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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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Olá Saint,

Li o teu capítulo!

O forte do mesmo foi o embate entre os guerreiros e os diálogos, afiados. Mas isso é normal com a presença de Vougan. Gosto bastante dele como personagem, apesar de ter uma personalidade detestável, kkkk.

Achei que faltou dar um ar um pouco mais de divindade para Oghma. Eu não senti essa aura divina dele. Mas confesso que isso é difícil. Eu mesmo já fui criticado pelo mesmo ponto na minha fic.

No mais, seguimos com as batalhas. Oghma previu a derrota deles e... será que vai concretizar? Ou será que ele está testando os guerreiros?

Não deixo de mencionar a parte que Vougan não quer que citem o Eklegetai.

Abraços então Saint

Valeu

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Capítulo 00 – Prelúdio de um conflito Há 175 anos atrás de uma data indefinida da Era dos Mitos, Poseidon, um deus que tinha uma fortaleza de tamanho grandioso de nome Atlântida, foi derrotado e lac

Caros leitores, comentaristas, amigos e colegas do fórum venho por este meio de texto de agradecimento, compartimento, elogioso e mérito agradecendo seu sucesso não individual, mas a par, estou a fala

Muito bom, estava com saudades de ler sua fic, sou suspeito a falar, pois já sabes que reconheço seu excelente trabalho na escrita, narrativa, enfim, tive a sorte de receber algumas instruções suas qu

Olá Saint,

 

Li o teu capítulo!

 

O forte do mesmo foi o embate entre os guerreiros e os diálogos, afiados. Mas isso é normal com a presença de Vougan. Gosto bastante dele como personagem, apesar de ter uma personalidade detestável, kkkk.

 

Achei que faltou dar um ar um pouco mais de divindade para Oghma. Eu não senti essa aura divina dele. Mas confesso que isso é difícil. Eu mesmo já fui criticado pelo mesmo ponto na minha fic.

 

No mais, seguimos com as batalhas. Oghma previu a derrota deles e... será que vai concretizar? Ou será que ele está testando os guerreiros?

 

Não deixo de mencionar a parte que Vougan não quer que citem o Eklegetai.

 

Abraços então Saint

 

Valeu

Vougan jamais perde em questões das suas frases sarcásticas e do seu jeito como guerreiro celta que vê os outros como inferiores e nada mudou nele nestes termos, mesmo depois de ter visitado a Andraste, creio que personagens detestáveis são as preferidas de muitos fãs e aqueles que ficam na memória mais facilmente.

 

Sofro deste mal também, faço de maneira que ele possa ter uma identidade, mesmo que seja um deus mais fraco, é difícil e sabes que nem sabe rende bons frutos nos comentários, mas continuo a divertir na criação deles.

 

Nesta parte será explicada nos próximos capítulos e bem sabe senão há grandes surpresas.

 

Mais um marco da sua personalidade, ele odeia o velho mesmo.

 

Igualmente e desejo o mesmo para ti.

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 119 – Qual é a conclusão? Destino ou liberdade?

 

Avalon e Vougan estavam na frente do deus Oghma preparados para a ofensiva, enquanto Rix se mantinha nas costas dele, o silêncio inquietava os seguidores do Rei dos Paladinos que assistiram esta batalha como espectadores, mas aquele que se demonstrava mais ansioso e nervoso era o jovem Cavaleiro de Bronze de Canis Minor.

 

O deus da tribo dos celtas ancestrais olhava atentamente para os três, expirou um ar pesado e frustrado.

 

- Meros mortais idiotas! Porque não aceitam que foram escolhidos entre muitos que podem ser os meus Cadeyrn, os meus Reis da Batalha?! A vossa teimosia é uma afronta à minha pessoa! – Explicou Oghma.

 

- És surdo ou quê?! Já dissemos que não queremos ser os teus homens de pau mandado! – Cortou a conversa ao gritar o celta dos Olhos Vermelhos, Vougan.

 

- Não há valor ou mérito em servir como uma das tuas mãos, Oghma! – Respondeu Avalon convicto.

 

- Cadeyrn? Não preciso deste título, eu tenho uma dívida para pagar! – Negou Rix.

 

Os três elevaram o cosmo a um grande nível ao atingir a essência do sétimo sentido, prontos para atacar a divindade.

 

- Tolos! – Gritou Oghma ao tocar nas outras placas que tinha na língua.

 

O Cavaleiro e o Paladino estavam quietos, mal conseguiam mexer um dedo, porém seus pensamentos não estavam controlados, apenas o corpo quieto.

 

- Seu maldito! Ousas chamar um guerreiro celta, envergonhas…

O deus antigo gesticulou e Vougan foi obrigado a trincar a sua própria língua, o sangue escorria de fora da boca, o dano tinha sido apenas superficial.

 

- Silêncio! – Ordenou Oghma. – Nenhum de vós conseguíreis tocar com os vossos dedos, além de controlar nossos destinos, posso ainda dizer como devem mexer e ainda tenho outra particular, podem ordenar que executam vosso ataque uns contra os outros!

 

A revelação do adversário fez com que Rix apressa-se seu passo em atacá-lo, porém resultou numa tentativa fútil e inútil.

 

- Eu não esqueci de ti, Rix! – Disse Oghma com um ar de superioridade.

 

Avalon insistia muito em mexer seu corpo “congelado”, devagar e pesado, ele tinha seu sucesso, a sua teimosia fazia com que ele executasse uma tarefa herculana.

 

- Não é à toa que conquistaste o teu título como Rei dos Paladinos, acho que seja lamentável que oponha contra mim, porém admiro os teus homens sejam tão obedientes e depositam sua confiança em ti, eu não me preocupo, pois em breve vais fazer a mesma coisa que eles! – Pronunciou Oghma a respeito dele.

 

A uma distância considerável, o Sir Seljuk não aguentava ver o seu soberano a ser humilhado e impotente contra um deus, deu um passo em frente para avançar, seu caminho foi barrado por Ariosto.

 

- Não tens confiança no teu Rei, Sir Seljuk? – Perguntava Ariosto retoricamente.

 

- Porque não ajuda-o, Sir Ariosto? – Questionou Gomeisa.

 

- A sua Majestade, Rei Avalon, tem de enfrentar este impasse sozinho. Caso contrário, não servirá de nada ele ser o dono da Imperial mais poderoso e difícil de obter, temos de ter fé. – Explicou Air Ariosto num tom frio.

 

- E se ele…

 

- Nem te atrevas a pensar nisso, Sir Seljuk! Não permitirei isso e se for preciso eu… - Interrompeu o gaulês Ariosto ao cortar a frase do seu companheiro.

 

- Por favor, não discutam! – Pedia Gomeisa ao gritar bem alto com o ar a sair dos seus pulmões.

 

Os dois Paladinos se recomponham perante o grito desesperador dele, por momentos parecia que eles iriam discutir, olhava seriamente um para o outro, não trocavam palavras, apenas olhares que comunicavam.

 

Mesmo longe, Avalon observava o comportamento deles, pensou para si e como podia se livrar de tal prisão imposta, a liberdade que os três tinham de alcançar, mas uma pergunta maldita imperava na cabeça deles: como vencê-lo?

 

- Agora não podem fazer nada? Podiam-me servir sem este tipo de tratamento, o vosso primeiro passo será retirar estes mantos e vestirem esta Rustung, são iguais porém apenas com o meu cosmo e uma aparência distinta.

 

Os membros superiores obedeciam à vontade de Oghma, eles debatiam, o destino parecia tão certo e impossível de nega-lo.

 

- Não farei isso… - Negava Vougan.

 

Um corvo de plumagem de branca observava-os de cima, abriu as suas asas puras para alcançar o voo, mergulhou com o bico apontado para as placas de madeira e apanhou uma por uma, com uma velocidade superior à do deus Oghma e destruiu ao libertar os três.

 

- Maldita Branwen! – Enfureceu o deus.

 

- Eu vou gostar de derrubar um deus do clã Tuatha De Dannan! – Alegrou Vougan ao bater seus punhos com um ar feliz.

 

O Cavaleiro de Aquário começou com um “pequeno aquecimento” ao invocar a sua técnica de St. Elmo’s Fire (Fogo Santelmo), porém afastou com o ar que a sua clava produziu.

 

- Esqueceste que sou um deus, Vougan?! – Perguntou Oghma retoricamente.

 

- Nós sabemos, mas não desistiremos! Bright Steel (Aço Luminoso)

 

Um ataque cósmico cortante atingiu a clava de Oghma que cortou ao inutilizar a arma dele, porém ele contra-atacou com um poderoso punho que atingiu Avalon no peito e o derrubou contra uma árvore e continuou empurrado até ter destruído mais.

 

- Vamos ter um combate justo, Oghma? Toma isto, Telum ex Arvenis (Arma dos Arvernos)

 

O deus celta respondeu com um ataque frontal ao atingir o queixo dele que o elevou e com a esquerda agarrou na cabeça e enfiou contra o solo.

 

- Se eu não consigo daquela maneira, vou conseguir com esta! – Prometeu Oghma.

 

O celta dos Olhos Vermelhos surgiu na frente dele ao disparar a sua nova técnica: a Cross Element (Elemento Cruzado), Rix agarrou nos braços do deus para impedir que ele escapasse e com sucesso ele conseguiu atingir o peitoral da Danu que desfragmentou por causa da reação térmica ao deixar o peito desprotegido e em seguida, Avalon apareceu ao desembainhar a técnica cortante: Bright Steel (Aço Luminoso), o dano que ele sofreu fora doloroso que o obrigou a recuar uns passos e em seguida, fora a vez do Rix com o seu ataque Telum ex Arvenis (Arma dos Arvernos) que destruiu toda a proteção do torso sem piedade.

 

- Deus Oghma, o senhor está ferido e se continuar a combater, nós não hesitaremos a atacar se dar um passo em falso, peço que pará! – Pediu Avalon ao aconselhar pelo modo racional.

 

- Que atitude tão patética para um celta, Avalon! Custa a crer que sejas um, quando começamos uma luta, devemos terminar com a morte dele! – Contestou Vougan incomodado.

 

- Cavaleiro! Não é necessário que tenhas esta atitude agressiva, há uma coisa que me intriga nele que quero saber. – Disse Rix ao mostrar um cessar-fogo.

 

Rix aproximou para o ferido e caído Oghma que corria a sua ferida, notou que estava curado e atacou-o sem aviso. Avalon interveio a tempo ao servir de escudo para ele, porém ele apanhou com todo o impato.

 

- Seus tolos ingénuos! Isto é uma batalha e não uma simples luta de crianças! – Advertiu Oghma.

 

O Cavaleiro não poupou tempo e criou o Frozen Shield (Escudo Congelante) e a Icy Spear (Lança de Gelo), avançou em direto, porém os punhos fortes de Oghma quebraram o ataque e defesa facilmente dele, pegou numa rocha enorme e arremessou contra Vougan, a rocha foi destruída por intervenção de Rix.

 

- Saí da minha frente, mascarado! – Exigiu Vougan furioso.

 

A batalha se intensificava à medida que passava, o que antes se iniciou por minutos se tornou horas longas e sem dar descanso ou tréguas, o cosmo divino ultrapassou o deles várias vezes, a dureza desta provocava a resistência, paciência, esforço e capacidade em sobreviver. A Armadura, Imperial e Rouelle estavam trincadas e com falta de pedaços, rostos molhados pelo suor, sangue molhado e seco pelo corpo. A persistência deles era louvável, os três davam um passo que surpreendi o deus celta guerreiro cujo os dele estavam possuídos pela loucura da luta.

 

- Meus parabéns, caros mortais! Não pensam que esqueci da nossa afronta por terem recusado o meu convite, certamente seriam os meus melhores Cadeyrn, agora estou decidido a matar-vos! – Declarou Oghma.

 

Os três permaneceram sérios, mesmo cansados eles continuariam a combater pela sua liberdade.

- Temos de arranjar uma tática contra ele… - Sugeriu Rix.

 

- Como se ele conhece as nossas técnicas? – Perguntou Avalon com um pensamento negativo.

 

- Mas não sabe até que ponto vai a nossa teimosia, vou começar pelo primeiro ataque… faça a tua parte como escudo resistente que és, Avalon… - Confiou Vougan nele com sarcasmo.

 

Correu sem denunciar a sua intenção, ele começou ao ataque com simples labaredas de fogo e fogo que resultou num vapor que tapava a visão dele e ainda duas Kugelblitz (Raio Globular) em que Oghma ficou no meio e as duas puxavam para o seu lado, enquanto o deus estava ameaçado pelo Sword of Damocles (Espada de Dâmocles) e Rix tomava pelo papel de distrai-lo para se ferir das espadas flutuantes.

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Olá Saint!

Oghma mostrou já de início, porque é um deus. POde controlar tanto o destino quanto as ações de cada um. Ele subjulgou muito fácil os três, o que mostra seu grande poder.

