade é de Vishnu (bem como algumas correntes do hinduísmo consideram Buda também uma encarnação/avatar de Vishnu).

 

Eu espero não ficar mais tanto tempo sem entrar aqui de novo, pois este é o tópico de que eu mais gosto no fórum.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

*voltando aqui depois de minha última visita acho que em dezembro ou janeiro* vergonha

 

Apesar de eu não ter gostado nada de Ômega (sequer consegui terminar de assistir a essa saga e nem tenho interesse, apesar de ser do meu amado CdZ), as informações culturais acerca dos personagens e de suas armas e armaduras são fantásticas.

 

A pesquisa de Sagitarius foi muito extensa, nos surpreendendo com a profundidade por trás de cada personagem, que infelizmente não foi aproveitada na elaboração dos mesmos.

 

Achei curioso como Gallia (que eu achava que era mulher, ainda que eu tivesse fortes dúvidas quanto a isso) fugiu do esperado para os palasitos de primeira classe: entre nomes como Titan, Hyperion e Aigaion, temos alguém que faz referência a um simples asteroide ou um grupo de pequenos satélites de Saturno.

 

Sagitarius, no post sobre Europa, no trecho sobre o Chakram, você pôs que o deus Krishna era encarnação de Buda, mas na verdade é de Vishnu (bem como algumas correntes do hinduísmo consideram Buda também uma encarnação/avatar de Vishnu).

 

Eu espero não ficar mais tanto tempo sem entrar aqui de novo, pois este é o tópico de que eu mais gosto no fórum.

Opa...falha minha no trecho sobre Krishna. Já consertei.

 

Quanto tempo Fabinho! Cheguei a pensar que havia lhe acontecido algo, por causa do sumiço repentino. Até fiquei olhando o Reino de Atena pra ver se havia algum sinal, e só teve recentemente no post sobre Arles e Dócrates (aliás, ainda tenho que atualizar o post de Altar com as informações sobre Arles).

 

Espero que volte a ser frequentador constante do tópico.

 

 

Editado por §agitariu§
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Pois é, Sagitarius.

 

Meu trabalho costuma ser muito mais intenso de janeiro a maio, porque é relacionado em grande parte a escolas e faculdades (entre outras coisas) e as atividades são sempre mais volumosas nos primeiros meses do ano, e essa foi a principal razão de eu ter sumido daqui. Além disso, desde o final do ano passado fui posto como administrador do maior fórum brasileiro de fanfics (o Need For Fic). Daí, juntando as duas coisas (e algumas outras menores, mas que incham o bolo), acabou que não deu mesmo para frequentar aqui, bem como atualizar o meu blog (minhas pesquisas literalmente pararam nesses meses todos; a novidade sobre Arles e Dócrates eu só postei porque achei sem querer querendo kkk).

 

 

Gustavo, valeu a explicação!

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UPYR - ESTRELA TERRESTRE DA CAUSA

O Upyr (em russo: "vampiro" Упырь / Upyr) é, na mitologia eslava, uma criatura morta-viva que mata seres humanos sugando seu sangue e devorando-os. É mais frequentemente descrito como um feiticeiro ou bruxo morto, ou ainda um herege, que após a morte volta como um monstro que sai de sua sepultura depois de escurecer. Por isso esses corpos eram enterrados longe aldeias e de maneira particulares. A crença na sua existência foi generalizada na Ucrânia, e um pouco no norte da Rússia. Segundo a crença popular, eles poderiam trazer fome, pragas e à seca.

 

Ele corresponde aproximadamente aos vampiros das tradições europeias ou Vourdalak da mitologia russa, embora suas características eram bem diferenciados, mesmo no século XIX. São normalmente descritos como tendo aparência humana, mas outros textos os descrevem como tendo os pelos do rosto vermelhos, ou ainda tendo toda a pele dessa cor.

 

http://www.russievirtuelle.com/mythologie/creatures/images/oupyr2.jpg

 

A crença no Upyr está relacionada com a noção de existência de dois tipos de mortes: uma em que a alma do falecido encontra consolo no "outro mundo" e uma em que o falecido continua a existir após a morte, na fronteira entre os dois mundos. Em vida, aqueles que se tornaram Upyrs eram lobisomens, feiticeiros, pessoas excomungadas, hereges, apóstatas, certos tipos de criminosos e maníacos. À noite, os Upyrs saiam de seus túmulos e vagavam pela terra. Com sua aparência humana, é fácil para eles para entrar nas casas e sugar o sangue dos que dormem. Eles parecem ter preferência pelo sangue de crianças. Os Upyrs devem voltar para suas sepulturas antes do primeiro ao cantar do galo.

É possível matar um Upyr enfiando uma estaca de madeira em seu corpo. Se isso não funcionar, então o corpo é queimado. Eles eram vistos como fonte um flagelo, de morte da safra e da seca. Se um Upyr o morder, o ferimento pode ser tratado usando terra da sepultura dele.

 

LEYBOLD

http://i.imgur.com/vZY9kbB.jpg

O nome desse espectro foi provavelmente inspirado em Hans Leybold (2 de Abril 1892 - 8 setembro de 1914), um poeta alemão expressionista, cujo trabalho foi a grande inspiração por trás de grande parte do movimento artístico conhecido como dadaísmo, em especial, as obras de seu amigo Hugo Ball. Embora Leybold tenha morrido dois anos antes do surgimento do Dadaísmo, seus escritos absurdos e poemas representam uma etapa importante no desenvolvimento desse movimento expressionista na Alemanha.

