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Mitologia de Saint Seiya


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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Não sei se eu fiquei maluco, mas acho que é a primeira vez que vejo a sobrepeliz de Silfo na forma objeto. kkkkk Gostei muito dela.

 

Bem interessante. E, pelo que encontrei na Wikipedia em inglês, os tengus têm o poder de gerar grandes ventos, o que os aproxima dos silfos como gênios do ar.

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Não sei se eu fiquei maluco, mas acho que é a primeira vez que vejo a sobrepeliz de Silfo na forma objeto. kkkkk Gostei muito dela.

 

Bem interessante. E, pelo que encontrei na Wikipedia em inglês, os tengus têm o poder de gerar grandes ventos, o que os aproxima dos silfos como gênios do ar.

 

E não é que esqueci de colocar o fato de que os Tengus podem gerar ventos...

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É curioso que o nome do espectro de Silfo em katakana エトヴァルト (“Etovaruto”) seja traduzido para Edward, mas apenas para pessoas germânicas/nórdicas. O Edward na forma inglesa é passada para o katakana como エドワード (Edowaado [me corrijam se transliterei errado]).

 

O nome do compositor norueguês que você nos trouxe se escreve, segundo a Wikipedia em japonês, assim: エドヴァルド. É praticamente igual ao nome do espectro de Silfo: エトヴァルト, exceto pelo último caractere ("Etovaruto" em TLC e "Etovarudo" para o noruegês).

 

 

EDIT

 

Um item interessante da sobrepeliz de Silfo é o bastão que ela porta na mão esqueda, chamada no Japão de shakujô. O tilintar dos anéis no alto do bastão servia para afugentar animais ou dizer que um monge precisava de esmola. Os seis anéis do shakujô de Edward representa, entre outras coisas, os seis reinos de existência segundo o budismo: o do inferno, o dos fantasmas famintos, o dos ashuras, o dos animais, o dos homens e o dos deuses – relacionando dessa forma Edward de Silfo a Asmita de Virgem, cujo poder é capaz de transmigrar a alma do oponente por esses níveis de existência.

 

Nas modernas ficções populares, os tengus são vistos segurando um shakujô, geralmente usado como uma arma.

 

Outro item de destaque na sobrepeliz é o abanador que ela segura na mão direita. Esse abanador é feito de penas e se chama hauchiwa (ou ha-uchiwa), e cujo poder mágico permite aos tengus criarem grandes ventos.

Editado por Fabinho
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É curioso que o nome do espectro de Silfo em katakana エトヴァルト (“Etovaruto”) seja traduzido para Edward, mas apenas para pessoas germânicas/nórdicas. O Edward na forma inglesa é passada para o katakana como エドワード (Edowaado [me corrijam se transliterei errado]).

 

O nome do compositor norueguês que você nos trouxe se escreve, segundo a Wikipedia em japonês, assim: エドヴァルド. É praticamente igual ao nome do espectro de Silfo: エトヴァルト, exceto pelo último caractere ("Etovaruto" em TLC e "Etovarudo" para o noruegês).

 

 

EDIT

 

Um item interessante da sobrepeliz de Silfo é o bastão que ela porta na mão esqueda, chamada no Japão de shakujô. O tilintar dos anéis no alto do bastão servia para afugentar animais ou dizer que um monge precisava de esmola. Os seis anéis do shakujô de Edward representa, entre outras coisas, os seis reinos de existência segundo o budismo: o do inferno, o dos fantasmas famintos, o dos ashuras, o dos animais, o dos homens e o dos deuses – relacionando dessa forma Edward de Silfo a Asmita de Virgem, cujo poder é capaz de transmigrar a alma do oponente por esses níveis de existência.

 

Nas modernas ficções populares, os tengus são vistos segurando um shakujô, geralmente usado como uma arma.

 

Outro item de destaque na sobrepeliz é o abanador que ela segura na mão direita. Esse abanador é feito de penas e se chama hauchiwa (ou ha-uchiwa), e cujo poder mágico permite aos tengus criarem grandes ventos.

Muito interessante, mas pelo que eu vi o bastão do Edward é igual o do Kageboushi no gaiden do Asmita, curioso que ambos tem bastões parecidos e lutaram contra o Virginiano.

