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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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Capítulo 00 – Prelúdio de um conflito

Há 175 anos atrás de uma data indefinida da Era dos Mitos, Poseidon, um deus que tinha uma fortaleza de tamanho grandioso de nome Atlântida, foi derrotado e lacrado num artefacto divino com o selo da deusa que guiou seus guerreiros chamados Cavaleiros numa vitória que custou inúmeras vidas perante a ambição vã por causa de um pedaço de terra, sete Cavaleiros foram os que sobraram, entre eles Eklegetai, guardião representante da constelação elíptica de Aquarius foi eleito o Grande Mestre da moradia terrestre de Atena, o Santuário, como seu templo e local de formação de novos combatentes ao serviço da filha de Zeus, enquanto os outros seis foram incumbidos de vigiar o lacre do deus marinho nas terras do norte gélido, inúmeras gerações mais tarde, nasceram os Blue Warriors.

 

Entre o período da derrota do Poseidon e a construção concluída, passou sete gerações de paz a residência de Atena sofrerá sua maior aprovação…
Numa noite de lua cheia, a escuridão dominava por completo, as nuvens tapavam o sol noturno, a cor prateada tornava-se rubra aos poucos por uma vontade divina que obedecia por receio macabro. Mas toda a calma foi interrompida, por barulhos inexplicáveis ao serem produzidos por mortais incomuns, armados com uma couraça que destaca na trevas como harmonia, lanças manchadas do liquido da vida, cinco ao todo eram, qual era a razão deles, capturar um fugitivo que trabalhava como um escravo na construção de proteções, este evadido pertencia à raça muviana, mais antiga, porém mais evoluída do que os seres humano. Estava muito debilitado, fatigado e a sangrar muito, caçado como um animal que escapava daqueles homens sedentos.
- Não deixaremos que a aberração escapa!! – Brandia um deles ao incentivar seus camaradas.
- Podes correr, mas a tua fuga é inútil!
A persistência deles continuava, prosseguiam durante horas. Toda a vez que tentava apanhá-lo, chispava por meio de telecinesia.
- Ali está! – Apontava a lança para indicar onde ia.
Escondeu-se numa aldeia próxima do Santuário, fundada há poucas dezenas de anos pelos sobreviventes da guerra sagrada, cada casa era vasculhada, os habitantes eram interrogados e mortos, quando se reuniram, muitos pereceram nas mãos deles.
- Aberração maldita! Onde se escondeu?! – Perguntava em vão.
- Espera! Falta um de nós…
Quando o grupo deu por falta de um elemento, foi atirado aos pés. Um cadáver, nada mais. O responsável pelo ato foi um Cavaleiro que usava uma Armadura de cor prateada imaculada com um forte brilho que repelia as sombras, representava uma criatura canina tricéfala, Cerberus. Sua aparência física era de um homem corpulento de aspeto feroz e severo, cabelos negros curtos e olhos rubros brilhantes.
- Como ousas matar um de nós?
- Exiges clamar uma morte diante das carnificinas que fizeram em maior número, agora a casa de Necrodegmon tem mais um hospedeiro, quem são vocês? Assassinos dos inocentes!
- Somos Hoplitas, soldados da elite de Obriamos Ares, o verdadeiro deus da guerra e não Atena, uma deusa demagógica!
- Hoplitas? Ares? Então são inimigos declarados da deusa que jurei proteger, apresentou como Cavaleiro de Prata, Cerberus, o guardião infernal. Em justiça aos inculpados, serão mortos por mim.
- A ele, meus irmãos! Vingaremos a honra do nosso camarada caído!
Cada Hoplita empunhava a lança à velocidade do som violentamente com movimentos precisos, mas devido à Armadura que trajava, seus poderes ultrapassavam habilmente.
- A vossa força é semelhante aos Cavaleiros de Bronze, mas inferior à minha! Nem precisarei de aplicar numa técnica em escumalha!
Os punhos do Cavaleiro trespassavam o coração de modo selvagem, encharcados de sangue de quatro deles que os eliminou facilmente.
- Se estes soldados são tão fortes assim, imagino que os principais deverão ser tão poderosos como os Dourados, eles estavam à procura de algo. Devo relatar este incidente ao Grande Mestre.
Pensava para si mesmo, preocupado com os próximos acontecimentos.
A caminho da entrada, encontrou um jovem muito ferido, quase a desistir da vida.
- Estes dois sinais acima das sobrancelhas, significa que é da mesma espécie que a Senhora Diana, aguenta mais um pouco que a tua existência deixará de temer as garras da morte.
Carregado às costas, correu a toda a velocidade encontra-se nos recintos dos domínios atenienses, um lugar puro de toda a essência helénica esculpida com símbolos adornados da deusa protetora do homem e mãe dos Cavaleiros; coliseu com capacidade para quinze mil lugares para consagrar futuros Cavaleiros e Amazonas; anfiteatro para reunir todos os guerreiros para tempos de batalha; torre enorme vista por todo o local, a parte superior era sustentada por estatuetas com forma feminina esculpida, com quatro faces que mostrava um relógio em forma zodiacal; campo dedicado ao treino das Amazonas, colina onde somente o Grande Mestre fazia a interpretação da leitura estrelar; entrada para os doze Templos do Zodíaco protegidos pela elite pessoal da divindade da sapiência, depois o décimo terceiro dedicado ao braço direito da deidade e o último pertencia a Atena, dedicado uma enorme estátua que fora colocada como último tijolo de construção.
Uma presença observava as ações do guerreiro prateado.
- A tua missão termina aqui, Cavaleiro de Cerberus.
O clamor vinha de uma marcial da mais alta patente do exército ateniense, era Diana, Amazona de Ouro do signo de Sagittarius, seu perfil físico, uma pele fina e branca como seda mais pura, media 160cm de altura, cabelos longos de cor castanha, sua face estava oculta por um objeto facial que desconhecia a cor dos olhos ou as expressões do rosto que escondia, trajava uma Armadura de Ouro que brilhava mais majestosamente do que a de Prata, protegia muito mais o corpo e ainda com mais detalhes.
- A vida deste jovem está a extinguir como uma chama, se não apressámos! As Moiras cortaram o fio…
Com uma calma medonha, ela passava os dedos por todas as feridas abertas que acelerou o processo da cicatrização prestando os primeiros socorros, Cerberus estava fascinado por ter testemunhado em primeira mão, a ação de um dos escolhidos da deusa para a protegê-la e ao mundo.
- A tua preocupação deixou de ter razão, agora vai à aldeia para dar apoio aos seus habitantes e assegurar que mais nenhum invasor tenha a ousadia de atacar inocentes.
- Sim, senhora.
Obedeceu sem questionar, voltando para o local do acidente que ocorreu momentos atrás.
- Depois de tanto tempo sem ver um dos meus irmãos, descubro que foi caçado e tratado como um animal. Jamais perdoarei os seus agressores, de imediato devo consultar o Grande Mestre para que a deusa Palas ouça as súplicas desta fatalidade.
O incidente que aconteceu numa noite fatídica para os aldeões de Rodorio abriu as cortinas para uma nova guerra que marcaria esta como o teste para os novos Cavaleiros e Amazonas.
Editado por Saint Mystic
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Capítulo 00 – Prelúdio de um conflito Há 175 anos atrás de uma data indefinida da Era dos Mitos, Poseidon, um deus que tinha uma fortaleza de tamanho grandioso de nome Atlântida, foi derrotado e lac