 

http://www.fixpoetry.com/sites/default/files/styles/infobox/public/pictures/feuilleton/lost-voices/hans_leybold.jpg?itok=p0IFID34

Nascido em uma família de classe média em Frankfurt am Main, Leybold foi criado em Hamburgo, onde ele completou seus estudos em 1911 e se juntou ao Exército alemão. Em seu ano de serviço militar obrigatório, ele impressionou seus oficiais superiores, tanto que lhe foi oferecido uma comissão e ele embarcou em uma carreira militar. Tomando uma licença para frequentar a universidade, Leybold viajou para Munique para estudar literatura alemã e lá ele conheceu vários dos poetas alemães e autores que vieram encabeçar o dadaísmo.

 

Em agosto de 1914, a Primeira Guerra Mundial estourou e Leybold foi imediatamente convocado como reservista ativo. Menos de um mês depois, Leybold ficou gravemente ferido durante as operações perto de Namur e foi evacuado para um hospital. Ele se recuperou rapidamente de seu ferimento, mas em 8 de Setembro, a noite em que ele retornou ao seu regimento, ele se suicidou com um tiro na cabeça. Sua morte nunca foi totalmente esclarecida, apesar de um rumor persistiu que ele tinha sífilis e tinha desistido de sobrevida após o ferimento.

Fontes: Wikipedia (em inglês, francês, ucraniano e russo), Enciclopédia de Estudos ucranianos

P.S.: esse foi difícil. Achei interessante a escolha da Shiori para o nome dos espectros de gaiden de Aspros, pois lembram um artista, um escritor, e uma piloto. E, apesar do dadaísmo não ser um dos meus movimentos artísticos preferidos, até que ficou legal a escolha do nome. Quanto ao mito do Upyr, tive que ir na wikipedia e em outros sites ucranianos e russos (já que eles são a origem da lenda) para achar uma apresentação mais completa e fiel do mito do Upyr. Nos sites americanos, as lendas estavam incompletas ou meio duvidosas. Mas, enfim, ótima escolha por parte da Shiori para um espectro. Um surplice representada por um dos mitos originais dos vampiros foi um grande acerto. Ah, e acho muito estranho o fato de Shiori ter dado para o espectro uma estrela que não existe. Será que foi um erro e ela o corrigiu quando lançou o volume? E não consegui uma imagem dele, pois só tem nas wikis e o servidor do fórum não aceita o formato dessas imagens. Bem, espero que gostem. Próximo: Eaheart de Vampiro.

Editado por §agitariu§
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Sensacional pesquisa! Como não valorizar um esforço desse, inclusive tendo o cuidado de pesquisar nas línguas originais das culturas que "criaram" os upyres?

 

Eu mesmo, quando procurava na wikipedia em ingles, a pesquisa sempre direcionava para 'Vampire' e tinha pouca informação sobre o upyr. E aqui dá para entender o quanto esse mito contribuiu para a formação do mito moderno do vampiro (que também, no original, é muito diferente do atual).

 

Também aprecio quando os autores de CdZ usam personalidades reais, históricas, para compor os personagens. Gostei de conhecer esse literato Leibold; aliás, o dadaísmo é um dos meus movimentos artísticos favoritos. Quando dava aulas de Arte eu costumava fazer dinâmicas bem divertidas com os alunos quando entrávamos nesse assunto. O tempo passava e a gente nem sentia.

 

Sobre a inexistência da estrela maligna do personagem, essa não é a primeira vez. A própria Shiori já fez isso antes na concepção de Byaku de Necromante (além daquelas trocas sem sentido de estrela terrena pra celeste e vice-versa, como, se não me engano, nos casos de Cheshire [feita por Shiori] e de Faraó [feita por Kurumada]).

 

Cheguei a procurar a estrela de Leibold na Margem d'Água e também não encontrei.

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Interessante que Shiori usou ao máximo as referências a vampiros em LC: ela criou os espectros de Morcego, Upyr e Vampiro. Ela deve gostar muito de Crepúsculo [/)]

 

É uma pena que até o momento não tivemos esquemas dos 3 espectros do Gaiden de Aspros, e de um monte de outros também... seria uma grata adição.

 

 

Desculpe, mas discordo.

 

Quando uma pessoa escreve e publica alguma coisa na internet, a intenção dela não é saber se 7 bilhões de seres humanos viu, e sim compartilhar a informação com as pessoas interessadas. E ela só vai saber se tem alguém interessado (e, principalmente, se o que está compartilhando é interessante, se precisa melhorar ou se está incrível) se alguém responder a isso.

 

Essa coisa de "ah, eu vi, gostei/não gostei, mas não preciso comentar porque o cara sabe que muita gente VIU, então tá tudo bem" é desculpa de gente que não dá valor ao esforço dos outros. É desculpa da maioria dos usuários desse "mundinho" da internet onde só querem saber de "eu, eu, eu", "meu, meu, meu", querem tudo fácil, no mole, rápido e de graça, sempre disponível (como se os outros fossem seus servos ou escravos, ou simplesmente estivessem lhes fazendo um favor) sem nem se dignarem a dar o mínimo sinal em forma de comentário para que a pessoa se sinta ESTIMULADA a continuar escrevendo e publicando.