 

De qualquer forma o que me decepcionou no Edward é que ele tem uma Sapuri e um nome com tantas referências como demonstrado por vcs e que não foram nem um pouco usadas. A folha, aforma do tegu, o Silfo e o bastão são coisas tão significativas que simplesmente desapareceram no personagem. É uma pena :/

Editado por Leandro Morus
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Também acho. Shiori se esmerou no personagem, criou uma armadura lindíssima e ele só apareceu pra morrer repetidas vezes.

 

Tomara que ele apareça com melhor destaque em algum gaiden ou outro trabalho futuro, assim como a tão esperada (e já praticamente desistida) aparição de Myu.

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ESPECTRO DE GÁRGULA

http://www.burningblood.it/marcoalbiero/fanarts-images/ss-sp-gargouille.jpg

As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica. O termo se origina do francês gargouille, originado de gargalo ou garganta, em Latim gurgulio, que significa garganta. Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados.

 

A historiadora Adrienne Mayor, especialista em ciência antiga e na cultura folclórica, acredita que eles foram inspirados pelos restos de esqueletos e ossos de dinossauros, encontrados pelos paleontólogos gregos e romanos. Muitas gárgulas são semelhantes às lendas e figuras dos celtas antigos, como o Homem Verde ou “Jack in the Green” - o deus da adoração das árvores. Os artistas pagãos que criaram essas estátuas foram inspirados por sua cultura e foram os últimos vestígios do paganismo de uma época em que Deus seria ouvido em árvores e planícies fluviais.

 

http://4.bp.blogspot.com/--fWjrtprBSM/UOMWzfDMRQI/AAAAAAAAEkM/VFdc65Fl4lY/s1600/5421776.jpg

 

Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentais. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas.

 

O termo gárgula é majoritariamente aplicado ao trabalho medieval, mas através das épocas, passou a ser um nome usado pra vários tipos de desaguadouros, mesmo não medievais. No antigo Egito, as gárgulas escoavam a água usada para lavar os vasos sagrados, o que aparentemente precisava ser feito no telhado plano dos templos. Nos templos gregos, a água dos telhados passava através da boca de leões os quais eram esculpidos ou modelados em mármore ou terracota na cornija. Em Pompeia, muitas gárgulas de terracota que foram encontradas eram modeladas na forma de animais.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f6/Gargula_Notre_Dame_de_Paris.jpg

 

Apesar da maioria ser figuras grotescas, o termo gárgula inclui todo o tipo de imagem. Algumas gárgulas são esculpidas como monges, outras combinando animais reais e pessoas, e muitas são cômicas.

A Lenda de "La Gargouillie"

 

Segundo uma história de documentos cristãos, há muito tempo na França, existiu um dragão chamado La Gargouille, que saia de sua caverna perto do rio Sena, onde engolia navios e destruía as propriedades com seu hálito de fogo. A fim de satisfazê-lo, o povo de Rouen alimentava-o oferecendo uma vítima viva a cada ano. Sabia-se que La Gargouille preferia donzelas inocentes, mas os habitantes da cidade costumavam lhe oferecer um dos seus condenados.

São Romanus, um padre que veio a Rouen cerca de 600 d.C, convenceu os aldeões a deixá-lo lidar com o dragão. Os aldeões prometeram se batizar e construir uma igreja se ele dominasse La Gargouille.

 

Usando seu equipamento de exorcismo, sinos, livros, velas e cruzes - São Romanus escondeu-se atrás de um grande bosque que havia do outro lado do Rio Sena. Algumas horas mais tarde, ele e um prisioneiro condenado saíram de lá, atraindo La Gargouille com o seu crucifixo e prendendo-o a uma coleira formada a partir de seu manto de sacerdote. Os cidadãos da cidade amarraram o dragão a uma estaca e incendiaram-no. O dragão foi morto, porém a cabeça e o pescoço não puderam queimar, pois eles estavam acostumados a ser aquecidos pela respiração de fogo do dragão. Eles o usaram para enfeitar o topo da Igreja construída em reconhecimento ao feito

 

Fonte: Wikipedia e Portal do Mitos

P.S.: demorou um pouco, mas aí está. Ver o espectro de Gárgula sempre me lembra daquele desenho antigo da Disney que eu assistia quando criança. Quanto as Gárgulas, são figuras fascinantes, especialmente pela aura fantástica que se desenvolveu sobre elas ao longo do tempo. Espero que gostem. Próximo: Caronte de Aqueronte.