Caros leitores, comentaristas, amigos e colegas do fórum venho por este meio de texto de agradecimento, compartimento, elogioso e mérito agradecendo seu sucesso não individual, mas a par, estou a fala

Muito bom, estava com saudades de ler sua fic, sou suspeito a falar, pois já sabes que reconheço seu excelente trabalho na escrita, narrativa, enfim, tive a sorte de receber algumas instruções suas qu

Muito bom mesmo! Seu texto, escrita, é simplesmente sensacional, gostei da amazona de Sagitário, algo bem imprevisível, guerras passadas são sempre algo que nos ´ proporciona ótimas ideias e bem construtivas, surgindo ótimas histórias de acordo com a criatividade de cada um.


Aguardando a continuação!

Editado por PresasDouradas
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Muito bom mesmo! Seu texto, escrita, é simplesmente sensacional, gostei da amazona de Sagitário, algo bem imprevisível, guerras passadas são sempre algo que nos ´ proporciona ótimas ideias e bem construtivas, surgindo ótimas histórias de acordo com a criatividade de cada um.
Aguardando a continuação!

Muito obrigado pelo comentário e meu convite. Fiquei contente por teres gostado somente deste curto capítulo, existe alguns vocabulários que usei para realçar a Era dos Deuses na sua grande importância como também ideias do Hipermito numa forma invertida da sua cronologia explicando o surgimento de muitos conceitos.

 

Ao longo dos capítulos vais descobrir muitas coisas engraçadas e curiosas.

 

Fica comigo e com esta fic que prometo que não irás arrepender de lê-la.

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Índice:

 

Capítulos

Cap. 01 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=305820

Cap. 02 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=306633

Cap. 03 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=307079

Cap. 04 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=307482

Cap. 05 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=308125

Cap. 06 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=308617

Cap. 07 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=309128

Cap. 08 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=309595

Cap. 09 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=310146

Cap. 10 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=310727

Cap. 11 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=311326

Cap. 12 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=311891

Cap. 13 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=312430

Cap. 14 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=312909

Cap. 15 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=313514

Cap. 16 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=314115

Cap. 17 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=318205

Cap. 18 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=318987

Cap. 19 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=322756

Cap. 20 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=324480

Cap. 21 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=325635

Cap. 22 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=327194

Cap. 23 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=328455

Cap. 24 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=329545

Cap. 25 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=330977

Cap. 26 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=331879

Cap. 27 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=332682

Cap. 28 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=335175

Cap. 29 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=335991

Cap. 30 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=341280

Cap. 31 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=342292

Cap. 32 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=343742

Cap. 33 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=344544

Cap. 34 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=345305

Cap. 35 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=346017

Cap. 36 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=346755

Cap. 37 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=347424

Cap. 38 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=348910

Cap. 39 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=349399

Cap. 40 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=350097

Cap. 41 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=350853

Cap. 42 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=351230

Cap. 43 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=351636

Cap. 44 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=352305

Cap. 45 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=352629

Cap. 46 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=353373

Cap. 47 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=353796

Cap. 48 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=354299

Cap. 49 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=355296

Cap. 50 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=355790

Cap. 51 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=356671

Cap. 52 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=357517

Cap. 53 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=358012

Cap. 54 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=358319

Cap. 55 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=358529

Cap. 56 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=360605

Cap. 57 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=362073

Cap. 58 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=362885

Cap. 59 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=363224

Cap. 60 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=363977

Cap. 61 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=364508

Cap. 62 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=365832

Cap. 63 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=367536

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Cap. 65 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=369973

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Cap. 104 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=397051

Cap. 105 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=397206

Cap. 106 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=397492

Cap. 107 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=397603

Cap. 108 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=397779

Cap. 109 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=397935

Cap. 110 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=400162

Cap. 111 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=400261

Cap. 112 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=400332

Cap. 113 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=400405

Cap. 114 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=400975

Cap. 115 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=401241

Cap. 116 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=401604

Cap. 117 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=401989

Cap. 118 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=402218

Cap. 119 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=403262

Cap. 120 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=404247

Cap. 121 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=412757

Cap. 122 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=413096

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Cap. 142 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=451498

Cap. 143 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=451829

Cap. 144 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=452278

Cap. 145 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=452810

Cap. 146 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=453547

Cap. 147 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=454834

Cap. 148 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=455156

Cap. 149 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=455578

Cap. 150 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=456012

Cap. 151 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=456293

Cap. 152 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=456384

Cap. 153 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=456489

Cap. 154 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=456690

Cap. 155 - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=456801

 

Capítulo Especial de Aniversário - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=351855

 

Ares e seus Agoges - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=356223

Exércitos, vestes e guerreiros - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=384572

 

Fichas Técnicas

Mirzam, Comandante dos Soldados Atenienses - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=308184

Palamedes de Rhongomiant e Charlemagne de Joeyuse - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=310252

Menandro de Pailos e Derek de Dragonlance - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=336687

Otacílio de Zarabatana, Anankasei de Gemini e Niké, deusa da vitória - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=338010

Curiosidade e informações sobre Niké - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=338904

Aderaldo de Boleadeira - http://www.cdz.com.br/forum/topic/8312-saint-seiya-era-mitologica-bloody-war/?p=351855

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Capítulo 01 – A esperança na névoa da mágoa

 

Os eventos daquela noite fatídica que ocorreram na aldeia próxima do quartel general dos Cavaleiros e moradia de Atena foram apanhados num meio de uma captura por Hoplitas de Ares que causaram mortes trágicas como se eles próprios fossem os assistentes diretos da morte, várias sentinelas estavam por ordem do Cavaleiro de Cerberus que cercavam os limites do território da aldeia com o objetivo de impedir perdas necessárias, enquanto o guerreiro prateado recolhia os corpos ausentes de vida para os familiares e amigos mais próximos, ele estava com pesar em seus olhos rubros perante pessoas inocentes que juntaram no meio da povoação reunidos com o ancião.

 

- Jovem Cavaleiro que estás ao serviço da deusa Atena, filha do grande pai dos deuses, Zeus. As pessoas ainda estão apavoradas com a morte dos seus, é certo dizer que isto faz lembrar os acontecimentos catastróficos que tiveram a presença de Poseidon, mas estes guerreiros que vi com os meus olhos cansados e velhos não são os mesmos que meu avô contou do seu avô.