 

Eu, como dono de blogs e páginas do facebook e administrador de fórum sei muito bem o que é isso. São os famosos leitores fantasmas, pessoas que, se não existissem, não fariam a menor diferença para quem tem algo a compartilhar com o mundo, que só fazem inchar números abstratos e que não contribuem para nada. Que adorariam que tudo na internet tivesse o famoso botão de "Curtir" do facebook para clicarem nele e acharem que estão fazendo um bem danado para a pessoa que tirou um bom tempo de sua vida produzindo aquilo e não ter nenhum retorno concreto, e dessa forma se imiscuindo da necessidade de um mísero comentário dizendo o que achou, dizendo o que pensa a respeito.

 

No universo virtual da internet, onde uns 90% do que existe não passa de LIXO (principalmente o que é produzido por brasileiros), só penso no quanto seria bom valorizarmos o que encontramos de bom nela, como o que Sagitarius vem fazendo aqui.

 

Mas, enfim, cada um com a sua consciência (se é que tem uma) e com a sua noção "eu fiz minha parte"...

 

Nossa, acho que você aproveitou pra desabafar :P

 

Bom, eu realmente penso naquela forma. Eu sempre procuro fazer algo, necessário ou não, para o ambiente que estou. Por exemplo, no trabalho temos muito tempo ociosos, que todos usam pra ficar de bobeira, e sou o único que procuro algo pra fazer. Não faço para meu trabalho mas sim para meu conhecimento. Se é útil para eles beleza mas se não for ao menos é pra mim pois aprendo coisas novas pelo menos.

 

Sou da política de que a pessoa tem que fazer primeiramente por ela, por gostar. Quando você faz algo forçado esperando reconhecimento não faz um trabalho com gosto e pode se decepcionar. Fazendo por gostar os frutos logo vem. Claro, reconhecimento é bom e todos gostam, mas não vejo essa obrigação toda como positiva.

 

Enfim, desculpa se te incomodei.

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Shiori usou a estrela correta para o Cheshire. Kurumada que trocou a designação de Terrestre pra Celeste sei lá porque. Enfim, não vejo propósito pra se inventar estrelas ou mudar sua devida designação se já tem tudo direitinho e organizado no Suikoden.

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Deve ter dado trabalho entender o que as outras wikis diziam. Usou tradutor do Google como apoio ou você manja alguma dessas línguas?

 

Falar russo ou ucraniano é uma raridade, acho que nunca conheci alguém que as falasse.

 

Nessas línguas tive que usar o google tradutor como apoio, e depois dar coerência e sentido ao texto, além é claro de verificar a tradução de algumas palavras estranhas.

 

 

Interessante que Shiori usou ao máximo as referências a vampiros em LC: ela criou os espectros de Morcego, Upyr e Vampiro. Ela deve gostar muito de Crepúsculo [/)]

 

É uma pena que até o momento não tivemos esquemas dos 3 espectros do Gaiden de Aspros, e de um monte de outros também... seria uma grata adição.

 

 

Nossa, acho que você aproveitou pra desabafar :P

 

Bom, eu realmente penso naquela forma. Eu sempre procuro fazer algo, necessário ou não, para o ambiente que estou. Por exemplo, no trabalho temos muito tempo ociosos, que todos usam pra ficar de bobeira, e sou o único que procuro algo pra fazer. Não faço para meu trabalho mas sim para meu conhecimento. Se é útil para eles beleza mas se não for ao menos é pra mim pois aprendo coisas novas pelo menos.

 

Sou da política de que a pessoa tem que fazer primeiramente por ela, por gostar. Quando você faz algo forçado esperando reconhecimento não faz um trabalho com gosto e pode se decepcionar. Fazendo por gostar os frutos logo vem. Claro, reconhecimento é bom e todos gostam, mas não vejo essa obrigação toda como positiva.

 

Enfim, desculpa se te incomodei.

 

Bom Libra, pra fazer isso, como você disse, primeiramente você faz por que gosta. Esse post foi um ótimo exemplo disso: busquei referências aos upyr em inglês achei bem pouco, depois fui pro francês, onde achei um pouco mais. Porém, ainda achei pouco e, como eu realmente gosto de saber as inspirações para os personagens, foi atrás deles em suas línguas originais, onde achei seu mito bem mais completo e fiel ao original. Assim, faço primeiramente por que gosto. Mas sim, é bem legal quando as pessoas comentam, não só pelo reconhecimento, mas sim por ajudara evoluir com críticas do que pode melhorar no tópico.

 

E também acho que a Shiori tem uma paixão secreta por crepúsculomorcegos/vampiros.

 

Shiori usou a estrela correta para o Cheshire. Kurumada que trocou a designação de Terrestre pra Celeste sei lá porque. Enfim, não vejo propósito pra se inventar estrelas ou mudar sua devida designação se já tem tudo direitinho e organizado no Suikoden.

Também não vejo motivo algum para inventar estrelas, quando já estão todas bonitinhas no Suikoden.

Editado por §agitariu§
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Comentários não têm que ser o objetivo final. Se eu pensasse assim, não abriria um blog ou uma página, e nem ajudaria (quando posso) com este tópico aqui. Faço por prazer, faço porque gosto.

