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Mitologia de Saint Seiya


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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Mas um centauro também não tem cascos?

Sim, os cascos foram representados como uma peça que fica sobre o pé do usuário (cascos traseiros) e uma peça que serve como proteção para o cotovelo (cascos dianteiros). Kurumada podai os ter feito mais destacados mas não quis (o que não gosto aliás) ao contrario das Sapuris onde ele soube representar melhor as criaturas que ela representam, com bem menos esforço vc consegue enxergar um lobo da sapuri de Lycaon, um dragão da Sapuri de Wyvern , etc. Por fim acredito que cascos fendido do touro seriam perfeitamente visíveis.

 

De qualquer forma acredito que a sapuri de Gorgon podia ser bem mais característica.

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Só vemos cascos na armadura de Sagitário porque já sabemos que aquilo são cascos.

 

Já armadura de Touro não tem cascos, e, se não fosse os chifres no elmo, não haveria nada nela que nos permitisse saber que ela é de Touro. Na de Gorgon, apesar de ser uma armadura mais genérica, também há chifres, e as manoplas trazem representações de patas -- que infelizmente não pude encontrar nenhuma imagem que me permitisse saber quantos dedos tem cada pata nas mãos para saber se são os dedos duplos (ou triplos) dos cascos fendidos de um touro (ainda que os dedos das patas da sua armadura tenham unhas, mas talvez isso servisse para mostrar uma visão mais demoníaca da criatura.

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ELFO - ESTRELA TERRESTRE DA DEPRECIAÇÃO

http://moonlightdensetsu.files.wordpress.com/2007/12/elfe.jpg

Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica e Céltica, que aparece com frequência na literatura medieval europeia. Os elfos eram semideuses, descritos como seres luminosos e mais bonitos que o sol. São geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, grande ligação com a natureza, e geralmente acompanhadas de ótimos arqueiros.

 

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/108-elfos2.jpg

 

Os elfos têm relações ambivalentes com os seres humanos. Elfos comumente causam doenças humanas, mas eles também têm o poder de cura-las, e parecem especialmente dispostos a fazê-lo se sacrifícios forem oferecidos a eles. Os seres humanos e elfos podem cruzar e produzir crianças meio-humanas, meio-elfas, que muitas vezes têm a aparência de seres humanos, mas possuem poderes mágicos como os elfos.

Na mitologia nórdica, eles habitavam em Alfheimr, um dos nove mundos, que era governado pelo deus Frey (deus do sol), do clã dos Vanir.

 

MILLS

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/8/8a/Mills_design_a.jpg

 

Do inglês, o nome Mills pode significar fábrica, moinhos.

 

Provável referência aos elf mills, os moinhos de elfo (traduzindo do inglês), relacionados aos skålgropar. Skålgropar, um determinado tipo de petroglifo (glifo gravado em uma pedra) encontrado na Escandinávia, eram conhecidos nos tempos antigos como älvkvarnar ("elven mills" em inglês, "moinhos de elfo" em português). Era possível apaziguar os elfos oferecendo-lhes um deleite (de preferência manteiga) colocado em um moinho de elfo – talvez um costume com raízes no antigo ritual nórdico do álfablót, em que se ofertavam sacrifícios aos elfos no final do outono, em geral com bastante cerveja, quando as lavouras eram colhidas e os animais estavam mais gordos e se pedia proteção e fertilidade para a família.

 

Segundo o livro “Fairy Legends and Traditions of the South of Ireland: The Elves in Ireland” (“Lendas e Tradições das Fadas do Sul da Irlanda: Os Elfos na Irlanda”), de Thomas Crofton Croker, na Suécia se acreditava que os elfos se sentavam em pequenos círculos sagrados de pedras, chamados de elfin mills (alfquarnar), também presentes nas tradições escocesas (povo que compartilha parte de sua origem gaélica com os irlandeses) com o nome de elf mills.

 

 

Fontes: O Reino de Atena e Wikipedia

P.S.: esse deu trabalho. Devido a dupla referência irlandesa (nome e surplice), não me surpreende Kurumada ter escolhido a Irlanda como a terra natal desse espectro. Quanto a surplice, gostei da inspiração nos elfos, que são um dos povos mitológicos mais legais que já vi. Espero que gostem. Próximo: Zelos/ Myian de Sapo.

Editado por §agitariu§
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A história dos milésios é interessante, mas não vejo como associar o nome de Mills a eles ou ao herói Míl Espáine.