Editado por §agitariu§
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E o espectro ainda é um gárgula unicórnio! kkkkkk

 

Poxa, queria tanto que ele retornasse ao ND para sabermos mais do personagem. Como, por exemplo, o seu nome, se é terrestre ou celeste, etc.

 

O post demorou, mas ficou muito bom.

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O Espectro de Gárgula no Mangá é azul mesmo ou é liberdade do Albiero em seu fanart?

Não tem cores oficiais, porque ele ainda não apareceu em páginas coloridas (até onde eu sei). Mas, como em ND parece que as sobrepelizes estão seguindo um padrão único azul-escuro-sombrio, não duvidaria nada que ele tivesse acertado.

 

Liberdade dele. O flashback em que o espectro aparece é em "sépia": http://submanga.com/c/164355/6

Mas toda a página está em sépia!

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AQUERONTE – A ESTRELA CELESTE DO HIATO

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/7/7c/Surplis_de_l%27Acheron_design_b.jpg

O Aqueronte (do grego “rio da dor”) é o primeiro e maior dos rios infernais. Acreditava-se também que um outro afluente do Aqueronte emergia no cabo Aquerúsio (atualmente chamado de Eregli, situado na Turquia), e foi visto pelos Argonautas, de acordo com Apolônio de Rodes. Os gregos estabelecidos na Itália identificavam o lago Aquerúsia, no qual o Aqueronte fluía, como sendo o lago Averno. Platão em seu Fédon identifica o Aqueronte como o segundo maior rio do mundo, superados apenas pelo rio Oceano. O poeta romano Virgílio o chamou de o principal rio do Tártaro, de onde os rios Estige e o Cócito teriam surgido.

 

A água do Aqueronte era preta e fedorenta, sendo o limite entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos. As almas dos mortos tinham de esperar na foz do rio até que Caronte os levassem para o outro lado, e aqueles que não tinham sido enterrados e aqueles que não o pagasse pela travessia, eram condenados a esperar num período de cem anos na margem (ou por toda a eternidade, segundo outras versões).

 

Aqueronte, segundo alguns mitos, era um deus-rio que havia sido transformado em rio do submundo por fornecer água aos Titãs durante a guerra contra os deuses. Por este mito, Aqueronte, junto com Orfne são pais de Ascálafo, o guardião do pomar de Hades, que informou aos outros deuses que Perséfone tinha comido uma romã.

 

CARONTE

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Settei-Charon3.jpg

Caronte (em grego, Χάρωνo de olhar penetrante) é, na mitologia grega, o Barqueiro dos Mortos, um daimon (espírito) do submundo a serviço de Hades. Era filho de Érebo (a Escuridão) e Nix (a Noite). Caronte era responsável por guiar as almas dos mortos através do rio Aqueronte (o rio da dor) para leva-las ao mundo dos mortos. As almas era guiadas até a margem do rio Aqueronte pelo deus Hermes, que era guia dos Mortos, e apartir de então, ficavam sujeitas a Caronte. Algumas poucas referências de autores menos conhecidos dizem que o rio pelo qual Caronte guiava os mortos era o Estige, o rio da imortalidade; ou ainda o Lethe, o rio do esquecimento.

 

http://www.theoi.com/image/N11.3Kharon.jpg

Hermes e Caronte

 

Caronte descrito como um homem velho e assustador, com uma barba branca e desgrenhada sobre o rosto, os olhos como jatos e fogo, e vestindo um manto velho e sujo. Foi retratado na arte grega antiga como um homem feio e barbudo com um nariz torto, usando um chapéu cônico e uma túnica. Ele era geralmente retratado de pé em sua barca e segurando um remo.

 

Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sob a língua do cadáver, para que o moto pudesse pagar Caronte pela travessia do rio. Se a alma não pudesse pagar ficaria forçosamente na margem do Aqueronte por cem anos (ou por toda a eternidade, segundo outras versões) e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.

 

Em vida ninguém penetrava em sua barca, a não ser que levasse, como Enéias, um ramo de ouro, colhido na árvore sagrada de Perséfone. Héracles, quando desceu ao Hades, forçou-o, à base de bordoadas, a deixá-lo passar. Orfeu tocou sua música e comoveu o barqueiro do inferno, e ele o deixou passar.