Sua arrogância e perspicácia foram bem retratadas. Parecia que ninguém poderia fazer nada contra ele. Nem mesmo Rix, que tentou uma artimanha.

Me lembrei rapidamente de Manigold e Sage x Thanatos, com eles fazendo o máximo poossível para tentar uma coisa que paercia impossível.

Gostei que os aliados resolveram não interferir, porque seria uma prova dos três apenas. Não caberia a outros fazerem qualquer coisa.

Então eles foram libertados por uma divindade? Não entendi muito bem essa parte. É a primeira vez que Branwen é citada na tua fic não? Não me lembrava.

A partir daí, eles foram tomados pela libertação das almas e destino e começaram a se unir para enfrentar o Deus, tomando alguma vantagem. Os três s euniram, cada tal com sua habilidade, para formar uma boa estratégia de combate.

Vermos então a conclusão e as implicações que isso se derá na tua fic.

Abraços

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Olá Saint!

 

Oghma mostrou já de início, porque é um deus. POde controlar tanto o destino quanto as ações de cada um. Ele subjulgou muito fácil os três, o que mostra seu grande poder.

 

Sua arrogância e perspicácia foram bem retratadas. Parecia que ninguém poderia fazer nada contra ele. Nem mesmo Rix, que tentou uma artimanha.

 

Me lembrei rapidamente de Manigold e Sage x Thanatos, com eles fazendo o máximo poossível para tentar uma coisa que paercia impossível.

 

Gostei que os aliados resolveram não interferir, porque seria uma prova dos três apenas. Não caberia a outros fazerem qualquer coisa.

 

Então eles foram libertados por uma divindade? Não entendi muito bem essa parte. É a primeira vez que Branwen é citada na tua fic não? Não me lembrava.

 

A partir daí, eles foram tomados pela libertação das almas e destino e começaram a se unir para enfrentar o Deus, tomando alguma vantagem. Os três s euniram, cada tal com sua habilidade, para formar uma boa estratégia de combate.

 

Vermos então a conclusão e as implicações que isso se derá na tua fic.

 

Abraços

Yo Nikos!

 

Além de Oghma ser um deus, é também um guerreiro sobrevivente de uma guerra semelhante à Titanomaquia, ele possui mais experiência e poder do que meros mortais.

 

Ele preparou tudo para que o momento fosse ideal, porém de nada contou com a resistência e abnegação dos três indivíduos como o intrépido Avalon, prepotente Vougan e o renascido Rix.

 

Sou um grande admirador de Shiori e influenciado das suas, portanto posso dizer que grande parte da fic é fruto disso, bem que podia dizer inicialmente que foi inspirada pela Shiori, digo, Shiori-sensei-san.

 

Em relação a esta prova, Sir Ariosto é o que tem mais "tempo" na actividade de Paladino, mais do que o próprio Avalon que considero seu Rei, ele leva isso muito a sério, acredita que Avalon é Rei por uma razão e não por conveniência, as suas atitudes e comportamentos chegam a ser suspeito para o novato e inexperiente Sir Seljuk.

 

A Branwen, é uma deusa presente na lenda do Rei Arthur, vou deixar-te este link para saberes mais:

http://portal-dos-mitos.blogspot.pt/2016/11/branwen.html

 

Diferentes personalidades, classes, técnicas e habilidades, resultam num grande variedade de estratégia e tática. Vougan que é um individualista e egoísta guerreiro, forma parte de um trio para vencer um deus, nem sempre o orgulho é mais importante.

 

O próximo capítulo é a....

 

Não direi, não farei spoiler, prometo!

 

Abraços, mon ami e obrigado!

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  • 2 semanas depois...

SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 120 – Deixa-me ser livre

 

A armadilha estava montada por três mortais, uma batalha desesperada contra um deus de carácter guerreiro que os superava pela experiência e poder em nível, este trio não desistia em conquistar a sua merecida e efémera vitória.

 

Rix, o Teuta dos Arvernos, servia de isco contra Oghma usando a sua velocidade em conjunto com a sua habilidade técnica, a Mercurius Arvernus (Mercúrio dos Arvernos) para distraí-lo, porém a a velocidade da divindade era superior à do Rix e a táctica do golpe, Sword of Damocles (Espada de Dâmocles), que parecia que estava parada, porém as espadas cósmicas caíam por causa da vontade do seu dono, Avalon. Penetravam na proteção celta e carne que o prendiam no solo, os dois membros superiores estavam presos pelo sucesso do Rei dos Paladinos.

 

- A minha técnica não se restringe ao movimento do seu adversário, está igualmente à mercê da minha vontade! – Informou Avalon para Oghma.

 

- Isso não passa de um simples incómodo, mortal! – Comentou Oghma confiante.

 

O deus não contava que as suas pernas estivessem “ligadas” ao chão por uma camada grossa de um gelo, o responsável por esta obra afrontosa era…

 

- Este frio e pureza nas temperaturas mais baixas é superior ao zero absoluto, Vougan! – Analisou o deus surpreendido.

 

A temperatura do lugar permitiu a facilidade com que a descida da temperatura fosse mais fácil de alcançar, como a baixa estatura do Olhos Vermelhos era bem visível, tornou-se um excelente contra ponto em favor das suas capacidades como guerreiro.

 

- Quanto mais sobrestimas-me, maior será a tua queda, Oghma! – Advertiu Vougan com confiança em si.

 

A divindade estava desatenta, os seus ouvidos tinham sido atingidos por um golpe ofensivo de Rix, a Sonic Slash (Corte Sónico), nos ouvidos como alvo, os danos foram certeiros e tão dolorosos, mesmo que Oghma fosse uma divindade, ele não escaparia dos mesmos males que sofreria um corpo físico de um mortal, as dores nos canais auditivos eram insuportáveis e impossíveis de descrever o que ele sentia, porém o ataque continuou.

 

- Agora! – Incentivou Vougan em aproveitar a brecha. – Cross Element (Elemento Cruzado)

 

- Caía! – Rezou Rix. - Telum ex Arvenis (Arma dos Arvernos)

 

- Pela nossa liberdade! – Declarou Avalon com fervor. - Bright Steel (Aço Luminoso)

 

As três técnicas encaminhavam contra o peitoral de Oghma, mais fortes e destrutivas do que as anteriores, estavam contidas todo o seu esforço, sentimentos e esperança em responder que um deus não tinha o direito de decidir qual o caminho que eles tinham de seguir, cada um empenhava a sua determinação como se as suas vidas dependessem deste momento, somando os golpes, a sua destruição fora avassaladora. O peitoral de Oghama estava destruído, os seus olhos recuavam a acreditar no milagre que eles produziram.

 

- A minha Danu, o presente da minha mãe, a minha herança… - Pausou Oghma tomada de surpresa. - …destruída?

 

A placa de Vougan, Avalon e Rix surgiu no lugar que o corvo branco tinha tirado, ele leu cada um ao libertar o seu membro direito, pensou por um lado momento sobre as suas ações contra estes mortais, desistiu da batalha ao cessar seu cosmo.

 

- Vencemos? – Perguntou Avalon desconfiado.

 

- Claro, seu idiota! – Afirmou Vougan indiscriminadamente.

 

Graças ao Ikhor celta, o sangue divino curava as suas feridas ao cicatrizar num piscar de olhos, as pernas presas se libertavam pelo quebrar do gelo como a mais fina das camadas, levantou-se e olhos seriamente para os três.

- Vamos começar uma outra vez e as vezes que foram precisas, Oghma! – Prometeu Rix.

 

O deus mostrou uma postura de tréguas ao sentar numa pedra grande, o cosmo deixou de fluir, eles sentiram que isso devia à derrota dele, mas Vougan não estava convencido disso, pensando que fosse uma artimanha dele.

 

- Basta, Vougan! Ele não quer mais combater contra nós, para imediatamente! – Aconselhou Avalon ao barrar o caminho dele.

 

- Ele começou e tem de terminar ou vais ficar no lugar dele, temos a nossa rivalidade pendente, Rei dos Paladinos! – Contestou o celta dos Olhos Vermelhos ao tentar provocá-lo.

 

O celta de cabelos brancos sabia o quanto provocador era o Nevasca Rubra, ele não se deixaria levar por esta mísera incitação, o que lhe interessava naquele momento era saber o que mudou os pensamentos de Oghma, Rix aproximou-se e falou.

 

- Deus Oghma. – Chamou Rix com uma voz respeitosa. – Se nós, os três, erámos de ser dignos de os seus Cadeyrn, porque não salvou o pai de cada um? E também suspeito que não pode interferir na ação de um deus, isso é? – Começou com as duas questões pertinentes.

 

Ele ouviu as perguntas perfeitamente, porém olhou para a placa e não falou nada, o seu silêncio inquietou o imprudente Vougan.

 

- Então?! – Interrogou o Cavaleiro. – Vais falar ou…

 

A placa do Olhos Vermelhos foi entregue pela mão do deus, as suas letras ganhavam forma e entravam diretamente nos olhos dele, relatando o que iria acontecer num futuro longínquo sobre as ações dele, a Nebrasca Rubra, seria lembrado e ganharia um nome na como um Cavaleiro lendário, o futuro que ele próprio escreveu com a sua teimosia e poder, porém um detalhe lhe mostrou.

 

- O que é isto?! Eu não permitirei que isso aconteça! – Prometeu Vougan.

 

“Acordou”, deixou cair a placa e saiu da floresta a correr.

 

- Anda imediatamente comigo, cãozinho! – Ordenou Vougan.

 

O Cavaleiro de Bronze não percebeu, no entanto ele obedeceu ao temer o pior que podia acontecer, os dois guerreiros de Atena sumiram da vista deles. Os dois pensavam na mesma coisa e igualmente a pergunta.

 

- Sei o que estão a pensar, não preciso de usar as placas para isso! Vougan viu o futuro que ele criou com todas as suas forças. – Respondeu Oghma sem rodeios.

 

Ambos se surpreenderam, passaram por esta prova em conjunto. Se o Nebrasca Rubra criou o seu, então eles também fizeram o mesmo.

 

- Querem ver o vosso futuro? – Perguntou Oghma.

 

Eles recusaram veementemente, o deus celta entendeu.

 

- Quanto às tuas perguntas, Rix. É verdade que posso controlar e manipular aqueles que descendem da linhagem do meu clã, deuses não posso e compreendi que não devo o direito de interferir com o vosso destino, admiro o quanto a vossa vida efémera é cheia de força em comparação de uma divindade, o único que escapou de ser um Agoge foi Vougan que servia da minha influência e disfarce em persuadir um mortal ancião e vocês, os dois não consegui. – Respondeu Oghma com um olhar pesado e sincero.

 

Avalon se percebeu de quem seria a pessoa que ele falava e também imaginou qual era pressa dele.

 

- Porque não ajudamos com os seus Cadeyrn a combater contra Ares? – Interrogou Avalon.

 

- Os meus guerreiros não, tenho a minha própria guerra que começara em breve. Não vos desejo sorte, mas tive o prazer de os conhecer. – Despedia Oghma.

Despareceu por entre as árvores destruídas, os dois Paladinos ajuntaram ao seu Rei, enquanto Rix se afastou um pouco.

 

- Vossa Majestade, estou feliz por ver saiu bem, mas a sua Imperial está… - Analisava Sir Seljuk.

 

- Repara melhor, Sir Seljuk. – Observou Ariosto.

 

As ranhuras da Imperial não existiam mais, Avalon pensou que isso tinha sido obra dele pelos danos que causou, a sua proteção estava novinha em folha e parecia ainda mais poderosa do que antes.

 

- O que vamos fazer agora sem a ajuda do nosso aliado, Vossa Majestade? – Interrogou Ariosto preocupado.

 

Rix se aproximou ao ouvir a questão do Paladino.

 

- Avalon, penso que este nome Rix não seja mais adequado para este momento. – Revelou a sua identidade ao dar uma pista.

 

- Honestamente, eu suspeitava de ti, Vercingetourix e sinto feliz por estares livre da influência de Ares, esta proteção que usas. Não me importa se não és um Paladino e mesmo que fosses um Agoge, pediria na mesma. – Falou Avalon num gesto de alegria.

 

- Vamos salvar as crianças do seu destino injusto e sanguinário, Avalon. Elas precisam de nós, temos que Phobos não ficaria contente por saber que seu braço direito tenha falecido em combate, eu pedirei que me chames de Rix para manter as aparências, pode ser? – Solicitava Vercingetourix.

 

- Creio que neste momento posso apresentar os meus amigos e não como seus inimigos antes, Rix. – Falou Avalon num ar de brincadeira.

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  • 2 meses depois...

Oi Sanint, demorei para le ro capítulo

E me arrependi pela demora, pois foi um bom capítulo. Um desfecho interessante, previsível inicialmnete, mas com um final surpreendente.