 

Eu encontrei outra coisa:

 

Provável referência aos elf mills, os moinhos de elfo (traduzindo do inglês), relacionados aos skålgropar.

 

Skålgropar, um determinado tipo de petroglifo encontrado na Escandinávia, eram conhecidos nos tempos antigos como älvkvarnar ("elven mills" em inglês, "moinhos de elfo" em português). Era possível apaziguar os elfos oferecendo-lhes um deleite (de preferência manteiga) colocado em um moinho de elfo – talvez um costume com raízes no antigo ritual nórdico do álfablót, em que se ofertavam sacrifícios aos elfos no final do outono, em geral com bastante cerveja, quando as lavouras eram colhidas e os animais estavam mais gordos e se pedia proteção e fertilidade para a família.

 

Segundo o livro Fairy Legends and Traditions of the South of Ireland: The Elves in Ireland (“Lendas e Tradições das Fadas do Sul da Irlanda: Os Elfos na Irlanda”), de Thomas Crofton Croker, na Suécia se acreditava que os elfos se sentavam em pequenos círculos sagrados de pedras, chamados de elfin mills (alfquarnar), também presentes nas tradições escocesas (povo que compartilha parte de sua origem gaélica com os irlandeses) com o nome de elf mills.

 

Como curiosidade extra, a data de nascimento de Mills de Elfo, 26 de junho, é bem próxima da data histórica de 28 de junho de 1922, quando estourou a Guerra Civil Irlandesa, que se estendeu por quase um ano, até o dia 24 de maio de 1923. A Guerra Civil irlandesa, seguida da Guerra de Independência Irlandesa, resultou na criação do Estado Livre Irlandês, uma entidade independente do Reino Unido, mas ainda dentro do Império Britânico de então.

 

 

Sobre a sobrepeliz de Elfo, acho curiosa a diferente configuração entre as duas ombreiras.

Editado por Fabinho
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Interessante a história dos elf mills, realmente nunca tinha visto.

Faz sentido o uso dessa referência por Kurumada, assim como ele fez com Ochs, ao usar seu "nome completo", Gorgon Ochs ("Touro Górgon"), com um único significado. Dessa forma "elf Mills" teria também um significado geral. Gostei disso.

Coloquei sobre os povos milesiano e o herói Míl como a única referência compatível que achei (devido a nacionalidade irlandesa do espectro).

Mas acho até bem plausível o uso dos "elf mills" como referência.

Mais uma vez, obrigado pela contribuição ao tópico.

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Pra mim também é o que faz mais sentido, mas precisaríamos colocar um canivete no pescoço de Kurumada pra fazer ele falar de onte tirou mesmo esses nomes de significado tão difíceis. kkkkkk

 

EDIT

 

Opa, chamei o povo de milésios em vez de milesianos. Milésio é quem nasce em Milo, na Grécia, rsrsrs.

Editado por Fabinho
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Pra mim também é o que faz mais sentido, mas precisaríamos colocar um canivete no pescoço de Kurumada pra fazer ele falar de onte tirou mesmo esses nomes de significado tão difíceis. kkkkkk

 

EDIT

 

Opa, chamei o povo de milésios em vez de milesianos. Milésio é quem nasce em Milo, na Grécia, rsrsrs.

 

Pois é.

 

Sempre sonhei que um dia seria publicado um databook no qual ele contaria a inspiração que usou nos nomes dos personagens e em algumas armaduras.

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FROG - ESTRELA TERRESTRE BIZARRA

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/c/c8/Surplis_de_Frog_design_b.jpg

 

As rãs tem um lugar de destaque no folclore e contos de fadas em muitas culturas, como a história do Príncipe e o Sapo, até a moderna cultura popular. As rãs são usados ​​como símbolos de desgosto devido à sua pele úmida que pode ser vista como viscosa, e as secreções, por vezes, repugnantes.

 

Para os egípcios, a rã era um símbolo de vida e da fertilidade, já que milhões deles nasciam após a inundação anual do Nilo, que trazia a fertilidade para as terras que de outra forma seriam estéreis. Na mitologia egípcia havia uma deusa-rã, chamada Heget, que representava a fertilidade. Heget era descrita geralmente como uma mulher com a cabeça de rã, ou mais raramente como uma rã no final de um falo para indicar explicitamente sua associação com a fertilidade.