 

O guardião dizia nada, pois não tinha palavras para falar que o antigo queria ouvir.

 

- Compreendo… - pausou o anciano ao respirar levemente – não me admira, também és um de nós, Blake…

 

- Não me chame pelo nome, velho! – Interrompê-lo para o calar.

 

- No dia em que consagrei Cavaleiro de Cerberus, foi avisado que o nome de nascença seria substituído pelo título da constelação, embora tenha passado uma parte da minha infância aqui, não significou que tive a obrigação de defender a vila, mas sim o que aprendi durante meu treino no Santuário, meus sentimentos são fúteis aos olhos do destino!

 

O homem mais velho abaixou a cabeça, percebeu que ele não podia ter mais ligações com sua terra natal, ele estava mais do que preparado para morrer, o que podia ter acontecido há momentos atrás.

 

- Se entendeu o que quis dizer, então nada tenho a dizer. São inocentes no meio desta infelicidade, escolhi esta vida para proteger as futuras vidas!

 

Trovejou a voz confiante, ao ter virado as costas. A mão direita que ainda estava suja de sangue foi agarrada por uma criança que chorava, o Cavaleiro olhou para ela e de imediato percebeu que tornou-se órfão.

 

- Senhor… perdi meus pais por culpa… daqueles homens maus…

 

A criança tinha escapado milagrosamente, mas testemunhou as mortes dos progenitores. Cerberus sentia empatia por ela, ele também era órfão numa idade tão tenra, a menina tem apenas 6 anos, seus cabelos longos cabelos e uns olhos azuis-escuros cheios de tristeza e não de ódio, ele abraçou-a para acalmá-la.

 

- Vejo que os teus pais te protegeram, apesar de não serem Cavaleiros como eu. Percebi que fizeram de todo para que vivesses. Cheguei a tempo de salvar uma vida preciosa, quando matei o primeiro deles, como te chamas? – Perguntava para ela.

 

- Saphira… – Continuava a chorar.

 

- Vem comigo, farei de ti uma Amazona de Atena e serei teu tutor responsável.

 

- Espera um momento! – Exclamava um dos aldeões preocupados.

 

- Pretende expor uma criança para perigos mortais que estamos de ouvidos cheios sobre as provas, aprovações e concretizações para ser um escolhido de Atena, acha mesmo que ela poderá ter sucesso? Nenhuma criança frágil como ela poderá conseguir! – Retrucava uma mulher de quase meia-idade.

 

Um silêncio tomou posse do lugar, em poucos segundos de duração foi interrompida por Saphira.

 

- Decidi que quero ir…

 

- Mas criança, de que falas?! Não tens conhecimento do quanto perigo que paira sobre ser um guerreiro ao serviço da deusa, morrerás ao tentar. – Argumentava um dos habitantes presentes.

 

- Pelo que sei, fui salva por um deles… meus pais arriscaram suas vidas. Se eu fosse salva por um de vocês, não pensaria desta maneira, portanto vou com ele porque quero ajudar os outros!

 

A pequena deixou todos chocados, ela que era uma das mais novas em idade pronunciou palavras corajosas que nenhum deles teve tamanha ousadia para contra-argumentá-la. O ancião caminhou até ela com ajuda de um cajado, pousou a mão na cabeça com sinal de assentimento.

 

- Que forte personalidade e sentido de justiça num idade tão nova… - Respirou fundo para proferir ainda mais – Segue o que vai em teu coração, sentimentos de vingança não existem em ti, vai pequena. Cavaleiro cuida dela como se fosse tua filha.

 

- Assim farei, vamos pequena.

 

Aquela noite marcou um significado para Cerberus que derramou uma lágrima solitária pelo rosto, enquanto Saphira permanecia agarrada na perna direita durante o tempo todo.

 

Dentro do Santuário, Diana estava diante do braço direito da deusa, Eklegetai, na sua atual posição era conhecido como o sobrevivente e Grande Mestre, tendo sua longevidade muito superior a um mortal comum, com 193 anos somados devido à Mesophotamenos, seu aspeto de um decano com vários traços pelos sinais do tempo, cabelos brancos longos bem tratados e amarrados por fios de seda de ouro, braceletes ornamentos em ouro, um colar chamativo de cores como azul em vários tons, um capacete fulvo com uma pequena estatueta de coruja incrustado, usando uma túnica branca como cerda, seus olhos tinham um cor de azul pálida, media acerca de 170 cm de altura, apesar da sua avançada tinha seu físico bem cuidado, emanava um cosmo calmo com frieza medonha.

 

- Que ligação pressupõe que este jovem lemuriano e estas couraças rubras possam ter com Ares? – Interrogava o Grande Mestre para a Amazona Dourada.

 

- Quando toquei nesta proteção senti uma vibração de rivalidade enorme que mais parecia ser um ódio que repulsa, mas o mais estranho é a composição, tem o mesmo metal contido nas Armaduras dos Cavaleiros e Amazonas, gamamium. – Respondia a guerreira de Sagittarius.

 

Neste momento, entrou Atena, a famosa divindade descrita nas lendas míticas, sua aparência era de uma mulher madura de seios volumosos que trazia vestida uma túnica branca pura, cabelos castanhos longos entrançados, olhos de cor dourado como âmbar atingia 160 cm de altura, sua forma feminina parecia ter sido esculpida. Ao lado dela estava Nike, deusa alada da vitória, a idade dela era incalculável, seu corpo também era demasiado belo para simples olhos mortais para completar a beleza divina, cabelos e olhos como azuis cristais. A expressão de ambas era sérias e preocupados.

 

- Vossa deidade, Promarkhos Atena. Que vós trazeis a estas horas tardias?

 

- Sinais de uma guerra despertaram esta noite, estamos diante de uma das mais sangrentas e difíceis que iremos enfrentar. – Respondia Nike no lugar de Atena.

 

- Amazona, a tua prestação e habilidade como lemuriana estão muito além dos humanos. A tua conjetura estava mais do que correta como também soube da intervenção de Cerberus que socorreu os aldeões.

 

A portadora da nova casa zodiacal fez uma reverência honrosa, levantou a cabeça para falar.

 

- Senhora Palas, tenho a certeza que há mais irmãos meus que estejam encarcerados ou escravizados nas mãos dele. Esta couraça foi feita de contra vontade.

 

Diana apertava seus punhos com raiva por descobrir esta horrível verdade.

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  • 3 semanas depois...
Capítulo 02 – Conhecendo o inimigo


Na mesma noite, num espaço diferente. A ação decorria no Areopagus, uma fortaleza construída numa colina que vigiava os movimentos do Santuário de Atena. Esta construção era na verdade, o quartel-general do deus Ares, o oposto do significado de toda a guerra que Atena representava.


Dentro, ouvia os gritos aterradores dos Hoplitas a serem devorados por garanhões negros carnívoros como punição por terem deixado escapar o muviano, os ossos eram dados aos cães. Respirava-se belicismo puro, sangue nas paredes tingidas pelos inúmeros candidatos que morreram durante os treinos para se converterem em guerreiros eleitos de Ares.