 

O que sempre vou bater na tecla é que, se tem quem goste, não faria nenhum mal expressar seu apoio através de formas concretas, uma forma de retribuir o que usufrua. Isso não é forçar(-se); bom, pelo menos eu não vejo assim.

 

Mas tudo bem. Meu objetivo não é mudar a forma de pensar de ninguém (tenho coisas mais importantes e úteis para fazer em vez disso), e sim pontuar que o que é um esforço hercúleo e sobre-humano para uns para outros é um prazer. E cada um com o seu jeito de ver as coisas. =)

Editado por Fabinho
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Só pra constar: apesar de não ser o maior fã da Shiori nesse fórum, não acho que ela esteja errada em não usar todas as estrelas do tal suikoden. CDZ sempre foi bem flexível no uso de mitologia e misturou as de vários países. Lembro até de ter sido mencionado aqui que alguns personagens foram representados de forma diferente da mitologia ou algo assim.

 

Sei lá, acho que a obra permite que o autor tente outras ideias. Não acho que precise se prender a tudo que tá no tal suikoden.

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Sagitarius, se você não se importa, eu coloquei a imagem do Leybould no post de sua mitologia. Fique a vontade para alterar a posição caso não tenha lhe agradado. Mudando um pouco o foco, eu vi na SSPedia que o nome era Raybould. Porque que há essa discrepância entre os nomes, saberia me explicar?

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Sagitarius, se você não se importa, eu coloquei a imagem do Leybould no post de sua mitologia. Fique a vontade para alterar a posição caso não tenha lhe agradado. Mudando um pouco o foco, eu vi na SSPedia que o nome era Raybould. Porque que há essa discrepância entre os nomes, saberia me explicar?

Eu também demorei um pouco para encontrar a grafia correta desse nome. Também vi Raybould e depois Raybold, mas achei que um nome significando "Raio Arrojado" não tinha muita relação com o espectro. Busquei então personalidades com o sobrenome Raybould/Raybold, que pudesse ser a inspiração para o seu nome, mas só achei um compositor inglês chamado Clarence Raybould (era uma possibilidade) e vários jogadores de futebol. Mas, ainda assim, fui buscar seu nome no japonês, pois tinha visto que wikis em espanol e francês estavam usando o nome "Leibold", com tradução oficial.

 

O nome do personagem em japonês é レイボールド, que é escrito em katakana (alfabeto japonês para sílabas estrangeiras), e em tradução literação dos kanjis fica Reibōrudo. No alfabeto japonês, não existe a letra "L" e também não há encontros consonantais, assim é usado, geralmente, um kanji para "R" quando necessário escrever "L", e o "L" mudo é representado pelo fonema "ru" no japonês (Dragon Ball, por exemplo, fica Doragon Boru). Sendo assim (pelos meus conhecimentos de romanização), o nome pode ser romanizado para Leybold/Leibold ou Reybold/Reibold, mas como não achei referência alguma para o nome Reybold, preferi usar Leybold, que foi a referência que encontrei. Logo que o espectro foi lançado, boa parte das wikis o romanizaram como Raybould, mas depois muitas mudaram para "Leybold/Leibold", e como essa última é a romanização mais fiel ao original (além e ter uma referência mais famosa pra sua origem), optei por ela, mas sempre existe a possibilidade de eu estar errado. E ainda não vi como ficou a romanização oficial pela JBC.

Editado por §agitariu§
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Mudando um pouco o foco, eu vi na SSPedia que o nome era Raybould. Porque que há essa discrepância entre os nomes, saberia me explicar?

Se colocar レイボールド (o nome do espectro em katakaná) para pesquisar no google e logo depois você traduzir pelo google translate vai dar essa escrita: Raybould. Vasculhando a Wikipedia em japonês e depois procurando o equivalente em inglês descobri que o nome de Sam Raybould é escrito dessa forma em japonês.

 

Mas pelo mesmo processo também descobri que o nome do jogador de número 27 do time de futebol Stuttgart da Alemanha, Tim Leibold, também é escrito da mesmíssima forma. Não encontrei constatação, mas suponho que Leybold (com "y") também deva ser escrito da mesma forma em japonês.

 

Daí é só procurar personagens (históricos ou lendários) famosos com esses sobrenomes para termos alguma ideia de quem pode ter sido a inspiração para o personagem.

 

A página da Wikipedia em inglês sobre os personagens dos gaidens de TLC reconhece "Leibold", mas ainda assim não dá para ter 100% de certeza (eu mesmo já encontrei erros na grafia de alguns personagens de CdZ na Wikipédia em inglês), ainda que, para mim, seja a fonte não-oficial sobre o mangá mais confiável.
Como eu não estou com tempo e disposição de sobra para pesquisar cada pessoa com esses 3 sobrenomes e tentar encontrar relação com a sobrepeliz de Upir/Upyr, não procurei desvendar os possíveis melhores candidatos. Aliás, nem sempre precisa ter alguma relação (vide Camus de Aquário e os quatro bronzeados menores de TLC do navio que invadiu os templos astrais de Hades, entre inúmeros outros).
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VAMPIRO - ESTRELA CELESTE DA LONGEVIDADE

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Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive se alimentando da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva. A origem na palavra “vampiro” não é certa, mas alguns acreditam que ela se originou da palavra em russo arcaico Упирь (lê-se Upir), encontrada em um manuscrito datado de 1047 a.C.