 

Na Bíblia (Êxodo 8: 6) a segunda praga são rãs enviados ao Egito; esta era uma ironia deliberada pelo Deus de Moisés, pois os egípcios viram rãs como um símbolo de vida e adoraram uma deusa-rã. Mais tarde, as rãs também foram associados com espíritos imundos em Apocalipse.

Os gregos e romanos associavam as rãs com a fertilidade e harmonia, e em suas mitologias, eram animais associados a deusa Afrodite/Vênus. Quando a cristianismo começou a se espalhar na Europa, vários símbolos e deuses antigos foram “demonizados”, entre eles as rãs por sua relação com a deusa da fertilidade foram associadas ao mal, sendo comumente retratadas como animais associados a bruxas e feiticeiras.

 

Ainda na mitologia grega, havia uma antiga lenda atribuída a Esopo: conta-se que as rãs viviam pulando na sua lagoa, mas então oraram a Zeus que lhes desse um rei. Zeus enviou um tronco para ser seu monarca, que caiu do céu com um grande impacto. Algum tempo depois, uma das rãs espiou sobre a grama e viu que o rei não se mexia, então pulou sobre eles e as rãs zombaram do seu rei. Mais uma vez pediram a Zeus que lhes enviasse um rei. Zeus, zangado por terem zombado do primeiro rei que enviou, mandou uma cobra d’água, que começou a comer as rãs. Desesperadas, as rãs foram até Hermes e lhe pediram para pedir a Zeus que parasse a matança. Em versões posteriores do mito, a cobra d’água é substituída por uma cegonha.

 

ZELOS

http://fanart.files.wordpress.com/2007/12/zelos.jpg

 

Na mitologia grega Zelo (em grego: Ζῆλος, "zelo") é o daimon ou deus menor da rivalidade, emulação, ciúmes, inveja e zelo. A palavra "zelo" é derivado de seu nome.

 

Ele é filho da oceânide Estige e do titã Palas (também chamado de Palante). Seus irmãos são Niké (Vitória), Bía (Poder) e Cratos (Violência). Ele, sua mãe e seus irmãos lutaram do lado de Zeus na Titanomaquia. Os filhos de Estige foram recompensados, fazendo parte do séquito de Zeus.

 

Zelo era descrito como um ser de rosto carrancudo, boca escura e que se deleitava com o mal. É dito que ele tinha a força amarga do fogo e em sua mão direita levava uma espada, e que quando agia, não diferenciava amigos ou familiares, mas levava seu poder igualmente sobre todos.

 

MIYAN

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Profile-Meehan.JPG

Segundo o Wiktionary a romanização correta do nome desse espectro seria Miyan, mas, alguns sites de Saint Seiya o traduzem como Meehan, então trouxe informações sobre os dois nomes. A referência pra esse nome é incerta, mas há algumas possibilidades:

 

1)Habib Miyan (28 de maio de 1869 - 19 de agosto de 2008) foi um homem indiano que assegurava ter 138 anos, que em caso de ser verdade, se converteria na pessoa mais velha do mundo, no qual é conhecido segundo o Livro de Recordes Limca. Foi verificado como tendo nascido em 1878, o que faz com que tivesse 128 anos, porém um censo feito em 1950 assegura ter o nascido em 1869. Faleceu em 19 de agosto de 2008 de falencia multipla dos orgãos.

 

2) O nome Meehan irlandês é derivado do gaélico nativo O'Miadhachain Septs, tomada a partir de uma palavra que significa "honrado". Havia dois principais locais da Septs, no Condado de Leitrim e no condado de Galway. Mee, Meegan, Mehegan e Mea estão entre as variantes deste nome.

 

Seu nome pode ser baseado no empresário Jim Mehhan. Durante sua época de faculdade e alguns anos depois, Jim trabalhou como bartender, sendo um dos grandes talentos na criação de coquetéis. Jim publicou um livro sobre coquetéis no qual colocou todas as suas criações. Dentre os vários coquetéis criados por Jim está o Leapfrog

Fontes: Theoi Project e Wikipedia

P.S.: trazendo o espectro mais bizarro de CDZ. Gosto da inspiração do nome de Zelos, geralmente Kurumada não usa deuses "desconhecidos" para nomear seus personagens. Quanto a Miyan, isso foi tudo que consegui encontrar, mas nada me parece ter uma relação verdadeira com o espectro. Quanto a surplice, é bem simples sua escolha para um espectro. Próximo: Chesire de Cat Sidhe.