- Daqui a momentos, o exército do pai estará concluído após anos de impaciência.


A voz pertencia a um dos seus filhos, Phobos, deus dos medos irracionais. A aparência que tinha não era de um imortal, mas um corpo possuído de um militar com robustez, olhos negros sem iris com um corte de cabelo curto castanho, media cerca de 172 cm de altura com 70 quilos que trajava simples roupas de um general. Dirigia-se a uma sala onde estava reunido os outros para discutirem o plano para atacar o Santuário.


- Phobos, finalmente chegou.


A frase vinha do seu irmão gémeo, Deimos, divindade do terror e do pânico, embora no aspeto físico seja distinto do lado fraternal, devido a um corpo mortal igualmente tomado por possessão, este tinha músculos maiores, atingia mais 2 cm de estatura com 80 quilos, com pelos capilares e olhos negros como as trevas e uma cicatriz na bochecha direita vestindo roupas confortáveis.


- O grande senhor do medo reuniu-se entre nós. – Dizia uma terceira voz com desdém.


Esta era de um terceiro corpo hospedado pelo imortal Anteros, cuja sua função divina era manipular e dar ordens, desde a nomeação de Phobos como chefe dos

generais e responsável direto por levar o estandarte ariano como prova da preferência do pai deles, este descontente ser de longevidade incalculável, tinha aparência pelo físico usufruído de um infeliz de 170 cm de cabelos e olhos cinzentos da cor mais pálida com 65 quilos.


- A inveja é digna da tua personalidade!


Uma outra correspondia a um ser de tamanho descomunal, gigante para ser mais explícito, chamado Diomedes que comia grandes pedaços de carne e enormes ânforas de vinho, seu apetite era voraz e seus modos à mesa deploráveis a rir e a falar com a boca cheia.


- Cala essa boca, desmiolado!


A última proferida em voz trovejada era de uma mulher, a única com corpo original, na verdade, Hipólita, seu nome era descendente direta de Ares, Rainha e General de um pelotão de Amazonas treinadas por ela, afiguração de uma estátua esculpida em perfeitas medidas simétricas sem exageros ou surreais, cabelos ruivos e olhos verdes escuros.


- A gatinha tem uma língua afiada para seu tamanho minúsculo! – Falava o homem colossal com boca enchida.


Um dedo indicador tinha a intenção escondida em tocar nos peitos maravilhosos dela, enquanto desenhava disfarçadamente os contornos, num gesto de um relâmpago, ela feriu o dedo com um punhal escondido na túnica. Gritou da dor aguda e tentou usar a força contra ela, mas foi inútil, golpeou-o com dois murros, um em cada face derrubando sem qualquer esforço, pisou com a sandália direita no meio do peito dele.


- És uma verdadeira vergonha desmedida, este enorme corpo que tens entre os homens comuns é uma fachada em comparação ao teu poder que deixa muito a desejar, questiono a tua presença e desempenho no treino dos teus soldados que não fizeste grande coisa e não ser alimentar os garanhões de carne humana como tua obsessão! – Vomitava cada palavra de desprezo no seu “colega”.


- Não me cansou de ver esse teu olhar arrogante, entre nós, esforças tanto por teres sangue mortal nas tuas veias, afinal a tua raça de mulheres “superiores” tem de continuar a manter o legado de invisíveis! – Zombou o gigante por conhecer o passado desonroso dela.


- Anteros, já chega! – Ordenava Phobos.


A deidade do receio sabia que aquela briga era obra dele, uma habilidade divina que fruía de trazer a desordem e a desunião sem aperceberem, imortais ou mortais não estavam livres daquela influência negativa tão poderosa, o irmão dos gémeos podia ser mesquinho e ainda descontente na decisão, no entanto, a presença em campo de batalha eram essenciais para a chave da vitória.


- Afinal, aqueles dois são motivos da minha desatenção. Se quiseres que evite mortes desnecessárias, concede teu título em frente de todo o exército e ainda acrescenta como és um incapaz de a desempenhá-la.


Explicou seu plano sem escrúpulos, Phobos encarou olhos nos olhos manifestando a aptidão em trazer o medo irracional para a realidade crua, faltava pouco para conseguir, quando um brado selvagem chamou-os para uma divisão reservada da fortaleza que cancelou inclusivo de matarem aos dois na véspera da guerra.


- Ainda não foi desta que conseguiste arrancar, esforça-te mais! – Gozava o portador do terror por estar contente pelo seu irmão.


- Deimos, não percas tempo com esta língua de serpente que não olha meios para atingir seus objetivos! – Alertava-o. – Vocês os dois, acabam com esta palhaçada de uma vez por todas, Diomedes, atavia-te em cinco minutos!


Obedeceram sem proferir uma palavra ou som de resmungo. Enquanto, Anteros apertava as mãos com força medonha que corria sangue entre os dedos.


“Um dia a tua glória acabará, escreve o que te digo!”


Falava em alto pensamento estando sozinho.


Por fim, os cinco Eforos estavam presentes diante de uma figura superior em força, cosmo e crueldade, Ares, o deus da guerra sangrenta, com sua cara emprestada, pois seu corpo relatado pela mitologia fora destruído quando foi destronado do Dodekatheon assim como a Armadura Olímpica, com o destino tirado e as glórias destruídas por Zeus, seu pai que prefira Atena em vez dele para ser o guardião da Terra, injustiça, achando ele que era o candidato perfeito para o lugar prestigiado e cobiçado, era

de um homem de rijeza incomum, cabelos negros longos e olhos rubros como sangue manchado que emanava uma aura assassina sedenta.


- Meus filhos e Eforos do meu exército, após ter esperado uma eternidade pela falta de colaboração, reconhecimento e dogmatismo dos muvianos que persistem, mas desistirem, os trajes cerimoniais dos nossos militares estão concluídos assim como as vossas, as Oplos, símbolo da minha criação que projetei em séculos da criação do Homem, armas fora desta época primitiva. A minha hora chegou, vou correr à força desta deusa demagógica protegida dos seus “Cavaleiros” na idade de amamentar, criancinhas sem experiência na minha arte bélica.


Ares discursava grandes palavras de confiança.


- Phobos, meu eleito encarregado do estandarte. Serás o primeiro a vestir em frente dos outros esta Oplo Theo.


Num simples gesticular dos dedos surgiu a dele, uma espada chamada Rondrakkan que vestiu em sincronia com o cosmo dele.


- Obrigado, meu senhor por esta honra concedida. A minha lealdade inquestionável levará ao senhor, a glória renunciada e o direito de reinar sobre os ignorantes mortais.

A seguir foi Deimos, uma balestra, Anteros, o terceiro que portou um martelo, Hipólita foi presenteada com um machado Molok e por último, Diomedes, uma clava.


