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Mitologia de Saint Seiya


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CÉRBERO

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Cerbero.JPG

 

Cérbero é uma das 130 antigas constelações extintas. Ela não faz parte das 88 constelações oficiais do século XXI.

 

Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego, Κέρβερος) era um monstruoso cão de três cabeças que guardava a entrada do Mundo Inferior, o reino dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem. Os únicos que conseguiram passar por Cérbero saindo vivos do submundo foram Héracles, Orfeu, Teseu,Enéias e Psiquê. Era filho de Equidna e Tifão; seus irmãos eram Ortos, o cão de duas cabeças, Quimera e a Hidra de Lerna.

 

Cérbero é, na maioria das vezes, descrito como tricéfalo (três cabeças) e com a cauda em forma de serpente. Às vezes, junto com sua cabeça são encontradas serpentes cuspidoras de fogo saindo de seu pescoço, e até mesmo de seu tronco.

 

 

http://www.theoi.com/image/M12.1Kerberos.jpg

 

Para acalmar a fúria de Cérbero, os mortos que residiam no submundo jogavam-lhe um bolo de farinha e mel que os seus entes queridos haviam deixado no túmulo.

 

Na Divina Comédia, Cérbero aparece no Inferno dos Gulosos, onde estes ficam solitários na lama. Sem poder comer e beber livremente. E ficavam sob uma chuva gelada e a presença de Cérbero que os come eternamente com seu apetite insaciável. Cérbero é a imagem do apetite descontrolado.

 

Cérbero aparece também nas histórias dos doze trabalhos de Hércules:

 

Conta-se que Euristeu, sabendo que Héracles só ficaria mais um ano sob suas ordens, estava desesperado de medo e, para seu décimo segundo trabalho, ordenou-lhe que descesse ao reino de Hades e trouxesse de volta o cão tricéfalo, Cérbero, que guardava as portas do inferno. Isto tinha certeza, estava acima de suas forças; e o próprio Héracles duvidava que jamais conseguisse realizar essa temerária e perigosa façanha. Ofertou grandes sacrifícios aos deuses, pedindo sua proteção; suas preces foram ouvidas. A deusa Atena, e Hermes, mensageiro dos deuses, apresentaram-se a ele, acompanhando-o até à sombria caverna, pelo túnel longo e escuro que levava às portas do Mundo Subterrâneo. Ao percebê-los, as três cabeças de Cérbero puseram-se a uivar de maneira horrível, o que chamou a atenção de Hades; mas ao ver um deus e uma deusa em companhia de Héracles, perguntou-lhes o que procuravam. Hércules lhe explicou a situação e disse que, se o deixasse levar Cérbero ele o traria de volta são e salvo. Hades concordou, desde que Hércules pudesse levar o cão nas costas, sem feri-lo.

 

Então Héracles aproximou-se de Cérbero e, apesar de suas três enormes bocarras guarnecidas de dentes afiados e cruéis, ergueu o animal aos ombros e subiu pelo caminho que levava da caverna tenebrosa à luz do dia. Ao chegar a Micenas, Euristeu ficou tão apavorado quando soube que Héracles trazia nos ombros o terrível cão tricéfalo, que se escondeu debaixo da cuba de bronze, mandando-lhe uma mensagem na qual lhe ordenava que se afastasse de Micenas para todo o sempre. Então, de coração leve, dirigiu-se Héracles para a caverna. Desceu pelo longo túnel e depositou Cérbero às portas do Inferno.

 

O músico Orfeu também foi capaz de domar Cérbero com sua musica quando entrou e saiu do inferno para recuperar sua amada Eurídice. Psiquê, ao adentrar no inferno, ofereceu ao cão um bolo de farinha e mel para acalmá-lo.

 

Dante

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/9/95/Dante_design_a.jpg

 

Seu nome é uma homenagem a Dante Alighieri, autor da Divina Comédia, na qual aparece Cérbero, o cão guardião do inferno.

 

Dante Alighieri (1265-1321) foi um poeta e humanista italiano do século XIII. É autor de uma das cinco maiores poesias épicas clássicas do ocidente, “ A Divina Comédia”, uma alegoria de grande precisão e força dramática, na qual é descrita a imaginária viagem de Dante através do Inferno, do Purgatório e do Paraíso. Dante é guiado no inferno por Virgílio e se encontra com muitos personagens e criaturas da mitologia grega durante sua viagem, incluindo Cérbero, o cão de três cabeças que guarda o Inferno.

 

Doré

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/9/91/Dore_settei.jpg

 

O nome Doré, é uma referência ao ilustrador Paul Gustave Doré:

 

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 — Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.

 

Filho de um engenheiro, começou a desenhar já aos treze anos suas primeiras litogravuras e aos catorze publicou seu primeiro álbum, intitulado "Les travaux d'Hercule" (Os Trabalhos de Hércules). Aos quinze anos engajou-se como caricaturista do "Journal pour rire", de Charles Philipon. Neste mesmo ano - 1848 - estreou no Salão com dois desenhos a pena.

 

Em 1849, com a morte do pai, já reconhecido apesar de contar apenas dezesseis anos. Passa a maior parte do tempo com a mãe. Em 1851 realiza algumas esculturas com temas religiosos e colabora em diversas revistas e com o "Journal pour tous".

 

Em 1854 o editor Joseph Bry publica uma edição das obras de Rabelais, contendo uma centena de gravuras feitas por Doré. Entre 1861 a 1868 realiza a ilustração de A Divina Comédia, de Dante Alighieri

 

Cerbere.jpg

Ilustração de Cérbero, por Gustave Doré (percebam que esse foi a inspiração usada por Kurumada no desenho de Cérbero em Saint Seiya)

 

Após algum tempo desenhando diretamente sobre a madeira e tendo seus trabalhos gravados por amigos, iniciou-se na pintura e na escultura, mas suas obras em tela e esculturas não fizeram tanto sucesso como suas ilustrações em tons acinzentados e altamente detalhadas.

 

Com aproximadamente 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante. Em 1868, Doré terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso, e publicou uma segunda parte incluindo todas as ilustrações de A Divina Comédia.

 

Sua paixão eram mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de cento e vinte obras, entre elas: Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1863);O Paraíso Perdido, de Milton; O Corvo, de Edgar Allan Poe; a Bíblia; contos de fadas de Charles Perrault, como Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela Adormecida e Cinderela, entre outras obras–primas. Ilustrou também alguns trabalhos do poeta inglês Lorde Byron, como As Trevas e Manfredo.

