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Mitologia de Saint Seiya


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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

URSA MENOR

http://1.bp.blogspot.com/-JXxeI_1yD4Y/UMEQVm3XzGI/AAAAAAAAD0g/Dxmwgy8iUYA/s1600/Ursa+Menor.JPG

Ursa menor é uma das 48 constelações antigas definidas por Ptolomeu em seu Almagesto.

 

A Ursa Menor estava associada à figura de uma das ninfas que teriam sido amas de Zeus, de nome Ida. Segundo a mitologia grega, Zeus era filho de Reia e Cronos, que devorava todos os seus filhos à nascença devido à crença de que um deles o iria subjugar (profecia concretizada por Zeus). Não conseguindo continuar a assistir a tamanha crueldade, Réia engana Cronos e entrega Zeus aos cuidados das ninfas Helice e Cynosura, que o amamentam da cabra sagrada Amaltéia. Conta-se que o bebê era guardado por um grupo de soldados que batiam com as suas lanças nos escudos para evitar que o choro da criança fosse ouvido por Cronos. Mais tarde, Zeus teria homenageado Helice, Cynosura e Amaltéia, colocando as duas ninfas no céu, nas constelações da Ursa Maior e Ursa Menor (respectivamente) e a cabra Amaltéia como a estrela "Capella" (da constelação de Auriga).

 

Outra lenda conta que seria Phoenice, uma garota Fenícia que foi colocada no céu como a Ursa Menor e servia de guia para os navegadores fenícios.

 

http://3.bp.blogspot.com/-jQskogcaaaA/UfgGVki6IfI/AAAAAAAAF80/o1wU0IiKgBs/s1600/umina.jpg

 

A razão de ter transformado as ninfas em Ursas não é conhecida. A lenda também não explicava o porquê de ambas as Ursas apresentarem uma longa cauda, pois nenhum urso a possui, mas assumiu-se que estas teriam surgido devido ao impulso com que Zeus as teria atirado para o céu, segurando-as por essa parte do corpo.

 

Uma lenda específica da Ursa Menor refere que a sua cauda estaria fixa ao Pólo Norte Celeste, esticando com o peso do corpo do animal enquanto este é arrastado em redor do pólo.

 

Ainda segundo alguns relatos sobre a mitologia da Ursa Menor e constelações vizinhas, as Ursas seriam igualmente vistas como os animais que puxam uma carroça dirigida pelo homem representado na constelação de Boieiro, fazendo rodar o céu em torno do pólo.

Lendas mais antigas viam as estrelas desta constelação simplesmente como um grupo de irmãs que para os Gregos seriam as Hespérides, filhas de Atlas que habitavam o Jardim das Hespérides referido num dos doze trabalhos de Héracles. Este mito identificava as constelações vizinhas com personagens do mesmo episódio, sendo o Dragão o animal mítico que guardava as maçãs de ouro do Jardim das Hespérides enquanto Boötes representava Héracles. Outros visualizavam nas estrelas da Ursa Menor as asas do Dragão.

 

http://marcoalbiero.altervista.org/albums/gallery/fan-arts/saint-seiya/athena-and-the-saints/ursa-minor.png

Xing Xiaoling

http://img1.wikia.nocookie.net/__cb20140818024615/ssu/images/d/dc/XiaolingTemp.png

O nome da personagem é escrito em katakana, o alfabeto japonês usado para escrever sílabas estrangeiras. Porém, em chinês, Xing ( Xīng) significa “estrela”, enquanto Xiaoling (暁鈴 Xiǎolíng) significa "sino do amanhecer".

 

http://i.imgur.com/RRAkXeo.jpg

 

Fontes: Seiya Universe Wiki, Blog Astronomia para Amadores e Theoi Project

P.S.: começando os posts das saintias de bronze com Chun Li Xiaoling de Ursa Menor. Quanto ao nome, bem simples. Já o mito é mais interessante, pois além de mostrar o mito da Ursa Menor, nos mostra outra versão para a Ursa Maior. E é bem interessante como os gregos sempre arranjavam uma explicação para os mínimos detalhes, como o fato das ursas terem caudas longas. Quanto a armadura, ainda não me conformo das duas ursas serem bronze. Podia ser a menor de bronze e a maior de prata. Ainda tenho quatro cavaleiros para postar (Katya, Georg, Juan, Mayura), mas como eles tem apenas o nome a ser postado (já existe o post sobre sua constelação), eu postarei dois por vez a partir do próximo. Espero que gostem. Próximos: Katya de Coroa Boreal e Mayura de Pavão.

Editado por §agitariu§
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Chun Li de Ursinho Carinhoso!!! *0*

 

Eu nunca vou deixar de tirar sarro dessa personagem. kkkkk

 

Achei curioso você não citar a história mais comum das Ursas (Calisto e Arcas [até soa estranho o jovem Arcas ter sido transformado num animal fêmea]); é porque você já as citou na ficha de Geki?

 

No mais, gostei de saber porque essas constelações têm as caudas compridas... rsrsrs

Editado por Fabinho
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Chun Li de Ursinho Carinhoso!!! *0*

 

Eu nunca vou deixar de tirar sarro dessa personagem. kkkkk

 

Achei curioso você não citar a história mais comum das Ursas (Calisto e Arcas [até soa estranho o jovem Arcas ter sido transformado num animal fêmea]); é porque você já as citou na ficha de Geki?