A união dos três guerreiros era algo incrivel e que, apesar das desavenças, iria culminar com a vitória. Isso me lembrou dos vingadores. É uma situação clássica que ocorre, por isso falei que incicialmente foi previsível.

Gostei do modo como Oghma declarou-se derrotado e disse que Vougan havia criado o próprio destino e que ele não tinha mais poder para controlá-lo. Os outros seguiram o mesmo passo!

Também me agradou que as divergências continuaram, mesmo após a união. Tipo, eles não se tornarm amigos mais íntimos. Eles só se aliaram para vencer o Deus em conjunto.

Mas a cereja do bolo voi a volta de Vercingetourix, mostrando a verdadeira identidade de Rix.

Então é isso Saint, abração

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Oi Sanint, demorei para le ro capítulo

 

E me arrependi pela demora, pois foi um bom capítulo. Um desfecho interessante, previsível inicialmnete, mas com um final surpreendente.

 

A união dos três guerreiros era algo incrivel e que, apesar das desavenças, iria culminar com a vitória. Isso me lembrou dos vingadores. É uma situação clássica que ocorre, por isso falei que incicialmente foi previsível.

 

Gostei do modo como Oghma declarou-se derrotado e disse que Vougan havia criado o próprio destino e que ele não tinha mais poder para controlá-lo. Os outros seguiram o mesmo passo!

 

Também me agradou que as divergências continuaram, mesmo após a união. Tipo, eles não se tornarm amigos mais íntimos. Eles só se aliaram para vencer o Deus em conjunto.

 

Mas a cereja do bolo voi a volta de Vercingetourix, mostrando a verdadeira identidade de Rix.

 

Então é isso Saint, abração

O tempo de espera valeu-me muito para ter o teu comentário, mon ami!

 

Nada mais simples e honesto do que o meu grande obrigado por isso.

 

 

Bem o final, foi o mesmo o esperado não era? Bem, não o podia fazer nada que fosse diferente, no entanto, ganha sempre formas nas respostas das personagens.

 

É engraçado quando comparas a minha fic com a BD dos Vingadores, a sério, mas vejo isso com um grande elogio.

 

Cada um possui uma razão de existir e se deixaram de fazer isso, então mais valia serem esbirros de Ares, n'es pas, mon ami? Lol

 

Os três são celtas de diferentes origens e tribos, têm o seu orgulho no peito e grandes feitos, Oghma achou injusto eles terem sido sujeitados ao próprio teste dele, porém isso era mais do que necessário para não serem os guerreiros dele.

 

Cedo ou tarde, a sua identidade iria ser revelada e encontrei uma definição para Rix que significa Rei, nada mais justo do que este nome para ele.

 

Igualmente, mon ami.

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 121 – Os guerreiros obedientes

 

Esparta, a terra e cidade estado mais poderosa da Grécia Antiga, fundada pela Lacónia, as quatro aldeias que permitiram a sua origem, e a sua primeira diarquia pelos gémeos Eurístenes e Procles.

 

Nos dias atuais, Esparta era uma metrópole expandida pela sua conquista, existia apenas para idolatrar uma estátua acorrentada de Ares que subjugava Niké com o seu desejo de guerra insaciável em obter a vitória a todo o custo, a sua expressão inspirava os espartanos a seguir a vontade do filho de Hera e Zeus, estes guerreiros doutrinados que não desistiram ou recuavam um pé sequer, seguindo a lei marcial de Ares.

 

Desde o primeiro raiar do sol, várias carruagens passavam pela entrada fortemente vigiadas pelos soldados espartanos, os Agoges do Pelotão Xiphos tinham a autorização por causa de um pergaminho que continha a selo de Ares, um símbolo de um abutre estampado.

 

Os atuais soberanos desta diarquia e descendentes dos primeiros diarcos, Antipatos e Doxa estavam descontentes e incomodados com a permissão de terem a sua cidade suja de sangue não espartano, manchando a sua sociedade de esparciata, a ordem de Ares superava a vontade do reis, na sua hierarquia, o único acima dos representantes na terra.

 

Estes dois reis eram irmãos, Doxa era mais velho por um ano que Antipatos, antigos habitantes espartanos que passaram pelas suas próprias instituições políticas para chegar ao cargo mais alto e poderoso, sentados no seu paladium sumptuoso por dois guardas escolhidos entre a elite da elite que guardavam seus reis tão afincadamente, em termos de aparência eram quase idênticos, senão fosse pela cor dos olhos, o mais velho possuía olhos castanhos-escuros e o mais novo era verde claros, com uma barba cuidada, forte porte físico com uma espada curta na cintura e uma armadura vestida por baixo dos acessórios cerimoniais como monarcas.

 

- A vontade Ares tem de ser cumprida sem questionamento, meu irmão. – Afirmava o Antipatos perante o descontentamento visível do seu igual soberano fraternal.

 

- Não estou satisfeito com isso, será que o nosso Aatos Polemoio Ares acredita que os nossos guerreiros são inadequados para tal tarefa para enfrentar os Cavaleiros da Eryma Atena, eu não acredito! – Contestou Doxa que gritou alto ao bater seu punho colérico no braço do seu trono violentamente.

 

- Esqueces que tens dois filhos de Esparta que o servem pessoalmente, aqueles dois valem mais de todo o seu exército inteiro e até os…

 

A frase do rei Antípatos ficou inacabado pela chegada de um Eforos que adentrou no quarto deles sem aviso aparente.

 

- Acaba o que ia dizer, oh grande rei Antipatos.

 

A voz maldita pertencia a Anteros, o Eforos do Dualhammer, que estava em frente dos monarcas, nem os próprios soldados elitistas se mexeram, porém eles recusavam demonstrar tamanha intimidade para com esta serpente de língua bifurcada.

 

- O que vieste fazer aqui, Eforos Anteros? – Perguntou Doxa diretamente.

 

Anteros, o nomeado Eforos-mor, se ajoelhou ao prestar um fingido respeito com os representantes de Esparta.

 

- Vim por os meus próprios meios para falar convosco, os espartanos chorões. – Respondeu Anteros com um insulto.

 

Desta vez, foi Doxa quem teve a ideia de puxar a sua espada pela bainha, mas seu irmão o puxou pelo pulso com um sinal de olhar desaprovado, ele entendeu isso.

 

- Pensei que este povo de “guerreiros” fosse mais obediente como um cão de guarda, eu errei ao vê-los assim. Agora, são parecidos a um lobo! Selvagens e sem ordem! – Continuou Anteros com as suas palavras venenosas.

 

Os dois monarcas não se mexeram preferindo engolir aquelas palavras duras, quietos e sem mostrarem um comportamento violento, eles conseguiram surpreender o Eforos do Dualhammer com aquela postura.

 

- Os espartanos não têm piada ou um pingo de humor, não os censuro. Afinal receberam a educação do nascimento até à morte, vivem para esta doutrina sangrenta e hostil! E meu pai é o vosso modelo, o ídolo da inspiração guerreira! – Comentava Anteros com um olhar muito sério, algo raro de se ver nele.

 

- Qualquer filho de Esparta daria a vida pela causa do Aatos Polemoio Ares, mesmo as nossas mulheres fariam fielmente sem hesitar ou pestanejar até, seguimos a dar os nossos soldados para o seu exército para que nada lhe falta. – Respondeu Doxa com orgulho na sua nação.

 

O Eforos olhou para o guarda elitista tendo uma ideia maldosa em sua mente.

 

- Dizes que qualquer um de Esparta daria a sua vida para a causa do vosso deus, qualquer ordem eles executam? – Perguntava Anteros ao atiçar.

 

- Vês com os teus próprios olhos e ordena, Eforos Anteros. – Pronunciou Doxa sem rodeios.

 

O lugar ficou quieto por uns minutos, devagar e lentamente o dedo indicador direito do deus da desunião apontou para o guarda da esquerda, olhou nos olhos dele.

 

- Mata o teu rei, soldado! – Ordenou Anteros com uma voz séria.

 

A sentinela avançou de acordo com a ordem, ergueu a sua espada com a mão direita para deferir um golpe mortal no seu soberano, porém Antipalos foi rápido e mais eficaz que seu algoz ao conseguir retirar a vida dele sem se importar, o Eforos-mor não esperava tamanha resposta por parte dele.

 

- Não é à toa que somos os Reis de Esparta, Eforos! Já fomos soldados também, subimos e chegamos longe graças às nossas habilidades, se este guarda elitista morreu porque era fraco, se achas que estes hilotas nos vão superar, provaremos que somos o povo eleito de Aatos Polemoio Ares! – Falou Doxa com convicção como uma aposta em seu povo.

 

Anteros olhou para uma das janelas do paladium ao visualizar a imensa cidade espartana, riu feito um maníaco, alto e em bom som.

 

- Qual é a graça, Eforos?! – Perguntou Antipalos irritado.

 

- Esta cidade pode ser tão grande, tão grande para vosso ego inchado com uma mente tão pequena, mais pequena que uma formiga! Como podem provar que são o povo eleito e estes hilotas estão aqui por ordem de Ares, o que vão fazer? Aumentar a dureza das vossas provas e se eles passarem, eles vão ser melhores do que os espartanos! – Explicava Anteros acerca da sua falta de visão deles.

 

Os dois reis estavam mais inquietos e furiosos do que antes, uma coisa era maldizer acerca de um povo sem provas, mas a gota de água seria o desprezo e desmerecer os méritos da sua história pessoal.

 

- Quase esquecia! – Relembrou Anteros.

 

Retirou um pergaminho com um selo lacrado de Ares, atirou para Doxa.

 

- Lê esta mensagem com muito cuidado e pensa bem, antes de cometeres um erro. Segundas oportunidades não existem na vossa sociedade ou mesmo com Ares. – Advertiu Anteros.

 

O Eforos saiu da sala de trono sem despedir, pois ele não devia nada a meros mortais.

 

O lacre foi quebrado por Doxa e ao ler o conteúdo, ele se espantou com a tamanha notícia que tinha.

 

- O que está escrito, Doxa? – Perguntou Antipalos.

O mais novo se calou.

 

- Doxa?!

 

- É melhor leres! – Aconselhou o seu irmão.

 

Ao ler a mesma reação foi provocada.

 

- Chamam as Doulas, imediatamente! – Ordenou o rei mais velho.

 

Aeropagus, quarto de Phobos

 

O antigo Eforos-mor estava sentado no seu quarto a consultar seus planos, porém a sua tranquilidade fora interrompida pelo seu barulhento e incomodo “colega”, Diomedes, o gigante desmiolado.

 

- O que queres, Diomedes? – Perguntava Phobos ao disfarçar seu desinteresse nele.

 

- Quero atacar o Santuário, estou farto de ficar aqui e as minhas éguas estão a ficar famintas! – Disse Diomedes aborrecido.

 

- E porque perguntas isso a mim, pensei que fosses mais amigo de Anteros. Faz a tua proposta para Ares, seu desmiolado. – Insultou Phobos sem olhar para ele.

 

O gigante não gostou nada, ele sabia muito bem que não podia fazer nada contra um deus genuíno, embora fosse apenas um gigante com força sobrenatural e uma altura atípica para um mortal comum.

 

- Desde que ele é um Eforos-mor, não me faz companhia ou me insulta como o costume. Parece muito ocupado e ele está em Esparta, onde mandaste os teus Agoges hospedas as criancinhas. – Respondeu Diomedes.

O gémeo de Deimos levantou com fúria, saltou ao esmurrá-lo e derrubou ao ficar ao nível da sua cabeça do Eforos de Xiphos.

 

- Como sabias que os meus Agoges iam para Esparta, estiveste a espiar-me? – Perguntou Phobos ao preparar para soltar os medos mais profundos do seu “colega”.

 

- Foi Anteros quem me disse! – Dedurou Diomedes.

 

Ele soltou, recuou dois passos.

 

“- Eu não estou livre dele, pareço um pássaro que voava na palma dele”

 

Pensou Phobos.

 

- Queres ir para o Santuário, então vai e leva o seu Pelotão Lonchi! Ele ficaria agradecido ao usares o seu para o glorificares! – Aprontou Phobos.

 

- Irei imediatamente, obrigado Phobos! – Agradeceu Diomedes.

 

Ele saiu do quarto rapidamente ao estremecer uma parte da estrutura do Aeropagus. A seguir surgiu Nelson da Espada Pistola na entrada.

 

- Permissão para entrar, meu Eforos Phobos. – Pedia Nelson.

 

- Onde está Vercingetourix, o meu braço direito? – Perguntava Phobos.

 

- Ele está morto, foi vencido contra guerreiros que usavam umas proteções brancas e não eram Cavaleiros. – Respondeu Nelson com precisão.

 

Aquela notícia não o confortou de alguma maneira, não esperava que houvesse outros além dos Cavaleiros como ameaça.