 

A noção de vampirismo existe há milênios; culturas como as da Mesopotâmia, Hebraica, da Grécia Antiga, e a romana continham lendas de demônios e espíritos que são considerados precursores dos modernos vampiros.

 

Embora entidades vampíricas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados quanto à pré-história, os vampiros propriamente ditos só surgiram com a grande divulgação do folclore da Europa Oriental no final do século XVII e início do século XVIII. Estas lendas formam a base da tradição vampírica que mais tarde penetrou na Alemanha e Inglaterra, onde foi posteriormente acrescentada e popularizada. Um dos primeiros registros de atividade vampírica ocorreu na região da Ístria, na atual Croácia, em 1672. Os registros locais referem o vampiro Giure Grando que habitava nessa região, na aldeia de Khring, perto de Tinjan, como causa de pânico entre os aldeões. Giure, que fora camponês, morreu em1656, mas os aldeões locais afirmavam que retornara dos mortos e começara a beber o sangue das pessoas, e a assediar sexualmente a sua viúva. O chefe da aldeia ordenou que uma estaca fosse enterrada no seu coração, mas quando este método não se revelou suficiente para mata-lo, usaram a decapitação com melhores resultados.

 

Durante o século XVIII houve um frenesi de avistamentos de vampiros na Europa Oriental, sendo frequentes os estacamentos e escavações de sepulturas com o fim de identificar e matar mortos-vivos em potencial; até mesmo funcionários do governo envolveram-se na caça e estacamento de vampiros. O pânico teve início num surto de alegados ataques de vampiros na Prússia Oriental em 1721 e na Monarquia de Habsburgo de 1725 a 1734, que se propagou a outras localidades. Dois casos famosos de vampirismo, os primeiros a serem oficialmente registrados, envolveram os corpos de Pedro Plogojowitz e Arnold Paole, da Sérvia. Plogojowitz era tido como tendo morrido aos 62 anos, mas alegadamente voltou depois de morto para pedir comida ao filho. Quando o filho recusou, foi encontrado morto no dia seguinte. Plogojowitz supostamente voltou e atacou alguns vizinhos, os quais morreram por perda de sangue.

 

O termo “vampiro”, porém, apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Balcãs e a Europa Oriental, embora variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi na Roménia. Este aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria coletiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo.

 

Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição, foi em 1819, com o sucesso do romance de John Polidori “The Vampyre”, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; o que pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX, inspirando obras como “Varney the Vampire” e eventualmente “Drácula”.

 

É, no entanto, o romance de 1897 de Bram Stoker, “Drácula”, que perdura como a maior obra da literatura sobre vampiros e que gerou a base da moderna ficção sobre o tema.

 

As definições clássicas do vampiro o descrevem com aparência humana, porém tendo presas pontiagudas, usadas para perfurar a vítima e beber seu sangue; e as vezes tendo orelhas pontudas e pele pálida. Eles não podem sair no sol, pois ao fazer isso seriam queimados e morreriam. Os vampiros dormem durante o dia e a noite acordam para procurar vítimas. Existem várias versões de como um humano se torna um vampiro; nas mais comuns, a pessoa deve ser mordida por outro vampiro ou então receber seu sangue. Outra versões, nas quais vampiros são mortos-vivos, dizem que aqueles que foram mordidos/receberam sangue só tornam-se vampiros após morrerem. Certos mitos ainda dizem que eles não projetam sombra nem aparecem em espelhos.

 

Itens com qualidades apotropaicas, capazes de afastar as almas do outro mundo, são comuns no folclore vampírico. O alho é um exemplo comum, e ramos de roseira silvestre e pilriteiro têm fama de poder ferir vampiros, e na Europa diz-se que espalhar sementes de mostarda no telhado das casas consegue afasta-los. Outros apotropaicos incluem itens sagrados, como crucifixos, rosários, ou água benta. Diz-se que os vampiros não conseguem pisar chão sagrado, tal como o das igrejas e templos, ou atravessar água corrente. Para mata-los, geralmente é necessário enfiar uma estaca de madeira em seu peito, cortar sua cabeça ou queimá-lo, dependendo da versão.

 

EARHART

Seu nome é baseado em Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de julho de 1897 — desaparecida em 2 de julho de 1937), uma pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de voo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8a/Earhart.jpg

 

Amelia desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas.

 

Fontes: Wikipedia

P.S.: trazendo o segundo espectro do Gaiden de Aspros. Gostei da inspiração do nome do espectro, apesar de não ver grande relação entre os dois. Quanto a sua surplice, não gostei tanto por que fiquei com uma certa aversão a uso de vampiros em histórias depois dos milhões de histórias sobre eles nos últimos anos. Mas, tirando isso, a mitologia original dos sugadores de sangue é bem legal, especialmente quando consideramos todos os elementos clássicos do mito. E como não achei nenhuma imagem de vampiro que me agradasse para ilustrar o artigo, ficou essa mesmo (só aparece atores de filmes de vampiros). Ah, e se alguém conseguir uma imagem do espectro que o fórum aceite, me passa ou adiciona no post. E vou olhar o nome do Raybould/Leybold e adicionar novas referências caso encontre. Espero que gostem. Próximo: Chris de Cetus

Editado por §agitariu§
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Eu acho que já ouvi falar da história dessa Earhart, de alguma primeira mulher que sobrevoou o oceano. Deve ter sido ela. E é uma pena os grandes feitos realizados por mulheres não serem tão valorizados.