Editado por §agitariu§
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Zelos, um dos meus espectros favoritos... rsrsrsrrs Sério, adoro ele. Em Lost Canvas, então, ele tá impagável. kkkkkk

 

Miyan é uma cópia dele. Ainda não demonstrou nada que o diferenciasse de Zelos.

 

Só toma cuidado com a tradução da sobrepeliz dele, pois 'frog' é 'rã' e não 'sapo' (que é 'toad' em inglês).

 

Embora muitas vezes haja confusão entre um e outro, é mais comum a representação de rãs como entidades místicas no folclore europeu (por vezes como uma representação do Diabo, ou como um príncipe enfeitiçado por uma bruxa) e asiático (ligados à chuva e ao clima em geral).

 

No caso das rãs na Europa, elas devem ter sido preferidas em relação aos sapos no ideário cristão como ligados ao Diabo e às bruxas por causa de sua antiga relação com a deusa Afrodite, como símbolos de fertilidade, harmonia (por conta do canto) e da libertinagem. Essa relação entre Afrodite e as rãs, em vez de sapos, talvez seja graças à maior dependência das rãs em relação à água (enquanto os sapos vivem mais em ambientes secos, dependendo da água quase somente para se reproduzir), e lembremos que Afrodite nasceu das águas e é também a água um dos principais elementos ligados à fertilidade da natureza. Quando o cristianismo chegou demonizando tudo o que não fosse do interesse dele, as rãs (e os sapos de carona), ligadas à deusa do sexo, da beleza carnal e da fertilidade, foram arrastadas para o lado negro da força. kkkkk

 

Para quem quiser saber mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Frogs_in_popular_culture

 

Já o "combate" entre Kardia e Zelos em TLC foi uma referência à fábula "a rã e o escorpião", onde uma rã aceita ajudar um escorpião a atravessar um rio, fazendo-o prometer que ele não iria picá-la. Só que, no meio do caminho, o escorpião pica a rã e ambos morrem afogados. Antes de afundar, a rã ainda pergunta por que o escorpião fez isso, e ele apenas responde que não tinha como ser diferente, pois essa é a sua natureza.

Editado por Fabinho
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Zelos, um dos meus espectros favoritos... rsrsrsrrs Sério, adoro ele. Em Lost Canvas, então, ele tá impagável. kkkkkk

 

Miyan é uma cópia dele. Ainda não demonstrou nada que o diferenciasse de Zelos.

 

Só toma cuidado com a tradução da sobrepeliz dele, pois 'frog' é 'rã' e não 'sapo' (que é 'toad' em inglês).

 

Embora muitas vezes haja confusão entre um e outro, é mais comum a representação de rãs como entidades místicas no folclore europeu (por vezes como uma representação do Diabo, ou como um príncipe enfeitiçado por uma bruxa) e asiático (ligados à chuva e ao clima em geral).

 

No caso das rãs na Europa, elas devem ter sido preferidas em relação aos sapos no ideário cristão como ligados ao Diabo e às bruxas por causa de sua antiga relação com a deusa Afrodite, como símbolos de fertilidade, harmonia (por conta do canto) e da libertinagem. Essa relação entre Afrodite e as rãs, em vez de sapos, talvez seja graças à maior dependência das rãs em relação à água (enquanto os sapos vivem mais em ambientes secos, dependendo da água quase somente para se reproduzir), e lembremos que Afrodite nasceu das águas e é também a água um dos principais elementos ligados à fertilidade da natureza. Quando o cristianismo chegou demonizando tudo o que não fosse do interesse dele, as rãs (e os sapos de carona), ligadas à deusa do sexo, da beleza carnal e da fertilidade, foram arrastadas para o lado negro da força. kkkkk

 

Para quem quiser saber mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Frogs_in_popular_culture

 

Já o "combate" entre Kardia e Zelos em TLC foi uma referência à fábula "a rã e o escorpião", onde uma rã aceita ajudar um escorpião a atravessar um rio, fazendo-o prometer que ele não iria picá-la. Só que, no meio do caminho, o escorpião pica a rã e ambos morrem afogados. Antes de afundar, a rã ainda pergunta por que o escorpião fez isso, e ele apenas responde que não tinha como ser diferente, pois essa é a sua natureza.