 

Em 1869, Doré foi contratado para ilustrar o livro Londres: Uma Peregrinação, muito criticado por, supostamente, retratar apenas a pobreza da cidade. Mas apesar de todas as críticas, o livro foi um sucesso de vendagem na Inglaterra, valorizando ainda mais o seu trabalho na Europa. Ganhou muito dinheiro ilustrando para diversos livros e obras públicas, mas nunca abriu mão dos trabalho desenvolvidos apenas para seu prazer pessoal.

 

Gustave Doré morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro que havia ganhado com o seu trabalho foi utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletas suas ilustrações para uma edição não divulgada de Shakespeare, entre outros trabalhos.

 

Curiosidades

 

*Dante é o único cavaleiro conhecido que veste uma armadura cuja constelação foi extinta. As estrelas representantes da antiga constelação de Cérbero foram incorporadas a constelação de Hércules, compondo as três serpentes enroladas no punho da constelação de Hércules.

 

Fontes: Theoi Project e Wikipedia

P.S.: sempre gostei do mito de Cérbero e do seu envolvimento com vários heróis. E Dante Alighieri é um autor incrível, sua obra máxima é ótima, por isso foi uma boa escolha de nome pro personagem. Doré foi uma ótima escolha também, como homenagem ao principal ilustrador da Divina Comédia. Espero que gostem. Próximo: Algol de Perseu.

 

 

Lamento discordar, meu caro, mas "mavro/maýro/mauro", em grego, quer dizer "negro". Misty tem o golpe Mavro Trýpa/Mauro Trupa, que em grego quer dizer Buraco Negro -- que perdemos na "maravilhosa" tradução que chegou até nós...

 

A pesquisa do site La Guía Saint Seiya é muito boa, e o mantenedor do site coleta informações de vários sites do mundo, sempre deixando o link para os sites/blogs de onde ele tirou as informações. O meu Reino de Atena "http://oreinodeatena.blogspot.com.br/" é um dos contribuintes. Até achei muitas de minhas informações aí na pesquisa.

 

Eu já ia reclamar por cópia, mas tudo bem kkkkk. Ter a referencia a La Guía Saint Seiya já é o bastante.

 

Primeiramente, peço desculpas por não ter referenciado o Reino de Atena.

 

O caso é que, eu fiz esses artigos há alguns anos, e apenas os atualizo e adiciono novas informações antes de postar aqui. Quando os fiz inicialmente, tirei referências do Reino de Atena e da La Guía Saint Seiya. Porém, quando resolvi voltar a postar, procurei o site do Reino de Atena para me ajudar a refazer os artigos, mas não encontrei, por isso achei que o site tinha sido fechado e não referenciei nos artigos que o usei.

 

Mas, não se preocupe, agora que sei que o Reino de Atena ainda está ativo, sempre que retirar informações de lá irei referenciar a partir de agora.

Editado por §agitariu§
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Valeu, cara, e gostaria que entendesse que isso foi uma crítica construtiva.

 

E eu nem sabia que voce pegou algumas coisas direto do meu site, e sim somente do La Guía, que também tem textos meus. Então, se fosse somente esse o caso, já me bastaria a referencia do La Guía. :a:

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Se você nunca leu a Divina Comédia de Dante Alighieri, tome vergonha na cara e faça-o agora! É um dos maiores feitos literários da humanidade!

 

Uma curiosidade. Em minha travessia pela Itália, eu fui até Florença, cidade natal do grande poeta. Tive a oportunidade de ir a Catedral da Santa Cruz (Duomo di Santa Croche) onde existe a falsa tumba de Dante (a tumba verdadeira situa-se em Ravenna)

 

http://sphotos-e.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/481905_328112380612463_1792630373_n.jpg

 

Após isso, eu me dirigi até a parte medieval da cidade, e lá vi a casa de Dante, que hoje funciona como museu. Na porta existe um artista de rua, fantasiado de Dante, que decorou toda a Divina Comédia! O livro fica aberto de frente para o público, que pode abrir em uma página aleatória, ler um trecho, que o artista irá ler todo o resto sem ver! Impressionante.

 

http://sphotos-h.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/531296_328112463945788_172543109_n.jpg

 

Também fui à uma pequena igreja a qual Dante e sua amada Beatrice frequentavam, mas não tirei fotos.

Espero que o dono do tópico não se importe com esse meu post, trata-se apenas de uma curiosidade boba. Espero também que tenham gostado.

Editado por Pimp
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Valeu, cara, e gostaria que entendesse que isso foi uma crítica construtiva.

 

E eu nem sabia que voce pegou algumas coisas direto do meu site, e sim somente do La Guía, que também tem textos meus. Então, se fosse somente esse o caso, já me bastaria a referencia do La Guía. :a:

Não se preocupe. Entendi que sua intenção foi fazer uma crítica construtiva.

 

Se tiver colocado algo errado nos posts, não me importo nem um pouco de ser corrigido, na verdade até espero que isso aconteça.

 

 

Espero que o dono do tópico não se importe com esse meu post, trata-se apenas de uma curiosidade boba. Espero também que tenham gostado.

 

Não me importo nem um pouco.

 

Gostei bastante da curiosidade.

 

Espero um dia poder conhecer o lugar também.

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PERSEU

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/8/8e/Cloth_de_Persee_design_b.jpg

 

Perseu era filho de Zeus e da mortal Dánae. Ao pai de Dánae, Acrísio, o rei de Argos, foi profetizado que um filho de Dánae o mataria. Para evitar isso trancou sua filha em um calabouço subterrâneo feito de bronze, onde a mantinha sob vigilância. Zeus, porém apaixonou-se pela jovem. Um dia transformou-se em uma chuva de ouro e visitou a princesa em sua cela, e assim a engravidou.

 

Diante tal feito, Acrísio colocou Dánae e seu filho recém-nascido em uma arca de madeira e os jogou ao mar para evitar a maldição. Zeus os salvou e os levou a ilha de Sérifos. Mãe e filho foram salvos por Díctis, um homem muito humilde e irmão do rei do reino de Sérifos, Polidectes, que se apaixonou por Dánae. Perseu, porém não deixava Polidectes aproximar-se de sua mãe.