 

No mais, gostei de saber porque essas constelações têm as caudas compridas... rsrsrs

 

Ah, é que realmente não lembrava dessa versão.

 

Fui ver aqui essa versão e também achei muito estranho Arcas virar uma ursa.

 

Na que eu lembrava, Calisto era transformada na constelação de Ursa Maior e Arcas na de Boieiro (que, na minha opinião, faz mais sentido do que ele virar uma ursa).

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Katya de Coroa Boreal e Mayura de Pavão

http://i.imgur.com/jOrqmZH.jpg

http://img2.wikia.nocookie.net/__cb20140129195739/ssu/images/4/46/SaintiaShoMayura.png

Atualizei os posts de Coroa Boreal e Pavão com os significados dos nomes de Katya e Mayura. Segue os links:

*Katya de Coroa Boreal: Página 35

 

*Mayura de Pavão: Página 09

P.S.: o significado do nome de Mayura foi bem sem graça, praticamente a mesma coisa de Pavlin. Quanto a Katya, inicialmente pensei que era uma referência a alguma pessoa, mas como não achei, busquei o significado do nome, e achei que ficou legal para uma santia.

Editado por §agitariu§
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  • 2 semanas depois...

Juan de Escudo e Georg de Cruzeiro do Sul

 

Pessoal, adicionei as referências dos nomes de Juan de Escudo e Georg de Cruzeiro do sul em seus respectivos posts. Segue os links:

 

*Juan de Escudo: Página 07

 

*Georg de Cruzeiro do Sul: Página 09

Editado por §agitariu§
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Alguém pode me tirar outra dúvida sobre a saga de asgard /o/ no episodio Thor morre por Hilda o Shiryu fala após o Seiya derrotar o Thor que a safira de Odin foi criada por Odin para proteger a armadura dos lendários guerreiros deuses só que eu discordo isso pois as safiras estavam presas na armadura ou seja as armaduras e os guerreiros deuses que usava a armadura que protegiam as safiras na minha opinião XD

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Alguém pode me tirar outra dúvida sobre a saga de Asgard /o/ no episódio Thor morre por Hilda o Shiryu fala após o Seiya derrotar o Thor que a safira de Odin foi criada por Odin para proteger a armadura dos lendários guerreiros deuses só que eu discordo isso pois as safiras estavam presas na armadura ou seja as armaduras e os guerreiros deuses que usava a armadura que protegiam as safiras na minha opinião XD

Acho que é mais pelo fato de as armaduras e as safiras terem sido criadas para protegerem os guerreiros, e não que a safira em si tivesse alguma habilidade mágica que os protegesse.

 

Ah, e quando tiver uma pergunta assim, é mais fácil criar um tópico para discussão, já que esse aqui é para a discussão da referências nas quais os personagens foram baseados.

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@§agitariu§

 

Por favor atualize o post de Cassiopeia com a nova Saintia, Erda.

Calma, que não é tão fácil assim. Deve levar um tempão pra pesquisar o significado do nome e sua relação (ou falta de) com a constelação, dependendo do caso.

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@§agitariu§

 

Por favor atualize o post de Cassiopeia com a nova Saintia, Erda.

Valeu pelo aviso. Como não estou acompanhando Santia Shô tão regularmente, as vezes demoro a saber dos personagens novos que aparecem.

 

Mas, como o Spider disse, leva um certo tempo para pesquisar (a não ser que seja óbvio, como foi o de Juan de Escudo), até por que tenho que esperar sair a escrita oficial do nome em japonês. Assim que conseguir algo, atualizarei o post de Cassiopeia.

Editado por §agitariu§
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Palassites

http://fc08.deviantart.net/fs70/i/2013/122/1/f/saint_seiya_omega_saison_2_by_hadesama01-d61rdmc.png

Pallasite é uma classe de meteorito de ferro pedregoso. São um tipo raro de meteorito. Apenas 61 são conhecidos até atualmente, sendo 10 deles na Antártida, com quatro tendo suas quedas observadas.

 

O Pallasite é formado por uma matriz de ferro e níquel, na qual estão inseridos cristais cristais de olivina. Áreas de metal mais grosseiras podem desenvolver padrões de gravuras, chamados padrões de Widmanstätten. Constituintes menores dos palassites são schreibersita, troilita, cromita, piroxênios e fosfatos.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Esquel.jpg

O nome desses meteoritos vem do naturalista alemão Peter Pallas (1741-1811), que estudou em 1772 um espécime encontrado anteriormente perto de Krasnoyarsk nas montanhas da Sibéria que tinha uma massa de 680 kg. O meteorito Krasnoyarsk descrito por Pallas em 1776 foi um dos exemplos utilizados pelo FEP Chladni, na década de 1790, para demonstrar a realidade dos meteoritos que caem sobre a Terra, que em seu tempo eram considerados pela maioria dos cientistas como contos de fadas. Esta massa de rocha era diferente de todas as rochas ou minerais encontrados nesta zona (e a grande parte não poderia ter sido acidentalmente transportado para o local de busca), mas o seu teor de metais nativa foi semelhante para outros achados conhecidos a partir de áreas completamente diferentes.