Gostei da parte sobre as rãs. Já tinha visto boa parte disso, mas não sabia que sua associação com o "lado negro da força" tinha sido obra da igreja católica.

 

Quanto a tradução, Frog pode ser tanto Rã como Sapo (apesar de mais usualmente ser usado Toad nesse último). Como alguns sites de Saint Seiya traduzem como Sapo a sua surplice, acabei relacionando ele mais a um sapo, ainda mais pelo aspecto "verrugoso" de sua surplice, que é algo mais característico dos sapos.

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Eu só conheço a tradução frog=rã e toad=sapo e já procurei em vários dicionários para ter certeza, incluindo o Michaelis (que é um dos mais reconhecidos, senão o mais).

 

O único tradutor que encontrei que não faz muita distinção entre os dois é o do google, mas, claro, este não se leva muito em consideração.

 

 

EDIT

 

Pois é, os cristãos. Sempre eles... kkkkk (rindo pra não chorar depois de tantas desgraças que eles já causaram ao mundo...)

Editado por Fabinho
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Eu só conheço a tradução frog=rã e toad=sapo e já procurei em vários dicionários para ter certeza, incluindo o Michaelis (que é um dos mais reconhecidos, senão o mais).

 

O único tradutor que encontrei que não faz muita distinção entre os dois é o do google, mas, claro, este não se leva muito em consideração.

 

 

EDIT

 

Pois é, os cristãos. Sempre eles... kkkkk (rindo pra não chorar depois de tantas desgraças que eles já causaram ao mundo...)

 

Pois eu passei a vida enganado. Sempre achei que frog fosse sapo também.

 

E é realmente incrível o número de coisas que foram demonizadas pelos primeiros cristãos. Coisas relacionadas a sensualidade sempre parecem estar no topo da lista.

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Será q Kurumada pensou na peça As Rãs de Aristóphanes quando fez o Zelos? Até agora foi a unica conexão q eu consegui achar entre rãs/sapos e o mundo dos mortos, já q na obra quando Dionysios vai ao Mundo dos Mortos disfarçado de Hércules, as rãs das margens do Aqueronte ficam coaxando para denunciá-lo.

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CAT SHIDE - A ESTRELA TERRESTRE DA FERA

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/7/74/Cheshire_03.jpg

 

Cat Sidhe ou gato de Sith é um ser sobrenatural semelhante a uma fada proveniente da mitologia celta. Sua aparência é semelhante à de um gato negro com uma mancha branca no peito. Ele é descrito como sendo tão grande quanto um cachorro, e costuma se mostrar com o corpo arqueado e os pelos eriçados.

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/38/Page_158_illustration_in_More_English_Fairy_Tales.png

 

Diz à lenda que esse gato espectral assombra as Terras Altas Escocesas. As lendas em torno desta criatura são mais comuns no folclore escocês, mas algumas ocorrem no irlandês. Alguns diziam que não era uma fada, mas sim uma bruxa disfarçada que caçava pessoas na Escócia. Essa bruxa poderia se transformar voluntariamente em sua forma de gato e voltar ao normal oito vezes. Se uma dessas bruxas se transformasse em sua forma de gato pela nona vez, elas continuariam a ser um gato para o resto de suas vidas. Acredita-se por alguns de que é daí que surgiu a ideia de um gato ter nove vidas.

 

O povo das Altas Terras Escocesas não confiava nos Cat Sidhe. Eles acreditavam que ele poderia roubar a alma de uma pessoa antes de ter sido reclamado pelos deuses, passando sobre um cadáver antes do enterro; portanto vigias chamadas Feill Fadalach (velório tardio ou velório atrasado) eram realizadas dia e noite para manter o Cat Sidhe longe de um cadáver antes do enterro. Os métodos de "distração", tais como jogos, enigmas e música eram empregados para manter o Cat Sidhe longe da sala em que o cadáver estava. Além disso, não devia haver fogo no local onde o corpo estava, pois acreditava-se que os Cat Sidhe eram atraídos para o calor.

 

Durante o Samhain (festival gaélico que marca o fim da época das colheitas e o início do inverno), acreditava-se que um Cat Sidhe iria abençoar qualquer casa que deixasse um pires de leite para ele beber, mas as casas que não deixavam um pires de leite seriam amaldiçoadas para que todo o leite de suas vacas secasse.