 

Passado algum tempo, quando Polidectes queria casar-se com Dánae, tentou desfazer-se de Perseu. Polidectes estava coletando presentes para o casamento de Hipodameia, e pediu a Perseus que desse cavalos como presente. Como Perseu não os tinha, disse que lhe daria até mesmo a cabeça das górgonas, e o rei, vendo a possibilidade de livrar-se dele, o mandou buscar exatamente isso. uma das temíveis Górgonas, que petrificava todos pra quem olhassem, e trazer a sua cabeça, como prova de seu sucesso.

 

http://4.bp.blogspot.com/-KkN_tDZbKqE/UGxgTTtHfkI/AAAAAAAAB_E/wuUUr3IbOwY/s1600/Perseu1.JPG

 

Assim, com os deuses Hermes e Atena como seus guias, Perseus procurou as Gréias, três velhas chamadas Enyo, Pephredo e Deino. As três possuíam apenas um olho e um dente, que se revezavam usando. Perseu os pegou e quando ela os exigiram de volta, ele disse que iria devolvê-los apenas depois que elas os levassem a algumas ninfas. Estas ninfas tinham em sua posse sandálias aladas e o kibisis, uma espécie de mochila, os quais Perseu recebeu delas. Perseu também conseguiu emprestado o Elmo de Hades, que o tornava invisível. Voando com suas sandálias, ele chegou no covil das Górgonas, onde encontrou as três dormindo. O nome das górgonas era Esteno, Euryale e Medusa, das quais apenas Medusa era mortal. Para que Perseu não fosse petrificado, Atena o guiou com sua mão, e Perseu, vendo o reflexo da Medusa em seu escudo de bronze, a decapitou enquanto dormia e colocou sua cabeça da kibisis.

 

Ao passar pela África, diz-se que ele petrificou o Titã Atlas, que segurava o mundo, transformando-o no Monte Atlas.

 

Na sua viagem de volta a Sérifos, ele salva a princesa Andrômeda do monstro marinho Cetus, que havia sido oferecida em sacrifício para acalmar a fúria de Poseidon por Cassiopéia, mãe de Andrômeda, ter insultado as neréidas. Após salvar Andrômeda, Perseu decide casar com ela, mas Cefeu, pai de Andrômeda e Agenor, seu noivo tramam contra ele. Ao descobrir isso, Perseu os mostra a cabeça da medusa, transformando todos em pedra. Após isso, casa-se com Andrômeda.

 

De volta ao lar, Perseu soube que Polidectes tentara tomar sua mãe, Dânae, à força. Contrariado, dirigiu-se ao palácio real e transformou o rei e todos os seus convidados em pedra com o poder do olhar da cabeça de Medusa. Perseu então devolveu o elmo, as sandálias e o kibisis a Hermes, que por sua vez os devolveu as ninfas. A cabeça da Medusa foi dada a Atena, que a colocou no centro do seu escudo. Perseu então fez de Díctis o rei de Sérifos.

 

Após isso, Dânae e Perseu decidem voltar a sua terra natal, Argos. Assim que Acríso soube disso, ele fugiu de Argos, com medo da profecia do oráculo e Perseu assumiu o trono. Tempos mais tarde, ao participar do lançamento de discos em um determinado torneio, Perseu atinge sem querer a as pernas do rei Acrísio, seu avô, derrubando e matando-o e assim cumprindo a antiga profecia, para tristeza do herói. Com enorme tristeza, não quis receber o trono de Argos que lhe era de direito. Perseu então foi até Tirinto, onde seu primo Megapentes era rei, e com ele trocou os reinos. Assim Megapentes tornou-se rei de Argos, e Perseu tornou-se o rei de Tirinto.

 

É creditada a Perseu a fundação da cidade-estado de Micenas. Ele era também bisavô de Héracles.

 

Algol

 

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/4/44/Algol_design_e.jpg

 

Algol (beta Persei) é a latinização do nome árabe da estrela Al’ghul, a mais famosa estrela da constelação de Perseu. Algol deriva do árabe, e significa “cabeça do ogro” ou “cabeça do demônio” e é a estrela que representa a cabeça da górgona Medusa. O seu brilho pode quase dobrar de intensidade num período de simplesmente menos de três dias, e é daí que vem o seu título de “Estrela Demônio”, dado o espanto com que os astrônomos árabes, assim como os de outros povos, a observavam.

 

No folclore hebraico era conhecida como ‘Rōsh ha Sāṭān’ (“A Cabeça de Satã”). Um termo latino usado desde o século 16 foi ‘Caput Larvae’ (“Cabeça do Espectro”). A estrela também foi associada a Lilith, que, segundo a Cabala, foi a primeira mulher de Adão e mãe dos demônios.

 

Mirfak

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/e/ea/Mirfak_settei.jpg

Alpha Persei (α Per, α Persei) é a estrela mais brilhante da constelação de Perseus. É também conhecida tradicionalmente pelos nomes Mirfak, Algenib ou Alcheb. Contudo, Algenib é também usado como designação da estrela Gamma Pegasi.

 

Fonte: O Reino de Atena, Theoi Project e Wikipedia

P.S.: o mito de Perseu é incrível, um dos melhores da mitologia grega, na minha opinião. Já quanto a Algol e Mirfak, são nomes bem simples, mas o de Algol até que é interessante por ter um significado maior. Espero que gostem do post. Não postei ontem por que estava sem internet. Próximo: Sirius de Cão Maior.

Editado por §agitariu§
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o nome da estrela Al-Ghu também aparece em um de seus golpes, Ra's Al-Ghu Demonion que foi pateticamente traduzido como Górgona Demôniaca, e também é o nome de um dos principais vilões do Batman.

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o nome da estrela Al-Ghu também aparece em um de seus golpes, Ra's Al-Ghu Demonion que foi pateticamente traduzido como Górgona Demôniaca, e também é o nome de um dos principais vilões do Batman.

Na verdade Pimp, o nome é Ra's Al-Ghul Gorgoneion. Na Grécia Antiga, um Gorgoneion era um amuleto onde se podia vislumbrar a face da Medusa, de forma que seu portador pudesse afugentar os maus espíritos. O Escudo da Medusa carregado pelo Algol é, basicamente, um Gorgoneion.

 

Sim, o nome do vilão do Batman deriva da mesma raiz do nome do ataque.

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Cara, Algol é um dos meus prateados preferidos (se não for o mais, empatado com Misty e Albiore)!!!

 

Provavelmente gosto tanto dele por evocar a lenda de Perseu e Medusa, uma das mais importantes e conhecidas da mitologia grega.