 

- Quantos vieram? – Seguiu com as suas questões, o Eforos da Xiphos.

 

- São sete a contar comigo, além de termos perdido contacto com o Agoge de Gládio, soube que foi morto por um Cavaleiro de Ouro. – Concluiu Nelson.

 

- Quem foi o segundo melhor deste pelotão, mortal? Será o meu braço direito a partir de agora. – Anunciou o deus das fobias.

 

- Então sou eu, Nelson da Espada Pistola, Eforos Phobos. Vi Anteros a caminhar pelas ruas de Esparta, meu Lorde. – Contou.

 

Phobos pensou no que ele estaria a fazer.

 

- E as crianças e mulheres estão seguras em Esparta?

 

- Estão sim, e todos nós estamos à espera de novas ordens. – Falou Nelson sem rodeios.

 

- Aguardam novas ordens, eu tenho uma missão para ti, Nelson. Quero que vigies aquele Agoge do Pelotão de Mythikos. – Ordenou o deus.

 

- Sim, meu lorde.

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Capítulo muito bom Saint,

Como já exppliqui no crossover, adoro intrigas e guerra psicológica entre os líderes, armações, dentre outras coisas.

Finalmente voltamos um pouco para o foco da guerra em si (estava com saudades). Teremos então finalmente Diomedes em ação! O que podemos esperar do gigante com um exército invadindo o Santuário.

Dois Éforos já caíram, faltam três + Ares. Creio que agora seja a vez de Diomedes, ou não.

ANteros segue fazendo as maracutaias, enquanto Phobos mantém uma outra postura.

Gostei da idolatria dos Espartanos para com Ares, fazm muito sentido ;)

Então é isso Saint,

Abraços

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Capítulo muito bom Saint,

 

Como já exppliqui no crossover, adoro intrigas e guerra psicológica entre os líderes, armações, dentre outras coisas.

 

Finalmente voltamos um pouco para o foco da guerra em si (estava com saudades). Teremos então finalmente Diomedes em ação! O que podemos esperar do gigante com um exército invadindo o Santuário.

 

Dois Éforos já caíram, faltam três + Ares. Creio que agora seja a vez de Diomedes, ou não.

 

ANteros segue fazendo as maracutaias, enquanto Phobos mantém uma outra postura.

 

Gostei da idolatria dos Espartanos para com Ares, fazm muito sentido ;)

 

Então é isso Saint,

 

Abraços

 

 

Muito obrigado Nikos!

 

Bem que pode ter mais coisas por detrás desses temas tão interessantes para eu compor os arcos dentro da Bloody War.

 

Lembro que dizias há um tempo atrás que sentias falta deste gigante desmiolado e estúpido, pois decidi fazer a sua aparição súbita neste novo arco.

 

As tuas contas estão bem feitas e quem sabe se um terceiro Eforos não cairá e o exército de Ares ficará mais desfalcado e pequeno em poder.

 

Anteros e Phobos são bem os opostos um do outro, mas idênticos em termos de "picar um ao outro".

 

Eu tinha mesmo de fazer isso, esperava por uma boa oportunidade para escrever isso em papel.

 

Muito obrigado e retribui o abraço, mon ami!

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 122 – Assalto ao Santuário

 

Diomedes, o Eforos da Oplo de Clava, era “hierarquicamente” conhecido por ser o mais fraco dos cinco pelotões em termos de poder bruto, apenas superior a um mortal que tinha nascido com esta “recompensa”, marchava em frente dos Agoges de um modo intimidante carregando a sua arma na mão direita que apoiava seu peso no ombro, seus passos pesados e violentos tremiam a terra firme.

 

Este Pelotão de Lonchi contava com apenas com cinco elementos, a sua metade estava ausente devido a derrotas contra Elder de Orchid, o germânico bastarna que fora vencido contra Ariosto, o Paladino; Otacílio de Zarabatana, o africano branto contra Abbas de Leão; Aderaldo de Boleadeira contra a Amazona Pentesileia e Ankou de Sickle, que na verdade era um Anjo da Morte disfarçado que fora vencido por Elen de Cancer, o quinto era Alectrion de Morningstar, o espartano responsável pela vigilância da fortaleza que possuía uma habilidade de alcance notável que podia detetar a presença de invasão ou intrusão.

 

Deste cinco eram: Axel de Gauntlel, um anglo-saxão, um homem robusto, a sua Oplo era bem simples e nada chamativa, à excepção de duas enormes manoplas que protegiam as mãos e antebraços, um individuo orgulhoso da sua força física, talvez o único que não possuía uma arma; Gamarra de Soco Inglês, grego insular de Tera, a sua era igualmente simples e podia ser idêntica senão fosse pelos seus punhos armados e pontiagudos, era uma rival em termos de troca de punhos contra Axel, porém mais desleal e esfomeado pela vitória; Armin de Tallhammer, germânico silingo, este estava artilhado por um martelo de cabo comprido com uma ponta do martelo liso, dono de uma feição intolerante e o mais alto entre seus camaradas; Damásio de Fogo Grego, heleno oriundo de Patras, era ainda mais robusto e largado que Axel, tendo ainda a Oplo mais composta e cheia de peças, as suas mãos tinham uma espécie de canhão em forma de dragão que parecia que lançavam chamas e Dirceu de Catapulta, um grego que veio de Volos, portador da segunda Oplo mais composta, porém maior em termos de acessórios de peças, seus membros superiores eram anormais que pareciam que eram autenticas alavancas.

 

Os cinco discutiam entre eles, quantos Cavaleiros ou Amazonas iriam matar. A distância entre Aeropagus e Santuário era longa, embora a descida para seu destino fosse mais rápida.

 

Após algumas horas de caminhada chegaram a meio da aldeia de Rodorio, este lugar já tinha sido o palco dos combates entre Charlemagne de Joyeuse contra Cerberus e os três Asuras disfarçados de asseclas de Ares contra Dheva de Virgo, a sua destruição e ruínas contavam o relato daquelas lutas incríveis e surreais contra o senso comum.

 

- Estamos perto do Santuário da Eryma Atena. – Dizia Gamarra que batia seus punhos com um ar sádico.

 

A frase do portador da Oplo do Soco Inglês, despertou uma grande ansiedade nos Agoges em crerem apressar o passo, começando rápido e depois em corrida, porém no seu comité de boas vindas foram recebidas por Cosmic Cobra (Cobra Cósmica) que serviram como correntes e assim caíram no chão, porém a mais desastrosa e até hilária foi a queda aparatosa de Diomedes que tombou com a sua face contra uma das habitações.

 

- Vão se embora! – Ordenou uma voz feminina.

 

O gigante levantou-se humilhado e furioso pela sua queda, balançou a clava que destruiu algumas paredes e colunas na sua tentativa fútil de procurar a voz, o responsável se mostrou diante do grupo a uma distância de medida de segurança.

 

- Uma mulher? É uma das guerreiras da deusa Atena? – Perguntava Armin surpreendido.

 

A pessoa era Kygoinos de Serpente, uma das combatentes que participou contra a Amazonomachia.

 

Os cinco Agoges se desfizeram facilmente dos répteis cósmicos, a Amazona aguarda o momento para atacar.

 

- Atena também tem mulheres como guerreiras, igual a Hipólita? – Perguntava o desmiolado Diomedes.

 

A simples menção disparou as memórias ruins que Kygoinos esforçava tanto para esquecer, ela que se sentiu impotente e inútil da morte da sua querida amiga, Angita de Ophiucius, ela chorava suas lágrimas raivosas que se podia ver debaixo da máscara feita de porcelana.

- Uma guerreira que chora ou és uma criança?! – Perguntava Gamarra irritado.

 

Ela não resistiu e perdeu a sua postura diante dos homens de Ares, mostrando claros sinais de fraqueza e infantilidade, preparando ao elevar seu cosmo com base na sua raiva, porém o Agoge do Soco Inglês foi veloz e impiedoso ao ter socado a Serpens na “boca” do estômago com a sua manopla revestida de espinhos que cresceram imenso ao ter perfurado o saco estomacal que ainda abriram buracos pelas costas, ele retirou rapidamente e socou Serpent no rosto que partiu a máscara, deixou uma ferida muito feia no rosto, elevou-a pelo pescoço enquanto uma hemorragia severa fazia seu efeito.

 

- Não passa de um rosto de uma criança, essas lágrimas me deixa assanhado! - Comentava Gamarra que arremansou-a contra o chão como se ela fosse uma boneca.

 

Ela se agarrava ao pescoço com os membros superiores por causa da dor e tentava conter a sua hemorragia, Gamarra tapava o sol e pretendia acabar com ela com um golpe certeiro.

 

- Se todos os outros forem iguais a ti, vai ser um massacre! – Declarou o Agoge do Soco Inglês.

 

O punho dele foi impedido pelo seu “camarada”, Axel de Gauntlet, com um olhar desaprovado.

 

- Não precisas de acabar com ela caída no chão, Gamarra! Temos uma missão, não estarmos aqui para nos divertir com esta carnificina desnecessária. – Argumentou Axel.

 

- Larga-me, seu intrometido! – Exigiu Gamarra incomodado. – Se voltas a fazer o mesmo, vou matar-te!

 

- Fazê-lo! – Provocou Axel com um ar confiável.

 

Gamarra começou com uma dança de pés em conjunto com um cosmo escarlate elevadíssimo com uma chuva de soco ao iniciar com uma série da técnica de boxe chamado “one, two”, Axel respondeu com desvios e esquivas a grande velocidade, ele conhecias as jogadas traiçoeiras da parte de Gamarra, antes que ele pudesse dar um gole de resposta, a clava se intrometeu no meio dele por obra de Diomedes.

 

- Quietos, seus mortais estúpidos! – Ordenou a grande voz do gigante. – Vão e destruam os Cavaleiros de Atena e tragam os cadáveres para as minhas lindas éguas, tu com espinhos nas mãos, traz esta!

 

Gamarra esticou os dedos para arrastar pelos cabelos da Kygoinos, porém a sua mão foi congelada superficialmente por um homem que mostrava uma aura tão fria e gélida como um inverno eterno, o dono desta proeza era Skalos, o recém-nomeado, Cavaleiro de Prata da Corona Borealis, também responsável por congelar a hemorragia da Serpens.

 

- Afasta-se dela, desconhecido. – Exigia Skalos calmamente.

 

O Agoge do Tallhammer, Armin, estava interessado nele. Dos seus ombros, balançou o longo cabo do seu martelo com uma mão ao mostrar as suas habilidades com a arma, parou diante dele e notei pela diferença da altura.

 

- Pareces ser mais forte do que aquela criança ali. Vieste salvá-la? – Perguntou Armin com um olhar austero.

 

- Sim e também vos matar. – Respondeu o confiante Skalos.

 

Aquela afirmação causou uma sensação de ameaça para os cinco Agoges presentes, Armin reagiu com a sua técnica poderosa que estava impingida de cosmo no martelo.

 

- És muito lento, Hammer Masher (Martelo Espremedor)

 

A técnica estava na ponta da arma, porém Skalos amparou o golpe com as palmas das mãos, seus pés enterravam no solo, porém o martelo se congelava a uma velocidade incrível atingindo os – 200ºC e além de disso, fragmentava em pedaços, Armin estava desarmado.

 

- A minha arma, o meu martelo! – Reclamou Armin surpreendido.

 

Num instante, ele estava congelado, feito um estátua de gelo humano.

 

- Muito lento. – Respondeu Skalos em seu ataque.

 

Esmurrou o seu adversário mesmo em cheio no abdómen dele, igual que aconteceu à sua arma, sem piedade ou misericórdia.

 

- Não têm hipóteses nenhuma, vão se embora. – Advertiu Skalos com a sua calma medonha e sem emoção, um verdadeiro monstro sem sentimentos.

 

Gamarra deu um passo em diante ao desafia-lo, se moveu sorrateiramente e do chão apanhou pó e atirou para os olhos, porém Skalos contra atacou com um nevoeiro ao ocultar a sua presença.

 

- Mostra a tua cara, Cavaleiro! – Exigiu Gamarra.

 

O Agoge viu a sombra dele e com uma técnica sua ele golpeou num só ponto com Knuckle Sandwich, para a sua desilusão ele golpeou foi uma réplica de gelo do Cavaleiro.

 

- Seu maldito! – Berrou Gamarra enganado.

 

No meio deste nevoeiro cerrado e de visibilidade zero foi dissipado com uma temperatura elevadíssima que revelava um espirito de guerreiro muito semelhante aos Agoges, em que ele confundiu com um dos seus e uma silhueta marchava como um general por entre as chamas que jorrava do chão.

 

- St. Elmo’s Fire (Fogo de Santelmo)

 

Bastou a simples nomeação desta técnica flamejante que reduziu a Oplo a cinzas e queimado seu adversário de uma maneira impossível de contra atacar, era impossível para alguém desleal como Gamarra competir contra um cosmo avassalador.