- Agora, vamos prosseguir à cerimónia do meu exército que tanto anseio por estes anos.


Levantou do trono, ao caminhar aparecia sua Oplo, feita à semelhante de Ares que ao invocar o cosmo a fez aparecer como naturalidade, igual à respiração.


“A partir desta noite, cavaste a tua sepultura, Phobos!”


Este pensamento manifestado em ódio de Anteros, arquitetava um plano mentalmente em destruí-lo para obter a todo o custo, a graça do pai dos cincos.
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Muito interessante que você tomou liberdade de incluir Hipólita, Anteros e Diomédes no lugar de Kydoimos e Keres.

 

Mas fiquei só um pouco confuso numa coisa... o que seria exatamente "Oplos"? É o nome pelo qual são referidas as vestimentas de combate dos servos de Ares? Ou são essas armas especiais que eles receberam?

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Muito interessante que você tomou liberdade de incluir Hipólita, Anteros e Diomédes no lugar de Kydoimos e Keres.

 

Mas fiquei só um pouco confuso numa coisa... o que seria exatamente "Oplos"? É o nome pelo qual são referidas as vestimentas de combate dos servos de Ares? Ou são essas armas especiais que eles receberam?

 

Oplo é arma em grego, pertence ao mesmo conceito das Sohmas dos Titãs.

 

Depois verás a diferença de uma Oplo para uma Sohma.

 

E muito obrigado com sinceridade, conto contigo.

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Oplo é arma em grego, pertence ao mesmo conceito das Sohmas dos Titãs.

 

Depois verás a diferença de uma Oplo para uma Sohma.

 

E muito obrigado com sinceridade, conto contigo.

Oh sim, compreendo. De fato, a menção dessas "armas especiais" me lembrou as Sohmas dos Titãs. Então as Oplos seguem um conceito similar de criação. Obrigado pela explicação.

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Capítulo 03 – Juramento de sangue

 

O monstruoso Ares encaminhava majestosamente para uma alta tribuna ao contemplar uma arena recheada de homens trajados de roupa de treino todos sujos de sangue seco e pó misturado com suores, a maior parte deles estavam manchados e marcados pela morte de colegas e amigos durante a recruta da seleção para serem eleitos como Agoges, título dado aos guerreiros arianos. O deus estendeu os braços em alto para proferir palavras de parabéns em terem concluído as provas prestadas desde o dia em que iniciaram.

 

- Aos presentes que sobreviveram durante anos, os felicito e vos brindo com estas Oplos para lutarem em meu nome, aquele que fizer será recompensado.

 

O número era quarenta do sexo masculino, todos na idade adulta entre os vinte e trinta anos, diferentes regiões, povos e tribos presentes que renuiu de todo o mundo que conhecia.

 

- Hipólita, onde estão as tuas Amazonas? – Interrogava o general surpreendido.

 

- As minhas guerreiras não irão se misturar com homens, esta é a regra tradicional do meu povo e pretendo cumprir com meu orgulho como Rainha delas, nem mesmo você como meu familiar fará com que transgrida. – Explicava friamente sem medo nos olhos dela.

 

- Tal igual como sua mãe, se teus serviços não fossem úteis para mim, esta insolência jamais seria perdoada e esquecida! Então, ficarás encarregada de transportar estas dez Oplos para elas.

 

- Lembra-se de apenas uma coisa, quando terminar com a conquista. Quero ter o direito absoluto de viver livremente das suas ordens e da opressão que fez com as minhas irmãs! – Exigia ela sem papas na língua.

 

- Minha querida, sabes muito bem que nada se obtém sem trabalhar para isso! Enquanto, estiveres sobre as minhas ordenações não terás a vontade de falar em liberdade sem que eu te dirija a palavra! – Ameaçava-a com seu cosmo grandioso.

 

Retirou-se sem responde-lhe, pois temia que ele podia fazer algo pior que seria difícil de imaginar o que lhe vinha na cabeça da deidade. Ele olhou novamente para os guerreiros que esperavam as próximas palavras.

 

- Vocês os quatro que são responsáveis por um pelotão designado apresentam as couraças.

 

- Sim, meu senhor. – Respondia os quatro em uníssono.

 

Os três deuses carregavam as armaduras com a ajuda do cosmo, enquanto o gigante trazia cinco em cada mão até à arena. Diante do pelotão responsável, ordenavam a formação de duas filas por cinco elementos. Phobos, como chefe dos Eforos tomou a oportunidade para falar.

 

- Tomaremos início ao vosso juramento que consiste em começar pelos melhores terminando nos piores em cada pelotão que foram exercitados pelas especialidades, começaremos pelo meu.

 

Tal como o irmão gémeo de Deimos disse, dele o mais poderoso era Vercingetorix, gaulês da tribo arverno, cabelos castanhos rebeldes, olhos da cor da terra com bigode e barba médio com robustez física bem exercitada que escolheu a Oplo da Espada Longa.

 

Do pelotão do deus do terror era Derek, combatente de origem germânico dos Asdingos, media 175 cm de altura, músculos maiores, cabelos longos negros de olhos verdes pálidos que selecionou uma lança chamada Dragonlance.

 

Do pérfido Anteros, Avalon, o mais capacitado dos dez cujas suas fontes pertencia aos celtas, o pelo capilar branco, os globos oculares eram azuis como o oceano mais limpo, cresceu até aos 170 cm, corpo esbelto que optou pela Caledfwlch, uma espada mítica de poderes incalculáveis.

 

O gigante tinha Ankou, um homem misterioso de aparência quase esquelética que inspirava insegurança aos seus camaradas que decidiu trajar a Foice, as suas raízes vinha das Ilhas Britânicas.

 

Quando acabou as escolhas das vestes, todos os batalhadores experimentaram o potencial das proteções no mais puro do êxtase, como estivessem a consumir substâncias perigosas que potenciavam e traziam à luz, o lado mais selvagem do homem para guerrear, as gritarias eram música para os ouvidos divino da guerra animalesca, os olhos das quatro dezenas tornaram escarlate negro com fortíssimos desejos de matar e de destruição sem limites.

 

- A minha vontade está presente em cada Oplo, são representações do meu poder, orgulho, criação e símbolo. – Alegrava Ares a gargalhar loucamente.

 

- Meu senhor, para comemorar este juramento sangrento, proponho que dois dos meus homens façam com que sua inimiga prova o poder viciante que carece nos guerreiros dela. – Indicava Anteros para cair nas graças do seu pai.

 

- Excelente ideia! Quem tens em mente? – Questionava intrigado.

 

- Avalon e Palamedes, meus dois melhores homens.

 

Ao ter ouvido aquele plano, Phobos intervém rapidamente.

 

- Meu Lord, acha mesmo necessário enviar de imediato os dois mais poderosos com a intenção de intimidar? Não seria apropriado mandar Agoges mais fracos para mostrar o potencial das nossas tropas! – Sugeria o líder para contrariar o plano.