 

Também é preciso destacar que o escudo-gorgôneo (ou gorgoneion, em grego) também é uma referência ao escudo de Atena, onde a deusa implantou a cabeça de Medusa depois que Perseu lhe entregou após cumprir a sua missão. Dizia-se que, com esse escudo, Atena afugentava todo o mal, podendo mesmo transformar em pedra os seus adversários.

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CÃO MAIOR

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-CanMayor.jpg

A constelação de Cão Maior é uma das 48 constelações antigas definidas por Ptlomeu em seu Almagesto. O poeta grego Higino nos dá 4 possíveis explicações para essa constelação:

 

1 - O primeiro fala de Laelaps, um cão mágico que foi destinado a nunca desistir de uma perseguição. Foi concedido pela primeira vez a princesa Europa por Zeus, que passou para seu filho Minos, e dele para Procris e Céfalo. O último destes o mandaram caçar a raposa Teumesiana, que foi destinada a jamais ser capturada. Para resolver os destinos contrários dos dois animais, Zeus os colocou entre as estrelas como as constelações Cão Maior (Laelaps) e Cão Menor, onde sua perseguição duraria pela eternidade.

 

2 - Outra versão fala que representa Maera, o cão de Ícaro, um devoto do deus Dionísio. Quando o seu mestre foi assassinado, e sua amante se suicidou, o cão se atirou em um poço. Todos os três foram então colocadas entre as estrelas como as constelações de Cão Maior, Boieiro e Virgem.

 

http://3.bp.blogspot.com/-k4YI7dcdeMQ/T0K80va7uuI/AAAAAAAAAWY/bzHRpEANmEg/s1600/CanisMajor.JPG

 

3 - Ainda conta-se que seria o cão do caçador Órion, que teria sido colocado nas estrelas junto ao seu mestre.

 

4 - Diz, por último, que representaria Sirius, o deus ou deusa do Cão-Estrela da constelação de Cão Maior. Acredita-se que ele subia aos céus, junto ao sol do amanhecer, para trazer o calor escaldante do verão. Sirius foi associado a vários cães, como Lealaps, Maera, Ortros (o cão de duas cabeças), ao cão de Órion e até ao cão dourado de Zeus.

 

Representa principalmente o maior dos cães, aquele que acompanha Órion, o caçador, em sua caminhada pelo firmamento.

 

Sirius

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/6/6e/Sirius_design_a.jpg

 

Sirius ou Canícula é a estrela principal da constelação do Cão Maior e também é a estrela mais brilhante do firmamento. Seu nome parece derivar do deus egípcio Osíris, pois a ele essa estrela era consagrada, e os egípcios tomavam sua aparição no céu, que coincidia com o início da época das cheias do rio Nilo, como data inicial do seu calendário de 365 dias, base do nosso calendário atual - que foi adotado e um pouco modificado pelos romanos.

Na mitologia grega, Sírios era o deus ou deusa do Cão-Estrela da constelação de Cão Maior. Acredita-se que ele subia aos céus, junto ao sol do amanhecer, para trazer o calor escaldante do verão. Sirius foi associado a vários cães mitológicos, como Lealaps, Maera, Ortros (o cão de duas cabeças), ao cão de Órion e até ao cão dourado de Zeus.

Curiosidades

 

*Na sua primeira aparição, Sirius foi colocado como cavaleiro de Cão Menor, erro que foi corrigido depois.

 

*Foi dada a Sirius a Alemanha como terra natal para que se pudesse usar a imagem de um cão pastor alemão atrás dele quando ativasse o cosmo. Os pastores alemães são bastante conhecidos por seu faro bem apurado, o que serve de auxílio nas investigações policiais.

 

*A única vez que Sirius usa seu golpe “Grande Punho Esmagador” é no anime, na OVAs da Saga de Hades. Sendo que esse golpe não é mostrado nenhuma vez no mangá, nem no anime original.

 

Fontes: Theoi Project e O Reino de Atena

P.S.: O post de Sirius é bem pequeno. Gostei dos mito dos cães, especialmente do de Lealaps. Já seu nome é interessante se pensar que ele é relacionado a quase todos os cães famosos da mitologia. Espero que gostem. No próximo post, chegamos na metade dos cavaleiros de prata. Próximo: Dios de Mosca.

Editado por §agitariu§
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mesma referência foi usada por J.K. Rowling no personagem Sirius Black

Óbvio. Mas... e sobre a postagem do Sagitárius?

 

 

Cara, a mitologia de Sírius é bastante interessante, embora, dos cavaleiros "cães", apenas Astérion foi um tiquinho melhor apresentado. Sírius poderia ser um baita personagem na trama, certamente sendo uma das referências entre os santos de prata.

 

Eu só tomaria cuidado em dizer que a constelação de Cão Maior representa TODOS os cães da mitologia grega. Muitos cães famosos são ligados a ela, mas não todos.

 

Agora vamos ver o que nos espera sobre a Mosca!!!

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Eu só tomaria cuidado em dizer que a constelação de Cão Maior representa TODOS os cães da mitologia grega. Muitos cães famosos são ligados a ela, mas não todos.

 

Agora vamos ver o que nos espera sobre a Mosca!!!

 

Sim. Foi erro meu generalizar.

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MOSCA

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Mosca.jpg

Musca é uma das 12 constelações introduzidas pelo astrônomo Petrus Plancius através das observações feitas pelos navegadores holandeses Pieter Keyser e Frederick de Houtman, que cartografaram o céu do hemisfério Sul entre 1595 e 1597. Porém, a primeira identificação dessa constelação em uma atlas celeste foi feita pelo astrônomo Johann Bayer, em 1603 no seu atlas celeste "Uranometria".

 

http://1.bp.blogspot.com/-UxMbxqH1FTU/UE4IDA_UEeI/AAAAAAAABfA/l20V0WlQWbc/s1600/Musca2.JPG

Bayer inicialmente a chamou de "Apis" ( a "Abelha" ). Mais tarde foi renomeada como "Mosca Austral" pelo astrônomo francês Nicolas Lacaille, como um paralelo com a extinta constelação de "Mosca Boreal". Atualmente é simplesmente conhecida pela denominação de "Mosca" e é a única constelação que representa um inseto. foi finalmente reconhecida oficialmente sob a designação simplificada "Mosca".

 

A constelação é imagina como uma mosca que irá alimentar o camaleão, constelação que fica logo abaixo dela.