 

- Eu pensava que este cosmo era daquele velho de merda, mas estava errado! E ainda bem, pois não era do seu feitio! E tu, és o filho dele? – Pausou o guerreiro para pensar melhor. -Como podias ser?

 

A frase pertencia a Vougan de Aquário, o famigerado Nebrasca Rubra e o celta do clã dos olhos vermelhos.

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E aí Saiint!


Capítulo interessante! Finalmente temos Diomedes. Que maravilha! E eles estão invadindo o Santuário ao meu ver.

Chegaram até a amazona de Serpente, que foi facilmente sucumbida, até a chegada de Skalos, que lidou bem com o exército invasor, sendo, inclusive, tão frio e cruel quanto os adversários. Achei um personagem bem interessante.

Aliás, Diomedes é engraçado, ninguém respeita ele, pobre coitado. Mesmo sendo líder da tropa é ridicularizado. Aliás, senti falta da presença dele quando o Skalos apareceu e as lutas se iniciaram.

Para completar, um fim de luta muito bom com a presença do não menos polÊmico Vougan.


Abraços

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E aí Saiint!

 

 

Capítulo interessante! Finalmente temos Diomedes. Que maravilha! E eles estão invadindo o Santuário ao meu ver.

 

Chegaram até a amazona de Serpente, que foi facilmente sucumbida, até a chegada de Skalos, que lidou bem com o exército invasor, sendo, inclusive, tão frio e cruel quanto os adversários. Achei um personagem bem interessante.

 

Aliás, Diomedes é engraçado, ninguém respeita ele, pobre coitado. Mesmo sendo líder da tropa é ridicularizado. Aliás, senti falta da presença dele quando o Skalos apareceu e as lutas se iniciaram.

 

Para completar, um fim de luta muito bom com a presença do não menos polÊmico Vougan.

 

 

Abraços

A grande estreia de Diomedes foi bem cortada e mal vista para o próprio personagem, ele é mesmo digno de pena do ridículo.

 

Não tem credibilidade ou até mesmo reconhecimento entre os mortais que são "inferiores" a ele.

 

Kygoinos provou ter atitudes e ações suicidas, como resultado da sua ferida e uma falta de bom senso em combate, a sua única diferente que se pode ser em Skalos é que ele não é maligno, apenas um ser humano sem emoções ou sentimentos, enquanto os Agoges agem na base da sua sede de sangue e a grande euforia.

 

Em poucos capítulos, verás mais acerca do gigante desmiolado e estúpido.

 

Vougan o ladrão das cenas e mestre das grandes entradas flamejantes.

 

Igualmente, mon ami!

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 123 – Disponibilidade

 

Vougan, o celta, do povo Ebdani, clã dos Olhos Vermelhos, Nebrasca Rubra e Cavaleiro de Atena, possuía este título, nome, origem, estatuto hierárquico e ainda uma alcunha que o fizeram o que ele era atualmente.

 

Este Aquarius caminhava entre as suas chamas que comandava como se fosse um membro do seu corpo ao exibir tamanha habilidade e superioridade contra os três Agoges restantes, por um lado, Skalos de Corona Boreal se sufocava e transpirava de forma anormal, uma vez que ele jamais esteve exposto a temperaturas tão extremas em termos de calor, ele sentia-se desidratado, tonturas e visão turva, Vougan entendeu o passava com ele e o pontapeou nas costelas dele para o fazer sair da área quente para uma normal, ele não mediu a força que exerceu e como resultado, Skalos só parou contra uma das paredes mais duras que havia para bem longe mesmo.

 

- És tão fraco! Nem conseguiste aguentar um calor como este, bem não podia esperar nem de um Cavaleiro de Prata, seu maldito! – Comentou o maldoso Vougan. – Tu, Canis Minor, leva esta inútil para um local seguro, dentro do Santuário e se queres que ela viva mesma, despacha e pede àquela Valquíria intrometida!

 

Gomeisa se apressou ao seguir aquele conselho, ele o via como uma pessoa egoísta e autoritária, porém sabia o quanto ele tinha razão no momento e apercebeu que ele estava mudado por um estranho motivo, passou mesmo ao lado do Agoge Axel de Gauntlet que estava quieto e bem calmo, depressa e com cuidado, ele transportava Kygoinos de Serpens no colo e correu o mais depressa que podia.

 

- Porque deixaste-o passar facilmente? – Perguntou Vougan para Axel.

 

O Agoge Axel observava o seu oponente ao colocar em posição defensiva, havia algo no Cavaleiro que o fazia duvidar de uma coisa.

 

- Cavaleiro! O teu comportamento, força e cosmo são idênticos a um de nós, pensei que os guerreiros de Atena fossem diferentes de nós, mas tu és não correspondes aos seus padrões e essa cor nos teus olhos é verdadeira? – Questionava Axel com seu pensamento frio.

 

Vougan permanecia indiferente, pois ele estava pronto para massacrar os três Agoges, quer fosse um ou os três ao mesmo tempo, ele cessou a sua aura flamejante e massajava seus punhos ao preparar para o confronto.

 

- É óbvio que não sabes nada! Mas tenho uma pergunta para qualquer um de vós, malditos! O que fizeram ao meu clã, os Ebdani?! – Questionou Aquarius como uma exigência.

 

Quarto de Atena

 

Dentro dos aposentos pessoais da deusa, a filha de Zeus estava acordada e levantada ao lado de Eklegetai e de Brunilde, a Valquíria, que terminava uma última sessão de cura dela.

 

- Vougan voltou ao Santuário. Eu sabia que ele veria. – Comentava o Grande Mestre.

 

- A sua saída foi transgredida e nada adiante de o defenderes, Eklegetai. – Relembrou Atena que estava um pouco aborrecida.

 

Brunilde sentia de longe mesmo o cosmo de Vougan, percebeu que ele estava mais forte e poderoso desde a última que o se encontraram de forma estranha por causa de Ares e até uma cera maturidade nele.

 

A reunião dos três foi interrompida pela súbita chegada do cansado e preocupado Cavaleiro de Canis Minor que trazia a ferida Kygoinos nos seus braços.

 

- Mater Atena! Mater Atena! – Gritava Gomeisa ao bater na porta enorme.

 

O Grande Mestre as abriu por dentro e percebeu a aflição dele, embora ele estivesse pronto para lhe dar um sermão, a situação obrigou-o a mudar de ideias.

 

- Senhora Brunilde, por favor, ajude a Amazona de Serpens que está ferida. – Solicitava Eklegetai a ajuda dela.

A filha de Odin prestou auxílio com a sua técnica curativa, a Valkyria’s Blessing (Bênção da Valquíria), a ferida tinha desaparecido ao apressar a cicatrização e ainda ela doou um pouco do seu cosmo, a portadora da Runa se lembrava dela, aquela que tinha injuriado Elen de Cancer por ter perdido a sua irmã, Angita de Ophiucius, porém ela se esquecia disso e não importava o que se tinha passado antes.

 

A Amazona de Bronze abria seus olhos e se sentia recuperada, passou a mão na sua barriga e não tinha nada, não se lembrava de como tinha a cicatriz, o mais esquisito para ela é que estava no quarto pessoal de Atena, imediatamente a Kygoinos se prostrou por respeito com uma mistura de medo dentro de si.

 

- Saíam todos à exceção da Serpens. – Ordenou Atena com a sua voz firme e autoritária.

 

Os três deixaram o lugar, enquanto o Grande Mestre pedia o relatório oral ao Cavaleiro de Bronze da sua missão de trazer Vougan de volta ao Santuário, Brunilde se preocupava por dentro o que iria acontecer, pela sua experiência pessoal e como guerreira, ela pressentia que algo iria correr mal.

 

A Amazona começava a tremer ao revelar a sua pele a empalecer, o silêncio e a espera a matava e a deixava quase em estado de pânico.

 

- Retira a tua máscara!

 

A voz pronunciada da Atena surtiu um efeito de resposta imediata para a Kygoinos, devagar e receosa, ela o obedeceu com a cabeça baixa, porém se atreveu a olhar para o rosto da deusa, recebeu uma bofetada na esquerda com uma força ligeira. O impacto deixou a sua cara marcada sem dó e ela perdeu o equilíbrio, a dor que ela sentiu era indescritível e as suas lágrimas escapavam dos olhos em resposta à emoção que ela sentia.

 

- És uma guerreira ou uma criança?! – Perguntou a Kygoinos de forma retórica.

 

Ela se calou com medo de a responder, baixou a sua cabeça, as lágrimas molhavam e sujavam o chão do quarto.

- Eu estou a falar contigo, Amazona! – Gritou Atena furiosa.

 

Se quietou por um momento, lágrimas pararam, permaneceu de cabeça baixa.

 

- Eu… não…sei… - Falou Kygoinos com honestidade.

 

- Isso não é uma resposta! Vestes como uma guerreira e ages como uma criança! Para que finalidade? Não percebo porque usas uma das Armaduras que o povo de Mú criou para combater as injustiças e desgraças, desonras com as tuas ações! – Continua Atena com a sua atitude austera.

 

Ela entendeu que a deusa que ela tanto idolatrava em criança, estava a humilha-la e a colocar tudo em causa que ela passou e que tudo o que ela fez até foi em vão, mesmo arriscando a sua vida por duas vezes.

 

- Mas Mater Atena… eu sofri e passei… tanto para ser… uma guerra ao seu… serviço… mas… - Pausou Kygoinos a sua frase intercalada -… eu não sabia… e nem fazia ideia… do quanto… difícil ia ser… eu não quero ser…

 

- Retira a Armadura e vai-te embora!

 

A pobre rodoriana não acreditou no que ouviu, ela estava a ser dispensada.

 

- Eu… não quero ir embora! – Contestou Serpens ao gritar bem alto.

 

- Como te atreves a levantar-me a voz?! – Perguntou Atena enfurecida.

 

- Eu ainda posso lutar… posso ser útil… - Falava a Amazona ao convencer a deusa desesperada.

 

- Não percebes que a diferença entre nós e o quanto és fraca, achas que vale a pena desperdiçares a tua vida em nome da tua teimosia, Serpens! Deixa de agir uma criança egoísta! – Aconselhava Atena de uma forma arrogante.

 

Ela se ergueu com a ajuda das suas pernas bambas ao demonstrar um olhar de desafio para a sua deusa, as lágrimas a deixavam num estado de emoção pura e sem raciocínio.

 

- Egoísta é a Mater Atena! – Acusou Serpens sem medir as suas palavras. – Se eu vou desperdiçar a minha vida, então porque a Angita de Ophiucius morreu, aposto que nem sabia o seu nome, não é?! – Assumiu-a rancorosa.

 

A deusa não se deu ao trabalho de perder a sua postura como guerreira, olhou para ela da forma mais severa e dura que nunca tinha feito algo assim sequer, uma mortal a desafiar desta maneira. Tempos atrás, ela poderia ter sido mandada para um destino pior do que a morte.

 

- Tens uma boca muito grande e cheia de erros, Kygoinos! – Chamou Atena pelo nome dela. – O nome da Ophiucius era Veleno e se chamas que tens esta Armadura de Bronze que ganhaste por mérito, é apenas um puro engano. Veleno forçou a tua adversária a perder de propósito!

 

Ela se congelou, a sua mente ficou parada e apenas as memórias dela surgiu no específico momento em que Kygoinos tinha sido elogiado pelo feito de ter sido consagrada guerreira de Atena, era o dia mais feliz e emocionante para ela. Ela caiu e seus joelhos ampararam a queda, aparecia que seu espirito tinha sido destruído, por uma mentira que ela vivenciou e sempre acreditou sem questionar nada.

 

- É… mentira… é MENTIRA!!!!!!!!!!!!!! – Berrou a Amazona desconfiada.

 

Em seguida, o corpo da rodoriana estava pesada e não conseguia mover do chão.

 

- A minha Armadura está pesada… Está a me esmagar… meu cosmo… o meu cosmo!!!

 

A deusa retirou o cosmo dela e assim o manto de bronze deixou abandonou o corpo dela e montou na sua forma icónica da constelação mesmo ao lado da filha de Zeus.

 

- A Armadura não pertence a nenhum mortal! Nos teus dias em adiante, serás uma como as outras, vai te embora, Kygoinos! – Disse Atena ao concluir a conversa.

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Nossa, ótimo capítulo!

Começou com a chegada épica de Vougan, roubando toda a cena. Gostei da manifestação de fúria do aquariano diante dos agoges com relação ao clã e mais ainda do inimigo se identificar com ele. Gosto muito desse personagem.

Mas a cereja do bolo foi a parte com a amazona. Grande Intriga, complementada pela fúria da deusa, dando um ar diferente do que estamos acostuamdos. Mas lembramos que na tua fic, Atena não é tão boazinha e era extremamente arrogante até a morte de Nike eu acho.

