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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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Para Thalis Fortunato:

 

 

Boas meu amigo. Li mais uns quantos dessa vez.

Olá Thalis, adiantaste muito bem desta vez com uns quantos para leres.

 

 

 

Bem matasse o gordinho de lira =/ Achei que ele fosse estripar o traidor do Canis Major, mas estava errado XD Ele tva dando uma verdadeira surra no seu oponente, mas infelizmente não aguentou lutar até o fim e perdeu a concentração.

Bem que Volsunga tentou, porém a sua condição física, falta de experiência de combate bélico, comportamento sedentário e pouca vontade o levaram a lutar para proteger e salvar o único amigo que tinha, o Alysis de Corvus. No entanto, a sua técnica era imperfeita.

 

 

 

Então temos um pouco de Echii XD Cara ri um monte, isso normalmente acontece em varios animes desse estilo, só falto ele ser espancado pela Valkiria XD Me pondo no luar dele não sei se seria pior cair onde caio ou quando foi ter com Atena e quase se ferrou por estar em desespero.

Gosto destas cenas cómicas e achei isso condicente para contextualizar isso, por um lado se a Brunilde visse isso como algo sério e nada acidental, visto como deusa também é uma mulher. Gomeisa de Canis Minor tem a pior das funções e situações dentro desta guerra e história.

 

 

 

Atena vai ter que ouvir o cavaleiro de Libra, ele é sabio. Derrotou muito facilmente os guardas.

Ele pode ser sábio, no entanto não é de todo, pois ele joga muito pelo lado sombrio.

 

 

 

Valkiria e o Volgam foram espancados, mesmo a amazona tendo lutado com tudo o que tinha não foi capaz de fazer nada. Por instantes pensei que ela seria levada como prisioneira para satisfazer os fetixes do Ares.

A Brunilde e Vougan foram atraídos pelo cosmo dele como se fossem uma parte dele e foram impotentes, quase que foram mortos senão fosse por Atena, Ares pretendia fazer isso, mas ele tinha outras prioridades.

 

 

 

Sobre o combate entre as divindades foi muito emocionante, os dois sairão na porrada, mas Atena visilmente estava em desvantagem, mas mesmo assim gostei da maneira que ela lutou. Quando achei que irias matar ela eis que surgem o grande mestre e o cavaleiro de Gemeos. Gosto da ideia de usar Buracos negros e buracos branco, até pk gosto dessa teoria. Ponto para ti =) (Antes de parar com a minha fic iria fazer o mesmo XD)

Tentei fazer o mais épico, emocionante e impatante possível. Para Atena, ela é mais estratega e inteligente do que Ares, no entanto, a força física é maior do que a da deusa. Aí decidi que era melhor os Cavaleiros interferi, porque a sua missão é defender Atena e salvá-la, esta ideia vai ganhando destaque e mais força daqui para a frente.

 

 

 

Ares não pensa muito, isso deu aquela vantagem para os mortais, que foram capazes de peitar o Deus. Fico imaginando o que aconteceria se o cavaleiro de Gemeos dominasse por completo a tecnica... Seria tenso... Mas no final ele só consegui-o causar danos leves e enfurecer ainda mais o Deus. Atena não teve hipotese se não deixa-lo ir e ainda levar o Baculo junto com ele.

Ares é um deus guerreiros acéfalo que usa mais os músculos do que a cabeça e isso podia custar a derrota dele. Mas tinha de o fazer com um guerreiro inexperiente, pois ele tinha pouca atividade e foi nomeado à pouco tempo.

 

 

 

Acho que ja tinha dito uma vez, a unica maneira de Atena derrotar Ares vai ser por dentro. Os deuses gemeos não se toleram. Mas não acho que Ares vai cair só isso. Gosto da maneira que estais trabalhando a rivalidade entre eles.

Se calhar podia ser o melhor, porém é daqui a frente que se vai saber. Nem imaginas o que vai daqui em adiante e vais gostar ainda mais.

 

 

A Judas esta sendo usada... Tomara que ela se foda! Tome bem no olhinho para aprender! Mas esse também foi o grande furo que ele deixou. O irmão dele sem duvidas vai explorar muito bem isso XD

Amigo vou ler mais um pouco. Forte abraço

Agradeço por teres lido isso até agora e espero que continuas a gostar.

 

Igualmente!

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Para Nikos:

 

 

Olá Saint!

Capítulo teve sua cena roubada por Koutavi de Câncer Menor. Ele já apareceu em um capítulo distante no passado, sendo que foi revelado que ele era o filho de Élen. Ele continua arrogante, com uma personalidade marcante, digna de alguém com um poder grandioso e que não é reconhecido por ele. Esse é um traço firme da personalidade do cavaleiro que fizesse questão de frizar algumas vezes.

Olá Nikos.

 

Então lembraste dele, o filho que rejeitou a sua própria mãe. Ele não mudará por nada, mas acredito que numa situação ou evento possa acontecer. Tenho sempre de manter as coisas como estão.

 

 

 

Achei o cavaleiro de Hércules sentimental para os padrões dos cavaleiros (isso não é uma crítica), o que o deixou menos guerreiro e mais humano, na minha opinião. Ele sentiu uma grande culpa pela morte do companheiro e isso estava se refletindo agora.

Para chega a ser um elogio e tenho gosta de alguém diferenciar isso e apontar como tal. Ele há-de chegar a um momento que tudo mudará mais do que isso.

 

 

 

Considerasse a habilidade criada em Lost Canvas, dos arianos poderem ver a história dos cavaleiros pela armadura. Interessante isso. Me lembrei do Shion e do Avenir.

Por fim, mais um personagem na tua história, que humilhou o Koutavi, mostrando ter habilidade com o gelo e querendo ser discípulo de Eklegetai. Será que ele roubará a armadura de Vougan?

Gosto imenso desta e quero continuar a usá-la para este fim e explorá-la ao melhor que puder e nada mais, LC tem sido a minha maior inspiração e obra a homenagear.

 

Eis uma pergunta interessante, no entanto resposta nula, peço ao leitor para descobrir isso.

 

 

 

Veremos!

Abraços Saint, parabéns aí pelo trablho

Muito obrigado e estou contente pelo teu elogio e apreço.

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  • 2 semanas depois...

Personagens do capítulo anterior:

Arcturus de Bootes - Cavaleiro de Bronze e o mais velho dos trigémeo: Dubhe de Ursa Major e Kochab de Ursa Minor que faleceu numa missão em Creta que foi morto por um Agoge de Oplo imortal, seu companheiro era Tácito de Hércules

Koutavi de Cancer Minor - Cavaleiro de Bronze, filho de Elen de Cancer e coveiro do Santuário, de personalidade arrogante, sádico e prepotente que vive rodeado de espíritos errantes, possui um cosmo muito superior a um Prateado

Tácito de Hércules - Cavaleiro de Prata de origem traciana que ganhou a Armadura do maior herói semideus por desmérito, mandando em missão para Creta para encontrar um autómato, encontram um oponente poderoso e imortal que seu destino era morrer senão fosse por Dédalo de Taurus

Abubakar de Aries - Cavaleiro de Ouro da primeira casa zodiacal, de origem do Reino Maasai e de traços do povo das estrelas, muviano que age mais como um diplomata do que um guerreiro

Skalos - Jovem que sobreviveu ao treino mortal da deusa dos infernos eternos, procura Eklegetai por motivos pessoais e ainda desconhecidos pela sua totalidade

 

SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 98 – A concretização de um destino

 

A explicação de Skalos deixou o Grande Mestre interessado pela intenção dele, porém ele esperava que não fosse para uma Armadura que ele pensava.

 

Eklegetai deu passos em diante ao descer uns degraus que afastava da sua visão distante dele, enquanto o jovem quieto e sem emoções esperava com paciência por uma decisão, então o ancião puxou a sua manga comprida mostrando a sua pele enrugada e flácida do tempo de vida.

 

- Congela o meu braço. – Ordenou o Grande Mestre para Skalos.

 

Abubakar testemunhava o cenário entre dois Magos de Gelo, no entanto desconfiava da verdadeira intenção dele, pois existia uma razão por detrás das atitudes e comportamento.

 

O jovem aplicou uma simples rajada de gelo da palma da mão direita como se fosse um mago, no contato, o membro superior congelava a uma velocidade incrível, pela experiência era possível sentir a dor do zero absoluto, porém não era a primeira vez de Eklegetai e ele desfragmentou o frio gerando uma temperatura mais baixa ainda provando nas diferenças de poder entre o primeiro discípulo e o segundo, mas um sorriso de aprovação mostrou.

 

- Disseste a verdade, Mago de Gelo de Panagyos Despina! – Reconheceu o Grande Mestre. – Nas circunstâncias normais terias de passar pelo conhecimento e normas do Santuário para adquirires um manto e integrares no exército da Promarkos Atena, porém a situação atual exige que passes pela minha aprovação em usares uma Armadura de Prata, segue-me Skalos para a Sala das Urnas.

 

- Obrigado, Senhor Eklegetai. – Agradecia o jovem.

 

Dentro do próprio templo do representante de Atena levou para uma sala de acesso restrito, acenou para o Cavaleiro de Aries o acompanhar como interesse dele para levar a urna de ouro de Taurus.

 

Interiormente da sala era dividida pela hierarquia de poder como Ouro, Prata e Bronze, alguns se encontravam sozinhas por conhecer seu portador e outras na espera de um segundo, não eram muitas, pois pelo número de 88 previstas encontravam-se incompletas desde a conclusão da primeira Guerra Sagrada contra Poseidon.

 

Ekelegetai procurou pelo desenho do relevo da constelação e encontrou a urna prateada, carregou com prazer e mostrou diante de Skalos, enquanto Abubakar estava ao lado dele pela esquerda, a Caixa se abriu e dentro dela, uma imagem de uma mulher a segurar uma coroa como se fosse para coroar um monarca que na verdade aconteceu uma sagração do primeiro Cavaleiro da Corona Borealis, Skalos. O seu brilho adequava-o e juntamente com a sua cosmo energia ainda mais.

 

- Então este é poder de um traje da deusa Atena. – Concluía Skalos ao experimenta o manto sagrado. – Um momento, o Senhor diz em circunstâncias normais, queres dizer que está em guerra contra alguma divindade?

 

A perspicácia de Skalos provocou uma cara séria em Eklegetai e de preocupação para Abubakar.

 

- É verdade o que disseste. Estamos em guerra contra o Brotoilogos Ares e seus homens chamados Agoges, desde o começo perdemos grandes guerreiros assim como ele perdeu os seus, porém a nossa moralidade está por um fio e sei que estás ciente disso, pois noto uma preparação e maturidade em teu cosmo que queres participar nisso. – Contava o Grande Mestre a verdade do sucedido sem esconder nada.

 

- É por isso mesmo que estou aqui. A deusa Despina contou que em tempos o Senhor a procurou-a para vencer uma guerra contra o deus dos mares, o pai dela que negligenciou a própria filha. – Comentava Skalos.

 

O Grande Mestre se surpreendeu com isso, pelo que ele conhecia dela como a deusa dos invernos eternos, ela jamais abria para alguém era como falar com uma parede de gelo e ela nunca trataria um mortal como um ser vivo.

 

- De agora em adiante és um Cavaleiro de Prata, o teu nome deixa de existir e passarás a ser conhecido como Corona Borealis e espero de ti como o novo Mago de Gelo desta geração. A tua missão será proteger a deusa Atena assim como os inocentes defendê-lo de seres malignos ou inimigos declarados, que a bênção e a graça de Promarkos Atena esteja contigo, jovem Cavaleiro! – Explicava com seriedade o Grande Mestre.

 

O novo Cavaleiro de Prata saiu da sala das urnas com indicações para proteger o Santuário de ameaças exteriores, enquanto Abubakar olhava fixamente com pensamentos e questões mentais sobre a decisão de Eklegetai em não ter o nomeado como o próximo herdeiro da Armadura de Ouro de Aquarius.

 

- Sei no que estás a pensar. – Cortou o ancião. – Porquê não o fiz como o sucessor de Vougan? É simples, apesar de ter deserdado do Santuário. A Armadura não o abandonou, porque representa a vontade da Promarkos Atena e ele não morreu ainda.

 

- Leu-me como se fosse transparente e fácil de perceber. Grande Mestre, pelo que eu sei, Vougan o odeia com toda as suas forças e não deixa passar isso despercebido, além disso não seria ideal converter este jovem promissor num Cavaleiro de Ouro? – Perguntava Aries de uma forma lógica.

 

O representante da deusa se silenciou ao mostrar uma cara decisiva, serena e autoritária em provar que a sua experiência e sabedoria eram ímpares ao olhos de um guerreiro como Abubakar e que no entanto seria imperativo recorrer a todos os recursos e ajuda possível para o final desta guerra profana.