Dio

 

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Dio (ou Dios no anime) é mexicano, e em espanhol, seu nome significa “deus”. Na tradicional religião navajo, tribo indígena da América do Norte, a Grande Mosca é uma importante entidade espiritual. Os navajos habitam o sudoeste dos atuais Estados Unidos desde o século XVI, mas a região pertencia ao México até o século XIX

 

O nome Dio, provavelmente é uma referência a Ronnie James Dio (que tem a data de nascimento igual a do Cavaleiro de Prata, 10 de julho), um vocalista e compositor de heavy metal. Ele já tocou com Elf, Rainbow, Black Sabbath, Heaven & Hell e sua própria banda Dio. Ele é amplamente reconhecido como um dos cantores mais poderosos do heavy metal, famoso por sua voz potente e por popularizar os "chifres do diabo", gesto com a mão na cultura metal. Sua carreira na música começou em 1957.

 

Quanto às semelhanças físicas, tanto o músico como o Cavaleiro têm o rosto vincado, bem marcado, cabelo revolto e a postura encurvada para frente. Ronnie Dio lutava contra um câncer no estômago, até falecer em 16 de maio de 2010.

 

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Ronnie James Dio

Fly

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O nome Fly vêm do inglês e pode significar “voar” (se usado como verbo) ou “mosca” (se usado como substantivo).

 

Fontes: O Reino de Atena, Astronomia para Amadores e Wikipedia

P.S.: sempre gosto quando essas constelações modernas tem todo esse trajeto até se firmar na forma atual. Quanto ao nome, foi legal a referência ao cantor, tornando-a um pouco diferente das outras referências até agora. Espero que gostem do post. A partir de agora estarei postando nas terças, quintas e sábados, já que nos outros dias estou chegando muito tarde da faculdade. Próximo: Alghety de Hércules.

Editado por §agitariu§
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Apesar de não ter sido explicitamente declarado por Kurumada, quando descobri essas semelhanças entre o roqueiro Dio e o santo Dio (principalmente pela data de nascimento e pela aparência, passei um tempão verificando informações, fotos, etc até acreditar mais na possibilidade do sim do que do não.

 

Só que essas informações você não pegou na Guía de Saint Seiya, porque eu as postei em meu site na semana passada e ainda não consta na Guía.

 

E, sem querer ser mais chato do que eu sei que sou, quando você for no blog ou site de qualquer pessoa, lê e, ainda mais, pega o material ali apresentado, seria bacana deixar um comentário (se houver local para isso na página), assim como você gosta de recebê-los aqui.

 

Um abraço e até a próxima.

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HÉRCULES

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Héracles (do grego “a glória de Hera”) na mitologia grega, era um semideus, filho de Zeus e Alcmena. Reunindo grande força e sagacidade, Héracles foi na mitologia greco-romana, o mais célebre de todos os heróis, um símbolo do homem em luta contra as forças da Natureza. Na mitologia romana e na maior parte do Ocidente moderno o herói é mais conhecido pelo seu nome romano, Hércules.

Para seduzir Alcmena, conhecida por sua formidável beleza, Zeus tomou a forma do seu marido, Anfitrião, rei de Tebas (que estava na Guerra dos Sete Chefes), e uniu-se a ela durante toda uma noite, tendo antes ordenado a Hermes que triplicasse sua duração normal, fazendo-a equivalente à três noites. Alcmena deu à luz, num único parto, a dois filhos: Héracles, filho de Zeus, e Íficles, filho de Anfitrião.

Ao nascer, Zeus, que pretendia torná-lo imortal, pediu a Hermes que levasse Héracles para junto do seio de Hera, quando esta dormia, e o fizesse mamar. A criança sugou com tal violência que, mesmo após Héracles ter terminado, o leite da deusa continuou a correr e as gotas caídas formaram no céu, a Via-Láctea e na Terra, a flor-de-lis.

O nome dado originalmente a Héracles foi Alcides, em homenagem a seu avô Alceu, pai de Anfitrião. O nome alternativo de Héracles foi uma tentativa sem sucesso de apaziguar o ódio de Hera, louca de ciúmes pelas infidelidades do marido. Héracles teve que defender-se de suas perseguições desde a tenra infância. Com apenas oito meses de vida, por exemplo, estrangulou com as mãos duas serpentes que a deusa mandara ao seu berço para que o matassem.

Ao crescer, Héracles cada vez mais se sobressaiu pela enorme força e coragem. Sua primeira façanha heroica deu-se quando se dirigiu à Beócia, região próxima de Tebas, onde perseguiu e matou apenas com as mãos um enorme leão que devorava os rebanhos de Anfitrião e de Téspio, na região de Citéron. A caçada durou cinquenta dias consecutivos, durante os quais Héracles foi hóspede de Téspio, que aproveitou para fazer com que toda noite uma das suas cinquenta filhas se unisse ao herói, de maneira a criar uma aguerrida descendência. Muitos dos netos de Téspio, conhecidos como Tespíadas, foram conduzidos por Hércules até a Sardenha, onde se estabeleceram como colonos.

Ao regressar a Tebas após esta caçada, Héracles encontrou os enviados do rei Ergino, de Orcómeno, que vinham recolher um tributo que os tebanos lhe pagavam regularmente. Após derrotá-los e insultá-los, Héracles obrigou os Mínios de Orcómeno a pagar um tributo duas vezes maior que o que haviam imposto a Tebas. Neste combate, morreu Anfitrião.

 

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Por ter livrado a cidade de Tebas do tributo aos Mínios, o rei Creonte, filho de Meneceu, ofereceu a Héracles sua filha mais velha, a bela Mégara, que lhe deu três filhos. Hera porém, não estava feliz vendo seus Héracles vivendo feliz com sua família. Hera então provocou um acesso de loucura em Héracles que matou seus filhos, confundindo-os com inimigo, segundo algumas versões, matou também a esposa. Após recuperar a sanidade, Héracles foi consultar o Oráculo de Delfos sobre o meio de se redimir desse crime e poder continuar com uma vida normal. O oráculo ordenou-lhe que servisse, durante doze anos, a seu primo Euristeu, rei de Micenas e de Tirinto. Pondo-se Héracles ao seu serviço, o rei, simpatizante de Hera, impôs-lhe, com a oculta intenção de eliminá-lo, doze perigosíssimos trabalhos, dos quais o herói saiu vitorioso:

1º) Matou o Leão da Neméia, filho dos monstros Tifão e Equidna. Acabada a luta, arrancou a pele do animal com as suas próprias garras e passou a utilizá-la como vestuário. A criatura converteu-se na constelação de leão.