 

Supõe-se que pallasites se originam na fronteira manto-núcleo de asteroides que foram posteriormente destruídas através de impactos. Uma hipótese alternativa recente é que eles são misturas de impacto gerado de materiais do núcleo e do manto.

 

P.S.: bom pessoal, depois de pensar, decidi seguir as publicações com os Pallasites, já que as referências deles são relativamente fáceis de encontrar. E isso me dá um tempo para esperar o Gaiden de Shion terminar, antes de começar os personagens dos Gaidens. Os posts seguirão na seguinte ordem: Pallasites Terciários, Pallasites Secundários, Pallasites Primários e Servos de Saturno (Europa e Miller). Espero que gostem dos posts. Ainda essa semana eu posto o primeiro.

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Fico feliz que você tenha aceitado minha sugestão e escolhido os Pallasites, §agitariu§. A classe em si não é ruim apesar que algumas decisões criativas (leia-se enrolação) e a redução no número total de episódios em relação a primeira temporada prejudicou a exploração de alguns dos personagens com maior potencial.

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Morning Star, Tarvos de Star Crusher

http://2.bp.blogspot.com/-jnsVHt-HZks/UlIbGhpyxQI/AAAAAAAAB04/tiAuVREoRuA/s1600/tarvos_omega_2.jpg

Tarvos, ou Saturno XXI, é um satélite natural irregular de Saturno. Ele foi descoberto por John J. Kavelaars em 23 de setembro de 2000, e recebeu a designação temporária S/2000 S 4. Tarvos foi nomeado em agosto de 2003, e recebeu o nome de uma divindade gaulesa descrita como um deus touro levando três guindastes paralelamente à sua volta. Tarvos orbita Saturno a uma distância média de 18 milhões de quilômetros em 926 dias e tem cerca de 15 km de diâmetro. Ele é o 35º satélite mais distante de Saturno.

Na mitologia gaulesa, Tarvos Trigaranus ou Taruos Trigaranos é uma figura divina conhecido a partir de uma única inscrição e um relevo associado encontrado no Pillar des Nautes ou Pilar do Barqueiro (desenterrado sob a catedral de Notre-Dame, Paris em 1711). Nesse relevo ele é representado como um touro com três garças empoleiradas nas costas. Nesse relevo ele está sob uma árvore. Em outra das faces do Pilar do Barqueiro, o deus Esus está derrubando uma árvore, possivelmente, um salgueiro, com um machado. Essa representação de Esus também foi achada em uma escultura encontrada em Trier, na Alemanha. Tarvos parece ser uma divindade do ciclo de vida, nascimento, morte e renascimento.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/36/Le_Pilier_des_Nautes_03.JPG

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0d/Le_Pilier_des_Nautes_02.JPG

Uma outra ligação iconográfica à Tarvos Trigaranus pode vir na forma da pequena estátua de um touro de três chifres encontrado no santuário Romano-Celtico em Maiden Castle em Dorset, Inglaterra. Esta escultura touro tem os rostos de três mulheres em sua parte traseira. Em mitos irlandeses, pelo menos, garças são vistos como a personificação da mulher, assim, as mulheres nas costas do touro pode representar as garças nas costas Tarvos Trigaranus.

 

Segundo o mito, há muito tempo quando o mundo era jovem, uma coisa maravilhosa e extraordinária aconteceu. No início da Primavera, próximo ao poço da Deusa Coventina, um filhote de Touro veio ao mundo. Logo no início se poderia ver que não era um filhote de touro comum. Seu pelo vermelho e dourado brilhava e a sua forma era perfeita. Os seus olhos eram os olhos do Sol.

O Touro dourado estava a correr e a brincar quando três garças apareceram. Eles dançavam em seu redor como um círculo solar, e ele, de repente, muito solenemente, curvou a sua cabeça perante eles três vezes. A primavera deu lugar ao verão, o touro cresceu, muito depressa e logo se tornou um touro adulto. Nunca houve um touro como ele, e a sua fama espalhava-se cada vez mais. Animais, mulheres, crianças, homens e deuses vieram admirar a sua beleza. Mas aonde quer que fosse, as três garças iam também, por isso ele ficou conhecido por Tarvos Trigaranus (touro com três garças). Os seus dias eram cheios de alegria sem fim, e o mundo cheio de flores, pois nessa época o mundo não conhecia o Inverno.

 

Esus, o deus caçador, vagueava pelos campos e florestas do mundo procurando um animal valioso para seu apetite, mas não encontrou nenhuma animal que o satisfizesse. No início de uma bonita manhã, ele estava num campo onde viu o touro e os três grous. Bastou olhar para o touro e Esus soube que a sua busca tinha terminado. Ele tirou a sua poderosa lâmina e chegou-se até o touro adormecido, mas os três grous perceberam o perigo e deram um grito de alarme.