 

Como proposto pelo criptozoologista britânico, Karl Shuker , em seu livro Gatos misteriosos do mundo (1989), é possível que as lendas dos Cat Sidhe tenham sido inspirados pelos gatos Kellas um gato híbrido encontrado na Escócia, que assim como as descrições dos Cat Shides, possui pelo preto com uma mancha branca no peito.

 

http://i90.photobucket.com/albums/k276/starry1_night/2008%20Images/sidhe.jpg

Gato Kellas

 

CHESIRE

http://fc05.deviantart.net/fs71/f/2010/141/0/a/Chesire_de_Gato_Fada_by_Tomas_Jefferson.jpg

 

Seu nome é inspirado no gato risonho e ilusionista do conto de Lewis Carol: Alice no País das Maravilhas. Cheshire é uma expressão inglesa para uma pessoa que vive sorrindo ou ri muito.

Fonte: Wikipédia e SaintSeiyapedia

P.S.: trazendo um dos meus espectros favoritos dos novos de The Lost Canvas. Chesire é muito legal, e a inspiração do seu nome faz com que eu goste ainda mais dele. Quanto aos Cat Sidhe, eu particularmente os acho fascinantes e um pouco sinistros. Espero que gostem. Próximo: Wimber de Morcego.

Editado por §agitariu§
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É um espectro interessante, de um bom embasamento cultural, mas nada que, ao menos para mim, incite a alguma discussão.

 

Ganha pontos por ser um dos pouquíssimos personagens mulatos/negros de CdZ. Mas curioso pingente em sua gargantilha, que marca a mancha no peito do Cait Sidhe. Fora ele ser mais uma referência a gatos pretos usados folcloricamente como animais familiares de bruxas (representada aqui por Pandora) e associados ao Demônio.

 

Eu gostaria de saber como é o golpe dele, "Hide and Seek" ("Pique-Esconde"), uma das brincadeiras preferidas dos gatos (o meu não cansa de brincar disso rsrsrs). Talvez ele se oculte e ataque de surpresa (seria interessante).

Editado por Fabinho
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MORCEGO - ESTRELA TERRESTRE DA PREMONIÇÃO

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/f/f2/Surplis_de_Bat_design_a.jpg

 

Os morcegos são animais temidos por serem considerados sugadores de sangue e, nas lendas, eram uma das formas que os vampiros podiam tomar. A surplice de morcego representa um morcego de pé e a longitude das orelhas sugere que a espécie representada é a Vampyrum Spectrum, que ironicamente é chamado de “falso morcego vampiro”. Essa espécie é a maior da América e Austrália e o maior morcego carnívoro do mundo.

 

http://2.bp.blogspot.com/_1NBFyevgmvA/S7pYNVysqtI/AAAAAAAAABI/p4giERjzU74/s1600/morcegao.jpg

 

Esse espectro possui dois caninos como os de um vampiro, inclusive se diverte lambendo o sangue de Hasgard. Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive se alimentando da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva. A noção de vampirismo existe há milénios; culturas como as da Mesopotâmia, Hebraica, da Grécia Antiga, e a romana continham lendas de demónios e espíritos que são considerados precursores dos modernos vampiros.

 

WIMBER

http://fc08.deviantart.net/fs70/f/2011/037/9/f/wimber_de_morcego_by_tomas_jefferson-d38y0of.jpg

Essa referência é incerta:

 

1) Esse nome pode ser uma referência a Phragmipedium Don Wimber, um híbrido de Phragmipedium, que é um gênero de plantas da família das orquídeas.

 

2) Pode também ser uma referência ao famoso pastor John Wimber (25 de fevereiro de 1934 - 17 de novembro de 1997). John Wimber foi um dos fundadores do Movimento Vineyard, um movimento neocarismático evangélico cristão. O movimento tem por base a renovação carismática e o evangelicalismo histórico, sendo que seus membros se descrevem, por vezes, como “meio rebeldes” entre os evangélicos e pentecostais.

Fonte: SaintSeiyaPedia e Wikipédia

 

P.S.: trazendo mais um. Achei a referência do nome do espectro tão estranha se for baseada em John Wimber; se for baseada na orquídea, não é novidade, já que Shiori já usou nomes de plantas antes. Quanto a surplice, não há muito o que comentar, só o fato de Shiori tê-la associado aos vampiros. Próximo: Edward de Sylph (esse ficou bem legal).