2º) Matou a Hidra de Lerna, serpente com corpo de dragão, filha de Tifão e de Equidna. A Hidra tinha nove cabeças que se regeneravam mal eram cortadas e exalavam um vapor que matava quem estivesse por perto. Héracles matou-a cortando suas cabeças enquanto seu sobrinho Iolau queimava as feridas com um tição em brasa. Por fim, o herói banhou suas flechas com o sangue da serpente para que ficassem envenenadas.

3º) Alcançou correndo a Corça de Cerinéia, com chifres de ouro e pés de bronze, consagrada à deusa Ártemis. A corça corria com assombrosa rapidez e nunca se cansava.

4º) Capturou vivo o Javali de Erimanto, que devastava os arredores, ao fatigá-lo após persegui-lo durante horas. Euristeu, ao ver o animal no ombro do herói, teve tamanho medo que foi se esconder dentro de um caldeirão de bronze. As presas do animal foram mostradas no templo de Apolo em Cumas.

5º) Limpou em um dia os currais do rei Augías, que continham três mil bois e que há trinta anos não eram limpos. Estavam tão fedorentos que exalavam um gás mortal. Para isso, Héracles desviou dois rios.

6º) Matou as aves do Lago Estínfalo, monstros cujas asas, cabeça e bico eram de ferro, e que, pelo seu gigantesco tamanho, interceptavam no vôo os raios do sol. Héracles enxotou as aves com um par de címbalos de bronze feitas por Hefesto e dadas a ele por Atena.

7º) Venceu o Touro de Creta, mandado por Poseidon contra Minos.

8º) Castigou Diómedes, filho de Ares, possuidor de cavalos que vomitavam fumo e fogo, e a que ele dava a comer os estrangeiros que naufragavam durante as tempestades e davam à sua costa. O herói entregou-o à voracidade de seus próprios animais.

9º) Roubou o cinturão mágico da rainha das amazonas, Hipólita.

10º) Matou o gigante Gerião, monstro de três corpos, seis braços e seis asas, e tomou-lhe os bois que se achavam guardados por um cão de duas cabeças e um dragão de sete.

11º) Colheu as maçãs de ouro do Jardim das Hespérides (ninfas do pôr-do-sol), este trabalho foi o mais difícil de todos, pois para encontrar o jardim, Héracles percorreu quase todo o mundo. Após ter encontrado o jardim ainda tinha de matar o Ládon, o dragão de cem cabeças que o guardava. Pediu a Atlas que o matasse e durante o trabalho foi Héracles que sustentou o céu nos ombros. Após isso, enganou o titã para que esse voltasse a segurar o céu e fugiu com as maçãs.

12º) Desceu ao Palácio de Hades e de lá trouxe vivo Cérbero - o cão de três cabeças, guardião do submundo.

 

Depois de cumprir os doze trabalhos, ele foi libertado por Euristeu.

 

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Após esses trabalhos, Héracles entregou-se a muitos outros, por sua livre vontade, na defesa dos oprimidos:

• Participou da expedição dos Argonautas em busca do Velocino de Ouro
• Matou, no Egito, o tirano Busíris que sacrificava todos os estrangeiros que aportavam ao seu Estado.
• Tendo encontrado Prometeu acorrentado por Zeus no cume do Cáucaso, entregue a uma águia que devorava o seu fígado, libertou-o.
• Estrangulou o gigante Anteu que, em luta, recuperava a força sempre que conseguia tocar, com os pés, o solo.
• Entre as façanhas de Héracles, conta-se ainda separar os montes Calpe (da Espanha) e Ábilia (da África), abrindo assim o estreito de Gibraltar.

Após alguns anos, Hércales disputou com Aquelos, um deus do rio, a posse de Dejanira, filha de Eneu, rei da Etólia. Como a princesa preferia Héracles a Aquelos, esse furioso, transformou-se em serpente, e investiu contra ele; repelido, transformou-se em touro, e de novo arremeteu; mas o herói enfrentou-o, pela segunda vez, quebrando-lhe os chifres, e desposou Dejanira. Em seguida, tendo de atravessar o rio Eveno, pediu ao Centauro Nesso que conduzisse Dejanira ao ombro, enquanto ele faria a travessia a nado. No meio do caminho, tendo Nesso se recordado de uma injúria que outrora Hércules lhe dirigira, resolveu, por vingança, raptar-lhe a esposa, passando com esse intuito, a galopar rio acima. O herói, tendo percebido as suas intenções, aguardou que ele alcançasse terra firme, e então atravessou-lhe o coração com uma das flechas envenenadas. Nesso tombou, e, ao expirar, deu a Dejanira a sua túnica manchada do sangue envenenado, convencendo-a de que seria, para ela, um precioso talismã, com a virtude de restituir-lhe o esposo, se Héracles viesse em qualquer tempo, a abandoná-la.

Mais tarde, Héracles apaixonou-se pela sedutora Iole, e se dispunha a desposá-la, quando recebeu de Dejanira, como presente de núpcias, a túnica ensanguentada, e, ao vesti-la, o veneno infiltrou -lhe no corpo; louco de dores, ele quis arrancá-la, mas o tecido achava-se de tal forma aderido às suas carnes que estas lhe saíam aos pedaços. Vendo-se perdido, o herói ateou uma fogueira e lançou-se às chamas. Logo que as línguas de fogo começaram a serpentear no espaço, ouviu-se o rebumbar do trovão. Era Zeus que arrebatava seu filho para o Olimpo, onde ganhou a imortalidade. Após tornar-se imortal, foi nomeado por Zeus o porteiro do Olimpo, e casou-se com Hebe, a deusa da juventude.

Algethi

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Algheti é o nome da estrela α (alfa) da constelação de Hércules, cujo nome completo é Ra’s Algheti, que significa “a cabeça do ajoelhado” ou ainda “aquele que está ajoelhado”.

 

Fontes: O Reino de Atena, Theoi Project e Wikipedia

P.S.: esse ficou bem grande, espero que gostem. Apesar de eu achar o mito de Hércules muito bom, tenho problemas com algumas atitudes do personagem mitológico. Já sobre Algethi, é mais um nome baseado em estrelas da constelação, o que o torna bem simples, apesar de até ser interessante. Porém eu ainda acho estranho que o cavaleiro de Hércules, o mais poderoso herói grego, seja um grande bucha que só apareceu pra aumentar o hype de Seiya. Desculpem a demora na postagem. Próximo: Ptolemy de Flecha

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9.º) Roubou o cinturão mágico da rainha das amazonas, Hipólita.