 

- Entendi! Peço perdão pela minha insolência, Grande Mestre! – Desculpava Abubakar ao estar ajoelhado de cabeça baixa.

 

Antes de o Cavaleiro ter isso embora, o ancião gesticulou com a mão direita para esperar.

 

- Abubakar de Aries, eu peço-te e não ordeno que me faças um favor em especial para guardares segredo que vou solicitar: fortaleça a Armadura de Ouro de Aquarius e faz o mesmo para a de Taurus. – Pronunciava Eklegetai num tom de favor, algo que o próprio Aries jamais pensaria presenciar.

 

O Dourado acenou com a cabeça positivamente e partiu para o seu dever, Eklegetai chamou um guarda quando saiu do lugar, pedindo que chamasse a Amazona de Cancer, Elen.

 

No cemitério onde descansava os falecidos guerreiros que lutavam ao serviço de Atena e aqueles que igualmente morreram de velhice pelo seu serviço prestado que ganharam um lugar na terra onde a deusa vivia entre os seus amados mortais.

 

O único homem que cuidava das covas e destinava um enterro com honras era Koutavi de Cancer Minor, uma função designada desde a sua consagração pelo próprio Grande Mestre, neste momento ele abria um buraco para o recém-falecido Arcturus, o antigo Cavaleiro de Bronze da constelação de Bootes e o irmão mais velho dos trigémeos.

 

O filho de Elen olhava com raiva para seu braço que pensava na sua derrota contra um desconhecido que saiu muito mal.

 

- Ganhaste desta vez! Para a próxima, a vitória é minha! – Declarava Koutavi com prepotência.

 

No centro da necrópole do Santuário, o Bronze ouvia um som estranho. Um individuo a rondar pelo local que observava atentamente os nomes nas lápides, era magro, ele segurava uma foice que servia de bengala, pois a sua estrutura física igualava a um esqueleto. Usava uma proteção negra e escarlate, a prova que era um Agoge. Uma capa rubra corresponde ao seu pelotão, o Lonchi. Bordada com cores negras.

 

Koutavi estranhou aquele homem que parecia que se sentia em casa, não emanava cosmo ou uma presença de estar vivo. A sua Oplo era sinistra, macabra, sombria e morta. Tinha extremidades pontiagudas e as ombreiras como a lâmina de uma foice.

 

- És um Agoge?! – Perguntava o Bronze para o desconhecido. – Como chegaste até aqui?! Ao meu lugar sagrado e imaculado?!

 

Ele sentou próximo a uma das lápides, usando a foice como um apoio. Estava cansado.

 

- Sou sim. – Respondeu. – Eles deixaram-me passar, porque tinham medo de mim, mas és o primeiro que não foge de mim, também estás familiarizado ou sentes bem com espíritos errantes e perdidos? – Questionava para ele como se quisesse fazer uma amizade.

- Mataste-os?! Seu maldito! – Insultava Koutavi.

 

O Agoge esticou seu dedo esquelético para gesticular um sinal negativo.

 

- Eu tenho interesse em ti e numa mulher que manipula as almas. – Relevava o homem esquelético.

 

- Em mim e numa mulher?! – Repetia o Cancer Minor sem entender nada. – O que quer um lacaio de Ares, afinal?!

 

- Eliminar aqueles que perturbam o mundo dos espíritos que usam ao seu bel-prazer e também desrespeitam a ordem natural dos vivos e mundos. – Respondia o Agoge ao levantar-se que mostrava um cosmo poderoso.

 

As almas que se encontravam a residir no cemitério ateniense se elevaram das suas campas que dançavam à volta dele, mas várias correntes e grilhões aprisionavam e cada uma emitia um grito lamentável que perfurava os ouvidos dos vivos.

 

O homem ergueu a sua foice e num movimento macabro, cortou as cabeças deles provocando a extinção espiritual destas almas que outrora eram guerreiros do Santuário.

 

- Eu não tenho um nome para ser chamado, pois nasci sem um. Quando era uma simples criança, vi um Ankou e morri. – Contava o Agoge a sua história.

 

- Um Ankou?! Vieste matar-me por eu ter transgredido e alternando a ordem entre vivos e mortos?! Então, eu lutarei pela minha vida e não alguém como tu! Sekishiki Meikai Ha (Ondas do Inferno)

 

O ser cortou as ondas com a sua foice, atacou o Koutavi. Ele esquivou ao cambolar para o lado, mas sentiu uma dor insuportável, tanto que gritou sem controlar a sua respiração.

 

- Tolo! Estas técnicas não passam de cópias e blasfémias, há um lugar reservado para seres como tu! – Brandia o Agoge com voracidade e agressividade em sua voz.

 

O Bronze protegia o braço que tinha sido atingido, concluiu com alguma lógica que a sua alma era que tinha sido atingida, pois o seu estado físico estava intocável.

 

- Então, tenho uma outra saída!

 

Declarou uma outra resposta ao ter avançado ofensivamente perante seu adversário, fez uma chave com as pernas para executar um golpe físico na cintura do adversário.

 

- Vais ser cortado ao meio! Acubens

 

Ankou foi bifurcado, tendo as duas partes do corpo separadas. O mais esquisito era que não escorria sangue, ele não tinha mesmo e nem gemeu de dor. Apenas moveu o tronco com a ajuda da foice para juntar às suas pernas, “colou” e nem houve uma cicatrização, era como não estivesse acontecido.

 

- As tuas tentativas são fúteis e qualquer uma será em vão, mortal! – Afirmava o Agoge com uma sentença.

 

Koutavi não queria acreditar no que via, jamais tinha enfrentado alguém como ele. Esperava confrontar um adversário fácil ou fraco para a sua glória pessoal e não um ser imortal.

Editado por Saint Mystic
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  • 3 semanas depois...

Olá Saint, li o Capítulo 98!

LEgal o teste do gelo, só estranhei que falasse que o Eklegetai sentiu as dores do Zero absoluto e depois produziu um frio mais baixo (como assim? zero absoluto = parado, nãotem como ficar mais estático que parado).

Eklegetai mostra toda a sua autoridade e faz o Skalos já receber a armadura de prata sem passar por todasa s burocracias e normas. Acabou surgindo o cavaleiro de Coroa Boreal. hmm. Só uma coisa que, apesar do poder, achei estranho ele naõ desconfiar de nada. Skalos poderia muito bem ser um espião com dompínio do gelo, ou algo do tipo. Claro que ele notou maturidade, mas isso pode ser uma "máscara"

Gostei que relembrasse algo que fizesse no começo, em referir os cavaleiros de patente inferior apenas como a constelação. Falando nisso, outro ponto que não deixasse passar foi ele não ter sido o cavaleiro de Aquário (como deixasse bem a entender no anterior).

Então vem um agoge com, a p´rincúipio, um ideal decente. A luta seguiu e me lembrou muuito Manigold x Veronica, principalmente, por ter partido ao meio e não matado.

Capítulo intrigante em geral Saint, continue assim,

abraços




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Olá Saint, li o Capítulo 98!

Yo Nikos, agradeço por comentares.

 

 

 

LEgal o teste do gelo, só estranhei que falasse que o Eklegetai sentiu as dores do Zero absoluto e depois produziu um frio mais baixo (como assim? zero absoluto = parado, nãotem como ficar mais estático que parado).

Eklegetai tinha mesmo de comprovar a veracidade dos fatos, por isso ele decidiu fazer isso. A minha ideia inicial seria que ele pedisse o capacete de Aries para Skalos congelar, porém eu decidi descartar por conta do respeito que o Grande Mestre possui pelas Armaduras. Confesso que pensei nesta parte em que o frio do zero absoluto poderia ser fatal e quis explicar desta maneira como seriam as coisas.

 

 

 

Eklegetai mostra toda a sua autoridade e faz o Skalos já receber a armadura de prata sem passar por todasa s burocracias e normas. Acabou surgindo o cavaleiro de Coroa Boreal. hmm. Só uma coisa que, apesar do poder, achei estranho ele naõ desconfiar de nada. Skalos poderia muito bem ser um espião com dompínio do gelo, ou algo do tipo. Claro que ele notou maturidade, mas isso pode ser uma "máscara"

Em tempos de guerra, as normas se tornam inúteis ou até mais severas e rígidas. Pensei em muito sobre qual seria a constelação mais indicada para ele e acabei por escolher por influência do Lost Canvas. Eklegetai compreendeu muito bem o jovem Skalos porque também já foi assim, uma pessoa fria e sem emoções, no entanto, ganhou inteligência . Nikos, tens uma grande imaginação e grandes ideias traçadas, provando o teu talento como ficwriter.

 

 

 

Gostei que relembrasse algo que fizesse no começo, em referir os cavaleiros de patente inferior apenas como a constelação. Falando nisso, outro ponto que não deixasse passar foi ele não ter sido o cavaleiro de Aquário (como deixasse bem a entender no anterior).

Há coisas que tenho mesmo de manter como inicialmente, creio que seja muito importante e essencial, assim como uso os epítetos dos deuses gregos. O único que percebeu isso foi Abubakar de Aries sobre isso, afinal o Grande Mestre é uma pessoa com sentimentos e preocupações.

 

 

 

Então vem um agoge com, a p´rincúipio, um ideal decente. A luta seguiu e me lembrou muuito Manigold x Veronica, principalmente, por ter partido ao meio e não matado.

Nesta luta, existe muito mais do que isso, irás compreender mais daqui para a frente. Sou culpado de usar LC como forma de inspiração e homenagem.

 

 

 

Capítulo intrigante em geral Saint, continue assim,

 

abraços

Obrigado Nikos e assim farei.

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Capítulo 96

 

Achei interessante o capítulo, serviu pra explicar mais a respeito do passado de Vougan, mas... Se puder me ajudar, qual o motivo dele ter ido visitar Andraste mesmo? Porque achei a resolução do encontro entre eles bem simples e não acho que o Aquário iria quase morrer contra Boudica apenas para receber um beijo da Divindade e retornar. Deve ter havido algum motivo em específico para ele ter feito tudo aquilo e infelizmente não me recordo qual.

 

Capítulo 97

 

Koutavi é um nojento e inconveniente, achei estranho demais ele ter tanta audácia a ponto de caçoar de seus superiores sem receber uma punição. Mesmo Abubakar sendo pacífico, acho que ele deveria ter tomado uma atitude mais firme e imposto mais sua presença ao invés de aceitar os apelidos maldosos do filho da Elen. Bem, o Câncer Menor disse várias vezes que possui o poder de um Cavaleiro de Ouro, mas será que possui mesmo, ou é ele apenas sendo egocêntrico? Achei o máximo quando ele tentou abordar o recém chegado e foi facilmente sobrepujado, quem sabe agora ele se torne mais humilde.

 

Achei pertinente a chegada de um garoto que conhece e trata bem Eklegetai, além de ser um Mago de Gelo. É o completo oposto de Vougan, que não reconhece o mestre e pouco se importa com o título de Cavaleiro. Esse contraste pode gerar bons eventos no futuro e também podemos ver com mais intensidade como os sentimentos do Grande Mestre irão se mostrar com relação às personalidades tão destoantes dos seus 'discípulos'.

 

Capítulo 98

 

Muito bom capítulo e Abubakar me representou quando questionou ao Grande Mestre sobre o porque de Skalos não ter sido consagrado como Cavaleiro de Aquário. Gostei da resposta e agora fico no aguardo de uma possível promoção dele. Aliás, não gostei muito da ideia de Skalos ter congelado o braço do Eklegetai e este ter gerado um frio mais baixo que o Zero Absoluto para se livrar do congelamento (????) e também achei muito simples o método de consagração de Skalos como Cavaleiro, ainda mais de Prata. Sei que o momento atual é de uma Guerra Santa, mas achei a atitude imprudente.

 

Gostei bastante de ver esse novo Agoge e dele ter a intenção de enfrentar e derrotar os dois manipuladores do Sekishiki, Elen e Koutavi. No entanto, achei seu visual e postura semelhantes a de um soldado de Hades, provavelmente foi intencional. Espero para ver como o Câncer Menor reagirá a esse oponente e já estou na expectativa da Amazona de Ouro vir salvá-lo, quem sabe assim seu orgulho se quebra e ele passe a reconhecer a mãe.

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Gustavo Fernandes

 

Capítulo 96

Achei interessante o capítulo, serviu pra explicar mais a respeito do passado de Vougan, mas... Se puder me ajudar, qual o motivo dele ter ido visitar Andraste mesmo? Porque achei a resolução do encontro entre eles bem simples e não acho que o Aquário iria quase morrer contra Boudica apenas para receber um beijo da Divindade e retornar. Deve ter havido algum motivo em específico para ele ter feito tudo aquilo e infelizmente não me recordo qual.