 

- A minha decisão é absoluta, a missão de ambos será provocar insegurança para abalar a moral dos Cavaleiros atacando a elite dela. Partiram ao amanhecer com trinta Hoplitas como auxilio.

 

Os dois nomeados pelo deus manipulativo fazem continência ao joelhar e abaixar a cabeça, enquanto Avalon o fazia descontente. Ele sentia que havia outras intenções ocultas pelas palavras belas pronunciadas em delírio macabro.

 

De um outro lugar dentro do quartel-general, Hipólita trazia as proteções de uma má vontade e de raiva que tenha de opor ordens de um tirano para seus proveitos pessoais, a Rainha outrora gloriosa e confiante, agora reduzida a uma peça mandada e sem altiveza para impor a moral em suas seguidoras, no entanto, forte era mais do que suficiente para seguir um caminho incerto para dar continuidade aos costumes ancestrais de uma Amazona.

 

- Seja bem-vinda, minha Rainha.

 

A voz das boas vindas era de Pentesileia, sua seguidora mais leal e poderosa do pelotão feminino, de linhas desenhadas pela idade adulta que pelo seu crescimento proponho-lha um belo corpo, cabelos castanhos longos preso por um fio preto, olhos de cor azuis incomuns vestida de roupas de treino que tapava os seios e cintura, igualmente as outras estavam envergadas, dentro de um compartimento pequeno que servia de dormitório, o resto alegrava pela vinda dela.

 

- Por cada segundo interminável que passo com ele é uma tortura e uma tristeza inafundável. – Desabava entre eles.

 

Hipólia era muito bem vista e adorada pelas suas guerreiras, que na verdade era todas suas irmãs que antigamente viviam em paz, mas um dia todo terminou quando Ares procurou por ela para convocá-la para uma guerra pela supremacia da Terra. Com medo das ações nefastas do seu progenitor, cedeu às ameaças. Mas apesar do que aconteceu, ela tinha uma forte personalidade, inabalável pelas emoções, um pilar indestrutível e inspiração para todas elas.

 

- Que boas novas nos trazem? – Perguntava uma delas com curiosidade.

 

- Tenho estas repugnantes armações para usámos na hora do campo de batalha, sei muito bem o que pensam sobre esta situação, ela é apenas temporária assim como os meus serviços! Uma afronta, um desperdício e uma negação do nosso direito em usar as nossas Miteras. E além deste problema ainda temos uma usurpação do nosso título, as guerreiras de Atena que se auto dominam Amazonas usando máscara como privação à feminilidade, uma contradição, elas não são nossas irmãs, serão destruídas em primeiro lugar e depois demonstraremos a nossa força superior aos homens que tanto nos desprezam e nos chamam de sexo fraco.

 

Dito isso, destruiu uma mesa de madeira com um murro potente que reduziu a míseras lascas.

 

- Enquanto aguardámos, suas ordens. Vestiremos estas abominações? – Inquisitiva Pentesileia.

 

- Só no dia da batalha e será quando eu quiser!

 

Falado em tom alto, as Amazonas louvavam-lha pela coragem dela.

Editado por Saint Mystic
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Gosto da maneira como você retrata o exército de Ares exatamente como uma nêmesis para os Cavaleiros de Atena. Ambos são guerreiros, ambos necessitam de treinamento, mas as motivações são completamente diferentes. Também quero parabenizar o foco na Hipólita, que mostrou uma motivação condizente e interessante para a trama, além da visão dela em relação às Amazonas de Atena. Esse último ponto, infelizmente, não poderia ser aplicado no original japonês, já que as Amazonas são referidas apenas como Onna Saints (Santos Femininos). Mesmo assim, gostei desse aproveitamento.

 

Eu tenho duas perguntas: no que se traduz "Miteras"? E esse Ankou, recebeu o nome dele derivado do suposto primeiro filho de Adão, não foi?

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Gosto da maneira como você retrata o exército de Ares exatamente como uma nêmesis para os Cavaleiros de Atena. Ambos são guerreiros, ambos necessitam de treinamento, mas as motivações são completamente diferentes. Também quero parabenizar o foco na Hipólita, que mostrou uma motivação condizente e interessante para a trama, além da visão dela em relação às Amazonas de Atena. Esse último ponto, infelizmente, não poderia ser aplicado no original japonês, já que as Amazonas são referidas apenas como Onna Saints (Santos Femininos). Mesmo assim, gostei desse aproveitamento.

 

Eu tenho duas perguntas: no que se traduz "Miteras"? E esse Ankou, recebeu o nome dele derivado do suposto primeiro filho de Adão, não foi?

 

O meu objectivo foi concluído e um sucesso, obrigado por teres mencionado este facto, estava à espera disso.

 

Miteras é o nome grego para mãe, as minhas "amazonas" são um modelo sexual dos Cavaleiros e do próprio Patriarca, daí que refiro como Matriarca como tradução à minha maneira.

 

Ankou é o nome que escolhi para representar esta personagem enigmática como todo o significado da Morte (Grim Reaper).

 

Qualquer dúvida ou comentário, contacta-me via mensagem.

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grande capitulo estou na espera para ver essa tropa de ares contra os cavaleiros, principalmente as amazonas que me deixaram a impressão de serem as mais poderosas.

 

tudo isso numa leitura muito superficial do terceiro capitulo, pois nao tenho muito tempo, estou na espera por mais, abraços

Editado por Degel_de.Aquario1992
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Capítulo 04 – Honra e altruísmo

 

Do primeiro segundo do amanhecer, duas fileiras partiram em direção ao Santuário de Atena com o objetivo de intimidar o adversário atingindo um avanço de sucesso na guerra por meios psicológicos, ontem dois guerreiros, um celta de nome Avalon que escolheu para trajar a Olpo de Caledflwch, as cores da veste de um Agoge era negra emanando a escuridão do ser humano em batalha e vermelho que realçava detalhes sangrentas do líquido rubro mais puro, protegida todo o corpo que não deixava nenhuma parte exposta e outro era Palamedes, originário das Ilhas Britânicas, cabelos louros longos de olhos verdes claros com robustez física desenvolvida medindo 168 cm de altura, segundo na classificação do pelotão Mythikos de Anteros fez amizade com ele na infância, muito leal e confiável, o único que conseguiu enquanto os outros estavam mais preocupados em viver mais um dia de treino infernal, optou pela Rhongomiant, uma lança lendária de habilidades desconhecidas que só podem ser vistas em ação.

 

- Avalon, sinto muito honrado por lutar a teu lado nesta guerra. – Alegrava o camarada.

 

Permaneceu silencioso, no entanto, tinha um pressentimento desde que iniciou a trajetória, estavam a meio do percurso, algumas horas restavam.

 

Eram nove horas da manhã na aldeia de Rodorio, os Soldados atenienses vigiavam o perímetro com olhos de falcão, muito concentrado na missão, quando um deles avistou um número de homens armados com lanças e escudos guiados por dois homens vestidos de uma couraça negra.