 

Segundo Estrabão, havia um templo dedicado a Hades próximo a cidade de Acáraca, na Grécia, sobre o qual havia uma caverna chamada Charonium, onde doentes iam pra receber conselhos dos deuses.

 

Fonte: Theoi Project

P.S.: trazendo o barqueiro do inferno. Gosto de como a figura de Caronte é descrita na mitológia grega. Quanto ao rio, eu o acho o mais sem graça da Mundo Inferior, os outros quatro (Lete, Cócito, Estige e Flegetonte) são bem mais interessantes. Próximo: Lune de Balrog.

Editado por §agitariu§
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Não me lembro dos outros quatro rios aparecerem na série Clássica ou em Lost Canvas. Acho que apenas o Lethe é mencionado, quando é falado sobre a localização dos Campos Elíseos, mas visto mesmo, acho que nenhum deles foi, com exceção do Aqueronte. Estou certo?

 

É uma pena que a Saga de Hades tenha sido corrida, tinha muito material bacana para trabalhar e tornar essa Guerra algo memorável (mais) para o universo da série.

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Sempre achei legal essas "asas" do Aqueronte se tornarem o barco que ele usa, sacada maneira do Kurumada, apesar de ser impraticável na realidade lutar com um barco nas costas hahahaha

 

Outra coisa interessante é que aparentemente há outras maneiras de atravessar o Aqueronte sem ser pelo Caronte, visto que Shaka, Athena, Shiryu, Hyoga, Kanon e Dohko o atravessaram.

Assim como que duvido que Mu, Milo e Aiolia tenham atravessado também antes de irem para o Cocytus, sempre pensei que eles cairam lá "direto". Pra mim essa passagem do Caronte serve apenas para as almas normais, sendo os pecadores mais graves vão para suas prisões diretamente.

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Não me lembro dos outros quatro rios aparecerem na série Clássica ou em Lost Canvas. Acho que apenas o Lethe é mencionado, quando é falado sobre a localização dos Campos Elíseos, mas visto mesmo, acho que nenhum deles foi, com exceção do Aqueronte. Estou certo?

 

É uma pena que a Saga de Hades tenha sido corrida, tinha muito material bacana para trabalhar e tornar essa Guerra algo memorável (mais) para o universo da série.

 

O Cocytus, onde os cavaleiros são jogados, é na verdade um dos quatro rios, o rio Cócito. Como Kurumada se inspirou na Divina Comédia para a ciração do Mundo Inferior em Saint Seiya, ele fez o rio cócito da mesma forma que este é representado na obra de Dante, como um grande rio congelado. O interessante é que o cócito é o "rio das lamentações", por isso é bem adequado para ser o lugar onde os piores criminosos vão lamentar seus pecados.

 

Dos outros 3 rios: Lete (rio do esquecimento), Estige (rio da imortalidade) e Flegetonte (rio de fogo), apenas o Lete é citado em Saint Seiya. Isso por que o Estige, segundo a maioria das versões, fica nos Elíseos, e os Campos Elíseos mal foram mostrados. Já o Flegetonte se localiza no Tártaro, a parte mais profunda do mundo inferior, então nem tinha como mostar também, já que eles nem foram lá.

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O Cocytus, onde os cavaleiros são jogados, é na verdade um dos quatro rios, o rio Cócito. Como Kurumada se inspirou na Divina Comédia para a ciração do Mundo Inferior em Saint Seiya, ele fez o rio cócito da mesma forma que este é representado na obra de Dante, como um grande rio congelado. O interessante é que o cócito é o "rio das lamentações", por isso é bem adequado para ser o lugar onde os piores criminosos vão lamentar seus pecados.

 

Dos outros 3 rios: Lete (rio do esquecimento), Estige (rio da imortalidade) e Flegetonte (rio de fogo), apenas o Lete é citado em Saint Seiya. Isso por que o Estige, segundo a maioria das versões, fica nos Elíseos, e os Campos Elíseos mal foram mostrados. Já o Flegetonte se localiza no Tártaro, a parte mais profunda do mundo inferior, então nem tinha como mostar também, já que eles nem foram lá.