Vougan conheceu a deusa Andraste através do seu pai, o nome da deusa significa "a invencível" ou "a vitoriosa". Ela sempre desconsiderou Atena como uma divindade guerreira, quando perdeu contra Ares por usar uma Armadura de Ouro, ficou decepcionado por ter sido enganado (segundo ele), então partiu nesta jornada para se encontrar com Andraste ao exigir uma audiência com ela para obter mais poder, porém as coisas não correram como ele queria, uma vez que tinha de ser o seu guerreiro eterno e jamais poderia sair por conta que o poder dela só abrange no Santuário dela e além disso, o seu clã de Olhos Vermelhos foi morto pelos Hoplitas de Ares porque o pai de Vougan se casou com uma mortal em vez de amado a deusa eternamente.

 

 

Capítulo 97

Koutavi é um nojento e inconveniente, achei estranho demais ele ter tanta audácia a ponto de caçoar de seus superiores sem receber uma punição. Mesmo Abubakar sendo pacífico, acho que ele deveria ter tomado uma atitude mais firme e imposto mais sua presença ao invés de aceitar os apelidos maldosos do filho da Elen. Bem, o Câncer Menor disse várias vezes que possui o poder de um Cavaleiro de Ouro, mas será que possui mesmo, ou é ele apenas sendo egocêntrico? Achei o máximo quando ele tentou abordar o recém chegado e foi facilmente sobrepujado, quem sabe agora ele se torne mais humilde.

Achei pertinente a chegada de um garoto que conhece e trata bem Eklegetai, além de ser um Mago de Gelo. É o completo oposto de Vougan, que não reconhece o mestre e pouco se importa com o título de Cavaleiro. Esse contraste pode gerar bons eventos no futuro e também podemos ver com mais intensidade como os sentimentos do Grande Mestre irão se mostrar com relação às personalidades tão destoantes dos seus 'discípulos'.

Koutavi é bem arrogante, impertinente e inconveniente e insensível aos sentimentos dos outros sejam soldados ou Cavaleiros/Amazonas de distintas classes. Em breve, vais descobrir a extensão de seus verdadeiros poderes. Skalos está ao mesmo nível que ele, porém este guerreiro é mais defensivo do que ofensivo e conseguiu apanhar muito bem ele.

 

Skalos é o segundo Mago de Gelo com uma diferença de mais de cem anos entre Eklegetai e ele. Completamente, o mesmo antagonismo que Vougan é com Eklegetai, se houver alguma possibilidade de eles se encontrarem, as coisas vão aquecer ou esfriar, dependendo de fatores existentes.

 

 

Capítulo 98

Muito bom capítulo e Abubakar me representou quando questionou ao Grande Mestre sobre o porque de Skalos não ter sido consagrado como Cavaleiro de Aquário. Gostei da resposta e agora fico no aguardo de uma possível promoção dele. Aliás, não gostei muito da ideia de Skalos ter congelado o braço do Eklegetai e este ter gerado um frio mais baixo que o Zero Absoluto para se livrar do congelamento (????) e também achei muito simples o método de consagração de Skalos como Cavaleiro, ainda mais de Prata. Sei que o momento atual é de uma Guerra Santa, mas achei a atitude imprudente.

Gostei bastante de ver esse novo Agoge e dele ter a intenção de enfrentar e derrotar os dois manipuladores do Sekishiki, Elen e Koutavi. No entanto, achei seu visual e postura semelhantes a de um soldado de Hades, provavelmente foi intencional. Espero para ver como o Câncer Menor reagirá a esse oponente e já estou na expectativa da Amazona de Ouro vir salvá-lo, quem sabe assim seu orgulho se quebra e ele passe a reconhecer a mãe.

Aí as coisas podiam ter sido explicadas bem ai, porém o Grande Mestre preferiu não ter entrado em grandes detalhes ou explicações, este teste foi necessário para mostrar a autoridade, influência e poder que Eklegetai possui como o representante de Atena, alguém que sabe fazer na ausência dela, esta parte do Zero Absoluto foi uma ideia absurda minha para dar enfase aos poderes do antigo Aquarius.

 

Agora, cabe a ti descobrires isso para o próximo capítulo se Ankou é mesmo um Agoge ou Espectro inflitrado.

 

Abraços e muito obrigado, mon ami!

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Personagens do capítulo anterior:

Elen de Cancer: Amazona de Ouro de origem da aldeia de Rodorio, mãe de Koutavi de Cancer Minor. Foi confinada na sua própria casa do Zodíaco pelo que fez no passado tendo como afastamento do seu único filho. Lutou e saiu vitoriosa na Amazonamaquia, Elen espera por uma oportunidade de ver o seu filho e resolver o inacabado.

Koutavi de Cancer Minor: Cavaleiro de Bronze com uma habilidade superior às das sua classe e maior do que um Prateado experiente, arrogante, prepotente e alheio aos sentimentos dos outros. Nomeado como o Coveiro oficial do Cemitério dos guerreiros ou pessoas importantes que exerceram cargo no Santuário, rejeita a sua mãe por causa do passado dela, mas não sabe quais foram as razões. Enfrenta um Agoge misterioso.

Ankou de Sickle: Um misterioso Agoge que veio ao próprio Santuário de Atena com seus própositos e interesses nos manipuladores do poder espiritual como Koutavi e Ele, pertence ao Pelotão Lonchi do qual é o líder.



SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 99 – Duas estrelas


Dentro do Santuário, mais especificamente no cemitério estava a decorrer uma batalha de um Agoge que veio por motivos superiores à sua própria existência do que seguir Ares como seu deus contra um Cavaleiro de Bronze de Cancer Minor, Koutavi.


- Desista! Entrega-te e facilita a tua conduta com dignidade! – Exigia o Agoge a ameaçar com a foice.


- Nunca! – Respondeu o Cavaleiro sem se entregar à derrota.


Koutavi elevou o seu cosmo ao máximo demonstrando uma grande aura azulada, apontou o dedo indicador para o ar, várias almas de animais que morreram recentemente eram atraídos e juntavam à volta dele, estas criaturas como coelhos, cães, gatos, vacas, cavalos, bois e cabras.


- Além das almas humanas, também conseguem chamar a dos animais? A tua arrogância não tem limites? – Perguntava o Ankou visivelmente irritado com ele.


- Calado! Sua criatura desprezível! Ainda não terminei! – Falava Koutavi num tom de confiança.


A mão esquerda do Cancer Minor girava aos círculos como se estivesse a misturar as almas dos animais, juntou todas numa só amoldando uma serpente etérea que mostrava suas presas afiadas e a língua de fora como se sussurrava.


- Apresento-te a minha amiga! A Yurei No Hebi (Serpente Fantasmagórica)


Apontou ao alvo e a cobra rastejou pelo chão para chegar ao seu objetivo ao contornar as lápides, porém o inesperado resultou que se afeiçoou ao Agoge que acariciava a cabeça.


- Pobre ignorante persistente! – Maldizia o Ankou que mandou a sua própria técnica para o atacar.


Vinha mais depressa e mortífera do que antes que asfixia e estrangulava o pobre Koutavi, ele sentia seus ossos apertados, o brilho fantasmagórico intensificava revelando uma explosão perigosa e o Cancer Minor sofreu o impato direto, a sua Armadura de Bronze o salvou, porém estava fragmentada e pedaços pequenos caíam e um joelho tocou no solo que amparou a queda dele.


- A tua resistência se iguala à teimosia, uma característica que lembrarei de ti para toda a eternidade, enquanto tu não terás direito e uma prisão não é uma opção válida para ti! – Comentava o Ankou acerca da condição do seu adversário.


O Agoge avançou com a ajuda da sua foice que servia de bengala, a sua mão esquerda esquelética, medonha de unhas estragadas e compridas esticava para recolher à força a alma dele, penetrou no peito e as dores de Koutavi tomaram posse num gesto automático, tais dores inimagináveis e indiscritíveis eram ouvidas por todo o Santuário, mas ele resistia obstinadamente ao agarrar com os dois membros superiores para não separar da sua.


- Maldito! Agarras tanto à vida que ousas a recusar a tua punição?! Se é assim, cortarei os teus braços!


Balançou a foice em alto, desceu a uma grande velocidade. Porém parou num último segundo, algo impediu. Pois estava paralisado, mesmo estando numa situação desfavorável, Koutavi não perdia seu sorriso, ele não reconheceu de quem era este poder espiritual tão imenso, concluindo que podia tratar de uma divindade qualquer.


O Santuário tremia desta força desconhecida, parecendo que as almas de todas estavam a ser puxadas, Cavaleiros e Amazonas das classes Bronze e Prata desmaiaram, porém os dourados mal conseguiram se mexer e alguns tentavam contrariar, porém Atena e Brunilde escapavam disso e o Grande Mestre estava protegido disso.


O Cemitério estava calmo e quieto demais, uma batalha não continuou. A silhueta ofuscava os olhos de ambos, uma figura desenhada e aos poucos tomava o reconhecimento total.


- A mulher que procurava está aqui também. – Afirmava o Ankou satisfeito.


- Tu! – Reconheceu Koutavi.


Elen estava vestida de uma túnica de lã com duas fíbulas presas, uma sraphion, a faixa que segurava os seios, sandálias, seu cabelo amarrado por uma fita de seda, ela tinha o seu olhar de uma guerreira de outrora, mas com uma diferença essencial de uma preocupação de mãe. Não tinha máscara, apontou para o agressor com uma grande rajada cósmica que o empurrou até aos limites do cemitério.


- Esta segunda vez não será igual à primeira, a minha família não! – Declarava Elen como promessa de ameaça.


Ela correu para o Koutavi, abraçou-o. O Bronze não acreditava que era mesmo ela, jamais tinha dado importância no seu primeiro encontro e agora não mudaria.


- Sua tola! – Desgarrou-a com cólera. – O que fazes aqui sem uma Armadura?! Pensas que tudo vai mudar?! Que vou reconhecer-te como…


A frase foi interrompida com um crescente cosmo sombrio e cheio de morte intensiva, o portador desta imensa aura mortífera pertencia a Ankou.


- Não tinha qualquer noção do poder real que possuías… no entanto era isto que eu esperaria daquela que derrotou um Shrvy (Herdeiro em hebraico)


Ankou colocou-se de pé, o peitoral da Oplo da Foice estava destruído deixando o peito exposto a ataques, mas este ser não se importou…


- Não preciso de ouvir de alguém que não conheço e que julga o meu passado, pois é um direito meu corrigir a minha falha que custou-me anos de afastamento ao meu filho! – Falava Elen com firmeza e confiança.


Koutavi levantou-se colocando em frente à Amazona, indicando que iria assumir o combate inacabado.


- Não preciso da tua ajuda, vai-te…


Ela o calou com uma bofetada na cara dele, aquela dor que sentiu era nova. Parecia de um filho que estava a ser ralhado por uma mãe, Elen chorou ao ter feito aquilo.


- Koutavi… eu não quero perder-te… és a minha esperança e também o meu sucessor…


Cancer Minor não acreditou no que ouviu, toda a sua raiva, insatisfação e injúrias desapareceram, dando lugar a um sentimento que ele jamais experimentou, um amor tímido e fraco que sentiu.


- Eu… - Repetiu o Bronze surpreendido.


Então, ela extraiu o espirito dele num ápice sem ter dado conta e aprisionou-o na Armadura de Ouro de Cancer, derramou mais lágrimas mas expressou uma cara séria e determinada ao encarar um adversário pessoal para ela.


- Apenas um pequeno contra tempo, podes ter uma força imensa, mas és apenas uma mortal. – Observava o Ankou.


- Uma mortal sim, assumo isso. Mas não uma qualquer, se me procuras, sabes bem o quanto perigosa sou. Afinal conheces o meu passado!


O dedo indicador de Elen estava rodeado a almas errantes do Santuário estando ao lado dela. Ankou não quis esperar mais e avançou de forma hostil para atacá-la, mas paralisou novamente.


- Outra vez! – Reclamou o Agoge.


- Aqui não é um lugar adequado para nós, iremos para um melhor! Onde poderemos lutar sem nos conter! – Aconselhava Elen de forma irrecusável.


Então ela o levou para o Yomotsu, neste cenário onde se via diversas filas de mortos a cair no buraco que levava diretamente para a casa de Necrodgemon.


Estavam presentes duas pessoas a lutar, o Ankou usava a sua foice de forma habilidosa, a sua condição de uma pessoa de pele e ossos não passava de uma fachada, Elen defendia com seus escudos Asselus, feitos de alma que eram impenetráveis e em oportunidades de erros dele, ela atacava, porém concluiu que o dano físico nele era irrelevante.