 

O touro levantou-se para entrar em batalha com Esus, pois seus chifres dourados eram armas formidáveis. Esus e o Tarvos chocaram-se em combate. Eles lutaram durante todo o dia e toda a noite, mas nenhum dos dois parecia ser melhor que o outro. A luta continuou por muitos dias. Foi numa noite, na escuridão da lua, quando o touro finalmente começou a ter as suas forças abatidas, debaixo de um grande salgueiro, que Esus derrotou o touro divino com um golpe mortal.

 

Seu sangue foi derramado pelas raízes do salgueiro, e as suas folhas tornaram-se vermelho dourado nesse mesmo instante, por verdadeira tristeza e mágoa. As garças fizeram um enorme som de choro. Uma delas voou para a frente, e com um pequeno recipiente, pegou um pouco de sangue do touro. As três garças partiram voando para o sul. Uma escuridão ameaçadora desceu à Terra. As flores murcharam e as folhas das árvores caíram. O sol perdeu o seu calor. O mundo ficou gelado e a neve caiu pela primeira vez.

 

A humanidade rezou para que a Mãe-Terra trouxesse o calor de volta, ou todos pereceriam. Ela ouviu e sentiu pena da natureza. As três garças voltaram do sul, com uma delas ainda segurando o recipiente. Ela voou para o salgueiro onde o Tarvos tinha sido assassinado e derramou o seu sangue pela terra. De repente, surgiu do pó um bezerrinho, renascido da Mãe-Terra. Toda a natureza se rejubilou. O verde e as flores cresceram, as folhas brotaram das árvores e a Primavera voltou ao mundo.

 

Porém o Deus Caçador, Esus, ouviu falar sobre o renascimento do touro e procurou por ele. Esse foi o início do ciclo que persiste até hoje. Esus sempre derrota o Touro divino mas a Mãe-Terra sempre o faz renascer.

 

Morning Star – Star Crusher

http://projetorandom.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Morning_Star_Mace.jpg

A morning star (estrela-da-manhã) é uma arma medieval formada por um bastão de madeira, no qual em uma das pontas há uma protuberância, geralmente esférica, dotada de espinhos, cravos ou pregos, assemelhando-se a uma estrela ou ponto de luz. Primariamente, a arma é capaz de causar grave trauma físico ao colidir a extremidade superior contra o corpo do adversário (ataque por concussão); sua habilidade secundária é, eventualmente, perfurar chapas de ferro em capacetes e escudos, aumentando o dano físico ao adversário por conta das perfurações no corpo.

 

A estrela da manhã é se assemelha a uma maça, que também é um bastão (apesar de que o bastão da maça e normalmente metálico) com uma protuberância esférica em uma das pontas. São diferenciadas por que a maça pode ter, no máximo, bordas ou pequenos botões. A morning star foi usado por ambos infantaria e cavalaria; arma do cavaleiro tinha um eixo mais curto. Muitas morning stars restantes são de uma forma para se usar com as duas mãos, com sua haste medindo mais tipicamente seis pés de comprimento, com alguns exemplos mais longos.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c9/Boeheim_Morgenstern_01.jpg

Vários tipos de cabeças usadas nos morning stars

A estrela da manhã ficou em primeiro lugar em uso generalizado em torno do início do século XIV, em particular na Alemanha, onde era conhecido como Morgenstern. O termo é muitas vezes confundido com o mangual militar (flail em inglês, fléau d'armes em francês e Kriegsflegel em alemão), formado por uma cabeça redonda de ferro, geralmente contendo saliências em formas de espinhos, presa separada a um cabo flexível por uma corda, correia, ou corrente.

 

http://projetorandom.com.br/wp-content/uploads/2013/09/mangual.jpg

Mangual

Embora seja frequentemente assumido que a morning star era uma arma camponesa bruta, isso não é inteiramente correto. Havia três tipos de existência, todos diferentes em termos de qualidade de mão de obra. O primeiro foi o tipo militar bem trabalhada usado por soldados profissionais, feitos em série por armeiros peritos para abastecer nos arsenais da cidade. A segunda e mais simples tipo teria sido feita por homens de milícias camponesas a partir de madeira que reuniam e equipavam com pregos e espinhos. O terceiro tipo era de natureza decorativa, geralmente de haste curta e feita de metal; um exemplo do século XVI feito de aço com embutidos de ouro e prata, está na Wallace Collection de Londres.

 

Fontes: Wikipedia e Seiya Universe Wiki

P.S.: chegando com o primeiro. Como quase todos os Pallasites, Tarvos tem o nome de uma das luas de Saturno. O mais interessante é o mito por trás, encontrado em uma única inscrição. É um mito bem interessante que não só representa a vida, morte e ressurgimento, como dá uma explicação para a mudança de estação. Quanto a arma, deu um trabalho tremendo de fazer sua parte. Isso por que quase todo mundo traduziu morning star como mangual, sendo que ela não é um tipo de mangual (porém, ao pesquisar, descobri que até pouco tempo essa era a tradução usada, por isso é compreensível). Porém, apesar de ter recebido o nome de morning star, a arma de Tarvos parece ser mais uma mistura entre esta e um mangual. Mas acabei fazendo o post sobre o mangual antes de me dar conta que era, na verdade, uma morning star. Bom, mas voltando a arma, eu particularmente considero essas armas cheias de espinhos piores que o martelo de guerra, pois elas causas um verdadeiro estrago na cara de alguém. Espero que gostem. Próximo: Usuário de Lança, Loge de Brionac

Editado por §agitariu§
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Belo post, realmente é incrível como eles descobriram todo o mito a partir de 1 inscrição apenas, faz pensar que se ela tivesse se perdido nunca teríamos esse mito. Imagina quantos mitos se perderam dessa forma...