 

Não, não. O Estige está no inferno de SS sim. Kurumada usou a Divina Comédia como fonte principal, e lá o Estige é o quinto círculo (quarta prisão), guardada por Flégias tanto no mangá quanto no poema. Na verdade o rio forma um lago, mas é ele sim.

 

O Flegetonte está no sétimo círculo segundo Dante (sexta prisão), no primeiro e quarto vales. Naquele forma um lago de sangue fervente (onde Lune jogou Seiya) e neste ele cai em forma de cachoeira de sangue (como está em TLC).

 

O Cócito você já explicou. Na esfera da Judeca é onde Lúcifer/Hades está. Interessante é que os quatro rios formam uma "cadeia", cada um é como uma continuação do outro. Kurumada tentou passar isso no mapa do inferno que desenhou inclusive (*preguiça de procurar a imagem*).

 

O Lete é mencionado por Dante no fim do Purgatório, e se localiza no paraíso terrestre, antes do Paraíso propriamente dito. Depois de purgarem seus pecados, os mortos bebem da água dele pra esquecerem seu passado ("Lete" significa "esquecimento"). Esse sim não aparece em SS, só é referido. No lugar do paraíso cristão, Kurumada pôs além do Lete os Elíseos, o "paraíso" grego.

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Eu fico "triste" só de lembrar o potencial que tinha a saga de Hades e no que ela se tornou. O anime poderia ter mudado isso, e se Kurumada fosse inteligente ele poderia ter trabalhado no anime da forma que não pôde no mangá, mudando o que quisesse.

 

A fase inferno, alias, começou muito bem com Caronte, Lune e Pharao sendo bem trabalhados (Pharao teve até flashback). Os 3 deram relativo trabalho para os protagonistas e tinham personalidades bem delineadas. Depois disso virou correria.


 

 

Mas toda a página está em sépia!

Fabinho, cara, eu ri. O que ele quis dizer foi que Albiero teve liberdade para colorir o espectro pois o mesmo não tinha tido a sua cor real apresentada, uma vez que a página onde ele aparecia estava em sépia.

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Não, não. O Estige está no inferno de SS sim. Kurumada usou a Divina Comédia como fonte principal, e lá o Estige é o quinto círculo (quarta prisão), guardada por Flégias tanto no mangá quanto no poema. Na verdade o rio forma um lago, mas é ele sim.

 

O Flegetonte está no sétimo círculo segundo Dante (sexta prisão), no primeiro e quarto vales. Naquele forma um lago de sangue fervente (onde Lune jogou Seiya) e neste ele cai em forma de cachoeira de sangue (como está em TLC).

 

O Cócito você já explicou. Na esfera da Judeca é onde Lúcifer/Hades está. Interessante é que os quatro rios formam uma "cadeia", cada um é como uma continuação do outro. Kurumada tentou passar isso no mapa do inferno que desenhou inclusive (*preguiça de procurar a imagem*).

 

O Lete é mencionado por Dante no fim do Purgatório, e se localiza no paraíso terrestre, antes do Paraíso propriamente dito. Depois de purgarem seus pecados, os mortos bebem da água dele pra esquecerem seu passado ("Lete" significa "esquecimento"). Esse sim não aparece em SS, só é referido. No lugar do paraíso cristão, Kurumada pôs além do Lete os Elíseos, o "paraíso" grego.

 

Realmente não lembrava que o Estige era o rio do 5° círculo. E quanto ao sétimo círculo, só lembrei que o rio fervente de lá era o Flegetonte por que você falou. Obrigado pela correção

 

Faz um tempão que li "A Divina Comédia". Acho que está na hora de relê-la, esqueci muita coisa.

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Corrigindo que o sétimo círculo só tem três vales. A cachoeira fica depois deles e antes do oitavo círculo. Também errei quanto ao mapa do Inferno.

 

Eu fico "triste" só de lembrar o potencial que tinha a saga de Hades e no que ela se tornou. O anime poderia ter mudado isso, e se Kurumada fosse inteligente ele poderia ter trabalhado no anime da forma que não pôde no mangá, mudando o que quisesse.

 

Bem, isso foi culpa da pressa com que ele fazia a série nessa época, pois queria largar o mangá de vez. Muitas coisas que ele tinha planejado não mostrou, como as três primeiras esferas do Cócito serem guardadas pelos Kyotos, os castigos do sétimo círculo, os fossos do oitavo, etc. Ele colocou até o labirinto que fica entre o sexto e o sétimo círculo, guardado pelo Minotauro (eu penso que era a posição original do Gordon, visto que a criatura de Dante também usava um machado).