Na medida que o combate tomava o “tempo” nos limites do território dos mortos. Elen tinha a sua versão espiritual da Armadura de Cancer, sendo esta transparente e azulada.


Ela usou as almas como recurso limitado para a sua técnica a: Sekishiki Kisoen (Chamas Demoníacas), este fogo azul fazia grandes estragos na Oplo dele, porém a destruição dele fez com que revelasse uma outra que surgiu depois de ter ficado desprotegido.


Era toda negra, sentia-se uma ausência de vida. Uma morte personalizada, a Dheu (processo ou condição de morrer em protoindo-europeu) que pertencia a um determinado Ankou, um nome conhecido neste mundo que ele próprio adoptou e o porquê não tinha um. Asas negras e longas descobertas, pois todo o corpo estava tapado de um manto cinzento, só se via as manoplas e os pés desta proteção. A sua cara ficou sem pele dando lugar a um esqueleto de olhos vermelhos e um cosmo que progredia a passos largos e uma foice feita de ossos humanos, a lâmina feita de metal especializado em ceifar almas.


- Está é a tua verdadeira aparência? – Perguntava Elen para ele.


- Correto! Finalmente posso cumprir a minha missão eterna, confesso que não gostava da outra. Anuncio a minha verdadeira, Ankou de Malach Hamavet (Anjo da Morte em hebraico), jamais servi Ares e represento a verdade da Morte. – Apresentava-se ao confessar as suas intenções.


- Dispensa a minha! Uma outra aparência não muda nada!


Ela continuou com a sua técnica anterior, porém Ankou lançou a sua foice que cortou todos os fogos-fátuos, a arma era guiada pela vontade dele ao mover as mãos e assim atacou Elen, ela defendeu ao fazer crescer o escudo Asselus, porém as suas costas estavam desprotegidas.


- Não te sintas mal, eu não esquecerei de ti como a minha adversária mais problemática! Santa Muerte (Morte Santa)


Das mãos de Ankou foi projetado uma imagem de uma linda mulher que vestia trajes elegantes, porém avançava a progressão da morte natural dela, a carne entrava em decomposição restando o esqueleto e morrendo contra Elen para abraça-la.


Ambos sentiram uma outra presença no local, era Koutavi e ao mesmo tempo uma Armadura de Ouro possuída por uma alma humana que defendeu a sua mãe de um ataque cobarde ao usar uma outra Asselus.


- Devia cuidar melhor das suas costas, não é mãe? – Perguntava o filho para ela.

Editado por Saint Mystic
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Gostei muito do capítulo por explorar mais ainda a relação de mãe/filho entre Koutavi e Elen. Senti o desespero presente no Cavaleiro de Bronze durante o confronto contra o Ankou, até a chegada de sua mãe. Achei inclusive bastante interessante a chegada da Amazona ter causado um desmaio coletivo nas pessoas com um Cosmo mais 'fraco', embora não tenha entendido exatamente o motivo disso. Seria uma habilidade de Elen? Ou algo que ela não consegue controlar? Outra coisa que gostei foi de ver Koutavi usando também almas de animais e não apenas de humanos.

 

Elen enviando Ankou em direção ao Yomotsu me lembrou Manigold vs Verônica. O confronto estava equilibrado, com o antigo Agoge se revelando como um entidade hebraica (aliás, ponto positivo da sua fic: Ela nunca se prende apenas a mitologia grega e torna tudo bastante original, criativo e, acima de tudo, plenamente imprevisível) e Koutavi chegou. Eu não entendi direito se ele chegou vestindo a Armadura de Câncer, ou se a mesma estava em formato ícone e protegeu Elen. Aliás, eu gostei de ver Elen prendendo a alma de Koutavi na Armadura, além de ter lhe dito que ele seria seu sucessor.

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Yo Gustavo

 

 

Gostei muito do capítulo por explorar mais ainda a relação de mãe/filho entre Koutavi e Elen. Senti o desespero presente no Cavaleiro de Bronze durante o confronto contra o Ankou, até a chegada de sua mãe. Achei inclusive bastante interessante a chegada da Amazona ter causado um desmaio coletivo nas pessoas com um Cosmo mais 'fraco', embora não tenha entendido exatamente o motivo disso. Seria uma habilidade de Elen? Ou algo que ela não consegue controlar? Outra coisa que gostei foi de ver Koutavi usando também almas de animais e não apenas de humanos.

Achava que era hora de mostrar a relação entre eles, uma vez que estava a ficar para trás. Elen possui uma força espiritual acima do normal, considerada quase acima do divino. Uma força absurdamente grande, de tal modo que transborda, a ideia de Koutavi usar almas foi inspirada na lenda da Mboitatá, do folclore brasileiro.

 

 

 

Elen enviando Ankou em direção ao Yomotsu me lembrou Manigold vs Verônica. O confronto estava equilibrado, com o antigo Agoge se revelando como um entidade hebraica (aliás, ponto positivo da sua fic: Ela nunca se prende apenas a mitologia grega e torna tudo bastante original, criativo e, acima de tudo, plenamente imprevisível) e Koutavi chegou. Eu não entendi direito se ele chegou vestindo a Armadura de Câncer, ou se a mesma estava em formato ícone e protegeu Elen. Aliás, eu gostei de ver Elen prendendo a alma de Koutavi na Armadura, além de ter lhe dito que ele seria seu sucessor.

Referências e inspirações de Lost Canvas estão sempre presentes na minha fic, nesta parte gosto sempre de fazer, que não seja sempre Ares Vs Atena ou Cavaleiros VS Agoges, A alma de Koutavi está preso na Armadura de Cancer e ele mexe a proteção como se fosse o próprio, partindo das lendas das armaduras vivas e ele consegue ir ao Yomotsu através da Sekishiki, no próximo capítulo, irá aparecer muito mais ainda, eu espero que gostes.

 

Abraços, mon ami!

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Capítulo 100 A família

No quarto pessoal da deusa Atena, ela encontrava-se a sós com o seu mais antigo Cavaleiro, Eklegetai que era o seu braço direito e representante.

 

- O cosmo de Elen era assim tão poderoso? Ao ponto de abalar o Santuário inteiro, não quero imaginar se ela fosse a nossa inimiga, estaríamos à mercê e convidados para a casa de Necrodgemon. Analisava Eklegetai ciente da força dela.

 

- A Elen foi a primeira Amazona a vestir o manto de Cancer, uma guerreira e mãe também. Algo que eu como deusa não entendo, sentir um amor pelo filho, sacrificar, esperar, ter paciência e amar acima de tudo. Dizia Atena num tom de culpa por tudo o que aconteceu com ela.

 

O Grande Mestre aproximou da deusa, jamais esqueceu as suas diferenças. Seja como mortal e divindade e mesmo as posições de dentro do exército. Sendo ele íntegro e rígido como exige e demonstrava isso. Mas ele mostrou uma expressão na cara de uma pessoa preocupada e com empatia por Atena.

 

- Honestamente, eu não acho. Dizia com sinceridade. Um dos títulos dados como Mater, prova que é um outro tipo de mãe, eu não conheci a minha, somente meu pai. Conheci seu amor e outras coisas antes de ser um Mago de Gelo. Posso não ter contacto com outras deusas, mas basta só uma que eu digo e reconheço que é uma mãe para todos nós, sejam Cavaleiros, Amazonas, servos e mesmo os habitantes de Rodoriano.

 

Atena mudou de opinião a respeito a isso, porém pensava em Elen e como estava a correr a batalha pessoal dela.

 

Yomotsu

 

A voz de Koutavi vinha de dentro da Armadura de Ouro de Cancer que estava formado na forma de guerreiro, mexia pela vontade e cosmo dele, a técnica de Ankou continuava ativa, mas ele anulou-a com uma explosão de chamas azuis.

 

- Koutavi? Perguntava Elen surpreendida.

 

- A mãe não me conhece bem, eu jamais ficaria de fora de uma batalha como esta e além disso ele começou primeiro foi comigo! Pronunciava Koutavi num tom de confiança.

 

- É verdade! Mas o momento é inadequado, portanto obrigado meu filhinho! Agradecia Elen.

 

- Não me envergonha em frente ao adversário! Prometa-me que voltará a por no meu corpo verdadeiro! Pedia Koutavi.

 

Ela sorria, por dentro estava feliz. Mas o seu momento de felicidade há muito tempo desejada teria de ser celebrado noutra altura.

 

A foice voltou às mãos do seu dono, Ankou olhava para os dois com cautela.

 

- Agora são uma família, filho e mãe? Qual vou levar primeiro? O filho ou a mãe? Se for a mãe é normal que seja e se for o contrário

 

Elen ouvia a frase maldosa dele e atacou com agressividade ao socar no rosto dele, nada o fez. Mas ela estava satisfeita por ter concretizado.

 

- Estou conhecendo a minha mãe aos poucos, quem diria que fosse tão poderosa.

 

- Meu filho, este adversário não era vencido por meios comuns ou físicos. Tens alguma ideia? Perguntava a Koutavi como uma sugestão.

 

- Percebi que ele não é afectado por técnicas espirituais como as nossas e Acubens, um golpe físico resultou inutilmente quando foi cortado ao meio e voltou ao normal. Relatava Koutavi.

 

- Genna, ensinou-te os princípios da soma e a psyche? Perguntava Elen para Koutavi.

 

- Sim, a explicação básica para a execução do Sekishiki Meikai Ha (Ondas do Inferno). Não me digas que contar as suas aulas com aquele velho insuportável?! Indignava retoricamente.

 

- Neste momento, ele não tem uma soma ou psyche e isso causa um meio-termo. Eu serei a psyche dele. Respondia Elen com base na sua ideia.

 

- Vai ocorrer através da possessão?! Não faça isso, ficará com o seu corpo vulnerável e aquela foice dele não é brincadeira nenhuma! Replicava o filho.

 

Tocou no ombro que sentia um calor que aquecia a sua alma.

 

- Eu não estou preocupada, eu confio em ti. Meu filho, pareces muito com o teu pai! Contava a mãe com detalhes da personalidade do pai dele.

 

Koutavi parou para pensar por uns momentos e do nada notou que estava mudado sem ter percebido antes.

 

- Que seja assim! Vamos distraí-lo com as chamas azuis, mas o maior problema é a foice dele! Apontava Koutavi.

 

- Vou atraí-lo e obrigá-lo a largar aquela arma! Wandering Spirits (Espíritos Errantes)

 

Estas almas penadas eram comandadas pela vontade de Elen que corriam desamparadamente contra Ankou, ele cortava alguns e outros explodiam e no meio entre as detonações, poeiras levantavam provocando uma visão reduzida e quase nula, Koutavi agarrou a foice com as duas mãos, debateram muito. Elen apareceu subitamente ao encaixar nas dobras do braço como uma tesoura que cortou, o filho não perdeu tempo e mandou a alma da sua mãe para possuir o corpo do Anjo da Morte.

 

O corpo estava imóvel e sem resquícios de cosmo a queimar, a Amazona estava dentro da mente dele, um mundo negro sem luz, somente ela via nada, elevava a sua aura cósmica que iluminava seu caminho incerto, chocou contra um objeto que transbordava uma energia mortífera, este era uma caveira. Tocou-o e rapidamente foi projetada para longe com grande violência, ela concluiu que era a fonte de ligação para o corpo imortal sem uma alma.

 

- Encontrei a sua fonte e fraqueza! Concluiu Elen ao tentar disparar uma rajada de cosmo, porém inútil.

 

Não conseguirás concretizar nada com um cosmo mortal como o teu, desista desta façanha!

 

Uma voz falou, era de Ankou que estava dentro da sua própria mente. O local ficou tudo branco, o adversário materializou diante dela a poucos metros de distância entre eles, não tinha a sua foice, mas tinha os braços consigo.

 

- Não pensei que chegarias até aqui? Descobri o teu segredo e a tua possível morte, uma palavra que está muito batida e irrelevante para ti, não é verdade? Ironizava Elen.

 

O ser imortal retirou o capuz, relevando um elmo completo que cobria totalmente a sua cabeça, em forma de crânio negro mostrando os dentes caninos do maxilar superior como algo saliente e bastante notório.

 

- Falas com tanta naturalidade sobre a morte, não a temes. Aceitaste muito bem para uma mortal, a maioria, não! Quase a sua totalidade foge ao tentar estender a sua vida negando com todas as suas forças, sobrevivendo e matando uns aos outros. Isso é comum nas guerras, não é a regra, isso acontece sempre e eu vejo isso em qualquer espirito e posso ver que a tua alma cresceu imensamente com acerca de

 

- Não vais por aí! Interrompeu Elen ao mandar calá-lo. Eu não quero recordar do que tive de fazer para proteger o meu filho e o quanto escolhi fazer, uma decisão inumana que tomei!