 

A arma é incrível e com certeza uma das piores. Por mais que um porrete normal possa quebrar você, a morning star não só também te quebra mas também vai te perfurar inteiro. Com certeza uma das armas mais destrutivas, e se quiser evitar que o inimigo sobrevivesse ao máximo é só colocar pregos enferrujados na protuberância para o inimigo levar um tétano como brinde :P

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Usuário de Lança, Loge de Brionac

http://4.bp.blogspot.com/-Ys8rRtChg0s/UlIeM815MSI/AAAAAAAAB1A/WW_ISoMNT7Q/s1600/loge_omega_2.jpg

Loge, também conhecido como Saturno XLVI, é um satélite natural de Saturno. Sua descoberta foi anunciada por Scott S. Sheppard, David C. Jewitt, Jan Kleyna, e Brian G. Marsden em 26 de junho de 2006, a partir de observações feitas entre janeiro e abril de 2006. Sua designação provisória foi S/2006 S 5. Loge tem cerca de 6 km de diâmetro, e é o 60º satélite em ordem de distância de Saturno. Recebeu o nome de Loge em abril de 2007.

 

Na mitologia nórdica, Logi, Loge (do antigo nórdico "fogo") é um gigante de fogo, deus e personificação do fogo. Também foi chamado de Hálogi (High-Logi ), devido a seu tamanho. Ele é filho do gigante Fornjótr e irmão de Ægir (gigante do mar) e Kári (gigante do vento). Logi é casado com a giganta de fogo Glöð (do antigo nórdico “brilho”) e com ela teve duas filhas, Eisa (“cinzas”) e Eimirya (“brasas”).

 

http://www.northernpaganism.org/assets/images/Logi/wands01-Logi.jpg

Logi aparece em na parte da Edda em prosa chamada, Gylfaginning. No conto, Thor e Loki viajam para o castelo do gigante Útgarða-Loki em Jötunheimr. Lá, Loki confronta-se com Logi em um concurso de comida. Os competidores parecia ser igual em velocidade em comer a carne do osso, mas Logi também consumiu os ossos e até mesmo o trincho de madeira em que a carne foi colocada, mostrando sua força.

 

Logi é um deus muito antigo, um do trio mágico original de Kari-Logi-Aegir (Vento / Fogo / Mar), mais antiga do que os invasores indo-europeus. Alguns estudiosos, incluindo HA Guerber em seus mitos e lendas dos nórdicos, conjectura que esses três gigantes-deuses eram parte de um mito de criação antigo que antecede os mitos da Aesir e Vanir. Juntos, eles formam o trio dos elementos primordiais que trabalharam sobre a Terra; a interação do Mar, Fogo, e o Vento Norte criaram e moldaram o mundo do Norte.

 

Lança – Brionac

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/62/Lugh_spear_Millar.jpg/220px-Lugh_spear_Millar.jpg

Lug (ou Lugh) foi um dos mais populares e difundidos deuses celtas. Várias cidades receberam o nome em sua homenagem e daí ter surgido a palavra "lugar" como significado de povoação. Ele é descrito em vários mitos celtas como um acréscimo tardio a lista de deuses, o último a integrar os Tuatha Dé Danann (povos da deusa Danu), após realizar várias proezas para ser considerado merecedor.

 

Segundo o texto chamado de “As Quatro Jóias de Tuatha Dé Danann”, a lança Lugh, chamada Sleg (forma antiga de “slag”, do inglês “escória”) foi um dos quatro tesouros conseguidos nas quatro cidades sagradas onde o povo do Tuatha Dé Danann haviam aprendido seus ofícios de magia e ciência. Segundo o texto a lança de Lugh era impossível de superar, e foi levada para a Irlanda a partir da cidade de Gorias. Os outros tesouros eram a pedra mágica trazida de Falias, a Espada de Nuadu trazida de Findias e o Caldeirão de Dagda trazido de Murias.

 

Em outro texto, chamado Aoidhe Chloinne Tuireann (O Destino dos Filhos de Tuireann), Lugh exige a lança chamada Ar-éadbair ou Areadbhair (do antigo irlândes Aɼéadḃaiɼ), que pertencia a Pisear, rei da Pérsia. Sua ponta tinha de ser mantido imerso em um pote de água para impedi-la de inflamar

 

Brionac é o nome pelo qual ficou famosa a lança de Lugh (apesar de não ter achado nenhuma versão mitológica na qual ela se chamasse assim, nem mesmo qual a origem ou significado do nome "Brionac"), especialmente em jogos, na qual é geralmente conhecida como a “Espada de Luz”. Essa lança é descrita como tendo a ponta dividida em cinco, cada ponta da lança pode lançar uma luz, matando até cinco inimigos de uma só vez. Ela foi usada para furar olho místico de Balor.