 

- Alerta de homens suspeitos! Alerta de…

 

Bastou desviar o olhar por um mísero segundo e uma lança perfurou violentamente o coração, um aldeão viu o que se passou e o pânico foi instalado imediatamente, cada habitante fugia pela sua vida, chefes de família guiava para um local seguro, os velhotes eram empurrados pela confusão.

 

- Soldados mantenham suas posições, enquanto os outros irão conduzir os civis para dentro e avisem a deusa Meter Atena sobre este ataque!

 

A voz do comando pertencia ao Cavaleiro de Canis Major, guerreiro de classe intermédia da hierarquia, a Armadura era prateada, o elmo era facilmente reconhecível por uma face canina, media 160 cm, cabelos negros curtos e olhos castanhos, sua cara tinha uma expressão séria, acompanhado por um de hierarquicamente inferior, o portador protegido pela constelação de Canis Minor, guerreiro de Armadura de Bronze que sempre o auxiliou nas suas missões e lutas.

 

- Senhor Canis Major, quem poderá ser o inimigo que fez isto? Não encontro a lança em lado nenhum!

 

Ele meditava sobre o assunto cuidadosamente coçando seu queixo.

 

- É terrível, meu senhor! Uma das mulheres afirmou que seu filho tinha desaparecido!

 

- Acalma-te homem! O Canis Minor tem uma habilidade em farejar pessoas e animais, com seu faro encontrar a criança é uma tarefa fácil!

 

- Tenho de despachar antes que seja apanhado pelo infesto! Cosmic Smell (Cheiro Cósmico)

 

O Bronze usou sua técnica hábil ao aumentar o olfato ao nível de um cão, avistou vários cheiros misturados, não o fez desistir, concentrou e encontrou o que achava pertencer ao infante.

 

- Encontrei! Maldição tem outros cheiros nefastos ao redor e aproximam-se!

 

Preocupado, correu à velocidade do som.

 

Um Hoplita ameaçava o menino que chorava, a vida de um pobre mortal estava certa que sua linha estava prestes a ser cortada pelas mãos das Moiras, porém elas ainda teriam de esperar.

 

- Que pensa que está a fazer?

 

O autor foi Avalon que perguntava ao subordinado o motivo de tentativa de infanticídio.

 

- Não é óbvio?! Mostrar o terror ao inimigo e aniquilá-lo! – Respondia sem pesar nas suas palavras.

 

- Que eu saiba, nosso oponente são os Cavaleiros e Atena! Não irei tolerar mortes desnecessárias contra quem não seja!

 

- Não acredito que você seja tão mole contra uma criança que poderá ser uma ameaça no futuro…

 

Antes de terminar a frase, foi fatiado ao meio por uma navalha de um fio mal laminada.

 

- Pequeno, vai para o pé da tua mãe que ela está muito preocupada contigo.

 

Assustado fugiu, mas passado alguns segundos foi de encontro com o Cavaleiro da constelação canina que pegou-lho com aflição até aos limites da aldeia.

 

- Consegui, entrega-o e certifica-te que ele não volta a sumir ao pé dela!

 

- Sim, senhor!

 

- Canis Minor, encontraste outros cheiros malignos no meio desta agitação? – Interrogava sem mostrar sentimentos de aflição.

 

- Sim, acerca de vinte e nove deles e dois de um cheiro intensivo, muito superior ao seu…

 

- Pergunto qual será a razão do aparecimento deles.

 

- Mas, não consigo perceber uma coisa. Há um que não tem cheiro de sangue, julgo que faz isso de contra vontade…

 

A reunião entre os dois Cavaleiros foi interrompida pela chegada dos dois Agoges.

 

- Essas proteções que usam? Significa que são os Cavaleiros da deusa Atena.

 

A voz da observação pertencia ao britânico que emanou um cosmo desafiante.

 

- Finalmente, mostram a cara! Quem são vocês e o que pretendem?

 

- Somos Agoges, guerreiros de Ares. – Respondia Avalon que chegou em segundo. – Viemos em missão para testar nossos poderes e averiguar a força de um combatente ateniense. O meu nome é Avalon e utilizo esta veste chamada Oplo de Caledflwch.

 

- Sou Palamedes de Rhongomiant, ambos somos militares do Pelotão Mythikos e agora é vossa vez.

 

- Cavaleiro de Prata da constelação de Canis Major.

 

- E eu Cavaleiro de Bronze de Canis Minor.

 

- Os vossos nomes, podem ser nossos adversários. Mas exigimos saber como se chamam! – Dizia o companheiro do celta.

 

- Qualquer Cavaleiro abaixo dos Dourados fez um sigilo em não revelar seu nome, somente saberá quando tiver um lugar no cemitério do Santuário.

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grande capitulo, ansioso para a batalha deles, cheira-me que vai haver uma morte triste nesse capitulo. na espera

 

 

se puderes da uma olhada na minha fic e diz o que achas-te, forte abraço

Obrigado Degel por teres lido o capítulo. Nem imaginas o que vem pela frente, stay tune for more.

 

Passei e deu meu comentário, fica bem man

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Obrigado Degel por teres lido o capítulo. Nem imaginas o que vem pela frente, stay tune for more.

 

Passei e deu meu comentário, fica bem man

 

Fico na espera, mas garanto que estou muito ansioso pelo próximo capitulo.

 

 

obrigado por la ires =D

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Capítulo 05 – Um homem memorável

 

Pela primeira vez, dois Cavaleiros estavam diante de um inimigo desconhecido em inúmeros aspetos, tal como os Agoges não conheciam grande coisa sobre eles. O local escolhido para lutar foi no centro da aldeia vazia, pois os habitantes foram evacuados para dentro do Santuário.

 

- É pena que tenhamos de vencer tais adversários sem nome. Dizia Palamedes num tom aborrecido.

 

Mas a chegada dos Hoplitas interrompeu o clima.

 

- Todos os guardas desta imunda povoação estão mortos!

 

Mostrava na ponta da lança uma cabeça cortada de um deles mostrando os terrores indescritíveis que passou, relevando a crueldade dos homens de Ares.

 

- Seus monstros! Eu vingarei a desonra deles! – Expressava o Canis Minor ao bater os punhos no chão que pulverizou um bocado.

 

- Espera! – Ordenava o Prateado. – Estás muito emotivo, se deixares levar pelos sentimentos, não poderás combater com cabeça quente.

 

Avalon observava ao interiorizar o quanto atrozes eram as tropas dele, nem queria imaginar o que seus camaradas poderiam ser num nível mais alto.

 

- Que vais fazer, Canis Major? Enfrentar os nossos subordinados ou a nós? – Interrogava Palamedes com seriedade.

 

- Enfrentárei-los sozinho, vai-te embora! A tua vida era esmagada num piscar de olhos e pede ajuda a um dos Cavaleiros de Ouro.