 

- Arrependimento? Algo que não esperava ver em ti. Sabes que os mortais conseguem fugir de mim ou da morte através do ressurreição ou após vida, uma tentativa fútil que adia a sua morte ou no caso de reencarnação e renascimento, outra artimanha das almas que foram abençoadas pelos deuses da vida ou até dos mortos e em alguns mais extremos dos mortais descrentes seja o Eterno Esquecimento. Explicava Ankou em possibilidades remotas das leis dos mortos quebrados.

 

Elen elevou o seu cosmo a um grande nível que transbordava de uma forma descontrolada, ela estava impaciente por acabar com ele. Disparou uma onda energética de cosmo, transpassou Ankou, porém não passava de uma imagem mental.

 

- Não adianta! Cometeste um erro crasso para uma guerreira tão experiente como tu! O meu corpo não passa de uma prisão que é a tua! Facilitaste a minha tarefa e irei destruir a tua alma num instante! RIP (Rest in peace Descansa em paz)

 

A mente escureceu, tudo ficou negro. Várias mãos fantasmagóricas agarravam o corpo de Elen que mobilizou-a por completo, quanto mais se debatia, mais parecia que seu cosmo drenava a passos lentos e à medida que surgiram mais mãos, a resistência de Elen se tornava inútil, sentia-se cansada e um sono profunda aguardava-lhe.

 

- Não eu

 

Um silêncio total, uma ausência de som e tudo negro. Não senti o sabor, ouvia, sentia, via ou cheirava, seus cinco sentidos estavam anulados e a consciência, o sexto sentido se perdia em meio da técnica mortífera de Ankou. Ela desistiu de tudo, onde estava a sua força de vontade, seu sacrifício de espera valeu a pena e tudo o que suportou e aguentou foi por água abaixo? Afinal ela estava destinada a falhar e continuar a perder o único membro da sua família pequena?

 

- Mãe? Mãe? MÃE!!

 

Por inacreditável que parecia, ela ouvia uma voz a chamar por ela. Um fogo-fátuo que formava a imagem do seu filho, Koutavi que a chamava por ela e apoiava fortemente, seus gritos atingia a sua alma derrotada.

 

As forças voltavam ao seu corpo espiritual, mais poderoso e estável do que antes, brilhava uma luz branca que clareou a mente de Ankou.

 

- Será o Após Vida que tanto ouvi falar?! Perguntava o Anjo ao tapar seus olhos que não conseguiam ver o que estava a passar.

 

Elen juntou as pontas dos dedos ao formar uma esfera de energia espiritual em frente ao peito, parecia que estava a drenar a sua própria vida e crescia exponencialmente sobre a cabeça dela que levitou.

 

- O que estás a fazer?! Perguntava Ankou preocupado.

 

- Destruir-te por completo, não posso abandonar o meu dever e muito menos o meu amado filho, Koutavi! Respondia Elen determinada.

 

A bola atingiu o seu tamanho máximo, ela segurava com as palmas das mãos.

 

- Espero que tenham um lugar nas vossas almas por eu vos ter usado para o meu egoísmo. Finalizou Elen ao ter derramado lágrimas de tristeza. Mas peço pela última vez que concedam a vossa força! Legion of Souls (Legião de Almas)

 

A técnica chocou contra a caveira, ao primeiro impato um grande choque ocorreu. O ataque não cedia e muito menos o objeto, era um teste de vontades. Para Elen, era imperativo ela vencer.

 

- Não será uma coisa como esta que me vencerá, tenho o meu filho e

 

Ela interrompeu a si própria ao se lembrará de um outro jovem, aquele que ela treinou para usar o manto de Gemini, seu nome era Elpizo, a própria esperança do irmão mais velho dele e que posteriormente ele tornou-se a dela.

 

- Elpizo, afinal é a própria esperança! Sou uma felizarda em ter-te conhecido!

 

Como uma despedida, Elen queimou o cosmo até à sua última centelha e um milagre ocorreu, a destruição da caveira.

 

Templo de Gemini

 

Elpizo tinha-se recuperado de um momento atrás que estava paralisado por uma pressão espiritual fortíssima. Atrás dele notou um cosmo, era na verdade uma projeção cósmica da imagem de Elen sem Armadura e máscara que sorria.

 

- Senhora Elen! Chamou-a.

 

Porém desapareceu de imediato, era uma despedida para ele.

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Olá Saint, desculpa o atraso! Mas vou comentando à prestação kkk!

Capítulo 99

Koutavi consegue atrair as almas dos animais? Ele me lembra muito o mdm com sua aparente frieza em tratar a morte. Mas a consequência foi um ataque legal para uma história de ficcção (que não seria se fosse real, pois seria cruel).

Mas a cobra acabou, do nada, se virando contra o criador e a torutra começou, até que a divaElen apareceu, pronta para salvar o filho, que não dá a mínima para ela.

A batalha começa, ela o leva para Yomotsu e ele mostra a verdadeira aparência e sua verdadeira missão. Ele a ataca sujamente, mas dessa vez Koutavi a salva. (Me lembrei muito o Orgemon dentro do corpo de Devimon, não sei se conheces Digimon).

Capítulo 100

Atena mostra preocupação com todo o cosmo infinito de Èlen! DIVAAA! Interessante é que a Atena da tua época, apesar de tudo, continua sendo um pouco arrogante e distante dos sentimentos, diferentemente do que ela demonstrou nas encarnações seguintes, como Sasha e Saori.

Koutavi continua na armadura de Élen e os dois tem um diálogo rápido, mas recheado de bastante sentimentos. Acho que a bofetada do capítulo anterior surtiu efeito kk.

Achei interessante essa parte meio "metódica" das almas e eles discutindo o que ele era e como derrotá-lo. Cavaleiros de CÂncer tratam as almas de maneira mais "científica" e os seus golpes também.

Ela invade o corpo de le e descobre a fraqueza. Algo que achei legal é que o Koutavi demonstrou uma preocpuação com a mãe. Mas, apesar de tudo, tudo parece uma armadilha de Ankou. O capítulo ganha fogo e fica muito empolgante nessa parrte.

Ela se sacrifica para derrotar o monstro e lembra-se de Koutavi e Elpizo, que grita por ele!

Uma das personagens mais legais da tua fic morreu, mas isso é consequÊncia das guerras. Fazer o quê.

No mais é isso Saint, quando der vou comentar o possível.

Abraços

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Yo Nikos

 

 

 

Olá Saint, desculpa o atraso! Mas vou comentando à prestação kkk!

Capítulo 99

Koutavi consegue atrair as almas dos animais? Ele me lembra muito o mdm com sua aparente frieza em tratar a morte. Mas a consequência foi um ataque legal para uma história de ficcção (que não seria se fosse real, pois seria cruel).

Não faz mal, sente à vontade para comentar sem compromissos!

 

Achei que era hora de expandir os poderes que não se via na franquia oficial seja canónica ou spinoff, a sua aparência é muito semelhante, porém ele não vil. Desrespeita a morte porque se acha indiferente para a entidade, achas isso óptimo, pois eu fico contente por isso!

 

 

 

Mas a cobra acabou, do nada, se virando contra o criador e a torutra começou, até que a divaElen apareceu, pronta para salvar o filho, que não dá a mínima para ela.

A batalha começa, ela o leva para Yomotsu e ele mostra a verdadeira aparência e sua verdadeira missão. Ele a ataca sujamente, mas dessa vez Koutavi a salva. (Me lembrei muito o Orgemon dentro do corpo de Devimon, não sei se conheces Digimon).

Bem que a cobra poderia atacar o Ankou, mas ela se afeiçoar ao mensageiro da morte. Elen tem um cosmo bem poderoso e ela prescindiu dos seus deveres de Amazona com autorização de Atena para os seus próprios assuntos pessoais.

 

Aí a batalha poderia acontecer sem olhar a meios para a destruição ou preocupação com outras pessoas, agora vemos uma batalha em família que se junta para resolver seus problemas. (conheço sim, era um dos "vilões" que as crianças o enfrentaram em Digimon Adventure)

 

 

 

Capítulo 100

Atena mostra preocupação com todo o cosmo infinito de Èlen! DIVAAA! Interessante é que a Atena da tua época, apesar de tudo, continua sendo um pouco arrogante e distante dos sentimentos, diferentemente do que ela demonstrou nas encarnações seguintes, como Sasha e Saori.

É interessante ressalvar este detalhe, pois era uma deusa pura, jamais usou uma reencarnação e nem foi criada como uma humana e para ela é algo difícil de "digerir", mas pode ser que ela mostrar como disseste e observaste!

 

 

 

Koutavi continua na armadura de Élen e os dois tem um diálogo rápido, mas recheado de bastante sentimentos. Acho que a bofetada do capítulo anterior surtiu efeito kk.

Achei interessante essa parte meio "metódica" das almas e eles discutindo o que ele era e como derrotá-lo. Cavaleiros de CÂncer tratam as almas de maneira mais "científica" e os seus golpes também.

A altura para falar sobre sentimentos e um reencontro não foi das melhores, porém serviu bem apesar de ser bizarro, aponta isso bem, serviu para o acordar.

 

Gostei quando pesquisava sobre os conceitos de alma e corpo físico e como as coisas podiam ter tido relação entre, pois é. Mas eu gosto mais da parte espiritual do que seja palpável.

 

 

 

Ela invade o corpo de le e descobre a fraqueza. Algo que achei legal é que o Koutavi demonstrou uma preocpuação com a mãe. Mas, apesar de tudo, tudo parece uma armadilha de Ankou. O capítulo ganha fogo e fica muito empolgante nessa parrte.

Ela se sacrifica para derrotar o monstro e lembra-se de Koutavi e Elpizo, que grita por ele!

Era a única maneira de ela se ver livre dele, agora que ele a aceitou por meio de uma bofetada. Voltou em si e apercebeu dos seus sentimentos ocultados. É uma boa maneira de pensar nisso, agora resta saber mais.

 

Elen gostou do novo Gemini por ter tido a oportunidade de relacionar com alguém jovem e quase da mesma idade que seu filho.

 

 

 

Uma das personagens mais legais da tua fic morreu, mas isso é consequÊncia das guerras. Fazer o quê.

No mais é isso Saint, quando der vou comentar o possível.

Abraços

Sabes bem que estas personagens jamais ficam para sempre, mas gosto da tua sinceridade sobre isso.

 

Não te preocupes, descansa e vai com calma.

 

Igualmente até outro dia!

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  • 2 semanas depois...

Capítulo 101 Supernova canceriana

 

Elen voltou ao seu corpo físico, porém toda a sua essência de poder espiritual imenso e transbordante tinha desaparecido dela, estava caída e amparada nos braços da Armadura de Cancer, possuída pela alma de Koutavi.

 

- Mãe? Acorda! Chamava o seu filho que tentava despertá-la ao dar leves toques na cara.

 

Ela abriu os olhos devagar, a sua visão estava turva e recuperava aos poucos.

 

- Koutavi? Chamou-o.

 

- És incrível e muito poderosa! Foste capaz de derrotar aquela coisa monstruosa! Elogiava Koutavi ao sentir um orgulho na sua mãe.

 

Elen sorria e se sentia um pouco envergonhada pela felicidade do seu filho, via-o como uma criança e sinais de afeito estavam a ser criado num ambiente insólito, abraçou-a e derramou lágrimas de ser sido correspondida como uma mãe que tanto desejada.

 

- Sabe, eu não sinto o seu calor ou amor nesta Armadura fria. Será que posso voltar ao nosso corpo? Perguntava Koutavi ao crer retribuir o jeito amável.

 

A mãe acenou com a sua cabeça, usou a técnica ao retirar a alma do manto dourado. O jovem Koutavi se via a si próprio soltou da sua prisão metálica, ele sorria.

 

Subitamente os fragmentos da caveira daquele ceifador juntavam-se à volta dele, Elen via seu filho ameaçado e rapidamente o mandou para o mundo dos vivos.

 

Cemitério do Santuário

 

O Bronze despertou no meio das lápides, as coisas tinham voltado ao normal e ele pensava na sua mãe do que tinha acontecido, olhava para a sua Armadura destruída e fragmentada, os bocados espalhados pela relva.

 

- A minha Armadura de Cancer Minor foi destruída tudo por culpa daquele

 

Na frente dele, surgiu um ser encapuzado que agarrava uma foice com firmeza. O seu rosto estava ocultado, voava por cima das lápides com as suas asas negras.

 

- Ainda não chegou?! Queres mais?! Perguntava o Bronze furioso com o punho carregado de cosmo.

 

Mesmo sem a Armadura, Koutavi desafia o seu adversário ao partir para a ofensiva, o ser retirou o capaz e ele parou.

 

- Mãe?