 

Fonte: Wikipedia e Dicionário de Mitologia Nórdica

P.S.: esse deu trabalho viu. Quase não existe nada sobre o gigante Logi, tive que revirar os cantos da internet para achar algo que prestasse. Apesar de ser bem pequeno, o mito dele é bem legal, especialmente por seu papel como um membro da tríade elemental dos gigantes. Pesquisar sobre Brionac também foi um saco, já que, como eu disse, no texto, esse não parece sr o nome original dessa lança, mas sim o nome como ela se popularizou em jogos. Deixando isso de lado, sempre gostei do mito de Lugh desde que o pesquisei após ler o Gaiden de Regulus. Espero que gostem. Próximo: Claw, Ymir e Methone de Max Brilliant.

Editado por §agitariu§
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Claw, Ymir e Methone de Max Brilliant

http://4.bp.blogspot.com/-X05PgrfJSAc/Unm34_HnK4I/AAAAAAAAB1U/h-PtshzU5fk/s1600/ymir+e+metone_omega_1.jpg

Ymir

Ymir, também conhecido como Saturno XIX, é um satélite natural de Saturno. Sua descoberta foi anunciada por Brett J. Gladman, et al. em 2000. Sua designação provisória foi S/2000 S 1. Ymir tem cerca de 16 km de diâmetro e é o 59º satélite em ordem de distância de Saturno.

 

Segundo a mitologia nórdica, Ymir foi o gigante primordial, a primeira criatura viva da qual todas as outras se originaram. Segundo o mito, existia o mundo de Niflheim ("reino da névoa") e o mundo de Muspelheim (“reino do fogo”). Entre esses dois mundos, existia um imenso vazio, o vazio primordial, chamado de Ginungagap. Em Niflheim originavam-se 12 rios de material venenoso, chamados de Elivagar (“ondas de gelo”), que escorria para bem longe de sua fonte, chegando ao Ginungagap. Do veneno que escorria dos Elivagar, nasceu Ymir.

 

Segundo a Edda em Prosa, junto de Ymir teria nascido também Auðumbla, a vaca primordial, de cujas tetas fluíam quatro rios de leite, dos quais Ymir foi alimentado. Certa vez, ao buscar alimento, Audumbla lambeu um enorme bloco de gelo. Na primeira noite, parte do gelo derreteu e libertou os cabelos de um homem; no segundo dia, descobriu sua cabeça; e no terceiro, o corpo do homem foi libertado do gelo. Assim nasceu o primeiro deus nórdico, que foi nomeado Búri, e ele era grande, poderoso e bonito de se ver. Enquanto Ymir dormia, do suor de suas axilas, nasceram um ser masculino e um feminino, cujo nome não se sabe. Seus dois pés procriaram e deram a luz a Thrudgelmir, o gigante das seis cabeças. Thrudgelmir gerou então Bergelmir, o primeiro dos gigantes de gelo.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/93/Treated_NKS_audhumla.jpg

Búri, estando formado, gerou Borr. Borr casou com Bestla, a gigante filha do gigante Bolthorn, e com ele teve três filhos: Odin, Vili e Ve. Os três deuses então lutaram contra Ymir e o mataram. Das suas feridas, escorreu tanto sangue que causou um dilúvio em Nilflheim, matando quase que lá viviam, inclusive Thrudgelmir. Apenas Bergelmir e sua mulher escaparam do dilúvio, e como sobreviventes foram os progenitores da raça dos jötunn, os gigantes de gelo.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/33/Ymir_gets_killed_by_Froelich.jpg/220px-Ymir_gets_killed_by_Froelich.jpg

Do corpo de Ymir, os três irmãos construíram o mundo. O trio levou o corpo para o meio da Ginnungagap e de sua carne formou a terra; de seu sangue e suor o mar e os lagos; de seus ossos e dentes criaram as pedras, as montanhas e as falésias. A partir do sangue que jorrou de suas feridas, eles criaram o mar que rodeia a terra. Eles pegaram seu crânio e colocaram-no sobre a terra, e dele fizeram o céu. Eles colocaram o céu acima da terra e, para sustentar o céu, eles colocaram quatro anões - Nordri, Sudri, Austri e Vestri - pelo seus quatro cantos. O trio levou as partículas em fusão e faíscas que voavam da espada de Surt, o governante de Muspelheim e os fixou no céu, criando assim o sol, a lua e as estrelas. No lado interno da terra, eles colocaram as sobrancelhas de Ymir, como fortificações contra os gigantes de gelo. Essa parte fortificada, separada do resto pelas sobrancelhas de Ymir, foi chamada de Midgard, o mundo dos humanos. O primeiro homem que habitou Midgard se chamou Ask e foi criado das cinzas; a primeira mulher foi Emba, que foi criada através da madeira de um olmo. Eles jogaram ainda o cérebro de Ymir em direção ao céu, e deles fizeram as nuvens.

 

Methone

Methone é o menor satélite natural de Saturno, situado entre as órbitas de Mimas (satélite) e Encélado. Foi visto pela primeira vez pelo Cassini Imaging Team e foi recebeu a designação temporária de S/2004 S 1. Methone também é chamado de Saturno XXXII. O nome Methone foi aprovado pelo Grupo de Trabalho da nomenclatura UAI do sistema planetário em 21 de janeiro de 2005. É o 10º satélite em ordem de distância de Saturno.