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O espectro mais canalha de todo o inferno. kkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Adoro ele. Não é dos meus preferidos entre os espectros, mas foi com certeza um dos melhores criados.

 

Uma coisa que sempre me encasquetou foi Kurumada ter dado a cidade de Nápoles como a terra natal de Caronte, em vez de Veneza, que é a cidade tradicional dos gondoleiros. Pesquisei se havia gondoleiros em Nápoles, mas nada encontrei.

 

Só mais tarde é que vi que os colonos gregos no sul da Itália identificaram o lago Averno, que fica nas proximidades da cidade de Nápoles, como o lago Aquerúsio, de onde fluiria o rio Aqueronte direto para o Submundo. Eneias, segundo a Eneida de Virgílio, e Odisseu, de acordo com as Fábulas de Higino, teriam descido ao Hades através do lago Averno.

 

Ainda preciso colocar essas informações no meu blog. TInha me esquecido. rsrsrs

Editado por Fabinho
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Gosto muito do Caronte, acho que foi um dos poucos personagens q o Kurumada consegue realmente colocar referencias mitológicas gregas.

 

Quanto ao fato dos personagens irem para o inferno sem passar pelo Caronte é um grande furo de roteiro mesmo. Curioso que não ficou muito claro se ele realmente morreu e pela lógica o Caronte deveria ser um Daimon e não um espectro comum.

 

Não me lembro dos outros quatro rios aparecerem na série Clássica ou em Lost Canvas. Acho que apenas o Lethe é mencionado, quando é falado sobre a localização dos Campos Elíseos, mas visto mesmo, acho que nenhum deles foi, com exceção do Aqueronte. Estou certo?

 

É uma pena que a Saga de Hades tenha sido corrida, tinha muito material bacana para trabalhar e tornar essa Guerra algo memorável (mais) para o universo da série.

 

 

Pelo q me lembro o Elíseos é citado como ficando as margens do rio Lethe, para além da nascente do Aqueronte.

 

O Rio Lethe na Mitologia Grega era o rio do esquecimento que podia ser visto sob duas formas: uma ruim como o rio que fazia as almas esquecerem quem eram e uma boa que fazia as almas esquecerem seus pecados e lembranças ruins, essa foi a usada por Dante. Nesse sentido é natural que o rio separe o Inferno dos Elíseos.

 

Os rios do Mundo dos Mortos são um dos pontos mais interessantes da Mitologia Grega e poderiam ter sido melhor utilizados. Pelo q me lembro Aqueronte é o Rio da dor (de akhos), Estyge é o Rio do Ódio (stygos), Phlegetonte é o Rio de Fogo (de phlegetôn "o que queima" ), Kocytos é o rio das Lamentações e Lethe é o rio do Esquecimento. Como originalmente Tártaros e Mundo dos Mortos eram lugares diferentes apenas o Estyge corria para o primeiro.

 

Interessante que em alguns mitos, é dito que o Palácio de Hypnos ficam as beiras do Lethe pq ele é um rio que não faz barulho e portanto não atrapalha o seu sono.

 

O Estige é de fundamental importância mitológica, primeiro por ser o único rio da Mitologia Grega personificado por uma Deusa e por esta ser a guardiã dos juramento dos Deuses e onde a Thétys mergulhou Aquiles para torná-lo invulnerável. Estyge também foi a mãe dos quatro deuses que protegem Zeus. Pena que nada disso foi aproveitado pelo Kurumada.

 

Obs.: Seria bem legal que o material das Sapuris fosse um mineral encontrado no fundo do Estyge. ^^

Editado por Leandro Morus
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Mais umas das pérolas com os mitos que achei enquanto pesquisava sobre Caronte:

Caronte recebeu esta tarefa após ter tentado roubar a Caixa de Pandora. Surpreendido por Zeus, ele foi mandado para o Érebo onde deveria cumprir sua tarefa. No início, Caronte fazia a travessia junto com seu irmão gêmeo Corante. Cada um utilizava um remo e cada um ficava com uma das moedas e, quando mandavam uma gorjeta a mais, os dois dividiam. Assim deveria ser por toda a eternidade. Porém Corante começou a notar que as gorjetas estavam cada vez mais raras e, quando haviam, eram valores muito menores que o costumeiro, e começou a duvidar de seu irmão. Pois que um dia descobriu que Caronte estava lhe roubando. Pegava a gorjeta antes que ele visse e desviava parte do faturamento para si. Por isso os dois brigaram selvagemente por 13 meses (de 28 dias) e um dia. Neste tempo, os mortos perambulavam pela terra, pois não havia quem os conduzisse para o Hades. No 365º dia, Caronte matou seu irmão afogando-o no rio. Nesta hora o corpo de Corante se dissolveu e tingiu todo rio de vermelho. E desde então Caronte passou a conduzir o barco sozinho.

Realmente achei engraçado/estranho.

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BALRON - ESTRELA CELESTE DA EMINÊNCIA

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/3/35/Surplis_du_Balron_design_b.jpg

Os Balrogs foram, dentro do universo de fantasia criado por J.R.R. Tolkien, Maiar seduzidos por Melkor, ou Morgoth, no início de Arda, e que residiam em sua fortaleza no norte, Utumno. Os balrogs e Sauron, que também era um Maiar, tornaram-se os mais sinistros dos servos de Melkor, especialmente nas guerras de Beleriand na Primeira Era. Morgoth corrompeu esses Maiar ao seu serviço e vontade. Existiam entre três e sete Balrogs, mas de acordo com o filho de Tolkien nunca houve realmente mais do que sete Balrogs. No entanto, em diversos textos há referências a "exércitos" de Balrogs. Gothmog era seu capitão.

 

Todos os Balrogs deveriam ter sido destruídos no final da Primeira Era, mas foi descoberto mais tarde que, pelo menos um, escapou escondendo-se nas profundezas das Montanhas Sombrias perto de Moria - A Ruína de Durin, talvez o melhor documentado dos Balrogs. Em seu confronto com o mago Gandalf, o Balrog foi derrotado, enquanto a Sociedade do Anel escapou de Moria em O Senhor dos Anéis (descrito especificamente, no Livro II, Capítulo 5, a segunda metade de A Sociedade do Anel), ambos foram mortos, mas Gandalf foi "mandado de volta" pelos Valar (ou possivelmente pelo próprio Eru).

 

Um Balrog (palavra que significa “demônio do poder”) é um ser grande e ameaçador com forma de homem, mas gigantes e com fogo jorrando de seus corpos, que teria controle sobre o fogo e as sombras, e usavam um chicote de fogo (com exceção de Gothmog, o Senhor dos Balrogs, que usava um machado de fogo).

 

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/108-rune3.jpg

 

Os balrogs foram idealizados por Tolkien (conforme sua autobiografia de 1967), devido a uma viagem que o escritor inglês fez a Oslo, a capital norueguesa, onde teve contato com tradições nórdicas que faziam referência a “ballrûgs”, homens gigantes cobertos de fogo.

 

Na obra de CDZ, o ator usou o termo "Balron", em vez de "Balrog", provavelmente pra evitar problemas com direitos autorais.

LUNE

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/XColor-Lune.JPG

 

Esse tem duas possibilidades de referência:

 

1) Seu nome pode ser baseado em Lune (ou Lhûn), o nome de um rio da Terra Média, parte da obra de Tolkien.

 

2) Seu nome pode vir de Rune (do inglês, “runa”). Runas são símbolos com significação mágica. Tal palavra vem do antigo idioma norueguês, no qual quer dizer “sussurro, segredo” – daí a obsessão do Espectro Rune pelo silêncio. Na mitologia nórdica, as runas teriam sido criadas pelo deus Odin num sacrifício de um de seus olhos, em sua busca pela sabedoria plena.

Fonte: SaintSeiyapedia, Wiki da Terra Média

P.S.: achei que o nome Rune combina muito bem como o personagem. Quanto ao Balrog, acho um dos "monstros" mais legais criados por Tolkien. Depois de tanta inspiração em H.P. Lovecraft, finalmente Kurumada inspirou-se em outro autor; não que eu seja muito fã de Tolkien (prefiro seu contemporâneo C.S. Lewis), mas é legal variar as vezes. Próximo: Faraó de Esfinge.

Editado por §agitariu§
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