 

Este ser alado de asas negras, tinha encontrado um novo portador e sucessor para a Dheu, um novo anjo da morte. Era mesmo Elen que usava, a nova Malach Hamavet. Tinha o seu rosto conservado e emanava uma presença de morte.

 

- Eu não sou o teu inimigo, meu filho. Respondia Elen para tentar acalmá-lo. Vim despedir-te de ti para sempre, pois agora sou a nova representante da Morte

 

- Não querias ficar comigo até ao fim da tua vida, porquê agora?! Porque mudou de ideias?! Será que foi por causa da minha rejeição ou da minha fama como Cavaleiro indisciplinado, arrogante e prepotente?! Gritava Koutavi que chorava lágrimas de dor, um novo sentimento que experimentou.

 

Elen pousou a foice numa das lápides, as suas mãos emitiam um calor maternal, enquanto seu cosmo gélido como a morte não atrapalhou no que ia fazer.

 

- Não foi nada disso, mesmo sendo um Cavaleiro malfadado. Jamais deixarias de ser meu filho e amado por mim. A razão foi por causa de uma profecia que tive conhecimento quando nasceste. Respondia Elen com lágrimas que lavavam seu rosto pálido.

 

- Profecia?! Consultou uma das Pitonisas de Therios Apolo? Continuava Koutavi a não entender o que a sua mãe queria transmitir. Pará de enrolar e diz de uma vez por todas! Exigiu.

 

A antiga Cancer baixou a sua cabeça e chamou com um gesto da mão a sua foice que estava longe do seu alcance, olhou nos olhos do seu filho com seriedade.

 

- Koutavi - Hesitou Elen ao falar. - estavas destinado a converter num ser maligno quando vestisses esta couraça com cheiro a morte, um destino amaldiçoado e horripilante. Quase que se concretizou, como mãe - Hesitou novamente em continuar. -eu não aceitei este destino e esperarei em silêncio com maior sigilo absoluto e confinada em meu próprio templo para evitar e ansiei por ver-te e abraçar-te

 

A antiga guerreira de Atena não conseguiu manter a postura e caiu de joelhos a chorar de ter derramado tanta dor, aquela confissão e toda a mágoa desapareceu, Koutavi ajudou a levantá-la.

 

- Há momentos não acreditaria nisso, mas agora tudo mudou e uma vez que não sou este ser maligno que se falava, porquê o que a mãe vai fazer com este novo poder que adquiriu? Combater ao meu lado e agir como uma Amazona de Atena? Perguntava Koutavi como uma criança curiosa.

 

Elen fechou os seus olhos, sorriu levemente. Ela tinha em mente uma coisa antes de ir embora para sempre.

 

- Como tinha dito antes, sou uma Malach Mahavet e não uma Amazona de Atena. Vou agir de acordo com as leis da morte e compreender melhor a sua natureza, ainda tenho um desejo a pedir e vou vê-lo! Declarou Elen.

 

A Armadura de Ouro de Cancer voou na direção a Koutavi, os restos da Armadura de Bronze de Cancer Minor abandonaram o corpo e montaram na forma icónica da sua constelação, porém o seu brilho morreu e foi reduzido a cinzas, enquanto o manto de ouro cumpriu o corpo do jovem, peça por peça, até à tiara.

 

- A consagração do novo Cavaleiro de Ouro, Koutavi de Cancer. Afirmou Elen com um sorriso como uma mãe orgulhosa e feliz.

 

Koutavi sentia o brilho e poder cósmico a fluir em seu corpo, diferente de quando estava presa pela Armadura, o brilho que emanava provocou memórias em sua mente de quando Elen era uma Amazona, viu cada pedaço da memória e de todo o sentimento contido.

 

- Honrarei esta Armadura e farei com que orgulha ainda mais de mim, mãe. Obrigado por tudo. Prometeu Koutavi num gesto de um guerreiro pronto para a batalha.

 

O Anjo da Morte desapareceu do cemitério como uma neblina, Koutavi deixou escapar uma lágrima do seu olho direito, secou com as costas da mãe e olhou novamente para a Armadura, não acreditando que estava a utilizar uma das vestes mais cobiçadas e poderosas do exército ateniense, uma presença chegou tarde ao Cemitério através de um buraco negro.

 

- Chegaste muito tarde, Gemini! Exclamou Koutavi de costas para o recém-chegado.

 

Era Elpizo de Gemini, ele tinha conseguido chegar através deste meio estranho. Pois seu corpo ainda estaria a sofrer dos efeitos de uma pressão espiritual que tinha ocorrido uns momentos atrás, reconheceu a voz, mas a proteção que portava tornava uma incerteza de ter uma afirmação segura.

 

- Koutavi? Chamou Elpizo ao tentar adivinhar.

 

- Sim, sou eu! Mesmo que tenhas convertido num Cavaleiro de Ouro, continuas igual! Uma criança ao pé de mim! Comentou Koutavi num humor de sarcasmo.

 

O irmão de Anankasei não se importou, em vez disso ele ficou feliz por ter visto a Armadura que Elen usava, tinha encontrado um novo sucessor.

 

- Parabéns, Koutavi! A tua mãe ficará…

 

- Calado! Nem mais uma palavra! Interrompeu Koutavi num tom gritante.

 

Gemini ficou desemparado e não entendia nada, esperava que ele tivesse mudado, porém nada.

 

- Onde está a Senhora Elen? O seu cosmo desapareceu, está morto? Perguntava Elpizo preocupado.

 

Koutavi não respondeu, virou as costas e saiu do Cemitério deixando Elpizo sem uma resposta sequer, o novo Cavaleiro de Cancer preferiu guardar estas memórias preciosas e inestimáveis, daqui em diante, ele não mudaria a sua personalidade, no entanto iria manter uma postura mais séria e compreensiva, de fato tinha mesmo mudado e um novo traço nele foi feito, ser reservado e jamais contar a sua relação com a sua mãe. Pois descobriu toda a dor dela, manter nas sombras e guarda na luz do seu coração.

 

- Gemini, qual é o teu nome? Perguntava o Cavaleiro de Cancer.

 

- Elpizo. Pensei que já soubesse. Comentou Gemini.

 

- Elpizo, não é? Belo nome! Comentou Koutavi.

 

Foi-se embora, sem dizer mais nada. O guardião da terceira casa do Zodíaco continuou sem entender nada, achou que ele tinha uma personalidade difícil, porém notou algo diferente nele, um pressentimento que ele era outra pessoa.

 

Templo de Atena

 

Dentro da habitação pessoal da deusa, Eklgetai continuou lá até ao fim da luta entre dois contra um ser alado com foice.

 

Observando o quanto vasto era o poder de Elen e ainda o amor de uma mãe que fez pelo seu filho.

 

- Elen conseguiu fazer o impossível. Comentou o Grande Mestre. Desafiou as Moiras que criam, tecem e cortam o fio do destino de nós, os mortais e ainda o próprio Therios Apolo. Uma ação semelhante no tempo que era um jovem Cavaleiro ao seu serviço, Promarkos Atena.

 

Atena estava deitada na sua cama com uma expressão séria e reflexiva.

 

Todo o silêncio foi interrompido pela chegada de Abubakar de Aries com suores frios que parecia que ele estava fatigado, a sua expressão facial era preocupante e terrível.

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  • 1 mês depois...

Olá Saint, depois de um longo e tenebroso inverno (ou no meu caso um belíssimo e ensolarado verão), eu estou cá para comentar o último capítulo da tua fic, que há tempo não faço

No início, vemos... Élen! Para a minha surpresa, ela ainda estava ali. Mas é claro que eles estavam no mundo dos mortos, então nada mais natural.

Então ela se converteu num anjo da morte, não sendo inimigo. Koutavi manteve a sua personalidade forte e intolerante em todo o momento, apesar de ter aceitado a mãe. Legal que não descaracterizaste o personagem, mesmo ele estando diferente.

Então, eu vejo que Elpizo percebeu a mesma coisa que eu. O novo geminiano viu que o novo canceriano estava diferente, apesar de apaentar estar igual. (aliás, temos um novo! Como em Gêmeos, morreu um cavaleiro e apareceu outro já, interessante!)

Legal a menção das Pitonisas e das moiras também.

Agora é aguardar para ver o que deixou abubakar tão nervoso.

É isso então! A gente se fala!

Abraços

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Olá Saint, depois de um longo e tenebroso inverno (ou no meu caso um belíssimo e ensolarado verão), eu estou cá para comentar o último capítulo da tua fic, que há tempo não faço

 

No início, vemos... Élen! Para a minha surpresa, ela ainda estava ali. Mas é claro que eles estavam no mundo dos mortos, então nada mais natural.

 

Então ela se converteu num anjo da morte, não sendo inimigo. Koutavi manteve a sua personalidade forte e intolerante em todo o momento, apesar de ter aceitado a mãe. Legal que não descaracterizaste o personagem, mesmo ele estando diferente.

 

Então, eu vejo que Elpizo percebeu a mesma coisa que eu. O novo geminiano viu que o novo canceriano estava diferente, apesar de apaentar estar igual. (aliás, temos um novo! Como em Gêmeos, morreu um cavaleiro e apareceu outro já, interessante!)

 

Legal a menção das Pitonisas e das moiras também.

 

Agora é aguardar para ver o que deixou abubakar tão nervoso.

 

É isso então! A gente se fala!

 

Abraços

 

Yo Nikos.

 

Seja bem-vindo após uma longa ausência tua (sabendo dos teus motivos pessoais e bem merecidos).

 

Elen tinha de ter seu desfecho da melhor maneira que imaginei e como tal, ela concretizou o seu desejo de há muito tempo, ver seu filho como Cavaleiro de Ouro de Cancer.

 

O papel dela como Anjo da Morte irá manter originalmente e quem sabe senão ela iria aparecer futuramente numa era mais adiante. Agradeço-te outra vez e mais vezes pelo teu apoio, Koutavi jamais se iria mudar por isso, embora tenha experimentado aqueles sentimentos, em tornar-se uma melhor pessoa e guerreiro também. Mas ele prefere esconder este lado que adquiriu com a sua mãe. Agora, essas nuances ganharam impato e veremos no que ele irá fazer.

 

Tens razão, Elpizo e Koutavi são os novos dourados desta geração que passaram por provas difíceis e duras, cada um com a sua personalidade e maneira de ser. Elpizo é um jovem esperançoso e em ascensão com uma boa capacidade de resiliência, enquanto Koutavi é uma pessoa mais realista e dura que gosta da companhia dos mortos pela sua sinceridade, no entanto gosta de pessoas fortes.

 

Aproveito sempre para fazer referência e ligação com Lost Canvas e à mitologia grega clássica.

 

Nem imaginas o que será,por enquanto há outros arcos a contar antes de chegar a este.

 

Igualmente e um grande abraço açoriano, mon ami!

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 102 – Um segundo confronto

 

O amanhecer começou numa das florestas gaulesas, a luz solar batia na cara do pobre Cavaleiro de Canis Minor que ainda estava adormecido por causa da luta com o desertor Vougan, o seu nariz estava obstruído e mal conseguia “cheirar” um cosmo que seja.

 

Três presenças apareceram diante do jovem que o cercaram ao observá-lo, usavam mantos brancos com detalhes dourados que reluziam com a ajuda da luz solar que harmonizava brilhantemente na sua pureza singular.

 

O homem do meio aproximou-se e reconheceu-o.

 

- Este é aquele Cavaleiro que encontrei quando fui mandado por Anteros para atacar o Santuário de Atena, na altura… - Pausou Avalon ao não lembrar, mas teve a coragem de continuar. -…que eu era um Agoge…

 

Seljuk e Ariosto entenderam o quanto era doloroso o se rei falar do passado, embora ele fosse um homem admirável e humilde para um monarca, eles sentiram a qualidade de um ser humano.

 

- Ele está magoado. – Concluía Ariosto. – Pela sua respiração e calor do seu corpo, ele lutou recentemente com alguém, o que me chama mais à atenção é seu nariz vermelho que parece que foi congelado por gelo e estamos num lugar seco. – Analisava o atento gaulês segusiavo.

 

- Pode ter sido obra de um Agoge, não acha, vossa Majestade? – Perguntava Seljuk para Avalon.

 

- Que eu saiba não há nenhum assassino de Ares que consegue manipular o gelo, somente uma pessoa que eu conheço é que podia fazer isso e não acredito que ele faria isso. – Corrigia Avalon ao lembrar de uma certa pessoa. – Ariosto, podes ajudar este jovem guerreiro de Atena? – Pedia o Rei dos Paladinos.