 

Sobre isso uma curiosidade: esse fato foi retratado no reboot da Mulher Maravilha nos anos 80 (feita pelo artista George Perez). Nele, Hipólita acaba conseguindo força da Afrodite (ou da Artemis, não lembro), sobrepuja os capangas do Hercules, foge e recupera o cinturão.

 

Posteriormente a série mostra que o Hercules foi condenado a carregar a Themyscera (ou ilha paraíso, onde moram as amazonas) até a Mulher Maravilha descobrir, soltá-lo e ainda oferecer-lhe o perdão.

 

Meio nada a ver com CDZ, mas achei pertinente incluir essa curiosidade. Li que o George Perez fez muita pesquisa sobre a mitologia grega na época que fez esse título.

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FLECHA (SAGITTA)

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Segundo Erastótenes e Higino, era a flecha que Apolo usou para matar os ciclopes ancestrais, criadores dos raios, como vingança por que seu filho Asclépio havia sido fulminado com um raio por Zeus. Apolo logo escondeu a flecha nos país dos hiperbóreos (gigantes do norte), e a recuperou uma vez que Zeus tinha perdoado este ato, já que Apolo tinha servido ao rei Admeto durante um ano. A flecha foi levada pelo vento e tornou-se uma constelação.

 

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Higíno ainda diz que pode ser a flecha com a qual Hércules matou a águia que atormentava Prometeu. Após isso a águia e a flecha teriam sido colocadas no céu, como as constelações de Águia e Sagitta.

 

No céu, essa constelação representa a flecha lançada sem destino por Sagitário, o arqueiro.

 

Archon

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Archon (grego Arkhon ἄρχων;. Pl ἄρχοντες) é um palavra grega que significa "governante" ou "Senhor", frequentemente usada como o título de um cargo público específico. Na Grécia antiga, o chefe magistrado em várias cidades-estado gregas foi chamado Archon.

 

A palavra “archon” é ainda usada nas antigas religiões gnósticas. Nessas religiões, Archons eram os servos de Demiurgo, o deus-criador, e existiam entre a raça humana e o deus transcendente, que só podia ser alcançado através do conhecimento. Aqui pode se fazer um paralelo pelo fato do Archon de The Lost Canvas ser um cavaleiro de prata, cuja classe fica entre os cavaleiros de bronze e os de ouro, semelhante aos mitológicos, que existem entre os homens e deus.

 

Porém, como no gaiden dos Velhos Gêmeos, onde Archon aparece, Gateguard usa as borboletas do mundo dos mortos para dominar os cavaleiros, é mais provável que o nome desse cavaleiro de prata seja derivado de Archon, um pequeno gênero de borboletas Papilionidae da subfamília Parnassiinae que vivem nas regiões paleoárticas.

 

Palearctique.png

Regiões Paleoárticas

 

Tradicionalmente, somente duas espécies eram conhecidas: Archon apollinus (descrita em 1789) e Archon apollinaris (descrita em 1892). Estudo recentes, no entanto, identificaram uma terceira espécie: Archon bostanchii (descrita em 2004). A Archon apollinus é também conhecida como “Falso Apolo”.

 

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Archon apollinus

Ptolemy

 

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O nome Ptolemy é em homenagem a Claudius Ptolomaeus, um célebre matemático, geógrafo, astrônomo e astrólogo grego, que foi o primeiro a introduzir a constelação de Sagita em um atlas celeste, o Almagesto. Ptolomeu escreveu a primeira grande obra astronômica da humanidade, o Almagesto, onde catalogou milhares de estrelas e 48 das constelações atuais.

 

Esse nome foi traduzido do katakana erroneamente em varias línguas, sendo traduzidos como Tremy, Toremi, ou até Trammy. Porém, a tradução correta é Ptolemy. Isso é provado na Saga de Hades, onde aparece um cena de uma lápide com o nome Ptolemy – Sagita.

 

Maya

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O nome "Maya" significa, em japonês, "flecha maligna", "flecha demoníaca" ou ainda "flecha mágica".

 

Sham

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Sham ou Alsahm são os nomes tradicionalmente usados para designar a estrela Alpha Sagittae, a estrela alfa da constelação de flecha.

 

Curiosidades

*Tanto Ptolemy, quanto Maya, são dublados pelo mesmo dublador no Japão, Michikata Kobayashi

 

*Em 1996 Masami Kurumada publicou um mangá chamado "Evil Crusher Maya". Nesse mangá, o nome do personagem principal, escrevia-se (em kanjis) da mesma maneira que o do cavaleiro fantasma. Além disso, o ataque final do Maya desse mangá era uma flecha dourada.

 

 

Fonte: Theoi Project, O Reino de Atena e Wikipedia

P.S.: o mito de Sagita é bem legal, principalmente devido a sua relação com a flecha de Sagitário. Os nomes de Maia e Sham são bem simples, mas gostei da referência do nome de Ptolemy. Já Archon eu gostei bastante da referência usada pela Shiori. Funciona perfeitamente com o gaiden. Espero que gostem. Próximo: Albiore (Daidalos) de Cefeu.

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Hércules é um personagem importantíssimo demais para um personagem tão sem importância como Algheti. Tem coisas de Kurumada que a gente não consegue entender...

 

Sobre a data de nascimento de Ptolemy, 16 de junho, é bem próxima do dia em que se comemora o Dia da Declaração da República do Egito, 18 de junho de 1953. Kurumada adora colocar datas de aniversário de seus personagens muito próximas (quando não na mesma) de datas muito importantes do calendário do país (ou países) com o(s) qual(is) eles se relacionam.

 

Ele jamais colocaria o santo de Flecha como sagitariano, porque seria muito óbvio. Agradeço por Kurumada fugir disso. No entanto, na astrologia, Gêmeos e Sagitário são signos opostos e complementares (vimos isso também na relação de amizade/traição entre Saga e Aiolos e, depois, no embate entre Saga e Seiya ao final da Batalha das 12 Casas).

 

Há ainda muitas outras "origens" mitológicas para a constelação de Flecha, mas essas aí são as mais conhecidas. E é sempre bom divulgar que o verdadeiro nome do santo guerreiro é Ptolemy. Nossa, me doeu nos ouvidos ouvir "Tremy" na última versão dublada de CdZ em portugues... aff...

 

 

Só uma correção sobre o próximo personagem: o seu nome no anime é Albiore, e não Albion, ok?

 

Abraço e vamos que vamos com o tópico.

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CEFEU

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Cefeu, na mitologia grega é pai de Andrômeda, marido de Cassiopéia e rei da Etiópia.