Gostei da revelação que a guerreira foi traiçoeira para conseguir a armadura, graças a amiga. E fiquei assim meio chateado que a personagem não foi desenvolvida melhor anteriormente. Se fosse uma amplamente citada, essa reviravolta ia ter muito mais impacto.

No mais é isso Saint, capítulo curto heim? Abraços

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Nossa, ótimo capítulo!

 

Começou com a chegada épica de Vougan, roubando toda a cena. Gostei da manifestação de fúria do aquariano diante dos agoges com relação ao clã e mais ainda do inimigo se identificar com ele. Gosto muito desse personagem.

 

Mas a cereja do bolo foi a parte com a amazona. Grande Intriga, complementada pela fúria da deusa, dando um ar diferente do que estamos acostuamdos. Mas lembramos que na tua fic, Atena não é tão boazinha e era extremamente arrogante até a morte de Nike eu acho.

 

Gostei da revelação que a guerreira foi traiçoeira para conseguir a armadura, graças a amiga. E fiquei assim meio chateado que a personagem não foi desenvolvida melhor anteriormente. Se fosse uma amplamente citada, essa reviravolta ia ter muito mais impacto.

 

No mais é isso Saint, capítulo curto heim? Abraços

 

 

Obrigado Nikos.

 

Vougan tem uns assuntos muito pendentes com os Agoges e ele vai tirar satisfações e muitas mesmo quando estiver lutando contra eles, a sua história do clã dos Olhos Vermelhos e o facto dos homens o terem irá ser desvendar nos próximos capítulos.

 

Pois é, diferente da Atena humana e boazinha que conhecemos nas obras oficiais é totalmente oposta a esta da Era Mitológica, e como tens notado na sua evolução e comportamento ao longo da história e há passagens que comprovam a tua observação, mon ami!

 

Aí decidi dar uma enfase à história entre elas que não passava de um simples rascunho entre a sua amizade, mas confesso e admito a tua indignação e opinião em teres sido sincero com o teu comentário, curto isso e dou-te razão para a minha falta de atenção.

 

Muito obrigado pela segunda vez e espero-te no próximo, retribuiu o abraço, mon ami!

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 124 – Me Against the World (Simple Plan)

 

A luta começava sem interrupções, o Agoge Axel combatia com a força dos seus punhos potencializados pelas manobras anormais quando escolheu a sua Oplo no dia que prestou o seu Juramento de Sangue, porém os socos, ganhos e uppercuts não serviram de nada contra a velocidade que Vougan se esquivava.

 

- Afinal, os Agoges não são grande coisa! Não vou precisar de esforçar muito contra qualquer um de vós! – Provocava o Cavaleiro de Aquarius com um sorriso de júbilo.

 

Os outros dois homens do Pelotão Lonchi estava muito quieto a observar, enquanto o gigante se sentia incomodado por ter sido ignorado este tempo todo, Diomedes elevava seu cosmo que superava facilmente a um mortal comum, as suas pisadas enterravam no solo pedregoso, balançavam a sua clava ao provocar ventos tão fortes como uma tempestade.

 

- O que esperam, seus mortais idiotas?! Vão atacar o Santuário de Atena? – Ordenou o furioso Diomedes.

 

Eles não estavam satisfeitos por serem mandados por alguém que não respeitava, porém a diferença de forças e estatura os convencia a obedecer sem resistência, Damásio e Dirceu mantiveram distância ao correram pelos lados de Vougan, porém uma muralha de fogo se ergueu do solo.

 

- Esperam pela vossa vez! Se quiserem juntar, não me importo! A regra de lutar um contra um é estúpida, prefiro fazê-lo contra um grande número de adversário para o destruir! – Incentivou Vougan ao provocar ambos.

 

Diomedes odiou que a sua ordem não tinha sido cumprida, esticou os membros superiores para trás e ao bater palmas tão fortes e poderosos, ele extinguiu as chamas do Cavaleiro.

 

- Continuam ou os matarei em vez deste mortal baixinho! – Ameaçou o Eforos da Clava.

 

O feito do gigante não surpreendeu o celta dos olhos vermelhos, ele não se deixava intimidar por um feito tão pouco louvável, em vez disso, ele gargalhou de modo que irritou o colossal Eforos.

 

- Atreves a gozar comigo, mortal baixinho?! – Perguntou Diomedes ao balançar a clava do alto para o solo.

 

A arma atingiu o chão, pois ele falhou, Axel e Vougan saltou cada um para o seu lado, enquanto Damásio e Dirceu aproveitaram para seguir o seu destino: invadir.

 

- Eforos Diomedes! Deixa-me que eu cuida dele! – Solicitava Axel ao tentar chamá-lo à razão.

 

A resposta veio em forma da arma da técnica chamada Destructive Impact (Impacto Destrutivo) contra Vougan ao negar a petição dele, um grande cosmo estava carregada na clava, porém o Axel interferiu contra o ataque que o fazia de forma cobarde, o Agoge contra atacou com a sua, a Gatling Gun Fists (Punhos da Metralhadora), uma chuva poderosa de punhos que amparava o avanço da alva que salvou o Cavaleiro.

 

- És um Paladino, se és um?! Fica sabendo que os odeio como aquele maldito Avalon! – Questionava Vougan ao surpreender pela atitude do seu adversário.

 

Axel estava cansado pelo seu esforço, seus braços estavam pesados e ele suava muito.

 

- Paladino? Não sei do que falas… eu não gosto que alguém interfira quando estou a combater… nem que seja o meu próprio… Eforos… Cavaleiro… - Justificou Axel na sua atitude.

 

 

Diomedes rugia como um gigante selvagem que devastava os destroços da aldeia de Rodorio, seu cosmo elevava ainda mais pela sua fúria que o ajudava, uma energia cósmica pura e simples.

 

O Cavaleiro de Aquarius permanecia indiferente à situação, ele não perdera a sua postura ou a sua ideia de quer o eliminar, porém algo na sua mente o fazia acreditar que ele devia agradecer pelo seu oponente fez.

 

“-Eu devo estar louco por fazer isso, nem eu me reconheço a mim próprio!” – Pensou Vougan num momento da sua introspeção.

 

O celta avançou em passos confiantes, firmes e fortes contra o gigante. Em vez de exibir a sua aura flamejante como descrevia a sua assinatura de personalidade, ele invocava o cosmo gélido que mostrou para Axel.

 

- Ele manipula o gelo como o outro?! Ele tem os dois! – Comentava Axel com base na sua observação.

 

O Agoge pensou na sua mente como ele podia fazer isso, uma vez que o fogo é que o descrevia na perfeição, enquanto o via agora calmo e não altivo e impulsivo como um incêndio. Ele admirava a capacidade dele.

 

- Olha lá, seu gigante que não és grande coisa! É vergonho testemunhar que o teu poder não seja mais do isto, um Cavaleiro de Bronze poderia vencer-te e estou a ser simpático e honesto! – Maldizia Vougan ao chamar a atenção dele.

 

- Vais pagar por estas palavras da tua boca, mortal baixinho! – Prometeu Diomedes cego pela sua fúria.

 

O Eforos invocou a sua técnica novamente, porém Vougan foi mais rápido, abaixou a temperatura do ambiente que criou com a ajuda do cosmo, os famosos cristais de gelo que lembravam o pó de diamante, belo e maravilhoso pela sua aparência, porém eram fatais e mortíferos por esconderem uma natureza fria e impiedosa, o celta apanhou alguns flocos que emitiam o cosmo.

 

- Velho maldito! Sente esta técnica que me obrigaste a aprender contra a minha vontade! – Falou o celta com alguma emoção.

 

Fechou a palma da mão direita e executou o Diamond Dust (Pó de Diamante), foi um sucesso ao ter congelado toda a Oplo de Diomedes, deixando a cabeça propositadamente por congelar.

 

- Fica quieto como uma estátua e se insistires em mexeres, não serei mais misericordioso do que isso! – Aconselhou o celta com o comportamento não habitual dele.

 

Axel estava impressionado com o feito dele.

 

- Já descansaste o suficiente, vamos continuar! – Pressionou Vougan.

 

Axel levantou os braços ao mostrar o respeito pelo seu adversário, porém ele não acreditava no que via diante de si, incrédulo com o que via, ele abriu a boca apenas para dizer duas palavras:

 

- Eforos Anteros!

 

O Cavaleiro virou as suas costas ao sentir aquele macrocosmo que vinha de longe.

 

- Pobre Diomedes! – Ironizou Anteros ao tocar no corpo coberto por uma camada de gelo duro. – Os mortais são muito fortes para ti, pobrezinho!

 

- Ajuda-me, Anteros! – Pediu o gigante por auxílio.

 

- Se o nosso Obrimos Ares te visse assim e a pedir ajuda como uma criança, certamente terias a tua cabeça decepada e espetada numa lança como exemplo para os futuros Eforos, não achas? – Anima o Eforos-mor.

 

Com a ajuda do aumento da energia cósmica, ele ajudou a descongelar, o corpo gigantesco caiu por terra, Anteros retirou o elmo com desprezo e puxou os cabelos.

 

- Esta é a razão pela qual é o mais fraco dos Eforos, até a Hipólita faz o seu papel ou melhor fazia e tu… - Pausou Anteros com um olhar sombrio. -…não serves para mais nada e vou…

 

O Eforos-mor interrompeu a sua fala ao martelar a cabeça do gigante com o Dualhammer que excitou uma grande ferida, o martelo tinha o sangue a pingar.

 

- A tua sorte continua a surpreender-me, tens uma cabeça dura! Vais sobreviver, afinal fui gentil contigo. – Ironizava Anteros com um sorriso sangrento.

 

O Aquarius se sentia motivava pela aparição de um deus, embora ele quisesse enfrentar Axel por terminar a batalha, a sua prioridade era sempre defrontar o mais poderoso, divindades não eram excepções sequer para ele.

 

- O teu cosmo não é tão impressionante quanto o de Ares, mas eu estou disposto a enfrentar-te! – Alegrou Vougan ao bater seus punhos.

 

Anteros desprezava os mortais e nenhum deles valia a sua atenção ou valor, pois os via como um reflexo falhado da criação dos deuses, porém este conquistou ao descobrir os olhos escarlates que Vougan possuía.

 

- Cavaleiro, esses olhos de cor de sangue que tens! És um dos Ebdani, o famoso clã dos Olhos Vermelhos? – Perguntava Anteros fascinado.

 

O Cavaleiro de Aquarius não acreditou no que ouvira.

 

- Sou sim, o único! Vougan, a Nebrasca Rubra! O que sabes sobre o meu clã, maldito? – Interrogava incomodado com a menção do seu clã.

 

Um dos Eforos de Ares se mostrava interessado.

 

Perto da entrada do Santuário, os dois Agoges foram barrados por duas Amazonas de Bronze, uma delas era Hodierna de Vulpecula e a outra, Phach de Columba que vigiavam e guardavam a entrada.

 

- Não deem nem mais um passo, invasores! – Alertava Columba.

 

- Espera, guerreira de Atena! Viemos aqui para pedir ajuda à vossa deusa! – Explicava Darmásio.

 

A resposta do Agoge do Fogo Grego apanhou a Amazona de surpresa.

 

- Viemos aqui para que nos livra daquele deus sangrento, vimos coisas horríveis e fomos obrigados a integrar no seu exército contra a nossa vontade! – Continuou Dirceu a conversa.

 

A guerreira de Vulpecula se aproximou deles e notou algo estranho neles, o Sopro de Mãe das Trevas se manifestou por vontade próprio ao expor as mentiras deles, evitando assim um ataque traiçoeiro.

 

- Esta artimanha é mesmo a vossa cara, Agoges! Comigo ou com a minha companheira não irão passar, prometo pela minha honra. – Dizia Hodierna.

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  • 3 semanas depois...

Olá Saint!

Ponto positivo no início do capítulo já: é muito interessante como os servos não respeitam Diomedes. Ele é uma criatura desengonçada, com inteligência questionável. POr isso já se afastam das ordens dele. No entanto, são obrigados a aceitá-las, por causa da grande força. Vários líderes foram assim na história, dominando os outros pela força e medo e não utilizando a inteligência e o carisma.

E a personalidade de Diomedes é muito boa. É como se fosse um ogro ou um bárbaro querendo acabar com tudo sem organização ou estratégia. acho ele bem hilário diga-se por si só. E, apesar de tudo, uma criatura com um poder de destruição avassalador.

Mas não foi o suficiente diante de Vougan, um cavaleiro de Ouro. A reviravolta veio com Anteros, que surgiu e castigou o éforo e agora está cara a cara com Vougan, sabendo de seu passado.

Enquanto isso, os agoges seguem em frente.

Abraços Saint



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Olá Saint!