 

Na mitologia grega Methone (do grego : Μεθώνη) é uma das Alcionades, uma das sete filhas do gigante Alcioneu, filho de Gaia e Tártaro. Alcioneu e Porfírion foram os dois maiores gigantes a lutarem na Gigantomaquia. Os gigantes só podiam ser mortos se atacados por um deus e um semideus ao mesmo tempo, mas Alcioneu era diferente. Ele era totalmente imortal enquanto permanecesse em sua terra natal. Ele enfrentou Hércules, mas sempre que o herói o derrotava ele se regenerava, até que, por conselho de Atena, ele o arrastou para fora de sua terra natal e lá o matou, e ele permaneceu morto.

 

Alcioneu teve sete filhas ninfas, as Alcionades, cujos nomes eram: Alkippe, Anthe, Asteria, Chthonia, Drimo, Methone, Pallene e Phthonia. Após a morte de seu pai, as Alcionades lançaram-se ao mar e foram transformadas em guarda-rios por Amfitrite, a esposa de Poseidon.

 

Guarda-rio é nome comum dado aos pássaros da família Halcyon, pertencente ao gênero Halcyonidae.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/WoodlandKingfisher.jpg

Claw – Max Brilliant

As garras são armas extremamente não usuais, e raramente usadas em batalhas.

 

Entre as armas em forma de garras mais comuns, estão o bagh naka (do hindi, “garras de tigre”), uma arma indiana em forma de garra, projetado para caber sobre os nós dos dedos ou ser escondida sob e contra a palma da mão. É constituída por quatro ou cinco lâminas curvas, afixados a uma barra transversal ou a luva, e destina-se a cortar através da pele e músculo. Acredita-se ter sido inspirado nas garras de grandes felinos.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a5/Bagh_nakh_%28tiger_claw%29%2C_western_India%2C_1700s-1800s_-_Higgins_Armory_Museum_-_DSC05600.JPG

Quanto ao nome de sua arma, Max Brilliant, não consegui achar nenhuma referência. O máximo que consegui foi que existe uma banda japonesa chamada Brilliant Max; aparentemente não é muito famosa, mas achei o blog dela e uns vídeos no youtube com umas músicas.

 

Fonte: Wikipedia, Edda em prosa, Theoi Project

P.S.: trazendo os gêmeos. É curioso como os personagens receberam nomes com os gêneros trocados, já que na mitologia Ymir era homem e Methone era mulher, ao contrário do que temos no anime. Quanto a lenda de Ymir, só posso dizer que sempre acho mitos da criação do mundo bem legais, e o da mitologia nórdica é bem único. Já Methone, é um mito bem simples, que nem conhecia antes de fazer esse post, mas que mostra algo que acontece muito na mitologia grega, que é uma explicação sobre quem criou o primeiro de cada animal. Para as garras não tinha muita coisa, como disse no post, mas perceberam como o bagh naka parece com as garras de Ichi? Pode ser apenas coincidência, mas achei a semelhança notável. Espero que gostem. Próximo: Halimede de Triple Rod/Phantom Eater.

P.S.²: já perceberam que Ymir e Methone parecem ser inspirados em Jessie e James, de pokémon? A cor das suas Chronotectors e do seus cabelos são os mesmos dos membros da equipe Rocket.

Editado por §agitariu§
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Bom, apesar das cores, das fugas e das piadas que a gente faz, eu não diria que houve inspiração na equipe rocket. Deve estar seguindo a típica "trope" de associar azul a meninos e vermelho/rosa a meninas.

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Halimede de Triple Rod/Phantom Eater

http://2.bp.blogspot.com/-L3Yfx8hACDY/Unm53NdASRI/AAAAAAAAB1Y/dr0rqWiC10A/s1600/halimede_omega_2.jpg

Halimede, também chamada de S/2002 N1, é o nome de uma das luas de Netuno, descoberta em 2002, utilizando o telescópio Blanco do Observatório de Cerro Tollolo (Chile), pelos astrônomos Matthew Hollman, J.J. Kavelaars, T. Grav, W. Fraser e D. Milisavljevic. Halimede tem cerca de 62 km de diâmetro e parece ter coloração cinza na luz visível. É o único Pallasite cujo nome não deriva de de uma lua de Saturno.

 

Halimede (do grego antigo, Ἁλιμήδη) é uma das cinquenta nereidas, filhas de Nereu, “o velho do mar” e da oceânide Dóris. Halimede foi chamada por Hesíodo e Apollorodo de “a senhora da salmoura” (salmoura é uma solução de saturada de sal, que é muitas vezes utilizadas para conservar alimentos).