Certa vez Cassiopéia, esposa de Cefeu, disse que a beleza de sua filha Andrômeda excedia a beleza das nereidas, as ninfas do mar. O Cetus Etíope, um gigante monstro marinho, foi mandada por Poseidon (deus dos mares) para destruir a Etiópia. Para aplacar a ira dos deuses, Andrômeda foi acorrentada a um rochedo como sacrifício para o monstro. Perseu, porém, voando com sandálias aladas de Hermes, a libertou do perigo, mostrando ao monstro a cabeça da medusa que ele tinha acabado de matar. Quando Perseu quis se casar com Andrômeda, Cefeu e seu noivo Agenor planejaram matar Perseu, mas ele usou a cabeça da Medusa para transformá-los em pedra.

 

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Mais tarde, toda a família foi colocada no céu, como as constelações de Andrômeda, Perseu, Cassiopéia e Cefeu. O monstro marinho também foi colocado nos céus como a constelação de Cetus.

 

No céu, Cefeu é imaginado como um rei sentado no seu trono. Por isso a constelação tem a forma das costas de um trono.

 

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Daidalos

 

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Na mitologia grega, Dédalo (ou Daidalos) foi um grande construtor de Atenas, o arquiteto de grandes obras da antiguidade segundo alguns escritores.

 

Certa vez, Dédalo estava ensinando tudo o que sabia para seu sobrinho Perdix, então Perdix inventa a roda do oleiro e o serrote de ferro. Dédalo, invejoso dos feitos de seu sobrinho, aproveitou-se de uma ocasião que estavam juntos no topo de uma alta torre, e o empurrou dali, e espalhou o rumor de que fora um acidente. Atena, no entanto, a deusa que favorece o engenho, o viu cair e alterou seu destino, transformando-o num pássaro que posteriormente recebeu seu nome, a perdiz. O vigor que Perdix tinha foi absorvido pelas asas e pernas da perdiz. Este pássaro não constrói seus ninhos em árvores nem consegue dar altos voos, mas costuma utilizar tocas no solo e evita lugares altos. Após matar seu sobrinho, Dédalo foge para Creta. Em Creta, seguiu trabalhando e vivendo, mas se envolveu em alguns trabalhos que lhe complicaram a vida.

 

Certa vez Minos, rei de Creta, orou a Poseidon que lhe enviasse um touro para que ele o sacrificasse em sua honra. Porém, ao ver a beleza do animal, Minos não quis sacrificá-lo, e como punição, Poseidon fez Pasífae, esposa de Minos, apaixonar-se pelo touro. Dédalo ajuda Pasífae a se disfarçar de vaca para ser possuída pelo touro de Poseidon, e dessa relação nasceu o Minorauro. Depois, cumprindo as ordens do rei Minos, construiu um labirinto onde prendeu o Minotauro. Quando Minos descobriu que Dédalo tinha feito a vaca para Pasífae, este fugiu de Creta, com a ajuda de Pasífae. Dédalo e seu filho Ícaro são capturados e jogados dentro do labirinto por ordem de Minos. Porém eles conseguiram sair já que tinha sido Dédalo quem construiu o labirinto. Para poder sair da Ilha de Creta, criou para ele e seu filho, asas de cera e plumas. Mas Dédalo advertiu a seu filho que não se aproximasse muito do sol. Porém Ícaro, após experimentar as asas, subiu muito e a cera das asas derreteu e assim que caiu no mar foi resgatado, já morto, por seu pai.

 

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A ilha em que Ícaro foi enterrado ficou conhecida como Icaria. Depois de enterrar seu filho, Dédalo voou com suas asas até a Sicília. Dédalo passou um bom tempo trabalhando para o rei Cocálo da Sicília, construindo várias maravilhas.

 

Minos nunca desistiu de persguir Dédalo. Depois de um tempo propôs um desafio muito engenhoso que ele sabia que apenas Dédalo poderia resolver, e ofereceu uma grande recompensa. Quando o rei Cócalo lhe disse que tinha resolvido o enigma, Minos soube que Dédalo estava sobre sua proteção. Desembarcando com uma grande força na ilha, no local chamado a partir de então de Minoa. Minos demandou de Cocálo que entregasse Dédalo para ele ser punido. Cocálo, porém, trouxe Minos como convidado ao seu palácio, e assassinou Minos durante o banho, fervendo-o em água quente. Cocálo devolveu o corpo de Minos aos cretenses, dizendo que ele tinha se afogado no banho; os cretenses o enterraram na Sicília, no lugar onde mais tarde foi fundada a cidade de Acragas, e lá ficaram até que Terone, tirano de Acragas, devolveu seus ossos para os cretenses.

 

Albiore

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O nome Albiore parece derivar do verbo latino ‘albior’, grau comparativo derivado do substantivo ‘albus’, que significa “branco”. ‘Albiore’ é a sua inflexão no caso ablativo, comum aos gêneros masculino e feminino. Uma tradução aproximada de ‘albiore’ seria “[ele ou ela] embranquece, puxa para o branco”. Em português, temos os cognatos “alvo”, “alvorecer” e “albino”, entre outros.

 

Nesse caso, pode estar relacionado com o elemento prata, ao qual a cor branca está associada (fora que o personagem tem como local de nascimento a Argentina, cujo nome quer dizer “prateada”, pois nasceu da importância do rio da Prata, que, por sua vez, recebeu esse nome porque era por ele que se escoava a produção das minas de prata da Bolívia para a Espanha).

 

Pode ainda ser uma referência a Albíreo, a estrela beta da constelação de cisne. Apesar do personagem não ter muita relação com a constelação de cisne, essa referência pode ser provável se lembrarmos que ele inicialmente foi pensado para ser um santo sem constelação, e não o mestre de Shun. O seu nome japonês "ア ル ビ オ レ" (arubiore) se parece com uma reversão do caráter final do nome da estrela "ア ル ビ レ オ" (arubireo). Além disso Leda, outro membro da ilha de Andrômeda criado pelo anime, também tem relação com a constelação de cisne.

 

Fonte: Theoi Project, Wikipedia e SaintSeiyapedia

P.S.: trazendo mais um post. Cefeu é um cara bem simples, que mal aparece no mito de Andrômeda, e é surpreendente que ele tenha ganhado uma constelação. Dédalo é um dos meus personagens mitológicos preferidos, já Albiore tem uma referência incerta. Espero que gostem. Próximo: Orphee de Lira.

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