 

Ponto positivo no início do capítulo já: é muito interessante como os servos não respeitam Diomedes. Ele é uma criatura desengonçada, com inteligência questionável. POr isso já se afastam das ordens dele. No entanto, são obrigados a aceitá-las, por causa da grande força. Vários líderes foram assim na história, dominando os outros pela força e medo e não utilizando a inteligência e o carisma.

 

E a personalidade de Diomedes é muito boa. É como se fosse um ogro ou um bárbaro querendo acabar com tudo sem organização ou estratégia. acho ele bem hilário diga-se por si só. E, apesar de tudo, uma criatura com um poder de destruição avassalador.

 

Mas não foi o suficiente diante de Vougan, um cavaleiro de Ouro. A reviravolta veio com Anteros, que surgiu e castigou o éforo e agora está cara a cara com Vougan, sabendo de seu passado.

 

Enquanto isso, os agoges seguem em frente.

 

Abraços Saint

 

 

 

 

Yo Nikos!

 

Uma boa observação tua, historicamente é verídico e ainda nos dias de hoje isso não falha em nada, uma vez que posso dizer que não aprendemos absolutamente nada. Diomedes é memso lider por atributo da sua força, jamais da inteligência, até sinto pena dele.

 

Além de ele ter uma boa força cósmica, não a usa em bom momento ou uma vantagem em batalha.

 

A chegada de Anteros foi a mais preocupante de todos e nem imaginas o quanto peso ele terá nisso!

 

Devagar irei mostrar esta disputa entre Agoges e as Amazonas.

 

Igualmente e muito obrigado por leres, abraços!

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Capítulo 125 Um terceiro combate divino

 

A experiência e conhecimento que Vougan tinha em lutas contra divindades e até uma guerreira invicta chamada Boudica provaram que ele viveria até ao momento para uma razão, desta vez ele poderia tirar o proveito das suas mais recentes batalhas?

 

O Eforos-mor o observava com os seus olhos matreiros com um sorriso escarnio, com a sua arma apoiada no ombro direito pelo longo cabo, contemplando com grande interesse e admiração pelos olhos do Cavaleiro de Aquarius, algo inédito e nunca visto no interesse dele pelos mortais, as fracas e falidas criaturas que ele tanto afirmava.

 

- Tem cuidado, Cavaleiro! O Eforos Anteros é um deus traiçoeiro! Advertia Axel com suores no seu rosto.

 

Em vez de Vougan ter segui o conselho dele como uma ajuda, ele rejeitou como de costume ao recusar, típico da atitude dele e ele estava diferente, não mantinha o seu comportamento e aura de um guerreiro confiante, contra o deus da desunião sentia ansioso e nervoso.

 

- Ouve lá, sua imitação de Paladino! Vá atrás deles e ajuda aqueles Cavaleiros e Amazonas fracos, nenhum Dourado sairá do templo por seus motivos próprios! Ordenava Vougan como forma de sugestão.

 

Axel levantou-se, compreendendo o quanto o seu adversário estava sério e até preocupado com os seus companheiros, não se atrevia a contestá-lo, respeitou e afastou do combate ao ir de encontro com os Agoges de Catapulta e Fogo-Grego.

 

- Alguém que tem esses olhos de sangue conseguiu ser um Cavaleiro de Atena, a irmã do meu general e filha do glorioso soberano dos deuses, eu estou impressionado! Nenhum dos teus foi capaz de ser um Agoge, um fracasso clã de guerreiros que apenas serviu para alimentar as éguas esfomeados do meu desmiolado colega que partilho o mesmo título e posto! Começou Anteros com suas habituais palavras venenosas.

 

- Está calado!!! Gritou Vougan ao sentir o insulto contra seu povo. St. Elmos Fire (Fogo de Santelmo)

 

As poderosas chamas saíram do punho direito como um lança-chamas carregadas da sua força emotiva da raiva, o ataque atingiu a Oplo, porém nada fez e nem o calor ele sentiu.

 

- Como é tão aborrecido ter razão! Ironizou Anteros ao criticar o ataque. Nunca vais ser capaz de algo diferente que nem um dos teus fez, ao contrário deste tolo. Apontava com a mão esquerda e depois para a sua proteção escarlate. Eu uso a mais poderosa e exclusiva arma de todas, a Theo Oplo.

 

- Tu não me conheces, eu sou a Nebrasca Rubra! Enfrentei Ares e sobrevivi, não és um guerreiro para falares assim, apenas um ignorante que nada sabe sobre nós, os homens que os deuses confiam e até temem! Pronunciava Vougan sem se deixar abalar com o primeiro obstáculo. Enquanto, eu estiver vivo, vou carregar a herança do meu povo, os Olhos Vermelhos!

 

O deus se divertia com toda a seriedade dele, não o levava a sério e nem fazia questão, porém ele tinha algo que queria saber.

 

- Não percebo nada sobre ti, Cavaleiro! Estás no lado errado, comportas como um destes acefálicos Agoges e usas este metal que brilha de uma forma tão bonita, aposto que foi fácil teres conseguido ser um guerreiro ao serviço em vez daquela deusa como ela se chamava? É importante saber quem serves?! Qualquer das maneiras e de todas as hipóteses mais efémeras não vais sobreviver!

 

O Cavaleiro preferiu concentrar no seu próximo ataque ao invocar uma das técnicas ensinadas pelo mestre que ele odiava, tornando todo o ambiente mais fresco e gélido, elevou os membros superiores, entrelaçou os dedos, apontou para o peito da divindade e disparou um canhão cósmico potente.

 

- Eu sou o mais persistente de todos os Cavaleiros! Aurora Execution (Execução Aurora)

 

À segunda vez, atingiu o peitoral da Theo Oplo e nada conseguiu.

 

Anteros se surpreendeu que ele conseguia manipular dois elementos tão opostos, lembrando da habilidade singular das Amazonas de Hipólita, o Sopro de Mãe. O Eforos iniciou o seu ataque com o martelo, a forma como manuseava o martelo era digno de um amador, Vougan se safava muito bem com esquivo e grandes golpes de murros em contra-ataques ao trocar entre fogo e gelo que retalhava na Theo Oplo.

 

- A tua estatura te favorece muito, Cavaleiro! Maldizia Anteros.

 

- Subestimas-me demasiado! Pronunciou Vougan sério.

 

O celta elevava o cosmo a um grande nível que concentrava uma grande força cósmica superando o sétimo sentido, a essência e o controlo que um mortal podia adquirir que o classificaria como um semideus no conceito de poder, Vougan harmonizava o fogo e o gelo ao aplicar a sua nova arte que lançou contra a guerreira da Andrasta, a Cross Element (Elemento Cruzado), porém não foi feita a tempo, pois Anteros a impediu a tempo ao agarrar o Cavaleiro pelo pescoço com a mão esquerda que o levantou do chão.

 

- Para um Ebdani, és o mais interessante de todos! Eu mudei a minha opinião em relação a ti! Elogiou Anteros em meio de palavras venenosas.

 

Vougan se debatia e tentava se soltar, a força que o deus exercia no braço, asfixiava-o.

 

- Vou mostrar o que aconteceu com todo os teus quando treinavam para serem os homens do Obrimos Ares.

 

O Eforos deixou cair o martelo e com o dedo ele perfurou a veia do lado direito da cabeça ao pé da testa, as gotas de sangue pingavam a Theo Oplo, a cada gota que caía, se podia ouvir os gritos incessantes de sofrimento do povo do Olhos Vermelhos, Vougan ouvia contra a sua vontade, era impossível de descrever o quanto era horrível testemunhar os gritos, desumano e incrivelmente demoníaco, o Cavaleiro chorou e berrou por sentir culpado e ignorante perante as súplicas e pedidos de ajuda, o seu espírito de luta parecia quebrado e a sua vontade extinta, ele cessou e as suas lágrimas continuaram, desta vez foram o líquido escarlate que saiu pelo orifício ocular.

 

- Permitiste que o Santuário fizesse isso? Como pudeste ser um Cavaleiro? Continuava Anteros com as suas perguntas retóricas. O objectivo de Atena não é proteger os inocentes e fracos como os teus foram e as outras tribos, derramando tanto sangue e torres de corpos sem fim! Mas podes fazer a diferença

 

Nada, nem um som ou palavra. Ele estava muito quieto, era como tivesse desistido. Uma raridade para o Cavaleiros mais irascível e inquieto de todo o Santuário.

 

- Junta-te a mim, Nebrasca Rubra! Derruba esta deusa hipócrita, ao meu lado poderás ser livre e fazeres tudo o que quiseres

 

A frase do Eforos foi interrompida pelo crescente cosmo que brilhava forte e selvagem como um incêndio, transbordando o ódio que ele sentia, a mão esquerda do deus sentia o calor dele, obrigando a largar, Vougan atacou sem perder tempo contra Anteros com um uppercut no queixo que fez o elmo voar com violência, golpeava no abdómen da Theo Oplo sem medir a sua força ou velocidade, ele estava concentrada e nada parecia que o incomodava, embora a resistência da indumentária ariana fosse mais forte, com uma questão de tempo cedia por causa dos constantes ataques furiosos do Cavaleiro.

 

- Eu sou um guerreiro, um celta, um Ebdani, um Olhos Vermelhos, um Cavaleiro de Ouro e sou a Nebrasca Rubra! Não compreendes nada, não admiras os mortais! Desprezas e os usas como bem entendes, não combato por Atena! Mas tenho um objectivo claro agora, fazer com que pagues por todo o que fizeste contra o meu povo e depois de eu matar-te, vou formar o meu clã! Pronunciava Vougan com todo o seu esplendor ao manifestar seu cosmo avassalador.

 

Anteros se recompões da surra que levou, ele gargalhou como um louco e zombou ainda mais dele.

 

- É uma pena que sejas uma criança, uma criança! Que chora por ter perdido seus pais e amigos, acho um desperdício não ter uma peça como tu, assim como tenho dois traidores comigo! Revelou Anteros em seu momento de loucura.

 

- Dois traidores? Perguntou Vougan sério.

 

- Sim, dois deles eram Cavaleiros de Prata, Canis Major e Pavo! Estou curioso, o povo Ebdani não era conhecido também por manipular o fogo, mas tu sabes controlar o frio como a filha esquecida do Basileus Poseidon, a Despina! Ou aprendeste com o sobrevivente da guerra anterior? Instigava Anteros com base nas suas informações.

 

Ele não se deu ao trabalho de responder, pois não devia nada a ele, então reuniu cosmo com a força das suas emoções negativas, Anteros estava preocupado com o fato de ter conseguir emanar uma aura tão poderosa, embora não fosse comparativa a um macrocosmo. Era importante que ele desse um golpe certeiro nele, pensou e lembrou de um estratégia para o matar por dentro.

 

O Cavaleiro avançou com descuido e em alta velocidade, Anteros lançou com a palma da mão aberta, a sua habilidade de deus.

 

- Domain of Desunion (Domínio da Desunião)

 

Um espírito maligno se manifestou com o auxílio do cosmo do Eforos que entrou na testa do guerreiro, Vougan ficou quieto como uma estátua com um olhar vazio e uma expressão morta e a pele empalidecia.

 

- Este certamente era muito perigoso, os rumores de fazerem milagres eram falsos! Observou o cético Anteros.

 

Dentro da mente de Vougan

 

Vougan não conseguia visualizar nada, apenas sentia que estava vivo. Olhou por seu corpo que era feito de fogo em vez de carne que ficou surpreendido, notando que estava sem a sua Armadura de Aquarius. Perguntava onde estava, porém nada obtinha uma resposta, após algum tempo de espera, uma luz dourada o chamava à sua atenção e lá estava a sua proteção montada na sua forma icónica da constelação.

 

- Aí está! Concluiu ele.

 

Havia uma outra pessoa que encontrou a Armadura, este era feito de gelo e idêntico ao celta, o que despertou confusão nele.

 

- Quem és tu?

 

- Sou o daemon Icsnasia, a personificação da devastação, desolação e desperdício ligadas à morte e sofrimento, este é o Domain of Desunion (Domínio da Desunião), o lugar onde terás o teu psique morto e teu corpo tomado por mim! Apresentou ao ser enquanto o ameaçava.

 

- Como se eu permitisse isso?! Enfureceu Vougan que o atacou.

 

- Mortal estúpido, não tens hipóteses de vencer nesta dimensão dos deuses!

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  • 3 meses depois...

Duelo entre Vougan x Anteros (após o vexame de Diomedes - em todos os sentidos).

Anteros se mostra quase um Loki. Mesmo com um grande poder, sua habilidade diante dos adversários, ainda que inferiores, é destilar o veneno para que façam o que ele quer.

Vougan é o personagem mais bem construído da tua fic. Desde a personalidade adversa, rebelde com os cavaleiros; passando pela impulsividade e agressividade (a la Seiya), a uma lealdade digna a queme le defende. É um persongem complexo e profudno, muito bem trabalhado.