 

A parte sobre os vampiros é muito boa também. Essa caça aos vampiros soa parecida com a caça às bruxas, mas talvez ainda mais macabra.

 

Só que o engraçado é que as maneiras mais certeiras de se matar um vampiro também servem para matar qualquer ser vivo: estaca no coração, decapitação e fogo. Ou seja, se alguém fosse acusado de ser um vampiro e fosse punido com um desses métodos, se morresse era "prova" de que era um vampiro. kkkkkk Muito inteligente. Mas o que esperar de inteligência de sociedades inteiras levadas à histeria coletiva baseada em superstição, não é mesmo? rsrsrs

 

Uma coisa que está me incomodando muito na sobrepeliz de Vampiro são esses chifres no elmo. Eu tenho certeza de que já vi uma criatura com esses mesmos chifres. Fiquei procurando por 1 hora aqui, mas nada achei, infelizmente.

 

 

Sobre imagens, será que 'uppando' para páginas que salvam imagens e geram um link não adiantaria? Geralmente eu uso o tinypic.com

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Sobre imagens, será que 'uppando' para páginas que salvam imagens e geram um link não adiantaria? Geralmente eu uso o tinypic.com

Hum...posso tentar. Eu usava o imageshack até que ela passou a ser pago. Vou tentar hospedar no tinypic.com na próxima.

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Sensacional o post sobre o espectro de Upyr, principalmente pela busca em fontes do local nativo do mito. O Upyr me lembrou muito o strigoi da Romênia, talvez seja o mesmo mito com apenas diferenças regionais. O Leste europeu é bem rico em lendas de vampiros. No gaiden do Aspros a temática dos vampiros foi bem acentuada, vai ver Shiori é fã de Castlevania =)

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CETUS - ESTRELA CELESTE DA LESÃO

http://static2.minitokyo.net/view/18/48/709918.jpg

Na mitologia grega Cetus, Cetea ou Ketea eram monstros do mar. Os dois mais conhecidos são o Cetus enviado pra matar Andrômeda e o Cetus morto por Hércules em Tróia.

 

Cetus são geralmente descritos como peixes serpentiformes com longas fileiras de dentes afiados. As nereides às vezes aparecem montadas nas costas destas criaturas.

 

A Cetus Etíope foi mandada por Poseidon (deus dos mares) para destruir a Etiópia, pela rainha Cassiopéia ter sido arrogante ao dizer que sua filha Andrômeda era mais bela do que as Nereidas (ninfas dos mares). Para aplacar a ira dos deuses, Andrômeda foi acorrentada a um rochedo como sacrifício para o monstro. Perseu, que passa pela Etiópia após matar a Medusa, salvou Andrômeda e matou Cetus, mostrando-lhe a cabeça decapitada da Medusa, o que fez com que Cetus se transformasse em pedra e afundasse no mar. O monstro marinho foi colocado no seu, onde se tornou a constelação de Cetus.

 

O Cetus troiano foi um gigantesco monstro marinho enviado por Poseidon para assolar a terra de Tróia, como punição pela recusa do rei Laomedon em pagar-lhe pela construção de muros da cidade. Um oráculo declarou que a única maneira de se livrar da besta era oferecer a filha do rei como sacrifício. Laomedon fez isso, e prendeu Hesione nas rochas, onde ela foi resgatada por Héracles, que despachou a fera com uma saraivada de flechas.

 

CHRIS

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O nome Chris parece ter sido inspirado em Hans Christian Andersen (Odense, 2 de Abril de 1805 — Copenhage, 4 de Agosto de 1875), um escritor e poeta de histórias infantis, nascido na atual Dinamarca. Entre suas histórias está “A Pequena Sereia”, que foi adaptado para o cinema pelos estúdios Disney. Na adaptação, a bruxa do mar chamava-se Úrsula, o mesmo nome da gananciosa irmã de Chris.

 

Hans Christian Andersen nasceu no seio de uma família muito pobre. Nascido no dia 2 de abril de 1805, na cidade de Odense, Reino Unido da Dinamarca e Noruega, atual Dinamarca, era filho de um cozinheiro e de uma lavadeira. Toda a família vivia e dormia num único quarto. O pai adorava o filho, a quem fomentou a imaginação e a criatividade, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e, mesmo, fabricando-lhe um teatrinho de marionetes. Hans apresentava no seu teatro peças clássicas, tendo chegado a memorizar muitas peças de Shakespeare, que encenava com seus brinquedos.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/75/HCA_by_Thora_Hallager_1869.jpg

 

O rei Frederico VI teve um interesse pessoal nele quando jovem e pagou uma parte de sua educação. Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas onze anos de idade, foi obrigado a abandonar a escola. Hans Christian foi forçado a se sustentar. Trabalhou como aprendiz de tecelão e, mais tarde, para um alfaiate. Aos catorze anos, mudou-se para Copenhage para procurar emprego como ator. Tendo uma excelente voz de soprano, foi aceito no Teatro Real da Dinamarca, mas sua voz logo mudou. Um colega do teatro disse-lhe que o considerava um poeta. Levando a sério a sugestão, começou a focar-se na literatura.