Editado por §agitariu§
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Um dos melhores espectros de Shiori... (pra mim, pelo menos)

 

Não só a sobrepeliz, mas o próprio personagem foi inspirado em vampiros, sendo que nomear a armadura de "Morcego" também tem o adicional de evocar a mitologia deste animal noturno que vai muito além dos contos vampirescos.

 

Antes de meu notebook anterior ter morrido, dentre as minhas pesquisas não publicadas uma das maiores e melhores era sobre Wimber e os morcegos, mas infelizmente a perdi e vou ter que reunir as informações de novo.

 

Ah, a luta de Wimber com Hasgard, para mim, fez uma referência aos ataques dos morcegos vampiros sobretudo no gado bovino (sua principal vítima).

 

Num livro de Ciências que eu tinha no ginásio havia escrito que só havia 3 espécies de morcegos vampiros no mundo, e uma delas era do Brasil, onde a sua principal vítima, como já disse acima, é o gado bovino (o que nos permite fazer mais um link entre Hasgard e o Aldebaran brasileiro do século XX). Como essas informações constavam num livro de muuuuuuuuitos anos atrás, talvez estejam desatualizadas e que novas descobertas sobre espécies vampiras tenham sido feitas.

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SYLPH - ESTRELA TERRESTRE DO VÔO

http://moonlightdensetsu.files.wordpress.com/2007/12/sylphe.png

Silfos e Sílfides são seres mitológicos da tradição ocidental. Foram descritos pela primeira vez pelo alquimista Paracelso no século XVI, que os descreve como seres elementais que reinam no ar, nos ventos, tanto que são fadas, fadas do vento, assemelhando-se às vezes a anjos. Têm uma capacidade intelectual sensível, chegando a favorecer o homem na sua imaginação.

 

http://www.mortesubita.org/monstruario/bestiario/silfos.jpg

Acredita-se que os Silfos reúnam-se em torno da mente dos sonhadores, dos artistas, dos poetas, e os inspiram com seu alto conhecimento das maravilhas e obras da Natureza. São de temperamento alegre, mutável e excêntrico.

 

São reconhecidamente belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os silfos que modelam as nuvens com as suas brincadeiras para embelezar o dia-a-dia do homem na Terra. Além de tudo, podem ser nocivos, pois se um indivíduo humano souber demais sobre a natureza e usá-la para o mal, os seres poderão puni-lo. São às vezes representados como dentes de leão como no filme e livros de Spiderwick.

 

No seu poema, Rape of the Lock, Alexander Pope diz que as mulheres que estão cheias de baço e vaidade se transformam em Sylphs ao morrerem, pois seus espíritos estão cheios de vapores escuros, e por isso não podem subir aos céus. Belinda, a heroína do poema de Pope, é atendida por um exército de Sílfides, que promovem sua vaidade e guardam sua beleza.

 

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/108-Silfide.jpg

 

Os Sylphs passaram a ser conhecidos como fadas do ar após a criação do ballet La Sylphide. Essa é uma das mais antigas sobreviventes românticas do mundo ballets. Havia duas versões do ballet; a versão coreografada pelo dinamarquês August Bournonville (1805-1879) é a única versão conhecida atualmente; a outra foi perdida. Nesse ballet, as sílfides são identificados com as fadas e as lendas medievais do reino das fadas.

 

*O Object da armadura de Sylph representa claramente um Tengu Corvo:

 

Tengu (天狗) são criaturas fantásticas do folclore japonês, uma espécie de duende cujas lendas possuem traços tanto da religião budista quanto xintoísta. Habitam florestas e montanhas. Os tengus eram descritos em duas principais formas:

 

 

*Os karasu tengu (Tengu Corvo): com o corpo humanóide, mas uma cabeça de corvo. Estes Tengus eram tidos como grandes artistas marciais.

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/7/75/Myth_sylph_01.jpg

*Os konoha tengu: com feições humanas, mas dotados de asas e longos narizes; a maioria deles também possui barba. Os konoha tengu eram representados às vezes carregando uma pena. Máscaras representando seus rostos eram muito usadas em festivais.

 

Acreditava-se que possuíam vários poderes sobrenaturais, entre eles a capacidade de mudar de forma, controlar ventos, ventriloquismo, teletransporte e a habilidade singular de penetrar no sonho dos mortais. O Tengu é um guerreiro habilidoso, mas sua principal diversão é causar desordem. Eles gostam de pregar peças em sacerdotes budistas que incorrem no pecado do orgulho, as autoridades que usam seu poder ou sabedoria para adquirir fama e os samurais que se tornavam arrogantes. Algumas fontes consideram que pessoas que apresentavam esse tipo de mau comportamento é que se tornavam Tengu, ao reencarnar. Os Tengu antipatizam com aqueles que contrariam as leis do Dharma.