 

Na mitologia grega, as Nereidas ou Nereides (em grego antigo, ‘filha de Nereu’) eram as cinquenta filhas de Nereu e de Dóris. Nereu compartilhava com elas as águas do Mar Egeu. Nereu, um deus marinho mais antigo que Poseidon, era filho de Pontos (o mar), e era descrito como um velho pacato, justo, benévolo e sábio que representava a calma e serenidade do mar. Já Dóris era filha de Oceano e de Tétis, uma das três mil Oceânides.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fc/Gaston_Bussiere_%E2%80%94_The_Nereides.jpg

 

As Nereidas eram veneradas como ninfas do mar, gentis e generosas. Elas eram patronas de marinheiros e pescadores, e vinham em auxílio dos homens em perigo. Individualmente, elas representavam várias facetas do mar, como a salmoura, a espuma, areia, as costas rochosas, as ondas e as correntes, e também várias das habilidades possuídas por marinheiros. As Nereidas habitava uma caverna prateada, no fundo do mar Egeu, junto com seu pai Nereu. A nereida Thetis (a mãe de Aquiles), era a sua líder não oficial; e Anfitrite era a esposa de Poseidon, a rainha do mar. Juntamente com os tritões, elas formaram a comitiva de Poseidon . Por sua beleza, as Nereidas também costumavam dominar os corações dos homens.

 

São representadas como belas mulheres, com longos cabelos, entrelaçados com pérolas. Caminham sobre golfinhos ou hipocampos. Trazem à mão ora um tridente, ora uma coroa, ora um galho de coral.

 

O único relato onde elas prejudicam os mortais consta do mito de Andrômeda. Segundo o mito, elas exigiram o sacrifício de Andrômeda como punição pelo fato de Cassiopeia, mãe da jovem, ter alegado ser mais bela do que as Nereidas.

Houveram algumas cidades gregas que prestavam culto as nereidas, como Corinto, Sepia e Phintia.

 

Triple Rod/Phantom Eater

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c8/3SectionalStaff.JPG

Do inglês, Phantom Eater significa "Devorador de Fantasmas".

O Triple Rod (Haste Tripla) ou “cajado de três secções”, chamada de sansetsukon em japonês, ou originalmente sanjiegun, é uma arma chinês do tipo mangual, que consiste em três barras de madeira ou metal ligados por anéis de metal ou corda. A arma também é conhecido como um "cajado enrolado do dragão", ou em chinês como uma "arma Panlong" (蟠龍棍).

 

Embora não haja nenhuma evidência histórica para apoiá-lo, uma lenda moderna popular, afirma que ficou famosa por Chao Hong-Yin , o primeiro imperador da Dinastia Song (960 dC).

 

Historicamente era feita de carvalho branco ou de bordo vermelho chinês, outros mais modernos são construídos a partir de vime, bambu, madeiras diversas ou alumínio. Para o ajuste ideal, cada uma das três varas deve ter o comprimento do braço do combatente (geralmente 60 centímetros - 70 centímetros) e ter um diâmetro combinado que caiba facilmente na mão (geralmente cerca de 32 mm). As varas são estão ligados por cadeias de anéis.

 

O comprimento total da arma é quase o mesmo que o cajado chinês (conhecido em japonês como um bō ). Algumas das técnicas entre os dois são semelhantes, como girar sobre a cabeça, e movê-lo atrás das costas, tais como rotações semelhantes a uma hélice, que pode ser praticado com um cajado regular. O cajado de três secções tem a vantagem de poder ser usado como uma arma de longo alcance (chicote), de alcance intermediário (mangual) ou de curto alcance (par de eskrimas). As correntes ou cabos de ligação das partes da arma são utilizados para prender o oponente e suas armas.

 

Apesar de alguns artistas marciais sustentarem que o cajado de três secções foi usado no campo de batalha para entrelaçar as pernas dos cavalos, a complexidade da arma, seu comprimento, a dificuldade de uso, e a falta de pontas ou bordas afiadas, levam a crer que significava que ela era mais provavelmente restrita à defesa pessoal.

 

No Japão, cajado de três secções foi trazido para Okinawa, a partir província de Fujian, por Shinko Matayoshi, que o incorporou, após 1935, ao Matayoshi Kobudo (estilo de artes marciais de Okinawa) com dois kata (estilos de luta) chamados de sansetsukon dai ichi e sansetsukon dai ni. Nessa época, as hastes dessas armas eram normalmente mais curtas (50 - 60 cm) e ainda mais grossas (cerca de 4-5 cm de diâmetro).

 

Fonte: Theoi Project e Wikipedia

 

P.S: chegando com mais um. Tenho uma grande curiosidade pelo motivo do nome desse Palassite ter sido tirado de uma das luas de Netuno, em vez de Saturno como quase todos os outros. Será que foi apenas um erro dos roteiristas na hora da pesquisa? De qualquer forma, acho bem legal o mito das nereidas, apesar de a maioria delas serem tão desconhecidas. Quanto ao Triplo Rod, só digo que é uma arma incrível, mas que deve ser muito difícil de aprender a usar. Já sobre o Phantom Eater, não consegui achar nada específico. Espero que gostem. Próximo: Hati de Adaga.

Editado por §agitariu§
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Talvez o motivo dos roteiristas de Omega terem escolhido o nome de um satélite de Netuno, ao invés de Saturno, seja pelo fato de estabelecer melhor a relação de rivalidade entre Halimede e Ryuho, já que este último é usuário do elemento Água e Netuno é o Deus romano dos Mares.

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