 

Jonas Collin, que após um encontro casual com Andersen imediatamente sentiu um grande carinho por ele, enviou-lhe para uma escola em Slagelse, cobrindo todas as suas despesas. Andersen já havia publicado seu primeiro conto, O Fantasma da Tumba de Palnatoke, em 1822. Embora não tenha sido um aluno exemplar, ele também frequentou a escola em Elsinore, até 1827.

 

Em 1828 foi admitido na Universidade de Copenhage. Em 1829, quando os seus amigos já consideravam que nada de bom resultaria da sua excentricidade, obteve considerável sucesso com a obra Um passeio desde o canal de Holmen até à ponta leste da ilha de Amager, e acabou por alcançar reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance O Improvisador, na sequência de viagens que o tinham levado a Roma, depois de passar por vários países da Europa.

 

Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo fato de que, até então, eram muito raros livros voltados especificamente para crianças. Ele foi, segundo estudiosos, a "primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças" e buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela nova sociedade que se organizava, inclusive apontando os confrontos entre "poderosos" e "desprotegidos", "fortes" e "fracos", "exploradores" e "explorados". Ele também pretendia demonstrar a ideia de que todos os homens deveriam ter direitos iguais.

 

Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza. No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido ao cair da sua própria cama, e permaneceu com a saúde abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhage, onde foi enterrado.

 

Entre os contos de Andersen destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei, A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Polegarzinha, A Rainha do Gelo (inspiração para a animação Frozen), A Pastora e o Limpa-chaminés, dentre outros.

 

Fontes: Wikipedia e Theoi Project

P.S.: trazendo o último dos espectros do Gaiden de Aspros. Quanto ao nome dela, até que achei bem legal a escolha da Shiori, especialmente levando em conta que esse foi um "gaiden marinho", a comparação de Chris com "A Pequena Sereia", ficou bem legal também. Quanto ao sua surplice, gostei da ideia de usar um monstro marinho, mas sério que precisava usar uma constelação? Realmente não gostei disso. Tinha tantos outros monstros marinhos pra usar, como Fórcis, Caríbdis, Serpentes Marinhas, etc. Enfim, espero que gostem. Com isso terminamos os espectros novos que surgiram; seguiremos com outros personagens novos de classes já postadas. Próximo: Avenir de Áries.

Editado por §agitariu§
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Chris de Cetus - Estrela Celeste da Lesão

O nome Chris parece ter sido inspirado em Hans Christian Andersen (Odense, 2 de Abril de 1805 — Copenhage, 4 de Agosto de 1875), um escritor e poeta de histórias infantis, nascido na atual Dinamarca. Entre suas histórias está “A Pequena Sereia”, que foi adaptado para o cinema pelos estúdios Disney. Na adaptação, a bruxa do mar chamava-se Ursula, o mesmo nome da gananciosa irmã de Chris.

 

Hans Christian Andersen nasceu no seio de uma família muito pobre. Nascido no dia 2 de abril de 1805, na cidade de Odense, Reino Unido da Dinamarca e Noruega, atual Dinamarca, era filho de um cozinheiro e de uma lavadeira. Toda a família vivia e dormia num único quarto. O pai adorava o filho, a quem fomentou a imaginação e a criatividade, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e, mesmo, fabricando-lhe um teatrinho de marionetes. Hans apresentava no seu teatro peças clássicas, tendo chegado a memorizar muitas peças de Shakespeare, que encenava com seus brinquedos.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/75/HCA_by_Thora_Hallager_1869.jpg

 

O rei Frederico VI teve um interesse pessoal nele quando jovem e pagou uma parte de sua educação. Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas onze anos de idade, foi obrigado a abandonar a escola. Hans Christian foi forçado a se sustentar. Trabalhou como aprendiz de tecelão e, mais tarde, para um alfaiate. Aos catorze anos, mudou-se para Copenhage para procurar emprego como ator. Tendo uma excelente voz de soprano, foi aceito no Teatro Real da Dinamarca, mas sua voz logo mudou. Um colega do teatro disse-lhe que o considerava um poeta. Levando a sério a sugestão, começou a focar-se na literatura.

 

Jonas Collin, que após um encontro casual com Andersen imediatamente sentiu um grande carinho por ele, enviou-lhe para uma escola em Slagelse, cobrindo todas as suas despesas. Andersen já havia publicado seu primeiro conto, O Fantasma da Tumba de Palnatoke, em 1822. Embora não tenha sido um aluno exemplar, ele também frequentou a escola em Elsinore, até 1827.

Em 1828 foi admitido na Universidade de Copenhage. Em 1829, quando os seus amigos já consideravam que nada de bom resultaria da sua excentricidade, obteve considerável sucesso com a obra Um passeio desde o canal de Holmen até à ponta leste da ilha de Amager, e acabou por alcançar reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance O Improvisador, na sequência de viagens que o tinham levado a Roma, depois de passar por vários países da Europa.

 

Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo fato de que, até então, eram muito raros livros voltados especificamente para crianças. Ele foi, segundo estudiosos, a "primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças" e buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela nova sociedade que se organizava, inclusive apontando os confrontos entre "poderosos" e "desprotegidos", "fortes" e "fracos", "exploradores" e "explorados". Ele também pretendia demonstrar a ideia de que todos os homens deveriam ter direitos iguais.

 

Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza. No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido ao cair da sua própria cama, e permaneceu com a saúde abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhage, onde foi enterrado.