 

O Paladino Ariosto atendeu à solicitação dele sem contestar, respondendo positivamente com a cabeça, estendeu a mão direita ao tocar gentilmente no rosto dele, o membro superior emanava um cosmo branco que invocava um dom de cura, a técnica que ele usou para curar as suas feridas do combate contra Elder de Orchid, o Agoge que derrotou antes, a sua técnica regenerativa, Force Sacrée (Força Sagrada).

 

Gomeisa de Canis Minor abria seus olhos devagar, parecendo que estava apenas a dormir, viu aquele que tinha ajudado. O gaulês Ariosto ajudou-o a levantar, o Cavaleiro observava à sua volta sem saber do que se passava, viu um dos três sem traje de combate e quando viu novamente Avalon, ele reconheceu de imediato.

 

- O Agoge que invadiu o Santuário! – Apontou Gomeisa ao falar do passado dele.

 

Os dois acompanhantes de Avalon ficaram espantados com a tamanha insolência dele, porém ambos ficaram quietos e não se precipitaram.

 

O Rei dos Paladinos avançou para o jovem Canis Minor que se encolheu de medo, ele retirou o seu elmo, encarou olhos nos olhos com bastante humildade. Ajoelhou com um sinal de arrependimento.

 

- Eu ofereço as minhas sinceras desculpas e rogo o teu perdão, Cavaleiro de Atena! Na dada altura, a minha missão como Agoge era travar um combate inevitável, se as circunstâncias não mudassem e meu amigo… - Pausou Avalon ao explicar. -…Palamedes, não estive-se morrido!

Gomeisa estava bem confuso, mas notava um arrependimento sincero e pesar nas suas palavras que eram proferidas com sentimentos e valor, o cheiro cósmico que transmitia dele era verdadeiro, mas ele estava nebuloso numa memória de quando viu Avalon pela primeira vez.

 

- Lembro de ter visto a matar um Hoplita para salvar uma criança, o seu cheiro na altura é o mesmo de agora! – Proferia Gomeisa de uma lembrança.

 

- Ousas a chamar o vosso Rei de assassino, Cavaleiro?! Esta insolência e mentiras são imperdoáveis da tua boca atrevida! – Contestava Ariosto furioso com a sua espada a apontar para o Cavaleiro.

Avalon segurou a lâmina com as mãos, com um gesto de parar com aquela investida agressiva.

 

- Ele tem razão! – Confessou o Rei dos Paladinos.

 

- Isso é mesmo verdade?! – Duvidava Seljuk da confissão.

 

O Rei voltou a sua atenção para os dois, ambos estavam indignados com isso. Era a única parte e detalhe que ele se recusava a revelar, escondendo à toda força. Olhou nos olhos deles, fechou os seus de vergonha.

 

- Entendo! Fez isso para salvar um inocente, agora percebo o porquê de ter feito um voto de não voltar a matar, compreendo que não tenha havido outra opção! Foi muito injusto da minha parte de ter duvidado agora mesmo, é por isso que não sou digno de ser um Paladino e usar a Imperial de Kilij! – Falava Seljuk num tom de mágoa.

 

Ariosto sentiu empatia com seu amigo, colocou o braço por cima do ombro do seu cabisbaixo companheiro.

 

- Paladino ou não, é irrelevante para mim! És meu amigo e admiro a tua coragem de falares palavras tão francas de virtude e honestidade, não és o único que partilha esta injustiça cometida. Afinal era um direito do nosso Rei, é difícil de entender a sua sabedoria, sabes? – Apoiava Ariosto num gesto de incentivo jamais dando importância, ele via os outros como iguais.

 

Seljuk apertou a mão dele, ergueu a cabeça. Caminhou para Gomeisa, deu um abraço forte nele que deixou o jovem constrangido sem entender nada do que se passava.

 

- Cavaleiro de Atena, o teu nome? – Perguntava Seljuk com um sorriso no rosto.

 

- Gomeisa… - Respondeu o Bronze de Canis Minor. – O vosso cheiro é muito parecido com os Cavaleiros de Ouro, mas há algo novo que experimento, um odor agradável, confiança e uma grande responsabilidade inimaginável!

 

- Cheiro? És como um cão? – Perguntava Seljuk curioso.

 

- É a minha habilidade como Cavaleiro, consigo encontrar qualquer pessoa que tenha um cosmo ao farejar, cada guerreiro possui um cheiro diferente e único. Posso dizer que apesar de terem o mesmo, há diferenças mínimas que vos distingam uns dos outros! – Explicava Gomeisa para Seljuk.

 

Avalon se interessou pela capacidade do Cavaleiro, pensou numa certa pessoa por uns momentos.

 

- Gomeisa, tenho um favor a pedir, podes me conceder? – Solicitava Avalon.

 

O jovem acenou com a cabeça.

 

- Lembras do cheiro dos Agoges? Há um que queria encontrar, podes fazê-lo? – Perguntava o Rei dos Paladinos.

 

- Mas… eu tenho uma missão… de encontrar… Vougan que desertou… - Explicou Gomeisa ao ter pensado melhor depois ter ajudado a ajuda de Avalon.

 

O nome do celta dos Olhos Vermelhos atiçou no interesse de Avalon, porém tinha de esquecê-lo por uns momentos, ele ficaria para mais tarde. Num instante, Gomeisa sentiu um cheiro forte a sangue que o deixava maldisposto que parecia que tossia.

 

-O que se passa, jovem Cavaleiro? – Perguntava Ariosto preocupado.

 

- Um cheiro nauseabundo com sangue inocente, mulheres a gritar em auxílio dos seus filhos, crianças a chorar e guerreiros a matar sem remorsos! – Contava Gomeisa com grande detalhe do que tinha recolhido com a sua habilidade.

 

- De onde vem este cheiro que falas?! – Questionava o preocupado Seljuk.

 

Canis Minor apontou com o dedo indicador para o norte.

 

- Nesta direção a 6562 pés (2000.0976 metros), reconheço-os! São os Hoplitas e um Agoge! – Confirmava o Cavaleiro a tremer.

 

Ariosto e Seljuk foram na frente para salvar as vítimas a tempo, Avalon colocou a mão direita no ombro dele e passou um pouco do cosmo dele para o acalmar.

 

- Obrigado Gomeisa! – Agradecia o Rei dos Paladinos. – Iremos nos encontrar novamente!

 

Avalon alcançou-os, guiados pela orientação do Cavaleiro, eles conseguiram chegar ao local, viram uma aldeia incendiada, corpos trespassados e mutilados pelo solo. A face de cada guerreiro de origem gaulês estava estampada de horror, impotência, orgulho ferido e derrota humilhada.

 

Em meio às chamas altas, conseguiram ver a sombra por detrás do fogo. Uma carruagem que mais parecia uma jaula movível por dois cabelos negros que respirava pesadamente com olhares furiosos e selvagens, dentro se encontravam mulheres e infantes presos a pedirem por salvação por desespero entre lágrimas, sangue dos seus pais que molharam as suas roupas.

 

O Rei dos Paladinos observava o cenário com horror em seu rosto, a sua expressão serena e séria se perdia ao recordar dolorosamente na sua mente, a pele arrepiava e parecia que se repetia como se estivesse neste lugar. Brandiu a sua lâmina Calibur, acertou num cadeado duro.

 

- Vão! – Ordenou Avalon com fúria de dentro dos seus olhos. – Eu não deixarei que isto se repetia outra vez, jamais! – Gritava com determinação.

 

Sem pensarem duas vezes, os prisioneiros fugiram. Alguns Hoplitas descobriram o que sucedeu e correram para saber quem eram os responsáveis.

 

- Foram vocês! – Alertou um dos Hoplitas. – Pagaram com as vossas vidas por isso!

 

O Paladino de Caliburn preparou-se e com uma velocidade absurda, derrotou uns dez Hoplitas com golpes ligeiros nas articulações dos braços que fez com que eles ficassem impossibilitados de usarem armas outra vez.

 

-Eu conheço esta cara!! – Descobriu o Hoplita ferido. – Traíste o nosso Obrimos Ares!

 

Avalon agarrou pelo colarinho dele, levantou do chão que ele debatia inutilmente no chão.

 

- Eu jamais jurei lealdade contra o Brotoloigos Ares, um deus como ele é mais visto como um demónio sangrento e não o vejo como uma deidade de guerra, apenas uma forma de violência desnecessária! – Contestava o furioso Avalon.

 

- Para trás, Hoplitas! – Ordenou uma voz do fundo.

 

Os Hoplitas recuaram uns passos, os outros dois Paladinos ficaram ao lado do seu rei.

 

- Vercingetourix! – Chamou Avalon pelo nome ao ter reconhecido aquela voz.

 

O Agoge saiu das sombras das chamas, era o gaulês arverno que tinha derrotado Avalon nas Ilhas Britânicas, o mais forte do Pelotão Xyphos, o braço direito de Phobos, Vercingetourix de Espada Longa.

 

- Afinal, estás vivo! – Exclamava Vercingetourix.

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Capítulo bem curto Saint... mas bem curto mesmo!


Focou principalmente em Avalon e sua interação (ou melhor, reinteração) com o cavaleiro de Cão Menor. A batalha que se seguiu lá no início da tua fic, que acabou em uma grande reviravolta dos dois lados, agora está sendo lembrada.

O cavaleiro de cão menor identifica os oponentes e todos pelo cheiro. Eu me lembro que isso ja foi citado alguma vez em tua fic e gostaria de me recordar quando.

O embate entre ambos foi interessante. Avalon serviu (obrigatoriamente) a um deus maligno (de acordo com tua fic) e isso o manchará eternamente (coitado), sendo difícil conseguir o respeito dos demais,mesmo mostrando qu eestá arrependido.

Então, eles reenconctram Vercingetourix. Eu tmabém me lembro disso vagamente!

Valeu Saint, abraços

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Cara que top! Vercingetourix esse nome é épico.

Obrigado Grimlock.

 

Capítulo bem curto Saint... mas bem curto mesmo!

 

 

Focou principalmente em Avalon e sua interação (ou melhor, reinteração) com o cavaleiro de Cão Menor. A batalha que se seguiu lá no início da tua fic, que acabou em uma grande reviravolta dos dois lados, agora está sendo lembrada.

 

O cavaleiro de cão menor identifica os oponentes e todos pelo cheiro. Eu me lembro que isso ja foi citado alguma vez em tua fic e gostaria de me recordar quando.

 

O embate entre ambos foi interessante. Avalon serviu (obrigatoriamente) a um deus maligno (de acordo com tua fic) e isso o manchará eternamente (coitado), sendo difícil conseguir o respeito dos demais,mesmo mostrando qu eestá arrependido.

 

Então, eles reenconctram Vercingetourix. Eu tmabém me lembro disso vagamente!

 

Valeu Saint, abraços

É verdade, Nikos, bem verdade.

 

Tive o bem cuidado de relembrar ao leitor isso, de modo a entender que nada se perdia por meio de muita informação, conceitos, exércitos, inimigos, deuses e mantos sagrados.

 

A altura em que isso foi citado é durante a invasão de Avalon e de Palamedes como Agoges obrigados, com isso ele sabe verdadeiramente quem são os inimigos e aliados.

 

Mais uma situação de reencontro que terá outro sabor e maneira de acabar com isso, somente o próximo dirá isso.

 

Começa o segundo round, soa a campainha.

 

Muito obrigado e igualmente.

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Personagens do capítulo 102:

 

Gomeisa de Canis Minor - Cavaleiro de Bronze com a habilidade de cheirar os cosmos dos seus oponentes ou mesmo usado para encontrar seus companheiros ou traidores, vou incumbido de encontrar Vougan que desertou, porém perdeu numa breve luta por causa da diferença abismal de poderes

 

Vercingetourix de Espada Longa - Agoge do Pelotão Xiphos de Phobos, o primeiro classificado e mais poderoso do seu pelotão. Foi mandado primeiramente para eliminar Avalon e foi bem sucedido, agora a sua nova missão consiste em executar a Nea Genia

 

Avalon de Caliburn - Antes um Agoge, agora um Paladino e Rei deles, encontra-me numa missão para corrigir a sua vida como também libertar o máximo que puder dos Agoges aprisionados por Ares

 

Ariosto de Durindart - Paladino gaulês com um caracter digno de Paladino, cavalheiro perspicaz, amigável com uma habilidade curativa

 

Seljuk - Um guerreiro que guarda a Imperial de Kilij da sua família para entregar ao seu irmão mais velho, acompanha Ariosto e Avalon nas missões sagradas.

 

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BLOODY WAR

Capítulo 103 – Acabar o que começou

 

Avalon e Vercingetourix encaravam um ao outro entre troca de olhares, concentrados somente no seu oponente, esquecendo do resto à sua volta. As suas auras de guerreiro evitavam de ser interrompidos ou questionados, fazendo com que os outros ao redor apenas assistirem um confronto entre duas pessoas e nada mais.