 

A sobrepeliz de sylph traz umo bastão na mão esquerda, chamada no Japão de shakujô. O tilintar dos anéis no alto do bastão servia para afugentar animais ou dizer que um monge precisava de esmola. Os seis anéis do shakujô desse espectro representa, entre outras coisas, os seis reinos de existência segundo o budismo: o do inferno, o dos fantasmas famintos, o dos ashuras, o dos animais, o dos homens e o dos deuses – relacionando dessa forma Edward de Sylph a Asmita de Virgem, cujo poder é capaz de transmigrar a alma do oponente por esses níveis de existência. Outro item de destaque na sobrepeliz é o abanador que ela segura na mão direita. Esse abanador é feito de penas e se chama hauchiwa (ou ha-uchiwa), e cujo poder mágico permite aos tengus criarem grandes ventos.

 

 

EDVARD

http://fc00.deviantart.net/fs70/f/2010/175/b/f/Edward_de_Sylph_by_Tomas_Jefferson.jpg

Seu nome é provavelmente uma referência ao compositor norueguês Edvard Hagerup Grieg (Bergen, 15 de Junho de 1843 — Bergen, 4 de Setembro de 1907), um dos mais célebres do período romântico. As suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano, as Peças Líricas e a suíte Peer Gynt.

 

Edvard Grieg compôs quase duzentas obras, entre elas, dez livros de peças líricas para o piano solo. O sétimo desses livros (Lyric pieces, book VII), o Opus 62, é dividido em seis partes, sendo que a primeira se chama Sylphe.

 

A escolha do nome de Edvard poderia ser a razão pela qual Shiori colocou o nome dessa surplice de Sylph, mesmo que seu object represente um Tengu Crow.

http://www.burningblood.it/marcoalbiero/fanarts-images/ss-sp-tengu.jpg

Fonte: Wikipedia

P.S.: esse ficou comprido, com muitas referências. Quanto ao seu nome, eu gostei da inspiração, principalmente por que ela explica o motivo de Shiori ter chamado essa surplice de Sylph,e não de Tengu (até por que um servo de um deus grego usar uma surplice baseada em um ser mitológico japonês é muito estranho). Gosto do mito dos Sylph, apesar de ele ter mudado muito ao longo dos séculos. Quanto aos Tengus, definitivamente prefiro os Tengu Crows, nunca fui muito com a cara dos konoha tengu, com aqueles narizes grandes (acho bem bizarro). Espero que gostem. Próximo: Espectro de Gárgula.

Editado por §agitariu§
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Excelente, antes de conhecer o Tengu eu sempre me perguntava pq o object não tinha a forma de um Silfo. A folha q ele carrega é um detalhe muito interessante.

 

Quanto a mudança do nome da criatura discordo de vc, acho muito sem sentido até qp Silfos são tidso como criaturas belas e bondosas, fica muito estranho aquele object.

 

E quanto a ser estranho o fato do deus grego ter um servo representado por uma criatura japonesa, acho q nao tem muito a ver, afinal Kurumada usa a mitologia oriental em tudo em CDZ tornando a grega um mero pano de fundo. Sem falar q temos q lembrar que um dos tres juizes do inferno que carrega toda uma tradição mitológica grega em seu nome , Ayakos, tem como simbolo de sua sapuri uma criatura Hindu.

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Quanto a mudança do nome da criatura discordo de vc, acho muito sem sentido até qp Silfos são tidos como criaturas belas e bondosas, fica muito estranho aquele object.

 

Exatamente. Então ela poderia ter colocado o nome da surplice de Tengu mesmo (mesmo eu achando um pouco estranho).

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  • §agitariu§, está seguindo algum critério na ordem dos espectros que está apresentando ?

 

Sim. Postei primeiro os das Estrelas Terrestres.

 

Agora Seguirei com as Celestes, e por último com os Juízes.

 

Quando a ordem de cada um, estou colocando: 1° - Série clássica, 2° - Lost Canvas. Na maioria estou tentando seguir a ordem de aparição dos espectros (apesar de que alguns ficaram fora de ordem).

 

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