O Bronzeado não acreditava que seu superior estava a subestimá-lo, seria porque trajava uma Armadura de menor poder e resistência? Assim pensou ele e bateu o pé no chão de desobediência.

 

- Que insubordinação é esta?!

 

- Você sempre menosprezou minha força por eu ser um Cavaleiro de Bronze, acredita piamente que a Armadura prova o valor de um escolhido, mas eu não, o cosmo é a resposta! Eu creio fortemente que posso ter a mesma força que um Cavaleiro de Ouro não importando o que eu trajo!

 

O jovem da hierarquia inferior elevava o cosmo ao mais alto nível, mostrando que podia igualar a um cosmo de Prata e assim o fez, surgiu uma aura quase prateada que aos poucos ganhava destaque, cada contorno do corpo estava desenhado por um brilho magnífico.

 

- O quê?! Ele quase tem a mesma força que eu! – Espantava-se com admiração.

 

- Um momento!

 

- Esta voz?! Só pode pertencer a uma pessoa que conheço…

 

Diante dos quatros apareceu um homem trajado de proteções simples, não era um guerreiro trajado com Armadura, mas um líder entre aqueles que não conseguiram conquistar o direito de usar uma veste sagrada.

 

- Lamento, eu serei o oponente destes homicidas. Não aceito ficar nas linhas de trás sabendo que meus homens foram mortos!

 

Este era o comandante dos soldados atenienses, conhecido pela sua força, inteligência e determinação, no passado, era um aspirante a Cavaleiro de Prata e visto como o favorito para a Armadura de Canis Major, porém uma indesejável derrota aconteceu e assim tornou um mero soldado que mais tarde ascendeu ao comando, seu nome era Mirzam, combatente de cabelos castanhos-claros, olhos azuis, no direito tinha uma cicatriz que começava de cima para baixo, media 160 cm, corpo fisicamente bem preparado.

 

- Mirzam! – Relembrou-se do nome dele.

 

- Há quanto tempo, Adhara. – Cumprimentava-o.

 

- Não releves o nome e muito menos na presença do inimigo, seu imbecil! – Zangava ao apertar os punhos.

 

- Esqueci-me que eras um Cavaleiro e deves ter olvidado que sou teu irmão!

 

Aquela frase despertou um descontentamento por ter partilhado um assunto tão pessoal.

 

- De contrário recordo de ti, mas confesso que estás mais arrogante e autoritário apesar de teres sido um dos mais novos dos sete.

 

- Cala essa boca! Não tens o direito de falar sobre o passado! – Cortava a conversa para impedir seu prolongamento a outros assuntos enterrados.

 

- Gostava muito de prosseguir, se não fosse pela principal propriedade: dar um descanso merecido aos corajosos guardas e meus amigos.

 

Mudou o assunto ao olhar para as sentinelas inimigas que permaneciam imóveis à espera de uma ordem dos Agoges.

 

- Hoplitas, eis o vosso adversário! Lutem com vossa honra e glória e não de Ares! – Comandava o portador da lança lendária ao apontar o braço direito nos olhos de Mirzam.

 

Uivaram com gritos animalescos com fúria assumida nos olhos, rapidamente rodearam o único com as lanças afiadíssimas, ao cruzarem mataram-se uns aos outros, quatro a menos e restaram vinte e cinco para acabar. Escapou por meio aéreo, saltou tanto alto, rapidamente os outros acompanharam-no, várias investidas com o objeto pontiagudo foram evitados com desvios exibidos, golpeou nas zonas mais vulneráveis do corpo que resultou na morte certa, porém os persistentes Hoplitas prosseguiam que nem uns loucos em derrubar um único homem.

 

“Tal igual como Cerberus disse, sua velocidade é igual a um Cavaleiro de Bronze, Canis Minor e os outros poderão morrer. Tenho de acabar com eles de imediato, há muito tempo que não uso aquela técnica desde o meu dia da consagração.”

 

- Como é possível que alguém não tenha nenhuma proteção possa ser tão hábil e forte? – Perguntava um nervoso.

 

- É necessário arriscar a vida por uma causa melhor e vocês carecem disso!

 

Mirzam queima o cosmo a um grande nível que ganha relevo, mostrando uma aura que formou um cão magnífico carregado de coragem que ladrava para suas presas.

 

- Vou lutar com todas as minhas forças, vou sempre o melhor! Magna Howling (Grandioso Uivo)

 

O punho direito disparou um canino de cosmo puro que derrubou os restantes, completando uma vitória perfeita sem um mísero arranhão sequer.

 

- Os meus parabéns! Muito impressionante a forma como combata, pergunto porque não estás no ativo? – Falava Palamedes.

 

- Custa a acreditar que você seja um inimigo vosso, não creio que seja má, mas que um destino o forçou a escolher esta vida. – Observava nos olhos tristes dele que perdeu sua cor há muito tempo.

 

- Sinto muito honrado, vou extrair a minha Oplo é injusto lutar contra um homem desarmado.

 

Manifestando sua vontade e a perfeição em controlar o desejo imenso de matar, a veste ariana foi retirada e montou na forma de uma lança.

 

- Jamais pensei em encontrar um oponente tão altruísta e justo, dá o teu melhor. – Pedia o comandante dos soldados.

 

- Como queiras!

 

Palamedes assimilou o braço direito como uma lança que somente no membro direito emanou um cosmo rubro, enquanto Marzim executava seu golpe pela segunda vez.

 

- Magna…

 

Antes de terminar a preparação do ataque, seu peito fora perfurado por uma hasta de energia cósmica que apagou a chama dele, os olhos esbranquiçaram, o corpo caiu para a frente por movimento lento, via toda sua vida por um segundo desde o nascimento até à morte.

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Excelente!!! Uma das coisas que mais quero em relação a Saint Seiya é justamente uma saga contando as origens dos cavaleiros, a criação do exército de Athena, a forja das armaduras e tudo mais, seria épico. Sempre tive algumas idéias, mas não tantas para escrever uma história inteira. Por isso seu fanfic é ótimo, pois além de vc escrever muito bem, aborda o melhor temo possível em matéria de CDZ, as origens, ainda em eras mitológicas. Parabéns cara.

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Excelente!!! Uma das coisas que mais quero em relação a Saint Seiya é justamente uma saga contando as origens dos cavaleiros, a criação do exército de Athena, a forja das armaduras e tudo mais, seria épico. Sempre tive algumas idéias, mas não tantas para escrever uma história inteira. Por isso seu fanfic é ótimo, pois além de vc escrever muito bem, aborda o melhor temo possível em matéria de CDZ, as origens, ainda em eras mitológicas. Parabéns cara.

Obrigado por teres lido, realmente é muito difícil chegar a este nível que batalhei por muitos anos até aos dias de hoje.

 

Acompanha esta fic e seus capítulos que ficarás surpreendido com os próximos.

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