A maneira como Anteros tentou seduzir Vougan para o lado negro da força foi bem Star Wars, pensando sobre as habilidades dele e verificando se ele está servindo o lado certo. Não que isso importasse muito para o intempestivo Vougan.

Vougan tentava batalhar, não ouvindo o éforo, mas era superado pelo deus. No fim, ele é transportado para a p´ropria mente, onde terá que enfrentar um daemon (ou seria uma manifestação de si próprio?)

Então é isso Saitn! Um abração!

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Duelo entre Vougan x Anteros (após o vexame de Diomedes - em todos os sentidos).

 

Anteros se mostra quase um Loki. Mesmo com um grande poder, sua habilidade diante dos adversários, ainda que inferiores, é destilar o veneno para que façam o que ele quer.

 

Vougan é o personagem mais bem construído da tua fic. Desde a personalidade adversa, rebelde com os cavaleiros; passando pela impulsividade e agressividade (a la Seiya), a uma lealdade digna a queme le defende. É um persongem complexo e profudno, muito bem trabalhado.

 

A maneira como Anteros tentou seduzir Vougan para o lado negro da força foi bem Star Wars, pensando sobre as habilidades dele e verificando se ele está servindo o lado certo. Não que isso importasse muito para o intempestivo Vougan.

 

Vougan tentava batalhar, não ouvindo o éforo, mas era superado pelo deus. No fim, ele é transportado para a p´ropria mente, onde terá que enfrentar um daemon (ou seria uma manifestação de si próprio?)

 

Então é isso Saitn! Um abração!

Yo Nikos!

 

Esta seria a oportunidade de Vougan mostrar que pode contra uma divindade como Anteros, porém o resultado muito em si!

 

Anteros é interpretado na minha como um deus da desunião em vez da sua identidade de um ser divino que vinga o amor não correspondido, de facto, tem mesmo e quase que podiam ser primos (brincadeira minha), tudo o que ele faz é desunir os mortais e usá-los a seu belo prazer como se fossem brinquedos, quanto melhor é o mortal, mais ele consegue os "partir".

 

Vougan é um presente dado pelo membro Hyuuga que fez para mim e para esta fic, apesar de ele ter as nuances mais clichés e estereotipadas, Vougan continua a ser o Vougan, veio de um mundo, cultura e personalidade completamente diferente que não se encaixa no Santuário e no mundo da "política" e pensamento helénicos, trabalhando com ele no melhor que possa ser visto de acordo com a sua própria identidade e até marca no mundo.

 

Anteros não falha nisso, vê o "melhor" nos mortais e tenta à força os seduzir para o seu lado, esta referência icónica e até história na cultura pop, me deixa um pouco elogiado e até envergonhado, mas sinceramente aprecio este elogio.

 

Aí tinha de fazer algo, porque falta algo em Vougan para ele ser a personagem perfeita que podia construir, uma vez que não sei como são as formas ou caras dos daimons, fiz desta maneira achando o melhor.

 

Muito obrigado e retribui o teu abraço, mon ami!

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Capítulo 126 A falha crónica

 

A mente de Vougan estava presa numa dimensão inacessível ao poder dos mortais, o corpo caiu de frente no chão como se fosse um boneco de olhos abertos e sem alma alguma.

 

- No final, os mortais não passam mais do que simples criações inúteis. Pelo menos, este daemon fará melhor uso deste corpo do que tu, Nebrasca Rubra! Finalizava Anteros com uma expressão arrogante.

 

O Eforos-mor se dirigia para a entrada do Santuário, o início da sua introdução não seria impedida por nenhum guerreiro de Atena que ele pensava que todos eram inferiores a ele, porém ele esquecera de propósito que exista um lá e estava levantado.

 

- Não vou permitir que caminha mais um passo, Anteros. Avisa Skalos que mantinha a distância segura.

 

- Um desperdício do meu precioso tempo, mortal! Fazias melhor se fingisses de morto, a vossa estupidez é ilimitada, não estou nada surpreso. Reclamava o deus um pouco aborrecido.

 

O Cavaleiro da Corona Boreal ignorou o veneno dele, embora ele estivesse um pouco dorido da sua costela, ele sabia que era imperativo vencer esta divindade e ele daria o seu melhor para o propósito.

 

- Ouvi que mencionou o nome da minha mestre, a Despina - Demonstrou Skalos interesse embora permanece indiferente com as suas expressões.

 

- A filha esquecida que nem nome teve, mas um epíteto dado pelos seus habitantes locais. Porquê como ele tem seus seguidores e adoradores de alguém tão fria e sem sentimentos como ela? Indignava Anteros com uma disfarçada inveja dela.

 

- Ao contrário dela, não existe tamanha maldade como sinto em si, além de desprezo e entre tantas emoções más como vejo. É um deus muito mesquinho, Anteros. Respondeu Skalos em defesa dela como um advogado.

 

O Eforos-mor não gostou da maneira como ele encarava a sua visão perante as divindades, percebeu que nele era inútil tentar mexer com os seus sentimentos e emoções, não via nada e sentia que ele era um mortal feito de gelo e nem calor demonstrava dentro dele.

 

O cosmo do Cavaleiro de Corona Boreal elevou e a temperatura do lugar abaixava devagar sem que notasse uma brusca mudança do ambiente, a aura do guerreiro se manifestava como se visse os ares do vento gelado com as suas cores brancas com azul opaco a sair pelo corpo que transbordava como uma ânfora cheia de vinho.

 

- Consegues fazer o mesmo que o Nebrasca Rubra? Interrogava Anteros.

 

- Estou apenas a começar, toda a tempestade começa com um simples vento e sem dar conta, os seus estragos fará. Explicou Skalos acerca da sua força para não o subestimar.

 

Vários flocos de neve surgiram, toda aquela beleza era maravilhosa e transmitia uma sensação perigosa para os ignorantes e desavisados, porém para Anteros, ele tinha conhecimento disso, nada o abalava e ele permanecia com a sua postura arrogante e prepotente.

 

- Não conseguirás fazer o mesmo ou melhor do que aquele que está caído, desista mortal estúpido! Incentivava Anteros de forma negativa.

 

- Tenho uma razão para o fazer, não importa se não consigo. Eu vou fazer na mesma. Diamond Dust (Pó de Diamante)

 

Disparou um vento geladíssimo com a mão esquerda apontada para os pés dele e concretizou a sua façanha ao congelar com o solo, aproveitou o solo que tinha sido solidificado e patinou ao criar duas pontas de gelo afiadas que fincou nas partes desprotegidas, bem próximas da feia femoral e por pouco que não fora atingido pelo martelo de Anteros.

 

- Seu maldito! Rosnou Anteros de dores.

 

As pontas derreteram com o aumento de cosmo dele e se libertou das suas pernas presas e ainda se cicatrizou ao impedir a hemorragia, o Eforos o atacou raivoso, porém ele esquivava e ele contracava nos espaços da Oplo com eficácia criando agulhas de gelo que fincava na pele dele.

 

- Viu? Perguntou Skalos.

 

- O quê?! Respondeu Anteros com uma pergunta sem perceber onde ele queria chegar.

 

- Ataca com raiva e com todo este poder imensurável, não serve de muito e consegue ser bastante previsível onde quer atingir, não é um guerreiro genuíno, mas uma serpente muito bem representada, Anteros. Concluiu o Cavaleiro com a sua calma medonha.

 

O filho de Afrodite percebeu o quanto razão o mortal tinha, porém seu orgulho de deus e um ser superior jamais admitiria isso. As suas palavras ardilosas eram a razão do seu sucesso, inteligência e muita traição por detrás, uma questão pairava: até quando isso iria aguentar? A sua resposta encontrou no momento que enfrenta um mortal chamado Skalos, o Cavaleiro de Prata da Corona Boreal.

 

- Sabes o que aconteceu com Icaros? Perguntou Anteros com intenção.

 

- Não o conheço, mas tenho a certeza que era um mortal que desafiou os deuses. Respondeu o Cavaleiro ao tentar adivinhar.

 

O Eforos-mor sorriu, aumentou a sua energia cósmica que cresceu a um nível divino, o macrocosmo grandioso, o nono sentido, o Big Will, a suprema diferença que distanciava os mortais dos imortais. Skalos sentia esta pressão enorme, seu corpo tremia por conta disso, ele se sentia esmagado completamente e bem que queria recuar uns passos.

 

- Ele se queimou ao voar mais alto que podia, seus limites foram violados e morreu afogado no mar, estúpidos mortais que não aprendem com os erros dos seus semelhantes, o vosso paradigma mortífero e não és muito diferente dele! Explicou Anteros acerca dele ao contar a sua história trágica.

 

Skalos mostrava sem sequer as emoções de querer fugir e abandonar, nem em seus treinos mortais ele experimentou tal coisa, não estava preparado para isso.

 

- Com apenas este punho divino vai ser suficiente! Pronunciava o Eforos-mor confiante.

 

O pupilo de Despina reagiu e manipulou os átomos do gelo ao criando um gigantesco e espesso: Frozen Shield (Escudo Congelado) com os braços projectados, porém nada serviu e foi desfragmentado no simples toque e derreteu, as proteções dos antebraços falharam, os pedaços voavam juntamente com o sangue pelas fendas na pele que os ossos como o rádio e cúbito rasgaram pelo impacto estando com fraturas expostas.

 

- Esqueci que os mortais são muito frágeis e não suposto gritares, gemeres ou até grunhires de tanta dor ou queres aguentar isto todo? Interrogava Anteros com um sorriso irónico.

 

O sangue pingava o solo com as suas gotas, os antebraços caídos e sem hipóteses de atacar, ele estava completamente indefeso e à mercê dele, o deus se sentia ofendido por usar uma parcela do seu cosmo divino em matar um reles mortal que ele tanto despreza, mas seria necessário para punir um blasfemador arrogante.

 

- Não consegues fazer mais do que isto? Decepção tamanha e tudo isso para quê? Estiveste muito errado em opor contra mim, não vou dar-te uma morte rápido, pois sou impiedoso e nada misericordioso, culpa a tua imponência! Despedia Anteros com um murro recheado de cosmo.

 

O Cavaleiro de gelo fechou seus olhos com medo, na sua cabeça vinhas as suas memórias de quando treinou com ela e como ele queria conhecer Eklegetai, o primeiro que conquistou as artes gélidas e ainda integrar no exército de Atena, porém isso não adiantou de nada, ele

 

Uma raiz robusta parou o ataque do Eforos ao aprisionar o pulso e as pernas, vinha ainda mais pelo caminho ao mexerem de um lado para o outro ao esperar por qualquer movimento da parte do seu agressor.

 

- Quem é o mortal estúpido e responsável por esta interrupção?! Perguntado o irritado Anteros.

 

Um cosmo dourado com tons verdejantes se revelou ao caminhar de forma como um marechal em combate surgiu, trajando uma das doze Armaduras de Ouro, o responsável pela última defesa do Santuário.

 

- Cavaleiro, estás bem? Eu, Egle de Pisces, irei encarregar deste intruso sujo por ordem do Grande Mestre e salvar o meu desagradável colega, Vougan. Apresentava-se.

 

De trás dele, surgiu uma outra pessoa, era a Amazona de Equuleus.

 

- Como pudeste esquecer de mim?! Perguntava a celta irritada com ele.

 

- Acordaste depressa, da próxima vou usar um pólen mais forte para alguém como tu. Auxilia, por favor, o Skalos e aquele que está deitado. Pedia Egle ao referir a Vougan sem mencionar o nome dele.

 

- Sim, vou fazer isso. Respondeu a Amazona de Bronze ao concordar com a ordem de prioridade.

 

O deus se sentia ignorado pelas duas presenças, soltou-se das raízes e preparava para golpear na guerreira de Equuleus, porém Egle reagiu rápido ao criar raízes ainda mais fortes e resistentes.

 

- Egle!! Chamou Equuleus surpreendida.

 

- Não tocarás um dedo sequer nela e nos outros, deus imundo! Prometia Pisces.

 

- Outro mortal prepotente e arrogante, que praga maldita! Injuriava Anteros com ódio.

 

A Amazona estava parada e impressionada por ver o quanto forte e poderoso era a pessoa que ela amava, porém sabia melhor do que ninguém que era uma combatente e que devia era socorrer os feridos como daquela vez quando era mais novo.

- Estás muito ferido, vamos sair depressa para um lugar longe daqui. Advertia Equuleus.

 

- E o Cavaleiro de Aquarius? Perguntava Skalos.

 

- Não fales mais, irei depois. Priorizou ela. Depressa!

 

Saíram do local, Egle concentrava uma imensa quantidade de cosmo para invocar uma habilidade sua que não podia ser considerado como uma técnica.

 

- Conheça a minha herança! Hesperides Garden (Jardim das Hespérides)

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