 

- Como sobreviveste, Avalon? – Indagava o Agoge curioso.

 

- Morri como um Agoge e revivi como um Paladino! – Respondeu Avalon com um ar diferente de antes.

 

- Consigo ver isso perfeitamente, a nova veste branca que trazes se assemelha muito com a tua Oplo e sinto uma diferença grande em ti! Uma aura pura, foste lavado do sangue e perdoado pelos deuses da tua tribo? – Perguntava Vercingetourix ao analisá-lo.

 

- Continuas a seguir este caminho sangrento, aceitaste este destino injusto para ti? Cometes a mesma represália que tivemos quando erámos crianças, matando estes guerreiros? Sequestrando crianças e mulheres? Visto é uma afronta para ti, não tens a força para virar contra isso? Responda-me?! – Interrogava Avalon ao tentar abri-lhe os olhos.

 

O Agoge não respondeu com palavras, apenas desembainhou a sua espada de longo alcance, agarrou a empunhadura com as duas mãos firmemente. Demonstrou um cosmo tenebroso e poderoso, usou a sua técnica veloz, a Mercurius Arvernus (Mercúrio dos Arvernos).

 

Para a surpresa dele, Avalon conseguia acompanhá-lo. Usavam golpes e técnicas de grandes espadachins, as lâminas chocavam com violência e força, nenhum cedia, pois as vontades eram iguais ao ferro.

 

- Então, este é o verdadeiro Avalon! Muito bem, sinceramente não queria uma outra vitória fácil como me deste! – Alegrava o Agoge com orgulho.

 

- Por ironia tenho de agradecer-te! Vercingetourix, eu vou vencer e vais estar livre deste Juramento de Sangue! – Prometia o Rei dos Paladinos.

 

- Porque insiste tanto?! – Contestava o Agoge.

 

- Antes que seja tarde demais e que a tua mudança não se torna um caminho sem retorno! A Oplo controla-te sem aperceberes, não passas de uma peça! – Advertia Avalon preocupado.

 

Ariosto e Seljuk testemunhavam a luta dele como estátuas, parados ao verem cada movimento e detalhe, à medida que a luta progredia mais, deixavam de ser capazes de seguir com seus olhos.

 

- Não podemos ficar por mais tempo quieto! As pobres mulheres e crianças estão em perigo por conta desses Hoplitas! Vamos ajudá-las, Ariosto! – Preocupava Seljuk como prioridade.

 

Porém, ele foi impedido pelo braço do seu companheiro com uma cara de opositora à iniciativa de Seljuk.

 

- Que estás a fazer?! Porque me impedes?! – Perguntava Seljuk.

 

- Vais atirar-te para o meio da confusão sem proteção, meu amigo? – Interrogava Ariosto preocupado com a segurança dele. – Estes Hoplitas estão armados no meio dessas chamas quentes e fumo negro, achas capaz de salvar ao expor a tua vida?

 

O guerreiro Paladino sem Imperial não acreditou no que ouviu, soltou-se à força e olhou com seriedade para os olhos dele, o gaulês estava a falar a sério.

 

- Achas-me incapaz de cumprir uma missão dessas?! Um Paladino não pensa nos outros em primeiro lugar e defende os oprimidos como esta situação, fazes isso porque não sou um legítimo?! – Inquiria Seljuk ao tentar perceber a atitude do seu companheiro.

 

- Legitimo ou não. Sempre considerei-te como um, porém esta situação exige que eu tomo esta frente sozinho, honestamente eu sinto que recusas a usar a Imperial de Kilaj porque te achas indigno dela, tens um problema em teu coração que causaste por ti mesmo e o tens de o resolver e somente és o próprio que tem esta resposta! – Respondeu Ariosto com uma determinação sincera e sem rodeios.

 

O Paladino da Durindart caminhou à frente dele, brandiu a sua espada. Seljuk sentiu uma dificuldade em processar aquela verdade que enfrentou, olhando para a Imperial que estava selada em panos.

 

- Seljuk... acredita em ti! Vai em frente! – Apoiava Ariosto que sumiu da vista dele no meio das chamas.

 

Ele estava joelhado no chão a olhar para o traje metálico, desenrolou devagar e pela primeira vez, viu com os seus olhos, a Imperial de Kilij. Tinha um brasão cravado na bainha da sua família que era portadora desde há dois séculos. Seljuk relembrava das palavras do seu pai, gravada na memória de quando era criança.

 

“O Paladino de Kilij será escolhido entre dois candidatos da mesma família, levando um deles à ruína e surgirá um amaldiçoado chamado…”

 

- O Paladino Negro! Serei eu, aquele que trará a ruína? – Interrogava Seljuk para si próprio.

 

Desembainhou a espada, o brilho branco cegou-o por uns momentos. Quando a sua visão estabeleceu, vias as suas mãos cobertas por uma manobra branca, olhou para os braços, pernas e corpo e ainda sentiu a sua cabeça coberta, pegou no elmo e viu o seu reflexo nele.

 

- Afinal, não fui o Paladino Negro! – Dizia Seljuk contente. – Mas isso significa que o meu irmão…

 

O seu monólogo foi interrompido pelo grito de socorro de uma mulher celta, correu para o sítio de onde ouviu, ele salvou-a ao ter golpeado o Hoplita na nuca com o cabo da arma.

 

A mulher celta agradeceu com a criança nos braços.

 

- Vai para um lugar seguro! – Aconselhou Seljuk.

 

Ela obedeceu ao correr em desespero. Ariosto desarmava os Hoplitas e depois aplicava cortes nos nervos que permitia segurar a arma e depois executava a sua técnica curativa, no entanto deixaria a cicatriz de não conseguirem de pegar novamente.

 

- Seja bem-vindo aos Paladinos, meu caro Seljuk de Kilij! – Felicitava Ariosto com uma cara contente.

 

- Obrigado, meu amigo! – Agradecia Seljuk que se juntou a ele ficando de costas a costas.

 

- A nossa prioridade de agora é desarmá-los e salvar os inocentes ao mesmo tempo, conto contigo! – Definia Ariosto como um líder.

 

O novo Paladino acenou com a cabeça de concordância.

 

O confronto entre Avalon e Vercingetourix continuava firme e nenhum deles cedia, pareciam empatados em questão de habilidade e força.

 

- Estou curioso, Avalon! Como se chama essa armadura que trazes? – Perguntava o Agoge de Espada Longa.

 

- A Imperial! Vercingetourix, esta disputa não tem sentido nenhum e devo terminá-la o mais rápido possível! – Dizia Avalon que se sentia aflito com a condição dele.

 

- Irei usar a minha melhor técnica! – Concordava o gaulês arverno.

 

Ambos concentravam uma grande massa cósmica em suas armas. Os dois executavam a sua técnica mais poderosa, Avalon efectuava a Bright Steel (Aço Luminoso) e Vercingetourix fez a Segomo Rudianos (Vitória Vermelha).

 

Os dois golpes chocaram com grande impato, empurravam um ao outro sem sucesso. A condição de Vercingetourix começava a manifestar a essência de um Berserker, ele parecia que estava a perder o controlo, mas isso ajudava-o a dar mais força ao seu golpe, Avalon perdia para ele.

 

- Era o que eu temia! Não tenho mais escolha se quero livrar deste destino sangrento!

 

Avalon segurou a empenhora da espada com as duas mãos em frente à sua cara, concentrou todo o cosmo e a sua aura espiritual nas mãos, dizia um encanto dos deveres dos Paladinos e quando toda a massa cósmica acumulada se dirigia na sua direção, ele aplicava a técnica mais perigosa e poderosa dos Paladinos.

 

- Liberta-te da tua prisão! High Spirited Clerihew (Intrépido Espirituoso)

 

Era uma técnica espiritual que manifestava a vontade do seu portador da pureza contida na sua alma, um golpe etéreo que atingia o seu alvo, atingiu em cheio e expulsou a alma de Vercingetourix, o corpo caiu inanimado no solo. A alma estava presa por uma “cópia” de uma representação de Avalon.

 

- Tenho de retirar a Oplo depressa e fazer com que volta ao seu corpo!

 

Removia peça por peça com rapidez ao despi-lo e destruía cada uma com o fio da sua lâmina da Caliburn, no entanto, surgiu uma entidade desconhecida que rouba a alma do Vercingetourix e desapareceu por completo, deixando apenas o corpo para trás.

 

Avalon bateu com os punhos no chão de falhanço por ter sido incapaz de o salvar, assumiu a sua culpa.

 

Mundo desconhecido

 

Vercingetourix se encontrava num lugar escuro e silencioso. Não conseguia sentir nada, embora ele podia mexer seus membros.

 

- Onde estou? Será que estou morto?

 

Interrogava para si próprio.

 

- Estás em minha casa, mortal.

 

A voz parecia ser impossível de ser reconhecida, não era humana, animal ou divina.

 

- Quem está aí? Identifica-se! – Exigia Vercingetourix.

 

- A voz soa-a como um rei, Vercingetourix. O meu nome é Dis Pater, sou um deus deste mundo, o lar dos mortos.

 

O gaulês arverno se assustou ao ter descoberto a verdade, assustado e desesperançou que jamais voltaria à vida.

 

- Nada temas, mortal. Por pedido de Taranis, voltarás a viver com um novo propósito. – Pronunciava do deus dos mortos.

 

- Um novo propósito? – Repetia Vercingetourix as palavras de Dis Pater..

 

Um objeto metálico tocou no corpo do gaulês, era uma roda com oito “braços” com uma cara estampada que representa a tribo do seu povo, os arvernos. Sentiu pelo toque que exibia um cosmo verdejante, desmontou e encaixou no corpo espiritual dele.

 

A sua face estava ocultada por uma máscara feita das suas feições, a veste era castanha com detalhes em verdes, completa mas simples.

 

- Será que é a lendária Rouelle que viu falar dos anciões? – Interrogava Vercingetourix.

 

- Sim, construída pelo próprio Toutatis, o deus das tribos. Esta é a Rouelle dos Arvernos, és um dos Teutas escolhidos com o objetivo de trazer justiça contra Ares, a tua missão é destruir o seu exército. Contámos com a tua ajuda, Vircingetourix. – Explicava Dis Pater.

 

A alma do gaulês arverno foi mandada de volta para o mundo dos vivos, ao seu redor. A aldeia destruída estava em ruínas, olhou para o seu corpo vestido do manto gaulês e a máscara estampada.

 

- Avalon… vou pagar a minha dívida contido lutando junto ao teu lado!

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Olá Saint!

Esse capítulo mostrou duas vertentes... o duelo entre Avalon e Vercingetourix e a questão de Seljux em ajudar as pessoas, para represália do amigo Ariosto

Essa última parte, aliás, me agradou, porque mostra um dilema que os guerreiros sempre vivem, aliás, quando são verdadeiramente humanos.

Ele então usou a Imperial lá e conseguiu evitar o fato de ser um Paladino Negro.

O duelo entre Avalon e Vercin na realidade mostrou uma tentativa de Avalon de trazer o agogue para o lado bom da força, digamos assim.

Avalon tentou salvá-lo, mas náo conseguiu de imediato. Ele foi imerso em um mundo espiritual, quando superou os desafios e voltou para ajudar Avalon.

É isso Saint!

Abraçoa

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Olá Saint!

 

Esse capítulo mostrou duas vertentes... o duelo entre Avalon e Vercingetourix e a questão de Seljux em ajudar as pessoas, para represália do amigo Ariosto

 

Essa última parte, aliás, me agradou, porque mostra um dilema que os guerreiros sempre vivem, aliás, quando são verdadeiramente humanos.

 

Ele então usou a Imperial lá e conseguiu evitar o fato de ser um Paladino Negro.

 

O duelo entre Avalon e Vercin na realidade mostrou uma tentativa de Avalon de trazer o agogue para o lado bom da força, digamos assim.

 

Avalon tentou salvá-lo, mas náo conseguiu de imediato. Ele foi imerso em um mundo espiritual, quando superou os desafios e voltou para ajudar Avalon.

 

É isso Saint!

 

Abraçoa

Yo Nikos!

 

Correto, a ideia foi aproveitando para ajudar a preencher a lacuna de uma vertente da outra e consigo pelos vistos.

 

A minha principalmente preocupação é sempre esta e sempre será até ao fim desta fic, guerreiros são guerreiros, mas humanos são humanos.

 

Inspirei na ideia de um anime chamado Vanguard Cardfight onde o protagonista chamado Sendou Aichi usou um deck constituído de Paladinos e encontra dentro de si uma força negra que recorreu ao deck dos Dark Paladins.

 

Tentativa que Avalon falhou, porém não sabe o que aconteceu depois disso e em breve irá descobrir isso.

 

Igualmente e até à próxima.

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