 

Entre os contos de Andersen destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei, A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Polegarzinha, A Rainha do Gelo (inspiração para a animação Frozen), A Pastora e o Limpa-chaminés, dentre outros.

 

Outra possível inspiração para o nome dessa personagem pode ter sido o compositor, arranjador e maestro alemão Chris Walden (nascido em 10 de outubro de 1966 em Hamburgo , Alemanha). Ele tem sua própria banda de, a Chris Walden Big Band, com sede em Los Angeles e foi indicado seis vezes para um prêmio Grammy. Ele tem sido um arranjador do "American Idol" desde 2007 e já trabalhou para produtores como David Foster, Phil Ramone, e Tommy LiPuma . Ele compôs a música para muitos filmes e programas de TV na Alemanha, bem como em os EUA.

 

Surplice de Cetus

Na mitologia grega Cetus era uma divindade primordial do mar (em outras versões é chamada de monstro marinho) com forma de uma baleia gigante, filho de Gaia (a Terra) e Pontos (o Mar). O nome “Cetus” significa “monstro do mar”.

 

Era a personificação dos perigos do mar, dos terrores desconhecidos e das criaturas estranhas. Seu marido foi Forcis, com o qual teve muitos filhos, coletivamente conhecidos com Fórcides: Equidna (a esposa de Tifão), as górgonas, as sirenes, Cila, Toosa, as Gréias, o dragão Ládon, etc. Na antiga Grécia era representado às vezes como um monstro serpentiforme.

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Cetus.jpg

 

Cetus foi mandada por Poseidon (deus dos mares) para matar Andrômeda por sua mãe ter sido arrogante ao dizer que Andrômeda era mais bela do que as Nereidas. Perseu salvou Andrômeda e matou Cetus, mostrando-lhe a cabeça decapitada de sua filha Medusa, o que fez com que Cetus se transformasse em pedra e afundasse no mar.

 

Fontes: Wikipedia e Theoi Project

P.S.: trazendo o último dos espectros do Gaiden de Aspros. Quanto ao nome dela, até que achei bem legal a escolha da Shiori, especialmente levando em conta que esse foi um "gaiden marinho", a comparação de Chris com "A Pequena Sereia", ficou bem legal também. Quanto ao sua surplice, gostei da ideia de usar um monstro marinho, mas sério que precisava usar uma constelação? Realmente não gostei disso. Tinha tantos outros monstros marinhos pra usar, como Fórcis, Caríbdis, Serpentes Marinhas, etc. Enfim, espero que gostem. Com isso terminamos os espectros novos que surgiram; seguiremos com outros personagens novos de classes já postadas. Próximo: Avenir de Áries.

 

Excelente referencia do nome. Cetos é um termo para qualquer monstro Marinho e os que aparecem nas lendas são os monstros e nao a Deusa. A Constelação refere-se a um cetus específico que é aquele que foi enviado para destruir a Etiópia mas tambem havia outros como o cetos que foi enviado para destruir Troia, portanto, acredito que a Shiori tenha usado o termo generico como representante do um monstro marinho, gosto dessa ideia dela de sempre que possivel usar criaturas da Mitologia Grega.

A Constelação foi erroneamente entendida na Modernidade como representando uma baleia, como usado por Kurumada, o que é um erro ja que as representações dela geralmente monstram uma espécie de Dragão Marinho.

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O que eu ia comentar sobre Ceto Leandro já comentou (eu só acrescentaria que a deusa Ceto [Ketó] é "filha" e não "filho" de Gaia e Pontos ^_^ e que, ao se referir aos monstros marinhos, usa-se mais "ceto" [kêtos/cetus] com a inicial minúscula). Antes eu também fazia essa confusão também. rsrsrs

 

Mas eu não fico chateado por Shiori usar uma criatura que também é uma constelação e que é representada por um traje de prata de Atena. Pra mim, isso acaba levando os fãs a procurarem entender a razão disso e descobrindo muito mais coisas sobre mitologia que supunham saber. Por exemplo, achei fantástica a sacada de ela criar um espetro de Mandrágora, quando Kurumada já havia criado um de Alraune, e aprendemos a diferenciar as duas coisas (bem como há o monstro Cérbero e a constelação de Cérbero).

 

Ainda fico um pouco com o pé atrás com Chris ter sido baseada em Hans Christian Andersen (meu autor infantil favorito!), mas a presença de uma Úrsula no mangá e o uso de um monstro marinho para sobrepeliz de Chris podem ser mesmo pistas que levem, através da Pequena Sereia ao autor.

 

Já o cantor Chris Walden... Sei lá, tirando a coincidência do nome, não consigo ver mais nada que possa referendar.

Editado por Fabinho
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Como o termo ceto abrange várias criaturas marinhas diferentes e a constelação representa um ceto específico (o que foi morto por Perseu), para mim não tem nenhum problema a Shiori ter usado a criatura. Só não gostei de ela ter ter feito ceto um espectro ao invés de ser um/uma marina. Combina perfeitamente com Poseidon, até a cor da vestimenta é azul (cor que inicialmente Kurumada deu às escamas dos generais marinas).

Pelo o que li em alguns sites sobre astronomia, o Sol passa brevemente em uma parte da constelação de Cetus. Acho que por ser algo bem breve, a União Astronômica Internacional não considere Cetus como uma constelação zodiacal.

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